Crítica da razão e crítica da razão pura

download Crítica da razão e crítica da razão pura

If you can't read please download the document

Transcript of Crítica da razão e crítica da razão pura

Immanuel Kant A Crtica da Razo Pura, a Crtica da Razo Prtica e o Imperativo Categrigo. Uma investigao crtica acercapor Jose Maria Rossani Garcez, quarta, 9 de Novembro de 2011 s 07:54A "Crtica da Razo Pura" (Kritik der reinen Vernunft), publicada inicialmente em 1781 com uma segunda edio em 1787, considerada a obra mais influente e mais lida do filsofo alemo Immanuel Kant e uma das mais influentes e importantes em toda a histria da filosofia ocidental. Ela geralmente referida como "primeira crtica" de Kant, uma vez que essa obra precede a "Crtica da Razo Prtica" e "Crtica do Julgamento".Neste livro Kant tenta responder trs questes fundamentais da filosofia e da teoria do conhecimento: Que podemos saber? Que devemos fazer? Que nos lcito esperar?Que podemos saber? - Ele distingue duas formas de saber:O conhecimento emprico, que tem a ver com as percepes dos sentidos, isto , posteriores experincia. E o conhecimento puro, aquele que no depende dos sentidos, anterior experincia, ou seja, a priori, depende de uma afirmao universal que, para ser vlida, no depende de nenhuma condio especfica.Na verdade, o conhecimento verdadeiro s possvel pela conjuno entre matria, proveniente dos sentidos, e forma, que so as categorias do entendimento. A priori no se obtm um conhecimento, mas pode-se saber quais so as categorias segundo as quais o conhecimento formulado, segundo as leis da razo. Ele j comea o livro esclarecendo sobre a diferena entre os "juzos sintticos" e "juzos analticos". Sendo que o primeiro aquele que, atravs da juno de informaes distintas chega a uma nova informao. O segundo refere-se dividir um mesmo objeto em seus constituintes, de modo que suas partes se tornem mais claras, mas que nada mais surja, a no ser aquilo que previamente j estava contido no prprio objeto. Com relao aos "juzos sintticos" e "analticos" a posteriori Kant no coloca qualquer problema.Mas afirma que os pensamentos filosficos correntes se utilizavam de "juzos analticos" a priori, isto , apenas andavam em crculos sobre algum conhecimento, reproduzindo-o com palavras diferentes, chegando a concluses que em nada diferiam daquilo que j estava contido no primeiro pensamento, sem produzir, assim, qualquer novo conhecimento a respeito das questes sobre as quais eram formuladas. Porm o que chamou a ateno de Kant foi a possibilidade de juzos a priori na matemtica e na fsica proporcionarem conhecimento novo, diferente dos sofismas redundantes filosficos. Assim, Kant percebeu que estas duas cincias eram capazes de elaborar "juzos sintticos" a priori, por tratarem justamente das leis que regem o conhecimento, dispensando, assim, qualquer experincia para validar seus achados. A partir da Kant se pergunta se possvel realizar tambm juzos sintticos a priori na metafsica, que estava enfraquecida pela obscurido dos idealistas e praticamente destruda pela perspiccia dos empiristas.Kant principia sua reflexo crtica j na dissertao de 1770, mas, aps 11 anos de silncio bibliogrfico, ele lana a Crtica da Razo Pura, contendo uma reflexo sobre a possibilidade de todo conhecimento, dando uma resposta aos empiristas, especialmente David Hume, e aos racionalistas alemes, Leibniz e Wolff.Kant aceita a premissa humana de que todo conhecimento ocorre a partir da experincia, mas lembra que Hume esqueceu que o conhecimento, para existir, no precisa to-somente da experincia.Assim, Kant mostra ao longo de sua crtica quais so as condies para qualquer experincia possvel, na "Esttica Transcendental", analisando quais so as condies a priori para que um dado fenmeno possa ser dado na intuio, chegando s condies de "espao", para as intuies externas, e "espao" e "tempo" para as intuies internas.Aps a Esttica, Kant prossegue para a anlise da forma pela qual aquilo que dado na experincia organizado em relaes que constituem conhecimento. Estas so as categorias do entendimento, determinadas pela razo pura e que, sendo preenchidas pela matria proveniente da experincia podem formar um conhecimento.Ambas as anlises so feitas na chamada "Analtica Transcendental"Em seguida ele parte para a "Dialtica Transcendental", parte do livro na qual ele usa esse pensamento elaborado na analtica para mostrar erros de raciocnio impregnados no modo de pensar filosfico de ento, principalmente na filosofia idealtista alem.Publicada em 1788, a "Crtica da Razo Prtica", a segunda das trs "Crticas" publicadas por Kant, d continuidade sua investigao crtica acerca dos princpios da moral, ento iniciada em 1784, com a publicao da "Fundamentao da Metafsica dos Costumes". Nela Kant analisa as condies de possibilidade para uma moral com pretenso universalista e apresenta mais uma vez o imperativo categrico, forma da lei moral para uma vontade imperfeita. O imperativo categrico - age de tal modo que a mxima da tua ao possa valer como lei universal - tomado ento como um fato da razo, a revelar como essncia sua a liberdade da vontade, liberdade que assim compreendida como autonomia.Curtir Compartilhar1 share