Cromatografia de aminoácidos em papel
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UNIVERCIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC
RELATÓRIO DE BIOQUÍMICACromatografia de aminoácidos em papel
Ipatinga2009
UNIVERCIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS-UNIPAC
RELATÓRIO DE BIOQUÍMICACromatografia de aminoácidos em papel
Relatório apresentado por Gesiane Ferreira.
Finalidade: Adquirir conhecimentos sobre a cromatografia em papel.
Ipatinga2009
1 INTRODUÇÂO
Os aminoácidos são unidades básicas que constituem as proteínas, que são constituídos por um grupo amina, um grupo carboxila e um grupo R (radical, ou grupo lateral), este faz com que os aminoácidos diferem se em suas estruturas, tamanhos, cargas e influenciam na solubilidade.
Os aminoácidos podem ser classificados em: Apolares ou Polares. Aminoácidos apolares são solúveis em soluções orgânicas, e os Polares em soluções polares. Os aminoácidos polares podem ser negativos ou positivos.
Os aminoácidos que possuem uma cadeia lateral aromática, tendem á insolubilidade em soluções polares, porém, devido ao acréscimo de hidroxilas ou amina, alguns têm caráter hidrófilo.
Tais fatores são importantes para a identificação dos aminoácidos na cromatografia em papel.
2 OBJETIVO
Identificar aminoácidos de um cromatograma, calculando seu RF.
3.PRÁTICA
3.1.1 Materiais utilizados
- 1 tudo de ensaio de 25 x 200 mm com uma rolha de cortiça com percevejo;- Papel de filtro Whatman n°1, em tiras de 17 x 170 mm;- Tubos capilares;- 1 forro de papel;- Lápis e régua;- Estufa a 90-100°C- 2 placas de Petri.
3.1.2 Reagentes utilizados
- 3 soluções de aminoácidos identificados.- 1 solução de aminoácido desconhecido.Solvente: mistura de butanol – ácido cético – água (4:1:2)Revelador: solução de ninidrina 0,25 N em acetona.
A B
RF= A/B
Figura-1
3.2 PROCEDIMENTO
01. Em uma das extremidades da tira de papel de filtro, a uma distância que garanta não tocar a superfície do solvente, traçar uma transversal como referência para o ponto de origem.
02. Tocar com a ponta do tubo capilar, contendo a solução do aminoácido o meio da linha de ponto de origem, deixando escoar um pouco da solução, mas evitando que se espalhe por uma área de raio maior que 5 mm. Secar.
03. Repetir a operação duas vezes, tendo o cuidado de secar a solução antes do toque seguinte. Os três toques colocarão 5 a 10 μL de uma solução a ser cromatografada.
04. Fazer uma dobra na extremidade do papel de filtro contrária àquela onde foi feita a aplicação da amostra. Fixar a tira de papel na faze interior da rolha de cortiça por meio de um percevejo, de modo que a dobra se localize sobre o seu diâmetro.
05. Tampar o tubo de ensaio com a rolha fixada à tira de papel filtro, tendo o cuidado de não deixar que a tira permaneça em contato coma parede interna do tubo.
06. Mergulhar a tira de papel de filtro no solvente +ou- 5 cm, evitando que o ponto de aplicação das soluções entre em contato como solvente.
07. Esperar o tempo suficiente para a frente do solvente alcançar +ou- 1,5 cm da rolha ou até 10 a15 cm de altura do ponto de origem.
08. Retirar a tira de papel de filtro da rolha e tampar novamente tubo.
09. Marcar imediatamente a lápis o ponto atingido pela frente do solvente.
10. Secar a tira de papel de filtro na estufa a 90-100°C.
11. Revelar o cromatograma mergulhando rapidamente a tira de papel de filtro em uma placa de Petri contendo o revelador (ninidrina).
12. Secar na estufa.
13. Calcular os RF. (ver figura-1)
14. Anotar os valores e compara-los com o rótulo das soluções identificadas.
4. RESULTADOS
Ala RF= 0,29
Tir RF= 0,38
Val RF= 0,54
His RF= 0,18
N°1 RF= 0,29
5. DISCUSÂO
A cromatografia permite a separação dos aminoácidos através do cálculo da distância de locomoção devido à reação de polaridade entre os aminoácidos e o solvente.
De acordo com a ordem crescente de polaridade dos componentes do solvente segue-se: butanol, ácido acético e água.
O soluto (com aminoácido) move-se na direção do fluxo do solvente a uma velocidade que dependerá de sua atração, seja pela faze aquosa estacionária (Polar) ou pela fase solvente em movimento (Apolar). A atração do soluto pela fase orgânica (Apolar) implica uma velocidade maior de migração, em outras palavras, uma maior distância percorrida.
Após a revelação do cromatograma, medimos a distância percorrida por cada aminoácido (observar em: Métodos, ponto 13) e o RF será terá o resultado da divisão entre o espaço percorrido pelo aminoácido e o espaço do solvente.
Em caso de valores muito próximos de RF, para uma melhor identificação do aminoácido levamos em consideração a intensidade da coloração, que
indica afinidade com o corante, também uma característica individual de cada aminoácido.
A cromatografia em papel pode ser aplicada para a separação, identificação e até dosagem de misturas. Exemplos: glúcides, ácidos graxos, assim como todos os seus derivados ou polímeros.
Existem fatores que influenciam na migração do soluto, tais como: seu peso molecular, tipo de suporte, temperatura ambiente, sistema de solventes, pH, polaridade, ação capilar, tempo de corrida, quantidade de soluto aplicado, etc.
6. CONCLUSÂO
Conclui-se que, com a comparação dos resultados de RF e da reação com o colorante revelador, aminoácido desconhecido é a Alanina.
BIBLIOGRAFIA
Manual de cromatografia de aminoácidos em papel, fornecida pelo docente Leonardo de Araújo Lopes.