Crónica Nº 114 - Fazem tanta falta como os cães na missa

2
Crónica Nº 114 – Fazem tanta falta como os cães na missa Por Henrique de Almeida Cayolla O DIA A DIA dos PORTUGUESES, para além das preocupações com o emprego, a falta de dinheiro, e a angústia do futuro para cada um dos seus filhos e netos , TORNA- SE PESADO com a enxurrada de notícias de teor político, numa confusão de atitudes, opiniões, bitaites, etc, em que parece que cada um dos políticos está empenhadíss imo em tomar posições para defender os cidadãos, quando uma grande parte deles, está mas é a procurar ganhar ascendente, para acautelar o seu futuro. E repare-se que os políticos mais antigos, que já estão reformados e a gozar uma lauta  pensão e m ordomias incríveis, con tinuam a não se re tirarem para o sofá e p ara brincar com os netos. Não, querem manter-se na ribalta, dando constantemente entrevistas a rádios, televisões e jornais, escrevendo artigos e crónicas, querendo parecer que são muito necessários e insubstituíveis. Aos políticos mais antigos, e a muitos dos modernos, dir-se-á que se calem de vez, já  basta! Estamo s fartos de os aturar. Ainda outro dia, alguém disse FAZEM TANTA FALTA COMO OS CÃES NA MISSA.  Nós precisam os é de  profissionais, téc nicos de gestão de empresas,  pessoas q ue comprovad amente têm ou tiveram êxito na administração de sociedades, isentas de acusações de corrupção, e com um cadastro limpo. Este perfil de cidadão, começa a tornar-se cada vez mais difícil de encontrar, qualquer dia terá de se importar um descendente luso, que viva num país estrangeiro. AINDA TAMBÉM NO PESADELO DO DIA A DIA, estão as greves e as Manif’s, a reclamar contra o governo, a troika, a austeridade, os cortes, o desemprego. etc. Quando um português acorda, começa o dia com stress, procurando manter-se informado quais as greves previstas para esse dia, que possam complicar a sua vida, como as greves dos transportes, dos médicos, dos enfermeiros, por exemplo. É um ver se te avias de manifestaçõe s, ultimamente dinamizadas por um conjunto de  pessoas, qu e teoricamente dizem não pertence r a qualquer partido, m as que entretanto já foram desmascaradas como sendo pertencentes a uma esquerda elitista. O slogan deles é

Transcript of Crónica Nº 114 - Fazem tanta falta como os cães na missa

7/29/2019 Crónica Nº 114 - Fazem tanta falta como os cães na missa

http://slidepdf.com/reader/full/cronica-no-114-fazem-tanta-falta-como-os-caes-na-missa 1/2

Crónica Nº 114 – Fazem tanta falta como os cãesna missa

Por Henrique de Almeida Cayolla

O DIA A DIA dos PORTUGUESES, para além das preocupações com o emprego, afalta de dinheiro, e a angústia do futuro para cada um dos seus filhos e netos, TORNA-SE PESADO com a enxurrada de notícias de teor político, numa confusão de atitudes,opiniões, bitaites, etc, em que parece que cada um dos políticos está empenhadíssimoem tomar posições para defender os cidadãos, quando uma grande parte deles, está masé a procurar ganhar ascendente, para acautelar o seu futuro.E repare-se que os políticos mais antigos, que já estão reformados e a gozar uma lauta

 pensão e mordomias incríveis, continuam a não se retirarem para o sofá e para brincar com os netos. Não, querem manter-se na ribalta, dando constantemente entrevistas arádios, televisões e jornais, escrevendo artigos e crónicas, querendo parecer que sãomuito necessários e insubstituíveis.

Aos políticos maisantigos, e a muitos dosmodernos, dir-se-á que

se calem de vez, já basta! Estamos fartosde os aturar. Aindaoutro dia, alguém disseFAZEM TANTAFALTA COMO OSCÃES NA MISSA.

 Nós precisamos é de profissionais, técnicosde gestão de empresas,

 pessoas que

comprovadamente têmou tiveram êxito na administração de sociedades, isentas de acusações de corrupção, ecom um cadastro limpo. Este perfil de cidadão, começa a tornar-se cada vez mais difícilde encontrar, qualquer dia terá de se importar um descendente luso, que viva num paísestrangeiro.AINDA TAMBÉM NO PESADELO DO DIA A DIA, estão as greves e as Manif’s, areclamar contra o governo, a troika, a austeridade, os cortes, o desemprego. etc.Quando um português acorda, começa o dia com stress, procurando manter-seinformado quais as greves previstas para esse dia, que possam complicar a sua vida,como as greves dos transportes, dos médicos, dos enfermeiros, por exemplo.É um ver se te avias de manifestações, ultimamente dinamizadas por um conjunto de

 pessoas, que teoricamente dizem não pertencer a qualquer partido, mas que entretanto jáforam desmascaradas como sendo pertencentes a uma esquerda elitista. O slogan deles é

7/29/2019 Crónica Nº 114 - Fazem tanta falta como os cães na missa

http://slidepdf.com/reader/full/cronica-no-114-fazem-tanta-falta-como-os-caes-na-missa 2/2

“Que se lixe a troika”, e o povo, deixa-se levar qual rebanho tresmalhado, e engrossa ahoste dos que se estão a manifestar, com a utopia de pensar que aquilo vai dar umgrande resultado.Entretanto, “Quem se lixa somos nós”, porque sai muito caro ao país, cada umadaquelas manifestações que se realiza, dado que implica a mobilização de meios

materiais e humanos, em quantidades impressionantes.Ainda outro dia, casualmente, tive que atravessar a baixa do Porto, nem me lembrandoque iria haver mais uma manifestação, e deparei com o acesso ao centro da cidadecortado, com viaturas da polícia, e dezenas de agentes espalhados pelas diversas ruas.Alguém pensou por acaso, quanto teria custado ás autoridades mobilizar aqueles meios,que ao fim e ao cabo são pagos pelos contribuintes? E também alguém reflectiu queenquanto aqueles agentes e viaturas estivessem ali, estariam a desguarnecer locais ondeeles poderiam fazer falta?

Mas mais ainda: No ponto a que a situaçãochegou, por culpa dos sucessivos governos dosanos anteriores, com a maior parte da culpa

 para o desgoverno socialista dos últimos 6anos, os que recebem os seus salários, pensõese ordenados, ainda não entenderam que issotem sido possível porque uma Troikaemprestou dinheiro a Portugal? E não forameles que vieram cá oferecer, fomos nós que lhesfomos bater à porta! E se a torneira se fechar, o

 país pára, e então começamos todos aos tirosuns aos outros, ou melhor à pedrada, porque jánem dinheiro para balas haverá! Quando se vai

 pedir dinheiro emprestado, com uma mão àfrente e outra atrás, estamos sujeitos àscondições do dono do dinheiro.

O grande mal foi ter-se chegado a esta situação, e os portugueses não se aperceberemque estavam a viver muito acima, mas mesmo muito acima, das suas possibilidades!Que tristeza! E entretanto, em vez de se virarem para os causadores do estado a que o

 país chegou, viram-se para aqueles que estão a tentar endireitá-lo.Eu não sou defensor de quem quer que seja, até porque não tenciono votar em pessoasou partidos, O MEU VOTO É O DO “PARTIDO NULO”. ESTOU FARTO DAPOLÍTICA.Exigir que a distribuição das dificuldades seja mais pesada para os que tenham posses, é

uma coisa, mas também não sendo para acabar com eles, pois se eles se assustam e sevão embora, só piora tudo, porque depois quem dá emprego e paga os ordenados, são osque dizem “Que se lixe a Troika”?Esses são outros que tais, a quem se aplica o FAZEM TANTA FALTA COMO OSCÃES NA MISSA.