Crônica - O Mistério de Picasso
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIACURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIALHABILITAÇÃO: PUBLICIDADE E PROPAGANDADISCIPLINA: ESTÉTICA APLICADAPROFESSOR: NEWTON ALUNA: MAYARA BORGES COSTAMAT.: UC11023955
CRÔNICA
O MISTÉRIO DE PICASSO
O Mistério de Picasso é um filme do cineasta francês Henri-Georges Clouzout,
que em 1955 convenceu o artista Pablo Picasso a pintar em frente às câmeras. Em
acordo, todas as obras foram destruídas após as gravações, o que vale pensar na imensa
quantidade de obras que Picasso produziu em vida.
O mais interessante do filme é que o protagonista não é o pintor, mas, sim, as
pinturas. Picasso aparece em poucos momentos no set de gravação, suas telas tomam
totalmente o espaço, tempo e, é claro, a atenção do telespectador. A visão de quem
assiste ao filme é a visão que Picasso tinha ao pintar suas obras. Há pouco diálogo,
músicas clássicas acompanham o desenvolvimento da obra, o que faz imaginar como
era confusa e frustrante a cabeça do artista trabalhando.
No filme, as obras de Picasso começam com rabiscos, logo surgem as ideias, é
uma imagem atrás da outra. O desenho é modificado diversas vezes: formas, cores e
conteúdo, e quando se acredita que está pronto, é modificado novamente.
A cor do filme também chama atenção, as cenas que aparecem Picasso,
Clouzout e a equipe são gravadas em preto e branco, deixando em destaque apenas as
pinturas do artista que estão coloridas, com cores fortes por sinal.
O filme mostra como é o trabalho de Pablo Picasso, passo a passo, horas de
trabalho manual apresentado em poucos minutos. O Mistério de Picasso é totalmente
capaz de mostrar que não há limites para a criatividade.