Cruzeiro do Sul - Edição 7/3/15 - Caderno Economia - Página B4

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Giuliano Bonamim [email protected] O primeiro monitor cardíaco portátil in- teligente do mundo foi desenvolvido em Sorocaba - mais especifica- mente no Flextronics Instituto de Tecnologia (FIT). O aparelho detecta isquemias e arritmias, transmite eletrocardiogramas via rede celular a uma central de atendimento, localiza o usuário em qualquer ponto do planeta e possui até um acele- rômetro para identificar possí- veis quedas dos indivíduos mo- nitorados. O equipamento, que consiste em uma base do ta- manho de um telefone e em quatro eletrodos grudados no peito e abdômen, já foi aprova- do pela Agência Nacional de Vi- gilância Sanitária (Anvisa) e pela Food and Drug Adminis- tration (FDA) - entidade norte- americana para alimentos e medicamentos. Agora, está pronto para ser usado por clí- nicas e hospitais. O aparelho foi criado para cardiopatas, que necessitam de monitoramento constante e não necessariamente precisam estar dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A ideia partiu de um médico, res- ponsável por identificar que o coração dá sinais de infarte com algumas horas de antece- dência, e virou realidade nas mãos de 40 profissionais do FIT, entre engenheiros e pes- quisadores. O sistema é de fácil uso. O cardiopata conecta quatro pe- quenos eletrodos no corpo: dois no peito e os demais no abdômen, na altura do fim das costelas. Os pontos pré-deter- minados rastreiam regiões im- portantes do coração e da aor- ta, o que já diferencia o equipa- mento de outros vendidos no mercado. Por meio de fios, os quatro eletrodos são conectados a um aparelho portátil, do tamanho de um telefone celular. Todo comportamento do coração é registrado pelo equipamento e eletrocardiogramas são envia- dos automaticamente à central de monitoramento. Dessa for- ma, o médico avalia as infor- mações em uma tela de com- putador, orienta o paciente em tempo real e oferece atendi- mento imediato. O próprio aparelho, que po- de ser pendurado na cintura do paciente, possui um siste- ma de viva-voz. A conversa po- de partir de ambos os lados. Basta a pessoa monitorada apertar um botão e falar com o profissional de saúde de plantão no hospital. Em caso de alteração do rit- mo cardíaco, o aparelho gera automaticamente um eletro- cardiograma à central de mo- nitoramento. A tela do compu- tador do médico plantonista começará a piscar e, rapida- mente, o profissional saberá as condições físicas e a locali- zação da pessoa. Segundo Ellis Menasce, ge- rente executivo de negócios do FIT, o aparelho é o único no mundo com todas essas funções e características. “É usado um chip de celular, que fica dentro do monitor e possi- bilita a transferência de da- dos”, diz. O médico pode man- dar um SMS, o sistema inter- preta e manda de volta um ele- trocardiograma. O próximo passo do projeto é colocar o aparelho em funcio- namento. De acordo com Me- nasce, o Hospital do Coração de São Paulo já tem um protó- tipo da central de monitora- mento. Com ele foram feitos 160 testes com pacientes. “A- gora, o plano é oferecer o servi- ço no mercado”, comenta. O equipamento será vendido ex- clusivamente a clínicas e hos- pitais, a um valor aproximado de R$ 3 mil a R$ 4 mil por uni- dade. Ele foi patenteado pela empresa Nexcor, dona da ideia. O FIT tem uma pequena por- centagem nesse processo para custear os gastos. A fabricação do aparelho será feita em Minas Gerais. No local serão agrupadas as peças e feito os testes. Há a possibili- dade de a Flextronics produzir a placa em Sorocaba. O FIT já tem planos de de- senvolver produtos derivados ao projeto do monitor cardíaco. De acordo com Menasce, uma possibilidade seria montar uma central de UTI miniaturi- zada e com a mesma tecnolo- gia. “Onde você teria sensor de pressão, oxigenação e outras coisas que colocam em uma UTI, mas que você pode carre- gar dentro da sua casa”, infor- ma. SOROCABA • SÁBADO • 7 DE MARÇO DE 2015 economia B4 terça-feira pequenas empresas sábado ciência & tecnologia sexta-feira agronegócio quinta-feira terceiro setor quarta-feira informática segunda-feira trabalho HILARIO AGUILAR/CÂMARA MUNICIPALCHALCHICOMULA/AFP Corpos poderiam ser de alpinistas que desapareceram em 2 de novembro de 1959 após uma avalanche ANTÁRTICA Na Era do Gelo o frio dizimou os pinguins imperadores, diz estudo O frio dizimou os pinguins imperadores, habitantes endê- micos da Antártica há milha- res de anos, na última era do gelo, anunciou um estudo científico. Os cientistas, que estudam o impacto das mu- danças climáticas nos pin- guins, muito resistentes ao frio, nos últimos 30 mil anos, estimam que apenas três gru- pos populacionais sobrevive- ram ao último período glacial. O imperador é o maior e o mais pesado de todos os pinguins. As condições meteorológi- cas foram tão severas que o número de animais no conti- nente branco chegou a ser sete vezes menor que na atualidade e só viveram em um número reduzido de lugares, segundo o estudo. “Realmente não havía- mos pensado que no passado possa ter feito frio demais para eles”, declarou à AFP Jane Younger, da Universidade aus- traliana da Tasmânia. Esta pesquisadora dirigiu os trabalhos realizados em colabo- ração com as universidades de Southampton e Oxford, na Grã- Bretanha, e a Divisão Antártica australiana. Ao examinar a di- versidade genética das popu- lações antigas e modernas des- tes pinguins, os cientistas de- terminaram as variações de po- pulações através do tempo. O número de pinguins co- meçou a aumentar nos últimos 12 mil anos, quando as tempe- raturas subiram em torno de 15 graus e que a camada de ge- lo na Antártica diminuiu pro- gressivamente. Jane Younger alega que os filhotes têm mais chances de sobreviver ao frio inver nal com temperaturas mais altas, embora alcancem 45 graus abaixo de zero. Isso se deve ao fato de a re- dução da espessura da cama- da de gelo permitir que eles cheguem mais facilmente ao mar para buscar alimentos. “Na verdade, isso nos surpre- endeu porque pensávamos que, como estão adaptados tão bem ao frio e a camada de gelo que precisam para se reprodu- zir era mais grossa, eles eram beneficiados”, declarou. Se- gundo este estudo, publicado na revista Global Change Bio- logy, uma população de impe- radores sobreviveu durante es- te período na região do mar de Ross porque os ventos e as cor- rentes favoreceram as con- dições. (AFP) TECNOLOGIA Primeiro monitor cardíaco portátil do mundo foi desenvolvido em Sorocaba Aparelho está aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela Food and Drug Administration HDWALLPAPERSAGAIN.COM Somente três grupos populacionais sobreviveram ao último período glacial MÉXICO PARQUE TECNÓLOGICO Em quase três anos, mais de 20 patentes foram desenvolvidas Mais de 20 patentes foram registradas ou estão em pro- cesso de análise nos quase três anos de funcionamento do Par- que Tecnológico de Sorocaba (PTS). Entre os produtos está um leitor digital, lançado no ano passado por uma das prin- cipais editoras e livrarias do País, desenvolvido pelo Centro de Estudos Avançados do Re- cife (Cesar). Segundo o coordenador de operações do PTS, Marcelo Fer- reira, boa parte das mais de 20 patentes foram desenvolvidas nas 19 startups abrigadas no local. Elas são classificadas co- mo empresas novas, em fase embrionária ou de consti- tuição, que contam com proje- tos promissores ligados à pes- quisa, investigação e desenvol- vimento de ideias inovadoras. Outra novidade desenvolvi- da por uma startup do Parque Tecnológico de Sorocaba é o Weather Link 100 (W-Link 100), concebido pela BioSpace Desenvolvimento de Tecnolo- gia Ltda. O equipamento, uma espécie de biruta eletrônica, foi criado para oferecer mais segu- rança durante o voo e em pou- so e decolagens das aeronaves. O aparelho fornece dados so- bre direção do vento, velocida- de da rajada, temperatura e pressão atmosférica. Atualmente, o Parque Tec- nológico tem buscado parce- rias e a implantação de proje- tos por meio da Agência de Ino- vação de Sorocaba (Inova) - fis- calizada por um conselho for- mado por representantes de empresas, universidades e en- tidades representativas. O pre- sidente do PTS, Flaviano Lima, enfatizou a atuação dos dois órgãos como fundamental no desenvolvimento de projetos a partir da sintonia entre empre- sas e universidades. “Unir to- dos os esforços para que o Par- que Tecnológico de Sorocaba continue crescendo e se desen- volvendo, se confirmando co- mo referência em todo Brasil e no exterior na produção tecno- lógica e na inovação”, finaliza. A opinião é partilhada pelo presidente da Inova, Pedro Vial. “Os trabalhos da Inova com o Parque Tecnológico são complementares, o que resulta em benefícios para toda a po- pulação”, comenta. (G.B.) Alpinistas encontram dois corpos mumificados próximos de vulcão Uma equipe de alpinistas e membros da Defesa Civil da ci- dade de Chalchicomula de Sesma, no México, que procu- ravam um corpo congelado na montanha mais alta do país - e da terceira América do Norte - tropeçaram em um cadáver mumificado, ontem, durante expedição. Um segundo corpo foi encontrado a 150 metros de distância do primeiro, também congelado e mumificado, disse Juan Navarro, prefeito da cida- de de Chalchicomula. Os dois corpos mumificados foram en- contrados perto do Pico de Ori- zaba, também conhecido como o vulcão Citlaltepetl, na fron- teira entre os estados de Vera- cruz e Puebla, a 5.270 metros de altura na geleira Jamapa. Aparentemente, os corpos são de dois homens, segundo a mídia local, e poderiam ser de alpinistas que desapareceram em 2 de novembro de 1959 após uma avalanche, indicam as autoridades locais. O resga- te não foi realizado devido às condições meteorológicas de risco e às condições da área. Juan Navarro, prefeito de Chalchicomula de Sesma, afir- mou à AFP que não se descar- ta a presença de um terceiro cadáver no local, já que três montanhistas participaram da expedição de 1959. “O gelo es- tá cristalizado, praticamente [os corpos] estão enterrados, e a ideia é tirá-los. Vamos ver a logística para fazer isso com um helicóptero”, disse Navar- ro. Ele contou que um primei- ro corpo foi encontrado no do- mingo e que dois funcionários da Prefeitura subiram a mon- tanha ontem para tentar res- gatá-lo. Eles fizeram uma pe- quena escavação e descobri- ram o segundo corpo, afirmou o prefeito. (AFP) ZAQUEU PROENÇA/SECOM Leitor digital foi lançado no ano passado ZAQUEU PROENÇA/SECOM ZAQUEU PROENÇA/SECOM FOTOS: ADIVAL B. PINTO O aparelho detecta isquemias e arritmias, transmite eletrocardiogramas via rede celular a uma central de atendimento, contam os técnicos do Flextronics Instituto de Tecnologia (FIT) Biruta eletrônica foi criada para oferecer mais segurança durante voo e em pouso e decolagens das aeronaves

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Primeiro monitor cardíaco portátil do mundo foi desenvolvido em Sorocaba pelo FIT - Flextronics Instituto de Tecnologia

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Giu lia no Bo na mimgiu lia no.bo na mim@jcru zei ro.com.br

Opri mei ro mo ni torcar dí a co por tá til in -te li gen te do mun dofoi de sen vol vi do em

So ro ca ba - mais es pe ci fi ca -men te no Flex tro nics Ins ti tu tode Tec no lo gia (FIT). O apa re lhode tec ta is que mias e ar rit mias,trans mi te ele tro car dio gra masvia re de ce lu lar a uma cen tralde aten di men to, lo ca li za ousuá rio em qual quer pon to dopla ne ta e pos sui até um ace le -rô me tro pa ra iden ti fi car pos sí -veis que das dos in di ví duos mo -ni to ra dos. O equi pa men to, quecon sis te em uma ba se do ta -ma nho de um te le fo ne e emqua tro ele tro dos gru da dos nopei to e ab dô men, já foi apro va -do pe la Agên cia Na cio nal de Vi -gi lân cia Sa ni tá ria (An vi sa) epe la Fo od and Drug Ad mi nis -tra tion (FDA) - en ti da de nor te - a me ri ca na pa ra ali men tos eme di ca men tos. Ago ra, es tápron to pa ra ser usa do por clí -ni cas e hos pi tais.

O apa re lho foi cria do pa racar dio pa tas, que ne ces si tamde mo ni to ra men to cons tan te enão ne ces sa ria men te pre ci sames tar den tro de uma Uni da dede Te ra pia In ten si va (U TI). Aideia par tiu de um mé di co, res -pon sá vel por iden ti fi car que oco ração dá si nais de in far tecom al gu mas ho ras de an te ce -dên cia, e vi rou re a li da de nasmãos de 40 pro fis sio nais doFIT, en tre en ge nhei ros e pes -qui sa do res.

O sis te ma é de fá cil uso. Ocar dio pa ta co nec ta qua tro pe -que nos ele tro dos no cor po:dois no pei to e os de mais noab dô men, na al tu ra do fim dascos te las. Os pon tos pré-de ter -mi na dos ras treiam re giões im -por tan tes do co ração e da aor -ta, o que já di fe ren cia o equi pa -men to de ou tros ven di dos nomer ca do.

Por meio de fios, os qua troele tro dos são co nec ta dos a umapa re lho por tá til, do ta ma nhode um te le fo ne ce lu lar. To docom por ta men to do co ração ére gis tra do pe lo equi pa men to eele tro car dio gra mas são en via -dos au to ma ti ca men te à cen tralde mo ni to ra men to. Des sa for -ma, o mé di co ava lia as in for -mações em uma te la de com -pu ta dor, orien ta o pa cien te emtem po re al e ofe re ce aten di -

men to ime dia to.O pró prio apa re lho, que po -

de ser pen du ra do na cin tu rado pa cien te, pos sui um sis te -ma de vi va- voz. A con ver sa po -de par tir de am bos os la dos.Bas ta a pes soa mo ni to ra daaper tar um botão e fa lar com opro fis sio nal de sa ú de deplantão no hos pi tal.

Em ca so de al te ração do rit -mo car dí a co, o apa re lho ge raau to ma ti ca men te um ele tro -car dio gra ma à cen tral de mo -ni to ra men to. A te la do com pu -ta dor do mé di co plan to nis taco me ça rá a pis car e, ra pi da -men te, o pro fis sio nal sa be rá ascon dições fí si cas e a lo ca li -zação da pes so a.

Se gun do Ellis Me nas ce, ge -ren te exe cu ti vo de ne gó cios doFIT, o apa re lho é o úni co nomun do com to das es sasfunções e ca rac te rís ti cas. “Éusa do um chip de ce lu lar, quefi ca den tro do mo ni tor e pos si -bi li ta a trans fe rên cia de da -dos”, diz. O mé di co po de man -dar um SMS, o sis te ma in ter -pre ta e man da de vol ta um ele -tro car dio gra ma.

O pró xi mo pas so do pro je toé co lo car o apa re lho em fun cio -na men to. De acor do com Me -

nas ce, o Hos pi tal do Co raçãode São Pau lo já tem um pro tó -ti po da cen tral de mo ni to ra -men to. Com ele fo ram fei tos160 tes tes com pa cien tes. “A -go ra, o pla no é ofe re cer o ser vi -ço no mer ca do”, co men ta. Oequi pa men to se rá ven di do ex -clu si va men te a clí ni cas e hos -pi tais, a um va lor apro xi ma dode R$ 3 mil a R$ 4 mil por uni -da de. Ele foi pa ten te a do pe laem pre sa Nex cor, do na da ideia.O FIT tem uma pe que na por -cen ta gem nes se pro ces so pa racus te ar os gas tos.

A fa bri cação do apa re lhose rá fei ta em Mi nas Ge rais. Nolo cal serão agru pa das as pe çase fei to os tes tes. Há a pos si bi li -da de de a Flex tro nics pro du zira pla ca em So ro ca ba.

O FIT já tem pla nos de de -sen vol ver pro du tos de ri va dosao pro je to do mo ni tor car dí a co.De acor do com Me nas ce, umapos si bi li da de se ria mon taruma cen tral de UTI mi nia tu ri -za da e com a mes ma tec no lo -gia. “On de vo cê te ria sen sor depressão, oxi ge nação e ou trascoi sas que co lo cam em umaUTI, mas que vo cê po de car re -gar den tro da sua ca sa”, in for -ma.

SOROCABA • SÁBADO • 7 DE MARÇO DE 2015 economiaB4

terça-feirapequenas empresas

sábadociência & tecnologia

sexta-feiraagronegócio

quinta-feiraterceiro setor

quarta-feirainformática

segunda-feiratrabalho

HILARIO AGUILAR/CÂMARA MUNICIPALCHALCHICOMULA/AFP

Cor pos po de riam ser de al pi nis tas que de sa pa re ce ram em 2 de no vem bro de 1959 após uma ava lan che

ANTÁRTICA

Na Era do Gelo o frio dizimou ospinguins imperadores, diz estudo

O frio di zi mou os pin guinsim pe ra do res, ha bi tan tes en dê -mi cos da An tár ti ca há mi lha -res de anos, na úl ti ma era doge lo, anun ciou um es tu docien tí fi co. Os cien tis tas, quees tu dam o im pac to das mu -dan ças cli má ti cas nos pin -guins, mui to re sis ten tes aofrio, nos úl ti mos 30 mil anos,es ti mam que ape nas três gru -pos po pu la cio nais so bre vi ve -ram ao úl ti mo pe rí o do gla cial.O im pe ra dor é o maior e o maispe sa do de to dos os pin guins.

As con dições me te o ro ló gi -cas fo ram tão se ve ras que onú me ro de ani mais no con ti -nen te bran co che gou a ser se teve zes me nor que na atua li da dee só vi ve ram em um nú me rore du zi do de lu ga res, se gun do oes tu do. “Re al men te não ha ví a -mos pen sa do que no pas sa dopos sa ter fei to frio de mais pa raeles”, de cla rou à AFP Ja neYoun ger, da Uni ver si da de aus -tra lia na da Tas mâ nia.

Es ta pes qui sa do ra di ri giu ostra ba lhos re a li za dos em co la bo -ração com as uni ver si da des deSou thamp ton e Ox ford, na Grã- Bre ta nha, e a Di visão An tár ti caaus tra lia na. Ao exa mi nar a di -ver si da de ge né ti ca das po pu -lações an ti gas e mo der nas des -tes pin guins, os cien tis tas de -

ter mi na ram as va riações de po -pu lações atra vés do tem po.

O nú me ro de pin guins co -me çou a au men tar nos úl ti mos12 mil anos, quan do as tem pe -ra tu ras su bi ram em tor no de15 graus e que a ca ma da de ge -lo na An tár ti ca di mi nuiu pro -gres si va men te. Ja ne Youn gerale ga que os fi lho tes têm maischan ces de so bre vi ver ao frioin ver nal com tem pe ra tu rasmais al tas, em bo ra al can cem45 graus abai xo de ze ro.

Is so se de ve ao fa to de a re -dução da es pes su ra da ca ma -da de ge lo per mi tir que eles

che guem mais fa cil men te aomar pa ra bus car ali men tos.“Na ver da de, is so nos sur pre -en deu por que pen sá va mosque, co mo estão adap ta dos tãobem ao frio e a ca ma da de ge loque pre ci sam pa ra se re pro du -zir era mais gros sa, eles erambe ne fi cia dos”, de cla rou. Se -gun do es te es tu do, pu bli ca dona re vis ta Glo bal Chan ge Bio -logy, uma po pu lação de im pe -ra do res so bre vi veu du ran te es -te pe rí o do na re gião do mar deRoss por que os ven tos e as cor -ren tes fa vo re ce ram as con -dições. (AFP)

TECNOLOGIA

Primeiro monitor cardíaco portátil domundo foi desenvolvido em Sorocaba Aparelho está aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pela Food and Drug Administration

HDWALLPAPERSAGAIN.COM

So men te três gru pos po pu la cio nais so bre vi ve ram ao úl ti mo pe rí o do gla cial

MÉXICO

PARQUE TECNÓLOGICO

Em quase três anos, mais de 20patentes foram desenvolvidas

Mais de 20 pa ten tes fo ramre gis tra das ou estão em pro -ces so de aná li se nos qua se trêsanos de fun cio na men to do Par -que Tec no ló gi co de So ro ca ba(PTS). En tre os pro du tos es táum lei tor di gi tal, lan ça do noano pas sa do por uma das prin -ci pais edi to ras e li vra rias doPa ís, de sen vol vi do pe lo Cen trode Es tu dos Avan ça dos do Re -ci fe (Ce sar).

Se gun do o co or de na dor deope rações do PTS, Mar ce lo Fer -rei ra, boa par te das mais de 20pa ten tes fo ram de sen vol vi dasnas 19 star tups abri ga das nolo cal. Elas são clas si fi ca das co -mo em pre sas no vas, em fa seem brio ná ria ou de cons ti -tuição, que con tam com pro je -tos pro mis so res li ga dos à pes -qui sa, in ves ti gação e de sen vol -

vi men to de ideias ino va do ras.Ou tra no vi da de de sen vol vi -

da por uma star tup do Par queTec no ló gi co de So ro ca ba é oWe a ther Link 100 (W- Link100), con ce bi do pe la BioS pa ceDe sen vol vi men to de Tec no lo -gia Ltda. O equi pa men to, umaes pé cie de bi ru ta ele trô ni ca, foicria do pa ra ofe re cer mais se gu -ran ça du ran te o voo e em pou -so e de co la gens das ae ro na ves.O apa re lho for ne ce da dos so -bre di reção do ven to, ve lo ci da -de da ra ja da, tem pe ra tu ra epressão at mos fé ri ca.

Atual men te, o Par que Tec -no ló gi co tem bus ca do par ce -rias e a im plan tação de pro je -tos por meio da Agên cia de Ino -vação de So ro ca ba (I no va) - fis -ca li za da por um con se lho for -ma do por re pre sen tan tes de

em pre sas, uni ver si da des e en -ti da des re pre sen ta ti vas. O pre -si den te do PTS, Fla via no Li ma,en fa ti zou a atuação dos doisórgãos co mo fun da men tal node sen vol vi men to de pro je tos apar tir da sin to nia en tre em pre -sas e uni ver si da des. “U nir to -dos os es for ços pa ra que o Par -que Tec no ló gi co de So ro ca bacon ti nue cres cen do e se de sen -vol ven do, se con fir man do co -mo re fe rên cia em to do Bra sil eno ex te rior na pro dução tec no -ló gi ca e na ino vação”, fi na li za.

A opi nião é par ti lha da pe lopre si den te da Ino va, Pe droVial. “Os tra ba lhos da Ino vacom o Par que Tec no ló gi co sãocom ple men ta res, o que re sul taem be ne fí cios pa ra to da a po -pu lação”, co men ta. (G.B.)

Alpinistas encontram dois corposmumificados próximos de vulcão

Uma equi pe de al pi nis tas emem bros da De fe sa Ci vil da ci -da de de Chal chi co mu la deSes ma, no Mé xi co, que pro cu -ra vam um cor po con ge la do namon ta nha mais al ta do pa ís - eda ter cei ra Amé ri ca do Nor te - tro pe ça ram em um ca dá vermu mi fi ca do, on tem, du ran teex pe dição. Um se gun do cor pofoi en con tra do a 150 me tros dedis tân cia do pri mei ro, tam bémcon ge la do e mu mi fi ca do, dis seJuan Na var ro, pre fei to da ci da -de de Chal chi co mu la. Os doiscor pos mu mi fi ca dos fo ram en -con tra dos per to do Pi co de Ori -za ba, tam bém co nhe ci do co mo

o vulcão Ci tlal te petl, na fron -tei ra en tre os es ta dos de Ve ra -cruz e Pue bla, a 5.270 me trosde al tu ra na ge lei ra Ja ma pa.

Apa ren te men te, os cor possão de dois ho mens, se gun do amí dia lo cal, e po de riam ser deal pi nis tas que de sa pa re ce ramem 2 de no vem bro de 1959após uma ava lan che, in di camas au to ri da des lo cais. O res ga -te não foi re a li za do de vi do àscon dições me te o ro ló gi cas deris co e às con dições da áre a.

Juan Na var ro, pre fei to deChal chi co mu la de Ses ma, afir -mou à AFP que não se des car -ta a pre sen ça de um ter cei ro

ca dá ver no lo cal, já que trêsmon ta nhis tas par ti ci pa ram daex pe dição de 1959. “O ge lo es -tá cris ta li za do, pra ti ca men te[os cor pos] estão en ter ra dos, ea ideia é ti rá- los. Va mos ver alo gís ti ca pa ra fa zer is so comum he li cóp te ro”, dis se Na var -ro.

Ele con tou que um pri mei -ro cor po foi en con tra do no do -min go e que dois fun cio ná riosda Pre fei tu ra su bi ram a mon -ta nha on tem pa ra ten tar res -ga tá- lo. Eles fi ze ram uma pe -que na es ca vação e des co bri -ram o se gun do cor po, afir mouo pre fei to. (AFP)

ZA QUEU PRO EN ÇA/SE COM

Lei tor di gi tal foi lan ça do no ano pas sa do

ZA QUEU PRO EN ÇA/SE COM

ZA QUEU PRO EN ÇA/SE COM

FOTOS: ADIVAL B. PINTO

O apa re lho de tec ta is que mias e ar rit mias, trans mi te ele tro car dio gra mas via re de ce lu lar a uma cen tral de aten di men to, con tam os téc ni cos do Flex tro nics Ins ti tu to de Tec no lo gia (FIT)

Bi ru ta ele trô ni ca foi cria da pa ra ofe re cer mais se gu ran çadu ran te voo e em pou so e de co la gens das ae ro na ves