CSE | Boletim Informativo N.º 4 | Agosto 2009

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O DESAFIO PERMANENTE DA PASSAGEM DE TESTEMUNHO Tal como as pessoas, que nascem, crescem, atingem a sua maturidade e, depois, vão envelhecendo, até que um dia morrem, também as empre- sas têm o seu ciclo de vida. Muitas, porque não sabem, não podem ou não as deixam crescer, são empresas que morrem cedo, durando menos do que os anos que uma pessoa leva para chegar a adulto. Note-se, con- tudo, que os hospitais, de uma maneira geral, são instituições de grande longevidade. No entanto, as clínicas privadas, apesar de serem estabelecimentos ligados à saúde, não raramente “morrem” cedo ou padecem de longas enfermidades. Na verdade hospitais e clínicas são instituições muito especiais, tam- bém designadas por “empresas de mão-de-obra intensiva”, cuja natu- reza e complexidade resultam: (i) da multivariedade de tecnologias sofisticadas; (ii) da oferta de servi- ços em permanência, durante todos os dias do ano; (iii ) do envolvimento de mais de 50 pro- fissões e especialidades, todas elas com cada um no seu posto, traba- lhando para garantir nascimentos com qualidade, prevenir a doença e tratar os doentes e feridos com eficácia, eficiência e efectividade; (iv) e, sobretudo, da necessidade de praticar cuidados de saúde com dedicação, fazendo tudo o que está ao seu alcance para pro- longar a vida aos seus clientes com qualidade e dignidade. É esta cultura de solidariedade e de constante afirmação e defesa do primado do Cliente que, ao longo dos anos, os trabalhadores da CSE têm vindo a fazer, com o seu saber, com o seu trabalho, com o seu empenho para a cons- trução e o desenvolvimento da sua empresa, a Clínica Sagrada Esperança. Fizeram-no salvando muitas vidas, recuperando muitas capacidades em risco de serem Editorial Agosto de 2009 Volume 1, Edição 4 Nesta edição: Pag. Recibo salarial - O que é e para que serve 2 O nosso Director de Formação e Ensino comenta 3 Abandono do trabalho 5 Terapia ocupacional na CSE 5 Curso de Parentalida- de na Ficksit 7 Campanha alusiva ao Dia do Dador de San- gue 8 Actividades formativas na CSE 9 Aniversariantes do 10 Passatempo 10 Destaques para o pró- ximo número 11 Código de Barras na farmácia 5 Direitos e deveres dos doentes 7 Faltas ao trabalho e suas consequências (parte II) 8 Pontos de especial interesse: Entrevista com a Recep- cionista em exercício há mais tempo na CSE (Pag.2) Conselho de Direcção Restrito na CSE(Pag.3) Campanha de esclareci- mento sobre a Gripe A (H1N1) na CSE (Pag.4) O Simulacro no âmbito do PEI da CSE (Pag.6) Programa de melhoria da qualidade na CSE (Pag.9) Boletim Informativo perdidas, contribuindo de uma forma ou de outra para a felicidade de quem, em momentos difíceis e dolorosos, a nós recorreu e em nós confiou. Este compromisso entre a CSE e os seus clientes tem de continuar, o que nos coloca perante um gran- de desafio: por um lado, a lei da vida exige que preparemos, em tempo oportuno, e de forma conti- nuada, a substituição daqueles que, pela sua preparação e experiência, detêm a maior parte do saber desta instituição. Por outro lado, a lei dos homens é clara e exige que, a partir de determinada idade e de determinados anos de serviço, tenhamos de estar preparados para passar o testemunho aos que vão continuar o nosso trabalho. E assim como construir a nossa carreira foi uma sequência de desafios a vencer, chegou o momento de pensarmos que este é, afinal, o Grande Desafio: cada um de nós, os mais velhos, tem de preparar, a partir de agora, com a antecedência necessária e devida, colaboradores, parceiros de profis- são, sentindo que esse não é só o nosso dever mas o claro desejo de que venham a ser ainda melhores que nós. Para que o nosso trabalho se reproduza, não tenha sido em vão, chegou o momento de fazer- mos uma pausa, um exercício de reconhecimento da nossa situação e dos nossos parceiros e escolher- mos de entre eles dois ou três colaboradores, para que, de forma programada e organizada, lhes sejam transmitidos os conhecimen- tos fundamentais para uma boa actuação no futuro. Eles, afinal, falarão por nós, através do seu trabalho, do seu comportamento, das suas capacidades. A saúde da Clínica Sagrada Espe- rança, enquanto organização, pros- seguirá seguramente porque os mais experientes souberam trans- mitir as habilidades, as competên- cias próprias da sua profissão e a cultura de qualidade que se foi constituindo ao longo dos anos – afinal, o cimento que une gera- ções, sempre na busca incessante do conhecimento. Além da paz interior e da satisfa- ção pessoal que, certamente, não deixarei de sentir, poderemos enfim, nos anos que ainda se estendem à nossa frente (e que esperamos sejam muitos) dedi- carmo-nos àquilo com que sem- pre sonhámos. Será a altura de visitar locais e Amigos que há muito desejávamos. Ler os livros para os quais nunca achávamos tempo. Fruir o crescimento dos nossos netos, talvez até cumprir essa missão latente em nós e que, por razões muito diversas, não pudemos realizar como Pais junto dos nossos filhos. Será a altura de realizar um sonho anti- go na universidade ou na escola que não pudemos frequentar antes. Ou fundar uma universida- de de partilha de saberes para todos a quem o lazer dá agora essa oportunidade. Criar ou per- tencer a uma banda de música, um clube de leitura, uma equipa de exercício físico ou mesmo cuidar daquele bocado de terra, com as suas plantas e animais, ao qual nunca pudemos dar a devida atenção. Depois de tantos anos de “bons e leais serviços”, expressão que se usava antigamente mas que se pode repetir sempre, quando verdadeira, há um mundo de coisas à espera de serem feitas e depois de prepararmos os nossos continuadores, é justo que tenha- mos ainda muitos anos de vida útil para as fazer e saborear. Penso que não será necessário repetir que poderão continuar a contar com a instituição, pois, na realidade, todos nós somos uma parte dela. Luanda, aos 20 de Agosto de 2009. A Direcção da CSE

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O DESAFIO PERMANENTE DA PASSAGEM DE TESTEMUNHO Tal como as pessoas, que nascem, crescem, atingem a sua maturidade e, depois, vão envelhecendo, até que um dia morrem, também as empre-sas têm o seu ciclo de vida. Muitas, porque não sabem, não podem ou não as deixam crescer, são empresas que morrem cedo, durando menos do que os anos que uma pessoa leva para chegar a adulto. Note-se, con-tudo, que os hospitais, de uma maneira geral, são instituições de grande longevidade. No entanto, as clínicas privadas, apesar de serem estabelecimentos ligados à saúde, não raramente “morrem” cedo ou padecem de longas enfermidades. Na verdade hospitais e clínicas são instituições muito especiais, tam-bém designadas por “empresas de mão-de-obra intensiva”, cuja natu-reza e complexidade resultam: (i) da multivariedade de tecnologias sofisticadas; (ii) da oferta de servi-ços em permanência, durante todos os dias do ano; (iii ) do envolvimento de mais de 50 pro-fissões e especialidades, todas elas com cada um no seu posto, traba-lhando para garantir nascimentos com qualidade, prevenir a doença e tratar os doentes e feridos com eficácia, eficiência e efectividade; (iv) e, sobretudo, da necessidade de praticar cuidados de saúde com dedicação, fazendo tudo o que está ao seu alcance para pro-longar a vida aos seus clientes com qualidade e dignidade. É esta cultura de solidariedade e de constante afirmação e defesa do primado do Cliente que, ao longo dos anos, os trabalhadores da CSE têm vindo a fazer, com o seu saber, com o seu trabalho, com o seu empenho para a cons-trução e o desenvolvimento da sua empresa, a Clínica Sagrada Esperança. Fizeram-no salvando muitas vidas, recuperando muitas capacidades em risco de serem

Editorial

Agosto de 2009 Volume 1, Edição 4

Nesta edição: Pag.

Recibo salarial - O que é e para que serve

2

O nosso Director de Formação e Ensino comenta

3

Abandono do trabalho 5

Terapia ocupacional na CSE

5

Curso de Parentalida-de na Ficksit

7

Campanha alusiva ao Dia do Dador de San-gue

8

Actividades formativas na CSE

9

Aniversariantes do 10

Passatempo 10

Destaques para o pró-ximo número

11

Código de Barras na farmácia

5

Direitos e deveres dos doentes

7

Faltas ao trabalho e suas consequências (parte II)

8

Pontos de especial interesse:

• Entrevista com a Recep-cionista em exercício há mais tempo na CSE (Pag.2)

• Conselho de Direcção Restrito na CSE(Pag.3)

• Campanha de esclareci-mento sobre a Gripe A(H1N1) na CSE (Pag.4)

• O Simulacro no âmbito do PEI da CSE (Pag.6)

• Programa de melhoria da qualidade na CSE (Pag.9)

Boletim Informativo

perdidas, contribuindo de uma forma ou de outra para a felicidade de quem, em momentos difíceis e dolorosos, a nós recorreu e em nós confiou. Este compromisso entre a CSE e os seus clientes tem de continuar, o que nos coloca perante um gran-de desafio: por um lado, a lei da vida exige que preparemos, em tempo oportuno, e de forma conti-nuada, a substituição daqueles que, pela sua preparação e experiência, detêm a maior parte do saber desta instituição. Por outro lado, a lei dos homens é clara e exige que, a partir de determinada idade e de determinados anos de serviço, tenhamos de estar preparados para passar o testemunho aos que vão continuar o nosso trabalho. E assim como construir a nossa carreira foi uma sequência de desafios a vencer, chegou o momento de pensarmos que este é, afinal, o Grande Desafio: cada um de nós, os mais velhos, tem de preparar, a partir de agora, com a antecedência necessária e devida, colaboradores, parceiros de profis-são, sentindo que esse não é só o nosso dever mas o claro desejo de que venham a ser ainda melhores que nós. Para que o nosso trabalho se reproduza, não tenha sido em vão, chegou o momento de fazer-mos uma pausa, um exercício de reconhecimento da nossa situação e dos nossos parceiros e escolher-mos de entre eles dois ou três colaboradores, para que, de forma programada e organizada, lhes sejam transmitidos os conhecimen-tos fundamentais para uma boa actuação no futuro. Eles, afinal, falarão por nós, através do seu trabalho, do seu comportamento, das suas capacidades. A saúde da Clínica Sagrada Espe-rança, enquanto organização, pros-seguirá seguramente porque os mais experientes souberam trans-mitir as habilidades, as competên-cias próprias da sua profissão e a

cultura de qualidade que se foi constituindo ao longo dos anos – afinal, o cimento que une gera-ções, sempre na busca incessante do conhecimento. Além da paz interior e da satisfa-ção pessoal que, certamente, não deixarei de sentir, poderemos enfim, nos anos que ainda se estendem à nossa frente (e que esperamos sejam muitos) dedi-carmo-nos àquilo com que sem-pre sonhámos. Será a altura de visitar locais e Amigos que há muito desejávamos. Ler os livros para os quais nunca achávamos tempo. Fruir o crescimento dos nossos netos, talvez até cumprir essa missão latente em nós e que, por razões muito diversas, não pudemos realizar como Pais junto dos nossos filhos. Será a altura de realizar um sonho anti-go na universidade ou na escola que não pudemos frequentar antes. Ou fundar uma universida-de de partilha de saberes para todos a quem o lazer dá agora essa oportunidade. Criar ou per-tencer a uma banda de música, um clube de leitura, uma equipa de exercício físico ou mesmo cuidar daquele bocado de terra, com as suas plantas e animais, ao qual nunca pudemos dar a devida atenção. Depois de tantos anos de “bons e leais serviços”, expressão que se usava antigamente mas que se pode repetir sempre, quando verdadeira, há um mundo de coisas à espera de serem feitas e depois de prepararmos os nossos continuadores, é justo que tenha-mos ainda muitos anos de vida útil para as fazer e saborear. Penso que não será necessário repetir que poderão continuar a contar com a instituição, pois, na realidade, todos nós somos uma parte dela. Luanda, aos 20 de Agosto de 2009.

A Direcção da CSE

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ções e o total dos descontos representa o valor a receber da empresa. Visto tratar-se de um docu-mento de grande importância para o trabalhador deve ser assinado como confirmação de que o trabalhador está de acordo com as informações nele constantes.

Por outro lado quando o trabalhador algum dia atingir a idade de reforma terá de apresentar ao INSS os recibos relativos as remunerações dos últimos ___ meses trabalhados para que se confir-me a sua condição de contribuinte da Segurança Social e consequentemente ter direito a pensão de reforma correspondente.

Para ajudar a compreender a sua composição pas-samos a exemplificar o que ficou dito acima, através do recibo tipo a seguir, com todos os campos indicando a informação que neles deve constar.

Satisfazendo a expectativa criada na edição ante-rior deste Boletim, apraz-nos responder e escla-recer algumas perguntas e dúvidas que normal-mente se colocam em torno dos vencimentos, i.e, relativamente ao que compõe o vencimento de um trabalhador num determinado mês.

O que é o recibo de vencimento?

Como qualquer recibo, o de vencimento é um documento importante para o trabalhador e para a entidade patronal, pois é um documento de quitação do vencimento pago ao trabalhador.

Para que serve?

Para o trabalhador o recibo fornece-lhe a infor-mação sobre quais foram as remunerações auferi-das e que desconto sofreu no mesmo mês, de modo que a diferença entre o total das remunera-

O que é o Recibo salarial e para que serve?

Boletim Informativo (BI) – Como e quando começou a fazer parte dos quadros da Clínica Sagrada Esperan-ça (C.S.E)? RA – Assim como qualquer outro jovem que termina a formação, seja ela profissio-nal, média ou universitária, o objectivo seguinte passa por conseguir um emprego que satisfaça os seus interesses. O mesmo aconteceu comigo, logo que terminei a minha formação comecei a trabalhar na Televisão Popular de Angola (TPA), onde fiquei de 1978 à 1982. Em 1991 soube que a Clínica Sagrada Esperança estava a recrutar trabalhadores candidatei-me. Fui bem sucedida nos testes e no dia 1 de Abril de 1991 comecei a trabalhar na secretaria-geral, exercendo as funções de escriturária, dactilógrafa e tesoureira. Em 1994 fui transferida para a recepção onde estou até a data actual exercendo o meu papel com zelo, perseverança, paciência e carinho. BI – Qual é a sua opinião relativa-mente ao trabalho prestado a nível das recepções? RA – A recepção é o local onde os clien-tes têm o primeiro contacto com os recepcionistas, e onde têm a oportunida-de de avaliar a qualidade do serviço que é prestado tendo em conta a forma como são atendidos. Pela minha experiência e pelos anos que tenho não só de casa, mas também de recepção, acho que o trabalho prestado a nível das recepções é dos melhores, não obstante ainda existirem algumas falhas o que é natural uma vez

que somos humanos interagimos com os nossos semelhantes e somos passíveis a erros. BI – Sabemos que foi transferida para a Fikcit, como se sente no seu novo local de trabalho? RA – A Fikcit foi uma oportunidade que apareceu na minha vida e na minha carrei-ra. Tenho de agradecer o Dr. Rui Pinto por esta confiança em mim. Sinto-me bem aqui, é uma área nova onde tivemos de começar tudo do zero. Aqui temos uma miscelânea entre a velha e a nova geração quer seja em termos de recepcionistas e técnicos como até mesmo de médicos. Somos uma família unida e disciplinada e é nesta dinâmica que temos passado a nossa experiência aos mais novos e graças a Deus eles têm absorvido estes ensinamen-tos. Numa só palavra, estou muito feliz aqui. BI – Qual é a sua opinião relativa-mente a reforma ou aposentadoria? RA – Tal como qualquer outro ser vivo, ninguém é eterno. Todos nascemos, cres-cemos, atingimos o ponto de maturação, e depois deixamos de existir. O mesmo acontece com a nossa carreira, começa-mos enquanto jovens, trabalhamos até certa idade e depois temos que sair para ir descansar e dar lugar aos mais jovens que amanha também darão lugar a outros jovens, tornando-se num ciclo contínuo de sucessão de gerações. Portanto não podemos ter medo da reforma porque é

ENTREVISTA COM A RECEPCIONISTA EM EXERCÍCIO HÀ MAIS TEMPO NA CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA.

A recepcionista Teresa Arsénio

Ser Recepcionista numa instituição como a nossa, é ser a cara da instituição, é ser a nossa primeira imagem. O Boletim Informativo este mês conversa com alguém que pela sua trajectória dentro da CSE é a personificação de tão digna profissão, a Recepcionista TERESA RAQUEL JÚLIO ARSÉNIO (RA)

“Somos uma família unida e

disciplinada e é nesta dinâmi-

ca que temos passado a nossa

experiência aos mais novos…”

algo normal e acontece em qualquer par-te do mundo. Muitas pessoas têm medo da reforma por causa do salário, mas acho que isto acontece por falta de escla-recimento por parte da entidade empre-gadora. Acho que é necessário haver palestras de esclarecimento sobre este assunto, pois o reformado não é inválido e pode ser ainda útil para resolver com a sua experiência muitos problemas que possam ocorrer a nível da empresa, cabendo a entidade empregadora selec-cionar aqueles que ainda podem contri-buir, de forma directa ou indirecta para o crescimento da empresa.

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O nosso Director de Formação e Ensino comenta: Amodeo, Celso e col. - O MÉDICO E A LEI, Guia Prático de Procedimentos Jurídicos, - São Paulo: PlanMark, 2004

mento da “medicina defensiva” e a discussão sobre a implantação ou não do seguro de responsabilidade civil, quanto na sociedade em geral que fica com a sua confiança nos médicos abalada! Aí está! Voltamos inexoravelmente ao erro médico. É intrínseco às insuficiências da profissão médica e às características do ser humano, naturalmente falível. O Erro existe e acontecerá. É, no entanto, um assunto polémico, que tem despertado interesse desde tempos remotos até aos dias de hoje. O primeiro registo normativo da história a abordá-lo foi o Código de Hamurabi, há mais de dois mil anos antes de Cristo, no qual se previam não só recompensas finan-ceiras para os médicos que exerciam com brio profissional os seus afazeres mas, tam-bém, castigos corporais se, porventura, obti-vessem maus resultados! É esta penalização do erro médico, legal-mente estabelecida em diplomas próprios, que deve merecer a atenção dos profissio-nais, sendo de suma importância a análise e conscientização dos meios de protecção ao exercício da actividade médica porque a tendência é o aumento de litígios, agravado pelo seguro de responsabilidade civil que ainda não atende às necessidades da classe médica por ter cobertura limitada. Segundo o Autor, os conceitos jurídicos que devem ser utilizados como base para a com-preensão da relação jurídica que se estabele-

São Paulo, Brasil, Junho de 2005. No hall do Hotel Transamérica, no intervalo do 3º Sim-pósio Internacional de Cuidados Intensivos e de Medicina de Emergência para a América Latina, eu e um colega - o Dr. A. Dias Neto - fomos visitar a habitual exposição de livros. Pairavam no ambiente os acordes da música de orquestra e a voz profunda e emblemáti-ca, em voga, do Harry Connick, Jr. Chamou-me logo a atenção, entre outras, uma publica-ção em formato de bolso com o título O Médico e a Lei, da autoria do Dr. Celso Amodeo, cardiologista e Chefe da Secção de HTA do Instituto Danze Pazzanese de Car-diologia de S. Paulo. Porquê o meu interesse? No seu desempenho diário o médico está mais preocupado em aperfeiçoar-se cientifi-camente, esquecendo muitas vezes os aspec-tos legais da sua profissão no relacionamento com o doente, com a instituição ou com as empresas de seguro médico. Há, cada vez mais, um maior grau de conscientização dos cidadãos e usuários dos serviços médicos, que estão mais exigentes em relação ao aten-dimento e aos resultados obtidos, procuran-do prontamente as vias judiciais/ administrati-vas quando se sentem prejudicados. Assiste-se também, actualmente, à ocorrência de situações que implicam médicos em proces-sos legais e que têm sido alvo da atenção dos mídia, com grande repercussão, tanto na classe médica, proporcionando o desenvolvi-

ce entre o médico e o cliente lesado e que devem ser do conhecimento dos médicos são: Responsabilidade subjectiva e objectiva, Risco exacerbado, Relação contratual e extra-contratual, Obriga-ção de meios e resultados. Faz ainda uma incursão pelas Teorias de culpa (res ipsa loqui-tur), o dano Moral e Estético, a Responsabili-dade institucional, o Consentimento informa-do e os princípios da Beneficência e Não-Maleficência, os Direitos e Deveres do Clien-te, os Deveres do Médico e, por último, o Seguro Médico, cuja noção pressupõe o risco, ou seja, o facto de o indivíduo estar exposto à eventualidade de um dano à sua pessoa, ou património, motivado pelo acaso. O Risco é inerente à actividade médica, que trabalha com margens de previsibilidade mui-to variáveis. Restabelecer a relação médico-doente fundada no consentimento informado parece ser a melhor prevenção para o profis-sional consciencioso, sendo nitidamente a melhor base de defesa em juízo. Daí a importância deste livro que, qual manual de orientações, aborda grande parte da matéria jurídica relevante para a classe médica em geral e a alerta para o conheci-mento dos pressupostos contidos no Código Civil, nos Códigos Penal e de Defesa do Con-sumidor, com o fim último de tomada de medidas no sentido da prevenção, minimizan-do as consequências do erro médico.

Art. 215 – Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o cura, ou se ele abre a alguém uma incisão com a lanceta de bronze e o olho é salvo, deverá receber dez siclos. Art. 218 – Se um médico trata alguém de uma grave ferida com a lanceta de bronze e o mata, ou lhe abre uma incisão com a lanceta de bronze e o olho fica perdido, se lhe deverão cortar as mãos.

Código de Hamurabi (1686 A.C)

Conselho de Direcção Restrito na CSE

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Campanha de esclarecimento sobre a Gripe A (H1N1) na CSE A CSE promoveu entre os dias 27 e 31 de Julho do corrente ano uma Campanha de Esclarecimento sobre a Gripe A (H1N1). Esta campanha, organiza-da pelo Centro de Formação, contou, uma vez mais, com a participação de enfermeiros, médicos e técnicos. O programa da campanha incluiu sessões de esclarecimento junto dos clientes e funcionários.

Para os clientes, foram distribuídos folhetos infor-mativos sobre a Gripe A, abordadas e esclarecidas questões relativas a este tema. A grande maioria dos clientes tinha um desconhecimento quase total sobre o tema, nomeadamente em relação aos sin-tomas, meios de contágio e às medidas preventivas a adoptar.

Destinado aos funcionários da clínica, realizaram-se no Centro de Formação, entre os dias 28 e 30 de Julho, duas sessões diárias de esclarecimento sobre a Gripe A. À entrada de cada sessão os participante fizeram a desinfecção alcoólica das mãos e recebe-ram um folheto informativo sobre esta doença e um outro sobre os 5 momentos da correcta lava-gem das mãos em ambiente hospitalar. Com esta iniciativa pretendeu-se relembrar que a lavagem das mãos é a medida mais simples, económica e importante na prevenção das infecções hospitala-res.

O último dia da Campanha foi destinado aos profis-sionais de saúde (médicos, enfermeiros e técnicos) da CSE e contou com a realização de uma Sessão Clínica dirigida pela Dra. Paula Silva, Médica Epide-miologista da Direcção Provincial de Saúde de Luanda, e moderada pelo Dr. Fortunato Silva. Nes-ta sessão foram abordadas variadas questões em especial as relacionadas com a epidemiologia da doença.

Durante esta campanha foram entregues cerca de 500 folhetos a funcionários e clientes da clínica e participaram cerca de 300 funcionários.

Segundo os dados disponibilizados pela Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), existiam, a 31 Julho de 2009, cerca de 162.380 casos confirmados de Gripe A em todo o mundo, com cerca de 1154 óbitos, dos quais 229 casos em África, com nenhum óbito registado neste continente. Países tão próxi-mos de Angola como a África do Sul, a Namíbia e o Botswana registavam casos confirmados.

A Gripe A é uma doença das vias respiratórias causada por um vírus altamente contagioso. A transmissão, que se faz unicamente de pessoa para pessoa, ocorre quando a pessoa infectada liberta gotículas ao tossir, espirrar ou falar. Essas gotículas entram posteriormente em contacto com os olhos, nariz ou boca da pessoa saudável poden-do esta desenvolver posteriormente a doença. O vírus não se transmite através da comida nem da água para consumo. As mulheres grávidas com esta doença podem amamentar devendo apenas ter os cuidados abaixo descritos.

Os sintomas da Gripe A são comuns a todas as outras gripes e incluem obrigatoriamente febre de início recente (mais de 38ºC) podendo existir ainda

tosse, rinorreia (corrimento no nariz), odi-nofagia (dor de garganta), cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular), arrepios de frio, vómitos ou diarreia.

Uma pessoa infectada pode contagiar outra desde 1 dia antes do início dos sintomas até 7 dias depois do início dos sintomas.

A Gripe A afecta pessoas de todas as ida-des, sendo mais frequente em pessoas jovens. As complicações que podem ocor-rer associadas à doença, das quais a pneu-monia é a mais frequente, podem levar à morte. Os grupos de pessoas mais sensíveis a desenvolverem complicações (grupos de risco) são, nomeadamente, crianças, idosos, grávidas e indivíduos com doenças crónicas (por exemplo: asma, tuberculose, infecção pelo VIH, diabetes ou hipertensão arterial).

As medidas preventivas referidas foram divididas em gerais (para a população em geral e profissionais de saúde) e medidas de protecção individual em serviços de saúde (para os profissionais de saúde).

As medidas gerais recomendam:

1-Tapar o nariz e a boca com um lenço de papel sempre que se tussa ou espirre. Depositar imediatamente o lenço no lixo.

2-Lavar frequentemente as mãos com água e sabão e evitar mexer nos olhos, boca e nariz.

3-Evitar cumprimentos próximos com as pessoas (abraçar, beijar, apertar a mão).

4-Deixar uma distância de pelo menos 1 metro quando falar com as pessoas.

5-Limpar frequentemente as superfícies e objectos mais sujeitos a contacto.

Se tiver sintomas de gripe deve permanecer em casa e entrar em contacto com uma instituição de saúde, preferencialmente pelo telefone (Call Center da CSE: 222 006 878, 222 309 204 ou 926 271 417 ou Direcção Nacional de Saúde Pública).

Para além das medidas gerais, os profissio-nais de saúde deverão ainda adoptar, em situações de contacto com doentes suspei-tos ou confirmados de Gripe A, o uso de Equipamento de Protecção Individual (EPI) (bata, luvas, máscara, protecção ocular, touca e protecção calçado) adequado ao risco de exposição que correm. O uso desse EPI deve ser sempre mudado entre doentes e substituído sempre que necessá-rio.

Assim, se um doente com suspeita de Gri-pe A recorrer à CSE, ou a outra instituição de saúde, deve-lhe ser colocada de imedia-to uma máscara cirúrgica, que não deverá ser retirada até que seja excluída a hipóte-se de Gripe A ou o doente se encontre internado em isolamento, e o doente deve ser imediatamente conduzido para uma sala individual enquanto aguarda observa-ção médica.

O equipamento de uso clínico (termómetro, esfigmomanómetro, estetos-cópio, etc.) a ser utilizado no doente deve-rá ser individual e, caso não possa ser, deverá ser sempre limpo e desinfectado antes e depois de utilizado. Os resíduos contaminados ou que possam estar conta-minados deverão ser tratados como resí-duos clínicos infecciosos, ou seja, coloca-dos no saco branco (Grupo II).

As visitas ao doente internado, com sus-peita ou confirmação de Gripe A, devem ser limitadas às essenciais e deverão utili-zar as medidas de protecção individual adequadas (máscara, luvas e bata).

As precauções de isolamento e as medidas de protecção individual deverão ser manti-das até 7 dias depois do início dos sinto-mas ou até resolução clínica.

Relembramos mais uma vez que a cor-recta lavagem das mãos é a prática mais importante na prevenção da infec-ção hospitalar.

A palestra

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Noções

Considera-se abandono do trabalho a ausên-cia do trabalhador acompanhada de factos que, de forma clara e inequívoca, façam con-cluir que ele não quer continuar a prestar a sua actividade ao mesmo empregador.

O nº 1 do art. 254º da Lei Geral do Trabalho dá a seguinte definição legal: há abandono do trabalho quando o trabalhador se ausenta do centro de trabalho com a intenção declarada ou presumível de não regressar.

Intenção Presumível de não regressar, o que é?

Presunções – são ilações que a lei ou o julga-dor tira de um facto conhecido para firmar um facto desconhecido. Por isso, as presun-ções podem ser legais ou judiciais. Interessa, por agora, as presunções legais.

Presunção legal – significa que o empregador não precisa de provar que o trabalhador tem a intenção de não continuar a relação laboral, conforme o art. nº 1 do 350º do Código Civil.

Quer dizer, que pelos factos conhecidos (por ex: que o trabalhador já está a trabalhar em outra instituição ou que já comentava com os colegas que não mais queria trabalhar para este empregador) o empregador não tem de provar que o trabalhador tem a intenção de não regressar ao serviço.

Contudo, o trabalhador pode ilidir essa pre-sunção, mediante prova em contrário, segun-do o nº 2 do art. 350º C.C. ou seja, o traba-lhador pode afastar por apresentação de prova da ocorrência de motivo de força maior impeditivo da comunicação da ausên-cia. Quer isto dizer, que o “ónus probhandi” recai sobre o trabalhador, que terá de recor-rer ao seu direito probatório para contornar a situação de abandono em que se encontra.

Pressupostos

Para ser considerado Abandono do trabalho segundo os critérios legais, é necessário preen-chermos três (3) pressupostos:

1-A ausência durante, pelo menos, 15 dias úteis seguidos do trabalhador;

2-Com intenção declarada ou presumível de não retornar ao trabalho;

3-A comunicação do empregador ao trabalha-dor mediante carta dirigida a sua última morada conhecida ou falta, mediante notificação edital publicada no jornal local de maior tiragem ou afixada no centro de Trabalho;

Não revelando os factos, com toda a probabili-dade, a intenção do trabalhador de abandonar o

trabalho, nem tendo a entidade patronal remetido a respectiva comunicação, não pode este invocar a figura do abandono de trabalho.

Efeitos jurídicos

O Abandono de trabalho produz os efeitos jurídicos da rescisão unilateral do Contrato de Trabalho sem justa causa e sem aviso prévio, isto é, confere ao empregador a faculdade de extinguir (vide art. 250º) o vínculo jurídico-laboral com o trabalhador em questão.

A falta total ou parcial de aviso prévio consti-tui o trabalhador na obrigação de indemnizar o empregador, nos termos do nº 3 do art. 253º da LGT.

ABANDONO DO TRABALHO Noções, Pressupostos e efeitos jurídicos

Terapia Ocupacional na Casa de Repouso No âmbito das actividades efectuadas durante o mês de Julho na Casa de Repou-so, encontra-se em exposição alguns tra-balhos realizados pelos doentes internados que participam nas sessões de Terapia Ocupacional. Este e um método psicotera-pêutico que intervém na restauração dos processos psíquicos.

Esta técnica psicoterapêutica visa reabilitar a condição psicomotora e psico-emocional, recuperando aéreas incapacita-das como a linguagem, a assimilação e memoria, a imaginação, a criatividade, a lógica, o interesse e a vontade. Isto através de trabalhos manuais como desenhos, colagens e bordados e também exercícios físicos, passeios e jogos.

Em suma, a Terapia Ocupacional agrupa e dinamiza actividades que estimulam o rela-cionamento interpessoal e social aos uten-tes da Casa de Repouso da CSE. Alguns dos trabalhos expostos

Implementação do leitor de código de barras na farmácia da CSE

O leitor de código de barras é um equipamento óptico que faz a leitura das barras impressas sobre uma superfície plana. Um feixe de laser faz a varredura da superfície e converte as informações para uma codificação binária descodificando a informação contida no código de barras.

Código de barras é uma representação gráfica de dados que podem ser numéricos ou alfanuméricos dependendo do tipo de código de barras utilizado. A descodifica-ção (leitura) dos dados é realizada por um equipamento chamado scanner que emite um raio vermelho que percorre todas as

barras. Onde a barra for escura a luz é absor-vida, e, onde a barra for clara (espaços) a luz é reflectida novamente para o scanner reco-nhecendo os dados que ali estão representa-dos. Os dados apreendidos nesta leitura são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou números legíveis a vista desarmada.

Na nossa Unidade Hospitalar este equipa-mento é usado no laboratório, nas farmácias, Armazéns de medicamentos e de material gastável.

Proporciona uma maior simplificação de tare-fas, na medida em que quando devidamente

usado, facilita as entradas de facturas no siste-ma informático, saídas por transferências, fac-turação de artigos, entre outros aspectos, fazendo deste modo o reconhecimento do artigo (identificação), minorando drasticamente os erros humanos, maximiza o tempo e aumenta a produtividade a nível da gestão de stocks. Em consonância com o programa de gestão possibilita um maior controlo relativa-mente a saída de lotes de artigos com prazos de validade mais curtos e posteriormente a saída de lotes de artigos com os prazos de validade mais longos. É sem sombra de dúvidas uma mais valia para os Serviços bem como para Clínica Sagrada Esperança.

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O Alerta

A Central Telefónica transmitiu o alarme ao Director de Emergência (DEM) , Dr. Rui Pinto, 15 segundos depois de ter sido difundido pela chefia da C.E., Margarida Palma.

O DEM deu a ordem para a evacuação dos ocupantes da C.E. à coordenadora de evacuação da área, convocou a Briga-da de Incêndios e reuniu o Gabinete de Crise, no Centro de Controlo da Emer-gência (sala VIP). Um elemento das Rela-ções Públicas, José Armindo, ficou dispo-nível para atender a comunicação social e os familiares dos utentes e dos profissio-nais.

O simulacro na CSE

As Equipas de Intervenção A equipa de 1ª intervenção teve dificulda-de na extinção inicial do foco de incêndio. A Brigada de Incêndios, chefiada pelo Xavier Manico, interveio, resgatando o sinistrado e extinguiu o incêndio.

A equipa de manutenção dirigida pelo Paulino Jamba fez o corte de energia eléc-trica da área e garantiu o abastecimento do oxigénio à vítima.

A Evacuação

A Equipa de Apoio Médico

O DEM solicitou à equipa de apoio médico, a assistência ao sinistrado. Foi atendido na urgência, o seu estado era estável, para além do abalo provocado pelo sinistro.

As Equipas de Evacuação A coordenadora de evacuação Edna Vie-gas, identificada com colete laranja, guiou os 53 ocupantes da consulta externa para a saída o para o ponto de reunião (rotunda fora dos limites da Clínica) em coordenação com outros elementos da sua equipa. Alguns ocupantes foram reni-tentes em abandonar o local e foi neces-sário usar firmeza. O segundo coordena-dor de evacuação, Hipólito Calulo, colo-cado no ponto de reunião recebeu os ocupantes da C.E., organizou-os por gru-pos e contou-os. Verificou que apenas tinham chegado 46.

Enfermeiros e administrativos da C.E. actuaram de forma articulada e, durante o percurso, auxiliaram doentes com menor mobilidade e gestantes.

No dia 26 de Junho, realizou-se um simulacro na área das Consultas Externas (C.E.) da Clínica Sagra-da Esperança, com a finalidade de treinar as equipas de emergência e começar a testar a sua opera-cionalidade e capacidade de resposta. Foi simulado um foco de incêndio num dos gabinetes das C.E. Poucos minutos depois do alerta, difundido às 15.19h, a Brigada de Incêndios estava no local, resgatou uma vítima e ao fim de 13 minu-tos, o incêndio foi dado como extinto. Entre o alerta e o final da emergência decorreram 19 minutos.

O transporte do sinistrado Os Meios de Socorro Externos

O Corpo de Bombeiros da Ilha colocou o carro de combate a incêndios e as man-gueiras no terreno, verificou e confirmou a extinção do incêndio.

Este exercício testou procedimentos e contribuirá para a preparação das equi-pas de emergência. A sua prontidão foi fundamental para o controlo do sinistro. Estas equipas terão de continuar a traba-lhar para serem capazes de responder adequadamente, a qualquer hora e a qualquer situação que surgir. 

Constrangimentos identificados no simulacro

Primeira Intervenção. Organizar a equipa de 1ª intervenção para a utilização de extintores portáteis na C.E.

Evacuação. Alguns dos ocupantes não chegaram ao ponto de reunião. É imprescindível assegurar a sua evacuação total. As equipas de busca e salvamento mantêm-se activas enquanto houver desaparecidos. Deve ser divulgada informação aos uten-tes da Clínica sobre a necessidade de evacuações ordenadas.

Comunicações. O DEM recebeu várias chamadas em simultâneo. Para evitar o congestionamento nas comunicações, ter disponível 3 linhas internas e 2 externas, telemóveis (Movicel e Unitel). Elementos do Gabinete de Crise deverão filtrar e priori-zar as comunicações.

A realização periódica de simulacros é essen-cial para testar e melhorar procedimentos.

A participação de todos é imprescindível para a implementação do PEI, de forma a garantir a salvaguarda da vida de todos os ocupantes da Clínica.

Área de consultas externas

O corpo de bombeiros da ilha de Luanda

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Página 7 Volume 1, Edição 4

Vivemos numa realidade em que imensos casais jovens vivem isolados da família, sem o apoio de familiares que os aju-dem a ultrapassar as imensas dúvidas e questões que se colo-cam neste período específico que vai da gestação, parto até amamentação e por outro lado, as orientações relativas a estas fazes estão carregadas de mitos, e têm vindo a sofrer alterações permanentes ao longo do tem-po, o que traz muitas inseguran-ças aos futuros pais.

Estas aulas têm como principal objectivo esclarecer dúvidas, preparar o casal e tornar a relação pais-filhos mais saudá-vel e natural.

As aulas de PP iniciam-se às 28 semanas e decorrem até ao fim da gestação, e são dirigidas à futura mãe e/ou casal; os Cur-sos de Massagem Infantil são para os pais e a criança e con-sistem em 5 aulas (uma vez por semana), onde se debatem

temas como o choro, sono, cólicas e se praticam técnicas de massagem que promovem o bem-estar do bebé e vínculo com os pais, através do toque; A consulta de aconselhamento em aleitamento materno é des-tinada às mães e casal, tem como principal objectivo facili-tar o processo de amamenta-ção/alimentação do bebé, de acordo com as premissas da OMS e Unicef.

Para mais informações contac-tar:

917 65 41 00 ou 222 005 009

[email protected]

Bem-estar materno-fetal… uma preocupação para a equipa Fikcit– CSE

Como continuidade de um projecto que teve o seu início com a realização dos Cursos de Formação de Preparação para o Parto e Parentalidade, Massagem Infantil e Aconse-lhamento em Aleitamento Materno, iniciar-se-ão na Clínica Fikcit-CSE (Maianga) aulas de Preparação para o Parto e Parentalidade (PP), Massagem Infantil e Consulta de Acon-selhamento em Aleitamento Materno, no próximo mês de Setembro.

Folheto sobre Direitos e Deveres dos Doentes A clínica sagrada esperança está neste momento a preparar o seu folheto sobre os Direitos e Deveres dos doentes. Este folheto mostra de uma forma clara e explí-cita quais os seus direitos e deveres enquanto pacientes

Será elaborado com base nas normas inter-nacionais e leva a conhecer aos utentes da clínica a forma como devem ser tratados mas também como devem agir dentro de

uma instituição hospitalar, quer seja ela pública ou privada.

Os direitos dos doentes passam por exemplo, pelo direito a assistência médica e medicamentosa, pela privacidade do seu diagnóstico etc, mas também pelo dever de prestar correctas informações sobre o seu estado de saúde para que se possa fazer uma correcta avaliação do seu qua-dro clínico, respeitar os direitos dos

outros doentes etc.

Conterá também informações úteis tais como os horários das visitas, quer em Enfermarias e Suites, Horários das Consul-tas, Contactos Telefónicos Gerais e caso tenha uma maior curiosidade sobre a nos-sa instituição poderá sempre visitar o nosso site www.cse-ao.com onde poderá ter acesso a outro tipo de informações que considere úteis.

Page 8: CSE | Boletim Informativo N.º 4 | Agosto 2009

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Como temos vindo a verificar, a questão das faltas é complexa e importa fazer o levanta-mento do maior número de dúvidas possível. Recordemos que o trabalhador é obrigado a comunicar ao empregador, com antecedên-cia, a necessidade de estar ausente do serviço e indicar qual o motivo e a duração dessa ausência. Se o trabalhador não cumprir estas normas as faltas serão injustificadas, a menos que o empregador, caso a caso, decida em contrário. Mas tal decisão depende apenas do empregador. Portanto, o trabalhador tem todas as razões para seguir as regras. Conti-nuemos, pois, a colocar as possíveis dúvidas:

Todas as faltas justificadas são remune-radas, isto é, pagas?

Não, nem todas as faltas justificadas são pagas. De acordo com a Lei do Trabalho, quando o trabalhador tem de faltar para funeral de familiar directo e ultrapassa os dias previstos, de acordo com o grau de paren-tesco, por necessidade de deslocação, tem direito ao tempo de que necessita mas esses dias de ausência a mais não são remunerados.

Há outras situações semelhantes?

Sim, há mais casos em que as faltas podem ser consideradas justificadas mas não têm que ser pagas pelo empregador, isto é, ele não é obrigado a pagar. Por exemplo, quando o trabalhador falta para prestar assistência inadiável a pessoas do seu agregado familiar e necessita de mais tempo do que o que a lei prevê, pode pedir um alargamento desse período mas as faltas resultantes desse alar-

gamento não são remuneradas.

Os delegados sindicais e os membros do órgão representativo dos trabalhadores que excedam os limites fixados na lei terão as suas faltas justificadas se apresentarem prova do exercício da sua actividade sindical ou representativa, mas tal não obriga o empre-gador a pagar essas faltas.

Quando um trabalhador pede autorização para ir ao funeral de alguém que não é seu familiar directo e é autorizado a faltar, entre o empregador e o trabalhador deve ficar logo estabelecido se as faltas são remuneradas ou não.

Voltando às faltas justificadas, além destes casos em que não têm que ser pagas, elas têm alguma outra conse-quência?

As faltas justificadas contam sempre para efeitos da antiguidade do trabalhador.

É possível pedir a justificação de 30 dias seguidos de faltas?

Apenas em caso de doença ou acidente que, comprovadamente, provoque a impossibilida-de de prestar trabalho.

E nos outros casos – falecimento de familiar, formação, treinamento, activi-dades culturais ou recreativas, activida-des sindicais ou em representação de trabalhadores – o que acontece se o trabalhador faltar 30 dias seguidos ou mais?

Nesses casos, as faltas dão lugar a suspen-são do contrato de trabalho.

Quais são os efeitos das faltas injustifi-cadas?

As faltas injustificadas têm os seguintes efeitos:

1-Perda da remuneração:

2-Desconto na antiguidade do trabalhador;

3-Infracção disciplinar sempre que atinjam 3 dias em cada mês ou 12 dias em cada ano ou ainda sempre que, independentemente do seu número, sejam causa de prejuízos ou riscos graves e o trabalhador saiba disso.

Na CSE, que outras consequências podem ter as faltas?

As faltas têm também consequências nos prémios dos trabalhadores.

Quem analisa as situações de falta e define, na CSE, se as faltas são ou não justificadas?

A decisão final cabe ao Departamento Jurí-dico.

Apesar dos esforços feitos, poderá haver ainda muitas dúvidas. O nosso Boletim mensal é o veículo mais adequado para apresentar as questões. Prometemos que a todas daremos resposta e este meio servi-rá, certamente, para resolver os casos mais diferenciados. Participe! Questione! Infor-me-se!

As faltas ao trabalho e as suas implicações com base na Lei Geral do Trabalho e Regulamento da CSE II– Que faltas são justificáveis?

Julho  2009  –  dia  da  Sessão  de  Sensibilização para a Doação de Sangue. Foram assim, desen‐volvidas as seguintes actividades: distribuição e afixação  de  posters  e  panfletos  do  Centro Nacional de Sangue (INS) por todos os serviços de  atendimento  ao  cliente;  determinação  do grupo  sanguíneo  dos  funcionários  da  CSE  que se dirigiram ao Serviço de  Imuno‐hemoterapia para doar sangue ou ter conhecimento do seu grupo;  sessão  de  sensibilização  acerca  da importância da doação de Sangue e  realização de  uma marcha  a  favor da Doação Voluntária de Sangue. 

A  Sessão  de  Sensibilização  para  a  Doação  de Sangue  foi realizada no dia 01 de  Julho às 10h no  Centro de  Formação  e  orientada pela Dra. Luísa  Cambelela  e  Dra.  Deodete  Machado (CNS). Nesta  acção,  onde  estiveram  presentes 38 funcionários da CSE, foram abordados temas como a garantia de unidades de sangue seguro, o mercado paralelo do  sangue, a  responsabili‐dade da sociedade civil na mobilização e divul‐gação  da  doação  voluntária  de  sangue,  as metas do CNS (orientadas pela OMS) e respec‐

Campanha alusiva ao Dia do Dador de Sangue Em  alusão  ao  Dia Mundial  do  Dador  de Sangue,  que  se  celebra  no  dia  14  de Junho,  a CSE  realizou uma Campanha de Sensibilização para a Doação de Sangue. A campanha  teve  como  objectivo  apelar, junto  dos  funcionários  e  clientes,  para  a necessidade da dádiva voluntária de san‐gue, assim como, do conhecimento do seu grupo  sanguíneo.  Pretendeu‐se  também iniciar  a  criação  de  uma  base  de  dados relativa aos grupos sanguíneos dos funcio‐nários da CSE.  

Para  esta  campanha,  foram  envolvidos  o Laboratório,  o  Serviço  de  Imuno‐hemoterapia (extensão do Centro Nacional de  Sangue  na  CSE),  o  Centro Médico  dos Trabalhadores e o Serviço Social da CSE. O Centro  Nacional  de  Sangue  disponibilizou algum material à CSE como posters, panfle‐tos, t‐shirts e bonés. 

Esta  campanha  estava  prevista  para  se realizar  entre  os  dias  12  e  19  de  Junho 2009  mas  estendeu‐se  até  ao  dia  1  de 

tivas  estratégias de  implementação. No  final desta sessão  foram ainda distribuídas  t‐shirts e  bonés  da  campanha  nacional  a  todos  os presentes. 

Foi  também  realizada  a Marcha  a  Favor  da Doação Voluntária de  Sangue que  teve  lugar no dia 19 Junho 2009 pelas 16h30. O percurso feito  foi CSE – Ponta da  Ilha – CSE e  contou com o apoio do Grupo Desportivo & Cultural da  CSE  (GDC‐CSE)  e  do  Centro  Nacional  de Sangue  que  disponibilizou  t‐shirts,  bonés  e uma  faixa  que  identificou  o  motivo  desta caminhada  para  quem  circulasse na  estrada. Participaram  nesta marcha  cerca  de  30  fun‐cionários da CSE .

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Página 9 Volume 1, Edição 4

3 a 28 de Agosto, Formação para Formadores em Práticas de Enfermagem. Formadores da CSE.

3 a 20 Agosto, I Módulo “Fundamentos Básicos em Fisioterapia”. Formadores: Barbara Mesquita, Inês Passarinho e

Mahinga Ribeiro

Actividades de Formação na CSE de Agosto

A CSE, como uma instituição de saúde, esta a desenvolver projectos de melhoria da qualidade específi-co, e para tal criou o GNRACQ - Gabinete de Normalização Regula-mentação Auditoria Controlo e Qualidade. Um desses projectos, é a dupla identificação do doente ou seja, doentes correctamente identi-ficados. Que para tal este Gabine-te, tem vindo a seguir as metas internacionais para a segurança do doente.

O QUE É, ENTÃO A DUPLA IDENTIFICAÇÃO?

A dupla identificação: Confirma-ção da identidade do doente, com recurso à pulseira de identificação, por duas identificações inequívocas – nome e nº de inscrição. Esta dupla confirmação deve ser sempre feita em caso de procedimento de risco.

ISSO PORQUE:

Os erros da identificação de doen-tes acontecem virtualmente em todas as etapas de diagnóstico e tratamento. Os doentes podem apresentar-se sedados, desorienta-dos, ou não totalmente cientes da realidade que os rodeia. Durante a sua estadia pela clínica, eles podem ser transferidos de quarto, de cama, ou de localização do hospital, podem ainda apresentar problemas sensoriais, ou podem estar sujeitos a outras circunstâncias que possam originar erros em termos da sua identificação. De forma a fazer face a essas necessidades de cuidados de saúde, através dos serviços prestados, a CSE esta a implemen-

tar este sistema de identificação para todos os seus pacientes inter-nados.

Com este procedimento, a CSE, pretende não só que os doentes que sejam internados estejam cor-rectamente identificados, como também que os cuidados de saúde ou tratamentos prestado sejam devidamente administrados a esses indivíduos.

Este projecto já esta em exercício desde 2008, e como tal, já esta implementado nas suites do piso II, neste momento estas pulseiras ain-da são escritas a mão com letra de impressa, para minimizar os erros de leitura e prevê-se que o mesmo seja implementado, no banco de urgência, consulta externas, e na unidade de cuidados diferenciados - UCD (por serem locais onde os paciente podem ser atendidos exa-minados e serem automaticamente internados), durante o mês de Agosto, com uma grande mudança, os dados da pulseira vão passar a ser imprimidos. Esta pulseira de identificação con-tém os seguintes dados do doente:

a.Nome completo

b.Data de nascimento

c.Nº de processo

d.Nº de inscrição

e.Nome da empresa. Esses dados são sempre confirma-dos com o paciente ou com familia-res/acompanhantes, se o doente estiver desorientado ou com confu-

Programa de Melhoria da Qualidade na CSE são mental, ou em que o seu estado físico/psiquiátrico não permita esta confirmação. No caso do paciente se encontrar inconsciente confirma-se os dados da ficha de inscrição/processo clínico, com um documen-to de identificação que tenha foto-grafia (BI, Carta de condução, passa-porte, etc.), ou com familiares ou termo de responsabilidade.

Esta dupla identificação é feita nas seguintes condições:

1-Transfusão sanguínea.

2-Procedimentos técnicos invasivos (algaliação, colocação de sonda naso-gástrica, cateterização, colheita de sangue, ou outros produtos biológi-cos).

3-Num pedido de exame comple-mentar de diagnóstico invasivo.

4-Antes do seu transporte para o Bloco operatório.

5-Numa eventual mudança de quar-to.

6-Ao administrar medicação.

7-Na hora da refeição, se o doente tiver dieta especial.

8-Na hora da alta, transferência ou certificação de óbito.

9-Na transferência para outra unida-de hospitalar.

Com este programa queremos identificar correctamente e ine-quivocamente todos os pacien-tes internados, para minimizar erros de identificação trocada.

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Quantos rins temos nós? No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta: - Quantos rins temos nós? - Quatro! Responde o aluno. - Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que se compra-zem em tripudiar sobre os erros dos alunos. E virando-se para um empregado auxiliar, o professor ordenou: -Traga um feixe de capim, pois temos aqui um burro na sala. - E para mim, por favor, traga um cafezinho! - replicou o aluno ao fun-cionário. O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. Mas acontece que o aluno era quem se viria a tornar o famoso humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conheci-do como o "Barão de Itararé". Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre: - O senhor perguntou-me quantos rins "temos nós ". "Nós" temos qua-tro: dois são meus e dois são do senhor. Tenha bom apetite e delicie-se com o capim.

Parabéns a você!!! (Aniversariantes do mês de Agosto)

Anedota Sabia que …?

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SUDOKU N.º4

O Papiro de Ebers é um dos mais antigos tratados de Medicina que se conhece. Escrito por volta de 1555 a.C., media 20,23 metros de comprimento e foi encon-trado em 1862 em Tebas. Cheio de conteúdo místico, abordava sintomas, diagnós-ticos e tratamentos de várias doenças, que incluíam exorcismos e uso de vegetais, minerais e excrementos de animais. No papiro encontra-se a descrição do trauma aberto de crânio com exposição do cérebro, que era considerado intratável.

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A cirurgia plástica surgiu na Índia. Os criminosos punidos com o corte do nariz eram submetidos à reconstrução com pele recortada da testa.

Instruções básicas de sudoku

O objectivo do jogo é completar os espaços em branco com algarismos de 1 a 9, de modo que cada número apareça apenas uma vez na linha, grade e coluna. Nenhum número pode ser repetido e todos os núme-ros de 1 a 9 devem estar presentes.

SOLUÇÃO DO SUDOKU N.º3

Augusto Germano (1/Agosto) S.Gerais Emília Cambanze (1/Agosto) S.Gerais Isabel Cohen (1/Agosto) C.Externa José Lucas (1/Agosto) Manutenção Anabela Coelho (2/Agosto) Alojamentos Daniel capoco (2/Agosto) CSE– SOS Ernesto Angelinio (2/Agosto) Transportes Lemba Camosso (2/Agosto) Recepções Manuel Vieira (2/Agosto) Refeitório Maria Purgante (2/Agosto) CMLuanda Sul Aurora Nimi (3/Agosto) S.Gerais Carla Adriano (3/Agosto) UCD Helena Vieira (3/Agosto) Estomatologia Manuel Gonga (3/Agosto) UCD Neves Sumbe (3/Agosto) CMLuanda Sul Teresa trindade (3/Agosto) Internamento Afonso Wete (4/Agosto) C.Externa Analtina Bizerra (4/Agosto) A.Permanente Filipa dos Santos (4/Agosto) S.Gerais Joana João (4/Agosto) B.Operatório Maria Neto (4/Agosto) C.Externa Agostinho Fernando (5/Agosto) Refeitório Claudio Mbala (5/Agosto) Est.Medicina Helena Anselmo (5/Agosto) C.Repouso Maria Delfina (5/Agosto) Internamentos Claudia Afonso (6/Agosto) C.Externa Guiomar C Branco (6/Agosto) Administração Afonso Leão (7/Agosto) Fisioterapia Chila filipe (7/Agosto) PBX Chornecas Muako (7/Agosto) Oftalmologia Ginga de Olim (7/Agosto) S.Gerais Luís Camati (8/Agosto) S.Gerais Sara Rufino (8/Agosto) Recepção Victor António (8/Agosto) Radiologia António Kiriri (9/Agosto) Bloco Operatório

Cordeiro André (9/Agosto) Call Center Gracieth Piedade (9/Agosto) Radiologia Henriques Paulino (9/Agosto) CMLuanda Sul Pedro Cassanji (9/Agosto) CMLuanda Sul Abraão Quilungo (10/Agosto) Recepção David Catonga (10/Agosto) Prótese Dentária Miguel Gunza (10/Agosto) Incineração Nguinamau Nezingo (10/Agosto) A.Permanente Silvana Ferreira (10/Agosto) Farmácia Antonica da Silva (11/Agosto) S.Gerais Domingos Gomes (12/Agosto) C.Externa Israel Francisco (12/Agosto) CMLuanda Sul Maria Alberto (12/Agosto) Isolamento Quitondo Brinco (12/Agosto) S.Gerais Alves Figueira (13/Agosto) S.Gerais Elsa Tito (13/Agosto) CMLuanda Sul Joana da conceição (13/Agosto) UCD Suzetre Tavares (13/Agosto) Farmácia Constância Panzo (14/Agosto) CMLuanda Sul Faustino Fernando (14/Agosto) S.Gerais Jerônimo Pacote (14Agosto) Est.Medicina Junqueira Moche (15/Agosto) Manutenção Rui Domingos (15/Agosto) Refeitório Alberto Muacumbi (16/Agosto) Radiologia Ana Bessa (16/Agosto) S.Gerais Jurema do Amaral (16/Agosto) Laboratório Maria Conceição (16/Agosto) Fisioterapia Odeth Mayamba (16/Agosto) CMLuanda Sul Abreu da Cunha (17/Agosto) S.Gerais Marília Miguel (17/Agosto) Internamentos Dircia da Silva (18/Agosto) Internamentos Manuel Gaspar (18/Agosto) Internamentos Isabel Cassule (19/Agosto) B.Operatório Isaías Calei (19/Agosto) S.Gerais Nelson Chagani (19/Agosto) Farmácia Silvério Ceita (19/Agosto) Contabilidade

Adelino André (20/Agosto) C.Repouso Alfredo Satchama (20/Agosto) A.Permanente Baptista Álvaro (20/Agosto) Hemoterapia Dina Lubanzadio (20/Agosto) CMLuanda Sul Luisa Matias (20/Agosto) Laboratório Marinela Mussunda (20/Agosto) S.Gerais Inês Passarinho (21/Agosto) Fikcit Lucia Tavira (21/Agosto) B.Operatório Rita Rebelo (21/Agosto) Dir.Enfermagem Adelino André (22/Agosto) Farmácia Gisela nobrega (22/Agosto) Internamentos Maria V Lopes (22/Agosto) C.Externa Nsimba Luvumbo (22/Agosto) A.Permanente Neusa Chiena (23/Agosto) Internamentos Inácio Ndala (24/Agosto) CMLuanda Sul Jo Manuel (24/Agosto) S.Gerais Josefina Cassanguir (24/Agosto) Recepção Maria Luciano (24/Agosto) Recepção António Caputo (25/Agosto) S.Gerais Samba Zombo (25/Agosto) C.Repouso Domingas Júlio (27/Agosto) Farmácia Cândida Silva e Costa (28/Agosto) S.Gerais Cecilia Ventura (28/Agosto) Radiologia Mubey Diogo (28/Agosto) Internamentos Telmo Martins (28/Agosto) C.Externa Adérito Cassombo (29/Agosto) Recepção Jesuina Guimarães (29/Agosto) GPCustos Paulo Nunes (29/Agosto) CMLuanda Sul Antónia de Carvalho (30/Agosto) Laboratório Armindo Paulo (30/Agosto) Morgue Chimita José (30/Agosto) S.Gerais Ilda Gouveia (30/Agosto) CMLuanda Sul Ana Bela Chiwale (31/Agosto) Internamentos Maria da Costa (31/Agosto) Radiologia Teresa teixeira (31/Agosto) Internamentos

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Página 11 Volume 1, Edição 4

• Melhor aproveitamento da informática na CSE

• Campanha de vacinação do PAV e participação da CSE

Equipa Técnica:

Edna Viegas

Esmael Tomás

Fortunato Silva

Marta Leal

Revisão:

Maria do Carmo Cruz

Fotografia:

António Francisco Manuel

Participaram neste número: Ana Paula Mendes

Alice Zangui

Carlos Moreira Bastos

Elizabeth Pinto

Gervásio de Carvalho

Gizela Aleixo

Hipólito Calulu

Irene Peresterelo

João Martins

Lucinda Catalão

Marta Chaves

Odete Cadete

Paula Coelho

Rita Rebelo

Destaques para o próximo número

Responsáveis por este número

Escreva-nos

O nosso e-mail (recepção de artigos e sugestões):

[email protected]

Page 12: CSE | Boletim Informativo N.º 4 | Agosto 2009

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Endereço electrónico do Boletim:

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A Clínica Sagrada Esperança é uma instituição de serviço público, dotada de personalida-de jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com fins não-lucrativos. Tem a sua sede em Luanda e está localizada na Ilha de Luanda, Avenida Mor-tala Mohamed.

Inaugurada em 1991, foi premiada em Abril de 2005 com a Medalha de Ouro da Founda-tion for Excellence and Business Pratice, situada em Genebra, Suíça.

MISSÃO Prestar cuidados de saúde diferenciados em regime de ambulatório e internamento, com qualidade, em tempo útil, na perspectiva de eficiência e eficácia, promovendo a melhoria contínua das prestações de cuidados, o aperfeiçoamento profissional e a satisfação dos seus colaboradores.

Participar no ensino e formação de quadros superiores, designadamente no ensino pré e pós-graduado de médicos e enfermeiros, na formação de farmacêuticos e bioquímicos, quadros médios técnicos de saúde, em regime de estágios, em colaboração com as enti-dades públicas e privadas de educação em saúde, bem como na formação de quadros de higienização, de serviços gerais e de logística.

Desenvolver acções de investigação clínica quer na área de saúde pública quer na área hospitalar

VISÃO A Clínica Sagrada Esperança pretende ser, cada vez mais e de forma gradual e segura, uma verdadeira, justa e adequada referência na prestação de serviços de saúde em Ango-la, visando: a satisfação dos clientes, o desempenho interno enquanto instituição de saú-de, a qualidade dos cuidados prestados, o envolvimento dos funcionários, a responsabili-dade social.

CLÍNICA SAGRADA ESPERANÇA, LDA

A não esquecer este Mês

A Saúde é o bem mais precioso. Cuidar dela é a nossa razão de ser.

Estamos na internet! www.cse-ao.com

CAMPANHA de VACINAÇÃO

“VIVA A VIDA COM SAÚDE”