CSN - Relatório da Administração 2007

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RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO Exercício de 2007 1 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – PRESIDÊNCIA Os resultados alcançados pela Companhia em 2007, conquistados pelo esforço de todos na Empresa, foram bastante expressivos e representam um acerto da estratégia e dos objetivos traçados desde a privatização da CSN. O ano de 2007 ficará inscrito na história da Companhia, uma vez que nesse período ampliamos a produção de minério de ferro de Casa de Pedra, em Minas Gerais, adquirimos novos ativos em mineração e iniciamos a exportação de minério de ferro a partir do terminal do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Estamos transformando em realidade o objetivo de ser uma das maiores empresas de minério de ferro do mundo, quando atingirmos a produção anual de 100 milhões de toneladas. O ano também foi marcado pelo forte crescimento econômico do Brasil, com aceleração do consumo. O fato de estarmos bem estruturados e presentes em diferentes mercados da economia nacional nos propiciou aproveitar o momento para consolidar nossa liderança nos mercados siderúrgicos de produtos destinados à construção civil, linha branca e distribuição. Ampliamos, ainda, nossa participação no mercado automotivo e de distribuição e produzimos 5,3 milhões de toneladas de aço bruto. O lucro líquido da CSN em 2007 foi de R$ 2,92 bilhões, número recorde na história da Empresa e cerca de 150% superior ao de 2006. A margem EBITDA, por sua vez, superou 42%, mantendo a CSN entre as siderúrgicas integradas mais rentáveis do mundo. A Companhia realizou investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão, com destaque para a expansão da mina de Casa de Pedra e do Porto de Itaguaí. Os investimentos nas controladas foram concentrados na MRS Logística e na CSN Cimentos. A planta de moagem de cimentos, localizada no parque industrial da Usina Presidente Vargas em Volta Redonda, recebeu investimentos de cerca de R$ 100 milhões em 2007 e já está praticamente concluída. O projeto de aços longos, desenvolvido também no parque industrial da CSN, encerrou o ano de 2007 com seus equipamentos já adquiridos. No mercado financeiro, a valorização dos nossos papéis, tanto das ações negociadas na BOVESPA como dos ADRs negociados na NYSE, foi extremamente significativa, atingindo respectivamente 157% e 216%. Entre as empresas que compõem o índice IBOVESPA foi a maior valorização no ano. Na NYSE, a valorização dos ADRs da CSN foi a maior entre as empresas latino-americanas. O sucesso alcançado nesse passado recente se traduz em reconhecimento dos nossos acertos e, mais que isso, representa estímulo para que possamos fazer ainda mais no futuro. Cumprimos, e até mesmo superamos, as expectativas quanto ao nosso potencial e estamos honrando nosso compromisso de fazer da CSN uma Empresa cada vez mais sólida e preparada para os novos desafios. BENJAMIN STEINBRUCH Presidente do Conselho de Administração 2 A EMPRESA A CSN é uma Empresa altamente integrada, atuando em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro até a entrega de placas, folhas, bobinas e embalagens de aço, incluindo participações em ferrovias, terminais portuários e geração de energia. Fundada em 1941, pelo governo Vargas, começou a operar em 1946, tornando-se pioneira em produtos planos de aço no Brasil e propiciando condições para implantação do setor automotivo nacional. Foi privatizada em 1993 e passou por uma profunda reestruturação que a tornou uma das siderúrgicas mais competitivas e rentáveis internacionalmente. Hoje, a Companhia tem atuação focada em quatro atividades-chave: mineração, siderurgia, logística e energia, e cimento. O sistema integrado de produção da Companhia, aliado à qualidade da gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos de produção da siderurgia mundial. 2.1. MINERAÇÃO 2.1.1. Minério de Ferro O mercado de minério de ferro permaneceu aquecido ao longo do ano. A demanda crescente pela matéria-prima no Brasil e no mundo, principalmente por parte da China, fez com que os preços alcançassem patamares recordes na história da indústria. Como conseqüência desta valorização, o grande desafio hoje para as empresas que atuam no setor é o de assegurar adequada qualidade e capacidade de fornecimento, para atender às necessidades dos clientes. Tudo que se produz tem sido prontamente vendido, e este cenário de forte demanda deve permanecer nos próximos anos. Acreditando nas perspectivas deste mercado a CSN, através de sua subsidiária integral Nacional Minérios S.A. (NAMISA), adquiriu, em julho de 2007, a totalidade das ações da Companhia de Fomento Mineral (CFM), mineradora com capacidade instalada de produção de aproximadamente 6 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e integrada no sistema CSN de logística (ferrovia e porto). A CSN continua investindo na expansão de capacidade da Mina de Casa de Pedra e, também, em sua subsidiária NAMISA. A Empresa pretende incrementar anualmente a sua capacidade de produção até atingir em 2013 cerca de 80 milhões de toneladas anuais. Através da NAMISA, a CSN pretende também participar do mercado internacional de compra e venda de minério tendo como suporte sua logística. Com reservas auditadas na Mina de Casa de Pedra de 1,6 bilhão de toneladas de minério de ferro, a Empresa vem trabalhando para converter novos recursos em reservas provadas e prováveis. Está prevista para o ano de 2009 uma nova auditoria técnica de reservas com o objetivo de pelo menos duplicar o volume auditado de reservas. 2.1.2. Calcário A mineração de Arcos, localizada na Pedreira da Bocaina, em Arcos (MG), é responsável pela produção de calcário e dolomita, além de todos os fundentes consumidos pela CSN nos altos fornos e na aciaria da usina de Volta Redonda. A partir de 2009, a mina Bocaina também irá suprir de calcário a nova planta de clinquer a ser instalada em local próximo à jazida atual, com isto a produção de calcário será de 4 milhões de toneladas ao ano, volume que será atendido pela atual instalação, apenas com algumas pequenas alterações no sistema de transporte por correias. Com a entrada em operação da planta de clinquer, a jazida terá um aproveitamento técnico bastante otimizado dos diversos minérios utilizados para fundentes, calcinação e agora clínquer e cimento. 2.1.3. Estanho A Estanho de Rondônia S.A. (ERSA) é constituída pela Mineração Santa Bárbara, em Itapuã do Oeste, e por uma fundição em Ariquemes, ambas no Estado de Rondônia. Suas jazidas têm reservas de estanho contido, para utilização na produção de folhas metálicas, na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. 2.2. SIDERURGIA A CSN produz desde placas de aço até materiais revestidos - galvanizados, Galvalume e pré-pintados, além de folhas metálicas. Todos esses produtos são de alto valor agregado e menos suscetíveis a oscilações de preços no mercado internacional. Da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ), sai o mais completo portfólio de aços planos da América Latina. Ao final de 2008, com a implantação de uma nova unidade no município fluminense, utilizando a infra-estrutura da antiga fundição no interior da Usina Presidente Vargas, passará também a atuar no segmento de aços longos. Hoje, os principais mercados atendidos pela CSN são: automotivo, construção civil, grande rede (distribuição), linha branca (eletrodomésticos), OEM (motores, compressores etc.) e embalagens metálicas. A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda; uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ); e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também faz laminação a frio e pré-pintura. Conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua em laminação a frio e galvanização, e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz laminados revestidos. A linha de galvanização da GalvaSud, única da Companhia equipada para produzir chapas automotivas, teve seu mix de produção direcionado para este setor, que apresentou forte crescimento de demanda em 2007. A CSN é a única fabricante de folhas metálicas no Brasil e uma das cinco maiores do mundo, com capacidade instalada de 1,1 milhão de toneladas. Também é o único produtor nacional de Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio que conjuga brilho e durabilidade e tem utilização crescente na construção civil. Além disso, produz aço pré-pintado, item também muito usado nos setores da construção civil e linha branca, entregando-o aos clientes já nas especificações de cor e dimensões requeridas. Em 2007, a produção de pré-pintados apresentou novamente crescimento expressivo, atingindo 103 mil toneladas/ano, 25% acima do volume produzido em 2006. No ano de 2007, a Usina Presidente Vargas teve um excelente desempenho operacional, pontuado pelo recorde anual de produção do Laminador de Tiras a Quente, com 5,1 milhões de toneladas, superando em 47 mil toneladas o recorde anterior obtido em 2004. Este resultado impactou o volume de embarques de produtos, que também atingiu nível recorde, com 5,2 milhões de toneladas. Em função da forte demanda do mercado interno, com perfil mais voltado para produtos não revestidos, o mix de produção esteve menos concentrado em folhas metálicas e zincados, sem entretanto impactar negativamente na eficiência operacional da usina. A produção de aço bruto atingiu 5,3 milhões de toneladas, que representam 95% de utilização da capacidade instalada de 5,6 milhões de toneladas da Usina Presidente Vargas. Esse volume foi suportado pela produção de 5,1 milhões de toneladas de gusa nos Altos Fornos 2 e 3, os quais estiveram em operação normal e plena durante todo o ano. O fuel rate médio do ano, de 498 kg/t, foi o melhor resultado histórico da Companhia, e reflete a completa recuperação do alto forno 3 após o acidente ocorrido em 2006. Metalic Nordeste Controlada pela CSN, a Metalic é a única produtora de latas de aço de duas peças para bebidas gaseificadas da América Latina. A empresa, que também produz tampas de alumínio, vendeu 710 milhões de latas e 1.494 milhões de tampas em 2007, crescimento de 22 % em relação ao ano anterior. Detém 6% de participação no mercado nacional e 48% de participação no mercado nordestino de latas para bebidas. Em 2007, a Metalic iniciou a formação de Green Belts e grupos de melhoria de processos, contribuindo no resultado dos seus indicadores de performance. A Metalic planeja atingir sua capacidade de produção de 1 bilhão de latas de aço e 1,6 bilhão de tampas, em 2008. Além disso, vem desenvolvendo estudos para viabilizar uma nova fábrica, dessa vez mais próxima do maior mercado consumidor do Brasil, a região Sudeste. Prada Em 2006, a CSN adquiriu - por intermédio de sua subsidiária Inal - a Companhia Metalúrgica Prada, maior fabricante de embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País, com market share de aproximadamente 20%. A compra está em processo de aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No segundo semestre, a Prada passou por um processo de readequação, que envolveu otimização dos custos e de pessoal, além da reorientação dos processos produtivos e de soluções integradas para os clientes. Fundada em 1936, a Prada tem unidades de produção em São Paulo (SP), Uberlândia (MG) e Pelotas (RS) e conta com 1.400 colaboradores. A Empresa está realizando importantes investimentos em seu parque litográfico, com a aquisição de uma linha de impressão a quatro cores de alta velocidade, a única em funcionamento no Brasil. Contratou, ainda, o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), com o objetivo de incrementar seus padrões de eficiência operacional. Inal A CSN atua no mercado de distribuição e serviços por meio da Indústria Nacional de Aços Laminados S.A. (Inal), que vende em todo o território nacional, possuindo Centros de Serviço e de Distribuição para atender os diversos segmentos, tais como: automotivo, autopeças, eletrodomésticos, construção civil, máquinas e equipamentos, revendas e moveleiro. Líder no segmento de distribuição de aços planos, vende toda a linha de produtos da CSN agregando uma ampla gama de serviços de corte e entrega, para atender as necessidades dos consumidores mais exigentes. Em 2007 distribuiu 439 mil toneladas de aço, 20% a mais do que no ano anterior, tendo atingido, com isso, resultado recorde na história da Companhia. GalvaSud A GalvaSud S.A. está situada estrategicamente entre Rio de Janeiro e São Paulo e atende principalmente ao setor automotivo, oferecendo ampla gama de produtos e serviços de padrão internacional. Conta com linhas de galvanização a quente e de corte, além de um moderno centro de solda a laser. Em 2007, em função de ter sua produção direcionada em maior grau para o mercado automotivo, produziu 302 mil toneladas, contra 273 mil em 2006. CSN LLC Braço da Companhia nos EUA, a CSN LLC administra uma usina de laminação a frio e galvanização, instalada no estado de Indiana. Em 2007, foram produzidas nesta unidade 377 mil toneladas de bobinas laminadas a frio e galvanizadas, contra 361 mil toneladas em 2006, que se somaram às 87 mil toneladas de bobinas importadas, produzidas no Brasil (45 mil toneladas em 2006), para serem comercializadas no mercado americano. Lusosider Instalada em Paio Pires, Portugal, a companhia opera com laminação a frio, galvanização e estanhamento eletrolítico. Em 2007, produziu e embarcou para o mercado europeu 54 mil toneladas de folhas de flandres e 232 mil toneladas de galvanizados, além de 51 mil toneladas de bobinas a quente decapadas e 41 mil toneladas de bobinas a frio, totalizando uma produção recorde de 369 mil toneladas. 2.3 LOGÍSTICA E ENERGIA Portos A CSN administra dois terminais no Rio de Janeiro: o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar) e o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), no Porto de Itaguaí. Está em andamento um projeto de expansão do Tecar, para suportar as atividades de exportação de minério de ferro já no primeiro trimestre de 2008 com capacidade inicial para embarque de 30 milhões de toneladas/ano. As obras de ampliação se estenderão até 2012, quando será finalizada a última fase. Após a conclusão dos investimentos, a capacidade do Tecar será expandida para 70 milhões de toneladas/ano, consolidando o complexo portuário de Itaguaí como um dos principais do País. Em 2007, o Tecar embarcou 5,7 milhões de toneladas de minério de ferro e desembarcou 4,4 milhões de toneladas de outros produtos como carvão, coque de petróleo, enxofre, concentrado de zinco para a CSN e clientes diversos. Este volume foi 69% superior ao ano de 2006. O Sepetiba Tecon - Terminal de Contêineres e Carga Geral, administrado pela CSN, vem se preparando para o aumento na demanda no mercado de logística e movimentação de contêineres e carga geral, provocado pelo crescimento da economia mundial e brasileira. O terminal é um dos que mais cresce no Brasil e o aquecimento da demanda no setor portuário, aliado à sua capacitação e investimentos, contribui para fazer do Sepetiba Tecon o maior terminal de contêineres do Estado do RJ e um dos maiores do País em seu segmento. Para atender ao aumento de demanda, vários projetos de ampliação de capacidade e melhorias operacionais estão em análise e desenvolvimento, tendo sido concretizado em 2007 o processo de aquisição de dois Portêineres Super Post Panamax e dois Transtêineres sobre pneus, os quais já se encontram em operação – um investimento de US$ 15 milhões. A redução no volume de cargas movimentadas em 2007, quando comparado com o ano anterior, ocorreu basicamente em função da descontinuidade do excedente da demanda de contêineres provenientes dos Terminais de Paranaguá e Santos, interrupção da importação de placas pela CSN e diminuição das exportações de produtos siderúrgicos, decorrente do aquecimento do mercado interno e da valorização do Real frente ao Dólar. O quadro a seguir apresenta a evolução das movimentações nos últimos quatro anos: MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS Descrição 2004 2005 2006 2007 Contêineres - Unidades 96.089 137.946 190.598 178.915 Siderúrgico - Toneladas mil 1.102 973 1.671 705 Ferrovias A CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística (32,93%), que opera a antiga Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA), no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Belo Horizonte, e a Companhia Ferroviária do Nordeste -CFN (46,88%), operadora da antiga Malha Nordeste da RFFSA nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas. A MRS Logística - que completou 11 anos de atividade, continua a trilhar o caminho do crescimento. Em 2007, transportou 126,3 milhões de toneladas, volume 11,5% superior ao do exercício anterior e três vezes superior ao que era realizado na primeira metade da década de 90, e atingiu a marca de 80,9 mil contêineres movimentados, 4,9% a mais que o ano anterior – consolidando sua posição de maior transportadora de contêineres do setor ferroviário nacional. O faturamento bruto atingiu R$ 2.515 milhões, alta de 10,6% em relação a 2006, e o lucro líquido foi recorde: R$ 548,4 milhões contra um resultado de R$ 540,9 milhões no exercício anterior. A atuação da MRS continua voltada para o segmento de clientes chamado heavy haul (cargas de minério, bauxita, carvão e coque), responsável por 76,9% do total transportado pela Companhia, e para contratos de longo prazo, novos negócios e projetos, consolidados ao longo do ano para alavancar o crescimento da empresa. Os serviços de transporte ferroviário prestados pela empresa são fundamentais no abastecimento de matérias-primas e no escoamento de produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão e coque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS, bem como parte do aço produzido pela CSN para o mercado doméstico e para exportação, além dos produtos da mineração. Quanto à CFN, em parceria com o governo federal, serão investidos R$ 4,5 bilhões na construção de 1.860 quilômetros de trilhos, criando assim a Nova Transnordestina. Com a capacidade projetada de transporte de 17 milhões de toneladas de cargas em 2010 e cerca de 27 milhões em 2020, a nova ferrovia terá papel importante no desenvolvimento da região Nordeste. Energia A CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do País, superada apenas pelas empresas do setor de alumínio. Por isso, investiu, desde 2000, em projetos de geração de energia elétrica, visando garantir auto-suficiência. Seus ativos no segmento são a Usina Hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, com capacidade total de 1.450 MW (participação de 29,5%); a Usina Hidrelétrica de Igarapava, em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW (17,9%); e a Central de Co-Geração Termoelétrica, instalada na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, com capacidade para gerar 238 MW – esta unidade usa como combustível os próprios gases residuais da produção siderúrgica. Estes três ativos proporcionam à CSN uma geração média de 430 MW. 2.4. CIMENTO A indústria cimenteira oferece alta complementaridade com a siderurgia e abastece todo o segmento industrial que atua na construção civil, setor de importância fundamental no desenvolvimento econômico do País. O déficit habitacional brasileiro é estimado em 7,2 milhões de unidades. Hoje, metade do consumo de cimento no Brasil está concentrada na Região Sudeste. A Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, gera cerca de 1,4 milhão de toneladas de escória de alto-forno por ano. Esta escória representa até 70% da matéria-prima utilizada na produção de cimento. Visando explorar este recurso, a Companhia criou uma unidade de negócios para atuar nesse mercado, produzindo cimentos em escala comercial em planta própria que está sendo implantada em Volta Redonda, com previsão de início de produção em 2008, e utilizando também clínquer a ser produzido em Arcos-MG, onde a CSN possui mina própria de calcário. 3 PERSPECTIVAS, ESTRATÉGIA E INVESTIMENTOS Com a perspectiva de crescimento mundial, apesar dos desafios enfrentados pela economia americana, a demanda por aços planos e longos; minério de ferro e cimento (no Brasil) deve permanecer aquecida nos próximos anos. Diante deste cenário positivo, a CSN buscará usar suas vantagens competitivas para expandir seus negócios no Brasil e no exterior, especialmente na União Européia e nos Estados Unidos, por meio de suas subsidiárias e de eventuais novas aquisições estratégicas. Os investimentos visam aumentar substancialmente a capacidade de produção atual de minério de ferro e aços planos, e a entrada nos segmentos de aços longos e cimento. 3.1. Crescimento em minério de ferro O ano de 2007 marcou a estréia da CSN no mercado internacional de minério de ferro. O passo inicial foi dado em fevereiro de 2007, com a conclusão da primeira fase do projeto de expansão do terminal de granéis do Porto de Itaguaí (RJ) e embarque do primeiro navio. O objetivo da CSN é ingressar nos principais mercados consumidores com seu minério de ferro de elevado padrão de qualidade. O volume total de investimentos na expansão da mina de Casa de Pedra e do terminal portuário e nas usinas de pelotização soma cerca de US$ 2,8 bilhões. O plano de negócios é quintuplicar a área de mineração da Empresa nos próximos cinco anos, incrementando a capacidade produtiva total dos atuais 16 para 80 milhões de toneladas/ano até 2013. Em 2008, a expectativa de produção e aquisição de terceiros é de 30,5 milhões de toneladas de minério de ferro. O segmento de minério de ferro é caracterizado por elevadas margens e retornos, sendo o aumento de preço acumulado nos últimos 5 anos de 165%. 3.2. Crescimento em Siderurgia Os investimentos já aprovados internamente prevêem a expansão da capacidade de produção de aços planos e longos - hoje em 5,6 milhões de toneladas anuais - para até 14,6 milhões de toneladas. Os projetos em análise permitiriam triplicar a produção atual de aço bruto da Companhia, ampliando o caminho para a sua internacionalização. A estratégia é: (i) produzir mais placas no Brasil e realizar sua laminação e acabamento no exterior, atuando como player local em mercados estratégicos, especialmente a União Européia e os EUA, por meio de suas subsidiárias e de novos ativos a serem adquiridos e (ii) complementar o portfólio de produtos voltados para o mercado interno, especialmente no segmento de aços longos, posicionando-se de forma estratégica para a esperada expansão da economia brasileira. Nesse sentido, já a partir de dezembro de 2008, deve estar em operação a nova planta com capacidade para produzir 600 mil toneladas de aços longos a partir de infra-estrutura e matéria-prima já existentes na Usina Presidente Vargas. No exercício de 2007, a demanda por aços planos e longos no Brasil cresceu 17,3% e 16,8%, respectivamente. Para o exercício de 2008, os analistas estimam o crescimento da demanda em pelo menos 10%. 3.3. Crescimento em novos Mercados/Cimento Com o objetivo de agregar valor para os acionistas a CSN está investindo aproximadamente US$ 185 milhões para produzir um total de 2,7 milhões de toneladas de cimento a partir da produção anual de escória de alto forno na Usina Presidente Vargas e calcário de sua mina cativa na cidade de Arcos, em Minas Gerais. A conclusão da primeira fase do investimento se dará no segundo semestre de 2008, com uma produção inicial de 1,3 milhão de toneladas. A indústria cimenteira vem apresentando nos últimos cinco anos crescimento médio de 6% ao ano, sendo que em 2007 resultados preliminares indicam um aumento de 9,0% em relação a 2006, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC). Considerando a expectativa de expansão do PIB do País, que está diretamente ligada à implantação de importantes projetos de infra-estrutura, a demanda de cimento deve crescer 10% em 2008. Principais Destaques O Lucro Líquido da CSN no ano de 2007 atingiu a cifra recorde de R$ 2,9 bilhões. Esse montante é superior em 150% ao Lucro Líquido obtido em 2006. O volume de produtos de aço comercializado pela CSN em 2007 atingiu 5,4 milhões de toneladas, recorde na história da Empresa, representando um incremento de 23% em relação ao ano de 2006. A Receita Líquida do ano de 2007, recorde da Companhia, chegou a expressivos R$ 11,4 bilhões, representando um crescimento de 27% em relação àquela do ano de 2006. O EBITDA da CSN no ano de 2007 chegou à marca recorde de R$ 4,9 bilhões, representando crescimento de 54%, em relação ao EBITDA de 2006. A valorização no ano de 2007, tanto das ações da CSN negociadas na BOVESPA, como dos ADRs negociados na NYSE, foi extremamente significativa, alcançando respectivamente 157% e 216%. Entre as empresas que compõem o índice IBOVESPA, foi a maior valorização no ano. Na NYSE, a valorização dos ADRs da CSN foi a maior entre as empresas latino-americanas. No ano de 2007 a CSN produziu mais de 5,3 milhões de toneladas de aço bruto, um crescimento de 52% em relação a 2006. A CSN e sua subsidiária NAMISA, produziram e adquiriram de terceiros, no ano de 2007, mais de 21 milhões de toneladas de minério de ferro. No que diz respeito às vendas, foram comercializadas 10,5 milhões de toneladas no Brasil e Exterior (em adição às 7,1 milhões de toneladas consumidas internamente pela Usina Presidente Vargas). A relação Dívida Líquida/EBITDA, calculada com base no EBITDA dos últimos 12 meses, mantém-se em queda, passando de 1,74 x EBITDA em dezembro de 2006, para 0,99 x EBITDA, ao final de 2007. Em termos monetários, a Dívida Líquida caiu 28% de R$ 6,7 bilhões para R$ 4,8 bilhões. CONTEXTO ECONÔMICO E CENÁRIO SETORIAL BRASIL Considerando o aquecimento da economia brasileira, as vendas internas de produtos siderúrgicos em 2007 apresentaram forte crescimento. Com recursos em caixa e perspectivas de manutenção da demanda doméstica aquecida, as indústrias e os clientes do setor têm anunciado planos de investimentos relevantes para os próximos anos. A projeção média para o crescimento do PIB em 2007 subiu de 4,7% em outubro para 5,1% em dezembro. Já para 2008, a projeção também aumentou, ao passar de 4,4% para 4,5%, respectivamente. O crescimento estimado para os diferentes setores da economia em 2007 era: Indústria + 5,1%, Setor de Serviços + 4,6%, Agropecuária + 4,6%. Para 2008, a expectativa de crescimento é de 4% a 5% para esses três setores. As projeções médias para a inflação tanto em 2007 quanto em 2008 foram também revisadas para cima, em função da recente aceleração dos preços dos alimentos. O IPCA projetado para 2007 passou de 3,9% para 4,2%, enquanto o previsto para 2008 passou de 4,1% para 4,2%. Para o IGP-M, a projeção média para 2007 subiu de 5,5% em outubro, para 6,8% em dezembro. Já para 2008, passou de 4,2% para 4,5%. (Focus/Febraban). Todos esses fatores foram decisivos para que a siderurgia brasileira chegasse ao final de 2007 com perspectivas bastante positivas. Impulsionada pela forte demanda, a produção siderúrgica brasileira evoluiu consideravelmente ao longo de 2007. O total de aço bruto fabricado pela indústria nacional chegou a 33,8 milhões de toneladas, com incremento de 9,3% em relação ao ano anterior. A produção total de laminados cresceu 9,1%, atingindo 25,5 milhões de toneladas em 2007. Os laminados planos tiveram crescimento de 9,2% e chegaram a um volume de 15,7 milhões de toneladas. As vendas do setor siderúrgico têm atingido níveis recordes. O volume total comercializado no ano de 2007 no mercado interno (20,5 milhões de toneladas) representou uma elevação de 16,9% em relação ao ano de 2006. O volume de vendas de laminados planos cresceu 17,3%, enquanto o de aços longos teve alta de 16,8%. As perspectivas são igualmente favoráveis para 2008, com possível continuidade das elevadas taxas de crescimento das vendas para o mercado doméstico. Os setores demandantes de aços planos demonstraram forte desempenho em 2007, como é o caso do automobilístico, da construção civil, assim como investimentos em infra-estrutura e de bens de capital, destacando-se petróleo e derivados, químicos e petroquímicos e energia elétrica, entre outros. O desempenho da Indústria Automobilística foi muito favorável em 2007. As vendas de veículos para o mercado interno tiveram um crescimento de 28% em relação a 2006, com mais de 2,4 milhões de unidades comercializadas. A produção de veículos em 2007 foi de 2,9 milhões de unidades, representando uma expansão de 14% em relação ao ano anterior. Para 2008, as projeções são bastante favoráveis, com o mercado interno aquecido. Estimativas apontam para uma expansão de cerca de 9% em relação a 2007. O segmento de Máquinas Agrícolas também registrou forte crescimento em 2007. A produção de máquinas agrícolas superou 65 mil unidades em 2007, uma expansão de 41% em relação a 2006. O mercado doméstico demandou 38,3 mil máquinas, expansão de 49% em relação a 2006. As exportações foram de 27,1 mil unidades em 2007, crescimento de aproximadamente 20% em relação a 2006. As expectativas de crescimento do segmento para 2008 são favoráveis, tanto no mercado doméstico como no mercado internacional. O Setor da Construção Civil merece destaque pelo seu desempenho. O incremento de produção no segmento em 2007 foi de 5,5% em comparação com o ano de 2006, pois o setor está se beneficiando da maior disponibilidade de crédito habitacional. A previsão para 2008 continua favorável. Com destaque para refrigeradores e fogões, informática, móveis de aço, eletro-eletrônicos e eletrodomésticos, o segmento de Linha Branca apresentou crescimento médio de 10% a 15% quando comparado ao ano de 2006. A queda da taxa de juros, o crescimento da massa salarial e o aumento das vendas a prazo foram fatores decisivos para a expansão desse segmento. Essas variáveis deverão continuar a impulsionar o mercado em 2008. O grupo de distribuidores e revendedores de aços planos associados ao INDA (Instituto Nacional de Distribuidores de Aço) atingiu em 2007 um volume de vendas de 3,3 milhões de toneladas, uma expansão inédita de 26% em relação a 2006. Para 2008, a projeção de crescimento continuará a ser impulsionada pelos setores de construção civil, máquinas e equipamentos, agrícola e automotivo. O setor de distribuição e revenda continua sendo o principal consumidor de aço das usinas brasileiras, uma vez que o mesmo é diretamente influenciado pelos demais setores consumidores. Mercado Internacional EUA O cenário ainda é incerto em relação à atividade econômica; a forte retração no mercado imobiliário e seus impactos sobre o sistema financeiro poderão se estender aos demais segmentos da economia. A demanda dos principais setores produtivos apresentou uma desaceleração ao longo do ano de 2007, porém, a desvalorização do dólar frente às principais moedas, o nível de estoques na distribuição, que se encontra em patamares historicamente muito baixos, a pressão nos custos dos principais insumos produtivos (minério de ferro e carvão) e o aumento dos custos de fretes, acabaram levando a reajustes de preços no último trimestre do ano. Esses aumentos poderão continuar a ocorrer ao longo do ano de 2008, conforme apontam as últimas negociações. EUROPA Apesar da baixa demanda, os preços começaram a apresentar ligeiras altas durante os últimos meses, em decorrência dos aumentos previstos para as principais matérias-primas. Com a materialização desses aumentos a perspectiva de preços se mostra favorável para 2008; Os níveis de estoque continuam elevados, sendo esperada sua diminuição ao longo de 2008 devido à redução no volume de importação de produtos chineses. COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL CNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta Publicações Legais | Mercado de Capitais | Tombstones | Institucional www.elipsepublicidade.com.br | [email protected] | Telefone/Fax: (11) 3266-9191 L_0215_08_GM / VE / JCRJ 10/03/2008 (18:03)

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Relatório da administração emitido em 2007. CSN Demonstrativos Contábeis

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Page 1: CSN - Relatório da Administração 2007

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

Exercício de 2007

1 MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO – PRESIDÊNCIA

Os resultados alcançados pela Companhia em 2007, conquistados pelo esforço de todos na Empresa, foram bastante expressivos erepresentam um acerto da estratégia e dos objetivos traçados desde a privatização da CSN.O ano de 2007 ficará inscrito na história da Companhia, uma vez que nesse período ampliamos a produção de minério de ferro de Casade Pedra, em Minas Gerais, adquirimos novos ativos em mineração e iniciamos a exportação de minério de ferro a partir do terminal doPorto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Estamos transformando em realidade o objetivo de ser uma das maiores empresas de minério deferro do mundo, quando atingirmos a produção anual de 100 milhões de toneladas.O ano também foi marcado pelo forte crescimento econômico do Brasil, com aceleração do consumo. O fato de estarmos bemestruturados e presentes em diferentes mercados da economia nacional nos propiciou aproveitar o momento para consolidar nossaliderança nos mercados siderúrgicos de produtos destinados à construção civil, linha branca e distribuição.Ampliamos, ainda, nossa participação no mercado automotivo e de distribuição e produzimos 5,3 milhões de toneladas de aço bruto.O lucro líquido da CSN em 2007 foi de R$ 2,92 bilhões, número recorde na história da Empresa e cerca de 150% superior ao de 2006.A margem EBITDA, por sua vez, superou 42%, mantendo a CSN entre as siderúrgicas integradas mais rentáveis do mundo.A Companhia realizou investimentos da ordem de R$ 1,6 bilhão, com destaque para a expansão da mina de Casa de Pedra e do Portode Itaguaí. Os investimentos nas controladas foram concentrados na MRS Logística e na CSN Cimentos. A planta de moagem decimentos, localizada no parque industrial da Usina Presidente Vargas em Volta Redonda, recebeu investimentos de cerca de R$ 100milhões em 2007 e já está praticamente concluída. O projeto de aços longos, desenvolvido também no parque industrial da CSN,encerrou o ano de 2007 com seus equipamentos já adquiridos.No mercado financeiro, a valorização dos nossos papéis, tanto das ações negociadas na BOVESPA como dos ADRs negociados naNYSE, foi extremamente significativa, atingindo respectivamente 157% e 216%. Entre as empresas que compõem o índice IBOVESPAfoi a maior valorização no ano. Na NYSE, a valorização dos ADRs da CSN foi a maior entre as empresas latino-americanas.O sucesso alcançado nesse passado recente se traduz em reconhecimento dos nossos acertos e, mais que isso, representa estímulopara que possamos fazer ainda mais no futuro. Cumprimos, e até mesmo superamos, as expectativas quanto ao nosso potencial eestamos honrando nosso compromisso de fazer da CSN uma Empresa cada vez mais sólida e preparada para os novos desafios.

BENJAMIN STEINBRUCHPresidente do Conselho de Administração

2 A EMPRESA

A CSN é uma Empresa altamente integrada, atuando em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro até aentrega de placas, folhas, bobinas e embalagens de aço, incluindo participações em ferrovias, terminais portuários e geração deenergia. Fundada em 1941, pelo governo Vargas, começou a operar em 1946, tornando-se pioneira em produtos planos de aço noBrasil e propiciando condições para implantação do setor automotivo nacional. Foi privatizada em 1993 e passou por uma profundareestruturação que a tornou uma das siderúrgicas mais competitivas e rentáveis internacionalmente. Hoje, a Companhia tem atuaçãofocada em quatro atividades-chave: mineração, siderurgia, logística e energia, e cimento.O sistema integrado de produção da Companhia, aliado à qualidade da gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos deprodução da siderurgia mundial.

2.1. MINERAÇÃO2.1.1. Minério de FerroO mercado de minério de ferro permaneceu aquecido ao longo do ano. A demanda crescente pela matéria-prima no Brasil e no mundo,principalmente por parte da China, fez com que os preços alcançassem patamares recordes na história da indústria. Comoconseqüência desta valorização, o grande desafio hoje para as empresas que atuam no setor é o de assegurar adequada qualidade ecapacidade de fornecimento, para atender às necessidades dos clientes. Tudo que se produz tem sido prontamente vendido, e estecenário de forte demanda deve permanecer nos próximos anos.Acreditando nas perspectivas deste mercado a CSN, através de sua subsidiária integral Nacional Minérios S.A. (NAMISA), adquiriu, emjulho de 2007, a totalidade das ações da Companhia de Fomento Mineral (CFM), mineradora com capacidade instalada de produçãode aproximadamente 6 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e integrada no sistema CSN de logística (ferrovia e porto).A CSN continua investindo na expansão de capacidade da Mina de Casa de Pedra e, também, em sua subsidiária NAMISA. A Empresapretende incrementar anualmente a sua capacidade de produção até atingir em 2013 cerca de 80 milhões de toneladas anuais. Através daNAMISA, a CSN pretende também participar do mercado internacional de compra e venda de minério tendo como suporte sua logística.Com reservas auditadas na Mina de Casa de Pedra de 1,6 bilhão de toneladas de minério de ferro, a Empresa vem trabalhando paraconverter novos recursos em reservas provadas e prováveis. Está prevista para o ano de 2009 uma nova auditoria técnica de reservascom o objetivo de pelo menos duplicar o volume auditado de reservas.2.1.2. CalcárioA mineração de Arcos, localizada na Pedreira da Bocaina, em Arcos (MG), é responsável pela produção de calcário e dolomita, além detodos os fundentes consumidos pela CSN nos altos fornos e na aciaria da usina de Volta Redonda. A partir de 2009, a mina Bocainatambém irá suprir de calcário a nova planta de clinquer a ser instalada em local próximo à jazida atual, com isto a produção de calcárioserá de 4 milhões de toneladas ao ano, volume que será atendido pela atual instalação, apenas com algumas pequenas alterações nosistema de transporte por correias.Com a entrada em operação da planta de clinquer, a jazida terá um aproveitamento técnico bastante otimizado dos diversos minériosutilizados para fundentes, calcinação e agora clínquer e cimento.2.1.3. EstanhoA Estanho de Rondônia S.A. (ERSA) é constituída pela Mineração Santa Bárbara, em Itapuã do Oeste, e por uma fundição emAriquemes, ambas no Estado de Rondônia. Suas jazidas têm reservas de estanho contido, para utilização na produção de folhasmetálicas, na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda.

2.2. SIDERURGIAA CSN produz desde placas de aço até materiais revestidos - galvanizados, Galvalume e pré-pintados, além de folhas metálicas. Todosesses produtos são de alto valor agregado e menos suscetíveis a oscilações de preços no mercado internacional. Da Usina PresidenteVargas, em Volta Redonda (RJ), sai o mais completo portfólio de aços planos da América Latina. Ao final de 2008, com a implantaçãode uma nova unidade no município fluminense, utilizando a infra-estrutura da antiga fundição no interior da Usina Presidente Vargas,passará também a atuar no segmento de aços longos.Hoje, os principais mercados atendidos pela CSN são: automotivo, construção civil, grande rede (distribuição), linha branca(eletrodomésticos), OEM (motores, compressores etc.) e embalagens metálicas.A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda; umana GalvaSud, em Porto Real (RJ); e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também faz laminação a frio e pré-pintura.Conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua emlaminação a frio e galvanização, e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz laminados revestidos. A linha degalvanização da GalvaSud, única da Companhia equipada para produzir chapas automotivas, teve seu mix de produção direcionadopara este setor, que apresentou forte crescimento de demanda em 2007.A CSN é a única fabricante de folhas metálicas no Brasil e uma das cinco maiores do mundo, com capacidade instalada de 1,1 milhão detoneladas. Também é o único produtor nacional de Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio que conjuga brilho e durabilidade e temutilização crescente na construção civil. Além disso, produz aço pré-pintado, item também muito usado nos setores da construção civil elinha branca, entregando-o aos clientes já nas especificações de cor e dimensões requeridas. Em 2007, a produção de pré-pintadosapresentou novamente crescimento expressivo, atingindo 103 mil toneladas/ano, 25% acima do volume produzido em 2006.No ano de 2007, a Usina Presidente Vargas teve um excelente desempenho operacional, pontuado pelo recorde anual de produção doLaminador de Tiras a Quente, com 5,1 milhões de toneladas, superando em 47 mil toneladas o recorde anterior obtido em 2004. Esteresultado impactou o volume de embarques de produtos, que também atingiu nível recorde, com 5,2 milhões de toneladas. Em funçãoda forte demanda do mercado interno, com perfil mais voltado para produtos não revestidos, o mix de produção esteve menosconcentrado em folhas metálicas e zincados, sem entretanto impactar negativamente na eficiência operacional da usina.A produção de aço bruto atingiu 5,3 milhões de toneladas, que representam 95% de utilização da capacidade instalada de 5,6 milhõesde toneladas da Usina Presidente Vargas. Esse volume foi suportado pela produção de 5,1 milhões de toneladas de gusa nos AltosFornos 2 e 3, os quais estiveram em operação normal e plena durante todo o ano. O fuel rate médio do ano, de 498 kg/t, foi o melhorresultado histórico da Companhia, e reflete a completa recuperação do alto forno 3 após o acidente ocorrido em 2006.Metalic NordesteControlada pela CSN, a Metalic é a única produtora de latas de aço de duas peças para bebidas gaseificadas da América Latina. Aempresa, que também produz tampas de alumínio, vendeu 710 milhões de latas e 1.494 milhões de tampas em 2007, crescimento de22 % em relação ao ano anterior. Detém 6% de participação no mercado nacional e 48% de participação no mercado nordestino delatas para bebidas.Em 2007, a Metalic iniciou a formação de Green Belts e grupos de melhoria de processos, contribuindo no resultado dos seusindicadores de performance.A Metalic planeja atingir sua capacidade de produção de 1 bilhão de latas de aço e 1,6 bilhão de tampas, em 2008. Além disso, vemdesenvolvendo estudos para viabilizar uma nova fábrica, dessa vez mais próxima do maior mercado consumidor do Brasil, a região Sudeste.PradaEm 2006, a CSN adquiriu - por intermédio de sua subsidiária Inal - a Companhia Metalúrgica Prada, maior fabricante de embalagensde aço para as indústrias química e alimentícia do País, com market share de aproximadamente 20%. A compra está em processo deaprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).No segundo semestre, a Prada passou por um processo de readequação, que envolveu otimização dos custos e de pessoal, além dareorientação dos processos produtivos e de soluções integradas para os clientes.Fundada em 1936, a Prada tem unidades de produção em São Paulo (SP), Uberlândia (MG) e Pelotas (RS) e conta com 1.400colaboradores. A Empresa está realizando importantes investimentos em seu parque litográfico, com a aquisição de uma linha deimpressão a quatro cores de alta velocidade, a única em funcionamento no Brasil. Contratou, ainda, o Instituto de DesenvolvimentoGerencial (INDG), com o objetivo de incrementar seus padrões de eficiência operacional.InalA CSN atua no mercado de distribuição e serviços por meio da Indústria Nacional de Aços Laminados S.A. (Inal), que vende em todo oterritório nacional, possuindo Centros de Serviço e de Distribuição para atender os diversos segmentos, tais como: automotivo,autopeças, eletrodomésticos, construção civil, máquinas e equipamentos, revendas e moveleiro. Líder no segmento de distribuição deaços planos, vende toda a linha de produtos da CSN agregando uma ampla gama de serviços de corte e entrega, para atender asnecessidades dos consumidores mais exigentes.Em 2007 distribuiu 439 mil toneladas de aço, 20% a mais do que no ano anterior, tendo atingido, com isso, resultado recorde nahistória da Companhia.GalvaSudA GalvaSud S.A. está situada estrategicamente entre Rio de Janeiro e São Paulo e atende principalmente ao setor automotivo,oferecendo ampla gama de produtos e serviços de padrão internacional. Conta com linhas de galvanização a quente e de corte, além deum moderno centro de solda a laser. Em 2007, em função de ter sua produção direcionada em maior grau para o mercado automotivo,produziu 302 mil toneladas, contra 273 mil em 2006.CSN LLCBraço da Companhia nos EUA, a CSN LLC administra uma usina de laminação a frio e galvanização, instalada no estado de Indiana.Em 2007, foram produzidas nesta unidade 377 mil toneladas de bobinas laminadas a frio e galvanizadas, contra 361 mil toneladas em2006, que se somaram às 87 mil toneladas de bobinas importadas, produzidas no Brasil (45 mil toneladas em 2006), para seremcomercializadas no mercado americano.LusosiderInstalada em Paio Pires, Portugal, a companhia opera com laminação a frio, galvanização e estanhamento eletrolítico. Em 2007, produziue embarcou para o mercado europeu 54 mil toneladas de folhas de flandres e 232 mil toneladas de galvanizados, além de 51 miltoneladas de bobinas a quente decapadas e 41 mil toneladas de bobinas a frio, totalizando uma produção recorde de 369 mil toneladas.

2.3 LOGÍSTICA E ENERGIA� PortosA CSN administra dois terminais no Rio de Janeiro: o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar) e o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon),no Porto de Itaguaí. Está em andamento um projeto de expansão do Tecar, para suportar as atividades de exportação de minério de ferrojá no primeiro trimestre de 2008 com capacidade inicial para embarque de 30 milhões de toneladas/ano.As obras de ampliação se estenderão até 2012, quando será finalizada a última fase. Após a conclusão dos investimentos, acapacidade do Tecar será expandida para 70 milhões de toneladas/ano, consolidando o complexo portuário de Itaguaí como um dosprincipais do País.Em 2007, o Tecar embarcou 5,7 milhões de toneladas de minério de ferro e desembarcou 4,4 milhões de toneladas de outrosprodutos como carvão, coque de petróleo, enxofre, concentrado de zinco para a CSN e clientes diversos. Este volume foi 69%superior ao ano de 2006.O Sepetiba Tecon - Terminal de Contêineres e Carga Geral, administrado pela CSN, vem se preparando para o aumento nademanda no mercado de logística e movimentação de contêineres e carga geral, provocado pelo crescimento da economiamundial e brasileira. O terminal é um dos que mais cresce no Brasil e o aquecimento da demanda no setor portuário, aliado àsua capacitação e investimentos, contribui para fazer do Sepetiba Tecon o maior terminal de contêineres do Estado do RJ eum dos maiores do País em seu segmento. Para atender ao aumento de demanda, vários projetos de ampliação de capacidadee melhorias operacionais estão em análise e desenvolvimento, tendo sido concretizado em 2007 o processo de aquisição dedois Portêineres Super Post Panamax e dois Transtêineres sobre pneus, os quais já se encontram em operação – uminvestimento de US$ 15 milhões.A redução no volume de cargas movimentadas em 2007, quando comparado com o ano anterior, ocorreu basicamente emfunção da descontinuidade do excedente da demanda de contêineres provenientes dos Terminais de Paranaguá e Santos,interrupção da importação de placas pela CSN e diminuição das exportações de produtos siderúrgicos, decorrente doaquecimento do mercado interno e da valorização do Real frente ao Dólar. O quadro a seguir apresenta a evolução dasmovimentações nos últimos quatro anos:

MOVIMENTAÇÃO DE CARGASDescrição 2004 2005 2006 2007Contêineres - Unidades 96.089 137.946 190.598 178.915Siderúrgico - Toneladas mil 1.102 973 1.671 705

� FerroviasA CSN tem participação em duas companhias ferroviárias: a MRS Logística (32,93%), que opera a antiga Malha Sudeste da RedeFerroviária Federal S.A. (RFFSA), no eixo Rio de Janeiro-São Paulo-Belo Horizonte, e a Companhia Ferroviária do Nordeste -CFN(46,88%), operadora da antiga Malha Nordeste da RFFSA nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,Pernambuco e Alagoas.A MRS Logística - que completou 11 anos de atividade, continua a trilhar o caminho do crescimento. Em 2007, transportou 126,3milhões de toneladas, volume 11,5% superior ao do exercício anterior e três vezes superior ao que era realizado na primeira metade dadécada de 90, e atingiu a marca de 80,9 mil contêineres movimentados, 4,9% a mais que o ano anterior – consolidando sua posição demaior transportadora de contêineres do setor ferroviário nacional. O faturamento bruto atingiu R$ 2.515 milhões, alta de 10,6% emrelação a 2006, e o lucro líquido foi recorde: R$ 548,4 milhões contra um resultado de R$ 540,9 milhões no exercício anterior.A atuação da MRS continua voltada para o segmento de clientes chamado heavy haul (cargas de minério, bauxita, carvão e coque),responsável por 76,9% do total transportado pela Companhia, e para contratos de longo prazo, novos negócios e projetos, consolidadosao longo do ano para alavancar o crescimento da empresa. Os serviços de transporte ferroviário prestados pela empresa sãofundamentais no abastecimento de matérias-primas e no escoamento de produtos finais. A totalidade de minério de ferro, carvão ecoque consumidos pela Usina Presidente Vargas é transportada pela MRS, bem como parte do aço produzido pela CSN para o mercadodoméstico e para exportação, além dos produtos da mineração.Quanto à CFN, em parceria com o governo federal, serão investidos R$ 4,5 bilhões na construção de 1.860 quilômetros de trilhos,criando assim a Nova Transnordestina. Com a capacidade projetada de transporte de 17 milhões de toneladas de cargas em 2010 ecerca de 27 milhões em 2020, a nova ferrovia terá papel importante no desenvolvimento da região Nordeste.� EnergiaA CSN é uma das maiores consumidoras industriais de energia elétrica do País, superada apenas pelas empresas do setor de alumínio.Por isso, investiu, desde 2000, em projetos de geração de energia elétrica, visando garantir auto-suficiência. Seus ativos no segmentosão a Usina Hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, com capacidade total de 1.450 MW (participação de 29,5%); a Usina Hidrelétricade Igarapava, em Minas Gerais, com capacidade de 210 MW (17,9%); e a Central de Co-Geração Termoelétrica, instalada na UsinaPresidente Vargas, em Volta Redonda, com capacidade para gerar 238 MW – esta unidade usa como combustível os próprios gasesresiduais da produção siderúrgica. Estes três ativos proporcionam à CSN uma geração média de 430 MW.

2.4. CIMENTOA indústria cimenteira oferece alta complementaridade com a siderurgia e abastece todo o segmento industrial que atua na construçãocivil, setor de importância fundamental no desenvolvimento econômico do País. O déficit habitacional brasileiro é estimado em 7,2milhões de unidades. Hoje, metade do consumo de cimento no Brasil está concentrada na Região Sudeste.A Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda, gera cerca de 1,4 milhão de toneladas de escória de alto-forno por ano. Esta escóriarepresenta até 70% da matéria-prima utilizada na produção de cimento. Visando explorar este recurso, a Companhia criou umaunidade de negócios para atuar nesse mercado, produzindo cimentos em escala comercial em planta própria que está sendoimplantada em Volta Redonda, com previsão de início de produção em 2008, e utilizando também clínquer a ser produzido emArcos-MG, onde a CSN possui mina própria de calcário.

3 PERSPECTIVAS, ESTRATÉGIA E INVESTIMENTOSCom a perspectiva de crescimento mundial, apesar dos desafios enfrentados pela economia americana, a demanda por aços planos elongos; minério de ferro e cimento (no Brasil) deve permanecer aquecida nos próximos anos.Diante deste cenário positivo, a CSN buscará usar suas vantagens competitivas para expandir seus negócios no Brasil e no exterior,especialmente na União Européia e nos Estados Unidos, por meio de suas subsidiárias e de eventuais novas aquisições estratégicas.Os investimentos visam aumentar substancialmente a capacidade de produção atual de minério de ferro e aços planos, e a entrada nossegmentos de aços longos e cimento.3.1. Crescimento em minério de ferroO ano de 2007 marcou a estréia da CSN no mercado internacional de minério de ferro. O passo inicial foi dado em fevereiro de 2007,com a conclusão da primeira fase do projeto de expansão do terminal de granéis do Porto de Itaguaí (RJ) e embarque do primeiro navio.O objetivo da CSN é ingressar nos principais mercados consumidores com seu minério de ferro de elevado padrão de qualidade.O volume total de investimentos na expansão da mina de Casa de Pedra e do terminal portuário e nas usinas de pelotização soma cercade US$ 2,8 bilhões. O plano de negócios é quintuplicar a área de mineração da Empresa nos próximos cinco anos, incrementando acapacidade produtiva total dos atuais 16 para 80 milhões de toneladas/ano até 2013.Em 2008, a expectativa de produção e aquisição de terceiros é de 30,5 milhões de toneladas de minério de ferro.O segmento de minério de ferro é caracterizado por elevadas margens e retornos, sendo o aumento de preço acumulado nos últimos 5anos de 165%.3.2. Crescimento em SiderurgiaOs investimentos já aprovados internamente prevêem a expansão da capacidade de produção de aços planos e longos - hoje em 5,6milhões de toneladas anuais - para até 14,6 milhões de toneladas.Os projetos em análise permitiriam triplicar a produção atual de aço bruto da Companhia, ampliando o caminho para a suainternacionalização.A estratégia é: (i) produzir mais placas no Brasil e realizar sua laminação e acabamento no exterior, atuando como player local emmercados estratégicos, especialmente a União Européia e os EUA, por meio de suas subsidiárias e de novos ativos a serem adquiridos e(ii) complementar o portfólio de produtos voltados para o mercado interno, especialmente no segmento de aços longos,posicionando-se de forma estratégica para a esperada expansão da economia brasileira. Nesse sentido, já a partir de dezembro de2008, deve estar em operação a nova planta com capacidade para produzir 600 mil toneladas de aços longos a partir de infra-estruturae matéria-prima já existentes na Usina Presidente Vargas.No exercício de 2007, a demanda por aços planos e longos no Brasil cresceu 17,3% e 16,8%, respectivamente. Para o exercício de2008, os analistas estimam o crescimento da demanda em pelo menos 10%.3.3. Crescimento em novos Mercados/CimentoCom o objetivo de agregar valor para os acionistas a CSN está investindo aproximadamente US$ 185 milhões para produzir um total de2,7 milhões de toneladas de cimento a partir da produção anual de escória de alto forno na Usina Presidente Vargas e calcário de sua minacativa na cidade de Arcos, em Minas Gerais. A conclusão da primeira fase do investimento se dará no segundo semestre de 2008, comuma produção inicial de 1,3 milhão de toneladas. A indústria cimenteira vem apresentando nos últimos cinco anos crescimento médio de6% ao ano, sendo que em 2007 resultados preliminares indicam um aumento de 9,0% em relação a 2006, segundo dados do SindicatoNacional da Indústria do Cimento (SNIC). Considerando a expectativa de expansão do PIB do País, que está diretamente ligada àimplantação de importantes projetos de infra-estrutura, a demanda de cimento deve crescer 10% em 2008.Principais Destaques� O Lucro Líquido da CSN no ano de 2007 atingiu a cifra recorde de R$ 2,9 bilhões. Esse montante é superior em 150% ao Lucro

Líquido obtido em 2006.� O volume de produtos de aço comercializado pela CSN em 2007 atingiu 5,4 milhões de toneladas, recorde na história da Empresa,

representando um incremento de 23% em relação ao ano de 2006.� A Receita Líquida do ano de 2007, recorde da Companhia, chegou a expressivos R$ 11,4 bilhões, representando um crescimento de

27% em relação àquela do ano de 2006.� O EBITDA da CSN no ano de 2007 chegou à marca recorde de R$ 4,9 bilhões, representando crescimento de 54%, em relação ao

EBITDA de 2006.� A valorização no ano de 2007, tanto das ações da CSN negociadas na BOVESPA, como dos ADRs negociados na NYSE, foi

extremamente significativa, alcançando respectivamente 157% e 216%. Entre as empresas que compõem o índice IBOVESPA, foi amaior valorização no ano. Na NYSE, a valorização dos ADRs da CSN foi a maior entre as empresas latino-americanas.

� No ano de 2007 a CSN produziu mais de 5,3 milhões de toneladas de aço bruto, um crescimento de 52% em relação a 2006.� A CSN e sua subsidiária NAMISA, produziram e adquiriram de terceiros, no ano de 2007, mais de 21 milhões de toneladas de

minério de ferro. No que diz respeito às vendas, foram comercializadas 10,5 milhões de toneladas no Brasil e Exterior (em adição às7,1 milhões de toneladas consumidas internamente pela Usina Presidente Vargas).

� A relação Dívida Líquida/EBITDA, calculada com base no EBITDA dos últimos 12 meses, mantém-se em queda, passando de 1,74 xEBITDA em dezembro de 2006, para 0,99 x EBITDA, ao final de 2007. Em termos monetários, a Dívida Líquida caiu 28% de R$ 6,7bilhões para R$ 4,8 bilhões.

CONTEXTO ECONÔMICO E CENÁRIO SETORIALBRASILConsiderando o aquecimento da economia brasileira, as vendas internas de produtos siderúrgicos em 2007 apresentaram fortecrescimento. Com recursos em caixa e perspectivas de manutenção da demanda doméstica aquecida, as indústrias e os clientes dosetor têm anunciado planos de investimentos relevantes para os próximos anos.A projeção média para o crescimento do PIB em 2007 subiu de 4,7% em outubro para 5,1% em dezembro. Já para 2008, a projeçãotambém aumentou, ao passar de 4,4% para 4,5%, respectivamente.O crescimento estimado para os diferentes setores da economia em 2007 era: Indústria + 5,1%, Setor de Serviços + 4,6%,Agropecuária + 4,6%.Para 2008, a expectativa de crescimento é de 4% a 5% para esses três setores.As projeções médias para a inflação tanto em 2007 quanto em 2008 foram também revisadas para cima, em função da recenteaceleração dos preços dos alimentos.O IPCA projetado para 2007 passou de 3,9% para 4,2%, enquanto o previsto para 2008 passou de 4,1% para 4,2%. Para o IGP-M, aprojeção média para 2007 subiu de 5,5% em outubro, para 6,8% em dezembro. Já para 2008, passou de 4,2% para 4,5%.(Focus/Febraban).Todos esses fatores foram decisivos para que a siderurgia brasileira chegasse ao final de 2007 com perspectivas bastante positivas.Impulsionada pela forte demanda, a produção siderúrgica brasileira evoluiu consideravelmente ao longo de 2007. O total de aço brutofabricado pela indústria nacional chegou a 33,8 milhões de toneladas, com incremento de 9,3% em relação ao ano anterior.A produção total de laminados cresceu 9,1%, atingindo 25,5 milhões de toneladas em 2007. Os laminados planos tiveramcrescimento de 9,2% e chegaram a um volume de 15,7 milhões de toneladas.As vendas do setor siderúrgico têm atingido níveis recordes. O volume total comercializado no ano de 2007 no mercado interno (20,5milhões de toneladas) representou uma elevação de 16,9% em relação ao ano de 2006. O volume de vendas de laminados planoscresceu 17,3%, enquanto o de aços longos teve alta de 16,8%.As perspectivas são igualmente favoráveis para 2008, com possível continuidade das elevadas taxas de crescimento das vendas para omercado doméstico.Os setores demandantes de aços planos demonstraram forte desempenho em 2007, como é o caso do automobilístico, da construçãocivil, assim como investimentos em infra-estrutura e de bens de capital, destacando-se petróleo e derivados, químicos e petroquímicose energia elétrica, entre outros.O desempenho da Indústria Automobilística foi muito favorável em 2007. As vendas de veículos para o mercado interno tiveram umcrescimento de 28% em relação a 2006, com mais de 2,4 milhões de unidades comercializadas. A produção de veículos em 2007 foide 2,9 milhões de unidades, representando uma expansão de 14% em relação ao ano anterior. Para 2008, as projeções são bastantefavoráveis, com o mercado interno aquecido. Estimativas apontam para uma expansão de cerca de 9% em relação a 2007.O segmento de Máquinas Agrícolas também registrou forte crescimento em 2007.A produção de máquinas agrícolas superou 65 mil unidades em 2007, uma expansão de 41% em relação a 2006. O mercadodoméstico demandou 38,3 mil máquinas, expansão de 49% em relação a 2006. As exportações foram de 27,1 mil unidades em2007, crescimento de aproximadamente 20% em relação a 2006.As expectativas de crescimento do segmento para 2008 são favoráveis, tanto no mercado doméstico como no mercado internacional.O Setor da Construção Civil merece destaque pelo seu desempenho. O incremento de produção no segmento em 2007 foi de 5,5% emcomparação com o ano de 2006, pois o setor está se beneficiando da maior disponibilidade de crédito habitacional. A previsão para2008 continua favorável.Com destaque para refrigeradores e fogões, informática, móveis de aço, eletro-eletrônicos e eletrodomésticos, o segmento de LinhaBranca apresentou crescimento médio de 10% a 15% quando comparado ao ano de 2006. A queda da taxa de juros, o crescimento damassa salarial e o aumento das vendas a prazo foram fatores decisivos para a expansão desse segmento. Essas variáveis deverãocontinuar a impulsionar o mercado em 2008.O grupo de distribuidores e revendedores de aços planos associados ao INDA (Instituto Nacional de Distribuidores de Aço) atingiu em2007 um volume de vendas de 3,3 milhões de toneladas, uma expansão inédita de 26% em relação a 2006.Para 2008, a projeção de crescimento continuará a ser impulsionada pelos setores de construção civil, máquinas e equipamentos,agrícola e automotivo. O setor de distribuição e revenda continua sendo o principal consumidor de aço das usinas brasileiras, uma vezque o mesmo é diretamente influenciado pelos demais setores consumidores.Mercado InternacionalEUA� O cenário ainda é incerto em relação à atividade econômica; a forte retração no mercado imobiliário e seus impactos sobre o sistema

financeiro poderão se estender aos demais segmentos da economia. A demanda dos principais setores produtivos apresentou umadesaceleração ao longo do ano de 2007, porém, a desvalorização do dólar frente às principais moedas, o nível de estoques nadistribuição, que se encontra em patamares historicamente muito baixos, a pressão nos custos dos principais insumos produtivos(minério de ferro e carvão) e o aumento dos custos de fretes, acabaram levando a reajustes de preços no último trimestre do ano.Esses aumentos poderão continuar a ocorrer ao longo do ano de 2008, conforme apontam as últimas negociações.

EUROPA� Apesar da baixa demanda, os preços começaram a apresentar ligeiras altas durante os últimos meses, em decorrência dos aumentos

previstos para as principais matérias-primas. Com a materialização desses aumentos a perspectiva de preços se mostra favorável para 2008;� Os níveis de estoque continuam elevados, sendo esperada sua diminuição ao longo de 2008 devido à redução no volume de

importação de produtos chineses.

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Page 2: CSN - Relatório da Administração 2007

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

Exercício de 2007

ÁSIA� A China reduziu ao longo de 2007 a taxa de crescimento na produção de aço. Os investimentos em novas plantas produtivas em

2007 deverão permanecer em linha com aqueles efetuados em 2006;� Com a retirada em junho/2007 dos benefícios à exportação concedidos pelo governo chinês, aliada ao aumento dos fretes

internacionais, os produtos chineses se tornaram menos competitivos no mercado internacional;� A forte pressão nos custos dos principais insumos de produção deve pressionar as margens de lucro dos pequenos produtores locais;� As rigorosas condições climáticas na China acabaram afetando a produção de carvão, bem como a infra-estrutura local, acarretando

a interrupção nas operações de algumas usinas siderúrgicas no Sul do país.

PRODUÇÃONo ano de 2007, a CSN produziu 5,3 milhões de toneladas de aço bruto, um crescimento de 52% em relação a 2006.No ano, a produção de laminados atingiu 5,0 milhões de toneladas, volume 21% maior que o produzido em 2006.O quadro a seguir apresenta a produção de aço bruto e laminados em 2007:

Total Anual VariaçãoProdução (em mil toneladas) 2006 2007 2007 x 2006Produção aço bruto (UPV) 3.499 5.323 52,1%Consumo de Placas de Terceiros 957 25 (97,4%)

Total Aço Bruto (produção e consumo) 4.456 5.348 20,0%

Laminados (UPV)* 4.098 4.955 20,9%

* Produtos entregues para venda, incluindo os materiais enviados para a Unidade da CSN no Paraná.

CUSTO DE PRODUÇÃO (CONTROLADORA)O custo total de produção em 2007 foi de R$ 4,75 bilhões, inferior em R$ 46 milhões na comparação com 2006. As principaisvariações foram:� Matérias-primas:A redução total nessas despesas em 2007 foi de R$ 438 milhões, explicada por:– Uma menor utilização em 2007 de placas e bobinas adquiridas de terceiros, que permitiu uma redução de R$ 892 milhões nos

custos variáveis.De outro lado, a maior produção siderúrgica da Usina Presidente Vargas elevou o consumo de matérias-primas, a saber:– Minério de ferro: aumento de R$ 109 milhões;– Carvão importado e coque adquirido: acréscimo de R$ 107 milhões;– Metais (alumínio, zinco e estanho): aumento de R$ 116 milhões;– Sucata: aumento de R$ 38 milhões;– Pelotas: aumento de R$ 29 milhões;– Fundentes e outras matérias-primas: aumento de R$ 55 milhões.– Manutenção: aumento de aproximadamente R$ 136 milhões;– Serviços de Terceiros e Suprimentos: aumento de R$ 70 milhões;– Energia (Gás Natural, Combustíveis, Energia Elétrica e Utilidades): acréscimo de R$ 75 milhões;– Mão-de-obra: aumento de R$ 39 milhões, devido ao reajuste de 5% e ao abono no dissídio coletivo em maio/07;– Depreciação: acréscimo de R$ 58 milhões devido à reavaliação dos ativos da CSN no 1º semestre de 2007;– Demais variações: crescimento de R$ 14 milhões.

VENDASVolumes de Vendas TotaisNo ano de 2007, o volume de produtos siderúrgicos comercializado pela CSN foi de 5,38 milhões de toneladas, recorde na história daCompanhia, representando um crescimento de 23% em relação ao volume vendido em 2006.Ainda no ano de 2007, as vendas consolidadas no mercado doméstico atingiram 67% do volume total, enquanto as exportaçõeschegaram a 33%.Já na Controladora, as vendas para o mercado interno em 2007 chegaram a 75% e as exportações a 25%.

Mercado InternoNo ano de 2007, o volume comercializado, de 3,61 milhões de toneladas, superou em 28% o realizado no ano anterior. Essedesempenho foi atingido com a estratégia da CSN de privilegiar o mercado doméstico, aliada ao forte desempenho da economiabrasileira, que impulsionou diversos segmentos da indústria, elevando a demanda de produtos siderúrgicos.Mercado ExternoNo ano de 2007, o volume exportado de 1,76 milhão de toneladas foi 13% superior ao de 2006. Os fatores que determinaram esseaumento foram a menor produção de aço bruto em 2006 aliada à estratégia então vigente de privilegiar o mercado doméstico, diante doprêmio nos preços praticados nesse mercado em relação ao mercado internacional.Mix de ProdutosQuanto ao mix de produtos, a Companhia consolidou em 2007 a marca de 49% de participação dos produtos revestidos.

PreçosA Companhia implementou no mercado doméstico, em janeiro de 2007, reajuste de 6% para os produtos galvanizados. Posteriormente,nos meses de maio e junho, foram efetivados reajustes médios de 10% para todos os produtos, exceto folhas metálicas.Os preços médios em dólares para o mercado externo apresentaram ligeira queda em função do mix realizado, com uma menorparticipação de produtos revestidos.

MINERAÇÃO� ProduçãoNo acumulado do ano de 2007, Casa de Pedra apresentou volume de produção de 15,0 milhões de toneladas, 14% ou 1,9 milhão detoneladas maior que o volume total produzido em 2006, principalmente “Sinter-feed” que representou mais de 50% do volume produzido.A Nacional Minérios (NAMISA), através de sua subsidiária integral CFM, produziu um total de 2,4 milhões de toneladas em 2007. Ascompras de minério de ferro de terceiros pela NAMISA totalizaram 3,8 milhões de toneladas no acumulado do ano.O volume de produção transferido para a Usina Presidente Vargas atingiu em 2007 o total de 7,1 milhões de toneladas.� VendasEm 2007, o volume total de vendas de minério de ferro atingiu a marca de 10,5 milhões de toneladas, em adição às 7,1 milhões detoneladas consumidas internamente pela Usina Presidente Vargas, 225% superior às vendas totais em 2006, consolidando a presençada CSN no mercado de mineração. O mercado interno respondeu por 5,4 milhões de toneladas, 51% desse total, e as exportaçõestotalizaram 5,1 milhões de toneladas de minério de ferro, ou seja, 49%.� EstoquesOs estoques de minério de ferro da Companhia superaram 11 milhões de toneladas ao final de 2007.

RECEITA LÍQUIDAA receita líquida do ano de 2007 é recorde, atingindo a marca de R$ 11,4 bilhões, 27% acima do acumulado em 2006, impulsionadapor crescimentos tanto na siderurgia como na mineração.

DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAISCom relação ao ano de 2007, houve uma variação negativa de cerca de R$ 785 milhões nas Despesas e Receitas Operacionais emrelação ao ano anterior. Essa variação deve-se basicamente ao registro não recorrente de R$ 730 milhões em 2006, a título de lucroscessantes decorrentes do sinistro no coletor de pó do AF-3.A CSN recebeu até o final de 2007, como adiantamentos das seguradoras relativos a esse sinistro, R$ 737 milhões, dos quais R$ 149milhões no 4T07.

EBITDA

No acumulado de 2007, o EBITDA atingiu a marca histórica de R$ 4,9 bilhões, um crescimento de 54% em comparação a 2006, oque representou um incremento de R$ 1,7 bilhão no ano.

Comentários sobre EBITDAO EBITDA representa o lucro (prejuízo) líquido antes do resultado financeiro, contribuição social e imposto de renda e depreciação eamortização. O EBITDA não deve ser considerado como uma alternativa para o lucro (prejuízo) líquido, como um indicador dedesempenho operacional da CSN, ou uma alternativa para fluxo de caixa como um indicador de liquidez. A administração da CSNacredita que o EBITDA é uma medida prática para aferir seu desempenho operacional e permitir uma comparação com outrascompanhias. Entretanto, ressalta-se que o EBITDA não é uma medida estabelecida de acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros(Legislação Societária ou BRGAAP) ou Princípios Contábeis Norte-Americanos (USGAAP) e pode ser definido e calculado de maneiradiversa por outras companhias.

Consolidado ControladoraAcumulado Acumulado Acumulado Acumulado

Apuração do EBITDA 2006 2007 2006 2007Lucro Líquido do Exercício 1.167.525 2.922.350 1.169.366 2.905.245

(-) Resultado financeiro líquido (899.525) 316.237 (826.473) (353.192)(-) Contribuição social (119.871) (258.736) (82.511) (220.219)(-) Imposto de renda (399.610) (755.800) (258.431) (604.362)(-) Depreciações e amortizações (961.393) (1.132.276) (798.473) (938.916)(-) Participações em sociedades controladas (87.509) (109.684) 164.383 1.108.675(-) Receitas (despesas) não operacionais líquidas 19.066 144.728 17.887 (17.104)(-) Outras receitas (despesas) líquidas * 456.208 (152.403) 449.940 (184.135)

EBITDA 3.160.159 4.870.284 2.503.044 4.114.498

Registro de lucro cessante, líquido de PIS e COFINS 662.399 - 662.399 -

EBITDA ajustado 3.822.558 4.870.284 3.165.443 4.114.498

* A linha de “Outras receitas (despesas) líquidas” é excluída para fins de cálculo do EBITDA por não representar desembolso efetivode caixa.

RESULTADO FINANCEIRO E DÍVIDANo ano de 2007, o resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 316 milhões, uma melhoria de R$ 1.215 milhões em relação aquelede 2006, quando a Companhia apresentou uma despesa financeira líquida de R$ 899 milhões, basicamente devido a:� Ganhos nas operações de tesouraria da Companhia e aplicações financeiras, totalizando R$ 750 milhões;� Variação monetária e cambial positiva de R$ 824 milhões, devido basicamente à apreciação do Real frente ao Dólar em 2007;� Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos no valor de R$ 732 milhões;� Provisões fiscais no valor de R$ 533 milhões, incluindo os complementos de provisão sobre o crédito prêmio de IPI sobre exportação

no valor de R$ 391 milhões realizados no 4T07, além de R$ 139 milhões referentes ao crédito presumido de IPI sobre aquisição deinsumos, efetuado no 3T07.

A dívida líquida da CSN passou de R$ 6,7 bilhões em 31 de dezembro de 2006 para R$ 4,8 bilhões em 31 de dezembro de 2007.Essa redução decorre basicamente dos seguintes fatores favoráveis:� Geração de EBITDA de R$ 4.870 milhões em 2007;� Resultado financeiro líquido de R$ 316 milhões;� Ingresso de R$ 261 milhões em 2007 referentes a adiantamentos das seguradoras relativos ao sinistro no AF-3;� Recebimento de aproximadamente R$ 1,1 bilhão referente à participação no leilão da siderúrgica Corus (inducement fee e

venda das ações).

Por outro lado, alguns fatores contribuíram para o aumento da dívida líquida em 2007:� Pagamento de R$ 685 milhões aos acionistas da CSN no mês de setembro/07, referente ao saldo dos dividendos e juros sobre

capital próprio relativos ao exercício de 2006, deliberados na AGO de 30 de abril de 2007;� Aquisição da CFM em Julho de 2007, com desembolsos de R$ 656 milhões no 3T07;� Investimentos de R$ 1,6 bilhão efetuados no ano de 2007;� Depósitos judiciais no montante de aproximado de R$ 1,1 bilhão;� Pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social no valor de R$ 942 milhões em 2007.

A relação Dívida Líquida/EBITDA, calculada com base no EBITDA dos últimos 12 meses, mantém-se em queda, passando de 1,74xEBITDA em dezembro de 2006, para 0,99x EBITDA, ao final de 2007.

Comentários sobre dívida líquidaA dívida líquida apresentada é utilizada para medir a nossa performance financeira. Dívida Líquida não é uma medida de desempenhofinanceiro segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, tampouco deve ser considerada isoladamente, ou como uma alternativaao lucro líquido, resultado financeiro, como medida de desempenho operacional e financeiro, ou alternativa aos fluxos de caixaoperacionais e financeiros, ou como medida de liquidez. Outras empresas podem calcular dívida líquida de maneira diferente da quecalculamos.

ConsolidadoDívida Líquida - dezembro/2007 (R$ mil) 2006 2007 VariaçãoCurto Prazo 1.080.487 1.827.988 747.501Moeda nacional 184.566 576.514 391.948Moeda estrangeira 677.159 992.835 315.676Swap 218.762 258.639 39.877

Longo Prazo 8.344.817 6.930.891 (1.413.926)Moeda nacional 1.367.505 1.788.561 421.056Moeda estrangeira 6.977.312 5.142.330 (1.834.982)Swap - - -

Total 9.425.304 8.758.879 (666.425)

Moeda nacional 1.552.071 2.365.076 813.005Moeda estrangeira 7.654.471 6.135.164 (1.519.307)Swap 218.762 258.639 39.877

Caixa/Aplicações 2.766.224 3.954.821 1.188.597

Dívida Líquida 6.659.080 4.804.058 (1.855.022)

DESPESAS/RECEITAS NÃO OPERACIONAISNo acumulado do ano de 2007, a CSN apresentou receitas não operacionais líquidas no montante de R$ 145 milhões, principalmenteem razão do ganho não recorrente de R$ 182 milhões no 1T07 com a venda de 3,8% do capital social do “Corus Group PLC”.

IMPOSTO SOBRE LUCRONo ano de 2007, a despesa total de IR e CSLL foi de R$ 1,0 bilhão, superior em relação àquela de 2006, principalmente em função domaior lucro tributável.

LUCRO LÍQUIDOO lucro líquido de R$ 2,9 bilhões gerado pela CSN em 2007, superou o do ano anterior em 150%, e é recorde histórico da Companhia.Este crescimento decorre de alguns importantes fatores que ocorreram neste exercício:� Aumento de R$ 1,7 bilhão no EBTIDA, já explicado anteriormente;� Melhoria de R$ 1,2 bilhão no resultado financeiro;� Despesas operacionais com vendas, gerais e administrativas, superiores em R$ 785 milhões em relação a 2006;� Imposto de Renda e Contribuição Social maiores em R$ 495 milhões relativamente ao ano anterior.

INVESTIMENTOSEm 2007, os investimentos em imobilizado e diferido consolidado da CSN superaram a marca de R$ 1,6 bilhão.Os investimentos realizados na controladora totalizaram R$ 981 milhões, com destaque para a expansão da mina de Casa de Pedra,expansão do Porto de Itaguaí e manutenção e reparos de equipamentos já programados no ano.Os investimentos nas controladas alcançaram em 2007 o montante total de R$ 639 milhões, concentrados em MRS Logística, CSNCimentos, Prada e CFN.

Principais Investimentos em 2007CSN:� Expansão da mina de Casa de Pedra: R$ 374 milhões;� Manutenção e Reparos: R$ 211 milhões;� Expansão do Porto de Itaguaí: R$ 57 milhões;� Usina de Aços Longos: R$ 43 milhões.

Subsidiárias:� MRS (transportes e logística): R$ 215 milhões;� CSN Cimentos: R$ 94 milhões;� Prada: R$ 91 milhões;� CFN: R$ 63 milhões;� CFM: R$ 56 milhões.

O saldo remanescente dos investimentos é aplicado em projetos de manutenção e melhorias tecnológicas, buscando eficiência nosprocessos operacionais da Companhia e de suas controladas.Durante o exercício, a CSN registrou em sua linha de investimentos R$ 793 milhões referentes à aquisição da CFM.

CAPITAL DE GIROO montante de capital de giro de R$ 1,3 bilhão no final de dezembro de 2007 foi 32% menor em comparação ao saldo do final dedezembro de 2006. A redução se deve basicamente ao menor saldo de Contas a Receber (R$ 548 milhões) e maior saldo de Tributos aRecolher (R$ 537 milhões), basicamente pelos complementos na provisão referente ao crédito prêmio de IPI sobre exportação no 4T07e o ajuste na provisão referente ao crédito de IPI sobre aquisição de insumos, no 3T07.O prazo médio de pagamento a fornecedores diminuiu de 94 para 73 dias em 2007, enquanto o de recebimento de clientes diminuiude 41 para 19 dias. O prazo médio de giro dos estoques no ano foi menor em 15 dias em relação aos 146 dias de 2006.

Custos de Produção - CONTROLADORA

Carvão e CoqueOutras Matérias PrimasManutenção/Custos Gerais

2006 2007

19%18%

3%7%

6%8%8%

17%

14%

Minério de FerroMão de ObraDepreciação

MetaisEnergia e CombustíveisPlacas e Bobinas Compradas

15%1% 20%

5%10%

9%9%22% 9%

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RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO

Exercício de 2007

R$ Milhões

VariaçãoCapital de Giro Dez/06 Set/07 Dez/07 4T07 2007Ativo 4.045 3.750 3.710 40 335

Disponibilidades 167 145 225 (80) (58)Contas a receber 1.292 911 744 167 548- Mercado interno 766 760 813 (53) (47)- Mercado externo 635 261 47 214 588- PDD (109) (110) (116) 6 7Estoques 2.435 2.521 2.420 101 15Adiantamento a fornecedores 151 173 321 (148) (170)

Passivo 2.118 1.864 2.401 (537) (283)

Fornecedores 1.568 1.167 1.347 (180) 221Salários e contribuições sociais 91 185 110 75 (19)Tributos a recolher 407 512 944 (432) (537)Adiantamento de clientes 52 52

Capital de Giro 1.927 1.886 1.309 577 618

TURN OVER RATIO VariaçãoPrazos médios Dez/06 Set/07 Dez/07 4T07 2007Recebimento 41 23 19 4 22Pagamento 94 65 73 (8) 21Estoques 146 140 131 9 15

MERCADO DE CAPITAISA valorização das ações da CSN no ano de 2007 foi extremamente significativa, alcançando 157%, a maior entre as empresas quecompõem o índice IBOVESPA, cuja valorização em 2007 foi de 44%. A valorização dos ADRs da CSN (SID) negociados na Bolsa deNova Iorque foi ainda mais significativa. No ano de 2007, a valorização dos ADRs atingiu 216%, a maior valorização entre os ADRslatino-americanos, a segunda entre as empresas de mineração e siderurgia listadas na NYSE, e a quarta entre todos os ADRs da NYSE.Para comparação, o índice Dow Jones apresentou uma valorização de 6%.No ano de 2007, o volume de negociação com as ações da CSN cresceu significativamente, passando para cerca de R$ 92 milhões pordia, um crescimento de 102% em relação ao ano anterior. Da mesma forma, os volumes médios de negociação dos ADRs listados naNYSE cresceram no mesmo período, se elevando de US$ 28 milhões para cerca de US$ 64 milhões diários, representando umaumento de 128%.

Rentabilidade - CSNA3/SID/IBOVESPA 2006 4T07 2007Nº de ações 272.067.946 272.067.946 272.067.946

Valor de mercadoCotação de fechamento (R$/ação) 61,32 157,60 157,60Cotação de fechamento (US$/ADR) 28,38 89,57 89,57Valor de mercado (R$ milhões) 15.785 40.423 40.423Valor de mercado (US$ milhões) 7.305 22.974 22.974

RentabilidadeCSNA3 45% 25% 157%SID 40% 27% 216%IBOVESPA 33% 6% 44%Dow Jones 16% (4%) 6%

VolumeMédia diária (nº de ações) 704.733 952.785 889.262Média diária (R$ Mil) 45.686 132.254 92.379Média diária (nº de ADRs) 934.886 1.151.640 1.165.628Média diária (US$ Mil) 27.995 89.943 63.929

Fonte: Economática e BloombergO Conselho de Administração da CSN, reunido em 21 de dezembro de 2007 aprovou, a título de antecipação de dividendos, adistribuição de R$ 800 milhões entre dividendos e juros sobre o capital próprio referentes ao exercício de 2007. O pagamento destesdireitos aos acionistas da Companhia ocorreu em 08/01/2008. Essa decisão do Conselho deverá ser ratificada na Assembléia GeralOrdinária subseqüente.

Eventos SubseqüentesCancelamento e recompra de açõesA Assembléia Geral de Acionistas de 22 de janeiro de 2008 ratificou as deliberações do Conselho de Administração reunido em 21 dedezembro de 2007, que aprovou:� O cancelamento de 4.000.000 de ações, de emissão da própria Companhia, mantidas em tesouraria;� A aquisição de até 4.000.000 de ações, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento, nos termos

do disposto no artigo 3º da Instrução CVM nº 10/80. O objetivo da Companhia é de maximizar a geração de valor para oacionista através da administração eficiente de sua estrutura de capital. O período do programa de aquisição de ações foi de23 de janeiro a 27 de fevereiro de 2008.

Desdobramento das açõesApós a extraordinária valorização das ações da CSN em 2007, a Companhia decidiu propor a seus acionistas, um desdobramento. Oobjetivo foi proporcionar maior liquidez às mesmas, facilitando sua negociação por investidores de varejo. Assim, foi aprovado, na AGEde 22 de janeiro de 2008 o desdobramento das ações, na proporção de 3:1, isto é, cada ação representativa do capital social passou aser representada por três ações. A razão de uma ação da CSN por um ADR (American Depositary Receipt) foi mantida.

4 GOVERNANÇA CORPORATIVA

� Relações com InvestidoresO ano de 2007 foi marcado por importantes conquistas para CSN:– A CSN conquista o 1º lugar em valorização entre as empresas no índice IBOVESPA;– 1º lugar em valorização entre as ADRs de empresas latino-americanas negociadas na Bolsa de Nova York – NYSE;– Retomada da cobertura da CSN por parte de oito das mais importantes instituições financeiras do sell side;– Participação ativa em eventos nacionais e internacionais – total de 42 eventos;– Ampliação das atividades voltadas para investidores individuais – pessoa física;– Estreitamento de relações com analistas do mercado financeiro;– Apresentação da empresa para novos mercados: Cingapura, Hong Kong, Países Nórdicos, Irlanda.Um dos objetivos estratégicos adotados foi aumentar a exposição da CSN no mercado nacional e internacional. A Companhia participoude um intenso ciclo de atividades entre roadshows, conferências e feiras, totalizando 42 eventos, sendo: 17 internacionais e 25nacionais.Foi criado no ano, o ciclo de eventos AÇO&AÇÕES 2007 que teve como meta divulgar e discutir os resultados da companhia, tendocomo público-alvo analistas e investidores do mercado de capitais.A CSN participou da Expomoney nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Esse evento tem como foco a educaçãofinanceira e a formação de investidores individuais.A participação dos investidores pessoa física já representa mais de 23% do volume financeiro negociado na Bovespa.Todos esses esforços refletiram na performance das ações da CSN em 2007, a saber:Ações da CSN – BOVESPA & NYSEValorização das Ações da CSN – [BOVESPA: CSNA3]A valorização das ações da CSN até dezembro de 2007 foi de 157%, uma valorização acima do IBOVESPA, que cresceu 44% no mesmoperíodo.Destaques de 2007:– 1º lugar em valorização entre as empresas do índice Ibovespa;– Ação mais valorizada da Bolsa de São Paulo.Valorização ADR CSN - [NYSE: SID]As ADRs da CSN valorizaram 216% no ano de 2007, no mesmo período o Dow Jones cresceu 6%.Destaques de 2007:– 1º lugar entre todas as empresas Latino-Americanas com ADRs na NYSE;– 1º lugar entre todas as empresas do setor de Mineração e Siderurgia no Brasil, na América Latina e o 2º lugar no mundo;– 4º lugar entre todas as empresas do Mundo com ADRs na NYSE.COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA EM 31.12.2007

� Lei Sarbanes-OxleyEstamos na fase final da certificação dos controles internos relativos às demonstrações financeiras consolidadas, em atendimento àseção 404 da Lei Sarbanes-Oxley. Em 2007, foram realizados testes para verificar a eficácia dos controles da CSN, CSN Export e Inal,que fazem parte da certificação que se iniciou em junho de 2007. Foram mapeados 1920 controles e 52 processos, todos testadospelos seus respectivos gestores.� Código de ÉticaAs Empresas CSN dispõem de um Código de Ética desde 1998. Constantemente, esse Código é revisado e atualizado. As entregas aoscolaboradores são realizadas pelos gestores e superiores, em reuniões que permitem a discussão e esclarecimento de possíveis dúvidas.O Código das Empresas CSN reúnem não apenas os padrões de conduta pessoal e profissional esperados nas relações mantidas com osvários públicos de interesse, mas também uma declaração de nossa conduta corporativa e dos nossos compromissos.Um dos aspectos constantes do nosso Código de Ética, desde 1998, é a orientação sobre “Negócios com Ações da Empresa.”

Divulgação de Atos e Fatos RelevantesA CSN tem Política de Divulgação de Ato ou Fato Relevante, que determina que toda divulgação seja feita com dados fidedignos, comhomogeneidade, adequados e transparentes e dentro dos prazos, conforme estabelecido na Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de2002, que também atende a seção 409 – Divulgação em Tempo Real, da Lei Sarbanes – Oxley.Todo ato ou fato relevante é divulgado aos mercados em que as ações da empresa são listadas em Bolsa. Esses mercados são hoje obrasileiro (BOVESPA) e o norte-americano (NYSE).AdministraçãoA administração compete ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva. Uma vez por ano e sempre que necessário, conforme alegislação, a Assembléia Geral de Acionistas, órgão soberano, reúne-se para apreciar e aprovar os assuntos de interesse da companhia.O papel do Conselho de Administração consiste em analisar e dar aval as políticas e estratégias e fiscalizar os atos da DiretoriaExecutiva. É responsável, ainda, pela eleição dos diretores executivos e criação de comitês especiais de assessoramento.� Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração é composto, atualmente, por oito membros e se reúne ordinariamente nas datas previstas no calendárioanual por ele aprovado e extraordinariamente, sempre que necessário.Comitê de AuditoriaO Comitê de Auditoria tem autonomia para a tomada de decisões no que se refere às disposições da Lei Sarbanes-Oxley - Seções 301 e407. Algumas de suas atribuições principais são revisar, considerar e recomendar ao Conselho de Administração a indicação,remuneração e contratação de auditor externo, bem como supervisionar a atuação das auditorias interna e externa.Auditoria InternaA CSN dispõe de serviços de Auditoria Interna, com atuação independente, conforme definido no Estatuto da Empresa. Realiza exames,análises, levantamentos e comprovações, com adoção de procedimentos de auditoria geralmente aceitos, em todas as Empresas CSN,com objetivo de avaliar a integridade, adequação, eficácia e economicidade dos processos, bem como a efetividade dos controlesinternos. Os trabalhos da Auditoria Interna são definidos conforme Matriz de Riscos e aprovados pelo Comitê de Auditoria. Os seusresultados também são acompanhados por este Comitê.� Auditores independentesNo exercício de 2007, os auditores independentes que prestam serviços para a CSN e suas controladas - a KPMG AuditoresIndependentes - foram contratados para serviços adicionais ao exame das demonstrações financeiras.É entendimento tanto da Companhia quanto dos seus auditores independentes que tais serviços, representados basicamente por trabalhosde due dilligence e revisões do preenchimento de declarações do imposto de renda, não afetam a independência dos auditores. Os serviçosadicionais contratados, no montante de R$ 1.071 mil, correspondem a 56% do valor total dos honorários de auditoria externa.Os serviços prestados pelos auditores externos, em adição ao exame das demonstrações financeiras, são previamente apresentados àdiretoria jurídica da companhia, bem como ao seu Comitê de Auditoria, para que se conclua, à luz da legislação pertinente, se taisserviços, pela sua natureza, não representam conflito de interesse ou afetam a independência e objetividade dos auditores independentes.

5 GESTÃO DE RISCOS

Em dezembro de 2007, com a aprovação do seu Conselho de Administração, a CSN constituiu a área de Gerenciamento de RiscosCorporativos, na qual possui como sua principal premissa a responsabilidade pela análise e acompanhamento dos riscos estratégicos,operacionais e financeiros da Companhia. Monitorar os riscos das atividades de controles internos e do ambiente corporativo(Governança), bem como os requeridos pela Lei Sarbanes-Oxley, com segurança, uniformidade e pontualidade, de forma a manter aadministração da CSN, seus acionistas e órgãos reguladores adequadamente informados sobre os riscos de negócio (estratégicos), decontrole e financeiros da Companhia e atuando para a contínua melhoria dos seus controles internos.Como resultado de sua implantação ao longo do exercício de 2008, a área de Gerenciamento de Riscos Corporativos da CSN estarádimensionada e apta a promover uma cultura de gerenciamento dos riscos da Companhia e elaborar uma arquitetura para facilitar eviabilizar o gerenciamento dos mesmos. Os benefícios esperados pela administração da Companhia com sua implementação são:(i) Aderência dos processos internos ao perfil de riscos estabelecidos pelo Conselho de Administração;(ii) Clareza quanto às regras de governança para gerir a exposição atual e futura;(iii) Endereçamento de lacunas de capacitação de pessoas, processos e sistemas;(iv) Monitoramento dos sistemas de controles atuais e sua aderência à Lei Sarbanes-Oxley.

6 INOVAÇÃO

Atender às demandas dos clientes com criatividade e produtos e serviços de alto padrão - esta é uma das principais linhas de açãoda CSN para crescimento de participação nos mercados em que atua, investindo em soluções inovadoras em todas as suasdiversas áreas de atuação.� Pesquisa e DesenvolvimentoA CSN, empresa líder no Brasil em produtos siderúrgicos planos revestidos de alto valor agregado, tem investido continuamente nasmelhorias de seus processos, produtos e serviços.A empresa também tem dedicado bastante esforço no desenvolvimento tecnológico de novas rotas de processo na área de mineraçãode minério de ferro, com o objetivo de aumentar a recuperação de finos e de viabilizar técnica e economicamente a utilização dositabiritos duros disponíveis na Mina de Casa de Pedra, otimizando assim o uso de seus recursos minerais.No ano de 2007 as atividades de P&D receberam recursos próprios da Companhia, num total de R$ 38,3 milhões, com foco primordialno desenvolvimento de novos processos e produtos e suas aplicações na cadeia produtiva, de modo a garantir melhorias deperformance com soluções inovadoras e na prestação de serviços a seus clientes.A CSN, sendo uma Companhia de vanguarda, tem o compromisso de buscar a inovação tecnológica, geração de produtos atrativos aomercado e a melhoria contínua e sistêmica nos processos produtivos.

7 PESSOAS

Em 2007, a CSN intensificou seus esforços no sentido de alinhar cada vez mais o seu Modelo de Gestão de Pessoas com a orientaçãoestratégica de desenvolver uma organização que disponha de competências e cultura orientadas para a excelência operacional e amaximização da geração de valor. A gestão das políticas e ações de Recursos Humanos tem como objetivo torná-la referência em seusetor de atuação, com foco na atração, desenvolvimento e retenção de talentos, compatíveis com o ambiente competitivo e asperspectivas de expansão dos negócios.Com forte orientação para a performance, investe no desenvolvimento de suas equipes e valoriza profissionais que se destaquem porsua liderança e iniciativa, capacidade técnica, flexibilidade e orientação para resultados. A Empresa – CSN e controladas – encerrou2007 com 13.971 colaboradores, em relação aos 13.640 do ano anterior.� Comunicação internaA CSN investe na boa prática da comunicação corporativa, dispondo de várias ferramentas de interação com seus colaboradores, entreelas informativos em versão eletrônica, enviados por e-mail e arquivados na intranet, e em versão impressa, distribuídos nos murais dasunidades. A intranet CSN reúne informações sobre a empresa e suas práticas, com livre consulta do código de ética, manual daorganização e manual do comportamento seguro, entre outros. Os colaboradores também são atualizados sobre os projetos da empresapor meio do jornal trimestral, com tiragem de 17 mil exemplares, e das campanhas internas, divulgadas em outdoors e banners nasunidades. A CSN disponibiliza endereços de e-mail específicos para comunicação, assessoria de imprensa, auditoria interna e comitêde ética e divulga um número de telefone gratuito para denúncias de desvios de conduta.� Envolvimento dos colaboradores com a gestãoO Sistema de Gestão da CSN, alicerçado em quatro pilares estratégicos: Pessoas, Segurança, Saúde e Meio Ambiente, ResponsabilidadeSocial e Processos, tem como desafio o alinhamento e a mobilização da Organização para tradução da estratégia em ação.Em 2007 a CSN realizou a construção do mapa estratégico corporativo - Balanced Scorecard (BSC) que constitui uma ferramentaessencial dentro do Sistema de Gestão Estratégica, tendo como base a implantação de um processo de planejamento estratégicoestruturado, envolvendo mais de 100 profissionais da Empresa.Em 2006 a CSN iniciou o desenvolvimento do Programa Equipe de Valor, com o objetivo de melhorar o clima interno, as relações de trabalhoe fortalecer o papel dos supervisores. As primeiras unidades a adotarem o projeto foram a Usina de Presidente Vargas, em Volta Redonda(RJ), a GalvaSud, em Porto Real (RJ) e a CSN Paraná, em Araucária (PR), seguidas das unidades de Sepetiba Tecon, em Itaguaí (RJ), Casa dePedra, em Congonhas (MG) e Prada, em São Paulo (SP). Ao todo, até o momento 2.925 colaboradores passaram pelo projeto.� Capacitação e desenvolvimentoA CSN promove diversas oportunidades de capacitação e desenvolvimento para seus colaboradores. Criado em 1998, o Projeto Educar,de formação escolar no Ensino Fundamental, Médio e Técnico, já atendeu a mais de 2.300 profissionais. Implementada na UsinaPresidente Vargas, a iniciativa é financiada parcialmente pela Empresa, com estrutura de salas, montagem de turmas, professores eadequação do horário para atender aos colaboradores do turno de revezamento.No mesmo programa, há turmas de formação técnica em eletromecânica, patrocinadas em conjunto com o SENAI de Volta Redonda.Anualmente novas turmas são abertas para os colaboradores da CSN, que, invariavelmente, participam de processos de recrutamentointerno e ascendem a cargos técnicos.Além disso, a empresa concede bolsas parciais para estudantes de curso superior, de forma a ajudar e a promover o crescimentoprofissional e pessoal dos colaboradores.Para suportar o Modelo de Gestão Estratégica da CSN foram ministrados treinamentos em GVA - Liderança Baseada em Valor, para 133gestores nas Unidades de Volta Redonda e Casa de Pedra. Esta capacitação permitiu homogeneizar conhecimentos sobreadministração financeira e apresentar os conceitos e métricas do GVA® que corresponde a um Sistema de Gestão baseado em métricasalinhadas ao TSR – Retorno Total ao Acionista.Em 2007 foi desenvolvido na Unidade de ARCOS, o Projeto Interação, voltado para a qualificação e desenvolvimento dosprofissionais para o novo papel da Unidade de Negócio, que passa a ser responsável tanto pela extração do calcário paraatendimento à Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ), quanto pela produção de clínquer, uma das principaismatérias-primas para produção de cimento.O Programa de Trainee, desenvolvido em 2006/2007, contou com 37 participantes, e propiciou a atração, desenvolvimento e retençãode jovens talentos, para apoiar a CSN nos desafios de expansão dos negócios.� Participação nos lucrosO Programa de Participação nos Lucros está atrelado aos resultados da Companhia. Todas as gerências possuem metas que devemser atingidas ao longo do ano. O cálculo do valor a ser pago é feito através da média de cumprimento desses objetivos, ou seja, oresultado final é global.� Segurança do trabalhoA CSN atua fortemente na área de segurança do trabalho. Os programas de prevenção de acidentes são progressivos, com foco naatitude segura e se estendem a profissionais terceirizados. São promovidas reuniões semanais para análise permanente de açõescorretivas e preventivas.

8 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Desde seus primeiros anos de operação, a Companhia Siderúrgica Nacional - CSN desenvolve políticas socialmente responsáveis, hojeconcentradas na Fundação CSN. A empresa tem forte compromisso com as comunidades onde atua e com o crescimento econômico esocial do País, apoiando projetos nas áreas de educação, desenvolvimento comunitário, saúde, cultura e esporte. Em 2007, aFundação investiu mais de R$ 16 milhões em projetos sociais, esportivos, de saúde oral e culturais, beneficiando cerca de 300 milpessoas em cinco estados brasileiros.A Fundação mantém duas Escolas Técnicas, uma em Volta Redonda (RJ) e outra em Congonhas (MG), que oferecem ensinoprofissionalizante de qualidade com benefício, principalmente, para jovens oriundos da rede pública de ensino. É também de sua iniciativao projeto Hotel-Escola, que capacita jovens da região Sul-Fluminense em atividades de hotelaria, como governança, recepção, cozinha,manutenção básica, orientação profissional e eventos, com o objetivo de facilitar o acesso desses jovens ao mercado de trabalho.Na área de inclusão digital e social, a Fundação desenvolve o projeto “Informática e Cidadania”, em parceria com o Comitê paraDemocratização da Informática (CDI), visando preparar jovens e adultos carentes para o mercado de trabalho.A Fundação CSN é responsável pelo projeto Garoto Cidadão, um programa premiado pela Câmara França Brasil pelo seu caráter social,que atende pelas artes e música, crianças e jovens em situação de risco nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.É ainda de sua responsabilidade o projeto cultural “Um Caminhão para Ziraldo”, que leva pelo teatro informações e cidadania para asáreas mais periféricas de diversos estados brasileiros. Este programa foi premiado em 2007 pelo Instituto Nacional dos Distribuidoresde Aço-INDA como uma iniciativa social de grande valor para as comunidades carentes ao estimular o hábito da leitura.

9 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

A Responsabilidade Ambiental integra a Missão e os Valores da CSN e é pilar de sua estratégia de negócio. A CSN busca em seudia-a-dia a melhoria contínua de seus processos, de forma a obter ganhos consistentes em seu desempenho ambiental. Além daCertificação Ambiental ISO 14.001 em suas principais unidades, a CSN busca constantemente a integração de seus processos,eliminando desperdícios e aumentando a eficiência energética de suas unidades industriais.Em suas operações, a CSN busca a consolidação de iniciativas sustentáveis de desenvolvimento local e regional, integrando osdiferentes interesses das partes envolvidas.Em 2007, foram desembolsados R$ 367 milhões em projetos ambientais, entre investimentos de capital e custeio.

10 DECLARAÇÕES SOBRE PROJEÇÕES E PERSPECTIVAS FUTURASEste documento contém afirmações sobre o futuro que expressam ou sugerem expectativas de resultados, desempenho oueventos. Os resultados, desempenho e eventos reais podem diferir significativamente daqueles expressos ou sugeridos pelasafirmações sobre o futuro em função de vários fatores, tais como condições gerais e econômicas do Brasil e de outros países,taxa de juros e câmbio, renegociações futuras e pagamento antecipado de obrigações ou créditos em moeda estrangeira,medidas protecionistas nos EUA, Brasil e outros países, mudanças em leis e regulamentos e fatores competitivos em geral (emescala global, regional ou nacional).

400

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dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 set/04 dez/04 mar/05 jun/05 set/05 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07

Base 100

CSNA3

IBOVESPA

Valorização das ações da CSN x IBOVESPA

Nos últimos 5 anos as ações da CSN apresentaramvalorização de cerca de 2100%, muito superiorà variação do IBOVESPA de 467% no mesmo período

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

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L_0215_08_GM / VE / JCRJ10/03/2008

(18:03)

Page 4: CSN - Relatório da Administração 2007

BALANÇOS PATRIMONIAIS

Em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS)

Nota Consolidado ControladoraA T I V O Explicativa 2007 2006 2007 2006CirculanteDisponível 6 225.344 167.288 26.223 71.389Títulos e valores mobiliários 6 3.620.930 2.455.813 718.892 517.474Contas a receber 7 744.401 1.289.629 997.443 1.399.750Estoques 8 2.419.745 2.435.281 1.780.473 1.649.930IR/CSL a compensar 14.342 41.739 804 31.340IR/CSL diferidos 9 512.076 429.630 407.205 317.992Dividendos propostos a receber 238.203 198.304Seguros reclamados 186.247 447.107 186.247 447.107Outros 673.055 661.275 427.839 375.340

8.396.140 7.927.762 4.783.329 5.008.626Não CirculanteRealizável a longo prazoIR/CSL diferidos 9 622.434 556.160 540.259 528.930Outros tributos 212.000 176.033 142.370 122.118Créditos com controladas 819.988 282.653Depósitos judiciais 694.733 519.964 684.338 509.851Títulos e valores a receber 234.445 260.855 132.816 144.204Títulos e valores mobiliários 6 108.547 143.123 90.834 125.673Despesas antecipadas 128.968 80.669 34.371 32.300Outros 176.580 190.512 27.227 32.906

2.177.707 1.927.316 2.472.203 1.778.635PermanenteInvestimentosInvestimentos em controladas 10 6.535.133 5.221.911Intangível - Ágio na aquisição de investimento 10 954.452 277.465 37.879 87.298Outros investimentos 10 1.829 680.209 31

Imobilizado 11 15.295.642 13.948.261 12.618.843 12.031.793Diferido 12 226.471 267.288 161.183 177.077

16.478.394 15.173.223 19.353.069 17.518.07918.656.101 17.100.539 21.825.272 19.296.714

TOTAL DO ATIVO 27.052.241 25.028.301 26.608.601 24.305.340

Nota Consolidado ControladoraPASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Explicativa 2007 2006 2007 2006CirculanteFornecedores 1.346.789 1.568.331 1.046.600 1.404.537Empréstimos e financiamentos 13 1.414.768 994.904 1.386.359 2.126.852Debêntures 13 e 14 413.220 85.583 350.147 36.240Contas a pagar - empresas controladas 560.474 683.099Salários e contribuições sociais 110.313 91.095 72.897 54.634Tributos a recolher 596.361 406.911 358.740 204.580Tributos parcelados 15 206.106 206.106IR/CSL diferidos 9 141.596 126.480 126.480 126.480Dividendos propostos e JCP a pagar 20 2.115.881 686.984 2.115.881 686.984Passivos contingentes líquidos de depósitos judiciais 18 75.064 21.871 66.582 20.645Outros 424.052 335.621 233.184 177.422

6.844.150 4.317.780 6.523.450 5.521.473Não CirculanteExigível a longo prazoEmpréstimos e financiamentos 13 6.289.941 7.349.138 6.344.740 5.419.156Debêntures 13 e 14 640.950 995.679 600.000 897.141Tributos parcelados 15 773.585 773.585Provisão para passivo a descoberto em investimentos 10 85.016 106.673IR/CSL diferidos 9 2.068.614 2.023.572 1.946.806 2.003.506Passivos contingentes líquidos de depósitos judiciais 18 2.461.472 3.742.714 2.377.289 3.664.486Outros 426.132 469.982 330.105 466.329

12.660.694 14.581.085 12.457.541 12.557.291Resultado de exercícios futuros 5.136 5.292

12.665.830 14.586.377 12.457.541 12.557.291Patrimônio líquido 4 e 19Capital social integralizado 1.680.947 1.680.947 1.680.947 1.680.947Reservas de reavaliação 4.585.553 4.208.550 4.585.553 4.208.550Reservas de capital 30 30Reservas de lucros 1.275.731 234.647 1.361.080 337.079

7.542.261 6.124.144 7.627.610 6.226.576TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 27.052.241 25.028.301 26.608.601 24.305.340

As notas explicativas são parte integrante destas Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

Dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO O LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO)

Nota Consolidado ControladoraExplicativa 2007 2006 2007 2006Receita Bruta

Mercado interno 11.120.352 8.515.842 9.508.044 6.994.265Mercado externo 3.302.813 2.749.295 1.642.449 1.749.616

14.423.165 11.265.137 11.150.493 8.743.881

Deduções da Receita BrutaTributos sobre vendas (2.617.038) (2.077.473) (2.218.745) (1.664.096)Abatimentos e devoluções (365.145) (147.295) (251.802) (90.526)

(2.982.183) (2.224.768) (2.470.547) (1.754.622)

Receita Líquida 21 11.440.982 9.040.369 8.679.946 6.989.259Custo dos produtos e serviços vendidos 21 (6.674.224) (5.988.785) (4.911.166) (4.780.880)

Lucro Operacional Bruto 4.766.758 3.051.584 3.768.780 2.208.379

Despesas e Receitas OperacionaisDespesas com vendas (598.689) (476.343) (307.348) (254.036)Despesas gerais e administrativas (430.061) (376.476) (285.850) (249.772)Outras despesas 23 (437.778) (349.737) (212.464) (314.067)Outras receitas 23 285.375 805.945 28.329 764.007

(1.181.153) (396.611) (777.333) (53.868)

Lucro Operacional antes dos Efeitos Financeirose das Participações 3.585.605 2.654.973 2.991.447 2.154.511

Despesas financeiras líquidas 22 (508.031) (1.371.232) (1.551.830) (1.534.395)Variações monetárias e cambiaisAtivas 22 (281.628) (287.105) (163.261) (90.018)Passivas 22 1.105.896 758.812 1.361.899 797.940Resultado de participações societáriasEquivalência patrimonial 10 1.133.913 242.885Provisão para passivo a descoberto em investimentos 10 24.183 (29.082)Amortização de ágio 10 (109.684) (87.509) (49.421) (49.420)

Lucro Operacional 3.792.158 1.667.939 3.746.930 1.492.421Resultado não operacional 25 144.728 19.066 (17.104) 17.887

Lucro antes do Imposto de Renda e daContribuição Social 3.936.886 1.687.005 3.729.826 1.510.308

Imposto de renda e contribuição social correntes (1.309.220) (604.919) (1.072.532) (400.231)Imposto de renda e contribuição social diferidos 294.684 85.439 247.951 59.289

9 (1.014.536) (519.480) (824.581) (340.942)

Lucro Líquido do Exercício 2.922.350 1.167.525 2.905.245 1.169.366

Quantidade de ações em circulação no final doexercício (em milhares) 256.490 257.413

Lucro por ação no final do exercício 11,32693 4,54276

As notas explicativas são parte integrante destas Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS)

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006ORIGENS DOS RECURSOS

Das operações sociaisLucro Líquido do Exercício 2.922.350 1.167.525 2.905.245 1.169.366Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquidoVariações monetárias, cambiais e encargos a longo prazo (líquidos) (1.634.757) (152.114) (1.560.515) (209.190)Resultado de participações societárias e amortizaçãode ágio e deságio 109.684 87.509 (1.108.675) (164.383)

Baixas do ativo permanente 696.509 16.379 27.932 (9.240)Depreciação, exaustão e amortização 1.132.276 961.393 938.916 798.473Imposto de renda e contribuição social diferidos (196.440) (137.458) (158.738) (181.091)Provisão para contingências 106.281 (10.052) 121.669 (41.413)Provisão passivo atuarial (55.060) 63.540 (55.060) 63.540Variação nos resultados de exercícios futuros (156) (789)Outras 6.990 (4.218) (5.958) (7.772)

3.087.677 1.991.715 1.104.816 1.418.290Dividendos de controladas 241.489 202.770OutrasIngressos de empréstimos e financiamentos 1.976.003 1.631.358 1.970.303 1.256.969Emissão de debêntures 600.000 600.000Transferência de empréstimos e financiamentos para longo prazo 504.378 1.931.115 301.775Decréscimo de outros ativos realizáveis a longo prazo 114.839 1.047.132 209.094 373.837Acréscimo de outros passivos a longo prazo 910.970 193.013 15.128 193.013

3.001.812 3.975.881 4.125.640 2.725.594Total das origens 6.089.489 5.967.596 5.471.945 4.346.654APLICAÇÕES DOS RECURSOSNo ativo permanenteInvestimentos 793.167 772.520 187.119 212.766Imobilizado 1.571.012 1.450.156 933.678 970.245Diferido 48.814 45.117 47.561 42.181

2.412.993 2.267.793 1.168.358 1.225.192OutrasDepósitos judiciais 1.009.808 13.107 1.021.776 8.509Dividendos e juros sobre capital próprio 2.115.000 1.433.262 2.115.000 1.433.262Ações em tesouraria 66.709 39.110 66.709 39.110Transferência de empréstimos e financiamentos para o curto prazo 2.133.367 1.285.314 1.651.791 1.719.579Acréscimo de outros ativos realizáveis a longo prazo 135.695 322.955 675.585 323.041Decréscimo de outros passivos a longo prazo 273.909 367.614 382.208

5.734.488 3.461.362 5.530.861 3.905.709Total das aplicações 8.147.481 5.729.155 6.699.219 5.130.901(REDUÇÃO) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (2.057.992) 238.441 (1.227.274) (784.247)Variações do capital circulante líquidoAtivo circulanteNo fim do período 8.396.140 7.927.762 4.783.329 5.008.626No início do período 7.927.762 8.164.081 5.008.626 5.545.203

468.378 (236.319) (225.297) (536.577)Passivo circulanteNo fim do período 6.844.150 4.317.780 6.523.450 5.521.473No início do período 4.317.780 4.792.540 5.521.473 5.273.803

2.526.370 (474.760) 1.001.977 247.670(REDUÇÃO) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (2.057.992) 238.441 (1.227.274) (784.247)

As notas explicativas são parte integrante destas Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO OS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO E DIVIDENDOS POR AÇÃO)

Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de LucrosCapital Lucro na Prêmio na De De Total do

Nota Social Alienação Emissão de Bens Bens de Ações em Lucros PatrimônioExplicativa Integralizado de Ações Debêntures Próprios Controladas Legal Investimentos Tesouraria Acumulados Líquido

Saldos em 31 de dezembro de 2005 1.680.947 4.517.701 353 336.189 637.611 (637.611) 6.535.190Realização das reservas de reavaliação, líquidas de imposto de renda econtribuição social 19 (280.508) 280.508

Reversão da reserva de reavaliação CTE, líquida de imposto de renda econtribuição social (28.996) (28.996)

Constituição de reserva de prêmio na emissão de debêntures 14 23.248 23.248Destinação da reserva de prêmio na emissão de debêntures para utilizaçãono programa de recompra de ações (23.248) 23.248

Recompra de ações da Companhia (39.110) (39.110)Reversão de juros sobre capital próprio a pagar prescritos 140 140Lucro líquido do exercício 1.169.366 1.169.366Constituição de reserva 40.000 (40.000)Dividendos antecipados (R$ 1,61219 por ação) (415.000) (415.000)Dividendos antecipados (R$ 1,29364 por ação) (333.000) (333.000)Dividendos propostos (R$ 1,98449 por ação) (510.834) (510.834)Juros sobre capital próprio propostos (R$ 0,67762 por ação) (174.428) (174.428)Saldos em 31 de dezembro de 2006 1.680.947 4.208.197 353 336.189 677.611 (676.721) 6.226.576Reavaliação de bens líquido de imposto de renda e contribuição social 19 438.463 239.005 677.468Realização das reservas de reavaliação, líquidas de imposto de renda e contribuição social (286.148) (14.317) 300.465Venda de ações em tesouraria conforme AGE 30 65 95Recompra de ações da Companhia 19 (66.774) (66.774)Lucro líquido do exercício 2.905.245 2.905.245Constituição de reserva 20 1.090.710 (1.090.710)Dividendos declarados em 21 de dezembro de 2007 (R$ 2,59301 por ação) 20 (665.081) (665.081)Dividendos complementares aos declarados (R$ 4,85137 por ação) 20 (1.244.329) (1.244.329)JCP declarados em 21 de dezembro de 2007 (R$ 0,52602 por ação) 20 (134.919) (134.919)JCP complementares aos declarados (R$ 0,27553 por ação) 20 (70.671) (70.671)Saldos em 31 de dezembro de 2007 1.680.947 30 4.360.512 225.041 336.189 1.768.321 (743.430) 7.627.610

As notas explicativas são parte integrante destas Demonstrações Financeiras

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS)

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Fluxo de caixa das atividades operacionaisLucro Líquido do Exercício 2.922.350 1.167.525 2.905.245 1.169.366Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício comos recursos provenientes das atividades operacionais

Variações monetárias e cambiais líquidas (1.109.591) (622.682) (1.134.228) (702.098)Provisão para encargos sobre empréstimos e financiamentos 732.558 864.419 587.015 677.050Depreciação, exaustão e amortização 1.132.276 961.393 938.916 798.473Baixas do ativo permanente 696.509 16.379 27.932 (9.240)Resultado de participações societárias e amortizaçãode ágio e deságio 109.684 87.509 (1.108.675) (164.383)

Imposto de renda e contribuição social diferidos (294.684) (85.439) (247.951) (59.289)Provisão Swap (738.959) (8.206) 144.686 2.979Provisão passivo atuarial (55.060) 63.540 (55.060) 63.540Provisão para recebimento do sinistro do AF-III (254.094) (254.094)Provisão para contingências 92.493 (161.843) 80.283 (149.233)Outras provisões (211.885) 16.093 (224.123) (481)

3.275.691 2.044.594 1.914.040 1.372.590Diminuição (aumento) nos ativosContas a receber 584.096 125.823 401.352 344.409Estoques (3.446) (535.991) (142.583) (260.264)Créditos com controladas (309.776) 58.584Impostos a compensar 17.351 (51.143) 78.760 (66.283)Outros 167.276 (165.514) 126.537 (116.110)

765.277 (626.825) 154.290 (39.664)(Diminuição) aumento nos passivosFornecedores (221.541) 336.248 (357.937) 282.343Salários e encargos sociais (31.902) 5.709 (32.857) (5.268)Tributos 1.178.191 187.447 1.136.537 86.487Contas a pagar - empresas controladas (125.694) (54.353)Passivos contingentes (87.908) 815.172 (91.751) 778.584Encargos sobre empréstimos e financiamentos pagos (782.992) (850.770) (641.338) (660.134)Outros (72.024) (124.618) 34.372 29.405

(18.176) 369.188 (78.668) 457.064

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais 4.022.792 1.786.957 1.989.662 1.789.990Fluxo de caixa das atividades de investimentosDepósitos judiciais (1.091.587) (14.279) (1.099.664) (6.765)Investimentos (793.167) (772.520) (187.119) (212.766)Imobilizado (1.571.012) (1.450.156) (933.678) (970.245)Diferido (48.814) (45.117) (47.561) (42.181)

Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos (3.504.580) (2.282.072) (2.268.022) (1.231.957)Fluxo de caixa das atividades de financiamentoCaptaçõesEmpréstimos e financiamentos 3.237.706 3.851.976 3.442.677 2.211.735Debêntures 600.000 600.000

3.237.706 4.451.976 3.442.677 2.811.735Pagamentos efetuadosInstituições financeiras - principal (2.768.575) (3.196.062) (2.255.353) (2.167.854)Dividendos e juros sobre capital próprio (686.003) (2.069.736) (686.003) (2.069.736)Ações em tesouraria (66.709) (39.110) (66.709) (39.110)

(3.521.287) (5.304.908) (3.008.065) (4.276.700)Recursos líquidos (utilizados) captados nas atividadesde financiamento (283.581) (852.932) 434.612 (1.464.965)

Aumento (diminuição) no caixa e títulos e valores mobiliários 234.631 (1.348.047) 156.252 (906.932)Caixa e títulos e valores mobiliários (exceto derivativos ativos)no início do exercício 2.132.722 3.480.769 588.863 1.495.795

Caixa e títulos e valores mobiliários (exceto derivativos ativos)no fim do exercício 2.367.353 2.132.722 745.115 588.863

As notas explicativas são parte integrante destas Demonstrações Financeiras

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

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L_0215_08_GM / VE / JCRJ

10/03/2008

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Page 5: CSN - Relatório da Administração 2007

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO MENCIONADO DE OUTRA FORMA)

1 Contexto OperacionalA Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN” ou “Companhia”) produz aços planos, tendo como principal instalação industrial a UsinaPresidente Vargas (“UPV”) localizada no Município de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro.A CSN explora minério de ferro, calcário e dolomito no Estado de Minas Gerais e estanho no Estado de Rondônia para suprir asnecessidades da UPV, investe estrategicamente em empresas de mineração, transporte ferroviário, energia elétrica e portos paraotimizar suas atividades e está implementando também uma fábrica de cimento em Volta Redonda.Com o objetivo de se aproximar dos clientes e conquistar mercados em nível global a CSN possui, uma distribuidora de aço, duasfábricas de embalagens metálicas, além de uma planta de galvanização no sul e outra no Sudeste do Brasil para atendimento à linhabranca e indústria automobilística. No exterior possui uma laminadora em Portugal e outra nos Estados Unidos.

2 Apresentação das Demonstrações FinanceirasAs demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil ecom as normas e pronunciamentos expedidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.Com o objetivo de aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando as seguintes informaçõescomplementares abrangendo a controladora e o consolidado:(a) Relatório por segmento de negócioUm segmento é um componente identificável da sociedade, destinado à fabricação de produtos ou prestação de serviços - segmento denegócios -, ou fornecimento de produtos e serviços num ambiente econômico particular - segmento geográfico -, que estejam sujeitos ariscos e remunerações diferentes de outros segmentos.(b) Demonstrações dos fluxos de caixaInformações suplementares que têm por objetivo divulgar como a Companhia gera e usa os recursos de caixa e valores equivalentes decaixa, preparadas conforme orientação contida no Ofício Circular CVM nº 01/07.(c) Demonstrações do valor adicionadoA Administração divulga, conforme orientação contida no Ofício Circular CVM nº 01/07 e Resolução CFC nº 1.010/05, a Demonstraçãodo Valor Adicionado que tem por objetivo demonstrar o valor da riqueza gerada pela Companhia e a distribuição para os elementos quecontribuíram para sua geração.Todas as informações apresentadas foram obtidas nos registros contábeis com determinadas reclassificações da demonstração do resultadotradicional, tendo em vista serem consideradas na demonstração do valor adicionado como distribuição do valor adicionado gerado.

3 Resumo das Principais Práticas Contábeis(a) Apuração do resultadoO resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios.A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidospara o comprador, a receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função de sua realização e uma receita não éreconhecida se não houver certeza significativa na sua realização.(b) Ativos circulante e não circulante� Títulos e valores mobiliáriosOs fundos de investimentos possuem liquidez diária e têm os ativos valorizados a mercado conforme instruções do Banco Central doBrasil e CVM, uma vez que a Companhia considera tais investimentos como títulos mantidos para negociação.Os títulos de renda fixa e as aplicações financeiras no exterior estão registrados ao custo acrescido dos rendimentos até a data dasdemonstrações financeiras, não excedendo ao valor de mercado.� Contas a receber de clientesSão registradas pelo valor faturado incluindo os respectivos impostos. A provisão para devedores duvidosos foi constituída em montanteconsiderado suficiente pela Administração para suportar eventuais perdas na realização dos créditos.� EstoquesSão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção e as importações em andamento registradas ao custo de compra identificado, nãoexcedendo o valor de mercado ou de realização. São registradas provisões para perdas ou obsolescência quando a Administração julgar necessário.� InvestimentosOs investimentos em sociedades controladas e controladas em conjunto são avaliados pelo método da equivalência patrimonial e o ágioapurado na aquisição dos investimentos está apresentado pelo valor líquido em sub-conta deste grupo. Os demais investimentospermanentes são avaliados pelo custo de aquisição.� ImobilizadoEstá apresentado pelo valor de mercado ou reposição, de acordo com laudos de reavaliação emitidos por peritos avaliadoresindependentes, conforme facultado pelas Deliberações CVM nºs 183/95 e 288/98. A depreciação é calculada pelo método linear, combase na vida útil econômica remanescente dos bens após a reavaliação, a exaustão da mina de Casa de Pedra é calculada com base naquantidade de minério de ferro extraída e os encargos financeiros relativos a recursos captados para obras em andamento sãocapitalizados até que as mesmas sejam concluídas.As controladas em conjunto MRS Logística e Itá Energética S.A. mantêm o registro do ativo imobilizado pelo custo de aquisição,formação ou construção.� DiferidoEstá registrado ao custo de aquisição, formação, desenvolvimento e implantação de projetos que deverão gerar retorno econômico paraa Companhia nos próximos exercícios, sendo que a amortização é calculada de forma linear de acordo com o prazo previsto de retornoeconômico dos referidos projetos, não superior a dez anos.� Demais ativos circulante e não circulanteSão apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos até a data das demonstraçõesfinanceiras ou, no caso de despesas antecipadas, ao custo.(c) Passivos circulante e não circulanteSão apresentados pelos valores conhecidos ou calculáveis e acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variaçõesmonetárias e cambiais incorridas até a data das demonstrações financeiras.� Benefícios a empregadosEm atendimento à Deliberação CVM nº 371/00, a Companhia optou por contabilizar o passivo atuarial a partir de 1º de janeiro de2002, nos termos da referida deliberação e consubstanciada nos estudos de atuários independentes.� Imposto de renda e contribuição socialO imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos do exercício, são calculados com base nas alíquotas de 15% acrescidado adicional de 10% sobre o lucro tributável para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucrolíquido e consideram, ainda, a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real.Os impostos ativos diferidos decorrentes de prejuízo fiscal, base negativa da contribuição social e diferenças temporárias, foramconstituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371/02 e levam em consideração o histórico de rentabilidade e a expectativa degeração de lucros tributáveis futuros fundamentada em estudo técnico de viabilidade.(d) DerivativosSão registrados conforme as características dos instrumentos financeiros. Os swaps são registrados mensalmente, por meio daapuração do resultado líquido da operação, conforme condições contratuais, já os swaps negociados através dos fundos exclusivos sãoajustados a valor de mercado.As opções cambiais são ajustadas mensalmente a valor de mercado sempre que a posição demonstrar uma perda. Tais perdas sãoreconhecidas como obrigação da Companhia em contrapartida do resultado financeiro. As opções negociadas através dos fundosexclusivos são ajustadas para valor de mercado e os contratos de futuro têm suas posições ajustadas a mercado diariamente pela Bolsade Mercadorias e Futuros - BM&F com reconhecimento de ganhos e perdas diretamente no resultado.(e) Ações em tesourariaConforme determina a Instrução CVM nº 10/80, as ações em tesouraria estão registradas pelo custo de aquisição e o valor de mercadodessas ações, calculado com base na cotação em bolsa do último dia do período, está apresentado em nota explicativa.(f) Estimativas contábeisA elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento nadeterminação e registro de estimativas contábeis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentesdos estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa as estimativas e premissas periodicamente.(g) Moeda estrangeiraOs ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira foram convertidos para reais pela taxa de câmbio da data defechamento das Demonstrações Financeiras e as diferenças decorrentes de conversão de moedas foram reconhecidas no resultado doexercício. Para as controladas no exterior, os ativos, passivos e contas de resultado foram convertidos para reais pela taxa de câmbio dadata de fechamento das Demonstrações Financeiras.

4 Demonstrações Financeiras ConsolidadasAs políticas contábeis são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior e uniformes em todas as empresas consolidadas.As Demonstrações Financeiras consolidadas nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006 incluem as seguintescontroladas e controladas em conjunto, direta e indiretamente:

Participação noMoeda capital social (%)

Empresas Origem 2007 2006 Atividades principaisParticipação direta: consolidação integralCSN Energy US$ 100,00 100,00 Participações societáriasCSN Export US$ 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização

de produtos e participações societáriasCSN Islands VII US$ 100,00 100,00 Operações financeirasCSN Islands VIII US$ 100,00 100,00 Operações financeirasCSN Islands IX US$ 100,00 100,00 Operações financeirasCSN Islands X US$ 100,00 100,00 Operações financeirasCSN Islands XI US$ 100,00 Operações financeirasCSN Overseas US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societáriasCSN Panama US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societáriasCSN Steel US$ 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societáriasSepetiba Tecon R$ 99,99 99,99 Serviços portuáriosPelotização Nacional R$ 99,99 Mineração e participações societáriasMinas Pelotização R$ 99,99 Mineração e participações societáriasCSN Aços Longos R$ 99,99 Indústria e comércio de produtos siderúrgicos

e/ou metalúrgicosNacional Siderurgia R$ 99,99 SiderurgiaCSN I R$ 99,99 99,99 Participações societáriasEstanho de Rondônia - ERSA R$ 99,99 99,99 MineraçãoCia Metalic Nordeste R$ 99,99 99,99 Fabricação de embalagensIndústria Nacional de Aços Laminados - INAL R$ 99,99 99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicosCSN Cimentos R$ 99,99 99,99 Fabricação de cimentoInal Nordeste R$ 99,99 99,99 Centro de serviços de produtos siderúrgicosCSN Energia R$ 99,90 99,90 Comercialização de energia elétricaNacional Minérios R$ 99,99 99,99 Mineração e participações societáriasCSN Gestão de Recursos Financeiros R$ 99,99 Operações financeiras e participações societáriasCongonhas Minérios R$ 99,99 Mineração e participações societáriasGalvaSud R$ 15,29 15,29 SiderurgiaParticipação direta: consolidação proporcionalItá Energética R$ 48,75 48,75 Geração de energia elétricaCompanhia Ferroviária do Nordeste - CFN R$ 46,88 45,78 Transporte ferroviárioMRS Logística R$ 32,93 32,93 Transporte ferroviárioParticipação indireta: consolidação integralCSN Aceros US$ 100,00 100,00 Participações societáriasCSN Cayman US$ 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização

de produtos e participações societáriasCSN Iron US$ 100,00 100,00 Operações financeirasCompanhia Siderurgica Nacional LLC US$ 100,00 100,00 SiderurgiaCSN Holdings Corp US$ 100,00 100,00 Participações societáriasCompanhia Siderurgica Nacional Partner LLC US$ 100,00 100,00 Participações societáriasEnergy I US$ 100,00 100,00 Participações societáriasTangua US$ 100,00 100,00 Participações societáriasCSN Madeira (*) EUR 100,00 100,00 Operações financeiras, comercialização

de produtos e participações societáriasCinnabar EUR 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societáriasHickory EUR 100,00 100,00 Operações financeiras e comercialização

de produtosLusosider Projectos Siderúrgicos EUR 100,00 100,00 Participações societáriasCSN Acquisitions GBP 100,00 Operações financeiras e participações societáriasCSN Finance (UK) GBP 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societáriasCSN Holdings (UK) GBP 100,00 100,00 Operações financeiras e participações societáriasItamambuca Participações R$ 99,93 99,93 Mineração e participações societáriasCompanhia de Fomento Mineral R$ 100,00 Mineração e participações societáriasMG Minérios R$ 99,99 Mineração e participações societáriasInversiones CSN Espanha S.L. EUR 100,00 Operações financeiras e participações societáriasCSN Finance B.V. (Netherlands) EUR 100,00 Operações financeiras e participações societáriasCompanhia Metalúrgica Prada R$ 99,99 99,99 Fabricação de embalagensLusosider Aços Planos EUR 99,93 99,93 SiderurgiaGalvaSud R$ 84,71 84,71 SiderurgiaCSN Energia R$ 0,10 0,10 Comercialização de energia elétrica*Em 2006 a CSN Madeira era denominada Jaycee.

As Demonstrações Financeiras elaboradas em dólares norte-americanos, em euros e em libras esterlinas foram convertidas para reaispela taxa de 31 de dezembro de 2007 – R$/US$1,7713 (R$/US$2,1380 em 2006), R$/EUR2,60859 (R$/EUR2,82024 em 2006) eR$/GBP3,56102 (R$/GBP4,18535 em 2006).Os ganhos e perdas auferidos nessas conversões foram contabilizados nos resultados dos respectivos períodos, como equivalênciapatrimonial na controladora e variação cambial no consolidado.Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, adotamos os seguintes procedimentos de consolidação:� Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas;� Eliminação dos saldos de investimentos e patrimônio líquido entre as empresas consolidadas;� Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados decorrentes de negócios entre as empresas;� Apresentação do imposto de renda e da contribuição social sobre a parcela do lucro não realizado como tributos diferidos nas

Demonstrações Financeiras consolidadas.De acordo com a instrução CVM nº 408/04 a Companhia consolida as demonstrações financeiras dos fundos de investimentosexclusivos Diplic e Mugen.A data-base das demonstrações financeiras das controladas e controladas em conjunto é coincidente com a da controladora.A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido do exercício da controladora e do consolidado é apresentada a seguir:

Patrimônio líquido Lucro líquido do exercício2007 2006 2007 2006

Controladora 7.627.610 6.226.576 2.905.245 1.169.366Eliminação de lucros nos estoques (85.349) (102.432) 17.105 (1.841)Consolidado 7.542.261 6.124.144 2.922.350 1.167.525

5 Transações entre Partes RelacionadasAs transações comerciais de compra, venda de produtos e insumos e contratação de serviços com as subsidiárias, são realizadas emcondições usuais às que seriam aplicáveis às partes não relacionadas, tais como preços, prazos, encargos, qualidade etc. As principaisoperações de empréstimos, financiamentos e contratos de mútuos estão relacionadas nos quadros a seguir.a) Ativo

AdiantamentoMútuos(1)/ para futuro

Contas a Aplicações Contas Dividendos aumento de AdiantamentoEmpresas receber financeiras correntes a receber capital a fornecedores TotalCSN Export 698.086 698.086Fundos Exclusivos 683.690 683.690Nacional Minérios 26.341 9.675 383.990 420.006GalvaSud 11.870 10.193 22.063CFN 131.147 136.153 267.300Prada 34.228 68.329 102.557CSN Madeira 96.055 96.055CSN Cimentos 90.046 90.046INAL 20.232 2.461 41.194 63.887MRS Logística 26 85.781 137 85.944CSN I 56.469 56.469Ersa 16.477 16.477CSN Energia 14.985 14.985CSN Aços Longos 10.323 10.323Outras (*) 2.953 445 3.429 1.112 7.939Total em 2007 889.791 683.690 202.382 238.203 620.512 1.249 2.635.827Total em 2006 1.026.154 383.290 164.334 198.304 183.156 26.580 1.981.818(1) Os contratos de mútuos a receber com as partes relacionadas são atualizados em 101% CDI.(*) Outras: Tecon, Metalic, Inal Nordeste, CSN Aços Longos e ITASA.b) Passivo

Contas aEmpréstimos e financiamentos Derivativos pagar Fornecedores

Empréstimos e Mútuos(3)/Pré- Fixed Rate Intercompany Contas

Empresas pagamento(1) Notes(2) Bonds(2) Swap correntes Outros TotalCSN Export 824.067 10.792 834.859Cinnabar 993.138 571.756 82.442 269.821 1.917.157CSN Islands VIII 938.037 40.663 1.627 980.327CSN Iron 1.070.592 1.070.592CSN Madeira 345.004 19.396 270.951 635.351CSN Islands VII 513.743 (10.636) 503.107CBS Previdência 231.880 231.880CSN Energia 23.885 23.885INAL 22.033 809 22.842Aceros 17.806 17.806Ita Energética 11.117 11.117Nacional Minérios 4.362 55 4.417GalvaSud 4.191 4.191Outras (*) 744 744Total em 2007 2.162.209 2.023.536 1.172.430 30.027 621.277 248.796 6.258.275Total em 2006 2.588.409 2.303.574 1.386.786 142.377 706.351 357.148 7.484.645(1) Contratos em US$ - CSN Export: juros de 6,15% a 7,46% a.a. com vencimento em 6 de maio de 2015.

Contratos em US$ - Cinnabar: juros de 5,75% a 10,0% a.a. com vencimento em 13 de janeiro de 2017.Contratos em US$ - CSN Madeira: juros de 7,25% a.a. com vencimento em 26 de setembro de 2016.

(2) Contratos em US$ - CSN Iron Intercompany Bonds: juros de 9,125% a.a. com vencimento em 1 de junho de 2047.Contratos em YEN - CSN Islands VII: juros de 7,3% e 7,75% a.a. com vencimento em 12 de setembro 2008.Contratos em YEN - CSN Islands VIII: juros de 5,65% a.a. com vencimento em 15 de dezembro de 2013.Contratos em YEN - Cinnabar: juros de 1,5% a.a. com vencimento em 13 de julho de 2010.Cinnabar (parte) : IGPM + 6% a.a. com vencimento indeterminado.CSN Madeira (parte) : Libor semestral + 2,5% a.a. com vencimento em 15 de setembro de 2011.

(3) CSN Madeira (parte) : Libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado.CSN Export : Euribor semestral + 0,5%a.a. com vencimento indeterminado.Cinnabar (parte) : Libor semestral + 3% a.a. com vencimento indeterminado.

(*) OUTRAS: Prada, CSN LLC, Metalic e ERSA.c) Resultado

Receitas DespesasJuros e Juros e

variações variaçõesProdutos e monetárias Produtos e monetárias

Empresas serviços e cambiais Total serviços e cambiais Outras TotalCSN Export 1.506.689 (138.838) 1.367.851 1.244.725 (120.036) 1.124.689INAL 863.981 863.981 470.474 470.474Companhia Metalúrgica Prada 187.611 1.269 188.880 65.220 65.220GalvaSud 228.125 228.125 287.215 287.215Cia Metalic Nordeste 51.451 173 51.624 30.624 30.624INAL Nordeste 37.865 37.865 18.073 18.073Nacional Minérios 28.560 28.560 28.134 28.134CFN 14.711 14.711Sepetiba Tecon 284 284 329 329MRS Logística 106 106 270.848 270.848Cinnabar (14.993) (14.993)CSN Iron (119.320) (119.320)CSN Steel (235.472) (235.472)CSN Madeira 89.888 (2.523) 87.365 48.804 (69.855) (21.051)CSN Islands VII 17.399 17.399 (27.033) (27.033)CSN Islands VIII 31.271 31.271 (72.222) (72.222)Fundos Exclusivos (223.939) (223.939)CSN Aceros (3.686) (3.686)Ersa 47.193 47.193Itá Energética 113.992 113.992Fundação CSN 14.483 14.483CBS Previdência 19.025 19.025Total em 2007 2.994.560 (300.477) 2.694.083 2.640.114 (662.617) 19.025 1.996.522Total em 2006 2.608.436 (630.847) 1.977.589 2.287.621 (237.792) 134.375 2.184.204

6 Disponibilidades e Títulos e Valores MobiliáriosConsolidado Controladora

2007 2006 2007 2006Circulante

DisponibilidadesCaixa e Bancos 225.344 167.288 26.223 71.389Aplicações FinanceirasNo País:Fundos de investimento exclusivos 683.690 383.290Títulos do Governo Brasileiro 1.026.849 833.919Renda fixa e debêntures 244.478 249.802 94 1.152Derivativos 6.787 376

1.278.114 1.084.097 683.784 384.442No Exterior:Time Deposits 870.682 881.713 35.108 133.032Derivativos 1.472.134 490.003

2.342.816 1.371.716 35.108 133.032Total das Aplicações Financeiras 3.620.930 2.455.813 718.892 517.474Não Circulante

Aplicações no exterior 17.713 53.450Debêntures e outros títulos (líquido de provisão) 90.834 89.673 90.834 125.673

108.547 143.123 90.834 125.673Os recursos financeiros disponíveis, na controladora e controladas estabelecidas no país, são aplicados basicamente em fundos deinvestimentos exclusivos, com operações compromissadas lastreadas em títulos públicos do governo brasileiro, com liquidez imediata.Adicionalmente, parte significativa dos recursos financeiros da Companhia e de suas controladas no exterior, é aplicada em TimeDeposits, com bancos de primeira linha.Os fundos exclusivos são regularmente auditados e/ou revisados por auditores independentes e estão sujeitos a obrigaçõesrestritas ao pagamento de serviços prestados pela administração dos ativos, atribuída à operação dos investimentos, comotaxas de custódia, auditoria e outras despesas, inexistindo obrigações financeiras relevantes, bem como ativos da Companhiapara garantir essas obrigações.A Companhia possui 77% da emissão de debêntures da Companhia Brasileira de Latas - CBL, efetuada durante o exercício de2002. A provisão para perdas registrada em 31 de dezembro de 2007 é adequada para refletir a análise de eventuais perdas narealização de ativos. A Companhia mantém outras transações operacionais, sendo que a controladora é a principal fornecedorade matéria-prima para a CBL.

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

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L_0215_08_GM / VE / JCRJ

10/03/2008

(18:03)

Page 6: CSN - Relatório da Administração 2007

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2007 e 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO MENCIONADO DE OUTRA FORMA)

7 Contas a ReceberConsolidado Controladora

2007 2006 2007 2006Mercado internoEmpresas controladas 95.650 60.608Outros clientes 764.943 762.950 466.778 426.904

764.943 762.950 562.428 487.512Mercado externoEmpresas controladas 794.141 965.546Outros clientes 387.808 635.920 4.794 16.327Cambiais ACE (292.265) (292.265)

95.543 635.920 506.670 981.873Provisão para devedores duvidosos (116.085) (109.241) (71.655) (69.635)

744.401 1.289.629 997.443 1.399.750

8 EstoquesConsolidado Controladora

2007 2006 2007 2006Produtos acabados 673.821 554.624 398.358 308.273Produtos em elaboração 376.200 510.732 307.552 370.800Matérias-primas 743.143 767.357 577.173 496.428Almoxarifados 573.441 465.241 486.171 385.227Provisão para perdas (17.154) (10.736) (14.883) (9.173)Materiais em trânsito 70.294 148.063 26.102 98.375

2.419.745 2.435.281 1.780.473 1.649.930

9 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos

(a) Imposto de Renda e Contribuição Social DiferidosSão registrados para refletir os efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e passivos e seurespectivo valor contábil.

De acordo com a Instrução CVM nº 371, de 27 de junho de 2002, algumas controladas da Companhia, fundamentadas naexpectativa de geração de lucros tributáveis futuros determinada em estudo técnico aprovado pela Administração, reconheceramtambém os créditos tributários sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social de exercícios anteriores, que nãopossuem prazo prescricional e cuja compensação está limitada a 30% dos lucros anuais tributáveis. O valor contábil do ativofiscal diferido é revisado mensalmente e as projeções anualmente. Caso haja fatores relevantes que venham a modificar asprojeções, essas são revisadas durante o exercício.

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Ativo circulanteImposto de renda 377.669 317.042 300.628 235.030Contribuição social 134.407 112.588 106.577 82.962

512.076 429.630 407.205 317.992Ativo não circulanteImposto de renda 466.006 437.005 405.706 417.046Contribuição social 156.428 119.155 134.553 111.884

622.434 556.160 540.259 528.930Passivo circulanteImposto de renda 104.115 93.000 93.000 93.000Contribuição social 37.481 33.480 33.480 33.480

141.596 126.480 126.480 126.480Passivo não circulanteImposto de renda 1.521.040 1.487.932 1.431.475 1.473.166Contribuição social 547.574 535.640 515.331 530.340

2.068.614 2.023.572 1.946.806 2.003.506ResultadoImposto de renda 197.361 8.151 162.647 (11.013)Contribuição social 97.323 77.288 85.304 70.302

294.684 85.439 247.951 59.289

(b) As origens do imposto de renda e da contribuição social diferidos da controladora são demonstradas a seguir:

2007 2006Imposto de renda Contribuição social Imposto de renda Contribuição socialCurto Longo Curto Longo Curto Longo Curto Longoprazo prazo prazo prazo prazo prazo prazo prazo

AtivosProvisão para contingências 30.974 253.117 11.151 91.122 13.396 159.935 4.823 57.577Provisão para JCP 17.681 6.365 43.620 15.703Provisão para pagto planos de prev. privada 45.190 16.268 71.735 25.824Tributos em discussão judicial 31.947 106.256Prejuízos fiscais 4.580 4.580Outras provisões 247.393 75.452 89.061 27.163 173.434 79.120 62.436 28.483

300.628 405.706 106.577 134.553 235.030 417.046 82.962 111.884PassivosIR/CSL sobre reserva de reavaliação 93.000 1.431.475 33.480 515.331 93.000 1.473.166 33.480 530.340

93.000 1.431.475 33.480 515.331 93.000 1.473.166 33.480 530.340

(c) A conciliação das despesas e receitas de imposto de renda e contribuição social da controladora e do consolidado, e o produto daalíquota vigente sobre o lucro antes do IR e da CSL é demonstrada a seguir:

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Lucro antes do IR e da CSL 3.936.886 1.687.005 3.729.826 1.510.308Alíquota 34% 34% 34% 34%

IR / CSL pela alíquota fiscal combinada (1.338.541) (573.582) (1.268.141) (513.505)Ajustes para refletir a alíquota efetiva:Benefício de juros sobre capital próprio - JCP 69.901 59.306 69.901 59.306Equivalência patrimonial / resultados de subsidiárias comalíquotas vigentes diferenciadas ou não tributadas 282.293 (33.424) 384.410 77.670

Amortização de ágio (23.612) (20.170) (12.355) (12.355)Incentivos fiscais 18.339 9.087 17.344 9.087Registros de créditos fiscais - IR e CSL 56.714 56.714Outras (adições) exclusões permanentes (22.916) (17.411) (15.740) (17.859)

IR / CSL no resultado do exercício (1.014.536) (519.480) (824.581) (340.942)Alíquota efetiva 26% 31% 22% 23%

10 Investimentosa) Participações diretas em empresas controladas e controladas em conjunto

2007 2006Lucro Patrimônio Lucro Patrimônio

Quantidade de ações % (Prejuízo) líquido % (Prejuízo) líquido(em unidades) Participação líquido do (passivo a Participação líquido do (passivo a

Empresas Ordinárias Preferenciais direta exercício descoberto) direta exercício descoberto)

SiderurgiaGalvaSud 11.801.406.867 15,29 63.694 690.620 15,29 81.064 601.478CSN I 3.332.250.934 6.664.501.866 99,99 27.709 628.280 100,00 40.838 579.012CSN Steel 480.726.588 100,00 426.448 1.423.270 100,00 185.355 1.203.187INAL 421.408.393 99,99 60.775 627.165 99,99 58.634 560.295Cia. Metalic Nordeste 87.868.185 4.424.971 99,99 (8.312) 154.007 99,99 12.206 114.638INAL Nordeste 37.800.000 99,99 594 54.030 99,99 2.830 34.611CSN Aços Longos 5.024 99,99 1Nacional Siderurgia 10.000 99,99 1.000CSN Overseas 7.173.411 100,00 50.610 911.648 100,00 66.348 1.039.292CSN Panama 4.240.032 100,00 348.175 669.714 100,00 12.438 388.104CSN Energy 3.675.319 100,00 506.319 817.231 100,00 (35.971) 375.278CSN Export 31.954 100,00 27.696 107.587 100,00 10.503 96.430CSN Islands VII 1.000 100,00 34 578 100,00 878 656CSN Islands VIII 1.000 100,00 488 4.235 100,00 2.274 4.522CSN Islands IX 1.000 100,00 (3.366) 5.528 100,00 (15.129) 10.735CSN Islands X 1.000 100,00 (4.020) (25.558) 100,00 (4.027) (25.997)CSN Islands XI 1.000 100,00

LogísticaSepetiba Tecon 254.015.053 99,99 8.301 163.250 99,99 38.938 26.866MRS Logística 188.332.667 151.667.333 32,93 548.383 1.201.111 32,93 540.940 913.210CFN 118.939.957 46,88 (34.450) (86.693) 45,78 (60.704) (90.257)

EnergiaItá Energética 520.219.172 48,75 29.617 583.423 48,75 28.380 567.580CSN Energia 1.000 99,90 9.208 85.249 99,90 3.566 90.895

MineraçãoERSA 34.236.307 99,99 18.741 28.756 99,99 2.072 20.093Nacional Minérios 30.000.000 99,99 40.737 61.061 99,99 8.000Nacional Ferrosos 5.001.200 99,99 32Congonhas Minérios 5.010.000 99,99 72 5.082Pelotização Nacional 1.000.000 99,99 1.000Minas Pelotização 1.000.000 99,99 1.000

CimentoCSN Cimentos 32.779.940 99,99 (12.120) (18.818) 99,99 (14.117) (39.353)

b) Movimentação dos investimentos2006 2007

Resultado deequivalência

Saldo Saldo de Adições (baixas) patrimonial e Saldo Saldo deinicial dos provisão Reservas de provisão Amortização final dos provisão

Empresas investimentos para perdas reavaliação Dividendos Outras(2) para perdas de ágio(1) investimentos para perdasSiderurgiaGalvaSud 91.966 14.085 (10.193) 9.739 105.597CSN I 579.012 78.028 (56.469) 27.709 628.280CSN Steel 1.203.187 220.083 1.423.270INAL 560.295 47.289 (41.194) 60.775 627.165Cia. Metalic Nordeste 147.814 47.676 (8.312) (33.186) 153.992INAL Nordeste 34.611 15.977 3.442 54.030CSN Aços Longos 1 1Nacional Siderurgia 1.000 1.000CSN Overseas 1.039.292 (127.644) 911.648CSN Panama 388.104 281.610 669.714CSN Energy 375.278 441.953 817.231CSN Export 96.430 11.157 107.587CSN Islands VII 656 (78) 578CSN Islands VIII 4.522 (287) 4.235CSN Islands IX 10.735 (5.207) 5.528CSN Islands X (25.997) 439 (25.558)

4.531.902 (25.997) 203.055 (107.856) 1.001 915.379 (33.186) 5.509.856 (25.558)LogísticaSepetiba Tecon 26.866 29.299 98.785 8.300 163.250MRS Logistica 300.736 (85.781) 180.592 395.547CFN (41.322) 18.100 (17.418) (40.640)

327.602 (41.322) 29.299 (85.781) 116.885 171.474 558.797 (40.640)EnergiaItá Energética 276.695 (6.714) 14.438 284.419CSN Energia 90.805 (14.985) 9.344 85.164

367.500 (21.699) 23.782 369.583MineraçãoERSA 74.206 6.399 (16.477) 18.739 (16.234) 66.633Nacional Minérios 7.999 (9.675) 22.000 40.737 61.061Nacional Ferrosos (32) 32Congonhas Minérios 5.010 72 5.082Pelotização Nacional 1.000 1.000Minas Pelotização 1.000 1.000

82.205 6.399 (26.152) 28.978 59.580 (16.234) 134.776CimentoCSN Cimentos (39.354) 252 32.404 (12.120) (18.818)Total 5.309.209 (106.673) 239.005 (241.488) 179.268 1.158.095 (49.420) 6.573.012 (85.016)(1) Compõe a equivalência patrimonial da controladora. O saldo de ágio a amortizar consolidado está demonstrado no item (e) destanota.(2) CSN Aços Longos - Refere-se à constituição da Companhia mediante emissão de 1.000 ações ordinárias, subscritas eintegralizadas em espécie.Nacional Siderurgia - Refere-se à constituição da Companhia mediante emissão de 1 milhão de ações ordinárias, subscritas eintegralizadas em espécie.Tecon - Refere-se ao aumento de capital com a emissão de 191.794.783 ações ordinárias.CFN - Refere-se ao aumento de capital no montante de R$ 20.878 com emissão de 20.877.830 ações ordinárias mediantecapitalização de AFAC e uma perda percentual no montante de R$ 2.778.Nacional Minérios - Refere-se ao aumento de capital com emissão de 22.000.000 ações ordinárias.Nacional Ferrosos - Refere-se ao aumento de capital no montante de R$ 5.000 em espécie mediante emissão de 5.000 ações eposterior venda da controlada mediante contrato de compra e venda de ações de 1º/8/2007 no montante de R$ 5.032.Congonhas Minérios - Refere-se à constituição da Companhia mediante emissão de 10 mil ações ordinárias, subscritas e integralizadasem espécie no montante de R$ 10, e posterior aumento de capital em espécie, mediante emissão de 5 mil novas ações ordinárias.Pelotização Nacional - Refere-se à constituição da Companhia mediante emissão de 1 milhão de ações ordinárias.Minas Pelotização - Refere-se à constituição da Companhia mediante emissão de 1 milhão de ações ordinárias.CSN Cimentos - Refere-se ao aumento de capital com a emissão de 32.403.603 ações ordinárias.c) Informações adicionais sobre as principais empresas controladas� GALVASUDSituada em Porto Real, no Estado do Rio de Janeiro, a controlada opera uma linha de galvanização por imersão a quente, uma linha decorte de blanques e uma linha de solda a laser voltadas, principalmente, para a indústria automobilística e opera, ainda, um centro deserviços para processamento de produtos siderúrgicos.A participação da CSN na GalvaSud é de 15,29% diretamente e 84,71% indiretamente por meio da controlada integral CSN I.� INDÚSTRIA NACIONAL DE AÇOS LAMINADOS - INALSediada em Araucária, Estado do Paraná, com estabelecimentos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul,Pernambuco e Minas Gerais, tem por objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicos da CSN, na condição decentro de serviços e distribuição. A empresa atende a diversos segmentos industriais, tais como: automotivo, eletrodomésticos,construção civil, máquinas e equipamentos etc.� INAL NORDESTESediada em Camaçari, Estado da Bahia, a sociedade tem por objetivo reprocessar e atuar como distribuidora de produtos siderúrgicosda CSN, na condição de centro de serviços e de distribuição na região Nordeste do país.� COMPANHIA METALÚRGICA PRADASediada na cidade de São Paulo, a Prada tem filiais nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e é amaior fabricante de embalagens de aço para as indústrias químicas e alimentícias do país.� CIA. METALIC NORDESTESediada em Maracanaú, Estado do Ceará, a companhia tem como objetivo principal a fabricação de latas de aço de duas peças paraatendimento, principalmente, da região nordeste do país e tem como principal fornecedor de matéria-prima a controladora CSN.A controlada recebeu incentivo do PROVIN - Programa de Incentivo ao Funcionamento de Empresas, estabelecido pelo Governo doEstado do Ceará, o qual tem como objetivo principal a promoção do desenvolvimento industrial e a geração de empregos no Estado.� SEPETIBA TECONTem como objetivo a exploração do Terminal de Contêineres nº 1 do Porto de Itaguaí, localizado em Itaguaí, no Estado do Rio deJaneiro. O terminal é ligado à Usina Presidente Vargas pela malha ferroviária Sudeste, que está concedida à MRS Logística.A Sepetiba Tecon foi vencedora do Leilão ocorrido em 3 de setembro de 1998, o qual permite a exploração do terminal de contêinerespelo prazo de 25 anos prorrogáveis por igual período.� CSN ENERGIATem como objetivo principal a distribuição e comercialização do excedente de energia elétrica gerada pela CSN e por sociedades,consórcios ou outros empreendimentos que a CSN detenha participação.A CSN Energia mantém um saldo a receber relativo às transações de venda de energia elétrica realizadas no âmbito da Câmara deComercialização de Energia Elétrica - CCEE, no montante de R$ 70.481 em 31 de dezembro de 2007 (R$ 74.150 em 2006), dos quaisR$ 10.952 estão provisionados face a existência de cobrança judicial a cliente inadimplente e R$ 59.129 (R$ 59.129 em 2006) são devidospor concessionárias que detém liminares para suspensão dos pagamentos correspondentes. A Administração entende que não é necessáriaprovisão para devedores duvidosos sobre o montante suspenso por liminares, tendo em vista as ações judiciais tomadas pelas entidades oficiaisdo setor.� CSN CIMENTOSSediada em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, a CSN Cimentos é um empreendimento em fase de implantação que terácomo objetivo a fabricação e comercialização de cimento e utilizará como matéria-prima a escória de alto-forno gerada no processo deprodução de gusa da UPV. Os resultados apurados nesta companhia referem-se a despesas relativas a gastos residuais decorrentes dasatividades de projetos, construções e montagens, descontinuadas em 2002.� ESTANHO DE RONDÔNIA - ERSASediada no Estado de Rondônia, opera duas unidades sendo uma na cidade de Itapuã do Oeste e outra em Ariquemes.Em Itapuã está sediada a mineração onde se extrai a cassiterita (minério de estanho) e em Ariquemes é operada a fundição onde seobtém o estanho metálico que é uma das principais matérias-primas utilizadas na CSN para fabricação de folhas metálicas.� NACIONAL MINÉRIOS - NAMISASediada em Congonhas, no Estado de Minas Gerais, atua na comercialização de minério de ferro adquirido de pequenas mineradorasou de outras empresas comercializadoras de minério de ferro, com foco principal na exportação dessa matéria-prima.� COMPANHIA DE FOMENTO MINERAL - CFMAdquirida em julho de 2007, a empresa que está sediada em Congonhas, no Estado de Minas Gerais, atua na exploração de minério deferro e também possui instalações de processamento de minério naquele Estado. A controlada foi adquirida pela CSN por intermédio daNacional Minérios S.A., pelo valor de US$ 440 milhões, equivalentes a R$ 818.664.d) Informações adicionais sobre as principais empresas controladas em conjuntoOs saldos do balanço patrimonial e demonstração de resultados das empresas cujo controle é compartilhado estão demonstrados aseguir, tendo sido consolidados nas demonstrações da Companhia os montantes de acordo com o percentual de participação descritosno item (a) desta nota.

2007 2006CFN MRS ITASA CFN MRS ITASA

Ativo circulante 108.037 904.143 69.220 63.193 725.516 74.786Ativo não circulante 371.479 2.191.698 980.891 273.012 1.732.891 1.026.705Realizável a longo prazo 32.712 274.005 4.177 37.841 269.363 3.743Investimentos, imobilizado e diferido 338.767 1.917.693 976.714 235.171 1.463.528 1.022.962Total do Ativo 479.516 3.095.841 1.050.111 336.205 2.458.407 1.101.491Passivo circulante 46.596 1.143.200 115.278 25.129 980.013 109.534Passivo não circulante 519.613 751.530 351.410 401.333 565.184 424.377Patrimônio líquido (86.693) 1.201.111 583.423 (90.257) 913.210 567.580Total do Passivo e Patrimônio Líquido 479.516 3.095.841 1.050.111 336.205 2.458.407 1.101.491

2007 2006CFN MRS ITASA CFN MRS ITASA

Receita líquida 67.481 2.166.588 198.128 48.135 1.963.527 196.770Custo dos produtos e serviços vendidos (56.697) (1.147.071) (58.498) (63.884) (1.038.460) (45.448)Lucro (prejuízo) bruto 10.784 1.019.517 139.630 (15.749) 925.067 151.322Despesas operacionais líquidas (25.541) (131.479) (44.968) (11.256) (50.811) (49.452)Resultado financeiro líquido (19.702) (43.513) (50.006) (33.788) (59.830) (59.434)Lucro (prejuízo) operacional (34.459) 844.525 44.656 (60.793) 814.426 42.436Resultado não operacional 9 (22.486) 94 89 (224) 432Lucro (prejuízo) antes do IR/CSL (34.450) 822.039 44.750 (60.704) 814.202 42.868IR / CSL correntes e diferidos (273.656) (15.133) (273.262) (14.488)Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (34.450) 548.383 29.617 (60.704) 540.940 28.380

� CIA FERROVIÁRIA NORDESTE - CFNTem como objetivo principal a exploração e desenvolvimento do serviço público de transporte ferroviário de carga na malha nordeste.A CFN assinou contrato de concessão com a União em 31 de dezembro de 1997 por um período de 30 anos prorrogável por igual período.O contrato permite o desenvolvimento de serviço público de exploração da malha nordeste que engloba 7 Estados da Federação em umaextensão de 4.534 km. A concessão se estende também ao arrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) que

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

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L_0215_08_GM / VE / JCRJ

10/03/2008

(18:03)

Page 7: CSN - Relatório da Administração 2007

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2007 e de 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO MENCIONADO DE OUTRA FORMA)

servem a essa malha e contempla, dentre outros, edificações, vias permanentes, locomotivas, vagões, veículos, trilhos e acessórios.Em 2006 foi autorizada a incorporação da Transnordestina pela CFN o que possibilitou concentrar suas atividades e de sua controladaem uma única empresa. Além disso, o BNDESPar passou a ter participação na CFN, viabilizando, assim, a utilização de recursos doFINOR para o projeto denominado “Transnordestina”.� MRS LOGÍSTICASociedade que tem como objetivo a exploração e o desenvolvimento de serviço público de transporte ferroviário de carga na MalhaSudeste – localizada no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, transporta até a UPV, em Volta Redonda, o minério de ferro deCasa de Pedra e as matérias-primas importadas através do Porto de Itaguaí, além de interligar a UPV aos portos do Rio de Janeiro,Santos e também a outros terminais de carga no Estado de São Paulo, que é o principal mercado dos produtos da CSN.A MRS assinou contrato de concessão com a União em 1º de dezembro de 1996 por um período de 30 anos prorrogável por igualperíodo. O contrato permite o desenvolvimento de serviço público de exploração da malha sudeste. A concessão se estende também aoarrendamento dos bens da Rede Ferroviária Federal S.A. (RFFSA) que servem a essa malha pelo mesmo período da concessão econtempla, dentre outros, as edificações, vias permanentes, locomotivas, vagões, veículos, trilhos e acessórios.� ITÁ ENERGÉTICA S.A. - ITASAA Itasa detém 60,5% de participação no Consórcio Itá, criado para exploração da Usina Hidrelétrica de Itá, conforme contrato de concessãode 28 de dezembro de 1995, e seu termo aditivo nº 1 datado de 31 de julho de 2000 é firmado entre as consorciadas (Itasa e CentraisGeradoras do Sul do Brasil - Gerasul, antiga denominação da Tractebel Energia S.A.) e a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL.A CSN detém 48,75% do capital subscrito e do total de ações ordinárias de emissão da Itasa, uma sociedade de propósito específicooriginalmente criada para viabilizar a construção da UHE Itá, a contratação do fornecimento de bens e serviços necessários à realizaçãodo empreendimento e a obtenção de financiamento oferecendo as garantias correspondentes.e) Ágio na aquisição de investimentosEm 31 de dezembro de 2007, a Companhia mantinha registrado o montante de R$ 954.452 (R$ 277.465 em 2006), líquido deamortizações, relativo a ágios fundamentados na expectativa de lucros futuros com amortização prevista para cinco anos.

Saldo em Amortizações/ Saldo emÁgios em Investimentos: 2006 Adições Baixas 2007 InvestidoraControladoraErsa 54.112 (16.234) 37.878 CSNMetalic 33.186 (33.186) CSNSubtotal controladora 87.298 (49.420) 37.878GalvaSud 69.603 (27.842) 41.761 CSN ICSN LLC 23.600 (14.712) 8.888 CSN PanamaPrada 76.631 (15.326) 61.305 INALLusosider 18.316 (6.452) 11.864 CSN SteelCFM 792.600 792.600 NAMISAOutros 2.017 (1.861) 156 INALTotal Consolidado 277.465 792.600 (115.613) 954.452f) Informações adicionais sobre participações indiretas no exterior:� CSN LLCConstituída em 2001 com os ativos e passivos da extinta Heartland Steel Inc., sediada em Wilmington, no Estado de Delaware - EUA, possuiplanta industrial em Terre Haute, Estado de Indiana - EUA, onde está o complexo composto de laminação a frio, linha de decapagem debobinas a quente e linha de galvanização. A CSN LLC é uma sociedade controlada integral e indiretamente pela CSN Panamá.� LUSOSIDERA Lusosider Aços Planos foi constituída em 1996 dando continuidade à Siderurgia Nacional - empresa privatizada pelo governo portuguêsnaquele ano. Localizada em Seixal, Portugal, é composta por linhas de galvanização, folhas metálicas, decapagem e laminação a frio.Em 2003, a Companhia adquiriu 912.500 ações de emissão da Lusosider Projectos Siderúrgicos, controladora da Lusosider Aços Planos, o quecorrespondia a 50% do capital total da Lusosider e, em 31 de agosto de 2006, adquiriu o restante das ações e passou a controlar integralmentea Lusosider Projectos Siderúrgicos. A Lusosider Projectos Siderúrgicos é controlada integral e indiretamente, por meio da CSN Steel.

11 ImobilizadoControladora

2007 2006Taxa efetiva de depreciação, Custo Depreciação, exaustão e

exaustão e amortização (% a.a) reavaliado amortização acumuladas Líquido LíquidoMáquinas e equipamentos 9,80 7.957.305 (513.890) 7.443.415 9.068.164Minas e jazidas 4,12 2.560.776 (71.194) 2.489.582 1.220.305Edificações 3,65 960.478 (29.714) 930.764 838.810Outros bens 20,00 241.174 (106.878) 134.296 111.213Móveis e utensílios 10,00 104.775 (90.902) 13.873 11.965Terrenos 411.992 411.992 144.925Imobilizado em andamento 1.194.921 1.194.921 636.411

13.431.421 (812.578) 12.618.843 12.031.793Consolidado

2007 2006Máquinas e equipamentos 9.316.501 (853.046) 8.463.455 9.850.047Minas e jazidas 2.568.021 (71.479) 2.496.542 1.220.305Edificações 1.628.430 (129.402) 1.499.028 1.285.610Outros bens 1.107.486 (389.762) 717.724 596.335Móveis e utensílios 126.583 (106.290) 20.293 19.180Terrenos 488.350 488.350 183.877Imobilizado em andamento 1.610.250 1.610.250 792.907

16.845.621 (1.549.979) 15.295.642 13.948.261

Em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2007, consubstanciada nos parágrafos 15 e 17 da Deliberação CVMnº 183/95, os acionistas aprovaram o laudo de reavaliação, elaborado pela empresa especializada CPConsult Soluções IntegradasLtda., que contemplou terrenos, edificações, benfeitorias, mina de minério de ferro denominada Casa de Pedra, máquinas,equipamentos e instalações das unidades operacionais de Volta Redonda, Arcos, Congonhas do Campo, Itaguaí, Barueri e Araucária, eos imóveis de apoio operacional da Companhia. Os ativos somavam R$ 10.975.004 antes da reavaliação e o novo laudo estabeleceuum acréscimo de R$ 529.175, que compôs o novo valor, de R$ 11.504.178, em 30 de abril de 2007, já descontada a depreciação.Os encargos financeiros capitalizados em 2007 somaram R$ 45.901 na controladora e R$ 48.995 no consolidado. Esses encargossão apurados, basicamente, sobre os contratos de financiamento para os projetos de mineração da Companhia.Para manter a uniformidade de procedimentos a Companhia realizou também, através da empresa CPConsult Soluções IntegradasLtda., a reavaliação dos bens das controladas Galvasud, Inal, Inal Nordeste, Cia Metalic, Sepetiba Tecon, Estanho de Rondônia e CSNCimentos, que foram aprovadas em Assembléias Gerais Extraordinárias realizadas pelas controladas. As reavaliações representaramum acréscimo de R$ 239.007, que compôs o saldo de Reserva de Reavaliação de bens das controladas.Para as controladas em conjunto, o ativo imobilizado está registrado pelo custo de aquisição, formação ou construção e é apresentado,nesta nota, principalmente no grupo de outros bens.A parcela da depreciação, exaustão e baixa dos bens reavaliados na Companhia, absorvida no resultado a cada ano, é transferida no patrimôniolíquido em igual montante da reserva de reavaliação para lucros acumulados, compondo assim a base para a distribuição de dividendos. Noexercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, esse montante líquido de imposto de renda e contribuição social somou R$ 300.465.Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia possuía R$ 6.432.820 (R$ 6.337.202 em 2006) de reavaliação de ativos próprios eR$ 225.038 (R$ 353 em 2006) de ativos de controladas, líquidos de depreciação.Até 31 de dezembro de 2007, os bens dados em garantia nas operações financeiras totalizaram R$ 47.985.

12 DiferidoConsolidado

2007 2006Amortização

Custo acumulada Líquido LíquidoProjetos de informática 40.306 (32.550) 7.756 17.830Projetos de expansão 193.672 (123.956) 69.716 100.996Despesas pré-operacionais 116.428 (84.733) 31.695 46.993Outras 244.526 (127.222) 117.304 101.469

594.932 (368.461) 226.471 267.288Controladora

2007 2006Amortização

Custo acumulada Líquido LíquidoProjetos de informática 40.306 (32.550) 7.756 17.830Projetos de expansão 193.672 (123.956) 69.716 100.996Outras 124.631 (40.920) 83.711 58.251

358.609 (197.426) 161.183 177.077Os projetos de informática são representados por projetos de automação e informatização de processos operacionais que visam aredução de custos e aumento da competitividade da Companhia.Os projetos de expansão são relacionados, principalmente, a expansão da capacidade de produção da mineração de Casa de Pedra eampliação do porto de Itaguaí para escoamento de parte dessa produção.A amortização de projetos de informática e outros projetos em 2007 foi de R$ 55.938 (R$ 59.974 em 2006), sendo R$ 43.948 (R$ 47.731em 2006) apropriados ao custo de produção e R$ 11.990 (R$ 12.243 em 2006) às despesas de vendas, gerais e administrativas.Os recursos aplicados no ativo diferido são amortizados de forma linear, pelo tempo que se espera de benefício futuro, em prazos nãosuperiores a 10 anos.

13 Empréstimos e FinanciamentosConsolidado Controladora

Passivo Circulante Passivo não Circulante Passivo Circulante Passivo não Circulante2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006

MOEDA ESTRANGEIRACaptados a Curto PrazoCapital de giro 89.934Captados a Longo PrazoACC 65.874 131.137 202.701 299.320 65.874 131.137 202.701 299.320Pré - pagamento 172.664 173.469 1.416.569 1.363.037 245.210 316.598 2.682.151 2.688.597Bônus perpétuos 26.643 32.159 1.328.475 1.603.500Fixed rate notes 543.174 239.656 1.682.735 2.619.050 528.375 1.323.433 2.568.055 2.276.271Importações financiadas 75.629 90.800 138.951 166.204 64.318 86.125 91.366 135.439BNDES/Finame 1.526 81.865 1.448 77.881Outros 17.391 9.938 291.033 926.201 9.935 9.346 10.362 13.929

902.901 677.159 5.142.329 6.977.312 915.160 1.866.639 5.632.516 5.413.556MOEDA NACIONALCaptados a Longo PrazoBNDES/Finame 138.675 77.918 1.070.783 301.660 85.360 32.511 707.323Debêntures (Nota 14) 413.220 85.583 640.950 995.679 350.147 36.240 600.000 897.141Outros 24.619 21.065 76.829 70.166 97.216 85.325 4.901 5.600

576.514 184.566 1.788.562 1.367.505 532.723 154.076 1.312.224 902.741Total de Empréstimos eFinanciamentos 1.569.349 861.725 6.930.891 8.344.817 1.447.883 2.020.715 6.944.740 6.316.297

Derivativos 258.639 218.762 288.623 142.377Total de Empréstimos,Financiamentos eDerivativos 1.827.988 1.080.487 6.930.891 8.344.817 1.736.506 2.163.092 6.944.740 6.316.297

Em 31 de dezembro de 2007, a amortização do principal de longo prazo apresenta a seguinte composição por ano de vencimento:

Consolidado Controladora2009 596.244 8,6% 490.733 7,1%2010 1.807.108 26,1% 960.694 13,8%2011 674.200 9,7% 349.103 5,0%2012 1.392.526 20,1% 1.305.303 18,8%Após 2013 1.132.338 16,3% 3.838.907 55,3%Bônus Perpétuos 1.328.475 19,2%

6.930.891 100,0% 6.944.740 100,0%Sobre os empréstimos e financiamentos contratados e debêntures, incidem juros cujas taxas anuais em 31 de dezembro de 2007 estãoapresentadas como segue:

Consolidado ControladoraMoeda Moeda Moeda Moeda

Nacional Estrangeira Nacional Estrangeiraaté 7% 102.881 1.691.807 11.422 3.054.616De 7,1 a 9% 448.877 819.007 336.356 2.009.352De 9,1 a 11% 615.982 3.621.147 456.326 1.483.708Acima de 11% 1.182.679 1.040.843Variáveis 14.657 261.842 288.623

2.365.076 6.393.803 1.844.947 6.836.2998.758.879 8.681.246

Composição percentual dos empréstimos, financiamentos contratados e debêntures por moeda/indexador de origem:

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Moeda NacionalCDI 8,54 7,49 7,23 7,48IGPM 4,38 4,27 4,76 4,46TJLP 13,88 4,11 9,13 0,38IGP-DI 0,13 0,13 0,13 0,14Outras moedas 0,07

27,00 16,00 21,25 12,46Moeda EstrangeiraDólar norte-americano 69,89 81,11 52,07 58,55Iene 0,47 23,34 27,21Euro 0,16 0,10 0,02 0,11Outras moedas 2,95 2,32 3,32 1,67

73,00 84,00 78,75 87,54100,00 100,00 100,00 100,00

Em julho de 2005, a Companhia, por meio de sua subsidiária CSN Islands X emitiu bônus perpétuos no montante de US$ 750 milhões.Esses bônus sem vencimento determinado, têm cupom de 9,5% a.a. e a Companhia tem o direito de liquidar a operação ao “par” (valorde face) após 5 anos, nas datas de vencimento dos juros.

Em 31 de dezembro de 2007 os empréstimos com determinados agentes possuem certas cláusulas restritivas que estãoadequadamente atendidas.

A Companhia contrata operações de derivativos com o objetivo de minimizar os riscos de oscilações relevantes na paridade entre o reale moedas estrangeiras.

Os empréstimos, financiamentos e debêntures registrados em contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2007, cujo valor de mercadoestimado difere do contábil, estão assim representados:

Consolidado ControladoraValor de mercado Valor de mercado

Valor contábil (não auditado) Valor contábil (não auditado)Empréstimos, financiamentos e debêntures(curto e longo prazo) 8.758.879 8.995.543 8.681.246 8.643.173As garantias concedidas em razão dos empréstimos constituem-se de bens do imobilizado, avais, fianças e operações de securitização(exportações), conforme demonstrado no quadro a seguir e não contemplam garantias concedidas para empresas controladas econtroladas em conjunto mencionadas na Nota 17.

As operações de securitização realizadas por intermédio da controlada CSN Export, tem determinadas cláusulas restritivas “covenants”,as quais estavam adequadamente atendidas em 31 de dezembro de 2007.

2007 2006Imobilizado 47.985 47.985Garantia fidejussória 68.159 77.087Importações 87.525 144.477Securitizações (Exportações) 3.195.937 3.005.196

3.399.606 3.274.745As tabelas a seguir demonstram as amortizações e captações realizadas durante o exercício corrente:

AmortizaçõesPrincipal Taxa de

Empresa Descrição (milhões) Liquidação juros (a.a.)CSN Pré-Pagamento R$ 31 Fev e Ago/2007 8,63%CSN BNDES R$ 1.100 Mar/2007 104,5% do CDICSN ACC/ACE R$ 30 Nov/2007 5,70%Total das amortizações R$ 1.161CSN Steel Revolving Credit Facility US$ 300 Fev/2007 6,58%CSN Export Securitização US$ 58 Fev, Mai, Ago e Nov/2007 7,28%Total das amortizações US$ 358

CaptaçõesPrincipal Taxa de

Empresa Descrição (milhões) Emissão Prazo Vencimento juros (a.a.)CSN BNDES R$ 1.100 26/1/2007 6 meses 26/7/2007 104,5% do CDICSN BNDES Sub A e C

Casa de Pedra R$ 450 26/1/2007 7 anos 15/2/2014 TJLP +2,7% a 3,2%

CSN BNDES Sub B Tecar R$ 255 26/1/2007 7 anos 15/2/2014 TJLP + 2,2%CSN Cimentos BNDES R$ 41 26/1/2007 7 anos 15/2/2014 TJLP +

2,7% a 3,2%Total das captações R$ 1.846CSN BNDES Sub A Tecar US$ 20 26/1/2007 7 anos 15/4/2014 UM006 + 1,7%CSN BNDES Sub B e D -

Casa de Pedra US$ 23 26/1/2007 7 anos 15/4/2014 UM006 + 2,7%CSN Cimentos BNDES US$ 2 26/1/2007 7 anos 15/4/2014 UM006 + 2,7%CSN ACC US$ 60 23/1/2007 2 anos 11/1/2009 6,00%CSN ACC US$ 20 26/1/2007 1,8 ano 17/11/2008 6,10%CSN Pré-Pagamento US$ 50 23/4/2007 7 anos 23/4/2014 6,01%CSN ACC US$ 50 03/9/2007 1,11 ano 25/8/2009 6,15%CSN Madeira CSFB US$ 50 20/9/2007 6 meses 20/3/2008 5,51%CSN Pré-Pagamento US$ 200 21/9/2007 5 anos 21/9/2012 6,15%CSN BNDES CFN US$ 45 25/10/2007 1,2 ano 15/12/2008 TJLP + 0,8%Total das captações US$ 520

14 Debêntures

(a) Terceira emissãoConforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 11 de dezembro e ratificado em 18 de dezembro de2003, a Companhia emitiu, em 1º de dezembro de 2003, 50.000 debêntures nominativas e não conversíveis, em duas séries,sem garantia nem preferência, ao valor nominal unitário de R$ 10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total deemissão de R$ 500.000, sendo que os créditos gerados nas negociações com as instituições financeiras foram recebidos em 22e 23 de dezembro de 2003 no montante de R$ 505.029. A diferença de R$ 5.029, decorrente da variação do preço unitárioentre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no Patrimônio Líquido como Reserva de Capital e posteriormenteutilizada no programa de recompra de ações.

As debêntures da 1ª série desta emissão no montante de R$ 250.000, representando 25.000 debêntures, foram resgatadas em 1º dedezembro de 2006, conforme previsto em escritura e, sobre essas debêntures incidiram, até a data de resgate, juros remuneratórioscorrespondentes a 106,5% do CDI Cetip.

O valor nominal das debêntures da 2ª série desta emissão é corrigido pelo IGP-M e acrescido de juros remuneratórios de 10% a.a. e seuvencimento está previsto para 1º de dezembro de 2008.

(b) Quarta emissãoConforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2005 e ratificado em 24 de abril de2006, a Companhia emitiu, em 1º de fevereiro de 2006, 60.000 debêntures não conversíveis e quirografárias, em série única, ao valornominal unitário de R$ 10. As referidas debêntures foram emitidas ao valor total de R$ 600.000, sendo que os créditos gerados nasnegociações com as instituições financeiras foram recebidos em 3 maio de 2006 no montante de R$ 623.248. A diferença deR$ 23.248, decorrente da variação do preço unitário entre a data de emissão e da efetiva negociação, foi registrada no PatrimônioLíquido como Reserva de Capital e posteriormente utilizada no programa de recompra de ações.

Sobre o saldo do valor nominal dessas debêntures incidem juros remuneratórios correspondentes a 103,6% do CDI Cetip e ovencimento do valor nominal está previsto para 1º de fevereiro de 2012, sem opção de resgate antecipado.

As escrituras dessas emissões possuem certas cláusulas restritivas, as quais estão adequadamente atendidas.

15 Tributos Parcelados

A Companhia ajuizou ação pleiteando o direito ao crédito presumido de IPI sobre aquisição de insumos isentos, imunes, não tributadosou tributados à alíquota zero e, em maio de 2003, foi obtida liminar autorizando o aproveitamento dos referidos créditos. O TribunalRegional Federal da 2ª Região, através do recurso interposto pela União Federal, revogou a autorização retro mencionada e em 27 deagosto de 2007 o processo teve decisão desfavorável à Companhia. Ante tal decisão, a Companhia parcelou o débito no montante deR$ 1.012.250 em 60 meses e em 31 de dezembro de 2007 a posição era a seguinte:

Controladora2007

IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica 332.950CSLL - Constribuição Social sobre o Lucro Líquido 55.621IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados 261.502PIS - Programa de Integração Social 51.489COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 278.129

979.691

Passivo Circulante 206.106Passivo Não Circulante 773.585

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

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L_0215_08_GM / VE / JCRJ

10/03/2008

(18:03)

Page 8: CSN - Relatório da Administração 2007

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2007 e 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO MENCIONADO DE OUTRA FORMA)

16 Derivativos e Instrumentos FinanceirosConsiderações GeraisO negócio da Companhia compreende principalmente a produção de aços planos para atender aos mercados interno e externo e aextração de minério de ferro, calcário, dolomita e estanho para suprir as necessidades da UPV e também vende a produção excedente.Para financiar suas atividades, a Companhia recorre ao mercado de capitais, tanto local quanto internacional e, em função do perfil deendividamento que busca, parte da dívida da empresa está atrelada a moeda estrangeira, substancialmente ao dólar norte-americano.Em 31 de dezembro de 2007, a posição consolidada dos contratos derivativos era a seguinte:

ContratoVencimento Referência Valor contábil Valor de mercado

Swap de renda variável (*) 31/jul/08 US$ 49.223 mil R$ 1.472.134 R$ 1.470.926Swaps cambiais registrados na CETIP 2/jan/08 US$ 1.104.675 mil (R$ 252.805) (R$ 252.763)Swaps cambiais registrados na CETIP(contratados pelos fundos exclusivos) 1º/fev/08 US$ 255.000 mil R$ 6.787 R$ 6.787

Swaps de Zinco registrados na LME(London Metal Exchange) 8/jan/08 5.000 t (R$ 5.791) (R$ 5.791)

(*) Em junho de 2007, os contratos de swap sem caixa foram transferidos da controlada CSN Steel para a controlada CSNMadeira, no montante de US$ 458 milhões, mediante contrato de mútuo. O swap sem caixa estabelece que o UBS PactualAsset Management S.A. DTVM - instituição financeira contraparte -, se compromete a remunerar, ao final do contrato, avariação de preço de ativo de renda variável, enquanto a controlada se compromete a remunerar o mesmo valor de referênciaatualizado pela taxa pré-fixada de 6,2569% ao ano em dólares. Em julho de 2007 este contrato foi repactuado e o prazo devencimento alterado para 31 de julho de 2008.Os principais fatores de risco não operacionais que podem afetar o negócio da Companhia seguem enumerados, assim como umaexplicação mais detalhada com relação aos derivativos a eles associados:I - Risco de taxa de câmbioApesar da maior parte das receitas da Companhia estar denominada em reais, em 31 de dezembro de 2007, R$ 6.045.232 ou 70%dos empréstimos e financiamentos consolidados (exceto derivativos) da Companhia eram denominados em moeda estrangeira(R$ 7.654.471 ou 81% em 2006). Como resultado, a Companhia está sujeita a variações de taxas de câmbio e juros e administra orisco das flutuações dos valores em reais que serão necessários para pagar as obrigações em moeda estrangeira utilizando instrumentosfinanceiros diversos, incluindo caixa aplicado em dólares e derivativos, principalmente contratos futuros, contratos de swap e contratosde opção de câmbio.a) Transações de swap cambialTêm por objetivo proteger suas obrigações denominadas em moeda estrangeira contra desvalorização do Real. Basicamente, aCompanhia realizou swaps de suas obrigações em dólar para Certificado de Depósito Bancário – CDI. O valor nocional (de referência)destes swaps, em 31 de dezembro de 2007 era de US$ 1.359.675 mil.b) Contrato de swap de metaisA Companhia contratou swaps de Zinco para fixar o preço de parte das suas necessidades do metal. Até 31 de dezembro de 2007 aCompanhia mantinha 5.000 toneladas de Zinco com liquidação baseada nos preços médios do Zinco dos meses de setembro adezembro de 2007. O preço utilizado para a liquidação de cada contrato é o preço médio do mês calendário anterior à data da sualiquidação.II - Risco de taxa de jurosA Companhia possui passivos de curto e longo prazo e como conseqüência exposição a taxas de juros fixos, flutuantes e algunsindexadores como IGP-M. Possui, também, ativos que podem estar indexados a juros flutuantes, juros fixos e/ou outros indexadores.Devido a essa exposição, a Companhia pode entrar em transações com derivativos para melhor administrar esses riscos.III – Derivativos associados a outros riscos de oscilação de preços de ativos financeirosa) Contratos de swap de renda variávelOs contratos em aberto em 31 de dezembro de 2007 eram os seguintes:

Data de Valor deData de vencimento referência Ativo Passivo Valor de curva (contábil) Valor de mercadoemissão dos contratos (US$ mil) 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 20067/4/2003 31/7/2008 35.835 1.164.232 461.500 93.179 105.120 1.071.053 356.380 1.070.171 351.9889/4/2003 31/7/2008 5.623 181.361 71.891 14.613 16.486 166.748 55.405 166.610 54.71710/4/2003 31/7/2008 1.956 65.132 25.818 5.083 5.734 60.050 20.084 60.001 19.84511/4/2003 31/7/2008 1.032 33.633 13.332 2.679 3.023 30.954 10.310 30.929 10.18328/4/2003 31/7/2008 1.081 32.146 12.743 2.794 3.152 29.352 9.590 29.325 9.45930/4/2003 31/7/2008 76 2.264 898 197 222 2.066 675 2.065 66614/5/2003 31/7/2008 192 5.951 2.359 495 559 5.455 1.800 5.450 1.77715/5/2003 31/7/2008 432 13.518 5.359 1.112 1.255 12.406 4.104 12.395 4.05119/5/2003 31/7/2008 1.048 34.345 13.614 2.694 3.038 31.651 10.575 31.626 10.44820/5/2003 31/7/2008 264 8.926 3.538 677 764 8.248 2.774 8.242 2.74221/5/2003 31/7/2008 415 14.618 5.794 1.065 1.201 13.552 4.593 13.543 4.54322/5/2003 31/7/2008 326 11.513 4.563 837 945 10.676 3.619 10.668 3.58028/5/2003 31/7/2008 439 14.941 5.923 1.126 1.270 13.815 4.653 13.806 4.60029/5/2003 31/7/2008 408 14.169 5.615 1.045 1.179 13.120 4.436 13.110 4.3875/6/2003 31/7/2008 96 3.234 1.282 247 279 2.988 1.004 2.985 992

49.223 1.599.983 634.229 127.843 144.227 1.472.134 490.002 1.470.926 483.978O objetivo destes swaps é melhorar o retorno dos ativos financeiros da CSN aumentando a exposição a renda variável quehistoricamente rende maiores retornos de longo prazo do que os ativos de renda fixa, diminuindo, assim, o impacto do custo detransportar a dívida de longo prazo da CSN nas despesas financeiras consolidadas, líquidas.IV – Balanço Patrimonial consolidado classificado por moeda

2007Outras

moedasDólar Euro estrangeiras Reais Total

Ativo Circulante 1.000.316 2.408.325 16.667 4.970.832 8.396.140Disponibilidades 59.715 23.761 336 141.532 225.344Titulos e valores mobiliários 340.882 1.989.553 12.381 1.278.113 3.620.929Clientes 179.051 148.996 416.354 744.401Estoques 91.627 206.405 2.121.713 2.419.745Seguros reclamados 186.247 186.247IR / CSL diferidos 13.263 498.813 512.076Outros 315.778 39.610 3.950 328.060 687.398

Ativo Não Circulante 197.587 134.343 18.324.171 18.656.101Realizável a longo prazo 57.638 17.713 2.102.356 2.177.707Aplicações financeiras 17.713 90.834 108.547IR / CSL diferidos 622.434 622.434Depósitos judiciais 694.733 694.733Outros 57.638 694.355 751.993Permanente 139.949 116.630 16.221.815 16.478.394

Total 1.197.903 2.542.668 16.667 23.295.003 27.052.241Passivo Circulante 2.131.634 253.814 8.055 4.450.647 6.844.150Empréstimos, financiamentos e debêntures 1.148.821 102.610 576.557 1.827.988Fornecedores 883.078 144.905 4.207 314.599 1.346.789IR / CSL diferidos 141.596 141.596Tributos a recolher 85.328 542 3.848 712.749 802.467Outros 14.407 5.757 2.705.146 2.725.310

Passivo Não Circulante 4.929.774 212.633 7.523.423 12.665.830Empréstimos, financiamentos e debêntures 4.929.774 212.556 1.788.561 6.930.891Passivos contingentes - líquido de depósitos 55 2.461.417 2.461.472IR / CSL diferidos 2.068.614 2.068.614Outros 22 1.204.831 1.204.853

Patrímônio líquido 380 214 7.541.667 7.542.261Total 7.061.788 466.661 8.055 19.515.737 27.052.241V – Risco de créditoA exposição a riscos de crédito com instrumentos financeiros é administrada através de restrições das contrapartes àsgrandes instituições financeiras com alta qualidade de crédito. Assim, a Administração acredita que o risco de nãocumprimento pelas contrapartes seja insignificante. A Companhia não mantém nem emite instrumentos financeiros com finscomerciais. A seleção de clientes como também a diversificação do contas a receber e o controle em condições definanciamento das vendas através de segmento de negócio são procedimentos que a CSN adota para minimizar problemasocasionais com seus clientes. Uma vez que parte dos recursos da Companhia é investida em títulos do governo brasileiro, háexposição ao risco de crédito com o governo.VI – Valor de mercadoOs montantes apresentados como “valor de mercado” foram calculados de acordo com as condições apresentadas nos mercados locaise estrangeiros em 31 de dezembro de 2007, para transações financeiras com características idênticas, tais como volume e termo datransação e datas de vencimento. Todas as transações realizadas em mercados não-organizados (mercados de balcão) foramcontraídas com instituições financeiras previamente aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia.

17 Avais e FiançasA Companhia possui junto às controladas e controladas em conjunto - em moeda de origem - responsabilidades por garantiasfiduciárias, no montante de R$ 4.331,7 milhões, como apresentado a seguir:

Em milhõesEmpresas Moeda 2007 2006 Vencimento CondiçõesCFN R$ 18,0 18,0 18/9/2008 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 23,0 23,0 5/4/2008 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 24,0 24,0 13/11/2009 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 20,0 20,0 21/2/2008 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 19,2 19,2 28/4/2008 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 50,0 29/11/2007 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 13,0 13,0 15/11/2015 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 20,0 20,0 15/11/2020 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 5,0 26/5/2008 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 90,0 10/12/2008 Garantia de empréstimo BNDESCFN R$ 18,0 15/9/2008 Garantia de empréstimo BNDESCSN Cimentos R$ 29,0 Indeterminado Garantia para execução de dívida ativa com INSSCSN Cimentos R$ 0,3 0,3 31/12/2020 Garantir a dívida pecuniária correspondente ao crédito tributário

relativo ao depósito recursal nº E04/517.577/98- Auto de Infração nº 01.047755-2 de 9/06/1998

CSN Cimentos R$ 7,9 13/10/2008 Garantir ao afiançado as obrigações do tomador, referentes aoAuto de Infração n° 01.0477586, de 22/06/1998, Processo Administrativonº E-04/517.670/98, lavrado contra a FEM Projetos Construções eMontagens S.A. pela Secretaria de Receita e Fazenda do Rio de Janeiro

CSN Energia R$ 1,0 Indeterminado Garantir o pagamento do valor discutido na execução fiscalnº 2007.51.01.503434-7

INAL R$ 2,8 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução fiscalINAL R$ 6,1 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução fiscalINAL R$ 0,3 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução fiscalINAL R$ 0,1 Indeterminado Aval em contrato de fiança para execução fiscal

Em milhõesEmpresas Moeda 2007 2006 Vencimento CondiçõesINAL R$ 0,3 2/3/2008 Garantir a responsabilidade do afiançado no cumprimento da exigência

de garantia recursal, tendo em vista a interposição de RecursoVoluntário em Processo administrativo nº E-34/067.165/2004 -Auto de infração nº 03.165518-6 cujo débito é superior a 50.000 UFIR-RJ

Prada R$ 0,4 3/1/2012 Contrato de compra e venda de energia elétrica datadode 4 de dezembro de 2006

Prada R$ 5,8 28/8/2008 Garantir a responsabilidade do afiançado referentecontrato de locação de imóvel para fins comerciais situadona Rua Engenheiro Francisco Pita Brito, 138 - Santo Amaro- São Paulo.

Sepetiba Tecon R$ 15,0 15,0 5/5/2011 Prestação de garantia para emissão de nota de crédito de exportaçãoTotal em R$ 280,9 240,8CSN Iron US$ 79,3 1/6/2007 Nota promissória referente a operação de EurobondsCSN Islands VII US$ 275,0 275,0 12/09/2008 Prestação de garantia na emissão de BondsCSN Islands VIII US$ 550,0 550,0 16/12/2013 Prestação de garantia na emissão de BondsCSN Islands IX US$ 400,0 400,0 15/1/2015 Prestação de garantia na emissão de BondsCSN Islands X US$ 750,0 750,0 Perpétuo Prestação de garantia na emissão de BondsCSN Steel US$ 300,0 23/12/2008 Prestação de garantia na emissão de Revolving Credit FacilityCSN Steel US$ 100,0 100,0 29/12/2011 Prestação de garantia na emissão de Promissory NotesCSN Steel US$ 20,0 20,0 29/10/2009 Prestação de garantia na emissão de Promissory NotesINAL US$ 1,4 1,4 26/3/2008 Fidejussória do financiamento de equipamentosSepetiba Tecon US$ 16,7 16,7 15/9/2012 Fidejussória do financiamento para aquisição de

equipamentos e implementação de terminalSepetiba Tecon US$ 0,4 21/2/2007 Prestação de garantia na emissão de carta de crédito de importaçãoAços Longos US$ 16,5 Indeterminado Carta de crédito para aquisição de equipamentosAços Longos US$ 38,5 Indeterminado Carta de crédito para aquisição de equipamentosCSN Cimentos US$ 13,3 30/6/2008 Carta de crédito para aquisição de equipamentosCSN Cimentos US$ 15,5 19/4/2008 StandbyNacional Minérios US$ 20,0 22/7/2008 Prestação de garantia na emissão de fiança bancária necessária

para a compra da CFMNacional Minérios US$ 30,0 19/9/2008 Prestação de garantia na emissão de fiança bancária necessária

para a compra da CFMNacional Minérios US$ 20,0 6/8/2008 Prestação de garantia na emissão de fiança bancária necessária

para a compra da CFMNacional Minérios US$ 20,0 19/7/2010 Prestação de garantia na emissão de fiança bancária necessária

para a compra da CFMTotal em US$ 2.286,9 2.492,8

18 Passivos Contingentes e Depósitos JudiciaisA Companhia está discutindo nas esferas administrativa e judicial competentes, ações e reclamações de diversas naturezas. Odetalhamento dos valores provisionados e respectivos depósitos judiciais relacionados a essas ações encontram-seapresentados a seguir:

2007 2006Depósitos Passivo Contingências Depósitos Passivo ContingênciasJudiciais Contingente Líquidas Judiciais Contingente Líquidas

CirculanteContingências:Trabalhistas (40.422) 90.310 49.888 (22.080) 37.487 15.407Cíveis (16.893) 33.587 16.694 (10.859) 16.097 5.238

Controladora (57.315) 123.897 66.582 (32.939) 53.584 20.645Consolidado (60.956) 136.020 75.064 (32.939) 54.810 21.871Não CirculanteContingências:Ambientais (204) 55.202 54.998 (138) 52.670 52.532Fiscais - 961 961 (1.149) 1.381 232

(204) 56.163 55.959 (1.287) 54.051 52.764Obrigações legais questionadas judicialmente:FiscaisCrédito prêmio IPI (892.961) 2.088.721 1.195.760 - 1.445.537 1.445.537Crédito presumido IPI - - - - 942.964 942.964Crédito CSL sobre exportação - 987.072 987.072 - 787.500 787.500PIS / COFINS Lei 9.178/99 - - - - 317.947 317.947SAT (31.984) 109.546 77.562 (27.219) 95.234 68.015Salário educação (33.121) 33.121 - (33.121) 33.121CIDE (25.819) 25.819 - (23.895) 23.895IR / plano verão (20.892) 20.892 - (20.892) 20.892Outras provisões (6.894) 67.830 60.936 (2.213) 51.972 49.759

(1.011.671) 3.333.001 2.321.330 (107.340) 3.719.062 3.611.722Controladora (1.011.875) 3.389.164 2.377.289 (108.627) 3.773.113 3.664.486Consolidado (1.023.173) 3.484.645 2.461.472 (134.372) 3.877.086 3.742.714Total controladora (1.069.190) 3.513.061 2.443.871 (141.566) 3.826.697 3.685.131Total consolidado (1.084.129) 3.620.665 2.536.536 (167.311) 3.931.896 3.764.585

As provisões para contingências foram estimadas pela Administração consubstanciadas significativamente na avaliação deassessores fiscais e legais, sendo registradas apenas as causas que se classificam como risco de perda provável. Adicionalmente,incluem-se nessas contingências os passivos tributários decorrentes de ações tomadas por iniciativa da Companhia, acrescidos dejuros SELIC.A Companhia e suas controladas defendem-se em outros processos administrativos e judiciais (trabalhistas, cíveis e fiscais), nomontante aproximado de R$ 4,6 bilhões, sendo R$ 3,6 bilhões de processos fiscais, R$ 0,2 bilhão de cíveis e R$ 0,8 bilhão deprocessos trabalhistas e previdenciários. As avaliações efetuadas por assessores jurídicos definem esses processosadministrativos e judiciais como risco de perda possível, não sendo provisionados em conformidade com as normas contábeisadotadas no Brasil.

a) Ações trabalhistas:A Companhia figura como ré, em 31 de dezembro de 2007, em 9.162 reclamações trabalhistas (8.196 reclamações em 2006), sendoprovisionado o montante de R$ 90.310 (R$ 37.487 em 31 de dezembro de 2006). Os pleitos das ações, em sua grande maioria, estãorelacionados com a responsabilidade subsidiária e/ou solidária, equiparação salarial, adicionais de insalubridade e periculosidade,horas extras e diferença da multa de 40% sobre o FGTS em decorrência dos planos econômicos.

b) Ações cíveis:Dentre os processos judiciais cíveis que a Companhia faz parte, encontram-se, principalmente, ações com pedido de indenização. Taisprocessos, em geral, são decorrentes de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais relacionadas às atividades industriais daCompanhia. Para essas demandas foi provisionado o montante de R$ 33.587 em 31 de dezembro de 2007 (R$ 16.097 em 31 dedezembro de 2006).

c) Ações ambientais:Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia mantinha provisão de R$ 55.202 (R$ 52.670 em 31 de dezembro de 2006) paraaplicação em gastos relativos a recuperação ambiental de estabelecimentos da Companhia nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Geraise Santa Catarina.

d) Ações fiscais:� Imposto de renda e contribuição social(i) A Companhia pleiteia o reconhecimento dos efeitos financeiro-fiscais na apuração do imposto de renda e contribuição social sobrelucro líquido relativos ao expurgo inflacionário do IPC ocorrido em janeiro e fevereiro de 1989, de 51,87% (“Plano Verão”).Em 2004 o processo chegou ao fim tendo transitado em julgado a decisão que deferiu à Companhia o direito de aplicação do índice de42,72% (jan/89), devendo ser descontado deste índice os 12,15% já aplicados. Foi deferida também a aplicação do índice de 10,14%(fev/89). Atualmente o processo encontra-se em fase de perícia contábil.A Companhia mantém depósito judicial no montante de R$ 331.408 em 31 de dezembro de 2007 (R$ 326.313 em 31 dedezembro de 2006) e provisão de R$ 20.892 (R$ 20.892 em 31 de dezembro de 2006), que representa a parcela nãoreconhecida pelos tribunais.(ii) Foi ajuizada ação questionando a incidência da Contribuição Social sobre o Lucro referente às receitas de exportação com base naEmenda Constitucional n.º 33/01 e em março de 2004 a Companhia obteve liminar autorizando a exclusão dessas receitas da referidabase de cálculo bem como compensação dos valores recolhidos a partir de 2001. A decisão de primeira instância foi favorável e oacórdão de segunda instância proferido ante a apelação interposta pela União Federal no TRF, julgou este processo de formadesfavorável à CSN. Diante desses fatos foi interposto Recurso Extraordinário para o STF, o qual ainda não foi julgado, sendo que foiobtida uma liminar no STF suspendendo os efeitos do acórdão do TRF até o julgamento do Recurso Extraordinário retro mencionado.Até 31 de dezembro de 2007, o montante da exigibilidade suspensa e os créditos compensados com base na referida ação era deR$ 987.072 (R$ 787.500 em 2006), o qual está acrescido da taxa SELIC.� PIS/COFINS – Lei 9.718/99A CSN questionou a legalidade da Lei nº 9.718/98 que ampliava as bases de cálculo do PIS e da COFINS para inclusão de receitasoutras que não aquelas decorrentes de vendas de produtos. Em 31 de maio de 2007 foi publicada no Diário Oficial de Justiça, decisãofavorável à CSN que transitou em julgado em 16 de junho de 2007 e, diante de tal decisão, a Companhia reverteu provisão existentenaquela data. A reversão da provisão beneficiou o resultado operacional de 2007.� CIDE – Contribuição de intervenção no domínio econômicoA CSN questiona a validade jurídica da Lei nº 10.168/00, que instituiu a cobrança de contribuição de intervenção no domínioeconômico sobre importâncias pagas, creditadas ou remetidas a beneficiários não residentes no país a título de royalties ouremuneração sobre contratos de fornecimento, assistência técnica, cessão e licenças de uso de marcas e exploração de patentes.A companhia mantém depósitos judiciais e provisão no valor de R$ 25.819 em 31 de dezembro de 2007 (R$ 23.895 em 31 dedezembro de 2006), os quais incluem acréscimos legais.A sentença de 1ª instância judicial foi desfavorável, o que foi ratificado pelo TRF da 2ª Região. Foram interpostos Embargos deDeclaração contra a decisão desfavorável do TRF da 2ª Região, os quais ainda não foram julgados.� Salário-educaçãoA Companhia discutiu a inconstitucionalidade do Salário-Educação e a possibilidade de recuperação das parcelas recolhidas no períodode 5 de janeiro de 1989 a 16 de outubro de 1996, sendo que o processo foi julgado improcedente, tendo o TRF mantido decisãodesfavorável à CSN, decisão essa que transitou em julgado.Ante o trânsito em julgado da decisão, a CSN tentou efetuar o pagamento do valor devido, sendo que o FNDE e o INSS nãochegaram a um entendimento sobre quem deveria receber, bem como exigiam que dito valor fosse pago acrescido de multa, com oque a CSN não concordou.

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10/03/2008

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Page 9: CSN - Relatório da Administração 2007

A Companhia interpôs ações judiciais questionando os fatos acima e depositou judicialmente os valores envolvidos nos referidosprocessos. No primeiro processo, a sentença de 1º grau julgou parcialmente favorável o pedido da CSN, onde o Juiz afastou o valor damulta, mantendo, porém a taxa SELIC. A Companhia apresentou contra-razões à apelação do réu, e recorreu em relação à taxa SELIC.Quanto aos demais processos ainda não há sentença.O valor provisionado em 31 de dezembro de 2007 totaliza R$ 33.121 (R$ 33.121 em 31 de dezembro de 2006).� SAT - Seguro acidente do trabalhoA Companhia entende que deve recolher o SAT à alíquota de 1% em todos os seus estabelecimentos e não a 3%, como determina alegislação vigente. O montante provisionado em 31 de dezembro de 2007 totaliza R$ 109.546 (R$ 95.234 em 31 de dezembro de2006), o qual inclui acréscimos legais.A sentença da 1ª instância foi desfavorável e o processo encontra-se em julgamento no TRF da 2ª Região. Face ao novo entendimentoque os Tribunais estão adotando, os assessores jurídicos da Companhia classificam a perda como provável.� Crédito prêmio de IPI sobre exportaçãoA legislação tributária permitia às companhias brasileiras o reconhecimento do crédito prêmio de IPI até 1983, quando em atoexecutivo do governo brasileiro foram cancelados tais benefícios proibindo a utilização desses créditos.A Companhia contestou a constitucionalidade desse ato e ajuizou ação pleiteando o direito de utilização do crédito prêmio de IPI sobreexportação de 1992 a 2002, uma vez que somente leis elaboradas pelo poder legislativo podem cancelar ou revogar benefíciospontualmente elaborados por legislação pretérita e, em agosto de 2003, obteve decisão favorável de 1ª instância da justiça brasileiraautorizando a utilização dos referidos créditos. O Tesouro Nacional apelou dessa decisão e obteve decisão favorável sendo que aCompanhia então interpôs Recurso Especial e Extraordinário contra esta decisão no Superior Tribunal de Justiça e Supremo TribunalFederal, respectivamente, e aguarda decisões dos tribunais.Entre setembro de 2006 e maio 2007, o Tesouro ingressou com 5 execuções fiscais e 3 processos administrativos contra a Companhiarequerendo o pagamento no montante de aproximadamente R$ 3,2 bilhões referentes a cobrança de impostos que foram compensadoscom créditos prêmio de IPI. Em função dessas execuções, a distribuição dos dividendos e o pagamento de juros sobre capital própriodeliberados em 30 de abril de 2007 estavam suspensos e o valor destinado a esse fim bloqueado por decisão judicial.Em 29 de agosto de 2007 a Companhia ofereceu bens à penhora consubstanciada por ações em tesouraria no montante de R$ 536milhões, sendo que o equivalente a 25% desse montante foi substituído por depósitos judiciais em parcelas mensais efetuados até 31de dezembro de 2007 e na medida em que ocorreram essas substituições, foi requerida a liberação da penhora do equivalente emações pelo valor de cotação da ação no fechamento do dia anterior ao depósito, sendo que este requerimento ainda está para serdeferido. Devido a esses eventos houve o desbloqueio das contas correntes da Companhia e revogação da decisão judicial de suspensãoda distribuição de dividendos, que foram pagos aos acionistas a partir de 4 de setembro de 2007.A Companhia mantém provisionado o montante dos créditos já compensados, acrescido dos encargos moratórios até 31 de dezembrode 2007, os quais perfazem o total de R$ 2.088.721 (R$ 1.445.537 em 2006). A diferença entre o valor total discutido e o valorprovisionado faz parte dos R$ 4,6 bilhões informados acima como processos administrativos e judiciais considerados como de perdapossível.Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia mantém depósitos judiciais no montante de R$ 892.961.Em meados de 2007 o Superior Tribunal de Justiça emitiu decisão contrária a outro contribuinte negando a utilização desses créditossendo que tal decisão está sujeita a revisão pelo Supremo Tribunal Federal, que no caso, é a corte judicial de mais alta instância. ACompanhia observou que diversas outras companhias brasileiras contestam judicialmente a mesma proibição e vem acompanhando oandamento.� Crédito presumido de IPI sobre insumosA Companhia ajuizou ação pleiteando o direito ao aproveitamento de crédito presumido de IPI sobre a aquisição de insumos isentos,imunes, não tributados ou tributados à alíquota zero e, em maio de 2003, obteve decisão preliminar da justiça autorizando acompensação de passivos relativos a impostos federais com os referidos créditos.Em 27 de agosto de 2007 o processo teve decisão desfavorável à Companhia que diante de tal fato parcelou o débito no montante deR$ 1.012.250 junto à Receita Federal do Brasil e transferiu o passivo para as contas de tributos parcelados (vide nota 15). Da decisãodesfavorável retro mencionada, foi interposto recurso pela Companhia, o qual se encontra aguardando julgamento.� OutrosA Companhia possui, ainda, provisões para processos relativos ao FGTS LC 110, COFINS Lei nº 10.833/03, PIS Lei nº 10.637/02 ePIS/COFINS - Zona Franca de Manaus, cujo montante em 31 de dezembro de 2007 totaliza R$ 68.791 (R$ 53.353 em 31 dedezembro de 2006), o qual inclui acréscimos legais.

19 Patrimônio Líquidoi. Capital social integralizadoO capital social totalmente subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2007 é de R$1.680.947 dividido em 272.067.946 açõesordinárias e escriturais, sem valor nominal. Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembléia Geral.

ii. Capital social autorizadoEm 31 de dezembro de 2007 o estatuto da Companhia previa, por decisão do Conselho de Administração, elevar o capital social até400.000.000 de ações, mediante a emissão de até 127.932.054 ações, sem valor nominal e escritural.

iii. Reserva legalConstituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76. A Companhiaatingiu o limite para constituição da reserva legal, conforme determinado na legislação vigente.

iv. Reserva de reavaliaçãoRefere-se às reavaliações de bens do ativo imobilizado da Companhia que objetivaram, em conformidade com a DeliberaçãoCVM nº 288/98, adequar os montantes do ativo imobilizado da Companhia aos valores de mercado, o que possibilita àsDemonstrações Financeiras refletirem os ativos em valores mais próximos ao de mercado ou de reposição.Atendendo às disposições contidas na Deliberação CVM nº 273/98, foi constituída provisão para imposto de renda e contribuição socialdiferidos sobre o saldo da reserva de reavaliação (exceto terrenos).A parcela realizada da reserva de reavaliação por meio de depreciação ou baixa dos ativos, líquida de imposto de renda e contribuiçãosocial, integra a base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.

v. Ações em tesourariaO Conselho de Administração autorizou em 25 de maio de 2005, por um período de 360 dias, a compra de 15.000.000 ações daCompanhia para permanência em tesouraria e posterior alienação e/ou cancelamento. Adicionalmente, autorizou em 29 de janeiro de2007 a compra de mais 923.628 ações também para permanência em tesouraria e posterior alienação e/ou cancelamento. Essasegunda autorização venceria em 25 de janeiro de 2008, porém como a Companhia recomprou a totalidade das ações ainda noprimeiro trimestre, o Conselho de Administração autorizou o encerramento do programa e em 31 de dezembro de 2007 a posição dasações em tesouraria era a seguinte:

Valor deValor total mercadopago pelas Custo unitário das ações das ações em

Quantidade adquirida (em unidades) ações Mínimo Máximo Médio 31/12/2007 (*)15.578.128 R$ 743.430 Mil R$ 35,88 R$ 75,04 R$ 47,72 R$ 2.452.153 Mil(*) Utilizada a cotação média das ações em 31/12/07 no valor de R$157,41 por ação.

Enquanto mantidas em tesouraria, essas ações não terão direitos patrimoniais e/ou políticos.

vi. Composição acionáriaEm 31 de dezembro de 2007, a composição acionária da Companhia era a seguinte:

Quantidadede ações % Total de % Sem ações

ordinárias ações em tesourariaVicunha Siderurgia S.A. 116.286.665 42,74% 45,34%BNDESPAR 17.085.986 6,28% 6,66%Caixa Beneficente dos Empregados da CSN - CBS 11.830.289 4,35% 4,61%Diversos (ADR - NYSE) 57.839.363 21,26% 22,55%Outros acionistas (aproximadamente 10 mil) 53.447.515 19,64% 20,84%

256.489.818 94,27% 100,00%Ações em tesouraria 15.578.128 5,73%Total de ações 272.067.946 100,00%

vii. Política de Investimentos e pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendosEm 11 de dezembro de 2000, o Conselho de Administração da CSN decidiu adotar uma política de distribuição de lucros que,observadas as disposições constantes da Lei nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 9.457/97, implicará na distribuição de todo o lucrolíquido da Companhia aos seus acionistas, desde que preservadas as seguintes prioridades, independentemente de sua ordem: (i) aestratégia empresarial, (ii) o cumprimento das obrigações, (iii) a realização dos investimentos necessários, e (iv) a manutenção de umaboa situação financeira da Companhia.

20 Dividendos e Juros sobre o Capital PróprioO Estatuto Social assegura um dividendo mínimo anual correspondente a 25% do lucro líquido apurado conforme a legislaçãosocietária. Entretanto, a Administração está propondo distribuir o montante superior ao assegurado, conforme demonstrado a seguir:

2007Lucro Líquido do Exercício 2.905.245Realização da reserva de reavaliação (líquida de imposto de renda e contribuição social) 300.465Apropriação para reserva de investimento (1.090.710)Lucro Líquido básico para determinação do dividendo 2.115.000Destinação proposta:Dividendos declarados em 21 de dezembro de 2007 e distribuidos a partir de 8 de janeiro de 2008 (665.081)Juros sobre o capital próprio declarados em 21 de dezembro de 2007 e pagos a partir de 8 de janeiro de 2008 (134.919)Proposta complementar de distribuição de dividendos (1.244.329)Proposta complementar de pagamento de juros sobre o capital próprio (70.671)Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio propostos (2.115.000)Informações adicionais:Dividendos mínimos obrigatórios 528.750Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio propostos 1.586.250i) DividendosEm 21 de dezembro de 2007, o Conselho de Administração da Companhia aprovou em reunião extraordinária o pagamento antecipadode dividendos referentes ao período findo em 30 de setembro de 2007, no montante de R$ 665.081 correspondendo a R$ 2,59301por ação do capital social, em circulação na data da aprovação do pagamento. Em complemento a essa aprovação, a administraçãopropôs o pagamento de mais R$ 1.244.329 correspondendo a R$ 4,85137 por ação.ii) Juros Sobre o Capital PróprioO cálculo dos juros sobre o capital próprio tem como base a variação da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP sobre o patrimônio líquido,limitado a 50% do lucro do exercício antes do imposto de renda ou 50% dos lucros acumulados e das reservas de lucros, podendo serutilizado o maior entre os dois limites, conforme legislação vigente.Em atendimento à Deliberação CVM nº 207 de 31 de dezembro de 1996 e às normas fiscais, a Companhia optou por contabilizar osjuros sobre o capital próprio propostos no montante de R$ 205.591 no exercíco de 2007, correspondendo à remuneração deR$0,80155 por ação, em contrapartida da conta de despesas financeiras e revertê-lo na mesma conta, não sendo apresentado nademonstração do resultado e não produzindo efeito no lucro líquido após o IR/CSL, exceto quanto aos reflexos fiscais, reconhecidos naslinhas de imposto de renda e contribuição social. A Administração da Companhia proporá que o montante de juros sobre o capitalpróprio seja imputado ao dividendo mínimo obrigatório.Em 21 de dezembro de 2007, o Conselho de Administração da Companhia aprovou em reunião extraordinária o pagamento antecipadode juros sobre o capital próprio referentes ao período findo em 30 de setembro de 2007, no montante de R$ 134.919 correspondendoa R$ 0,52602 por ação do capital social, em circulação na data da aprovação do pagamento. Em complemento a essa aprovação aadministração propôs o pagamento de mais R$ 70.671 correspondente a R$ 0,27553 por ação.

21 Receita Líquida e Custo dos Produtos Vendidos

Consolidado2007 2006

Toneladas (mil) Receita Toneladas (mil) Receita(não auditado) líquida CPV (não auditado) líquida CPV

Produtos de açoMercado interno 3.614 6.842.128 (3.229.576) 2.818 5.217.001 (3.134.769)Mercado externo 1.764 2.703.196 (2.225.216) 1.567 2.548.602 (2.104.191)

5.378 9.545.324 (5.454.792) 4.384 7.765.603 (5.238.961)Produtos de mineraçãoMercado interno 6.491 319.147 (95.576) 3.461 167.879 (71.819)Mercado externo 5.115 405.356 (292.642)

11.606 724.503 (388.218) 3.461 167.879 (71.819)Outras vendasMercado interno 1.067.236 (818.728) 1.014.972 (664.188)Mercado externo 103.919 (12.486) 91.915 (13.817)

1.171.155 (831.214) 1.106.887 (678.005)11.440.982 (6.674.224) 9.040.369 (5.988.785)

Controladora2007 2006

Toneladas (mil) Receita Toneladas (mil) Receita(não auditado) líquida CPV (não auditado) líquida CPV

Produtos de açoMercado interno 3.653 6.494.203 (3.358.025) 2.838 4.886.695 (3.156.823)Mercado externo 1.199 1.547.764 (1.246.476) 1.302 1.703.216 (1.405.099)

4.852 8.041.967 (4.604.501) 4.140 6.589.911 (4.561.922)Produtos de mineraçãoMercado interno 5.902 290.732 (100.748) 3.461 167.879 (55.675)Mercado externo 1.063 73.733 (36.486)

6.965 364.465 (137.234) 3.461 167.879 (55.675)Outras vendasMercado interno 255.402 (156.945) 212.251 (149.465)Mercado externo 18.112 (12.486) 19.218 (13.817)

273.514 (169.431) 231.469 (163.283)8.679.946 (4.911.166) 6.989.259 (4.780.880)

22 Resultado Financeiro e Variações Monetárias e Cambiais Líquidas

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Despesas financeiras:Empréstimos e financiamentos - moeda estrangeira (527.955) (633.648) (34.697) (37.902)Empréstimos e financiamentos - moeda nacional (204.603) (230.771) (174.453) (205.081)Partes relacionadas (377.867) (434.076)PIS/COFINS sobre demais receitas 315.879 (96.326) 315.879 (96.326)Juros, multas e moras fiscais (849.257) (251.473) (836.591) (241.454)Outras despesas financeiras (126.761) (144.612) (87.173) 8.150

(1.392.697) (1.356.830) (1.194.902) (1.006.689)Receitas financeiras:Partes relacionadas (224.007) 15.025Rendimentos sobre aplicações financeiras líquidos deprovisões para perdas 198.134 202.855 10.232 71.490

Resultado com operações derivativas 551.745 (265.454) (259.462) (634.187)Outros rendimentos 134.787 48.197 116.309 19.966

884.666 (14.402) (356.928) (527.706)Resultado financeiro líquido (508.031) (1.371.232) (1.551.830) (1.534.395)Variações monetárias:- Ativas 2.611 20.396 2.835 18.046- Passivas (42.314) (82.240) (34.463) (71.920)

(39.703) (61.844) (31.628) (53.874)Variações cambiais:- Ativas (284.239) (307.501) (166.096) (108.064)- Passivas 1.148.210 841.052 1.396.362 869.860

863.971 533.551 1.230.266 761.796Variações monetárias e cambiais líquidas 824.268 471.707 1.198.638 707.922

23 Outras Despesas / Receitas Operacionais

Consolidado Controladora2007 2006 2007 2006

Outras Despesas Operacionais (437.778) (349.737) (212.464) (314.067)Provisão passivo atuarial 4.914 (111.832) 4.914 (111.832)Provisão para contingências (99.757) (68.905) (88.060) (51.673)Multas contratuais (378) (33.026) (564) (49.243)Parada de equipamentos (13.648) (26.865) (13.481) (26.854)Outras despesas (328.909) (109.109) (115.273) (74.465)

Outras Receitas Operacionais 285.375 805.945 28.329 764.007Diferença na liquidação de sinistros 729.916 729.916Indenizações 5.446 4.618Outras receitas 279.929 76.029 23.711 34.091

Outras Despesas e Receitas Operacionais (152.403) 456.208 (184.135) 449.940

Em 30 de janeiro de 2007 a Companhia participou do leilão para compra da siderúrgica anglo-holandesa Corus Group PLC e teve suaoferta de 603 centavos de libra superada pela oferta da indiana Tata Steel que fora de 608 centavos de libra.

Em função do resultado desfavorável e das cláusulas do contrato de intenção de compra das ações daquela companhia - assinado entrea CSN e a Corus Group PLC -, a CSN registrou no balanço do primeiro trimestre deste ano, os efeitos contábeis da referida operação, taiscomo: (i) despesas consolidadas incorridas no projeto no montante aproximado de R$ 113 milhões; (ii) receita consolidada relativa aoinducement fee(a) no montante aproximado de R$ 235 milhões. Esses valores estão incluídos nas linhas “Outras despesas” e “Outrasreceitas” respectivamente.

(a) Inducement Fee (também conhecida como break up fee) – Taxa definida pela legislação do Reino Unido, onde, por força decontrato, a parte perdedora pode ser recompensada das despesas incorridas ao participar de um processo de concorrência. Essa taxapode ser de até 1% do valor ofertado pela companhia que tiver sua proposta superada. Neste caso, o contrato entre a CSN e a Corusprevia o percentual máximo de 1% sobre a oferta.

24 Sinistro AF - III

Em 22 de janeiro de 2006 ocorreu um acidente envolvendo equipamento adjacente ao alto-forno nº 3, que afetou, principalmente, osistema de coletor de pó e paralisou a produção do equipamento até o final do primeiro semestre daquele exercício. O valor daapólice de seguros da Companhia para lucros cessantes e equipamentos, vigente na data do sinistro, era de no máximo US$ 750milhões – que a Administração acredita ser suficiente para recuperar quaisquer prejuízos decorrentes do acidente. A causa dosinistro teve sua cobertura pela apólice expressamente reconhecida pelos seguradores sendo que os trabalhos de apuração dosprejuízos estão em andamento.

O valor dos prejuízos indenizáveis apontado pelos reguladores até a data de fechamento das demonstrações financeiras é R$ 922.929(líquido de franquia). Com base na apólice e confiante quanto ao desfecho das análises sobre o sinistro, a CSN solicitou e osseguradores concederam adiantamentos no montante de R$ 736.682, dos quais R$260.860 foram recebidos neste ano. O totaladiantado será deduzido dos prejuízos indenizáveis, apurados no curso normal do processo de regulação.

Em 31 de dezembro de 2007, a Companhia mantém saldo a receber de sinistros reclamados no montante de R$ 186.247(R$ 447.107 em 2006) e não identifica qualquer risco nesse crédito, considerando o renome e reputação internacional dosseguradores e resseguradores.

25 Despesas e Receitas não Operacionais Consolidadas

Em 31 de dezembro de 2007, o resultado não operacional consolidado da Companhia totalizava uma receita de R$ 144.728 (deR$ 19.066 em 2006). Este resultado inclui R$ 182.074, referente ao ganho na venda de 34.072.613 ações da Corus Group PLC,adquiridas por questões estratégicas durante o processo de concorrência com a Tata Steel, para aquisição da totalidade das ações daCorus Group PLC, que foram vendidas no primeiro trimestre deste ano.

26 Informações por Segmento de Negócio

(i) Balanço patrimonial consolidado por segmento de negócio2007

Logística,Energia e

Siderurgia Mineração Cimento Eliminações TotalAtivo Circulante 10.547.182 2.566.693 521.684 (5.239.419) 8.396.140Títulos e valores mobiliários 2.899.950 1.592.946 229.571 (1.101.537) 3.620.930Clientes 1.631.173 81.713 61.574 (1.030.059) 744.401Outros 6.016.059 892.034 230.539 (3.107.823) 4.030.809Ativo Não Circulante 34.767.931 4.056.133 1.957.726 (22.125.689) 18.656.101Realizáveis a longo prazo 9.420.674 666.548 315.491 (8.225.006) 2.177.707Investimentos, imobilizado e diferido 25.347.257 3.389.585 1.642.235 (13.900.683) 16.478.394Total do Ativo 45.315.113 6.622.826 2.479.410 (27.365.108) 27.052.241Passivo Circulante 9.019.339 1.368.501 508.816 (4.052.506) 6.844.150Empréstimos, financiamentos e debêntures 2.476.092 1.021.351 137.280 (1.806.735) 1.827.988Fornecedores 2.140.262 164.955 66.606 (1.025.034) 1.346.789Outros 4.402.985 182.195 304.930 (1.220.737) 3.669.373Passivo Não Circulante 17.842.839 2.216.896 1.008.077 (8.401.982) 12.665.830Empréstimos, financiamentos e debêntures 12.530.059 886.883 580.676 (7.066.727) 6.930.891Contingências líquidas depósitos judiciais 2.390.776 3.261 67.435 2.461.472Outros 2.922.004 1.326.752 359.966 (1.335.255) 3.273.467Patrímônio líquido 18.558.227 2.932.136 962.518 (14.910.620) 7.542.261Total do Passivo e Patrimônio Líquido 45.420.405 6.517.533 2.479.411 (27.365.108) 27.052.241

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2007 e 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO MENCIONADO DE OUTRA FORMA)

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

Publicações Legais | Mercado de Capitais | Tombstones | Institucional

www.elipsepublicidade.com.br | [email protected] | Telefone/Fax: (11) 3266-9191

L_0215_08_GM / VE / JCRJ

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Em 31 de dezembro de 2007 e 2006(EM MILHARES DE REAIS, EXCETO QUANDO MENCIONADO DE OUTRA FORMA)

MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO

Conselho de Administração

BENJAMIN STEINBRUCHDiretor-Presidente

JACKS RABINOVICHVice-Presidente

Conselheiros

ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOSFERNANDO PERRONE

DIONÍSIO DIAS CARNEIRO NETTO

MAURO MOLCHANSKYYOSHIAKI NAKANO

DARC ANTÔNIO DA LUZ COSTA

Diretoria

BENJAMIN STEINBRUCHDiretor-Presidente

ENEAS GARCIA DINIZDiretor-Executivo

JULIANO DE OLIVEIRADiretor-Executivo

PEDRO FELIPE BORGES NETODiretor-Executivo

ISAAC POPOUTCHIDiretor-Executivo

OTÁVIO DE GARCIA LAZCANODiretor-Executivo

JUAREZ SALIBA DE AVELARDiretor-Executivo

JOSÉ MARCOS TREIGERDiretor de Rel. com Investidores

Comitê de Auditoria

FERNANDO PERRONE

YOSHIAKI NAKANO DIONÍSIO CARNEIRO NETTO

Contadores

JORGEMAR AMORIM DE ALMEIDADiretor de Controladoria – Contador – CRC/RJ 32981/O-0

JOSÉ MARIA LOPES DA SILVAGerente de Contabilidade Geral – Contador – CRC/RJ 051284/O-6

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

AoConselho de Administração e aos Acionistas daCompanhia Siderúrgica NacionalRio de Janeiro - RJ1. Examinamos o balanço patrimonial da Companhia Siderúrgica Nacional e o balanço patrimonial consolidado dessa Companhia esuas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2007, e as respectivas demonstrações de resultados, das mutações do patri-mônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabi-lidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dostrabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Compa-nhia e suas controladas; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informa-ções contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Adminis-tração da Companhia e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a po-sição patrimonial e financeira da Companhia Siderúrgica Nacional e a posição patrimonial e financeira consolidada dessa Companhia esuas controladas em 31 de dezembro de 2007, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e apli-cações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.4. Nossa auditoria foi conduzida com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro pa-rágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado referentes ao exercício findo em 31 dedezembro de 2007 representam informações complementares às demonstrações financeiras, não são requeridas pelas práticas

contábeis adotadas no Brasil e estão sendo apresentadas para possibilitar uma análise adicional. Essas informações complementa-res foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estãoadequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.5. As demonstrações financeiras da Companhia Siderúrgica Nacional (controladora e consolidado) e as respectivas informaçõescomplementares, já referidas no parágrafo quatro acima, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram examina-das por outros auditores independentes, que, sobre elas, emitiram parecer sem ressalvas, datado de 29 de março de 2007, conten-do ênfase referente ao acidente envolvendo o alto forno III que provocou a paralisação desse equipamento durante o primeiro semes-tre de 2006. A Companhia, detentora da apólice de lucros cessantes e danos materiais com cobertura de indenização, pleiteou oressarcimento das perdas incorridas nesse sinistro, e, com base em cálculos corroborados por especialistas contratados pelas segu-radoras, a Companhia registrou em “outras receitas operacionais” a estimativa mínima de indenização por lucros cessantes no mon-tante de R$ 730 milhões, em “resultado não operacional” e o montante de R$ 19 milhões referente a recuperação dos danosmateriais, tendo recebido a título de adiantamento até 31 de dezembro de 2006, o valor aproximado de R$ 476 milhões.6 de março de 2008

Auditores IndependentesCRC 2SP014428/O-6-F-RJManuel Fernandes Rodrigues de Sousa Carla BellangeroContador CRC 1RJ052428/O-2 Contadora CRC SP-196751/O-4 S-RJ

(ii) Demonstração do resultado consolidado por segmento de negócio2007

Logística,Energia e

Siderurgia Mineração Cimento Eliminação TotalReceita líquida de vendas 13.050.026 882.632 1.104.035 (3.595.711) 11.440.982Custo dos produtos e serviços vendidos (8.985.116) (615.179) (638.811) 3.564.882 (6.674.224)Lucro bruto 4.064.910 267.453 465.224 (30.829) 4.766.758Receitas e despesas operacionaisDespesas com vendas (609.925) (33.153) (13.299) 57.688 (598.689)Despesas administrativas (355.695) (5.960) (68.406) (430.061)Outras receitas (despesas) operacionais (118.221) (6.753) (27.429) (152.403)

(1.083.841) (45.866) (109.134) 57.688 (1.181.153)Resultado financeiro líquido (1.254.291) 619.655 (41.319) 167.924 (508.031)Variações monetárias e cambiais líquidas 1.113.619 (27.052) 3.057 (265.356) 824.268Resultado de participações societárias (ágio) 3.310.396 13.564 215 (3.433.859) (109.684)Lucro operacional 6.150.793 827.754 318.043 (3.504.432) 3.792.158Resultado não operacional 151.441 11 (7.818) 1.094 144.728Lucro antes do imposto de renda e dacontribuição social 6.302.234 827.765 310.225 (3.503.338) 3.936.886

Imposto de renda e contribuição social (873.061) (24.304) (107.395) (9.776) (1.014.536)Lucro líquido do exercício 5.429.173 803.461 202.830 (3.513.114) 2.922.350

(iii) Outras informações consolidadas por segmento2007

Logística,Energia

Siderurgia Mineração e Cimento TotalDepreciação, amortização e exaustão 891.078 130.522 110.676 1.132.276Contingências líquidas de depósitos judiciais 2.457.833 3.261 75.442 2.536.536Fiscais 2.334.750 3.198 18.078 2.356.026Trabalhistas 51.343 63 43.863 95.269Cíveis 16.697 12.671 29.368Outras 55.043 830 55.873

27 Demonstração do Valor AdicionadoConsolidado Controladora

2007 2006 2007 2006ReceitasVenda de produtos e serviços (exceto devoluções e abatimentos) 14.058.020 11.117.842 10.898.691 8.653.355Provisão para devedores duvidosos (1.771) 1.080 (2.020) 1.316Resultado não operacional 144.696 19.068 (17.104) 17.887

14.200.945 11.137.990 10.879.567 8.672.558Insumos adquiridos de terceirosMatéria prima consumida (3.481.018) (3.999.490) (2.012.449) (2.483.070)Custo dos produtos e serviços vendidos (exceto depreciação) (1.553.671) (508.801) (1.564.618) (1.129.890)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (902.967) (888.537) (601.911) (641.505)Recuperação de ativos 729.916 729.916

(5.937.656) (4.666.912) (4.178.978) (3.524.549)Valor adicionado bruto 8.263.289 6.471.078 6.700.589 5.148.009RetençõesDepreciação, amortização e exaustão (1.132.275) (961.393) (938.917) (798.473)Valor adicionado líquido produzido 7.131.014 5.509.685 5.761.672 4.349.536Valor adicionado recebido (transferido)Resultado de participação societária (109.683) (87.509) 1.108.676 164.383Receita financeira/Variações cambiais ativas 603.037 (307.916) (520.190) (617.725)

493.354 (395.425) 588.486 (453.342)Valor adicionado total a distribuir 7.624.368 5.114.260 6.350.158 3.896.194DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADOPessoal e encargos 696.573 674.353 505.120 457.920Impostos, taxas e contribuições 3.483.876 2.807.183 2.854.734 2.190.565Juros e variação cambial 521.569 465.199 85.059 78.343Juros sobre capital próprio e dividendos 870.672 1.129.366 870.671 1.129.366Lucros retidos no exercício 2.034.573 40.000 2.034.574 40.000Lucros não realizados no exercício 17.105 (1.841)

7.624.368 5.114.260 6.350.158 3.896.194

28 Fundo de Pensão(i) Administração do plano de previdência privadaA Companhia é a principal patrocinadora da CBS Previdência, sociedade civil sem fins lucrativos constituída em julho de 1960 e cujoprincipal objetivo é o pagamento de benefícios complementares aos da previdência oficial. A CBS Previdência congrega empregados daCSN, de empresas a ela vinculadas e da própria entidade, na medida em que firmem convênio de adesão.(ii) Descrição das características dos planosA CBS Previdência possui três planos de benefícios:Plano de 35% da média salarialTrata-se de plano de benefício definido (BD) iniciado em 1 de fevereiro de 1966, cujo objetivo é pagar aposentadorias (tempo deserviço, especial, invalidez ou velhice) de forma vitalícia, equivalente a 35% da média dos 12 últimos salários do participante. O planotambém garante o pagamento de auxílio doença ao participante licenciado pela Previdência Oficial e garante, ainda, o pagamento deauxílio morte e auxílio pecuniário. Os participantes ativos e aposentados e os patrocinadores realizam 13 contribuições por ano, sendoigual ao número de benefícios pagos. Este plano foi desativado em 31 de outubro de 1977, quando entrou em vigor o plano desuplementação da média salarial que está em fase de extinção.Plano de suplementação da média salarialEste plano teve início em 1 de novembro de 1977 e é um plano de benefício definido (BD). Tem por objetivo complementar a diferençaentre a média dos 12 últimos salários e o benefício da Previdência Oficial para as aposentadorias, também de forma vitalícia. Assimcomo no plano de 35%, há a cobertura dos benefícios de auxílio doença, pecúlio por morte e pensão. São realizadas 13 contribuições epagos o mesmo número de benefícios por ano. Este plano foi desativado em 26 de dezembro de 1995, com a criação do plano misto debenefício suplementar.Plano misto de benefício suplementarIniciado em 27 de dezembro de 1995, é um plano misto, sendo de Contribuição Variável (CV). Além do benefício programado deaposentadoria é previsto o pagamento de benefícios de risco (pensão em atividade, invalidez e auxílio doença). Neste plano, o benefíciode aposentadoria é calculado com base no que foi acumulado pelas 13 contribuições/Ano dos participantes e dos patrocinadores.Depois de concedida a aposentadoria, o plano passa a ter a característica de um plano BD e são pagos 13 benefícios por ano.Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, os planos apresentavam a seguinte composição:

Plano de Plano mistoPlano de 35% suplementação de benefício

da média salarial da média salarial suplementar Total dos associados2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006

AssociadosAtivos 14 16 37 38 10.397 9.261 10.448 9.315Aposentados 5.106 5.330 4.841 4.929 567 486 10.514 10.745

5.120 5.346 4.878 4.967 10.964 9.747 20.962 20.060Beneficiários vinculadosBeneficiários 4.023 4.117 1.359 1.305 78 73 5.460 5.495Total de participantes(associados/beneficiários) 9.143 9.463 6.237 6.272 11.042 9.820 26.422 25.555

(iii) Equacionamento do déficit atuarialDe acordo com o ofício nº 1555/SPC/GAB/COA, de 22 de agosto de 2002 ratificado pelo ofício nº 1598/SPC/GAB/COA de 28 de agostode 2002, foi aprovada proposta de refinanciamento das reservas a amortizar de responsabilidade dos patrocinadores, em 240 parcelasmensais e consecutivas, atualizadas monetariamente pelo INPC + 6% a.a. a partir de 28 de junho de 2002.

O contrato prevê a antecipação de parcelas em caso de necessidade de caixa nos planos de benefício definido e a incorporação ao saldodevedor atualizado de eventuais déficits/superávits de responsabilidade dos patrocinadores, de forma a preservar o equilíbrio dosplanos sem que o prazo máximo de amortização previsto no contrato seja ultrapassado.

(iv) Passivo atuarialCom o advento da Deliberação CVM nº 371/00, que aprovou a NPC 26 do IBRACON – “Contabilização de Benefícios a Empregados” eque instituiu novas práticas contábeis de apuração e divulgação, a Administração da Companhia por meio de estudo elaborado poratuários externos apurou os efeitos decorrentes dessa prática, e mantém os registros conforme laudo datado de 10 de janeiro de 2007.

Planos35% da Suplementação Plano misto

média da média de benefíciosalarial salarial suplementar Total

Valor presente das obrigações atuariais com cobertura 284.349 1.123.336 1.167.962 2.575.647Valor justo dos ativos do plano (301.948) (1.254.196) (1.256.484) (2.812.628)Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos (17.599) (130.860) (88.522) (236.981)Ajustes por diferimentos permitidos: 81.425 351.913 38.150 471.488- Ganhos atuariais não reconhecidos 81.425 351.913 18.068 451.406- Custo de serviço passado não reconhecido 20.082 20.082

Valor presente das contribuições amortizantes dos participantes (6.062) (21.752) (27.814)Passivo / (ativo) atuarial 57.764 199.301 (50.372) 206.693Passivo / (ativo) atuarial provisionado (Exigível a Longo Prazo/Outros) 57.764 199.301 (25.186) 231.880Reconhecimento do passivo atuarialA Administração da Companhia decidiu reconhecer os ajustes do passivo atuarial no resultado pelo período de cinco anos apartir de 1º de janeiro de 2002, conforme estabelecido nos parágrafos 83 e 84 da NPC 26 do IBRACON aprovada pelaDeliberação CVM nº 371/00.

O saldo da provisão para cobertura do passivo atuarial em 31 de dezembro de 2007 soma R$ 231.880 (R$ 286.940 em 2006).

No âmbito do reconhecimento do passivo atuarial, a contribuição amortizante relacionada à parcela dos participantes noequacionamento da insuficiência de reserva foi deduzida do valor presente das obrigações atuariais totais dos respectivos planos.Alguns participantes encontram-se questionando judicialmente essa contribuição amortizante, mas a Companhia, consubstanciada naopinião de seus assessores legais e atuariais, entende que essa contribuição amortizante foi devidamente aprovada pela Secretaria daPrevidência Complementar – SPC, sendo, portanto, legalmente devida pelos participantes.

Adicionalmente, no caso do Plano Misto de Benefício Suplementar de contribuição definida, onde se registra a ocorrência de um ativolíquido e no qual as contribuições da patrocinadora correspondem a igual contrapartida de contribuições do participante, oentendimento do atuário é de que o montante correspondente a até 50% do ativo atuarial líquido possa ser utilizado para a redução decontribuições da patrocinadora. Diante disto, a patrocinadora optou pelo reconhecimento dos 50% deste ativo em seus registroscontábeis no montante de R$ 25.187 em 2007 (R$ 17.204 em 2006).

Principais premissas atuariais adotadas no cálculo do passivo atuarialMétodo atuarial de financiamento Crédito unitário projetadoMoeda funcional Real (R$)Contabilização dos ativos do plano Valor de mercadoValor utilizado como estimativa do patrimônio defechamento do exercício Melhor estimativa da CBS para posição de 31/12/2007

Taxa anual nominal para desconto da obrigação atuarial 10,24% (6% reais e 4% inflação)Taxa nominal anual de crescimento salarial 5,04% (1% real e 4% inflação)Índice nominal anual de reajuste dos benefícios previdenciários 4,00% (0% real e 4% inflação)Taxa anual de inflação de longo prazo 4,00%Despesas administrativas Os valores utilizados estão líquidos das despesas administrativasTábua de mortalidade geral AT83 segregada por sexoTábua de entrada em invalidez Mercer Disability com probabilidades multiplicadas por 2Tábua de mortalidade de inválidos WinklevossTábua de rotatividade 2% ao ano fixaIdade de aposentadoria 100% na primeira data na qual se torna elegível a um benefício

de aposentadoria programada pelo planoComposição familiar dos participantes em atividade 95% estarão casados à época da aposentadoria, sendo a esposa

4 anos mais jovem que o marido

A CSN não possui outros planos de benefício pós-emprego.

29 SegurosFace à natureza de suas operações, a Companhia renovou, para o período compreendido entre 21 de fevereiro de 2008 e 21 defevereiro de 2009 e junto aos resseguradores internacionais, a cobertura para riscos operacionais tipo All Risks para a Usina PresidenteVargas, Mineração de Casa de Pedra, Mineração de Arcos, Filial Paraná, Terminal de Carvão-Tecar, GalvaSud (danos materiais e lucroscessantes), Terminal de Contêineres-Tecon e ERSA Estanho de Rondônia (lucros cessantes) no valor em risco total de US$ 9,57 bilhões(danos materiais e lucros cessantes) e valor máximo de indenização, em caso de sinistro, de US$ 750 milhões (danos materiais e lucroscessantes), equivalentes a R$1,3 bilhão. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de umaauditoria de demonstrações financeiras, consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Até apresente data, a apólice encontra-se em processo de emissão.

30 Remuneração dos AdministradoresOs honorários dos administradores foram fixados pela Assembléia Geral Ordinária, em 30 de abril de 2007, no montante global anualde R$ 37.000 (R$ 33.000 em 2006). Foi apropriado em despesas gerais e administrativas durante o exercício findo em 31 dedezembro de 2007 o valor de R$18.499 (R$ 15.585 em 2006).

31 Eventos Subsequentes� Cancelamento de açõesEm Assembléia Geral Extraordinária realizada em 22 de janeiro de 2008, os acionistas aprovaram o cancelamento de 4.000.000ações atualmente mantidas em tesouraria, de acordo com o art. 30, § 1º, alínea “b” da Lei nº 6.404/76, sem redução do capital socialda Companhia.

� Desdobramento de açõesEm Assembléia Geral Extraordinária realizada em 22 de janeiro de 2008, os acionistas aprovaram o desdobramento do número deações representativas do capital social da Companhia, operação pela qual cada ação do capital social passou a ser representada por 3ações após o desdobramento. Aprovada, ainda, a manutenção da razão ação/ADR (American Depositary Receipt) em 1/1, ou seja, cadaADR continuará sendo representada por uma ação.

� Programa de recompra de açõesEm Assembléia Geral Extraordinária realizada em 22 de janeiro de 2008, os acionistas ratificaram a deliberação do Conselho deAdministração da Companhia, de 21 de dezembro de 2007, que autorizou a aquisição de 4.000.000 ações de emissão da própriaCompanhia, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento. Este programa venceu em 27 de fevereiro de2008 e não houve nenhuma compra em conexão com o programa aprovado.

� Mudanças na legislação societária brasileiraEm 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638/07, que altera, revoga e introduz novos dispositivos à Lei nº 6.404, de15 de dezembro de 1976. A nova Lei possibilita a convergência contábil internacional, além de aumentar o grau de transparência dasdemonstrações financeiras.

A Companhia já divulga em nota explicativa a Demonstração do Fluxo de Caixa e a Demonstração do Valor Adicionado e analisa ospossíveis impactos dos eventos contemplados na nova lei que irão influenciar em suas demonstrações financeiras.

Os efeitos sobre as demonstrações financeiras relativos às alterações da lei serão reconhecidos em 2008.

COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONALCNPJ/MF 33.042.730/0001-04 – NIRE 3330001159-5 – Companhia Aberta

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L_0215_08_GM / VE / JCRJ

10/03/2008

(18:03)