CTN anno XXXVIIII 2014/3 – p. 1

Escrevo a vocês … p. 03

Para uma comunhão visível p. 05

Informações do Governo Geral p. 06

Plenamente conformadas a Cristo Pastor p. 07

Na partilha dos bens p. 10

No espírito de Familía Paulina p. 12

Igreja – Mundo p. 13

Aprofundemos juntas p. 16

Da conexão à comunhão p. 18

Agenda de família p. 18

Vivendo na casa do Pai p. 19

Suore di Gesù Buon Pastore “Pastorelle” – Roma, Via della Pisana 419/421Bollettino Informativo anno XXXX

Dicembre 2014 – Marzo 2015

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Querida,

pensando em você , juntamente com sua comunidade, como uma pequena e clara luz, emmeio as ambiguidades do nosso mundo, faço minhas felicitações de Páscoa, com as palavras daliturgia bizantina: “Dia da Ressurreição! Irradiemos alegria por esta festa e abracemo-nos uns aosoutros. Chamemos "irmãos" mesmo aqueles que nos odeiam: perdoando-os pela ressurreição”1.

Sim, dirijo-me a você na confiança de que tenha vivido este tempo de preparação à Páscoacomo um itinerário de formação do coração: “Um coração que se deixe impregnar pelo Espírito elevar pelos caminhos do amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo, um coração pobre,isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro (...). Um coração forte emisericordioso, vigilante e generoso, que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigemda globalização da indiferença”2.

Esta exortação de Papa Francisco me fez recordar a nossa Coroazinha a Jesus Bom Pastor,e em especial a quinta parte, na qual pedimos juntas ao Senhor que nos dê o seu próprio coração.

Por isso, quisemos dedicar este primeiro número do CTN, no ano da Vida Consagrada, àpartilha daquilo que escolhemos e amamos para viver como resposta aos apelos do Senhor, parasermos a Ele consagradas como: “Guardiãs da profecia”.

Neste ano da VC, recomendo que se retome esta Coroazinha, rezando-a calmamente. Istopoderá ajudar a sentir o sabor de toda a riqueza carismática e o chamado a ser companheira deestrada com aqueles que labutam no caminho rumo ao Reino.

Após solicitar a Jesus Bom Pastor que nos dê a graça de escutar e amar a Sua Palavra, paraque produza fruto nos nossos corações3; após pedir que todos sigam o Senhor4, e que a Igreja sedilate em todo o mundo, com o desejo de também nos consumarmos, totalmente, pelo povo deDeus5; e após confiar ao Senhor o Papa e todos os Presbíteros, no nosso empenho decooperação ao zelo sacerdotal6; eis que na última parte, pedimos ao Bom Pastor que dê tambéma nós o seu coração, que nos guie, a fim de que venha e seja logo um só o rebanho e um só oPastor. O fogo do Espirito Santo que nos faz um, em Cristo, coloque no coração de cada uma denós o desejo da Glória do Pai e um grande amor para com todos os irmãos e as irmãs. Peça a Eleque aqueça o seu coração, a fim de que, livre de toda frieza, você possa sentir o calor daproximidade do Pai e deixe irradiar o seu Amor.

Em cada expressão desta Coroazinha, transborda o espírito pastoral, que tem as suas raízesnas três Pessoas divinas, fonte da nossa vocação à comunhão, segundo o apostolo Paulo: “É fielo Deus que vos chamou à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor” (1Cor 1,9).

É nesta comunhão que o Bom Pastor a torna partícipe do seu apostolado, que é a própriavida dele em você. Uma vida doada na gratuidade, chamada a deixar transparecer a misericórdia,na palavra e no sofrimento, na ação pastoral e na bondade para com todos.

1 Anthologhion III, 165.2 Papa Francisco, Mensagem para a Quaresma de 2015.3 cf. 1ª parte.4 cf. 2ª parte.5 cf. 3ª parte.6 cf. 4ª parte.

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Hoje, em meio as constantes mudanças antropológicas e culturais, que interpelam fortementevocê e sua comunidade, perguntemo-nos: Temos a coragem de deixar amplo espaço ao Espírito,para que a nossa vida consagrada seja mais evangélica e fiel a Deus e as pessoas hodiernas? Anossa vida é chamada a se tornar, cada vez mais, oferta integral de nós mesmas ao Pai, paracooperar na missão pastoral de Cristo, na Igreja deste tempo, tão conturbado e incerto.

Quantas vezes, você também se perguntou: “Mas como pode se realizar esta doação total demim, de nós, que nos vemos pobres, ignorantes, incapazes, e insuficiente em relação a umamissão tão grande?".

Papa Francisco nos convida a partir justamente da realidade7, da concretude da nossa vida,para que a missão seja o fruto do seguimento a Jesus Bom Pastor e não de um conjunto deprincípios abstratos, que não tocam a vida e não levam o coração à verdadeira conversão.Somente no confiar-se ao Espírito Santo, o nosso coração vai se purificando e transformando emum coração bom e misericordioso, igual aquele do Pastor Jesus.

Neste tempo pascal convido você a redescobrir esta presença do Espirito no seu coração.Escute-o enquanto lhe convida a manter viva a raiz do seu Batismo, o início da sua vida comofilha. Contemple-o, enquanto derrama sobre você a Vida em abundância, tornando-se força nafraqueza, sustento quando vacila, chamada para aqueles que, como ramos, separaram-se daverdadeira Videira. Agradeça-o enquanto Ele acolhe a sua livre adesão à vontade do Pai, comoalimento cotidiano; enquanto vai tecendo também nas suas relações a comunhão divina; enquantoune você a Cristo na espera do dia do juízo, quando retornará como Pastor no meio das suasovelhas.

O tempo pascal vivido assim revelar-se-á então, em toda a sua riqueza, como “tempo deesperança”, tempo de “profecia especial”: na escuta da Palavra de Deus, a única que pode curar oseu coração, colocando-o numa contínua dinâmica de saída de si mesma para encontrar, paraassumir o cuidado, para fazer-se próxima de quem se perdeu. Pode se tornar um tempo propíciopara doar gratuitamente a própria vida, na teologia do desperdício característica da consagração,em solidariedade com aqueles que lutam para encontrar um sentido à própria existência. Pode sertambém uma oportunidade para viver a dinâmica da provisoriedade, aceitando de deixar-seincomodar, de deixar as próprias seguranças, de não querer a todo custo decidir que tipo de frutose deve dar, fazendo memória de tantos mártires que, ainda hoje, são disponíveis a ser sementeque morre no terreno da história, por causa do Ressuscitado.

Na Eucaristia que vivemos cada dia, deixemo-nos transformar naquilo que contemplamos epeçamos, com os gemidos do Espirito, que as nossas comunidades sejam “comunidades doRessuscitado”, comunidades que acolhem o dom da esperança, que sabem ver, quando ainda éescuro, o nascer da aurora, o tempo da ressurreição! Vivamos como ressuscitadas, alimentando aesperança no nosso coração e nas nossas comunidades, continuando a crer que o Senhor éverdadeiramente ressuscitado; e que o desígnio de Deus está se realizando também nesta nossahistória perturbada.

“Venham, anunciemos o fruto novo da Videira, a divina alegria, neste admirável dia daressurreição, e o reino de Cristo, louvando Deus pelos séculos”8.

Ao mesmo tempo em que lhe desejo boa e santa Páscoa, convido você a se alegrar,juntamente com as irmãs, com a alegria de Deus, que venceu o pecado e a morte e nos tornou, jáneste mundo, filhas da ressurreição.

Com carinho,Ir. Marta FinotelliSuperiora geral

Roma, 19 de março de 2015Solenidade da festa de São José

7 Cfr. EG 233.8 Anthologhion III, 161.

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Do grupo do governo geral…Dizemos que o tempo pertence a Deus, e nos foi dado como dom essencial e precioso. É no

tempo que se floresce as relações, que se constrói e se forma fraternidade, é no tempo que se crescena acolhida, como também no desapego ao próprio ponto de vista, a determinadas atitudes ouescolhas, para que reine sempre mais a presença salvadora de Deus em nós e no contexto no qualvivemos.

Como grupo de governo, para motivar nossas reuniões mensais de conselho, decidimos partilharsobre o livro de Tobias, tema dos exercícios espirituais que fizemos juntas no ano passado. A reflexãosobre a experiência, o conteúdo do livro e o que vivemos no cotidiano está nos ajudando acompreender em que consiste o aprendizado da vida: caminhar com as irmãs e os irmãos, emcomunhão, sentindo que nas nossas diversidades somos um na humanidade e é no Pai comum quenós assumimos o cuidado um do outro.

A participação no Congresso Nacional para Superioras Maiores e Conselhos, organizado pelaUSMI nos dias 12 a 14 de dezembro de 2014, com o tema: “A comunidade de governo, estilo pascal ediscernimento”, foi muito enriquecedor, devido ao conteúdo mas também porque o retomamos, comogrupo, partilhando o que mais nos tocou e que era importante ter presente durante o ano dedicado àVida Consagrada, para promover a comunhão.

Depois do Natal, Ir. Marta Finotelli, juntamente com duas Irmãs mais jovens da nossacomunidade, Ir. Marisa Loser e Ir. Aminta Sarmiento, participou do encontro “Under 50”, organizadopela província ICS. Além da partilha das experiências e da oração, refletiram sobre o tema: “A vida noEspirito. A beleza de uma vida consagrada vivida em plenitude”, orientado pelo Padre Salvador Zanda,sj. Foi uma experiência de comunhão vivida na alegria e um convite a se deixar interpelar por Deus,que nos surpreende e exorta a crescer na unidade e no ser mulheres consagradas para a missão.

Neste ano dedicado à Vida Consagrada, decidimos de continuar com o tema “Vida Consagradae comunhão”, nos nossos retiros mensais. Para o retiro de janeiro acolhemos o Pe. Milan Zust, sj, oqual nos propôs um itinerário que inicia na vida de comunhão da Santíssima Trindade, à qual tambémnós fomos chamadas no Filho Jesus Cristo. Esta comunhão é dom do Espirito Santo, linfa da Videira,que é o viver a lógica da Páscoa, uma reviravolta da lógica humana, até que reine, opere, viva em nósCristo.

Como é rotineiro, nestes meses tivemos várias partidas e chegadas. No dia 14 de dezembro de2014, Irmã Monica Reda e Ir. Silvia Rodriguez partiram para a Argentina para depois inserirem-se nanova comunidade do Uruguai, juntamente com a Ir. Maria Hetzler. Dia 11 de janeiro de 2015, Ir.Cristiane Ribeiro voltou do Brasil, após a sua visita em família. Dia 22 de janeiro chegou Ir. Cristina JaeKyoung Lee para um tempo de estudo e no dia 28 de fevereiro a juniorista Ir. Rita Lee para umaexperiência e preparação à profissão perpetua, ambas pertencem à Delegação da Coreia.

Como indicado na programação geral, no dia 20 de janeiro iniciamos a Visita canônica naProvíncia ICN-MZ. Foram semanas de intenso movimento e alegria no encontrar cada irmã na própriacomunidade, vendo como vivem a dedicação ao Bom Pastor, através da cura pastoral e naenfermidade. Esta experiência nos convida a agradecer ao Senhor por como Ele está conosco e paranós, e como nos sustenta em nosso quotidiano. A visita canônica se concluirá com a visita nacomunidade de Pemba (Moçambique), que será realizada pela Ir. Marta e Ir. Cesarina, de 20 de maioa 2 de junho.

Com a fraternidade que caracteriza a nossa pertença à Família Paulina, no dia 4 de fevereiroagradecemos a Deus pela eleição do novo Superior Geral da Sociedade de São Paulo, Pe. Valdir Joséde Castro, 7º sucessor do Beato Tiago Alberione e sucessivamente também pela eleição dos seusconselheiros. No dia 5 de fevereiro algumas de nós puderam participar da abertura do Centenário dasFilhas de São Paulo, num forte clima de família e de alegria. Também a participação na Eucaristia deação de graças pelo Capítulo geral da Pia Sociedade São Paulo, no dia 18 de fevereiro, foi

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caracterizada pelo mesmo espírito de fraternidade, comunhão e de Família. Todos juntos e comgrande alegria louvamos e agradecemos a Deus que nunca deixa de nos surpreender e de nosconceder copiosos dons.

Com estas atitudes continuamos a percorrer juntas o caminho que nos espera durante este anodedicado à Vida Consagrada.

Pelas Irmãs do governo geralIr. Rita Ruzzene

A Superiora geral, Ir. Marta Finotelli, com o consenso do Conselho, nos meses de dezembro de2014 a março de 2015, encaminhou os seguintes assuntos:

Admitiu ao ano de preparação à profissão perpétua a Juniorista Rita Lee da Delegação daCoreia e aprovou o seu Programa formativo para este tempo. Atualmente, Ir. Rita se encontrana Itália para uma experiência comunitária e apostólica.

Admitiu à profissão perpétua as Junioristas: Ir.Florentina Bataclan, Ir. Marnie Cabiles, Ir.Evangeline Dolores e Ir. Junlyn Maragañas, da Província PI-AU-SA.

Nomeou Ir. Mariana Basualdo como mestra das Postulantes da Delegação ARG-BO; Ir. ElzaZavaleta como mestra das Aspirantes da Delegação CI-PE e também aprovou o programaformativo do Aspirantado e do Juniorato desta Delegação.

Ratificou a nomeação de Ir. Maria de Fatima Piai como mestra das Junioristas da ProvinciaBR-SP.

Firmou um contrato, válido por três anos, com a Diocese de Salto, onde se encontra acomunidade de Paissandú – Uruguai, que desde 25 de janeiro de 2015 é comunidadeinternacional dependente do Governo Geral, nomeando como superiora Ir. Maria HETZLER.

Definiu o Calendário e preparou a Visita canônica à Província ICN-MOÇAMBIQUE, que foirealizada juntamente com todas as conselheiras, de 19 de janeiro a 25 de fevereiro. No finalde maio de 2015 concluirá a visita, juntamente com Ir. Cesarina Pisanelli, na comunidade dePemba-Moçambique.

Prorrogou por dois meses a data da troca de governo da Província BR-SP, de outubro de 2015para Janeiro de 2016.

Refletiu sobre temas da Comunhão e da Eucaristia, para serem aprofundados durante o triêniojá em andamento.

Decidiu a integração da comunidade de Taipei-Taiwan à Província PI-AU-SA, depois de umacurado discernimento feito juntamente com a comunidade de Taipei e as Irmãs do governoProvincial Filipinas-Austrália-Saipan. Esta nova configuração será efetiva a partir de 15 demaio de 2015. A Província será chamada: Filipinas-Austrália-Saipan-Taiwan (PI-AU-SA-TA)

Iniciou a preparação para a Visita canônica à Delegação CI-PE, na qual será acompanhadapela Ir. Rita Ruzzene, de 19 de abril a 11 de maio de 2015. Durante esta visita, realizarátambém uma Visita finalizada às Irmãs de Cantel – Matanzas, Cuba.

Aprovou o Regulamento dos Cooperadores Paulinos “Amigos de Jesus Bom Pastor” daCircunscrição CO-VE-ME.

Considerou os assuntos a serem refletidos no encontro com as Irmãs da ECIR (Equipe centralde informação/reflexão) que aconteceu na casa geral de 13 a 15 de março de 2015.

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Ir. MARIÂNGELA SIMONIO ministério da consolação

Quem, da Rodovia Federal 50 olha para o vale do Primiero, depara-se com um dos maisbelos espetáculos, apresentado pelas Dolomitas, uma extraordinária cadeia de montanhas que,como uma fronteira natural, protege o Norte da península italiana. Por causa da sua posição, ovale se apresenta como um anfiteatro natural, que permite apreciar um panorama encantador.Primiero se localiza nas Dolomitas meridionais, na divisa entre o Trentino e a província veneta deBeluno. O vale é circundado por três grupos montanhosos: a oeste o Lagorai, ao sul as VetteFeltrine, e ao norte as Pale di San Martino. O território do vale é constituído por seis cidades: Fierade Primiero, Imèr, Mezzano, Siròr, Tonadico e Transacqua. As principais atividades dos habitantesda região, até pouco tempo atrás, eram a agricultura, a criação de animais e o artesanato emmadeira. Nos últimos decênios prevaleceu a indústria do turismo, com a gestão de estruturas paraacolhida dos numerosos turistas que visitam o vale, atraídos pelas belezas naturais e,especialmente no inverno, pelas muito bem equipadas estações de esqui.

Transacqua é a cidade mais populosa, com mais de 2.100 habitantes. Situada à esquerdados córregos Cismon e Canali, desfruta de uma posição panorâmica privilegiada. O nome dalocalidade “para lá das águas” deriva exatamente da sua posição. Dois distritos pertencem àcidade de Transacqua: Pieve e Ormanico.

O pai Vitório e a mãe Virginia Debertolis, se casaram no início do século vinte econstituíram uma bela família cristã. O trabalho como agricultores possibilitou a eles uma vidasimples e essencial, mas enriquecida por uma profunda fé. A casa deles situava-se no distrito deOrmanico, onde no dia 6 de fevereiro de 1929, nasceu Giacomina, que no dia seguinte foibatizada na igreja Paroquial de Transacqua, dedicada a São Marcos Evangelista, igrejnharecordada pela celebre canção do coro dos Alpinos, “La ceseta de Transacqua.”.

A pequena crescia serena, ajudando a mãe nos trabalhos da casa. Frequentava a paróquiae a escola fundamental, que no Trentino, já na época era obrigatória até os 14 anos, graças atradição do império Austro-Húngaro, não sendo possível esquivar-se a este dever, porqueprocuravam até nas casas e encaminhavam para a escola, mesmo contra a vontade. MasGiacomina frequentava com gosto a escola, se saía bem e estabelecia boas relações. Aos 7 anos,no dia 12 de julho de 1936, depois do rigoroso e exigente catecismo, recebeu a PrimeiraEucaristia e a Crisma, das mãos de Dom Enrique Montalberti, bispo auxiliar da arquidiocese deTrento. A paróquia de Transacqua garantia uma boa formação cristã, que previa a continuidade dacatequese e a frequência aos sacramentos da Eucaristia e da Confissão. Giacomina era umajovem de fé simples e muito concreta, frequentava assiduamente a paróquia e era sensível aossofrimentos do próximo, sempre disponível a ajudar quem se encontrava em necessidade.

Na mesma época, precisamente em 1948 e, portanto, ainda no primeiro decênio de vida danossa Congregação, as Pastorinhas abriram uma comunidade em Transacqua e, no ano seguinte,uma outra na vizinha cidade de Tonadico. O fascínio e a vitalidade da vocação delas atraíammuitas jovens, as quais procuravam regularmente as Irmãs, não só para atividades paroquiais,mas também para escola de bordado. Entre essas jovens se encontravam também duas amigas

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muito unidas: Judite Pradel e Giacomina Simoni, Elas se ajudavam reciprocamente noamadurecer da vocação à vida religiosa, entrando ambas com as Pastorinhas, com um intervalode 24 horas entre uma e outra.

O então pároco de Transacqua, Pe. João Losi, ao preparar o certificado de boa condutapara Giacomina, assim a definiu: “irrepreensível em todos os aspectos”, apresentação essa quelhe abriu o caminho para a vida religiosa entre as Pastorinhas. Deste modo, no dia 15 desetembro de 1949, Giacomina entrou na casa de Genzano. Em seguida foi enviada à casa deformação de San Pietro alle Acque (PG), onde transcorreu, com certos intervalos, o tempo deformação inicial. Naquele tempo, os heróicos anos do início da nossa Congregação, tudo eramuito experiencial e a formação acontecia também nas comunidades apostólicas.

De fato, mesmo sem ainda ter feito a profissão, Giacomina desenvolvia já o apostoladopastoral a Cinte (TN) e a Casorzo (AT). Enquanto se encontrava em Casorzo recebeu uma cartado Fundador, Tiago Alberione, pedindo-lhe para emitir os votos por um ano, de forma privada. Nodia 12 de junho de 1953, Giacomina pronunciou os seus votos, com uma profissão feita nosegredo do coração, depois da santa comunhão, sem festejos, mas intimamente vivida na alegria,com plena fé e adesão a Jesus Bom Pastor. Em 23 de junho, 11 dias depois, as Pastorinhasreceberam a aprovação diocesana com o decreto do Card. José Pizzardo, bispo de AlbanoLaziale. Pouco depois, renovando a profissão, de forma oficial, Giacomina recebeu o nome de Ir.Mariângela.

As nossas irmãs da primeira geração deram sólidos fundamentos à nossa família religiosa,justamente pela genuinidade da fé e a generosidade delas no amor a Cristo. A confiança noFundador era total, expressão concreta da entrega delas ao Senhor.

Nos anos de votos temporários, Ir. Mariângela continuou a atividade apostólica nascomunidades de Civè de Correnzzola (PD) e Vilamarzana (RO), até 1956, quando, para preparar-se à profissão perpétua, transcorreu um ano na Casa Mãe, em Albano Laziale, onde o novoedifício estava em fase de finalização, grande e espaçoso, destinado a acolher as muitas jovensque pediam para serem Pastorinhas.

No dia 2 de agosto de 1958 Ir. Mariângela emitiu a profissão perpétua na capela provisóriada nova Casa Mãe, durante a celebração Eucarística presidida pelo Fundador. A sua alegriaestava visivelmente estampada no rosto: agora era toda de Jesus Bom Pastor, para sempre!

Depois da profissão perpétua ela foi enviada à comunidade de Saliceto Cuneo, com oencargo de superiora. Permaneceu ali por 11 anos, um longo tempo, no qual teve a possibilidadede manifestar, em toda a sua beleza, o seu espírito materno e, sobretudo, a sua solicitude paracom os doentes e com todos os sofredores. Cumpria o seu verdadeiro e próprio ministério daconsolação sem muitas palavras, mas com as visitas frequentes aos doentes e com gestos deternura e proximidade. É a linguagem essencial do amor gratuito, que todos compreendem e demodo especial é apreciado pelos que sofrem.

Após uma breve pausa na Casa Mãe, Ir. Mariângela viveu o seu apostolado em CinteTesino (TN), até o fechamento da comunidade em 1972. Logo depois se inseriu na comunidadede Pieve d’Alpago (BL), onde permaneceu até 1980. Também lá foi amada e estimada pelocuidado que tinha para com os sofredores, e também pela pastoral familiar, a qual se dedicavacom intensidade. No seu coração eram depositadas as alegrias e as tribulações de tantas famíliasque se sentiam escutadas e amadas, acolhidas por ela com um coração de mãe. São estas asconfidências que Ir. Mariângela apresentava a Jesus Bom Pastor na oração.

Na mesma época, justamente em 1980, a casa geral das Pastorinhas foi transferida deAlbano Laziale para Roma, na zona de EUR Mostacciano, e outras irmãs se juntaram ao grupo degoverno, para constituir a comunidade. Ir. Mariângela foi chamada para fazer parte comocozinheira, aceitando de boa vontade esta obediência, como lhe era costumeiro, mesmo que lhecustasse deixar o apostolado em tempo integral.

Mesmo em Roma não faltou a Ir. Mariângela a possibilidade de continuar o seu ministériode consolação, porque na paróquia da Bem aventurada Virgem do Carmelo, ela pôde dedicar-se àsua pastoral predileta: a das famílias. Conheceu muitas situações dolorosas, dedicando-lhes as

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suas melhores energias, com objetivo de ajudar as pessoas a encontrar o rosto amoroso de Deus.Um pai de família, com três filhos ainda jovens, cuja mãe foi atingida por uma doença que a tornouinválida, assim recordava esta irmã: Ir. Mariângela era uma Pastorinha paciente, afável, piedosa.Em pouco tempo soube ser de grandíssimo conforto à minha mulher, tornando-se a única quesabia compreendê-la, a única que sabia confortá-la; falava-lhe de Deus, da fé, da vida dacomunidade paroquial, dos problemas dos filhos, dons de Deus... e enquanto falava realizavapequenos consertos de costura. Até os meus filhos em geral briguentos ficavam encantados peloamor que emanava daquela doce pessoa e a saudavam sempre com simpatia...”.

Na comunidade da casa geral Ir. Mariângela foi uma presença acolhedora e simpática e asirmãs assim a definiam: “De olhar vivaz, rosto sereno, sorridente, de jeito acolhedor que escondeum caráter forte, como as rochas do Trentino de onde vem. É amante do silêncio, da precisão, darigorosa pontualidade no próprio dever, o qual cumpre com amor e dedicação. Na cozinhaencontra sempre qualquer coisa para fazer. Gosta de cultivar a hortinha, de preparar marmeladase conservas. Sabe organizar-se de modo que possa estar presente ativamente na oração, nosmomentos de reflexão comunitária ou lazer”.

Encontra-se nas suas anotações esta reflexão, feita meditando o salmo 26: “Ó Senhor,faze que eu te siga, mesmo quando o meu caminho não é plano, nem reto”. De fato, Ir. Mariângelahá algum tempo sofria do coração e esta fragilidade a tornava mais insegura e às vezespreocupada, mas também mais capaz de compreender e aliviar os sofrimentos do próximo. Porcausa do avançar de sua doença e do diminuir das forças físicas, pediu para deixar Roma e sertransferida para uma pequena comunidade, possivelmente perto de sua terra natal. Assim, depoisde 5 anos deixou a comunidade da casa geral para inserir-se em Pressano de Lavis (TN) e depoisa Valbona (PD) de onde podia dirigir-se com maior facilidade a casa do pai doente. Quando o paifaleceu, retornou à comunidade de Saliceto Cuneo, onde foi acolhida com alegria pelas pessoasque a conheciam e lhe queriam bem. Lá a sua saúde pareceu melhorar ao ponto que pôdededicar-se como de costume, ao seu ministério de consolação. Meditava com frequência o textodo Fundador sobre o Sim da maturidade, do qual recebeu luz e incentivo para o seu caminhoespiritual.

Em fevereiro de 1988, enquanto se encaminhava com as irmãs para o retiro espiritual,sentiu-se mal e foi hospitalizada com urgência por causa de uma hemorragia cerebral. Na terapiaintensiva buscou-se fazer o possível para curá-la, mas a sua situação permanecia grave.Continuava-se esperando uma retomada e se intensificaram os cuidados, também dolorosos, masa situação foi piorando a cada dia. Assim, em 12 de abril, Jesus Bom Pastor veio buscá-la paramostrar-lhe o seu rosto luminoso, rosto que Ir. Mariângela conheceu, amou e serviu em muitaspessoas, cumprindo até o fim o seu ministério de consolação.

Ir. Giuseppina Alberghina, sjbp

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Carissime Sorelle,

in quest’anno dedicato in modo speciale ad approfondire il dono della VitaConsacrata e in continuità con quanto vissuto nel 7° Intercapitolo, mi è stato chiesto di dedicarequesto spazio per rivisitare insieme alcuni aspetti dello stile di povertà.

Partiamo dal pensiero tratto da una predica del Primo Maestro1 nella quale ci parla del votodi povertà e quindi delinea alcuni tratti del nostro stile di povertà:

«La povertà impegna tutti i nostri beni, compresa la salute.[…] E’ per il voto di povertà che si portal’abito comune così da evitare ambizioni. Con il voto rinunciamo ad amministrare i nostri beni. Ilvoto di povertà ci dovrebbe inclinare a vivere nello spirito di povertà del Maestro divino che ha inuna grotta mangiato il pane dei poveri, guadagnato con il sudore della sua fronte. Nella vitapubblica aveva delle offerte che non teneva per sé. “Le volpi hanno le tane, ma il Figlio dell’uomonon ha dove posare il capo”(Mt 8,20), Gesù non ha nulla di suo. E’ spogliato, nudo, prima dimorire, e muore sopra un durissimo legno, la croce, per essere sepolto in una tomba che non èsua».

Il Beato Alberione ci ricorda il fondamento della nostra povertà e cioè la sorgente che si trovanella sequela di Cristo Gesù, il buon Pastore che “ da ricco si fece povero per noi. […] In Luipovero anche noi possiamo vivere la grazia della povertà per dedicarci alla cura d’anime con totaleamore…»2.

Mentre oggi la Chiesa si attende un rinnovamento della Vita Consacrata, è significativoricordare l’invito che troviamo nel Decreto, Perfectae Caritatis3, il quale mette in risalto lo spirito dipovertà dei consacrati e il nostro affidamento alla Provvidenza: “Per quanto riguarda la povertàreligiosa, non basta dipendere dai superiori nell'uso dei beni, ma occorre che i religiosi sianopoveri effettivamente e in spirito, avendo il loro tesoro in cielo (cfr. Mt 6,20). Nel loro ufficio sentanodi obbedire alla comune legge del lavoro, e mentre in tal modo si procurano i mezzi necessari alloro sostentamento e alle loro opere, allontanino da sé ogni eccessiva preoccupazione e si affidinoalla Provvidenza del Padre celeste (cfr. Mt 6,25)”.

Possiamo fare memoria del giorno della nostra Professione Religiosa ringraziando il Signoreper il dono della vocazione e rinnovando insieme alle nostre sorelle di comunità la nostra “Scelta divivere in povertà alla maniera di Cristo, di dedicarci al servizio pastorale in atteggiamento digratuità. Libere dalle esigenze del possesso, accogliendo come Lui ogni cosa creata come donodel Padre, in una vita di condivisione austera e operosa”4.

Questa scelta, che è anche impegno in forza del voto di povertà, è ulteriormente arricchitadalla riflessione congregazionale plasmata all’interno del Progetto economico generale. Rivisitiamol’obiettivo che ci siamo prefisse come Istituto e le scelte individuate:

«Come Cristo buon Pastore povero, che svuotò se stesso5, vogliamo vivere la grazia della povertàevangelica con gratitudine, nella consegna di tutta la nostra vita al Padre, perché disponga di noi

1 PrP VII, 1955, pp. 294-2952 Cfr PEG p.6-73 PC, n. 134 Cfr RdV n. 435 Cf Fil 2, 5-11

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secondo la sua volontà d’Amore6. Da questa adesione libera e vitale a Cristo scaturiscono lenostre scelte:

1. La sobrietà e il distacco nell’uso dei beni, il lavoro per vivere, la fiducia nella Provvidenza, lalibertà dal possesso;

2. la condivisione di tutti i beni nella comunità fraterna, lottando contro l’individualismo eassumendo le debolezze proprie e quelle delle sorelle, come spazio in cui opera la potenza diDio;

3. la compassione e la solidarietà con i poveri, nella difesa della dignità di ogni persona umana enella giustizia evangelica;

4. nella fedeltà dinamica al carisma che ci chiede di vivere in continua conversione;

5. amministrando con sapienza i beni a servizio della missione e del bene comune, nel rispettodelle leggi, in un’etica planetaria.»7.

Infine, credo sia illuminante considerare quanto Papa Francesco ci stia donando, comeriflessione-provocazione, nell’anno della Vita Consacrata. Vi propongo un brano denso dicontenuto riguardante il voto di povertà. Questo brano è tratto dal discorso che pronunciò in Coreanell’incontro con le Comunità religiose, lo scorso 16 agosto del 2014:

«Mediante il consiglio evangelico della povertà sarete capaci di riconoscere la misericordia di Dionon soltanto quale sorgente di fortezza, ma anche come un tesoro. Sembra contraddittorio, maessere poveri significa trovare un tesoro. Anche se siamo affaticati, possiamo offrirgli i nostri cuoriappesantiti da peccati e debolezze; nei momenti in cui ci sentiamo più fragili, possiamo incontrareCristo, che si fece povero affinché noi diventassimo ricchi (cfr 2 Cor 8,9). Questo nostro bisognofondamentale di essere perdonati e guariti è in sé stesso una forma di povertà che non dovremmomai dimenticare, nonostante tutti i progressi che faremo verso la virtù. Dovrebbe inoltre trovareespressione concreta nel vostro stile di vita, sia personale che comunitario; penso in particolare albisogno di evitare tutte quelle cose che possono distrarvi e causare sconcerto e scandalo neglialtri. Nella vita consacrata la povertà è sia un “muro” che una “madre”. È un “muro” perchéprotegge la vita consacrata, è una “madre” perché la aiuta a crescere e la conduce nel giustocammino. L’ipocrisia di quegli uomini e donne consacrati che professano il voto di povertà etuttavia vivono da ricchi, ferisce le anime dei fedeli e danneggia la Chiesa. Pensate anche aquanto è pericolosa la tentazione di adottare una mentalità puramente funzionale e mondana, cheinduce a riporre la nostra speranza soltanto nei mezzi umani, distrugge la testimonianza dellapovertà che Nostro Signore Gesù Cristo ha vissuto e ci ha insegnato. E ringrazio, su questo punto,il Padre presidente e la Suora presidente, perché hanno parlato giustamente del pericolo che laglobalizzazione e il consumismo recano alla povertà religiosa».

Ringraziamo Dio per la testimonianza di tante sorelle e comunità impegnate nel renderevisibile il Volto del Pastore povero, che spoglio e libero si china su ogni realtà umana bisognosa dimisericordia. Un grazie particolare al Signore per i nostri benefattori, familiari e amici che cisostengono con la loro preghiera e aiuto materiale. Infine un grazie a tutte le comunità che nel loroprogetto comunitario tengono conto dello spirito del Fondo di Solidarietà8 Congregazionale e vipartecipano con generosità e senso di comunione. Questo fondo, come descritto in sedeCapitolare e recentemente nel nostro 7° Intercapitolo, ci ha permesso di essere solidali con realtàbisognose e anche sostenere la formazione di nuove generazioni di Pastorelle.

Vi auguro un buona continuazione del cammino quaresimale e una Santa Pasqua. Incomunione di preghiera e con gratitudine,

Sr. Aminta Sarmiento PuentesEconoma generale

6 Cf CEG, Sussidio 2002, priorità 1.7 PEG, p. 7-88 Cfr. PEG p. 12

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“Tutto faccio per il Vangelo” (1 Cor 9,23)“EVANGELIZZARE OGGI NELLA GIOIA COME APOSTOLI COMUNICATORI E COME CONSACRATI”

X Capitolo Generale della Società San Paolo

Ad Ariccia, nei giorni 25 gennaio - 15 febbraio è stato celebrato il 10° Capitolo Generale dellaSocietà San Paolo, illuminato dalla frase paolina: “Tutto faccio per il Vangelo” (1 Cor 9,23). È statoeletto il nuovo Governo Generale composto dal Superiore Generale: Don Valdir José de Castro(Brasile); dal Vicario Generale, Don Vito Fracchiolla (Italia); e dai Consiglieri Generali: Don CelsoGodilano (Filippine), Don José Salud Paredes (Messico), Don José Pottayil (India), Fr. Luigi Bofelli(Italia), Fr. Darlei Zanon (Portogallo).

Al termine del Capitolo, nella Dichiarazione Capitolare: “Evangelizzare oggi nella gioia comeapostoli comunicatori e come consacrati”, sono state citate le parole di Papa Francesco: «La gioiadel dono ricevuto per puro amore si comunica con amore. Gratuità e amore. Solo chi hasperimentato tale gioia la può comunicare, anzi non può non comunicarla, poiché “il bene tendesempre a comunicarsi”» (EG 9). Inoltre, percorrendo parole come “diaconia digitale” i nostri fratellipaolini hanno manifestato il loro desiderio di essere con la Chiesa, una Congregazione “in uscita”,“in cammino” per mettersi accanto ai “nuovi macedoni” (cfr. At 16,9), trovando nel Vangelo lasorgente della contentezza. Hanno evidenziato la loro fiducia nell’azione dello Spirito cheriaccenderà in tutta la famiglia la “duplice fiamma” dell’amore a Dio e agli uomini, ovunque essisiano. Da questo fuoco scaturirà la gioia nell’annunciare Cristo, adottando le nuove forme, i nuovilinguaggi e le nuove strutture dettate dalle esigenze operative e suggerite dalla “fantasia dellacarità”. (cf. Papa Francesco, Udienza alla Famiglia Paolina, 27 novembre 2014).

APERTURA DEL CENTENARIO DELLE FIGLIE DI SAN PAOLO

Con una Celebrazione Eucaristica svoltasi a Roma nella basilica Maria Regina degliApostoli, il 5 febbraio 2015, le Figlie di San Paolo, accompagnate dalla Famiglia Paolina compresi iPaolini capitolari, hanno dato apertura al loro Centenario di Fondazione.

La Celebrazione è stata presieduta dal Cardinale Agostini Vallini, Vicario del Papa per laDiocesi di Roma. Il Cardinale ha cominciato la sua omelia rendendo lode al Signore per i doni digrazie, e le belle storie di fedeltà e di annuncio del Vangelo delle prime sorelle all’inizio dellaCongregazione; ma anche ha fatto riferimento alle Paoline di oggi come agli anelli di una catena digrazie che continua nella storia. Prendendo spunto dal vangelo secondo Luca 9,23-26, ha postol’accento soprattutto sull’invito rivolto al discepolo di prendere la propria croce ogni giorno perseguire Gesù: “Se qualcuno vuol venire dietro a me, rinneghi se stesso, prenda la sua croce e misegua”. Ha evidenziato che la fedeltà del Figlio al Padre fino alla morte infamante e allarisurrezione, non è una strada che percorrerà da solo; perché Lui non è un eroe solitario; ilcammino della croce è la condizione chiesta a tutti per essere discepoli. Chi vuole seguire il Figliodeve decentrarsi da se stesso per avere il proprio centro di vita in Lui, e questo percorso ha ilsapore della croce, di una croce quotidiana, la croce non è un’emergenza nella vita del discepolo èuna legge permanente che impegna il discepolo a non perdersi dietro le cose del mondo e a nonvergognarsi di Cristo. La fedeltà a questa sequela è la garanzia di partecipazione alla risurrezionedi Cristo.

Poi, ha sottolineato l’esempio di suor Tecla Merlo che ha vissuto questa legge e ne ha fattala ragione ultima di tutta la sua vita, con cuore generoso; la sua fedeltà alla sequela di Cristo si è

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manifestata soprattutto nella sua passione per l’Evangelizzazione, come una maniera dirispondere alle tante grazie ricevute da Dio. Il Cardinale, infine, ha citato le parole di san GiovanniPaolo II: “Andiamo avanti con speranza! Un nuovo millennio si apre davanti alla Chiesa comeoceano vasto in cui avventurarsi, contando sull'aiuto di Cristo. Il Figlio di Dio, che si è incarnatoduemila anni or sono per amore dell'uomo, compie anche oggi la sua opera: dobbiamo avere occhipenetranti per vederla, e soprattutto un cuore grande per diventarne noi stessi strumenti” (NMI 58).

LA VITA CONSACRATA DAVANTI ALLA SFIDA DELLA “GLOBALIZZAZIONE DELL’INDIFFERENZA”

Papa Francesco nel suo messaggio per la Quaresima del 2015 ci ha invitato a non caderenella tentazione della globalizzazione dell’indifferenza: “L’indifferenza verso il prossimo e verso Dioè una reale tentazione anche per noi cristiani. Abbiamo perciò bisogno di sentire in ogniQuaresima il grido dei profeti che alzano la voce e ci svegliano. Dio non è indifferente al mondo,ma lo ama fino a dare suo Figlio per la salvezza di ogni uomo” (Messaggio del Santo PadreFrancesco per la Quaresima 2015).

Riguardo a quest’appello del Papa, evidenziamo uno dei tanti gesti, che sicuramente nonmancano nell’intera Famiglia Paolina presente nel mondo, dove ci sono sofferenze di ogni tipo. E’il gesto concreto di vicinanza dei Paolini e Paoline dell’India, che a febbraio dell’anno corrente,hanno partecipato attivamente alla manifestazione di protesta ad Azad Maidan, la quale ha avutocome obiettivo principale svegliare le coscienze di fronte al reale martirio di tanti cristiani.

Circa 10.000 persone hanno manifestato ad Azad Maidan, a sud di Mumbai, contro i recentiattacchi alle chiese e alle scuole di Nuova Delhi. La manifestazione è stata organizzata dallaBombay Sabha cattolica e da Indian Christian Voice, per protestare contro l’ondata di violenza chegiorno dopo giorno avanza contro i cristiani e che non conosce tregua; ma allo stesso tempo percomunicare solidarietà e invocare la pace. Chiediamo al Signore, la creatività nello Spirito affinchéla Famiglia Paolina continui a trovare la forza profetica per farsi presente nelle sofferenze chesperimentano gli uomini e le donne d’oggi.

Simposio INTERNAZIONALE per formatori e formatrici

Vivere in Cristo secondo la forma di vita del Vangelo.La formazione alla vita consacrata nella Chiesa oggi.

La Congregazione per gli Istituti di Vita consacrata e società di vita apostolica organizza unsimposio internazionale per formatori e formatrici appartenenti a Istituti di vita consacrata di DirittoPontificio. Il Seminario avrà luogo presso l'Ergife Palace Hotel a Roma, dall'8 all'11 aprile 2015.La scelta del numero dei partecipanti segue almeno due criteri: la rappresentatività degli Istituti,tenendo conto del numero dei loro membri, e i luoghi di provenienza.

Parteciperanno per le Suore di Gesù buon Pastore: Sr Maria Rosa Barison (ICN-MZ), srAngela Napoli (ICS-AL), sr Cristina Lee Jae Kyung (K) e sr Marisa Loser (GG).

Il programma prevede la riflessione sugli elementi di fondo che delineano la fisionomia dellavita consacrata, per recuperarne la grammatica, i suoi aspetti oggettivi, evangelici e carismatici.Tre i temi centrali: il concetto di formazione oggi, la pedagogia della formazione, alcune urgenze

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operative relative alla formazione dei formatori, alla ratio formationis e al discernimento. Lametodologia prevede discussione ai tavoli di lavoro, in gruppi per nazioni, laboratori su tematicheparticolari.

AFRICATogo: Forum sulla Vita consacrata nell’Africa dell’Ovest

“Le comunità dei consacrati, testimoni di riconciliazione, giustizia e pace”: è stato questo iltema al centro del terzo Forum sulla vita consacrata nell’Africa dell’Ovest, svoltosi a Lomé, inTogo, dal 5 all’8 marzo scorsi. Nove le Chiese rappresentate all’incontro: Benin, Burkina Faso,Costa d’Avorio, Guinea, Mali, Senegal, Nigeria, Ghana e, naturalmente, Togo. A organizzare ilForum è stata l’Unione delle superiori maggiori del Togo, assieme ad altre comunità religiose,parrocchie, ma anche numerosi laici. Presente all’incontro anche mons. Brian Udaigwe, nunzioapostolico in Benin e Togo.

Riconciliazione e collaborazioneTre, in particolare, gli spunti di riflessione che sono stati presentati da mons. Nicodème

Barrigah-Benissan, presidente della Commissione episcopale Giustizia e pace della Chiesatogolese, e da padre Vincent Kambere, assunzionista della diocesi di Sokodè: la questione dellariconciliazione in seno alla comunità di consacrati, la loro collaborazione con il clero locale el’appello alla conversione personale e permanente. L’evento è stato concluso da una Messasolenne presieduta dall’arcivescovo di Lomé, mons. Denis Komivi Amuzu-Dzakpah. (I.P.)

(http://it.radiovaticana.va/news/2015/03/13/togo_forum_sulla_vita_consacrata)

AMERICA LATINA e CARAIBI

CONFEDERAZIONE LATINO AMERICANA e dei CARAIBI delle Religiose/i CLAR

“Ascoltiamo Dio dove la vita grida”In occasione di tre celebrazioni importanti: il 50° del Concilio Vaticano II e delDecreto Perfectae Caritatis, l’anno della Vita Consacrata e la XIX AssembleaGenerale della CLAR; la Confederazione Latino Americana e Caraibi delleReligiose/i realizzerà un Congresso della Vita Consacrata in Bogotá dal 18 al21 giugno 2015. Il tema di tale Congresso è: “Ascoltiamo Dio dove la VitaConsacrata grida; orizzonti di novità nel vissuto dei nostri carismi, oggi”.L’icona scelta è Betania come Casa d’Incontro, Comunità d’Amore e Cuoredell’Umanità, che ha il suo fondamento nella chiamata di Gesù a una vitapasquale: “Togliete la pietra… Vieni fuori… Scioglietelo e lasciatelo andare”(Gv 11,39.43.44).Lo scopo generale di questo Congresso è promuovere e accompagnarecomunità nuove di Vita Consacrata: centrate sulla Parola e sullo Spirito,

cimentate nell’incontro personale e comunitario con Gesù Cristo vivo, aperte agli scenari prioritarie ai soggetti emergenti del mondo e della Chiesa. L’orizzonte ispiratore del Congresso è basatosulla costatazione che una nuova Vita Consacrata, caratterizzata da atteggiamenti e dinamicheumanizzanti, risponde alle chiamate e alle speranze delle giovani generazioni. Nel logo si osservala prospettiva pasquale su cui poggia il Congresso; giacché l’albero di caffè (che simboleggia lacroce), ha come radice tre linee che esprimono la fede, la speranza e la carità, mentre i semisparsi evidenziano il carattere germinale della minoranza evangelica.

(da http://www.clar.org/clar/index.php)

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ASIA / FILIPPINE

L’ Icona ufficiale per l’anno della Vita Consacrata nelle Filippine

In occasione della visita di Papa Francesco alle Filippine, questaicona è stata da lui benedetta durante la Messa del 2 febbraio aManila ed è stata ufficialmente presentata come l’icona ufficiale perindicare l’anno dedicato alla Vita Consacrata. L’icona esprime alcunipunti pertinenti alla vita religiosa in questo paese:Essere con e per i poveri, motivati dalla Parola e dall’amore a Gesù.Essere persone di comunione, di ascolto, di fraternità checomunicano gioia nel vivere la loro vita di consacrati.

(da www.agustinosrecoletos.com/news )

EUROPA/ITALIA

Incontro ecumenico - La Vita Consacrata nelle tradizioni cristiane

Dal 22 al 25 gennaio 2015 si è svolto - presso l'Istituto Patristico Augustinianum a Roma -l'Incontro Ecumenico di religiosi e religiose di diverse appartenenze ecclesiali (cattolici, ortodossi,ortodossi orientali, anglicani, protestanti) organizzato dalla Congregazione per gli Istituti di Vitaconsacrata e le Società di vita apostolica.

Un'esperienza inedita ma opportuna perché “la vita consacrata non può essere considerata aimargini del cammino ecumenico; chi vive in intima comunione con Cristo vive già inserito nell’unicoCorpo di Cristo e, quindi, sta nel cuore del cammino ecumenico”.

Nel comunicato finale i partecipanti testimoniano come hanno scoperto di avere in comunel’impegno a seguire Cristo ("sequela Christi"), in forme comunitarie o no, che risalgono ai primisecoli del cristianesimo, quando la Chiesa era ancora indivisa; come hanno potuto cogliere megliociò che li distingue ma non li separa affatto, secondo la diversità delle loro tradizioni ecclesiali. Lavita religiosa per la sua ricerca di unità con Dio e all’interno della comunità fraterna, in particolarequando riesce a riconciliare le diversità e a superare i conflitti, realizza in maniera esemplare lapreghiera del Signore perché "tutti siano uno" (Gv, 17,21) e diventa una "scuola di ecumenismo".

OCEANIAIl Logo per la Vita Consacrata in Australia, Oceania eparte dell’Asia .

Il logo riflette l'esortazione di Papa Francesco ai religiosi dirisvegliare il mondo in uno spirito di gioia e di speranza, quandoannunciò l'anno 2015 dedicato alla Vita Consacrata. Raffigura lazona relativa all'Australia, Oceania e Asia, dove molti dei religiosisi trovano nel ministero tra gli emarginati. Il colore verde trasmettesperanza per il mondo, mentre altre caratteristiche del logo dimostrano la vitalità della missione edella Vita Consacrata in Australia.Il logo attinge alla luce dell'amore di Dio che rafforza i religiosi, nel loro impegno per la giustizia, einvita lo spettatore ad unirsi a loro nel cambiare il mondo.

(da www.catholicreligiousaustralia.org.au)

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MISSÃO E VIDA CONSAGRADAFrequentemente nos perguntamos: “O que devemos fazer na missão?”. A resposta é:

nada! Lemos no Evangelho de Marcos: “chamou a si aqueles que queria... para que ficassem comEle”. “E constituiu os doze”. Portanto os chamou e constituiu os doze. Constituir quer dizer quenão somente os chamou, mas que os formou. Na carta aos Hebreus, se diz que Cristo foiconstituído Sumo Sacerdote da nossa fé. O programa da vocação é sempre Ele. Para queficassem com Ele. O Senhor é o lugar e o programa da missão. O Senhor é o conteúdo, o edifício,a escola e a unidade didática. O Senhor é tudo. Uma vez, há tantos anos atrás, encontrei ummissionário clandestino na China e lhe perguntei: “Quando sentiu a vocação para a missão?”Respondeu-me: “Jamais a senti, eu rezei e senti que devia seguir o Senhor e o fiz. Eu estou naChina para o Senhor, porque Ele é a missão”.

É mais importante para a missão saber “o que não fazer” e libertar o campo de algumascoisas que envaidecem a vida apostólica. Quem está no governo da Vida Consagrada e nasDioceses, pode até mesmo fazer programas, mas sabe que, se não tocar a mentalidade daspessoas, é difícil realizar uma missão. O Fundador do meu Instituto, Padre Tiago Alberione, diziaque é difícil a conversão da mentalidade.

Descrevemos 5 armadilhas que anulam os projetos apostólicos

1) Confundir o apostolado com as obras apostólicas. Portanto, se toda a vida eu fiz umserviço e agora o encerram, não me sinto mais enviado. Encontra-se dificuldade no saberdiscernir as obras de uma vida apostólica. Assim, identificar a essência da nossa vida, com asestruturas é uma armadilha.

2) Por em competição a vida apostólica com a vida espiritual, ou o que pior, a vidacomunitária com a vida apostólica. Este é um modelo de pensamento que não existe mais. Acontraposição entre a vida apostólica e interioridade não se sustenta mais e jamais existiu nasEscrituras. É um modelo antropológico superado.

3) Idolatria do carisma. O estudo dos Fundadores é um grande valor nas comunidadesreligiosas. Mas nos esquecemos que a primeira regra da Vida Consagrada é o Evangelho. Nóstemos especialistas em Carisma, mas não do Evangelho e do discernimento. Estamosentrando em um túnel que é a idolatria do carisma, no qual é mais importante dizer que tenhouma licença legítima na Igreja, do que servir à comunhão. Na Igreja, os carismas são cinco ouseis no máximo e depois são os Institutos que assumem um destes. Um carisma é um sistemaorgânico onde tem uma Cristologia, uma missione, uma antropologia e uma metodologia devida interior. Mas quantos Institutos têm estes elementos? Francisco de Sales, por exemplo,tem uma espiritualidade que é um carisma e tantos Institutos se inspiraram neste carisma.Deve-se falar de espiritualidade dos Institutos e não de carisma. O carisma da sequela deCristo é o Evangelho. A idolatria do carisma nos torna insensíveis aos sinais dos tempos. Porisso é que é que temos dificuldade de nos abrir à colaboração intercongregacional, com omedo de perder algo do nosso, mas é um anacronismo.

4) Entender o apostolado como ocupação dos espaços. Diz-se que o mundo tem maisnecessidade de testemunhos do que de mestres. Paulo VI, trouxe à luz a categoria dotestemunho, dando atenção à eclesiologia do testemunho, que hoje não funciona mais. Naépoca ele se referia a uma cultura europeia, na qual haviam valores comuns, através dos quaiso testemunho era decodificado à luz de uma filosofia e de uma antropologia comum. Hoje,juntamente com o testemunho devem-se dar os critérios para compreendê-lo. Emerge anecessidade da catequese. Um fato sem a Palavra não significa nada, mas se pode dizer omesmo, de uma Palavra sem fatos.

5) O horizontalismo. Papa Francisco fala de “mundanidade espiritual” Um problema verdadeiro esério que permanece, é a nossa falta de fé na graça, no Deus que guia a nossa história, naProvidência. Estes assuntos não são de senso comum, nem mesmo entre nós. A eficácia dos

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sacramentos não é totalmente credível, também entre nós. Tem um problema de fé na VidaConsagrada. Um Bispo, ao qual eu desejei boa Páscoa, dizendo: “O Senhor Ressuscitou” –Respondeu – “mas Padre, é verdadeira esta ressurreição? Devemos mesmo acreditar?” NoMissal existe a missa para a boa morte, eu a uso no tempo ordinário. Crentes ou não crentes,todos seremos chamados, e esta é a verdadeira profissão perpétua da nossa vida. NoSeminário quando eu disse que celebraria a missa para a boa morte, todos entraram empânico e me perguntaram se alguém estava morrendo. Nós não falamos mais sobre a morte,temos uma visão horizontal, mundana da vida. Não acreditamos mais na Providencia, nomilagre, na graça, na santidade, na vida eterna. Tudo é limitado no visível, no calculável.Acreditamos ainda na potência da Palavra de Deus? Se nós permanecemos e nos debruçamossobre a Palavra de Deus, ela nos transforma. São Jeronimo dizia: À noite, os teus olhoscansados se fechem sobre as páginas da Palavra de Deus... Mas quem de nós dedica pelomenos uma hora ao dia para as Escrituras? Se nós não temos estes pressupostos, podemosfazer todos os projetos apostólicos que queremos, mas não mudará nada.

Passemos agora ao positivo:Nas Escrituras não se fala mais de apostolado, mas se fala do apóstolo. Nunca se responde àpergunta: “O que faz o apóstolo?”, mas somente: “Quem é o apóstolo?” A maior imagem eresposta para esta pergunta, sobre como foi criado o apostolo, encontramos em Atos 12. Lucasdescreve a saída de cena de Pedro e depois não se fala mais dele. A narração da prisão dePedro, que já tinha visto a aparição do ressuscitado e também recebido o Espírito Santo (portanto,já feito o noviciado, a profissão e o 25º), é um texto extraordinário, porque mostra como, atravésdesta experiência da prisão, Pedro torna-se apóstolo. É usada uma belíssima simbologia bíblica –o Anjo se faz presente, toca-o e lhe diz: “Levanta-te rapidamente”, como para Elias (1 Reis, 19).Ultrapassaram o primeiro posto de guarda... chegaram na porta de ferro e Pedro caindo em si,disse: “Agora eu sei verdadeiramente que o Senhor enviou o seu Anjo e me liberou da morte”.Agora sei verdadeiramente que isto vale para mim, eu fiz a experiência da ressurreição... Isto é oapostolo, isto é, é um acontecimento que faz o apóstolo. Não é a própria pessoa que decide.Quem é, portanto o apóstolo? Alguém que fez a experiência da ressurreição. O que quer dizer, teruma mentalidade de ressuscitado? A partir do que se vê esta mentalidade?. Do modo comofalamos sobre a morte, e se a morte é um tabu entre nós, significa que não fizemos a experiênciado Ressuscitado.A mentalidade evangélica se vê através de três sinais

1) Como falamos sobre a morte.2) Como falamos dos outros quando não estão presentes3) A ideia que temos sobre uma vida bem sucedida. (Com este se vê se temos um critério

mundano ou evangélico).Como se forma o apóstolo?No NT tem um projeto formativo. É um só. Hebreus 5. O autor diz uma coisa muito simples, sobrecomo o Pai formou o seu Apóstolo Jesus: “Aprendeu a obediência daquilo que sofreu”.Quais foram os sofrimentos dele? A Paixão. Quem é que conhece? Quem muito sofreu. Sofreu apaixão, mas, sobretudo, o abandono, a traição, o silêncio do Pai. São João da Cruz disse que é nosilêncio das consolações que se progride na vida espiritual. As tribulações são a matéria prima daformação, e chegam sempre, mesmo sem procurar. Papa Bento escreveu uma carta sobre aemergência educativa para a Diocese de Roma, dizendo era necessário educar os jovens paraviver a dor.A formação é ser colocado à prova, não digo com coisas exageradas. Muitas vezes falta oequilíbrio no discernir quanto a existência ou não da vocação. Na tradição monástica,especialmente aquela que faz referimento a São Basílio, colocava-se à prova. Não importava se apessoa tinha ou não vocação, este problema ela dela diante de Deus. Colocava-se à prova quemdizia de tê-la. Portanto a questão era por à prova, não verificar. Para isso são necessáriosformadores humildes e não manipuladores, porque quem admite educativamente à prova ésomente Deus. Mas existem as tribulações nas nossas comunidades. O apóstolo se forma nastribulações.

(Da gravação de uma reflexão de Pe. Giuseppe Forlai igs, para a USMI (União das Superioras Maiores da Itália, em janeiro de 2015)

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O primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo da comunicação, que está unificando ahumanidade, transformando-a — como se costuma dizer – numa «aldeia global».

(GIOVANNI PAOLO II, Redemptoris Missio, 37)

A noção de “ambiente digital” comporta uma verdadeira mudança de mentalidade. Somoshabituados à expressão “meios de comunicação social”, amplamente usada inclusive pelo nossoFundador. Assim, a tendência è entender a internet como meio – o que no início realmente era.Porém com o seu desenvolvimento e sobretudo com a interatividade das redes de comunicaçãosocial, as coisas mudaram drasticamente. A internet não se configura mais como um instrumentoque pode ser usado segundo a vontade ou necessidade e basta. Ao contrário, trata-se de umverdadeiro ambiente onde se habita, é possível interagir e, portanto se vive!

Sem dúvida uma característica muito marcante da internet é a dinamicidade, ou seja, atransportabilidade: não obstante permaneçamos fixos em um determinado lugar, podemostransportar daqui pra lá documentos, fotos, arquivos de vários tipos, com uma facilidadeimpressionante. Podemos até “nos transferir” para dentro dela mesma, à medida queestabelecemos relações verdadeiras com as pessoas, colocando-nos assim em jogo. Portanto, adefinição de internet como espaço se torna muito apropriada e nos permite entender melhor a suaessência. Somente a partir desta consciência seremos capazes de “estar” na internet com maisautenticidade e fidelidade àquilo que somos: homens e mulheres consagrados a serviço do Reino.

Seguramente os consagrados são chamados a estar em rede – não individualmente, porquetodos estão – mas conscientes de que a presença deles é um testemunho público da própriaconsagração e, por isso, um compromisso apostólico. É imprescindível a consciência de que umconsagrado em rede age como membro de um instituto reconhecido pela Igreja e, portanto aserviço dela. É um modo privilegiado de representar a Igreja e custodiar a mensagem evangélica,mas também de manter um estilo de vida de acordo com esta mensagem. A vida religiosa não éuma bela opção de vida de um tempo remoto que não tem mais nada para dizer às novasgerações! Ao contrário, é sujeito ativo e qualificado desta mudança antropológica e cultural ecomo tal precisa assumir-se, “Isto requer uma requalificação do senso de estar em Rede. Mas,para tornar possível que também na internet seja plantada a semente do Verbo, é necessárioconsiderá-la como um ambiente, imaterial mas tangível, artefato mas real”. (VINCENZO COMODO,Cons@crati on line: rotte per la navigazione dei religiosi in Internet, p. 19).

Ir. Cristiane Ribeiro, sjbp

Arrivi e partenzesr. Cristina Lee Jae Kyung dalla Corea 22.01.2015sr. Rita Lee dalla Corea 28.02.2015

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Familiarisorella di sr. Luigina e sr. Pasquina Ferreri (ICS) 05.01.2015fratello di sr. Elena Baldon (ICS) 05.01.2015mamma di sr. Paola Zampini e sorella di sr. Giulia Tacconi (ICN) 27.01.2015papà di sr. Annalisa Lionello (ICN) 11.02.2015fratello di sr. Agnese Simonotti (ICS) 15.02.2015mamma di sr. Ilaria (ICS) 24.02.2015sorella di sr. Enrica Orler (ICS) 24.02.2015fratello di sr. Teresa Kim Jeong Hwa (K) 05.03.2015mamma di sr Josefina Labata (PI-AU-SA) 13.03.2015

Figlie di San Paolosr. M. Savina Di Cintio Albano Laziale (RM) 14.11.2014sr. M. Teresita Conti Albano Laziale (RM) 12.12.2014sr M. Amalia Aurora Racelis Manila (Filippine) 18.12.2014sr. M. Livia Bovio Albano Laziale (RM) 23.12.2014sr. M. Immacolatina Zuncheddu Albano Laziale (RM) 31.12.2014sr. M. Veronica Pinto Pasten Santiago del Cile 17.01.2015sr. Ida Mazzucato Albano Laziale (RM) 18.01.2015sr. M. Assunta Cantone Albano Laziale (RM) 18.02.2015sr. M. Anunciacion Hernandez Zendejas Mexico 27.02.2015sr. M. Regina Augusta Carducci Albano Laziale (RM) 18.02.2013

Pie Discepole del Divin Maestrosr. M. Giampaola Zucchetti Nogent Sur Marne (Francia) 08.01.2015sr. M. Rachele Vegetti Cinisello Balsamo (MI) 21.01.2015sr. M. Augustina Cerri Sanfrè (CN) 11.02.2015sr. M. Maurilia Chiavazza Sanfrè (CN) 21.02.2015sr. M. Cleta Pierina Taricco Sanfrè (CN) 27.02.2015

Società San Paolofr Lucinio López Madrid (Spagna) 05.02.2015don Attilio Monge ROMA 26.02.2015don Luigino Melotto ROMA 27.02.2015don Piergiorgio Ambrogio Beretta Alba (CN) 06.03.2015fr Nicola Basilio Brezza Alba (CN) 17.03.2015

AnnunziatineFranca Marchina Gussago (BR) 31.01.2014Leonarda Librizzi Pietraperzia (EN) 17.02.2015Angela Marchica Joppolo Giancaxio (AG) 25.02.2015

Responsabile: equipe informazione. Pubblicato nel sito www.pastorelle.org il 23 marzo 2015