Cubagem de reservas

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CUBAGEM DE JAZIDAS Métodos Clássicos ou convencionais (cap. 5 Yamamoto, 2001)

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CUBAGEM DE JAZIDAS

Métodos Clássicos

ou convencionais

(cap. 5 Yamamoto, 2001)

• Popoff, C. C. Computing Reserves of Mineral

Deposits: Principles and Conventional Methods.

Washington, Bureaus of Mines, 1966.

Cubagem de jazidas

• Efetuada a partir da execução de campanhas prospectivas por poços, trincheiras, sondagens.

• Estabelecer parâmetros:

– Teor

– Espessura da camada de minério

– Tamanho da área ocupada pelo depósito

– Densidade

Cubagem de jazidas

• Métodos convencionais utilizados para

determinar volume/tonelagem e teor.

• Baseados nos princípios de interpretação

• Vantagem – simplicidade, podem ser feitos

no campo.

Cubagem de jazidas

• Métodos convencionais utilizados para

determinar volume/tonelagem e teor.

• Baseados nos princípios de interpretação

• Vantagem – simplicidade, podem ser feitos

no campo.

Método da área de influência

Método dos triângulos

Método das secções geológicas

Princípios da interpretação

• Permitem a interpretação dos valores da variável de interesse entre dois pontos contíguos de amostragem.

• Procuram atribuir, com base nos valores dos pontos amostrados, os valores nos pontos não amostrados.

Quais são os princípios de

interpretação

1. Princípio da Mudança gradual ou lei da

função linear

2. Princípio dos Pontos mais próximos ou

esfera de igual influência

3. Princípio da Generalização ou empírico

1. Mudança gradual ou lei da função linear

Os valores de uma variável de interesse

(t, e, d) mudam gradual e continuamente

ao longo de uma reta ligando dois pontos

de amostragem adjacentes.

x-x1

x2-x1

T2 - T1T-T1

Teor

x1 x2 distância

T2

T1

1. Mudança gradual ou lei da função linear

x1 x2 distância

(x-x1)

(x2-x1)

(T2 - T1)(T-T1)

Teor

T2

T1

Principio da variação gradual para interpolação do teor T no ponto X entre os

pontos de amostragem 1 e 2.

1

2

x1 x2 distância

(x-x1)

(x2-x1)

(T2 - T1)(T-T1)

Teor

T2

T1

(T2-T1) = (T-T1)

(X2- X1) =(X-X1)?

X

o teor T, em um ponto qualquer

X, entre X1 e X2 é:

Principio da variação gradual para interpolação do teor T no ponto X entre os

pontos de amostragem 1 e 2.

1

2

1. Mudança gradual ou lei da função linear

x1 x2 distância

o teor T, em um ponto qualquer X, entre X1 e X2 é:

Conhecida a lei de equação da reta - É possível interpolar

o teor em qualquer ponto, dentro do limite de amostragem.

x-x1

x2-x1

T2 - T1T-T1

Teor

T2

T1

T=T1 + (X-X1)(T2-T1)

(X2 – X1)

T1

(T2-T1)

(X2-X1)coeficiente angular

da reta.

constante

X

1

2

1. Mudança gradual ou lei da função linear

2. Pontos mais próximos ou esfera de igual

influência

• Admite que o valor da variável de interesse, em um ponto não amostrado, é igual ao do ponto mais próximo.

• Deriva-se deste princípio o conceito de zona de influência como sendo a meia distância entre dois pontos de amostragem, a influência de uma ou outra amostra.

2. Pontos mais próximos ou esfera de igual

influência

• As zonas de influência das amostras (X1,T1) e (X2,T2), dadas pela aplicação do princípio dos pontos mais próximos.

Teor =T1 Teor =T2

Teor

x1 x2 distância

T2

T1

Zona de influência

2. Pontos mais próximos ou esfera de igual

influência

• As zonas de influência das amostras (X1,T1) e (X2,T2), dadas pela aplicação do princípio dos pontos mais próximos.

Teor =T1 Teor =T2

Teor

x1 x3 x4 x2 distância

T2

T1

Zona de influência• O teor no ponto X3 =

T1 por estar mais

próximo de X1 e

• no ponto X4 = T2 por

estar mais próximo a

X2.

3. Generalização ou impírico

• Permite a extrapolação de teores em

partes ou em todo o depósito, segundo

critérios geológicos de continuidade da

mineralização ou por correlação com

depósitos similares.

• Justificado na fase inicial da pesquisa e

para cálculo de recurso inferido.

3. Princípio da Generalização ou impírico

• Aplicação do princípio da generalização,

supondo-se a mineralização limitada por falha.

Teor

x1 x0 x2 distância

T2

T1

Falha

Geológica

3. Princípio da Generalização ou impírico

• Aplicação do princípio da generalização,

supondo-se a mineralização limitada por falha.

Teor

x1 x0 x2 distância

T2

T1

Falha

Geológica

• Qualquer ponto a

esquerda da falha terá

o teor do ponto X1 e à

direita o teor do ponto

X2.

Cubagem de jazidas

Os métodos convencionais:

Todos estes princípios de interpretação são

utilizados na subdivisão do depósito mineral

em vários blocos com vários graus de

confiabilidade,

Avaliados individualmente e totalizados

resultam no recurso mineral.

Métodos convencionais

1. Método dos fatores e área médios

Métodos dos blocos análogos

Métodos dos blocos geológicos

2. Métodos dos blocos de lavra

3. Método dos perfis e das secções geológicas

4. Métodos analíticos

Método dos triângulos

Método dos polígonos

Métodos Computacionais

1. Krigagem ordinária

2. Krigagem Pontual

3. Krigagem de Bloco

4. Ponderação pelo inverso da potência da distância

– IQD

1. Avaliação pontual pelo IQD

2. Avaliação de Bloco pelo IQD

Método dos fatores e área médios

Ou Método da área de influência

• Suposição de que certos segmentos ou blocos do corpo mineral são similares geológico e tecnologicamente a outras porções do mesmo depósito.

• Depósitos tabulares, acamadados

• Depósitos aluviais, coluviais, eluviais

• Jazidas lateríticas (bauxita, Ni)

• Concetração residual (Nb e apatita em carbonatito).

Método dos fatores e área médios

Método da área de influência

• Empregado em depósitos onde fica fácil a abertura de poços em malha regular.

• Cada amostra tem uma área de influência no interior da qual, o minério permanece com as mesmas características da amostra.

• Determinação da área de influência da amostra 2,

em amostra de canal (a) e por furos de sonda (b).

Área de

influência de 2.

2

• Determinação da área de influência da amostra 2,

em amostra de canal (a) e por furos de sonda (b).

Área de

influência de 2.

2

• Determinação da área de influência da amostra 2, em

amostra de canal (a) e por furos de sonda (b).

Área de

influência de 2.

2

Canal - A área de influência divide ao meio a

distância entre a amostra central (2) e as duas

adjacentes (1 e 3).

Furo – liga cada furo aos furos mais próximos, traça

ao meio destas retas.

• Determinação da área de influência da amostra 2, em

amostra de canal (a) e por furos de sonda (b).

V2 = S2.e2.d

R2 = V2.T2

S2 área de influência do furo 2,

e2 e T2 espessura e teor no furo 2 e d a densidade.

R = V.T (Yamamoto) ou Q = T.t (Maranhão) - R ou Q reserva ou

tonelagem do metal;

V ou T volume ou tonelagem do minério; T ou t teor.

Área de

influência de 2.

2

• A reserva ou tonelagem total e o teor do minério

na área pesquisada será o somatório dos valores

encontrados em cada bloco.

R = V.T ou Q = T.t - R ou Q reserva ou tonelagem do metal;

V ou T volume ou tonelagem do minério; T ou t teor.

2

• Cálculo do volume pelo método de

influência.

• Distribuição para

cálculos do volume

de depósito de

ouro de Volta

Grande, RS.

Métodos convencionais

1. Método dos fatores e área médios

Métodos dos blocos análogos

Métodos dos blocos geológicos

2. Métodos dos blocos de lavra

3. Método dos perfis e das secções geológicas

4. Métodos analíticos

Método dos triângulos

Método dos polígonos

Métodos dos Blocos análogos

• Fator médio ou estatístico a sua área de

interesse.

Esquema ilustrando o procedimento de cálculo de

recursos pelo método dos blocos análogos

(Popoff, 1966).

R = VDT = (AE)DTPreferencialmente

em depósitos

regulares.

Métodos dos Blocos análogos

Para se proceder o cálculo de recursos pelo método dos blocos análogos:

a) Definir a área de interesse, aplicando critérios específicos (espessura mínima, teor de corte);

b) Determinar o teor médio de cada furo, como a média ponderada do teor pela espessura

Σ tj.ej

tmi=

Σ ej tmi teor médio no i-ésimo furo,

tj teor no j-ésimo intervalo

ej espessura no j- ésimo intervalo

n

n

j=1

j=1

c) Calcular o teor médio do depósito com média

ponderada pelas espessuras mineralizadas

Σ tmi.efi

Tm=

Σ efi tmi teor médio no i-ésimo furo,

efi é a espessura do i-ésimo furo.

n

n

i=1

i=1

Métodos dos Blocos análogos

n

i=1

d) Computar a espessura média do depósito

Em= Σ efi/n

onde efi é a espessura do i-

ésimo furo.

e) O recurso é calculado substituindo na

equação R = VT = (AE)T

os valores médios de teor e espessura,

determinados e a área da jazida.

Métodos dos Blocos análogos

Área avaliada pelos blocos análogos.

Tabela de teores e espessuras medidos nos pontos de amostragem

Área avaliada pelos

blocos análogos:

1- Definir a área de interesse;

2- Determinar o Tm de

cada furo, como a mp T /E

3- Calcular o Tm do depósito

com mp T / E mine-

ralizadas;

4- e média do depósito

5- R = VT = (AE)T

média t e e , e a área da jazida.

R = VT = (AE)T

Métodos convencionais

1. Método dos fatores e área médios

Métodos dos blocos análogos

Métodos dos blocos geológicos

2. Métodos dos blocos de lavra

3. Método dos perfis e das secções geológicas

4. Métodos analíticos

Método dos triângulos

Método dos polígonos

Método dos Blocos geológicos

• também um método de generalização,

porém o cálculo e a aplicação dos fatores

médios são feitos em blocos geológicos.

Subdivisão em blocos segundo caracteristicas geológicas (Popoff, 1966).

Método dos Blocos geológicos

Procedimento para o cálculo de recurso:

a. Definição dos blocos geológicos

b. Calcular o teor médio de cada furo dentro

do bloco

c. Determinar o teor médio do bloco

Método dos Blocos geológicos

Procedimento para o cálculo de recurso:

d. Determinar a espessura média do bloco

e. Avaliar o recurso do bloco R = VT = (AE)T

f. Repetir para os demais blocos

g. Recurso total soma dos recursos parciais

dos blocos geológicos

Métodos convencionais

1. Método dos fatores e área médios

Métodos dos blocos análogos

Métodos dos blocos geológicos

2. Métodos dos blocos de lavra

3. Método dos perfis e das secções geológicas

4. Métodos analíticos

Método dos triângulos

Método dos polígonos

Métodos dos Blocos de lavra

• Esquema de blocos de lavra: (A) secção vertical de um

veio mostrado através dos trabalhos subterrâneos; (B)

desenho isométrico de um bloco de lavra; a espessura

do veio é menor que os trabalhos de escavação (Popoff,

1966).

Métodos dos Blocos de lavra

• Específico para lavra subterrânea.

• O recurso é determinado pela acumulação

dos recursos parciais obtidos nos blocos

de lavra individuais.

• Poços verticais, planos inclinados,

galerias, chaminés, travessas, subidas,

trincheiras....

• Blocos com forma

de paralelepípedo,

delimitado pela

escavação subterrânea

• Determinar Tm de cada lado do bloco

• Determinar a Em do minério nos lados (e1, e2, e3, e4)

• Determinar a área de influência das amostras de cada lado do

bloco

Procedimento

e1 + e2 + e3`+ e4

Procedimento

• Blocos com forma

de paralelepípedo,

delimitado pela

escavação subterrânea

• Determinar Tm de cada lado do bloco

• Determinar a Em do minério nos lados (e1, e2, e3, e4)

• Determinar a área de influência das amostras de cada lado do

bloco

• Computar o Tm do bloco todo: Tm=

• avaliar o recurso do bloco de lavra R = A ( ) DTm

• O recurso total é = a soma dos recursos dos blocos de lavra

t1a1e1 + t2a2e2 + t3a3e3`+ t4a4e4

a1e1 + a2e2 + a3e3`+ a4e4

Os erros cometidos no cálculo dos teores

serão excessivos se o depósito for:

• Geneticamente irregular

• Extremamente brechado

• distribuição irregular de teor

Métodos dos Blocos de lavra

Métodos convencionais

1. Método dos fatores e área médios

Métodos dos blocos análogos

Métodos dos blocos geológicos

2. Métodos dos blocos de lavra

3. Método dos perfis e das secções geológicas

4. Métodos analíticos

Método dos triângulos

Método dos polígonos

Método das secções geológicas

• São traçadas seções geológicas

detalhadas (transversais à direção do

minério) usando todas as informações

disponíveis: levantamentos topográficos e

geológicos, sondagem, galeria, chaminés.

• Sondagens em malhas regulares e

dispostas em linha.

• Utilizado em depósitos de praia, lateritas,

• Tonelagem entre uma seção e outra:

R = (A1 + A2)/2 . H.d R reserva

A área da seção 1 e 2

H H distância entre as

seções

Método das secções geológicas

A1

• Seções geológicas definidas por

sondagens rotativas no corpo de minério

garnierítico Santa Cruz, MG.

Método dos perfis padrão

• Blocos delimitados por duas secções

adjacentes de amostragem e por uma

superfície lateral.

Subdivisão em blocos pelo método dos perfis padrão.

Método dos perfis padrão

• Para cálculo da área da secção.

Seção de amostragem com n furos de sonda, separados por uma

distância constante d.

Pela regra dos trapézios, a área da seção é igual a soma dos

(n-1) trapézios.

• Mapa de localização das seções de amostragem,

para o método dos perfis padrões.

• Blocos de cubagem delimitados entre duas seções

adjacentes de amostragem para o cálculo do recurso

medido pelo método de perfil-padrão.

Método dos perfis lineares

• Cálculo de recurso bem mais simples que

pelo método dos perfis-padrão.

• É fácil porque o volume do bloco de

cubagem é centrado sobre a seção de

amostragem e o teor médio tb;

• Os blocos de cubagem são obtidos aplica-

se o princípio dos pontos mais próximos.

Método dos perfis lineares

• Cada bloco tem uma secção na parte

central e é delimitado pela meia distância

entre as secções adjacentes

Subdivisão em blocos pelo método dos perfis lineares.

Recurso

indicado

Recurso

indicado

Recurso

medido

Método dos perfis lineares

Disposição dos blocos de cubagem para cálculo de recursos medidos pelo

método dos perfis lineares.

• Pressupõe que os valores da variável de

interesse variam gradual e continuamente

dentro da fronteira dos dados.

• Recursos de água, gás natural, óleo,

• Permite que os dados estejam dispersos

na área de pesquisa – construção de

isolinhas.

Método das isolinhas

Método das isolinhas

• Mais trabalhoso dos métodos

convencionais: constroi os mapas de

isovalores de teores e espessuras.

Mapa de isoespessuras A, e o perfil A - A´ da fatia do volume

a ser calculado.

Cálculo da área para determinação do volume: área delimitada (ad1,2) entre as

Curvas e1 e e2 (A), e a área total (at1) da curva e1 e espessuras maiores (B).

Perfil A – A´ mostrando o cálculo de volume pelas áreas limitadas.

Perfil A – A´ mostrando o cálculo de volume pelas áreas totais.

Métodos convencionais

1. Método dos fatores e área médios

Métodos dos blocos análogos

Métodos dos blocos geológicos

2. Métodos dos blocos de lavra

3. Método dos perfis e das secções geológicas

4. Métodos analíticos

Método dos triângulos

Método dos polígonos

Métodos analíticos

Métodos, que aplicando os princípios da

interpretação, permitem avaliar recursos em

blocos de formas geométricas simples como

prismas de seção triangular ou poligonal.

Método dos triângulos

• Um dos melhores métodos para se cubar

depósitos a partir de campanhas de

sondagens, em malhas regulares ou não.

• Baseado no principio das mudanças

graduais entre estações adjacentes, que

sucessivamente unidas geram uma malha

triangular.

• Para depósitos sedimentares, mudanças

graduais e contínuas.

Configuração de triângulos diferentes A e B para um mesmo

conjunto de dados (Popoff, 1966).

• A união de pontos sem regra pode levar a

configurações de triângulos diferentes, quando

feita por pessoas diferentes.

• Para evitar interpretações subjetivas na

construção dos triângulos, deve-se utilizar

algorítimos computacionais, que segundo regras

pré-estabelecidas, resultam numa única malha

retangular – triângulos equiláteros.

Método dos triângulos

Algorítimo computacional mais utilizado:

Triangulação de Delaunay.

Método dos triângulos

• Em cada triângulo traçado, assume-se que a

espessura média e o teor médio correspondem

à média (geométrica ou aritmética) dos valores

dos furos localizados nos vértices.

(a) Determinação do centro do bloco limitado pelos furos 1, 2, 3. (b) Área pesquisada

por uma malha irregular de sondagem, subdividida nos diferentes blocos triangulares.

?

?

?

1

2

3

Método dos triângulos

(a) Determinação do centro do bloco limitado pelos furos 1, 2, 3.

?

?

?

e1.t1 + e2t2 + e3.t3

10 20 30

e1 + e2 + e3

10 20 30

Tt =

e1 + e2 + e3

10 20 30

1 + 1 + 1

10 20 30

Et =

10, 20, 30 são as distâncias dos furos 1, 2, 3 até

o centro O. e1 ... Espessura nos furos 1 ...

E t1 .... Teor do minério nos furos 1 .....

Et espessura média no triângulo

Tt teor médio no triângulo1

2

3

• Método dos

triângulos.

Áreas de

influência

(S1 e S2)

corresponde

aos furos de

sonda F1,

F2, F3, F4.

Método dos triângulos

• Mapas de triângulos construídos segundo método de

Delaunay para o depósito hipotético (Yamamoto 2001).

Método dos triângulos

Método dos polígonos

• Aplicando-se o princípio dos pontos mais

próximos aos pontos de dados distribuídos em

uma área, obtém-se uma rede de polígonos,

cujos lados encontram-se exatamente a meia

distância entre duas

estações adjacentes.

Método dos polígonos

• Conceito clássico de zona de influência

em mineração, onde as características de

uma estação de amostragem são

estendidas até as meias

distâncias das estações

adjacentes.

Método dos polígonos

Extrapolação das áreas de interesse para os

polígonos externos pela aplicação da regra

dos pontos mais próximos, Popoff 1960.

• Os polígonos construidos em torno dos pontos

de fronteira precisam de informações adicionais

para serem fechados.

• Podem ser fechados com um arco de círculo de

raio igual a zona de influência média.

Método dos polígonos

Classificação de recursos determinados pelo método de polígonos.

Método dos polígonos

• Não deve ser utilizado para áreas onde não há

uniformidade de trabalhos de pesquisa e nos

depósitos com variação (teor e espessura) muito

elevada.

• método utilizado para avaliação preliminar de

recursos, cálculos bastante simples, feitos

inclusive no campo.

Considerações finais

• Os métodos convencionais são utilizados desde os

primórdios da mineração.

• são métodos simples, onde os valores das variáveis

em pontos não amostrados são determinados pela

aplicação dos princípios da interpretação.

• usados pela simplicidade, até em campo.

• Os métodos de perfis-padrão, triângulos e polígonos

estão disponíveis em programas comerciais de

avaliação de recursos minerais.

Boletim IG-USP. Série

Científica

versión ISSN 0102-6283

Bol. IG-USP, Sér.

Cient. v.26 São Paulo 1995

Avaliação de reservas por

métodos convencionais: um

estudo de caso na Mina de

Canoas 2 (PR)