CUIDADOS PALIATIVOS treinamento nov_2010
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leonardo-nissola -
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CUIDADOS PALIATIVOSMaria Luiza Galoro Corradi Hospital Geral de Carapicuba
CUIDADOS PALIATIVOSIMPORTNCIA Envelhecimento significativo da populao Doenas Crnicas e Incapacitantes
CUIDADOS PALIATIVOSDEFINIO OMS 2002 Abordagem teraputica que visa melhorar a qualidade de vida de pacientes e seus familiares em face de problemas associados a doenas que pem em risco a vida, por meio de preveno e alvio do sofrimento, mediante a identificao precoce e avaliao absolutamente precisa e o tratamento da dor e de outros problemas fsicos, psicossociais e espirituais
CUIDADOS PALIATIVOSDEFINIO Reconhecer o processo de morrer to importante como dar um diagnstico Foco da ateno no a doena e sim o doente Em que momento ? Quando a incurabilidade se torna realidade
CUIDADOS PALIATIVOSHISTRIA Assistente social Cicely Saunders St. Christopher Hospice 1967 em Londres bero dos cuidados paliativos
CUIDADOS PALIATIVOSEQUIPE Exige equipe multiprofissional em trabalho harmnico e convergente Informa e preconiza autonomia ao paciente ReconheceReconhece-se que o mdico no um profissional isolado !
CUIDADOS PALIATIVOSEQUIPE Enfermagem Servio Social Capelo Psiclogo Farmacutico Fonoaudilogo Fisioterapeuta
CUIDADOS PALIATIVOS-
PRINCPIOS Alvio da dor e outros sintomas estressantes Reafirma a vida e v a morte como processo natural No se pretende antecipar e nem postergar a morte Integra aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado Oferece suporte que auxilie o paciente a viver to ativamente quanto possvel, at sua morte
CUIDADOS PALIATIVOS-
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PRINCPIOS Oferece suporte que auxilie a famlia e entes queridos a se sentirem amparados(conforto aps a morte) Abordagem multiprofissional Aumenta qualidade de vida podendo influenciar positivamente o curso da doena IniciaInicia-se o mais precoce possvel e inclui todas as investigaes necessrias para a melhor compreenso e manejo de sintomas
CUIDADOS PALIATIVOSCANDIDATOS AOS CUIDADOS Qualquer paciente que convive ou est em risco de desenvolver uma doena que ameaa a vida independentemente de diagnstico, prognstico ou idade A partir de 2002 cuidados paliativos no so apenas para portadores de cncer Pediatria,Geriatria,AIDS,Doenas Crnicas
CUIDADOS PALIATIVOSCANDIDATOS AOS CUIDADOS Palliative Care Screening Tool Center to Advance Palliative Care 4 critrios Doenas de base Condio funcional Doenas associadas Condies pessoais >4pontos (soma de subitens)- Cuidados Paliativos subitens)-
CUIDADOS PALIATIVOSEscala de Desempenho de Karnofsky American Joint Committee on Cancer (AJCC) 100 Normal; ausncia de queixas; sem evidncias de doena 90 Capaz de realizar atividades normais; sinais e sintomas mnimos de doena 80 Atividade normal com esforo; alguns sinais ou sintomas de doena. Incapacidade para grande esforo fsico, consegue deambular 70 No requer assistncia para cuidados pessoais, mas incapaz de realizar atividades normais, como tarefas caseiras e trabalhos ativos 60 Requer assistncia ocasional, mas consegue realizar a maioria dos seus cuidados pessoais 50 Requer considervel assistncia e freqentes cuidados mdicos 40 Incapacitado; requer cuidados especiais e assistncia, autocuidado limitado. Permanece mais de 50% do horrio vigil sentado ou deitado 30 Severamente incapacitado, indicado hospitalizao, embora a morte no seja iminente 20 Muito doente, necessrio internao hospitalar e tratamento de suporte. Completamente incapaz de realizar autocuidado. Confinado cama 10 Moribundo, processo de morte progredindo rapidamente
CUIDADOS PALIATIVOSCONCEITOS- Processo de Morte progresso rpida da
doena (semanas a 1 ms)
- Fase final de vida horas ou dias (at 48h) - Paliao- toda a medida de alvio de sofrimento Paliao-
CUIDADOS PALIATIVOSSEDAODispnia intratvel Hemorragias incontrolveis Delirium Dor refratria ao tratamento Principais Sedativos Benzodiazepnicos: midazolan, diazepan, lorazepan. Neurolpticos: clorpromazina, haloperidol. Barbitricos: fenobarbital Anestsicos: propofol, ketamina. O midazolan o sedativo mais freqentemente referido na literatura para induo de sedao paliativa. uma droga facilmente titulvel, pois possui rpido incio de ao (2 minutos aps administrao endovenosa) e curta durao de ao (1,5 a 2,5horas). Pode ser usado por via subcutnea em bolus ou em infuso contnua e no precipita a morte se usado no mesmo soro com morfina.
CUIDADOS PALIATIVOSNUTRIO E HIDRATAO
Inicialmente para recuperar funes Fase final de vida : manter relao de afeto
CUIDADOS PALIATIVOSHIPODERMCLISE Acesso subcutneo via de eleio quando impossibilidade de via oral para administrao de fluidos e frmacos Hidratao 1000 a 1500 ml/ hora Infuso 40-60ml/h 40Scalp 25-27 25-
CUIDADOS PALIATIVOSDOR Inaceitvel em Cuidados Paliativos Obedecer escalas de dor e critrios para analgesia alm de atentar-se para efeitos atentaradversos de frmacos
CUIDADOS PALIATIVOSDOR Inaceitvel em Cuidados Paliativos Obedecer escalas de dor e critrios para analgesia alm de atentar-se para efeitos atentaradversos de frmacos
CUIDADOS PALIATIVOSMODALIDADES DE ATENDIMENTO- ENFERMARIA - AMBULATRIO - DOMICILAR
CUIDADOS PALIATIVOSCDIGO DE TICA Princpios XXIIXXII- Nas situaes clnicas irreversveis e terminais,o mdico evitar a realizao de procedimentos diagnsticos e teraputicos desnecessrios e propiciar aos pacientes sob sua ateno todos os cuidados paliativos apropriados
CUIDADOS PALIATIVOSCDIGO DE TICA Captulo V Relao com pacientes e familiares Art 41. vedado ao mdico Abreviar a vida do paciente,ainda que a pedido deste ou seu representante legal Pargrafo nico : Nos casos de doena incurvel e terminal,deve o mdico oferecer todos os cuidados paliativos disponveis sem empreender aes diagnsticas ou teraputicas inteis, levando sempre em considerao a vontade expressa do paciente ou de seu representante legal.
CUIDADOS PALIATIVOSCDIGO DE TICA- Direitos dos Pacientes
XXIIIXXIII- recusar tratamentos dolorosos ou extraordinrios para prolongar a vida; e XXIVXXIV- optar pelo local de morte