Culinária Saudável - Nutrição

Formação Profissional

Co-financiada pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português

Curso: Técnico/a de Controlo de Qualidade Alimentar

Governo da República

NUTRIÇÃO

CULINÁRIA SAUDÁVEL

Podemos considerar que a maior sensibilização para a melhoria das

práticas alimentares surgiu por volta de fins dos anos 70.

Verificou-se que nos países ricos, existiu um aumento das doenças

metabólicas degenerativas e daí se criou o conceito de “Dieta

Prudente”

Com o cruzamento de variados estudos bem fundamentados surgiu o

ideal de “Alimentação saudável”, que visa definir as formas de comer

que proporcionam máximo desenvolvimento na infância e melhor

conservação de saúde durante a nossa vida.

Previne doenças cardiovasculares, degenerativas e metabólicas, como

obesidade e diabetes, desde dislipidemias a hipericemia, de cancros a

calculoses.

A culinária é portanto um conjunto de técnicas que modificam e

combinam os alimentos de forma a torná-los agradáveis aos sentidos,

e que facilitem a posterior digestão e assimilação dos nutrientes que

os compõem.

Estas modificações e combinações podem enriquecer ou empobrecer

os alimentos nas suas propriedades nutritivas.

Para se fazer uma culinária saudável deve-se ter em conta as boas

práticas de confecção de alimentos, sendo importante seguir as

regras de higiene e segurança alimentar, para se evitar alguns

problemas de saúde.

Alguns métodos de confecção são considerados mais saudáveis do

que outros, seja porque mantêm baixo teor de gordura dos





alimentos, seja porque implicam menor perda de

vitaminas e minerais.

Para uma culinária saudável é recomendado a utilizar a gordura de

preferência o azeite que “cientificamente está classificado como uma

gordura saudável”. Preferir especiarias e ervas aromáticas.

A culinária própria do padrão alimentar saudável deverá

respeitar os seguintes princípios:

- Ser variada e equilibrada, orientada pelas proporções de “A Roda

dos Alimentos” no que respeita às quantidades relativas de grupos de

alimentos, e o mais possível diversificada pela utilização mais variada

que se possa dos alimentos de cada grupo, ao longo do ano, da

semana e do dia;

- Ser ajustada quantitativamente às necessidades do agregado

familiar ou do grupo humano a que se destina;

- Ser saborosa, agradável e de digestão fácil; e, nos tempos que

correm económica e simples de preparar e cozinhar; e, por respeito à

nossa cultura, dentro das tradições culinárias portuguesas;

- Ser limpa do ponto de vista bacteriológico, parasitológico e

toxicológico, pelo que deve ser cuidada no que respeita à frescura e

estado de conservação dos géneros e à sua manipulação, à limpeza

das mãos e dos utensílios, à preparação, lavagem e eventual

desinfecção dos alimentos, à natureza dos aditivos e à composição

dos produtos industrializados, ao modo como se serve e conserva

depois de preparada e cozinhada;

- Ser parcimoniosa quanto à quantidade de gorduras de confecção,

atenta à sua natureza, e cuidadosa com a utilização;

- Ser pobre de sal e rica de potássio, o qual advém do consumo





abundante de produtos hortícolas e frutos;

- Ser atenta à perda de constituintes nutritivos dos alimentos,

sobretudo minerais, vitaminas e proteínas solúveis que se perdem

com as águas de cozedura quando estas se rejeitam.

Em suma são um conjunto de regras que devemos seguir

atentamente e que não são difíceis de corrigir pois tratasse de uma

moderação e melhoria dos nossos erros alimentares e

consciencialização dos malefícios que nos pode trazer.

“Coma melhor Viva melhor” um lema a seguir.

Realizado a 05-02-2009

Por:

Vanessa Isnard Colman

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