Cultivos energéticos en Brasil
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Reflexões sobre a silviculturaA
pres
enta
çãoA Associação Mineira de Silvicultura (AMS) é uma entidade
que congrega importantes empresas que têm na base de
sua atividade industrial a atividade de silvicultura. Nossas
associadas estão posicionadas nos setores de produção de
ferro-gusa, ferroligas, siderurgia integrada, celulose, indús-
tria de chapas de madeira e lápis. Vivemos um momento de
grande importância no cenário mundial.
Vivenciamos uma realidade em que o setor florestal
responde por 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) brasi-
leiro e gera mais de cinco milhões de empregos diretos e
indiretos, com expressiva representação em nossa balança
comercial.
Em todo o mundo a madeira utilizada ainda tem, em sua
origem, 65% representada por madeira nativa. Por isso, o
cenário é de oportunidades e a necessidade da criação de
cenários virtuosos estimuladores de investimento no setor
é primordial.
O Brasil se destaca por suas características naturais tanto
no tocante ao clima, quanto ao solo e à extensão territo-
rial, bem como pelo amplo desenvolvimento das técnicas
e tecnologias fruto do trabalho árduo e competente dos
silvicultores e cientistas nacionais.
Além da utilização da madeira plantada para construção
civil, produção moveleira de qualidade, essências vegetais,
celulose (que produz o papel mais virtuoso em sustentabi-
lidade do mundo) e lápis certificado, existe ainda a inesti-
mável possibilidade de contribuir no tocante à geração de
fontes de energias renováveis.
Em nossa história natural passamos sempre por processos
que se iniciam na conquista do recurso existente, na total
dominação do conhecimento de suas reações, em seus
usos e, por fim, no modo de obter tal recurso, ou substituí-
-los eficientemente de forma perpétua. Foi assim desde o
domínio do fogo.
Só a possibilidade da renovação leva à possibilidade de
perpetuação do que quer que seja.
Nesse contexto tão produtivo assistimos à eficiência da
criatividade, da competência, e porque não dizer, da genia-
lidade do homem. O etanol, o biodiesel, a tecnologia dos
motores total flex são exemplos desses grandes feitos. E
o patrono de tais conquistas definitivamente é o uso da
biomassa, do biocombustível sólido, do carvão vegetal.
Um hectare de floresta plantada consome dez toneladas de
carbono da atmosfera por ano, contribuindo para a dimi-
nuição da poluição, do aquecimento global e combatendo
o efeito estufa, além de produzir quantidade de madeira
equivalente a dez hectares de mata nativa. Assim, as plan-
tações de florestas têm cumprido seu papel fundamental
de reduzir a pressão sobre as matas nativas.
Estudos recentes revelam que a floresta plantada é muito
eficiente no aproveitamento da água. Enquanto um litro
produz 2,9 gramas de madeira, a mesma quantidade de
água produz apenas 1,8 gramas de açúcar, 0,9 gramas de
grãos de trigo e 0,5 gramas de grãos de feijão. Ela retém
menos água que as matas nativas que têm as copas maio-
res, permite que a água chegue ao solo mais rapidamente
por ter menos folhagem, que também diminui a evapora-
ção para a atmosfera. Tem uma capacidade de absorver
mais água na época das chuvas e menos na época da seca,
e suas raízes não ultrapassam dois metros e meio, portanto
não chegam aos lençóis freáticos.
Quase tudo o que uma floresta plantada retira do solo é
devolvido. Após a colheita, cascas, folhas e galhos que
detêm 70% de nutrientes da árvore, permanecem no local
e incorporam-se ao solo como matéria orgânica, além de
contribuir para o controle da erosão.
E as florestas plantadas apresentam ainda excelentes resul-
tados com a adoção da Integração entre Lavoura, Pecuária
e Silvicultura (ILPS). Além de ser uma excelente maneira de
recuperação de áreas degradadas, o ILPS é um consórcio
de reposição de nutrientes que permite às diversas cultu-
ras e rebanho envolvidos no processo de alcançar índices
de produtividades significativos. Também se caracteriza
como um uso mais eficiente e racional do solo, possibili-
tando melhores condições de renda ao produtor rural que
encontra nessa diversificação uma possibilidade real de
incremento na viabilidade de seus empreendimentos rurais.
Em que pesem todas essas virtudes, ainda temos um longo
caminho a trilhar.
O Brasil tem urgência na implementação de políticas públi-
cas no sentido de se perpetuar esse significativo ativo brasi-
leiro que é a produção de florestas. No Congresso Nacio-
nal, projetos de leis modernos como o que reconhecem o
cultivo de árvores como atividade agrícola, com todos os
mecanismos e conceitos inerentes a essa realidade, convi-
vem com outros que visam a limitar o plantio de forma a
levá-lo a sua inviabilização.
A ausência de fontes de financiamento adequada às
necessidades da atividade restringe sua necessária expan-
são. Contribui com esse fato o excessivo ônus fiscal e um
processo de licenciamento cartorário e ineficaz.
Trata o presente trabalho de uma singela apresentação
que demonstra um pouco do extenso e importante traba-
lho social patrocinado por nossas associadas, bem como
alguns dados que caracterizam a posição macro do setor.
Os ganhos sociais gerados pela atividade de silvicultura
talvez sejam uma de suas maiores virtudes pela renda gera-
da para o País, pelos empregos criados, por ser uma alter-
nativa aos já tão sacrificados produtores rurais e, sobretu-
do, por ser a única forma sustentável de atender a demanda
humana por madeira e seus derivados.
Esperamos que este trabalho alcance seu objetivo de
colaborar com o estímulo a expansão dessa atividade tão
importante quanto urgente para a nossa sociedade.
Boa leitura.
Bernardo de Vasconcellos
Presidente da Associação Mineira de Silvicultura
índi
ce
Estrutura
Associadas
AMS - Associação Mineira de Silvicultura
Silvicultura no Brasil
Fomento Florestal
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
ArcelorMittal BioEnergia
A.W. Faber-Castell
CBCC
Cenibra
Duratex
Gerdau
Grupo Plantar
Italmagnésio Nordeste
Metalsider
Minasligas
Nova Era Silicon
Pitangui Agroflorestal – PAF
Replasa Reflorestadora
Rima Industrial
Saint-Gobain Canalização
Siderpa
Suzano Papel e Celulose
V & M Florestal
Votorantim Siderurgia
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EstruturaPresidente
Bernardo de Vasconcellos (Rima Industrial S.A.)
Vice-Presidente
Bruno Melo Lima (Metalsider Ltda.)
Diretor-Superintendente
Antônio Tarcizo de Andrade Silva (Plantar S.A.)
Diretores
Elesier Lima Gonçalves (ArcelorMittal BioEnergia Ltda.)
Luciano Amaral Rodrigues (Celulose Nipo-Brasileira S.A. - Cenibra)
Luiz Ângelo Coelho (Gerdau Aços Longos S.A.)
Heuzer Saraiva Guimarães (Duratex S.A.)
Assessor Florestal: Dárcio Calais
Assistente Administrativo: Maria Ivani Pereira
Conselho de Administração
Afonso Henrique de Paiva Paulino (Siderúrgica Paulino Ltda. - Siderpa)
Henrique Simões Zica (Cia. Ferroligas Minas Gerais - Minasligas)
Luiz Antônio Beltrati Cornacchioni (Suzano Papel e Celulose)
Ary Fialho Vianna Júnior (Votorantim Siderurgia)
Conselho Fiscal
Titulares
Marcelo Farnezi Velloso (Replasa Reflorestadora S.A.)
Eduardo Otto Sobrinho (Cia. Brasileira Carbureto Cálcio - CBCC)
Denilson Afonso de Morais (Saint-Gobain Canalização S.A.)
Suplentes
Mário Eugênio Lobato Winter (V & M Florestal)
Gelson Rubens Santana Lourenço (Rima Industrial S. A.)
Gestão 2009/2011
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AssociadasA.W. Faber-Castell S.A.
www.faber-castell.com.br
ArcelorMittal BioEnergia Ltda.
www.arcelormittal.com/br/florestas
Celulose Nipo-Brasileira S.A. - Cenibra
www.cenibra.com.br
Cia. Brasileira Carbureto de Cálcio - CBCC
www.cbcc.com.br
Cia. Ferroligas Minas Gerais - Minasligas
www.minasligas.com.br
Duratex S.A.
www.duratex.com.br
Gerdau Aços Longos S.A.
www.gerdau.com.br
Italmagnésio Nordeste S.A.
Metalsider Ltda.
www.metalsider.com.br
Nova Era Silicon S.A.
www.novaerasilicon.com.br
Pitangui Agroflorestal – PAF
www.siderpita.com.br
Plantar S.A. - Reflorestamentos
www.plantar.com.br
Replasa Reflorestadora S.A.
Rima Industrial S.A.
www.rima.com.br
Saint-Gobain Canalização S.A.
www.saint-gobain.com
Siderpa - Siderúrgica Paulino Ltda.
www.siderpa.com.br
Suzano Papel e Celulose
www.suzano.com.br
V & M Florestal Ltda.
www.vmtubes.com.br
Votorantim Siderurgia
www.vsiderurgia.com.br
Associação Mineira de Silvicultura
AMS
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Associação Mineira de Silvicultura (AMS)
A Associação Mineira de Silvicultura (AMS) trabalha para
fortalecer a imagem do setor florestal. Representa as
principais empresas que investem em florestas planta-
das em Minas Gerais, nas áreas de siderurgia e ferroligas
a carvão vegetal, produção de papel e celulose, painéis e
produtos sólidos da madeira. Atualmente, são 19 empre-
sas associadas, subdividas da seguinte forma, conforme
área de atuação:
A AMS foi fundada em 2003, valendo-se da experiência
da Associação Brasileira de Florestas Renováveis (anti-
ga Abracave). Desde sua criação, a entidade trabalha o
conceito do desenvolvimento sustentável para reali-
zar ações que visam a fortalecer a imagem da indústria
de base florestal, reforçando a ideia de contribuição do
setor para a proteção do meio ambiente, para a gera-
ção de empregos e para a garantia de qualidade de vida
nas comunidades rurais. A AMS atua pelos interesses da
indústria de base florestal e dos produtores florestais
que geram empregos nas áreas rurais e contribuem para
a economia e o desenvolvimento do País.
Nos últimos anos, muito se tem falado em desenvolvi-
mento sustentável e em um modelo econômico capaz de
gerar riqueza, bem-estar, promoção social e preservação
ambiental. Para trazer esses conceitos para o contexto
atual, é necessário desenvolver uma reflexão ampla, que
viabiliza a criação de um modelo ideal, muito além do
aspecto econômico, como propõe o debate contempo-
râneo. A reflexão deve envolver responsabilidade social
e compromisso ambiental como valores estratégicos e,
também, como diferenciais.
Cada hectare de floresta plantada preserva cerca de dez
hectares de florestas nativas. Isso significa que o setor
florestal é guardião de mais de 1,5 milhão de hectares
de reservas naturais, sendo que as florestas plantadas
também garantem para as reservas nativas o equilíbrio
da biodiversidade. Hoje, a atividade emprega mais de
quatro milhões de empregos diretos e indiretos, 10,5%
da População Economicamente Ativa (PEA). Em meio a
esses resultados, são promovidos projetos e iniciativas
das empresas que compõem a indústria de base florestal
com o objetivo de beneficiar e promover socialmente a
população.
As ações da AMS visam ao uso racional das florestas
plantadas, de forma que a atividade se fortaleça com
base nos pilares do negócio, do meio ambiente, da
responsabilidade social e da sustentabilidade.
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Fortalecer o setor de base florestal de Minas Gerais e do Brasil pela divulgação real de sua imagem,
fomentando e promovendo políticas e legislações que sustentem a atividade, inclusive no que se refe-
re à sua base de financiamento.
Missão AMS
Conselhos que contam com a participação da AMS
A indústria de base florestal está em crescimento no Brasil e os esforços da AMS têm conquistado bons resultados.
O setor é representado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pela Frente Parlamentar da Silvicultura,
presidida pelo vice-presidente da ALMG, deputado Doutor Viana, com a adesão de diversos deputados. Além disso, a
entidade participa ativamente de mais de 20 conselhos.
da Agricultura – Brasília (DF)
Alto Jequitinhonha – UPGRH – JQ1
da Secretaria de Desenvolvimento da Produção do MDIC (Brasília)
Representa os interesses dos produtores de florestas e das indústrias de base florestal.
Estimula a proteção ambiental, a participação política, a modernização e a humanização das relações de trabalho.
Estabelece parcerias e desenvolve ações nos campos econômico, social, cultural, tecnológico e ambiental.
Coleta, produz e disponibiliza dados sobre a atividade florestal, buscando informar, desmistificar e construir uma imagem
positiva para o setor.
AMS
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Florestas plantadas, eucalipto e crédito de carbono
são termos cada vez mais estudados, comentados
e com mais espaço na mídia. Ao longo do tempo, o
setor vem conquistando leis mais adequadas e credi-
bilidade, além de quebrar preconceitos. Aos poucos, a
sociedade entende qual é o negócio do setor florestal
e a importância da atividade.
O negócio florestal começou no início do século
XX, quando pioneiros da silvicultura no Brasil, como
Navarro de Andrade, iniciaram experimentos de plan-
tios florestais na região de Rio Claro (SP). A consolida-
ção desse modelo ocorreu a partir da segunda meta-
de da década de 60, por meio da criação do Instituto
Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), hoje
Ibama, que fez da indústria da base florestal uma
atividade forte, apoiada por importantes incentivos
governamentais.
Atualmente, o setor, que já recebeu investimentos
da ordem de US$ 550 milhões, aplicados no desen-
volvimento científico e tecnológico, é uma das ativi-
dades mais produtivas do País, ocupando posição de
destaque no ranking de exportação do agronegócio
nacional. Os investimentos no setor florestal brasi-
leiro, realizados durante uma década, possibilitaram
a implantação de, aproximadamente, 6,2 milhões de
hectares de florestas plantadas. Essa área abastece
diversas empresas produtoras de ferro-gusa, aço e
ferroligas a carvão vegetal, celulose, painéis, chapas
de aglomerados, madeira serrada e indústria de lápis
entre outros segmentos.
O resultado hoje é a contribuição de R$ 8,82 milhões
em tributos, 0,83% do total recolhido aos cofres
públicos do País em 2008. No quesito exportação,
a indústria de base florestal contribuiu com US$ 6,8
bilhões, o correspondente a 3,0% do total do Brasil.
As florestas plantadas protegem as florestas nativas,
melhoram a qualidade do ar, diminuem a amplitude
térmica. Implantar um povoamento florestal implica
demarcar áreas de reserva legal e de preservação
permanente, o que garante o equilíbrio da biodiversi-
dade natural entre as florestas plantadas.
Silvicultura no Brasil
s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Florestas plantadas e área preservada MG
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Plantios anuais em Minas Gerais*
Área e distribuição de florestas plantadas no Brasil
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As empresas plantadoras de florestas mantêm vigilân-
cia constante nas áreas de reserva legal e preservação
permanente, desenvolvem programas de treinamento
contra incêndios, programas específicos de proteção à
fauna e de proteção a mananciais hídricos. Mas não são
somente as empresas que investem na atividade. Peque-
nos e médios produtores rurais aproveitam a oportunida-
de de negócio das plantações, o que colabora ainda mais
para a geração de emprego e renda e para o desenvolvi-
mento das comunidades rurais. O número de empregos
diretos e indiretos com a atividade chegou, em 2008, a
4,7 milhões em todo o Brasil.
Toda atividade centrada na promoção do desenvolvi-
mento rural, por meio de incentivos governamentais e
parcerias com empresas, pode ser caracterizada como
fomento. Esse tipo de iniciativa tem como objetivo,
desde o abastecimento de pequenas e médias indústrias,
até os programas voltados ao fornecimento estratégico
de determinada matéria-prima para o setor industrial.
Há alguns anos, diversas empresas do setor de base
florestal estão investindo em projetos de plantios de
florestas em parceria com pequenos e médios produto-
res rurais. As iniciativas são fomentadas pelas próprias
organizações e ganham força por meio dos programas
governamentais de incentivo ao produtor rural. Até
2008, apenas em Minas Gerais, cerca de 20 mil hectares
de florestas foram cultivadas por meio de programas de
fomento. Iniciativas como essa já beneficiaram 10 mil
produtores em 800 municípios brasileiros.
Fomento Florestal
Empregos gerados no setor de base florestal - MG
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Considerada uma das regiões mais pobres do Brasil,
castigada pelo clima semiárido e pelas longas estiagens,
o Vale do Jequitinhonha (MG) conta com mais de 80
municípios, e grande parte da população vive da agri-
cultura de subsistência e pecuária extensiva. A partir da
década de 70, algumas empresas, atraídas por progra-
mas de incentivos fiscais ao reflorestamento, se instala-
ram no local para promover o desenvolvimento da região
e suprir a crescente demanda de carvão vegetal das side-
rúrgicas mineiras. Nos últimos anos, a atividade florestal
ganhou força e sustentabilidade, ao mesmo tempo em
que trouxe progresso aos municípios.
A AMS analisou a evolução do IDH em algumas das prin-
cipais cidades de Minas Gerais em comparação com 14
municípios do Vale do Jequitinhonha, com atividades
predominantemente florestais. O estudo, relativo ao
período de 1991 a 2000, foi elaborado pela Fundação
João Pinheiro em parceria com o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) e o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Os dados indicam que, nos municípios com atividade
florestal, o IDH cresceu, em média, 37% a mais do que
a média geral do estado. Não há dúvidas, portanto, de
que as atividades ligadas às plantações florestais não se
limitam aos benefícios ambientais.
Para medir o avanço de uma determinada região, o IDH
considera a dimensão econômica e também outras
características sociais, culturais e políticas que influen-
ciam a qualidade da vida humana. A partir das variáveis
de longevidade, educação e renda, o índice é expresso
em uma escala que varia de 0,0 a 1,0: quanto mais alto,
melhores são as condições de vida.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Crescimento do IDH em municípios com atividade florestal significativa
Empresas Associadas
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l20
ArcelorMittal BioEnergiatransformando o amanhã
Educação
Programas de melhoria da qualidade de
ensino - Visam a contribuir para a melhoria da qualidade
do ensino nas comunidades por meio do aperfeiçoamento
da gestão escolar e do desenvolvimento do projeto pedagó-
gico dos municípios.
Projeto Capacitar - Aumenta o nível de escolari-
dade dos empregados, incentivando-os ao retorno aos
estudos.
Programa Regular de Educação Ambien-
tal - Colabora com o ensino fundamental das escolas
regionais, privilegiando alunos do 7º ano, assegurando o
ensino de educação ambiental em todos os níveis de cons-
cientização pública para a preservação do meio ambiente.
Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente -
Trabalha com a conscientização ambiental de alunos das
escolas de ensinos fundamental e médio, por meio do
concurso de desenho, redação e projeto pedagógico.
Programa Cidadãos do Amanhã / Aplica-
ção de recursos do Fundo da Infância e da
Adolescência - Melhora a qualidade de atendimento
à criança e ao adolescente nos municípios.
Cultura
O foco principal é ampliar o acesso das comunidades a
bens e serviços culturais, promovendo projetos de forma-
ção de gestores e artistas, cursos de pós-graduação em
gestão cultural, disponibilização gratuita de oficinas e
espetáculos. Fortalece, apoia e resgata as manifestações
culturais nas comunidades.
Saúde
Ver é Viver - Busca detectar e tratar problemas visuais
em alunos do ensino fundamental.
Ouvir Bem para Aprender Melhor - Trata-
mento de problemas auditivos, proporcionando melhoria
no rendimento escolar dos alunos do ensino fundamen-
tal.
Programa de Educação Afetivo-Sexual
(Peas) - Estimula adolescentes a discutirem e a refle-
tirem sobre temas relacionados à sexualidade e à saúde
reprodutiva, apostando na formação de jovens mais cons-
cientes, atuantes e com comportamento mais seguro.
Geração de renda
Apicultura - Incentiva e apoia as iniciativas de utili-
zação das florestas para criação de abelhas, promoven-
do uma fonte de trabalho e renda para a população de
apicultores de forma sustentável e ambientalmente
correta.
Piscicultura - Promove o desenvolvimento da pisci-
cultura de forma racional e tecnificada, potencializando
a integração com o uso múltiplo das florestas plantadas,
agregando valores aos produtos, com repercussão de
renda, criação e manutenção de empregos e melhoria das
condições sociais das comunidades.
Parceria Agrícola - Estimula a geração de renda
de famílias, por meio de parcerias agrícolas com base
no Estatuto da Terra, Lei n. 4.504 de 30/11/64 e Normas
Complementares, utilizando da participação da empresa
no montante de 10% da produção para contribuir com
entidades locais com doações.
A ArcelorMittal BioEnergia, empresa do Grupo Arce-
lorMittal, tem seu negócio orientado para a produção
e comercialização de biorredutor renovável (carvão
vegetal), madeira, mudas e sementes, a partir de flores-
tas de eucalipto, em dois estados brasileiros: Bahia e
Minas Gerais, abrangendo 21 municípios. É referência
na adoção de modelos de gestão sustentável, atuando
com responsabilidade social e ambiental e no relacio-
namento com as comunidades, de modo a assegurar a
competitividade do gusa ArcelorMittal.
21F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
A. W. Faber-Castell
Brasil
A Faber-Castell Brasil, principal subsidiária do grupo, foi
fundada em 1930. Aqui são produzidos mais de mil itens
para abastecer o mercado interno e exportar para mais de
70 países. São cerca de 2.500 funcionários, locados em duas
unidades de produção em São Carlos (SP), uma unidade de
produção de mudas e operações florestais com industria-
lização da madeira em Prata (MG) e em uma unidade de
fabricação de produtos plásticos em Manaus (AM).
Também é no Brasil que se desenvolve o projeto pioneiro
de reflorestamento para a produção dos EcoLápis, produ-
zidos a partir de madeira 100% reflorestada e certificados
pelo FSC (Forest Stewardship Council). O EcoLápis é feito
em Prata, em uma área de cerca de 9.600 hectares, onde
também estão concentradas as ações de preservação e
adensamento da fauna e flora nativas. Anualmente, são
produzidos 1,8 bilhão de EcoLápis, o que torna o País líder
mundial no setor.
A Faber-Castell, maior empresa de lápis do
mundo, é uma das mais antigas compa-
nhias de origem familiar em atividade. Hoje,
conta com 14 fábricas e está presente em
mais de 100 países. A história da empresa
se confunde com a própria origem da escri-
ta. Localizada em Stein, cidade próxima
a Nuremberg, na Alemanha, é um grupo
de empresas que oferece produtos de alta
qualidade e confiabilidade para escrita,
desenho, pintura e trabalhos criativos para
pessoas de todas as idades. Premissas como
inovação, criatividade e sustentabilidade
fazem parte da história da Faber-Castell.
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l22
Projetos ambientais
Projeto Arboris - O objetivo é recompor, conservar
e valorizar a flora nativa da região de Prata (MG), criando
condições para a manutenção e o incremento da fauna
dentro das áreas manejadas. A empresa protege a rege-
neração natural em áreas com bom potencial e, em áreas
onde não é possível a recomposição natural da vegetação,
são plantadas árvores nativas originais da região. Também
colabora com o aumento do conhecimento sobre flora por
meio de sucessivos inventários.
Projeto Animalis - A Faber-Castell possui 9.600
hectares de parques florestais em Prata (MG), com mais
de 3.500 hectares de áreas de Reserva Legal e Preservação
Permanente. O Projeto Animalis visa a manter e a atrair
espécies da fauna local para as áreas de manejo florestal,
incrementando a biodiversidade. Ao longo dos anos já
foram identificadas 51 espécies de mamíferos, 232 espécies
de aves e 41 de répteis e anfíbios convivendo nos parques
florestais. Os levantamentos mostram crescimento de
cerca de 90% das espécies presentes nas áreas ao longo do
trabalho.
Projeto ECOmunidade - Mobiliza educadores,
alunos e comunidade da região de Prata em trabalhos e
ações socioambientais. São realizados encontros com
apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelas escolas
da comunidade e oferecidos minicursos visando à transfe-
rência de conhecimento aos professores e aos produtores
rurais da região. O programa é desenvolvido pelos multipli-
cadores da empresa e mantém um estreito vínculo com a
Secretaria de Educação do município.
Reciclagem - A empresa também desenvolve ações
internas com o objetivo de preservar o meio ambien-
te, como o programa de reciclagem, que trabalha com o
reaproveitamento dos materiais utilizados na fábrica e em
seus escritórios. Além de diminuir o desperdício e gerar
recursos, o programa evita a poluição ambiental, fazendo
com que os materiais que não podem ser reutilizados não
permaneçam no meio ambiente.
Todo o resíduo produzido na indústria e nos escritórios é
encaminhado para a Estação de Tratamento de Resíduos,
onde o material reciclável é separado dos restos indus-
triais. Depois, é feita a separação e o encaminhamento
dos recicláveis. Papéis, plásticos, metais, vidros, solventes,
óleos e madeiras são vendidos para outras empresas para
serem reutilizados. O lucro obtido com a venda desses
materiais é revertido a ações sociais. Já a destinação final
dos resíduos industriais e orgânicos é realizada por meio
de coprocessamento em cimenteiras. Dessa forma, a
empresa não usa incineradores ou aterros, preservando o
meio ambiente de possíveis contaminações.
Água - A Faber-Castell monitora a qualidade das águas
dos córregos e rios que passam por seus parques florestais
com o objetivo de avaliar os efeitos gerados pela planta-
ção de Pinus. Na fábrica, 100% da água que é utilizada no
processo industrial e sanitário - cerca de 100 mil litros/
dia - é tratada na Estação de Tratamento de Efluentes,
que foi considerada modelo pela Cetesb (Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental).
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l23
CBCCBenefíciosAposta na parceria com pequenos e
médios produtores - A Companhia Brasileira
Carbureto de Cálcio (CBCC), fundada em 1912, em Santos
Dumont (MG), é pioneira na produção de carbureto de
cálcio no Brasil, gerando sua própria energia. Com a aqui-
sição da empresa pelo Grupo Dow Corning, em 2000, a
prioridade da companhia passou a ser a produção de silício
metálico. Hoje, a CBCC é a maior produtora desse insumo
no Brasil e a quinta maior no mundo.
Para produzir o silício metálico, a empresa utiliza o carvão
vegetal oriundo de florestas plantadas. Além de possuir
uma área própria, a CBCC desenvolve o programa Fazen-
deiro Florestal, um programa de reflorestamento inovador,
com o objetivo de fomentar a plantação de eucalipto por
meio de acordos de longo prazo com fazendeiros da região
onde atua. Atualmente, a área plantada é de 30 mil hecta-
res, sendo dois terços desse total pertencente aos peque-
nos e médios produtores.
Benefícios para a comunidade - Há mais de
vinte anos, a CBCC mantém o programa Fazendeiro Flores-
tal, cujo princípio básico é o reflorestamento de áreas
pequenas e médias, mediante cooperação mútua entre
proprietários rurais e a empresa. A iniciativa prevê ocupa-
ção racional das partes ociosas e descobertas, existentes
em quase todas as propriedades da região onde a empresa
atua.
Na execução do projeto, a CBCC participa com adminis-
tração, assistência técnica, financiamento e insumos. O
proprietário rural participa com a terra e a mão de obra.
Por meio de um contrato de parceria florestal, a empresa
recebe 30% da produção e, para os 70% restantes, há um
comprometimento de venda por parte do produtor rural.
Além da conservação dos aspectos ambientais, já que o
Fazendeiro Florestal também trabalha a racionalidade no
uso do solo e o conceito de diminuição da pressão sobre as
florestas nativas, a iniciativa também promove a fixação do
trabalhador no meio rural, gerando novos empregos.
Para o produtor
- Maior produtividade da terra
- Valorização da propriedade
- Maior segurança em relação a outras culturas
- Diminuição no valor do Imposto Territorial Rural (ITR)
- Mercado garantido para a matéria-prima
- Preço atualizado
- Fonte de renda complementar
Para a comunidade
- Geração de novos empregos
- Fixação do trabalhador no meio rural
- Aumento de renda (geração de ICMS)
- Benefícios indiretos (estradas, pontes
entre outros aspectos de infraestrutura)
Para a empresa
- Formação de reserva florestal permanente
- Ampliação da oferta futura de matéria-prima na região
Para o meio ambiente
- Conservação do solo, evitando o processo de erosão
- Uso racional do solo
- Diminuição da pressão sobre florestas nativas
- Formação de ilhas intercaladas com a vegetação origi-
nal, evitando a formação de maciços homogêneos
- Sequestros de CO2 (redução do efeito estufa)
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l24
Cenibra
Fundada em setembro de 1973, a Celulose Nipo-Brasileira
S.A. - Cenibra, localizada em Belo Oriente (MG), é uma das
maiores produtoras mundiais de celulose branqueada de
fibra curta de eucalipto. Sua produção anual é de 1.140.000
toneladas. Desse total, mais de 90% é direcionado ao
mercado externo, atendendo principalmente: Japão, Esta-
dos Unidos, países da Europa, América Latina e Ásia.
Como reconhecimento de que trabalha dentro dos mais
altos padrões internacionais de excelência, com a adoção
do Plano de Qualidade Total, a Cenibra é certificada de
acordo com as normas ISO 9001:2000. O objetivo da
empresa é a melhoria constante de seus processos, das
relações de trabalho e da qualidade final do produto. Outra
preocupação constante da empresa é com a área de meio
ambiente. Em outubro de 1997, a Cenibra foi reconhecida
internacionalmente pela qualidade ambiental, com a Certi-
ficação ISO 14001:2004.
A Cenibra está presente em 53 municípios de Minas Gerais.
Além dos impostos que recolhe e dos empregos que gera,
a empresa ainda desenvolve inúmeros programas que
visam a elevar os níveis de qualidade de vida das popula-
ções vizinhas. Alguns exemplos são os projetos: Mutirão da
Educação e Ação e Cidadania e Escola de Vida, que bene-
ficiam mais de 50 mil estudantes. As parcerias agrícolas
com pequenos produtores e apicultores como Projeto
Praia da Missa, Marco Cem, Santa Marta e as Associações
de Apicultores de Ipatinga, Sabinópolis, Virginópolis e São
João Evangelista beneficiam cerca de 800 famílias.
A Cenibra foi a primeira empresa brasileira a receber
simultaneamente as certificações do Conselho de Manejo
Florestal (Forest Stewardship Council - FSC) e do Progra-
ma Nacional de Certificação Florestal (Cerflor). A empresa
recebeu tanto os certificados para o bom manejo da flores-
ta quanto para a Cadeia de Custódia.
O FSC (internacional) e o Cerflor (nacional) são organiza-
ções independentes, compostas por representantes dos
setores ambiental, econômico e social, e que estabelecem
os princípios e critérios de manejo florestal sustentável.
A Cadeia de Custódia é um processo que permite a
rastreabilidade de todo o processo produtivo. A certifica-
ção da Cadeia de Custódia, um diferencial de mercado,
garante ao consumidor que o produto florestal fabricado
utiliza matéria-prima que provém de uma Floresta 100%
Certificada ou de Floresta Certificada e de Fonte Controla-
da de acordo com os Princípios e Critérios do FSC.
25F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Duratex
Centro de Educação Socioambiental
(Cesa) - Localizado na unidade florestal de Minas Gerais,
o centro passou por revisões e inovações do espaço físico.
É um espaço destinado a atividades de conscientização
ambiental, com o tema central da produção sustentada de
madeira. Conteúdos voltados à sustentabilidade (dimen-
sões econômica, social e ecológica), aos temas regionais
inerentes ao manejo florestal e suas interfaces com biodi-
versidade e conservação do cerrado complementam as
atividades educacionais adotadas em salas de aula pelos
professores.
Programa de Educação Ambiental nas
Escolas (Peae) - Desenvolvido na unidade de Minas
Gerais, visa à capacitação de professores e representantes
do poder público em educação ambiental e metodologia
de aplicação aos conteúdos transversais e interdisciplina-
res. Para a atuação dos professores nos projetos desenvol-
vidos pelo Peae, foi realizado o 1º Seminário de Educação
Ambiental para Professores, com o objetivo de criar meca-
nismos de comunicação entre disciplinas e a realidade local.
Área de Vivência Ambiental Piatan (Avap)
- Localizada em Agudos (SP), expressa a contribuição da
Duratex ao desenvolvimento de atividades de educação
ambiental para estudantes e outros públicos. O espaço foi
planejado para que escolas e outras instituições, que desen-
volvam programas de educação ambiental, trabalhem
a temática da produção de madeira obtida pelo manejo
sustentado de plantações florestais.
Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso - As
Bibliotecas Comunitárias Ler é Preciso Dr. Juarez Altafim
de Estrela do Sul (MG) e Emílio Schenk de Taquari (RS)
são projetos incentivados pela Lei Rouanet – Lei Federal
de Incentivo à Cultura. São desenvolvidas atividades como
Hora do Conto, Hora da Poesia, Oficina de Leitura, Concur-
so de Redação entre outras.
Projeto de inclusão social - É resultado da
parceria entre Duratex - área Florestal, Associação de Pais
e Amigos dos Exepcionais (Apae) de Lençóis Paulista, Asso-
ciação dos Deficientes Físicos de Lençóis Paulista (Adefilp),
Prefeitura Municipal de Lençóis Paulista e Serviço Nacional
de Aprendizado Rural (Senar). Tem como objetivo promo-
ver cursos sobre atividades agrícolas para os portadores de
necessidades especiais.
Projetos em biodiversidade (Flora e
Fauna) e recursos naturais - Os estudos de
flora e fauna são realizados em unidades de São Paulo,
Minas Gerais e Rio Grande do Sul, para levantar e moni-
torar a biodiversidade abrigada nas áreas de conservação
da empresa. Até o momento, registraram-se nas áreas
da empresa 309 espécies arbóreas nativas, 434 aves, 85
mamíferos, 60 anfíbios, 53 répteis, além de outras espé-
cies animais. Nesse conjunto, estão abrigadas na empresa
espécies da lista de animais e plantas em risco de extinção.
Em 2009, a associação com a empresa Satipel tornou a
Duratex a maior empresa de madeira industrializada do
Hemisfério Sul. A Duratex dispõe de aproximadamen-
te 203 mil hectares de florestas. Todas as áreas florestais
são administradas de forma sustentável com a adoção de
técnicas ambientalmente adequadas e com respeito aos
requisitos sociais. Duas certificações respaldam tal afir-
mação, sendo uma a certificação FSC (Forest Stewardship
Council) a e outra a ISO 14001. A primeira cobre aproxima-
damente 154 mil hectares de florestas de pínus e eucaliptos
em São Paulo e Minas Gerais. Essa certificação atesta que
a Duratex adota práticas ambientalmente corretas, social-
mente justas e economicamente viáveis, utilizando tecno-
logias que garantem qualidade, produtividade sustentada
e competitividade nos mercados. A segunda certificação,
a ISO 14001, atesta a existência de um Sistema de Gestão
Ambiental, implantado nas fazendas da unidade de Botu-
catu (SP) e no viveiro de mudas de Lençóis Paulista (SP),
que atendem aos requisitos da Norma NBR ISO 14001.
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l26
A Gerdau é líder na produção de aços longos nas Améri-
cas e uma das maiores fornecedoras de aços longos
especiais no mundo. Mantém operações nas Américas,
Europa e Ásia, as quais somam uma capacidade instalada
de mais de 20 milhões de toneladas de aço por ano. Com
109 anos de existência, a empresa está presente em 14
países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Espa-
nha, Estados Unidos, Guatemala, Índia, México, Peru,
República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Seus produtos, comercializados para os cinco continen-
tes, atendem os setores da construção civil, indústria e
agropecuária. Estão presentes no dia a dia das pessoas
nas mais diversas formas: integram a estrutura de resi-
dências, de prédios comerciais e shopping centers, hospi-
tais, pontes e hidrelétricas, fazem parte de torres de
transmissão de energia e telefonia, são matérias-primas
de peças de automóveis e participam do trabalho no
campo.
A Gerdau segue os princípios do desenvolvimento
sustentável e acredita que o crescimento de uma empre-
sa está diretamente relacionado ao respeito pelo meio
ambiente e ao compromisso com a sociedade. Tais preo-
cupações estão refletidas em suas práticas diárias, nos
investimentos para atualização contínua dos equipa-
mentos e nos programas de estímulo à conscientização
ambiental.
Seguindo esse princípio, todas as usinas da Gerdau
adotam o Sistema de Gestão Ambiental - SGA - que está
alinhado à norma ISO 14001 e estabelece a análise de
milhares de atividades industriais. O objetivo é garantir
o pleno acompanhamento do processo, desde a utiliza-
ção de matérias-primas, passando pela parte industrial
e de distribuição de produtos e pela correta destinação
dos coprodutos gerados no processo.
Atuação social
Nas centenas de projetos sociais de que participa, a
Gerdau busca envolver empresas, poder público e orga-
nizações civis, de forma a potencializar o investimento e
dar sustentabilidade às iniciativas ao longo prazo. Além
disso, a Gerdau tem como política social o estímulo, a
capacitação e o reconhecimento da atividade voluntária
na sociedade, incentivando a solidariedade e a transfe-
rência de conhecimento entre as pessoas. Essa mobili-
zação de pessoas acontece também internamente, por
meio do Programa Voluntário Gerdau, que conta com a
participação de mais de 8 mil colaboradores.
A atuação social da empresa é focada nas áreas de
educação formal; educação para a qualidade, produtivi-
dade e competitividade; educação ambiental; educação
para cultura e esporte e mobilização solidária. Alguns
importantes projetos nacionais que a empresa apoia
são: Movimento Todos pela Educação, Movimento Brasil
Competitivo e o Prêmio para Micro e Pequenas Empre-
sas MPE Brasil.
Gerdau
27F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Grupo Plantar
Horta Comunitária - Desde 2008, a Plantar firmou
parceria com órgãos públicos e associações para produ-
ção de hortaliças e verduras em comunidades rurais, para
consumo próprio. 800 kg de alimentos são repassados
semanalmente ao Programa de Aquisição de Alimentos
para Merenda Escolar, da Companhia Nacional de Abaste-
cimento (Conab), e o restante é comercializado em feiras
livres locais e repassado a famílias carentes. Em 2009,
foram produzidas 20 toneladas de hortaliças diversas, com
rotação de cultura, para milho, feijão e arroz, com benefí-
cios para 35 famílias. Em 2010, já são 55 famílias incluídas,
com previsão de produção de 30 toneladas.
Apicultura - Desenvolvido desde 2006, o proje-
to incentiva a atividade de apicultura junto a pequenos
produtores rurais e contribui para a geração de renda em
pequenas comunidades. Mais de 15 famílias foram benefi-
ciadas até o momento.
Criança e adolescente - Desde 2001 a Plantar
repassa 1% do imposto de renda ao Fundo para a Infância e
Adolescência (FIA), por meio dos Conselhos Municipais do
Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA). Além desse
recurso, a empresa reforça seu apoio a creches e escolas. Já
foram beneficiadas mais de 1.115 crianças.
Projeto Ação - É resultado da parceria firmada entre
o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD),
Plantar Reflorestamentos S.A., Secretarias Municipais
e CMDCA, com promoção de cerca de 440 atividades
educativas em comunidades da zona rural. Participação
de agentes comunitários e mães cuidadoras, com envolvi-
mento de mais de 570 crianças e jovens.
Coleta seletiva - Mais de seis mil quilos de resíduos
recicláveis são repassados a associações de catadores de
recicláveis. 15 famílias já foram beneficiadas pelo projeto.
E tem mais - Aluno Nota 10 (estudantes são premia-
dos pelo desempenho escolar). Programa de Formação
Escolar e de Manutenção de Micronegócios Regionais
(voltados para colaboradores e pequenas empresas
parceiras).Microbacias (voltado para pequenos produto-
res). Arte na Infância (oficinas de arte com crianças). Esté-
tica Interiorana (membros das comunidades participam
de oficinas para registro de sua identidade sociocultural).
Prevenção e Combate a Incêndios (cartilha educativa
orienta vizinhos e comunidades sobre o males causados
pelos incêndios florestais). Lobo-Guará Não é Lobo Mau e
Ame a Ema (biólogos observam e acompanham o compor-
tamento das espécies existentes nas terras da Plantar a
fim de preservá-las). Educação Ambiental (campanhas de
conscientização com a comunidade e escolas com mais
de 900 crianças e adolescentes participantes).
Fundada em 1967, a Plantar expandiu e inovou o setor de servi-
ços e produtos de base florestal e de siderurgia a carvão vegetal.
Com suas principais atividades em desenvolvimento nas regiões
Central e Norte de Minas Gerais, conta com estrutura suficiente
para identificar e atender a demandas socioambientais, desenvol-
vendo projetos por meio de parcerias e patrocínios, oferecendo
oportunidade de integração e crescimento social, intelectual e
econômico aos colaboradores e parceiros das comunidades onde
está inserida.
Da mesma forma com que sempre mostrou seriedade para com a
qualidade de seus produtos e serviços e com o meio ambiente, a
Plantar também está comprometida em articular e apoiar iniciati-
vas que transformem realidades. Essa postura lhe garantiu certi-
ficados de responsabilidade social, como o da Fundação Abrinq
(Plantar Siderúrgica) e o Selo de Responsabilidade Empresarial do
Instituto de Governança Social de Minas Gerais (Plantar Reflores-
tamentos - 2009).
Excelência com responsabilidade
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l28
Italmagnésio NordesteQualidade de vida para todos - A Italmagnésio
Nordeste é uma empresa do ramo da siderurgia insta-
lada há mais de 35 anos na região do Médio São Fran-
cisco (MG), beneficiando dez municípios: Buritizeiros,
Ibiaí, Jequitaí, Lagoa dos Patos, Lassence, Pirapora, Patos
Chique, Santa Fé de Minas, São Romão e Várzea da Palma.
Também atua no Alto do Rio Pardo (MG), na área agros-
silvopastoril, beneficiando os municípios de Santo Antô-
nio de Retiro, Montezuma, Vargem Grande do Rio Pardo,
São João do Paraíso, Indaibira, Rio Pardo de Minas, Taio-
beiras, Berizal, Águas Vermelhas, Curral de Dentro, Santa
Cruz de Salinas, Novo Horizonte, Fruta do Leite, Rubelina,
Ninheira e Divisa Alegre.
É na cidade de Taiobeiras que a empresa concentra grande
parte de sua atividade florestal, desde o plantio do euca-
lipto até sua transformação em carvão vegetal, essencial
à produção de ferroligas.
Desde o início de suas atividades, a Italmagnésio sempre
foi ciente da sua responsabilidade social. Por isso, desen-
volve uma série de atividades para valorização humana
e desenvolvimento social. Para tanto, criou o Instituto
Elena Fusaro Trincanato, que é responsável pela coorde-
nação de todos os seus projetos sociais.
Projeto Esperança - Amplo projeto social que visa
ao desenvolvimento sociocultural dos funcionários da
empresa e seus familiares. Para isso, foi feita uma coope-
ração técnica com a Universidade Federal de Viçosa
(UFV), que realizou um diagnóstico analítico das condi-
ções de vida dos participantes. Por meio de cursos profis-
sionalizantes e palestras, além de ações de incentivo à
cultura e ao lazer, a iniciativa trabalhou aspectos como
capacitação profissional, qualidade de vida, orçamento
doméstico e educação alimentar.
Programa Infantil de Alimentação - A
empresa, preocupada em proporcionar aos seus funcio-
nários uma alimentação adequada, criou esse programa,
com o intuito de melhorar a formação física e mental.
A iniciativa é um benefício a que todas as crianças inte-
grantes do Projeto Esperança têm direito até os 12 anos.
Oficina Profissionalizante - Visa à melhoria da
qualidade dos cursos que são ministrados aos funcio-
nários e familiares. Para a realização dos cursos, coor-
denados pelo Serviço Nacional do Comércio (Senac) de
Montes Claros, são disponibilizadas uma sala para reali-
zação de curso de corte e costura, uma cozinha experi-
mental e espaços multiuso para cursos de artesanato. O
Senac também fornece três técnicos para atuarem, em
tempo integral, dando todo o suporte para a realização
das oficinas.
Fornecimento de uniformes - Colaborando
com a Secretaria de Ensino de Várzea da Palma, a empre-
sa atende aproximadamente 3 mil crianças das escolas
municipais de ensino fundamental. São fornecidos dois
jogos de uniformes completos e material escolar.
Clube Social Pindaíba - A Italmagnésio cedeu 80
hectares da Fazenda Pindaíba, em Taiobeiras, e ajudou
com material para construção do clube, que conta com
parque balneário, campo de futebol, quadras esportivas
e salão de festas entre outros atributos. O clube foi aber-
to a todos os cidadãos taiobeirenses e constitui-se num
dos locais de reunião mais concorridos da cidade.
A Metalsider Ltda. é uma empresa siderúrgica não inte-
grada, produtora de ferro-gusa para comercialização nos
mercados interno e externo. Com 26 anos de existência,
concentra seu parque siderúrgico em Betim (MG), onde
promove diversas ações sociais que evidenciam a política
responsável e o compromisso com seus clientes. Visando
à sustentabilidade de suas ações, a empresa desenvolve
projetos em parceria com o Estado e com entidades da
organização civil.
29F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Metalsider
Projeto Sonhar Acordado - É um projeto social
internacional, desenvolvido no Brasil pela ONG Associação
dos Sonhos de Criança, em São Paulo. A regional de Minas
Gerais recebe 150 jovens voluntários, com idade entre 15
e 30 anos, e atende a 150 crianças com idade entre 5 e 12
anos, provenientes de três instituições da região Noroeste
de Belo Horizonte (MG).
Projeto Arte e Dança - As ações do Núcleo de
Arte e Dança de Viçosa (MG), do Grupo Êxtase de Dança,
do Centro Experimental de Artes da Prefeitura Municipal
de Viçosa e do Instituto Asas, são apoiadas pela empre-
sa. Diversos espetáculos de dança foram viabilizados com
o apoio da Metalsider, reunindo cerca de 30 mil pessoas.
Dentre as ações, 500 crianças e adolescentes de baixa renda
recebem aulas de dança gratuita, trabalhando a arte como
forma de inclusão social.
Uma empresa comprometida com o futuro
do planeta - A Metalsider investe em reflorestamen-
to, em regiões estrategicamente localizadas dentro de um
raio economicamente viável, onde milhares de hectares de
florestas de eucalipto estão plantados, com a finalidade
de produzir carvão vegetal, para garantir o suprimento dos
altos-fornos.
Educação ambiental: responsabilidade de
todos - A Metalsider tem como objetivo o aperfeiçoa-
mento contínuo do seu sistema de gestão ambiental e a
formação de elos de responsabilidades compartilhadas em
relação ao meio ambiente. Para tanto, a empresa busca
promover projetos de educação ambiental para capacitar
professores da rede de ensino público e sensibilizar a comu-
nidade do seu entorno sobre as questões ambientais.
Termoelétrica: energia com redução de
consumo dos recursos naturais - As usinas
Termoelétricas são fontes seguras e sustentáveis de
geração de energia. Com a necessidade de preservar a
cada dia mais o meio ambiente em que está inserida,
a Metalsider apresenta, em sua planta industrial, já em
fase de final de acabamento, o projeto de implantação
de sua Unidade Termoelétrica (UTE-Metalsider). Serão
gerados 8,8 Mw/h de energia limpa, garantindo sua
sustentabilidade e viabilizando a comercialização do
excedente no mercado, reduzindo ainda significativa-
mente a utilização dos recursos naturais.
Qualidade de ferro e segurança para os
clientes - A Metalsider, com a política de Qualidade
Total e Sustentabilidade Ambiental, busca sempre a melho-
ria contínua dos seus processos produtivos. As premissas
são amparadas nas Normas Internacionais ISO 9001:2008
e 14001:2004 e possibilitam a redução do desperdício e
perenidade do negócio para a empresa.
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l30
Minasligas
Meio Ambiente - A Minasligas tem vários projetos
de sustentabilidade nas propriedades de sua atuação, com
programas de Educação Ambiental, Coleta Seletiva, Moni-
toramento de Fauna e Recuperação de Áreas Degradadas.
São adotadas práticas de manutenção e conservação dos
aceiros, estradas, bacias de contenção e camalhões, que
visam a evitar o surgimento de erosões no solo, inves-
te constantemente em monitoramentos da qualidade do
solo, água, efluentes e caixas separadoras de água e óleo,
mantém ações de prevenção e combate a incêndios flores-
tais, buscando preservar os plantios e as florestas nativas.
O Programa de Educação Ambiental promove a conscien-
tização ambiental de funcionários, terceiros, confrontantes
da fazenda e comunidades próximas às fazendas, por meio
de treinamentos, instruções de trabalho, monitoramento
constante das atividades desenvolvidas visando a eliminar o
desperdício de insumos e redução dos impactos ambientais
nas áreas de atuação. O Programa de Educação Ambiental
abrange os temas de ciclo de vida dos principais produtos
(papel, plástico, vidro, objetos metálicos etc.), suas implica-
ções ambientais (água, florestas nativas, tráfico de animais
e cadeia alimentar), saneamento básico (coleta de lixo,
coleta seletiva, esgoto, abastecimento de água, agrotóxi-
cos) e temas regionais.
Em respeito à legislação ambiental vigente, são adotadas as
seguintes práticas:
- Os recursos hídricos utilizados nos projetos são previa-
mente outorgados.
- As explorações florestais apenas são realizadas após a
concessão das Licenças de Exploração por parte do órgão
ambiental competente.
- São preservadas as espécies florestais conforme lei.
- Os transportes de produtos/subprodutos florestais são
devidamente acobertados pela Guia de Controle Ambien-
tal e nota fiscal.
- São adotados os procedimentos legais pertinentes para o
uso de agrotóxicos.
- Os equipamentos (tratores e motosserras) são devida-
mente registrados no órgão ambiental.
Infraestrutura - A Minasligas presenteou a cida-
de e microrregião de Pirapora (MG) ao contribuir para a
construção da nova sede da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (Apae), com novas salas de aula, aten-
dimentos fisioterápico, dentário, psicológico, fonoaudió-
logo e outros. A Apae de Pirapora é uma associação civil,
filantrópica, de caráter educacional, cultural, assistencial,
de saúde, sem fins lucrativos. A nova sede contempla dez
salas de aula, bloco para atendimento especializado, salas
de TV, cozinha e refeitório, banheiros adaptados, salas de
recreação, salas de informática, biblioteca e ampla área
externa. A empresa também patrocinou o projeto de
avaliação e confecção de órteses para portadores de para-
lisia cerebral atendidos pela entidade, recursos importan-
tes para a reabilitação.
A Minasligas, considerada Amiga da Criança de Pirapora,
também doou casas, móveis, eletrodomésticos e uten-
sílios necessários para o Projeto Casa Abrigo, que acolhe
crianças que aguardam famílias para adoção e fornecem
atendimento psicopedagógico, segurança e conforto 24
horas por dia.
Educação - Desde a sua fundação, a Minasligas imple-
menta práticas de responsabilidade social investindo em
iniciativas voltadas para o bem-estar social, patrocinando e
apoiando programas nas áreas de educação, saúde e cida-
dania, com recursos da própria empresa em Pirapora, onde
está localizado o seu parque industrial. Além de patrocinar
oficinas para a comunidade, com abordagens educativas e
sociais que propiciem qualidade de vida, contribui para a
Fundação Educacional Alto Médio São Francisco (Funam),
com o objetivo de promover a capacitação técnica para a
formação de mão de obra especializada.
Outro projeto de muito sucesso foi reforma, doação de
equipamentos, eletrodomésticos, mobiliário, brinquedos e
manutenção de creches comunitárias para crianças de 0 a
6 anos.
Responsabilidade social: investimento, qualidade e sustentabilidade. Hoje e sempre
31F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Nova Era SiliconA Nova Era Silicon S.A., empresa do grupo JFE Steel
Corporation, é uma das mais importantes produtoras e
fornecedoras de ferro silício de alta pureza do mundo. O
desenvolvimento de tecnologias para agregar valor ao
ferro silício standard também permite à empresa produ-
zir o ferro silício com baixíssimos teores de impurezas
requerido, principalmente, para a confecção de fios de
aço utilizados na produção de pneus e de chapas silicio-
sas elétricas de grão orientado.
Com uma visão holística e integrada da comunidade
local, a empresa atua no desenvolvimento sustentável
de diversos públicos, dando suporte às ações em quatro
pilares: o economicamente viável, o socialmente justo, o
ambientalmente correto e o culturalmente aceito.
Florestas - Para atender à demanda de abastecimen-
to de carvão vegetal para produção do ferro silício, a
Nova Era Silicon mantém florestas plantadas nas regiões de
Conceição do Mato Dentro, Antônio Dias, Itabira, Nova
Era, Santa Maria de Itabira e Ferros, em Minas Gerais,
totalizando 17.200 hectares, sendo 9.100 de florestas
plantadas com eucalipto e 7.000 de florestas nativas
preservadas. As atividades florestais estão dentro das
normas ambientais, fiscais e trabalhistas e empregam
diretamente 500 pessoas, o que melhora a renda e a
qualidade de vida das famílias do entorno das fazendas.
Cultura - Ciente de que a cultura tem um papel inques-
tionável na formação de indivíduos e deve ser vivenciada
e experimentada por todos, a Nova Era Silicon reconhece
a importância de aproximar a comunidade de Nova Era
e, também, as comunidades das outras cidades onde tem
atuação das manifestações artístico-culturais de Minas
Gerais. Os projetos Educação Ambiental através das
Artes Cênicas e Comportamento de Arte são excelentes
e bem-sucedidos exemplos de democratização do aces-
so aos bens culturais. A empresa reconhece e valoriza a
cultura porque sabe que ela é a matriz da diversidade,
que permite ao homem afirmar sua humanidade, a sua
característica de ser múltiplo e essencialmente cultural.
Outros programas - A Nova Era Silicon também
promove programas de empreendedorismo em esco-
las públicas da região onde atua. Monitora, de forma
eficiente e eficaz, a segurança de seus empregados e
de empregados de empresas terceirizadas, realizando
levantamento de riscos e controle biológico de cada
atividade. Realiza obras sociais em creches e Apae com
recursos do Fundo da Criança e do Adolescente. Patro-
cina, por meio da Lei do Esporte, o projeto de judô para
200 crianças e adolescentes de escolas públicas. Reali-
za eventos de capacitação musical para educadores da
rede de ensino de Nova Era. Desenvolve programas
institucionais de aprendizagem e aperfeiçoamento de
competências para empregados. Oferece, ainda, bene-
fícios diversos, como assistência médico-odontológica,
plano de previdência privada, cesta básica, participação
nos lucros e resultados, gratificação de retorno de férias
e outros. Busca parcerias, com prefeituras, superinten-
dências de ensino e associações para implementação de
ações de melhoria na cidade.
Cumprindo o papel de empresa cidadã, essas e muitas
outras ações de responsabilidade empresarial são
adotadas permanentemente pela Nova Era Silicon.
Democratização do acesso aos bens culturais
32
Pitangui Agroflorestal - PAF
A Pitangui Agroflorestal (PAF), empresa do Grupo Newton
Cardoso, foi constituída em 1996, com a finalidade de pres-
tar serviços de silvicultura e produção de carvão vegetal
à Companhia Siderúrgica Pitangui. Hoje, a PAF se destaca
como uma das maiores empresas do Brasil no segmento de
carvão vegetal proveniente de madeira de reflorestamento,
com produção de cerca de 250 mil metros cúbicos ao ano.
A produção conta com 700 fornos instalados em diversas
localidades em Minas Gerais, que utilizam tecnologia de
ponta na carbonização de madeira de eucalipto e pínus.
Além de produzir carvão vegetal, a PAF desenvolve, produz
e comercializa mais de 40 tipos de mudas clonadas de
eucalipto. A produção anual está estimada em 12 milhões
de unidades. Parte das mudas é comercializada e o restante
é destinado ao replantio mensal de 150 hectares de flores-
tas próprias. As mudas da PAF são reconhecidas nacional-
mente por sua qualidade e adaptabilidade a diversos tipos
de solo e condições climáticas.
Programas sociais e ambientais - Situada em
cinco municípios da região Centro-Oeste de Minas, a PAF
tem como meta principal gerar empregos e divisas para os
municípios de Pitangui, Martinho Campos, Pompeu, Abae-
té e Curvelo. Atua hoje no meio filantrópico, em igrejas,
creches, escolas e comunidade. Procura também colaborar
com construções civis, fornecendo produtos para tais fins,
como a madeira reflorestada, por exemplo.
Preocupada com a preservação do meio ambiente, a Pitan-
gui Agroflorestal oferece palestras em escolas municipais
e estaduais, tendo como tema principal a importância da
preservação das matas nativas e mananciais.
Companhia Siderúrgica Pitangui (Siderpita)
A Siderpita foi fundada em 1955, em Pitangui (MG), muni-
cípio a 140 km de Belo Horizonte, entre os maiores centros
produtores de minério de ferro, calcário e carvão do País.
Nos primeiros 40 anos, a empresa focou o mercado nacional
de ferro-gusa. Em 1995, os rumos mudaram radicalmente:
a Pitangui foi comprada pelo Grupo Newton Cardoso, que
investiu em modernização, multiplicou a capacidade de
produção e abriu as portas para o mercado externo. Entre
os maiores compradores internacionais estão Taiwan, EUA
e países da Europa. Hoje, com cerca de 300 funcionários
diretos, a Siderúrgica Pitangui é a maior fabricante de ferro-
gusa para fundição e aciaria em Minas Gerais. A capacidade
instalada de produção é de 30 mil toneladas por mês.
Programas ambientais - A Companhia Siderúrgica
Pitangui utiliza apenas carvão vegetal de madeira de reflo-
restamento em seu alto-forno, provenientes da Pitangui
Agro-Florestal (PAF). Em maio de 2007, inaugurou a maior
usina termelétrica (UTE) movida a gás de alto-forno de
Minas Gerais. A termelétrica Siderpita, como é conhecida,
garante a autossuficiência da Pitangui em energia elétrica
e ainda é a primeira termelétrica de sua categoria a comer-
cializar o excedente de energia (2 megawatts) para o Siste-
ma Elétrico Nacional. O esforço da Siderúrgica Pitangui
na busca do desenvolvimento sustentável foi reconhecido
pela Eletrobras e Petrobras, que concederam à empresa o
Prêmio Mineiro de Conservação e Uso Racional de Energia
(PMCE) e o Prêmio Mineiro de Qualidade (PMQ).
Rio Rancho Agropecuária
Fundada em 1987, a Rio Rancho Agropecuária é a empre-
sa mais diversificada do Grupo Newton Cardoso e opera
de forma integrada com outras empresas associadas ao
Grupo, fornecendo insumos para serrarias, siderúrgicas
e laticínios. Conta com unidades nos estados de Minas
Gerais, Bahia e Mato Grosso. Atua nas áreas de gestão de
ativos florestais (florestamento, reflorestamento, explora-
ção florestal, comercialização e industrialização de madei-
ra), cafeicultura e pecuária de alto padrão genético, sendo
esta última a principal atividade da empresa.
Programas sociais e ambientais - A Rio
Rancho Agropecuária atua na região do Norte de Minas,
uma das regiões mais pobres do estado, e desenvolve ações
significativas no meio social e ecológico. Hoje é a empresa
que mais gera empregos na região. Auxilia em construções
de escolas e igrejas. Tem salas de aula, em sua proprieda-
de, para palestras ecológicas. Promove também, junto aos
estudantes, a conservação dos mananciais da região, com
o replantio de mudas. Em parceria com outras empresas
florestais da região e o Instituto Estadual de Florestas (IEF),
atua no combate de incêndios.
33F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Replasa
Visando à sustentabilidade das usinas de ferro-gusa do
Grupo Itaminas, a Replasa Reflorestadora S.A. foi criada em
1972, com a missão de atender às necessidades do abaste-
cimento de carvão vegetal das empresas coligadas. Especia-
lizada em florestamento, reflorestamento e produção de
carvão vegetal da espécie eucalipto, a Replasa está situada
na região do Norte de Minas Gerais, com atualmente 53
fazendas, somando uma área total de 41.738 hectares, nos
municípios de São João do Paraíso, Rio Pardo de Minas,
Ninheira e Indaiabira.
Hoje, a empresa conta com a base florestal de 25.600
hectares de florestas plantadas, sendo que aproximada-
mente 25% correspondem a contratos de fomentos junto
aos pequenos e médios produtores na Região Centro-Sul de
Minas Gerais e Tocantins.
Programa Fazendeiro Florestal - O fomento
tem se mostrado um mecanismo eficiente na ampliação da
indústria de base florestal para o abastecimento de maté-
ria-prima das usinas do Grupo Itaminas. Criado em 1998,
o programa Fazendeiro Florestal estabelece parcerias com
produtores rurais independentes, visando ao plantio de
eucalipto em terras degradadas e/ou subutilizadas. São cerca
de 352 contratos em 33 municípios de Minas Gerais, além
de algumas regiões de Tocantins. Atualmente, o programa
conta com cerca de 6,4 mil hectares plantados com eucalip-
to, com área média por contrato de 18 hectares.
São feitos Contratos/Compromissos, nos quais os produto-
res obtêm gratuitamente as mudas, a assistência técnica, o
fertilizante, o formicida e o cupinicida. O pequeno e médio
produtor entra com a terra e o trabalho. Na época do corte,
o produtor se compromete a vender o carvão proveniente
da floresta para as usinas consumidoras com custos compe-
titivos.
A iniciativa gera benefícios para quem planta, para quem
apoia, para quem compra, para o meio ambiente e também
para a sociedade.
Combate a incêndios florestais - A Replasa
segue a meta constante de eliminar e prevenir os focos de
incêndios florestais, preservando todas as áreas plantadas
e nativas das regiões onde atua. Para isso, a empresa conta
com brigadistas capacitados a utilizar equipamentos de
combate a incêndios e também desenvolve palestras junto
à comunidade local, visando à conscientização dos riscos
de incêndios. Dessa forma, a Replasa se assegura do patri-
mônio investido, contribuindo também para a preservação
do meio ambiente, com a manutenção das reservas legais
nativas e das áreas de preservação permanentes.
Número de contratos formalizados por muni-cípio, dentro do programa Fazendeiro Florestal, anos 1998 a 2009
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l34
Rima Industrial
A Rima Industrial S/A, líder nacional na produção e comer-
cialização de ligas à base de silício, é a maior produto-
ra nacional de silício metálico e ocupa a quarta posição
em relação às outras empresas mundiais do segmento. A
companhia também mantém a segunda maior fundição
sob pressão de magnésio do mundo, além de ser a única
produtora de magnésio do Hemisfério Sul.
O Grupo Rima promove ações sociais articuladas com
o governo, com empresas privadas e com o cidadão. A
Fundação Vicintin, criada em 1985, é o braço social do
grupo, colaborando com as comunidades do entorno. Atua
em Belo Horizonte e no Norte de Minas Gerais e inova em
vários segmentos que têm por objetivo a inserção social
mediante a educação. Auxilia instituições como escolas,
hospitais, creches, bibliotecas e demais entidades voltadas
para o social, com coordenação de projetos pedagógicos.
Em 2009, os projetos da Fundação beneficiaram 12.368
crianças. O trabalho desenvolvido é norteado pelas Oito
Metas do Milênio traçadas pela Organização das Nações
Unidas (ONU). Conheça os projetos desenvolvidos pela
Fundação Vicintin há mais de 24 anos.
Projeto CER - Centro Educacional Rima -
Desenvolvido em parceria com o Sesi/Fiemg/fundação,
oferece ensinos fundamental e médio aos funcionários
das fábricas do Norte de Minas, para dar oportunidade de
completarem os estudos e ingressarem em cursos técnicos
e faculdades. Mais de 650 funcionários já foram certifica-
dos.
Projeto Baú Literário Mundo Mágico das
Letras - Projeto de literatura que melhora a qualidade
da educação e oferece ao aluno carente da rede pública de
ensino oportunidades de desenvolver aptidões, com o obje-
tivo de tornar o aluno um cidadão capaz de pensar, sentir
e criar. A iniciativa distribui baús para as escolas participan-
tes, com livros de literatura infanto-juvenil, fontes adicio-
nais de conhecimento e desenvolvimento das crianças. O
projeto está na 4ª edição e atingiu 31 escolas municipais,
estaduais e creches em Minas Gerais, atendendo mais de
12.000 alunos.
Projeto Saúde da Gestante e do Bebê -
Realiza palestras, com profissionais da saúde, para orientar
as futuras mães da comunidade, colaboradoras e esposas
de colaboradores sobre a importância do pré-natal, da
alimentação da gestante, dos cuidados com o bebê, do alei-
tamento materno e do registro civil. A iniciativa é alinhada
aos objetivos 4 e 5 das Oito Metas do Milênio (Erradicar a
extrema pobreza e a fome): reduzir a mortalidade na infân-
cia e melhorar a saúde materna, respectivamente.
Projeto Socioambiental - Desperta e desenvolve
a consciência sobre conservação e preservação do meio
ambiente, com destaque para fauna e flora, alinhado à 7ª
Meta do Milênio: garantir a sustentabilidade ambiental.
Proporciona e desenvolve experiências práticas nas esco-
las e comunidades onde atua. Com a iniciativa Empresa
Amiga do Catador de Materiais Recicláveis, contribui para
o resgate da cidadania e para a preservação ambiental.
Projeto Construindo Bibliotecas - Adequa,
cria e desenvolve bibliotecas para a leitura do aluno e do
educador. As bibliotecas são construídas em escolas e
comunidades carentes que não dispõem de espaço para
leitura e pesquisa. Iniciado em 2007, até 2009 já foram
entregues quatro unidades com o nome Biblioteca Ricar-
do Vicintin, nos municípios de Várzea da Palma, Buriti da
Porta, Bocaiuva e Olhos D’Água. Para 2010, estão previstas
mais duas, para Riacho dos Machados e Comunidade Vila
Bem Querer.
Projeto Viva a Vida - Promove campanhas para os
colaboradores da empresa sobre temas como tabagismo,
doenças cardiovasculares, alcoolismo, drogas e vacina-
ções, dentre outros, com palestras para sensibilizar sobre
os cuidados com a saúde.
Projeto Sorrindo - Melhora a saúde bucal de crian-
ças e adolescentes, estimula a higienização, a alimentação
adequada e a prevenção de doenças. São realizadas pales-
tras com técnicas de escovação por profissionais da área
da saúde, bem como apresentações de teatro e de vídeos
educativos. Em sua 4ª edição em 2009, o projeto já bene-
ficiou mais de 12.000 crianças e adolescentes.
35F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Pioneira no processo de fabricação de tubos de ferro fundi-
do centrifugado, a Saint-Gobain Canalização desenvolve,
ao longo de mais de 65 anos, uma reconhecida tecnologia
de fabricação e comercialização de sistemas completos de
canalização em ferro dúctil. Líder no mercado de sanea-
mento, a empresa é a principal fabricante de equipamentos
para transporte de água, atendendo, também, os mercados
de irrigação, predial e industrial.
Colônia de Férias - Proporcionar aos filhos dos
colaboradores da Usina de Itaúna a oportunidade de lazer
e descontração durante o período de férias escolares é o
objetivo da Colônia de Férias. Crianças com idade entre
7 e 12 anos têm a oportunidade de socialização, aprendi-
zado e desenvolvimento da criatividade, fatores capazes de
despertar talentos e promover conhecimento. A colônia é
realizada num espaço cercado de muito verde, propician-
do contato direto com a natureza e inclui oficinas de artes,
esportes, atividades lúdicas e culturais.
Saint-Gobain Canalização
Direito de Recusa - Com o objetivo de sensibilizar
os 270 colaboradores diretos e corresponsabilizar pela sua
integridade física e emocional, o procedimento de Direito
de Recusa foi amplamente divulgado na Usina de Itaúna
com treinamentos e ferramentas de comunicação que,
além de conter informações sobre o tema, utilizaram foto-
grafias dos filhos no outdoor, filipeta entregue no início de
cada jornada de trabalho e no Saint-Gobain Vem à Sua Casa
– impresso direcionado a família do colaborador. Em todos
os veículos, foi legitimada autoridade aos colaboradores e
parceiros para que paralisem atividades e equipamentos e
recusem serviços que apresentem riscos iminentes a sua
saúde e segurança.
Campeonato de Futsal - O Campeonato de Futsal
tem como objetivo integrar e incentivar a prática de espor-
tes entre os colaboradores da Usina de Itaúna. O projeto
aborda conceitos como trabalho em equipe, cooperação,
participação, liderança, respeito às normas, autoridade e
responsabilidade quanto aos papéis assumidos dentro e
fora da quadra. O evento conta com a participação de um
técnico de segurança do trabalho e um fisioterapeuta, que
acompanham todos os jogos e auxiliaram os jogadores.
O regulamento, elaborado pela Comissão Organizadora,
composta por representantes dos times inscritos, pauta
todas as regras seguidas durante as partidas. O investi-
mento no projeto possibilita a confecção dos uniformes
dos times, a contratação de arbitragem, o aluguel da
quadra e a premiação dos vencedores. A empresa se encar-
rega também da divulgação dos jogos para os familiares
comparecem.
Amigo do Catador - A Saint-Gobain Canalização
apoia o Projeto Amigo do Catador, realizado na cidade
de Itaúna (MG), desde 2003. Envolve os 271 colaborado-
res da usina a custo zero e realiza coleta seletiva do lixo,
desenvolvendo a consciência ambiental por treinamentos
e campanhas que educam e conscientizam sobre a impor-
tância de reciclar papel, papelão, plástico e big bags. Todo o
material recolhido pelo projeto é doado para a Cooperativa
de Trabalho e Reciclagem de Itaúna (Coopert). A Coopert
é formada por ex-catadores de rua que sobreviviam do
lixo e que hoje vivem com dignidade. Uma vida melhor
foi possível graças à organização da classe e ao apoio de
administrações públicas e de instituições parceiras como a
Saint-Gobain Canalização. Essa parceria rendeu à empre-
sa homenagem como uma das instituições que ajudam
a tornar possível a implantação e manutenção da coleta
seletiva de lixo em Itaúna, tornando o município referência
em reciclagem.
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l36
Siderpa
Sustentabilidade e excelência - A Siderúrgica
Paulino Ltda. (Siderpa) foi fundada em 1985 com o objeti-
vo de produzir ferro-gusa com sustentabilidade e excelên-
cia. A silvicultura é o principal destino de investimentos da
empresa, que conta com 34.000 hectares de áreas destina-
das ao plantio de florestas e reservas.
A capacidade de produção de 200.000 toneladas anuais
coloca a Siderpa entre os principais produtores no mundo
de ferro-gusa nodular e nodular especial. A Siderpa também
investe na geração de energia, tendo hoje 100% de sua
energia elétrica gerada por meio de uma usina termelétrica
própria, aproveitando de modo eficiente os gases gerados
pelos altos-fornos. Todo o processo de produção e comer-
cialização obedece rigidamente o sistema da qualidade
certificado pela ISSO 9001:2000.
Um horizonte melhor no futuro - O enga-
jamento nas causas sociais da comunidade onde atua é
também uma preocupação da Siderpa, credenciada como
Empresa Amiga da Criança, pela Fundação Abrinq.
As ações sociais da empresa se concentram em projetos
de auxilio à manutenção das instituições Obras Sociais São
José Operário, Lar Espírita Paulo de Tarso, Projeto Pequeni-
nos e Creche Regina Apostolorum, de apoio e educação a
crianças e adolescentes, atendendo mais de 600 crianças e
jovens em Sete Lagoas (MG).
Saúde e educação em foco - A Siderpa também
apoia o Hospital Nossa Senhora das Graças, a Santa Casa
de Sete Lagoas, com assistência aos pacientes carentes da
unidade pediátrica, e é credenciada como Empresa Amiga
do Hospital.
A área da educação também é uma das prioridades da
Siderpa. Nesse intuito a empresa distribui anualmente um
kit escolar a todas as crianças e adolescentes das institui-
ções que apoia e também aos filhos de funcionários.
Com patrocínio cultural, a Siderpa entregou 20 Salas de
Leitura levando oportunidade a todos os municípios onde
atua, tanto na silvicultura quanto na indústria. As Salas
de Leitura foram instaladas em escolas, prédios públicos,
hospital e até mesmo no presídio de Sete Lagoas. A empre-
sa acredita que a oportunidade pode formar o cidadão.
37F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Suzano Papel e Celulose
A Suzano Papel e Celulose é uma empresa de base flores-
tal posicionada entre as maiores produtoras verticalmente
integradas de papel e celulose da América Latina. Tem mais
de 85 anos de experiência no mercado de papel e celulo-
se. Integrante do Grupo Suzano, adota como estratégia
concentrar-se em duas linhas de produtos que são celu-
lose de mercado, vendida principalmente para produtores
de diferentes tipos de papel em 47 países, com foco nas
exportações, e papel, vendido principalmente nos merca-
dos latino-americanos, em especial, no Brasil.
No Brasil, as cinco unidades industriais estão localizadas
em Mucuri (BA), duas em Suzano (SP), e as outras duas
em Embu (SP) e Americana (SP), esta resultado de 50% do
Consórcio Paulista de Celulose e Papel (Conpacel), principal
unidade industrial integrada de papel e celulose adquirida
da Ripasa.
Atua sob os princípios da sustentabilidade, o que reflete
a capacidade de permitir que os ciclos de crescimento se
renovem. Isso implica construir bases para um crescimen-
to que integre operações competitivas, responsabilidade
socioambiental e relacionamentos de qualidade com todas
as partes interessadas.
Em 2008, a Suzano comemorou a conquista do Prêmio
Nacional da Qualidade (PNQ), mais importante reconhe-
cimento da excelência na gestão das organizações brasi-
leiras, concedido pela Fundação Nacional da Qualidade
(FNQ). Em 2009, foi registrado volume recorde de produ-
ção de 2,7 milhões de toneladas e recorde de vendas de 2,9
milhões de toneladas de papel e celulose de mercado, 17%
acima daquela do exercício anterior. No mesmo ano, a
Suzano foi classificada, pela sexta vez consecutiva, entre as
empresas mais sustentáveis do Brasil pela revista Exame,
que também posicionou a empresa na lista das Maiores e
Melhores companhias brasileiras. As conquistas não para-
ram por aí. A empresa foi listada mais uma vez no Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de
São Paulo, considerado um importante reconhecimento
pela nossa gestão sustentável e comprometimento socio-
ambiental.
Atuação ambiental - Cerca de 40% das áreas da
Suzano são destinadas à preservação ambiental. Nas áreas
de atuação, são desenvolvidos programas de monitora-
mento e conservação ambiental da flora e da fauna, em
parceria com centros especializados de pesquisa, com
o objetivo de verificar e monitorar a saúde das florestas.
Nas áreas da Suzano, é feito o monitoramento da avifau-
na desde 2001, e os resultados demonstram o aumento da
biodiversidade.
Envolvimento social - As relações com colabo-
radores e sociedade são pautadas pelo respeito, atenção
e dignificação humana. Nas regiões onde atua, a empre-
sa apoia iniciativas que beneficiam a geração de renda,
inclusão social, educação, cultura, esporte, preservação do
meio ambiente e melhoria da qualidade de vida. Em 2009,
foram investidos 31,3 milhões de reais em iniciativas foca-
das especialmente em educação, meio ambiente e geração
de renda.
Alguns projetos merecem destaque. O Suzano Responde é
a linha de comunicação permanente com as comunidades
dos municípios onde atua. Na área socioambiental, a Asso-
ciação Golfinho atende filhos dos pescadores de Mucu-
ri e beneficia mais de 500 crianças por mês. Já o Projeto
ComUnidade tem por objetivo facilitar a auto-organização
da comunidade por meio da capacitação dos moradores
da região de Mucuri para que se mobilizem em coopera-
tivas de produção e construam alternativas de trabalho e
renda sustentáveis. Outro importante projeto é a Escola
Formare, que desenvolve as potencialidades de jovens de
famílias de baixa renda, integrando-os à sociedade como
profissionais e cidadãos.
F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l38
V&M Florestal
Subsidiária da V & M do Brasil, pertencente ao grupo francês
Vallourec, a maior produtora de tubos de aço sem costura
do país, a V & M Florestal é responsável pelo abastecimen-
to de carvão vegetal utilizado nos altos-fornos da usina
siderúrgica. Situada nas regiões Norte e Nordeste, a sede
administrativa está localizada em Curvelo (MG) manten-
do ainda escritórios regionais nos municípios de Bocaiuva
(MG) e João Pinheiro (MG).
A V & M Florestal possui, aproximadamente, 232.000
hectares de propriedades distribuídos em 22 fazendas
em 22 municípios mineiros. Desse total, mais de 101.500
hectares são florestas plantadas de eucaliptos, sendo que
a área total de preservação é de aproximadamente 80 mil
hectares.
Fundada em 1969, é uma das empresas pioneiras na produ-
ção de carvão vegetal de eucaliptos para uso industrial
no Brasil e de mudas de eucalipto produzidas a partir de
clones. O viveiro para a produção de clones está localiza-
do na cidade de Bocaiuva e produz cerca de 15 milhões de
mudas clonais por ano, abastecendo todas as fazendas da
empresa. O Centro de Apoio a Pesquisa e Desenvolvimen-
to Florestal (Capef), que estuda o melhoramento genéti-
co, a qualidade da madeira, a proteção e nutrição florestal,
foi criado em 1986 para obter florestas de alta qualidade
e produtividade visando, principalmente, ao aumento da
qualidade do carvão.
A V & M Florestal é uma empresa que colabora com a
redução da concentração de gases causadores do efeito
estufa na atmosfera. O CO2 liberado no processo siderúr-
gico é previamente absorvido da atmosfera pelas florestas
plantadas de eucalipto, por meio da fotossíntese. As flores-
tas de eucalipto da V & M Florestal garantiram à V & M do
Brasil o registro de primeira siderúrgica do mundo a ter seu
projeto de geração de Créditos de Carbono registrado na
ONU e os tubos de aço sem costura receberam o título de
Tubos Verdes.
A empresa tem as certificações ISO 14001 e Certificação
de Manejo Florestal (Cerflor), que atestam que as ativida-
des florestais estão ancoradas na sustentabilidade social,
econômica e ambiental. Emprega mais de 3,5 mil profis-
sionais diretos e indiretos. Além de incentivar a qualifica-
ção profissional e o desenvolvimento de seus empregados,
a V & M Florestal cria oportunidades de crescimento por
parcerias que visam ao desenvolvimento profissional.
Com o Setor de Relacionamento com a Comunidade e
com o Plano de Ação e Integração Comunitária (Paic), as
comunidades vizinhas às áreas de manejo da V & M Flores-
tal têm sido beneficiadas por projetos e ações socioam-
bientais e culturais que permitem integração, inserção
social, valorização do ser humano e melhoria da qualidade
de vida.
Cultivando um tempo sustentável
39F l o r e s t a s p l a n t a d a s : u m c a m i n h o p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o s u s t e n t á v e l
Votorantim Siderurgia
A Votorantim Siderurgia (VS) é a unidade de negócio do
Grupo Votorantim que atua na fabricação e na comerciali-
zação de aços longos. No Brasil, é composta pela Siderúrgi-
ca Barra Mansa (RJ), unidade com capacidade produtiva de
750 mil toneladas por ano e pela nova unidade no muni-
cípio de Resende (RJ), com capacidade para produção de 1
milhão de toneladas de aços longos por ano. No exterior, a
VS é a principal acionista da Acerías Paz del Rio, na Colôm-
bia, com capacidade de produção de 450 mil toneladas por
ano, e da Acerbrag, na Argentina, com capacidade de 250
mil toneladas por ano.
Além da produção e comercialização de aços longos, a
VS mantém uma unidade florestal composta por quatro
fazendas de eucalipto. O objetivo da unidade é sustentar a
expansão da companhia com a produção de carvão vegetal
utilizado na fabricação do ferro-gusa, uma das principais
matérias-primas do aço. Fazem parte da unidade florestal
as fazendas Bom Sucesso, Riacho, Santa Cecília e Santa
Rita, localizadas nos municípios de Vazante, Paracatu e
João Pinheiro, além dos escritórios de Cruzília e Pompéu,
todos em Minas Gerais. A área total das fazendas é de apro-
ximadamente 82.500 hectares, dos quais cerca de 50% são
destinados ao plantio de eucalipto, 34% são formados por
reservas naturais e áreas de preservação permanente e 16%
por vilas residenciais, estradas, construções, rios, lagoas etc.
A atuação da VS baseia-se no conceito de sustentabilidade
e de respeito a seus funcionários, parceiros e fornecedores,
às comunidades onde está inserida e ao meio ambiente.
Por meio do apoio a projetos de responsabilidade social
e ambiental, a empresa reafirma seu compromisso com
o desenvolvimento das comunidades onde atua, contri-
buindo para a transformação da realidade social brasileira.
Por exemplo, em 2007, foi lançado o Programa Parceiro
Florestal em Cruzília (região Sul de Minas Gerais) e Pompéu
(Centro-Norte de Minas Gerais). O programa visa a plantar
florestas em parceria com proprietários de terra, produ-
zindo madeira e carvão e promovendo o desenvolvimento
regional.
Empreender - Incentiva a geração de renda para jovens
dos meios rural e urbano da região de Vazante. Por meio de
aulas direcionadas para o empreendedorismo sustentável,
a iniciativa desenvolve as capacidades empreendedoras
dos jovens participantes, fornecendo subsídios para que
seus projetos sejam sustentáveis. Os alunos são prepa-
rados para se transformarem em empreendedores com
consciência socioambiental, buscando reutilizar materiais
e preservar o meio ambiente, incentivando práticas que
tragam qualidade de vida para a cidade. A coordenação
das atividades é realizada pelo Grupo de Aplicação Inter-
disciplinar à Educação (Gaie) e os planos dos alunos são
assessorados por uma rede de apoiadores na região. Fazem
parte da rede de instituições a Cooperativa do Vale Para-
catu – Coopervap e a Associação de Apoio à Agricultura
Familiar de Vazante.
Conecta - Ensina conceitos básicos de informática a
jovens de comunidades carentes, com idade entre 15 e
29 anos, e também noções básicas de ética e cidadania,
contribuindo para a preparação dos alunos para o merca-
do de trabalho. O projeto é realizado em Resende e Barra
Mansa (RJ) e Vazante (MG).
Evoluir com sustentabilidade
Futuro em Nossas Mãos - Com o apoio do Servi-
ço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Grupo
de Aplicação Interdisciplinar e Aprendizagem (Gaia) e das
prefeituras municipais, o projeto é implantado nas unida-
des de Barra Mansa e Resende e capacita jovens entre 18
e 29 anos em profissões técnicas com grande potencial de
empregabilidade local. Os participantes também apren-
dem conceitos na área de ética, cidadania e empreende-
dorismo, ampliando, assim, suas chances de colocação no
mercado de trabalho.
Parceria Votorantim pela Educação - Lança-
do em maio de 2009 pelo Instituto Votorantim, o proje-
to Parceria Votorantim pela Educação nasceu após amplo
diagnóstico realizado ao longo de anos de imersão na ques-
tão educacional. A iniciativa busca construir uma agenda
positiva para debater e qualificar a educação pública em 93
cidades de 19 Estados brasileiros, com base nos principais
indicadores e instrumentos de gestão e avaliação do ensino
no País.
Reflorestamento - A VS está plantando um cintu-
rão verde que abrange 38% da área total da nova Unida-
de Resende - que tem 4,3 milhões de metros quadrados.
Ao todo, serão plantadas mais de 250 mil espécies nati-
vas numa área de um milhão e quatrocentos mil metros
quadrados. Somente no ano de 2008 foram plantadas 180
mil mudas de espécies nativas. A previsão é que o projeto
leve cinco anos para ser concluído.