Cultura da seringueira

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Cultura da Cultura da Seringueira Seringueira

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Cultura da Cultura da SeringueiraSeringueira

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Importância socio-econômicaImportância socio-econômica

Espécie arbórea de crescimento rápido, Espécie arbórea de crescimento rápido, ciclando e fixando carbono (COciclando e fixando carbono (CO22))

Sistema perene (mais estável)Sistema perene (mais estável) 3,5 empregos/ha3,5 empregos/ha Importamos US$ 90 milhões de borrachaImportamos US$ 90 milhões de borracha (Alto suficiência poderia gerar 20000 (Alto suficiência poderia gerar 20000

novos empregos e investimentos de US$ novos empregos e investimentos de US$ 17 bilhões)17 bilhões)

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Não se deteriora a médio prazo, não Não se deteriora a médio prazo, não exigindo condições especiais de exigindo condições especiais de tratamento pós-colheita (extração), tratamento pós-colheita (extração), armazenamento e transportearmazenamento e transporte

Extração do látex durante todo o anoExtração do látex durante todo o ano

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BotânicaBotânica Dicotiledônea Dicotiledônea Monoíca/ infl: rácimoMonoíca/ infl: rácimo Folhas trifolioladasFolhas trifolioladas Fruto é uma cápsula com três sementesFruto é uma cápsula com três sementes São arbóreas, exceto São arbóreas, exceto Hevea camporumHevea camporum e e

H. camargoanaH. camargoana Hábito decíduoHábito decíduo Polinização cruzadaPolinização cruzada

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FenologiaFenologia Perde folhas em maio,junho, julhoPerde folhas em maio,junho, julho Reenfolha e floresce a partir de agosto, Reenfolha e floresce a partir de agosto,

com máximo de área foliar em novembrocom máximo de área foliar em novembro Frutifica novembro/fevereiroFrutifica novembro/fevereiro Deiscência dos frutos a partir de Deiscência dos frutos a partir de

fevereirofevereiro De março até junho a planta dispõem de De março até junho a planta dispõem de

poucos drenos e máximo de energia poucos drenos e máximo de energia para produzir látexpara produzir látex

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Propagação vegetativaPropagação vegetativa

Produção do hipobioto (cavalo)Produção do hipobioto (cavalo)

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Utilizar sementes de jardins policlonais, Utilizar sementes de jardins policlonais, pois sementes endogâmicas tem baixo pois sementes endogâmicas tem baixo vigorvigor

Clone GT-1 é auto estérilClone GT-1 é auto estéril Utilizar sementes da periferia de blocos Utilizar sementes da periferia de blocos

monoclonaismonoclonais Pode-se identificar a procedência Pode-se identificar a procedência

materna da semente através do materna da semente através do tegumentotegumento

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Coleta das sementes: Coleta das sementes: no chãono chão- RecalcitranteRecalcitrante- Máximo de 80% de germinaçãoMáximo de 80% de germinação- Deiscência explosiva (manter local limpo)Deiscência explosiva (manter local limpo)- Coletar dia sim/dia não pois não tolera Coletar dia sim/dia não pois não tolera

solsolZero dias ao sol (97% de germinação)Zero dias ao sol (97% de germinação)Um dia ao sol (95% de germinação)Um dia ao sol (95% de germinação)Dois dias ao sol (68% de germinação)Dois dias ao sol (68% de germinação)Cinco dias ao sol (0% de germinação)Cinco dias ao sol (0% de germinação)

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Conservação da semente:Conservação da semente:- Na sombra por 7 diasNa sombra por 7 dias- Por até 130 dias em sacolas de Por até 130 dias em sacolas de

polietileno micro-perfuradas, misturadas polietileno micro-perfuradas, misturadas com serragem envelhecida, a 10% de com serragem envelhecida, a 10% de umidadeumidade

Análise de viabilidade da sementeAnálise de viabilidade da semente- Endosperma branco e leitoso= viávelEndosperma branco e leitoso= viável- Endosperma amarelado= não viávelEndosperma amarelado= não viável

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Utilizar substrato que facilite Utilizar substrato que facilite desenvolvimento da plântula e arranquio desenvolvimento da plântula e arranquio (no caso de repicagem).(no caso de repicagem).

Viveiro deve estar próximo a área de Viveiro deve estar próximo a área de plantio (se possível), com boa plantio (se possível), com boa disponibilidade de água ( 2 regas diárias) disponibilidade de água ( 2 regas diárias) e sombreadoe sombreado

Posicionar corretamente a semente no Posicionar corretamente a semente no plantioplantio

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Plantio na sementeiraPlantio na sementeira

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Tipos de viveirosTipos de viveiros- Viveiros de porta-enxertos em plantio direto no Viveiros de porta-enxertos em plantio direto no

campo.campo.

- Viveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-se Viveiros cujos porta-enxertos desenvolvem-se em sacos plásticos (mudas ensacoladas). em sacos plásticos (mudas ensacoladas).

- Viveiro misto, onde os porta-enxertos Viveiro misto, onde os porta-enxertos permaneceram no campo até serem permaneceram no campo até serem enxertados e, após transplantados para sacos enxertados e, após transplantados para sacos plásticos. plásticos.

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Viveiro a campoViveiro a campo

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Viveiro em sacolaViveiro em sacola

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Viveiro misto (toco enxertado)Viveiro misto (toco enxertado)

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Transplantio para viveiro Transplantio para viveiro

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Semeadura direto na sacolaSemeadura direto na sacola

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Tratos culturais no viveiro:Tratos culturais no viveiro:

- CapinaCapina- IrrigaçãoIrrigação- Desbaste e seleçãoDesbaste e seleção- NutriçãoNutrição

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Coleta das borbulhas nas plantas Coleta das borbulhas nas plantas matrizes (jardim clonal)matrizes (jardim clonal)

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Instalar o jardim previamente ao plantio Instalar o jardim previamente ao plantio dos porta enxertosdos porta enxertos

Espaçamento:Espaçamento:- 1,0 x 1,0 a 1,5 x 0,51,0 x 1,0 a 1,5 x 0,5 Mudas utilizadas para formar o jardim Mudas utilizadas para formar o jardim

clonal, são produzidas da mesma forma clonal, são produzidas da mesma forma que as mudas comerciaisque as mudas comerciais

Vida útil:Vida útil:-5 anos para retirada de hastes marrons-5 anos para retirada de hastes marrons-12 anos para retirada de hastes verdes-12 anos para retirada de hastes verdes

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Jardim clonal para retirada de hastes Jardim clonal para retirada de hastes maduras:maduras:

- 1100 ano: uma haste poda drástica ano: uma haste poda drástica- 2200 ano: duas hastes ano: duas hastes- 3300 ano: 4 hastes ano: 4 hastes

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Jardim clonal para retirada de hastes Jardim clonal para retirada de hastes verdes:verdes:

- 1100 ano: uma haste poda mais alta ano: uma haste poda mais alta- 2200 ano em diante: coleta de hastes a ano em diante: coleta de hastes a

cada 3 mesescada 3 meses

Obs: realizar adubações, ...Obs: realizar adubações, ...

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Tipos de enxertiaTipos de enxertia

Enxertia é feita por borbulhia em placa Enxertia é feita por borbulhia em placa com janela abertacom janela aberta

2 tipos:2 tipos: Enxertia verde ( haste clonal de cor Enxertia verde ( haste clonal de cor

verde)verde) Enxertia marrom (haste clonal de cor Enxertia marrom (haste clonal de cor

marrom)marrom)

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Passos:Passos:

-Retirada das hastes-Retirada das hastes-Irrigação e nutrição com nitrogênio 30 a -Irrigação e nutrição com nitrogênio 30 a

40 dias antes da realização da enxertia, 40 dias antes da realização da enxertia, para porta enxerto soltar cascapara porta enxerto soltar casca

- Realizar a enxertiaRealizar a enxertia- Amarrio com fita plásticaAmarrio com fita plástica- Pegamento (20 a 30 D.A.Enx.)Pegamento (20 a 30 D.A.Enx.)

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Enxertia marrom:Enxertia marrom:

- Cavalo apto 10 a 12 meses após Cavalo apto 10 a 12 meses após repicagem ( 2 cm de diâmetro a 5 cm do repicagem ( 2 cm de diâmetro a 5 cm do solo)solo)

- Hastes maduras com gemas dormentesHastes maduras com gemas dormentes

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Enxertia verde:Enxertia verde:- Cavalo apto 7 a 8 meses após Cavalo apto 7 a 8 meses após

repicagem (1cm de diâmetro a 5 cm do repicagem (1cm de diâmetro a 5 cm do solo)solo)

- Vantagem:Vantagem: Maior aproveitamento de hastesMaior aproveitamento de hastes Maior pegamentoMaior pegamento Maior precocidade de produção da mudaMaior precocidade de produção da muda Permite maior vida útil do jardim clonalPermite maior vida útil do jardim clonal

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EnxertiaEnxertia

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Tipos de mudasTipos de mudas

Muda de raiz nua:Muda de raiz nua: Enxertada,arrancada com raiz nua, Enxertada,arrancada com raiz nua,

decepada na forma de toco, decepada na forma de toco, apresentando a gema dormente ou apresentando a gema dormente ou entumecidaentumecida

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Muda de toco parafinado:Muda de toco parafinado:-Muda enxertada a campo-Muda enxertada a campo-Decaptação do porta enxerto a 60 cm-Decaptação do porta enxerto a 60 cm-Arranquio-Arranquio-Toalete do sistema radicular-Toalete do sistema radicular-Toalete do resto da parte aérea, até o -Toalete do resto da parte aérea, até o

nível do ponto de enxertianível do ponto de enxertia-Tratamento do sistema radicular com ANA-Tratamento do sistema radicular com ANA-Repouso por 24 hs-Repouso por 24 hs-Plantio (campo ou sacola)-Plantio (campo ou sacola)

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Mudas em sacolas plásticas:Mudas em sacolas plásticas:

-Mudas plantadas, enxertadas , decepadas -Mudas plantadas, enxertadas , decepadas na sacola na sacola

-Mudas de toco parafinado transferidas -Mudas de toco parafinado transferidas para sacola para sacola

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ClonesClones Características desejáveis:Características desejáveis:-Alta produção nas primeiras sangrias-Alta produção nas primeiras sangrias-Crescimento satisfatório antes e após -Crescimento satisfatório antes e após

entrar em produçãoentrar em produção-Boa resposta a estimulação-Boa resposta a estimulação-Boa resposta a baixa intensidade de -Boa resposta a baixa intensidade de

sangriasangria

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-Resistência ao mal das folhas-Resistência ao mal das folhas-Resistência à antracnose-Resistência à antracnose-Resistência a quebra por vento-Resistência a quebra por vento-Uniformidade ( uniformidade de látex)-Uniformidade ( uniformidade de látex)

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Clones de importância comercialClones de importância comercial- RRIM 600 (Rubber Research Institute of RRIM 600 (Rubber Research Institute of

Malasia) (2Malasia) (200))- GT 1 (Goldang Tapen, em Java) (1GT 1 (Goldang Tapen, em Java) (100))- PB 235 (Prong Besar, Malásia) (2PB 235 (Prong Besar, Malásia) (200))- IAN 873 ( Inst. Agron. do Norte) (2IAN 873 ( Inst. Agron. do Norte) (200))- Fx 3864 (Ford) (2Fx 3864 (Ford) (200))- IAC 35 (3IAC 35 (300))- PB 260 (2PB 260 (200))- PB 330 (2PB 330 (200))

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Época de plantio, preparo e Época de plantio, preparo e correção do solo, coveamento ou correção do solo, coveamento ou sulcamentosulcamento

- Época de plantio: mais favorável no início da estação das águas.

- Preparo e correção do solo:Preparo e correção do solo: plantio plantio convencional (aração e gradagem). convencional (aração e gradagem). Aplicar calcário para elevar V a 50%Aplicar calcário para elevar V a 50%

pH ideal de 4,0 a 5,5 ( tolera pH de 3 a 6)pH ideal de 4,0 a 5,5 ( tolera pH de 3 a 6)- Covas de 40x40x40 cm ou em sulcos- Covas de 40x40x40 cm ou em sulcos

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Utilizar quebra ventos para evitar Utilizar quebra ventos para evitar torção dos ramos (problema para torção dos ramos (problema para exploração futura da madeira)exploração futura da madeira)

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Espaçamentos, estande e Espaçamentos, estande e arranjosarranjos

Espaçamento:Espaçamento: 8 m, entre as linhas de 8 m, entre as linhas de plantio 3,0 m entre as plantas na linha, 500 a plantio 3,0 m entre as plantas na linha, 500 a 600 mudas por ha. 600 mudas por ha.

Estande|:Estande|: + ou - 500 plantas/há + ou - 500 plantas/há

Arranjo:Arranjo: fileiras simples ou duplas fileiras simples ou duplas retângulo ou trianguloretângulo ou triangulo

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Tipos de solos e conservaçãoTipos de solos e conservação Solo:Solo: solos com permeabilidade e solos com permeabilidade e

profundidade adequadas (textura ?)profundidade adequadas (textura ?) Conservação do solo:Conservação do solo:- TerraçosTerraços- Capina na linha e roçar na entre-linhaCapina na linha e roçar na entre-linha- Capinas alternadasCapinas alternadas- Plantio em nívelPlantio em nível- Manter o solo coberto (culturas intercalares, Manter o solo coberto (culturas intercalares,

cobertura com leguminosas,...)cobertura com leguminosas,...)

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AdubaçãoAdubação Adubação de plantio, por cova:Adubação de plantio, por cova: 30 g de P2O5, 30 g de K2O e 20 a 30 30 g de P2O5, 30 g de K2O e 20 a 30

litros de esterco de curral bem curtido, litros de esterco de curral bem curtido, quando disponível.quando disponível.

Para solos deficientes, acrescentar 5 g Para solos deficientes, acrescentar 5 g de zinco. de zinco.

Um mês após o plantio, aplicar 30 g de N Um mês após o plantio, aplicar 30 g de N por planta, em cobertura, repetindo essa por planta, em cobertura, repetindo essa aplicação mais duas vezes durante o aplicação mais duas vezes durante o decorrer do 1.° ano decorrer do 1.° ano

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Adubação de formação: Adubação de formação: 80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de 80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de

P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O, P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O, durante o 2° e 3° ano.durante o 2° e 3° ano.

Adubação deAdubação de exploração:exploração: - 4° ao 6° ano:- 4° ao 6° ano: 120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de 120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de

P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O

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- 7° ao 15° ano:- 7° ao 15° ano: 120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de 120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de

P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O - 16° ao 25° ano: 16° ao 25° ano: 100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de 100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de

P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O - Parcelar as aplicações em duas vezes:Parcelar as aplicações em duas vezes: Início e fim das águasInício e fim das águas- Localização do adubo?- Localização do adubo?

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Idade NP resina, mg/dm3

K+ trocável, cmolc/dm3

  0 - 12 >12 0 - 1,5 >1,5       

anos N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha

2 - 3 40 40 20 40 204 - 6 60 60 30 60 30

7 - 15 60 50 30 60 30>16 50 40 20 50 30

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PlantioPlantio Período das águasPeríodo das águas Mudas de raiz nua:Mudas de raiz nua:Evitar formação de bolsões de arEvitar formação de bolsões de arCuidado com o enxertoCuidado com o enxerto Mudas em sacolas:Mudas em sacolas:Cuidado para não quebrar o torrãoCuidado para não quebrar o torrão

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Tratos culturaisTratos culturais Na formação:Na formação: controlar controlar plantas daninhasplantas daninhas

com herbicidas específicos ou capinas com herbicidas específicos ou capinas manuais; manuais; desbrotardesbrotar ladrões do cavalo; ladrões do cavalo; debrotar o enxerto até 2mdebrotar o enxerto até 2m

Adulto:Adulto: controle do mato com capinas ou controle do mato com capinas ou herbicidas nas fileiras. Roçar as herbicidas nas fileiras. Roçar as entrelinhas. entrelinhas.

Trabalhar para melhorar o solo Trabalhar para melhorar o solo (manejo)(manejo)

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Formas alternativas de Formas alternativas de utilizaçãoutilização

MadeiraMadeira

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1m1m33/árvore/árvore Problemas com pragas, fungos devido Problemas com pragas, fungos devido

ausência de cerne e alto teor de ausência de cerne e alto teor de açúcares e amidoaçúcares e amido

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Produção de óleo de sementesProdução de óleo de sementes

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- Óleo é muito viscoso para biodieselÓleo é muito viscoso para biodiesel- Bom pra selar superfícies (rápida Bom pra selar superfícies (rápida

secagem)secagem)- 43% de óleo43% de óleo- Para extração é preciso separar casca Para extração é preciso separar casca

(35%) e endosperma (40%)(35%) e endosperma (40%)- Rendimento: 73 a 420 Kg/ha/ano Rendimento: 73 a 420 Kg/ha/ano - (150Kg/ha/ano)(150Kg/ha/ano)

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TortaTorta- Subproduto da extração do óleoSubproduto da extração do óleo- Pode ser utilizada como adubo Pode ser utilizada como adubo

nitrogenadonitrogenado

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Flora apícolaFlora apícola

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Produção máxima de néctar se dá Produção máxima de néctar se dá no re-enfolhamentono re-enfolhamento

20 colméias/ha20 colméias/ha

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PragasPragas MandarováMandarová-Controle com Dipel (-Controle com Dipel (Bacillus thuringiensisBacillus thuringiensis) ) FormigaFormiga Mosca branca, cochonilhas, coleobrocas, Mosca branca, cochonilhas, coleobrocas,

ácaros e percevejos-de-renda. ácaros e percevejos-de-renda. CupimCupim

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DoençasDoenças MAL-DAS-FOLHASMAL-DAS-FOLHAS

Doença causada pelo fungo Doença causada pelo fungo Microcylus Microcylus ulei,ulei, é o principal fator limitante à é o principal fator limitante à expansão da heiveicultura no Brasil, expansão da heiveicultura no Brasil, notadamente na região Norte do país. O notadamente na região Norte do país. O dano maior é a queda prematura de dano maior é a queda prematura de folhas, podendo levar as plantas à morte. folhas, podendo levar as plantas à morte.

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Controle:Controle: -Plantio em "área de escape" -Plantio em "área de escape" -Clones resistentes ou tolerantes-Clones resistentes ou tolerantes-Enxertia de copa-Enxertia de copa-Controle químico:(Bayleton e cycosin -Controle químico:(Bayleton e cycosin

(400g/ha) (400g/ha) Em viveiros e jardins clonais as Em viveiros e jardins clonais as

pulverizações devem ser semanalmente pulverizações devem ser semanalmente no período chuvoso e quinzenalmente no no período chuvoso e quinzenalmente no período seco. No plantio definitivo fazer período seco. No plantio definitivo fazer seis pulverizações durante o período de seis pulverizações durante o período de reenfolhamento reenfolhamento

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MANCHA AREOLADAMANCHA AREOLADACansada pelo fungo Cansada pelo fungo Thanatephorus Thanatephorus cucumeriscucumeris. Seu controle pode ser feito . Seu controle pode ser feito com pulverizações semanais à base de com pulverizações semanais à base de cobre de 0,15% p.a., e com Triadimefon, cobre de 0,15% p.a., e com Triadimefon, a 0,3g de p.a./litro.a 0,3g de p.a./litro.

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DOENÇAS CAUSADAS PELO FUNGO DOENÇAS CAUSADAS PELO FUNGO PhytophthoraPhytophthora spp spp

--Requeima, queda anormal das folhas, Requeima, queda anormal das folhas, podridão dos frutos, cancro estriado do podridão dos frutos, cancro estriado do painel e cancro do tronco. painel e cancro do tronco.

-Acredita-se que seja disseminado pela -Acredita-se que seja disseminado pela chuva, penetrando nas plantas pelas chuva, penetrando nas plantas pelas lesões provocadas pelo painel ou por lesões provocadas pelo painel ou por outros ferimentos que existam no tronco. outros ferimentos que existam no tronco.

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-O controle é feito preventivamente, através -O controle é feito preventivamente, através de práticas culturais pincelamento ou de práticas culturais pincelamento ou pulverização com fungicidas eficientes nos pulverização com fungicidas eficientes nos períodos favoráveis à disseminação do períodos favoráveis à disseminação do patógeno e à infecção.patógeno e à infecção.

-Recomendam-se: Ridomil-Mancozeb de -Recomendam-se: Ridomil-Mancozeb de 0,38% p.a., Aliette (Fozetyl) 0,5% p.a., 0,38% p.a., Aliette (Fozetyl) 0,5% p.a., dentre outros.dentre outros.

-Instalar aparatos para desviar a chuva do -Instalar aparatos para desviar a chuva do painel. painel.

-Selecionar clones resistentes -Selecionar clones resistentes -Realizar cirurgias para retirada de porções -Realizar cirurgias para retirada de porções

afetadas da planta.afetadas da planta.

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ANTRACNOSE ANTRACNOSE (Colletotrichum gloeosporioides)(Colletotrichum gloeosporioides)--Manifesta-se em folhas imaturas, ramos, Manifesta-se em folhas imaturas, ramos,

frutos e no painel.frutos e no painel.-No painel, seu controle é feito com uso do -No painel, seu controle é feito com uso do

fungicida Daconil 0,25 p.a, Cerconil 0,35 fungicida Daconil 0,25 p.a, Cerconil 0,35 p.a. .p.a. .

-Ao se reiniciar a sangria, aplicá-la a 2cm -Ao se reiniciar a sangria, aplicá-la a 2cm abaixo da região lesionada com abaixo da região lesionada com tratamentos preventivos a cada 7 ou 15 tratamentos preventivos a cada 7 ou 15 dias conforme as condições climáticasdias conforme as condições climáticas

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Colheita (sangria)Colheita (sangria) Planta com 45cm de circunferência a Planta com 45cm de circunferência a

1,50 cm do solo.1,50 cm do solo. 1 sangria a cada 4 dias1 sangria a cada 4 dias Tipos de painelTipos de painel Aplicação de etheponAplicação de ethepon Produção de látex 30-35 anosProdução de látex 30-35 anos

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Atividade em sala.

1 – Quais os tipos de adubação na seringueira?

2 - Quais os tratos culturais realizados durante o plantio da seringueira?

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Cultura da seringueira: Produção, importância socioeconômica, botânica, fenologia, propagação vegetativa. Cultura da seringueira: Tipos de viveiro, tratos culturais, tipos de enxertia, tipos de mudas, clones.Cultura da seringueira: Época de plantio, preparo e correção do solo, coveamento ou sulcamento, espaçamentos, estande e arranjos.Cultura da seringueira: Tipos de solos e conservação, adubação, plantio, tratos culturais, formas alternativas de utilização, pragas, doenças, colheita.

ESTUDO DIRIGIDO

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Agradecida!!!