Recentemente, devido a uma oportunidade de realizar um curso no exterior com meu grupo de câmara para o qual não tinha condições financeiras, pela primeira vez, tive minha primeira busca pela captação de recursos e assim, políticas públicas para cultura.

O grupo saiu em busca de editais, entrou em contato com diversas empresas que poderiam ser prováveis patrocinadores, entrou em contato com Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura e secretarias municipais das cidades de seus integrantes.

Chamou-nos a atenção o quanto somos despreparados para o envio de projetos. A elaboraçaõ dos projetos se tornou uma questão de marketing. Irá ganhar uma seleção aquele que tiver o melhor projeto escrito, não necessariamente a melhor apresentação artística. Foge-se do âmbito artístico e se vai para o lado de marketing, para o qual nós não estamos preparados.

Acaba-se por ter que ir atrás de produtores, os quais

No âmbito da Lei Rounet, uma lei Estatal mas cujo incentivo vem da iniciativa privada, os projetos estão muito ligados ao que trarão de benefícios à empresa patrocinadora. De tal forma, vê-se sempre os mesmos artistas conseguindo patrocínios grandes, porque garantem o retorno garantido para a empresa patrocinadora, mas poucas são as chances de um grupo novo ou com uma proposta que não está diretamente relacionada com a cultura de massa conseguir.