Curiosidades Sobre Jacarepagua

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Curiosidades do Bairro Fatos curiosos sobre localidades de Jacarepaguá I P RAÇA SECA No tempo do ^Vis- conde de Asseca - Martim Correia de Sá (1698-1775) a comunidade recebeu, daquele nobre, ótima área para construção de um jardim ou mesmo de uma praça que viesse beneficiar os moradores da região, dando-lhes espaço para descanso e lazer. O local ficou conhecido como Lar- go do Visconde de Asseca e, al- gum tempo depois, abreviado para Largo do Asseca e a seguir, por corruptela, Largo da Seca e mais tarde Praça Seca. PEDRA DO ITANHANGÁ Os nativos, no passado, ao cru- zarem a Lagoa de Jacarepaguá ou Tijuca, em suas canoas, quando estavam próximos à Pedra do /too-i í f + n Caída. Esses gnaisses estão localiza- dos nas encostas do Maciço da Pe- dra Branca. De certa distância tem-se a im- pressão, realmente de ser um ros- to, de pessoa idosa, virado para o céu, ou mesmo uma águia, no solo, de asas abertas, e vista por trás. Fantasias da natureza. LARGO DO TANQUE No passado o Tanque, local situado na confluência das estradas de Jacarepaguá (Cândido Benício), da Fre- guesia ( Geremário Dantas) e da Taquara (Avenida Nelson Cardoso) eta onde os tropeiros dessedentavam suas alimárias em um tanque, de pedra, pre- parado com essa finalidade pela Inspe- toria de Obras Públicas, entre 1851 e 1859. Ali próximo eram reunidas as águas que vinham das represas dos Ci- ganos e Olho D'água em uma caixa co- Guerenguê, um comerciante resolveu trazer para a árvore queficavaao lado de sua loja uma preguiça que tinha em casa; imediatamente os moradores da área começaram a tratar o lugar de Pn- guiça e com o passar do tempo, cresci- mento e urbanização da localidade: Largo da Preguiça. MINHOCA FELIZ No cruzamento, da Estrada do Guerenguê com a Rua André Rocha, próximo à Taquara outro comercian- te, especialista em material de pesca e artigos veterinários, deu à sua loja o título de Minhoca Feli$ hoje o local, crismado pelos moradores da área, é conhecido por Minhoca Feliz. MERCK Ao lado do Laboratório Merck er- gueu-se um grande, conjunto residencial que tem como ponto de referência ao laboratório. E comum olmiom ~\Arvtr>r\ n,i T)r\f cof Carlos Araújo VALQUEIRE O termo Valqueire tem sido er- radamente, entendido como: V (algarismo romano que representa o número 5) e alqueire (unidade de medida de superfície). Se fosse as- sim, o título certo seria: 1/alqueires (plural). Em "As sesmarias de Jacarepaguá" de Raul Telles Rudge, está a explicação real do nome Valqueire: o dono das terras que hoje chamamos de Vila Valqueire, nos meados do século XVIII, era Antônio Fernandes Valqueire. Como parece mais lógico, provém o epíteto de seu antigo proprietá- rio. Não de um erro gramatical. PORTA D'ÁGUA No passado, onde é o Largo da Freguesia (Pça. Professora Ca- misão) existia uma comporta que desviava as águas dos rios: Olhos D'água, Fortaleza e Ciganos para abastecimentos de áreas da lo- calidade e era conhecida como Comporta D'água. Os morado- res com o tempo e por cor- ruptela passaram a denominá-la "Porta D'água". PAU DA FOME Há muitos anos, na confluên-; n i rloc Th C -H-Ori o o

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Curiosidades do Bairro

Fatos curiosos sobre localidades de Jacarepaguá

I

PR A Ç A SECA

No tempo do ^Vis-conde de Asseca -

Martim Correia de Sá (1698-1775) a comunidade recebeu, daquele nobre, ótima área para construção de um jardim ou mesmo de uma praça que viesse beneficiar os moradores da região, dando-lhes espaço para descanso e lazer. O local ficou conhecido como Lar-go do Visconde de Asseca e, al-gum tempo depois, abreviado para Largo do Asseca e a seguir, por corruptela, Largo da Seca e mais tarde Praça Seca.

PEDRA DO ITANHANGÁ Os nativos, no passado, ao cru-

zarem a Lagoa de Jacarepaguá ou Tijuca, em suas canoas, quando estavam próximos à Pedra do /too-i í f + n

Caída. Esses gnaisses estão localiza-dos nas encostas do Maciço da Pe-dra Branca.

De certa distância tem-se a im-pressão, realmente de ser um ros-to, de pessoa idosa, virado para o céu, ou mesmo uma águia, no solo, de asas abertas, e vista por trás. Fantasias da natureza.

LARGO DO TANQUE No passado o Tanque, local situado

na confluência das estradas de Jacarepaguá (Cândido Benício), da Fre-guesia ( Geremário Dantas) e da Taquara (Avenida Nelson Cardoso) eta onde os tropeiros dessedentavam suas alimárias em um tanque, de pedra, pre-parado com essa finalidade pela Inspe-toria de Obras Públicas, entre 1851 e 1859. Ali próximo eram reunidas as águas que vinham das represas dos Ci-ganos e Olho D'água em uma caixa co-

Guerenguê, um comerciante resolveu trazer para a árvore que ficava ao lado de sua loja uma preguiça que tinha em casa; imediatamente os moradores da área começaram a tratar o lugar de Pn-guiça e com o passar do tempo, cresci-mento e urbanização da localidade: Largo da Preguiça.

MINHOCA FELIZ No cruzamento, da Estrada do

Guerenguê com a Rua André Rocha, próximo à Taquara outro comercian-te, especialista em material de pesca e artigos veterinários, deu à sua loja o título de Minhoca Feli$ hoje o local, crismado pelos moradores da área, é conhecido por Minhoca Feliz.

MERCK Ao lado do Laboratório Merck er-

gueu-se um grande, conjunto residencial que tem como ponto de referência ao laboratório. E comum olmiom ~\Arvtr>r\ n,i T)r\f cof

Carlos Araújo VALQUEIRE O termo Valqueire tem sido er-

radamente, entendido como: V (algarismo romano que representa o número 5) e alqueire (unidade de medida de superfície). Se fosse as-sim, o título certo seria: 1/alqueires (plural). Em "As sesmarias de Jacarepaguá" de Raul Telles Rudge, está a explicação real do nome Valqueire: o dono das terras que hoje chamamos de Vila Valqueire, nos meados do século XVIII, era Antônio Fernandes Valqueire. Como parece mais lógico, provém o epíteto de seu antigo proprietá-rio. Não de um erro gramatical.

PORTA D'ÁGUA

No passado, onde é o Largo da Freguesia (Pça. Professora Ca-misão) existia uma comporta que desviava as águas dos rios: Olhos D'água, Fortaleza e Ciganos para abastecimentos de áreas da lo-calidade e era conhecida como Comporta D'água. Os morado-res com o tempo e por cor-ruptela passaram a denominá-la "Porta D'água".

PAU DA FOME Há muitos anos, na confluên-;

n i rloc Th C -H-Ori o o

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r— i\o tempo ao vis-conde de Asseca —

Martim Correia de Sá (1698-1775) a comunidade recebeu, daquele nobre, ótima área para construção de um jardim ou mesmo de uma praça que viesse beneficiar os moradores da região, dando-lhes espaço para descanso e lazer. O local ficou conhecido como Lar-go do Visconde de Asseca e, al-gum tempo depois, abreviadg para Largo do Asseca e a seguir, por corruptela, Largo da Seca e mais tarde Praça Seca.

PEDRA DO ITANHANGÁ Os nativos, no passado, ao cru-

zarem a Lagoa de Jacarepaguá ou Tijuca, em suas canoas, quando estavam próximos à Pedra do Itanhangá, ficavam muito assusta-dos porque tudo que falavam a pe-dra repetia Desconheciam o fenô-meno da ressonância. Para aquela gente simples, de cultura ainda pri-mitiva, a pedra tinha parte com o demônio. Era a pedra que falava; portanto, era a Pedra do Diabo.

CARA DO VELHO Nos terrenos do Instituto Mu-

nicipal Juliano Moreira é visto o grupo de saliências gnáissicas (Dois irmãos) conhecidas como a Cara do Velho ou como dizem al-guns moradores da região, a Águia

aos nas encostas ao iviaciço aa iJe-dra Branca.

De certa distância tem-se a im-pressão, realmente de ser um ros-to, de pessoa idosa, virado para o céu, ou mesmo uma águia, no solo, de asas abertas, e vista por trás. Fantasias da natureza.

LARGO DO TANQUE No passado o Tanque, local situado

na confluência das estradas de Jacarepaguá (Cândido Benício), da Fre-guesia ( Geremário Dantas) e da Taquara (Avenida Nelson Cardoso) era onde os tropeiros dessedentavam suas alimárias em um tanque, de pedra, pre-parado com essa finalidade pela Inspe-toria de Obras Públicas, entre 1851 e 1859. Ali próximo eram reunidas as águas que vinham das represas dos Ci-ganos e Olho D'água em uma caixa co-nhecida por Reservatório da Reunião. Tinha capacidade para dez milhões de litros e abastecia Jacarepaguá, Cascadura, Quintino e Piedade.

LARGO DO PECHINCHA Localidade onde havia um comer-

ciante que aceitava regateio aos pre-ços de suas mercadorias.

LARGO DA PREGUIÇA O Largo da Preguiça tem sua his-

tória na memória oral: há uns vinte ou trinta anos, em Curicica, na confluên-cia de várias ruas, entre elas André Rocha, Juranda, Iperó e Estrada do

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trazer para a arvore que hcava ao lado de sua loja uma preguiça que tinha em casa; imediatamente os moradores da área começaram a tratar o lugar de Pre-guiça e com o passar do tempo, cresci-mento e urbanização da localidade: Largo da Preguiça

MINHOCA FELIZ No cruzamento, da Estrada do

Guerenguê com a Rua André Rocha, próximo à Taquara outro comercian-te, especialista em material de pesca e artigos veterinários, deu à sua loja o título de Minhoca Feà% hoje o local, crismado pelos moradores da área, é conhecido por Minhoca Feliz.

MERCK Ao lado do Laboratório Merck er-

gueu-se um grande conjunto residencial que tem como ponto de referência ao laboratório. E comum alguém dizer: Mo?v na Merck. Por ser indústria química é usado o femini-no. E normal a pergunta feita aos motoristas de coletivos que circulam pelo bairro: Passa na Merck?

LARGO DO ANIL Por ser uma área, da Baixada de

Jacarepaguá, onde as anileiras proli-feravam, com o tempo, a localidade tomou o nome de Anil. Como é na-tural a pequena praça, dentro de seus limites, teria de ser chamada: Largo do Anil. Até pequeno rio que tem sua nascente na região foi batizado com esse título.

Valqueire: o dono das terras que hoje chamamos de Vila Valqueire, nos meados do século XVIII, era Antônio Fernandes Valqueire. Como parece mais lógico, provém o epíteto de seu antigo proprietá-rio. Não de um erro gramatical.

PORTA D'ÁGUA No passado, onde é o Largo da

Freguesia (Pça. Professora Ca-misão) existia uma comporta que desviava as águas dos rios: Olhos D'água, Fortaleza e Ciganos para abastecimentos de áreas da lo-calidade e era conhecida como Comporta D'água. Os morado-res com o tempo e por cor-ruptela passaram a denominá-la "Porta D'água".

PAU DA FOME Há muitos anos, na confluên-

cia das Estradas do Rio Gran-de, Teixeiras, Rio Pequeno, e Santa Maria, existia uma fron-dosa figueira que dava ótima sombra. Os caçadores e tropei-ros, na hora do almoço, reuniam-se sob seus galhos. Quando se en-contravam comentavam: vamos arranchar no "pé de pau da fome". Arvores para caçadores e tropeiros são conhecidas como "pé de pau". Com o passar do tempo e pela lei do menor esfor-ço, o local passou a ser conheci-do como "Pau da Fome". ©