Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016 | Edição 37 SEHA ... seha ed... · COMIDA DE BOTECO...

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Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016 | Edição 37 JORNAL ENTREVISTA: RENATO ADUR “Falta ao turismo no Paraná que o poder público entenda qual é a vocação maior dos nossos municípios.” Págs. 9, 10 e 11 AUDIÊNCIA PÚBLICA Food Trucks e CNC vêem regulamentação Pág. 03 TECNOLOGIA Ferramentas digitais são apostas da FBHA Pág. 04 SESSÃO SOLENE 80 anos da ABIH Nacional Pág. 08 CONVÊNIOS Com empresas e faculdades Pág. 15 SEHA, Fecomércio e Ecovia levam o Paraná para o 28º Festuris Feira Internacional de Turismo de Gramado reuniu os principais atrativos turísticos do mundo. Da esquerda para a direita, o presidente do SEHA, João Jacob Mehl; o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; a diretora do Festuris, Marta Rossi e o presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio Projeto de Lei para regular hotéis-cassinos avança no Senado Pág. 05 Panorama do turismo

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Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016 | Edição 37

JORNAL

ENTREVISTA: RENATO ADUR“Falta ao turismo no Paraná

que o poder público entenda qual é a vocação maior dos

nossos municípios.” Págs. 9, 10 e 11

AUDIÊNCIA PÚBLICAFood Trucks e CNC vêem regulamentação

Pág. 03

TECNOLOGIAFerramentas digitais são apostas da FBHA

Pág. 04

SESSÃO SOLENE80 anos da ABIH Nacional

Pág. 08

CONVÊNIOSCom empresas e faculdades

Pág. 15

SEHA, Fecomércio e Ecovia levam o Paraná para o 28º Festuris

Feira Internacional de Turismo de Gramado reuniu os principais atrativos turísticos do mundo. Da esquerda para a direita, o presidente do SEHA, João Jacob Mehl; o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana; a diretora do Festuris, Marta Rossi e o presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio

Projeto de Lei para regular hotéis-cassinos avança no Senado Pág. 05

Panorama do turismo

2 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

EDITORIAL

GESTÃO 2014-2017João Jacob Mehl

Presidente Lincoln T. Isahias Tarquínio

Vice-Presidente Andersen Prado

Vice-Presidente para assuntos de Alimentos e

Bebidas/BuffetZelir Tadeu MassuchinVice-Presidente para

assuntos de Hotelaria e Hospedagem

Marilisa BigarellaVice-Presidente para assuntos de Motéis Gustavo T Andrade

Vice-Presid. para assuntos de Entretenimento e Lazer

Orlando KuboDiretor Secretário Geral

Julio César HezelDiretor FinanceiroAdelardo Telles Neto

Diretor para assuntos de Pizzarias e Deliveries

Aguilar Borsato SilvaDiretor

Carlos Roberto MadalossoDiretor para Ass. de Turismo

Ernesto Villela NetoDiretor para assuntos

Governamentais Henrique Lenz Cesar FilhoDiretor para assuntos

Grandes Eventos Jacques Raul Rigler

Diretor para assuntos Tributários e Fast Food João Ernesto Strapasson

DiretorMarco Antônio FatuchDiretor Delegado Paulo Sérgio Gralak

Diretor de PatrimônioAntonio Tanaka

Diretor para Assuntos de Food Trucks e Marketing

Conselho Fiscal: Jonel Chede Filho,

Alceu A Vezozzo Filho e Luiz Fernando P de Aguiar

Conselho Fiscal Suplente: Jayme Canet Neto

e Joel Malucelli

EXPEDIENTE

Rua Júlia da Costa, 64 - São Francisco - Curitiba - ParanáFone: (41) 3323 8900 www.seha.com.br

Jornalista ResponsávelPierpaolo Nota

Edição | Eliseu Tisato

Colaboração Comunicação FBHA

Nunca o Paraná foi tão observado e celebrado

O SEHA, Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e a Concessionária Ecovia estão de parabéns!

Viva a parceria inteligente envolvendo o poder público, en-tidades representativas e inicia-tiva privada. Juntas mostraram como fazer na 28ª Festuris, em Gramado. Foram responsáveis por um almoço que recebeu com muito estilo 120 importantes autoridades do trade turístico nacional e estrangeiro.

Melhor que isso, recebeu to-dos servindo o tradicional bar-reado do nosso litoral, cachaça paranaense e vinho produzido em São José dos Pinhais, na Vi-nícola Araucária. Acompanhado ao final de bala de banana de Morretes. Todos tinham que ver, foi um verdadeiro espetáculo divulgar com qualidade e foco nossa capital, litoral e Estado em um festival inter-nacional de turismo dessa magnitude. Nunca o Paraná foi tão observado e celebrado. Esse é o caminho! É para onde devem convergir todas as forças que querem ver o turismo despontar em nossa região.

Agradeço muito aos parceiros e saliento como é bom sempre poder contar com amizade, força e respeito do amigo Darci Piana. Hoje, sem dúvida, a maior autoridade empresarial do Estado, que nos representa com excelência onde quer que esteja. Que nosso Paraná seja cada vez mais celebrado.

E para os fãs do Jornal do SEHA, a leitura dessa edição está interessante: Hotel Show em Foz, aplicativo Airbnb, novas tecnologias apresentadas pela FBHA, entrevista com o empresário Renato Adur, 80 anos da ABIH Na-cional, Food Trucks com CNC, liberação dos cassinos e muito mais.

Boa informação para todos.Abraço,

João Jacob Mehl

Associados aniversariantes de novembro

01.11 Renato Antonio Dedecek, do Sabor Caseiro03.11 Viviane Valle, da 10 Pasteis04.11 Mozarth França, Taurus Hoteis e Turismo08.11 Angela Fressato, da Palmonari & Figueiredo 11.11 Zelir Massuchin, do Hotel Lira12.11 Mariana Singer, da Churrascaria Velha Napolitana16.11 Vanessa Belloni, do Hotel San Juan Executive18.11 Ernesto Vilella, do Restaurante Scavollo19.11 Marco Antonio Fatuch, do Motel Oasis19.11 Josmery de Albuquerque, do Motel Poeme20.11 Fatima Cirley Schmitz Voiteche, da Bona Vita20.11 Francisco Figueiredo, da Lanchonete do Assis21.11 Caroline Negrão, do Zezito’s Bar24.11 Izabela Amatuzzi Samways, do San Rafael Palace Hotel27.11 Sun Ying Fone, da Panificadora Flor da Quinze30.11 Geraldo Linzmeyer, do Hotel 10

COMIDA DE BOTECO

Festival Pão com Bolinho vai até dia 27Preço de R$ 9,90 é padrão em todos os estabelecimentos participantes do evento

A receita é simples: pão re-cheado com bolinho feito à base de carne. A tradi-

cional iguaria de boteco pode ter um preparo descomplicado, mas mesmo assim ganhar sofisticação e até mesmo ser inovadora con-

forme a montagem, ingredientes e acompanhamentos.

Seja na versão moderna ou tra-dicional, o sabor do prato caiu no gosto dos curitibanos que poderão degustar inúmeras variações de receitas durante o 5º Festival do

Pão com Bolinho que será reali-zado em Curitiba até dia 27 de novembro.

O ponto forte do circuito é o preço convidativo e único do sanduíche, R$9,90. A organização é do site Curitiba Honesta.

O da foto é servido no Cidadão do Mundo, um dos 41 bares que aderiram ao evento em Curitiba

3Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

ALIMENTAÇÃO

Audiência pública com Food Trucks e CNC discute regulamentaçãoObjetivo foi debater a normatização do setor de comercialização de alimentos em espaços públicos e qualquer outro que apresente mobilidade

A regulamentação de normas gerais para Food Trucks foi tema de uma audiência

pública realizada pela Comissão de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados na última terça--feira (04). Júlio César de Mello, assessor Jurídico do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes (Sin-drio), compareceu à reunião em nome da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O objetivo da audiência foi debater sobre o Projeto de Lei 3.954/2015, de autoria do depu-tado Marcelo Belinati (PP/PR), que pretende regularizar as normas gerais para a comercialização de alimentos em espaços públicos e qualquer outro que apresente mobilidade, ainda que se encontre estático.

Júlio César, representando os sindicatos de bares e restauran-tes, acredita que os concorrentes também devem estar sujeitos às cargas tributárias, niveladas de acordo com cada local ou região. “A carga tributária que um esta-belecimento tradicional paga é até dez vezes maior (que a de um Food Truck), o que acaba gerando injustiças e prejuízos ao comércio local”, compara Júlio. Para que não haja parcialidade e concor-rência desleal, é necessária uma análise de zoneamento para usos e atividades econômicas

em todos os municípios do país, mediante proposta do Congresso Nacional.

Além das taxações tributárias, Júlio ressaltou a importância do controle sanitário para o setor, principalmente quanto à manipu-lação e transporte de alimentos,

higienização de instalações e outros preceitos apontados pela Agência Nacional de Fiscalização Sanitária (Anvisa) para a seguran-ça e “para a prevenção e proteção da saúde” dos consumidores.

O deputado Adail Carneiro (PP-CE), que é relator do texto,

comentou que o objetivo principal da audiência foi ouvir represen-tantes do setor e equilibrar seus interesses de modo com que todos saiam satisfeitos. “Os prin-cipais envolvidos na proposta po-derão contribuir ao debate sobre a conveniência do projeto de lei,

bem como oferecer informações que possam robustecer o projeto, de modo a trazer mais segurança”.

Além da CNC a Anvisa, políticos e outras associações representati-vas do setor de Food Trucks e de bares e restaurantes comparece-ram ao encontro.

Para Júlio César (Sindrio/CNC), é necessário cuidado para que não haja competição desleal entre os comércios

Novembro é o mês do hoteleiro.

Fazer o cliente sentir-se em casa, mesmo do outro

lado do mundo, é uma arte: a arte do hoteleiro.

4 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

TECNOLOGIA

PLANEJAMENTO

Ferramentas digitais são apostas da FBHA

Política de turismo para PR nos moldes do Nordeste

Soluções para hotéis e restaurantes são oferecidas pela empresa portuguesa Truturismo

Tema foi debatido na Assembleia Legislativa, foco é o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável

Hotéis e restaurantes filiados à FBHA ou a um de seus 66 sindicatos têm a chance de

ampliar suas receitas e garantir um melhor atendimento aos clien-tes: por meio de um contrato com a empresa portuguesa Truturismo, a entidade está oferecendo as ferramentas digitais Truhotel e Trumenu. E, o melhor: empresas diretamente filiadas à FBHA ou a um de seus 66 sindicatos terão três meses gratuitos para o uso dos serviços.

Truhotel: todos os dados na palma da mão

A ferramenta oferece aos hóspedes o “Diretório de Ser-viços”, um site que digitaliza informações detalhadas sobre o estabelecimento hoteleiro, como horários de funcionamento, localização de salas, serviços e produtos, informação sobre a

região, entre outros.

Trumenu: online, interativo e visual

A ferramenta “3 em 1” dispõe de um website com reservas on-line, um cardápio digital e tradu-ções de menu em várias línguas, que serão apresentadas em for-mato de displays nas mesas dos estabelecimentos credenciados – não sendo necessário o download de aplicativos.

Para estabelecimentos que não possuem sites e páginas atu-alizadas, um website próprio com layout moderno e opção para a realização de reservas será dispo-nibilizado. Já para os que dispõem de websites, o Trumenu é inserido na opção cardápio.

Para contratar o serviço, entre em contato com a FBHA no ende-reço eletrônico [email protected], com o assunto “Truturismo”.

Empresas diretamente filiadas à FBHA ou a um de seus 66 sindicatos terão três meses gratuitos para o uso dos serviços

A implantação no Paraná de uma política regionalizada de desenvolvimento do turismo, nos moldes adotados pelos

estados do Nordeste. Este foi o centro dos debates durante a audiência pública sobre o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turis-mo Sustentável (PDITS), dia 15, na Assembleia Legislativa, com a presença de dois represen-tantes do Ministério do Turismo.

“O PDITS é um dos mais amplos programas do Ministério, prevendo investimentos em in-fraestrutura, treinamento, serviços, pesquisa e incentivos, de forma regionalizada, para toda a cadeia turística”, explicou o presidente da Comissão de Turismo da Assembleia, deputado Chico Brasileiro.

Os convidados para falar dos planos do Minis-tério para o Paraná foram o diretor do Depar-tamento de Ordenamento do Turismo, Rogério Cóser, e o coordenador-geral de Planejamento

Territorial do Turismo, Eduardo Madeira.Eles chamaram atenção do trade turístico,

parlamentares e governo estadual sobre a importância e os benefícios para o Paraná de se habilitar ao financiamento com recursos do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).

O Ministério do Turismo e o governo do Paraná elaboraram em 2012 três PDTIS para as regiões de Curitiba/Campos Gerais, Litoral Paranaense e Foz do Iguaçu. Em 2014, foi elaborada uma versão só para Curitiba com o apoio da prefeitura da capital.

“Infelizmente, esses projetos não saíram do papel, embora houvesse previsão de investi-mentos no total de US$ 100 milhões para os três PDTIS regionais”, afirmou Brasileiro. Di-versos estados do Nordeste têm impulsionado o turismo com o PDITS, gerando empregos e renda.

Litoral do Paraná tem novo Mapa do Turismo

O novo mapa elaborado pelo Ministério do Turismo coloca Guaratuba, Paranaguá e Mati-nhos na categoria B. Pontal do Paraná e Morretes na categoria C e Antonina e Guaraqueçaba na categoria D.

No Paraná, 224 dos 399 mu-nicípios estão no Mapa. Apenas Curitiba e Foz do Iguaçu foram classificados na categoria A. Na categoria B são apenas 9 municí-pios, três no Litoral. Na C, 31 no Paraná e 2 no Litoral. Na D, 138 e apenas 2 no Litoral. Na E, 44 no Paraná e nenhum no Litoral.

A categorização leva em consideração três fatores prin-cipais:

– Número de estabelecimen-tos formais no setor de hospe-dagem (fonte: RAIS/ Ministério do Trabalho e Emprego).

– Estimativa do fluxo tu-rístico doméstico (Estudo da Demanda Doméstica - fonte: Fundação Instituto de Pesqui-sas Econômicas – FIPE/MTur).-

– Estimativa do fluxo turís-tico internacional (Estudo da Demanda Internacional – fonte:

FIPE/MTur). Dentro da metodologia,

as cidades contempladas nas categorias A, B e C contam, em todo o Brasil, com 95% dos empregos formais em meios de hospedagem, 87% dos estabelecimentos formais de meios de hospedagem, 93% do fluxo doméstico e têm fluxo internacional.

Os municípios dos grupos D e E reúnem características de apoio às cidades geradoras de fluxo turístico. Muitas vezes são aquelas que fornecem mão de obra ou insumos ne-cessários para atendimento aos turistas.

O Mapa do Turismo Bra-sileiro é um instrumento de orientação para a atuação do Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas, tendo como foco a gestão, estruturação e promo-ção do turismo, de forma regio-nalizada e descentralizada. Sua construção é feita em conjunto com os órgãos oficiais de Tu-rismo dos estados brasileiros.

5Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

Regulamentação dos hotéis-cassinos avança no Senado

PROJETO DE LEI

Estima-se que a atividade injete cerca de R$ 59 bilhões na economia brasileira por ano, sendo R$ 17 bilhões em impostos

A legalização dos hotéis-cas-sino está mais próxima de virar realidade. O projeto

de Lei que regulame nta a ativi-dade, bem como outros jogos de azar, foi aprovado em nove de novembro na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional do Senado e seguirá agora para a vo-tação em plenário. Se aprovado, passará para a análise da Câmara dos Deputados.

O presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, comemora o avanço da discussão sobre o tema, que tra-mita na Casa desde 1991. “Demos mais um passo para a legalização dos hotéis-cassinos, que ajudarão a elevar o patamar do turismo brasileiro, além de gerar cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos”, afirma. Estima-se que a atividade injete cerca de R$ 59 bilhões na economia por ano, sendo R$ 17 bilhões em impostos.

Pelo texto aprovado, os cas-sinos só poderão funcionar em estabelecimentos hoteleiros integrados com áreas múltiplas de hotelaria, lazer e espaços cul-

turais, não podendo ultrapassar 10% da área total do conjunto. Também é obrigatório o creden-ciamento máximo de 35 cassinos em todo o território nacional, com máximo de três por estado. Além disso, um mesmo grupo não poderá controlar mais de três cassinos.

O PL para o Marco Regulatório dos Jogos já estava em votação em regime de urgência e era uma das pautas tidas como prioritárias pela Casa, pois faz parte da Agen-da Brasil - pauta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Ca-lheiros, com o objetivo de incen-tivar a retomada do crescimento econômico do país.

Dentre as propostas, divididas em cassinos, bingos e jogo do bicho, serão definidos:· Quais jogos poderão ou não ser explorados;· Critérios para concessão de autorização;· Regras para distribuição de prê-mios e arrecadação de tributos;· Infrações administrativas;· Crimes e punições – em decor-rência da violação de regras.

Cassinos só poderão funcionar em estabelecimentos hoteleiros integrados com áreas múltiplas de hotelaria, lazer e espaços culturais

Em almoço organizado pelo SEHA, Fecomércio-PR e Ecovia na 28ª Feituris, em Gramado, no último dia quatro, o presidente da Embratur (Instituto Bra-sileiro de Turismo), Vinicius Lummertz, falou pessoalmente ao presidente da FBHA – Federação Brasileira de Hos-pedagem e Alimentação, Alexandre Sampaio, que não vem trabalhando qualquer tipo de aproximação com o aplicativo de hospedagem Airbnb, maior comunidade de hospedagem alternativa do mundo.

No Brasil, o serviço online existe desde 2012, quando reunia três mil anúncios no site. Mas, ainda em 2015 o número já havia ultrapassado os 50 mil e este ano aumentou com a procura de destinos para turistas que vieram ao Brasil acompanhar as Olimpíadas.

O caso pode ser comparado, lógico

que cada um no seu setor, com o Uber, que vem tirando o sono de muitos taxistas. O Airbnb é polêmico porque acaba causando uma concorrência desleal com os hoteis e pousadas, visto que os imóveis listados na plataforma de aluguel não pagam os mesmos im-postos e tributações aos quais meios de hospedagem precisam prestar contas.

Segundo o presidente do SEHA, João Jacob Mehl, para operar esses sites pre-cisam ser regulamentados. “Como está é que não pode continuar. É uma concor-rência injusta”, salienta o empresário.

A discussão sobre o tema não está restrita somente ao Brasil. Para se ter uma ideia, em Miami, a polícia chegou a tirar turistas de dentro de apartamentos já mobiliados e em outras cidades o aplicativo está proibido de ser utilizado.

Estamos de olho!

Os hoteis e a polêmica do AirbnbPresidente da Embratur garantiu para presidente da FBHA que não mantém parcerias com responsáveis pelo aplicativo

6 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

HOTELARIA

Inovações em produtos e serviços para o turismo10ª edição do Hotel Show aconteceu no final de outubro no Rafain Palace Hotel & Convention, em Foz do Iguaçu

Com a presença de gesto-res públicos, empresários, representantes de entida-

des do trade e profissionais do turismo do Brasil, Paraguai e Argentina, foi aberto oficialmen-te o 10º Hotel Show dia 27 de outubro, no Rafain Palace Hotel & Convention.

Durante a abertura do evento o presidente do SEHA, João Jacob Mehl, falou que o Hotel Show se consolidou-se com um evento ligado diretamente à atividade turística na região. “É uma feira sólida, , apresentando a cada edi-ção as melhorias para a hotelaria e gastronomia”, disse. Segundo o empresário, “o Hotel Show já faz parte da vida cidade e resulta do crescimento e da qualidade do turismo de Foz do Iguaçu”, destacou., o Para o presidente do Sindhotéis (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Foz do Iguaçu), Carlos Silva, o Hotel Show traduz os avanços no turismo iguaçuense. “A feira referenda a grandeza de Foz do Iguaçu na sua hotelaria, na sua gastronomia, no turismo”, enfa-tizou. “Faço uma referência aos nossos expositores, que vieram de longe para apresentar serviços e produtos que contribuem para aprimorar o setor de turismo”, complementou.

O coordenador estadual de

Turismo do Sebrae/Paraná, Aldo Carvalho, destacou a contri-buição do Hotel Show para a qualificação profissional e dos serviços turísticos, bem como, para a celebração de novos con-tatos comerciais. “A feira é uma oportunidade de acesso à quali-ficação e de realização de negó-cios. Também é um espaço para o Sebrae apresentar seus serviços e produtos ligados ao negócio do turismo”, complementou.

Durante os três dias de progra-mação o Hotel Show recebeu cer-ca de 2.000 visitantes, que con-feriram as principais novidades em hospedagem, gastronomia e culinária. A feira é uma vitrine

de serviços, produtos e soluções para empresários e profissionais que atuam na hotelaria, motela-ria, resorts, pousadas, flats, res-taurantes, churrascarias, buffets, fast-foods, bares, casas noturnas, lanchonetes, panificação e pizza-rias, entre outras modalidades gastronômicas.

Promovido pelo SEHA, Sin-dhotéis, o 10º Hotel Show 2016 contou com organização da produtora PJ Eventos e com patrocínio da Itaipu Binacional, Fecomércio/PR, Sebrae, Fomento Paraná, Copel Telecom, Senac, CNC, FBHA e com o apoio de meios de imprensa e entidades ligadas ao turismo.

Marcos Labanca

Abertura da feira contou com a presença de várias autoridades ligadas aos meios de hospedagem e alimentação

Para presidente do SEHA, João Jacob Mehl, o Hotel Show consolidou-se com um evento ligado diretamente à atividade turística na região

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7Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

Advogado do SEHA atende no Litoral

O advogado Olavo Muniz de Carvalho presta consultoria na área trabalhista para os filiados e acompanhamento nas demandas trabalhistas das empresas associadas mediante apresentação do cartão Associado SEHA. Tire todas suas dúvidas diretamente com ele, em seu escritório, na Rua Gabriel de Lara, 679, ao lado do Fórum Cível, em Paranaguá.

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HOMENAGEM

Sessão Solene comemorou 80 anos da ABIH NacionalEvento foi em Brasília, dia 18 de novembro, no Plenário Ulysses Guimarães

Foi dia 18 de novembro a sessão solene que come-morou os 80 anos da ABIH

Nacional, no Plenário Ulysses Guimarães, em Brasília.

Todo o trade turístico, impren-sa e autoridades celebraram a data. A iniciativa da solenidade foi do deputado federal Hercula-no Passos, presidente da Comis-são de Turismo da Casa e grande defensor do crescimento do

turismo nacional, reconhecendo a imensa contribuição que a ho-telaria tem para o setor, gerando empregos e promovendo cada vez mais o desenvolvimento do turismo no país.

Para o presidente da enti-dade, Dilson Fonseca Jr., “o reconhecimento da Comissão prestando essa tão importante homenagem nos 80 anos da ABIH demonstra toda relevância

da entidade para o setor e sua força institucional, resultado da união de hoteleiros atuantes e cientes de sua responsabilidade como cidadãos”.

A Associação representa 26 ABIH’s estaduais e mais o Distrito Federal, contando com aproxima-damente 4 mil associados inte-grando todos os meios de hospe-dagem no Brasil, independente de tipo, tamanho ou especialidade.

8 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

O barreado, prato típico da culinária paranaense, foi a atração do almo-ço oferecido dia quatro de novem-

bro, pelo SEHA, Sistema Fecomércio Sesc Senac do Paraná e Ecovia a um grupo de mais de 120 convidados participantes do 28º Festuris (Festival de Turismo de Gramado), no espaço do Senac daquela cidade da Serra Gaúcha.

Entre os presentes, os presidentes da Embratur, Vinicius Lemertz; da Fe-nactur, Michel Tuma Ness; da Federação Empresarial de Hospedagem e Alimen-tação, Alexandre Sampaio; a diretora do Festuris, Marta Rossi; representantes de entidades de classe do segmento do Rio Grande do Sul e de municípios gaúchos e da imprensa especializada em turismo, todos recepcionados pelos presidentes do SEHA, João Jacob Mehl e da Fecomércio--PR, Darci Piana.

Jacob Mehl foi o primeiro a discursar, agradecendo a todas as autoridades presentes, explicou o objetivo do encon-tro como de promoção das atrações do litoral paranaense através de um ícone da cozinha regional, o Barreado. Depois, salientou a ousadia de levar vinho de Curitiba para os gaúchos tomarem. “Te-mos que divulgar Curitiba e o Paraná, estar presente em todas as feiras de turismo possíveis, levar nossos produtos e destino para conhecimento de todos os brasileiros e estrangeiros”, salientou Jacob Mehl.

O presidente da Fecomércio-PR, Darci Piana, falou logo na sequência e destacou a importância da união entre poder público e privado. “Só assim o Turismo no Paraná e no Brasil pode evoluir de verdade”.

HOTELARIA

SEHA, Fecomércio e Ecovia levam PR para 28º FesturisMais de 120 autoridades degustaram o tradicional barreado do litoral e experimentaram vinhos e cachaças do Paraná

Jacob Mehl salientou a ousadia em levar vinho paranaense, da Vinicola Araucária, para os gaúchos e autoridades de todo Brasil provarem

O Senac, que possui quatro restau-rantes-escola (Curitiba, Foz do Iguaçu, Matinhos e Maringá), serve o barreado em sua unidade da capital paranaense todas às quintas-feiras. Foram também degustados vinhos e cachaças parana-enses. Só ficou a lamentar, a ausência de representantes dos municípios litorâneos alvos da divulgação e também de dirigen-tes do turismo paranaense.

O Senac Paraná distribuiu, na ocasião, um livreto em português, inglês e espanhol, com a receita e o passo a passo de preparo do barreado. O cardápio, apresentado pelo chef Lúcio, constou de saladas verde e ni-çoise, barreado, arroz, farinha de mandioca, banana cozida, banana chips e pirão. Como sobremesa, sagu no vinho tinto e creme de baunilha e torta banofi.

A curiosidade do almoço ficou por

conta do ex-presidente da FBHA, Norton Leinhart, um adorador de vinhos, que ao final do almoço pediu para levar um rótulo degustado. Prova do excelente trabalho que vem sendo feito na Vinícola Araucária, do empresário Renato Adur, entrevistado dessa edição. Todos os outros convidados receberam de brinde uma garrafinha de cachaça e balas de banana.

Marco Antonio Fatuch, vice-presidente da FBHA; Alexandre Sampaio, presidente da entidade e João Jacob Mehl, presidente do SEHA, no stand da entidade

Almoço servido só com produtos paranaenses

Fotos Panorama do Turismo

9Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

Renato Adur é conhecidohoje como o “Homem do Vinho”

ENTREVISTA RENATO ADUR

Para ele, a Cabernet Franc deve ser a uva brasileira, como é a Malbec na Argentina, como é a Tanat no Uruguai, como é a Carménère no Chile

Dez horas de um bom papo seriam pouco para conversar com Renato Adur. A primeira dúvida é sobre que assunto abordar. O tema poderia facilmente ilustrar o mercado editorial, política ou diversas outras atividades por onde o empresário já circulou. Mas nessa entrevista o foco foi outro. Conversamos sobre sua mais nova grande paixão, os vinhos e a Vinícola Araú-cária, uma vinícola boutique localizada em São José dos Pinhais que vem ganhando admiradores gola a gole. Um verdadeiro “case” de sucesso.

por Pierpaolo Nota

Jornal do SEHA – De onde veio a ideia

de plantar uva e produzir vinho? Renato Adur – Eu viajei o mundo. Tinha

uma editora e viajava muito para Europa e Estados Unidos. E aonde ia procurava visi-tar vinícolas, pois sou um apaixonado por vinhos. Sempre gostei. A bebida que gosto desde jovem é o vinho. Não sou muito da cerveja ou do whisky, e gostava da Caipiri-nha, que é a marca registrada do brasileiro. Eu sempre via, principalmente na Europa, na França, na Itália, Espanha e Portugal, um clima muito parecido com o nosso e, além disso, aqui temos etnias europeias. Vendo isso, não entendia o porquê não termos uma produção de viníferas, ou seja, uvas próprias para vinho, de origem europeia. Aí um dia, com o colega Ênio Perin, arquiteto e entusiasta do assunto, que trabalhou comigo na SEDU (Secretaria de Estado da Educação do Paraná), ele me falou sobre a ideia de instalar uma vinícola em nossa região, mas precisávamos de tecnologia, de expertise, de pessoas experientes. Um dia encontramos com um agrônomo, ambienta-lista, da área de viníferas, do Rio Grande do Sul, Pedro Gallina, mais os enólogos Ander-son Schmitz e o Marcos Vian, famosos no Brasil, que atendem marcas renomadas no país, e nos entrosamos com o objetivo de montar uma vinícola aonde eles seriam os responsáveis pela parte da enologia, meu irmão Adolar Adur, agrônomo da EMATER por 30 anos, e o Pedro Gallina cuidando do plantio, o Ênio fazendo os projetos, com mais dois investidores, e eu, que além de investidor fiquei como gestor do projeto.

Brincando pode-se dizer que de enófilo

o senhor virou enólogo.RA - É verdade! Pode-se dizer que virei

“gestor de uma vinícola” ou “operário de uma vinícola” (risos). E aí, após a realiza-ção de estudos do solo de uma área que eu tenho em São José dos Pinhais, eles concluíram que poderíamos ter espumantes

de ótima qualidade e vinhos muitos bons, dependendo da variedade de uvas que escolhêssemos, principalmente a Char-donnay e a Viognier, para vinhos brancos e espumantes, mais a Pinot Noir, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e a Merlot para vinhos tintos. Plantamos estas variedades na vinícola, numa área de 5,2 hectares, isso nos idos de 2007, pois nosso projeto era para 10 anos, ou seja, 2017. E só come-çamos a vinificação em 2009 e a comer-cialização no fim do ano de 2014, começo de 2015. Então, estamos apenas a menos de dois anos colocando nosso produto no

mercado. Nossa produção é pequena, 27 a 30 mil garrafas por ano. A ideia é ampliar para algo entre 40 e 50 mil garrafas para os próximos anos, mas o objetivo é mais ideológico do que comercial. Como ideoló-gico? Nosso objetivo é mostrar que Curitiba e a Região Metropolitana tem capacidade de produzir viníferas, elaborar vinhos finos de qualidade, porém, com a tipicidade da região, sem querer comparar se é melhor ou pior do que o produto francês, o chileno, o espanhol, etc.

Há a questão de estarmos fora de um

“padrão” de posição geográfica, fora da área indicada entre paralelos para produ-ção de uvas viníferas. Isso atrapalha?

RA - Nós estamos no paralelo 25 Sul. A geografia do vinho no mundo é considerada claramente nos paralelos 30 a 50 Norte, que vai da região da Califórnia (EUA), passa pela Europa e vai até os Países Árabes. Essa é a parte do hemisfério norte. Entre os pa-ralelos 30 e 50 Sul vai do Chile, desce pela Argentina e Uruguai, Rio Grande do Sul, África do Sul, chegando a Nova Zelândia e Austrália. Aqui, nós estamos localizados no paralelo 25 Sul, aos pés da Serra do Mar,

10 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

“O objetivo é mais ideológico do que comercial. Como ideológico? Nosso objetivo é mostrar que Curitiba e a Região Metropolitana tem capacidade de produzir viníferas, elaborar vinhos finos de qualidade, porém, com a tipicidade da região, sem querer comparar se é melhor ou pior do que o produto francês, o chileno, o espanhol, etc.”

em um microclima com 4 a 5 graus mais frio no inverno e 4 a 5 graus mais quente no verão. Deu certo! O Chardonnay, o Cabernet Franc e o Merlot se adaptaram muito bem. Eu acredito que a Cabernet Franc será a uva tinta brasileira, como é a Malbec na Argentina, como é a Tanat no Uruguai, como é a Carménère no Chile. Dessa forma, acredito que o Cabernet Franc vai ser uma uva europeia que será a característica aqui da nossa região.

Hoje a Vinícola Araucária se

tornou mais que uma vinícola, com olhos à frente, envolvendo o Turismo, o Enoturismo. Como está funcionando isso?

RA – Como a nossa produção era pequena, e o que a gente queria era valorizar Curitiba e a Região Metropolitana, nós come-çamos com o nome da vinícola que se chama Araucária, por ser a árvore símbolo do Paraná. Nosso espumante leva o nome do Poty, em homenagem ao maior artista plástico contemporâneo do Paraná, Poty Lazzarotto. Nos-so vinho branco possui em seu rótulo o petit-pavé das calçadas de Curitiba, é a obra de arte das calçadas transportada para os rótulos. A Gralha Azul, segundo a lenda, é a ave que planta o pinhão e gera a Araucária. E An-gustofolia é o nome científico da árvore Araucária. Dessa forma, os nossos nomes valorizam coisas da nossa terra. Nós estamos em uma região aonde temos abundância de Araucárias reflorestadas por mim, quando eu tinha 22 anos. Iniciamos um projeto em 1970 e começamos a plantar as Araucá-rias. A construção do restaurante foi feita com árvores plantadas por nós, árvores com 46 anos. Esse é um projeto ideológico, onde quisemos valorizar e fazer com que as pessoas que vem de fora, conheçam a nossa vegetação nativa, nossas florestas, nosso es-paço e encontrem um local aprazí-vel para uma degustação. Depois de visitar o vinhedo, temos a visitação guiada, onde é possível conhecer as variedades, entrar na vinícola, interagir com todo processo de elaboração dos nos-sos produtos, nossos modernos equipamentos, de última geração.

Qual é a quantidade média de turistas que vocês recebem?

RA - De 200 a 300 pessoas por final de semana. Começou com 10, 20, foi aumentando para 50, 70, e hoje em torno de 200 a 300 pessoas.

Abre sábado e no domingo?RA - Isso. Atualmente temos

cerca de cinco agências de turis-mo que levam as pessoas para lá. O restaurante foi feito pois as pessoas queriam almoçar no local, passar o dia lá. O restaurante é de categoria internacional.

Quem é o chef que está à frente

do restaurante?RA - É o Luiz Moura. Ele ficou

nove anos em Londres, realizou cursos e trabalhou em restau-rantes de lá e veio para o Brasil, onde atualmente comanda o restaurante onde somos sócios. Dessa forma, nós temos em cada setor pessoas especializadas que fazem a sua parte. E agora estamos construindo as cabanas em um projeto inovador dentro da mata. Eu vi isso na Europa e trouxe para o Brasil. Além disso, a ideia é fazer cabanas temáticas, onde uma será em estilo polonês, homenageando a colonização polonesa, outra será em estilo ja-ponês, terá ainda um italiano, um alemão, um português. As pessoas que chegam se entusiasmam, pois não imaginavam encontrar algo assim dentro da Grande Curitiba.

Atrás da perfeição na produção

de vinhos chegou-se a instalar uma estação meteorológica den-tro do espaço. Funciona ainda?

RA - O projeto da vinícola possui a estação meteorológi-ca, instalada pelos agrônomos onde eles avaliam as melhores épocas de colheita e de poda, pois se realizarmos a poda em uma determinada data e logo na semana seguinte vier uma geada compromete todo aquele plantio. A produção não pode sofrer com isso. Então, essa estação mete-orológica produz informações de qual a época propícia para se fazer determinadas coisas. Temos também uma estação de tratamento de resíduos, ecologi-camente correta. Nós não jogamos uma gota de resíduo fora. Toda água utilizada internamente passa por um processo até que possa ser descartada. É uma pequena vinícola ecologicamente correta.

Recentemente os presidentes

Darci piana e João Jacob Mehl levaram seus vinhos para Gra-mado, no Rio Grande do Sul, e foi uma grande surpresa. Inclusive o ex-presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Norton Lenhart, pediu um vinho para levar para casa, por ser um apreciador. O senhor já sabia, quando começou, que iria che-gar a este grau de excelência? E como é ter que tratar com a desconfiança daquela pessoa que “sabe tudo” de vinho e não toma o vinho curitibano?

RA - Eu já encontrei pessoas que agem dessa maneira que, após experimentarem nossos ró-tulos, entraram em contato para saber mais a respeito e adquirir mais produtos. Isso que gratifica a gente. E aos poucos estamos criando nosso nome na cidade, pois somos a primeira vinícola de vinhos finos, com o vinhedo inte-grado na vinícola, em 320 anos da história de Curitiba. Criamos ainda uma associação que se chama Vinopar - Associação dos Vini-cultores do Paraná, que congrega hoje nove vinícolas da região, cada uma com a sua característica, mas unidas para defender o vinho paranaense. Algumas trazem uvas

do Rio Grande do Sul e outras produzem aqui mesmo. Atual-mente não há oferta suficiente para a demanda que temos. Nós da Araucária preferimos trabalhar somente com uvas daqui. Isso nos surpreendeu, pois a qualidade dos nossos vinhos não deixa nada a desejar em relação aos vinhos que vem de outros países. Tanto que estamos recebendo prêmios nacionais e internacionais. Não só nós, mas também outras vinícolas aqui da região.

Qual é a média de preço dos vi-

nhos e como é que restaurantes e pessoas do ramo da alimentação que estiverem lendo esta entre-vista poderão adquiri-los?

RA – A média de preço nosso varia de R$ 35 a R$ 75, depen-dendo do produto. Nós atende-mos hoje 61 pontos de venda em Curitiba, por exemplo: Família Farinha, Vindouro, Saint Germain, e temos restaurantes como o Bo-logna, Léllis Trattoria, Mangiare Felice, Pont Vecchio, Dévon´s, Avenida Paulista, Farnel, restau-rantes de ponta que tem o nosso produto. Além disso, 40% da nossa venda é realizada na própria vi-nícola durante as visitas guiadas.

Como funciona o wine day na

vinícola? RA - Para o almoço no restau-

rante você deve ligar e reservar. Para a visita guiada também. Como algumas pessoas vêm de fora e querem ir lá para conhecer, almo-çar, realizar a visita guiada, nós temos o pessoal de algumas agên-cias de receptivo que fazem este atendimento, pegam as pessoas no hotel, levam até lá, fazem a visita guiada, almoçam, e retornam.

Todos sabem do seu envolvido com outros negócios e pelo gosta da política. Hoje o vinho é o “bu-siness” que lhe dá mais prazer?

RA - Sim. Eu trabalhei com editora por quase 50 anos e vendi tudo. Fui deputado em três man-datos, parei, depois fui secretário de Estado, sempre meio envolvido com a política, mas também parei. Mas quando chega em época de campanha as pessoas “pegam a gente pelo pé” e a acabamos se envolvendo um pouco de novo com esse processo. Hoje eu estou dedicado exclusivamente nesse projeto porque eu não quero tra-balhar muito. Viajo duas ou três vezes por ano para fora do país, vou com minha família, e estou me considerando meio aposentado mesmo. Isso aqui é um prazer para mim. É uma forma de devolver para Curitiba um pouco daquilo que a gente recebeu ao longo de nossa vida profissional, de sucesso, reconhecimento, tanto que, aonde eu vou hoje eu sou reconhecido como “O Homem do Vinho”, pois nós ultrapassamos uma barreira, quebramos um paradigma aqui em Curitiba e no Paraná, embora já exista vinícola em Toledo. Mas especificamente em Curitiba um vinhedo e uma vinícola, tudo inte-grado junto com restaurante e um

espaço de pousada ligada ao Enotu-rismo, é o primeiro que está sendo implantado aqui. E as pessoas que visitam ficam entusiasmadíssimas, nunca vão uma vez só.

Qual é a expectativa para a

abertura destas cabanas para o pessoal poder passar a noite lá?

RA - Nós já temos uma suí-te e uma cabana prontas. Mas para você abrir ao público você necessita ter uma infraestrutura de atendimento, não só café da manhã. E para se tornar econo-micamente viável você precisa chegar a umas cinco cabanas. Acredito que no início de 2017 teremos essa estrutura adequada.

O senhor que aposta nessa

visão no Turismo acha que ele é bem tratado na nossa cidade pelos poderes?

RA - Pelos poderes eu não acredito, pois o que eu acho que falta ao Turismo no Paraná é que o Poder Público, tanto Municipal quanto Estadual e o Federal, en-tenda qual é a vocação maior do nosso município. Não adianta você impor uma linha de turismo na nossa cidade. Curitiba é por exce-lência, no meu entendimento, uma cidade onde deve ser investido no Turismo de Negócios e Eventos. Eu entendo assim. Só que não temos

11Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

“Nós da Araucária preferimos trabalhar somente com uvas daqui. Isso nos surpreendeu, pois a qualidade dos nossos vinhos não deixam nada a desejar em relação aos vinhos que vem de outros países. Tanto que estamos recebendo prêmios nacionais e internacionais. Não só nós, mas também outras vinícolas aqui da região.”

um Centro de Eventos em Curitiba do tamanho que ela merece. Ela já é uma cidade por si só turística, de lazer, onde a pessoa vem e fica poucos dias e já vai embora para Foz do Iguaçu, Balneário Camboriú, Gramado ou para outros lugares. Dessa forma, Curitiba precisava aliar algo a mais com esta beleza que nós já temos. Quanto mais viajamos pelo mundo, mais valo-rizamos Curitiba e as coisas belas que ela tem. Vendo isso, fomos atrás deste projeto ideológico. E, se o Poder Público olhar por este lado, der algum incentivo maior

para a rede hoteleira, para a in-fraestrutura do turismo, e investir um pouco em centros de eventos compatíveis, vai ajudar sim. Você vê: Bahia é uma maravilha, São Paulo tem diversas opções, Rio de Janeiro e Minas Gerais idem. E aqui nós não temos.

Muito evento quer vir pra cá e

acaba não vindo...RA - ...Aí você estanca o cres-

cimento de todo o segmento, porque é um efeito dominó.

Sim, apostar no Turismo é gerar emprego e renda.

RA - Exato. É o Terceiro Setor, o que mais cresce no mundo. Eu estive por cerca de vinte dias na Itália, ano passado fiquei qua-renta dias na França, e observei que o que move estes países é a prestação de serviços, entre eles o Turismo.

Para encerrar, sem chavão,

podemos chamar a vinícola Arau-cária de uma Vinícola Boutique?

RA - Sim, nós costumamos dizer que a nossa vinícola é uma Viní-cola Boutique, pois não é grande, mas com produtos de excepcional

qualidade. Temos um atendimento mais personalizado, não uma coisa de massificação. As pessoas lá são tratadas com o máximo respeito e se sentem em casa.

Faz um convite para o pessoal

conhecer...RA - Todos estão convidados.

A loja funciona diariamente, mas visitas guiadas regularmente nós temos aos sábados e domingos, em quatro horários: 9h40, 11h30, 13h00 e 14h30. Essa visita é feita com um enólogo e guia que mostra todo o processo, desde a

parte de campo do vinhedo e as estações que nós temos, até a par-te interna da vinícola, finalizando na degustação de nossos vinhos. A pessoa também poderá visitar e adquirir nossos produtos na loja. O restaurante também funciona aos sábados e domingos e, partir de novembro, o chef está com a ideia de abrir às sextas-feiras. O almoço funciona das 11h30 até às 17h00. E qualquer dia da semana pode ter visita guiada, eventos a partir de 15 pessoas, desde que agendados previamente. Com cer-teza ninguém irá se arrepender!

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12 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

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13Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

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São José dos Pinhais recebe unidade Sesc e SenacComplexo inaugura dia 25 de novembro, próximo ao aeroporto Afonso Pena

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Com localização privilegiada, próxima ao aeroporto Afonso Pena, a unidade Sesc Senac São José dos Pinhais já

tem data marcada para abrir as portas, na noite de 25 de novembro. Construída em área doada pelo município, contribuirá com o desenvolvimento da população e do comércio local de bens, serviços e turismo.

Para o presidente do Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, Darci Piana, o investi-mento na região honra o compromisso da entidade de oferecer bem-estar social, por meio do Sesc, aliado à educação profis-sional, missão do Senac, com qualidade e para o maior número de pessoas possível. “Queremos estender cada vez mais nossa área de atuação. Nesse sentido, o município de São José de Pinhais, um dos maiores símbolos do nosso Estado, não poderia ficar de fora”. Outro ponto forte da unidade,

destacado por Piana, é a oferta de todos os serviços do Sesc e do Senac no mesmo endereço.

A maior planta já construída pelo Siste-ma Fecomércio Sesc Senac no Paraná foi concebida de forma que sua implementa-ção causasse o mínimo de impacto ambien-tal, incluindo a preservação máxima das araucárias presentes na área de construção. Prédios e bosque são integrados por três pistas de caminhada e áreas de convivência e descanso em meio à natureza.

SESC

Com estrutura de 4.387 m², as instala-ções do Sesc foram planejadas de forma que contemplassem todas as áreas de atu-ação da entidade, como Educação, Esporte, Saúde, Lazer e Ação Social. A capacidade de atendimento é de 1025 pessoas por

dia. Entre os ambientes, destacam-se a Academia de Ginástica Multifuncional, com capacidade para quase 500 alunos; o auditório estruturado para peças de teatro e exibição de filmes, com 134 lugares; o Espaço Conexão, para atividades de in-clusão digital; a Clínica Odontológica, com possibilidade de realizar 300 consultas por mês; salas de cursos modulares, áreas de convivência, além de ginásio com quadra poliesportiva de 18m x 38m, arquibancada, sala de técnicos, cabine de luz e som, áreas de apoio e avaliação física. Cancha de vôlei de areia e academia ao ar livre completam as possibilidade de aliar natureza à ativi-dade física.

O Sesc atenderá São José dos Pinhais e os municípios de Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara e Tijucas do Sul.

SENAC

O Senac, por sua vez, possui área cons-truída de 2.566 m² e capacidade para atender a 1.194 alunos por dia. A estru-tura inclui Café-escola, apartamento e loja modelo, cozinha pedagógica, ambientes

pedagógicos de cabeleireiro e maquiagem, manicure e pedicure, moda e design, infor-mática, biblioteca e quatro salas de aula convencionais.

Os cursos ofertados abrangerão as áreas de beleza, gestão, hospitalidade, informá-tica, artes, design e moda. Entre os títulos já confirmados para 2017, destaque para os técnicos em Logística, em Design de In-teriores e em Produção de Moda. Também está prevista a oferta de cursos de quali-ficação e capacitação profissional, além do Programa de Aprendizagem Comercial, uma oportunidade para os jovens ingressarem no mundo do trabalho e transformarem a realidade de seu entorno social e familiar.

O Senac atenderá São José dos Pinhais e outros três municípios da região: Tijucas do Sul, Piraquara e Agudos do Sul.

ServiçoInauguração Sesc Senac São José dos PinhaisDia 25/11/2016Hora 19h30Avenida Rocha Pombo, 3028 - São José dos Pinhais / PR

14 Curitiba, 1ª quinzena de novembro de 2016

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No trabalho, esse relacionamento saudável entre duas ou mais pessoas é alcançado quando as pessoas conhecem a si mesmas, quando são capazes de se colocar no lugar dos outros (demonstram empatia), quando expressam as suas opiniões de forma clara e direta sem ofender o outro (assertividade), são cordiais e têm um sentido de ética. Público-Alvo: Profissionais do ramo e público em geral. Instrutora: Cristina Correia

BARTENDER II DE 06 A 09/12 – DAS 13h30 AS 17h \ PRAZO PARA INSCRIÇÃO 01/12Direcionado para profissionais na área ou que já tenham feito o curso básico que desejam crescer em conhecimento para melhores colocações no mercado de trabalho.Objetivo deste curso é fazer com que o aluno aprimore e desenvolva sua criatividade na arte da coquetelaria profissional criando seus próprios coquetéis.Neste curso traremos informações do mundo das bebidas atualizadas, coquetéis a base de café, cerveja, energéticos, com criações contemporâneas e mixologia, onde degustaremos e conheceremos profissionalmente: vodkas, uísque, tequilas, vinhos e outras bebidas bem como seus serviços ao cliente. Os alunos colocarão em prática todo seu conhecimento e técnicas no preparo dos mais variados coquetéis. Idade mínima do participante 18 anos. Instrutor: Marcelo Rocha.

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Novas unidades Sesc e Senac São José dos Pinhais.

São José dos Pinhais é um dos maiores símbolos do nosso estado. Além de trazer o pinheiro em seu nome de batismo, suas terras foram trilhadas pelos mais diversos personagens da História paranaense: dos aventureiros que subiam a Serra do Mar aos imi-grantes que aqui se fixaram e ajudaram a moldar a pujança do município.

O seu extenso território é cortado por duas grandes rodovias, a BR-376 e BR- 277. Tem como limite os municípios de Pinhais, Piraquara, Agu-dos do Sul, Fazenda Rio Grande, Mandirituba e Tijucas do Sul.

Terra de indústrias e da agricultura, do vinho de boa cepa e da alimentação farta, sede do aeroporto mais eficiente do país, São José dos Pinhais é local de população exigente com a educação e a cultura.

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