Curso Auditoria Contábil p/ Concurso ISS-Teresina

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Aula 00 Auditoria Contábil/Fiscal p/ ISS-Teresina (Auditor) Professor: Claudenir Brito 00000000000 - DEMO

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    Auditoria Contbil/Fiscal p/ ISS-Teresina (Auditor)

    Professor: Claudenir Brito

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    AULA 00: Auditoria: Conceito. Auditoria Interna e

    Auditoria Independente. Normas de Auditoria

    Independente.

    SUMRIO PGINA Apresentao do curso 1 1. Introduo 6 2. Conceito, objetivos e finalidades da Auditoria 7 3. Evoluo da Auditoria 14 4. Normas de Auditoria Independente 17 5. Auditoria Interna Versus Auditoria Externa 27 Lista das questes comentadas durante a aula 56 Referncias bibliogrficas 72

    Observao importante: este curso protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias. Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)

    Ol pessoal! Meu nome Claudenir Brito Pereira. Atualmente, sou Analista de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio CGU, aprovado em 15 lugar no concurso de 2008, promovido pela ESAF. Sou Oficial da reserva do Exrcito Brasileiro, tendo sido militar por quase 17 anos, saindo em 2008, no posto de Capito. Sou professor de Auditoria Privada e Governamental, alm de Controle Externo, em cursos preparatrios para concursos em Braslia, no Rio de Janeiro e em Salvador, e claro, professor e coach do site Estratgia Concursos. Em 2011, fui convidado a participar, como professor de Auditoria, desse projeto ousado do Estratgia, que logo se mostrou vencedor, ajudando milhares de candidatos a obterem sua to desejada aprovao no concurso dos seus sonhos.

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    Tambm sou membro efetivo do Instituto dos Auditores Internos do Brasil IIA, e exerci a funo de Auditor-Chefe da Auditoria Interna do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT - e de membro da Comisso de Coordenao de Controle Interno do Poder Executivo Federal - CCCI. E finalmente, autor da obra Auditoria Privada e Governamental - teoria de forma objetiva e mais de 400 questes comentadas (Ed. Impetus, 2 edio). este:

    Sobre a obra ao lado, quem tiver interesse em adquiri-la, ainda disponho de alguns (poucos) exemplares, que posso disponibilizar com um bom DESCONTO (30% no valor de capa), como professor. Basta mandar um email para [email protected] que combinamos a melhor forma de envio do livro.

    Tambm participei da coletnea Auditores, Analistas e Tcnicos da Receita Federal - Questes Comentadas - Col. Carreiras Especfica, da Editora Saraiva. Esse livro pode ser encontrado na maior parte das livrarias. No tenho exemplares comigo.

    Toda essa apresentao tem por finalidade tranquiliz-los quanto qualificao do professor para assumir este projeto, com muito profissionalismo. Estou em sala desde 2010; no Estratgia desde seu lanamento em 2011, e podem ter certeza de que tero um material de alta qualidade para sua preparao. Nossa tarefa neste curso apresentar a vocs a disciplina Auditoria para o concurso de Agente Fiscal de Tributos Municipais, da Prefeitura Municipal de Teresina, ou como gostamos de denominar: ISS-Teresina, da forma mais objetiva possvel, livrando nossos alunos das interminveis noites de leitura de materiais diversos, sem um direcionamento mais eficiente.

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    Mas qual a melhor forma de aprender? Qual o melhor mtodo?

    Isso varia para cada candidato, mas j que voc est lendo essa aula, muito provvel que tenha se interessado em estudar por aulas escritas, em casa, com tranquilidade e no seu tempo. O principal , simplesmente, que voc aprenda a realizar as provas. isso mesmo, no formaremos auditores aqui, para o alvio de alguns de vocs. O essencial que vocs aprendam a matria, aprendam a marcar o X no lugar certo, e adquiram tranquilidade para o grande dia. At por isso, vocs vo observar que nossas aulas so bem menores que os livros, o que faz todo o sentido. Eu tenho, como professor, cerca de 70 livros de auditoria, controle, governana, controladoria e contabilidade. Essas aulas servem para que vocs no tenham que ler 70 livros, pois seriam mais 70 de cada uma das demais matrias do concurso. Impossvel, concordam? As aulas tero entre 50 e 100 pginas, e essa demonstrativa tem como objetivo apresentar o curso e a forma como a matria ser ministrada, alm de servir de base conceitual ao longo do curso. Portanto, podem ficar tranquilos, que vou procurar ser bastante objetivo, sem deixar de fora qualquer assunto que eu entenda como relevante para a prova de vocs. As aulas sero ministradas da seguinte forma: uma apresentao terica, da forma mais objetiva possvel sem deixar de abordar os pontos indispensveis da matria, como j disse intercalada com a resoluo de exerccios de provas anteriores e outros propostos. Os exerccios comentados que faro parte das nossas aulas sero preferencialmente da FCC, a banca que vai aplicar as provas do prximo concurso. Um aviso importante sobre os exerccios: alguns deles so antigos, porque claro que somente as questes mais recentes no suficientes para um bom treinamento. Entretanto, todos esto totalmente atualizados, e certamente vo ajud-los na preparao para o concurso. Nosso curso foi planejado com base no edital do ltimo concurso, de 2008. claro que muita coisa mudou nesses ltimos 8 anos (inclusive a banca, que foi o CESPE), mas um ponto de partida importante, pois no d para esperar a publicao do novo edital para comearmos nossos estudos.

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    Como sempre digo, sempre haver menos vagas do que merecedores. Portanto, no temos tempo a perder. Assim, vamos nos empenhar ao mximo ns do curso e vocs para sua aprovao, e espero que, aps a prova, vocs tenham a certeza de que nossas aulas fizeram a diferena.

    Cronograma de aulas

    Nosso curso ser composto por 08 aulas, incluindo essa demonstrativa, da seguinte forma:

    AULA CONTEDO DATA

    Aula 00 Auditoria: Conceito. Auditoria Interna e Auditoria Independente. Normas de Auditoria Independente.

    Disponvel

    Aula 01 Normas de Auditoria Interna. Superviso e Controle de Qualidade. tica profissional em Auditoria.

    11/04/16

    Aula 02 Planejamento de Auditoria. Relevncia e Risco em auditoria.

    18/04/16

    Aula 03 Fraude e erro. Avaliao dos Sistemas Contbil e de Controles Internos.

    25/04/16

    Aula 04 Procedimentos de Auditoria. Aplicao de procedimentos de Auditoria.

    02/05/16

    Aula 05 Amostragem estatstica em auditoria. Documentao de auditoria. 09/05/16

    Aula 06 Estimativas Contbeis. Transaes com partes relacionadas.

    16/05/16

    Aula 07 Relatrio Circunstanciado de Auditoria. Relatrio do Auditor Independente.

    23/05/16

    Parte das aulas em PDF ser complementada por aulas em vdeo, para auxiliar aqueles alunos que gostam de assistir aulas gravadas e os que tenham tido alguma dificuldade em entender os aspectos principais descritos no PDF. Assim, os vdeos no vo aprofundar a matria j ministrada, mas reforar os temas mais importantes, por meio de uma didtica diferente do PDF e da resoluo de alguns exerccios importantes para a fixao. Um dos grandes diferenciais do nosso curso o frum de dvidas, por meio do qual vocs podero esclarecer suas dvidas diretamente comigo, num prazo mximo de 2 (dois) dias. Vejam um exemplo:

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    Ou seja, dvidas que forem surgindo, s perguntar no frum do curso. Quem precisar esclarecer dvidas sobre outros temas voltados aos concursos, que no sejam dvidas especficas do nosso contedo, pode ainda me enviar uma mensagem:

    (61) 8104-2123

    A avaliao dos nossos cursos tem sido muito positiva. Para ilustrar, seguem mensagens recebidas no frum e pelo whatsapp, de dois alunos do nosso curso de Auditoria para o ISS-Goinia.

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    Depois desses esclarecimentos, reforo o prazer que estar escrevendo essas aulas, na certeza de que vocs, que confiaram seu aprendizado e sua aprovao no Estratgia Concursos, estaro, em breve, alcanando seu grande objetivo. E vamos logo matria, que o que mais nos interessa no momento. Sejam bem vindos ao nosso curso. 1. Introduo At o ano de 2009, estudar Auditoria para concursos era, em geral, estudar a NBC T-11 (Resoluo 820/97, Normas de Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis) e suas derivadas, como, por exemplo, a NBC T-11.3, NBC T-11.4, NBC T-11.6, dentre outras. No havia concurseiro, de Norte a Sul do pas, que no conhecesse essas normas. Ocorre que j havia algum tempo que essas normas estavam para serem alteradas, em virtude da necessidade de adaptao de nossa Contabilidade aos padres internacionais de auditoria definidos pela IFAC International Federation of Accounting (Federao Internacional de Contadores). Mas a quem interessava essa adaptao? Para responder a essa pergunta, vamos imaginar o seguinte: voc um mega investidor estrangeiro (se for mesmo, seja bem vindo ao nosso curso, forasteiro, rsrs). Ao procurar uma empresa brasileira para investir seus valiosos recursos, voc ficava sabendo que as demonstraes contbeis dessa empresa brasileira haviam sido elaboradas de acordo com as prticas contbeis adotadas no Brasil. Bom, investidores (assim como concurseiros) no tem tempo a perder e, ao invs de ficar tentando descobrir que prticas contbeis eram essas,

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    acabavam optando por investir seu dinheiro em outro pas, dos quais ele conhecia as tais das prticas contbeis adotadas. Ou seja, uma padronizao internacional seria benfica a todas as empresas brasileiras, em ltima anlise. Alm disso, tanto o CFC como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON eram (e ainda so) membros associados do IFAC e, dessa forma, entenderam como indispensvel o processo de convergncia das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padres internacionais. Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resoluo n. 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria , revogando NBC T-11 e companhia. Atualmente, as bancas de concursos j se adaptaram s novas normas, embora eventualmente encontremos, em alguns editais, definies e nomenclaturas mais antigas. Nosso curso est perfeitamente atualizado s normas em vigor e doutrina comumente utilizada na elaborao das questes de concursos por diversas bancas pelo pas. 2. Conceito, objetivos e finalidades da Auditoria 2.1 Conceito Escolher um conceito universal para Auditoria no uma tarefa simples. A maioria dos autores escreve sobre uma das diversas especializaes da matria, e, no momento da definio, acaba privilegiando a Auditoria Interna ou a Auditoria Externa (no se preocupe com essa diferena, trataremos dela mais a frente). Crepaldi (2010)1 afirma que se pode definir Auditoria, de forma bastante simples, como o levantamento, estudo e avaliao sistemtica das transaes, procedimentos, operaes, rotinas e das demonstraes financeiras de uma entidade. Aprofundando a definio, podemos dizer que se trata de testar a eficincia e a eficcia do controle patrimonial, sem nos limitarmos aos aspectos contbeis do conceito. Por ser uma atividade crtica, em sua essncia, traduz-se na emisso de uma opinio sobre as atividades verificadas. 1 CREPALDI, Slvio Aparecido. Auditoria contbil: teoria e prtica. 6. ed. So Paulo: Atlas, 2010.

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    Auditar testar a eficincia e a eficcia do controle patrimonial, no se limitando aos aspectos contbeis. Por ser uma atividade crtica, traduz-se na emisso de uma opinio sobre as atividades verificadas.

    Franco e Marra (2011)2 definem auditoria da seguinte forma:

    A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspees e obteno de informaes e confirmaes, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimnio, objetivando mensurar a exatido desses registros e das demonstraes contbeis deles decorrentes. (grifei)

    Prosseguindo no conceito de Auditoria, vamos ver o que diz S (2000)3:

    A auditoria tanto na rea p blica uanto na rea privada uma especializao contbil voltada a testar a eficincia e eficcia do controle patrimonial, com o objetivo de atestar sua validade sobre determinado dado.

    Quanto ao termo auditor, a doutrina se divide em citar sua origem latina audire, audio, ouvinte e a expresso inglesa to audit examinar, certificar. Em minhas aulas presenciais, gosto de explicar que auditar ouvir o administrador aquele que detm a responsabilidade pela administrao do patrimnio alheio para saber como que ele est agindo na conduo de suas atividades, e se essa conduta est alinhada com o que o proprietrio espera dele. Em linhas gerais, vamos mais uma vez nos remeter obra de Franco e Marra (2011) para definir o objeto da auditoria:

    conjunto de todos os elementos de controle do patrimnio administrado, os quais compreendem registros contbeis, papis, documentos, fichas, arquivos e anotaes que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administrao, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais. (grifei)

    2 FRANCO, Hilrio e MARRA, Ernesto. Auditoria contbil. 4. ed. So Paulo: Atlas, 2011. 3 , Antnio Lopes de. Curso de Auditoria. So Paulo: Atlas, 2000.

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    Daqui a pouco vamos nos concentrar nos detalhes. Mas antes de nos aprofundarmos nos conceitos de Auditoria Privada, vamos definir qual a natureza da Auditoria, com o auxlio dos conceitos constantes da obra de Franco e Marra (2011):

    Contabilidade a cincia ou, segundo alguns, a tcnica destinada a estudar e controlar o patrimnio das entidades, do ponto de vista econmico e financeiro, observando seus aspectos quantitativo e qualitativo e as variaes por ele sofridas, com o objetivo de fornecer informaes sobre o estado patrimonial e suas variaes em determinado perodo.

    Para atingir suas finalidades, a Contabilidade utiliza-se das seguintes tcnicas contbeis: - Escriturao (registro dos fenmenos patrimoniais); - Demonstraes (balanos e outras demonstraes); - Auditoria; e - Anlise de balanos. Assim, podemos concluir que a Auditoria tem a natureza de tcnica contbil utilizada pela Contabilidade para atingir seus objetivos, sendo a Auditoria Contbil a tcnica contbil cujo objetivo emitir uma opinio sobre as demonstraes contbeis (tambm denominadas financeiras). 2.2 Objetivo da Auditoria Vamos buscar na doutrina uma generalizao sobre o objetivo da Auditoria, tendo em vista que, para cada tipo de Auditoria a ser estudado, veremos objetivos especficos, de acordo com suas caractersticas. egundo (2000), o objetivo da auditoria, tanto nas entidades pblicas quanto privadas, no se resume a certificao da veracidade das demonstraes contbeis, mas tambm a deteco das disfunes do patrimnio, em decorrncia de falhas na administrao.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    1. (CESPE/ANP/2013) , campo de atuao e noes bsicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes.

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    Com a evoluo da atividade empresarial e o crescimento da captao de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posio financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequao das demonstraes contbeis.

    Comentrios: A primeira parte da questo est correta, pois a evoluo da

    atividade empresarial e a necessidade de captao de recursos de terceiros trouxe a necessidade de demonstrar aos usurios externos que as empresas estavam em boa situao financeira.

    Entretanto, a afirmao est incorreta na medida em que a credibilidade dada posio financeira da empresa dada por meio do relatrio do auditor independente, e no da auditoria interna.

    Gabarito: E

    2. (CESPE/FUB-DF/2013) A fun deteco de fraudes com base nos registros contbeis e na documentao existente na entidade. A obteno de informaes de terceiros e o carter preventivo das aes realizadas pela auditoria so o efeito residual e aleatrio de sua atuao.

    Comentrios: A deteco de fraudes e erros no atividade precpua da

    auditoria, ao contrrio do que afirma a questo. O principal responsvel pela deteco de fraudes e erros nos registros contbeis da entidade da prpria administrao da entidade, conforme disposto no item 4 da NBC TA 240 (vigente) estabelece ue a principal responsabilidade pela preveno e deteco da fraude dos responsveis pela governana da entidade e da sua administrao.

    Gabarito: E

    EXERCCIOS COMPLEMENTARES

    3. (UFG-Auditor2010UFG) A auditoria governamental tem como objetivo examinar a regularidade e avaliar a eficincia da gesto administrativa e dos resultados alcanados pelas unidades da administrao direta e indireta. So objetos do exame de auditoria (A) o cumprimento, pelos rgos e entidades, dos princpios fundamentais de planejamento, coordenao, descentralizao, delegao de competncia e controle. (B) o desempenho administrativo e operacional das unidades da administrao direta e entidades supervisionadas.

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    (C) os sistemas administrativos e operacionais de controle interno utilizados na gesto oramentria, financeira e patrimonial. ( ) a comprovao da legalidade e legitimidade e avaliao dos resultados, uanto economicidade, eficincia e eficcia da gesto. Comentrios: Objeto da auditoria o ue vai ser auditado. Embora todas as alternativas pudessem ser objetivos a serem verificados pela auditoria governamental, a nica alternativa ue traz um objeto a de letra C, gabarito da uesto, pois por meio da avaliao dos sistemas administrativos e operacionais de controle interno utilizados na gesto oramentria, financeira e patrimonial ue a auditoria vai chegar a suas concluses.

    Gabarito: C 4. (ESAF/AFRFB/2009) A responsabilidade primria na preveno e detec : a) da administrao. b) da auditoria interna. c) do conselho de administrao. d) da auditoria externa. e) do comit de auditoria.

    Comentrios: Vimos no decorrer da aula que a responsabilidade primria na

    preveno e deteco de fraudes e erros da prpria administrao, tornando a alternativa A o gabarito da questo.

    De acordo com a NBC TA 240 - Responsabilidade do auditor relacionada com fraude em auditoria de demonstraes contbeis -, a principal responsabilidade pela preveno e deteco da fraude dos responsveis pela governana da entidade e da sua administrao. Ainda assim, a alternativa A estaria correta.

    Gabarito: A

    5. (UFG-ContadorUFG2006) presente em qualquer tipo de prestao de servio. No mbito da auditoria independente, a responsabilidade primria na deteco de fraudes pertence aos (A) Auditores internos. (B) Auditores externos. (C) Administradores da entidade. (D) Contadores.

    Comentrios: Como na questo anterior, a responsabilidade primria na

    preveno e deteco de fraudes e erros da prpria administrao, tornando a alternativa C o gabarito da questo.

    De acordo com a NBC TA 240 - Responsabilidade do auditor relacionada com fraude em auditoria de demonstraes contbeis -, a principal responsabilidade pela preveno e deteco da fraude dos

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    responsveis pela governana da entidade e da sua administrao. Ainda assim, a alternativa C estaria correta.

    Gabarito: C 6. (CESGRANRIO/BNDES/2013) Uma companhia, na elaborac das suas demonstrac c c lgumas receitas, teve a participac tais valores, na classificac c das demonstrac . Nesse contexto, a responsabilidade pela elaborac demonstrac (a): A) Auditor Externo B) Auditor Externo e do Contador C) Administrador e do Auditor Externo D) Empresa e do Auditor Externo E) Empresa

    Comentrios: Pessoal, a responsabilidade pela elaborac o das demonstrac es

    contbeis sempre e somente da Empresa. O papel do auditor externo emitir uma opinio independente sobre essas demonstraes, se foram elaboradas segundo o disposto numa estrutura de Relatrio Financeiro Aplicvel.

    Gabarito: E 7. (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) A elaborac a adequada apresentac c elaborac c istorc responsabilidade: A) Dos auditores independentes B) os rgos reguladores C) Do conselho fiscal D) Da assembleia dos acionistas E) Da administrac o da Companhia.

    Comentrios: Mais uma vez, a responsabilidade pela elaborac o das

    demonstrac es contbeis sempre e somente da mpresa. O papel do auditor externo emitir uma opinio independente sobre essas demonstraes, se foram elaboradas segundo o disposto numa estrutura de Relatrio Financeiro Aplicvel.

    Gabarito: E

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    8. (FCC/TCE-RS/2014) operac c o. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da a : A) levantar informac es suficientes e ade uadas ue permitam comparar as metas fixadas com os resultados alcancados. B) controlar os procedimentos contbeis para evitar ue informaces de interesse da instituico auditada sejam divulgados. C) aumentar o grau de confianc a das demonstraces contbeis por parte dos usurios. D) estabelecer metodologia para ac o integrada de todos os setores da instituic o auditada. ) apurar e consolidar irregularidades contbeis em relat rio para subsidiar eventual investigac o de ilcitos administrativos e penais.

    Comentrios: e acordo com o disposto na NBC TA 200, o objetivo da auditoria

    aumentar o grau de confianc a nas demonstraces contbeis por parte dos usurios, o que torna a alternativa C correta.

    Ainda segundo a mesma norma, isso alcancado mediante a e presso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstrac es contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de Relat rio inanceiro Aplicvel.

    Gabarito: C 9. (Cesgranrio/Auditor Liquigs/2012) auditor, ao conduzir a auditoria das demonstrac , A) obter seguranc a razovel de ue as demonstrac es contbeis esto livres de distorc o relevante, causada por fraude ou erro, permitindo ue o auditor e presse sua opinio sobre a elaboraco dessas demonstraces consoante a estrutura de relat rio financeiro aplicvel. B) rastrear fraudes e identificar se a aplicac o dos recursos financeiros da empresa est de acordo com as normas impostas pelos rgos de fiscalizaco e regulamentaco. C) apresentar relat rio sobre a administraco e comunicar-se conforme exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade. D) identificar se a empresa apresenta informac es nas demonstraces contbeis de acordo com as normas impostas pelo inist rio blico. E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variaces conforme estipulado no planejamento estrat gico da empresa.

    Comentrios: A Resoluo CFC n 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200

    Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria descreve o objetivo da Auditoria das Demonstraes Contbeis Externa da seguinte forma:

    aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as

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    demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relat rio financeiro aplicvel.

    As demais alternativas no so objetivos gerais do auditor independente.

    Gabarito: A 3. Evoluo da Auditoria Essa parte da matria no cobrada com frequncia nos certames, apesar de constar em alguns editais. De qualquer modo, importante para um entendimento mais abrangente do assunto, e essa viso vai auxili-lo na resoluo das questes, por meio de um raciocnio sistemtico sobre os conceitos que estamos apresentando. Portanto, no se preocupem em guardar datas, instituies, etc. A evoluo da auditoria como tcnica contbil sempre esteve ligada ao atendimento de seu principal objetivo, que a emisso de uma opinio independente sobre a adequao das demonstraes contbeis/financeiras aos Princpios de Contabilidade, s Normas Brasileiras de Contabilidade, legislao especfica e, mais recentemente, estrutura de Relatrio Financeiro Aplicvel. A doutrina no pacfica quando trata da evoluo da auditoria. E no tem nada de estranho nisso. Ocorre que os autores, para elaborarem uma linha do tempo da Auditoria, percorrem dezenas de livros para pesquisa, e, obviamente, no utilizam as mesmas obras que outros. Assim, vamos nos pautar pela obra de William Attie (2010) para traar uma sequncia lgica da evoluo da auditoria, nos remetendo a outros autores, quando necessrio. A Contabilidade foi a primeira disciplina desenvolvida para auxiliar e informar o administrador, e podemos afirmar que a Auditoria uma especializao da Contabilidade, destinada a ser usada como ferramenta de confirmao da prpria Contabilidade. O surgimento da Auditoria est ancorado na necessidade de confirmao por parte dos investidores e proprietrios quanto realidade econmico-financeira espelhada no patrimnio das empresas investidas. Tudo como fruto da evoluo do sistema capitalista. Attie afirma ser desconhecida a data de incio da atividade de auditoria, mas cita alguns momentos marcantes para o desenvolvimento do assunto, sendo o primeiro deles, a criao do cargo de auditor do Tesouro, na Inglaterra, em 1314.

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    Em 1880, foi criada a Associao dos Contadores Pblicos Certificados, na Inglaterra, e em 1886, sua congnere nos Estados Unidos. A partir da, o ponto principal da evoluo da auditoria foi a criao da SEC Security and Exchange Comission, em 1934, nos Estados Unidos, quando a profisso de auditor assume sua importncia, tendo em vista que as empresas listadas em Bolsa de Valores foram obrigadas a se utilizarem dos servios de auditoria para dar mais credibilidade a suas demonstraes financeiras. No Brasil, a evoluo da auditoria esteve primariamente relacionada com a instalao de filiais e subsidirias de firmas estrangeiras, e a consequente obrigatoriedade de se auditar suas demonstraes contbeis. Resultado: a chegada ao pas de empresas internacionais de auditoria independente. Com a evoluo do mercado de capitais e a criao da Comisso de Valores Mobilirios CVM e da Lei das Sociedades por Aes, em 1976, a atividade de auditoria tomou grande impulso, mas ainda atrelada s empresas integrantes do mercado de capitais e do Sistema Financeiro.

    Quadro cronolgico da evoluo da auditoria

    Data Fatos ? Desconhecida a data de incio da atividade de auditoria.

    1314 Criao do cargo de auditor do Tesouro na Inglaterra. 1559 Sistematizao e estabelecimento da auditoria dos

    pagamentos a servidores pblicos pela Rainha Elizabeth I. 1880 Criao da Associao dos Contadores Pblicos

    Certificados, na Inglaterra. 1886 Criao da Associao dos Contadores Pblicos

    Certificados, nos Estados Unidos. 1894 Criao do Instituo Holands de Contadores Pblicos 1934

    Criao do Security and Exchange Comission (SEC), nos Estados Unidos. Adaptado de Auditoria conceitos e aplicaes William Attie, 2010.

    EXERCCIOS DE FIXAO

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    10. (CESPE/CGE-PI/2015) A auditoria, que inicialmente era voltada para a preveno de riscos, interpretao e orientao das operaes, hoje se ocupa da tecnologia de reviso dos registros contbeis. Julgue Certo ou Errado.

    Comentrios: No incio, a auditoria se preocupava com os registros contbeis,

    ou seja, se os registros estavam coerentes com as operaes. Posteriormente, a essa preocupao se somou a verificao da

    legalidade. Atualmente, alm da verificao contbil e de legalidade, a

    auditoria tambm verifica a eficincia, a eficcia e a economicidade das operaes da empresa ou rgo auditado e com a preveno de riscos.

    A questo inverteu a ordem lgica do desenvolvimento da auditoria.

    Gabarito: E 11. (CESPE/AUGE-MG/2009) As influncias que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil no incluem A) a disseminao de filiais e subsidirias de empresas estrangeiras B) o financiamento de empresas brasileiras por instituies estrangeiras e internacionais C) as limitadas circunstncias de obrigatoriedade da auditoria D) a expanso do mercado de capitais E) a complexidade crescente da legislao tributria

    Comentrios: Algumas questes de prova no necessitam de grande

    conhecimento da matria para sua resoluo, pois a falta de lgica da alternativa torna a afirmao incorreta. o caso da letra C, que afirma que, pela pouca obrigatoriedade da existncia da auditoria no Brasil, esta se desenvolveu. Ora, a lgica sugere exatamente o contrrio, pois nesse caso, no haveria motivao para o crescimento da atividade no pas.

    As demais alternativas constam da obra Auditoria conceitos e aplicaes de William Attie (2010, pgs. 8 e 9), na qual o autor afirma que as principais influncias que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil foram:

    a) Filiais e subsidirias de firmas estrangeiras;

    b) Financiamento de empresas brasileiras atravs de entidades internacionais;

    c) Crescimento das empresas brasileiras e necessidade dd) Evoluo do mercado de capitais; e) Criao das normas de auditoria promulgadas pelo Banco

    Central do Brasil em 1972; e f) Criao da Comisso de Valores Mobilirios e da Lei das

    Sociedades por Aes. Gabarito: C

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    12. (CESPE/AUGE-MG/2009) Com relao s origens da auditoria e seus tipos, assinale a opo correta. A) O surgimento da auditoria externa est associado necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros. B) Os scios-gerentes e acionistas fundadores so os que tm maior necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a segurana, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. C) A auditoria externa surgiu como decorrncia da necessidade de um acompanhamento sistemtico e mais aprofundado da situao da empresa. D) A auditoria interna uma resposta necessidade de independncia do exame das transaes da empresa em relao aos seus dirigentes. E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstraes contbeis que a empresa obrigada a publicar.

    Comentrios: O surgimento da Auditoria se deu num contexto de necessidade

    de uma opinio independente para que pudesse existir a confiabilidade das demonstraes contbeis pelos proprietrios da empresa, representados por seus acionistas. Uma das formas que uma empresa pode se utilizar para captao de recursos de terceiros por meio da negociao de aes em Bolsa de Valores.

    Assim, pode-se afirmar que a alternativa A est correta. A letra B est incorreta, pois os scios gerentes e acionistas

    fundadores possuem mais informaes do que os scios minoritrios, que, dessa forma, necessitam do trabalho dos auditores independentes.

    A letra C est incorreta por trazer um conceito de Auditoria Interna. A letra D est incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa. A letra E est incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa.

    Gabarito: A

    4. Normas de Auditoria Independente Normas de auditoria so as regras estabelecidas pelos rgos reguladores da profisso contbil, em todos os pases, com o objetivo de regulao e apresentao de diretrizes a serem seguidas por esses profissionais no exerccio de suas funes. Elas estabelecem os conceitos bsicos sobre as exigncias em relao pessoa do auditor, execuo de seu trabalho e ao parecer que dever por ele ser emitido (Franco e Marra, 2011).

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    Embora, na maioria das vezes, tenham um carter de guia profissional, acabam fixando limites ntidos de responsabilidades, alm de orientar o comportamento do auditor em relao a sua capacitao e ao controle de qualidade dos trabalhos realizados. No Brasil, desde 1972 temos normas de auditoria relacionadas a esses objetivos, sendo que, atualmente, esto em vigor normas elaboradas pelo Conselho Federal de Contabilidade CFC em conjunto com o Instituto de Auditores Independentes do Brasil IBRACON , alm da Comisso de Valores Mobilirios CVM , do Banco Central do Brasil BACEN e da Superintendncia de Seguros Privados SUSEP.

    Vou apresentar algumas caractersticas das normas do CFC, por serem as mais exigidas nos concursos. At o ano de 2009, no havia dvida sobre quais normas estudar, em relao auditoria independente, pois estava em vigor a NBC T-11 (Resoluo 820/97, Normas de Auditoria Independente das Demonstraes Contbeis) e suas derivadas. Entretanto, no final daquele ano houve a convergncia dessas normas brasileiras aos padres internacionais de auditoria definidos pela IFAC International Federation of Accounting (Federao Internacional de Contadores). O IFAC uma organizao global da profisso contbil, que possui a misso, segundo consta em sua pgina na internet, de contribuir para o desenvolvimento, adoo e aplicao de normas internacionais de alta qualidade e orientao; alm de contribuir para o desenvolvimento de organizaes e profissionais de contabilidade e para a utilizao de prticas de alta qualidade por contadores profissionais, dentre outras (www.ifac.org traduo livre). As Normas Brasileiras de Contabilidade NBC editadas pelo CFC devem seguir os padres internacionais e compreendem as normas propriamente ditas, as Interpretaes Tcnicas e os Comunicados Tcnicos. As normas de auditoria independente so aprovadas pelo CFC por meio de Resolues, e classificadas em normas profissionais (NBC PA) e normas tcnicas (NBC TA). Enquanto as NBC PA estabelecem regras e procedimentos de conduta a serem observados como

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    requisitos para o exerccio profissional contbil, as NBC TA descrevem conceitos doutrinrios, princpios e procedimentos a serem aplicados quando da realizao dos trabalhos. A Resoluo CFC n 1.328/11, de 18/03/11, que dispe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, estabelece que as Normas Brasileiras de Contabilidade se estruturam conforme se segue: Normas Profissionais: I Geral NBC PG aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade;

    II do Auditor Independente NBC PA aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes;

    III do Auditor Interno NBC PI aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos;

    IV do Perito NBC PP aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contbeis.

    Normas Tcnicas: I Geral NBC TG so as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais;

    II do Setor Pblico NBC TSP so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Pblico, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Pblico, emitidas pela International Federation of Accountants (IFAC); e as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Pblico editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais;

    III de Auditoria Independente de Informao Contbil Histrica NBC TA so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente, emitidas pelo IFAC;

    IV de Reviso de Informao Contbil Histrica NBC TR so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Reviso convergentes com as Normas Internacionais de Reviso emitidas pela IFAC;

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    de Assegurao de Informao No Histrica NBC TO so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Assegurao convergentes com as Normas Internacionais de Assegurao emitidas pela IFAC; V de Servio Correlato NBC TSC so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas aos Servios Correlatos convergentes com as Normas Internacionais para Servios Correlatos emitidas pela IFAC;

    VI de Auditoria Interna NBC TI so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicveis aos trabalhos de Auditoria Interna;

    VII de Percia NBC TP so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicveis aos trabalhos de Percia;

    VIII de Auditoria Governamental NBC TAG so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas Auditoria Governamental convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Governamental emitidas pela Organizao Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI).

    Para tentar ilustrar melhor, apresentamos a seguir um quadro-resumo das normas. As principais para a nossa disciplina so as NBC TA, NBC PA, NBC TI e NBC PI, marcadas de vermelho nas definies anteriores.

    Fonte: IBRACON Entretanto, costuma surgir a seguinte dvida: a adoo dessas normas obrigatria? Sim. De acordo com a prpria Resoluo CFC n 1.328/11, a inobservncia s NBC constitui infrao disciplinar sujeita s penalidades previstas no Decreto-Lei n. 9.295/46, alterado pela Lei n. 12.249/10, e ao Cdigo de tica Profissional do Contador.

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    De forma simplificada, podemos dizer que as Normas Brasileiras de Contabilidade so classificadas em Normas Tcnicas e Profissionais, e compreendem:

    - Cdigo de tica Profissional do Contabilista; - Normas de Contabilidade; - Normas de Auditoria Independente e de Assegurao; - Normas de Auditoria Interna; e - Normas de Percia.

    Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resoluo n. 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria , revogando NBC T-11 e suas derivadas. Essa NBC TA chamada de me de todas as outras normas. Por isso, para aqueles que tm tempo e querem dar uma lida nessas normas, sugerimos comear por ela. As principais normas podem ser obtidas na ntegra no site do CFC, no seguinte link: No decorrer das aulas, conforme nos aprofundamos nos assuntos constantes do edital, vamos tratando das normas relacionadas.

    As prticas adotadas pelas entidades em assuntos no regulados, desde que atendam NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL do CFC, em consonncia com as normas contbeis internacionais, podem ser utilizadas pelo auditor, pois fazem parte das prticas contbeis brasileiras, e no necessitam estar formalizadas, desde que atendam NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL do CFC.

    Professor, eu preciso decorar todas essas normas? R: Pessoal, de vez em quando recebo essa pergunta no frum de dvidas, e j vou adiantando qual a minha opinio, como professor. Seria muito mais simples, para mim, relacionar as normas tratadas nas aulas e pedir para vocs as decorarem, ou ento transcrev-las no corpo das aulas e considerar misso cumprida. Entretanto, minha sugesto de no tentar decorar as normas de auditoria se deve basicamente ao princpio do custo x benefcio.

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    Primeiro, porque vocs no tm apenas as normas de auditoria para decorar, mas tambm as de DCO, DAD, CGE, e por a vai. Nessas disciplinas, seria at um pouco mais fcil, pois so cobradas em diversos concursos, e vocs, em geral, j as estudaram antes. Auditoria j no cai em todo concurso. Em segundo lugar, como vocs vo observar, as normas de auditoria so extensas, escritas de forma pouco didtica. Por isso, o tempo a ser destinado a decor-las no se justificaria, a fim de resolvermos 5 ou 10 questes de prova. Por outro lado, embora algumas bancas cobrem muitos temas de forma literal, nos comentrios de diversas questes vou fazer referncia ao que foi tratado nas aulas, sem a necessidade de recorrermos literalidade das normas. Como viro nossas questes no sabemos, mas acredito sinceramente que nossos alunos estaro bem preparados. Caso cobrem alguma informao de rodap, nem mesmo quem tentou decorar tudo das normas vai acertar a questo. Vocs estaro fazendo a sua parte, tentem ir para a prova tranquila. 4.1 NBC TA - Estrutura Conceitual Antes de focarmos no objetivo maior da nossa matria, faz-se necessrio explicar alguns pontos da NBC TA ESTRUTURAL CONCEITUAL, que trata dos trabalhos de assegurao executados por auditores independentes. Ela proporciona orientao e referncia para auditores independentes e para outros envolvidos em trabalhos de assegurao, como aqueles que contratam um auditor independente. Mas o que seria essa tal de Assegurao? 4.1.1 Definio e objetivo do trabalho de assegurao Trabalho de assegurao significa um trabalho no ual o auditor independente expressa uma concluso com a finalidade de aumentar o grau de confiana dos outros usurios previstos, que no seja a parte responsvel, acerca do resultado da avaliao ou mensurao de determinado objeto de acordo com os critrios aplicveis. Segundo esta Estrutura Conceitual, existem dois tipos de trabalhos de assegurao cuja execuo permitida ao auditor independente:

    a) Trabalho de Assegurao Razovel: o objetivo do trabalho de assegurao razovel reduzir o risco do trabalho de assegurao

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    a um nvel aceitavelmente baixo, considerando as circunstncias do trabalho como base para uma forma positiva de expresso da concluso do auditor independente. Ex.: Auditoria.

    No precisa nem dizer que este o tipo de assegurao que interessa pra nossa matria, certo?!

    b) Trabalho de Assegurao Limitada: o de reduzir o risco de

    trabalho de assegurao a um nvel que seja aceitvel, considerando as circunstncias do trabalho, mas em que o risco seja maior do que no trabalho de assegurao razovel, como base para uma forma negativa de expresso da concluso do auditor independente. Ex.: Reviso.

    Cuidado! Nem todos os trabalhos executados por auditores independentes so trabalhos de assegurao. O exemplo clssico de um trabalho que o auditor independente executa, mas que no de assegurao, a Consultoria.

    4.1.2 Relacionamento entre trs partes Os trabalhos de assegurao envolvem trs partes distintas:

    a) O auditor independente b) A parte responsvel

    a pessoa (ou as pessoas) que responsvel pelo objeto do trabalho. Ex.: O auditor contratado para opinar sobre as demonstraes contbeis. O responsvel por sua elaborao a empresa contratante (auditada). Dessa forma, a parte responsvel a empresa.

    c) Os usurios previstos

    Auditor Independente

    Trabalhos de Assegurao

    Assegurao Razovel

    (Auditoria)

    Assegurao Limitada (Reviso)

    Outros Trabalhos (Consultoria)

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    So a pessoa, as pessoas ou o grupo de pessoas para quem o auditor independente submete seu relatrio de assegurao. A parte responsvel pode ser um dos usurios previstos, mas no pode ser o nico.

    A parte responsvel e os usurios previstos podem ser de diferentes entidades ou da mesma entidade. Um exemplo dessa segunda situao, na estrutura de administrao dualista, o Conselho de Administrao pode procurar assegurao acerca da informao proporcionada pela Diretoria Executiva da entidade.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    13. (FGV/TCM-SP/2015) Ao elaborar um contrato com uma

    empresa de auditoria independente, a entidade que seria auditada pela primeira vez incluiu no contrato uma clusula acerca do trabalho a ser feito. A clusula mencionava que, aps o trabalho, o parecer deveria assegurar de forma incontestvel que as demonstraes contbeis esto livres de distoro relevante devido a fraude ou erro. Essa clusula considerada inadequada em decorrncia do (a):

    a) limitao do escopo da auditoria; b) limitao inerente auditoria; c) risco de distoro relevante; d) risco de controle; e) risco inerente.

    Comentrios: Sempre haver um risco de auditoria, tendo em vista que esta se

    realiza por meio de testes e amostragem, alm de haver a possibilidade de erro de seus executores.

    O auditor no pode (e no deve) assegurar de forma incontestvel ue as demonstraes esto livres de distoro relevante, mas apenas fornecer uma assegurao razovel.

    Gabarito: B 4.1.3 Objeto O objeto e a informao sobre o objeto de trabalho de assegurao podem tomar vrias formas, como:

    Desempenho ou condies financeiras (por exemplo, posio patrimonial e financeira histrica ou prospectiva, desempenho

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    das operaes e fluxos de caixa) para os quais a informao sobre o objeto pode ser o reconhecimento, a mensurao, a apresentao e a divulgao nas demonstraes contbeis;

    Desempenho ou condies no financeiras (por exemplo, desempenho da entidade) para os quais a informao sobre o objeto pode ser o principal indicador de eficincia e eficcia;

    Caractersticas fsicas (por exemplo, capacidade de instalao) para os quais a informao sobre o objeto pode ser um documento de especificaes;

    Sistemas e processos (por exemplo, o controle interno da entidade ou o sistema de tecnologia da informao) para os quais a informao sobre o objeto pode ser uma afirmao acerca da sua eficcia;

    O comportamento (por exemplo, governana corporativa da entidade, conformidade com regulamentao, prticas de recursos humanos) para o qual a informao sobre o objeto pode ser uma declarao de conformidade ou uma declarao de eficcia.

    4.1.4 Critrios Critrios so os pontos de referncia (benchmarks) usados para avaliar ou mensurar o objeto, incluindo, sempre que relevante, as referncias para a apresentao e a divulgao. Os critrios podem ser formais. Ex.: Na elaborao de demonstraes contbeis, os critrios podem ser as prticas contbeis adotadas no Brasil. Quando tratarem de controle interno, os critrios podem ser a estrutura conceitual estabelecida de controle interno, ou objetivos de controle individual especificamente planejados para o trabalho. Quando se relatar sobre conformidade, os critrios podem estar relacionados com lei, regulamento ou contrato. Exemplos de critrios menos formais so: cdigo de conduta desenvolvido internamente (como o nmero de vezes que se espera que determinado comit se rena durante o ano) ou nvel acordado de desempenho. 4.1.5 Relatrio de Assegurao Em trabalho de assegurao razovel, o auditor independente expressa a concluso de forma positiva, por exemplo:

    Em nossa opinio, os controles internos so eficazes, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critrios XYZ.

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    sta forma de e presso conduz assegurao razovel. Tendo executado procedimentos de obteno de evidncia de natureza, poca e extenso que foram razoveis, dadas as caractersticas do objeto e outras circunstncias relevantes do trabalho descritas no relatrio de assegurao, o auditor independente obteve evidncia apropriada e suficiente para reduzir o risco do trabalho de assegurao a um nvel aceitavelmente baixo. Esta a forma de concluso no Relatrio de Auditoria Independente. J em trabalho de assegurao limitada, o auditor independente expressa a concluso de forma negativa, por exemplo:

    Esta forma de expresso conduz a um nvel de assegurao limitada que proporcional ao nvel dos procedimentos de obteno de evidncia aplicados pelo auditor independente, dadas as caractersticas do objeto e outras circunstncias do trabalho descritas no relatrio de assegurao.

    - Auditoria espcie do gnero Assegurao. - O Auditor Independente no realiza apenas trabalhos de Assegurao. - Em trabalhos de Assegurao, so 03 (trs) as partes envolvidas: auditor, responsvel e usurios.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    Com base em nosso trabalho, descrito neste relatrio, no temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que os controles internos no so eficazes, em todos os aspectos relevantes, de acordo

    com os critrios XYZ.

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    14. (FGV/TCM-SP/2015) De acordo com a NBC TA que trata da estrutura conceitual para trabalhos de assegurao, nesses trabalhos o auditor independente expressa uma concluso com a finalidade de aumentar o grau de confiana dos outros usurios previstos acerca do resultado de avaliaes ou mensuraes efetuadas. O trabalho de assegurao requer a considerao de alguns elementos. Das opes a seguir, a que NO constitui um dos elementos do trabalho de assegurao : a) critrios adequados; b) evidncias apropriadas e suficientes; c) objeto apropriado; d) relatrio de assegurao escrito na forma apropriada; e) relacionamento entre, pelo menos, duas partes (contratante e auditor).

    Comentrios: Como vimos no decorrer da aula, segundo a NBC TA Estrutura

    Conceitual, os trabalhos de assegurao envolvem trs partes distintas: o auditor independente, a parte responsvel e os usurios previstos. Portanto, a alternativa E est incorreta.

    As demais esto coerentes com o disposto na norma nessa norma. Gabarito: E

    15. (CESPE/DPF/2013) - licita e aceitvel a realizao de trabalhos por auditores independentes que no estejam em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade Estrutura Conceitual para Trabalhos de Assegurao (NBC TA). Julgue CERTO ou ERRADO.

    Comentrios: Os auditores independentes tambm podem realizar trabalhos que

    no sejam de Assegurao, como consultoria, por exemplo. Nesses trabalhos, no necessrio o atendimento da NBC TA Estrutura Conceitual.

    Gabarito: C

    5. Auditoria Interna Versus Auditoria Externa 5.1 Conceito de Auditoria Interna A Auditoria surgiu pela necessidade de formao de opinio independente quanto forma pela qual determinado patrimnio estava sendo gerenciado. Pois bem. Essa opinio pode vir de dentro da prpria empresa, desde que independente, ou de fora da mesma, por profissionais que no fazem parte da organizao.

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    Assim, podemos definir Auditoria Interna como uma atividade de avaliao independente dentro da empresa, para verificar as operaes e emitir uma opinio sobre elas, sendo considerada um servio prestado administrao. De acordo com Crepaldi (2010), executada por profissional ligado empresa, ou por uma seo prpria para esse fim, sempre em linha de dependncia da direo empresarial. Vamos ver um exemplo de uma empresa de energia do Cear a Coelce. Observem que a Auditoria Interna est ligada ao Conselho de Administrao, no estando subordinada a nenhuma Diretoria especfica. E vocs sabem por que eu estou usando esta empresa como exemplo? Por nada, pessoal, a escolha foi aleatria mesmo.

    Fonte: www.coelce.com.br Essa ligao com a Alta Administrao da empresa que d a necessria autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois no dependente de qualquer setor da entidade. Nesse ponto, poderia haver alguma dvida quanto ao fato de afirmarmos ser uma opinio independente. Como uma opinio independente seria emitida por algum que est em linha de dependncia da direo? Bom, vamos entender o seguinte: se a Auditoria Interna presta um servio pr pria administrao, com ue objetivo o auditor iria alterar um resultado, modificar uma opinio para encobrir um fato? Nenhum, ou vocs imaginam que o administrador pediria para ser enganado pela Auditoria Interna da prpria empresa? O fato que a Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. A

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    Auditoria Interna no tem por objetivo principal a identificao de fraudes e erros, tampouco a punio de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades. Ou seja, se a Auditoria Interna no puder emitir uma opinio independente, autnoma, no cumprir seu papel na estrutura organizacional. E essa ideia muito importante para a prova de vocs.

    Se a banca fizer uma comparao entre a independncia da auditoria interna e da auditoria externa, claro que ns vamos dizer que a auditoria externa mais independente que a interna.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    16. (CESPE/FUB-DF/2013) Os auditores internos, apesar de sua subordinao administrao da empresa e do mbito de seu trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigao e a confirmao, que envolvem pessoas fsicas ou jurdicas de dentro ou de fora da entidade.

    Comentrios: Entre as tcnicas que o auditor interno utiliza para coletar

    evidncias de auditoria esto a investigao e a confirmao que, conforme definio da norma de auditoria interna, podem envolver pessoa fsica ou jurdica de dentro ou fora da entidade.

    Isso pode acontecer independente dessa subordinao existente entre o auditor interno e a alta administrao. Gabarito: C 17. (CESPE/TCDF/2012) Acerca de auditoria interna, julgue o item seguinte: os servios de auditoria interna, estabelecidos dentro dos rgos e instituies governamentais, so, na maior medida possvel, no mbito de sua respectiva estrutura, independentes nos aspectos funcionais e de organizao.

    Comentrios: A ligao com a Alta Administrao da empresa que d a

    necessria autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois no dependente de qualquer setor da entidade. No setor pblico no diferente.

    Gabarito: C

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    Vamos tratar agora de uma norma muito importante quando o assunto a Auditoria Interna: a NBC TI 01 Da Auditoria Interna. Com relao ao conceito de Auditoria Interna, a norma estabelece:

    A Auditoria Interna compreende os exames, anlises, avaliaes, levantamentos e comprovaes, metodologicamente estruturados para a avaliao da integridade, adequao, eficcia, eficincia e economicidade dos processos, dos sistemas de informaes e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. (grifei)

    Como se v, o CFC deixa claro que a Auditoria Interna deve avaliar processos, sistemas e controle, a fim de auxiliar a administrao no cumprimento dos objetivos da entidade. Essa definio muito importante! Como vimos, o papel da Auditoria Interna auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido a importante funo de identificar oportunidades e estratgias para minimizar os riscos inerentes atividade da organizao a qual faz parte. elemento chave na avaliao e na sugesto de melhorias nos processos, sendo eficiente suporte na gesto empresarial. Outro ponto de desta ue na NBC TI 01 ue a norma afirma ue A Auditoria Interna exercida nas pessoas jurdicas de direito pblico, interno ou externo, e de direito privado. essa forma, dei a claro ue no se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as pessoas jurdicas de direito pblico. Sobre a finalidade da Auditoria Interna, a NBC TI 01 a coloca da seguinte forma: agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no-conformidades apontadas nos relat rios.

    A finalidade da Auditoria Interna agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no-conformidades apontadas nos relatrios.

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    Papel da Auditoria Interna

    Outro ponto que merece destaque quanto s funes da Auditoria Interna o relacionado preveno de fraudes e erros. De acordo com a norma, atribuio da Auditoria Interna assessorar a administrao da entidade nesse sentido, informando-a, sempre por escrito e de maneira reservada, quaisquer indcios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho. A diferena entre fraude e erro bastante simples: enquanto a fraude resulta de um ato intencional, o erro consequncia de um ato no intencional (o famoso foi sem uerer). O que mais nos interessa nesse assunto saber que a preveno de fraudes e erros no atribuio principal, finalidade precpua, objetivo maior, e outras afirmaes desse tipo, da Auditoria Interna. Se a questo apresentar que , pode considerar ERRADO sem medo, pois a maior responsvel por essa deteco a prpria administrao da entidade.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    18. (CESPE/DPU/2016) Com base nas normas brasileiras para o exerccio e a execuo de trabalho da auditoria interna, julgue os itens subsequentes. O principal objetivo do auditor interno obter achados que permitam fundamentar as evidncias acerca dos procedimentos de auditoria aplicados.

    Comentrios: Segundo a NBC TI 01, a atividade da Auditoria Interna est estruturada em procedimentos, com enfoque tcnico, objetivo,

    AGREGAR VALOR APERFEIOAMENTO

    PROCESSOS

    GESTO

    CONTROLES INTERNOS

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    sistemtico e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no conformidades apontadas nos relat rios. (grifei) Os procedimentos de auditoria aplicados no so a finalidade da auditoria, mas sim o meio pelo qual o auditor obtm evidncias para fundamentar suas concluses e suas recomendaes. Assim, a assertiva est incorreta. Gabarito: E

    5.2 Conceito de Auditoria Externa ou Independente Quanto Auditoria Externa, vocs j devem estar imaginando que realizada por auditores que no fazem parte da estrutura da empresa, e esto certos. executada por profissional independente, sem ligao com os quadros da empresa, tendo sua atuao regulada por contrato de servios. Seu objetivo dar credibilidade s demonstraes contbeis, examinadas dentro dos parmetros de normas de auditoria e princpios contbeis. Podemos concluir tambm que tem como clientes o pblico externo empresa, usurio final dessa informao.

    A Auditoria Externa ou Independente realizada por auditores que no fazem parte da estrutura da empresa. executada por profissional independente, tendo sua atuao regulada por contrato de servios. Seu objetivo dar credibilidade s demonstraes contbeis, examinadas dentro dos parmetros de normas de auditoria e princpios contbeis, e tem como principal cliente o pblico externo, usurio final dessa informao. Para ficar bastante claro, vamos nos colocar na situao do interessado nessa informao produzida pela Auditoria. Os investidores se contentariam em receber dados gerenciais da prpria empresa, ainda que da Auditoria Interna, sabendo que seus integrantes fazem parte da folha de pagamentos da auditada? Duvido.

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    Lembrem-se... se for para comparar, devemos dizer que a Auditoria Interna menos independente que a Auditoria Externa. Assim, a Auditoria Externa cumpre esse objetivo de emitir opinio sobre as demonstraes contbeis, a fim de permitir a diversos interessados uma tomada de deciso mais racional sobre os investimentos feitos na organizao. A Resoluo CFC n 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria descreve o objetivo da Auditoria das Demonstraes Contbeis Externa da seguinte forma:

    o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel. ( )

    Para esclarecer, de acordo com a mesma norma, estrutura de relatrio financeiro aplicvel aquela que aceitvel em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstraes contbeis ou que seja exigida por lei ou regulamento. Pode-se resumir a finalidade da Auditoria Externa com a afirmao de que busca conferir credibilidade s demonstraes contbeis, visto que, para os interessados nas informaes financeiras, no basta uma opinio interna, sendo indispensvel a opinio independente da Auditoria Externa. No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futura da entidade ou fornecer algum tipo de atestado de eficcia da administrao na gesto dos negcios.

    Finalidade da Auditoria Externa: busca conferir credibilidade s demonstraes contbeis, visto que, para os interessados nas informaes financeiras, no basta uma opinio interna, sendo indispensvel a opinio independente da Auditoria Externa. No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futura da entidade ou fornecer algum tipo de atestado de eficcia da administrao na gesto dos negcios.

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    De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstraes contbeis, os objetivos gerais do auditor so: ...

    (a) obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel; e

    (b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis e

    comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataes do auditor. (grifei)

    Ou seja: - obter segurana razovel de que as demonstraes contbeis esto livres de distores relevantes; - expressar sua opinio sobre se as demonstraes foram elaboradas conforme a estrutura de relatrio financeiro aplicvel; e - apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis. Distores so a diferena entre o valor, a classificao, a apresentao ou a divulgao de uma demonstrao contbil relatada e o valor, a classificao, a apresentao ou a divulgao que exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel (ou seja, a diferena entre o que para o que deveria ser). As distores podem se originar de erro ou fraude, e so consideradas relevantes quando podem vir a modificar a opinio do usurio. O auditor tambm pode ter outras responsabilidades de comunicao e de relatrio, perante os usurios, a administrao, os responsveis pela governana ou partes fora da entidade, a respeito dos assuntos decorrentes da auditoria, como, por exemplo, de comunicao com os responsveis pela Governana, responsabilidades em relao a fraudes, dentre outras, desde que estabelecidas por lei, regulamento ou normas do CFC. 5.3 Semelhanas e diferenas entre a Auditoria Interna e Externa A principal semelhana entre a Auditoria Interna e a Externa relacionada aos mtodos de trabalho, que, via de regra, so bastante parecidos, tanto quanto s caractersticas desejveis pessoa do auditor quanto aos aspectos de planejamento, execuo e emisso de relatrios.

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    Quanto s diferenas, vamos observar o quadro abaixo, adaptado da obra de Crepaldi, sendo que muitas das quais j foram comentadas nesta aula. Elementos Auditoria Interna Auditoria Externa

    Sujeito Funcionrio da empresa Profissional independente

    Ao e objetivo Exame dos controles operacionais

    Exame das demonst. Financeiras

    Finalidade Promover melhorias nos controles operacionais

    Opinar sobre as demonst. Financeiras

    Relatrio principal Recomendaes Parecer (Relatrio) Grau de independncia Menos amplo Mais amplo Interessados no trabalho

    Empresa Empresa e pblico em geral

    Responsabilidade Trabalhista Profissional, civil e criminal

    Continuidade do trabalho

    Contnuo Peridico

    Fonte: Auditoria Contbil teoria e prtica Crepaldi (2010) A informao constate desse quadro muito importante. Diria que uma das mais importantes da aula.

    EXERCCIOS DE FIXAO

    19. (CESPE/TCU/2013) As atribuies dos auditores internos e externos diferem, pois, no primeiro caso, esto fixadas no contrato de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de prestao de servios com o profissional ou empresa. O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal.

    Comentrios: Realmente, o auditor interno empregado da empresa ou servidor

    do rgo/entidade e, de maneira geral, sua responsabilidade primordialmente trabalhista.

    J o auditor independente um terceiro que presta servio profissional e qualificado para a empresa auditada e, dessa forma, est sujeito no apenas responsabilidade profissional como civil e criminal.

    Gabarito: C

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    EXERCCIOS COMPLEMENTARES

    20. (FCC/TRF-3/2016) A NBC TA 200 dita que o auditor deve emitir opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes. Todavia, a forma que essa opinio ser emitida depende (A) da estrutura de relatrio financeiro e de lei ou regulamento aplicveis. (B) do organograma da entidade auditada. (C) da experincia do auditor. (D) do contrato de trabalho celebrado entre o auditor independente e a entidade auditada. (E) das evidncias de auditoria encontradas. Comentrios: De acordo com a NBC TA 200, a opinio do auditor sobre as demonstraes contbeis trata de determinar se as demonstraes contbeis so elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

    Em algumas situaes, porm, lei e regulamento aplicveis podem exigir que o auditor fornea opinio sobre outros assuntos especficos, tais como a eficcia do controle interno ou a compatibilidade de um relatrio separado da administrao junto com as demonstraes contbeis. Gabarito: A 21. (ESAF/APOFP-SP/2009) Sobre a auditoria independente, correto afirmar que tem por objetivo: a) auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. b) apresentar subsdios para o aperfeioamento da gesto e dos controles internos. c) levar instncia decisria elementos de prova necessrios a subsidiar a justa soluo do litgio. d) emitir parecer sobre a adequao das demonstraes contbeis. e) recomendar solues para as no-conformidades apontadas nos relatrios. Comentrios: A Auditoria Externa tem por objetivo emitir opinio sobre as demonstraes contbeis, a fim de permitir a diversos interessados uma tomada de deciso mais racional sobre os investimentos feitos na organizao. Essa opinio materializada num documento denominado

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    Relat rio do Auditor Independente, ue at 2009 era chamado arecer.

    Gabarito: D 22. (FGV/TCE-BA/2013) administrac , examinando, avaliando e monitorando a adequac petencia da: (A) Auditoria Independente. (B) Auditoria Interna. (C) Auditoria Operacional. ( ) Auditoria Contbil. ( ) Auditoria de esto.

    Comentrios: Considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna auxiliar

    o gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa atuao em nvel de assessoramento inclui avaliar e monitorar a adequao e a efetividade do controle interno. Sabemos ainda que sua atuao se d de forma contnua, por fazer parte da estrutura da organizao, aplicando, dessa forma, um maior volume de testes.

    Gabarito: B 23. (FGV/INEA-RJ/2013) . A) Mostra maior grau de independe ncia funcional sobre as atividades operacionais. B) mite um parecer ou opinio sobre as demonstrac es contbeis auditadas. C) Atende e clusivamente s normas de contabilidade em vigor. ) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias operacional e contbil. E) Procura apenas erros substanciais nas demonstrac es contbeis.

    Comentrios: A errada. O grau de independncia do auditor interno menor. B errada, por se tratar do objetivo da atuao do auditor externo. C errada, pois o auditor interno deve atender ao disposto em

    diversas normas. D certa. Sabemos ainda que sua atuao se d de forma contnua,

    por fazer parte da estrutura da organizao, aplicando, dessa forma, um maior volume de testes.

    E errada, por se tratar da atuao do auditor externo. Gabarito: D

    24. (FGV/MPE-MS/2013)

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    : A) interna. B) externa. C) operacional. D) independente. ) de gesto.

    Comentrios: Considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna auxiliar

    o gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa atuao em nvel de assessoramento inclui verificar se as normas internas esto sendo corretamente seguidas pelos colaboradores da empresa, o que pode estar relacionado avaliao e ao monitoramento da adequao e da efetividade do controle interno.

    Gabarito: A 25. (FGV/ISS-Recife/2014) que as demonstrac , produz o seguinte efeito: (A) revela as distorc es do planejamento da auditoria das demonstraces contbeis. (B) reduz os riscos de auditoria das demonstrac es contbeis o ue gera seguranca para os usurios. (C) proporciona o aumento de evide ncias de auditoria das demonstraces contbeis. (D) aumenta o grau de confianc a nas demonstraces contbeis por parte dos usurios. (E) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administrac o foram alcanc ados.

    Comentrios: A Resoluo CFC n 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200

    Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria descreve o objetivo da Auditoria das Demonstraes Contbeis Externa da seguinte forma: aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

    Gabarito: D 26. (FCC/SEFAZ-PE/2014) Agregar valor ao resultado da organizac c , por meio da recomendac c , decorrente da atividade: A) do conselho fiscal.

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    B) da auditoria externa. C) do conselho de administrac o. D) do controle interno. E) da auditoria interna

    Comentrios: Questo literal. De acordo com a a NBC TI 01 Da Auditoria Interna

    do C C, a atividade da Auditoria Interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da organizac o, apresentando subsdios para o aperfeicoamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendaco de soluces para as no-conformidades apontadas nos relat rios.

    Gabarito: E 27. (FCC/TCE-RS/2014) , avaliac , levantamentos e comprovac , metodologicamente estruturados para a avaliac , adequac , eficie ncia e economicidade dos processos, dos sistemas de informac ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a administrac , forma o conceito de auditoria: (A) ambiental. (B) interna. (C) contbil. ( ) de gesto. (E) de programa.

    Comentrios: Outra questo literal. Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna

    compreende os e ames, anlises, avaliac es, levantamentos e comprovaces, metodologicamente estruturados para a avaliac o da integridade, adequaco, eficcia, eficie ncia e economicidade dos processos, dos sistemas de informac es e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir administraco da entidade no cumprimento de seus objetivos.

    Gabarito: B 28. (FCC/TCE-PI/2014) A auditoria interna: A) e ercida por profissional independente. B) realizada de forma peri dica. C) emite Parecer. D) opina sobre as demonstrac es Contbeis. E) emite recomendaces a entidade auditada.

    Comentrios: A referente auditoria independente. B referente auditoria independente. C o auditor interno emite relat rio, e no parecer.

    D referente auditoria independente.

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    E considerando que o principal objetivo da Auditoria Interna auxiliar o gestor no cumprimento dos objetivos da entidade, podemos concluir que essa atuao em nvel de assessoramento deve ser realizada por meio de recomendaes e sugestes entidade auditada.

    Gabarito: E 29. (FCC/DPE-SP/2013) A auditoria inte : A) atuar estritamente como rgo fiscalizador. B) emitir parecer sobre as demonstrac es contbeis para os usurios externos. C) garantir autonomia e independencia. ) punir os responsveis por erros nas demonstrac es contbeis. E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenc o.

    Comentrios: A principal finalidade dessa vinculao aos mais altos nveis

    hierrquicos da empresa se d pela necessidade de autonomia e independncia.

    Gabarito: C 30. (FCC/ISS-SP/2012) auditoria interna: A) a avaliac o do processo de governanca. B) a gesto de risco. C) o monitoramento do controle interno. D) o exame das informaces contbeis e operacionais. E) a aprovac o do relat rio de auditoria e terna.

    Comentrios: A Auditoria Interna no aprova o Relatrio do Auditor Independente

    (da Auditoria Externa), pois a contratao de uma firma de auditoria para emitir uma opinio sobre as demonstraes contbeis se d justamente pela necessidade de independncia, o que no ocorreria caso essa opinio tivesse ue ser aprovada pela Auditoria Interna.

    Gabarito: E 31. (FCC/TCE-SP/2012) Em relac c as entre a auditoria interna e externa das demonstrac correto afirmar: A) A auditoria e terna de compete ncia e clusiva de contador registrado no Conselho ederal de Contabilidade, en uanto a auditoria interna pode ser realizada por um funcionrio ualificado que receba treinamento adequado para tal fim. B) O grau de autonomia do auditor interno maior ue o do auditor e terno independente, em virtude de se reportar diretamente controladoria da entidade. C) O auditor externo executa as auditorias operacional e contbil e o auditor interno, apenas a contbil.

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    ) O auditor e terno responsvel pelo e ame e avaliac o do controle interno da entidade, cabendo ao auditor interno apenas implementar as modificac es julgadas necessrias pelo auditor externo para o seu correto funcionamento. ) Regra geral, os relat rios do auditor interno so de uso e clusivo da administrac o da entidade, en uanto os elaborados pelo auditor independente so destinados tamb m aos usurios e ternos da informac o contbil.

    Comentrios: A errada. O registro necessrio do Conselho A letra A est

    incorreta, pois o registro do contador no Conselho Regional de Contabilidade, e no do Conselho Federal.

    B errada. Como vimos, o grau de autonomia (independncia) do auditor interno menor do ue a do auditor e terno. Outro erro da alternativa: a auditoria interna deve estar ligada alta administrac o da entidade, no controladoria.

    C errada, pois em regra o contrrio. O auditor interno executa as auditorias operacional e contbil e o auditor e terno, apenas a contbil.

    D - errada. Ambos realizam a avaliao dos controles internos, embora com objetivos distintos (o auditor externo busca com isso definir o volume de procedimentos substantivos). Ocorre ue o responsvel por essa avaliao o auditor interno. Outro erro da alternativa: quem implementa as recomendaes feitas pelo auditor interno a pr pria empresa.

    certa. m regra, o auditor e terno emite relat rio para a alta administrac o e para terceiros interessados, en uanto o auditor interno emite relat rio para a alta administrac o da empresa auditada.

    Gabarito: E

    32. (FCC/TRE-CE/2012) objetivos da auditoria interna que: A) os objetivos no variam e independente do tamanho da empresa ou do quadro funcional devem cobrir totalmente as atividades. B) totalmente responsvel pela gesto de riscos, garantindo gesto e governanca da empresa a mitigac o ou eliminac o dos mesmos. C) est subordinada aos rgos de governanca da empresa, sendo limitada sobre a possibilidade de avaliar as uestes de ordem tica, valores e cumprimento de suas func es. ) ela pode ser responsvel por revisar a economia, eficie ncia e eficcia das atividades operacionais, incluindo as atividades no financeiras de uma entidade. E) suas atribuic es com relaco ao cumprimento de leis e normas limitam- se a a uelas pertinentes rea contbil e financeira, ficando as demais normas e leis sob responsabilidade das reas especficas.

    Comentrios:

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    A errada. Uma Auditoria Interna com quadro funcional limitado, numa empresa de grande porte, no conseguiria cobrir totalmente suas atividades, por falta de capacidade operacional.

    B errada, pois a gesto de riscos de responsabilidade primria da alta administrao da entidade, e no da auditoria interna.

    C errada, pois o auditor interno no est limitado sobre a possibilidade de avaliar uestes de ordem tica, valores e cumprimento de suas func es.

    D certa. A auditoria interna pode realizar auditorias operacionais ou de desempenho.

    E errada. Como acabamos de ver, a auditoria interna pode realizar auditorias operacionais ou de desempenho, e no somente auditorias contbeis.

    Gabarito: D 33. (FCC/TRF-2/2012) O auditor independente ou externo: A) tem como objetivo principal a preveno e a deteco de falhas no sistema de controle interno da entidade. B) deve produzir relatrios que visam atender, em linhas gerais, a alta administrao da entidade ou diretorias e gerncias. C) tem que fazer anlise com alto nvel de detalhes, independentemente da relao custo-benefcio, para minimizar o risco de deteco. D) deve produzir um relatrio ou parecer sobre as demonstraes contbeis da entidade auditada. E) tem menor grau de independncia em relao entidade auditada do que o auditor interno.

    Comentrios: A Resoluo CFC n 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200

    Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Conduo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria descreve o objetivo da Auditoria das Demonstraes Contbeis E