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Apometria Curso Básico Gelson Celistre http://apometriauniversalista.blogspot.com 1 Curso Básico APOMETRIA Gelson Celistre Fevereiro - 2010 "Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé." Espírito Protetor, Cracóvia (1861)

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Curso Básico

APOMETRIA

Gelson Celistre

Fevereiro - 2010

"Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé." Espírito Protetor, Cracóvia (1861)

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ÍNDICE 1- O QUE É APOMETRIA 4 1.2- Hipnometria – precursora da apometria 4 1.3- Dr. José Lacerda de Azevedo - criador da apometria 4 2- OS CORPOS DO ESPÍRITO 5 2.1- Corpo Físico 5 2.2- Corpo Etérico 5 2.3- Corpo Astral 6 2.4- Corpo Mental 6 3- FORÇAS OU ENERGIAS EMPREGADAS NA APOMETRIA 7 3.1- Força Mental 7 3.2- Força Zoo (Ectoplasma) 7 3.3- Energia Cósmica (Fluído Cósmico Universal) 7 4- AÇÃO DO OPERADOR APOMÉTRICO 8 5- LEIS DA APOMETRIA 8 5.1- Primeira Lei: 8 Desdobramento espiritual (lei básica da apometria) 5.2- Segunda Lei: 8 Acoplamento Físico 5.3- Terceira Lei: 9 Ação à distância, pelo espírito desdobrado 5.4- Quarta Lei: 9 Formação dos campos-de-forca 5.5- Quinta Lei: 9 Revitalização dos médiuns 5.6- Sexta Lei: 10 Condução do espírito desdobrado, de paciente encarnado, para os planos mais altos, em hospitais do astral

5.7-Sétima Lei: 10 Ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes desdobrados 5.8-Oitava Lei: 10 Ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente, foram enviados

5.9- Nona Lei: 11 Deslocamento de um espírito no espaço e no tempo 5.10- Décima Lei: 11 Dissociação do espaço-tempo 5.11- Décima Primeira Lei: 12 Ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a reencarnação

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5.12- Décima Segunda Lei: 12 Choque do tempo 5.13- Décima Terceira Lei: 13 Influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, vivendo ainda no passado, sobre o presente dos doentes obsidiados 5.14- Décima Quarta Lei: 13 Limitação barôntica 6- FENÔMENOS ANÍMICOS AUTO-OBSESSIVOS 14 6.1– Ressonância vibratória com o passado 14 6.2– Recordação tormentosa e fragmentária de encarnação anterior 14 6.3– Correntes mentais parasitas auto induzidas 14 6.4– Estigma cármico físico 14 6.5– Estigma cármico psíquico 15

6.6– Desajustes reencarnatórios 15

6.7– Viciação mental emocional 15 6.8– Animismo descontrolado 15 7- CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS AO EXERCÍCIO DA APOMETRIA 15 7.1- Diretor e equipe bem treinados 15 7.2- Convicção e humildade 15 7.3- Ética e propósito 15 8- REGRA DE OURO DA APOMETRIA 16 9- ATENDIMENTO ESPIRITUAL 17 10- RESSONÂNCIAS DE VIDAS PASSADAS 18 11- DESDOBRAMENTO INCONSCIENTE 19 12- RELATOS DE CASOS (PARA ESTUDO) 20

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1- O QUE É APOMETRIA? Apometria é uma técnica de desdobramento espiritual induzido por energia mental. Trata-se de uma técnica anímica (do latim animus, alma), ou seja, que não depende da colaboração de entidades extra-físicas para sua utilização, mas que na prática em grupos de auxílio espiritual torna-se anímico-mediúnica, pois estes sempre são assessorados por espíritos desencarnados. O animismo nada mais é do que a utilização das faculdades do próprio espírito encarnado quando as amarras que o ligam ao corpo físico são afrouxadas, geralmente através do desdobramento ou do uso de alguma outra faculdade paranormal.

O “desdobramento” vem a ser o afastamento do corpo astral do corpo físico, chamado de períspirito por Kardec.

A apometria trabalha com o conceito oriental de que quando encarnados temos sete corpos (físico, etérico, astral, mental inferior e superior, búdibo e átmico) Entretanto, não há um consenso sobre as propriedades de cada corpo desses, principalmente no que tange aos corpos ditos superiores como mental superior, búdico e átmico. Na realidade dos corpos sutis pouco se sabe e na prática trabalhamos geralmente com o corpo astral (perispírito), que está intimamente ligado ao mental, portanto não vamos nos ocupar com os tais corpos superiores (mental superior, búdico e átmico). Não há transe, catalepsia ou letargia com perda da consciência no desdobramento apométrico, para isto é necessário o desacoplamento acentuado do duplo etérico do corpo físico. Toda a atividade na apometria é consciente. Geralmente há somente um leve desencaixe do duplo etérico fornecendo ectoplasma. Nem todo desdobramento significa projeção astral. O Plano Espiritual é o verdadeiro condutor dos trabalhos. A projeção do corpo astral durante o sono físico difere da dinâmica apométrica e depende diretamente da sutilização do duplo etérico e do seu desacoplamento natural para haver lembrança. Na associação com o mediunismo depende a eficácia da apometria e reside o sucesso de sua aplicação na caridade. Não basta somente a moral do grupo e a conduta evangélica. Nós todos, retidos no ciclo carnal, em processo de retificação moral-espiritual, não temos condição evolutiva de avaliarmos o merecimento de cada consulente e estabelecermos a abrangência terapêutica da apometria. Sem amparo e cobertura dos mentores espirituais a apometria está fadada ao fracasso ou a mais nefasta magia negra. 1.2- HIPNOMETRIA – Precursora da Apometria

O Dr. LUIZ RODRIGUES, farmaceutico-bioquímico, natural de Porto Rico, chamava sua técnica de Hipnometria. Geralmente ele iniciava uma contagem regressiva a partir da idade da pessoa e quando chegava ao zero a pessoa encontrava-se desdobrada. Em 1965 apresentou-a a um grupo de espíritas no Hospital Espírita de Porto Alegre (HEPA), à qual participou o Dr. Lacerda. 1.3- Dr. JOSÉ LACERDA DE AZEVEDO Foi o responsável pelo desenvolvimento e fundamentação científica da Apometria. Dr. LACERDA adotou o termo APOMETRIA (do grego "apo" =

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além de, separar e "metron" = medida), por entender que o termo Hiponometria era impróprio por dar a idéia de hipnose, que não tem qualquer relação com as técnicas de APOMETRIA. De comunicações mediúnicas vem as informações que o projeto da apometria começou na espiritualidade nos fins do século XIX, com a coordenação de uma entidade de nome Dr. Lourenço. Livros do Dr. Lacerda: “Espírito/Matéria=Novos horizontes para a medicina” – 1987. “Energia e espírito - Teoria e prática da apometria” – 1993

2- OS CORPOS DO ESPÍRITO

Nas filosofias orientais é adotada uma constituição setenária do ser encarnado, que seriam os (sete) corpos (1) átmico, (2) búdico, (3) causal ou mental superior (ou abstrato) – estes três formam o que eles chamam de corpos superiores do espírito, a tríade superior, corpos que seriam perfeitos – (4) mental inferior (ou concreto), (5) astral, (6) etérico e (7) físico – sendo estes últimos quatro chamados de quaternário inferior.

Pouco ou nada de sabe em definitivo sobre estes corpos e na prática cotidiana dos trabalhos apométricos lidamos com o corpo astral (perispírito) que está intimamente associado com o corpo mental, por isso não vamos nos ocupar com os demais corpos.

2.1- CORPO FÍSICO Corpo de matéria densa com o qual nos manifestamos na dimensão física, é através dele que as energias dos outros corpos se condensam, podendo nos provocar a saúde e bem-estar ou as doenças, no caso de fluídos tóxicos serem drenados para o físico. 2.2- CORPO ETÉRICO Envolve o corpo físico, tem estrutura extremamente tênue, invisível ao olho humano, de natureza eletromagnética e comprimento de onda superior ao ultravioleta, razão porque é dissociado por esta. Quando exudado de sensitivos ou médiuns proporciona os fenômenos espirituais que envolvem manifestações de ordem física como "materializações", teletransporte, dissolução de objetos e outros. O material exudado é conhecido por ectoplasma. Fragmentos deste material foram analisados em laboratórios e mostraram-se predominantemente, constituídos por elementos protéicos. Tal substância dissocia-se rapidamente pela ação da luz, porque a energia radiante da luz e mais forte do que a energia de coesão molecular que liga suas moléculas. O duplo etérico tem a função de estabelecer a saúde, automaticamente, sem a interferência da consciência. Funciona como mediador plástico entre o corpo astral e o corpo físico. Possui individualidade própria, mas não tem consciência. Promove a ação de atos volitivos, desejo, emoções, etc., nascidos na "Consciência Superior", sobre o corpo

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físico ou cérebro carnal. A maioria das enfermidades atinge antes o duplo etérico. As chamadas cirurgias astrais, via de regra, são realizadas neste corpo. O duplo etérico pode ser exteriorizado ou afastado do corpo físico através de passes magnéticos. É facilmente visto por sensitivos treinados. Dissocia-se do corpo físico logo após a morte e, a seguir, dissolve-se em questão de horas (aproximadamente 72 horas). 2.3- CORPO ASTRAL Tem a forma humana e é facilmente visto por médiuns videntes. A sua forma pode ser modificada pela vontade ou pela ação de energias negativas auto-induzidas. A maioria das manifestações mediúnicas, ditas de incorporação, se processam através do corpo astral, o qual é dotado de emoções, sensações, desejos, etc, em maior ou menor grau, em função da evolução espiritual. Sofre moléstias e deformações decorrentes de viciações, sexo desregrado, prática persistente do mal e outras ações "pecaminosas". Separa-se, facilmente, durante o sono natural ou induzido, pela ação de traumatismos ou fortes comoções, bem como pela vontade da mente. O corpo astral (perispírito) é formado com a matéria astral (fluído universal) do orbe onde o espírito está reencarnando (LE, 94). Pelos seus estudos, o Dr. Lacerda concluiu que o corpo astral possui um “peso específico”, ou seja, ele pode ser mais ou menos leve e diáfano, dependendo de nosso grau evolutivo espiritual e de nosso apego à matéria e aos instintos primitivos. Em resumo, uma pessoa “boa” teria um corpo astral mais leve enquanto que uma pessoa “má” teria um corpo astral mais pesado, mais denso. Os mais leves automaticamente ao desencarnarem são atraídos para os planos astrais superiores enquanto que os mais pesados “caem” para as regiões umbralinas ou ficam vagando na crosta junto aos encarnados (a grande maioria de nós). 2.4- CORPO MENTAL É sede da mente e fonte da intelectualidade. Geralmente o corpo mental é descrito como uma forma ovóide, envolvente do corpo astral como se fosse uma aura. O pensamento é força e a energia projetada é proporcional a potência da mente e vontade do emissor. O corpo mental é formado por dois níveis:

2.4.1- MENTAL CONCRETO OU INFERIOR: É sede das percepções simples e objetivas como de objetos, pessoas, etc. É importante veiculo de ligação e harmonização do binômio razão-emoção. Viciações oriundas de desregramento sexual, uso de drogas outras podem atingir, se fixar e danificar este corpo. 2.4.2- MENTAL ABSTRATO OU SUPERIOR: É também conhecido como corpo causal. Elabora princípios e idéias abstratas, realiza análise, sínteses e conclusões. A manifestação dos

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espíritos mais evoluídos, já libertos das emoções, ou daqueles mais intelectualizados, mesmo quando perversos como os magos-negros, se faz através deste corpo, incorporados ou por comandos à distância.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

O Corpo Mental está estreitamente ligado ao Corpo Astral. Embora esses dois veículos da consciência – Mental e Astral – sejam distintos e separados vibratoriamente, acham-se intimamente relacionados um ao outro. Isso ocorre porque a principal função do Corpo Mental Inferior é alimentar o intelecto convertendo as sensações do Corpo Astral em percepções mentais de cor, forma, som, gosto, cheiro e tato. 3- ENERGIAS EMPREGADAS NA APOMETRIA

Ao efetuarmos um comando apométrico estamos utilizando três forças ou energias básicas: mental, animal e cósmica. Destas a primeira é um tipo de energia ativa e as outras duas são um tipo de energia passiva.

3.1- MENTAL O pensamento é atributo essencial do Espírito e, estendido à matéria, é o processo mediante o qual a alma (=espírito) toma consciência dela mesma, constituindo a base de nossa vida mental. Em sentido mais amplo estende-se por "pensamento" o conjunto de idéias, sensações, etc., e todo o conhecimento refletido, elaborado, organizado. Antes de se organizar concretamente em obras, o pensamento se alicerça em fenômeno de volição (força de vontade): depende do querer, da vontade do ser pensante. 3.2- ANIMAL (ectoplasma ou energia zoo) Trata-se de energia proveniente do corpo físico. Constituido de matéria densa, nosso corpo é uma condensação de energia extraordinária, represada em nossos átomos, moléculas, esparsa em nosso campo magnético. Trata-se de força ou energia dinâmica que se movimenta e que, dentro de certos limites, pode ser dirigida por nossa mente. 3.3- CÓSMICA (fluído cósmico universal) Fluido elementar imponderável que serve como intermediário entre o Espírito e a matéria (LE, 27). É a matéria-prima de que todas as coisas são feitas, existente em vários graus de densidade, é onde são plasmadas as criações da dimensão astral.

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4- AÇÃO DO OPERADOR APOMÉTRICO Cada vez que o operador apométrico comanda por contagem firme e cadenciada, em voz alta 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ..., ele agrupa e orienta as energias dos demais participantes do grupo para o fim desejado com o comando que está efetuando. Se o operador tem a mente adestrada, pode efetuar praticamente todos os comandos com sua própria força mental, sem necessitar da energia do grupo, desde que disponha de um „quantum‟ de energia mental suficiente para a operação que deseja realizar. A utilização de „comandos mentais‟ por uma única pessoa é um ato de magia e quando isto é feito no grupo apométrico é um ato de magia coletiva. 5- LEIS DA APOMETRIA

5.1- Primeira Lei: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL "Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a qualquer criatura humana, visando à separação do seu corpo espiritual – corpo astral – de seu corpo físico, e, ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura, conservando ela sua consciência". Técnica: A técnica é simples: com o comando da mente, emitem-se impulsos energéticos através de contagem em voz alta, tantos números quantos forem necessários. Usualmente basta contar de 1 a 7, com voz firme e cadenciada. Note-se que o número em si, não significa nada. O que realmente importa é a emissão de energia mental que direcionada cria o fluxo energético e produz o desdobramento. 5.2- Segunda Lei: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO "Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de uma pessoa desdobrada, (o comando se acompanhado de contagem progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico". Técnica: Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente a sua volta para perto do corpo físico. Em seguida projetam-se impulsos (ou pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração no corpo físico. Comentários: Caso não se complete a reintegração plena, a pessoa pode sentir tonturas, mau estar ou sensação de vazio que pode durar algumas horas. Via de regra, há reintegração espontânea e em poucos minutos, mesmo sem qualquer comando. Não existe o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce poderosa atração automática sobre o corpo astral. Em alguns casos muito especiais, mesmo com médiuns bem treinados, pode ocorrer alguma demora para que ocorra a plena reintegração. Nestes casos segura-se a pessoa pelas mãos e

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conta-se novamente de 1 a 7, chamando-a pelo nome e determinando, com energia amorosa, que retorne ao corpo físico. 5.3- Terceira Lei: LEI DA AÇÃO À DISTÂNCIA, PELO ESPÍRITO DESDOBRADO (Lei das viagens astrais) "Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar distante, fazendo com que esse comando se obedecerá à ordem, conservando sua consciência e tendo percepção acompanha de pulsos energéticos, através de contagem pausada, o espírito desdobrado clara e completa do ambiente (espiritual ou não) para onde foi enviada". Nota importante: Esta lei, de ordinário, só funciona em sensitivos (médiuns) videntes os quais, via de regra, conservam a vidência quando desdobrados. Técnica: Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo em que se emite energia em contagem lenta. O sensitivo se deslocará em corpo astral, seguindo os pulsos da contagem até atingir o local determinado. 5.4- Quarta lei: LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS-DE-FORÇA "Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos de força de natureza magnética, circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador imaginou. Técnica: Mentalizarmos uma barragem magnética e projetarmos energias para sua concretização, através de contagem até sete. Comentários: A densidade desses campos e, por conseqüência, sua ação é proporcional à força mental que os gerou. Usa-se está técnica, com ótimos resultados para proteger ambientes de trabalho, espiritual ou físico bem como para a contenção de espíritos rebeldes. A forma do campo tem grande importância e os piramidais são muito eficientes. 5.5- Quinta Lei: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS "Toda vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará recebe-la, sentindo-se revitalizado". Técnica: Pensamos fortemente na transferência de energia vital de nosso corpo para o organismo físico do médium. Em seguida tomamos as mãos do médium ou colocamos nossas mãos sobre sua cabeça, fazendo a contagem lenta. A cada número pronunciado, massa de energia vital-oriunda de nosso próprio metabolismo – é transferida para o médium.

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5.6- Sexta Lei: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPIRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO PARA OS PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL. "Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas". Técnica: Quando desejamos encaminhar ao plano astral, especialmente à hospitais espirituais, consulentes cujo corpo astral estiver envolvido em laços, amarras e toda sorte de peias de natureza magnética, colocadas por obsessores ou por sua própria mente enferma, faz-se necessário limpá-los. Isso se consegue, facilmente, pela ação dirigida dos médiuns desdobrados, ou por comandos do próprio diretor do trabalho. Nestes casos basta dar o comando mental, contando de 1 a 7, em raras exceções até 21, determinando a dissolução de todas as amarras. 5.7- Sétima Lei: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS PACIENTES DESDOBRADOS. "Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes estiverem desdobrados, pois que uns e outros, desta forma, se encontram na mesma dimensão espacial.” Técnica: Desdobrados os espíritos dos consulentes, através de pulsos energéticos, como já visto anteriormente, basta solicitar as equipes de socorristas diagnóstico e tratamento dos males que os afligem. 5.8- Oitava Lei: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA dos Espíritos desencarnados com o Médium ou com outros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes com o ambiente para onde, momentaneamente foram enviados. "Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médium ou entre espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses ambientes". Técnica: Quando se quiser entrar em contato com desencarnado de nível vibratório compatível com nosso estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos rítmicos, ao mesmo tempo que se comanda a ligação psíquica. Comentários: Por está técnica se estabelece a sintonia vibratória entre sensitivo (médium) e desencarnado, facilitando grandemente a comunicação. Emitidos por contagem, os pulsos energéticos fazem variar a freqüência do sensitivo do mesmo modo como acontece nos receptores de rádio, quando giramos o dial, do capacitor

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variável, até estabelecer ressonância com a fonte oscilante (estação emissora) que se deseja. Se o espírito comunicante for enfermo, sofredor ou maldoso, portanto de baixo padrão vibratório, tão logo aconteça a desincorporação devemos elevar o padrão vibratório do médiuns. Se isso não for feito, o sensitivo ficará por algum tempo sofrendo as limitações do espírito comunicante. Em trabalhos de desobsessão, muitas vezes, nos despontamos com espíritos revoltados, vingativos e mesmo maldosos que não aceitam dialogar ou modificar suas condutas através de doutrinação, por mais lógica, ética e amorosa que esta seja. Nestes casos somos levados a fazer com que sintam o ambiente, isto é, entrem em sintonia com as vibrações negativas que estão emitindo, no presente ou em ressonância com as vibrações opressivas que desencadearam no passado. Tão logo projetamos energias em forma de pulsos, por contagem, a sintonia se estabelece, causando grande constrangimento ao espírito agressor. Nestas condições o espírito, assim constrangido, permanecerá nesta situação até que o campo vibratório se desfaça por ordem do operador. Assim tratados os espíritos revoltados, se pacificam e/ou se esclarecem. 5.9- Nona Lei: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO NO ESPAÇO E NO TEMPO. "Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi determinado". Técnica: Para deslocar um espírito no espaço e/ou no tempo, podemos fazê-lo determinando, através da emissão de pulsos energéticos acompanhados de contagem, que regrida a tal ou qual época ou que se desloque ao local que se deseja. Comentários: Só se obriga um espírito regressar ao passado para mostrar-lhe suas vivências, suas vítimas, sua conduta cruel, os acontecimentos traumáticos que viveu nesta ou em vidas passadas, com o objetivo de esclarecê-lo sobre as leias éticas que regem a vida ou, no caso de espíritos encarnados, para superar síndromes ocorrentes nesta vida com causa em vivências passadas. 5.10- Décima Lei: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO "Se, por aceleração do fator Tempo, colocarmos no Futuro um espírito incorporado, sob o comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral compatível com seu campo vibratório e peso específico Karmico (km) negativo – ficando imediatamente sob a ação de toda a energia km de que é portador". Técnica: A técnica é muito simples: projetamos energias magnéticas por pulsos rítmicos e através da contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo que se lhe dá ordem para saltar para o Futuro.

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Comentários: Segundo o Dr. LACERDA, está técnica só deve ser empregada com espíritos desencarnados, visando esclarece-los. Não obstante, ela vem sendo usada para espíritos encarnados, incorporados em médiuns, sem que tenhamos notado qualquer prejuízo ao consulente. Voltando à técnica, observou o Dr. LACERDA que um espírito, ao ser dissociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do fator Tempo dá um verdadeiro salto quântico (à semelhança dos elétrons nos, átomos). O afastamento do espaço normal não acontece de maneira progressiva, e sim por saltos, até se instalar num espaço do Futuro. Se o espírito é muito revoltado e cruel, entra em sintonia vibratória com mundos hostis, ocupados por seres horrendos, onde deverá renascer para recomeçar aprendizagem pela dor e dificuldades inerentes a um meio primitivo. Nesses casos, de dissociação do Espaço-Tempo, ocorre fenômeno sobremaneira interessante. Ao acelerar-se o tempo a carga harmônica a resgatar que normalmente seria distribuída ao longo do tempo, 300 anos por exemplo, fica acumulada, toda ela, de uma só voz sobre o espírito. Esta é a causa da sensação de terrível opressão, de que os espíritos se queixam quando projetados ao encontro de sua carga kármica. Devemos ter muito cuidado e ética cristã (amor e responsabilidade) na aplicação desta e, como de sorte, de todas as técnicas apométricas. Se o desligamento do médium acontecer de repente, sem qualquer cuidado com o espírito projetado no futuro, este poderá ser literalmente esmagado pelo campo energético negativo acumulado. Seu corpo astral poderá ser transformar em "ovóide" e, portanto, perderá a condição ou possibilidade de reecarnar. Para desligar o espírito do médium devemos antes faze-lo retornar, lentamente, a época presente. 5.11- Décima primeira Lei: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A REENCARNAÇÃO. "Toda vez que um espírito desencarnado, possuidor de mente e inteligência bastante fortes, consegue resistir à Lei da Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por longos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atração da massa planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta e inexorável.” Técnica: Esta lei não é aplicada pela ação do operador, mas é um determinismo que se abate, automaticamente, sobre todos os que ousam violar as Leis Divinas por longos períodos do Tempo Cósmico. O operador age apenas alertando o espírito transgressor das Leis Cósmicas, mostrando-lhe, através de um espelho ou de uma autovisão, o estado a que está sendo levado por sua ação maléfica. Comentários: Este fenômeno só acontece com espíritos detentores de inteligência e poder mental suficientes para sustar as próprias reencarnações durante séculos. 5.12- Décima Segunda Lei: LEI DO CHOQUE DO TEMPO.

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"Toda vez que levarmos ao Passado espírito desencarnado e incorporado em médium, fica ele sujeito a outra equação de Tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da seqüência do Tempo tal qual o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual (presente) sobreposto ao Passado". Técnica: Consiste no emprego de pulsos energéticos através de contagem, comandando o retorno no tempo. Comentários: A compreensão desta lei, bem como de outras que envolvem deslocamentos ao passado e futuro implica em aceitar que o binômio Tempo-Espaço não se aplica à dimensão astral. Esta é a razão pelo qual os espíritos, mesmo evoluídos, tem dificuldade de se situar na nossa dimensão de tempo. Por outro lado, é comum, em trabalhos espirituais, nos depararmos com espíritos vivendo no passado remoto, sem se aperceberem que o Tempo passou. Enquanto o espírito permanecer incorporado ao médium, nada lhe acontece, apenas passa a viver e vislumbrar a nova situação que lhe foi imposta. No entanto, se for bruscamente desligado do médium, saí do campo de proteção do mediador e fica como que solto na outra dimensão Espaço-Tempo. Recebe, então, em cheio a energia potencial criada pelo deslocamento, energia esta suficientemente forte para destruir seu corpo astral e transformá-lo em ovóide. 5.13- Décima Terceira Lei: LEI DA INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS DOENTES OBSIDIADOS (bolsões de espíritos sofredores). "Enquanto houver espíritos em sofrimento no Passado de um obsidiado, tratamentos de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação psicomotora". Técnica: Ao se perceber a ligação de bolsões de espíritos sofredores com o consulente efetua-se o resgate dos mesmos, trazendo-os para atendimento pela equipe espiritual. Comentários: O consulente pode estar ligado a algum bolsão de espíritos simplesmente por ter estado entre eles naquela situação (vítima), ou pq foi o causador da tal situação (algoz). Nestes casos é comum ocorrer o desdobramento inconsciente das pessoas ligadas a esses bolsões, de que trataremos logo a seguir 5.14- Décima quarta Lei: LEI DA LIMITAÇÃO BARÔNTICA*. "A energia produzida pela mente, em nível cósmico, é diretamente proporcional a energia cósmica (fluído cósmico) multiplicada pela energia de zoom-animal

* Consta do livro: "Energia e Espírito: Teoria e prática da Apometria" de José Lacerda de Azevedo.

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(ectoplasma) e inversamente proporcional à energia barôntica de baros-peso oriunda da estrutura humana e, conseqüentemente, de baixa freqüência". Comentários: Como vemos esta lei é inerente a condição da imperfeição humana, não tem aplicação prática, como técnica, mas é da maior importância para o êxito da aplicação das técnicas decorrentes das demais Leis da Apometria. Segundo Lacerda de Azevedo, o vetor barôntico é parte habitual dos encarnados (médiuns, operadores e consulentes), podendo ser considerado como uma constante em nossas vidas. Ele é de origem barôntica, isto é, de baixo padrão vibratório e, conseqüentemente, mais denso e pesado. Basicamente é fruto do egoísmo, vaidade, ira, pensamentos negativos e falta de controle emocional tão comum e fortemente presente no homem profano. Quanto mais denso for este fator negativo, mais pesado se torna, mais inércia possui e mais reduz e, limita a ação resultante das três formas de energia utilizadas na apometria. A grosso modo significa que a condição moral e evolução espiritual das pessoas envolvidas em determinado trabalho apométrico limita os resultados que podem ser obtidos.

6- FENÔMENOS ANÍMICOS AUTO-OBSESSIVOS (livro Espírito Matéria – Dr. Lacerda) Dificilmente ocorrem isoladamente, caracterizando um fenômeno anímico somente, raramente sem influenciação espiritual externa (obsessões)

6.1 – RESSONÂNCIA VIBRATÓRIA COM O PASSADO Flashs ideoplásticos de situações traumáticas vividas no passado. Como estas vivências anteriores filtram-se para o cérebro físico com muita intensidade – estímulos impressos na malha neuronal – emergem nos estados de vigília, no atual consciente. Ex: esquizofrênicos e psicóticos – geralmente há ruptura da tela búdica ou tela etérica. 6.2 – RECORDAÇÃO TORMENTOSA E FRAGMENTÁRIA DE ENCARNAÇÃO ANTERIOR Não é acompanhado de imagens e visões, ao contrário do 1. Mal estar, angústia, depressão, medos, pânicos, delírios imaginativos e estados oníricos tipo pesadelos. Os estados 1 e 2 são os que mais se confundem na prática. Ex: descontroles emocionais e desvios comportamentais... 6.3 – CORRENTES MENTAIS PARASITAS AUTO INDUZIDAS Criam formas pensamentos e plasmam conchas astro-mentais alimentadas pela auto-obsessão Ex: terror, pânicos e angústias 6.4 – ESTIGMA CÁRMICO FÍSICO

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Problemas de saúde congênitos, aleijões. Geralmente ocasionados por suicídios ou assassínios. Ex. nascituros defeituosos 6.5 – ESTIGMA CÁRMICO PSÍQUICO – formam núcleo obsessivo Radicalismos, prepotência, ódios injustificados contra raças – religiões – nações, vícios em geral...Grande poder no passado, alto grau de simbiose com as organizações umbralinas 6.6 – DESAJUSTES REENCARNATÓRIOS Não aceitação do sexo, reclusos e anti-sociais – pode levar ao suicídio indireto Ex: antigos religiosos que viveram isolados, cáftens e prostitutas do passado de grande beleza e dominação... 6.7 – VICIAÇÃO MENTAL EMOCIONAL A mente está viciada nas sensações propiciadas pelo corpo astral. Pode ser adquirido na encarnação presente. Principal aguilhão que nos retêm no ciclo reencarnatório. Ex: fumo, sexo, gula, tóxicos, jogos e desregramentos sensórios. 6.8 – ANIMISMO DESCONTROLADO Desequilíbrio psíquico do médium que “interfere” sem intenção consciente nas comunicações. Não caracteriza necessariamente mistificação, que é quando existe a burla, o engodo e a falsidade do sensitivo.

7- CONDIÇÕES IMPRESCINDÍVEIS AO EXERCÍCIO DA APOMETRIA

7.1-DIRIGENTE E EQUIPE CAPACITADOS E HARMONIZADOS

O dirigente deve entender claramente os princípios básicos da apometria, que pressupõem um bom conhecimento do espiritismo em geral, e por isso considero de fundamental importância o estudo das obras de Kardec e Ramatis.

7.2- CONVICÇÃO E HUMILDADE

A convicção é indispensável ao diretor de qualquer trabalho apométrico e ao grupo de um modo geral. Um diretor inseguro, indeciso, não conhecedor de sua função, transmitirá insegurança ao grupo todo. A humildade é atributo da maior importância. A vaidade é porta aberta para a derrocada de qualquer trabalho espiritual. O trabalhador vaidoso é presa fácil de espíritos obsessores e magos-negros. 7.3- ÉTICA E PROPÓSITO

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O sucesso da APOMETRIA depende de ética e propósito amorável. Isto se

deve ao fato de que, um trabalho nesta área, depende da participação de mentores espirituais e estes jamais colaboram em qualquer atividade humana que não seja exercida com ética e propósito amorável. É imprescindível que a intenção de todos os participantes do grupo seja a de ajudar amorosa e caritativamente o seu semelhante, pois é isso que vai garantir a ajuda dos bons espíritos ao grupo.

O resultado de qualquer tratamento apométrico vai depender sempre do merecimento do atendido, que sempre vai receber aquilo que têm direito pelas leis cósmicas, mas a maneira como isso vai se dar, através de nós que seremos os instrumentos de Deus para o cumprimento dessas leis, pode nos beneficiar ou prejudicar carmicamente. A APOMETRIA, na sua excelência, deve ser considerada como um ato de fé e amor.

É preciso ter muito cuidado com os tais „mentores‟, seres que se apresentam com nomes pomposos ou com um „visual‟ muito chamativo ou que denote pertencer a alguma „ordem‟, seres assim geralmente são obsessores e fascinadores, que exploram a vaidade e desconhecimento do médium para se ligar ao grupo.

Os nossos „mentores‟ podem não ser seres da „alta hierarquia espiritual‟, como gostaria nosso ego, mas espíritos que jornadeiam conosco, talvez um pouco mais adiantados no caminho da angelitude, mas ainda imperfeitos e buscando a evolução através do trabalho e do amor. Estes costumam evitar de se apresentar muito seguidamente e tbm não costumam gostar de se dar nomes, preferem ser chamados de „amigo‟, „irmão‟, etc.

Seres que se dizem comandantes de frotas estelares, mestres ascencionados, de chamas coloridas ou do raio que o parta, costumam ser entidades trevosas e perigosas. Outra coisa que precisamos ter em mente é que estamos vivos para nossa própria evolução e que não faz sentido que Deus tenha colocado um „mentor‟ o tempo todo ao nosso lado ou que vá acorrer ao nosso chamado diante de qualquer dúvida ou incerteza que venhamos a ter na vida. Nós é que somos responsáveis pela nossa vida. Seres „de luz‟ não te dizem o que fazer, no máximo podem te mostrar as possíveis conseqüências de determinado caminho e te aconselhar a pensar bem antes de agir.

8- REGRA DE OURO DA APOMETRIA

O Dr. LACERDA sempre foi muito consciente e preocupado com o emprego que seus discípulos viessem a fazer da APOMETRIA. Para que todos possam conhecer sua posição abaixo transcrevemos "ipsis literis" seu pensamento:

"Aqui, no entanto, devemos clarinar um vigoroso alerta para os entusiasmos que possamos estar provocando. Como fundamento de todo esse trabalho como, de resto, de todo trabalho espiritual – deve estar o Amor. Ele é o alicerce. Sempre. As técnicas que apontamos são eficientes, não temos dúvidas. O controle dessas energias sutis é fascinante, reconhecemos, pois desse fascínio também sofremos nós. Mas se tudo não estiver impregnado de caridade, de nada valerá. Mais: ao lado da caridade, e como conseqüência natural dela, deverá se fazer presente a humildade, a disposição de servir no anonimato. Se faltar amor e disposição de servir pelo prazer de servir, corremos perigo de incorrer na má aplicação

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das técnicas e do próprio caudal de energia cósmica, tornado-nos satânicos por discordância com a Harmonia Universal. Advertimos: através da obediência dos preceitos evangélicos, somente através dela, experimentadores e operadores podem desfrutar de condições seguras para devassar esse arcanos secretos da Natureza, com adequada utilização dessas ‘forças desconhecidas’.”

9- ATENDIMENTO ESPIRITUAL

Para todas as pessoas que nos solicitam auxílio espiritual, é preciso lembrar da necessidade do merecimento, e também devemos sempre orientar o consulente da necessidade da sua evangelização.

Nem todos os casos são para apometria, na maioria das vezes o consulente pode resolver o problema trabalhando sua reforma íntima, como no caso de estar acompanhado de um ou outro espírito de baixa vibração atraído por afinidade, mas que não tem intenção de fazer mal ao encarnado, espíritos de familiares ou sofredores, e até mesmo em casos de obsessão não muito complexa, tomando passes, assistindo palestras, etc.

O dirigente do grupo de apometria tem que ter a capacidade de avaliar a necessidade do tipo de tratamento que o consulente precisa se submeter e também não pode ter medo de dizer ao consulente que seu caso não é para apometria, mas esse tipo de discernimento nem sempre é fácil de ser feito. Algumas vezes nos parece que o caso não é para apometria e nos surpreendemos quando realizamos o atendimento, por isso, é necessário ao dirigente que tenha sempre a intenção amorosa e caritativa ao analisar uma solicitação de atendimento para que possa ser intuído corretamente pela equipe espiritual acerca do caso.

Muitas pessoas não têm paciência para efetuar um tratamento demorado e nem desejam realmente reformular seus hábitos viciosos que os levaram a atrair certos irmãos de igual vibração e ao ouvirem falar que a apometria “resolve” casos que não se resolvem comumente em centros espíritas, acorrem logo atrás desse remédio “milagroso”, pensando assim em se livrar do trabalho de reforma íntima que compete a eles mesmos realizar.

É aconselhável que antes de se atender determinada pessoa se faça uma entrevista a fim de saber qual a razão de sua solicitação, se ela já buscou outra ajuda espiritual antes, se tem alguma religião ou crença, etc. É comum acorrerem a apometria pessoas que já tentaram a “solução rápida” oferecida por certas pessoas ou centros (magia negra, despachos, etc.) e que ao invés de ajudar acabam por piorar a situação da pessoa, que além do problema que já tinha se vê também ligada a outras entidades de baixa freqüência oriundas desses tipos de “trabalhos”.

A identificação de que a pessoa possui sensibilidade mediúnica também pode indicar as possíveis causas de seus problemas (vê vultos, ouve barulhos ou vozes, sente dores sem causa aparente, sente tonturas, sente-se mal em determinados ambientes ou perto de certas pessoas, etc.)

Lembrar que o consulente não vai sair curado, “limpo” do atendimento senão for do seu merecimento (e, às vezes, nem é bom para ele se curar muito depressa; muitas vezes a dor, a presença tormentosa do desafeto serve como um lembrete, um estimulo à mudança interior necessária). Lembrar que todas as decisões (por exemplo: empresto ou não empresto / caso ou não caso / perdôo ou não perdôo) são, necessariamente, mérito

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do consulente, pois nas nossas decisões estão envolvidos nossos resgates cármicos. Dependendo delas podemos mudá-los ou não, esgotá-los ou não, naquele determinado aspecto. Além disso, nem tudo na vida pode ou deve ser modificado, melhorado ou sanado. Muitas coisas são simplesmente para ser aceitas, como parte do aprendizado na melhoria de nosso espírito.

Lembrar que se o consulente não se muda interiormente e que se algum trabalhador do grupo deseja que ele deixe de sofrer de qualquer jeito (providenciando, de alguma forma, coisas que não são para ser dele, indiscriminadamente, mesmo que temporariamente), corre o risco de estar ele, o trabalhador, ganhando um carma para si, pois estará fazendo magia negra (que é aquela que interfere no livre-arbítrio das pessoas, pois dando para um, estará, eventualmente, tirando de outro; ou estará impedindo que o consulente passe por aquilo que se programou para passar no aprendizado que os resgates ou dificuldades trazem à evolução do espírito).

O médium precisa aprender a lidar com sua própria angustia de querer ajudar sempre e melhorar a todos. Ao contrário do médium, os guias e protetores conhecem o carma de cada um e o que cada um precisa aprender e, portanto, é preciso estar atento para não interferir no atendimento. Lembrar que o mínimo (como a semente plantada com a evangelização durante a orientação, um dia vai germinar naquele espírito, nesta ou noutra vida) é o máximo às vezes que uma pessoa tem condições de assimilar naquele momento de sua evolução. Portanto: Não adianta encaminhar para a apometria pessoas que não estejam receptivas a este tipo de tratamento, em virtude das profundas conexões que são mobilizadas (especialmente com as ressonâncias vibratórias e com os obsessores).

Não adianta encaminhar para a apometria pessoas que não tenham uma disposição interna de mudança (especialmente de temperamento – a chamada reforma íntima). Não adianta o trabalhador saber tudo de apometria e não saber nada do ser humano, suas limitações e necessidades, assim como não ter perfeitamente compreendida a lei maior de causa e efeito. 10 - RESSONÂNCIAS DE VIDAS PASSADAS

Conceito: A síndrome de ressonância com o passado é um fenômeno anímico, que pode facilmente se tornar uma auto-obsessão, abrindo as portas para outras obsessões. São como “flashs ideoplásticos” de traumas de vidas passadas que emergem do Inconsciente causando sintomas variados, interferindo na vida da pessoa. Podem, eventualmente, chegar ao nível do Consciente, apenas como lembranças confusas e sofridas de encarnações pretéritas.

Segundo Dr. Lacerda nós não nos lembramos de nossas vidas passadas porque o cérebro físico não tem esses registros. Nosso espírito, entretanto, guarda todas as informações e, em situações especiais, pode filtrar para o cérebro atual alguma vivência. São estímulos, que filtrados do Inconsciente por sua intensidade, ficam impressos na malha neuronal do cérebro físico, e emergem nos estados de vigília, interferindo em nossa vida. Para que tal fenômeno ocorra, já que não pode ocorrer normalmente, é preciso que haja uma espécie de superposição de estímulos, que, por semelhança, segundo também Dr. Lacerda, provocam uma ressonância vibratória.

No começo os sintomas podem ser suaves, como medos ou raivas inexplicáveis,

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insegurança ou um mal estar qualquer. Mas podem evoluir para coisas mais graves (no caso de haver rombos significativos na tela búdica, além de causar outros) e podem chegar a quadros graves, chamados pela psiquiatria convencional de psicoses, transtornos do pânico ou obsessivos compulsivos, por exemplo. A continuidade desses acontecimentos, irrompendo bruscamente para o Consciente, termina por determinar a falência do sistema nervoso e, por conseqüência, causam graves transtornos ao equilíbrio do indivíduo.

Observação: É preciso diferenciar esse tipo de ressonância vibratória, a síndrome de ressonância do passado, de outra, causada por um ou mais espíritos, que, muitas vezes, se apresentam juntas no atendimento apométrico. Há todo tipo de gradação dessa influência, dependo do que é usado, especialmente do indivíduo contra o próprio indivíduo, causando desde simples sensações de mal estar, até o desequilíbrio completo. Isto que dizer que, quanto mais desajustado ele for, quantos mais defeitos e vícios, por exemplo, mais intensa e mais fácil se faz essa transferência energética. Desta forma, a responsabilidade sempre acaba voltando para o próprio indivíduo, reforçando a hipótese de que não adianta tratar de pessoas que não estejam dispostas a uma modificação de seu caráter, assim como abandonarem a posição de vítimas.

O tratamento consiste em se fazer o „apagamento‟ da memória inconsciente ativa do indivíduo, mas depende muito tbm de que ele mude seu padrão de pensamentos. Na prática é raro a ressonância ocorrer „sozinha‟ pois geralmente acaba atraindo algum ser que conviveu conosco naquela existência dramática, isso quando não são bolsões com grande quantidade de seres. 11- DESDOBRAMENTO INCONSCIENTE O desdobramento inconsciente é relativamente comum e pode ocorrer com qualquer pessoa. Nossa mente é muito inquieta. Não é difícil devido ao nosso baixo grau evolutivo, ainda cheio de egoísmo e vícios, ao nos desdobrar encontrarmos espíritos afins de outras vidas, relembrarmos em desdobramento nossas relações com aquele espírito, e assumirmos a personalidade que tínhamos naquela existência. Devido ao próprio sistema de reeducação cármica, é comum convivermos com espíritos com os quais tivemos relações desarmônicas no passado. Esses seres podem ser nossos pais, irmãos, primos, avós, amigos e/ou colegas de trabalho ou na escola, etc. Não é raro tbm que nesses momentos de desdobramento as querelas continuem a existir e até piorem às vezes. O mais interessante é não termos em estado de consciência normal nenhuma lembrança desses fatos. Entretanto, apesar de a convivência com encarnados de outras vidas na nossa vida atual possa provocar esses desdobramentos, geralmente eles tbm são tão fugazes como nossa „atenção‟ em qualquer outra atividade mental, isto é, não duram muito tempo. As exceções ficam por conta de „cargas emocionais‟ muito fortes agregadas à nossa relação com essa outra pessoa de outras vidas ou períodos inter-vidas (no astral). Quando os fatos entre nós e esta outra pessoa estão carregados de emoções muito fortes, que geralmente nos traumatizaram em outras vidas, então esse desdobramento pode se prolongar. Os casos com os quais temos nos deparado com desdobramentos inconscientes mais prolongados, mais persistentes, geralmente se dão quando existe um ou mais seres

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com quem convivemos em vidas passadas e que estão desencarnados. A mente desses seres, quando presos à situações do passado, nos „puxam‟ para junto deles e uma parcela de nossa consciência pode estar junto a esses seres, em maior ou menor grau. Na maioria das vezes basta se resgatar esses seres e desmanchar o sítio astralino onde se encontram que o desdobramento cessa naturalmente, pois foi extinguida a causa que o provocava. Em alguns casos, quando o „desdobrado‟, está com uma parcela de consciência maior no desdobramento e sentindo-se até meio „vivo‟ nessa condição, assumindo caracteres de sua personalidade passada que até se filtram para o consciente, posto que essa „freqüência‟ está ainda forte em seu íntimo, é preciso tbm apagar sua memória inconsciente ativa sobre aquela vida, o que pode ser feito com relativa facilidade através de comando mental. Tbm acontece de estarmos atendendo algum consulente e alguma outra pessoa encarnada ligada a ele „aparecer‟ na reunião em desdobramento inconsciente, às vezes por que tem preocupação com o consulente, as vezes por inveja/ciúmes, etc. Nestes casos às vezes fizemos esse ser incorporar para lhe dar algumas orientações, outra vezes apenas os enviamos de volta ao corpo físico. 12- RELATOS DE CASOS (para estudo) 12.1- ARQUEPADIA Atendimento de um casal espírita (kardecista, um dos cônjuges inclusive era coordenador de grupos de estudos e palestrante) sofrendo perturbação espiritual e emocional, ele com fortes dores de cabeça e percebendo manifestações na casa (vultos, passos, barulhos, etc.) e ela com síndrome do pânico, depressão profunda e pensamentos de suicídio. Os problemas começaram depois de mudarem para outro estado, onde ele não arrumou emprego na sua profissão e os desentendimentos afloraram, ainda mais porque nesse período nasceu a filha do casal. Ao abrir a freqüência do homem foi visto junto dele muitos espíritos obsessores, ele estava percebendo as manifestações por ter mediunidade (não bem desenvolvida), e tbm havia uma carga energética muito deletéria na residência deles. Plasmamos uma bolha para encaminhar os espíritos e sugar a energia negativa do local. Com a mulher, logo que o médium sintonizou com ela percebeu que ela via mãos que saíam do solo e queriam puxá-la para baixo. Um dos trabalhadores da equipe espiritual falou ao médium que se tratava de arquepadia, uma magia antiga ainda atuante no presente. Mas nesse caso a magia não foi feita contra ela mas algo que ela mesma fez em uma vida passada. Ela matou uma outra mulher, retirou os órgãos internos e colocou numa bacia, depois cozinhou e deu para um homem comer, parece que pretendia que o tal homem ficasse de alguma maneira ligado a ela. Não conseguimos saber se ele tinha conhecimento do fato ou se foi cúmplice nesse ritual macabro por algum motivo, é possível que fosse bruxo tbm. Mas ocorreu que ela não obteve o que desejava pq seu corpo ficou coberto por feridas e ela ficou com um aspecto horrível, talvez pq a mulher que sacrificou tivesse alguma praga incurável naquela época antiga. A antiga magia foi desfeita. Plasmamos outra bolha para encaminhamento do bolsão de espíritos sofredores ligados a eles e encaminhamos todos para tratamento. A mulher que no passado sacrificou a vida de uma outra por causa de um homem, recebeu no presente a dádiva de poder dar a vida àquele mesmo espírito que

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ela tratou com tanto desamor e, criando e amando este ser desde o seu nascimento, poderá redimir-se. E aquele homem (que possivelmente participou do ato de tirar a vida de outro ser humano) foi justamente quem a misericórdia divina lhe colocou no caminho para que ela pudesse gerar uma outra vida. 12.2 – BOLSÃO DE ESPÍRITOS Atendimento de uma senhora de cinqüenta e poucos anos, com vários problemas fisiológicos, dificuldade de locomoção, lordose, gastrite, má circulação, etc. Psicologicamente demonstra ser egoísta e arrogante, gosta de ostentação. Tem quatro filhos sendo que dois são deficientes auditivos. O marido e os filhos tbm apresentam um quadro de dores diversas, (cabeça, costas, ombros, peito, etc) e uma certa deficiência imunológica, com facilidade para pegarem gripes e resfriados. Aberta a freqüência da referida senhora imediatamente o médium visualizou uma cena de vida passada da mesma, perecendo ser na idade média, uma cidadela de pedra, época da inquisição, onde ela era poderosa e bem relacionada com o clero, sendo responsável pela delação de muitas pessoas, que eram colocadas presas pelo pescoço em uma espécie de caldeirão com um líquido verde gosmento em seu interior, uma espécie de ácido que corroia o corpo das pessoas que ali eram colocadas por carrascos, que ouviam os clamores dos condenados sem manifestar nenhuma compaixão. Na residência dessa senhora muita energia deletéria e formas-pensamento de baixa vibração, e tbm três espíritos obisidiando a família, antigas vítimas daquele ato cruel, som seus corpos espirituais deformados, faltando pedaços, e ainda com aquela gosma verde escorrendo. Efetuamos resgate de um bolsão de espíritos sofredores ainda vivendo no passado, naquela cena triste, e tbm dos três que estavam na casa da referida senhora. Os problemas que ela enfrenta hoje, bem como seus filhos que eram os carrascos daquela vida que faziam ouvidos moucos às rogativas de socorro dos condenados (e nasceram com deficiência auditiva), são uma conseqüência direta das ações daquela existência. O lenitivo que foi permitido pelas leis divinas para esta família foi o resgate de muitos espíritos que estavam vivendo em sofrimento no passado, o que por ressonância afetava a família toda que estava sintonizada com eles, e tbm os outros três espíritos que procuravam vingança na residência da família e que potencializavam a ação das correntes mentais daquele bolsão junto aos encarnados. Ninguém escapa às leis divinas e o fato de hoje não sermos tão “maus” quanto fomos outrora não significa que não tenhamos débitos a ressarcir perante a justiça divina. Se a referida família procurar se evangelizar e reformar intimamente, mudando seu padrão de pensamentos e sentimentos, poderá amenizar consideravelmente duas provações, mas se não mudarem atrairão outros seres desencarnados por afinidade. Interessante notar que a referida senhora ainda apresenta o mesmo padrão mental de outrora, sendo arrogante e prepotente, o que demonstra que ela ainda não superou estes “defeitos” de caráter, daí a boa sintonia que tinha com aquele bolsão de espíritos. 12.3 – DEPRESSÃO Em nosso trabalho de ontem atendemos uma pessoa que se encontrava depressiva. Ao abrirmos a frequência dessa pessoa uma das médiuns viu uma cena onde uma ghilhotina

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cortava uma cabeça e esta caía numa cesta e rolava pelo chão... Comandamos o desdobramento da pessoa que ia ser atendida e sua incorporação em outra médium, a fim de dialogarmos e tentarmos encontrar o pq da pessoa estar depressiva. Ao iniciar o diálogo percebemos que a pessoa tinha uma baixa estima de si, sentia uma tristeza profunda e sem saber identificar de onde se originava isso. Buscando a origem daquele sentimento em seu íntimo, ela vislumbrou uma vida passada onde admirava uma bela mulher, uma bailarina, mas que o desprezava e o destratava, causando nele mesmo um sentimento de temor muito grande. No entanto, percebemos que ele nutria um sentimento de inveja e admiração por ela, talvez até amor, pois quando questionado respondeu que ela era inatingível para ele. Nessa vida passada o atendido era gordo, careca, e se sentia feio. Daí buscando as relações entre a pessoa e a outra que aparecia na cena, a bailarina, ele se deslocou para outra vida. Dessa vez era mulher, jovem, cabelos lisos e compridos, era bonita, mas trabalhava como serviçal num convento. E novamente lá existia uma figura que o atormentava e lhe causava medo. Era a Madre Superiora do convento. Novamente aqueles dois espiritos se encontraram, em nova roupagem, mas ainda com sentimentos antagônicos. Estávamos dialogando na tentativa de esclarecer o irmão quando abruptamente a médium na qual ele estava incorporado foi "tomada" por um espírito que já se manifestou animosamente sobre o atendido, com desdém, dizendo que ele tinha que sofrer mesmo, que vivia se lamentando e tal. Iniciamos a conversar com esse ser, perguntando-lhe pq tinha raiva do atendido, ao que ela (era uma personalidade feminina) dizia que não tinha raiva dele, apenas o desprezava, afirmando que o atendido vivia lhe perseguindo, e que queria se livrar dele. Nisso a médium que havia visto a cena da guilhotina perguntou se tinha sido ele (o atendido) o responsável pelo que aconteceu com ela (ter sido guilhotinada). Ela com ar de altivez disse que ninguém lhe cortaria a cabeça, repetiu isso uma ou duas vezes falando e se portando com arrogância. E eu refiz a pergunta do médium, indagando se ela era o espírito que teve a cabeça cortada na guilhotina e nesse momento ela teve como que uma pequena catarse e foi levada pela espiritualidade para atendimento. Após a médium relatou ter a impressão de tratar-se de dois espíritos que vinham juntos em muitas existências numa relação de subjugação do espírito do atendido, que aparentemente nutria uma espécie de idolatria e inveja do outro e que, em determinada existência se viu com ascendência sobre ele e o mando decapitar. Este espírito (a mulher) não aceitava a situação de ter morrido desta forma pois era muito ogulhoso e vaidoso. Em relação ao atendido, ele nessa existência tem deficiência visual e é bastante obeso. O contexto dos acontecimentos nos leva a imaginar que sua "provação" dessa existência se refere principalmente a superação dos sentimentos de vaidade, orgulho e poder. 12.4 – GANESH Em um atendimento feito recentemente para uma pessoa que desencarnou há alguns anos através de suicídio, solicitado por sua filha, um dos médiuns captou o referido vagando pela crosta terrestre, em lastimável estado vibracional, próximo às ruínas de um templo, provavelmente na Índia ou Paquistão. Após tratarmos esse irmão e encaminharmos ele para um posto de socorro no astral, enviamos outro médium do grupo, desdobrado, para o local onde o espírito foi encontrado e este deparou-se com o mesmo local terreno em ruínas. Enviamos então esse médium para o ambiente astral

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ligado àquelas ruínas e então este se viu num grande templo onde um ser se fazia passar por Ganesh (divindade hindú, aquele com tromba de elefante). Diante deste ser e em estado aparentemente hipnótico, como que parecendo zumbis, uma grande quantidade de espíritos prostravam-se em adoração a essa "divindade". Paralisamos esse ser e então eu falei através dele com os "devotos" e lhes disse que meu corpo irradiaria uma luz forte e que eles seriam arrebatados aos ceús. Embora eu não tenha vidência depois do ocorrido o médium relatou que antes mesmo de eu dizer isso o corpo do ser já estava começando a irradiar luz. Bem, resgatada a assistência foi a vez do próprio "deus" ser socorrido. Incorporado num dos médiuns mostrou-se bastante irritado por eu ter me feito passar por ele e o "usado" para falar com a "sua gente". Ele disse que os protegia, que cuidava deles. Após um breve diálogo de esclarecimento o encaminhamos tbm para o posto no astral. Nesse ínterim, dado que a energia desse ser era muito negativa, o outro médium do grupo levantou-se e aplicou-le passes de limpeza, sendo que ao voltar para seu lugar relatou que havia ficado com uma dor nas costas. Fomos atrás do chefe do "Ganesh" e nos deparamos então com o ser que o mantinha hipnotizado e metamorfoseado como essa divindade para vampirizar uma série de espíritos devotos e ignorantes, tanto encarnados como desencarnados, e que formavam a assistência daquele templo, já socorridos. Com ele havia mais um ou dois assistentes que tbm foram resgatados. Fomos então averiguar a dor nas costas do médium e outro médium viu um projétil (como uma bala de revólver, só que com uns 15 cm de diâmetro, encravado no corpo astral do primeiro). Retiramos e desintegramos o artefato e depois fomos atrás de quem o tinha "atirado" em nós. Era um outro ser que já havia sido visto espreitando-nos por trás das colunas do templo, pois era serviçal do chefe do Ganesh, e sua função era vigiar o templo. Também foi resgatado. Outro médium do grupo ainda percebeu que duas mãos "fecharam" o buraco que o referido projétil deixou em nosso campo de força. 12.5- APEGO À PERSONALIDADE Num resgate que fizemos em nosso grupo de um sodado vietnamita o médium sintonizou com a frequência dele e via um grande arrozal que estava sendo bombardeado, explosões, barulho de aviões sobrevoando e o soldado estava caminhando no arrozal segurando o fuzil acima da cabeça e tentando sair dali. Desmanchamos essa imagem, retiramos os aviões, as explosões e o arrozal todo, ele ao perceber que o arrozal havia sumido e pensando ainda estar no campo de batalha abaixou-se e começou a rastejar como fazem os soldados em batalha. Resolvi me projetar na frente dele com uma roupa de oficial do exército ao qual ele pertencia e ordenar-lhe que acompanhasse os socorristas, uma estratégia simples mas que mepareceu eficiente na hora, bem, isto feito projetei-me em frente a ele como um oficial e comecei a dar-lhe algumas ordens, bem ao estilo oriental, gritando com rigidez, só que ele não entendia nada do que eu dizia. Sua personalidade ainda estava tão ativa que ele só entendia o idioma dessa sua encarnação de soldado. Eu já tinha conversado com muitos espíritos emresgates antes, de várias "nacionalidades" e eles sempre entendiam o que eu falava, neste caso tive que pedir ajuda aos mentores pois temos algumas entidades "orientais" que nos auxiliam no astral. Então apareceu outro espírito caracterizado de oficial e dialogou com o soldado no idioma dele, que então obedeceu às ordens e foi junto com os socorristas. Acho que todos sabem que a maioria das pessoas aqui da Terra

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quando desencarna mantém a sua última personalidade e que o acesso às vidas passadas é uma conquista que a maioria ainda não possui, mesmo depois de desencarnar, quando muito lembram algum episódio ou uma vida ou duas, dependendo claro do grau de adiantamento espiritual de cada um. 12.6- MAGIA NEGRA, 'CHIP' Ajuda solicitada por uma mulher, vamos chamá-la de Maria pra facilitar, cujo filho faleceu logo após o nascimento, era a segunda gravidez, na primeira ela já havia sofrido um aborto espontâneo. Segundo os médicos Maria tem um problema nos cromossomos, já sabia que a criança não viveria muito tempo pois nasceria com uma doença incurável; foi aconselhada pelos médicos a abortar mas decidiu seguir em frente com a gravidez. Ela e o marido desejam muito ter filhos. Ela frequenta centro espírita e já teve experiências mediúnicas. Uma amiga disse a ela ter sonhado com uma menina e com uma outra pessoa que perguntava por ela, Maria, e que lhe mandava um recado: dizia que ela (a menina do sonho) estava pronta para reencarnar. Atendimento feito à distância com a equipe tbm à distância entre si, através da internet. O trabalho de atendimento foi demorado, levou mais de uma hora. Havia um espírito se fazendo passar por uma menina e estava junto dela, mas trava-se de um espírito muito "antigo" e que foi mãe dela em outra encarnação, há uns 200 anos atrás mais ou menos, numa região da América Central, onde a família toda, Maria, essa sua mãe e o pai, praticavam magia negra com rituais de sacrifícios humanos, crianças pobres em sua maioria. Havia também um bolsão de espíritos sofredores (as crianças sacrificadas) junto de Maria. Um deles inclusive se apresentava segurando um pedaço de pão e nos informou que ele levava muitas crianças para serem sacrificadas em troca de pão, era uma espécie de aliciador, mas era criança também. Resgatamos todos esses espíritos das crianças, que foram encaminhados à ala infantil do hospital do astral. Iniciamos um diálogo com a mãe de Maria daquela vida passada e apresentou-se um outro espírito, meio assustador, de aparência grande e forte, e nos disse que ela matava para ele, em troca de proteção, disse chamar-se Tauri. Afirmou que existe um pacto entre quem comanda aquela região e um tal "Senhor das Almas" que passa através das gerações e que em troca desses sacrifícios recebem proteção no local contra guerras, batalhas, etc. Disse não lembrar quando começou esse pacto mas que se perde no tempo a data de início. "Tracionei" o tal Senhor das Almas para junto dele (ele inclusive ajoelhou-se ante o tal ser, em atitude de reverência e submissão); não estava muito satisfeito o tal Senhor e aproveitamos e para trazer também todos os espíritos ligados a ele que estavam no umbral, escravos e serviçais, e foram todos escoltados por cavaleiros para atendimento, após as ameaças de sempre (esses espíritos costumam ameaçar a equipe arvorando-se de serem poderosos e tal). O emblema que usavam no peito, um medalhão, era em forma de um pentragrama. O Tauri antes de ser encaminhado perguntou se podia levar consigo seu "guardião', disse a ele que sim e então apareceu um cão enorme. Bem, com a Maria desdobrada no hospital fizemos ela relembrar sua proposta reencarnatória. Ela se propôs a dar muito amor para crianças até ser mãe, e vai ser mãe do menino do pão (todas as crianças regatadas estavam lá com ela). Pedi para a médium fazer uma “varredura" no corpo astral de Maria e ela localizou uma caixinha com fios e uma pilha, um "chip", colocado no ovário direito. Retiramos, queimamos, e trouxemos o espírito que havia colocado o

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artefato. Era o pai de Maria naquela existência. Julgava que ela os havia traído por estar querendo resgatar aqueles débitos com crianças e queria dificultar que ela engravidasse. Após uma conversa amorosa ele aceitou em receber nossa ajuda. Perdoou a filha e foi resgatado. Resolvi checar o marido de Maria (na atual encarnação) e o encaminhamos desdobrado para junto dela no astral. Havia alguns espíritos de mulheres com ele, sofredoras, que resgatamos. Em encarnação passada ele era encarregado de um local que abrigava mulheres grávidas e sem condições financeiras ou que tinham engravidado sem ter marido. Ele espancou muitas delas com o propósito de as fazer abortar. Foi encaminhado junto com Maria para tratamento também no hospital do astral. Nesse caso o encadeamento cármico é bem evidente, ambos precisam resgatar débitos com relação a crianças, querem muito ter filhos, mas vão precisar superar muitos obstáculos. 12.7 - O ESCARAVELHO DO FARAÓ Num atendimento recente em que o consulente se queixava de irritabilidade, tontura, desânimo, etc. (comumente sintomas de mediunidade), ao abrirmos sua frequência surge a imponente figura de um faraó, inclusive segurando aquela bengalinha na frente do peito. Ao questionarmos a razão de sua estada junto do consulente ele disse que queria algo do mesmo. Resolvi desdobrar o consulente e colocar junto do tal faraó. Ao fazermos isso o médium visualizou uma cena onde este faraó estava sendo retirado de dentro de uma pirâmide (já morto e mumificado) e sendo levado para ser enterrado numas dunas no deserto, por uns cinco ou seis homens, entre eles este que estávamos atendendo. Aparentemente o translado foi feito para que não descobrissem o túmulo desse faraó. Acontece que o consulente na ocasião furtou um objeto feito de uma pedra verde, um escavarelho, e o enterrou debaixo de uma arca, com intenção de recuperá-lo mais tarde. Entretanto, para não revelarem a localização de onde o tal faraó fora enterrado, todos os serviçais foram mortos e tiveram suas mãos cortadas, sendo enterrados todos numa mesma cova. O que soubemos desse faraó é que seu pai fora mais poderoso que ele e que parece ter pertencido à terceira dinastia. Após isso foi mostrado ao médium muita fome, miséria e devastação, as construções destruídas, um local em decadência. O médium divisou também uma espécie de farol e havia um grande bolsão de espíritos sofredores, não sabemos se era um ambiente físico ou astral, mas efetuamos o resgate desses irmãos (numa bolha). Interessante notar que o médium quando viu a cena do translado do corpo do faraó no deserto viu também vários campos de força em forma de bolha plasmados no local, pareciam meio enfraquecidos mas ainda eram visíveis. Aliás, segundo o Dr. Lacerda os egípicios eram mestres em criar esses campos de força. Durante todo o processo o espírito do faraó se manteve impassível, sem demonstrações sentimentais exacerbadas, parecia apenas aguardar que fosse resgatado. Em resumo, uma atitude derivada da cobiça manteve uma ligação desses espíritos por milênios, mas no final serviu para que muitos espíritos fossem resgatados. 12.8 - OBSESSÃO, IMPLANTE (CHIP), VIDA PASSADA/FUTURA Em nossa reunião de ontem tratamos um menino de 4 anos (à distância), segundo a mãe é muito magro para a idade e sofre constantemente de convulsões, sem que a medicina oficial tenha encontrado qualquer problema orgânico que pudesse ser a causa disso.

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Desdobramos ele e a mãe e os encaminhamos ao hospital do astral. Ao chegarem a médium logo identificou seis obsessores junto do menino, que estava com seu organismo perispiritual bastante debilitado. Iniciamos então um diálogo com as entidades perguntando-lhes o motivo de perseguirem o menino e os espíritos então retrucaram, ao mesmo tempo que a médium começou a ver trechos da vida passada do menino, que ele era militar e torturador na época recente da ditadura no Brasil e que todos eles foram suas vítimas; foram torturados e mortos. Expliquei-lhes em rápidas palavras que tudo o que acontece conosco é conseqüência de atos de nosso passado e que eles deveriam perdoar para poderem seguir sua trajetória evolutiva. Todos se achavam injustiçados com a vida e morte que tiveram. Dois eram civis e achavam que não mereciam o que lhes aconteceu. Mostrei-lhes uma vida passada deles onde ambos apareceram perseguindo um jovem num campo, para roubá-lo e matá-lo (o jovem era o menino atualmente) e eles então compreenderam o encadeamento cármico da situação, ajoelharam-se e queriam pedir perdão ao menino. Os outros quatro obsessores eram militares e não quiseram participar do golpe, foram presos, torturados e mortos, considerados traidores. Não conseguiam entender o porque de terem sofrido isso porque eram pessoas boas, e na vida anterior tinham sido todos religiosos, padres ou monges. Mostramos a eles então uma vida anterior a essa que eles lembravam onde eram soldados, na época medieval, quando caçavam e torturavam pessoas para um nobre suserano qualquer. Argumentei com eles que na minha opinião eles haviam agido muito bem nessa última encarnação pois tiveram oportunidade de agir como naquela vida passada e resistiram, só pisaram na bola por estarem obsidiando o menino agora mas no geral acho que se saíram bem. Todos os seis aceitaram nossa ajuda e foram socorridos. Fomos então tratar o corpo astral do menino e a médium identificou algo dentro da cabeça dele, um implante "eletrônico", um chip. Retiramos o chip, queimamos, e imediatamente se apresentou o espírito que tinha colocado aquilo no menino, bradando que ele não merecia morrer do jeito que morreu e que sua família até hoje sofre porque seu corpo nunca foi encontrado, disse que depois de torturado e morto foi esquartejado e que as partes do seu corpo foram enterradas em locais diferentes. Disse a ele que isso era conseqüência de atitudes dele em vidas passadas e foi lhe mostrado uma vida anterior, aparentemente por volta de 1800, onde ele seqüestrava, estuprava e matava pessoas, inclusive depois de mortas, e ainda comia sua carne. Mas ele estava tão "negativo" que mesmo tendo ciência disso ainda se achava injustiçado. Mostrei-lhe então o futuro que o aguardava secontinuasse a agir assim e o fiz sentir um pouco da energia resultante nele mesmo. Ele não gostou do que viu e então mostrei-lhe o futuro se ele decidisse mudar de atitude, ele viu-se numa colônia, sentindo muita paz. Aproveitei o momento para lembrar-lhe dos entes queridos que ele não percebia devido à sua fixação em vingança, em como ele era amado e tal. Ele aceitou a ajuda e foi embora com seu pai que veio buscá-lo junto com mais dois seres "de luz". 12.9 - ORGANIZAÇÃO DO MAL Em nossa última reunião nos deparamos com um ser em forma de aranha tecendo uma teia sobre o grupo. Retiramos os fios e fizemos ele assumir uma forma humana. Era um mago e usava uma roupa com capuz cobrindo-lhe a cabeça. Através da psicofonia de uma das médiuns dialogamos com a criatura. Ele iniciou reclamando que eu me 'metia'

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em tudo, que 'atirava pra todos os lados', e disse que eu devia ter um objetivo. Disse-lhe que meu objetivo era ajudar as pessoas e ele retrucou que eu deveria me concentrar nesses 'pobres coitados' que andam vagando por ai, que não são 'organizados'. Perguntei o motivo dele se preocupar com isso e ele disse que sempre que eles fazem uma 'reunião' tem um ou dois 'dos dele' que foram retirados de lá por mim. Falou que eles eram organizados e que não queriam ajuda, tampouco interferência em seus assuntos. O tal mago então me propôs um acordo, onde eu deveria 'não interferir' na 'organização' que ele representava e eles não nos atacariam. Diante de nossa negativa, após as ameaças de sempre, de atacar nossos familiares e conhecidos entre outras, ele saiu em disparada pq um dos médiuns localizou a 'base' deles. Antes de sair inclusive deu uma bofetada no médium (no astral). Quando chegamos no local junto com a equipe espiritual, em questão de segundos, já estava tudo vazio. A base desses seres era um grande pavilhão com muitas portas de cada lado da construção, assemelhando-se até a um imenso corredor. Essas portas na verdade eram 'portais interdimensionais' ligados diretamente a locais aqui no plano físico onde esses seres trevosos atuavam, havia portas que davam em centros espiritas, igrejas, escolas, hospitais, em residências, etc. Uma das médiuns percebeu a existência de uma sala 'blindada', onde os outros companheiros do tal mago (a cúpula da organização) estavam, juntamente com ele, escondidos. Aproveitamos que estavam todos reunidos ali e 'levantamos' a sala inteira com eles dentro. Encontramos tbm uma espécie de 'sala de controle' com uma tela tipo de computador com mapas e esquemas de localização dos portais interdimensionais. Nossa equipe nos orientou a não destruir este local pois eles iriam utilzar essa base na luta contra outras organizações maléficas. 12.10 - PAIXÃO E LOUCURA Numa das reuniões mensais que reservamos para estudo e atendimento interno do grupo, manifestou-se um ser que havia morrido já idoso de tuberculose, abandonado pela mulher (uma das médiuns) em um hospital. Queria saber pq ela o deixou quando estava doente, sentia-se amargurado, além de estar ainda em péssimo estado de saúde, respirando com dificuldade inclusive. Enquanto o tratávamos energeticamente, incorporou uma mulher em outra médium, falando com o espírito tuberculoso algo do tipo 'bem feito'. Essa mulher gaguejava e estava com perturbação mental. A situação foi a seguinte: o homem estava noivo dessa mulher e se apaixonou por outra (a nossa médium) tendo terminado seu relacionamento com a noiva. Esta já havia comprado inclusive o vestido de noiva e quando o noivo cancelou tudo ela enlouqueceu. Vestiu-se de noiva e foi para igreja esperá-lo. Foi internada num hospício e morreu louca, no mesmo estado em que se apresentava para nós. O seu ex-noivo teve uma vida normal com a nova mulher que escolheu (nossa médium) mas no fim da vida contraiu tuberculose que, naquela época, não tinha cura, tendo sua mulher sido obrigada a deixa-lo internado para não se contagiar tbm. A ex-noiva ainda estava dementada e conversando com ela induzimos uma regressão à vida anterior aquela, onde ela assumiu a personalidade dessa outra vida e teve algumas 'revelações' sobre seu destino. Ela foi mãe do homem que fora seu noivo e, tendo este se apaixonado e engravidado um moça que ela desaprovava para ser sua nora (a nossa médium), mandou que efetuassem um aborto nela, 'na marra', e depois ainda lhe

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injetaram um ácido no útero para que ela nunca mais tivesse filhos (a médium que fora essa moça sentiu uma forte dor/queimação em seus ovários nesse momento). Não bastasse isso ainda mandou cortar a língua da moça para que ela não contasse isso para ninguém. Ela entendeu então pq foi abandonada pelo homem que amava e tbm pq motivo tinha nascido 'gaga' naquela encarnação. Em casos onde o espírito em sua última encarnação estava demente, quando efetuamos a regressão o deixamos com aquela personalidade, a fim de facilitar sua recuperação. É um caso bem direto de ação e reação, causa e efeito. 12.11 - DIFICULDADE NOS RELACIONAMENTOS AMOROSOS Esta consulente nos procurou pq queria entender algumas situações de sua vida, algumas até comuns a muita gente, como 'dificuldade nos relacionamentos amorosos', que não dão certo, estão indo bem e do nada terminam, etc. A consulente possui sensibilidade mediúnica e está se 'desenvolvendo' numa casa de Umbanda que, segundo nos afirmou, é de 'umbanda branca', ou seja, não utiliza sangue em seus rituais e nem faz trabalhos para o mal. Um dos obsessores que a acompanhavam era um espírito feminino, que em outra existência fora sua 'mãe-de-santo' no candomblé, sendo que na ocasião ela depois te ter feito todos os 'assentamentos', deu-lhe as costas e foi trabalhar com uma outra mãe-de-santo que não era do candomblé e sim da umbanda. Esse ser provocava os rompimentos dos relacionamentos atuais da consulente. Não bastasse isso a consulente levou ainda o filho da tal mãe-de-santo, que era seu namorado. Durante a 'doutrinação' veio à tona que essa mãe abusava sexualmente do filho, que além de seu filho natural era tbm seu filho-de-santo. Um irmão dele saiu de casa na adolescência por perceber o tipo de relação incestuosa da sua mãe com o irmão. A outra mãe-de-santo, a da umbanda, tbm estava junto tentando proteger sua 'filha', apesar de ser um espírito com boa intenção, tbm precisava de auxilio. Antes de ser levada por nossa equipe ela disse que no local onde a 'filha' ta desenvolvendo agora eles não sabem identificar as entidades, se são guias de verdade ou mistificadores, e que se ela 'deixasse', sua filha acabaria recebendo algum obsessor que se faria passar por guia. Além das 'mães-de-santo' dela de outra vida estava junto tbm o ex-namorado, filho de uma delas, revoltado com a mãe pq naquela vida, tendo perdido o 'filho-amante' e uma das 'filhas' de santo, ela fez um feitiço que acabou provocando o desencarne prematuro da consulente. Fizemos ele ver que em uma vida anterior eles foram casados, e que ele a abandonou com um filho pequeno, sendo que alguns anos mais tarde retornou, matou ela a machadadas e vendeu a criança como escravo, esse filho inclusive era o seu irmão que saira de casa na adolescência, e que já o havia perdoado. Apareceu ainda uma criança chorando, que fora filha da consulente em uma outra existência. Disse que apanhava muito do pai e que ele tbm batia em sua mãe, que era a consulente, e que ele costumava enfiar a cabeça de sua mãe na água até ela quase se afogar, várias vezes, como forma de punição por alguma desobediência. Sua mãe tinha um amante e ele descobriu, tendo matado o tal homem e a surrado. Ela pensou que fora essa filha que a tinha denunciado e a matou. O pai dessa criança, o ex-marido, acabou aparecendo tbm para reclamar suas 'posses' e dialogando com ele, descobrimos que atualmente no astral trabalhava para dois outros seres, 'educando' os espíritos que eles mantinham como serviçais e prisioneiros. Claro que logo adentramos

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no local e libertamos todos. Os dois 'chefes' dele ao perceberam a movimentação entraram nas celas para se fazer passar por escravos tbm mas quando eu mandei ele pensar nos seus chefes eles foram identificados pela equipe. Um deles, o mais revoltado, incorporou e começou a tentar nos intimidar. Tinha uma aparência um tanto monstruosa, maior que um ser humano, mas quando o fizemos 'assumir' sua verdadeira aparência, ele se mostrou como um anão. Conversando com o ser, se desdobrou à visão dos médiuns duas vidas consecutivas desse ser, as últimas, nas quais ele fora anão. Na última era anão de circo e na anterior era um bobo-da-corte. Essas vidas tinham gerado uma revolta muito grande neste espírito por ser motivo de chacota e inclusive por ter sido muito maltratado na ultima vida, no circo, pelo dono. Dessa última existência ela trazia uma cicatriz no lado esquedo do rosto, devido à uma mordida de um leão, pois o dono do circo enfiava a cabeça dele dentro da jaula do leão para amedontrá-lo e torturá-lo e numa dessas o animal lhe cordeu a face. Interessante que antes de o médium nos revelar esse fato estávamos sentindo em nossa face a dor que ele sentia. Investigando as causas, descobrimos que em vida anterior a essas o tal anão era uma pessoa muito cruel e que se comprazia em decepar as pernas das pessoas na altura dos joelhos e que fez isso com muita gente, iclusive com uma pessoa que, reencarnada, veio a ser o dono do circo que tanto o detestava. Foram resgatados ainda 12 seres que o anão havia cortado a perna e inclusive a trupe do circo onde ele trabalhava veio buscá-lo ois ele preferia continuar vivendo naquela região trevosa. No final todos os necessitados foram socorridos. Por trás de uma situação aparentemente simples e comum como costumam ser as 'dificuldades nos relacionamentos amorosos', se desdobrou uma teia interligando vários seres em diferentes graus de sofrimento, alguns apenas sofrendo, outros fazendo tbm outros sofrerem, mas todos com um ponto em comum, que era a consulente. Devido a ter sensibilidade mediúnica, logicamente devido ao seu comprometimento de vidas passadas, ela acabava trazendo todos para a sua vida, inconscientemente é claro, mas nem por isso deixando de sofrer as influências. 12.12 - SEQUELA CÁRMICA Atendimento de uma moça com úlcera em um dos olhos (está tratando com a medicina convencional) e com fortes dores de cabeça. Logo que os sensitivos sintonizaram com ela captaram cenas de vidas passadas dela. Uma das médiuns a viu torturando pessoas. Ela pingava nos olhos das pessoas cera de vela quente, acendia uma vela sobre o rosto da pessoa, abria-lhe as pálpebras e pingava em seus globos oculares a parafina que derretia da vela. Outra médium captou a vida seguinte a essa, tendo ela nascido cega e com debilidade mental. A úlcera que apresenta no olho atualmente é uma sequela cármica, provocada por ressonância vibratória com uma vida anterior. Daquela existência infeliz onde ela praticava estes atos insanos, uma grande quantidade de seres jazia ainda em suas celas, aprisionados e vivendo em constante sofrimento. Libertamos este 'bolsão' de espíritos sofredores e logo outro médium escutava um ser com um machado proferindo impropérios contra nós. Promovida a incorporação em outra médium, o ser afirmava que não a deixaria escapar, pq só faltara ela para ele terminar o 'serviço'. Afirmou que queimara várias bruxas como ela e que costumavam abrir a cabeça delas com um machado pq, segundo lhes diziam os inquisidores, por dentro a cabeça das bruxas era diferente.As dores de cabeça que ela sentia eram do machado de seu algoz

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constantemente lhe partindo o crânio. Conversamos com este ser o convencemos a procurar uma outra atividade. Era mais ignorante do que mau, continuou a fazer no astral o que sabia fazer quando encarnado e que achava que era o certo, visto ser pessoa sem muitas luzes intelectuais e oriundo de uma época onde a palavra do clero era incontestável. Esta consulente havia sido atendida em outro local com apometria tbm, infelizmente em um local que está dominado por entidades trevosas, devido à conotação 'mercantilista' do local e da falta de propósitos mais nobres, sem falar é claro da falta de estudo e entendimento não só da apometria mas como do espiritismo e do intercâmbio mediúnico em geral. Quando ela foi atendida naquele local, os mentores 'trevosos' do grupo que lá atua promoveram uma pequena melhora na úlcera da consulente, a fim de a aliciarem por gratidão, pois a mesma tem comprometimento pretérito com a magia negra e eles pretendiam utilizá-la como mais uma 'bateria viva' para seus propósitos maléficos. Nem bem a consulente saiu já estava ali a proprietária encarnada do local, desdobrada, revoltada por estarmos 'interferindo' em seus trabalhos e pq 'falamos mal' do seu grupo, em alusão ao fato de termos esclarecido a consulente de que o local se encontrava sob influência maligna. Com a retirada do bolsão de sofredores é provável que com o tratamento convencional ela se cure do problema e este não mais retorne, dependendo é claro das atitudes que a consulente vier a tomar em sua atual existência pois para que ocorra esta 'sintonia' com uma vida passada e a consequente 'ressonância', é preciso que haja uma frequência harmônica na atual encarnação, ou seja, que e sua psiquê ainda residam os sentimentos que a fazim agir com desprezo pela vida alheia, mesmo que em menor grau. 12.13 - EDIÇÃO DE MEMÓRIAS DE VIDAS PASSADAS COM FINS MALÉFICOS Em nossa última reunião, após atendermos os consulentes encarnados e como ainda faltava algum tempo até o horário que costumamos encerrar os trabalhos, questionamos nossa equipe espiritual sobre a possibilidade de efetuarmos uma 'incursão' pelo baixo astral, haja vista que em outro atendimento recente, de tvp, havíamos destruído um laboratório das trevas e nos informaram que haviam muitos outros ainda que deveríamos desativar. A equipe espiritual aquiesceu afirmativamente e então os médiuns sofreram um descenso vibratório e foram levados até um laboratório das trevas, onde realizavam experiências com centenas de espíritos, tanto encarnados como desencarnados, usando técnicas de regressão. A técnica que utilizavam consistia em induzir o estado de transe nos espíritos cobaias e 'editar' as memórias de vidas passadas deles, 'apagando' tudo que fosse relativo a emoções positivas, deixando apenas as lembranças de fatos negativos e tormentosos. É como se editassem um filme das memórias do espíorito apagando todas as cenas boas e deixando só as cenas ruins. Os espíritos que estavam sofrendo este 'tratamento' estavam todos desfigurados, apresentando formas monstruosas e animalescas. Fomos solicitados a colocar estes seres em estado de transe e 'reprogramar' suas mentes a fim de reverter a situação e foi o que fizemos. Após colocá-los em transe e efetuar a reprogramação mental eles voltaram a si totalmente perturbados, sem entender sequer onde estavam e nem o motivo, mas aparentando estarem surpresos por se verem numa forma humana. A equipe espiritual permitiu que vários cientistas que trabalhavam naquele laboratótio

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fugisse do local, pq não tinham condições de mudar seu padrão mental. Apenas quatro deles, que foram 'afetados' pela reprogramação mental efetuada por nós é que foram resgatados junto com os demais. Colocamos todos numa bolha e enviamos para o posto, sendo que após isso 'destruímos' todo o laboratório e em seu lugar criamos grama, plantas, etc., fixando ainda a vibração de Maria (Iemanjá) para que os seres trevosos não conseguissem mais encontrar o local (poderiam efetuar processos complexos de recuperação espaço-temporal de energia e reaproveitar a energia negativa que já utilizavam ali para reativar o local). No retorno, nos avisaram que numa frequência um pouco mais alta que a que estávamos iríamos encontrar outro laboratório, um entreposto utilizado para adaptar vibratoriamente os espíritos cobaias antes de serem 'realocados' em seus corpos ou soltos em áreas determinadas, mas que este deveríamos apenas 'limpar' pq seria utilizado pelas equipes 'do bem' como base de apoio. Efetuamos a limpeza do local, que estava vazio, e retornamos aos nossos corpos físicos. Como esse existem muitos outros laboratórios comandados por seres trevosos e com finalidades escusas, mas as equipes do Cordeiro não estão de braços cruzados, existe um plano muito bem organizado em andamento e os 'esquerdistas' do Cristo estão com seus dias contados. 12.14 - DIFICULDADE EM ACEITAR SEU KARMA Atendemos uma moça que foi atropelada por um caminhão, tendo ficado com várias sequelas físicas, inclusive tendo perdido parte do cérebro. Mal consegue se locomover e não consegue falar, embora entenda o que escuta. Desnecessário dizer que se trata de um espírito bastante endividado mas que parece estar aceitando bem sua provação. A mãe ao contrário se mostra revoltada com a situação em que a família se encontra, com poucos recursos e tendo que gastar com tratamentos com a filha. Apesar de ser uma situação difícil para qualquer um, pareceu-nos que a mãe da moça a culpava por não viver tão bem quanto acha que merecia. A casa onde reside estava literalmente cheia de energia densa, com uma rede ao redor, mantendo aquele estado de coisas. A moça ao entrar não emitia nenhum som e tendo perguntado seu nome apenas balbuciou a cabeça negativamente. Havia em seu corpo astral uma série objetos presos, inclusive uma espécie de 'focinheira' de couro. Logo após retirarmos essas coisas ela já tentou falar alguma coisa, que nos soou ininteligíevel pois ela não consegue articular as palavras corretamente. O ser que havia colocado os objetos na moça se apresentou muito revoltado e com muita raiva. Disse que queria acabar com a familia toda mas descobrimos que o alvo principal dele era justamente quem se mostrava mais insatisfeita com a situação da família, a mãe da moça. Em uma vida passada ela era de família nobre e engravidou 'indevidamente'. Alguns meses antes da criança nascer retirou-se para uma propriedade afastada e quando teve a criança deu para uma outra mulher criar. Esta mulher era muito pobre e a criança cresceu em meio à muita miséria, chegando mesmo a passar fome. Quando era rapaz e estando a mulher essa numa situação de total carência, esta revelou a ele que era filho de uma mulher muito rica, de família abastada, e o então rapaz decidiu ir atrás de sua mãe 'verdadeira'. Esta quando soube que lhe batia à porta seu filho bastardo, e temendo que fosse descoberto seu 'deslize', mandou matá-lo. Uma história bastante trágica sem dúvida mas como inocente não sofre e a Lei só cobra de quem deve, mostramos a este ser o que ele havia feito a ela em vida anterior a essa, para

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que ele percebecesse os mecanimos de causa e efeito, responsáveis pela situação triste em que ele se envolveu. Era um espírito 'manhoso' e tentou convencer uma das médiuns de que ele não vira nada, dizendo a ela que quem fez tal coisa com um filho não merecia ser mãe novamente. Outro médium do grupo entretanto captou a lembrança dele. O que aconteceu antes é que ele era um padre na época da 'Santa Inquisição' e queria seduzir uma mulher, que se recusou a ceder aos seus caprichos, tendo ele então acusado ela de bruxaria. Por conta disso ela morreu queimada numa fogueira. Era a mesma que foi sua mãe e mandou matá-lo na outra vida. Este ser estava meio desequilibrado mentalmente e sem condições de ser 'doutrinado'. Havia outros oito seres a seu comando que obsidiavam a família tbm, dos quais apenas três aceitaram ajuda. Os demais juntamente com esse 'perturbado' foram isolados num campo de contenção e deixados aos cuidados da equipe espiritual. 12.15 - USUÁRIO DE DROGAS Atendemos um rapaz que é viciado em drogas há vários anos e, segundo ele, está se tratando para largar o vício. Além do seres 'de praxe' que o acompanhavam, um deles tinha uma ligação muito forte com ele pois na encarnação passada desse rapaz, ambos eram ligados ao tráfico. Este espírito era um dos obsessores do rapaz e alegava que ele lhe 'devia'. Ele afirmava que o rapaz vendia drogas para ele (isso ocorreu nos anos 80) e que não pagou alguma quantia acertada. Entretanto, os médiuns captaram algo a ver com uma filha dele, uma outra médium 'passou mal' com dores estomacias e vômito, e incorporou a filha do obsessor. Uma vez percebida a relação da dívida do rapaz com a filha do obsessor, este passou a acusar o rapaz (o consulente) de ter provocado a morte de sua filha por overdose, mas ela mesmo incorporada revelou o que realmente aconteceu. Seu pai (o obsessor) a drogava para abusar dela sexualmente. No estado que ela ficava ela não percebia o que ocorria, até que em uma das vezes, talvez por não estar ainda tão drogada, ela percebeu que ele mantinha relações sexuais com ela. E para piorar a situação ela descobriu estar grávida do próprio pai. Para não perpetuar aquele estado de coisas ela mesmo tomou uma overdose a fim de tirar a própria vida. Ela sentia inclulsive o bebê se mexendo dentro dela, dores no estômago, etc. É uma história triste mas serve de alerta sobre os males que podem advir desse vício. Grudado ao rapaz haviam várias 'sombras', parecendo 'macaquinhos', sendo que alguns eram de seres desencarnados o parasitando enquanto que outras eram projeções inconscientes de 'amigos' com os quais ele compartilhava o vício das drogas. Pela idade do rapaz e pela época em que ele morreu não ficou muito tempo no astral e hoje está colhendo o que plantou na última vida pois como era traficante e induziu muitos outros ao vício, hoje sofre o retorno desses atos. 12.16 - REGIÕES PURGATORIAIS Temos vidas passadas nos planos sutis e não apenas no plano físico. Nossas passagens pela dimensão astral nem sempre nos trazem lembranças boas, principalmente em regiões purgatoriais, ou seja, em regiões do astral inferior onde se agrupam por afinidade vibratória espíritos portadores de enfermidades da alma. Existe um livro bastante conhecido no meio espírita - Memórias de um suicida - que relata um desses locais, o

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'vale dos suicidas', escrito por Yvvone Pereira e tbm temos o livro 'O abismo', de Ranieri, que nos dá um panorama genérico das regiões trevosas. Mais recentemente temos os livros do Robson Pinheiro, como Legião e Senhores da Escuridão, que detalham situações que ocorrem nesses locais da sub-crosta. Em um atendimento recente a consulente viu-se num desses locais purgatoriais, uma região rochosa, um longo canyon, com várias fendas em seu leito seco e rochoso, onde se agrupavam vários espíritos que foram atraídos para aquele local em função de sua afinidade vibratória. A consulente entretanto não estava com algum grupo desses, ela era um dos vários seres que 'cuidavam' daqueles espíritos, vigiando-os initerruptamente. A consulente neste período apresentava a forma de um lagarto, rastejando sobre aqueles rochas e observando os seres que ali se lamentavam de seu destino. Esta região purgatorial era onde ficavam espíritos que, quando encarnados, abusaram da religiosidade das pessoas crédulas, explorando-as monetariamente a fim de satisfazerem suas necessidades egoísticas. Não havia ali nacionalidades ou raças, amontoavam-se juntos naqueles buracos rochosos árabes e judeus, católicos e evangélicos, espíritas, indianos, chineses, etc. O que todos tinham em comum era o abuso da fé alheia, a pilhagem em nome de Deus. Os vários lagartos que lhes vigiavam 'trabalhavam' para outro ser, que os mantinha como um 'plantel', do qual poderia 'colher' mais algumas almas para sua já extensa carceiragem. Este ser reinava em um trono de pedra sobre uma grande região de cavernas, com muitas centenas de almas aprisionadas. Assim como aqueles seres quando encarnados iludiam as pessoas com falsas promessas, ali tbm viviam iludidos a espera de um 'salvador' que nunca chegava, a não ser para aqueles que, se rebelando com tal situação, destialvam fluídos afins com uma nova morada, mais abaixo, mais 'próxima' de seu 'salvador'. Pedimos a consulente que falasse a todos aqueles espíritos como se fosse o salvador esperado por eles, e mudamos sua aparência de modo a que cada espírito a visse como o ser que ele esperava para o libertar. Assim foi feito e cada um a vi e ouviu como se fora o deus que estava esperando, provavelmente aquele mesmo que eles usaram o nome para extorquir e explorar. Com esse ato foi quebrado o padrão mental de culpa que os mantinha presos ali, achando-se indignos de receberem o perdão divino, de um deus que sequer acreditavam mesmo existir, e foram resgatados pela equipe espiritual que nos auxilia, assim como outras quase vinte centenas de seres que eram mantidos aprisionados nas cavernas do 'senhor' daquela região. Nesses casos quando a pessoa relembra uma fase de sua vida no plano astral, é comum ocorrer um 'transporte' interdimensional e ela voltar àquela região no momento da consulta, assumindo a forma que tinha quando lá esteve, com a diferença de que está lá no tempo atual, no presente, e assim podemos efetuar o resgate dos seres que lá se encontram em sofrimento purgatorial. Muitas pessoas se perguntam pq a espiritualidade superior permite que existam tais locais e pq não resgata esses seres sem a ajuda de pessoas encarnadas e médiuns. A resposta é simples, primeiro pq quem está nesses locais precisa passar por uma purgaçẽo dos fluídos densos que agregou a si em virtude de suas más ações, segundo pq é preciso de muita energia, ecotplasma, para esse tipo de resgate, terceiro, pq para os espíritos de luz é muito difícil adentrar nesses sítios vibracionais e a demanda de energia é muito grande, a logística, etc., além disso muitos desses locais são difíceis de serem 'mapeados' pela espiritualidade, mesmo com todo aparato tecnológico de que dispõe, pq os seres trevosos tbm possuem alta tecnologia e se ocultam propositadamente a fim de não serem descobertos. Nós encarnados temos tudo o que é preciso para esse

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tipo de resgate, a vibração baixa, o ectoplasma, e a ligação vibratória com esses locais, o que permite que a espiritualidade superior encontre a localização e tenha energia o suficiente para recolher esses seres e transpo-los para regiões intermediárias no umbral, a fim de serem mais facilmente socorridos. 12.17 - SÍNDROME DO PÂNICO E PACTO Essa semana atendemos uma pessoa com síndrome do pânico, a ponto de a mesma não sair mais de casa. Ela estava sintonizada em uma vida passada onde era mantida em cativeiro pelo marido por muito tempo até que em determinada ocasião o matou a pauladas e enterrou no interior de um galpão que havia nos fundos da casa onde morava. Terminou aquela existência sozinha naquele local, bastante velha, e ficou muito tempo ainda vivendo ali depois de desencarnar, sem perceber que havia morrido, até que foi resgatada. Houve uma série de circustâncias nesta existência que a levaram a se conectar com aquela vida passada pq despertaram nela sensações de medo e impotência diante de fatos de sua vida atual: uma relação muito conturbada com o pai, o recebimento como seu filho daquele marido que ela matou (e que nasceu com deficiência mental e motora), etc. Ela tbm sentia uma sonolência muito grande durante o dia e não conseguia dormir à noite, possivelmente pq se deslocava em desdobramento para aquele sitio onde teve aquela vida infeliz e que ainda estava plasmado no astral. No atendimento tbm observamos a presença de um espírito desencarnado junto dela e que estava lhe sugando as energias. Este ser não era mau, queria até ajudá-la e pensava que estava fazendo isso. Era um companheiro dela de muitas existências e ambos haviam feito um pacto de um não abandonar o outro. Ocorre que devido à sua própria condição evolutiva ele não apresentava um padrão vibratório muito bom e estava inconscientemente vampirizando sua amiga encarnada. Conversamos com ele e explicamos a situação, oferecendo-nos para ajudá-lo, o que ele aceitou. Tbm o informamos que após ele ser atendido e estando em boas condições, poderia voltar a ficar junto dela se assim o desejasse. O tratamento do pânico que ela sentia foi feito com o desligamento daquela sintonia e a substituição de registros em sua memória subconsciente ativa por uma cena onde ela caminhava na rua entre muitas pessoas e estava muito feliz, sem medo algum e o "desmanche" daquele sítio astralino, que ainda apresentava uma carga emocional negativa muito forte e fétida. Logo que respondemos o e-mail que recebemos dela, e antes mesmo de termos feito a sessão de atendimento, ela já começou a conseguir dormir à noite, apesar de continuar ainda bastante sonolenta durante o dia. A cura total depende de uma séria de fatores sobre os quais não temos controle mas ela está se mostrando bastante confiante e tem boas chances de sucesso. 12.18 - ATUAÇÃO DA MENTE INCONSCIENTE CASO 'A' Um caso interessante que tivemos há pouco tempo foi o de um consulente, um senhor já algo idoso, que nos procurou por sentir fortes dores em uma das pernas, sem causa aparente. Ao abrirmos a frequência do mesmo solicitamos que os médiuns investigassem primeiramente a perna do referido senhor, pois é comum nos colocarem 'apetrechos" no

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corpo astral, como pregos, estavas, larvas, punhais, instrumentos de tortura, etc. Eventualmente encontramos tbm algum 'chip' mas a frequência ultimamente tem sido maior de artefatos 'manuais' menos elaborados, como esses que citei. Os videntes logo perceberam um artefato semelhante a uma corrente de metal que identificamos como um cilício, uma correia usada na perna para se auto-penitenciar (vide o filme Código Da Vinci). Solicitei para alguns membros que desmaterializassem o artefato, enquanto isso, 'puxei' o ser que o havia colocado e o fiz incorporar em um dos médiuns. Apresentou-se uma entidade muito cheia de si, pomposa, e afirmando que ele merecia aquilo e que não deveríamos retirar dele. Exigia respeito afirmando que ele era um arcebispo. Os médiuns captaram a situação da vida passada do consulente então, que era monge em uma organização religiosa e durante muitos anos enganou a todos fingindo se auto-flagelar com o uso do cilício. Ele andava sempre mancando, simulando que estaria se auto-flagelando, o que era considerado uma virtude entre seus pares. Ocorre que em determinado momento, o tal arcebispo descobriu a farsa e então mandou cortar fora a perna do tal monge, nosso atual consulente. Em diáogo com o arcebispo, estre se mostrou muito orgulhoso e criticando muito o ex-monge, apregoando disciplina e regras que deveriam ser cumpridas. Nesse ínterim foi mostrado a outro médium que o arcbispo mantinha em sua catedral no astral um calabouço com algumas mulheres que haviam sido prostitutas acorrentadas, e tbm uma outra ala onde jaziam alguns jovens, filhos de pessoas pobres que eram dados a igreja, e que com ambos os grupos ele mantinha 'relações'. Era um ser que gostava muito do poder que obtivera nesse cargo e se locupletava com ele de variadas formas, bem pouco éticas diríamos assim. Libertamos todos os seres que se encontravam lá aprisionados e destruímos o local. Ao arcebispo, após muita conversa e com as tentativas de sempre de fazê-lo aceitar ajuda, inclusive com a presença de um espírito que foi sua mãe e que ele menosprezara, tanto naquela vida como agora, foi lhe facultado escolher se preferia ficar livre ou ir com nossa equipe espiritual, ao que ele escolheu sair só, pois disse que precisava de 'tempo para pensar', senti que ele ficou um pouco abalado mas não sei se a ponto de nos procurar novamente. Fizemos mais uma 'varredura' no consulente e foi percebido uma outra entidade, que tentava se ocultar à visão dos médiuns, usando um chapéu e capa pretas. Fizemo-lo se manifestar através de um dos médiuns e durante a conversa, descobrimos que este ser era companheiro do consulente naquela mesma vida onde ele fora monge, mas que antes mesmo de entrar para a ordem religiosa, já pertencia a uma seita de adoradores do demônio e que entrara justamente para se infiltrar no seio da igreja com finalidades escusas. Ocorre que nesta encarnação, insatisfeito com sua situação financeira, o consulente, durante o desdobramento natural do sono, foi buscar auxílio com este seu antigo comparsa, fazendo um pacto com este para ficar rico na atual existência, provavelmente foi aí que ele sintonizou com seu outro amigo arcebispo. Indagamos o que o consulente havia prometido em contrapartida ao seu antigo amigo bruxo (naquela época era comum sacrificios de humanos para entidades trevosas) atualmente para que ficasse rico e este respondeu que ele tinha lhe prometido seu corpo. Obsevando com mais atenção nosso amigo de capa e chapéu pretos, os médiuns notaram que ele não tinha corpo astral e que se fazia notar apenas pela capa e o chapéu, tirando isso só havia algo minúsculo como uma cápsula, do tamanho de um comprimido. Como ou se ele conseguiria utilizar o corpo astral do outro não sabemos,

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mas eles tinham esse acordo e o outro aguardava a morte do consulente para lhe cobrar o pagamento. Este ser não quiz saber de doutrinação de jeito nenhum e o deixamos aos cuidados da equipe espiritual, que melhor do que nós sabe como tratar com esses casos. O interessante é que o consulente não tem noção consciente desse seu pacto e atualmente seu conhecimento sobre espiritismo ou magia é nenhum. Como foi bruxo no passado, possui habilidades esconhecidas em seu inconsciente, mas que, devido ao seu desejo de riqueza, ativou a fim de realizar seu desejo. CASO 'B' No atendimento de uma moça nos deparamos com um espírito junto dela, afirmando que não a deixaria, que ela era dele, que não conseguiríamos tirá-lo de perto dela, etc. A história deles é a seguinte: Ambos eram atores em uma trupe mambembe, há muito tempo atrás, e contracenavam juntos. O rapaz nutria sentimentos amorosos em relação à moça mas nunca teve coragem de se declarar. Em determinado momento, em uma das cidades onde estavam se apresentando, a moça conheçeu um outro rapaz que residia ali e pretendia abandonar o teatro para viver com ele. O seu colega de palco, inconformado, assassinou o outro rapaz, degolou a moça e se suicidou em seguida. Agora, pelas voltas que o destino dá, ele a encontrou nesta vida e vivia atormentando a moça, que reclamava justamente de que seus relacionamentos nunca dão certo, que nada vai pra frente, etc. Mas o que nos chamou a atenção não foi esta história, que apesar de dramática, é um tanto 'corriqueira'. Já estávamos para liberá-la quando um dos médiuns captou uma voz 'xingando' a moça, dizendo que ela era arrogante, que não iria "roubar meu filho tbm", etc. Ao investigar do que se tratava o médium foi informado pela equipe espiritual que se tratava de uma pessoa encarnada. Procedemos então ao comando de acoplamento da mesma em outra médium e dialogamos com ela. Tratava-se de uma senhora que, em vida passada, teria oferecido emprego a esta moça, naquela ocasião tbm uma jovem, e parece que esta angariou a simpatia das pessoas que trabalhavam no local e, como tinha algum talento, se sobressaiu em relação à tal senhora. Ocorre que nesta vida, a tal senhora é mãe de um rapaz que foi namorado desta moça. Provavelmente os sentimentos de 'posse' e 'ciúme' que esta mãe sente pelo filho provocaram o despertamento, em seu inconsciente, das recordações daquela existência onde ela nutriu um sentimento negativo por esta moça, pois ela ficou com o sentimento de que a moça a traiu e 'roubou' dela alguma coisa. Ao conversarmos com ela (a tal senhora 'incorporada' - o mental) esta disse que nesta vida até 'gosta' da moça, mas pelo desdobramento 'espontâneo' deduzimos que a carga emocional associada a esses eventos de seu passado é muito forte. Na verdade cremos que para que ocorra este tipo de fenômeno (desdobramento inconsciente e involuntário a nível consciente) é preciso uma carga energética emocional muito forte, associada a outros fatores como predisposição ao desdobramento (que pode ser 'fisiológica, cármica, etc.). Tbm enquanto 'doutrinávamos' a tal senhora um outro espírito se manifestou através de outra médium para 'defender' a moça e 'acusar' a tal senhora, dizendo que ela era má, que a moça os defendia dela, etc. Este ser afirmava já estar em tratamento no astral e disse que lhe trouxeram ali para que ele pudesse falar. Apesar deste ser aparentemente ter vindo 'colaborar' no esclarecimento da história, lembramos a ele que os necessitados de médico são os doentes e não os sãos, e que naquele momento o doente era a tal senhora, que era quem nutria sentimentos

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negativos, e que ele deveria tbm perdoar e não sentir mágoa pelo que houve com ele ou com o que a tal senhora fez a ele. Eventualmente são trazidos ao grupo seres que já estão em tratamento no astral mas que não aceitam algum fato envolvendo sua vida e isso os impede de conseguir evoluir. Um outro caso que tivemos desse tipo foi o de um rapaz que não aceitava o fato de que em sua última vida ter sido abandonado quando criança pela mãe. Disse ter passado a vida toda procurando por ela e quando a encontrou esta o rejeitou novamente. Este acontecimento o feriu muito profundamente e mesmo estando recebendo auxílio no astral não consegruia superar isso. Quando atendemos uma mulher que foi a mãe dele naquela vida, ele foi trazido ao grupo para ser esclarecido, ele queria saber o motivo de ter acontecido aquele abandono com ele. De pronto comandamos a regressão de memória nele e ele viu uma vida anterior àquela em que foi abandonado. Ele era sogro da mulher que foi sua mãe na vida seguinte e arrancou de seus braços o filho recém-nascido e ela nunca mais o viu. Ele ficou emocionado pois disse que viu o leite escorrendo do seio dela quando ele arrancou o bebê de seus braços e as lamentações dela. Muitos de nós ainda precisam desse tratamento 'de choque' para aceitar o inevitável, que é a justiça divina. 12.19 - RESSONÂNCIA DE VIDA PASSADA Atendemos uma moça que está inconsolável com o fim de um relacionamento amoroso. Como é comum nesses casos muitas pessoa sofrem muito com a 'perda' e entram em um estado depressivo muito forte. Foi o caso da moça em questão. Ao sintonizar o médium com a moça este captou a presença de um espírito do tipo 'preto velho' junto dela, 'triste' pq ela não lhe ouvia e ele queria 'trabalhar' com ela. A médium a princípio imaginou tratar-se de um espirito vinculado à egrégora da Umbanda, mas lhe esclareci que era apenas um espírito ainda 'sem luz' e que precisava ser 'doutrinado', apesar de aparentemente ele querer 'trabalhar', o conceito de trabalho é muito relativo, e no caso dele era fazer qualquer tipo de feitiço, fosse qual fosse a intenção. Esclarecido este cidadão, que aceitou nossa ajuda e foi 'encaminhado' para uma outra estância do astraL, a médium percebeu então uma mulher negra, muito gorda e feia segundo ela, era lavadeira e estava sentada na beira de um riacho, chorando e triste pq haviam 'roubado seu homem'. Logo percebemos que se tratava de uma vida passada da moça que estávamos atendendo e pedimos para o médium conferir se da nuca da mulher negra saía uma espécie de fio ou cordão, ao que ele conseguiu perceber um cordão de coloração acinzentada. Ligado a esta mulher negra estava um outro espirito, um negro tbm, e que se encontrava em um local cheio de 'artefatos' e objetos usados em rituais de magia 'afro', como velas, cacimbas, etc. Este espírito, naquela existência, roubou os ossos daquela mulher negra do cemitério onde ela havia sido enterrada depois de morta e os enterrou em seu próprio quintal, a fim de escravizá-la. Provavelmente ela era frequentadora de cultos 'afro' e fez algum trabalho que não honrou depois. Conversamos com este espírito a fim de esclarecê-lo do mal que estava fazendo a si mesmo e por fim ele aceitou libertá-la de seu 'cativeiro'. A moça em questão hoje é branca, de origem germânica, e muito bonita. Sua desventura amorosa provocou uma ressonância com uma vida passada onde ela sentiu as mesmas emoções, os mesmos sentimentos que está sentindo agora, e isso fez com que seu inconsciente 'despertasse' as emoções vividas naquela vida e as projetasse na vida

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atual dela neste momento, provocando uma espécie de auto-obsessão, alimentada por ela mesma e tbm pela presença de dois espíritos que conviveram com ela naquela encarnação, o 'preto velho' que queria 'trabalhar' novamente com ela e o outro macumbeiro que a havia 'aprisionado' juntamente com seus ossos, em seu quintal. O mesmo sentimento que ela está nutrindo de 'não-aceitação' da situação é o sentimento que nutria o macumbeiro que a aprisionara, que não aceitou que ela o trocasse por outro em uma vida passada e resolveu vingar-se aprisionando ela a ele através de magia. Tecnicamente o trabalho de magia que ele fez no passado e que ainda estava atuante chama-se 'arquepadia' e como se pode observar pelos sentimentos atuais da moça, encontrou muita afinidade vibratória nela para atuar, pois sem isso não tinha como 'pegar', naquela ou nessa vida. 12.20 - ADORADORES DO DEMÔNIO Atendemos uma senhora que reclamava que de uns quatro ou cinco meses atrás a vida dela e da família 'desandou', nada dá certo, brigas, confusão, doenças, etc. Isso coincidiu com um atendimento de apometria a distância que ela solicitou a um centro espírita. Perguntei o motivo dela ter solicitado o tal atendimento e ela disse que não havia nada de errado antes, mas que ela pediu pra ver se 'melhorava'. Pois bem, o que aconteceu é que o tal atendimento à distância abriu uma frequência de passado dessa mulher onde ela fazia parte de um grupo de pessoas que adorava o demônio, tendo realizado vários sacrifícios humanos para seu 'deus'. Depois de algum tempo parece que enlouqueceram e uma das mulheres que fazia parte do grupo foi sacrificada tbm. Esta mulher estava grávida e eles ofereceram o bebê dela ao demônio, tendo em seguida a matado lentamente e bebido seu sangue (tanto do bebê quanto da mãe). Estavam junto dessa mulher várias vítimas desses rituais, inclusive essa mulher que fazia parte do grupo e tbm foi sacrificada. Havia um outro tbm , totalmente dementado, que se achava o próprio demônio. Essa mulher encarnada era quem oficiava os ritos, ou seja, era ela quem matava as pessoas. Claro que o ser que eles imaginvam ser 'o' demônio não passava de algum espírito trevoso que se aproveitou da oportunidade para recoloher a energia desse grupo de pessoas perturbadas. Vejam em que essa criatura se meteu, nesta vida, por conta da ganância. Sim, pq não tinha nada de errado com ela ou a família e ela foi atrás de algum 'trabalho' com a intenção de 'melhorar'. Neste caso a idéia dela era de que a apometria funcionaria mesmo como um 'trabalho', que tiraria alguma 'coisa' ruim que poderia estar impedindo que tivesse mais sucesso material, sem que ela precisasse efetuar qualquer esforço. 12.21 - OBSESSÃO COMPLEXA Atendimento inicial Há alguns dias tivemos que fazer um atendimento emergencial para uma mulher, diagnosticada pela medicina convencional com portadora de 'depressão'. A mesma é médium e atua numa casa que, segundo o marido dela, é de 'umbanda branca'. Quando questionamos o que o dirigente do tal centro disse a respeito do caso, o marido relatou que ele apenas disse tratar-se de coisas de 'vidas passadas' e não fizeram nada para ajudá-

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la. Segundo ainda o marido ele já havia tentado 'de tudo', inclusive 'trabalhos' em terreiros de macumba, sendo que às vezes ela saía bem do local mas logo depois voltava ao seu estado doentio. Em alguns locais espíritas chegaram a dizer que não tinha nenhum espirito com ela, que era apenas problemas mentais dela. A mulher apresentava apatia, muito medo, parecia alienada. Ultimamente saía de casa sem rumo quando o marido não estava, retornando algumas horas depois sem saber por onde andou e as vezes toda suja de barro, como se tivesse caído no chão. Ela foi trazida pelo marido até nossa residência e não queria nem sair do carro, afirmava que tinha medo e perguntava o que faríamos com ela. Quando o marido dela nos relatou os sintomas logo percebemos que se tratava de um caso de obsessão. Com a ajuda de três médiuns do nosso grupo, provocamos a incorporação de um ser que acompanhava a mulher. Na verdade depois verificamos que o primeiro ser que foi percebido junto dela não foi o que incorporou logo em seguida, mesmo assim, com este ser incorporado entramos em casa e comecei a conversar com o tal espírito. A mulher que estava no carro mandou o marido 'ver quem era' e 'o que queria', só entrando na casa depois que informamos que se tratava do espírito da mãe dela, que havia falecido há alguns meses, justamente quando se intensificou o estado depressivo da tal mulher. O espírito da mãe estava desesperada, griatava que a filha a havia deixado morrer sozinha e que ela estava num local escuro, com pessoas feias, com frio, etc. Estava em profundo sofrimento e afirmava que pensava que se a filha fosse para onde ela estava conseguiria ajuda´-la. Nós a acalmamos e tratamos ela, encaminhando-a para a equipe espiritual. Logo em seguida provocamos a incorporação do outro ser, que viemos a descobrir ser o 'arquiteto' dessa situção triste. Este ser havia sido casado com a mãe dessa mulher (a que faleceu recentemente) e naquela vida, ele a acusava de ter fugido com a filha dele, tendo-o abandonado. Uma outra médium foi informada pela equipe espiritual que o motivo da fuga foi que ele 'desejava' a filha como mulher e por isso a mãe fugiu quando pôde. Para ele esse comportamento era 'normal', ele achava que tinha o 'direito' de possuir a filha. A intenção dele, já que tinha aprisionado a ex-mulher logo que ela passou pro outro lado, fazer com que essa filha morresse para se vingar dela ter fugido com uma filha sua. Logicamente escolheu essa filha (ela tem várias irmãs) por ela ter mediunidade aflorada e pouco domínio e conhecimento sobre a mediunidade em si. Dialogamos com ele, mostramos a aparência que ele tinha agora (ele se achava muito lindo), mostramos como ela ainda iria ficar, etc. e por fim, após muita conversa, ele aceitou nossa ajuda. Havia vários 'aparelhos' colocados na mulher e ele disse que não sabia como tirar pq foi outro ser que colocou. Este ser tbm estava ali presente e incorporou em outra médium, com o qual dialogamos. Cheio de empáfia, xingava o outro por ser 'fraco'. Ao conversarmos com ele, descobrimos que o mesmo era um cientista das trevas, que fazia experiências com seres humanos encarnados e desencarnados. Segundo nossa equipe espiritual informou aos médiuns, ele possuía um laboratório no umbral com muitos seres aprisionados, servindo de cobaias, tanto encarnados como desencarnados. Além disso, ainda supervisionava outros laboratórios onde colocou prepostos seguindo suas instruções. Ela afirmou que quando encarnado foi um famoso geneticista e que continuava com suas experiências no astral. Resumindo, disse a ele que iria livrar essa mulher de suas atividades, ao que ele fez pouco caso, aí o informei que iria 'aproveitar' que ele estava ali e iria libertar todas as 'cobaias' que ele mantinha cativas. Aí ele se apavorou pq achou que no máximo

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libertaríamos essa pobre encarnada. Resgatamos as cobaias e conversamos com ele, sobre as 'punições' que sofreria se voltasse pra la, etc. mas ele se mostrava irredutível. Nesse momento apareceu o espírito de uma mulher que fora mãe dele e que ele utilizara tbm para experimentos macabros no astral, deixando ela sem pernas e toda torta. Ela o incitou a mudar de idéia mas nem isso o comoveu. Foi lhe mostrado seu 'superior' que estava muito insatisfeito com o ocorrido mas nem assim ele congiotu de não voltar pra lá pois se achava muito competente em seu trabalho, como se fosse indispensável. por fim este ser foi levado por um dos guardiões do nosso grupo, sem ter aceito modificar suas ações. Na casa da mulher havia um sem número de espíritos sofredores e que eram mantidos escravizados no local para manter a vibração baixa. Todos foram resgatados, estavam apavorados e alguns até se ajoelharam e choraram quando perceberam que seriam socorridos. Limpamos todo o ambiente. No dia seguinte o marido nos ligou dizendo que ela havia dormido bem e que parecia já outra pessoa. Segundo atendimento Em nossa última reunião fizemos outro atendimento para esta mulher. Estava em condições muito melhores que no outro dia, parecia até outra pessoa, mas ainda tem muito medo e isso facilita a ação de entidades obsessoras. Ela relatou que tem sonhado com um 'bicho' muito feio que a persegue e lhe disse que não era sonho, e sim que quando ela se desdobra no sono normal está sendo perseguida. Havia duas entidades com ela, por conta de um trabalho onde foi sacrificada uma ovelha, feito provavelmente pelo dirigente de uma casa de 'umbanda cruzada' que ela frequentou durante um tempo, e da qual saiu depois que fez seu primeiro sacrifício, antes de passar a frequentar a tal casa de 'umbanda branca'. Segundo ela no dia seguinte a ter matado um animal na tal casa, que ela fez a contragosto a mando de um 'exu', seu corpo apareceu cheio de feridas. Após muita conversa, esses dois espíritos 'optaram' por aceitar nossa oferta de ajuda, mais por temer o que lhes aconteceria por terem sido descobertos e o trabalho desmanchado do que por arrependimento mesmo, mas enfim, é uma oportunidade que tiveram de se redimir e se não a aproveitarem voltarão para onde sua vibração os situa. Expliquei algumas coisas a tal mulher e ao marido sobre a necessidade dela trabalhar em algum local sério onde possa exercer a mediunidade com segurança. O marido insistia que o local onde ela frequenta, de 'umbanda branca' era bom, que o dirigente é uma boa pessoa e que seu pai e tbm o avô já eram 'pais de santo', estando portanto na terceira geração a direção do local, que o tal dirigente tem mais de 40 anos de 'umbanda' e tal. O marido dessa mulher não se deu conta que se o tal dirigente tivesse um mínimo de contato com a espiritualidade superior lhe teria sido passado a informação de que ela estava sob obsessão complexa, já em estado de subjugação. E tbm se o mesmo tivesse 'conhecimento' saberia distinguir os sintomas que ela apresentava. Tendo o marido perguntado a ele se ela não poderia estar obsidiada este respondeu veementemente que a casa 'dele' era de 'umbanda branca' e que lá não entravam obsessores. Perguntei qual entidade ela recebia e ela disse receber uma 'Jurema' e uma outra entidade que não lembro o nome. Pedi que ela pensasse na tal Jurema e usei o pensamento dela para 'puxar' a tal entidade, que incorporou numa médium e dialogou comigo. Questionei pq não avisara a sua 'filha' ou mesmo o dirigente do centro sobre a situação em que ela se encontrava ao que ela respondeu que 'não podia interferir no carma da filha'. Percebi

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logo que a tal entidade não era nenhum ser 'de luz' ou ao menos interessado em ajudar e acabei por dar-lhe um 'esporro'. Logo em seguida foi mostrado aos médiuns que este ser na verdade tinha interesse no marido da mulher atendida (haviam vivido juntos em uma vida passada) e que se comprazia no estado doentio dela pq pensava que por fim o marido a abandonaria. Após 'desmascarmos' essa entidade resolvi dar uma 'olhada' no tal terreiro e enviei os médiuns em desdobramento até lá. O que eles viram foi algo que já presenciamos em alguns outros locais, uma nuvem de energia escura cobrindo o local e impedindo que a equipe espiritual ligada à casa consiga chegar até o terreiro. Havia quatro seres postados nos quatro cantos do terreiro, mantidos ali pq o dirigente do local acredita que sejam guardiões 'do bem'. Pedi que os médiuns conversassem com a equipe espiritual ligada àquela casa e nos informaram que realmente trabalhavam com a casa desde a época em que o avó do atual dirigente era o encarregado, mas que a vibração da casa mudou muito, alguns médiuns misturando as coisas, muita vaidade, etc. e que não conseguiam chegar no local. Tbm foi-nos dito que o próprio dirigente do local teria que provocar a mudança da energia da casa pois aquelas quatro entidades estavam ali a convite dele. Alertamos mais uma vez a tal mulher de que se quizesse voltar a frequentar aquele local deveria se fortalecer emocional e mentalmente, e tbm estudar muito para saber o que ocorre de fato e como se processa o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, pois senão se veria novamente à mercê de outras entidades de baixa vibração. 12.22 - RESSONÂNCIA DE 'PERSONALIDADE' DE VIDA PASSADA NA VIDA ATUAL No atendimento de uma senhora nos deparamos com um caso de obsessão 'simples'. No passado, na época da inquisição, ela e o atual marido eram bruxos e foram denunciados por uma outra pessoa, uma mulher, que tbm era bruxa. No 'diz que me diz' o casal se deu bem e a outra foi queimada na fogueira. Dialogamos com ela incorporada numa das médiun e, com o auxílio do espírito que fora companheiro dela naquela existência, ela por fim cedeu às nossa rogativas e aceitou ajuda, tendo sido 'encaminhada'. Uma outra médium esteava sentindo uma certa angústia e a sensação de 'choro represado' na consulente. Ao averiguarmos foi visto então junto dela uma menina de uns 8/9 anos aproximadamente, muito assustada e que havia sido morta com aquela idade. Pedi a uma das médiuns que observasse se dessa menina saía algum 'fio' ligando-a à consulente, ao que a médium percebeu um fio tênue, que ela achou parecido com um fio de teia de aranha, ligando a menina à consulente. Confirmamos então que a menina era uma projeção da consciência da consulente, se aprensentando com a 'aparência' que teve numa vida passada, quando morrera muito jovem. O que aconteceu é que essa menina assitiu a uma cerimônia de sacrifício humano realizada numa caverna, possivelmente de uma antiga mina, onde pessoas influentes na comunidade dela sacrificavam mulheres jovens num ritual. Uma das médiuns viu a cena em detalhes, o que lhe chocou um pouco devido a antigas recordações de seu próprio passado, onde a jovem sacrificada estava deitada num altar de pedra e tinha seus pulsos cortados para retirada do sangue, que era bebido pelos participantes do ritual, todos com mantos com capuz, e partes do corpo da jovem eram cortados e eles comiam, isso ainda com ela viva. Por fim abriam o peito da jovem e cravavam um punhal no coração da mesma. Após isso o corpo era cremado. A consulente, naquela existência uma jovem menina ainda, desobedeceu as ordens de sua

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mãe (a família dela tbm participava dos rituais) e foi espionar o que faziam na tal caverna, tendo sido descoberta e morta. Havia ainda vários espiritos das jovens sacrificadas presas a este local do astral, em estado de profundo sofrimento e demência pois elas morriam e permaneciam no local, assistindo o sacrifício de outras jovens. Todas foram adormecidas e resgatadas e o local foi destruído. O que ocorre é que devido à situação atual em que ela se encontra, enfrentando problemas financeiros e de saúde de seu esposo, seu sentimento de angústia despertou em seu inconsciente as lembranças daquela vida onde ela viveu momentos angustiantes quando assistiu a cena do sacrifício, onde queria chorar mas não podia por temer ser descoberta. Some-se a isso o fato dela ter sido bruxa em existências anteriores e tbm que o marido atualmente recorreu a um 'trabalho', regado a sangue de um animal de quatro patas, para tentar reverter a má situação financeira, estando sendo 'cobrado' por entidades do terreiro onde contratou o tal trabalho, além de outras entidades de seu passado meio 'tenebroso', situação que resolvemos parcialmente com o 'resgate' da entidade que diriga o tal terreiro no astral, mas que vai depender em muito da 'reforma íntima' do cidadão em questão. Então vemos que houve um conjunto de fatores que propiciou a ressonância da consulente com uma vida passada dela mesma, onde ela aprendeu uma dura lição que foi a responsável por ela ter 'mudado de vida' pois daquela vida em diante ela não mais atuou com magia negra. Uma das médiuns se perguntou qual seria a utilidade daquela criança ter presenciado aquela cena naquela vida passada, tendo vindo a morrer em consequência disso inclusive, e foi lhe dito que era justamente para que ela tivesse aquela conscientização. O que ocorreu naquela existência da consulente foi o resgate na carne de atos dela mesmo em outras vidas passadas, onde ela participava desse mesmo tipo de ritual. Não foi mostrado aos médiuns como ela morreu mas é provável que tenha sido sacrificada tbm. Nesse caso não houve nenhum tipo de 'doutrinação' da 'personalidade' de vida passada da consulente pois a própria consulente naquela existência, depois de 'morrer', se conscientizou da finalidade de passar por aquilo. Essa dissociação da personalidade da consulente provavelmente foi provocada pela equipe espiritual para que pudessemos acessar aquela frequência de passado e resgatar os espíritos em sofrimento que ainda viviam naquela situação, pois apesar dela ter 'despertado' em seu inconsciente a ligação com aqueles fatos, o 'momento' que ela viveu naquela existência não estava influenciando-a por si só, mas mais por conta dela ter se conectado com aquele grupo de espiritos sofredores. Notem que essa 'personalidade' de passado dela não tem 'vida própria', é apenas uma projeção de sua consciência atual que assume a forma de outrora pq estava ligada a fatos carregados ainda de muita energia, em virtude do bolsão de espíritos sofredores, e é provável que se não houvesse esses espíritos e o local ainda plasmado no astral essa ressonância se manifestaria apenas pela intensificação da angústia, e talvez fosse perceida pelos médiuns como uma cena de vida passada, mas sem a 'projeção' da 'persona' com tal intensidade, a ponto de arrojar de si uma porção de matéria etérico-astral capaz de 'recriar' o corpo de outrora, inclusive com suas características psíquicas. 12.22 - REORGANIZAÇÃO MNEMÔNICA Percebi uma energia muito 'pesada' com um moça que trabalha comigo. Como não era a primeira vez que sentia isso quando ela se aproximava,. pedi a uma amiga médium que

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tbm trabalha no mesmo andar para 'dar uma olhada' na situação. Junto de mim estava o espírito de uma mulher, vestida de cigana, e que se dizia amida da tal moça, afirmando que não fazia mal a ela e que iriam sair para dançar mais tarde, ela e a jovem encarnada (a moça iria numa 'balada'). Conversamos um pouco e comandei uma regressão nesse espírito para ver qual a ligação dela com a jovem. Em uma vida passada este espírito fora mãe da moça, que foi violentada pelo pai quando criança. Ela disse que se 'vestia' assim, como cigana, para que 'ele' não a reconhecesse, pois ele estava por ali atrás delas e ela tentava proteger a sua 'filha'. Como ela se emocionou quando descobrimos a situção eu a tranquilizei dizendo que não precisava temer se afastar da moça pq nós a protegeríamos, inclusive garantindo a ela que eu 'cuidaria' da moça. Ela se tranquilizou (tbm lhe aplicamos passes) e foi encaminhada. Logo em seguida, promovemos a incorporação do seu antigo companheiro, que estava junto da moça (a energia 'pesada' era dele) passamos a dialogar. Ele disse que 'precisava terminar o que tinha começado' e insistia em 'possuir' a tal moça, que fora sua filha em vida passada. Afirmou que a mãe da menina era uma 'vagabunda' e que a criança não era sua filha, por isso a odiava. Após trocarmos algumas palavras sintonizamos ele com seu 'futuro' a fim de lhe mostrar a 'direção' que estava seguindo e comandamos uma regressão para que ele visse outra situação onde se relacionara com a jovem. Ele viu então que ela havia sido sua mãe em uma outra vida e isso o perturbou muito pois passou a vê-la com a aparência de mãe enquanto a tinha vioalado. O ser ficou muito perturbado com essa situação e dizia consternado que não queria mais ver aquilo, que não aguentava isso. Aproveitamos a situação para direcionar os esforços desse irmão no sentido da recuperação e lhe perguntamos se ele gostaria de recomeçar, esquecendo esses fatos desgradáveis e, tendo ele consentido, comandamos o 'apagamento' desses fatos de seua memória recente e o fizemos adormecer, a fim de ser levado para o posto de atendimento no astral, de onde seria preparado para a sua próxima reencarnação. Temos usado habitualmente, quando o espirito consente, o 'apagamento' de sua memória ou 'reorganização mnemônica'. A técnica é simples e consiste em se comandar o esquecimento de fatos, sentimentos, pessoas, etc. que estejam causando perturbação no ser. Um ferrenho obsessor que não consegue deixar de pensar em determinada pessoa com a qual possui ligações emocionais fortes e desarmônicas, um alcóolatra que não consegue se livrar do vício do álcool, etc. , são exemplos de casos que já tratamos com essa técnica e que apresentaram resultados positivos. É preciso lembrar que este 'apagamento' da memória é algo temporário e que na verdade é uma espécie de 'ocultamento' no inconsciente do ser daqueles fatos pois a memória é um patrimônio do ser e ninguém consegue realmente apagá-la. Quando estamos atuando no grupo apométrico nossa energia se potencializa por estarmos ligados na 'corrente' e as sugestões e comandos que emitirmos precisam ser bem pensados pois até uma ordem mental ou pensamento nosso pode ser captada pelo espirito que está sendo atendido e ele pode 'receber' isso como um 'comando' ou uma ordem que ele precisa obedecer. Por isto os membros do grupo precisam estar todos focados no atendimento e 'vigiando' seus pensamentos. Sabemos que o ser atendido vai receber exatamente aquilo que ele merece mas no caso de 'emitirmos' algum comando que lhe causa mal poderemos, dependendo do que tivermos pensado, estar criando um carma negativo para nós mesmos. 12.23 - SUICÍDIO, ASSASSINATO, RESSONÂNCIA DE VIDAS PASSADAS

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Atendemos um casal já passando da meia-idade, onde o irmão da mulher havia se suicidado à cerca de dois anos com um tiro na cabeça. O homem reclamava que desse tempo pra cá nada dava certo pra ele, tanto financeiramente como sua saúde tbm estava abalada, não conseguia dormir direito e estava muito estressado. A mulher queixava-se de alguns 'medos' sem explicação, mas isto ela já apresentava de longa data, desde os 15/16 anos de idade. Ambos 'oficialmente' são católicos, ela indo a missa de vez em quando e ele nem aí pra nada, ou seja, nenhuma preocupação com o lado espiritual, praticamente por parte de ambos. O homem foi trabalhar justamente na função que seu falecido cunhado exercia em um comércio onde ela era sócio junto com outro irmão e o pai de ambos. A ligação do mal-estar do homem com o suicídio do cunhado era evidente, embora ele achasse que não pq nem era muito 'chegado' no tal cunhado, imaginava que se por algum motivo ele estivesse 'por aí' teria ligação com sua esposa, que era irmã dele, e não com ele. Bem, o que aconteceu foi que o tal cunhado dele se suicidou pq era viciado em jogo, perdeu muitos bens, além de estar sendo obsediado por um ex-sócio que ele roubou numa vida passada. Esse ex-sócio dele teve um ataque cardíaco e morreu quando soube que estava sendo trapaceado. Então tínhamos junto com o homem que nos procurou, por um lado o ex-cunhado que se suicidou querendo que ele ajudasse sua esposa que ficou sem nada por conta das bobagens que ele fez em vida perdendo tudo no jogo, e por outro lado o ex-sócio do cunhado suicída revoltado pq achou que uma vez que sua 'vítima' estivesse morta ele 'ficaria com tudo', conforme suas próprias palavras. Começamos o tratamento com o mais revoltado que era o ex-sócio do cunhado morto, mostrando a ele o que ele fez em uma vida passada para que ocorresse aquela 'traição' do seu sócio. Nosso amigo simplesmente numa vida anterior se aproximou da família de um rico fazendeiro, tornou-se amigo do proprietário e, abusando de sua confiança, o envenenou, causando-lhe a morte. Depois disso ainda seduziu a viúva e acabou casando com ela e ficando com tudo que o outro tinha. Depois dessa lembrança que estava esquecida em sua mente, e mais algumas palavras de incentivo e apoio, este resolveu abandonar sua 'vingança' e aceitar nossa ajuda. O suicida não deu muito trabalho, após termos conversado um pouco e esclarecido a situação. Tinha muita preocupação com a mulher e uma filha, como elas ficariam e tal, mas dissemos a ele que o momento dele pensar nisso era quando estava 'vivo' e que agora ficando por perto só iria atrapalhar. Tbm aceitou seguir com nossa equipe espiritual. Resolvido o problema do homem fomos averiguar os 'medos' que a mulher relatava sentir de longa data. Ao sintonizar com a mulher as médiuns sentiram que eventualmente ela sentia muita 'raiva' do marido, que ela confirmou meio sem jeito, e que não sabia o motivo, o sentimento simplesmente aparecia. Outro médium sentiu literalmente uma 'bofetada' em seu rosto, dada por uma mulher que segurava uma boneca. Outros perceberam uma mulher presa num sótão. Procedemos a incorporação da tal mulher enquanto os demais médiuns tentavam captar mais alguma nuance daquela situação. Do diálogo que tivemos com a tal mulher e com as visões dos médiuns conseguimos montar um quadro do que aconteceu com ela numa vida passada. A tal mulher com a boneca era a mesma que sentia os tais 'medos' e que nos procurou junto com o marido. Em outra existência ela foi prometida em casamento e se recusou a aceitar essa determinação de seu pai. Este a trancaficou no sótão a fim de fazê-la mudar de idéia, pois não aceitava a rebeldia da filha. Ela passou 36 anos presa no

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sótão, ficou com muito ódio do pai e meio perturbada mentalmente . Quando 'morreu' foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que estava morta e achou que a tinham internado em um hospício. Dali ela foi encaminhada direto pra reencarnação, que é a vida atual, e enquanto sofria o processo de 'redução' perispiritual parte de sua consciência voltou para o quarto do sótão e ficou lá. A idade nesta vida em que ela começou a ter os tais 'medos' foi justamente a idade em que na vida anterior ela iniciou seu calvário no tal sótão. Além disso, tbm nesta mesma época ela conheceu seu atual marido que, adivinhem, era o pai dela na vida anterior, o mesmo que a manteve prisioneira até a morte num quarto do sótão. A soma desses fatores fazia com que esta mulher vivesse desdobrada no astral com a personalidade da vida anterior. A bofetada no médium foi pq ela o confundiu com seu pai. Claro que ao incorporar ela ficou muito confusa pq ela estava acompanhando tbm o atendimento desdobrada e ficou enojada ao saber que ela era casada com o pai que odiava tanto, mas logo em seguida nós apagamos sua memória dessa vida passada e a 'reintegramos' ao conjunto psicossomático atual. Neste caso tivemos um suicída que não foi pra nenhum local no umbral, se matou e ficou convivendo com os familiares, embora em função do tipo de morte que ele teve provavelmente vai nascer com problemas mentais ou alguma anomalia no cérebro na próxima encarnação. Tbm tivemos um caso de ressonância de vida passada com dissociação da consciência onde a mulher, em função do curto período no astral antes de reencarnar e devido ao forte conteúdo emocional de sua última encarnação, mantinha-se em desdobramento inconsciente vivenciando uma situação traumática. No atendimento deste casal ainda tratamos vários outros seres pq o comércio onde o homem que nos procurou, nosso consulente, trabalha fica ao lado de um santuário católico onde existe um cemitério de padres e monges, com uma grande quantidade deles vivendo ali naquele ambiente sem saber que estavam mortos, Uns ficavam rezando, outros lendo, um deles até rezava missa. Esse santuário é muito visitado e tbm havia muitos espíritos de 'romeiros' mortos no local. Foi justamente nesse cemitério que o cunhado do consulente se matou. Os romeiros e visitantes desencarnados que estavam ali, inclusive muitas crianças, nós encaminhamos para nossa equipe espiritual. Quanto aos padres e monges, resolvemos conversar com um que precisava de tratamento para que os outros ouvissem a conversa e já fossem se conscientizando da situação. Uma das médiuns estava sentindo dores num lado do corpo e era de um dos padres. Uma vez incorporado e tendo sintonizado mais profundamente com ele, a médium viu que ele sentia aquelas dores no corpo pq havia se suicidado (coincidência!!???). Ele enforcou-se mas nos últimos momentos tentou evitar a morte segurando a corda com uma das mãos, numa tentativa, a essa altura inútil, de evitar a própria morte. Conversamos com ele para saber o motivo e ele disse que preferia se matar a viver nesse 'mundo profano'. Perguntei-lhe o que o escandalizava tanto nesse mundo profano que o fez preferir a morte e a médium então viu que ele se apaixonara por uma moça que se confessava com ele. Conversei muito com ele para lhe mostrar que não era Deus quem o estava condenando mas ele mesmo e que o 'pecado' que ele achava que iria cometer não era coisa de Deus mas dos homens, regras de uma religião e não de Deus. Por fim, enquanto conversávamos a tal moça de quem ele gostava veio para levá-lo e ele foi com ela. Os outros padres que viviam ali ao redor do 'campo santo' e do santuário ouviram nossa conversa e muitos deles pediram para ir com nossa equipe espiritual. Cinco deles quiseram ficar ali e não os impedimos. Aliás aproveitamos que eles iriam ficar por ali e pedimos que eles orientassem os

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'visitantes' desencarnados do santuário sobre sua condição para que eles pudessem ser resgatados. Interessante que muitos dos visitantes desencarnados não entendiam como aquele comércio ainda podia funcionar ali com funcionários tão imcompetentes pois eles se sentavam nas mesas e ninguem aparecia para atendê-los. 12.24 - ATENDIMENTO À DISTÂNCIA Caso 1 Atendimento â distância de uma mulher com vários problemas de ordem emocional e tbm de saúde (refluxo muito forte e intenso). Já recebeu atendimento mediúnico em vários locais, inclusive apométrico, mas nada lhe foi informado de seu estado e tampouco apresentou melhoras. A consulente foi desdobrada e incorporada numa médium, que sentiu muita angústia. Conversando com ela, que afirmava ter muitos problemas e não saber como resolvê-los, pensando inclusive em 'sumir'. Logo identificamos que o problema esofágico que ela apresenta atualmente e que lhe causa muito incômodo e mal-estar, já tendo feito inúmeras consultas com médicos especialistas, mas nada tendo resolvido, era sequela de um suicídio que ela cometeu em uma vida passada. Naquela existência ela provocou a morte por enforcamento de um amante que a abandonou e após isso suicidou-se ingerindo veneno. Esse homem que era seu amante naquela vida passada é seu irmão na vida atual. A consulente é divorciada e o seu ex-marido apareceu em uma outra existência dela como seu cliente num bordel, cuja cafetina proprietária era sua mãe e a obrigava a se prostituir a contra-gosto. A cafetina-mãe daquela existência tbm é mãe da consulente na vida atual. Nossa consulente tbm possui uma ligação amorosa com um homem na vida atual que numa existância anterior foi seu pai e abusava dela sexualmente. Conversamos com ela para dar-lhe uma orientação e mostrar a relação dos fatos de vidas anteriores com os fatos da vida atual, depois a fizemos esquecer essas vidas passadas (despolarização de memória) e efetuamos um tratamento energético a fim de minimizar as sequelas físicas do suicídio por envenenamento. Dificilmente vai se curar totalmente deste problema pq é consequência de um ato deliberado de auto-destruição que danifica o corpo astral e sua matriz mental, provocando nas encarnações futuras problemas fisiológicos nos órgãos afetados. A convivência com espíritos com os quais possui ligações fortes de outras vidas, em situações trágicas, provoca ressonâncias com vidas passadas e traz à tona do inconsciente todas aquelas emoções negativas mal resolvidas. A despolarização ajuda muito nesses casos mas sempre depende de uma mudança de pensamentos da própria pessoa para que não reabra essas frequências. Caso 2 Temos atendido à distância somente em casos especiais, onde a pessoa não tem onde buscar ajuda espiritual, e este é o caso de uma mulher residente na Europa, apresentando um quadro de extrema fadiga e fortes dores de cabeça, entre outras coisas. Ao sintonizar com a consulente as médiuns viram uma espada enfiada na garganta dela e logo em seguida manifestou-se através da psicofonia um espírito dizendo que não deixaria ela ficar com ninguém. Ao investigar a situação descobrimos que em uma vida passada, na

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época medieval, a consulente havia sido prometida em casamento a este homem e fugira para um bosque no dia do casamento, por não estar de acordo. O então noivo, um homem poderoso na região, a perseguiu até localizá-la, tendo-a decapitado e voltado para a aldeia onde vivia carregando a cabeça dela em uma das mãos. Enquanto conversávamos com ele o fizemos ver uma outra vida passada onde ela foi filha dele e foi vendida para um grupo de nômades quando tinha uns 12 anos de idade aproximadamente, tendo vivido como escrava. Sofreu muito nessa existência pois além de trabalhar nos afazeres domésticos ainda era utilizada para a satisfação sexual dos homens desse grupo, tendo ficado com muita raiva do pai por tê-la feito passar por aquilo. Ele alegou que tinha outros filhos e que precisava do dinheiro mas enfim, é uma questão que não nos compete julgar, apenas lhe mostramos que insistir em vingança só lhe traria mais dissabores, o que ele acabou entendendo. Pedimos então para que ele desfizesse os males que estava provocando na consulente. Ela tem sentido fortes dores de cabeça ultimamente e, além da tal espada enfiada goela abaixo, ele disse que alguns seres 'mexeram' nas veias do cérebro dela a fim de lhe provocar as dores. Perguntei-lhe a quem ele pedira ajuda para fazer isso pois ele não parecia ser do tipo que detivesse conhecimento para tanto. Ele confessou que contratou uns outros espíritos para fazer isso e então lhe perguntei o que ele havia prometido em troca. O coitado ingenuamente disse que havia oferecido ouro a eles. 'Puxamos' esses seres e apareceram três entidades maltrapilhas em péssimas condições; eram na verdade 'bois de piranha', seres enviados por outro para nos despistar. Mais um 'puxamento' e veio o verdadeiro articulador da trama, que usava aquele espírito 'ex-noivo', fazendo-o pensar que estavam trabalhando pra ele quando na verdade estavam usando a ligação cármica dele com ela e seu ódio para uma outra vingança. Este ser tinha uma aparência bem exótica, com chifres retorcidos como de carneiros. Chegou cheio de pompa alardeando poder. Promovemos a incorporação numa das médiuns e já demos um 'trato' no sujeito, tirando-lhe os chifres e lhe devolvendo uma aparência mais humana. Durante o diálogo ele se lamentou que por três vezes havia tentado ser filho dela e que não conseguiu. Perguntei-lhe se ele sabia o motivo de isso ter ocorrido e ele disse que já o haviam mostrado, que era pq ele a espancava em uma outra existência, insisti com ele se era 'só isso' mesmo e foi mostrado aos médiuns que ele a espancava quando ela estava grávida e ele provocou diversos abortos nela por conta desses espancamentos. Explicado bem pro cidadão que ele não havia nascido por conta desse retorno cármico tentamos apaziguar a situação. Para ajudar nosso amigo no convencimento, resgatamos uns vinte e poucos espíritos que ele mantinha escravizados e lhe demos uns comandos 'desvitalizantes', informando-lhe de que já estavam disputando quem ficaria com o 'posto' dele quando voltasse e que ele seria escravizado pelos seus ex-companheiros. Diante de tantos argumentos, ele decidiu aceitar nossa proposta de começar uma nova vida, abandonando seus planos de vingança. Começamos pedindo para ele retirar tudo que havia colocado na consulente e ele literalmente 'arrancou' do cérebro extra-físico dela uma espécie de dispositivo eletrônico, um protótipo de 'chip', semelhante a uma pequena lâmpada fina e comprida. Na cama dela havia uma série de fios que tinham a função de perturbar o sono e produzir 'descargas' de energias negativas. Interrogando o sujeito sobre se não tinha colocado nenhum 'brinquedinho' em alguma pessoa próxima da consulente, ele afirmou que não, entretanto, foi mostrado a uma das médiuns que ele havia colocado uma pequena bolha escura no ouvido de um ex-namorado da consulente e, questionado, ele

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confessou que aquilo era para que tudo que ela dissesse ao namorado ele escutasse de maneira diferente, provocando a separação, o que de fato aconteceu. Bem, sem forças para voltar ao seu habitat da forma como estava antes, tendo sua desforra terminado, e estando sem perspectiva, o nosso amigo me perguntou pra onde ele iria agora, ao que respondi-lhe perguntando para onde ele queria ir e sugeri que fosse com nossa equipe espiritual. Ele não respondeu 'foneticamente' mas a médium captou sua resposta, ele disse que queria ir para o 'inferno', e dialogou com ele mentalmente, dizendo que essa não era a melhor opção. Enfim, ele foi com a equipe espiritual, após termos apagado de sua memória esses fatos negativos. Efetuamos um rastreamento nas vidas passadas da consulente a fim de localizar mais alguma coisa que pudéssemos fazer e uma das médiuns captou uma cena onde vários homens faziam um sacrifício humano. Era algo bem primitivo e a consulente, então um homem, era o lider desse grupo. Havia um homem amarrado ao chão, a consulente enfiava-lhe a lança no coração e mexia para um lado e outro, provocando muito sofrimento neste ser antes dele morrer. Eles faziam isso para um deus qualquer e então aproveitei a situação e começei a falar com eles, que me escutavam mas não sabiam de onde vinha a voz, acreditando que fosse o tal deus, Disse a eles que tinham me servido bem mas que não queria mais mortes em meu nome. A princípio ficaram assustados mas depois se ajoelharam em reverência. Apaguei a memória deles e 'despachamos' os que estavam encarnados, tendo ficado, além do que estava sendo sacrificado e a consulente, mais cinco. Todos foram encaminhados pela equipe espiritual. Nesta situação nos defrontamos mais uma vez com o desdobramento inconsciente sendo potencializado e praticamente mantido por alguma entidade desencarnada, no caso o homem que estava sendo sacrificado e mais cinco outros seres que participavam daquela situação. Além disso, ainda foi visto que durante o sono físico a consulente se desdobra e mantém relações sexuais com dois homens que numa vida passada, durante a Primeira Guerra Mundial, eram soldados. Ela era uma 'profissional do entretenimento' naquela vida e entretia os dois. Ambos estão encarnados atualmente e provavelmente pertencem ao círculo de relações dela, inclusive são casados, mas a procuram durante o sono para reviver os velhos tempos. Não gostaram de termos identificado esta situação e ficaram bravos, mas apagamos da 'memória inconsciente ativa' de ambos a lembrança dessa vida para que não a procurem mais. Tbm apagamos a memória dela sobre isso para que não se deixe levar tbm. Neste atendimento tivemos uma série de eventos que bem demonstram situações complexas que se escondem por trás de fatos aparentemente corriqueiros e que muitas vezes associamos apenas ao stress do dia-a-dia, mas que servem de alerta para que estajamos mais vigilantes sobre nossa vida íntima, espiritualmente falando. 12.25 - DISSOCIAÇÃO INCONSCIENTE DE PERSONALIDADE No início da reunião uma das médiuns percebeu a presença de um ser trajando uma túnica cor de marfim, ricamente ornamentada, mas este não se manifestou e tbm não foi percebido pelos outros médiuns, sendo que então prosseguimos com os trabalhos. Uma das consulentes que atendemos, uma moça de vinte e poucos anos, queixava-se de que seus relacionamentos sempre terminavam com ela perdendo o interesse (sexual) pelos seus namorados. Ao sintonizar com ela os médiuns perceberam um homem muito irado, referindo-se a ela de maneira pejorativa. Tbm perceberam um espírito feminino que

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observava a cena. Este espírito feminino é de uma mulher encarnada que se encontrava ali em desdobramento inconsciente. Em uma vida passada esta moça fora „prometida‟ em casamento para este homem „irado‟. Ela apaixonou-se por um rapaz que tbm era noivo e o „irado‟ matou ambos, degolados, para preservar a sua „honra‟. O espirito feminino que observava a cena era 'noiva' desse rapaz, o „degolado‟, e naquela ocasião presenciou esta trágica cena de morte, tendo perdido a voz naquela vida. Averiguamos se ela, a „noiva‟ teria alguma seqüela na vida atual em sua garganta, ao que ela afirmou positivamente, mas esclarecendo que já se encontrava em tratamento com outro grupo. Em vida anterior àquela, este mesmo grupo de espíritos vivera situação semelhante. A nossa consulente, a „prometida‟, era casada com o „irado‟ e o rapaz, o „degolado‟, era casado com a mulher que observava, a „noiva‟, sendo que eram amantes (a prometida e o degolado) e fugiram juntos, tendo abandonado seus cônjuges. A consulente encontrava-se com este ser em desdobramento durante o sono e mantinham relações sexuais, sendo esse um dos fatos, associado à vontade do „irado‟ sobre ela, que afirmou em dado momento que „se ela não quis ser minha mulher não será de mais ninguém’, que fazia com que ela perdesse o interesse pelos seus „namorados‟ encarnados. O „irado‟ foi esclarecido e aceitou nosso auxílio, tendo sido encaminhado pela nossa equipe espiritual para outra instância, a fim de prosseguir com sua jornada evolutiva. A „noiva‟ retornou para seu corpo. Senti algo de „trevoso‟ com a consulente e pedi aos médiuns que „olhassem‟ ela novamente, mas nada perceberam. Ela saiu e prosseguimos com a reunião. Os médiuns captaram então aquele ser de túnica que aparecera no início da reunião. Ele fez algumas afirmações elogiosas ao grupo, numa clara bajulação do tipo 'puxa-saco', e tbm que „havíamos tratado bem a menina dele‟. A „menina dele‟ era a nossa consulente, a 'prometida', e então promovemos a incorporação desse ser numa das médiuns fim de conversarmos com ele. A médium que o „recebeu‟ foi a mesma que o viu inicialmente. Chegou cheio de si, „se achando‟ como se costuma dizer, e foi logo desmascarado, tendo sido revelada sua verdadeira aparência, que era a de um animal, um dragão. Passou a fazer ameças ao mesmo tempo que outra médium sintonizou com o local onde ele vivia. Era uma região trevosa onde havia uma meia dúzia de jaulas, cheias de pessoas, às quais ele escravizara e aterrorizava. Desmanchamos as jaulas e recolhemos todos os seres, enquanto o nosso amigo, o „dragão‟, entrava em desespero. Havia lá outro dragão, que foi recolhido em uma bolha separada. Este outro dragão era uma dissociação inconsciente de personalidade da nossa consulente, a „prometida‟, que se manifestava naquela dimensão com esta forma. Ambos foram encaminhados pela equipe espiritual para tratamento. Esses casos de dissociação inconsciente de personalidade são relativamente comuns, mas pelas nossas observações, nos casos onde isto esteja ocorrendo com freqüência, geralmente existe algum ser desencarnado „potencializando‟ o fenômeno. Nestes casos há sempre uma forte energia emocional agregada e que, somada a energia mento-emocional de uma consciência extra-física (não encarnada), provoca a sintonia do encarnado dissociado e o conseqüente desdobramento inconsciente deste. A intensidade desse fenômeno dissociativo vai depender de uma séria de fatores, inclusive cármicos, como o tipo de personalidade atual do encarnado, sua gradação espiritual, as atividades que desenvolve, etc.

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"Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé." Espírito Protetor, Cracóvia (1861)