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Curso completo Professora Sílvia Gelpke Literatura A música no Enem A cada edição do Enem, deparamo-nos com letras de canções de diferentes épocas e de estilos variados. Sejam de “dor de cotovelo” ou de crítica social, exigem do candidato certo conhecimento do momento em que foram produzidas, da cultura da região e, principalmente, da mensagem que elas querem transmitir. Não muito diferente das questões comuns de interpretação de texto, as que envolvem música no seu enunciado necessitam de uma leitura atenta para que se entenda o que é pedido; ultrapassada essa etapa, procede-se à análise dos versos. A interpretação de textos é fundamental para o bom desempenho do candidato nas diferentes provas do Enem, pois tanto a área de Ciências Humanas, Linguagens, ou mesmo Matemática, requerem como condição primeira o entendimento do que é proposto. Sem a compreensão exata do que é pedido, o caminho para se chegar à resposta correta tende a ficar mais complicado. É de nosso conhecimento que o número de questões envolvendo trechos de livros, notícias, charges, tirinhas, piadas e poemas nas provas do Enem é bastante expressivo. Por esse motivo, uma interpretação criteriosa, fundamentada no texto, evitando extrapolações, torna-se imprescindível para que não deixemos escapar as informações essenciais do texto. Não há segredo para uma boa atuação nessas questões: quem tem a leitura como uma atividade rotineira e a escrita como prática constante, não encontra dificuldades na hora do exame. Importante também é chegar ao local de prova com antecedência e em forma, com mente e corpo preparados para a maratona. No mais, aluno do QG tira essa de letra!!!

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Curso completo

Professora Sílvia Gelpke

Literatura

A música no Enem

A cada edição do Enem, deparamo-nos com letras de canções de

diferentes épocas e de estilos variados. Sejam de “dor de cotovelo” ou de crítica

social, exigem do candidato certo conhecimento do momento em que foram

produzidas, da cultura da região e, principalmente, da mensagem que elas

querem transmitir.

Não muito diferente das questões comuns de interpretação de texto, as

que envolvem música no seu enunciado necessitam de uma leitura atenta para

que se entenda o que é pedido; ultrapassada essa etapa, procede-se à análise

dos versos.

A interpretação de textos é fundamental para o bom desempenho do

candidato nas diferentes provas do Enem, pois tanto a área de Ciências

Humanas, Linguagens, ou mesmo Matemática, requerem como condição

primeira o entendimento do que é proposto. Sem a compreensão exata do que

é pedido, o caminho para se chegar à resposta correta tende a ficar mais

complicado.

É de nosso conhecimento que o número de questões envolvendo trechos

de livros, notícias, charges, tirinhas, piadas e poemas nas provas do Enem é

bastante expressivo. Por esse motivo, uma interpretação criteriosa,

fundamentada no texto, evitando extrapolações, torna-se imprescindível para

que não deixemos escapar as informações essenciais do texto.

Não há segredo para uma boa atuação nessas questões: quem tem a

leitura como uma atividade rotineira e a escrita como prática constante, não

encontra dificuldades na hora do exame.

Importante também é chegar ao local de prova com antecedência e em

forma, com mente e corpo preparados para a maratona. No mais, aluno do QG

tira essa de letra!!!

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Confira alguns autores e bandas requisitados no Enem nos últimos

anos:

Luiz Gonzaga (Exu - PE - 1912\PE – 1989)

Foi um dos mais importantes representantes da música popular

brasileira. Foi compositor e passou para a história da música como o "Rei

do Baião". Destacou-se pela criação de melodias e harmonias, além de

ser um excelente instrumentista. Embora tenha sido extremamente

popular no sertão nordestino, sua canções fizeram sucesso em todo o

Brasil.

Estilo Musical

- Abordou temas ligados à vida no sertão nordestino (injustiças,

pobreza, alegrias, sofrimento do povo etc.);

- Músicas acompanhadas ao som dos seguintes instrumentos

musicais: sanfona (acordeão), triângulo e zabumba;

- Levou durante quase toda sua vida musical muita alegria, através

de sua música, para os forrós pé-de-serra e festas juninas realizados nos

quatro cantos do Nordeste brasileiro.

Wilson Simonal de Castro (RJ – 1938\SP – 2000)

Foi um cantor de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970, chegando

a comandar um programa na TV Tupi, Spotlight, e dois programas na TV

Record, Show em Si... Monal e Vamos S'imbora, e a assinar o que foi

considerado na época o maior contrato de publicidade de um artista brasileiro,

com a empresa anglo-holandesa Shell.

Em 2012, Wilson Simonal foi eleito o quarto melhor cantor brasileiro de

todos os tempos pela revista Rolling Stone Brasil.

Paulo Emílio Vanzolini (SP – 1924\SP – 2013)

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Foi um zoólogo e compositor brasileiro, autor de famosas canções como

"Ronda", "Volta por Cima" e "Na Boca da Noite".

Gabriel, o Pensador (RJ – 1974)

Gabriel é um rapper, compositor, escritor, empresário e ativista social.

Iniciou sua carreira musical ao lançar uma fita de demonstração com a música

"Tô Feliz (Matei o Presidente)", sendo logo contratado pela Sony Music. Pela

gravadora tem lançados sete álbuns: Gabriel o Pensador, Ainda É Só o

Começo, Quebra-Cabeça, Nádegas a Declarar, Seja Você Mesmo (mas não

Seja sempre o Mesmo) e Cavaleiro Andante. Seu último álbum, Sem Crise, foi

lançado de forma independente.

Noel Rosa (RJ -1910\RJ-1937)

Foi um compositor, cantor e violonista brasileiro. Um dos mais importantes

artistas da historia da música popular brasileira. Em pouco tempo de vida

compôs mais de 300 músicas, entre sambas, marchinhas e canções. Entre suas

músicas destacam-se, "Com que roupa", seu primeiro sucesso, "Conversa de

botequim", "Feitiço da Vila" e "Fita amarela". Ficou conhecido como "O Poeta da

Vila", Vila Isabel, bairro onde nasceu, no Rio de Janeiro.

Os mutantes (1966\1978)

Os Mutantes é uma banda brasileira de rock psicodélico formada no ano

de 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita

Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais). Também participaram do

grupo Liminha (baixista) e Dinho Leme (bateria).

A banda é considerada um dos principais grupos do rock brasileiro. Além

do inovador uso de feedback, distorção e truques de estúdio de todos os tipos,

os Mutantes foram os pioneiros na mescla do rock and roll com elementos

musicais e temáticos brasileiros. Outra característica do grupo era a irrevêrencia.

Se antes dos Mutantes o gênero no Brasil era basicamente imitativo, a partir do

pioneirismo de Arnaldo, Sérgio e Rita, abriu-se o caminho do hibridismo.

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Os Mutantes iniciou suas atividades em 1966, como um trio, quando se

apresentaram em um programa da TV Record, até terminar em 1978 com

apenas Sérgio Dias como integrante original. Ao longo destes doze anos, foram

gravados nove álbuns - sendo que dois deles, O A e o Z e Tecnicolor, foram

lançados apenas na década de 1990. Foi nessa década que foi reconhecida no

cenário do rock nacional e internacional a importância dos Mutantes como um

dos grupos mais criativos, dinâmicos, radicais e talentosos da era psicodélica e

da história da música brasileira e mundial.

Blitz (1980\1984)

Blitz foi uma das bandas precursoras do rock brasileiro. O grupo foi

formado no Rio de Janeiro, em 1980. Integrado por Evandro Mesquita, guitarra

e voz; Fernanda Abreu, backing vocal; Marcia Bulcão, backing vocal; Ricardo

Barreto, guitarra; Antônio Pedro Fortuna, baixo; William "Billy" Forghieri,

teclados; e Lobão (depois substituído por Juba), bateria.

Em 1982, o primeiro compacto, "Você Não Soube Me Amar", alcançou um

sucesso estrondoso, logo seguido pelo álbum "As Aventuras da Blitz",

consolidando a banda como fenômeno de massa.

Dois anos após o lançamento do terceiro LP — "Blitz 3", de 1984 —, a

banda se desfez, voltando a se reunir ocasionalmente para shows ou eventos.

Com um rock leve, letras bem-humoradas e performance teatral no palco,

a Blitz tocou no Rock In Rio de 1985.

Em 1997, alguns ex-integrantes se reuniram e gravaram o CD "Línguas"

e, em 1999, veio outro, intitulado “Últimas Notícias”.

Atualmente Evandro, Billy e Juba trabalham no projeto de um CD/DVD ao

vivo, com participações especiais, músicas novas e releituras dos grandes

sucessos.

Geraldo Vandré (João Pessoa, 1935 -)

Geraldo Vandré é um cantor, compositor e violonista, conhecido por ser

um dos nomes mais célebres da música popular brasileira.

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Vandré iniciou carreira musical nos anos 60, tornando-se famoso pelas

suas músicas que se tornaram ícones da oposição ao regime militar de 1964,

como "Porta Estandarte", "Arueira", "Pra não dizer que não falei das flores", a

qual ficou conhecida pela primeira palavra: “Caminhando”.

OBS. Na última edição do Enem (2016), foram contempladas canções de

Chico César e Chico Buarque – na primeira e segunda aplicação,

respectivamente –, e em 2015 foram utilizadas músicas de Chico Buarque,

Toquinho e Vinicius, Pixinguinha e do mestre Luiz Gonzaga.

Desenvolvendo Competências

1. (Enem)

Texto I

Chão de esmeralda

Me sinto pisando

Um chão de esmeraldas

Quando levo meu coração

À Mangueira Sob uma chuva de rosas

Meu sangue jorra das veias

E tinge um tapete Pra ela sambar

É a realeza dos bambas

Que quer se mostrar

Soberba, garbosa

Minha escola é um catavento a girar

É verde, é rosa

Oh, abre alas pra Mangueira passar

BUARQUE, C.; CARVALHO, H. B. Chico Buarque de Mangueira. Marola Edições Musicais Ltda. BMG. 1997.

Disponível em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 30 abr. 2010.

Texto II

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Quando a escola de samba entra na Marquês de Sapucaí, a plateia delira,

o coração dos componentes bate mais forte e o que vale é a emoção. Mas, para

que esse verdadeiro espetáculo entre em cena, por trás da cortina de fumaça

dos fogos de artifício, existe um verdadeiro batalhão de alegria: são costureiras,

aderecistas, diretores de ala e de harmonia, pesquisador de enredo e uma

infinidade de profissionais que garantem que tudo esteja perfeito na hora do

desfile.

AMORIM, M.; MACEDO, G. O espetáculo dos bastidores. Revista de Carnaval 2010: Mangueira. Rio de

Janeiro: Estação Primeira de Mangueira, 2010.

Ambos os textos exaltam o brilho, a beleza, a tradição e o compromisso

dos dirigentes e de todos os componentes com a escola de samba Estação

Primeira de Mangueira. Uma das diferenças que se estabelece entre os textos é

que

a) o artigo jornalístico cumpre a função de transmitir emoções e sensações, mais

do que a letra de música.

b) a letra de música privilegia a função social de comunicar a seu público a crítica

em relação ao samba e aos sambistas.

c) a linguagem poética, no Texto I, valoriza imagens metafóricas e a própria

escola, enquanto a linguagem, no Texto II, cumpre a função de informar e

envolver o leitor.

d) ao associar esmeraldas e rosas às cores da escola, o Texto I acende a

rivalidade entre escolas de samba, enquanto o Texto II é neutro.

e) o Texto I sugere a riqueza material da Mangueira, enquanto o Texto II destaca

o trabalho na escola de samba.

2. (Enem)

Óia eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo pra xaxar

Vou mostrar pr’esses cabras

Que eu ainda dou no couro

Isso é um desaforo

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Que eu não posso levar

Que eu aqui de novo cantando

Que eu aqui de novo xaxando

Óia eu aqui de novo mostrando

Como se deve xaxar.

Vem cá morena linda

Vestida de chita

Você é a mais bonita

Desse meu lugar

Vai, chama Maria, chama Luzia

Vai, chama Zabé, chama Raque

Diz que tou aqui com alegria.

(BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em <www.luizluagonzaga.mus.br > Acesso em 5 mai 2013)

A letra da canção de Antônio Barros manifesta aspectos do repertório

linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma do falar popular

regional é

a) “Isso é um desaforo”

b) “Diz que eu tou aqui com alegria”

c) “Vou mostrar pr’esses cabras”

d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”

e) “Vem cá, morena linda, vestida de chita”

3. (Enem)

Carta ao Tom 74

Rua Nascimento Silva, cento e sete

Você ensinando pra Elizete

As canções de canção do amor demais

Lembra que tempo feliz

Ah, que saudade,

Ipanema era só felicidade

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Era como se o amor doesse em paz

Nossa famosa garota nem sabia

A que ponto a cidade turvaria

Esse Rio de amor que se perdeu

Mesmo a tristeza da gente era mais bela

E além disso se via da janela

Um cantinho de céu e o Redentor

É, meu amigo, só resta uma certeza,

É preciso acabar com essa tristeza

É preciso inventar de novo o amor

MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua história, sua gente. São Paulo: Universal; Philips,1975 (fragmento).

O trecho da canção de Toquinho e Vinícius de Moraes apresenta

marcas do gênero textual carta, possibilitando que o eu poético e o interlocutor

a) compartilhem uma visão realista sobre o amor em sintonia com o meio urbano.

b) troquem notícias em tom nostálgico sobre as mudanças ocorridas na cidade.

c) façam confidências, uma vez que não se encontram mais no Rio de Janeiro.

d) tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor e da vida citadina.

e) aceitem as transformações ocorridas em pontos turísticos específicos.

4. (Enem)

Texto I

Mama África

Mama África (a minha mãe)

é mãe solteira

e tem que fazer

mamadeira todo dia

além de trabalhar

como empacotadeira

nas Casas Bahia

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Mama África tem tanto o que fazer

além de cuidar neném

além de fazer denguim

filhinho tem que entender

Mama África vai e vem

mas não se afasta de você

quando Mama sai de casa

seus filhos de olodunzan

rola o maior jazz

Mama tem calos nos pés

Mama precisa de paz

Mama não quer brincar mais

filhinho dá um tempo

é tanto contratempo

no ritmo de vida de Mama

CHICO CÉSAR. Mama África. São Paulo: MZA Music, 1995.

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A pesquisa, realizada pelo IBGE, evidencia características das famílias

brasileiras, também tematizadas pela canção Mama África. Ambos os textos

destacam o(a)

a) preocupação das mulheres com o mercado de trabalho.

b) responsabilidade das mulheres no sustento das famílias.

c) comprometimento das mulheres na reconstituição do casamento.

d) dedicação das mulheres no cuidado com os filhos.

e) importância das mulheres nas tarefas diárias.

5. (Enem)

Capa do LP Os Mutantes, 1968. Disponível em: http://mutantes.com. Acesso em: 28 fev. 2012.

(Foto: Reprodução/Enem)

A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o movimento da contracultura. O

desafio à tradição nessa criação musical é caracterizado por

a) letras e melodias com características amargas e depressivas.

b) arranjos baseados em ritmos e melodias nordestinos.

c) sonoridades experimentais e confluência de elementos populares e eruditos.

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d) temas que refletem situações domésticas ligadas à tradição popular.

e) ritmos contidos e reservados em oposição aos modelos estrangeiros.

6. (Enem)

Aqui é o país do futebol

Brasil está vazio na tarde de domingo, né?

Olha o sambão, aqui é o país do futebol

[...]

No fundo desse país

Ao longo das avenidas

Nos campos de terra e grama

Brasil só é futebol

Nesses noventa minutos

De emoção e alegria

Esqueço a casa e o trabalho

A vida fica lá fora

Dinheiro fica lá fora

A cama fica lá fora

A mesa fica lá fora

Salário fica lá fora

A fome fica lá fora

A comida fica lá fora

A vida fica lá fora

E tudo fica lá fora

SIMONAL, W. Aqui é o país do futebol. Disponível em: www.vagalume.com.br.

Acesso em: 27 out. 2011 (fragmento).

Na letra da canção Aqui é o país do futebol, de Wilson Simonal, o futebol, como

elemento da cultura corporal de movimento e expressão da tradição nacional, é

apresentado de forma crítica e emancipada devido ao fato de

a) reforçar a relação entre o esporte futebol e o samba.

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b) ser apresentado como uma atividade de lazer.

c) ser identificado com a alegria da população brasileira.

d) promover a reflexão sobre a alienação provocada pelo futebol.

e) ser associado ao desenvolvimento do país.

Gabarito:

1. C

2. C

3. B

4. B

5. C

6. D

Professora Responsável pelo Conteúdo

Sílvia Gelpke

Formada em Letras (Português/Literatura) pela Universidade Castelo

Branco - RJ em 1989 e pós-graduada em Literatura Brasileira pela FEUC - RJ

em 1991. Mestra em Literatura e Crítica Literária pela PUC-SP em 2011. Membro

da banca de correção das provas de Língua Portuguesa dos

seguintes concursos vestibulares por vários anos consecutivos: UERJ, UFRJ,

UFF. Professora com larga experiência na preparação de alunos para o

vestibular e o Enem das redes Anglo e Salesiano.