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FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina. 1 CURSO DE BIOMEDICINA Projeto Pedagógico de Curso Volume I - Corpo Principal 2017

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FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

1

CURSO DE BIOMEDICINA

Projeto Pedagógico de Curso

Volume I - Corpo Principal

2017

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

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FACULDADES INTEGRADAS PADRE ALBINO

CURSO DE BIOMEDICINA

PROJETO PEDAGÓGICO 2017

Sumário

1 – ASPECTOS GERAIS ______________________________________________________ 5

1.1-Inserção regional _______________________________________________________ 5

1.2-Políticas de ensino ______________________________________________________ 7

1.2.1- Política de ensino de graduação ______________________________________ 7

1.2.2- Política de ensino de pós-graduação _________________________________ 10

1.3-Políticas de pesquisa ___________________________________________________ 10

1.4-Políticas de extensão __________________________________________________ 125

1.5-Políticas de gestão _____________________________________________________ 24

1.6- Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social

e ao desenvolvimento econômico e social da região. ___________________________ 25

2 – CORPO DISCENTE _____________________________________________________ 288

2.1- Perfil do Ingressante ___________________________________________________ 28

2.2- Perfil do Egresso ______________________________________________________ 28

2.3- Formas de Acesso _____________________________________________________ 31

2.4- Programas de apoio Psicopedagógico, Financeiro e Nivelamento _____________ 31

2.4.1- Informações Acadêmicas ___________________________________________ 33

2.5- Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil) ____ 34

2.6- Acompanhamento dos egressos _________________________________________ 34

3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS ___________________ 35

3.1- Princípios Metodológicos _______________________________________________ 35

3.2- Matriz Curricular_______________________________________________________ 37

3.2.1- Representação gráfica dos perfis ____________________________________ 43

3.3- Atendimento às diretrizes curriculares nacionais ___________________________ 45

3.4- Planos de Ensino ______________________________________________________ 45

3.5- Processo de Avaliação _______________________________________________ 4745

3.6- Atividades de prática profissional, de estágios e complementares _____________ 47

3.7- Inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares ___ 51

3.7.1- Reestruturação de matriz curricular __________________________________ 52

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3.8- Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos _____________________ 533

3.8.1- Eventos artístico-culturais __________________________________________ 53

3.8.2- Projetos de humanização ___________________________________________ 55

3.9- Avanços tecnológicos __________________________________________________ 56

4 – CORPO DOCENTE ______________________________________________________ 57

4.1- Requisitos de titulação _________________________________________________ 57

4.2- Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não

acadêmico ______________________________________________________________ 58

4.3- Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores __ 63

4.4- Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 64

4.4.1- Núcleo de Apoio pedagógico e experiência docente ____________________ 64

5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO _______________________________________ 65

5.1- Quadro do Corpo Técnico-Administrativo ________________________________ 665

5.2- Critérios de seleção e contratação________________________________________ 66

5.3 - Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ______________ 67

6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ________________________________________ 67

6.1- Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ______________________ 67

6.2- Organograma institucional e acadêmico ___________________________________ 68

6.3- Órgãos colegiados: competência e composição ____________________________ 68

6.4- Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ________________________________ 72

6.5- Autonomia das IES em relação a mantenedora _____________________________ 72

6.6- Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas _____________ 73

6.7- Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de

autoavaliação ____________________________________________________________ 73

6.8- Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,

incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, conforme o SINAES _ 78

6.9- Formas de utilização dos resultados das avaliações _________________________ 78

6.10- Apresentação de análise dos dados _____________________________________ 79

7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ___________________ 79

7.1- Área de convivência ___________________________________________________ 79

7.2- Infraestrutura física e instalações acadêmicas ______________________________ 80

7.2.1- Instalações gerais _________________________________________________ 80

7.2.2- Salas de aula, reuniões e auditórios __________________________________ 80

7.2.3- Salas de coordenação _____________________________________________ 81

7.2.4- Salas de docentes _________________________________________________ 82

7.2.5- Setor administrativo _______________________________________________ 82

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7.2.6- Biblioteca ________________________________________________________ 83

7.2.7- Laboratórios _____________________________________________________ 84

7.2.8- Instalações especiais ______________________________________________ 92

7.2.9- Hospitais escola __________________________________________________ 96

7.2.10- Sanitários _______________________________________________________ 98

7.2.11- Infraestrutura e tecnologia da informação do Campus Sede _____________ 99

7.2.12- Áreas de conveniência e estacionamento ___________________________ 100

8 – BIBLIOTECA __________________________________________________________ 100

8.1- Livros, periódicos, revistas, obras de referência, vídeos, dvds, cd roms, assinaturas

eletrônicas _____________________________________________________________ 100

9 – PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL _______________________________________ 102

10 – PLANO DE AÇÃO DO ENADE ___________________________________________ 103

11 – ANEXOS ____________________________________________________________ 104

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1 – ASPECTOS GERAIS

1.1 Inserção regional

O município de Catanduva, considerado polo de uma microrregião composta por 18

municípios e com cerca de 221.465 habitantes (Censo 2010/IBG), foi instalado em 14 de abril

de 1918, com o nome descendente do Tupi Guarani “Caa-tâ-dyba” – mato rasteiro, áspero e

rústico. A cidade de Catanduva localiza-se na região noroeste do Estado de São Paulo,

distante 385 km da capital do estado e 850 km de Brasília. Sua extensão territorial é de 293

km2, com taxa média de crescimento anual de 1,33 %, taxa de urbanização de 99,2%, 111.914

domicílios, sendo 906 na zona rural e 3,54 habitantes por domicílio, densidade demográfica

aproximada de 388,24 habitantes por Km2 (Censo 2010/IBGE). Segundo dados do SEADE

2013, a população total de Catanduva é de 114.270 habitantes, sendo 24,4% de 0 a 19 anos e

11,3% de idosos (acima de 65 anos). A taxa de mortalidade infantil é de 16,9 por mil nascidos

vivos e a taxa de analfabetismo, de 4,69%. O município em 2010 apresentou um Índice de

Desenvolvimento Humano (IDHM) de 0,785, ocupando a 50ª posição entre os 645 municípios

do Estado de São Paulo e em 2014 contava com 85.647 eleitores.

Catanduva possui ampla infraestrutura urbana com 80% de pavimentação, 93% de

iluminação elétrica, 98% de cobertura de rede de esgoto, 100% de abastecimento de água e

telefonia comum e celular. O déficit habitacional não ultrapassa 3%.

O município conta também com clubes de Serviços 4 Rotary Clubs, Lions, 3 Lojas

Maçonicas e Soroptimista, que realizam trabalhos filantrópicos e culturais junto à comunidade.

Conta como patrimônio cultural a Igreja Matriz de São Domingos, construída pelo Monsenhor

Albino Alves da Cunha e Silva, na década de 1920, com importante acervo do artista Benedito

Calixto em seu interior. São também fontes permanentes da cultura em Catanduva a Casa da

Cultura, a Estação Cultura, o Centro de Criação Artística e Popular "Antonio Figueiredo

Malheiros" (Casa do Artesão), a Pinacoteca Municipal "João Nasser", a Biblioteca Municipal

"Embaixador Macedo Soares", o Espaço Cultural "Professor Luis Carlos Rocha" e o Espaço

Cultural Nacional, o Museu Padre Albino, o Museu da Imagem e do Som (MIS), o Museu

Histórico "Governador Pedro de Toledo", o Museu da Cachaça no Engenho Santo Mário.

Outras opções culturais são Cine Lumière e o Teatro Municipal "Aniz Pachá".

Segundo dados da Sala de Situação em Saúde (Março/2015), no município de

Catanduva existem 02 NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família); 21 equipes de Saúde da

Família, que corresponde a 64% de cobertura populacional; 22 Centros de Saúde/Unidades

Básicas; 03 Hospitais Gerais e 01 Hospital de Especialidades. Para a rede SUS estão

disponibilizados 435 leitos hospitalares. O município conta também com Hospital de internação

Psiquiátrica; Ambulatórios de Especialidades; Central de Ambulâncias e Pronto Socorro,

localizado no Hospital Padre Albino.

Catanduva apresenta características de polo microrregional, com comércio, setor de

serviços e indústria, que tentam responder às demandas de consumo da região. A agricultura é

um dos pilares da economia catanduvense e a produção canavieira permite situá-la como o

quarto maior polo sucroalcooleiro do Estado. Outro destaque da indústria catanduvense é a

produção e o comércio de ventiladores, que a tornou conhecida como a "capital nacional dos

ventiladores". As fábricas da cidade são responsáveis por cerca 90% da produção nacional de

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ventiladores e empregam 60% da mão de obra ocupada na indústria no município. Em quatro

grandes indústrias de ventiladores, trabalham 2,8 mil metalúrgicos.

Na área educacional, Catanduva destaca-se como polo regional, com escolas de

educação infantil, de ensino fundamental e médio da rede pública e privada e do ensino técnico

com uma escola técnica estadual do Centro de Educação Estadual Paula Souza, Senac e

escolas técnicas privadas. Na educação superior são oferecidos cursos superiores nas áreas

de exatas, humanas e biomédicas, ministrados por instituições privadas, sendo uma autarquia

municipal e outra pertencente à Fundação Padre Albino.

Vale ressaltar que os níveis de qualidade de vida da cidade – um de seus principais

fatores de atratividade – decorrem e encontram-se fortemente escorados no desenvolvimento

alcançado nas áreas da educação e da saúde bem como de seu vigor em áreas como a

comunicação, a cultura, o turismo, o esporte e o lazer e, naturalmente, a econômica. Com

relação à saúde, especialmente na área médica e hospitalar, a cidade apresenta níveis de

qualidade próximos aos de primeiro mundo, estrutura bem distribuída e diversificada,

oferecendo serviços e procedimentos assistenciais especializados de elevada complexidade,

com demanda de alta tecnologia.

Com base nestas e em outras razões é que se explicam as conquistas e o potencial da

cidade e da região, bem como o processo de consolidação de seu modelo de desenvolvimento

sustentável, dos diferentes pontos de vista. Não custa reforçar, pela oportunidade, que, em

termos de sustentabilidade ambiental e preservação dos recursos naturais e humanos, aferidos

pelos principais indicadores dessa área, Catanduva aproxima-se de uma situação bastante

confortável, com expectativas que só fortalecem sua condição de referência nacional.

O curso de Biomedicina das Faculdades Integradas Padre Albino (FIPA), sediado em

Catanduva, reconhecimento pela Portaria SERES/MEC Nº 441, de 31.07.2014, pretende

contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino superior com qualidade, sobretudo

fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com autonomia; uma ciência que,

antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento humanístico e ancorada no saber

da tradição. O curso tem a proposta pedagógica de articular o ensino, a pesquisa e a extensão,

como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca de competências e habilidades

esperadas para alunos de graduação.

O curso tem como área de influência aproximadamente 20 municípios circundantes à

Catanduva, carentes de ensino superior qualificado. Propõe-se a formar biomédicos com

formação generalista, humanista, critica e reflexiva, capazes de aprender continuamente e que

atuem no processo saúde-doença, em seus diferentes níveis de atenção, com base no rigor

científico e intelectual, capacitados ao exercício de atividades referentes às análises clínicas,

citologia oncótica, análises hematológicas, análises bromatológicas, análises moleculares,

produção e análise de bioderivados, análises ambientais, bioengenharia e análises por

imagem. Essas ações devem ser vistas na perspectiva da integralidade da assistência,

pautadas em princípios éticos e na compreensão da realidade cultural, social e econômica do

seu meio, promotoras da saúde integral do ser humano.

O currículo do curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento das

competências e habilidades estabelecidas nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais

(Resolução CNE/CES nº 2, de 18.02.2003), de forma a garantir a qualidade da formação

profissional em uma dupla dimensão: a qualidade formal, que diz respeito ao conteúdo

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específico, e a qualidade social, que corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da

sociedade.

Para tanto, a instituição de ensino, além da infraestrutura básica composta de salas de

aula, laboratórios de ensino, biblioteca, etc., conta com a experiência de mais de 40 anos de

ensino na área da saúde e 02 hospitais-escola, próprios da Fundação Padre Albino (mesma

mantenedora da instituição de ensino) com um total de 341 leitos, a saber: o Hospital Padre

Albino, com 198 leitos (70 a 80% SUS) e o Hospital Emílio Carlos, com 143 leitos (100% SUS),

que atendem não somente o município de Catanduva, como também os municípios da

microrregião. A IES também está integrada com a rede pública de saúde, formalizada por meio

de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Catanduva.

Ao estruturar o currículo, o projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de

aprendizagem que implica a valorização do saber científico, técnico e humanístico. Entende-se

que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço da sociedade, estas

sejam introduzidas na estrutura curricular do curso, na forma de conteúdos programáticos e de

novas propostas metodológicas. Desta maneira, procura-se harmonizar o contemporâneo e o

atual, ao saber de formação consolidado, dentro de um contexto pedagógico e em relação à

formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de

conhecimentos universais, em sintonia com o mundo e o mercado de trabalho.

Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de

diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social,

psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos

conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios

para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado;

nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.

1.2 Políticas de ensino

1.2.1 Política de ensino de graduação

As FIPA pretendem contribuir para o desenvolvimento local e regional do ensino

superior com qualidade, sobretudo fazer com que a ciência possa ser desenvolvida na IES com

autonomia; uma ciência que, antes de ser instrumental, esteja calcada no conhecimento

humanístico e ancorada no saber da tradição. As FIPA têm a proposta pedagógica de articular

o ensino, a pesquisa e a extensão, como forma de garantir o ensino crítico e reflexivo na busca

de competências e habilidades esperadas para alunos de graduação.

O currículo de cada curso contém os conteúdos necessários para o desenvolvimento

das competências e habilidades estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs),

de forma a garantir a qualidade da formação profissional em uma dupla dimensão: a qualidade

formal, que diz respeito ao conteúdo específico de cada curso, e a qualidade social, que

corresponde ao envolvimento crítico com os problemas da sociedade.

Ao estruturar o currículo, cada projeto pedagógico prevê um conjunto de conteúdos de

aprendizagem que deverá substituir antigas disciplinas fragmentadas, muitas vezes sem

articulação entre si, cedendo lugar ao reconhecimento de outras formas de saber, o que implica

a valorização do saber científico, técnico e humanístico.

A organização curricular contempla conteúdos de aprendizagem norteados por um

projeto interdisciplinar para cada momento de formação. Na apresentação vertical, é possível

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observar como esses momentos são compreendidos, de acordo com os objetivos daquela

organização. A articulação entre os diferentes momentos e conteúdos é indicada nas ementas

e na compatibilidade entre competências, habilidades e dimensões da formação.

Entende-se que, à medida que novas tecnologias forem criadas e colocadas a serviço

da sociedade, estas sejam introduzidas na estrutura curricular dos cursos das FIPA, na forma

de conteúdos programáticos e de propostas de novos cursos. Desta maneira, procura-se

harmonizar o contemporâneo e o atual, ao saber de formação consolidado, estabelecendo a

desejada interdisciplinaridade e inovação, dentro de um contexto pedagógico e em relação à

formação profissional do graduando, pois permite a constante transformação e atualização de

conhecimentos universais, em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.

Do ponto de vista metodológico, procurar-se-á atender aos conteúdos fundamentais de

diferentes áreas, abrangendo as disciplinas básicas de laboratório e as de conteúdo social,

psicológico, antropológico, filosófico, ambiental, pedagógico e metodológico. Quanto aos

conteúdos específicos, estes são inerentes ao conhecimento e à prática, enquanto subsídios

para a formação do profissional, que atuará no mercado de trabalho em um mundo globalizado;

nessa especificidade, o aluno se prepara para melhorar seu perfil.

São políticas de ensino:

Adequar os currículos dos cursos de graduação às Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino Superior;

Incrementar a oferta de cursos de licenciatura pelo Instituto de Educação Superior (ISE)

(Regulamento do ISE no Volume III, Anexo A);

Realizar estudos que apontem alternativas para a criação de novos cursos de

graduação, segundo a vocação da instituição;

Promover o contínuo aperfeiçoamento dos Recursos Humanos e o aprimoramento das

condições materiais e pedagógicas dos cursos;

Adotar medidas de ajuste, correção e melhoria decorrentes da avaliação pelo ENADE;

Tornar a pós-graduação “lato sensu” eixo dinâmico e revitalizador da melhoria da

graduação, da pesquisa e da extensão;

Promover o intercâmbio com instituições de ensino do País e do exterior;

Ampliar a participação de professores e alunos em projetos de pesquisa;

Fortalecer ações extensionistas locais, regionais e nacionais, consolidando a IES como

prestadora de serviço à comunidade, por intermédio de programas e projetos

institucionais de extensão em parcerias com instituições públicas e privadas;

Favorecer a infraestrutura de atendimento ao docente visando a disponibilidade de

alternativas para o desenvolvimento de técnicas pedagógicas e introdução de novas

tecnologias em sintonia com o mundo do trabalho e o mercado de trabalho.

Com base nestas políticas de ensino, são propostas as seguintes ações:

Acompanhar a implantação de novas matrizes curriculares dos cursos, realizando

eventuais correções que se façam necessárias;

Manter atualizados os recursos laboratoriais, infraestrutura e equipamentos;

Incentivar o uso de sistemas de informática, como instrumentos de apoio ao ensino;

Atualizar o acervo da biblioteca e investir em conteúdos digitais, permitindo o acesso

aos diferentes meios de informatização científica e intercâmbios entre bibliotecas;

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Implementar e aprimorar as atividades curriculares e extracurriculares como monitorias,

estágios supervisionados, programas de iniciação científica, iniciação didática,

atividades complementares e estágios em instituições públicas e privadas;

Gerar mecanismos de acompanhamento e diálogo com os egressos, por meio de sua

participação em atividades profissionais, sociais e culturais, como forma de integração

da instituição com a sociedade e de estabelecimento de indicadores para constante

melhoria de qualidade dos cursos oferecidos;

Incentivar a qualificação docente;

Fortalecer os cursos existentes e implantar novos cursos de pós-graduação lato sensu;

Aperfeiçoar o processo de avaliação institucional, como forma de garantir os índices de

qualidade de ensino;

Acompanhar a implementação do plano de carreira dos docentes.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) CNE/CES 2003 e

Regulamentação e Código de Ética da Profissão de Biomédicos do Conselho Regional de

Biomedicina da 1a Região (CRBM-1, agosto de 2016) O Curso de Biomedicina das FIPA

apresenta como objetivos:

Objeto Geral

Formar profissionais de saúde generalistas e éticos, efetivamente comprometidos com o

desenvolvimento regional e cuja competência ultrapasse o âmbito das suas especialidades,

para atuar como promotores e incentivadores de novas tecnologias e mediadores de novas

ideias, que visam a melhoria da qualidade de vida.

Objetivos Específicos

Promover a ética profissional;

Desenvolver o raciocínio crítico-reflexivo;

Capacitar para atuação em todos os níveis de atenção à saúde;

Capacitar para trabalho em equipe multidisciplinar;

Capacitar às Análises clínicas - realizar as coletas e análises, assumir a

responsabilidade técnica e firmar laudos e pareceres;

Capacitar à Citologia oncótica (citologia esfoliativa) - realizar a coleta, análise, assumir a

responsabilidade técnica e firmar laudos e pareceres;

Capacitar às Análises hematológicas - realizar a coleta, análise, assumir a

responsabilidade técnica, firmar laudos e pareceres com objetivo de auxiliar nos hemocentros,

centros de transplante de órgãos e outras atividades do setor;

Capacitar às Análises moleculares - biossíntese de macromoléculas, diagnóstico pelo

uso de ácidos nucleicos, engenharia genética;

Capacitar à Produção e análise de bioderivados - assumir a responsabilidade técnica de

produção, execução e controle da qualidade de insumos biológicos como reagentes, soros e

vacinas dentre outros;

Capacitar ao Comércio de bioderivados - assumir a responsabilidade técnica para as

empresas que comercializam produtos, excluídos os farmacêuticos, para laboratórios de

análises clínicas e bioderivados;

Capacitar à Radiologia - execução, excluída a interpretação;

Capacitar à Análise por imagem - ultrassonografia, ressonância nuclear magnética,

dentre outros (excluído o laudo);

Capacitar às Análises bromatológicas - realizar análises para aferição da qualidade de

alimentos;

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

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Capacitar às Análises ambientais - realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de

interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água e esgoto.

Capacitar à Bioengenharia - desenvolvimento de software, equipamentos e afins, de

uso em pesquisa, diagnóstico e melhoria do bem estar do indivíduo;

Capacitar à Pesquisa científica básica ou aplicada, em instituições públicas e privadas,

em área de sua competência;

Promover a capacidade administrativa de setores industriais ligados à produção de

fármacos e/ou bioderivados, hospitais, unidades de saúde, laboratórios de análises clínicas e

outros setores ligados à saúde.

Capacitar para os processos administrativos de laboratórios, setores públicos e privados e indústria farmacêutica e alimentícia.

Incentivar à Docência no ensino médio profissionalizante, na área de sua competência.

Incentivar à Docência universitária em nível de graduação, em disciplinas que tiver

expertise.

O Curso de Biomedicina das FIPA possibilita ao graduando a obtenção da Habilitação

em Análises Clínicas e oferta segundas Habilitações em Imagenologia, Histopatologia e

Genética respeitando a Resolução no. 169/2009 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM).

1.2.2 Política de ensino de pós–graduação

A concepção de uma política de pós-graduação nas FIPA pauta-se na necessidade de

expandir suas ações de formação profissional para além da graduação, visando constituir-se

em centro produtor e difusor de conhecimento e de cultura. Esta postura vincula-se à crescente

demanda do mercado por profissionais de alto nível nas áreas de abrangência de seus cursos

de formação e às exigências e necessidades de um mundo altamente competitivo e

globalizado. A participação dos docentes na pós-graduação constitui-se caminho para

assegurar e ampliar a sua qualificação, mantendo e elevando o padrão de qualidade de seus

cursos de graduação.

A pós-graduação lato sensu é uma atividade integradora entre o ensino, a pesquisa e

aprofundamento do conhecimento. Ao longo de sua atividade acadêmica propõe e propicia aos

alunos dos cursos a possibilidade de educação continuada através de estudos e aquisição de

novas habilidades e competências que lhes permitirão a rápida inserção no mercado de

trabalho e atualização dentro deste mercado.

As FIPA instituíram o Núcleo de Pós-Graduação (NPG), composto por um coordenador

do Núcleo, designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de pós-graduação de cada

curso. O Núcleo tem Regulamento próprio (Volume III, Anexo B).

O Curso de Biomedicina das FIPA iniciou no segundo semestre de 2015 a sua pós-

graduação lato sensu, por meio do Curso "Citologia Esfoliativa e Onco Hematologia", com

carga horária de 360 horas (Volume IV).

O Curso de Biomedicina integrou também, em 2016, projeto de Residência

Multiprofissional, em conjunto com os Cursos de Enfermagem e Bacharelado em Educação

Física das FIPA.

1.3 Políticas de pesquisa

As atividades de pesquisa são coordenadas pelo Núcleo de Pesquisa, composto pelos

coordenadores de pesquisa de cada curso e tem por objetivo organizar as atividades de

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pesquisa em áreas temáticas previamente definidas e mediante o desenvolvimento de projetos

de investigação pessoal ou de grupos de docentes e alunos.

A Iniciação Científica é uma atividade realizada pelos alunos sob orientação docente.

Torna-se vinculada à orientação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) quando o Projeto

Pedagógico o exigir. Ao disciplinar esta atividade, como política de trabalho da instituição, os

projetos de iniciação científica e de TCC deverão estar de acordo com a natureza e

característica do curso, dentro das competências técnicas e habilidades de cada área de

ensino, e de acordo com as linhas de pesquisa e pelos projetos individuais ou coletivos, com o

intuito de garantir a inserção do aluno no trabalho de iniciação científica.

Como política institucional, os regulamentos do Trabalho de Conclusão de Curso e de

Iniciação Científica, inseridos nos respectivos projetos pedagógicos, contemplam prazos,

encaminhamentos, aprovação e avaliação dos projetos.

O Núcleo de Pesquisa das FIPA propõe a realização anual de Congresso de Iniciação

Científica (CIC), onde são apresentados, em forma de Resumos, Painéis e Apresentações

Orais, os trabalhos de TCC, de Iniciação Científica e de Extensão.

As FIPA promovem outros eventos técnico-científicos, no sentido de divulgar os

trabalhos à comunidade acadêmica, sendo que os pesquisadores e alunos de iniciação são

incentivados a apresentar os trabalhos produzidos que dão subsídio à editoração das revistas

científicas na área de Medicina (Ciência Pesquisa e Consciência: revista de Medicina), de

Enfermagem (Cuid’Arte Enfermagem), de Administração (Temas em administração: diversos

olhares), de Direito (Direito e Sociedade – revista de Estudos Jurídicos e Interdisciplinares) e

de Educação Física (Corpo e Movimento: revista de Educação Física). O regulamento do

Núcleo de Editoração de Revistas (NER) está apresentado no Volume III, Anexo C.

São políticas de pesquisa:

Investir na qualificação dos docentes;

Fomentar novas linhas de pesquisa voltadas ao atendimento da demanda social;

Implementar a infraestrutura física e instrumental necessária para a pesquisa;

Buscar novas fontes de recursos financeiros para auxílio à pesquisa;

Incentivar a divulgação dos trabalhos científicos e o acesso destes às diferentes

camadas sociais em eventos científicos institucionais e externos;

Dotação de recursos financeiros para a publicação de periódicos nos cursos da IES e

incentivo à publicação em periódicos nacionais, internacionais.

Com base nestas políticas de pesquisa, são propostas as seguintes ações:

Institucionalizar novas linhas de pesquisa;

Manter incentivo ao programa de Iniciação Científica como forma de introdução do

alunado à metodologia científica e de colaboração para a sedimentação das linhas de

pesquisa institucionais;

Incentivar e implementar atividades curriculares e complementares, como projetos de

meio e fim de curso, nos quais os alunos vivenciam e se aprofundam na prática da

investigação científica;

Investir em recursos laboratoriais e de informática para o desenvolvimento de pesquisa;

Manter a Unidade Didática e de Pesquisas Experimentais (UDPE) como setor de apoio

para a pesquisa clínica envolvendo animais de laboratório;

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Apoiar o pleno funcionamento do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e do Comitê de

Ética em Pesquisa com Uso de Animais (CEUA) para pesquisas com seres humanos e

animais (Volume III, Anexos D-G e L1);

Incentivar a organização de eventos técnico-científicos internos, buscando um maior

envolvimento de toda a comunidade e a divulgação dos projetos de pesquisa;

Possibilitar a inserção do corpo docente na comunidade científica por meio de auxilio

financeiro à participação em eventos nacionais e internacionais; e

Criar um processo de avaliação que permita garantir os índices de qualidade da

pesquisa desenvolvida na Instituição.

As várias instalações FIPA propiciam o desenvolvimento das pesquisas, como UDPE,

Laboratórios de Histopatologia, Imuno-histoquímica e Multidisciplinares I e II. Em 2017, novos

Laboratórios serão entregues, os de Cultura de Células, Cirurgia Experimental e Fisiologia

Experimental pra pequenos animais, ampliando as possibilidades e campos de pesquisa da

Instituição.

As atividades de Pesquisa/Iniciação Científica deste Curso de Biomedicina foram

iniciadas em 2014 e estão cadastrados junto ao Núcleo de Pesquisa/FIPA (NPq/FIPA), cujo

Regulamento se encontra no Volume III, Anexo H). O Curso de Biomedicina possui um

Coordenador de Pesquisa que auxilia no cadastramento e acompanhamento dos projetos junto

ao NPq/FIPA. O cadastramento dos Projetos, incluindo o orçamento necessário ao seu

desenvolvimento, é realizado no mês de março de cada ano. Após aprovação, o docente

responsável pelo projeto pode indicar um aluno bolsista e passa a receber auxílio, no valor de

hora-aula, bem como a liberação de verba para aquisição dos insumos necessários ao

desenvolvimento do projeto. O acompanhamento dos trabalhos é feito por meio da inserção,

pela Intranet dos relatórios parciais e finais e entrega de artigo científico confeccionado a partir

dos dados obtidos. As linhas de pesquisa e/ou projetos dos docentes orientadores são

divulgados aos discentes no início de cada ano. As pesquisas do curso, experimentais ou

clínicas, orientadas por docentes possibilitam integração com outras Atividades Acadêmicas

Curriculares Complementares. Os projetos de Pesquisa/Iniciação Científica do Curso, de 2014

a 2016, estão relacionados abaixo:

Análise da heterogeneidade dos mastócitos em neoplasias mamárias. Docente

responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2014.

Caracterização Fitoquímica e avaliação da qualidade físico-química e microbiológica de

amostras de chá verde comercializadas no município de Catanduva. Docente responsável:

Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2014.

Análise da estabilidade e comparação da capacidade antioxidante de diferentes

amostras de chá-verde comercializadas no município de Catanduva-SP. Docente responsável:

Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno. 2014.

Avaliação dos índices de hipersensibilidade ocasionada por reações a utilização de

fármacos nos Hospitais Padre Albino e Emílio Carlos na cidade de Catanduva-SP. Docente

responsável: Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2014,

´ Epidemiologia dos esvaziamentos uterinos e histerectomia em Catanduva e região,

Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2015.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

13

A importância da avaliação bromatológica de resíduos de antimicrobianos no leite e

seus efeitos na Saúde Pública. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.

2015.

Desenvolvimento e avaliação da estabilidade física, química e microbiológica de

sabonete líquido anti-séptico acrescido de óleo de manjericão. Docente responsável: Profa.

Dra. Andréia de Haro Moreno. 2015.

Incidência de HPV em mulheres diagnosticadas com Câncer de colo uterino. Docente

responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Análise teórica do metabolismo no processo de inibição/amenização da dor pelo uso do

óleo de cana. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Análise estatística de laudos de exames citopatológicos mama de um hospital escola do

interior do estado de São Paulo. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.

2015.

Descrição do índice de GAS (Gordura, Açúcar e Sal) na alimentação de crianças de 8 a

12 anos. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Estudo exploratório de Câncer de colo de útero em uma cidade do interior do estado de

São Paulo. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Índice de Câncer Bucal em Catanduva/SP: estudo comparativo 2013-2014. Docente

responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Estudo com a população de Catanduva/SP sobre o índice de conhecimento sobre

lesões pré-malignas. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves. 2015.

Atividade física em camundongos chagásicos. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio

Cavazzana Jr. 2015.

Avaliação do uso de vitaminas para retardar o envelhecimento cutâneo. Docente

responsável: Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2015.

Avaliação da Sorotipagem dos casos de Dengue em pacientes atendidos pelo Hospital

Padre Albino e Emílio Carlos em Catanduva-SP. Docente responsável: Profa. Dra. Adriana

Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.

A epidemia de dengue/dengue hemorrágica no município de Catanduva-SP. Docente

responsável: Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.

Comparação de casos de Dengue e Zika em Catanduva. Docente responsável: Profa.

Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. 2016.

Doença inflamatória intestinal: modelos de colite ulcerativa e Crohn induzidos por

Dextran Sulfato de Sódio. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol. 2016

Importância das análises físico-químicas e microbiológicas necessárias para assegurar

a qualidade em Banco de Leite Humano. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro

Moreno. 2016.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

14

Avaliação da qualidade microbiológica de alimentos. Profa. Dra. Andréia de Haro

Moreno. 2016.

Avaliação da estabilidade de formulações dermocosméticas. Profa. Dra. Andréia de

Haro Moreno. 2016.

Reações de transfusão de sangue e cuidados peritransfusionais. Profa. Dra. Andréia de

Haro Moreno. 2016.

Anemia falciforme e prevalência da hemoglobina S no município de Catanduva. Profa.

Dra. Andréia de Haro Moreno. 2016.

Deficiência de ferro na gestação, parto e puerpério. Profa. Dra. Andréia de Haro

Moreno. 2016.

Avaliação da toxicidade do óleo fusel em ratos. Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.

2016.

Avaliação da sensibilidade e especificidade da Reação em Cadeia pela Polimerase

(PCR) na identificação do HPV em material de biópsia de colo uterino parafinizado. Prof. Ms.

Daniel Henrique Gonçalves. 2016.

Índice de diabéticos e os possíveis fatores influenciadores da proliferação da doença na

cidade de Catanduva – SP. Prof. Ms. Paulo Roberto Vieira Marques. 2016.

Fosfoetanolamina e sua atuação sobre os diferentes tipos de câncer. Profa. Dra.

Wanessa Garcia Medina. 2016.

Avaliação dos casos de intoxicação com antidepressivos triciclicos nos Hospitais Padre

Albino e Emilio Carlos na cidade de Catanduva-SP. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.

Farmacogenética: Aplicações e Perspectivas. Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina.

2016.

Avaliação dos casos de desenvolvimento de demências em pacientes usuários de

benzodiazepínicos, tratados nos Hospitais Padre Albino e Emilio Carlos em Catanduva-SP.

Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina. 2016.

A pesquisa científica integra os processos sociais, intelectuais e afetivos que

incrementam a formação de estudantes e contribuem para a qualificação de profissionais

preparados e de cidadãos críticos e reflexivos. As atividades de Pesquisa no Curso de

Biomedicina estão em importante crescimento, com contínuo interesse e envolvimento de

docentes e alunos em projetos de pesquisa, o que tem propiciado a participação e

apresentação de trabalhos em diferentes eventos científicos institucionais, nacionais e

internacionais. Para essas participações existe fomento das FIPA. O gráfico abaixo mostra os

projetos de pesquisa inseridos no NPq do Curso de Biomedicina, entre os anos de 2014 a

2016.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

15

1.4 Políticas de extensão

As atividades de Extensão são coordenadas pelo Núcleo de Extensão, denominado

NEXT. Através de suas diretrizes, visa oferecer educação continuada a acadêmicos,

profissionais e gestores atuantes nas organizações, bem como, promover atividades que

propiciem o desenvolvimento profissional e humano às pessoas com necessidades sociais

emergentes.

Define-se como extensão a integração do processo educativo, cultural e científico

articulado ao ensino e à pesquisa que, de forma indissociável, possibilita a interação

sistematizada entre comunidade acadêmica e sociedade, por meio da qual se realiza a

transferência de tecnologia, a democratização do conhecimento e o apoio a projetos

tecnológicos e culturais para o desenvolvimento regional.

Mediante projetos comunitários e sociais, ações de educação continuada, assessorias,

consultorias, convênios e parcerias, bem como seminários, publicações e programações

culturais e esportivas em geral, a extensão se torna um efetivo canal de diálogo entre os

saberes da faculdade e os diferentes agentes e instâncias com os quais a instituição de ensino

atua na sociedade.

Neste contexto pretende-se buscar as transformações e aportes aos problemas da

sociedade e, através da ciência, relacionar os saberes desenvolvidos na instituição à

construção de um contexto mais humanizado, refletido na geração de bem estar social e

melhor qualidade de vida do grupo ou região.

Constituem-se ações de responsabilidade social:

Propiciar atividades teóricas e práticas que visem à preservação e a sustentabilidade do

meio ambiente;

Oferecer atividades de qualificação básica e instrumental de informática, administrativa

e desenvolvimento comportamental para adultos, jovens e crianças que permitirão sua

inserção ou reinserção no mercado de trabalho, atual e futuro;

Estimular as atividades que contribuam para a valorização de pessoas com

necessidades especiais;

Desenvolver programas de inclusão social e digital;

Viabilizar atividades artísticas e culturais, valorizando o patrimônio artístico e cultural,

local e regional;

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

16

Manter o patrimônio histórico-cultural das Instituições da Fundação Padre Albino e da

comunidade através do Museu Padre Albino;

Criar condições para a preservação da saúde e melhoria da qualidade de vida de sua

comunidade acadêmica;

Manter relações com o mercado de trabalho, setor produtivo e serviços públicos;

Prestar serviços assistenciais ao indivíduo e à comunidade;

Oferecer atividades de educação que visem à promoção da saúde, prevenção de

doenças e reabilitação em nível individual e coletivo; e

Desenvolver atividades que visem à integralidade da assistência, bem como a

interdisciplinaridade.

Constituem-se ações de capacitação científico-tecnológica:

Possibilitar meios de aprofundamento de conteúdos e novas bases tecnológicas,

permitindo à comunidade interna e à sociedade o acesso ao saber na busca da plena

formação do indivíduo e das organizações;

Prestar às organizações locais e regionais, serviços de consultorias, de assessorias e

de treinamento, de forma contínua, visando sua atualização, competitividade e

desenvolvimento;

Aprimorar a qualidade de ensino através de atividades de formação continuada de seus

docentes e funcionários, atendendo as exigências da realidade; e

Integrar interinstitucionalmente através de projeto de extensão comum, objetivando o

desenvolvimento do ser humano.

Constituem-se ações de comunicação da produção acadêmica:

Criar meios de publicações que visem tornar o conhecimento produzido na instituição

acessível à sociedade;

Desenvolver estudos e pesquisas visando o aprimoramento do conhecimento e de

processos e a sua divulgação.

As atividades de extensão são desenvolvidas por docentes vinculados à instituição e

financiadas pela própria instituição e/ou por parcerias com a iniciativa privada ou

pública.

São considerados como extensão os seguintes tipos de atividades:

Eventos culturais e científicos, como palestras, visitas de estudo programadas, painéis,

oficinas, simpósios, seminários; de lazer, desportivos ou outros que tenham como

finalidade oferecer meios para a comunidade e a sociedade conhecer os bens

científicos, culturais e técnicos disponíveis e deles usufruir, para os quais haverá

controles de participação e, quando necessário, emissão de declarações.

Cursos, configurados como conjunto de ações de atualização científica, de

aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de ampliação da formação

universitária e outros, com carga horária mínima de 8 horas, executado na forma

presencial, semipresencial ou à distância, para os quais haverá controle de assiduidade,

avaliações e emissão de certificados devidamente registrados pela instituição.

Projetos, caracterizados como conjunto de ações de caráter educativo, científico ou

tecnológico com objetivos e prazos de execução definidos em propostas específicas,

executados presencialmente, semipresencialmente ou a distância, para os quais serão

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

17

elaborados controles de assiduidade, avaliações e emitidos certificados devidamente

registrados pela instituição.

Prestação de serviços, caracterizados como serviços assistenciais, de consultoria ou

assessoria que se destinam direta ou indiretamente a atender às demandas das

organizações e da sociedade local e regional, realizados através da instituição,

registrados conforme estatuto vigente e normas estabelecidas pela instituição.

Publicações e outros produtos acadêmicos, caracterizados como ações de extensão

que visam à difusão do conhecimento cultural, científico e tecnológico.

As FIPA instituíram o Núcleo de Extensão, composto por um coordenador do Núcleo,

designado pelo Diretor Geral, e pelos coordenadores de Extensão de cada curso. O Núcleo

tem regulamento próprio (Volume III, Anexo I).

As FIPA mantêm programas de inclusão social e digital através da participação de seus

cursos em atividades dirigidas a pessoas portadoras de necessidades especiais, grupos de

idosos e pessoas carentes visando prepará-las para o mercado de trabalho. São exemplos

dessa atuação os projetos: “Faculdade da 3ª Idade”; Bombeiro Mirim, em parceria com o

Colégio São José e Corpo de Bombeiros de Catanduva; ABC da Informática; Inclusão de

Pessoas com Necessidades Especiais; Cursinho preparatório “Sala Extra”.

As atividades extensionistas das FIPA estendem-se nas áreas de educação, lazer,

esporte, saúde, empresarial, jurídica, promoção e inclusão social.

A abrangência geográfica dessas atividades extrapola os limites regionais, através de

projetos em parcerias com outras organizações não-governamentais e instituições de ensino.

O curso de Biomedicina possui um Coordenador de Extensão que auxilia no

cadastramento e acompanhamento dos projetos de extensão do Curso de Biomedicina junto ao

NEXT/FIPA. Os projetos de extensão, se aprovados pelo NEXT, têm direito a auxílio de custo e

bolsa docente e possibilitam integração com outras Atividades Acadêmicas Curriculares

Complementares. As atividades extensionistas propiciam desenvolvimento da capacidade

crítica, senso de solidariedade, humanização e conhecimento técnico e científico e

estabelecem uma relação de reciprocidade com a comunidade, oferecendo maiores

oportunidades de acesso à informação sobre atividades de promoção e educação em saúde e

prevenção de doenças. No Curso, essas atividades foram iniciadas desde sua implantação em

2012, e estão relacionados abaixo:

Ações voltadas à população: campanhas, palestras e capacitações realizadas como

atividades exclusivas do Curso de Biomedicina ou como ações institucionais desenvolvidas em

conjunto com os demais cursos das FIPA.

Trote Solidário: "Doe Sangue", em março de 2013, 2014, 2015 e 2016, como atividade

de conscientização com a doação de sangue e/ou cadastro do tipo sanguíneo para doação de

medula óssea. Docente Responsável: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr, Profa. Dra. Ana Paula

Girol e Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.

Trote Solidário: "Arrecadação de produtos", em março de 2014, com a entrega de

pacotes de café e produtos de higiene pessoal (sabonetes, cremes dentais, hidratante, fraldas

geriátricas) ao Recanto Monsenhor Albino. Docente responsável: Prof. Ms. Paulo Marques.

Campanha do agasalho: "Aqueça o seu coração", realizada em julho de 2012. Docente

responsável, Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

18

Campanha da Síndrome de Down, com a intenção de divulgar, especialmente as

potencialidades dos portadores. O Curso de Biomedicina iniciou sua participação em 2012. As

atividades são realizadas na APAE de Catanduva com todos os alunos nela presentes para

não haver discriminação. Os alunos de Biomedicina atuam em conjunto com os discentes do

Curso de Medicina e Educação Física das FIPA e as ações desenvolvidas são avaliação

antropométrica e dos sinais vitais além de triagem para glicemia (Biomedicina e Medicina) e

atividades lúdicas (Educação Física) Normalmente participam aproximadamente 50 alunos da

APAE e 150 das FIPA. O slogan da Campanha em 2017, divulgado pela Federação Brasileira

das Associações da Síndrome de Down, será "Minha voz. Minha comunidade."

Campanha de Combate a Diarreia Aguda Infantil, com a prestação de informações à

população de Catanduva na Praça Monsenhor Albino, em setembro de 2013. Docentes

responsáveis: Prof.Dr. Manzélio Cavazzana Jr. e Profa. Dra. Márcia Alcântara dos Santos

Cavazzana.

Campanha de Páscoa, com arrecadação de ovos de Páscoa e caixas de bombons que

foram doadas ao Recanto Monsenhor Albino em abril de 2015. Docente responsável: Prof.Dr.

Manzélio Cavazzana Jr.

Campanha "Biomed do Bem", atividade de conscientização desenvolvida em Novo

Horizonte, com informações de prevenção à dengue, diabetes e pressão arterial e realização

de tipagem sanguínea, em outubro de 2013 e 2014 e março de 2015. Docente responsável:

Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Campanha "Como Vai Você”, na Praça Monsenhor Albino, realizada em março de 2014

e abril de 2015. A ação tem com o objetivo informar ao cidadão catanduvense sobre hábitos

saudáveis e qualidade de vida e realizar testes, como glicemia capilar, pressão arterial e

tipagem sanguínea, além de divulgar o curso de Biomedicina e incentivar o contato dos alunos

com a população. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr., Profa. Dra. Márcia

Alcântara dos Santos Cavazzana, Profa. Dra, Andréia de Haro Moreno e Profa. Dra. Wanessa

Silva Garcia Medina.

“Sustentabilidade na Praça”, em novembro de 2014 e dezembro de 2015 e 2016, na

Praça Monsenhor Albino, com a distribuição de mudas e orientação da população sobre

práticas sustentáveis. Docente responsável: Profa. Dra. Márcia Alcântara Santos Cavazzana.

Palestra de "Capacitação e Atualização do controle ao mosquito Aedes aegypti,

transmissor da Dengue", no Câmpus Sede, em novembro de 2014, para a Equipe Municipal de

Combate ao Aedes aegypti (EMCAa) de Catanduva. A atividade fez parte de uma parceria

entre o curso de Biomedicina e a Prefeitura Municipal de Catanduva, que tem o objetivo de

manter os profissionais de Saúde do Município sempre atualizados e habilitados para oferecer

os melhores serviços de promoção a saúde e prevenção de doenças. Docente responsável:

Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Palestra sobre "Saúde, prevenção de doenças infecciosas e profissão de Biomédico",

ministrada em março de 2015 na EE Shirley Camargo Von Zuben, na cidade de Novo

Horizonte. Docente responsável: Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr.

Palestra sobre sexualidade na sede do Programa "Criança, Cidadão do Futuro", em

Catanduva. A palestra foi ministrada por discentes do curso de Biomedicina, em maio de 2016,

para adolescentes de 12 a 17 anos sobre as possíveis consequências de prática sexual

inadequada como, por exemplo, DSTs e gravidez indesejada. Em setembro, dentro da

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

19

Programação Semana Monsenhor Albino, foram realizadas palestras sobre o consumo de

álcool na adolescência e vacinação contra HPV. Docente responsável: Profa. Dra. Andreia de

Haro Moreno.

Feira do Vestibular de Novo Horizonte em agosto de 2012.

VestFIPA, feira de vestibulares para divulgação dos cursos das FIPA, desde 2013.

Semana Monsenhor Albino, ação institucional de valorização e divulgação das obras

assistenciais da Fundação Padre Albino, realizada anualmente em setembro. O Curso de

Biomedicina participa deste evento desde a sua implantação em 2012, com palestras sobre

saúde proferidas por diferentes profissionais aos discentes do Curso de Biomedicina, palestras

ministradas pelos alunos do curso em escolas e atividades assistenciais na Praça Monsenhor

Albino, que envolvem informações sobre DST/Aids, Hepatites, Vacinação contra HPV e

Diarreia Infantil e testes variados (tipagem sanguínea, glicemia capilar, colesterol, micro-

hematócrito) coordenados por docentes do curso.

Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior, as FIPA participam do evento com

ações de todos os cursos em diferentes locais da cidade e recebem o selo de Instituição

Socialmente Responsável desde 2011. O Curso de Biomedicina iniciou sua participação anual

no evento em 2013.

Dependente Químico. Como ajudar um dependente químico, evento realizado pelo

Student Chapter FIPA, com a participação e apresentação de Alexandre Borduque

Pasqualatto. A atividade é realizada anualmente, desde 2015 e visa a conscientização do

aluno, frente a esta temática polêmica.

Dia de enfrentamento ao Aedes aegypti e ao Zika vírus, fevereiro de 2016. Alunos do

curso de Biomedicina realizaram atividade educativa de mobilização diante das escolas E.E.

Paulo de Lima Corrêa, Colégio Ressurreição e Colégio Nossa Senhora do Calvário. Os

acadêmicos, segurando faixas informativas para chamar a atenção dos pais e alunos, deram

orientações sobre a importância do combate ao Aedes aegypti e sinais clínicos das doenças

por ele transmitidas. Um grupo de alunos realizou a atividade nos sinaleiros do centro de

Catanduva. Docente responsável: Profa. Dra. Ana Paula Girol.

Campanha informativa sobre Linfoma e confecção de esfregaços sanguíneos em

participantes da XVV Semana Monsenhor Albino a fim de verificar possíveis alterações

hematológicas indicativas de anemias, leucemias e outras alterações hematológicas, em

setembro de 2016, desenvolvidas pela Liga Acadêmica de Hematologia e Banco de Sangue

(LABHS). Docentes responsáveis: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno e Prof. Ms. Daniel

Henrique Gonçalves.

Campanha para a Casa do Menor, para arrecadação de roupas, sapatos, brinquedos e

produtos de higiene e limpeza, em parceria com o Curso de Administração FIPA e o Grupo de

Jovens da Paróquia Imaculada Conceição.

Campanha de Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa, para conscientização

de alunos das instituições publicas. O Curso de Biomedicina iniciou este programa anual em

2016.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

20

Programa de Responsabilidade Social em Saúde e Sustentabilidade, iniciado em 2016

para desenvolvimento de atividades variadas e transdisciplinares. Docente Responsável: Profa.

Dra. Ana Paula Girol em parceria com CABC.

Ações voltadas ao discente do Curso de Biomedicina: cursos e palestras de

atualização e capacitação, visitas a outras instituições e encontros.

Visita ao Hospital do Câncer de Barretos em outubro de 2013.

Curso de Injetáveis, realizado em agosto de 2013 e novembro de 2014. Curso teórico-

prático ministrado pelo Enfermeiro do Hospital Emílio Carlos, João César Jacon.

Conceitos Básicos em Análises Clínicas, curso introdutório de capacitação para

realização de estágios em hospitais e laboratórios de análises clínicas, realizado em setembro

de 2013 e maio de 2014.

Biomedicina Estética, curso de atualização discente sobre técnicas e procedimentos

mais direcionados ao biomédico na estética, ministrado em abril e maio de 2014 pela Profa.

Dra. Wanessa Silva Garcia Medina.

Curso de Fitoterapia, realizado de maio a agosto de 2014. Docente responsável: Profa.

Ms. Giselda Pereira Rodrigues da Silva.

Interferência de medicamentos em resultados de exames laboratoriais, realizado em

novembro de 2014 e setembro de 2015. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro

Moreno.

Controle de qualidade e validação em laboratório clínico, realizado em novembro de

2014 e 2015. Docente responsável: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno.

Difusão de conhecimento Student chapter-FIPA, no Anfiteatro Padre Albino, em maio de

2015 com a apresentação de palestras sobre Bioquímica do Sangue, ministrada pela Profa.

Dra. Andreia Haro Moreno e Biologia Molecular da Célula, pelo Prof. Dr. Manzelio Cavazzana

Jr. Docentes responsáveis: Prof. Dr. Manzelio Cavazzana Jr e Profa. Dra. Wanessa Silva

Garcia Medina. Em 2016, o primeiro evento foi realizado em abril, em conjunto com o Centro

Acadêmico da Biomedicina, com palestra sobre doação de medula ministrada pela Assistente

Social Francisca Caparros do Hemonúcleo de Catanduva. Após a palestra ocorreu o cadastro

dos alunos no REDOME.

O Centro Acadêmico da Biomedicina (CABC) e Atlética do Curso, órgãos de

representatividade estudantil, foram criados em 2015 e possuem regimento próprio. Com a

criação da Atlética foram formadas equipes de diferentes modalidades esportivas que

participaram dos Jogos Intercursos FIPA em maio e junho de 2016.

Ligas Acadêmicas criadas no segundo semestre de 2016: Liga Acadêmica de

Hematologia e Banco de Sangue (LAHBS), com os docentes responsáveis Profa, Dra. Andréia

de Haro Moreno e Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves e Liga de Imunologia Clínica Aplicada

(LICA), com a docente responsável Profa. Dra Adriana Balbina Paoliello Paschoalato e

colaboradora Profa. Dra. Ana Paula Girol. As Ligas possuem estatuto próprio (Volume III,

Anexo N1).

Em 2017 estão programadas várias atividades da LABHS e LICA e também será

iniciada a Liga de Plantas Medicinais e Fitoterapia.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

21

Semanas da Biomedicina: A I Semana da Biomedicina de Catanduva, foi realizada em

agosto de 2015 com o oferecimento de palestras e minicurso sobre temas de saúde e atuação

do biomédico, apresentações orais e em painel dos projetos de iniciação científica e orais das

monografias em desenvolvimento. Em 2016, também em agosto, correu a II Semana da

Biomedicina, com palestras e minicursos envolvendo o papel do Biomédico no Câncer.

Também houve Mesa Redonda com egressos do Curso e Visita Técnica ao Polo Regional

Centro Norte Pindorama Docentes responsáveis: Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno, Profa.

Dra. Ana Paula Girol e Prof. Ms Daniel Henrique Gonçalves, com auxílio NDE e Centro

Acadêmico da Biomedicina. A III Semana da Biomedicina está programada para setembro de

2017.

Mesas Redondas interprofissionais, em 2015 e 2016, alusivas ao "Outubro Rosa" e

"Novembro Azul" para discussão sobre câncer de mama de próstata, respectivamente. Em

abril de 2016, foi realizada uma Mesa Redonda para discutir as atividades exercidas pelos

profissionais biomédicos dentro dos laboratórios de análises clínicas, de Unidades de Pronto

Atendimento, Hospitais e Particulares, como os procedimentos de rotina, cuidado com

amostras e com os pacientes, como solucionar problemas recorrentes, além da importância da

qualidade dos serviços.

Jornal da Biomedicina "BiomedInforma", desenvolvido por alunos do curso, tem como

objetivos trabalhar numa proposta interdisciplinar, incentivar o hábito da leitura, aprofundar

conhecimentos específicos e questões culturais de maneira transversal e oportunizar ao aluno

a experiência de montagem de um jornal acadêmico. A primeira edição do jornal foi lançada em

outubro de 2015 e a segunda em agosto de 2016. Docentes responsáveis: Profa. Dra. Ana

Paula Girol, Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno e participação do Centro Acadêmico da

Biomedicina. A edição de 2017 está prevista para agosto.

Curso Tecnologia da Informação – aplicada em pesquisa, ministrado pelo Prof. Ms.

José Claudinei Cordeiro, de março a maio de 2016. O curso foi aberto aos alunos dos demais

cursos FIPA.

Curso Métodos quantitativos aplicados em pesquisa clínica, ministrado pelo Prof. Ms.

Nilson Mozas Olivares, de maio a junho de 2016. O curso foi aberto aos alunos dos demais

cursos FIPA.

Em abril de 2016, em Ribeirão Preto,SP, alunos do curso de Biomedicina da FIPA,

acompanhados pela Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina Silva, participaram do curso “Perícia

Criminal através do DNA”, ministrado pelo Prof. Thiago Massuda.

Curso Microbiologia de alimentos, ministrado para duas turmas pela Profa. Dra. Andreia

de Haro Moreno, em abril/maio e maio/junho de 2016. O curso foi aberto egressos do Curso de

Biomedicina. Em 2017, o curso está previsto para os meses de março e agosto.

Microbiologia clínica na rotina laboratorial, ministrado para duas turmas pela profissional

convidada Profa.Cybele Mara Lorenzon, em junho e julho de 2016. O curso foi aberto egressos

do Curso de Biomedicina. Em 2017, o curso está previsto para os meses de março e setembro.

Palestras sobre atualidades em análises clínicas nos serviços de atendimento básico de

urgência e emergência, vinculados aos SUS, ministradas pelo biomédico convidado João

Calamares Neto, da UPA, de agosto a outubro de 2016.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

22

Minicurso “Imunologia e bases moleculares das neoplasias”, LICA, em outubro de 2016,

ministrado pela Profa. Dra. Adriana Balbina Paoliello Paschoalato. O curso foi aberto egressos

do Curso de Biomedicina.

Análise físico-química e microbiológica de água, em novembro de 2016, ministrado pela

Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno. O curso foi aberto egressos do Curso de Biomedicina.

Evento de integração com os ingressantes e demais alunos do Curso, em fevereiro de

2017. Os alunos do Centro Acadêmico e Ligas, egressos e o corpo docente mostraram a

evolução e o crescimento do Curso e passaram informações gerais sobre as atividades

didático-pedagógicas, de extensão e pesquisa do Curso, por meio de uma apresentação

colaborativa com slides, fotos e depoimentos. Como atividade cultural, alunas do terceiro e

quarto anos fizeram apresentações musicais.

Para 2017, os novos projetos de extensão, voltados à comunidade interna e/ou

externa, incluem:

Análise de água, curso de capacitação e oferecimento de serviços de análise físico-

química e microbiológica da água, com emissão de laudos à comunidade interna e externa.

Docente responsável: Profa. Dra. Andreia de Haro Moreno e aberto também à comunidade

externa.

Farmácia Viva em parceria com a Apta Pólo Regional Centro Norte. O projeto objetiva o

cultivo, processamento e armazenamento de plantas medicinais para preparação e

dispensação dos produtos à população. Docentes responsável Profa. Dra. Andréia de Haro

Moreno.

Lab Junior. Empresa Júnior relacionada a avaliação da potabilidade da água em locais

com vazão menor ou igual a 15 m3/dia de água e análise microbiológica de alimentos das

instituições e empresas previamente credenciadas. Parceria com o Laboratório Santa Rita de

Cássia de Catanduva. Docente responsável: Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves.

Cultura de células, curso de capacitação, ministrado pela docente convidada Profa. Dra.

Célia Nunes, previsto para maio.

Curso de Extensão Teórico-Prático em Técnicas de Biologia Molecular, em junho,

ministrado pela Profa. Dra. Larissa Favaro Marchi.

Curso sobre prevenção e reabilitação após tratamento do câncer de mama, ministrado

pelo Prof. Ms. Cássio Gustavo Santana Gonçalves e previsto para junho.

Procedimentos cirúrgicos e manejo adequado em modelos animais de experimentação

científica. Oferecido à comunidade interna e previsto para julho. Docente responsável: Profa.

Dra. Ana Paula Girol.

Interpretação do Hemograma, previsto para agosto, será ministrado pelo biomédico

convidado João Calamares Neto, da UPA.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

23

Sangue e Vida, de março a dezembro, em parceria com as UBS e desenvolvido em

conjunto pelas ligas LICA e LABHS. Serão realizados a confirmação do tipo sanguíneo e

detecção de possíveis alterações sanguíneas de pessoas que se submeterem a uma punção

digital nas UBSs. com encaminhamento aos departamentos competentes. Antes do

encaminhamento os pacientes serão convidados a realizar um hemograma completo,

realizados por empresas amigas.

Atuação do Biomédico nas diversas áreas da saúde.O projeto será desenvolvido em

parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) da cidade

de Catanduva. As atividades serão desenvolvidas no decorrer do ano.

Campanha Hepatite Zero, em março; Minicurso Morfologia Visual: patologias oculares,

em abril; Jornada de Imunologia: Autoimunidade, em maio; Campanha contra o tabagismo, em

agosto; Jornada Imuno-Hematológica, em setembro, desenvolvidos pela LICA.

Palestras, mesas redondas, entre outros tipos de eventos, ao longo do ano, sobre

Leucemia Mieloide crônica, Neoplasias mieloproliferativas, Leucemias Mieloide Aguda (no

adulto e na criança), Linfomas, Leucemia Linfoide Crônica, Mieloma Múltiplo, Alterações nas

células sanguíneas em pessoas com câncer, Interpretação de hemograma, Conscientização

sobre o câncer infantil, Conscientização sobre linfoma, Importância da doação de sangue e

medula óssea, Prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças hematológicas, Dia da

Hemofilia. As atividades serão desenvolvidas pela LABHS.

Cursos sobre Controle de qualidade de insumos vegetais; Controle de qualidade de

material de acondicionamento e embalagem; Preparação e padronização de extratos vegetais;

Análise fitoquímica e cromatográfica de extratos vegetais e Campanhas de Educação em

Saúde sobre Plantas Medicinais e Incentivo à preservação da biodiversidade e sustentabilidade

através do uso de plantas medicinais. Essas atividades serão desenvolvidas no decorrer do

ano pela Liga de Plantas Medicinais e Fitoterapia.

As atividades extensionistas são expressivas no Curso de Biomedicina, abrangendo

diferentes áreas de atuação e em contínuo crescimento. O gráfico abaixo mostra os projetos de

extensão inseridos no NEXT do Curso de Biomedicina, entre os anos de 2014 a 2017.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

24

1.5 Políticas de gestão

Em todo o processo de gestão, as pessoas são os agentes de mudanças. Os gestores

e cada membro da comunidade acadêmica, em particular, têm contribuição indispensável na

construção da gestão democrática. A primeira contribuição é entender que a instituição tem

uma identidade própria que se fortalece pelos trabalhos e se nutre dos novos processos

multidisciplinares e interdisciplinares. A segunda contribuição é a valorização dos docentes,

consubstanciada no Plano de Carreira Docente aprovado no Ministério do Trabalho, em

agosto de 2008, que prevê e provê a carreira do docente de forma vertical (títulos) e horizontal

(produção científica). Nessa perspectiva, a formação continuada tem fundamental importância,

pois além de possibilitar a qualificação, a competência e a progressão funcional na carreira,

propicia o desenvolvimento profissional do docente articulado ao projeto e às finalidades da

Instituição (Volume III, Anexo J).

A gerência envolve uma visão mais diversificada de atividades. O gestor precisa estar

apto a perceber, refletir, decidir e agir. O conceito de gestão das FIPA vincula-se a uma prática

social que depende de pessoas, da sociedade, da economia, da cultura, das possibilidades

tecnológicas e de outras dimensões da vida. Enquanto na gestão pública essas variáveis têm

maior influência, na gestão privada os limites das variáveis às vezes são mais estreitos, pois

dependem de setores fundamentais como o econômico-financeiro, para o desenvolvimento e

aperfeiçoamento de seus projetos.

O modelo de gestão diz respeito ao “como fazer”, ou seja, como cuidar de processos de

aprendizado organizacional, necessários à evolução da organização, tanto em sua dimensão

operacional (uso de recursos) como em sua dimensão estratégica (realocação de recursos), de

acordo com a evolução do ambiente e da própria organização.

Em função dessa modalidade de gestão acadêmica, estabelece-se o modelo de gestão

abaixo.

Como se trata de um modelo organizacional-pedagógico baseado em núcleos e estes,

por sua vez, são trabalhados de forma multidisciplinar e interdisciplinar, é preciso inicialmente

consolidar o MODELO DE GESTÃO ORIENTADO POR PROCESSOS, que favoreça o

aprendizado organizacional e adoção de visão estratégica, prospectiva e sistêmica, pois a

finalidade institucional é educativa e de formação profissional.

Gestão de pessoas:

Estabelecimento de um cenário organizacional que propicie o trabalho harmônico e

equilibrado entre pessoas, equipe e instituição.

Desenvolvimento de processos de formação de profissionais para a equipe de trabalho

mediante a formação continuada.

Orientação para ingresso de docentes, via Plano de Carreira, somente.

Orientação para a melhoria da qualificação do servidor.

Gestão de conhecimento: Utilização de fundamentos teórico-práticos da gestão do

conhecimento, de forma a estimular e disseminar informações e conhecimentos estratégicos

relevantes para a gestão Institucional.

Governança corporativa: Concepção de documentos norteadores de gestão, de forma

a propiciar as condições necessárias e adequadas para implantação de mudanças que

resultem em maior flexibilidade, inovação e efetividade gerencial.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

25

Responsabilidade social: Adoção de princípios éticos de gestão que promovam a

educação inclusiva, a igualdade social e o respeito ao meio ambiente.

Infraestrutura: Gestão dos recursos materiais, físicos e tecnológicos, no sentido de

otimizar e modernizar os processos de atendimento aos usuários, nas áreas de ensino,

pesquisa e extensão.

Gestão ambiental: Adoção de práticas de Educação ambiental que enfatizem e

proporcionem a conscientização da comunidade acadêmica, de modo a desenvolver a

responsabilidade coletiva pela preservação do meio ambiente.

1.6 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social

e ao desenvolvimento econômico e social da região

Formas de Acesso: Constituem-se como formas de acesso os processos seletivos de

ingresso e de transferência. Vagas remanescentes destes serão oferecidas em processos

continuados. Dadas as peculiaridades dos cursos das FIPA, o processo seletivo de ingresso é

isolado para o curso de medicina e unificado para os demais cursos (Volume III, Anexos K e L).

Permanência e conclusão com êxito: Uma das razões para o abandono do curso é a

evasão escolar, havendo necessidade de se refletir, no curso e nas instâncias de decisão as

motivações da evasão, de forma a mitigá-la ou simplesmente eliminá-la.

Podem ser apontados vários problemas com relação à evasão:

Falta de conhecimento sobre a área e sobre o curso; Horário do curso;

Demanda dos filhos e sua alocação para estudo à noite;

Necessidade de trabalhar em mais de um emprego; e

O aluno não acompanha o currículo da escola, pois lhe falta embasamento.

As FIPA desenvolvem alguns programas e outros que deverão fazer parte das diretrizes

para a permanência e conclusão com êxito do aluno na IES, tais como:

Implementar estratégias de divulgação institucional para fortalecer a identidade da IES,

como entidade que prepara com qualidade seus alunos e orienta para o mundo do

trabalho.

Promover e efetivar a permanência com êxito do estudante em seu percurso formativo,

propiciando apoio estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento

pedagógico. Nas FIPA, isso já acontece desde sua implantação pelo Programa de

Nivelamento do estudante ao curso.

Planejar as atividades acadêmicas e institucionais com base no diagnóstico

socioeconômico das turmas ingressantes; e

Implantação já realizada do programa de bolsas de mérito acadêmico nas modalidades

de monitoria, bolsa de pesquisa e bolsa de extensão.

As FIPA propõem como políticas de inclusão:

Apoio acadêmico estruturado em projetos e programas voltados ao atendimento

pedagógico e psicológico;

Apoio econômico, via bolsas de mérito acadêmico e de filantropia;

Celebração de convênios com órgãos públicos ou privados para auxiliar o aluno na sua

formação e permanência na instituição de ensino; e

Apoio jurídico e financeiro ao aluno.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

26

Acompanhamento do egresso: Constituem-se como egressos os alunos concluintes,

jubilados, desistentes e transferidos. As FIPA criaram canais de comunicação permanentes e

efetivos para o acompanhamento do egresso, como sites, links, comunicação via e-mail,

programas culturais e científicos em que os mesmos podem participar, priorizando algumas

ações como:

Criação de um portal do egresso, garantindo acessibilidade;

Trabalhar, com os alunos dos últimos anos, uma sistemática de participação e

navegação no referido portal;

Trabalhar no Portal do Egresso, informações a respeito da orientação socioprofissional

do curso escolhido.

Atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais ou com

mobilidade reduzida: Nas FIPA, os programas de acessibilidade, especialmente física, foram

implementados, o que permitiu a quebra de barreiras arquitetônicas, sinalização, mobilidade,

mobiliário e outras medidas de ordem prática para atender o alunado à inclusão e aos

dispositivos legais.

Tornado obrigatório pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), implementado pela Portaria n.º 1.679

de 2 de dezembro de 1999 e regulamentado pelo Decreto no. 5.296/2004, dentre outras

instruções normativas e especificamente pela Resolução 17/2013 das FIPA, encontra-se

implantado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), que tem por missão principal promover

ações destinadas à implementação, ao acompanhamento e à consolidação de uma política

institucional voltada para a educação inclusiva nas FIPA (Volume III, Anexo M).

A acessibilidade deve ser entendida, à luz dos documentos atuais, em um amplo

espectro – acessibilidade atitudinal, física, digital, nas comunicações, pedagógica, nos

transportes etc que pressupõe medidas que extrapolam a dimensão arquitetônica (ou física) e

abrangem o campo legal curricular, das práticas avaliativas, metodológicas, entre outras.

No contexto da educação inclusiva e considerando seus pressupostos legais e

conceituais, uma instituição de educação superior socialmente responsável é aquela que

identifica as potencialidades e vulnerabilidades sociais, econômicas e culturais, de sua

realidade local e global a fim de promover a inclusão plena; estabelece metas e organiza

estratégias para o enfrentamento e superação das fragilidades constadas; pratica a

intersetorialidade e a transversalidade da educação especial; reconhece a necessidade de

mudança cultural e investe no desenvolvimento de ações de formação continuada para a

inclusão, envolvendo os professores e toda a comunidade acadêmica e promove

acessibilidade, em seu sentido pleno, não só aos estudantes com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, mas aos professores,

funcionários e à população que frequenta a instituição e se beneficia de alguma forma de seus

serviços.

A fim de orientar as FIPA e seus membros de todas as instâncias é diretriz do PDI

desenvolver oficinas com abordagem pedagógica e metodológica, no sentido de implementar

os seguintes decretos:

Decreto nº 5.296/04, regulamentando a Lei nº 10.098/00, que estabelece normas e

critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com

mobilidade reduzida, impulsionando uma política nacional de acessibilidade; e

Decreto nº 5.626/05, regulamentando a Lei nº 10.436/02, que normatiza a inclusão

de Libras como unidade curricular, a formação do professor, do instrutor e do

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

27

tradutor/intérprete de Libras, a certificação da proficiência em Libras, o ensino da

Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da

educação bilíngue no ensino regular visando à inclusão de alunos surdos.

As FIPA, atendendo à legislação, oferecem a disciplina curricular de LIBRAS para o

curso de Pedagogia e Licenciatura em Educação Física e, a partir de 2010, como disciplina

optativa para os demais cursos.

Na IES a equidade e diversidade de gênero e o combate à violência contra a mulher

(Lei no 11.340 de 07/08/2006) estão assegurados por meio de campanhas e projetos culturais

promovidos pelo NEI e Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).

Em relação especificamente ao Transtorno do Espectro Autista, a Lei no 12.764 de 27

de dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com

Transtorno do Espectro Autista. Segundo o Art. 1o, parágrafo 2 da Lei 12.764: "A pessoa com

transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos

legais".

De acordo com a Lei no. 13.146/2015, as FIPA em sua Resolução no 02/2016

estabelecem dispositivos e assumem o compromisso de eliminar todas as barreiras que levam

à exclusão, entendendo que este processo representa uma demanda irreversível da sociedade

contemporânea, articulado com as políticas de acessibilidade e universalização do ensino

(Volume III, Anexos M e K1).

Assim é que nos documentos oficiais, Regimento, PDI e PPC, a IES assume o seguinte:

1- Compromisso formal: providenciar condições acessíveis no atendimento de pessoas com

deficiência, no caso de vir a ser solicitada pelo aluno e até que conclua o curso, conforme

consta na Portaria no. 3.284/2003 que dispõe sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas

portadoras de deficiências; e Lei no. 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da

Pessoa com Deficiência (estatuto da Pessoa com Deficiência).

2- Penalidades Administrativas: serão aplicadas pela prática de atos de discriminação,

conforme consta na legislação vigente, quais sejam:

- Lei contra discriminação racial: Lei no. 14.187/10;

- Lei No. 9459/97, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou cor, etnia,

religião ou procedência nacional;

- Lei no. 10.948, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação

em razão de orientação sexual;

- Decreto no. 56.153/10, que regulamenta a Lei nº 14.187, de 19 de julho de 2010, que dispõe

sobre penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação

racial.

- Capítulo II, da Lei no. 13.146/15, que trata da igualdade e não discriminação, bem como o art.

5º. do mesmo capítulo da mesma Lei., que trata da proteção à pessoa deficiente.

Segundo Art 2o da Lei 12.764, entre as diretrizes da Política Nacional de Proteção dos

direitos da pessoa com deficiência, estão:

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

28

VII- o incentivo à formação e à capacitação de profissionais especializados no atendimento à

pessoa com Transtorno do Espectro Autista;

VII- o estímulo à pesquisa científica, com propriedade para estudos epidemiológicos tendentes

a dimensionar a magnitude e as características do problema relativo ao Transtorno do Espectro

Autista.

Para contemplar esses itens foi construído um Acervo Online sobre Transtorno do Espectro Autista (resultado de um TCC orientado pela Profa. Dra. Maria Rita Braga, coordenadora do NEI), disponibilizado na plataforma Moodle das FIPA, com intuito de divulgar informações sobre o tema aos docentes e discentes da IES.

Também foram realizadas atividades como:

- "Semana da pessoa com deficiência - Palestra: O trabalho multidisciplinar com pessoas com deficiência (Autismo) pela equipe APAE de Catanduva estimuladas atividades de pesquisa, em agosto de 2016;

- Extensão pelas Ligas de Endocrinologia, Neuropsiquiatria e Medicina Esportiva do Curso de Medicina, em março de 2016.

Além disso, as atividades de pesquisa sobre o tema têm sido estimuladas na IES, o que já proporcionou a publicação de artigos nas revistas dos Cursos de Enfermagem e Direito das FIPA.

2 – CORPO DISCENTE

2.1 Perfil do ingressante

(Fonte: Questionário Socioeconômico, Unificado FIPA, 2016)

O perfil encontrado é de jovens, abaixo de 20 anos, predominantemente solteiros,

residentes em Catanduva ou cidades próximas e oriundos de ensino médio realizado em

escolas públicas. Quanto ao nível socioeconômico, a maioria tem renda familiar entre 2 a 5

salários mínimos e são profissionalmente ativos.

2.2 Perfil de egresso

O curso de Biomedicina das FIPA, baseado na Resolução CNE/CES no. 2, de 18 de

fevereiro de 2003 pretende que seu egresso tenha formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e

intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes às análises clínicas, citologia

oncótica, análises hematológicas, análises moleculares, produção e análise de bioderivados,

análises bromatológicas, análises ambientais, bioengenharia e análise por imagem, pautado

em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio,

dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

Diante da necessária articulação entre conhecimentos, habilidades e atitudes

requeridas do egresso, para o futuro exercício profissional do biomédico, a formação do

graduado em Biomedicina desdobrar-se-á nas seguintes competências e habilidades gerais:

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

29

I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,

devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da

saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua

prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de

saúde. Sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de

procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos

mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a

responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a

resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar

fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-

efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de

práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar,

sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de

saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e

habilidades de escrita e leitura; e de tecnologias de comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde

deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da

comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para

tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos

físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem

empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de

saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação

e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições

para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços,

inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a

cooperação através de redes nacionais e internacionais.

A formação do biomédico deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a

atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra

referência e o trabalho em equipe.

Com a finalidade de atingir tais metas, o projeto pedagógico do Curso de Biomedicina

das FIPA, a partir da origem do curso e do conhecimento da realidade, propõe um conjunto de

objetivos, metodologias e um elenco de conteúdos (ementas), que estão em processo contínuo

de avaliação e reestruturação, em virtude das realidades docente e discente que compõem o

curso.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

30

Ao final do curso, o egresso deverá estar habilitado para uma efetiva utilização dos

conhecimentos e das competências específicas, que fundamentam os saberes e os

procedimentos biomédicos, para:

I - respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

II - atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de

promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e

comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

III - atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com

extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e

de ética;

IV - reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a

garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das

ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em

todos os níveis de complexidade do sistema;

V - contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas,

famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas,

ambientais e biológicas;

VI - exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como

uma forma de participação e contribuição social;

VII - emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

VIII - conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos

acadêmicos e científicos;

IX - realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por

análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e

histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de

qualidade e normas de segurança;

X - realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises

laboratoriais e toxicológicas;

XI - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de

produtos obtidos por biotecnologia;

XII - realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento

do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

XIII - atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade

de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e

responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

XIV - exercer atenção individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;

XV - gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas;

XVI - atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de

reativos, reagentes e equipamentos;

XVII - assimilar as constantes mudanças conceituais e evolução tecnológica

apresentadas no contexto mundial;

XVIII - avaliar e responder com senso crítico as informações que estão sendo oferecidas

durante a graduação e no exercício profissional;

XIX - formar um raciocínio dinâmico, rápido e preciso na solução de problemas dentro

de cada uma de suas habilitações específicas;

XX - ser dotado de espírito crítico e responsabilidade que lhe permita uma atuação

profissional consciente, dirigida para a melhoria da qualidade de vida da população humana;

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

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XXI - exercer, além das atividades técnicas pertinentes a profissão, o papel de

educador, gerando e transmitindo novos conhecimentos para a formação de novos

profissionais e para a sociedade como um todo.

2.3 Formas de acesso

As formas de acesso do aluno às FIPA são por processos seletivos anuais de ingresso.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá ser realizado novo processo seletivo

ou poderão ser recebidos alunos transferidos de cursos afins, ou portadores de diploma de

graduação em ensino superior, sujeitos à adaptação. As FIPA têm uma Comissão Permanente

de Processos Seletivos de Ingresso e de Transferência para o acompanhamento e execução

desses eventos.

Processos seletivos de ingresso: Os processos seletivos de ingresso (vestibulares),

pelas especificidades de seus cursos, são distintos: um exclusivo para o curso de Medicina e

outro para os demais cursos (Unificado). A juízo da Direção Geral, os processos seletivos

poderão ser executados por instituição contratada para este fim. O Edital, além de divulgar as

normas regimentais que regulam o processo seletivo, anunciará: os cursos para os quais será

realizado; o número de vagas; as datas de realização das provas; o período de inscrição; o

valor da taxa de inscrição; documentos exigidos para a inscrição; critérios de classificação;

critérios de desempate; local de inscrição; e o número e o tipo de questões. Atualmente, os

processos seletivos de ingresso têm sido realizados pela Fundação Vunesp. A divulgação é

feita pelos editais nos portais da IES, dos Cursos e da Vunesp, e na mídia local e regional.

Vagas remanescentes são oferecidas num segundo processo seletivo e ainda em

processos seletivos continuados, enquanto houver possibilidade do candidato cumprir o

mínimo de frequência, no ano letivo, do curso pretendido.

A relação dos classificados à matrícula inicial, válida para todos os efeitos, será

oficialmente publicada pela Diretoria, mediante Edital. Os resultados do Processo Seletivo são

válidos apenas para o período letivo imediatamente subsequente à sua realização, não sendo

necessária a guarda da documentação dos candidatos, por prazo superior ao do referido

período letivo.

Não ocorrendo o preenchimento de todas as vagas, poderão ser realizados novos

processos seletivos de acordo com a legislação vigente para preenchimento das vagas

remanescentes no período.

Em 2016, a nota do ENEM também pode ser usada como forma de acesso ao Curso de

Biomedicina e demais Cursos do Unificado.

As FIPA não utilizam, até o momento, o PROUNI.

Processo seletivo de transferência: O Processo Seletivo de Transferência destina-se

ao preenchimento de vagas nos cursos das FIPA para alunos de outras instituições de ensino,

observando-se a correlação de áreas entre o curso de origem e o pretendido. É regulamentado

pelo regimento e por editais específicos para cada curso.

2.4 Programas de apoio psicopedagógico, financeiro e de nivelamento

As FIPA mantêm vários projetos e programas de apoio ao estudante, através do Núcleo

de Apoio ao Estudante (NAE), Núcleo de Pesquisa (NPq), Núcleo de Extensão (NEXT) e

Núcleo de Pós-graduação (NPG).

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

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Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) (Volume III, Anexo N): O NAE coloca-se ao lado

do aluno para oferecer apoio para suas atividades acadêmicas e pessoais. Orientações

individuais ou em grupo, palestras, cursos, oficinas, bem como outras abordagens podem ser

disponibilizados aos estudantes. Cabe ao núcleo colaborar com uma formação profissional

integrada ao bem estar pessoal. A privacidade nas entrevistas e orientações é preservada sob

sigilo, conforme determina o código de ética profissional.

Apoio Psicopedagógico: O objeto do apoio psicopedagógico é orientar os estudantes

das FIPA na realização de atividades acadêmicas definidas pelos docentes e

aconselhar a participação em atividades de nivelamento e atividades extraclasse, além

de oportunizar as pessoas com necessidades educacionais especiais e a todos os

acadêmicos um apoio psicopedagógico em seu processo de aprendizagem. Também é

atribuição desta área atuar frente às necessidades didático-pedagógicas dos

professores, coordenadores e funcionários das FIPA.

Apoio Cultural: O propósito do apoio cultural é favorecer a integração institucional,

apoiando a participação em atividades artísticas e culturais possibilitando o

desenvolvimento de canais de expressão e a criação de espaços que privilegiem a

reflexão e o enriquecimento do universo acadêmico e profissional do aluno.

Apoio Financeiro: A finalidade é orientar os estudantes sobre como racionalizar o uso

de seus recursos financeiros, oferecendo, acima de tudo, o direcionamento para

execução de uma boa gestão em finanças pessoais, que engloba além de outros

conteúdos, o planejamento orçamentário.

Apoio Jurídico: A finalidade do apoio jurídico é orientar e auxiliar os estudantes nas

atividades do cotidiano como cidadão ou cidadã suscetível de direitos e deveres a

serem observados diante das diversas situações que possam ocorrer.

Programa de Nivelamento em Português, Matemática, Informática e Língua

Inglesa e Libras: Oferecido pelo NAE e destinado aos alunos de todos os cursos das FIPA. Os

nivelamentos permitem, respectivamente, o acesso aos elementos básicos e essenciais das

modalidades escrita e oral da Língua Portuguesa, a retomada de técnicas básicas da

Matemática para atingir melhor produtividade em sala de aula, a aquisição de conhecimentos

que facilitem a acompanhamento e a utilização dos aplicativos atuais de Informática e

subsídios para leitura e interpretação de textos originais em Língua Inglesa (Inglês

Instrumental). Capacitação em Libras.

Ciências Sem Fronteiras (CSF): Em 2013, as FIPA aderiram ao Programa CSF, de

iniciativa dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da

Educação (MEC), que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da

ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da

mobilidade internacional. A orientação institucional aos interessados de como atuar em cada

etapa do processo é feita pelo Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE).

Agendamento aos serviços do NAE: As entrevistas podem ser marcadas pelo e-mail

[email protected] e nas secretarias acadêmicas dos cursos das FIPA.

Bolsas de estudos: As bolsas de estudos configuram-se como Programa de Apoio ao

Estudante, nas Políticas de Qualificação Discente das FIPA. Há dois grupos de bolsas de

estudos – as acadêmicas e as não-acadêmicas.

I. Bolsas de Mérito Acadêmico: As bolsas de mérito acadêmico são direcionadas às

atividades de ensino, pesquisa e extensão. As FIPA têm regulamentado programa de bolsas de

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

33

mérito acadêmico, cujo número de beneficiados é estabelecido anualmente pela IES (Volume

III, Anexos O e P). Cabe às Coordenadorias dos Cursos de Graduação estabelecer, por meios

de editais, a seleção de alunos para as diferentes modalidades de bolsas. São modalidades de

Bolsas Acadêmicas: Bolsa Estágio - modalidade de auxílio financeiro a alunos que prestarem

serviço nos diversos setores técnico-assistenciais das FIPA e Fundação Padre Albino; Bolsa

Pesquisa - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de

programas de iniciação científica aprovados pelas FIPA com recursos próprios da Instituição ou

financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à pesquisa; Bolsa Extensão -

modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de programas de

extensão universitária, que sejam aprovados pelas FIPA, com recursos próprios da Instituição,

ou financiados por instituições públicas ou privadas, como fomento à extensão universitária;

Bolsa Monitoria - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que participarem de

programas de monitoria, nos seus respectivos cursos, de acordo com o Programa de Monitoria;

Bolsa Estágio Convênio - modalidade de auxílio financeiro concedido a alunos que

participarem de estágios em instituições públicas e/ou privadas conveniadas com as FIPA,

cujos recursos podem ser da própria Instituição ou financiados por instituições públicas ou

privadas partícipes dos convênios. Bolsa Alimentação - modalidade de auxílio concedido a

alunos do curso de Medicina, durante o período de Internato, nos Hospitais-Escola da

Fundação Padre Albino.

II. Bolsas não-acadêmicas: As bolsas não-acadêmicas destinam-se ao apoio a

estudantes carentes, ao atendimento a convenções coletivas de trabalho e outros programas

praticados pela Fundação Padre Albino.

FIES – Financiamento Estudantil: As FIPA tem convênio com o FIES e os estudantes

interessados participam do processo de seleção dentro do calendário anual do programa.

2.4.1 Informações acadêmicas

O Curso de Biomedicina segue a Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010 para

processos de avaliação (autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento) e buscar

no mínimo manter, mas especialmente aprimorar seu padrão de qualidade.

As informações acadêmicas sobre condições de oferta do curso, ato autorizativo

expedido pelo MEC, com a data de publicação no Diário Oficial da União, dirigentes da

instituição e coordenador em exercício, corpo docente, resultados obtidos nas últimas

avaliações do MEC, matriz curricular, valor corrente dos encargos financeiros a serem

assumidos pelos alunos (mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes etc) todos

os ônus incidentes sobre a atividade educacional, são disponibilizadas no site da IES, no

Catálogo do Curso, Manual do Estudante. O PPC fica disponibilizado à consultada na

biblioteca e também os planos de ensino, com os programas das disciplinas e critérios de

avaliação nos computadores das salas de aula. As normas e procedimentos da vida acadêmica

estão detalhados no manual do estudante, disponibilizado no site das FIPA. Também são

constantemente explicadas em reuniões. Avisos são afixados nos murais das salas e halls do

térreo e segundo andar e também enviados por email aos representantes de sala. A secretaria

do Curso está à disposição para informações sobre serviços e procedimentos e atividades do

Curso.

A descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à

área do curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de

acesso e utilização está no PPC, catálogo e manual do estudante, disponíveis em exemplares

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

34

físicos na biblioteca e também virtualmente no site. Assim, como a descrição da infraestrutura

física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de

informática e redes de informação está inserida no PPC e catálogo do Curso.

A descrição dos diversos núcleos do Curso (NPq, NEXT, NAE, NEI, SAIFI, NPG etc)

está disponível no site FIPA. A IES possui facebook e twitter e nas FIPA existe também o

personagem social "Edu" que interage com os alunos, informando sobre eventos, respondendo

dúvidas e ouvindo sugestões.

As FIPA ainda possuem profissionais da comunicação, um assessor de Imprensa e as

Redes Sociais que inserem as notícias dos cursos no site da IES, além de publicações

mensais impressas e virtuais do Jornal da FPA e comunicações aos jornais da cidade e região.

O edital de abertura do vestibular ou processo seletivo do curso é publicado no mínimo

15 dias antes da realização da seleção, e contém as seguintes informações: denominação e

habilitações do curso, ato autorizativo do curso com a data de publicação no DOU, número de

vagas autorizadas, número de alunos por turma; local de funcionamento do curso; normas de

acesso; prazo de validade do processo seletivo.

A expedição de históricos e dos diplomas está incluída nos serviços educacionais

prestados pela instituição.

2.5 Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)

As FIPA disponibilizam espaço físico adequado à convivência dos alunos, além das

salas de aula, valorizando o ambiente escolar e tornando-o mais atrativo, com espírito

universitário, a fim de fortalecer a sua vinculação ao curso e contribuir com as entidades de

representação estudantil na IES. A representação estudantil nas FIPA está assegurada de

forma regimental através da participação do aluno eleito por seus pares, nos órgãos colegiados

da Instituição (Volume III, Anexo Q). São diretrizes da Instituição, mediante a criação de novos

cursos, ampliar novos espaços de estudos, culturais e de convivência.

Em 2015, foi criado o Centro Acadêmico e Atlética do Curso de Biomedicina,

denominado CABC, que apresenta regulamento próprio (Volume III, Anexo N1).

No ano de 2016 foram iniciadas reuniões pedagógicas entre a coordenação do Curso e

os representantes de sala para troca de informações e que possibilitam a maior integração.

2.6 Acompanhamento dos egressos

Nas FIPA, estão disponíveis ferramentas para acompanhamento dos egressos, como

sites (Portal do Egresso) e encontros de egressos de alguns cursos. Os cursos de pós-

graduação desenvolvem programa de educação continuada como o objetivo de trazer o

egresso para a IES, na busca de novos conhecimentos e como forma de fortalecimento de

vínculos com a instituição. O acompanhamento sistemático do egresso é uma política da IES, a

fim de manter permanente interação entre a instituição e os egressos.

A instituição estará sempre de portas abertas para receber os seus egressos, que

podem continuar a utilizar a biblioteca, os laboratórios e demais serviços prestados pela

instituição. Ressaltamos que o egresso faz parte da memória viva do sucesso do curso e

sempre fará parte da comunidade Fundação Padre Albino.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

35

Os contatos dos egressos são mantidos atualizados para que possam ser avisados dos

Cursos de Extensão e outros eventos realizados pelo Curso de Biomedicina. Periodicamente

também são oferecidos workshops para atualização em temas específicos.

Em 2016 foi criado um banco de dados de egressos, na página do Curso de

Biomedicina, no site das FIPA. No banco, os egressos podem inserir seus currículos e mantê-

los atualizados. Os currículos dos egressos ficam disponibilizados para encaminhamento a

laboratórios e empresas de Catanduva e região bem como ao CRBM, para ampla divulgação.

3 – PLANO DE ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

3.1 Princípios metodológicos

As práticas pedagógicas devem sustentar valores como solidariedade, ética, igualdade

social, reconhecimento das diferenças, liberdade política e respeito à natureza. Todos os

cursos das FIPA devem prever em seus projetos pedagógicos competências que permitam aos

alunos a apropriação de conhecimentos relevantes ao ser humano, associados às leituras

críticas, de modo a permitir sua inserção no mundo do trabalho e a continuação na vida

acadêmica.

A organização adotada obedece aos princípios definidos na concepção metodológica

presente no Projeto de Desenvolvimento Institucional (PDI) tendo em vista, em termos

objetivos, estabelecer a coerência entre a concepção, objetivos, finalidades e a organização de

forma a atender os aspectos sociais da comunidade que é entendida como um eixo transversal

que permeia todos os atos constitutivos do processo de desenvolvimento e crescimento no

contexto educacional. A Administração acadêmica, o Colegiado, a Coordenação e o Núcleo

Docente Estruturante (NDE) atuam de acordo com as normas estabelecidas no Estatuto e

Regimento das FIPA, em consonância com o que estabelecem as diretrizes curriculares

nacionais do ensino superior, sem se desviar da missão estabelecida no PDI. A metodologia

adotada foi sugerida pelo colegiado e está baseada na concepção do curso, que visa formar

um profissional crítico e preocupado com sua ação social. Isto não pode ser realizado com

métodos utilizados em épocas passadas.

As aulas são pontuadas de ações que capacitam e promovem a construção dos

conceitos apresentados. Não dispensamos a teoria, pois a prática não pode ser realizada sem

fundamentação; contudo, adotamos metodologias diferenciadas para os conteúdos

apresentados. É claro que cada metodologia está intrinsecamente relacionada com o tema.

Essas ações visam, além de promover o processo ensino-aprendizagem do graduando do

curso de Biomedicina, demonstrar que elas podem ser aplicadas na prática profissional futura.

Em todas as disciplinas, incentiva-se a discussão de casos clínicos, apresentação de

seminários e o desenvolvimento de pesquisas orientadas. Além disso, nossas ações

contemplam as sugestões dos discentes. As mudanças da adequação metodológica do ensino

e a concepção do curso são baseadas no resultado da Avaliação Institucional, realizada

anualmente pela Comissão Própria de Avaliação - SAIFI (Sistema de Autoavaliação

Institucional).

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

36

O modelo pedagógico proposto para o curso de Biomedicina tem o aluno como centro,

sujeito da aprendizagem, e o professor como facilitador deste processo. As estratégias de

ensinagem utilizadas são diversificadas e dependem do conteúdo programático, da disciplina,

da série, do tipo de atividade (prática, teórico-prática ou teórica), dos cenários de ensino e da

preferência do docente, podendo ser usadas em sua concepção original ou através de

adaptações de métodos e ainda associações dos mesmos. Dentre elas podem ser citadas:

Aulas expositivas (abordagem do conteúdo por meio de exposição oral, com utilização de

recursos audiovisuais pertinentes), exposição dialogada (abordagem em que o professor

desenvolve uma relação de interatividade com o aluno, a partir do conhecimento da realidade

do aluno, das características e do perfil do educando), aprendizado baseado em problemas

com o estudo de casos clínicos, seminários (estratégia que tem o intuito de ampliação da

discussão teórica, possibilidades de aprofundamento do conhecimento e atualização dos temas

pertinentes e específicos para um melhor aproveitamento da aprendizagem), dinâmicas de

grupo, atividades práticas (simuladas ou reais), visitas a locais de possível atuação futura,

elaboração e realização de projetos de pesquisa, realização de experimentos em laboratório,

análise de dados de pesquisa, entrevistas com profissionais e participações em simpósios,

fóruns e oficinas. Ao professor como mediador entre o aluno e o conhecimento cabe a

sensibilidade de escolher qual o caminho para se atingir os objetivos propostos. A metodologia

de cada disciplina encontra-se descrita no respectivo plano de ensino (Volume II).

As atividades desenvolvidas no decorrer do curso deverão ser objeto de reflexão teórica

e crítica, a serem realizadas em conjunto pelos educandos e o educador que estiver propondo

ou coordenando a tarefa. Outras modalidades de atividades e/ou estratégias de ensino

poderão, ainda, ser empregadas, dependendo das especificidades, dos objetivos e das

características de cada disciplina.

O projeto pedagógico do Curso de Biomedicina das FIPA tem o objetivo de direcionar o

planejamento das atividades do curso e contribuir para melhorar as condições de

desenvolvimento destas atividades. Este projeto visa contribuir para a elevação da qualidade

de ensino e pesquisa em nossa instituição envolvendo os níveis técnico, científico, cultural e

intelectual. Como um projeto desta natureza necessita de constante avaliação e reestruturação,

consideramos esta etapa como um ponto de partida, onde as reflexões levarão a

concretizações futuras.

A visão pedagógica do curso valorizará:

A distribuição dos conteúdos em torno de eixos articuladores que atuam de forma

integrada durante todo o curso.

Um currículo e projeto pedagógico sob constante avaliação e de forma integrada

entre professores, alunos e direção que em conjunto irão propor adaptações e

mudanças para a constante atualização da matriz curricular conforme as

necessidades do mercado de trabalho.

A formação do profissional voltado para as necessidades regionais e nacionais.

O currículo estimulará:

A integração e coerência entre as diversas disciplinas, por meio da: Multidisciplinaridade (diversas disciplinas enfocando um problema ou desafio); Interdisciplinaridade (integração de conceitos e ideias); Transdisciplinaridade

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

37

(processo de busca de soluções ou resoluções de desafios e problemas observados no campo do conhecimento educativo, ampliando a abrangência além das disciplinas em si).

A participação do corpo discente em projetos de pesquisa, conduzindo, em

consonância com a mantenedora, a elaboração de novos projetos por docentes da

instituição, bem como a busca de recursos externos.

A participação do corpo discente em projetos de extensão que possibilitem ao aluno

o acesso às diversas formas do conhecimento científico e sua aplicação na melhoria

da qualidade de vida da comunidade.

As atividades que socializem o conhecimento produzido pelos corpos docente e

discente com outros cursos da instituição por meio de oficinas, fóruns e congressos

As atividades livres, em consonância com a proposta do projeto pedagógico,

computadas como atividades acadêmico-científico-cultural, avaliadas e registradas

periodicamente.

O Curso buscará incessantemente a qualidade no ensino relacionada com o perfil

extensionista e de práticas investigativas, porém sem perder o seu lado humanístico atendendo

às necessidades sociais da cidade de Catanduva e região.

3.2 Matriz curricular

O currículo do curso de Biomedicina das FIPA foi elaborado e articulado de modo a

atender as determinações da Resolução do CNE/CES no. 2, de 18 de fevereiro de 2003, que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Biomedicina

(Volume III, Anexo R).

O currículo pleno do curso foi arquitetado como um instrumento que oferece ao aluno a

oportunidade de construir a sua formação ética, intelectual e profissional, por meio dos planos

de ensino de cada disciplina ou atividade, caracterizando-se, por uma orientação permanente

de estímulo ao raciocínio analítico, reflexivo, crítico e humanista.

As Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação das FIPA são elaboradas tendo

como princípio otimizar a estruturação dos cursos, com vistas a permitir um melhor

aproveitamento dos conteúdos ministrados. Dessa maneira, permitem incentivar uma formação

geral sólida, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar os desafios do

exercício profissional e da produção de conhecimento. Permitem, ainda, desenvolver a

formação e as competências necessárias para a ação na área.

A proposta curricular do Curso de Biomedicina das FIPA reflete a caminhada histórica

do curso em nível nacional e das discussões acadêmicas internas que contribuíram para a sua

formulação.

A Resolução CNE/CES nº. 2/2003, no seu artigo 6º, esclarece que os conteúdos

essenciais para o curso de graduação em Biomedicina devem estar relacionados com todo o

processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade

epidemiológica e profissional. As áreas do conhecimento propostas devem levar em conta a

formação global do profissional tanto técnico-científica quanto comportamental e deverão ser

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

38

desenvolvidas dentro de um ciclo que estabeleça os padrões de organização do ser humano

seguindo-se de uma visão articulada do estudo da saúde, da doença e da interação do homem

com o meio ambiente.

O Curso de Bacharelado em Biomedicina das FIPA está estruturado com base nos

seguintes eixos articuladores:

I - Ciências Exatas - incluem-se os processos, os métodos e as abordagens físicos,

químicos, matemáticos e estatísticos como suporte à biomedicina.

II - Ciências Biológicas e da Saúde – incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de

base moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos

tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos,

imunológicos e genética molecular em todo desenvolvimento do processo saúde-doença,

inerentes à biomedicina.

III - Ciências Humanas e Sociais – incluem-se os conteúdos referentes às diversas

dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos

determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e

conteúdos envolvendo a comunicação, a informática, a economia e gestão administrativa em

nível individual e coletivo.

IV - Ciências da Biomedicina – incluem-se os conteúdos teóricos e práticos relacionados

com a saúde, doença e meio ambiente, com ênfase nas áreas de citopatologia, genética,

biologia molecular, eco-epidemiologia das condições de saúde e dos fatores predisponentes à

doença e serviços complementares de diagnóstico laboratorial em todas as áreas da

biomedicina.

Visando ao cumprimento destes preceitos e seguindo a orientação da Resolução

CNE/CES nº. 4, de 6 de abril de 2009, a programação do Curso de Biomedicina das FIPA, se

organiza com estrutura curricular com duração de 4 anos, com carga horária de 3.500 horas. O

conteúdo está organizado de forma a facilitar a integração dos conhecimentos das ciências

básicas e clínicas, em complexidade crescente. As atividades didático pedagógicas estão

distribuídas em:

2.880 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas, realização de

seminários, consultas a bibliotecas, atividades práticas de diferentes naturezas,

participação em grupos cooperativos de estudos e desenvolvimento do Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC).

500 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em Análises Clínicas.

A carga horária de 500 horas de estágio curricular compõe uma das exigências com

Conselho Federal de Biomedicina para a habilitação nas diversas áreas de atuação do

biomédico;

120 horas de atividades acadêmicas curriculares complementares de aprofundamento

em áreas específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da

extensão e da monitoria.

A Matriz Curricular I (MCI) iniciada em 2012 sofreu ajustes no decorrer da sua

implantação, relacionados à maior flexibilidade do currículo, adequação ao perfil do aluno,

mudanças socioeconômicas nacionais e melhor inserção regional do egresso, o que originou a

necessidade de serem editadas outras duas versões, a Matriz Curricular II (MCII) e a Matriz

Curricular III (MCIII).

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

39

Atualmente, estão em andamento duas matrizes: a MCII (atual 4 a série) que seguirá até

o final de 2017 e a MCIII (atuais 1a, 2a e 3a séries), iniciada em 2015, que continuará sua

implantação gradual.

As alterações realizadas foram relacionadas à organização das disciplinas por semestre, desmembramentos e inserções de disciplinas e/ou adequação e balanceamento da carga horária por disciplinas e séries, sempre respeitando os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais.

Currículo Pleno do Curso de Biomedicina – 2015 (MC III)

O currículo pleno do curso deve contemplar as áreas de Ciências Exatas, Ciências

Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e Ciências da Biomedicina. As disciplinas

de cada uma das áreas mencionadas estão distribuídas ao longo do curso, nas séries

respectivas, conforme descrição abaixo:

Fundamento legal: SESu/MEC - Parecer CNE/CES nº 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES 18/2/2003.

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL

Eixo Articulador Disciplinas 1º Sem 2º

Sem 3º

Sem 4º

Sem 5º Sem 6º Sem 7º Sem 8º Sem TOTAL

Ciências Exatas

Química Geral e Orgânica 108 108

Biofísica 72 72

Bioestatística 72 72

Ciências Biológicas e da Saúde

Anatomia I e II 72 72 144

Citologia e Embriologia 72 72

Histologia 72 72

Genética Básica 36 36

Bioquímica Celular 72 72

Citogenética 72 72

Microbiologia 72 72

Parasitologia 72 72

Imunologia 72 72

Fisiologia Humana I e II 72 72 144

Biologia Molecular 72 72

Ciências Ambientais 72 72

Ciências Humanas e Sociais

Bases da Administração 36 36

Bioética 36 36

Metodologia Científica 36 36

Gestão em Saúde Pública 36 36

Homem e Sociedade 36 36

Gestão Laboratorial 72 72

Elaboração de Projeto 36 36

Trabalho de Conclusão de Curso

72 72

Ciências da

Biomedicina

Introdução à Biomedicina e Biossegurança

36 36

Hematologia 72 72

Patologia 72 72

Farmacologia 72 72

Citologia Oncótica 72 72

Toxicologia I e II 72 36 108

Uroanálise e Fluidos corporais

36 36

Bromatologia 72 72

Imagenologia 108 108

Epidemiologia 36 36

Microbiologia Clínica 72 72

Uroanálise Clínica 36 36

Parasitologia Clínica 72 72

Reprodução Assistida 72 72

Genética Médica 72 72

Imunologia clínica 72 72

Hematologia Clínica e Banco de Sangue

72 72

Bioquímica Clínica 72 72

Diagnóstico Molecular 72 72

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

40

Totalização 360 360 360 360 360 360 360 360 2.880

Estágio Curricular

Supervisionado

Ciclo I 60 60 120

Ciclo II 90 100 190

Ciclo III 90 100 190

Total do Estágio Curricular 500

Atividades complementares

120

Total geral do curso 3500

Libras (Optativa) 36

Matriz Curricular III – atuais 1a , 2a e 3a séries

Matriz Curricular III, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os curso de

Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES

18/2003. Aprovada pelo Colegiado de Curso em reunião realizada em 20/11/2014.

EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH

1 a

SÉRIE - 1 o.

SEMESTRE

Ciências Exatas Química Geral e Orgânica 108

Ciências Humanas e Sociais Bases da Administração 36

Bioética 36

Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72

Citologia e Embriologia 72

Ciências da Biomedicina Introdução à Biomedicina e Biossegurança 36

Carga Horária da Série: 360

1 a

SÉRIE - 2 o.

SEMESTRE

Ciências Exatas Biofísica 72

Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica 36

Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72

Bioquímica Celular 72

Genética Básica 36

Histologia 72

Carga Horária da Série: 360

2 a

SÉRIE - 3 o.

SÉMESTRE

Ciências Biológicas e da Saúde Citogenética 72

Fisiologia Humana I 72

Imunologia 72

Microbiologia 72

Parasitologia 72

Carga Horária da Série: 360

2 a

SÉRIE - 4 o.

SÉMESTRE

Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72

Ciências da Biomedicina Farmacologia 72

Hematologia 72

Patologia 72

Toxicologia I 72

Carga Horária da Série: 360

3 a

SÉRIE - 5 o.

SEMESTRE

Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36

Homem e Sociedade 36

Ciências Biológicas e da Saúde Biologia Molecular 72

Ciências da Biomedicina Bromatologia 72

Citologia Oncótica 72

Toxicologia II 36

Uroanálise e Fluidos Corporais 36

Carga Horária da Série: 360

3 a

SÉRIE - 6 o.

SEMESTRE

Ciências Exatas Bioestatística 72

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

41

Ciências Humanas e Sociais Gestão Laboratorial 72

Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72

Ciências da Biomedicina Epidemiologia 36

Imagenologia 108

Carga Horária da Série: 360

4 a

SÉRIE - 7 o.

SÉMESTRE

Ciências Humanas e Sociais Elaboração de Projeto 36

Ciências da Biomedicina Genética Médica 72

Microbiologia Clínica 72

Parasitologia Clínica 72

Reprodução Assistida 72

Uroanálise Clínica 36

Carga Horária da Série: 360

4 a

SÉRIE - 8 o.

SEMESTRE

Ciências Humanas e Sociais Trabalho de Conclusão de Curso 72

Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72

Diagnóstico Molecular 72

Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72

Imunologia Clínica 72

Carga Horária da Série: 360

CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 2880

Estágio Curricular Supervisionado

Ciclo I 120

Ciclo III 190

Ciclo III 190

CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 500

Atividades Complementares

CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 120

Total Geral do Curso

CARGA HORÁRIA TOTAL 3500

Disciplina Optativa

Libras 36

Matriz Curricular II – atual 4° série

Matriz Curricular II, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

Graduação em Biomedicina, aprovadas no Parecer CNE/CES n° 104/2002 – Conteúdos Curriculares e RES

18/2003. Aprovada pelo Colegiado de Curso em 07/11/2013.

EIXO ARTICULADOR DISCIPLINAS CH

1 a

SÉRIE - 1 o.

SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2015

Ciências Exatas Informática 36

Química Geral 72

Ciências Humanas e Sociais Bioética 36

Português 36

Bases da Administração 36

Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia I 72

Citologia e Embriologia 72

Carga Horária da Série: 360

1 a

SÉRIE - 2 o.

SEMESTRE – Substituída pela MCIII em 2015

Ciências Exatas Bioestatística 36

Biofísica 72

Química Orgânica 72

Ciências Humanas e Sociais Gestão em Saúde Pública 36

Ciências Biológicas e da Saúde Anatomia II 72

Genética 72

Histologia 72

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

42

Carga Horária da Série: 432

2 o

ANO - 3 o.

SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2016

Ciências Biológicas e da Saúde Bioquímica Celular 72

Citogenética I 36

Fisiologia Humana I 72

Imunologia 72

Microbiologia 72

Parasitologia 72

Carga Horária da Série: 396

2 a

SÉRIE - 4 o.

SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2016

Ciências Biológicas e da Saúde Fisiologia Humana II 72

Ciências da Biomedicina Citogenética II 36

Farmacologia I 72

Hematologia 72

Patologia 72

Toxicologia I 72

Carga Horária da Série: 396

3 a

SÉRIE - 5 o

SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2017

Ciências Humanas e Sociais Metodologia Científica 36

Ciências da Biomedicina Biologia Molecular 72

Bromatologia 72

Citologia Oncótica I 72

Toxicologia II 72

Uroanálise e Fluidos Corporais 72

Carga Horária da Série: 396

3 a

SÉRIE - 6 o.

SEMESTRE – Substituída pela MC III em 2017

Ciências Humanas e Social Gestão Laboratorial 72

Homem e Sociedade 36

Ciências Biológicas e da Saúde Ciências Ambientais 72

Ciências da Biomedicina Citologia Oncótica II 72

Genética Médica 72

Epidemiologia 36

Imagenologia I 72

Carga Horária da Série: 432

4 a

SÉRIE - 7 o.

SEMESTRE

Ciências Humanas e Sociais Didática 36

Elaboração de Projeto 36

Ciências da Biomedicina Farmacologia II 72

Microbiologia Clínica 72

Parasitologia Clínica 72

Técnicas Laboratoriais 72

Carga Horária da Série: 360

4 a

SÉRIE - 8 o.

SEMESTRE

Ciências Humanas e Sociais Trabalho de Conclusão de Curso 72

Ciências da Biomedicina Bioquímica Clínica 72

Diagnóstico Molecular 72

Hematologia Clínica e Banco de Sangue 72

Imagenologia II 72

Imunologia Clínica 72

Carga Horária da Série: 432

CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS 3204

Estágio Curricular Supervisionado

Ciclo I 120

Ciclo II 190

Ciclo III 190

CARGA HORÁRIA TOTAL DO ESTÁGIO 500

Atividades Complementares

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

43

CARGA HORÁRIA TOTAL DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 150

Total Geral do Curso

CARGA HORÁRIA TOTAL 3854

Disciplina Optativa

Libras 36

3.2.1 Representação gráfica dos perfis

Currículo Pleno (MC III)

a) Matriz Curricular Geral

b) Disciplinas/ Eixos Articuladores

CH Curso 3500h

CH Disciplinas 2880h

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

44

c) Matriz Curricular/ Disciplinas/ Eixos Articuladores

d) Estágio Curricular Supervisionado/ Ciclos

e) Estágio Curricular/ Áreas/ Ciclos

CH Curso 3500h

CH Estágio 500h

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

45

11%

11%

2%

12%

12%12%2%

12%

12%

12%

2%

Áreas/ciclo

Ciclo I: coleta, atendimento e orientação (CH 55h)

Ciclo I: microbiologia I e esterilização (CH 55h)

Ciclo I: relatório (CH 10h)

Ciclo II: microbiologia II (CH 60h)

Ciclo II: bioquímica (CH 60h)

Ciclo II: imunologia e bromatologia (CH 60h)

Ciclo II: relatório (CH 10h)

Ciclo III: hematologia (CH 60h)

Ciclo III: parasitologia (CH 60h)

Ciclo III: uroanálise e fluidos corporais (CH 60h)

Ciclo III: relatório (CH 10h)

3.3 Atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais

Ensino de Libras (Língua Brasileira de Sinais) atendendo ao Dec. N° 5.626/2005:

optativo, oferecido em todos os cursos de Bacharelado das FIPA, a partir de 2010 (36

horas), cujo Projeto está apresentado no Volume III, Anexo S)

Ensino de Informática, Matemática, Português e Língua Estrangeira: optativos,

oferecidos em todos os cursos, sob a responsabilidade do NAE/FIPA (Projetos

apresentados no Volume III, Anexos T-W)

Direito de pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista (na Lei N°

12.764, de 27 de dezembro de 2012) e superdotação: pela Resolução 17/2013 das

FIPA, encontra-se implantado o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), cujo regulamento

está apresentado no Volume III, Anexo M.

Educação das relações étnico-raciais e História da cultura afro-brasileira e

indígena: inserida no conteúdo programático da disciplina de Homem e Sociedade e

em atividades de extensão promovidas pelo NEXT, NAE e NEI, em cumprimento a

Resolução CP/CNE nº 01 de 17/06/2004.

Educação Ambiental: inserida no conteúdo programático da disciplina de Ciências

Ambientais e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT e NAE, em

cumprimento da Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho

de 2002 a Resolução CP/CNE no. 2 de 15/06/2012.

Educação em Direitos Humanos: inserida no conteúdo programático das disciplinas

de Bioética e Homem e Sociedade e em atividades de extensão promovidas pelo NEXT,

NAE e NEI, em cumprimento a Resolução nº 1 de 30/05/2012.

Atenção à Saúde: inserida no conteúdo programático de várias disciplinas, conforme

apresentado em seus Planos de Ensino (Volume II) e, em especial, no Ciclo

Profissionalizante.

Gestão em Saúde: inserida nos conteúdos programáticos das disciplinas de Introdução

à Biomedicina e Biossegurança, Gestão em Saúde e Microbiologia Clínica.

Educação em Saúde: inserida no conteúdo programático de várias disciplinas

conforme apresentado em seus Planos de Ensino (Volume II) e em atividades de

extensão.

Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC): obrigatórias como

condição para conclusão do curso, contribuindo na formação pretendida no Projeto

CH Estágio 500h

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

46

Pedagógico do Curso de Biomedicina. O Regulamento das AACC está descrito no

volume III, Anexo X).

3.4 Planos de ensino Os planos de ensino das disciplinas em curso em 2017 (1a, 2a e 3a séries MC III, 4a.

série MC II), bem como as ementas e bibliografia das disciplinas que serão implantadas

gradualmente no processo de ajuste da Matriz Curricular estão apresentados no Volume II.

A atualização e adequação de nova bibliografia serão sugeridas tanto pelos docentes

das disciplinas como pela coordenadoria do curso.

3.5 Processo de avaliação

O curso utiliza metodologias ativas e critérios para acompanhamento e avaliação do

processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, bem como o desenvolvimento de

instrumentos que verifiquem a estrutura, os processos e os resultados, em consonância com o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e com a dinâmica curricular

definidos pela IES.

A avaliação dos processos deve ser promovida sistematicamente. Compreende a

análise quantitativa e qualitativa dos processos pedagógicos e das condições disponíveis. A

avaliação deve ser uma prática rotineira, contínua, reflexiva, individualizada e coletiva, múltipla

e participativa, voltada a realimentar os processos e redimensioná-los, para promover as

mudanças necessárias ao alcance das metas, propósitos e finalidades traçados.

A avaliação do desempenho escolar deste curso de Biomedicina será realizada de

acordo com o estabelecido no Regimento Geral das FIPA. As normas gerais estão descritas no

Manual de Orientação ao Estudante que é entregue a todos os alunos nas primeiras semanas

de aula e permanece disponível na Intranet institucional.

De acordo com normas regimentais, a avaliação do rendimento escolar será feita

abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento.

Em relação ao aproveitamento, visando à avaliação progressiva da aprendizagem, ao

longo do semestre letivo serão aplicados diferentes instrumentos compatíveis com o

processo de ensino-aprendizagem, tais como: prova teórica na forma dissertativa ou objetiva

(múltipla escolha, verdadeiro/falso), realizadas em sala de aula ou no laboratório de

informática; prova prática em laboratório próprio de cada disciplina. Outros tipos de avaliação

cognitiva também são empregados: prova oral, seminário, discussão de caso clínico, portfólio,

relatório, etc. Priorizam-se questões que contextualizem a aplicação do conteúdo integrado a

ser avaliado, promovendo o conhecimento. As avaliações têm o caráter formativo, sempre com

devolutiva aos alunos sobre os erros e acertos observados. Informações específicas de cada

disciplina estão nos respectivos Planos de Ensino (Volume II).

Em relação à quantidade de provas, são realizadas no mínimo três por período, com

datas e horários estabelecidos no Calendário Escolar e junto aos alunos.

Em 2015 foi realizado o primeiro OSCE (Objective Structured Clinical Examination),

para avaliação de habilidades e competências dos alunos da 4a série, no último bimestre. Em

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

47

2016 o OSCE foi ampliado, com o desenvolvimento do OSCE ciclo básico, aplicado para

alunos da 3a série, no primeiro semestre, para avaliar conteúdos e habilidades adquiridos nas

séries inicias e, a manutenção do OSCE ciclo profissional, no final da 4a série.

Em 2016 foi implantada a leitura ótica de avaliações do tipo teste, com a geração de

gráficos e estudos estatísticos dos acertos/erros obtidos, possibilitando a análise da sala e/ou

de cada aluno individualmente, o que permite a elaboração de estratégias para melhorar o

processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação do rendimento escolar do aluno é feita por disciplina ou módulo. As notas

bimestrais e de exames finais são o resultado de provas e de outros instrumentos de avaliação.

As notas serão atribuídas de 0 (zero) a 10 (dez), admitindo-se frações decimais nas médias

bimestrais. Apenas as notas dos exames finais com valores centesimais serão arredondadas

dentro do seguinte parâmetro: 0,25 para 0,5 e 0,75 para 1,0.

As disciplinas ou módulos semestrais têm três notas bimestrais. A média aritmética

destes bimestres é denominada (MB). É considerado aprovado na disciplina ou módulo,

independente de exame final, o aluno que obtiver MB igual ou superior a 7,0.

MB inferior a 3,0 implica em reprovação direta na disciplina ou módulo.

Será considerado aprovado na disciplina, após exame final, o acadêmico que obtiver a

média aritmética 5 (cinco) entre a nota da avaliação semestral e a nota do exame final do

período.

Os alunos que obtiverem médias finais inferiores a 5,0 (cinco inteiros) em até duas

disciplinas poderão cursá-las em regime de dependência, juntamente com as disciplinas da

série subsequente. É considerado reprovado o aluno que obtiver médias inferiores a 5,0 cinco

e/ou frequência inferior a 75% em três ou mais disciplinas em uma série.

O aluno reprovado em até 02 (duas) disciplinas é promovido à série seguinte, e poderá

cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, não se admitindo nova promoção

sem aprovação da(s) disciplina(s) de dependência.

Ao aluno que nas avaliações utilizar-se de meios ilícitos ou aquele que não comparecer

nas avaliações, será atribuída nota zero. Mediante justificativa, o aluno faltoso na avaliação

regulamentar, poderá requerer no prazo de 72 horas, junto à Secretaria do curso, nova

oportunidade de avaliação.

3.6 Atividades de prática profissional, de estágios e complementares

As atividades relacionadas à prática profissional e às práticas pedagógicas são

elementos fundamentais do currículo e estão incluídas na matriz curricular do curso.

O estágio curricular, como componente de formação e da prática profissional, constitui-

se num conjunto de atividades de aprendizagem cultural, social e profissional, proporcionadas

aos estudantes através da participação em situações reais da vida e trabalho em seu meio. O

estágio necessariamente deverá seguir as Diretrizes Curriculares Nacionais e dispositivas

legais do curso.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

48

Nas FIPA, as profissões da saúde têm destaque especial com relação à prática

profissional. O Curso de Biomedicina das FIPA permite que o aluno aprimore suas

competências ao longo da atividade laboral, pelo desempenho de práticas profissionais ao

longo da formação acadêmica, exercidas em situações simuladas e reais, supervisionadas por

docentes, para garantir proficiência a cada egresso.

Todas as atividades de prática profissional e/ou estágios são rigorosamente

supervisionadas por docentes, com o acompanhamento de técnicos especializados. Como

cenários de aprendizagem prática são usados os Laboratórios de Ensino (Anatomia, Ciências

Fisiológicas, Embriologia, Citogenética, Laboratório de Habilidades e Emergências Médicas

(LAHEM), Microscopia, Microbiologia, Parasitologia, Patologia) e instalações de pesquisa, a

Unidade Didática e de Pesquisa Experimental (UDPE) e os Laboratórios de Imuno-histoquímica

e Multidisciplinar. Os técnicos que acompanham os docentes são qualificados e estão em

constante aperfeiçoamento, por meio de da realização de treinamentos, curso de capacitação e

pós-graduação, com auxílio das FIPA.

O Estágio Supervisionado deste Curso de Biomedicina possui regulamento próprio

(Volume III, Anexo Y), atende às exigências estabelecidas nas Resoluções CNE/CES nº.

2/2006 e CNE/CES nº. 4/2009 e está de acordo com a Lei nº. 11.788/2008.

Com o intuito de acatar os preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso

de Graduação em Biomedicina (Resolução CNE/CES nº 2/2003) que reza sobre “A formação

do biomédico deverá atender ao sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde

no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrarreferência e o trabalho em

equipe.”, os acadêmicos do curso de Biomedicina iniciam atividades de prática profissional e/ou

estágios já na 1ª série, no segundo semestre. Neste primeiro momento os Estágios são

realizados nos Laboratórios FIPA. Para essas atividades práticas e de Estágio, manuais de

biossegurança e protocolos/procedimentos de aulas práticas ficam disponibilizados nos

Laboratórios.

Como cenários de estágios, são utilizados os Laboratórios de Ensino e Pesquisa das

FIPA, Serviço de Patologia, dois Hospitais da Fundação Padre Albino (Laboratórios de Análises

Clínicas, Serviço de Imagenologia, Ambulatório de Citogenética), ambos universitários,

ambulatório do Plano de Saúde da Fundação Padre Albino e instituições conveniadas. Em

2016, foi estabelecido convênio do Curso de Biomedicina com Prefeitura Municipal de Saúde

de Catanduva, o que propiciou a inserção dos acadêmicos da 4a Série na Unidade de Pronto

Atendimento 24h (UPA). Em 2017, foram ampliadas as atividade dos alunos do Curso em

outros serviços da Rede Pública de Saúde. Os discentes, a partir da 2a Série, poderão atuar

em cinco das Unidades de Saúde da Família (USF)/Unidade Básica de Saúde (UBS) do

município de Catanduva, são elas: USF Dra. Gesabel Clemente Marques de La Habla, UBS Dr.

Vicente Bucchianeri, USF Dr. José Ramiro Madeira, USF Dr. Milton Maguollo, USF Dr. Armindo

Mastrocola (Projeto disponível no Volume III, anexo M1)

Uma vez inseridos nos Hospitais Escola da Fundação e na Rede de Saúde Pública por

meio dos Estágios Supervisionados, os alunos do Curso de Biomedicina passam a conhecer o

sistema de referência e contrarreferência O sistema de referência e contrarreferência é

informatizado através da plataforma webcas, ficando as informações das internações e outros

atendimentos hospitalares do paciente disponíveis nas unidades de saúde da Rede Pública. O

acesso ao sistema é permitido aos alunos e docentes do curso mediante autorização do

responsável pelo setor.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

49

A integralização, com êxito, das atividades curriculares obrigatórias do Estágio

Supervisionado, é requisito para a colação de grau, devendo ser cumpridas, no decorrer do

curso, 500 horas, o que corresponde, na MC III, a 14,29 % do total da carga horária do curso.

Os estágios são realizados nos períodos matutino, vespertino e noturno, inclusive nos finais de

semana e os alunos desenvolvem as atividades em esquema de rodízio. As atividades de

Estágio são eminentemente práticas e divididas em três ciclos:

Ciclo I (120h): coleta, atendimento e orientação (55h), microbiologia I e esterilização (55h),

preenchimento de relatório (10h)

Ciclo II (190h): microbiologia II (60h), bioquímica (60h), imunologia e bromatologia (60h), -

preenchimento de relatório (10h)

Ciclo III (190h): hematologia (60h), parasitologia (60h), uroanálise e fluidos corporais (60h),

preenchimento de relatório (10h)

O programa de atividades a ser desenvolvido pelos grupos em cada área ou setor de

estágio, suas diretrizes e a avaliação, são definidos pela Coordenação dos Estágios

Supervisionados. A validação e cumprimento do estágio estão vinculados à entrega de

documentos pelo aluno ao professor responsável pela Coordenação dos Estágios

Supervisionados, que são os seguintes: ficha de controle da frequência e atividades

desenvolvidas e relatório final das atividades desenvolvidas pelo aluno.

Os Estágios Supervisionados têm por objetivos: preparar os alunos para enfrentar a

realidade das atividades da profissão; proporcionar ao aluno oportunidades de desenvolver

suas habilidades, analisar situações e propor mudanças no ambiente organizacional de

serviços da sua área de atuação profissional; complementar o processo ensino-aprendizagem,

mediante o fortalecimento das potencialidades do discente e o apoio ao aprimoramento

pessoal e profissional; proporcionar ao estagiário contato com a realidade da filosofia,

diretrizes, organização e funcionamento das organizações e serviços; facilitar o processo de

atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar os de caráter profissionalizante às

constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas;

estimular o desenvolvimento da criatividade e da inovação capazes de aprimorar modelos de

gestão, com a adoção de novas tecnologias e metodologias alternativas para o

desenvolvimento das atividades profissionais; promover a integração faculdade e comunidade.

Para o desenvolvimento pleno dos Estágios além do Coordenador do Estágio, também

atuam supervisores, que são docentes do curso com a função de acompanhar os alunos nas

atividades de estágio nas FIPA, UPA e Laboratórios conveniados e, ainda, preceptores,

docentes ou egressos do curso devidamente treinados, que acompanham os alunos

estagiários nas UBS. A relação alunos por docente supervisor/preceptor nos Estágios SUS é

de 2:1.

Integração do curso com o sistema local e regional de saúde/SUS – relação alunos/usuário

Dados referentes ao ano de 2016:

1. Hospital Emílio Carlos - Exames de Análises Clínicas - 681.902 exames de usuários

SUS/ano; 56.825 exames usuários SUS /mês.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

50

Por mês passaram no Serviço 6 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida

de 118 exames usuários SUS /dia/aluno.

- Serviço de Histopatologia - Citologias, Biópsias (Ambulatórios do HEC, AME) - 21.000

exames usuários SUS /ano; 1.145 exames usuários SUS /mês.

Por mês passaram no Serviço 4 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida

de 10 exames usuários SUS /dia/aluno.

- Serviço de Citogenética - Ambulatório SUS - 150 exames usuários SUS /ano; 12,5

exames usuários SUS /mês.

Por mês passou no Serviço 1 aluno, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida de

6,25 exames usuários SUS /mês/aluno.

- Serviço de Radiologia - 5.500 exames usuários SUS/ano; 458 exames usuários SUS

/mês.

Por mês passaram no Serviço 2 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida

de 7 exames usuários SUS /dia/aluno.

2. Hospital Padre Albino - Exames de Análises Clínicas em Pacientes SUS, Ambulatório

- Pronto Socorro e Internados - 304.084 exames usuários SUS /ano; 25.340 exames usuários

SUS /mês.

Por mês passaram no Serviço 6 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida

de 53 exames usuários SUS /dia/aluno.

3. Unidade de Pronto Atendimento (UPA) - Exames de Análises Clínicas - 57.323

exames usuários SUS /ano; 4.777 exames usuários SUS /mês.

Por mês passaram no Serviço 6 alunos, em turnos de 6 horas, sendo a relação obtida

de 20 exames usuários SUS /dia/aluno.

As Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC) são componentes

curriculares que enriquecem e complementam o perfil discente, por meio de habilidades e

competências, inclusive aquelas adquiridas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática

de estudos e atividades opcionais, transversais e interdisciplinares, especialmente nas relações

com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As AACC devem

se cumpridas cumulativamente ao longo do curso e sua integralização é requisito indispensável

à conclusão do curso, devendo ser cumpridas 150 horas (MC II - atual 4a. série) e 120 horas

(MC III - atuais 1a, 2a e 3a séries). A carga horária das AACC (MC III) corresponde a 3,43% da

carga horária total do curso.

As AACC são categorizam-se em três grupos, relacionadas abaixo:

- Atividades de Ensino: disciplinas e núcleos temáticos interdisciplinares não previstos

no currículo pleno do curso de Biomedicina; disciplinas de outras áreas de outros cursos da

Instituição, disciplinas de outras áreas de cursos de outras Instituições reconhecidas; cursos de

língua estrangeira realizados dentro ou fora da Instituição; monitorias; aprendizado prático

pelos alunos não vinculados aos estágios supervisionados, desde que orientados e atendidas

as exigências legais.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

51

- Atividades de Pesquisa: participação em programas de pesquisa; participação em

programas de iniciação científica; em grupos de Estudos; trabalhos publicados em periódicos

da área de saúde devidamente registrado e/ou indexado (institucionais ou não); comunicações

científicas em eventos Científicos, tanto institucionais, tais como o Congresso de Iniciação

Científica (CIC/FIPA), como de outras instituições nacionais (como é o caso do

CONIC/SEMESP) ou até internacionais.

- Atividades de Extensão: participação em seminários, palestras, simpósios,

congressos, conferências, encontros nacionais ou regionais, cursos de extensão e atualização

desde que a mencionada participação esteja expressamente reconhecida por atestado,

certificado ou outro documento idôneo; assistência a defesas de monografias, teses e

dissertações desde que pertinentes à área, mediante comprovação escrita da presença;

participação em comissões de organização de seminários, palestras, congressos e simpósios.

Para o registro e controle das AACC, os alunos devem promover a entrega dos

documentos comprobatórios das respectivas atividades realizadas ao docente responsável

pela Coordenação das AACC. O regulamento das AACC deste Curso de Biomedicina

encontra-se no Volume III, Anexo X).

A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação do

conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e

inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) constitui-se atividade curricular obrigatória,

elaborado em consonância com os princípios e diretrizes nacionais estabelecidas, pelo

Colegiado do Curso. O TCC é realizado no 7º e 8º períodos do Curso, com carga horária de

108 horas, sendo condição para obtenção do grau, e sua aprovação não isenta do

cumprimento das demais atividades previstas para integralização curricular do curso.

O TCC deverá versar sobre assunto relacionado com o ensino pertinente ao curso e

poderá ser desenvolvido na forma de um projeto de pesquisa ou de um levantamento

bibliográfico. A investigação científica institucionalizada é estratégia eficaz para a assimilação

do conhecimento (e de seu processo de construção) e do desenvolvimento do espírito crítico e

inventivo, com repercussões que vão diferenciar o profissional com o seu mercado de trabalho.

O TCC visa à iniciação científica do graduando, buscando a aquisição de competências para a

produção acadêmica, bem como para a atuação em atividades de extensão que atendam às

necessidades da comunidade. Assim, o TCC desenvolve as aptidões no campo profissional e

em seu perfil com habilidades para discernir questões específicas, estimulando a pesquisa,

atualizando conhecimentos, vivenciando experiências para enriquecer o aprendizado adquirido,

fazendo a transição entre o estudante e o profissional.

O TCC é de autoria individual ou coautoria de até 2 alunos, sendo obrigatória a entrega

do trabalho final completo, apresentado na forma de artigo científico, abordando temas de

relevante significado na respectiva área de formação, a ser elaborado pelo acadêmico sob a

orientação de um professor orientador do corpo docente do curso de Biomedicina das FIPA. O

Coordenador do TCC disponibiliza um banco de orientadores, que segue as Linhas de

Pesquisa da Instituição no sentido de facilitar, organizar e dinamizar a orientação. Cabe

também ao Coordenador do TCC acompanhar a evolução dos trabalhos e organizar as bancas

de defesa.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

52

Ao final dos trabalhos, os alunos deverão apresentá-los para uma banca examinadora

composta por três membros do corpo docente ou profissionais convidados, para obtenção do

conceito final, o qual é emitido considerando o seu processo de desenvolvimento avaliado ao

longo de sua elaboração. O regulamento do TCC deste Curso de Biomedicina encontra-se no

Volume III, Anexo Z).

3.7 Inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares

O currículo é o locus onde se materializa a indissociabilidade do ensino, pesquisa e

extensão em consonância com os eixos de formação, do contexto socioeconômico-cultural, e a

diversidade dos sujeitos, o que implica entender que uma estrutura curricular não pode ser

rígida. Nesse sentido, é de importância fundamental que o projeto pedagógico do curso seja

concebido como instrumento de ações coletivas, a partir das quais serão construídos os elos

entre o que se sabe o que se pode fazer com o que se sabe.

Os conteúdos na matriz curricular tornam-se ferramentas para novas buscas, novas

descobertas e questionamentos. A flexibilização curricular é viabilizada pelas atividades

integradoras, pela organização modular dos esquemas didáticos, pelas práticas pedagógicas e

estágios curriculares, como temas geradores.

O Currículo do Curso de Biomedicina das FIPA é ministrado em 4 anos e abrange uma

sequência de conteúdos ou disciplinas e estágios, ordenados por matrículas semestrais, em

uma seriação aconselhada. É importante e conveniente ressaltar que a estrutura curricular do

Curso de Biomedicina promove integração e coerência entre as diversas disciplinas.

O currículo deverá ser cumprido integralmente pelo acadêmico, a fim de que ele possa

qualificar-se para a obtenção do diploma que lhe confere direitos profissionais. O Currículo

Pleno, o planejamento da seriação e das sequências, programações e matérias de suas

disciplinas têm referência em alguns critérios categorizados e apresentados ordenadamente

com o propósito de atingir os objetivos do curso e o perfil do egresso.

3.7.1 Reestruturação de matriz curricular

A concepção do currículo está direcionada à inter-relação das disciplinas através da

realização de atividades teórico-práticas integradoras, que permitem articulação entre os

conhecimentos básicos e elementos clínicos desde o início da graduação. Além de contemplar

os aspectos biológicos, psicossociais e éticos.

O currículo é modificado, sempre que se faz necessário, com vistas a enriquecer a

formação do aluno, contribuindo com uma formação sólida e ampla do futuro profissional

biomédico. Frente à necessidade de modificações, o NDE se reúne e as adequações são

realizadas e enviadas para serem aprovadas pelo colegiado. Após a aprovação, entram em

vigor no ano letivo seguinte.

O currículo deste Curso de Biomedicina foi submetido à reestruturações de sua matriz

curricular em 2013 e 2014, elaboradas a partir das necessidades de ajustes curriculares. As

MC II e MC III foram, respectivamente, discutidas no NDE, em 24 de outubro de 2013 e em 6

de novembro de 2014 e aprovadas pelo Colegiado do Curso, em 7 de novembro de 2013 e em

20 de novembro de 2014. Dessa forma, a partir de 2015 teve início nova fase de transição de

matriz curricular, a MC III, que será realizada anualmente, série a série, até seu término no final

de 2018.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

53

Atualmente, o curso segue com duas matrizes curriculares: MC II e MC III, descritas no

item 3.2.

As inovações ocorridas no Curso desde 2015, além da implementação da MCIII, foram:

- Inserção dos da Avaliação Multidisciplinar de Habilidades, OSCE;

- Estágios Supervisionados desde o segundo semestre da 1a. Série, nos Laboratórios

FIPA;

- Convênios para inserção dos alunos na Rede de Saúde Pública Municipal (SUS),

inicialmente na UPA e em 2017 também em USF/UBS;

- Contratação de preceptores biomédicos, egressos do Curso, para acompanhamento

dos alunos nas USF/UBS;

Para 2017 estão sendo finalizadas parcerias com a Apta Regional Centro Norte de

Pindorama, que permitirá o avança de projetos de pesquisa e extensão com fitoterápicos e

também com a Universidade de Aveiro (UA) em Portugal, por meio da Coordenadora do

Programa de Mestrado e docente/pesquisadora do Curso de Biologia daquele Instituto, Profa.

Dra. Maria de Lourdes Gomes Pereira.

3.8 Oportunidades diferenciadas de integração dos cursos

Os cursos devem ser estruturados de tal forma que permitam preferencialmente

itinerários formativos, objetivando o aproveitamento contínuo e articulado. O desenho curricular

deve permitir o aproveitamento de estudos e experiências anteriores. A integração entre o

curso de graduação em Biomedicina e os demais se faz principalmente através de atividades

de extensão e pesquisa.

O aluno do curso de Biomedicina também pode cursar matérias optativas, em conjunto

com alunos de outros cursos, como a disciplina de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais,

Programas de Nivelamento em Português, Matemática, Informática e Inglês, oferecidos pelo

NAE. Além disso, o NAE organiza eventos culturais, artísticos e de humanização que permitem

a integração dos alunos das FIPA em diferentes momentos, que permitem a integração dos

alunos das FIPA em diferentes momentos, propiciando maior integração, troca de experiências

e melhoria na qualidade de vida.

3.8.1 Eventos Artístico-Culturais

Recepção ao calouros: Os alunos de Biomedicina participam de atividades de

recepção com outros discentes das FIPA, onde são apresentados à Direção das FIPA e aos

Coordenadores dos Cursos e do NAE, assistem a uma palestra motivacional e apresentações

culturais, propiciando momentos de descontração e integração. Também ocorre a arrecadação

de alimentos que são doados para instituições assistenciais. A recepção aos calouros de 2012

foi realizada no Anfiteatro Padre Albino, sendo proferida palestra da então coordenadora

pedagógica Profa. Dra. Dulce Vendruscolo e realizadas apresentações de danças de salão

(samba de gafieira e tango) por alunos do Curso de Educação Física e de balé clássico

(dirigido por docente do Curso de Educação Física). A partir de 2013, as recepções ocorreram

no Teatro Municipal de Catanduva, "Aniz Pachá". Em 2013, houve apresentação do coral "Art

Musik", de Bebedouro, regido pelo maestro Claudinei Alves de Oliveira e palestra motivacional

com intuito de promover o estímulo ao estudo, ministrada pelo administrador de empresas

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

54

Fábio Fernandes. No ano de 2014, após apresentação de um trecho do balé “Quebra-Nozes”,

pelo corpo de baile da Escola Alexandre Mendes Ballet de Catanduva, o Prof. Ms. João

Marcelo Porcionato, então Secretário Municipal de Saúde de Catanduva, palestrou sobre

"Saúde e o Ser Humano". Em 2015, os alunos assistiram a peça teatral "Lendas do Mar" do

grupo Mensageiros do Vento e a palestra “Hoje você começa a escrever seu futuro

profissional”, ministrada pelo Prof. Fábio Ramos, especialista em gestão de pessoas e

marketing. A recepção de 2016 foi realizada no SESC de Catanduva e teve apresentação do

Grupo Cia Jovem Alexandre Mendes Ballet com a coreografia medieval “Em busca do

desconhecido” e encerrando a aula inaugural, o Prof. Alexandre Garcia Carneiro ministrou a

palestra “Gestão estratégica das emoções”. No ano de 2017, os calouros foram recepcionados

nas quadras do Câmpus sede, recebendo as boas vindas do Diretor Geral das FIPA, Dr.

Nelson Jimenes. Os ingressantes receberam informações gerais sobre o Edu da FIPA e

assistiram apresentações de dança sobre folclore desenvolvidas por alunos do Curso de

Bacharelado em Educação Física, FIPA e pelo corpo de ballet Cia Jovem Alexandre Mendes

Ballet.

Além da recepção FIPA, em 2017 também foi realizado um evento de integração dos

novos alunos ao Curso de Biomedicina. Os alunos de todas as turmas do curso de Biomedicina

da FIPA foram reunidos no Anfiteatro Padre Albino, antes do início efetivo das aulas. Os alunos

veteranos, egressos e o corpo docente mostraram a evolução e o crescimento do curso desde

sua implantação. Também foram apresentados os eventos, calendário de provas, todo o corpo

docente, a metodologia de ensino. Como atividade cultural, alunas do terceiro e quarto anos

fizeram apresentações musicais.

Concursos de Fotografias: Desde 2012, os alunos de Biomedicina participam dos

Concursos de Fotografia, realizados anualmente pelo apoio cultural do NAE, sobre diferentes

temas, estimulando a reflexão e criatividade. Em 2012 o II Concurso de Foto foi realizado em

conjunto com um Seminário sobre o tema "Envelhecer". A partir de 2013, os concursos de

fotografia passaram a compor a parte cultural de eventos institucionais, como o Congresso de

Iniciação Científica e Workshop de Pós-Graduação (CIC/WPG), em 2013 e 2015 e o

Congresso Regional de Ensino Superior, em 2014. Os temas trabalhados nos III, IV e V

Concursos de Fotografia foram, respectivamente: "Direitos Humanos: Ciência e Arte",

"Educação: Múltiplos Olhares" e "Água: insípida, incolor e inodora, às vezes. Indispensável,

sempre". Em 2016, o VI Concurso foi realizado junto ao CIC, em outubro, com o tema

"Multiculturalidade, tudo é poética, é arte, é humanidade", para estimular reflexões sobre

questões socioculturais, afrodescendência, gênero e inclusão social.

Cursos extracurriculares: No ano de 2013, os alunos puderam participar do minicurso

“Cinema: uma ideia ou um filme?” com o cineasta Pedro Lucínio, oferecido durante o VII CIC/

VI WPG em parceria do NAE com a Secretaria da Cultura de Catanduva. Desde 2013, as

alunas de Biomedicina podem participar de Curso de Dança do Ventre, ministrado por discente

do Curso de Medicina (Mariana Grossi). No segundo semestre de 2015 e 2016 foram

oferecidos o Curso de Fotografia "Perspectivas Fotográficas", ministrado pelo aluno do Curso

de Pedagogia André Aluize. Em 2015 ocorreu o Curso de Teatro "Casos em Cena",

desenvolvido por profissional convidado, Prof. Thales Maniezo e o Curso de "Edição de

Imagens" ministrado pelo Prof. Ms, Dennis Olívio. Os cursos são promovidos pelo apoio

cultural do NAE sendo abertos a comunidade interna das FIPA e desenvolvidos nas

dependências do Câmpus Sede.

Oficinas Artístico-Culturais: O apoio cultural do NAE organiza anualmente diferentes

oficinas em atendimento aos interesses da comunidade acadêmica das FIPA, relacionados às

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

55

atividades artísticas e culturais. Em 2013 foram oferecidas oficinas ministradas por

profissionais convidados: música (Profa, Ester Colabone), violão (Prof.Oscar Garcia Escatulin)

e fotografia (Helena Dyonisio). Também foram realizadas oficinas desenvolvidas por docente e

aluna das FIPA, respectivamente, balé (Carlos Alexandre Mendes) e customização de

camisetas (Natália Gomide). No ano de 2014, diferentes profissionais convidados

desenvolveram oficinas de: artesanato e desenho (Prof. Eduardo Oba), dramatização (Thales

Maniezzo) e musicoterapia (Mariele Raquel Ferreira). A docente das FIPA Lígia Adriana

Rodrigues desenvolveu uma capacitação psicossocial para atuação em ambiente hospitalar.

Ainda em 2014 foi realizado o I Sábado Cultural das FIPA, com o objetivo de integrar a

comunidade das FIPA entre si e com a comunidade externa para a participação conjunta em

diferentes atividades. Foram oferecidas oficinas ministradas por profissionais convidados:

desenho (Prof. Eduardo Oba), fotografia (Profa. Helena Dyonisio), dança de salão (Prof.

Ralfman Aguiar), roda de violão (Dell´Arte) e cine-debate (Prof. Felipe Brida), além de oficinas

ministradas por discentes do Curso de Medicina: origami (Marcio Kanda), customização de

camisetas (Natália Gomide) e dança contemporânea (Mariana Grossi). Durante o evento,

também foram realizadas apresentações de dança do ventre, com alunas de Medicina das

FIPA e peça de teatro (Grupo "Mensageiros do Vento").

Mostra de Cinema: Em 2015, as FIPA foram selecionadas como ponto de exibição de

filmes da “9ª Mostra Cinema e Direitos Humanos – Democratizando”. As exibições foram

organizadas pelo apoio cultural do NAE e Curso de Direito das FIPA em parceria com o

SENAC de Catanduva, por intermédio do docente Felipe Brida e ocorreram nos meses de

fevereiro e março de 2015. As sessões de cinema foram vinculadas a projetos de extensão,

que tratam da temática de "Direitos Humanos", desenvolvidos nos diferentes cursos das FIPA.

Além disso, foram estabelecidas parcerias com outras Instituições e Projetos da cidade:

Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva (IMES), Centro de Artes e Esportes

Unificados (CEU), Instituto dos Deficientes Visuais de Catanduva (IDVC) e Escola Estadual

Nestor Sampaio Bittencourt. Os filmes foram exibidos em dias e horários variados nas

diferentes instalações das FIPA, em ambiente climatizado e com acessibilidade, bem como em

outros locais da cidade, com infraestrutura adequada, permitindo ampla participação do público

em geral, seja de Catanduva ou de outros municípios da região. Todas as exibições foram

seguidas de debates conduzidos por docentes das FIPA (Prof. Dr. Franco Cossu Jr., Profa.

Dra. Maria Tereza Roland, Profa. Dra. Silene Fontana, Profa. Ms. Ana Paula Polachini, Profa.

Ms. Luciana Leite, Profa. Ms. Luciana Cione) e de Instituições parceiras (Prof. Ms. Felipe

Brida), especializados em diferentes áreas, como direito, psicologia, jornalismo, semiótica e

cinema e com experiência no desenvolvimento dessas atividades. Os filmes recebidos

continuarão a ser exibidos nas instalações das FIPA, integrando projetos de extensão que

objetivam a discussão e reflexão sobre os Direitos Humanos.

Festival de Música de Catanduva (FEMUCA): O apoio cultural do NAE auxilia na

organização do FEMUCA, que tem como objetivo promover a cultura e o lazer em Catanduva,

disponibilizando espaço para que a população, universitários ou não, possa apresentar seus

talentos musicais. Em agosto de 2015, foi realizado o VI FEMUCA.

Exposições artísticas: Promovidas pelo apoio cultural do NAE, foram realizadas

exposições de artes plásticas durante o Congresso Paulista de Ensino Médico (CPEM),

realizado nas FIPA em maio de 2012, com telas produzidas pelo artista plástico e portador da

Síndrome de Down, César Mattos, "Releitura de renomados pintores", e na abertura do VIII

Congresso de Iniciação Científica (CIC) e VII Workshop de Pós-Graduação (WPG) das FIPA,

em maio de 2015, com o artista plástico Perez (Alexandre Acácio Perez Alves de Oliveira),

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

56

paciente da CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Catanduva. Em setembro de 2015, na

Estação Cultura Deca Ruette de Catanduva, foi realizada a Exposição "Sensibilidades e

Migrações", releitura fotográfica com referência na obra da pintora mexicana Frida Kahlo e do

artista plástico Arthur Bispo do Rosário. Para a exposição foram produzidas 63 fotografias e 3

instalações, durante o Curso de Fotografia das FIPA. Parte desse material foi exposto nos

saguões dos Câmpus sede e São Francisco em fevereiro de 2016. Outra exposição, no mesmo

padrão da anterior foi realizada em outubro de 2016, com o tema "Multicoloridos somos. A cor

que falta em mim está no outro", tendo como referência o trabalho do fotógrafo Kylli Esparre.

3.8.2 Projetos de Humanização

Em 2015, com apoio do NAE, teve início o Projeto SensibilizArte Catanduva -

Humanizar através da Arte, um projeto de Humanização hospitalar realizado por acadêmicos

dos cursos da área de saúde das FIPA. O projeto é vinculado a uma associação internacional

de estudantes de medicina; a International Federation of Medical Students Associations of

Brazil (IFMSA - Brazil), representada localmente pela IFMSA-FAMECA. Para a capacitação dos

alunos envolvidos no projeto foram oferecidas oficinas de: Teatro e Contação de Estórias (Prof.

Thales Maniezzo), artesanato e confecção de brinquedos (Prof. Eduardo Oba); Musicalização e

Psicologia (Profa. Msa. Lígia Adriana Rodrigues) e Mágica (Prof. Ricardo Aranha Andrade).

Após as capacitações, os 25 alunos envolvidos no Projeto, foram divididos em grupos que

visitam os pacientes (crianças e adultos) internados nos Hospitais Escola da Fundação Padre

Albino. O Projeto continuou em 2016 e se manterá em 2017, com visitas periódicas nos

Hospitais Escola da FPA.

Iniciado em 2016, o Grupo de Estudos de Saúde, Ciência e Espiritualidade (GESCE) é

uma entidade criada por iniciativa estudantil, com apoio da Profa. Dra. Ana Paula Girol e sob a

orientação do Prof. Dr. Júlio Cesar Fornazari, docente da disciplina de Medicina Intensiva. O

Grupo é aberto aos discentes da área de saúde.O GESCE tem por objetivo trabalhar a relação

entre saúde e espiritualidade, por meio de bases científicas, num contexto direcionado para os

acadêmicos, contribuindo para a formação de profissionais com uma visão integral do ser

humano; que compreendam a importância do autoconhecimento e o exercitem; que sejam

sensíveis às necessidades reais das pessoas atendidas, agindo diante delas com preparo

técnico adequado; e que sejam agentes de multiplicação científica.

3.9 Avanços tecnológicos

As FIPA devem fomentar, dentro de seus projetos pedagógicos, a pesquisa e a

inovação em tecnologias educacionais, por meio de aplicações de tecnologias da informação e

comunicação (TI) aos processos didático-pedagógicos, propiciando uma educação voltada

para o progresso científico e tecnológico das áreas de conhecimento de abrangência de seus

cursos e maximizando os recursos pedagógicos da plataforma LYCEUM.

A sala de aula conectada é um espaço usado para aulas de nivelamento em

informática, cursos de extensão e pós-graduação e disciplinas do curso como Biologia

Molecular e Ciências Ambientais, bem como sistema de provas online e do aplicativo Socrative.

Também está disponível a Plataforma Moodle.

Os acadêmicos podem ter acesso ao sistema UpToDate, uma base de dados utilizada

mundialmente sobre medicina baseada em evidência. A proposta é difundir junto aos alunos, a

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

57

partir dos anos básicos, o conceito de educação continuada e permanente. Também ocorre

parceria de uso de bibliotecas e plataforma Capes.

Em 2014:

- Adaptação do departamento financeiro e contábil da Fundação Padre Albino para o

funcionamento do sistema ERP (Wareline)

- Sistema de PACS(sistema de comunicação e arquivamento de imagens)está na fase de

avaliação do melhor

software.

- CPD do Hospital Padre Albino reformulado e adequado.

- Modernização do departamento de TI (compra de novos servidores e adequação da sala e

seguranças das informações).

- Interligação dos dois hospitais (Padre Albino e Emílio Carlos) através de fibra óptica.

- Renovação do sistema de projetos

- Som de alta qualidade instalado nas salas novas

- Sistema de CRM interno integrado com as mídias sociais

- Aquisição de software de impressão de crachás e carteirinhas que reduziu o consumo de

insumos em 40% aumentado a qualidade em 30%

- Abertura do acervo do Campus São Francisco, com sistema de monitoramento eletrônico e

automático do acervo.

- Ampliação da capacidade de impressão / xerox com a troca de algumas impressoras de

médio porte por impressoras de grande porte.

- Sistema para acompanhamento de Acordo em atraso dos alunos.

Em 2015:

- Sistema de provas on-line (implantação)

- Ampliação da infraestrutura de rede cabeada e WIFI.

- TV Corporativa (em implantação).

- GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) (em implantação).

- Melhoria do link de Internet (administrativo em implantação).

- Aquisição de um novo módulo (argyros) para o Sistema Lyceum com a finalidade de melhorar

a Controle

- Financeira dos Cursos (em implantação).

- Utilização da Plataforma Moodle

Em 2016

- Sistema de provas on-line (Aprimoramentos).

- Leitura óptica de avaliações (formato testes), com geração de dados, no formato de gráfico e

porcentagens, dos acertos e erros de cada aluno.

- Ampliação da infraestrutura de rede cabeada (substituição de cabos CAT5 por CAT 6), e WIFI

(Instalação de novos e mais potentes roteadores).

- TV Corporativa (em fase de ampliação e reestruturação).

- GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) (Sistema implantado, definindo novos

escopos de trabalho.).

- Melhoria do link de Internet (novo link insta lado, velocidade de 100Mb e um novo link reserva

de 30Mb).

- Implantação do novo módulo (argyros) para o Sistema Lyceum.

- Aquisição e implantação de um novo sistema de gerenciamento administrativo, processos e

redes sociais da Totvs-Fluig.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

58

- LP de dados de 34 Mb.

- Atualização das Estações de Trabalho e Salas de Aula.

4 – CORPO DOCENTE

4.1 Requisitos de titulação

O Plano de Carreira das FIPA foi implantado em agosto de 2008, a partir do seu registro

no Ministério do Trabalho e contempla a entrada e evolução do docente na IES.

Os requisitos de titulação dos professores variam da especialização ao doutorado,

conforme seu enquadramento no Plano de Carreira Docente das FIPA, não se admitindo

docente com título apenas de graduação. Na admissão, o docente é classificado de acordo

com sua titulação em um dos três níveis: I-Doutor; II-Mestre e III-Especialista, e sua evolução

funcional se dá ao longo do tempo de serviço e de produção científica.

4.2 Corpo Docente com formação, titulação, jornada e experiência profissional não

acadêmico

Segundo o art. 66. da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, "A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado."Atualmente no curso de Biomedicina 94% do corpo docente possui Mestrado (35%) e Doutorado (59%). O único docente especialista está cursando mestrado com previsão de obtenção do título em 2018.

Dos 17 docentes atualmente no do Curso, 15 (88%) possuem experiência profissional e de magistério no ensino superior acima de 5 anos.

Com relação à Produção Científica, de 2014 a 2016, 14 (82%) dos 17 docentes do Curso tiveram mais de 3 publicações científicas, sendo que 10 docentes (59%) produziram de 3 a 10 trabalhos científicos e 4 docentes (23%) tiveram mais de 10 publicações.

Docentes

(Relação nominal)

Área de Conheci-

mento

Formação

Acadêmica

Titulação Área de

Atuação No

Curso

Tempo de

exercício

na IES

Regime de

Trabalho

1. Adriana Balbina

Paoliello Paschoalato

Ciências Biológicas Bacharela em

Ciências Biológicas -

Modalidade

Médica/Licenciada

em Ciências –

Habilitação em

Biologia

Doutora 1º semestre: Imunologia. 2º semestre: Imunologia Clínica.

10 anos e

6 meses

Parcial

2. Américo Ricardi

Vaccari Lourenço

Ciências da Saúde

Ciências Humanas

Bacharel em

Fisioterapia/

Licenciado em

Educação Física

Mestre

(cursa

Doutorado)

1º semestre:

Anatomia I

2º semestre:

8 anos e 5

meses

Integral

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

59

Anatomia II .

3. Ana Paula Girol Ciências Biológicas Bacharela em

Ciências Biológicas

Doutora 1º semestre:

Citologia e

Embriologia.

2º semestre:

Histologia,

Trabalho de

Conclusão de

Curso.

21 anos e

10 meses

Integral

4. Andréia de Haro

Moreno

Ciências da Saúde Bacharel em

Farmácia

Doutora 1º semestre:

Fisiologia

Humana I,

Bromatologia,

Farmacologia

II.

2º semestre:

Bioquímica

Celular,

Hematologia,

Fisiologia

Humana II

3 anos e 6

meses

Integral

5. Cássio Augusto

Santana Gonçalves

Ciências da Saúde

Ciências Humanas

Licenciado em

Educação Física

Mestre 1º semestre

Didática.

9 meses Integral

6. Cibelle Rocha Abdo Ciências Biológicas Bacharela em

Ciências Biológicas

Doutora 2º semestre:

Genética

Básica.

30 anos e 9

meses

Parcial

7. Daniel Henrique

Gonçalves

Ciências da Saúde Bacharel em

Ciências Biológicas

– Modalidade

Médica

Mestre 1º semestre:

Química Geral

e Orgânica,

Citologia

Oncótica

2º semestre:

Patologia,

Bioquímica

Clínica.

3 anos e 4

meses

Integral

8. Jéssica Maria dos

Santos

Ciências Humanas Licenciada em

Pedagogia

Especialista

(cursa

Mestrado)

1º semestre:

Homem e

Sociedade.

2 anos Parcial

9. Larissa Fávaro Marchi Ciências Biológicas Bacharela em

Ciências Biológicas

– Modalidade

Médica

Doutora 1º semestre: Técnicas Laboratoriais. 2º semestre: Hematologia Clínica e Banco de Sangue.

2 anos e 6

meses

Parcial

10. Manzélio Cavazzana

Junior

Ciências Biológicas Bacharel em

Ciências Biológicas

Doutor 1º semestre: Parasitologia, Parasitologia Clínica,.

10 anos e

11 meses

Parcial

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

60

Biologia Molecular 2º semestre: Diagnóstico Molecular.

11.Márcia Alcântara

Santos Cavazzana

Ciências Biológicas Bacharela em

Ciências Biológicas

Doutora 1º semestre:

Microbiologia,

Microbiologia

Clínica.

2º semestre:

Ciências

Ambientais.

9 anos e 5

meses

Parcial

12. Maristela Ap. Magri

Magagnini

Ciências da Saúde Enfe Bacharela em

Enfermagem

Mestra

(cursa

Doutorado)

1º semestre:

Bioética, Gestão

em Saúde

Pública

2º semestre:

Epidemiologia.

Metodologia

Científica

16 anos e 6

meses

Integral

13. Nathália Maciel

Maniezzo Stuchi

Ciências da Saúde Bacharela em

Biomedicina

Doutora 1º semestre: Introdução a Biomedicina e Biossegurança, Citogenética 2º semestre: Imagenologia, Imagenologia II.

1 ano e 6

meses

Parcial

14. Nilce Barril Ciências Biológicas Bacharela em

Ciências Biológicas

Doutora 1º semestre: Citogenética.

20 anos e 4

meses

Integral

15 Nilson Mozas Ciências Sociais

Aplicadas/Ciências

Exatas e da Terra

Bacharel em

Administração de

Empresas/Licenciad

o em Matemática

Mestre

(cursa

Doutorado)

2º semestre: Bioestatística

8 anos e 4

meses

Parcial

16. Paulo Roberto Vieira

Marques

Ciências Sociais

Aplicadas /

Ciências Exatas e

da Terra

Bacharel em

Administração de

Empresas/

Licenciado em

Ciências –

Habilitação em

Matemática

Mestre 1º semestre:

Bases da

Administração.

2º semestre:

Gestão

Laboratorial.

9 anos e 5

meses

Parcial

17.Wanessa Silva

Garcia Medina

Ciências da Saúde Bacharela em

Ciências Biológicas

– Modalidade

Médica

Doutora 1º semestre: Uroanálise e Fluidos Corporais, Toxicologia II, laboração de Projeto 2º semestre: Biofísica, Farmacologia, Toxicologia I .

3 anos e 9

meses

Integral

Titulação Regime de trabalho Total

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

61

Integral 40 horas

Parcial De 12 a 39 horas

Horista Até 11horas

Doutor 04 06 10

Mestre 04 02 - 06

Especialista - 01 - 01

Total 08 09 17

a) Representação gráfica da Titulação dos Docentes

b) Representação gráfica do Regime de Trabalho Docente

c) Representação gráfica do Regime de Trabalho Docente/ Titulação

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

62

d) Representações gráficas da Experiência Profissional Docente

e) Representações gráficas da Experiência Docente de Magistério Superior

f) Representações gráficas da Experiência Docente nas FIPA

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

63

g) Representações gráficas da Produção Científica Docente (de 2014 a 2016)

4.3 Critérios de seleção, de contratação e de substituição eventual de professores

Os critérios de seleção e contratação de docentes seguem o Plano de Carreira (Volume

III, Anexo J), o Regimento das FIPA e a Resolução DG-FIPA nº 16/2011, de 01.07.2011.

Para a atribuição de aulas novas ou em substituição, nos cursos de graduação, o

Coordenador do Curso formulará à Direção Geral “Proposta de substituição, contratação e ou

alteração da carga horária”, fundamentando as justificativas e prestando outras informações. A

proposta será apresentada através de formulário eletrônico adequado para esse fim.

As aulas serão divulgadas internamente pelo Coordenador do Curso a docentes das

FIPA com habilitação na área de conhecimento. Em caso de mais de um docente interessado,

cabe ao Coordenador do Curso a escolha.

Permanecendo a necessidade de contratação, serão selecionados professores dentro

da qualificação exigida, através de processo externo, regulamentado por edital e seguindo as

orientações abaixo. Funcionários da Fundação Padre Albino, com habilitação para a docência,

poderão concorrer no processo de seleção externa em igualdade de condições com os demais

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

64

candidatos. Em caso de empate, dar-se-á preferência ao candidato funcionário da Fundação

Padre Albino, sem prejuízo da prerrogativa prevista no art. 8º desta Resolução.

A autorização para abertura de vagas para o processo seletivo de candidatos à

docência da graduação será de responsabilidade da Direção Geral, ouvido o Coordenador do

Curso, devendo nele constar:

a) Identificação do curso, da disciplina, módulo ou área de ensino, número de vagas,

carga horária, a titulação exigida de acordo com os níveis do Plano de Cargos e Salários de

Docentes das FIPA, o período de inscrições, o local de inscrição e outras informações

pertinentes;

b) Exigência de apresentação do currículo Lattes com comprovação documental,

especialmente da titularidade;

c) Exigência de entrevista e de prova didática, estabelecendo calendário, horário,

programa e duração da prova didática;

d) Critérios de seleção; e

e) Tempo de validade do processo.

A seleção de novos docentes para as FIPA cumprirá duas etapas: I - Etapa RH da FPA,

na qual os candidatos serão submetidos aos protocolos daquele setor e os resultados

encaminhados à etapa seguinte; e II - Etapa FIPA, que consistirá de análise de currículo,

entrevista e prova didática, e ficará a cargo de uma Banca Examinadora, composta por 3 (três)

membros: o Coordenador do Curso, um docente do Curso da área e o Coordenador

Pedagógico das FIPA.

A prova didática terá duração de quarenta a sessenta minutos e avaliará a

comunicação, o desempenho didático-pedagógico e o conhecimento específico da área.

O conjunto da análise do currículo, entrevista e prova didática qualificará os melhores

candidatos para a(s) vaga(s), cujo resultado será informado ao RH da FPA pela Direção Geral

das FIPA.

4.4 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

São diretrizes para o desenvolvimento de pessoal docente: Aprimoramento do processo

de trabalho; Integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas de

conhecimento; Qualificação docente em nível de pós-graduação “stricto sensu”; e Aumento do

percentual de docentes em regime de trabalho integral.

O Plano de Carreira dos cargos de docente em educação superior das FIPA, publicado

no diário oficial da União em 11/08/2008 é um instrumento de gestão de desenvolvimento

profissional dos Docentes do ensino superior das FIPA, e contempla, além da titulação, o

tempo de serviço e a produção científica. Estabelece valores iniciais para cada tipo de contrato,

conforme titulação do profissional.

As políticas de qualificação docente já estão identificadas em regulamento próprio

(Volume III, Anexos A1 e B1).

4.4.1 Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

65

As FIPA oferecem continuamente aos docentes oficinas, seminários e cursos de

atualização e capacitação, ministrados por profissionais renomados de outras instituições de

ensino para promover a integração e abordar temas como metodologias de pesquisa, ensino e

avaliação, como "Capacitação em Iniciação Científica" (2005), "Curso de Ética em Pesquisa"

(2005), "Avaliação Discente" (2008), "Metodologia em Pesquisa" (2010 e 2013), "Simpósio

sobre Temas de Bioética" (2011), "Gestão Educacional e Avaliação Institucional" (2013, 2014,

2015, 2016), "Capacitação em Métodos Ativos de Ensino-Aprendizagem" (2013), "Didática para

o Ensino Superior" (2013), "Avaliação do Ensino Médico" (2015), “Metodologia de ensino

médico frente às novas diretrizes curriculares nacionais" (2015), "Metodologias Ativas de

Ensino" (2016), "Práticas Pedagógicas" (2015), "Dia da Integração Docente" (2015, 2016) Além

disso a Instituição promove o "Congresso de Iniciação Científica e Workshop de Pós-

Graduação" e o "Congresso Regional de Educação Superior", onde oportuniza a participação

docente em palestras, minicursos e bancas avaliadoras. Anualmente é realizado o "Seminário

de Autoavaliação Institucional".

Os docentes também são convidados a participar dos cursos de Libras e Inglês

Instrumental e eventos de extensão e artístico-culturais, que promovem integração docente e

discente.

Em 2013 foi implementado nas FIPA o Instituto Superior de Educação (ISE), voltado à

formação de professores (Volume III, Anexos A e J1). O ISE tem como órgão auxiliar o Centro

de Estudos Educacionais Padre Albino (CEEPA) (Volume III, Anexo I1), cuja finalidade é

promover a discussão e interlocução sobre a pedagogia como ciência da Educação.

Desde 2013 está em atividade o Núcleo de Ensino Médico (NEM), atualmente submisso

à Coordenação Pedagógica das FIPA, que tem como objetivo a capacitação dos docentes que

atuam nos cursos de saúde, promovendo reuniões mensais onde são abordados aspetos

relacionados principalmente a metodologia de ensino e de avaliação do desempenho escolar.

A Política de concessão de fomentos das FIPA, oferece ajuda de custo para

participação em eventos científicos e cursos de pós-graduação. Atualmente vários docentes da

IES, entre eles quatro do Curso de Biomedicina, estão participando de um Curso de

Aperfeiçoamento com carga horária de 180h, patrocinados pela FIPA, "Desenvolvimento de

Competência Pedagógica para Prática da Preceptoria na Residência Médica", iniciado em

janeiro e com término previsto para junho de 2017.

5 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

5.1 Quadro do Corpo Técnico-Administrativo

Gestores FIPA

Nome Função Nível de formação

Nelson Jimenes Diretor-Geral Especialista

Sidnei Stuchi Vice-Diretor Geral Especialista

Antonio Carlos de Araujo Coordenador Pedagógico Doutor

Administrativo FIPA

Nome Função (Plano de Carreira) Setor Nível de formação

FIPA Geral

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

66

Adair Zolim Motorista I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio

Alex Alberto Amaral da Silva Assist. Administrativo III Niv III Tesouraria Superior

Antonio Marcio Paschoal Analista Técnico III Niv II T.I. Especialista

Daniel Malheiros de Campos Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Ensino Médio

Diego Maguetas Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Superior (cursando)

Diego Coletti Sbravatti Aux. Administrativo I Niv I T.I. Superior (cursando)

Diego Thadeu Lanza Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Ensino Médio

Elizabeth Aparecida Dezordo Vaqueiro Coord. Administrativo II Niv IV Tesouraria Especialista

Flávia Lima Fávero Analista Adm. I Nivel II Adm. FIPA Especialista

Giovani Alves Santos Aux. Administrativo I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio

Iara Lima Zulato Assist. Técnico II Niv I Adm. FIPA Especialista

Jamon Ramirez Xavier do Nascimento Auxiliar Técnico III Niv III T.I. Superior

Janaina Rogante Huck Analista Técnico II Niv III Adm. FIPA Especialista

Jéssica Bezerra De Pelle Turin Aux. Administrativo III Niv V Adm. FIPA Superior (cursando)

João Paulo Aparecido Porfírio da Silva Auxiliar Técnico III Niv III T.I. Superior (cursando)

João Thomaz Pereira Aux. de Manutenção I Niv I Adm. FIPA Fundamental

incompleto

Josiane Aparecida Zambon Secretária Geral Adm. FIPA Superior

Lucas Trassi Adami Aux. Administrativo I Niv I Tesouraria Superior (cursando)

Luis Antonio Zanardi Assistente Técnico III Niv IV Adm. FIPA Ensino Médio

Maira Luiza Melara Spina Assessor Técnico Adm II NIv I Adm. FIPA Especialista

Marcos Pereira da Silva Aux. de Manutenção I Niv I Adm. FIPA Ensino Médio

Maria Angela Guijen Lahr Analista Técnico III Niv IV Adm. FIPA Superior

Marisa Centurion Stuchi Analista Técnico III Niv VI Adm. FIPA Superior

Monica Terezinha Colombo Aux. Administrativo III Niv V Tesouraria Superior

Rodrigo Nunes Pereira Auxiliar Técnico III Niv I T.I. Superior

Sonia da Silva Estevo Assist. Administrativo III Niv V Adm. FIPA Ensino Médio

Tatiane Sabião do Nascimento Ravazzi Assist. Administrativo III Niv III Tesouraria Ensino Médio

Willian Rafael Moreira de Oliveira Assist. Técnico II Niv I T.I. Superior (cursando)

Carmen Cristina Simões de Freitas Analista Técnico I Niv III Biblioteca Superior

Claudia Pereira Martinelli Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

incompleto

Claudomiro de Almeida Aux. de Manutenção I Niv I Manutenção Superior (cursando)

Cleusa Aparecida Vieira Pereira Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

incompleto

Débora Aparecida Arens Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

completo

Érika Cristina Milanez Analista Adm. III Niv V Secretaria Acadêmica Superior

Eliana Cristina Alves Dias Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

FIPA - Campus Sede

Janete Rodrigues da Silva Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

Lana Claudia Escolhant Lopes Aux. Administrativo III Niv V Biblioteca Superior

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

67

Luciano Carlos Santana Analista Adm. I Nivel VI Secretaria Acadêmica Ensino Médio

Márcia Cristina Machado de Souza Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Biblioteca Ensino Médio

Márcia Sueli Barbujani Analista Técnico III Niv VI Biblioteca Superior

Maria de Lourdes Barbato Analista Técnico I Niv IV Secretaria Acadêmica Superior

Roberta Maria Ferreira Aux. Administrativo III Niv V Biblioteca Ensino Médio

Rosimeire Xavier Fanhani Pereira Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Superior (cursando)

Rosinei de Lourdes Mandelle de Paula Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

completo

Rosinete Lopes Araujo Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

Simone de Fatima Weiber Tonelli Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

incompleto

Solange Dotti Coord. Téc. Geral I Niv I Biblioteca Superior

Sueli de Lima Paula Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Ensino Médio

Vanderleia Alvarenga da Silva Castro Aux Limp e Serv Gerais I Niv I Serv.Hig. e Limpeza Fundamental

completo

FIPA - Biomedicina

Elcilene Fedossi Hernandes Aux. Administrativo III Niv IV Coordenação Biomedicina

Caio Vinícius Gambarini Rodrigues Aux. Técnico II Niv I Laboratório Biomedicina

Marli Nascimento Gama Aux. Técnico II Niv.I Laboratório Biomedcina

5.2 Critérios de seleção e contratação

O ingresso na carreira de técnico-administrativo das FIPA ocorre por meio de seleção

do Departamento de Recursos Humanos da Fundação Padre Albino, de acordo com as

necessidades e perfil profissiográfico.

5.3 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

São diretrizes para desenvolvimento do pessoal técnico-administrativo:

Aprimoramento do processo de trabalho;

Valorização e formação continuada de pessoal técnico-administrativo, visando a

melhoria da qualidade de prestação de serviços, do desenvolvimento das

potencialidades dos servidores, de sua realização profissional e como cidadão;

Plano de Carreira: Aprovado pelo Ministério de Trabalho e Emprego e publicado no

DOU nº 94, de 16/05/12, seção 1, página 79; Regime de Trabalho dos funcionários

pela CLT;

Programa de treinamento por função administrativa pelo Departamento de Recursos

Humanos (Volume III, Anexo C1); e

Integração entre ambientes organizacionais e as diferentes áreas de conhecimento.

6 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

68

6.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

São órgãos das FIPA a Congregação, a Diretoria e o Conselho de Coordenadorias.

Congregação - A Congregação, órgão superior de deliberação em matéria

administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituída pelo Diretor Geral, seu presidente,

pelo Vice-Diretor, por um Coordenador de Curso, eleito pelos seus pares, pelo Coordenador

Pedagógico (Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-graduação), por 1 (um) representante do

Corpo Docente , eleito por seus pares, por 1 (um) representante da Sociedade Civil

Organizada, por 1 (um) representante do Corpo Discente, indicado pelo Diretório Central de

Estudantes, na forma da legislação vigente, por 1 (um) representante da Mantenedora,

indicado pelo Conselho de Curadores, por 1 (um) representante da Diretoria Administrativa,

indicado pelos seus pares.

Diretoria Geral - A Diretoria Geral, órgão executivo superior de administração,

coordenação e fiscalização das atividades das FIPA, é exercida pelo Diretor Geral. Em suas

ausências e impedimentos, o Diretor Geral será substituído pelo Vice-Diretor. O Diretor Geral e

o Vice-Diretor são designados pela Entidade Mantenedora, para mandato de 2 (dois) anos,

podendo ser reconduzidos. A Mantenedora, a qualquer tempo e sem justificativa, poderá

cessar a designação.

Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza

normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógicas,

científica e de pesquisa, é constituído pelo coordenador de cada curso e pelo Coordenador

Pedagógico.

Coordenadoria Pedagógica - A Coordenadoria Pedagógica (Ensino, Extensão e

Pesquisa), órgão de coordenação, acompanhamento, controle e avaliação as atividades

pedagógicas das FIPA, é dirigida por um Coordenador, designado pelo Diretor Geral.

6.2 Organograma institucional e acadêmico

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

69

6.3 Órgãos colegiados: competência e composição

Conselho de Coordenadorias - O Conselho de Coordenadorias, órgão de natureza

normativa, deliberativa e consultiva, que tem a seu cargo as atividades didático-pedagógica,

científica e de pesquisa, é constituído pelo Coordenador de cada Curso e pelo Coordenador

Pedagógico.

Coordenadoria de cursos - O Colegiado de Cursos, formado pelos professores dos

cursos, será dirigido por um Coordenador, designado pelo Diretor, para mandato de 2 (dois)

anos, podendo ser reconduzido. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestralmente, e,

extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por indicação própria, por

solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Competências do Coordenador de Curso:

I- aprovar os programas e planos de ensino das disciplinas do curso sob sua

orientação e responsabilidade;

II- representar o curso junto aos órgãos das FIPA;

III- convocar e presidir as reuniões de Colegiado do Curso;

IV- coordenar e supervisionar os planos de atividades do curso;

V- apresentar, anualmente, ao Conselho de Coordenadorias e à Diretoria, relatório

das atividades de seu Curso;

VI- elaborar o currículo pleno do curso de graduação, bem como suas alterações,

ouvido o Colegiado de Curso, para aprovação da Congregação;

VII- propor a indicação de alunos bolsistas de mérito acadêmico;

VIII- decidir sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvido,

quando for o caso, o conselho de coordenadorias;

IX- cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento e demais normas

pertinentes;

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

70

X- juntamente com o Diretor Geral, conferir grau, assinar diplomas, títulos e

certificados escolares.

Perfil do Coordenador de Curso: Profa. Dra. Ana Paula Girol, bacharel em biologia,

graduada pela Universidade Júlio de Mesquita Filho - UNESP, São José do Rio Preto (1992),

com Mestrado em Morfologia pela UNIFESP de São Paulo (1994), Doutorado em Genética

(2012), área de concentração Biologia Celular e Molecular e Pós-Doutorado (2015) em

Imunomorfologia pela UNESP, São José do Rio Preto.

Experiência de magistério superior

- Atua há aproximadamente 22 anos como docente nível das FIPA (admissão em

01/04/1995 como docente das disciplinas de Biologia Celular, Histologia e Embriologia).

Experiência de Gestão acadêmica

- Coordenadora do Curso de Biomedicina desde junho de 2015.

- Coordenadora do Curso de Especialização Citologia Esfoliativa e Onco-Hematologia

desde setembro de 2016.

- Responsável pelo Laboratório Multidisciplinar desde fevereiro de 2013.

- Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) desde

abril de 2014.

- Coordenadora da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) desde maio de 2013.

- Editora Chefe da Revista do Curso de Medicina - Ciência, Pesquisa e Consciência

desde março de 2013.

- Docente responsável pela Avaliação do Desempenho do Estudante na Comissão

Permanente de Avaliação da Matriz Curricular e do Desempenho do Estudante (COMADE) do

Curso de Medicina FIPA.

- Atuou como Responsável pelo Apoio Cultural do NAE de junho de 2011 a dezembro

de 2015.

- Atuou como Coordenadora do Núcleo de Pesquisa do Curso de Medicina de agosto de

2013 a agosto de 2015.

Experiência de Orientação e Pesquisa

- Faz parte do corpo docente permanente do Programa de Pós Graduação em

Biociências da UNESP de São José do Rio Preto desde 2013, onde orienta alunos no nível

mestrado e doutorado.

- Possui auxílio pesquisa de agências de Fomento FAPESP e CNPq.

Colegiado de Curso - O Colegiado de curso, dirigido pelo Coordenador de curso, é

órgão de natureza normativa, deliberativa e consultiva, relativas às atividades didático-

pedagógica, científica e de pesquisa de apoio à coordenadoria de curso e é constituído por

todos os professores que ministram aulas no Curso e por um representante discente de cada

série da graduação, convidado pela Coordenadora para participar das reuniões ordinárias e

extraordinárias. Reúne-se em sessões ordinárias, bimestral ou semestralmente, dependendo

da demanda do momento, e extraordinariamente, quando convocada pelo Coordenador, por

solicitação do Diretor ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros.

Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Volume III, Anexo D1) - O Núcleo Docente

Estruturante (NDE) é órgão especializado, de natureza didático–pedagógica. O NDE do Curso

de Biomedicina está constituído e atua em conformidade com a Resolução CONAES N° 1, de

17/06/2010, composto por 7 membros, sendo 6 docentes doutores e 1 mestre (100% titulação

strictu sensu), incluindo o presidente representado pelo coordenador de curso. Com relação ao

regime de trabalho 100% dos docentes atuam em tempo integral e parcial, sendo 4 docentes

de tempo intergral (57%) e 3 de parcial. O NDE reúne-se ordinariamente, em sessões mensais

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

71

ou bimestrais, dependendo da demanda do momento para avaliação e proposições de

melhorias na estrutura curricular e demais componentes do PPC. São atribuições do NDE:

Zelar pela organização didático-pedagógica do curso;

Participar efetivamente da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, definindo

concepções e fundamentos;

Participar da revisão e atualização periódica do projeto pedagógico do curso para

análise a aprovação do Colegiado de Curso;

Propor melhorias dos resultados do ENADE;

Participar efetivamente da construção do perfil profissional do egresso do curso;

Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,

oriundas de necessidades da graduação, exigências do mercado de trabalho e afinadas

com as políticas relativas à área de conhecimento do curso.

Apreciar e aprovar pedidos de reconhecimento de títulos e diplomas de graduação

obtidos em outras instituições, observada a legislação em vigor;

Emitir parecer sobre as indicações das áreas de ensino para contratação e/ou demissão

de professores pelas FIPA;

Participar da elaboração do calendário escolar de graduação, atendendo às

especificidades do curso;

Analisar e emitir parecer circunstanciado nos pedidos de dispensa por aproveitamento

de disciplinas cursadas em outras IES;

Discutir com o Coordenador do Curso os casos omissos neste Regulamento e as

dúvidas que por ventura surgirem na sua aplicação;

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação.

O regulamento do NDE deste Curso de Biomedicina está descrito no Volume III, Anexo E1. Composição do NDE do Curso de Biomedicina

Profa. Dra. Ana Paula Girol, bióloga, coordenadora do Curso. Integral. Início no NDE em

2012.

Prof. Ms. Daniel Henrique Gonçalves, biomédico, coordenador do Estágio

Supervisionado. Integral. Início no NDE em 2015.

Profa. Dra. Wanessa Garcia Medina, biomédica, coordenadora do Núcleo de Pesquisa.

Integral. Início no NDE em 2015.

Profa. Dra. Andréia de Haro Moreno, farmacêutica bioquímica, coordenadora do Núcleo

de Extensão e das Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares. Integral. Início no

NDE em 2015.

Profa. Dra. Nathália Maciel Maniezzo Stuchi, biomédica, Supervisora de Estágio.

Parcial. Início no NDE em 2017.

Prof. Dr. Manzélio Cavazzana Jr., biólogo, coordenador do Trabalho de Conclusão de

Curso. Parcial. Início no NDE em 2012.

Profa. Dra. Márcia dos Santos Cavazzana, bióloga, responsável pelas disciplinas de

Microbiologia e Ciências Ambientais. Parcial. Início no NDE em 2012.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

72

Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) - O Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades

Integradas Padre Albino (CEP/FIPA) é um órgão colegiado de caráter interdisciplinar,

multidisciplinar, independente, normativo, consultivo, deliberativo e educativo, tendo como

principal finalidade a defesa dos direitos das pessoas, no que se refere à sua integridade e

dignidade, contribuindo para o desenvolvimento da pesquisa dentro dos padrões éticos

nacionais e internacionais (Resolução 196/96 de 10/10/1996 da Comissão Nacional de Ética

em Pesquisa - CONEP/MS/CNS).

O CEP está instalado no piso inferior do Câmpus Sede. Possui sala própria equipada

com computador, impressora, fone/FAX próprio sem extensão, bem como página do Comitê de

Ética em Pesquisa na página eletrônica da Fundação Padre Albino (mantenedora) e e-mail

próprio. Conforme exigência da CONEP, uma secretária, mantida pelas FIPA, para atender os

trabalhos delegados.

O Comitê é constituído, no mínimo de 07 membros titulares, incluindo profissionais das

áreas de saúde, humanas e sociais, sendo um representante da comunidade assistida pela

instituição.

A Instituição mantém os custeios do CEP, apresentados e aprovados pelos integrantes

do CEP, para que o mesmo tenha meio próprio de sobrevivência (materiais de manutenção,

promoções de cursos, pagamentos de professores convidados de outras Instituições para

palestras referentes à Ética em Pesquisa, capacitação dos membros, congressos, viagens,

etc.).

Os integrantes do CEP reúnem-se mensalmente, em data e hora determinadas pelo

Coordenador, para solucionar os itens existentes para avaliação. O regulamento do CEP está

descrito no Volume III, Anexo D.

Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) - A Comissão de Ética no Uso

de Animais das Faculdades Integradas Padre Albino (CEUA/FIPA), instituída pela Portaria nº

08/2001, de 08 de fevereiro de 2007, é um órgão deliberativo ao qual são submetidos os

protocolos de experimentação que envolvem animais e estabelece critérios para a criação,

manutenção e utilização de animais em ensino ou pesquisa científica, de forma a assegurar-

lhes tratamento humanitário. A Comissão está devidamente credenciada junto ao Conselho

Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) (no. 01.0182.2014 - Volume III,

Anexo E). O Biotério (UDPE) associado à CEUA também recebeu Certificado de Regularidade

de Pessoa Jurídica, em 2016, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV: SP-

38526-PJ)

A CEUA está instalada no piso inferior do Câmpus Sede, em sala conjunta ao

Laboratório Multidisciplinar, equipada com computador, impressora, telefone próprio sem

extensão, bem como página da Comissão de Ética no Uso de Animais na página eletrônica da

Fundação Padre Albino (mantenedora) e uma secretária, mantida pelas FIPA, para atender os

trabalhos delegados.

A Comissão é constituída por docentes e pesquisadores das FIPA, biólogos,

veterinários e representantes da comunidade, membros da sociedade protetora dos animais.

Os integrantes da CEUA reúnem-se em data e hora determinadas pelo Coordenador,

de acordo com o número de projetos enviados para a análise, para solucionar os itens

existentes para avaliação. O regulamento da CEUA está descrito no Volume III, Anexo F.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

73

6.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

Secretaria Geral - A Secretaria Geral, órgão de assessoria técnica da Diretoria, é

dirigida por funcionário qualificado e nomeado pela Entidade Mantenedora.

Tesouraria e contabilidade - A Tesouraria e Contabilidade serão coordenadas por

profissionais contratados pela Entidade Mantenedora, cabendo à Tesouraria fazer os

recebimentos e pagamentos, prestando contas diariamente à Entidade Mantenedora.

Biblioteca - A Biblioteca é dirigida por profissionais legalmente habilitados, com

formação específica em Biblioteconomia e contratados pela Mantenedora.

Assistência de Campus - A Assistência de Campus é exercida por funcionário com

conhecimentos gerais de administração, cujas atribuições incorporam atividades de supervisão

nos serviços de obras e conservação, apoio, limpeza, abastecimento e segurança.

Ouvidoria - O serviço de Ouvidoria das FIPA está diretamente subordinado à Direção

Geral, constituindo-se como instrumento de aperfeiçoamento dos serviços institucionais.

Zeladoria - À Zeladoria, órgão de apoio da Diretoria, compete os serviços de limpeza,

conservação, vigilância e segurança das instalações.

Outros serviços - Para o pleno exercício de suas atividades, as FIPA contarão, ainda,

com os serviços de Tecnologia da Informação (TI), laboratórios, almoxarifado e arquivo, que

serão organizados mediante regulamentos específicos.

6.5 Autonomia da IES em relação à mantenedora

(Fonte: Regimento FIPA)

“Art. 78. A Fundação Padre Albino é responsável perante as autoridades públicas e o

público em geral, pelas FIPA, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom

funcionamento, respeitados os limites da lei e deste regimento, a liberdade acadêmica do corpo

docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.

Art. 79. Compete principalmente à mantenedora promover adequadas condições de

funcionamento das atividades das FIPA, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis

necessários e assegurando-lhes os suficientes recursos financeiros de custeio, anualmente,

aprovados pela Mantenedora.

§ 1o. À mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira das FIPA,

podendo delegá-la no todo ou em parte ao Diretor Geral.

§ 2o. Dependem de aprovação da mantenedora, por solicitação do Diretor Geral, as

decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de despesas.”

6.6 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

74

A comunidade relaciona-se com as FIPA por meio de projetos e estágios remunerados

ou não.

Na Extensão Universitária, as FIPA vem agindo com regularidade em vários projetos

vinculados às áreas de sua atuação e proporcionando aos interessados informações,

orientações e conteúdos, habilitando-os para atuarem como profissionais dotados de condições

para concorrer e participar com sucesso em todas as etapas da atividade econômica.

A política extensionista desenvolvida pelo Curso de Biomedicina, através do seu NEXT,

promove, patrocina e identifica eventos, cursos e projetos no sentido de encaminhar os seus

alunos para a responsabilidade social; capacitação científica tecnológica e comunicação da

produção acadêmica.

O principal foco de atuação é junto à comunidade de Catanduva e região, promovendo

atividades durante todo o ano letivo, com o intuito de integrar os acadêmicos com a

comunidade local e regional, transmitindo informações e prestando assistência na área da

saúde, com atividades de prevenção e promoção de saúde.

São realizadas palestras, orientações e serviços de atendimento primário (aferição de

pressão arterial, dosagem de glicemia, perfil lipídico, tipagem sanguínea e outros

atendimentos). O material coletado durante esses projetos é organizado e disponibilizado para

elaboração de projetos de iniciação científica.

Essas ações possibilitam o envolvimento dos alunos, com desenvolvimento da

capacidade crítica, senso de solidariedade, humanização e conhecimento técnico e científico.

Para a comunidade, observam-se maiores oportunidades de acesso à informação sobre

atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças, contemplando devidamente tanto a

comunidade interna, como a externa. Em 2016, com a criação das Ligas Acadêmicas, os

projetos se intensificaram.

Para o desenvolvimento do Estágio Supervisionado do Curso de Biomedicina das FIPA

foram firmadas parcerias e convênios com os hospitais-escola, laboratórios e empresas de

Catanduva e região, bem como, com a Prefeitura Municipal.

6.7 Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de

autoavaliação

A atividade de Avaliação Institucional é um processo contínuo de Autoavaliação

Institucional e de Avaliação Externa. O Sistema de Autoavaliação Institucional das Faculdades

Integradas, denominado SAIFI, tem por finalidade promover a melhoria dos cursos através da

implementação de instrumentos que possibilitem o diagnóstico, sugestões e verificações das

ações, apontando potencialidades e fragilidades institucionais.

A Lei nº 10.861, de 14.04.2004, instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES) da qual extrai-se o trecho a seguir:

“ Art. 3o A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar o

seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas,

projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas

obrigatoriamente as seguintes:

I- a missão e o plano de desenvolvimento institucional;

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

75

II- a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as

respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para

estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais

modalidades;

III- a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se

refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento

econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da

produção artística e do patrimônio cultural;

IV- a comunicação com a sociedade;

V- as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas

condições de trabalho;

VI- organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e

representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação

com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade

universitária nos processos decisórios;

VII- infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,

recursos de informação e comunicação;

VIII- planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia

da auto avaliação institucional;

IX- políticas de atendimento aos estudantes;

X- sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade

dos compromissos na oferta da educação superior.”

O planejamento da autoavaliação da FIPA leva em consideração as características da

instituição, experiências avaliativas anteriores, relacionadas à autoavaliação e avaliações

externas, assim como as diretrizes da autoavaliação, quais sejam:

- Avaliar constantemente as atividades desenvolvidas junto à comunidade, realizando

prestação de contas, replanejamento e retroalimentação do sistema, cujas ações são

necessárias e fundamentais para redimensionar os trabalhos;

- Avaliar constantemente os processos educacionais, exigindo dos órgãos superiores

responsáveis pela educação as condições necessárias para atender às expectativas da

comunidade;

- Promover, avaliação periódica e sistemática, contemplando diferentes formas e

instrumentos avaliativos.

Em consonância com a NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES 065, que apresenta o

“Roteiro para Relatório de Autoavaliação Institucional”, no decorrer do Ciclo Avaliativo 2015-

2017, todos os cinco eixos que contemplam as dez dimensões dispostas no art. 3º da Lei

10861(SINAES) serão avaliados, considerando a seguinte organização:

Ano I (2015), foi concluída a avaliação dos:

- Eixo 01 – Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação, e

- Eixo 05 – Infraestrutura Física

Dimensão 7: Infraestrutura Física

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

76

Ano II (2016), foi concluída a avaliação do:

- Eixo 03: Políticas Acadêmicas, as seguintes dimensões:

Dimensão 2: Políticas para o Ensino a Pesquisa e Extensão

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Ano III (2017) serão avaliados:

- Eixo 02: Desenvolvimento Institucional

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

- Eixo 04: Políticas de Gestão

Dimensão 5: Políticas de Pessoal

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Ainda, seguindo as orientações da NOTA TÉCNICA INEP/DAES/CONAES 065, o

Relatório de Autoavaliação Institucional da FIPA será submetido anualmente, por meio do

sistema e-MEC, ao longo de um período de três anos. Nos dois primeiros anos, o relatório será

inserido em sua versão parcial e no terceiro ano, será inserido em sua versão integral,

conforme segue:

- 2016 – 1º Relatório Parcial

O relatório parcial irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo SAIFI/

CPA no ano de referência (2015), explicitando os eixos trabalhados (eixo 1 e 5).

- 2017 – 2º Relatório Parcial

O relatório parcial irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo SAIFI/

CPA no ano de referência (2016), explicitando os eixos trabalhados (eixo 3).

- 2018 – Relatório Integral

O relatório integral irá contemplar as informações e ações desenvolvidas pelo

SAIFI/CPA no ano de referência (2017), explicitando os eixos trabalhados (eixo 2 e 4), bem

como a análise global em relação ao PDI e a todos os eixos do instrumento, de acordo com as

atividades acadêmicas e de gestão. Irá, ainda, apresentar um plano de ações de melhoria à

IES.

A autoavaliação deve ser um processo contínuo, reflexivo, individualizado e coletivo,

múltiplo e participativo. Assim, a participação da comunidade acadêmica e sociedade civil,

sendo voluntária, é estimulada por meio de:

- Reuniões dos membros do SAIFI/CPA com o núcleo gestor da IES, coordenadores de

curso e encarregados dos setores de serviços, visando reforçar a importância da autoavaliação

como processo coletivo.

- Mobilização da comunidade acadêmica visando a participação na autoavaliação, por

meio de: informe no website institucional; faixas informativas afixadas nos câmpus; informe via

memorando às coordenações de curso de graduação e setores administrativos; informe em

páginas de redes sociais institucionais.

- Promoção das ações de interatividade eletrônica sobre ações do SAIFI/CPA com

comunidade acadêmica através do website institucional e redes sociais.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

77

- Divulgação dos resultados do processo de autoavaliação institucional através de

participação em reuniões com os diferentes segmentos acadêmicos; confecção de boletins

informativos e disponibilização dos relatórios de autoavaliação através de cartazes afixados

nos murais dos cursos, realização de palestras e do seminário anual.

A coleta de dados é realizada por meio de pesquisa documental, observação

participante e entrevistas com gestores e membros da sociedade civil e organizada,

complementada com questionários direcionados a docentes, discentes e profissionais técnico-

administrativos.

A coleta de dados, feita mediante aplicação de questionários, criados e aprovados

pelo SAIFI, é realizada por meio do módulo de Avaliação Online. A etapa de aplicação e

encerramento da coleta de dados tem um prazo determinado e cada avaliador (discente,

docente, pessoal técnico e administrativo) tem acesso a um formulário on-line que garante o

anonimato dos envolvidos. A autoavaliação geralmente é realizada nos últimos meses de cada

ano. Em 2016, a autoavaliação foi realizada entre outubro e novembro.

Os dados coletados por meio de pesquisa documental, observação participante,

entrevistas com gestores e membros da sociedade civil e organizada são categorizados

qualitativamente por meio da análise de conteúdo. Os dados quantitativos coletados por meio

de questionários são analisados segundo metodologia descrita a seguir:

Os instrumentos aplicados contêm questões de resposta única, escolhida a partir das

seguintes alternativas: - “Desconheço” (peso 0), não existe” (peso 1), “Insuficiente” (peso 2),

“Suficiente” (peso 3), “Muito bom” (peso 4), “Excelente” (peso 5). Este sistema de pontuação

permite chegar a uma “nota” para cada questão, instrumento, indicador e curso.

A “nota” é calculada a partir da média aritmética simples da pontuação total alcançada

pela questão. As respostas do tipo “Não sei avaliar” são descartadas, com base no

entendimento de que o avaliador não tem, nesse caso, conhecimento suficiente do quesito

sobre o qual se deseja a sua opinião. Por exemplo: uma questão foi respondida por 30

avaliadores, sendo que 3 deles optaram pela alternativa “Desconheço”, 6 por “Não existe”, 8

por “Insuficiente”, 9 por “Suficiente”, 4 por “Muito bom” e 2 por “Excelente” .

Neste caso, a média aritmética simples é obtida por meio do seguinte cálculo:

59,229

75

332

)5(2)4(4)3(9)2(8)1(6)0(3

Média

A média assim calculada (cujo resultado está entre 1,00 e 5,00) é convertida em

conceito de acordo com a seguinte regra:

- média entre 1,00 e 1,80: conceito NÃO EXISTE

- média entre 1,81 e 2,60: conceito INSUFICIENTE

- média entre 2,61 e 3,40: conceito SUFICIENTE

- média entre 3,41 e 4,20: conceito MUITO BOM

- média entre 4,21 e 5,00: conceito EXCELENTE

Concluída a coleta dos dados são geradas informações e planilhas com os resultados

quantitativos. Os resultados são analisados pelo SAIFI/CPA para a produção do relatório, que

apresentará as potencialidades e os pontos de melhorias da dimensão avaliada. O SAIFI/CPA

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

78

considera como ponto de melhoria o item avaliativo que não alcançou a média ponderada

acima de 3,0 (três).

6.8 Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,

incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, conforme o SINAES

O SAIFI/CPA é constituído por representantes dos segmentos docente, técnico-

administrativo e sociedade civil organizada que foram designados pelo diretor geral e por

representantes discentes designados pelos coordenadores de cursos e referendados pelo

Diretório Central de Estudantes das FIPA.

A- Participação do segmento discente no SAIFI/CPA tem por finalidades:

1-discussão e elaboração dos instrumentos;

2- sensibilização e aplicação dos instrumentos;

3- seminário para apresentação dos resultados;

4-participação no plano de ação das FIPA;

5-apresentação à comunidade acadêmica do plano de ação;

6-divulgação por curso dos Planos de Ação das FIPA e dos cursos.

B- Participação do segmento funcionários no SAIFI/CPA através de:

1-discussão e elaboração dos instrumentos;

2- sensibilização e aplicação dos instrumentos nos campi sede e I;

3- seminário para apresentação dos resultados;

4- participação no plano de ação das FIPA e do curso;

5-seminário de divulgação nos campi sede e I dos planos de ação.

C- Participação do segmento sociedade civil organizada no SAIFI/CPA com os objetivos

de:

1- responder a instrumento elaborado pelo SAIFI/CPA;

2- seminário para apresentação dos resultados;

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

79

3- programação de seminário anual com representantes da sociedade civil organizada,

não só da CPA, para discussão sobre os serviços oferecidos pelas FIPA e outros assuntos de

interesse da sociedade local e regional.

D- Participação docente no SAIFI/CPA objetivando:

1-discussão e elaboração dos instrumentos;

2- sensibilização e aplicação dos instrumentos;

3-reuniões com as coordenadorias de curso;

4- seminário e apresentação dos resultados;

5-participação no plano de ação das FIPA;

6-apresentação à comunidade acadêmica do plano de ação;

7-seminário de divulgação dos Planos de Ação das FIPA e dos cursos.

O SAIFI/CPA (Regulamento em Volume III, Anexo F1) contempla as 11 dimensões

especificadas na Lei nº 10.861 definindo-as como indicadores de desempenho institucional.

6.9 Formas de utilização dos resultados das avaliações

A metodologia de trabalho do processo avaliativo é institucional, definida pelo Plano de

Avaliação Institucional, desenvolvido pelo SAIFI/CPA. Desde o primeiro momento, conjugaram-

se esforços no sentido de buscar a “autoconsciência institucional”, necessária para início do

processo de avaliação. A finalidade mais ampla da avaliação institucional é possibilitar a

formulação de políticas institucionais concretas, a partir da organização de um sistema de

informações sistemático, fidedigno e relevante. Entende-se que o processo contínuo e

permanente da Avaliação Institucional garante a criação de uma cultura avaliativa em caráter

permanente. Destaque-se que a avaliação da articulação e sintonia entre PPI e PDI e o

conjunto dos PPCs da Fundação Padre Albino têm ocorrido de forma sistemática junto a

espaços institucionais consolidados, a exemplo:

Reuniões do Colegiado de Curso, nas quais são discutidas as novas diretrizes a serem

implantadas nos Cursos ou, eventuais problemas ou propostas que visem ao

aprimoramento do projeto do curso, a serem levados à avaliação da Área Acadêmica.

Reuniões com os docentes e discentes do Curso, para otimização do processo ensino-

aprendizagem ou desenvolvimento de ações que tenham como objetivo final aprimorar

o desempenho do curso.

Reuniões com a Área Acadêmica ou Núcleo Gestor, fluxo regulador das ações

relacionadas à gestão acadêmica e do processo de ensino e aprendizagem, nas quais

todas as orientações e ações voltadas ao aprimoramento e homogeneidade da

qualidade de ensino na IES são debatidas e explicitadas.

Processo de autoavaliação pelo SAIFI/CPA - dispositivo de autoavaliação aplicado

periodicamente junto aos discentes dos cursos das FIPA, para obtenção de indicadores

a serem utilizados nas ações voltadas processo ensino-aprendizagem.

Semanas de Curso, Encontros, Oficinas. Workshop de Avaliação do Desempenho no

ENADE - ferramenta que se destina à analise crítica dos resultados obtidos pelos

alunos, no Exame Nacional do Desempenho do Estudante, objetivando a proposta de

ações voltadas à evolução dos cursos no contexto regional e nacional.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

80

6.10 Apresentação e análise dos dados

A apresentação dos resultados ocorre, primeiramente, por curso, sendo analisado e

discutido pelos respectivos Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de curso, que

elaboram seus Planos de Ações. O Plano de Ação da Biomedicina está apresentado no item 9

deste Projeto Pedagógico.

Os Planos de Ação dos cursos, a partir da análise das potencialidades e pontos de

melhorias, são encaminhados ao SAIFI/CPA. O SAIFI/CPA faz a articulação das ações

previstas com as metas do PDI e encaminha os dados gerais da Autoavaliação Institucional e

o Plano de Ação das FIPA formatados, compilados em PDF e anexados no E-MEC, conforme

orientações do INEP. O acompanhamento das ações registradas é realizado semestralmente

pelo SAIFI/CPA que aciona, quando necessário, o responsável para justificativa sobre o

andamento das ações.

A divulgação dos resultados e plano de ações é realizada por meio da atuação direta

dos integrantes do SAIFI/CPA em reuniões com coordenadores, representantes docente e

discente de cursos, e com representantes dos profissionais técnico-adminstrativos da IES.

Também são afixados painéis informativos nos murais dos câmpus para conhecimento de toda

a comunidade acadêmica.

A IES promove ainda, anualmente, a socialização do processo de avaliação através do

“Seminário de Gestão e Avaliação Institucional”, com a convocação dos membros do

SAIFI/CPA, gestores, docentes, representantes discentes de turmas, funcionários das FIPA e

representantes da sociedade civil e organizada. Os demais discentes e membros da sociedade

são convidados a participar do seminário através da divulgação do mesmo, realizada através

de cartazes, folders, banners e mídias institucionais e sociais.

Ao final do processo de autoavaliação institucional realiza-se uma reflexão sobre o

mesmo, visando sua continuidade. Para tanto, faz-se uma análise de estratégias utilizadas,

dificuldades e avanços apresentados visando o planejamento de ações futuras. O objetivo final

de todo o processo é o autoconhecimento e a melhoria constante da qualidade institucional.

7 – INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

7.1 Área de convivência

As FIPA, atendem aos requisitos da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT/NBR) quanto à iluminação, ventilação, refrigeração, acústica e mobiliário, os quais

foram cuidadosamente dimensionados com atenção especial às condições ergonômicas com

vistas à humanização de seus ambientes. Os requisitos de acessibilidade (Decreto

5.296/2004), tomam como referência a Norma ABNT NBR 9050/2014, que trata da

acessibilidade de pessoas deficientes, na educação superior, quanto a edificações, espaço,

mobiliário e equipamentos.

Além disso, as FIPA têm em sua estrutura o Núcleo de Educação Inclusiva (NEI), com a

função de implantar, implementar e acompanhar o processo de inclusão e de mobilidade e

acessibilidade na IES, bem como a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

81

Com relação à manutenção e à conservação dos equipamentos e das instalações

físicas da Fundação Padre Albino, as atividades são desenvolvidas por equipe

multiprofissional, constituída por engenheiros e técnicos da Instituição e por profissionais de

empresas terceirizadas, sempre que necessário. Todos os ambientes/laboratórios de formação

geral/básica possuem materiais permanentes e de consumo, em quantidade e qualidade,

adequados às exigências da formação geral/básica previstas no projeto pedagógico do Curso.

Existe um sistema de licitação de compras, e um funcionário que age como “elo” entre o

sistema e o Curso. Qualquer material necessário para o bom andamento das atividades de

formação geral/básica é solicitado por meio do sistema e atendido prontamente pela Instituição.

Estes materiais asseguram a participação ativa dos alunos nas atividades práticas.

Câmpus sede: Cantina, mini-shoping, posto bancário, restaurante universitário,

academia de ginástica, quadras poliesportivas, pátio e estacionamento, sede social do Centro

Acadêmico da Medicina. No Câmpus Sede estão instalados os Cursos de Biomedicina,

Educação Física Licenciatura e Bacharelado, Enfermagem, Medicina e Pedagogia.

Câmpus São Francisco: Cantina, quadra de esportes, sede social dos Centros

Acadêmicos da Administração e Direito, pátio interno e externo. No Câmpus São Francisco

estão instalados os Cursos de Administração e Direito.

7.2 Infraestrutura física e instalações acadêmicas

O Campus Sede, está localizado à Rua dos Estudantes, 225, no Parque Iracema, na

Cidade de Catanduva.

Acesso - Há condições de acesso a pessoas com deficiência não apenas em relação à

infraestrutura e segurança, mas também com a supervisão de Comissão Interna de Prevenção

de Acidentes (CIPA), estando todos os setores devidamente equipados para atendimento das

necessidades permanentes. As instalações sanitárias estão distribuídas pelos ambientes de

cada bloco, com oferta a ambos os sexos e à pessoas com deficiência.

7.2.1 Instalações Gerais

Imóvel/local Terreno Área construída (m2)

Hospital Escola Emílio Carlos Aproximadamente 20.444,54

Faculdades Integradas Padre Albino 3 alqueires 14.387,21

Coordenadoria da Fundação Padre Albino 972,70

7.2.2 Salas de aula, reuniões e auditórios

As salas de aula climatizadas são adequadas ao número de usuários e a cada tipo de atividade. As atividades mais específicas acontecem em salas especiais ou laboratórios. Todas as salas oferecem condições para uma boa audição, dotadas de luminosidade natural e artificial, equipadas com aparelhos de ar condicionado, carteiras tipo universitária, mesa e cadeira para professor. O sistema de limpeza é eficiente e realizado em horários oportunos, não interferindo nas atividades acadêmicas desenvolvidas pelos cursos.

Salas de Aula

Identificação/localização Área (m2) Capacidade

Climatizadas, com iluminação natural e artificial, carteiras

universitárias almofadadas, 1 mesa e cadeira para o

professor, 1 lousa branca, negatoscópio, 1 microfone sem fio,

1 amplificador de som, 1 tela de projeção, retroprojetor,

1. A1 – Térreo inferior ímpar 97,33 70

2. A2 – Térreo inferior par 97,33 70

3. A4 – Térreo inferior par 48,95 40

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

82

computador e projetor multimídia. 4. A5 – Térreo inferior par (recuo

saguão lab inf)

35,75 25

5. A6 – Térreo inferior par 73,15 64

6. B1 – Térreo superior ímpar 98,86 70

7. C1 – 1º andar – ímpar

(Lab.Micro)

27,80 20

8. C2 – 1º andar – par

(Videoteca)

27,80 20

9. D1 – 2º andar - par 79,15 64

10. D2 – 2º andar - par 79,15 64

11. D3 – 2º andar - par 79,15 64

12. D4 – 2º andar - par 79,15 64

13. D5 – 2º andar - par 79,15 64

14. D6 – 2º andar - ímpar 79,15 64

15. D7 – 2º andar - ímpar 79,15 64

16. D8 – 2º andar - ímpar 79,15 64

17. D9 – 2º andar - ímpar 79,15 64

18. D10 – 2º andar - ímpar 79,15 64

19. D11 – 2º andar - ímpar 123 100

20. D12 – 2º andar - ímpar 123 100

21. D13 – 2º andar - ímpar 94 64

22. D14 – 2º andar - ímpar 94 64

Climatizada, com iluminação natural e artificial, carteiras

universitárias estofadas, lousa branca e equipamento de

multimídia

23. UDPE – Bloco externo 49,52 35

Climatizadas e ventiladas, iluminação natural e artificial,

carteiras universitárias estofadas, lousa branca, equipamento

de multimídia e negatoscópio.

24. HEC1 – Térreo – par 28,00 16

25. HEC2 – Térreo - ímpar 28,00 16

26. HEC3 – 1º andar - par 28,00 16

27. HEC4 – 1º andar – ímpar 28,00 16

28. HEC5 – 2º andar - par 28,00 16

29. HEC6 – 2º andar - ímpar 28,00 16

30. HPA – Setor de imagem 1º

andar

24,00 15

Sala de reuniões Identificação Área (m

2) Capacidade

Sala 1 Saguão 1o. andar - centro 30,17

Sala 2 10 andar - ímpar 14,70

Anfiteatros Identificação Área (m

2) Capacidade

Anfiteatros Padre Albino - Rua 13 de Maio 1064, Centro.

Climatizados, com iluminação natural e artificial, carteiras

universitárias estofadas, lousa branca, computador e

projetormultimídia

APA1 233,40 196

APA2 126,00 80

7.2.3 Salas de Coordenação

As instalações administrativas são apropriadas a cada Coordenador, que tem

seu gabinete particular, com iluminações natural e artificial, ar condicionado, mobiliário

adequado para o trabalho, telefone e computador individual. Junto aos coordenadores, em

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

83

espaço próprio e adequado, com computador e acesso à internet e intranet ficam as

secretárias de cada Curso.É realizado um bom trabalho de manutenção e limpeza.

Gabinetes de trabalho de Coordenadorias

Mobiliário adequado, ambiente climatizado, iluminação natural e

artificial, equipamento de informática

Identificação/localização Área (m2) Capacidade

1 Coordenadoria Pedagógica 1º andar – impar - FIPA 14,70

2. Coordenadoria da Biomedicina 1º andar – par 14,70

3. Coordenadoria da Educação Física - Bacharelado 1º andar – par 14,70

4. Coordenadoria da Educação Física - Licenciatura 1º andar – par 14,70

5. Coordenadoria da Enfermagem 1º andar – par 14,70

6. Coordenadoria da Medicina 1º andar – centro 25,00

7. Coordenadoria da Pedagogia 1º andar – par 14,70

8. Núcleos: SAIFI / NEXT / NAE 1º Andar – par 14.70

9. Núcleo: NER 1º Andar – par 14,70

7.2.4 Salas de Docentes

Aos docentes são oferecidas instalações adequadas com: sala dos professores,

gabinetes de atendimento ao aluno, sala de trabalho junto às salas de Coordenadores

equipada com computadores, impressora, recursos multimídias e outros. Todos os docentes de

jornada integral possuem se próprio gabinete de trabalho, com mobiliário adequado,

ventilação/ar condicionado, iluminações natural e artificial, acesso a internet. Tais espaços têm

boa acústica, iluminação natural e artificial, e móveis apropriados. Também é mantido um bom

serviço de limpeza dessas instalações.

Salas de Professores Localização Área (m2) Capacidade

Sala 1 Térreo – ímpar 14,70

Sala 2 1º Andar – par 30,17

Sala 3 2º Andar – centro 17,40

Gabinetes de Atendimento ao aluno

Mobiliário adequado, iluminação natural e artificial,

equipamento de informática

Identificação/localização Área (m2) Capacidade

1. Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) Térreo - par 14,70

2. Gabinete docente/aluno Gab. 1 – Térreo - ímpar 7,35

3. Gabinete docente/aluno Gab. 2 – Térreo - ímpar 7,35

4. Gabinete docente/aluno Gab. 3 – Térreo - ímpar 7,35

5. Gabinete docente/aluno Gab. 4 – Térreo - ímpar 7,35

6. Gabinete docente/aluno Medicina Prev. – Térreo – par 14,70

7. Gabinete docente/aluno Histologia – Térreo – par 23,21

8. Gabinete docente/aluno Microbiologia – 1º andar – ímpar 23,21

9. Gabinete docente/aluno Imunologia – 1º andar – impar 14,70

10. Gabinete docente/aluno Parasitologia – 1º andar – ímpar 14,70

7.2.5 Setor Administrativo

Setor Administrativo

Mobiliário adequado, climatização, iluminação natural e

artificial, equipamento de informática

Localização Área (m2) Capacidade

1. Diretoria Geral 1º Andar – ímpar -FIPA 14,70

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

84

2. Secretaria da Diretoria 1º Andar – ímpar – FIPA 14,70

3. Atendimento e Protocolo 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

4. Secretaria Geral 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

5. Secretaria Acadêmica Térreo - Centro 39,90

6. Secretaria COREME, CEP, COMADE Térreo - par 29,40

7. Tesouraria Geral 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

8. Tesouraria – Atendimento Saguão térreo – C entro 14,70

9. Tecnologia da Informação - Sala 1 1º Andar – ímpar - FIPA 14,70

10. Tecnologia da Informação - Sala 2 1º Andar – ímpar - FIPA 22,28

7.2.6 Biblioteca

BIBLIOTECA

A Biblioteca, denominada “CheddiGattaz”, ocupa área de 600m2 do Câmpus Sede. Utiliza espaços nas extremidades de

dois andares, identificados como “F2 Par”, com 553,10m2, e “F3 Par”, com 46,90m

2. Os setores são servidos por corredores,

sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para ampliação física da Biblioteca.

São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de periódicos, de vídeos, CDs e DVDs,

salas de estudos em grupo, divisões para estudos individuais, videoteca, sala de apoio técnico, copa e sanitários.

O acervo está disposto em dois ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no

setor “F3 Par”, com as obras mais raras e antigas.

Setores Equipamentos Localização Área (m2)

1. Sala Acervo I (livros mais

recentes) e Setor Administrativo

computadores: atendimento (4),

administrativo (5) e terminal de

consulta (1),

leitoras óticas,

impressoras fiscais

fotocopiadora

impressoras a laser

sistema antifurto

ares condicionados,

ventiladores

mesas,

cadeiras

armários

estantes

bebedouros

carrinhos para transporte de livros

máquina plastificadora Polasel

aparelhos de vídeo VHS e de DVD

armário guarda-volumes

1º andar - par

167,74m2

2. Videoteca

projetor, tela de projeção,

computador,

ar condicionado,

sistema de som

carteiras e mesa

1º andar - par 27,80 m2

3. Sala de Apoio Técnico ventiladores,

estantes,

mesas,

cadeiras

1º andar - par 31,40 m2

4. Sala de Estudos em Grupo I

24 bancadas (estudo individual)

mesas,

cadeiras,

ares condicionados,

ventiladores

1º andar – par

(redonda)

60,96m2

5. Sala de Estudos em Grupo II ar condicionado,

mesas e cadeiras

1º andar – par

(entrada)

16,72 m2

6. Sala de Estudos em Grupo III

bancadas de estudos,

cadeiras,

ventilador e

ar condicionado

1º andar – par

(entrada)

11,10m2

7. Sala de Estudo Individual

25 bancadas (estudo individual),

cadeiras,

ventiladores e

1º andar – par

(corredor)

45,50m2

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

85

ares-condicionados

8. Sacada - Estudos em Grupo mesas e cadeiras 1º andar – par

(sacada)

147m2

9. Copa Geladeira, mesa e cadeiras 1º andar - par 11,7m2

10. Sanitários 1º andar - par 27,93m2

11. Área de Multiuso/limpeza 1º andar - par 5,21m2

12. Acervo II (obras antigas) Estantes 2º andar - par 46,90m2

7.2.7 Laboratórios

Todos os ambientes/laboratórios de formação pedagógica são adequados às exigências da

formação profissionalizante/específica previstas no Projeto Pedagógico do Curso de

Biomedicina , assim como atendem os requisitos de formação profissionalizante/específica, de

acordo com o perfil do Egresso do Curso de Biomedicina da Fundação Padre Albino.

Os laboratórios/ambientes utilizados pelo Curso de Biomedicina destinam-se às aulas

teórico-práticas de várias disciplinas e ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e

extensão.

A quantidade de laboratórios de formação profissionalizante/específica é plenamente

adequada às necessidades de atividades práticas da formação geral/básica, constantes do

Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina e de acordo com o número de alunos

matriculados. Os horários de utilização são distribuídos de forma a não se chocarem entre os

períodos, não prejudicando as atividades de cunho de formação profissionalizante/específica.

Os ambientes/laboratórios são totalmente estruturados para as práticas de formação

profissionalizante/específica do biomédico e atividades científicas, necessárias ao perfil

científico/investigativo do discente do Curso de Biomedicina da Fundação Padre Albino. A

Instituição tem priorizado o seu investimento em espaço físico de acordo com as necessidades

dos cursos que ministra e as recomendações das Diretrizes Curriculares.

- Programa de aquisição, utilização e manutenção de equipamentos de laboratórios.

Todos os laboratórios de formação geral/básica possuem equipamentos suficientes e em

perfeitas condições de uso para o número de alunos matriculados no Curso de Biomedicina. As

condições de conservação das instalações de todos os ambientes/laboratórios de formação

geral/básica são adequadas para o cumprimento correto das atividades de ensino, pesquisa e

extensão, previstos no Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

Para as aulas práticas e estágios supervisionados nas FIPA são utilizados diferentes

Laboratórios: Anatomia, Microscopia, Embriologia, Citogenética, Microbiologia, Parasitologia,

Biofísica/Bioquímica, Histopatologia, Imuno-histoquímica, Multidisciplinares I e II. Também é

cenário de prática e pesquisa a Unidade Didática e de Pesquisa Experimental. Em 2017 três

novos Laboratórios estão em fase final de construção: Cultura de Células, Cirurgia

Experimental e Fisiologia Experimental, os quais também serão utilizados em atividades

práticas.

Laboratórios Instalações/equipamentos Localização Área (m2) Capacidade

1. Laboratório de Anatomia 14 mesas de mármore

Tanques para cadáveres

Museu de peças anatômicas

naturais

Modelos anatômicos artificiais:

- Secção lateral de cabeça

- Cérebro – 4 partes

- Ventrículo cerebral

Térreo Inferior

-par

296,00 64

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

86

- Olho – 6 partes (5 vezes o

tamanho natural)

- Sistema respiratório – 7 partes

- Coração – 2 partes

- Ouvido –4 partes (3 vezes o

tamanho natural)

1 negastoscópio

Equipamentos cirúrgicos e outros

instrumentos

2. Laboratório e Museu de

Embriologia

1 lupa Time

13 modelos de embriologia

1 chocadeira

Peças anatômicas em formol

1 microscópio binocular LW

scientific

Térreo – par 23,10

3. Laboratório de Microscopia –

Área de Morfológicas

33 microscópios binoculares

1 câmera de vídeo para projeção

de lâminas

1 projetor multimídia

1 microscópio trinocular

Térreo - par 110,00 64

4. Laboratório de Anatomia

Patológica e Citopatologia (Sala

de Preparação Técnica, Lab. de

Prestação de Serviços e Apoio,

Sala de Laudose Secretaria)

1 micrótomo

1 centrífuga

1 banho-maria histológico Ancap

2 estufas

1 histotécnicos

Destilador de água Quimis

6 microcomputadores

2 impressoras matriciais

Térreo - par 179,25

5. Laboratório de Patologia –

Museu de Histopatologia e

Morfometria

2 microscópios

trinocularesReichert para projeção de

lâminas

1 microscópio Cambridge

1 microscópio Carl Zeiss

1 microscópio c/ foto equipamento

2 microscópios binoculares

Olympus

Térreo – par 23,10 3

6. Laboratório de Patologia –

Macroscopia e Museu de Peças

Museu de peças patológicas

Espaço para aulas práticas de

macroscopia

3 mesas de inox

Térreo – par 69,30 16

7. Laboratório de Patologia – Sala

de Necropsia

2 mesas de necropsia

2 câmara de refrigeração

2 macas

1 balança

1 estufa

Equipamentos cirúrgicos e outros

instrumentos

Térreo

Inferior– par

63,00 32

8. Laboratório de Imuno-

histoquímica

1 estufa – Nova Ética

1mini-agitador magnético com

aquecedor – FISATAM

1pH-metro – PHTEK

1 agitador – BIOMIXER

1vortex – PHOENIX LUFERCO

1 panela de banho-maria –

SUZUKI

1 Balança Gehara

1 microcomputador desktop

1 impressora HP

Térreo - par 16 3

9. Laboratório de Ciências

Fisiológicas (Biofísica,

Bioquímica, Fisiologia e

Farmacologia)

1 Agitador de tubos MIOMEXER –

Mult-mixer – MVS 1

1 Agitador magnético retsch

1 Agitador para tubos Fisher

1 Balança analítica AG – 200

Gehaka

1 Balança analítica BG – 1000

Gehaka

1 Balança analítica Sartorius

Térreo - ímpar 125,25 32

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

87

1 Balança granatáriaSartorius

1 Balança tara-tubos

1 Banho de Dale equipado

1 Banho maria – FANEM – mod.

100

1 Banho-maria 169 Fabbe

1 Banho-maria BE - 3100

Bio - Eng

1 Banho-maria evaporação 110

Fabbe

1 Bomba de vácuo Pfeiffer

1 Centrífuga clínica 208 – N

Fanem

1 Centrífuga refrigerada Vision –

VS – 15000 CFN II

1 Conjunto para eletroforese FEA

Celm

1 Cuba para eletroforese vertical

Mini VE Pharmacia biotech

2 Cubas para órgãos isolados

(coração, íleo, diafragma)

1Deionizador

1Densitômetro DS – 35 CELM

1 Destilador de água 724 Fanem

1 Espectrofotômetro E 215 D

CELM

1 Espectrofotômetro SP-2000 UV

Spectrum

1 Espectroscópio Kruss

1 Estimulador elétrico

3 Estimuladores para órgãos

isolados

2 Estufa de secagem

2 Freezers

1Homogenizadorarno

2 Lavadores de pipetas Fanem

1 Maçarico a gás

1 microcomputador Celerom 1.2

GHZ – 240 MB

6 micropipetas automáticas

“Labmate” (100 a 1000 ul)

6 micropipetas automáticas

“Labmate” (20 a 200 ul)

6 micropipetas automáticas

“Labmate” (2 a 20 ul)

1 micropipeta automática

“Labmate” (0,5 a 10 ul)

1 micropipeta automática “Biohit”

(0,1 a 2,5 ul)

1 micropipeta automática “Oxford”

(100 a 1000 ul)

2 micropipeta automática “Oxford”

(20 a 200 ul)

1 micropipeta automática “Oxford”

(2 a 20 ul)

1 Monógrafo manual de 1 canal

1 Multímetro 360 – YTR Sanwa

1Peagâmetro analógico M-7

Horiba

1Peagâmetro digital Íris – 7

Tecnow

1Peagâmetro digital PG – 1000

Gehaka

1Peagâmetro digital Sp – 769 T

Sensoglass

1 Polarímetro intec

1 Polarímetro Schmidt/Haensch

1 Polígrafo de um canal

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

88

1 Polígrafo digital de 4 canais

Power Lab

1 Refratômetro Schmidt/Haensch

1 Refrigerador Consul

1 Sensor de Pulso

1Stereotax para coelho

1 Suporte Brow-Schuster

1Termocirculador

1 Transdutor de Contração

Muscular Isométrica (0 a 10 g)

1 Transdutor de Contração

Muscular Isotônica (Até 10 gr)

1 Transdutor de Pressão

1 Transdutor de Pressão Arterial

Invasiva

1 Transdutor de Pressão Arterial

Não-Invasiva

1 Voltímetro sew

2 Multímetros YTR - 360

Sanwa

2 Placas térmicas

Fontesdiversas

4 Miliamperímetros

6 Manômetros de mercúrio

10. Laboratório Multidisciplinar I 1 agitador de tubos “Phoenix” AP

56

1 agitador orbital “Fanem” mod

255

1 agitador orbital “Fanem” mod

255B

1 centrífuga mini spin “Eppendorf”

1 computador desk

1 contador Geiger

1 criostato “Leika” mod CM 1850

1 Cuba de acrílico Horizontal

Pharmacia Biotech para Eletroforese

1 Cuba de acrílico vertical Mini

VE Pharmacia Biotech Hoefer para

Eletroforese

1 destilador de água

1encubadora “LabLine”

1escaner “HP”

1 estufa de secagem Fanem

1 Fonte de corrente Eletroforese -

0 a 30 mA e de 0 a 400 volts

1 Fotômetro Fisher com 3 filtros

1 freezer - 20º C “Bosch”

1 freezer -20º C “Electrolux”

1 freezer -80º C “So Low”

1 impressora “HP”

1 lava louça “Electrolux” mod 12

serviços

1 lavadora de placas de Elisa

1 máquina de gelo “Everest”

1 microcomputador c/ programa

para captura de imagem e densitometria

óptica

1 micropipeta “Eppendorf” 100 ul

1 micropipeta “Eppendorf” 1000 ul

1 micropipeta “Eppendorf” 2,5 ul

1 micropipeta “Eppendorf” 20 ul

1 micropipeta “Eppendorf” 200 ul

1 micropipeta “Eppendorf” 5000 ul

1 microscópio binocular Leica

ICC50HD

1phmetro “Qualxtron” mod 8010

2 placas quentes com agitação

“Barnstead / Thermolyne

Térreo - impar 44,55 4

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

89

1 purificador de água “Barnstead”

1 refrigerador “Consul”

1 refrigerador Bosch

1 refrigerador Electrolux

1termociclador “Perkin Elmer” mod

2400

1termomixer “Eppendorf”

1transiluminador “VariQuest” 26

1 balança eletrônica Shimadzu

modelo AUW220D

1 notebook core 2 duo dell

1 banho maria BE-3100Bio Eng

1 micrótomo American Optical

Corporation

1 micrótomo motorizado de

rotação modelo HM355S

1 desk top light box logan 810/920

1 fonte eletroforese CELM modelo

FEA série 102

1 cuba eletroforese Buchler

instruments

1 tanque de nitrogênio líquido

MVE Miillennium 2000 xc 20

1 equipamento leitor de

Elisa.Robonik. Readwell plate.

11. Laboratório de Avaliação

Física

2Accutrend Lactato

1Adipômetro LANGE

2Adipômetros SANNY

1Adipômetro ACCUS MEASURE

1Antropômetro

ANTHROPOMETER

2 Aparelhos Medidores de

Glicemia

1 Balança Filizola 31

1 Bioimpedância BIODYNAMICS

310

1 Boneco Anatômico (Músculos e

Órgãos)

1 Boneco Anatômico (Esqueleto)

1CicloergômetroMonark

1CicloergômetroBiocycleMagnetic

3000 Eletronic

2 Computadores Pentium III

1 Controlador da Esteira Inbramed

ATL 10.200

2 Cronômetros Técnicos

2 Cronômetros Pequenos

4 Cronômetros Semiprofissionais

1 Data Show

1 Dinamômetro de Tração Crown

AR 200

01 Dinamômetro Manual

BulbDynamometerDeluxer 0-30 PSI

7Esfigmomanômetros Premium

1Esfigmomanômetro UNICS

1 Estabilizador AVRt 1000 Bi

1 Esteira Ergométrica Inbramed

ATL 10.200

6 Estetoscópios Premium

3 Estetoscópios Unix-med

2FlexímetrosFleximeter

2 Fitas Métricas Blak Bull – 10m

5 Fitas Métricas ISD – 1,50m

1 Fita Métrica Kendall – 1,50m

3 Fitas Métricas Simples – 1,50m

4Frequencímetros Polar Accurex

Plus

Térreo Inferior

– ímpar

68,89 60

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

90

1FrequencímetroTimex

10 Frequencímetros Polar

1Frequencímetro Polar Vantage

NV

1Frequencímetro Polar Interface

Plus

4FrequencímetrosReebok Studio

5 Goniômetros Grandes

7 Goniômetros Pequenos

1 Imobilizador Cervical

1 Impressora HP Deskjet 692

1 Lousa Branca

1 Medidor de Gasto Energético

InbrasportTeem 100

1 Maca de Ferro

1 Mesa Pequena de Madeira

5 Paquímetros SANNY

4PlicômetrosInnovareCescorf

1 Software de Avaliação Física

Physical Test 5.1

1 Termômetro Digital de Ambiente

12. Laboratório Multidisciplinar II 1 notebook “HP”

1 balança eletrônica “Sartorius”

mod TE 214 S

1 banho-maria com agitação

“ShelLab”

1 agitador magnético mini com

aquecimento - Quimis

1 agitador para tubos vortex –

Quimis

1 analisador de gases OMNI-C

com sensores – Roche

1 capela de exaustão de gases

média – Quimis

1 computador desktop

1 destilador de água tipo Pilsen –

Quimis

1 estufa microprocessada de

secagem – Quimis

1microcentrífugaespressothermo –

Biomol

1 microscópio cirúrgico M2222MFZ e

componentes – D.F. Vasconcellos

1 pH-metro de bancada – Quimis

1 refrigerador 409L frostfree bem

estar CRM45 – Cônsul

1termo-higrômetro digital – Quimis

3 caixas acrílicas de

Pletismografia Benter

1 microscópio de fluorescência

1 fonte do microscópio

1 Shaker biomixer

1micropipeta 20-200ul

1 micropipeta 0,2-2ul

1 micropipeta 0,1-2ul

1 freezer Electrolux -20ºC

Térreo –

ímpar

81,13 10

13. Laboratório de Habilidades

em Emergências Médicas

(LAHEM)

2ambus adultos

2ambus infantis

2 bonecos de reanimação Resusci

Anne

2 bonecos de treinamento para

entubação

1 bonecos para puncionar veias,

artéria femoral, jugular e carótida

3 braços mecânicos para

puncionar veias e artérias

1 boneco de reanimação Laerdal

1 boneco recém-nato para

Térreo –

ímpar

70,26 24

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

91

reanimação neonatal

1 boneco recém-nato para

treinamento de entubação

1 cabeça de boneco para

reanimação

1 cabeça para simulação de

trauma craniano

8 laringoscópios adultos

1monitor Cardíaco

1 ultrassom

14. Laboratório de Citogenética 1 autoclave FABBE (Mod.108)

(uso coletivo setor)

1 balança digital Marte –

Mod.AS2.000C (uso coletivo setor)

1 balança tara-tubos

1 banho-maria

1 capela de fluxo laminar vertical

Mod.Q-216F (uso coletivo setor)

1 centrífuga de tubos (uso coletivo

setor)

1 estufa de ferro para esterilizar

(uso coletivo setor)

1estufa de madeira para secar

1 freezer vertical

1 geladeira

1microscópio binocular Bioval

1º andar -

ímpar

70,88 03

15. Laboratório de Microbiologia e

Imunologia (Laboratório,

microscopia, salas anexas de

preparação técnica, lavagem e

esterilização)

1 agitador de bandeja (Kline)

1 agitador magnético

1 autoclave FABBE (Mod.108)

(uso coletivo setor)

1 balança digital Marte – modelo

AS 2.000 C (uso coletivo setor)

Bancadas com instalações

elétricas, hidráulicas e gás

1 banho-maria

1capela de fluxo laminar vertical

mod Q-216F (uso coletivo setor)

1 centrífuga de tubos (uso coletivo

setor)

1 estufa de ferro para esterilizar

(uso coletivo setor)

2 estufas de madeira para secar

2geladeiras

1 microscópio binocular Zeiss

18 microscópios binoculares

Bioval

1 pH-metro marca Horiba

(Mod.M5)

1º andar –

ímpar

128,07 32

16. Laboratório de Parasitologia

(Sala de microscopia e de

preparação técnica)

1 autoclave 75 l (uso coletivo

setor)

1 balança “Record” – cap. 200 grs

1 centrífuga “Centribio” mod. 80-

2B

1 cronômetro “Imot”

1densitômetro “Incoterm” – cap

1500

1 estufa de cultura modelo 002 CB

FANEM (110V)

1estufa de Secagem “Quimis” mod

316M2

1 estufa de secagem de lâminas

Fanem mod 306/1

1 freezer vertical “Eletrolux”

1 geladeira “Consul”

1micocentrífuga de Eppendorf

mod. 2012

1 micropipeta 100-1000 ul –

“Labmate”

1º andar -

ímpar

110,10 64

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

92

1 micropipeta 20-200 ul –

“Labmate”

1 micropipeta 2-20 ul – “Labmate”

1 microscópio binocular

Cambridge 1.315 MV

14 microscópios estereoscópicos

20 microscópios binoculares

“Opton” mod. TIM-2028

24 microscópios monoculares

6 microscópios estereoscópicos

“Opton” mod. TIM-301 peagâmetro

“Labmeter” mod. PH2

4 pipeta pump II – capacidade 25

ml

1 termômetro para estufa

“Incoterm”

17. Laboratório de Técnica

Operatória

1 aparelho de anestesia

K.Takaoka

1 armário com materiais para

cirurgias

1 bisturi elétrico

1 estufa de esterilização

1 foco cirúrgico

1 mesa

1 tubo de O2

Instrumental cirúrgico completo

para grandes e micro-cirurgias

Térreo inferior

– par

24,00 4

18. Laboratório de Investigação

em Medicina Intensiva (LIMI)

1negatoscópio

1 carrinho auxiliar

Inter7plus INTERMED

Inter5plus com GMX-INTERMED

Portal 2020-Dixtal

NICO2

ML141 Spirometer

Radiometer

UDPE – Bloco

externo

21,62 4

19. Laboratório de Enfermagem I 1boneco (bebê) plástico

2 bonecos Henry com vísceras

1 braço direito com

equip.p/infusão venosa

1nádega para Medicação

Intramuscular

1 biombo

1 balança adulto

1 balança infantil

1balança digital “Balmak”

3 bacias de banho inox

3 bandejas inox média

3 bandejas inox grande

3 bandejas inox pequena

2 bolsas de água quente

2 bolsas de gelo

1cadeira de rodas

1carro de medicação

1 carro de banho

2 caixas de material cirúrgico peq.

10 caixas pleion c/ tampa 201 Ref

340

10 caixas pleion c/ tampa 201 + 5

caixas grandes

2 cuba de material cirúrgico med.

7esfignomanômetro adulto

1esfignomanômetro infantil

10 estetoscópios

2 frascos de vidro pequenos

drenagem asp.

1 irrigador de inox

2 leitos

4 maletas de visita domiciliar

Térreo inferior

- par

93,50 20

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

93

2 mamas amigas

1 mama de borracha branca

1 mama de tecido

1 mesa fórmica grande

1 modelo pélvico de borracha

1 modelo genital masculino

2 nebulizadores completos

2 organizadores altos 45 L Jaguar

+ 5 organizadores

1 régua PVC

2suportes de hampers

2 suportes de soro de madeira + 2

de metal

4 termômetros

20. Laboratório de Enfermagem II 2 armários de vidro

2 arquivos

2 camas hospitalares

2 colchões

1 criado mudo

1 esqueleto grande

1 esqueleto pequeno

1 divã

1 mesa

1 suporte de hamper

1 suporte de soro de madeira

Térreo ímpar 21,59 10

21. Laboratório de Informática I 19 computadores

1 scanner de mesa

1 impressora a laser

Iluminação natural e artificial

Climatizado

1º andar – par 23,10 14

22. Laboratório de Informática II 21 computadores

Projetor multimídia

Iluminação artificial

Climatizado

2º andar – par 61,00 35

23. Laboratório de Informática III 65 computadores

2 projetores multimídia, sendo um

deles interativo

1 impressora a laser

Sistema de som

Iluminação artificial

Climatizado

Térreo inferior

- par

146,30 64

7.2.8 Instalações especiais

Instalações especiais Identificação Área (m2) Capacidade

1. Unidade Didática e de Pesquisas

Experimentais (UDPE)

A UDPE é composta por 2

edificações de 425m2 e três anexos. É

destinada a atividades didáticas que

envolve o treinamento de alunos,

residentes e técnicos dos cursos da

área da saúde nas áreas

relacionadas a Cirúrgica, Trauma,

Saúde da Família, Infectologia,

Microbiologia, Neurociências,

Farmacologia, Parasitologia, Fisiologia

Humana e áreas afins.

Bloco A

Destinado a atividades didáticas,

composto por:

Hall de entrada, setor

administrativo e de atendimento, sala

de aula, instalações para cirurgia

experimental e o Laboratório de

Investigação em Medicina Intensiva

(LIMI)

Sala de aula climatizada,

equipada com kit de projeção

Bloco externo no

Campus Sede

1.089,04 45

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

94

multimídia data show

Computador

2 aparelhos de ar

condicionado

45 cadeiras estofadas

2 caixas de som

Centro cirúrgico:

Sala de pré–anestesia

1 carrinho auxiliar para

transporte de CO2 e O2

2 suportes para soro

Ponto de fornecimento de

O2 e ar comprimido

Depósito de medicamentos

Vestiário masculino

Vestiário feminino

Depósito de materiais

limpos

Sala de preparo e lavagem

Setor de assepsia

Pia para lavagem demãos

Chuveiro de emergência

com lava-olhos

2 Salas de cirurgia

climatizadas equipadas com foco

cirúrgico, mesa cirúrgica, bancadas e

kit de filmagem para projeção em

tempo real para a sala de aula

Sala de cirurgia 1 –

1 aparelho de ar

condicionado

1 armário com equipamento

de cirurgia videolaparoscópica

1 aspirador cirúrgico PR

5000

1 balança eletrônica Welmy

100-200W

1 foco cirúrgico

1 gerador eletrocirúrgico

com suporte

1hamper

1 mesa cirúrgica

1 mesa cirúrgica

1 monitor de 14’

1negatoscópio

1 tubo de CO2

2 pontos de fornecimento

de O2 e ar comprimido

1 simulador de cirurgia

videolaparoscópica

2 suportes para soro

3 carrinhos auxiliares

Caixa de instrumental para

cirurgia videolaparoscópica

Pia para higienização das

mãos

Sala de cirurgia 2/ LIMI:

1 carrinho auxiliar

1 foco cirúrgico

1hamper

1 mesa cirúrgica

1negatoscópio

1 simulador Pulmonar

1 suporte para soro

1 ventilador pulmonar

(Interplus-PROMED)

Pia para higienização das

mãos

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

95

Bloco B

Destinado a pesquisas experimentais

com animais de pequeno porte, é

composto por Vestiário masculino e

feminino, sala de esterilização de

caixas e contenção, ração, água e

maravalha, sala de raspagem e pré-

lavagem de caixas, onde são

descartados adequadamente fezes

dos animais, sala de assepsia de

caixas e bebedouros, contendo quatro

tanques de 200Lpara imersão em

solução anti-séptica, sala para

depósito de maravalha e ração,

almoxarifado, sala de recuperação de

animais de médio porte com solarium,

sala para assepsia e curativo de

animais, depósito de ração e gaiola,

expurgo, salas de contenção de

animais com sistema de troca de ar

individual, para mini-pigs, coelhos,

ratos, camundongos, laboratório de

manipulação de pequenos animais,

laboratório de cultura de células e

outros procedimentos exigem

esterilidade.

Equipamentos:

1 balança Welmy

1 aparelho de fluxo laminar

classe 2

1 centrifuga de tubos

1 estufa incubadora BOD

1 freezer 440 litros

1 microscópio óptico

2 aparelhos autoclave com

capacidade de 220 litros cada.

O Biotério está devidamente

credenciado junto ao Conselho

Nacional de Controle de

Experimentação Animal (CONCEA)

(no. 01.0182.2014, de 30/06/2014 -

Volume III, Anexo E). e recebeu

Certificado de Regularidade de

Pessoa Jurídica, em 2016, pelo

Conselho Regional de Medicina

Veterinária (CRMV: SP-38526-PJ)

Anexos

Anexo1 (Setor de quarentena): 4

baias para contenção de animais de

médio porte.

Anexo 2 Sala com gerador

Anexo 3 Central de distribuição de

O2, ar medicinal, CO2

2. Sala de Musculação – Educação

Física

01 adutorp/ glúteo

01 adutor p/ pernas

04 anilias de 2 kg

04 anilias de 1 kg

05 anilias de 10 kg

06 anilias de ½ kg

06 anilias de 3 kg

06 anilias de 4 kg

08 aniliasde 5 kg

10 anilias de 20 kg

1 banco escote

03 bicicletas

01 banco p/ abdominal

01 legpress

1 mesa extensora

Térreo inferior –

ímpar

71,13 10

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

96

01 mesa flexora

01 peck deck dorsal

01 peck deck peitoral

01 puxador horizontal

01puxador vertical

01 supino

01 suporte c/ 8barras

3. Sala de Ginástica e Dança –

Educação Física

91 colchonetes

37 halteres de 1 Kg

14 halteres de 1 ½ kg

40 halteres de 2 Kg

43 mini jump

17 pares de caneleiras 1 Kg

08 pares de Caneleiras 2 Kg

51 suporte p/ step

57 steps

Térreo inferior –

ímpar

113,90 50

4. Complexo esportivo com 2

quadras poliesportivas

cobertas, mini-pista e

instalações para atletismo –

Educação Física

01 cavalo p/ saltos

01 colchão p/ cama elástica

01 mini tramp

01 trampolim acrobático

01 trampolim ruter

02 paralelas assimétricas

02 paralelas simétricas

02 traves de equilíbrio

04 colchões grandes

04 plinto piramidalc/6

gavetas

25 colchões médios

Barras diversas para

ginástica olímpica

Hastes de vôlei

Tabelas de basquete

Traves de futsal

Pátio

5. Brinquedoteca - Pedagogia 06 ábacos de madeira

06 alfabetos móveis

02 alto falantes

01 ar condicionado

01 armário pequeno com 02

portas

01 bandinha completa com

17 instrumentos

04 banquetas de ferro com

almofadas brancas

06 blocos lógicos de

madeira com 48 peças cada um

05 cadeiras de ferro com

almofadas pretas

32 cadeiras de plástico

brancas

04 caixas de plástico

médias

04 caixas de sensações

Coleção de objetos

fabricados com materiais alternativos

pelos alunos do curso de Pedagogia

01 data show

09 discos de frações

07 dominós de

alfabetização

01 dominó de tabuada

03 dominós de adição

03 dominós de divisão

03 dominós de

multiplicação

03 dominós de subtração

06 escalas cuisinaire de

madeira com 68 peças cada uma

06 escalas lógicas

2º andar – ímpar 61

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

97

01 escrivaninha de ferro

com tampão de madeira com 04

gavetas

10 fantoches de feltro

02 jogos aramados para

coordenação motora

01 lixeira

01 loto leitura de madeira

com 150 peças

01 lousa grande branca

01 lousa pequena para

recados

06 materiais dourados de

madeira

01 mesa branca para

Professor

01 mesa com multimídia

04 mesas de ferro com

tampão cinza de madeira

04 mesas de plástico

brancas

01 mini escrivaninha de

ferro pequena com tampão de vidro

01 mini prateleira com 02

divisórias

04 persianas

01 prancha arco íris

06 pranchas de forma

geométrica

06 pranchas s com figuras

geométricas encaixadas

11 prateleiras de ferro com

05 divisórias

02 tapetes de borracha de

alfabeto

01 teatro de fantoches de

madeira

06 torres de Hanói de

madeira

01 relógio de parede branco

6. Sala de bem-estar para

funcionários

1 divã

1 rack de computador

1 rack de TV

1 sofá de 3 lugares

1 TV

2 mesas de centro

3 cadeiras de área

3pufs

1º andar - par 25,76

7.2.9 Hospitais escola

Hospitais Escola

Descrição

A Fundação Padre Albino mantém dois

hospitais próprios - o Hospital Padre

Albino e o Hospital Emílio Carlos,

ambos inseridos no sistema de saúde

da microrregião de Catanduva, que

conta com 19 municípios.

Identificação Área (m2) Capacidade

1. Hospital Escola Padre Albino

O Hospital Padre Albino é de

referência regional, certificado como

Hospital de Ensino pelo MS-MEC. Tem

capacidade para 164 leitos

operacionais, sendo 102

disponibilizados ao SUS e 62

destinados aosconvênios

credenciados e aos atendimentos

particulares. Suas unidades básicas

Rua Belém, 519

– Centro –

Catanduva - SP

164 leitos

operacionais,

sendo 102

disponibilizado

s ao SUS e 62

destinados

aos convênios

credenciados

e aos

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

98

incluem enfermarias de Clínica Médica,

Cirurgia, Pediatria, Maternidade. Dispõe

de Centro Cirúrgico, Centro Obstétrico,

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal,

Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica,

Unidade de Terapia Intensiva de

Adultos, Unidade de Tratamento de

Queimados, Unidade de Urgência e

Emergência. O Centro de Diagnóstico

por Imagem oferece serviços de

radiologia convencional,

ultrassonografia, ecocardiografia,

tomografia, ressonância magnética,

densitometria óssea, mamografia e

medicina nuclear. Há ainda o serviço de

litotripsia, Laboratório de Análises

Clínicas, Unidade de Hemodiálise,

serviços de hemodinâmica, endoscopia,

banco de leite materno e agência

transfusional. O Hospital está

credenciado como de alta complexidade

nas áreas de ortopedia, urgência e

emergência, parto de alto risco,

neurocirurgia, oncologia clínica,

medicina intensiva (neonatal, pediátrica

e adultos), tratamento de queimados,

terapia renal substitutiva e transplante

de córnea. O Hospital Padre Albino

abriga os internos do curso de Medicina

das Faculdades Integradas Padre Albino

e programas de residência médica

credenciados junto ao MEC e

reconhecidos nacionalmente pela

qualidade. Além disso, participa das

políticas prioritárias do SUS como

Hospital Sentinela, Gestação de Alto

Risco, atendimento às Urgências e

Emergências e Política Nacional e

Estadual de Humanização.

atendimentos

particulares.

2. Hospital Escola Emílio Carlos

O Hospital Emílio Carlos é igualmente

certificado como Hospital de Ensino pelo

MS-MEC. Está instalado o Câmpus

Sede das Faculdades Integradas Padre

Albino, local onde funcionam cursos da

área da saúde, entre eles o de Medicina

(FAMECA), e da educação. Atualmente,

a capacidade deste Hospital é de 133

leitos operacionais e mais 10 leitos de

UTI, sendo 100% SUS. Dispõe do setor

de Ambulatórios com 30 consultórios

distribuídos nas seguintes áreas:

Ortopedia e Traumatologia,

Oftalmologia, Otorrinolaringologia,

Clínica Cirúrgica, Clínica Médica, Clínica

Pediátrica, Psiquiatria, Dermatologia,

Moléstia Infecciosas (DST-AIDS),

Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia

Geral, Gastrocirurgia, Cirurgia

Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia

Vascular, Clínica Vascular, Cirurgia

Torácica, Dermatologia, Endocrinologia,

Gastroenterologia, Ginecologia,

Hematologia e Hemoterapia,

Aconselhamento Genético, Nefrologia,

Neurocirurgia, Neurologia,

Obstetrícia, Oncologia, Pneumologia

Geral, Psiquiatria, Reumatologia,

Urologia, Geriatria, Aleitamento

Rua dos

Estudantes 225,

Parque Iracema

– Catanduva -

SP

133 leitos

operacionais,

e 10 de

UTI,sendo

100% SUS.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

99

Materno, Ambulatório de Feridas,

Nutrologia, e 03 salas de pequenas

cirurgias. As alas de internações

incluem enfermarias de Clínica Médica e

de Cirurgia, Centro Cirúrgico, Unidade

de Terapia Intensiva de Adultos,

Unidade de Moléstias Infecciosas,

Serviços de Fisioterapia, Terapia

Ocupacional, Quimioterapia, Medicina

Hiperbárica. Oferece também

Laboratórios de Análises Clínicas, de

Histopatologia, Biologia Molecular e

Genética. O hospital abriga os internos

do curso de Medicina das Faculdades

Integradas Padre Albino e Programas de

Residência Médica credenciados junto

ao MEC e reconhecidos nacionalmente

pela qualidade. Além disso, participa

das políticas prioritárias do SUS como

Hospital Sentinela, Gestação de Alto

Risco, atendimento às Urgências e

Emergências e Política Nacional e

Estadual de Humanização.

7.2.10 - Sanitários

Sanitários Identificação Destinação Área (m2)

1. Térreo inferior – ímpar (Sanitários

com chuveiros e vestiários)

Masculino –Educação Física Público 39,31

Feminino –Educação Física Público 38,53

2. Térreo inferior – (Sanitário com

chuveiro e vestiário)

Masculino/feminino - Sala de

Necropsia

Professores/funcionários 10,22

3. Térreo inferior - par

Masculino – Lab. de Anatomia Público 3,04

Feminino – Lab. de Anatomia Público 3,04

Masculino/feminino –Lab. de Anatomi Professores/funcionários 3,04

Masculino – Lab. Enfermagem Público 11,89

Feminino – Lab. Enfermagem Público 10,05

4. Térreo inferior - centro Masculino - saguão Público 2,96

Feminino - saguão Público 2,64

5. Térreo – centro Feminino – Secretaria Acadêmica Funcionárias 4,88

Feminino - Tesouraria Funcionárias 4,88

6. Térreo - ímpar

Masculino – Lab. Fisiológicas Funcionários 5,73

Masculino – Lab. Fisiológicas Público 23,32

Feminino –Setor gabinetes

docente/aluno

Funcionárias 5,08

Feminino –Setor gabinetes

docente/aluno

Público 23,32

7 Térreo – par Masculino – Setor COREME Funcionários 5,73

Masculino – Setor COREME Público 23,32

Feminino- Setor Patologia Funcionários 5,08

Feminino – Setor Patologia Público 21,69

8. Térreo – par - (Sanitário com

chuveiros e vestiário)

Feminino – Setor Patologia Funcionárias 20,73

9. 1º Andar – centro Masculino/feminino – Sala de

Reuniões da Congregação

Professores 4,88

10. 1º Andar – ímpar Masculino – Administrativo FIPA Funcionários 5,53

Feminino – Administrativo FIPA Funcionários 9,15

Masculino/Feminino – Lab de

Biológicas

Funcionários 5,08

Masculino – Lab Biológicas Público 10,51

Feminino – Lab. Biológicas Público 11,74

11. 1º Andar – par Masculino – Setor de Coordenadorias Público 23,80

Feminino – Setor de Coordenadorias Público 23,37

Feminino – Biblioteca Funcionárias 5,08

Feminino – Biblioteca Público 29,46

12. 2º Andar – ímpar Masculino – saguão Público 13,88

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

100

Feminino - saguão Público 14.77

13. 2º Andar – Centro Masculino – saguão Público 6,46

Feminino – saguão Público 12,02

Masculino/feminino – Sala dos

Professores

Professores 2,43

14. 2º Andar – par Masculino – Lab. Informática II Público 29,46

Feminino – Lab. Informática II Público 15,36

15. Unidade Didática e de Pesquisas

Experimentais - (Sanitários com

chuveiros e vestiário)

Masculino - UDPE Público 7,76

Masculino - UDPE Público 10,60

Feminino - UDPE Público 7,76

7.2.11 - Infraestrutura de Tecnologia da Informação do Câmpus Sede

Acesso à Internet

01 Link Internet de 10 Mb dedicado aos Laboratórios de Informática e à rede wireless 01 LP de dados 4 Mb dedicado ao Setor Administrativo FIPA comum a ambos os Câmpus, que será desativado ainda no primeiro semestre de 2015. 01 LP de dados de 100 Mb dedicado ao Setor Administrativo FPA, em fase de implantação no 1º semestre, 01 LP de dados de 32 Mb - Backup da LP 100 Mb.

Laboratórios de Informática

Três Laboratórios de informática com um total de 105 computadores ligados em rede, sendo 19 no Laboratório I, 21 no

Laboratório II e 65 no Laboratório III, todos com acesso à Internet.

Ativos de Rede

08 Servidores Físicos

08 Servidores Virtuais

75 Estações de trabalho

04 Notebooks

40 DataShows

Local Serviço Virtual (V) – Físico (F)

FIPA Web (1 VM) 1 V

FIPA Virtual (4 VMs) 4 V

FIPA PFSense (alunos) 1 F

Coordenadoria PFSense (adm) 1 F

Coordenadoria Lyceum (BD) 1 F

Coordenadoria Lyceum (NG) 1 F

Coordenadoria Lyceum (teste) 1 F

Coordenadoria Wareline (BD) 1 F

Coordenadoria Wareline (TS) 1 F

Recursos de TI/ informática (computadores, impressoras, outros equipamentos,

redes de acesso)

Sistema de gerenciamento de bibliotecas

Foi implantado um sistema de gerenciamento de bibliotecas de nome PHL, que está em

uso em várias universidades, com as seguintes características:

sua operação é efetuada totalmente pela internet;

o aluno poderá reservar e renovar empréstimos de acervo, como também acompanhar

todos os processos via web;

como o banco de dados é único para todos os cursos da FIPA, os alunos de outros

cursos poderão efetuar empréstimos e consultas ao acervo, exemplo: alunos de

Biomedicina poderão consultar, reservar e emprestar livros do acervo da Administração;

facilidade em obter informações do acervo mesmo não estando em uma das bibliotecas.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

101

Rede sem fio (Wireless)

A implantação da rede sem fio (Wireless) visa atender aos alunos, professores e

funcionários que utilizam computadores portáteis. Para utilizar os benefícios de acesso à

internet, é necessário cadastrar-se junto ao servidor de rede da faculdade, através de um

funcionário habilitado.

Sistema de Avaliação Institucional

Foi implantado um novo sistema de avaliação para o SAIFI, todo o processo de

avaliação docente e discente foi realizado por esse novo sistema no ano de 2008.

Ambiente de Aprendizagem WEBFIPA com a tecnologia da Plataforma Moodle

O Moodle tem como principal objetivo o apoio à aprendizagem on-line, destacando-se

dos outros ambientes virtuais pelas suas características mais voltadas às necessidades

pedagógicas e pela sua flexibilidade no que diz respeito à variedade de recursos e opções de

customização que oferece, favorecendo a autoria dos professores no ambiente virtual.

O Moodle oferece um número bastante amplo de recursos que podem ser utilizados

dentro do desenho de um curso. Com isso, a flexibilidade para modelar um curso permite

propostas com aspecto visual e características bastante peculiares e inerentes a cada grupo

participante. Isso possibilita uma configuração do ambiente de acordo com as especificidades

que se apresentem: público-alvo, nível do curso, perfil docente, complexidade do conteúdo,

necessidades multimídia, dentre outras.

Os recursos oferecidos pelo Moodle podem ser classificados em recursos de

comunicação e de conteúdo; os primeiros apresentam o objetivo específico de promover a

troca de mensagens entre os participantes – fórum, chat, mensagem, por exemplo – e os

últimos – tais como o glossário, o wiki, arquivos e páginas web – possibilitam disponibilização,

compartilhamento e, em alguns casos, produção de conteúdos digitais.

7.2.12 - Áreas de conveniência e estacionamento

Área de conveniência e

estacionamento

Descrição

1. Pátio Grande área verde e arborizada com áreas de descanso.

2. Área de circulação interna Rampas de acesso a corredores largos com interligação entre os pisos por escadarias e

elevadores

3. Estacionamento Há estacionamento para carros e motos em todos os setores de acesso ao interior do

prédio

4. Conjunto poliesportivo 2 quadras poliesportivas cobertas com arquibancadas de alvenaria; mini-pista e outras

instalações para a prática de modalidades de atletismo

5. Restaurante Universitário

6. Posto bancário

8 – BIBLIOTECA

8.1 Livros, periódicos, revistas, obras de referência, vídeos, dvds, cd roms, assinaturas

eletrônicas

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

102

A Biblioteca “Cheddi Gattaz” ocupa área de 600 m2 do Hospital-Escola Emilio Carlos, no

setor denominado “F Par”. Utiliza espaços nas extremidades de dois andares, identificados

como “F2 Par”, com 534 m2, e “F3 Par”, com 66 m2. O setor é servido por amplos corredores,

sacadas, escadarias e elevador. Há potencial para a ampliação física da Biblioteca.

São ambientes da Biblioteca: setor administrativo, locais dos acervos de livros, de

periódicos, de vídeos, CDs e DVDs, salas de estudos em grupo, divisões para estudos

individuais, videoteca, sala de apoio técnico, copa e sanitários. O acervo está disposto em dois

ambientes: um no setor “F2 Par”, com as obras mais requisitadas e atualizadas, outro, no setor

“F3 Par”, com as obras mais raras e antigas. A Biblioteca é informatizada para consulta,

empréstimo, devolução e reserva e o sistema permite o acesso remoto do usuário pela

Internet. A retirada e a devolução do material bibliográfico solicitado são feitos diretamente no

balcão de atendimento. O setor é servido de rede de comunicação interna Windows NT

(Intranet); disponibiliza acesso à Internet ao usuário para pesquisa e participa da rede de

informações COMUT.

A Biblioteca conta com dotação orçamentária anual para atualização e expansão do

acervo, para atender às necessidades dos cursos. O corpo de funcionários da Biblioteca é

qualificado para a disseminação seletiva de informação.

A Biblioteca “Cheddi Gattaz”, instalada no Campus Sede, tem regulamento próprio e é

órgão de apoio dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Medicina e

Pedagogia.

O funcionamento da Biblioteca é de segunda a sexta-feira, das 7:30h às 23h. Aos

Sábados, das 8h às 12h. O regulamento da Biblioteca está apresentado no Volume III, Anexo

G1.

Descrição do acervo:

Áreas N.º Títulos Qtde. Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 7 54

Ciências Biológicas 35 229

Ciências da Saúde 41 270

Ciências Sociais Aplicadas 4 16

Ciências Humanas 4 37

Linguística, Letras e Artes 7 41

Outros 4 30

Total Geral 102 677

Jornais

A Biblioteca possui assinatura corrente do jornal O Regional de Catanduva.

Obras de referência

Acervo de Referência = 151 exemplares

Vídeos, DVDs e CD Roms

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

103

A Instituição dispõe de 300 fitas de vídeo, 105 cd-roms e 302 dvds disponibilizando os

empréstimos para fins didático-pedagógicos aos alunos.

Assinaturas eletrônicas

- Periódicos Assinaturas (Ciências da Saúde), formato impresso = 10 títulos

- Base de dados UpToDate, ferramenta de atualização médica baseada em evidências

clínicas

- Portal CAPES – através de parceria com o Instituto Federal de São Paulo, Campus de

Catanduva – SP

9 – PLANO DE AÇÃO INSTITUCIONAL

A elaboração do Balanço Crítico e Plano e Ação, além de visar prioritariamente os pontos

de melhorias do curso apontados nos resultados da avaliação, deve focar a constante melhoria

da qualidade geral do curso.

Assim é preciso analisar profundamente os resultados da avaliação refletindo sobre

outros dados (inclusive as potencialidades), que o coordenador e NDE acharem pertinentes

para propor ações que deverão ser executadas durante o ano subsidiando a melhoria da

qualidade do ensino, pesquisa e extensão do curso.

De uma forma geral, os resultados referentes à autoavaliação 2016 apontam para

opiniões positivas quanto à avaliação da Instituição nos Eixos 3

Em 2016 foi avaliado o Eixo 3 do SINAES, referente às Políticas Acadêmicas, nas seguintes

dimensões: Dimensão 2 (Políticas para o Ensino a Pesquisa e Extensão), Dimensão 4

(Comunicação com a Sociedade) e Dimensão 9 (Política de Atendimento aos Discentes), por

meio dos questionamentos direcionados à comunidade acadêmica. A Participação discente na

Autoavaliação 2016 foi de 93,4% e a participação Docente foi de 100%.

A Média geral do curso de Biomedicina na autoavaliação foi de 4,32 e atingiu o

conceito Excelente. Na maioria das questões, os docentes e discentes atribuíram conceitos

Muito Bom e Excelente. Apenas quando se avalia as questões por série do curso, encontrou-

se, em poucos itens,o conceito Suficiente, mas mesmo nestes itens, a média foi acima de 3,0

(considerada a mínima aceitável pelo SAIFI). O relatório completo com os resultados da

autoavaliação 2016 para o Curso de Biomedicina encontra-se no Anexo H1.

Com base no relatório, foi construído o Plano de Ação do Curso de Biomedicina, para

os itens que obtiveram conceito Suficiente.

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

104

Plano de Ação 2017: SINAES – Eixo 3 – Políticas Acadêmicas

SINAES METAS PDI FIPA AÇÕES PRAZO

(Dimensão 2) Políticas para o Ensino a Pesquisa e a Extensão e (Dimensão 9) Política de Atendimento aos Discentes

Qualificação formal e social do aluno de graduação e pós-graduação

Ampliar a integração com o SUS nas atividades de Estágio Supervisionado.

Ampliar as atividades práticas.

Promover maior interdisciplinaridade e a atuação conjunta de docentes em sala de aula e atividades práticas.

Incorporar novas tecnologias para aprimoramento acadêmico e profissional.

Consolidar os núcleos de Pesquisa e Extensão.

Reforçar parcerias para o desenvolvimento de projetos de extensão e pesquisa.

Buscar mais parcerias Internacionais para intercâmbio de alunos e docentes, reforçando o ensino e estimulando a pesquisa.

Ampliar atividades artístico-culturais.

Implantar novo Curso de Pós-Graduação

Dez/ 2017

10 – PLANO DE AÇÃO DO ENADE

Com o advento da Lei do SINAES, o Exame Nacional de Estudantes da Educação

superior adquiriu contornos definitórios no processo de avaliação institucional, uma vez que

seu peso, no conjunto da avaliação, tornou-se muito importante, tanto para o reconhecimento

de seus pares, quanto para o reconhecimento da sociedade.

Como se trata de um exame cujo objetivo é avaliá-los com relação aos conteúdos

previstos nas DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) dos cursos de graduação, bem como

competências e habilidades para o aprofundamento da formação geral e profissional do

estudante, é importante salientar que o foco no estudante deve ter sua contrapartida

institucional.

É desta forma que deve aparecer no cenário de aprendizagem e formação o foco na

meritocracia, voltada ao estudante, que, por seu esforço, consciência e comprometimento

consigo mesmo, com a instituição e com a sociedade, alcança os graus de excelência nesse

exame.

Trienalmente realizado por áreas, o ENADE coloca desafios à Instituição que cumpre

enfrentá-los para garantir a qualidade do ensino superior expressa nos objetivos e metas das

FIPA.

O Curso de Biomedicina das FIPA constitui como área a ser avaliada pelo ENADE.

Nesse sentido, a Coordenação do Curso, apoiada por uma equipe de professores, Centro de

Estudos Educacionais Padre Albino (CEEPA, Anexo I1) e coordenação pedagógica da

FIPA 2017- Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina.

105

instituição – Núcleo Gestor e Coordenação Pedagógica, conscientes de sua responsabilidade

à frente desse novo desafio e de acordo com as diretrizes da própria faculdade, definem

constantemente estratégias de ação que são desenvolvidas no sentido de que os alunos

possam dispor dos requisitos necessários a um bom desempenho no ENADE. Na busca

permanente da melhoria do processo ensino-aprendizagem das FIPA, o Curso de Biomedicina

desenvolverá atividades acadêmicas durante todos os semestres do Curso, com a finalidade

de diagnosticar o desempenho dos alunos e desenvolver ao mesmo tempo alternativas de

melhoria do desempenho acadêmico, a partir da adequação da proposta pedagógica de seu

Curso com as diretrizes nacionais e as habilidades previstas na matriz do ENADE.

O Plano de ação pra o curso de Biomedicina das FIPA consiste em:

Esclarecimentos sobre o ENADE para alunos, professores e funcionários através de

oficinas e palestras;

Conscientizar os estudantes sobre a função social do ENADE, bem como sobre as

implicações dos desempenhos, na prova; Orientar os estudantes para realizar o

ENADE;

Envolvimento do Colegiado do Curso: Leitura contínua das Diretrizes Curriculares e dos

documentos relacionados ao ENADE.

Promover reflexão permanente da função das disciplinas institucionais e dos temas

relacionados à Formação Geral, junto ao Colegiado do Curso;

Articular com os responsáveis pelas disciplinas institucionais, a realização de atividades

de extensão e ações vinculadas ao cotidiano da aula universitária;

Realizar eventos de extensão com enfoques nos temas gerais e específicos, que se

mostrarem relevantes a partir dos resultados do ENADE;

Promover atividades, fóruns e debates com vistas ao desenvolvimento da capacidade

da análise inter e transdisciplinar;

Incrementar, junto ao corpo docente, a utilização da resolução de problemas, como

estratégia didática e de avaliação;

Implantar atividades que desafiem os estudantes a: Ler e interpretar textos; Escrever no

padrão culto da língua portuguesa;

Promover, junto ao corpo docente, debates sobre o desenvolvimento de competências e

habilidades; Articular as exigências pedagógicas e profissionalizantes do ENADE, com

a formação docente continuada de professores;

Simulações com provas já aplicadas anteriormente;

Lançamento das questões e informações sobre o ENADE na página do curso (web);

Encaminhamento de informações via e-mail sobre o ENADE para todos os alunos e

docentes do curso.

11 – ANEXOS

Os anexos deste Projeto Pedagógico do Curso de Biomedicina estão inseridos no

Volume III.