Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de...

96
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DO AMBIENTE Ano lectivo 2010-2011 Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente BEJA, 2011

Transcript of Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de...

Page 1: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

DO CURSO DE

ENGENHARIA DO AMBIENTE

Ano lectivo 2010-2011

Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente

BEJA, 2011

Page 2: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

i

ÍNDICE

Introdução 1

1. Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos 2

2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos 4

2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos 4

2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que

estiveram na origem do Ciclo de Estudos actual)

4

3. Estrutura curricular 4

4. Plano de estudos 6

5. Estágios 8

6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade 14

6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo 14

6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos 16

6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação

periódica do ciclo de estudos

16

6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição

de acções de melhoria

16

7. Recursos Materiais 17

7.1. Áreas disponíveis 17

7.2. Equipamentos 19

8. Pessoal Docente 21

8.1. Equipa docente do ciclo de estudos 21

8.2. Estrutura etária do corpo docente 25

Page 3: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

ii

8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

8.4. Caracterização do corpo docente por tipo de contratação 26

8.5. Regime de Prestação de Serviços 26

8.6. Categorias profissionais 27

8.7. Outros indicadores relacionados com o pessoal docente afecto ao ciclo de estudos 28

9. Estudantes 30

9.1. Caracterização dos estudantes 30

9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular 30

9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência 30

9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais 31

9.1.4. Caracterização - Profissão dos pais 33

9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos) 33

9.3. Regime de Ingresso no ano lectivo 2010/11 35

9.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante 35

9.5. Estudantes com Apoio Social (3 anos) 36

10. Resultados Académicos 37

10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular 37

10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular 43

10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante 48

10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3) 48

10.5. Taxa de Abandono 49

11. Grau de satisfação de Alunos e Docentes relativamente às Unidades Curriculares 50

12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem 59

Page 4: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

iii

12.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico

dos estudantes

59

12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica 60

12.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego 60

12.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria

do processo ensino/aprendizagem

60

12.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos

créditos

61

13. Empregabilidade 62

14. Resultados das actividades científica, tecnológica e artística 62

14.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas

nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

62

14.1.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas

nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

63

14.1.2. Publicações em Livros de Actas de Congressos Científicos, nos últimos 3 anos e na

área do ciclo de estudos

66

14.1.3. Comunicações orais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos 66

14.1.4. Comunicações em painel (“poster”), nos últimos 3 anos e na área do ciclo de

estudos

70

14.2. Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e

internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

72

14.3. Actividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à

comunidade, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

75

14.3.1. Patentes 75

14.3.2. Actividades de desenvolvimento tecnológico 75

14.3.3. Prestação de Serviço à comunidade 75

Page 5: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

iv

14.4. Seminários, Congressos, Encontros realizados nos últimos 3 anos e no âmbito do

ciclo de estudos

77

15. Internacionalização 78

16. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos 79

17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS 83

18. PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA 87

Page 6: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

1

INTRODUÇÃO

No presente Relatório apresenta-se uma caracterização do curso de Engenharia do Ambiente,

ministrado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, nomeadamente: a sua

Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos, memória histórica, estrutura curricular, plano

de estudos, estágios efectuados pelos estudantes, organização interna e mecanismos de garantia

da qualidade, recursos materiais, pessoal docente, estudantes, resultados académicos, grau de

satisfação dos alunos relativamente às Unidades Curriculares (UC), ambiente de

ensino/aprendizagem, empregabilidade, resultados das actividades científica e tecnológica,

internacionalização, protocolos de cooperação e parcerias no âmbito do ciclo de estudos. Na

parte final do Relatório, apresenta-se uma análise SWOT do ciclo de estudos, sendo tecidas

considerações relativas a proposta de acções de melhoria a serem adoptadas.

O Relatório foi elaborado no sentido de dar resposta ao exigido no Artigo 68º dos Estatutos deste

Instituto, publicados no Diário da República, 2ª série, de 2 de Setembro de 2008, dizendo respeito

ao Relatório de Avaliação do curso no ano lectivo 2010/2011.

Os dados sobre docentes, alunos e resultados obtidos na avaliação das unidades curriculares,

utilizados na elaboração deste Relatório, foram fornecidos pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação

e Procedimentos (GQAP), do Instituto Politécnico de Beja.

O Relatório que aqui se apresenta foi discutido e aprovado por unanimidade em reunião plenária

da Comissão Técnico-científica e Pedagógica do Curso de Engenharia do Ambiente.

Page 7: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

2

1- Identificação/Caracterização do Ciclo de Estudos

- Designação do Ciclo de Estudos: Engenharia do Ambiente

- Código: 9099

- Grau: Licenciatura

- Unidade Orgânica: Escola Superior Agrária (do Instituto Politécnico de Beja)

- Regime de funcionamento: Diurno

- Área científica predominante do ciclo de estudos: 851– Tecnologia de Protecção do

Ambiente

- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180

- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006): 6 semestres (3 anos)

- Condições de acesso e ingresso: o aluno possuir o Ensino Secundário completo e as Provas

de Ingresso: 02-Biologia e Geologia, ou 07-Física e Química, ou 16-Matemática. Para além disso, os

estudantes podem candidatar-se através dos regimes especiais previstos na legislação em vigor, podendo-

se destacar transferências, mudanças de curso, reingresso, titulares de DET, de provas de maiores de 23

anos, entre outras modalidades.

- Objectivos definidos para o ciclo de estudos: O Plano de Estudos do Curso de

Engenharia do Ambiente pretende conferir competências ao nível:

A. Do conhecimento e compreensão

Estas passam pelo conhecimento científico e tecnológico:

Do meio natural, dos diferentes ecossistemas e suas interacções;

Das técnicas de avaliação da qualidade do meio ambiente e dos impactes provocados

pelas fontes poluidoras;

Dos métodos de controlo da qualidade ambiental e

De conhecimento mais actual em alguns domínios da área de intervenção profissional.

B. Da aplicação do conhecimento, compreensão e avaliação

Page 8: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

3

Estas passam pela:

B.1 Intervenção na resolução de problemas do ambiente designadamente, na prevenção,

avaliação e controlo de poluição que passa pelo planeamento, projecto, exploração,

conservação e avaliação do funcionamento de:

Sistemas de recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos;

Sistemas de abastecimento de água;

Sistemas de tratamento de águas;

Sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais;

Infraestruturas de saneamento e

Sistemas de efluentes gasosos.

B.2 Intervenção na avaliação e resolução de problemas ambientais, nomeadamente:

Tratamento e recuperação de solos;

Poluição atmosférica e sonora;

Recuperação ambiental de áreas degradadas e

Higiene e segurança no trabalho.

B.3 Intervenção em equipas de análise e avaliação de impacte ambiental e auditoria

ambiental.

B.4 Assessoria técnica em processos de licenciamento e fiscalização ambientais.

B.5 Colaboração em programas de experimentação incluindo os de I-D&E.

B.6 Elaboração de pareceres relativos à resolução de problemas técnicos da área do

ambiente, (recolha, selecção e interpretação da informação relevante para soluções

fundamentadas).

C. Comunicação

Estas passam por saber receber e transmitir informação, ideias, levantar problemas e

apresentar soluções a audiências especializadas ou não, envolvendo informação científica,

tecnológica, económica, social e ambiental.

Page 9: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

4

D. Aptidões de aprendizagem e seu desenvolvimento

Pretende conferir competências necessárias ao aperfeiçoamento do conhecimento com

elevada autonomia promovendo a aprendizagem e capacitação em Tecnologias de Informação

e Comunicação.

2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos

2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos

O curso de Engenharia do Ambiente foi criado através do Despacho nº 12344/2006 Série II, de

12 de Junho de 2006 (http://dre.pt/pdf2sdip/2006/06/113000000/0854508545.pdf), tendo

tido o seu início de funcionamento no ano lectivo 2006/2007.

A publicação da estrutura curricular e plano de curso ocorreu através do Despacho

nº15350L/2007 (2ª série), do Diário da República nº133 de 12 de Julho de 2007

(http://dre.pt/pdf2sdip/2007/07/133000002/0006900077.pdf), e da Rectificação nº

1351/2007 (2ª série), do Diário da República nº164 de 27 de Agosto de 2007

(http://www.dre.pt/util/getpdf.asp?s=dip&serie=2&iddr=164.2007&iddip=2007060458).

2.2. Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que estiveram na

origem do Ciclo de Estudos actual)

O curso resultou da adequação da licenciatura bietápica (B+L) em Engenharia do Ambiente -

Ramo Engenharia Sanitária, ministrado na Escola Superior Agrária de Beja (ESAB), Instituto

Politécnico de Beja, o qual tinha sido autorizado pelo Ministério da Educação, através da

portaria nº 16/2001 de 10 de Janeiro, tendo funcionado na ESAB até ao ano lectivo 2005/2006,

inclusive.

3. Estrutura Curricular

Na Tabela 1 indicam-se as áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do

grau de licenciado em Engenharia do ambiente. Não existem unidades curriculares optativas na

estrutura curricular do curso.

Page 10: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

5

Tabela 1 – Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau.

Área Científica Sigla

(Código CNAEF) ECTS obrigatórios %

Economia 314 4 2

Biologia Bioquímica 421 15 8

Ciências do Ambiente 422 11 6

Física 441 5 3

Química 442 18 10

Ciências da Terra 443 4 2

Matemática 461 11 6

Estatística 462 3,5 2

Informática na óptica do utilizador 482 3 2

Metalurgia metalomecânica 521 11 6

Tecnologias dos Processos Químicos 524 5 3

Arquitectura e Urbanismo 581 7,5 4

Construção Civil e Engenharia Civil 582 12 7

Protecção do Ambiente 850 8 4

Tecnologia de Protecção do Ambiente 851 47 26

Serviços de Saúde Pública 853 12 7

Segurança e Higiene no Trabalho 862 3 2

TOTAL 180 180 100

Page 11: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

6

4. Plano de estudos

As Tabelas 2. A), B) e C) traduzem a organização do plano de estudos do curso de Engenharia

do Ambiente, bem como o número de horas de trabalho, o tipo de horas de contacto e o

número de créditos, associados a cada unidade curricular (UC) que integram o plano de

estudos.

Tabela 2. A) – Plano de estudos do 1º ano do curso de Engenharia do Ambiente.

Unidades Curriculares

Área

Cientifica

Ano do

Curso Semestre

Tempo de trabalho

(horas)

Créditos Total Contacto

Matemática 461 1 1 162 T: 30; PL: 45 6

Química Orgânica 442 1 1 162 T: 30; PL: 45 6

Química 442 1 1 162 T: 30; PL: 45 6

Física 441 1 1 135 T: 30; PL: 30 5

Tecnologias de Informação e de

Comunicação 482 1 1 81 TP: 45 3

Introdução aos Problemas

Ambientais 422 1 1 108 TP: 45 4

Matemática Aplicada 461 1 2 135 TP: 45 5

Bioquímica 421 1 2 162 T: 30; PL: 45 6

Ecologia 422 1 2 108 TP: 45 4

Microbiologia 421 1 2 135 T: 30; PL: 45 5

Dinâmica de Fluidos 521 1 2 162 T: 30; PL: 30 6

Desenho Técnico 581 1 2 108 TP: 45 4

Page 12: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

7

Tabela 2. B) – Plano de estudos do 2º ano do curso de Engenharia do Ambiente.

Unidades Curriculares

Área

Cientifica

Ano do

Curso Semestre

Tempo de trabalho

(horas)

Créditos Total Contacto

Introdução à Química do Ambiente 442 2 1 162 TP: 45 6

Estatística 462 2 1 94,5 TP: 45 3,5

Tecnologias de Transporte e

Tratamento de Águas e Efluentes I 851 2 1 135 TP: 60 5

Equipamentos e Controle de

Processos e Automatismo 521 2 1 135 TP: 45 5

Saúde Pública 853 2 1 54 T: 30 2

Topografia e Cartografia 581 2 1 94,5 TP: 45 3,5

Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos 853 2 1 135 TP: 45 5

Ecotoxicologia 421 2 2 108 T: 15; PL: 30 4

Tecnologias de Transporte e

Tratamento de Águas e Efluentes II 851 2 2 135 TP: 75 5

Ecologia das Águas Interiores 422 2 2 81 TP: 30 3

Métodos Instrumentais de Análise 524 2 2 135 T: 15; PL: 45 5

Hidrogeologia 443 2 2 108 TP: 45 4

Dimensionamento de ETA I 851 2 2 135 TP: 45 5

Elaboração e Análise de Projectos 314 2 2 108 TP: 30 4

Page 13: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

8

Tabela 2. C) – Plano de estudos do 3º ano do curso de Engenharia do Ambiente.

Unidades Curriculares

Área

Cientifica

Ano do

Curso Semestre

Tempo de trabalho

(horas)

Créditos Total Contacto

Dimensionamento de ETA II 851 3 1 162 TP: 60 6

Poluição Atmosférica e Sonora I 851 3 1 81 TP: 45 3

Valorização de Resíduos 853 3 1 135 TP: 60 5

Dimensionamento de Sistemas de

Abastecimento de Água 582 3 1 162 TP: 75 6

Dimensionamento de ETAR I 851 3 1 135 TP: 45 5

Poluição e Descontaminação de Solos 851 3 1 135 T: 15; P: 45 5

Dimensionamento de ETAR II 851 3 2 162 TP: 45 5

Higiene e Segurança 862 3 2 81 TP: 45 3

Poluição Atmosférica e Sonora II 851 3 2 108 TP: 45 4

Química do Ambiente 851 3 2 108 T: 15; P: 45 4

Dimensionamento de Sistemas de

Drenagem de Águas Pluviais e

residuais 582 3 2 162 TP: 60 6

Estágio 850 3 2 189 OT: 60 8

5. Estágios

Na Tabela 3 encontra-se a informação relativa aos locais onde os alunos do 3º ano de Engenharia

do Ambiente realizaram o seu Estágio Curricular. Pode ser igualmente consultada nessa Tabela a

distribuição dos alunos pelos locais de estágio e a informação relativa aos orientadores externos

que acompanharam os alunos na instituição receptora. Todos os alunos foram acompanhados por

orientadores externos com, pelo menos, grau de licenciatura.

Page 14: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

9

Tabela 3 – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.

Nome Tema do Estágio Local de Estágio Orientador

Interno Orientador(es)

Externo(s)

André Filipe da Silva Brígida

Controlo operacional da ETA de Alcantarilha ETA de Alcantarilha Doutora Fátima Carvalho

Engº Rui Sancho

Ana Maria Ferreira Chaveiro Espinho

Contribuição para o estudo do Sistema de Tratamento de Lmas da ETAR do Seixalinho (Montijo)

SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A.,

Drª Adelaide Almeida

Engª Cristina Santos

Ana Patrícia de Jesus Alexandre

Estudo da utilização de uma água residual tratada para rega: O caso da ETAR da Mina Juliana - Beja

Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) - Beja

Doutora Paula Alvarenga

Drª Carla Cavaco / Engº Ricardo Gomes

Ana Rita Godinho Rosa

Flúor na Saúde Humana: caso prático da Aldeia de Chãos e Foros do Locário

Agrupamento de Centro de Saúde do Alentejo Litoral - Centro de Saúde de Alcácer do Sal

Doutora Patrícia Palma

Dr. Mário Jorge / Engª Sanitarista Inês Mateus

Andreia Sofia da Palma Guedelha

Avaliação da qualidade do composto produzido na Empresa Terra Fértil

Terra Fértil - Centro de Compostagem da Carregueira (Chamusca)

Doutora Paula Alvarenga

Engª Irina Domingos

Ângela Sofia Marvanejo Parola

ETAR de Portalegre ETAR de Portalegre Drª Adelaide Almeida

Engº Joaquim Lizardo / Engª Margarida Sabino

António Fernando Estevens Baptista

Contribuição para a caracterização das águas residuais do Hospital José Joaquim Fernandes (Beja)

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) Beja

Drª Adelaide Almeida

Engº Rui Ruivo

Page 15: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

10

Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.

António José Rodrigues Guiomar Cano Brito

Fiscalização no Litoral Alentejano às Empresas que operam na área dos resíduos no âmbito do Plano Regional de Acção de Operação em Resíduos

Comissão de Coordenação da Região do Alentejo, Serviço Sub-Regional do Litoral (Santo André)

Engª Anabela Durão

Arqª Rita Soudo

Bruno Filipe Pacheco Arvanas

Caracterização de resíduos de embalagens na Estação de Triagem da AMCAL

AMCAL Drª Ana Pardal

Engº Carlos Monteiro

Cátia Eduarda Martins Aleixo

Funcionamento da ETAR Poente de Albufeira Águas do Algarve Drª Adelaide Almeida

Engª Noémia bento

Clarisse Manuela Gomes Mourinha

Avaliação da qualidade ecológica em linhas de água utilizando macroinvertebrados bentónicos

Universidade de Évora/ Laboratório de Águas

Engª Anabela Durão

Doutora Mª Manuela Morais / Drª Joana Rosado

Cláudia Alexandra da Silva Pessoa

Contribuição para o estudo do funcionamento das ETAR'S Seia, São Romão e Oliveira do Hospital

Águas do Zêzere e Côa - Grupo Águas de Portugal

Drª Adelaide Almeida

Engª Agnelo

Cláudia Palma Colaço Estação de Tratamento de Água da Mina Neves-Corvo

Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A. Departamento de Ambiente - Área de Gestão de Água e Resíduos

Doutora Fátima Carvalho

Drª Mafalda Oliveira

Daniel Filipe Tiago Valente

Plano de emergência das TERA´s de Colares, Montelavar e Negrais

Serviço Municipalizado de Águas e Saneamento (SMAS)-Sintra

Doutor Humberto Chaves

Engª Mónica Fialho

Eva Ferro Gomes Contribuição para a optimização do processo de coagulação na ETA de Alvito

Águas Públicas do Alentejo S.A. Engª Teresa Carvalhos

Engº Alexandre Leal

Page 16: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

11

Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.

Francisco André Zeferino Santos

Valorização de resíduos orgânicos e secagem de lamas

Renascimento - Gestão e Reciclagem de resíduos S.A. (Loures)

Doutor Humberto Chaves

Engº Evaristo Cutileiro

Francisco José Monteiro Lopes

Avaliação do Risco Ambiental da actividade da CO carga -transporte ferroviário de mercadorias perigosas

CP - Caminhos-de-ferro - Departamento de Ambiente

Doutor Humberto Chaves

Engª Isabel Marques

Frederico Alexandre Fernandes Gomes

Actualização dos dados PRTR e Sistema de Gestão Ambiental da Cimpor Indústria S.A.

CIMPOR Indústria S.A. Engª Teresa Carvalhos

Engº Rodrigo Fonseca

Gabriel Tomás Guerreiro

Análise dos níveis de cloro residual na rede de distribuição e nas águas lúdicas do concelho de Aljustrel

Câmara Municipal de Aljustrel Doutora Fátima Carvalhos

Engª Elisabete Benedito

Gonçalo Oliveira Santos

Aproveitamento energético de biogás no Aterro Sanitário do Barlavento

Aterro Sanitário do Barlavento - ALGAR (Portimão)

Doutor Humberto Chaves

Engº Walter Ferreira

Helder Manuel Alves Victória

Análise de Produção de Resíduos Hospitalares Perigosos nas Unidades de Prestação de Cuidados de Saúde

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) Beja

Drª Ana Pardal

Engº Hugo Nereu

Isabel Maria Sousa Bacalhau

Acompanhamento dos Procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental nos Projectos do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

EDIA (Beja) Engª Anabela Durão

Drª Luísa Pinto

João Miguel de Sousa Fortio

Optimização do circuito de recolha de RSU no Concelho de Sousel

Câmara Municipal de Sousel Drª Ana Pardal

Dr. João Paulo Encarnação

Page 17: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

12

Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.

Joaquim António Gomes Valério

Valorização de resíduos agrícolas e agro-industriais por compostagem

Escola Profissional e de Desenvolvimento Rural de Serpa

Doutora Paula Alvarenga

Engº Nelson Correia

Luís Augusto Lopes Pacheco

Avaliação do Sistema de Gestão Ambiental no Regimento de Infantaria nº 3 - Sistemas de Abastecimento e Drenagem de Águas

Regimento de Infantaria nº 3 - Beja Engª Anabela Durão

Coronel de Infantaria Desidério M. Vilas Leitão (Mestre)

Luís Carlos Serpa

Acompanhamento do Sistema de Compsotagem de Verdes e Madeira não contaminada da Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Associação de Muicípios da Ilha de São Miguel - Açores

Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Associação de Muicípios da Ilha de São Miguel Açores

Doutora Paula Alvarenga

Engª Sara Santos Silva / Engº André Furtado

Márcia Isabel dos Santos Farto

Fe e Mn na saúde Humana: caso prático de Aldeida do Cano (Santiago de Cacém)

Agrupamento de Centro de Saúde do Alentejo Litoral - Centro de Saúde de Alcácer do Sal

Doutora Patrícia Palma

Dr. Mário Jorge / Engª Sanitarista Inês Mateus

Maria Olinda Menezes

Avaliação da eficiência de remoção de matéria orgânica e sólidos suspensos totais em algumas lagoas da zona húmida artificial da ETAR do Sado (Beja)

Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) - Beja / Unidade de Investigação em Protecção do Ambiente (ESA-IPBEJA), Laboratório de Controle da Qualidade de Águas

Drª Adelaide Almeida

Engº Carlos Martins

Mauro Tiago Guerra Cabral

Produção de biogás através de um aterro Sanitário AMARSUL (Setúbal) Doutor Humberto Chaves

Engº Luís Santos

Page 18: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

13

Tabela 3 (Cont.) – Planificação da distribuição dos alunos nos locais de estágio.

Melody Angélique Cardoso Resende

Contribuição para o estudo da eficiência de remoção de azoto na ETAR de Setúbal

Luságua, Serviços ambientais S.A. (ETAR de Setúbal)

Drª Adelaide Almeida

Engª Ana Quintão

Nuno Ricardo Reis Rodrigues

Estudos de fitoestabilização de solos degradados por actividades mineiras

Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A. Departamento de Ambiente / Unidade de Investigação em Protecção do Ambiente (ESA-IPBEJA), Laboratório de Controlo da Qualidade de Solos

Doutora Paula Alvarenga

Engº Henrique Gama

Pedro Nuno Valejo Castanheiro

Acompanhamento da Instalação do novo Sistema de Resíduos Sólidos de deposição de resíduos sólidos urbanos no Município de Portimão

EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão

Drª Ana Cristina Pardal

Engª Margarida Madeira

Susana Isabel Corda Nunes

Quantificação de espécies reactivas de oxigénio pelo método iodométrico

Centro de Biotecnologia e Bioengenharia, Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de Lisboa

Drª Adelaide Almeida

Professora Susete Dias Martins / Engª Magda Fernandes

Tiago Filipe Caetano dos Santos

Síntese de biodiesel a partir de óleos vegetais usando éter di-etílico como co-solvente

Unidade de Investigação em Protecção do Ambiente (ESA-IPBEJA), Laboratório de Desenvolvimento e Controle da Qualidade de Biocombustíveis

Drª Ana Cristina Pardal

Não se aplica

Vânia Cristina Raposo Poeiras

Pedidos de utilização de recursos hídricos na Administração da Região Hidrográfica do Alentejo I.P.

Administração da Região Hidrográfica do Alentejo I.P. (Beja)

Doutora Patrícia Palma

Engª Ana Gonçalves /Engª Marília Marques

Page 19: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

14

6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade

6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo

A organização interna do curso de Engenharia do Ambiente ao longo do ano lectivo 2010/2011

teve por base o definido nos Estatutos do Instituto Politécnico (Despacho normativo nº

47/2008), publicados no Diário da República, 2ª série, Nº 169, de 2 de Setembro de 2008, e

nos Estatutos da Escola Superior Agrária de Beja, aprovados pelo Presidente do IPB, em 22 de

Janeiro de 2010. O modelo de gestão descrito nestes documentos contempla a figura do

Coordenador de curso e da Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso.

O Coordenador de curso deverá ser um professor de carreira ou um docente equiparado a

professor a tempo integral, eleito pelos docentes que leccionam as UC no respectivo curso e

por um estudante por cada ano curricular do mesmo, exercendo essas funções com um

mandato de dois anos.

São competências do Coordenador de Curso:

a. Assegurar o normal funcionamento do curso;

b. Representar o curso junto dos órgãos de gestão da respectiva unidade orgânica e IPB;

c. Contribuir para a promoção do curso, em articulação com os órgãos legalmente

competentes do Instituto;

d. Propor ao Director da unidade orgânica o numerus clausus e as regras de ingresso no

curso, ouvida a Comissão Técnico-científica e Pedagógica de Curso;

e. Preparar, em articulação com as estruturas competentes da unidade orgânica, as

propostas de alteração do plano de estudos do curso, a submeter ao Conselho

Técnico-científico;

f. Organizar as propostas gerais ou individuais de creditação;

g. Coordenar os programas das UC do curso e garantir o seu bom funcionamento;

h. Coordenar as actividades de tutoria e de estágio no âmbito do respectivo curso;

i. Informar o Director da unidade orgânica sobre situações de desempenho por parte de

docentes no curso que sejam susceptíveis de reserva ou reparo;

j. Identificar e submeter ao Director o levantamento das necessidades do curso, no

âmbito da docência, de equipamentos didácticos, bibliográficas e outras de idêntica

natureza.

Para o exercício das suas competências, o Coordenador de curso dispõe da colaboração da

Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso, que funciona na sua dependência. A

Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso é constituída pelo Coordenador de curso,

Page 20: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

15

que preside, e por um número de alunos e docentes correspondente, cada um deles, ao

número de anos do curso. Os docentes que integram a Comissão são designados pelo

respectivo Coordenador, devendo designar-se um docente por cada um dos anos do curso em

que obrigatoriamente leccione. Os alunos que integram a Comissão são eleitos, um por cada

um dos anos lectivos do curso, pelos pares.

Compete à Comissão Técnico-científica e Pedagógica do curso coadjuvar o Coordenador de

Curso nas actividades de coordenação científica, nomeadamente:

a. Dar parecer sobre todos os assuntos para que seja consultada;

b. Colaborar na elaboração das propostas de numerus clausus e das regras de ingresso no

curso;

c. Colaborar na preparação das propostas de alteração do plano de estudos do curso a

submeter ao Conselho Coordenador da Actividade Académica;

d. Participar na coordenação dos programas das UC do curso, garantindo o seu bom

funcionamento;

e. Coordenar as metodologias de avaliação de conhecimentos das UC do curso,

garantindo que são cumpridos os objectivos de ensino/aprendizagem;

f. Servir de primeira instância na resolução de conflitos de carácter pedagógico que

surjam no âmbito do curso;

g. Colaborar nas actividades de tutoria do respectivo curso;

h. Colaborar na elaboração dos relatórios anuais de avaliação do curso.

As matérias científicas relativas ao curso são tratadas em reuniões exclusivamente reservadas

aos docentes. Na Comissão Técnico-científica e Pedagógica de curso o Coordenador de curso

exerce sempre voto de qualidade.

No ano lectivo a que reporta este relatório, a Comissão Técnico-científica e Pedagógica

(CTCPC) de curso teve a seguinte composição:

Coordenador de Curso: Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga

Docente responsável do 1º Ano: Patrícia Alexandra Dias Brito Palma

Docente responsável do 2º Ano: Humberto Manuel Índio Tomas Chaves

Docente responsável do 3º Ano: Maria Teresa Borralho Marques dos Carvalhos

Representante dos Alunos 1º Ano: Marta Machado

Representante dos Alunos 2º Ano: Sara Biscaia

Representante dos Alunos 3º Ano: Eva Gomes

Page 21: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

16

6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

A CTCPC promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões

relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, tendo como referência as avaliações das

unidades curriculares efectuadas no final de cada semestre e ainda o relatório de avaliação

elaborado no final de cada ano lectivo. São analisados os resultados de cada unidade

curricular, que reflectem a opinião dos alunos, relativamente a aspectos relacionados com

metodologias de ensino, modelos de avaliação e relação pedagógica professor/aluno, entre

outros.

6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica

do ciclo de estudos

No final de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de opinião

relativamente a cada UC. Esses dados são tratados pelo GQAP e disponibilizados às CTCPC.

Esta análise quantitativa é complementada por uma análise qualitativa, com recurso a

entrevistas em painel a alunos representantes de cada um dos anos curriculares. Estas

entrevistas, são realizadas por docentes do Instituto, que não pertencem nem ao curso, nem à

mesma UC e têm como principal objectivo, serem diagnosticados os factores multi-causais que

justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com os dados obtidos, a

CTCPC elabora o relatório de avaliação, apresentando propostas de medidas correctivas a

serem adoptadas. Este relatório é remetido para o Conselho Técnico-científico, o Conselho

Pedagógico e o GQAP para que possam actuar no âmbito das suas competências, dando

cumprimento ao estabelecido nos Estatutos do Instituto.

6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de

acções de melhoria

Após a realização do relatório de avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a alunos e

docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças,

sendo promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de superação dos problemas

detectados. A coordenação de curso reúne semestralmente com todos os docentes, dando

orientações e sugestões de carácter geral e/ou particular baseadas nos resultados da

monitorização, para que de forma continuada se promova o sucesso escolar.

Page 22: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

17

Sempre que as avaliações mostrem necessidade de reestruturação, mesmo que fora dos

períodos de análise definidos pelo Instituto Politécnico, que têm carácter bienal, a

Coordenação define uma comissão para o estudo, avaliação e implementação de eventuais

reestruturações.

7. Recursos Materiais

7.1. Áreas disponíveis

Não existem instalações na ESAB afectas, unicamente, ao curso de Engenharia de Ambiente,

mas sim a todos os cursos ministrados nesta instituição. Relativamente às salas de aula, que

são 16, as suas áreas estão compreendidas entre 35,4 m2 e 153,7 m2. Encontram-se 12 no

Edifico Central, duas no Centro Experimental e duas no Centro Hortofrutícola. Para além

destas, existem duas salas de aula de informática, com 84 m2 e 63 m2, equipadas com postos

de trabalho individual. A ESAB tem um anfiteatro com a capacidade de 162 lugares, o qual

permite a realização de conferências, seminários, congressos e colóquios, nas áreas técnico-

científicas ministradas na Instituição.

Para além destes espaços físicos, de uso comum a todos os cursos, o curso de Engenharia do

Ambiente, dada a sua especificidade, é leccionado em determinados espaços do tipo

laboratorial, que a seguir se descrevem (Tabela 4).

Page 23: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

18

Tabela 4 – Espaços físicos laboratoriais onde são ministradas aulas do curso de Engenharia do

Ambiente.

Instalações Área (m2)

Laboratório de Química (*) 75,0

Laboratório de Bioquímica/Química Orgânica (*) 86,7

Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas Residuais (*) 101,0

Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas (*) 86,8

Laboratório de Ecotoxicologia e Fitorremediação (*) 21,4

Laboratório de Protecção de Plantas 60,5

Laboratórios de Microbiologia (2) 74,2 e 58,0

Laboratório de Biologia e Botânica 59,3

Laboratório de Topografia 49,2

Laboratório de Ecologia 44,5

Salas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) 16,0

(*) Instalações e áreas afectas, maioritariamente, ao curso de Engenharia do Ambiente.

Para além destes Laboratórios, existem salas de equipamento específico, as quais necessitam

de um espaço físico reservado, nomeadamente a sala de espectrofotometria de absorção

atómica, a sala da cromatografia iónica, a sala da cromatografia líquida e gasosa e a sala

climatizada. Nos Laboratórios descritos encontram-se também salas de preparações e salas de

serviços (incluem salas de stock de reagentes, depósito e conservação de amostras, salas de

lavagens e de apoio).

Page 24: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

19

7.2. Equipamentos

O equipamento ao dispor do curso de Engenharia do Ambiente é o existente nas salas e nos

laboratórios acima referidos. Todas as salas de aula, incluindo os laboratórios, apresentam

retroprojectores. As salas de aula apresentam equipamento audio-visual retroprojector e

projectores multimédia fixos. Outros equipamentos audiovisuais móveis encontram-se à

disposição dos docentes como televisores, leitores de vídeos, ecrãs de parede retrácteis, etc.

Mais importante que este equipamento geral, é o equipamento específico existente nos

laboratórios (Tabela 5).

O recurso a este equipamento é facultado aos alunos estagiários para o desenvolvimento de

actividades experimentais inerentes ao seu trabalho de estágio, assim como aos docentes em

formação e com projectos de investigação.

Page 25: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

20

Tabela 5 - Equipamento específico, existente nos espaços físicos laboratoriais, ao dispor do

curso de Engenharia do Ambiente.

Laboratório Equipamento específico

Química (*) 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Mantas de Digestão Kjeltec e Selectra;

Mantas de CQO Record 6; Oxitop IS 12; câmara de CBO TS 606;

Turbidimetro 550; Bio-simulador Mark 2; Jar-test JF/6; Destiladores de

Azoto B316; Banhos termostatizados; Mufla; 4 Estufas de secagem; 3

Balanças técnicas e 3 Balanças analíticas; 2 Aparelhos Kjeltec; Equipamento

para medição de CQO e CBO5; Turbidimetro; Biosimulador; Jarrtest;

Fitoclima (2 câmaras de simulação fitoclimática); Luminotox (detector de

luminescência); 1 Centrifuga refrigerada, 1 Autoclave, 1 Congelador

vertical.

Química

Orgânica/Bioquímica (*)

Controlo de Qualidade

de Águas (*)

Ecotoxicologia e

Fitorremediação (*)

Salas de Equipamento

Específico (*)

Espectrofotómetro de absorção atómica Spectra20 e 220FS, equipado com

Câmara de grafite GTA 96; Gerador de Hidretos VGA 77; Cromatógrafo

iónico 761-IC; Cromatógrafo gás-líquido 3800; Cromatógrafo líquido de alta

pressão Prostar 310; Analisador de carbono orgânico total (COT) TS 606.

Microbiologia Câmara de fluxo laminar; Microscópio com ligação a câmara de vídeo e

monitor.

Ecologia Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Microscópio estereoscópico

com câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC; Microscópio

triocular com câmara de vídeo e monitor; Medidor de Área Foliar;

Micrótomo; 3 Câmaras de Fluxo Laminar Vertical; Câmara de Fluxo Laminar

Horizontal; Esterilizadores de Esferas de Vidro; Potenciómetro; Armadilha

Luminosa.

Protecção de Plantas

Biologia e Botânica

Sala de SIG Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Receptor

GPS Garmin V; 112 cartas militar digitalizadas.

Topografia 6 Teodolítos; 5 Níveis; 3 Pantógrafos; 6 Planímetros.

(*) Equipamento específico utilizado, maioritariamente, por docentes e alunos do curso de

Engenharia do Ambiente.

Page 26: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

21

8. Pessoal Docente

A caracterização do pessoal docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente tem por base

a sua composição no lectivo 2010-2011, com os dados fornecidos pelo Serviço de Recursos

Humanos (Tabela 6).

8.1. Equipa docente do ciclo de estudos

No ano lectivo 2010-2011 o corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente foi

composto por 24 docentes, que estão associados a cinco Departamentos diferentes:

Biociências (5 docentes), Ciências Empresariais (1 docente), Engenharia (3 docentes),

Matemática e Ciências Físicas (2 docentes), e Tecnologias e Ciências Aplicadas (13 docentes).

O corpo docente é, pois, constituído maioritariamente por docentes provenientes do

Departamento de Tecnologias e Ciências Aplicadas: 54,2% dos docentes que leccionam o

curso.

O total de ETI afecto ao curso de Engenharia do Ambiente no ano lectivo em apreço foi de

6,03, valor que se manteve relativamente ao ano lectivo anterior.

Page 27: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

22

Tabela 6 – Pessoal Docente afecto ao ciclo de estudos (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Nome Categoria Habilitação Académica

Área de formação Relação Jurídica de

Emprego Regime

Idade (*)

Sexo ETI (no IPB)

ETI (no ciclo de estudos)

Alice de Jesus Teixeira Equip. Assistente 2º Triénio

Licenciatura Engenharia Agrícola CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 40 F 1 0,13

Ana Cristina Diniz Vicente Pardal Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado Química CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 35 F 1 0,45

Ana Maria Caeiro Lebre Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Civil CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 51 F 1 0,28

Anabela Cândida Ramalho Durão Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado Engenharia Sanitária CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 46 F 1 0,66

António Manuel da Costa Nunes Ribeiro

Prof. Coord. s/agregação Mestrado Produção Animal CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 56 M 1 0,06

Carlos Manuel Marques Ribeiro Professor Adjunto Doutoramento Engenharia Agro-Industrial

CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 44 M 1 0,03

Carlos Manuel Sequeira José Equip. Professor Adjunto Licenciatura Engenharia Agrícola CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 47 M 1 0,13

Humberto Manuel Índio Tomas Chaves

Professor Adjunto Doutoramento Química CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 47 M 1 0,58

Page 28: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

23

Tabela 6 (Cont.) – Pessoal Docente afecto ao ciclo de estudos (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Nome Categoria Habilitação Académica

Área de formação Relação Jurídica de

Emprego Regime

Idade (*)

Sexo ETI (no IPB)

ETI (no ciclo de estudos)

Isabel Maria Pereira Caldas Baer Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado Olivicultura, Azeite e Azeitona de Mesa

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 43 F 1 0,13

João Jorge Mestre Dias Equip. Assistente 2º Triénio

Mestrado Engenharia Mecânica

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 36 M 1 0,21

Luís Eduardo Perfeito Santa Maria Equip. Professor Adjunto Mestrado Gestão de Recursos Naturais

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 46 M 1 0,03

Luís Miguel Pinheiro da Luz Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Sistemas de Informação Geográfica

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 42 M 1 0,13

Maria Adelaide Araújo Almeida Professor Adjunto Mestrado Engenharia Sanitária CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 47 F 1 0,58

Maria de Fátima Nunes de Carvalho Professor Adjunto Doutoramento Ciências Químicas CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 49 F 1 0,58

Maria Isabel Costa Gonçalves Valente Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Gestão de Empresas CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 37 F 1 0,08

Maria Isabel Fernandes Cardoso Patanita

Professor Adjunto Doutoramento Produção Vegetal CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 46 F 1 0,06

Page 29: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

24

Tabela 6 (Cont.) – Pessoal Docente afecto ao ciclo de estudos (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Nome Categoria Habilitação Académica

Área de formação Relação Jurídica de

Emprego Regime

Idade (*)

Sexo ETI (no IPB)

ETI (no ciclo de estudos)

Maria Teresa Borralho Marques dos Carvalhos

Equip. Assistente 2º Triénio Mestrado Engenharia Sanitária CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 48 F 1 0,41

Maria Teresa Pereira Gonçalves dos Santos

Professor Adjunto Mestrado Ciência e Tecnologia dos Alimentos

CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 48 F 1 0,02

Nuno Bartolomeu Mendes Godinho de Alvarenga

Professor Adjunto Doutoramento Engenharia Agro Alimentar

CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 42 M 1 0,08

Nuno Manuel Ramos dos Santos Beja Equip. Professor Adjunto Mestrado Materiais Lenhocelulósicos

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 41 M 1 0,15

Patrícia Alexandra Dias Brito Palma Professor Adjunto Doutoramento Farmácia (Toxicologia)

CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)

Exclusividade 35 F 1 0,37

Paula Maria da Luz Figueiredo de Alvarenga

Professor Adjunto Doutoramento Engenharia do Ambiente

CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 42 F 1 0,56

Rosa Maria Cabral Salgado da Cunha Fernandes

Prof. Coord. s/agregação Doutoramento Farmácia (bioquímica) CTFP por tempo indeterminado

Exclusividade 59 F 1 0,19

Silvia Maria das Fontes Godinho Equip. Assistente 1º Triénio Licenciatura Estatística e Investigação Operacional

CTFP a termo resolutivo certo

Exclusividade 33 F 1 0,13

Page 30: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

25

8.2. Estrutura etária do corpo docente

As idades dos docentes do curso variam entre 33 anos e 59 anos (Tabela 6), com uma aparente

distribuição regular de idades em todo o intervalo. Porém, se agruparmos os docentes por

níveis etários (Tabela 7), verificamos que mais de metade do corpo docente se situa no

intervalo etário dos 40 aos 49 anos (66,7%), seguido da faixa etária dos 30 aos 39 anos (20,8%).

Tabela 7 – Distribuição dos docentes por intervalos etários (Fonte: Serviço de Recursos

Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Intervalos etários (anos) Nº de docentes %

< 29 0 0,0

30-39 5 20,8

40-49 16 66,7

50-59 3 12,5

>60 0 0,0

Soma 24 100

8.3. Caracterização do corpo docente por género

O corpo docente do curso de Engenharia do Ambiente, no ano lectivo 2010-2011, foi

constituído, maioritariamente, por docentes do sexo feminino (Tabela 8), o que corresponde a

62,5% do total dos docentes do curso.

Tabela 8 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por

género (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Género Nº de Docentes %

Feminino 15 62,5

Masculino 9 37,5

Soma 24 100

Page 31: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

26

8.4. Caracterização do corpo docente por tipo de contratação

Na Tabela 9 apresenta-se a distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do

Ambiente por tipo de relação jurídica contratual: contrato de trabalho em funções públicas

(CTFP) a termo resolutivo certo ou CTFP por tempo indeterminado. No ano lectivo ao qual

reporta este relatório, o corpo docente do curso de Engenharia do Ambiente foi constituído,

em partes iguais, por docentes com um CTFP por tempo indeterminado e por docentes com

CTFP a termo resolutivo certo.

Tabela 9 - Distribuição dos docentes género (número e percentagem) (Fonte: Serviço de

Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Tipo de relação jurídica de emprego Nº de Docentes %

CTFP a termo resolutivo certo 12 50,0

CTFP por tempo indeterminado 11 45,8

CTFP por tempo indeterminado (período experimental de 5 anos)

1 4,2

Soma 24 100

8.5. Regime de Prestação de Serviços

Na Tabela 10 apresenta-se a distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do

Ambiente por regime de prestação de serviço, onde se pode verificar que, no ano lectivo 2010-

2011, todos os docentes prestaram serviço em regime de dedicação exclusiva.

Page 32: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

27

Tabela 10 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por

regime de prestação de serviço (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e

DSD 2010/11).

Regime de prestação de serviço Nº de Docentes %

Regime de exclusividade 24 100

Tempo parcial 0 0

Soma 24 100

8.6. Categorias profissionais

Quando se analisa a distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente

por categorias, no ano lectivo 2010-2011 (Tabela 11), verifica-se que este se encontrou

distribuído de uma forma equitativa entre professores de carreira (50%) e docentes

equiparados a Professores Adjuntos (12,5%) ou Equiparados a Assistentes de 1º e de 2º triénio

(37,5%).

Tabela 11 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por

categorias (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Categoria nº de docentes %

Prof. Coordenador s/agregação 2 8,3

Professor Adjunto 10 41,7

Equiparado a Professor Adjunto 3 12,5

Equiparado a Assistente 2º Triénio 8 33,3

Equiparado a Assistente 1º Triénio 1 4,2

Total 24 100

Page 33: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

28

8.7. Outros indicadores relacionados com o pessoal docente afecto ao ciclo de estudos

No ano lectivo 2010-2011 o corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente foi

composto por 24 docentes.

O total de ETI afecto ao curso de Engenharia do Ambiente no ano lectivo em apreço foi de

6,03, valor que se manteve relativamente ao ano lectivo anterior.

Ora, considerando que, nesse mesmo ano lectivo, o número de alunos no curso foi de 98,

resulta um rácio aluno / docente de 16,3, acima do valor de 11 alunos/professor indicado pelo

MCTES para cursos deste tipo de formação.

De facto, considerando esse rácio indicativo do MCTES (1 docente para 11 alunos), para o total

dos 98 alunos que frequentavam os 3 anos do curso de Engenharia do Ambiente no ano lectivo

2010/2011, seriam necessários 9 ETI docentes.

Este ratio torna evidente a existência de um deficit em termos de ETI, sendo possível a

afectação de 9-6 = 3, ou seja, mais 3 ETI docentes ao curso de Engenharia do Ambiente.

Estes valores acentuam a gravidade de uma situação já apontada em relatórios anteriores: o

número de ETI afectos ao Curso de Engenharia do Ambiente é inferior ao necessário, sendo

notória a carência de docentes afectos ao curso.

Na Tabela 12 apresentam-se alguns indicadores de apreciação do corpo docente afecto ao

ciclo de estudos em Engenharia do Ambiente. Salientam-se os seguintes aspectos:

. Todos os docentes desenvolvem a sua actividade na Instituição em regime de tempo integral;

. Uma percentagem elevada de docentes possui Doutoramento (33,3%), sendo essa

percentagem ainda superior quando se considera os ETI docentes (40,6%);

. A percentagem de docentes (ETI) com doutoramento na área científica do ciclo de estudos é

reduzida (9,3%), mas irá aumentar a curto prazo1 para 18,9%, e a médio prazo2 deverá

1 As provas de Doutoramento da Drª Adelaide Almeida aguardam marcação, estando a tese já entregue.

A sua área científica de Doutoramento é em Engenharia do Ambiente (0,58 ETI).

2 A data prevista para entrega da tese de Doutoramento da Engª Anabela Durão é Julho de 2012. A sua

área científica de Doutoramento é em Ciências do Ambiente (0,66 ETI).

Page 34: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

29

aumentar para 29,9%, valor que já se pode considerar adequado. Para além disso, acrescente-

se o facto de toda a investigação aplicada efectuada por outros docentes doutorados do curso

ser feita na área das Tecnologias de Protecção do Ambiente: são disso exemplo o Doutor

Humberto Chaves, a Doutora Fátima Carvalho e a Doutora Patrícia Palma, como se pode

comprovar pela lista de publicações científicas que se apresentam neste Relatório.

. Não existem especialistas na área científica do ciclo de estudos, sendo desejável que haja

actividade por parte do pessoal docente afecto ao ciclo de estudos no sentido de se

submeterem a provas para aquisição do título de especialista na área.

. Estabilidade do corpo docente afecto ao ciclo de estudos, com 79,2% dos seus docentes a

manterem a sua ligação ao ciclo de estudos há, pelo menos, 3 anos.

Tabela 12 – Distribuição do corpo docente afecto ao curso de Engenharia do Ambiente por

categorias (Fonte: Serviço de Recursos Humanos do IPB, Junho 2011, e DSD 2010/11).

Indicador Número (*)

% (**)

Docentes do ciclo de estudos em tempo integral (100%), na Instituição 24 100,0

Total de ETI do ciclo de estudos 6,03 -

Docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento 2,45 40,6

Docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica do ciclo de estudos

0,56 9,3

Docentes do ciclo de estudos a tempo integral com doutoramento na área científica do ciclo de estudos

1 4,2

Docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista 0 0,0

Docentes do ciclo de estudos a tempo integral e com título de especialista na área científica do ciclo de estudos

0 0,0

(Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de Especialistas do ciclo de estudos) / Número total de docentes do ciclo de estudos

0,33 33,3

Docentes do ciclo de estudos (ETI) com doutoramento e com título de especialista.

0 0,0

Docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior a três anos

19 79,2

Docentes do ciclo de estudos que, nos próximos dois anos, possam vir a obter o grau de doutor ou o título de especialista

10 41,7

(*) Número de docentes ou de ETI, conforme o caso.

(**) Cálculo da percentagem relativa ao número de docentes ou de ETI, conforme o caso.

Page 35: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

30

9. Estudantes

Neste capítulo iremos apresentar os dados referentes aos estudantes do curso de Engenharia

do Ambiente, considerando o ano lectivo de 2010/2011.

9.1. Caracterização dos estudantes

9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular

Verifica-se que mais de metade (51%) dos alunos do curso de Engenharia do Ambiente, no ano

2010/2011, tinha idades compreendidas entre os 20 e os 23 anos, não havendo, porém,

estudantes com idade inferior a 20 anos (Tabela 13). Significativo é, também, o número de

estudantes com idade ≥ 28 anos (25,5%).

A distribuição de géneros dos alunos do curso de Engenharia do Ambiente, no ano 2010/2011,

é bastante equilibrada: 48% dos alunos do sexo feminino e 52% dos alunos do género

masculino.

Tabela 13 - Distribuição dos estudantes por ano curricular, Idade e Género (Fonte: Gabinete de

Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a 7/09/2011).

Idade

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº Alunos

Género % Nº Alunos

Género % Nº Alunos

Género %

M F M F M F

Menos de 20 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

20-23 20 10 10 58,8 10 4 6 52,6 20 12 8 44,4 50 51,0

24-27 7 4 3 20,6 3 2 1 15,8 13 6 7 28,9 23 23,5

≥ 28 7 6 1 20,6 6 1 5 31,6 12 7 5 26,7 25 25,5

Total 34 20 14 100 19 7 12 100 45 25 20 100 98 100

9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência

Mais da metade dos estudantes do curso de Engenharia do Ambiente, no ano lectivo

2010/2011, são provenientes do distrito de Beja: 51,5% (Tabela 14). Seguem-se, em

representatividade, os distritos de Évora (13,4% dos estudantes), o distrito de Setúbal (10,3%

dos estudantes) e o distrito de Faro (9,3% dos estudantes).

Page 36: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

31

Tabela 14 - Distribuição dos estudantes por distrito de proveniência (Fonte: Gabinete de

Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a 7/09/2011).

Distrito

1º Ano 2º Ano 3º Ano

Total % Nº Alunos

% Nº

Alunos %

Nº Alunos

%

Região Autónoma Açores (Angra do Heroísmo) 0 0,0 0 0,0 1 2,2 1 1,0

Beja 20 60,6 10 52,6 20 44,4 50 51,5

Évora 4 12,1 2 10,5 7 15,6 13 13,4

Faro 2 6,1 2 10,5 5 11,1 9 9,3

Região Autónoma Madeira (Funchal) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Guarda 0 0,0 0 0,0 1 2,2 1 1,0

Leiria 1 3,0 0 0,0 1 2,2 2 2,1

Lisboa 0 0,0 1 5,3 4 8,9 5 5,2

Portalegre 1 3,0 0 0,0 2 4,4 3 3,1

Porto 1 3,0 0 0,0 0 0,0 1 1,0

Santarém 0 0,0 1 5,3 1 2,2 2 2,1

Setúbal 4 12,1 3 15,8 3 6,7 10 10,3

Total 33 100 19 100 45 100 97 100

9.1.3 Caracterização - Escolaridade dos pais

Cerca de 1/3 dos Pais e Mães dos alunos do curso de Engenharia do Ambiente possuem

escolaridade equivalente ao 12º ano (Tabelas 15 e 16). Uma percentagem muito reduzida

possui formação superior: 4,1% das Mães e 5,1% dos Pais.

Por haver um número muito significativo de Alunos para os quais não se sabe qual é a

escolaridade das Mães e dos Pais (31,6% de cada um dos grupos), não nos é possível tecer

mais considerações acerca destes dados.

Page 37: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

32

Tabela 15 – Escolaridade da Mãe (Fonte: GQAP, dados a 7/09/2011).

Habilitações

1º Ano 2º Ano 3º Ano Mãe

Mãe % Mãe % Mãe % Total %

Superior 1 2,9 3 15,8 0 0,0 4 4,1

Especialização Tecnológica (nivel 4) 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,0

Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Secundário (12º ano) 11 32,4 10 52,6 18 40,0 39 39,8

Básico 3 (9º ano) 6 17,6 2 10,5 1 2,2 9 9,2

Básico 2 (6º ano) 6 17,6 0 0,0 0 0,0 6 6,1

Básico 1 (4º ano) 6 17,6 0 0,0 1 2,2 7 7,1

Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,0

Não sabe ler nem escrever 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Não Definido 2 5,9 4 21,1 25 55,6 31 31,6

Total 34 100 19 100 45 100 98 100

Tabela 16 – Escolaridade do Pai (Fonte: GQAP, dados a 7/09/2011).

Habilitações

1º Ano 2º Ano 3º Ano Pai

Pai % Pai % Pai % Total %

Superior 2 5,9 2 10,5 1 2,2 5 5,1

Especialização Tecnológica (nivel 4) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Especialização Tecnológica (nivel 3) 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Secundário (12º ano) 8 23,5 9 47,4 16 35,6 33 33,7

Básico 3 (9º ano) 3 8,8 4 21,1 1 2,2 8 8,2

Básico 2 (6º ano) 7 20,6 0 0,0 1 2,2 8 8,2

Básico 1 (4º ano) 11 32,4 0 0,0 1 2,2 12 12,2

Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,0

Não sabe ler nem escrever 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0

Não Definido 2 5,9 4 21,1 25 55,6 31 31,6

Total 34 100 19 100 45 100 98 100

Page 38: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

33

9.1.4. Caracterização - Profissão dos pais

Por observação dos dados constantes da Tabela 17, podemos afirmar que não existe nenhum

grupo profissional que possa caracterizar de uma forma marcada os Pais e Mães dos

Estudantes em Engenharia do Ambiente, não havendo informação relativa à profissão de

61,2% das Mães e de 56,1% dos Pais.

Salienta-se o grupo profissional de “Pessoal dos Serviços e Vendedores” no caso das Mães, com

11,2% a trabalhar neste sector, e os grupos profissionais dos “Operários, Artífices e Trabalhadores

Similares” e dos “Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio”, com 10,2% dos Pais a trabalharem em

cada um destes sectores.

Tabela 17 – Caracterização da profissão das Mães e Pais dos estudantes (Fonte: Gabinete de

Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a 7/09/2011).

Grupo Profissional

Mãe Pai

Total % Total %

Agricultores e Trabalhadores Qualificados da

Agricultura e Pescas 3 3,1 4 4,1

Especialistas das Profissões Intelectuais e Científicas 2 2,0 1 1,0

Membros das Forças Armadas 0 0,0 2 2,0

Operadores de Instalações e Máquinas e Trabalhadores

da Montagem 1 1,0 7 7,1

Operários, Artífices e Trabalhadores Similares 0 0,0 10 10,2

Pessoal Administrativo e Similares 8 8,2 2 2,0

Pessoal dos Serviços e Vendedores 11 11,2 5 5,1

Quadros Superiores da A.P., Dirigentes e Quadros

Superiores de Empresa 0 0,0 0 0,0

Técnicos e Profissionais de Nível Intermédio 9 9,2 10 10,2

Trabalhadores não Qualificados 4 4,1 2 2,0

Não Definido 60 61,2 55 56,1

Total 98 100 98 100

9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)

Considerando o número de alunos colocados no conjunto das três fases do concurso nacional de acesso

no curso de Engenharia do Ambiente (Tabela 18), verificou-se uma diminuição desse valor nos últimos

Page 39: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

34

três anos lectivos. De facto, nos últimos dois anos lectivos, apenas cerca de ¼ das vagas colocadas a

concurso foram preenchidas. Esta tendência decrescente foi combatida garantindo a entrada de alunos

por regimes de ingresso outros que não o concurso nacional de acesso, como sejam os provenientes dos

Cursos de Especialização Tecnológica (CET) em funcionamento: CET em Qualidade Ambiental e CET em

Análises Químicas e Microbiológicas.

Tabela 18 – Dados relativos ao Concurso Nacional de Acesso para o curso de Engenharia do

Ambiente nos 3 últimos anos lectivos (Fonte: Serviços Académicos I, dados a 4/5/2010).

Procura do ciclo de estudos 2008/2009 2009/2010 2010/2011

1ª Fase

Vagas 40 40 30

Nº Candidatos 69 54 38

Nº Candidatos 1ª opção 6 1 4

Nº Colocados 13 4 5

Nº Colocados 1ª opção 6 1 4

Nº Inscritos 10 3 5

Nº Inscritos 1ª opção 6 1 4

Nota Mínima 111,90 112,40 123,3

Nota Média 122,00 115,40 126,5

Vagas Sobrantes 30 37 25

2ª Fase

Nº Candidatos 72 37 18

Nº Candidatos 1ª opção 3 0 3

Nº Colocados 14 7 3

Nº Colocados 1ª opção 3 0 3

Nº Inscritos 11 5 2

Nº Inscritos 1ª opção 3 0 2

Nota Mínima 112,00 112,40 115,1

Nota Média 120,40 116,80 125,0

Vagas Sobrantes 19 32 23

3º Fase

Nº Candidatos 3 6 1

Nº Colocados 0 0 0

Nº Inscritos 0 0 0

Vagas Sobrantes 19 32 23

Total das 3 Fases

Vagas 40 40 30

Nº Colocados 27 (67,5%) 11 (27,5%) 8 (26,7%)

Nº Inscritos 21 (52,5%) 8 (20%) 7 (23,3%)

Vagas Sobrantes 19 32 23

Page 40: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

35

9.3. Regime de Ingresso no ano lectivo 2010/11

Considerando os alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano, no ano lectivo 2010/2011

(Tabela 19), verifica-se a percentagem de alunos colocados através do regime geral (concurso

nacional de acesso) manteve-se relativamente ao ano lectivo anterior.

Os alunos titulares de Diplomas de Especialização Tecnológica (DET), representaram neste ano

de avaliação do curso 38,5% das colocações, um valor superior ao do ano anterior, onde esse

valor representou 20% do total de alunos inscritos pela primeira vez no 1º ano. No ano lectivo

em análise, este regime de ingresso foi o mais representativo.

Verificou-se um decréscimo dos alunos colocados através do regime especial para alunos > 23

anos, com 7,7% das colocações.

.

Tabela 19 – Dados relativos ao regime de ingresso no ciclo de estudos no ano lectivo

2010/2011 (Fonte: Serviços Académicos I, Dados Inquérito RAIDES10).

Regime de Ingresso 2010/2011 %

Reingresso 2 7,7

Mudança de curso 1 3,8

Transferência 2 7,7

Titular curso medio e superior 2 7,7

Oriundos ensino superior estrangeiro 0 0,0

Missão diplomática 0 0,0

Bolseiros no estrangeiro ou Missão Oficial 0 0,0

Oficiais Forças Armadas 0 0,0

Bolseiros PALOP 0 0,0

Estrangeiros de missão diplomática 0 0,0

Atletas alta competição 0 0,0

Timor Leste 0 0,0

Titular DET 10 38,5

Maiores de 23 2 7,7

Alunos colocados pelo Concurso Nacional de Acesso 7 26,9

Total de Alunos 1º ano 1ª vez 26 100

9.4. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante

Os trabalhadores estudantes representaram cerca de 27,6% do total de estudantes

matriculados no curso no ano lectivo 2010/2011 (Tabela 20), repartidos pelos três anos

curriculares do curso.

Page 41: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

36

Tabela 20 – Estudantes trabalhadores - Ano Lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 7/09/2011).

Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género

M F

1º 10 7 3

2º 5 0 5

3º 12 9 3

Total 27 16 11

9.5. Estudantes com Apoio Social (3 anos)

De acordo com informação dos Serviços de Acção Social do IPB (Tabela 21), no ano lectivo em

análise, o número de alunos bolseiros inscritos no curso de Engenharia do Ambiente era de 24,

os quais representavam 24,5% do total de alunos inscritos no curso. Este valor corresponde a

um decréscimo na percentagem de alunos apoiados socialmente, tendência que já se tinha

feito sentir no ano lectivo anterior.

Tabela 21 – Estudantes Bolseiros - Ano Lectivo 2010/2011 (Fonte: Serviços de Acção Social,

Dados a 04/05/2011).

Apoio Social 2008/2009 2009/2010 2010/2011

Nº Estudantes Bolseiros 48 32 24

Nº total de Estudantes 132 121 98

% de Estudantes com Apoio Social 36,4 26,4 24,5

Page 42: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

37

10. Resultados Académicos

10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular

Nas Tabelas 22, 23 e 24 apresenta-se a distribuição das classificações obtidas nas avaliações

realizadas por UC, no ano lectivo 2010/2011, bem como a percentagem de classificações

positivas (iguais ou superiores a dez valores). Pela análise das Tabelas, constata-se que, a

distribuição das classificações é maioritariamente positiva para todas as UC.

A percentagem de avaliações positivas apresenta sempre valores elevados, sendo, no 2º e 3º

ano curriculares, de 100% para muitas das UC.

As classificações foram agrupadas em intervalos, respectivamente: ≤ 3, [4-6], [7-9], [10-12],

[13-15], [16-18] e ≥ 19, considerando uma escala até 20 valores. Verifica-se que as

classificações das UC localizam-se, maioritariamente, nos intervalos [10-12] e [13-15] (Fig. 1),

respectivamente 29,2% e 28,7% da totalidade das UC. Nos gráficos das Fig. 2, 3 e 4, é possível

analisar a distribuição das classificações por UC, tendo sido considerados os intervalos atrás

referidos.

Page 43: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

38

Tabela 22 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 1º

ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).

An

o

curr

icu

lar

dig

o U

C

Unidades Curriculares

Avaliações

Intervalos de classificações

Avaliações % avaliações

Realizadas ≥ 10 positivas

(1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100

1º ano

11000 Matemática 28 4 5 1 16 1 1 0 18 64

11001 Química Orgânica 24 0 5 0 14 5 0 0 19 79

11002 Química 28 0 2 2 9 14 1 0 24 86

11003 Física 38 0 6 7 20 4 1 0 25 66

11004 Tecnologias de Informação e Comunicação 26 0 0 0 10 8 8 0 26 100

11005 Introdução aos Problemas Ambientais 23 0 0 0 4 15 4 0 23 100

11006 Matemática Aplicada 32 0 0 0 18 8 5 1 32 100

11007 Bioquímica 46 3 6 1 30 6 0 0 36 78

11008 Ecologia 25 0 0 3 13 9 0 0 22 88

11009 Microbiologia 29 0 1 2 18 8 0 0 26 90

11010 Dinâmica de Fluidos 31 1 3 3 21 3 0 0 24 77

11011 Desenho Técnico 24 0 0 1 2 13 8 0 23 96

Page 44: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

39

Tabela 23 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 2º

ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).

An

o

curr

icu

lar

dig

o U

C

Unidades Curriculares

Avaliações

Intervalos de classificações

Avaliações % avaliações

Realizadas ≥ 10 positivas

(1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100

2º ano

11012 Introdução à Química do Ambiente 14 1 3 2 7 1 0 0 8 57

11013 Estatística 16 0 1 3 12 0 0 0 12 75

11014 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluentes I 12 0 0 0 2 9 1 0 12 100

11015 Equipamento e Controle de Processos e Automatismo 28 0 3 0 16 9 0 0 25 89

11016 Saúde Pública 17 0 2 0 13 2 0 0 15 88

11017 Topografia e Cartografia 14 1 1 2 8 1 1 0 10 71

11018 Gestão Integrada de Resíduos Sólidos 20 0 0 3 7 9 1 0 17 85

11019 Ecotoxicologia 18 3 4 0 9 2 0 0 11 61

11020 Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluente II 13 0 0 0 4 5 4 0 13 100

11021 Ecologia das Águas Interiores 16 0 0 4 3 8 1 0 12 75

11022 Métodos Instrumentais de Análise 13 0 0 0 4 6 3 0 13 100

11023 Hidrogeologia 10 0 0 0 1 7 2 0 10 100

11024 Dimensionamento de ETA I 18 0 0 0 8 10 0 0 18 100

11025 Elaboração e Análise de Projectos 16 0 0 0 3 9 4 0 16 100

Page 45: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

40

Tabela 24 – Distribuição das classificações finais obtidas nas avaliações realizadas e percentagem de classificações positivas, por unidade curricular, no 3º

ano do ciclo de estudos (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).

An

o

curr

icu

lar

dig

o U

C

Unidades Curriculares

Avaliações

Intervalos de classificações

Avaliações % avaliações

Realizadas ≥ 10 positivas

(1) ≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥ 19 (2) (2)/(1)*100

3º ano

11026 Dimensionamento de ETA II 32 0 0 0 4 14 14 0 32 100

11027 Poluição Atmosférica e Sonora I 36 0 1 0 19 10 6 0 35 97

11028 Valorização de Resíduos 35 0 0 0 11 18 6 0 35 100

11029 Dimensionamento de Sistemas de Abastecimento de Água 39 0 0 0 1 34 4 0 39 100

11030 Dimensionamento de ETAR I 36 0 2 2 20 9 3 0 32 89

11031 Poluição e Descontaminação de Solos 35 0 0 1 10 20 4 0 34 97

11032 Dimensionamento de ETAR II 35 0 0 0 1 25 9 0 35 100

11033 Higiene e Segurança 38 0 0 0 0 24 14 0 38 100

11034 Poluição Atmosférica e Sonora II 35 0 1 1 14 14 5 0 33 94

11035 Química do Ambiente 39 0 0 2 25 10 2 0 37 95

11036 Dim. Sistemas Drenagem Águas Pluviais e Residuais 37 0 0 1 9 24 3 0 36 97

11037 Estágio(*) 35 0 0 0 0 6 27 2 35 100

(*) As classificações da UC Estágio foram consideradas à data de 31/12/2011, Fonte: Coordenação de Curso de Engª do Ambiente).

Page 46: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

41

0

5

10

15

20

25

30

≤3 4-6 7-9 10-12 13-15 16-18 ≥19

% d

e c

las

sif

ica

çõ

es

Intervalos de classificações

Figura 1 – Distribuição percentual das classificações das avaliações realizadas no ano lectivo

2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).

Figura 2 – Distribuição percentual das avaliações realizadas, por UC do 1º ano curricular, no

ano lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

≥19

16-18

13-15

10-12

7-9

4-6

≤3

Page 47: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

42

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

≥19

16-18

13-15

10-12

7-9

4-6

≤3

Figura 3 – Distribuição percentual das avaliações realizadas, por UC do 2º ano curricular, no

ano lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011).

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

≥19

16-18

13-15

10-12

7-9

4-6

≤3

Figura 4 – Distribuição percentual das avaliações realizadas, por UC do 3º ano curricular, no ano

lectivo 2010/2011 (Fonte: CME. Data: 29/09/2011). As classificações da UC Estágio foram

consideradas à data de 31/12/2011, Fonte: Coordenação de Curso de Engª do Ambiente).

Page 48: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

43

10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular

Nas Tabelas 25, 26 e 27 apresentam-se as taxas de sucesso nas diferentes UC do ciclo de

estudos, calculadas em relação ao total de alunos avaliados e em relação ao total de alunos

inscritos.

Se, considerando as taxas de sucesso calculadas relativamente ao total de alunos avaliados,

elas são sempre > 50%, algumas UC do 1º e 2º ano curriculares do curso possuem taxas de

sucesso inferiores a 50%, quando considerando o total dos alunos inscritos à UC. Estão nesta

situação as UC de Matemática e Química Orgânica, do 1º ano do ciclo de estudos, e Introdução

à Química do Ambiente, Topografia e Cartografia e Ecotoxicologia do 2º ano ciclo de estudos.

Como se pode observar pela Tabela 27 e pela Figura 7, este fenómeno deixa de ser relevante

no 3º ano do curso, em que se observam taxas de sucesso superiores a 81,4% dos alunos

inscritos, na totalidade das UC.

Page 49: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

44

Tabela 25 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 1º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011).

Ano Curricular

Unidade Curricular

Alunos Taxa

Inscritos Não Avaliados Aprovados Avaliados Aprovados/Avaliados

(%) Aprovados/Inscritos

(%)

An

o

Matemática 43 15 18 28 64,29 41,86

Química Orgânica 40 4 19 36 52,78 47,50

Química 34 1 24 33 72,73 70,59

Física 49 10 25 39 64,10 51,02

Tecnologias de Informação e Comunicação 34 7 26 27 96,30 76,47

Introdução aos Problemas Ambientais 26 0 23 26 88,46 88,46

Matemática Aplicada 43 9 33 34 97,06 76,74

Bioquímica 57 10 36 47 76,60 63,16

Ecologia 30 4 22 26 84,62 73,33

Microbiologia 35 1 27 34 79,41 77,14

Dinâmica de Fluídos 42 8 24 34 70,59 57,14

Desenho Técnico 29 3 23 26 88,46 79,31

Page 50: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

45

Tabela 26 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 2º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011).

Ano Curricular

Unidade Curricular

Alunos Taxa

Inscritos Não Avaliados Aprovados Avaliados Aprovados/Avaliados

(%) Aprovados/Inscritos

(%)

An

o

Introdução à Química do Ambiente 17 3 8 14 57,14 47,06

Estatística 18 2 12 16 75,00 66,67

Tecnologias de Transporte e Tratamentode Água e Efluentes I 12 0 12 12 100,00 100,00

Equipamento e Controle de Processos e Automatismo 29 1 25 28 89,29 86,21

Saúde Pública 20 3 15 17 88,24 75,00

Topografia e Cartografia 23 4 10 19 52,63 43,48

Gestão Intregada de Resíduos Sólidos 21 1 17 20 85,00 80,95

Ecotoxicologia 25 4 11 21 52,38 44,00

Tecnologias de Transporte e Tratamento de Água e Efluente II 17 4 13 13 100,00 76,47

Ecologia das Águas Interiores 22 0 12 22 54,55 54,55

Métodos Instrumentais de Análise 16 1 13 15 86,67 81,25

Hidrogeologia 16 6 10 10 100,00 62,50

Dimensionamento de ETA I 21 3 18 18 100,00 85,71

Elaboração e Análise de Projectos 21 4 16 17 94,12 76,19

Page 51: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

46

Tabela 27 – Taxas de sucesso por unidade curricular do 3º ano do ciclo de estudos (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011). (*) As avaliações da UC Estágio

foram consideradas à data de 31/12/2011, Fonte: Coordenação de Curso de Engª do Ambiente).

Ano Curricular

Unidade Curricular

Alunos Taxa

Inscritos Não

Avaliados Aprovados Avaliados

Aprovados/Avaliados (%)

Aprovados/Inscritos (%)

An

o

Dimensionamento de ETA II 34 2 32 32 100,00 94,12

Poluição Atmosférica e Sonora I 38 2 35 36 97,22 92,11

Valorização de Resíduos 36 2 34 34 100,00 94,44

Dimensionamento de Sistemas de Abastecimento de Água 42 5 35 37 94,59 83,33

Dimensionamento de ETAR I 39 2 33 37 89,19 84,62

Poluição e Descontaminação de Solos 37 0 31 37 83,78 83,78

Dimensionamento de ETAR II 36 0 35 36 97,22 97,22

Higiene e Segurança 39 0 38 39 97,44 97,44

Poluição Atmosférica e Sonora II 38 3 33 35 94,29 86,84

Química do Ambiente 43 0 37 43 86,05 86,05

Dimensionamento de Sistemas de Drenagem Águas Pluviais e Resíduais 39 0 34 39 87,18 87,18

Estágio* 43 8 35 35 100,00 81,40

Page 52: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

47

Figura 5 – Taxas de sucesso, por UC do 1º ano curricular, no ano lectivo 2010/2011.

Figura 6 – Taxas de sucesso, por UC do 2º ano curricular, no ano lectivo 2010/2011.

Page 53: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

48

Figura 7 – Taxas de sucesso, por UC do 3º ano curricular, no ano lectivo 2010/2011.

10.3. Distribuição do número de créditos ECTS aprovados por estudante

Sem informação no ano lectivo em análise.

10.4. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3)

Na Tabela 28 apresenta-se a taxa de sucesso do ciclo de estudos para o ano Lectivo

2009/2010, o ano lectivo anterior ao analisado neste Relatório, por impossibilidade de análise

dos valores relativos ao presente ano lectivo. Esse facto é consequência de, a maioria dos

alunos que frequentaram o 3º ano do curso em 2010/2011 ainda não terminaram o seu curso

por lhes faltar exames de Época de Finalistas ou, o que acontece na maioria dos casos, por

ainda não terem entregado e discutido o seu Relatório de Estágio, podendo fazê-lo até 31 de

Dezembro do corrente.

A taxa de sucesso foi calculada relativamente ao número de alunos que concluíram o curso no

nº de anos de duração do ciclo de estudos, neste caso, em 3 anos curriculares.

Page 54: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

49

Tabela 28 – Taxas de sucesso / tempo de conclusão do ciclo de estudos. Cálculo feito para o

ano Lectivo 2009/2010 (Fonte: CME, Dados a 29/09/2011). * N anos = nº de anos de duração

do Ciclo de Estudos

Duração do Ciclo de Estudos

(Nº de Anos)

Inscritos 1º ano 1ª vez

Diplomados no Ano Lectivo 2009/2010 Taxa de Sucesso

% Ano Lectivo 2007/2008

< N anos*

N anos

*

N anos *

+ 1

N anos *

+ 2

> N anos *

+ 3

TOTAL DE DIPLOMADOS

3 52 19 5 1 25 36,54

10.5. Taxa de Abandono

De acordo com a informação disponibilizada pelo Gabinete de Qualidade, Avaliação e

Procedimentos do IPB, a taxas de abandono na transição do ano lectivo 2009/10 para o ano

lectivo 2010/11 no curso de Engenharia do Ambiente foi de 22,11%, superior ao valor do ano

lectivo anterior, que foi de 17,5%.

Tabela 29 – Taxas de abandono do curso de Engenharia do Ambiente calculada na transição do

ano lectivo 2009/10 para o ano lectivo 2010/11 (Fonte: CME. Data: 06/09/2011).

Ano Lectivo 2009/2010 Ano lectivo 2010/2011 ABANDONO

Total Alunos

Inscritos (1)

Total Alunos

Diplomados (2)

Alunos Transitados para o ano

seguinte

Total Alunos

Inscritos (3)

Alunos Inscritos

1ª vez (4)

Alunos Transitados

do ano anterior

Nº Taxa (%)

120 25 95 98 24 74 21 22,11

Page 55: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

50

11. Grau de satisfação dos Alunos e Docentes relativamente às Unidades Curriculares

Todo o processo de avaliação das UC no IPBeja foi da responsabilidade do “Conselho para

Avaliação e Qualidade” e do “Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos”, os quais,

para além de terem elaborado os questionários, efectuaram o respectivo tratamento dos

resultados e coordenaram as entrevistas em painel aos alunos do curso (2 por cada ano

curricular).

No ano lectivo 2010/2011 foi feita uma avaliação das Unidades Curriculares que integram o

Plano Curricular do curso de Engenharia do Ambiente, por aplicação de questionários aos

alunos do curso, em versão papel. No 1º semestre os questionários foram distribuídos e

recebidos pelo(a) Aluno(a) de cada um dos anos curriculares com assento no CTCP de curso,

enquanto no 2º semestre essa tarefa esteve a cargo de um Funcionário Administrativo.

Relativamente à aplicação dos questionários aos Docentes, foi testado um sistema de resposta

on-line, o qual foi, em nossa opinião, pelo menos nos moldes exactos em que o processo

decorreu, ineficaz. De facto, a taxa de respostas foi baixa e os resultados obtidos foram

fornecidos às Coordenações de Curso sem qualquer tipo de tratamento e tardiamente (7 de

Dezembro), dificultando a sua análise. Por algum motivo que desconhecemos, o ficheiro Excel

que nos foi fornecido não contém, inclusive, as respostas de alguns Docentes que

responderam ao questionário on-line. Em face do exposto, essas respostas não vão ser alvo de

apreciação neste Relatório.

As conclusões que se seguem resultaram da análise conjunta das respostas dos alunos ao

inquérito (Tabelas 30 a 35) e das entrevistas efectuadas aos representantes dos alunos do cada

um dos anos do Curso de Engenharia do Ambiente.

Pode-se afirmar, relativamente aos indicadores:

Preparação inicial e motivação para as UC: Os alunos foram unânimes em considerar

que a preparação inicial dos alunos não é a adequada às necessidades de cada UC,

uma vez que se obteve um elevado nº de respostas cotadas abaixo de 3. No 3º ano

curricular aumenta o nº de respostas que consideram que a preparação inicial dos

alunos, face às necessidades, é a adequada, sendo satisfatória a motivação para as UC

desse ano curricular.

Page 56: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

51

Adequação das salas e equipamentos: Em algumas UC, verificou-se algum

descontentamento relativamente e este indicador. Porém, a maioria considera

adequadas as salas e equipamentos disponíveis. Também aqui, foi averiguado quais

eram os espaços físicos que se tornavam mais desajustados à leccionação das

matérias em questão, tendo sido feito essa ajuste na marcação das salas.

Elementos de estudo: Os alunos consideraram que os elementos de estudo

fornecidos foram suficientes e adequados. Apesar disto, constata-se uma certa

inércia, por parte dos alunos em pesquisarem autonomamente informação que possa

ser utilizada como material de estudo.

Volume de trabalho, processo de avaliação adoptado e metodologias de ensino

utilizadas: A média das respostas obtidas indicou que estes indicadores parecem estar

ajustados às necessidades dos alunos.

Carga horária das UC: Surpreendentemente, tendo em conta o grau de satisfação

manifestado nos indicadores anteriores, os alunos pontuaram negativamente este

item. Este facto deverá ser investigado, para que medidas correctivas possam ser

tomadas, caso isso seja possível. Na verdade, em Relatórios anteriores, foi apontada

negativamente pelos Alunos a diminuição de carga horária de algumas UC decorrente

de exigências de adequação a Bolonha. Se for esse o caso, a CTCP de curso não terá

possibilidade de corrigir essa situação

Relevância das matérias para o Curso: Os alunos demonstraram satisfação

relativamente ao conteúdo das UC para a sua formação em Engenharia do Ambiente.

A pontuação dada aumenta à medida que se avança no curso, obtendo-se uma

maioria de UC com média de respostas acima dos 4 valores para os alunos finalistas

(3º ano curricular).

Disponibilidade do docente fora da sala de aula e relação docente/alunos: Como no

ano anterior, os alunos manifestaram o seu agrado relativamente a todo o seu

relacionamento com os docentes.

A apreciação feita pelos representantes dos alunos do Curso de Engenharia do Ambiente às

UC do curso, em entrevista, foi canalizada para o docente respectivo que, em conjunto com os

elementos da CTCP de curso, delinearam estratégias para adequar/melhorar o

funcionamento/sucesso escolar das mesmas no próximo ano lectivo.

Page 57: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

52

Esta estratégia passou, inclusive, por uma reestruturação do Plano Curricular do curso. Por

exemplo, a pontuação obtida na UC “Introdução à Química do Ambiente”, de um modo geral

baixa, deveu-se ao seu conteúdo programático, talvez um pouco desajustado das

necessidades inerentes à formação em Engenharia do Ambiente e à pequena carga horária e

sua tipologia associada à complexidade dos conteúdos. A fim de inverter esta situação, a UC

foi eliminada do plano de estudos actual, tendo sido substituída por uma outra, cujos

conteúdos parecem estar mais próximos das necessidades dos alunos nesta área de formação.

Foi esse também o caso da UC de “Ecologia das Águas Interiores”, que foi substituída por uma

de “Gestão Ambiental”, que permitirá a integração de conteúdos necessários e que estavam

em falta na formação de 1º ciclo que era ministrada aos nossos Alunos.

Apesar de o actual modelo de inquérito possuir já algumas modificações, que tinham sido

apontadas anteriormente como “pontos fracos” desse modelo, ainda subsistem alguns

constrangimentos que tornaram a análise das respostas dúbia em algumas das situações:

UC em que existe mais do que um docente, sendo a opinião expressa em bloco,

englobando todos os docentes da UC, o que enviesa alguns dos resultados;

Nalguns casos o nº de respostas ao inquérito foi baixo, por estarem poucos alunos na

sala, afectando a representatividade das opiniões expressas.

Apesar destes factos, a análise das respostas foi útil, permitindo aos docentes e à CTCP de

curso ter ideia de alguns dos “pontos fracos” e dos “pontos fortes” de cada UC do curso,

apontando algumas medidas correctivas que serão necessárias introduzir, a curto ou médio

prazo.

Page 58: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

53

Tabela 30- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 1º ano /

1º semestre do ciclo de estudos.

Indicador

1º ano /1º semestre

Mat

em

átic

a

Qu

ímic

a O

rgân

ica

Qu

ímic

a

Físi

ca

Tecn

olo

gias

de

Info

rmaç

ão e

C

om

un

icaç

ão

Intr

od

uçã

o a

os

Pro

ble

mas

A

mb

ien

tais

Aluno Preparação inicial 2,75 2,50 3,11 2,41 3,18 3,50

Motivação do Aluno 3,44 3,29 4,00 2,88 3,67 3,50

Assiduidade à UC 3,47 4,14 3,78 3,47 3,83 4,50

Dedicação a esta UC 3,06 3,23 3,75 3,12 3,42 3,75

Recursos materiais

Adequação das salas 3,81 3,79 3,78 3,75 3,92 4,00

Quantidade de equipamentos 3,87 3,71 3,67 3,73 3,58 4,00

Qualidade dos equipamentos 4,00 3,79 3,67 3,63 2,83 4,00

UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem

3,50 3,86 3,89 3,50 3,75 2,00

Volume de trabalho necessário 3,75 3,64 3,78 3,81 3,58 4,50

Método de avaliação 4,00 3,64 4,00 3,94 4,00 3,75

Relevância das matérias para o Curso 3,50 3,71 4,00 3,44 3,82 3,50

Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos

3,44 3,21 4,00 3,06 3,83 4,00

Assiduidade dos alunos 3,56 3,39 3,75 3,25 3,75 0,00

Adequação das metodologias de ensino 3,94 3,62 4,25 3,20 4,00 4,00

Carga horária de contacto da UC 1,87 1,77 1,89 1,78 1,92 2,00

Docente Motivação do(s) docente(s) 3,94 4,00 4,44 3,73 4,25 4,00

Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto

4,00 4,14 4,11 3,60 4,08 4,33

Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos

4,44 4,14 4,33 3,38 4,17 4,50

Page 59: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

54

Tabela 31- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 1º ano /

2º semestre do ciclo de estudos.

Indicador

1º ano /2º semestre

Mat

em

átic

a A

plic

ada

Bio

qu

ímic

a

Eco

logi

a

Mic

rob

iolo

gia

Din

âmic

a d

e Fl

uid

os

De

sen

ho

Téc

nic

o

Aluno Preparação inicial 3,08 2,95 3,14 3,00 2,76 3,00

Motivação do Aluno 3,58 3,42 3,57 3,50 3,33 3,38

Assiduidade à UC 3,92 3,84 3,57 4,00 3,78 4,06

Dedicação a esta UC 3,33 3,32 2,86 3,25 3,33 3,50

Recursos materiais

Adequação das salas 4,17 3,84 4,00 4,00 3,82 3,06

Quantidade de equipamentos 4,09 3,79 3,86 4,25 3,71 3,60

Qualidade dos equipamentos 4,09 3,84 3,33 4,00 3,72 3,25

UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem

3,75 3,58 3,57 3,67 3,94 3,38

Volume de trabalho necessário 3,42 3,63 3,57 3,67 3,78 3,56

Método de avaliação 3,92 3,42 3,14 3,67 3,89 3,94

Relevância das matérias para o Curso 3,42 3,53 3,71 3,67 3,83 3,88

Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos

3,73 3,26 4,00 3,58 3,53 3,75

Assiduidade dos alunos 3,67 3,58 3,29 3,83 3,82 3,94

Adequação das metodologias de ensino 3,83 3,53 3,71 3,67 3,53 3,88

Carga horária de contacto da UC 2,09 2,05 2,17 2,00 2,11 2,00

Docente Motivação do(s) docente(s) 4,00 3,74 3,43 3,92 3,82 3,88

Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto

4,17 3,89 3,71 3,83 3,94 3,88

Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos

4,25 3,84 3,71 3,92 3,94 4,06

Page 60: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

55

Tabela 32- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 2º ano /

1º semestre do ciclo de estudos.

Indicador

2º ano /2º semestre

Intr

od

uçã

o à

Qu

ímic

a d

o A

mb

ien

te

Esta

tíst

ica

Tecn

olo

gias

de

Tran

spo

rte

e T

rata

me

nto

de

Águ

as e

Efl

uen

tes

I

Equ

ipam

en

to e

Co

ntr

ole

de

Pro

cess

os

e

Au

tom

atis

mo

Saú

de

blic

a

Top

ogr

afia

e C

arto

graf

ia

Ge

stão

Inte

grad

a d

e R

esíd

uo

s Só

lido

s

Aluno Preparação inicial 2,88 3,15 2,78 2,89 2,63 2,14 2,33

Motivação do Aluno 2,88 3,42 3,11 3,22 3,63 3,57 3,67

Assiduidade à UC 4,50 4,23 4,00 4,11 4,50 4,57 4,33

Dedicação a esta UC 3,13 3,54 3,22 3,22 3,25 3,43 3,00

Recursos materiais

Adequação das salas 4,38 3,92 4,22 4,56 4,50 3,43 4,33

Quantidade de equipamentos 4,25 4,15 4,00 4,33 4,38 3,29 4,00

Qualidade dos equipamentos 4,00 3,54 3,56 3,11 3,25 3,29 4,00

UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem

2,75 4,23 3,11 3,44 3,75 3,71 3,67

Volume de trabalho necessário 3,00 3,54 2,89 3,56 3,25 3,57 3,33

Método de avaliação 3,38 4,00 3,11 3,56 2,88 4,00 1,67

Relevância das matérias para o Curso 3,38 3,31 4,11 3,44 4,00 4,14 3,67

Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos

2,88 3,46 3,14 3,11 3,63 3,57 3,67

Assiduidade dos alunos 3,63 3,92 3,44 3,44 3,88 3,57 3,67

Adequação das metodologias de ensino 3,00 4,00 2,67 3,22 3,63 3,86 3,67

Carga horária de contacto da UC 2,00 2,00 2,89 2,00 2,00 2,00 2,00

Docente Motivação do(s) docente(s) 3,50 4,25 2,67 3,78 4,00 4,00 4,33

Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto

3,25 4,00 3,56 3,67 4,13 3,86 4,00

Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos

3,63 4,15 3,44 4,11 4,25 3,86 4,00

Page 61: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

56

Tabela 33- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 2º ano /

2º semestre do ciclo de estudos.

Indicador

2º ano /2º semestre

Eco

toxi

colo

gia

Tecn

olo

gias

de

Tran

spo

rte

e Tr

atam

ento

de

Águ

as e

Eflu

ente

s II

Eco

logi

a d

as Á

guas

Inte

rio

res

Mét

od

os

Inst

rum

enta

is d

e A

nal

ise

Hid

roge

olo

gia

Dim

ensi

on

amen

to d

e ET

A I

Elab

ora

ção

e A

nal

ise

de

Pro

ject

os

Aluno Preparação inicial 2,78 2,86 3,00 2,90 2,83 2,69 2,60

Motivação do Aluno 3,36 3,57 3,17 3,60 3,67 3,15 3,20

Assiduidade à UC 4,27 4,29 4,33 4,40 4,50 4,08 4,40

Dedicação a esta UC 3,09 3,29 3,00 3,40 3,00 2,92 3,20

Recursos materiais

Adequação das salas 3,82 3,29 4,50 3,90 4,33 3,38 4,40

Quantidade de equipamentos 3,91 3,14 4,33 3,70 4,17 3,54 4,40

Qualidade dos equipamentos 4,09 3,29 4,17 3,80 3,50 3,31 4,40

UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem

3,91 3,00 3,33 4,00 3,67 3,54 3,75

Volume de trabalho necessário 3,55 3,14 3,17 3,50 3,67 3,62 3,60

Método de avaliação 3,27 2,86 3,00 4,10 4,00 3,31 3,00

Relevância das matérias para o Curso 3,91 3,86 3,17 4,00 3,83 4,08 3,00

Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos

3,73 3,57 3,50 3,70 3,50 3,23 3,40

Assiduidade dos alunos 3,91 3,71 3,17 3,80 3,33 3,54 4,00

Adequação das metodologias de ensino

3,91 3,43 3,00 3,70 3,50 3,15 3,40

Carga horária de contacto da UC 1,91 2,71 2,00 1,80 2,00 2,08 2,00

Docente Motivação do(s) docente(s) 4,09 3,86 3,17 4,30 3,67 3,62 3,40

Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto

3,80 3,71 3,17 4,30 3,50 3,69 3,40

Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos

3,82 4,00 3,33 4,10 3,67 3,62 3,40

Page 62: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

57

Tabela 34- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 3º ano /

1º semestre do ciclo de estudos.

Indicador

3º ano /1º semestre

Dim

ensi

on

amen

to d

e ET

A II

Po

luiç

ão A

tmo

sfér

ica

e So

no

ra I

Val

ori

zaçã

o d

e R

esíd

uo

s

Dim

ensi

on

amen

to d

e

Sist

em

as d

e A

bas

teci

men

to

de

Águ

a D

imen

sio

nam

ento

de

ETA

R I

Po

luiç

ão e

Des

con

tam

inaç

ão

de

Solo

s

Aluno Preparação inicial 3,22 2,89 3,10 2,90 3,48 3,44

Motivação do Aluno 3,26 3,39 3,05 3,22 3,56 3,85

Assiduidade à UC 3,96 3,83 4,30 4,16 4,16 4,15

Dedicação a esta UC 3,61 3,06 3,10 3,94 3,52 3,70

Recursos materiais

Adequação das salas 3,48 3,89 2,70 2,31 3,84 3,56

Quantidade de equipamentos 3,22 3,56 3,25 2,22 3,52 3,07

Qualidade dos equipamentos 3,00 3,72 3,05 2,56 3,25 3,07

UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem

3,04 3,33 3,30 3,38 3,44 4,26

Volume de trabalho necessário 3,43 3,33 3,55 3,59 3,72 3,74

Método de avaliação 3,39 3,72 3,40 3,34 3,56 4,30

Relevância das matérias para o Curso 4,04 3,89 3,75 4,16 4,16 4,07

Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos

3,35 3,44 3,05 3,36 3,67 3,81

Assiduidade dos alunos 3,50 3,59 3,50 4,13 3,79 3,73

Adequação das metodologias de ensino 3,30 3,56 2,85 3,06 3,64 4,19

Carga horária de contacto da UC 2,00 2,00 2,10 2,06 2,00 2,04

Docente Motivação do(s) docente(s) 3,74 4,00 3,65 3,52 3,96 4,48

Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto

3,43 3,83 3,60 2,88 4,21 4,74

Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos 3,87 4,06 3,45 3,25 4,08 4,78

Page 63: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

58

Tabela 35- Resultados médios das respostas dos alunos aos inquéritos para as UC do 3º ano /

2º semestre do ciclo de estudos.

Indicador

3º ano /2º semestre

Dim

ensi

on

amen

to d

e ET

AR

II

Hig

ien

e e

Segu

ran

ça

Po

luiç

ão A

tmo

sfér

ica

e So

no

ra II

Qu

ímic

a d

o A

mb

ien

te

Dim

ensi

on

amen

to d

e Si

stem

as d

e D

ren

agem

Águ

as P

luvi

ais

e R

esid

uai

s

Aluno Preparação inicial 3,05 3,14 3,18 3,36 3,07

Motivação do Aluno 3,15 3,57 3,45 3,77 3,50

Assiduidade à UC 4,35 4,50 4,00 4,45 4,50

Dedicação a esta UC 3,75 3,57 3,36 3,64 4,29

Recursos materiais

Adequação das salas 2,30 2,50 3,64 3,59 2,36

Quantidade de equipamentos 2,10 3,00 3,73 3,50 2,36

Qualidade dos equipamentos 2,60 2,86 3,59 3,55 2,79

UC Contribuição dos elementos de estudo p/aprendizagem

3,35 3,43 4,05 3,91 3,29

Volume de trabalho necessário 3,80 3,57 3,59 3,95 3,86

Método de avaliação 3,70 3,43 3,82 3,91 3,21

Relevância das matérias para o Curso 4,25 3,79 3,71 4,27 4,07

Aquisição e compreensão dos conteúdos programáticos

3,50 3,64 3,55 3,86 3,50

Assiduidade dos alunos 3,70 3,57 3,62 4,10 3,86

Adequação das metodologias de ensino 3,10 3,36 3,68 3,95 3,43

Carga horária de contacto da UC 1,95 2,08 2,19 2,00 2,00

Docente Motivação do(s) docente(s) 3,60 3,79 4,09 4,32 3,79

Disponibilidade dos docentes p/apoiar os alunos fora das horas de contacto

3,15 3,93 4,05 4,14 3,07

Relação pedagógica do(s) docente(s)/alunos 3,15 3,71 4,36 4,45 3,36

Page 64: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

59

12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

12.1. Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos

estudantes

Os docentes que leccionam as UC do curso de Engenharia do Ambiente são os interlocutores

privilegiados do apoio pedagógico e aconselhamento aos alunos do curso. De facto, é através

do contacto diário com os estudantes que os docentes se apercebem de situações que

precisam de intervenção posterior ou que dão o aconselhamento que os estudantes solicitam.

O Coordenador de curso, bem como os outros membros da CTCP de curso têm, também, um

papel fundamental, principalmente pela visão global que têm da estrutura do curso e pelo

apoio que prestam na definição dos estágios.

É para o Coordenador de curso, e respectiva CTCP, que se encaminham os estudantes que

pretendem obter um primeiro aconselhamento, bem como para onde se aconselha que se

devem dirigir em primeira instância, quando surge algum conflito pedagógico que já

ultrapassou a esfera de resolução com o(s) docente(s) da UC.

O Conselho Pedagógico, enquanto órgão integrador das perspectivas das diferentes Unidades

Orgânicas (UO), aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências

necessárias, sempre que essas falhas pedagógicas não tenham sido resolvidas ao nível da

Coordenação de curso.

Quando necessário os estudantes são encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico

Pedagógico (GAPP) (https://www.ipbeja.pt/sas/gapp/Paginas/default.aspx), que proporciona:

1. Serviços de Consulta gratuitas e numa atmosfera confidencial:

Consultas de Avaliação e Aconselhamento Psicológico

Aconselhamento Alimentar

Aconselhamento Vocacional/Profissional

Apoio Pedagógico

Apoio à Sexualidade

2. Actividades, Acções de Sensibilização e Acções de Formação no âmbito da prevenção de

comportamentos de risco, promoção da saúde e do bem-estar e do desenvolvimento pessoal e

social.

3. Actividades e Projectos de Investigação-Acção no âmbito do Ensino Superior.

Page 65: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

60

12.2. Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

Todos os anos as Associações de Estudantes e as Tunas das diferentes UO organizam variados

eventos (e.g. recepção ao caloiro, festas, semana académica, eventos desportivos e

culturais/científicos) que contribuem para a integração dos novos alunos na instituição.

A Presidência, as Direcções das UO, as CTCP de curso e os gabinetes de apoio ao aluno

(Gabinete de Apoio à Actividade Desportiva (GAAD), GAPP e Gabinete de Inserção na Vida

Activa (GIVA)) promovem uma sessão de boas vindas no início do ano lectivo, na qual são

explicitados os serviços e os princípios orientadores da instituição, das escolas e dos

respectivos cursos

Os alunos ERASMUS são acolhidos através de iniciativas dinamizadas pelo Gabinete de

Mobilidade e Cooperação (GMC).

12.3. Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

Todos os anos o GAPP disponibiliza um Workshop para os alunos finalistas de cada curso

subordinado ao tema: “Preparação para Procedimentos de Recrutamento e Selecção”, onde se

abordam metodologias de procura de emprego no País e no Espaço Económico Europeu, se

treinam os participantes na elaboração do Curriculum Vitae, na resposta a anúncios de

emprego, elaboração de uma carta de candidatura e de uma carta de candidatura espontânea.

São ainda abordados documentos legais sobre os direitos e deveres do trabalhador e do

empregador e sobre a tramitação dos procedimentos concursais na Administração Pública.

O IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo desenvolvem acções de reflexão e de incentivo

a boas práticas de empreendedorismo e de contacto com empreendedores, nomeadamente,

seminários sobre empreendedorismo, apoio à concepção e validação ideias/planos de negócio.

12.4. Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do

processo ensino/aprendizagem

Todo o processo de avaliação das UC no IPBeja é, como foi dito anteriormente, da

responsabilidade do “Conselho para Avaliação e Qualidade” e do “Gabinete de Qualidade,

Avaliação e Procedimentos”, os quais, para além de elaborarem os questionários, efectuam o

respectivo tratamento dos resultados e coordenaram as entrevistas em painel aos alunos do

Page 66: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

61

curso. Aa entrevistas em painel têm como objectivo conhecer os factores multi-causais que

justificavam um sentimento menos satisfatório relativamente a algumas das variáveis

consideradas.

Estes resultados são apresentados à CTCP de curso que os analisa, discute e, se necessário,

propõe acções de melhoria nos aspectos considerados mais frágeis. Porém, muito importante

neste processo é a transmissão dessa informação, atempadamente, ao docente da UC. Será

ele o principal actor no delineamento de estratégias para adequar/melhorar o

funcionamento/sucesso escolar das mesmas, que poderá fazer em colaboração com a CTCP de

curso.

12.5. Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos

A equipa Erasmus, constituída pelos Coordenadores Erasmus das Escolas e pelo Gabinete de

Mobilidade e Cooperação (GMC) (https://www.ipbeja.pt/servicos/gmc/Paginas/default.aspx),

monitoriza o processo de reconhecimento e garante a sua efectivação. Esta equipa tomou as

seguintes medidas para estimular a mobilidade no âmbito dos cursos:

- Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudante por curso para a realização

períodos de estudo Erasmus em instituições parceiras;

- Promoção de reuniões de sensibilização e informação junto dos coordenadores de curso;

- Divulgação das oportunidades de mobilidade directamente junto dos estudante e com

recurso ao-email e página Web do GMC;

- Criação e desenvolvimento de página Web dedicada aos estágios internacionais.

No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos ECTS obtidos no âmbito da realização de

períodos de mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005,

de 22 de Fevereiro e no ECTS User’s Guide 2009. A participação do IPB em Programas de

Mobilidade, o Erasmus ou outros, está associada ao estabelecimento de um compromisso

entre a instituição e as actividades de mobilidade, nomeadamente a definição prévia de um

Programa de Estudos (Learning Agreement) ou Programa de Estágio Profissional (Training

Agreement) e o total reconhecimento académico dos períodos de mobilidade realizados pelos

estudantes. Este compromisso foi estabelecido com a Comissão Europeia através da emissão

da Carta Universitária Erasmus 2008-2013 (EUC) e com a Agência Nacional para a Gestão do

Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida através da assinatura anual da convenção

financeira que subsidia a mobilidade Erasmus no Instituto Politécnico de Beja.

Page 67: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

62

13. Empregabilidade

Na Tabela 36 reportam-se os resultados da inserção no mercado de trabalho dos alunos

diplomados em 2009. Os dados foram obtidos através da aplicação de um questionário (via e-mail

e telefónico) efectuado aos alunos diplomados no ano lectivo 2008/2009. Pelos dados verifica-se

que 58,3% dos recém-diplomados se encontram numa situação de empregados, ¼ do total a

trabalhar na área do ciclo de estudos.

Tabela 36 – Resultados da inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2009

(Fonte: Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos, dados a Junho de 2011).

Alunos Diplomados Ano

Lectivo 2008/2009

Alunos Contactados Diplomados empregados

na área do ciclo de estudos

Diplomados empregados em outros sectores de

actividades

Nº % Nº % Nª %

18 12 66,7 3 25,0 4 33,3

14. Resultados das actividades científica, tecnológica e artística

14.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos nos últimos 3 anos (2009-2011) e na

área do ciclo de estudos

A investigação desenvolvida pelos docentes, na área científica do curso de Engenharia do

Ambiente, tem sido acompanhada por um esforço desse corpo docente de divulgação dos

resultados obtidos, quer em revistas nacionais e internacionais com arbitragem científica, quer

em Congressos Científicos à escala nacional e internacional.

No 3 últimos anos lectivos foi possível a publicação, por parte do corpo docente directamente

ligado ao curso de Engenharia do Ambiente, e na área científica do mesmo, de:

- 22 Artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica;

- 2 Artigos em revistas de circulação nacional com arbitragem científica;

Page 68: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

63

- 6 Artigos em Livros de Actas de Congressos Científicos, todos de âmbito

internacional;

- 23 Comunicações orais em Congressos Científicos;

- 18 Comunicações sob a forma de painel.

Nos sub-capítulos seguintes, do ponto 14.1., enumeramos as referidas publicações.

14.1.1. Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas

nacionais/internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-

Queda, A.C. (2009). Reclamation of a mine contaminated soil using biologically reactive organic

matrices. Waste Management & Research. 27: 101-111.

Alvarenga, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-

Queda, A.C. (2009). Organic residues as immobilizing agents in aided phytostabilization: (I)

Effects on soil chemical characteristics. Chemosphere. 74: 1292-1300.

Alvarenga, P., Palma, P., Gonçalves, A.P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte,

E., Cunha-Queda, A.C. (2009). Organic residues as immobilizing agents in aided

phytostabilization: (II) Effects on soil biochemical and ecotoxicological characteristics.

Chemosphere. 74: 1301-1308.

Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de

Alda, M.J., Barceló, D., Barbosa, I.R. (2009). Risk assessment of representative and priority

pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal) using on-line solid

phase extraction-liquid chromatography-tandem mass spectrometry. Environment

International. 35(3): 545-551.

Lampis, S., Ferrari, A., Cunha-Queda, A.C., Alvarenga, P., Di Gregorio, S., Vallini, G. (2009).

Selenite resistant rhizobacteria stimulate SeO32- phytoextraction by Brassica juncea in

bioaugmented water-filtering artificial beds. Environmental Science and Pollution Research.

16: 663-670.

Page 69: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

64

Palma, P., Palma, V.L., Matos, C., Fernandes, R.M., Bohn, A., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.

(2009). Effects of atrazine and endosulfan sulphate on the ecdysteroid system of Daphnia

magna. Chemosphere.74: 676-681.

Palma, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R. (2009). Endosulfan

sulphate interferes with reproduction, embryonic development and sex differentiation in

Daphnia magna. Ecotoxicology and Environmental Safety. 72: 344-350.

Palma, P., Palma, V.L., Matos, C., Fernandes, R.M., Bohn, A., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.

(2009). Assessment of the pesticides atrazine, endosulfan sulphate and chlorpyrifos for

juvenoid-related endocrine activity using Daphnia magna. Chemosphere. 76: 335-340.

Palma, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Bohn, A., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R. (2009).

Embryo-toxic effects of environmental concentrations of chlorpyrifos on the crustacean

Daphnia magna. Ecotoxicology and Environmental Safety. 72: 1714-1718.

Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.

(2010). Evaluation of surface water quality using an ecotoxicological approach: a case study of

the Alqueva Reservoir (Portugal). Environmental Science and Pollution Research. 17:703-716.

Pérez, J.R., Loureiro, S., Menezes, S., Palma, P., Fernandes, R.M., Barbosa, I. R., Soares,

A.M.V.M. (2010). Assessment of water quality in the Alqueva Reservoir (Portugal) using

bioassays. Environmental Science and Pollution Research. 17: 688-702.

Palma, P., Alvarenga, P., Palma, V., Matos, C., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., Barbosa, I.R.

(2010). Assessment of anthropogenic sources of water pollution using multivariate statistical

techniques: a case study of the Alqueva’s Reservoir, Portugal.

Environmental Monitoring and Assessment.165:539-552.

Cunha-Queda, C., Alvarenga, P., Nobre, A., de Varennes, A. (2010). Effect of municipal solid

waste compost on mine soils as evaluated by chemical, biological and biochemical properties

of soil. Compost Science & Utilization, Vol. 18, No. 2, 89-96.

Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, Beltrán, F. (2010). Influence of oxygen and free radicals

promoters on the UV- 254 nm photolysis of diclofenac. Chemical Engineering Journal, 163: 35-

40.

Page 70: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

65

Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, T., Carbajo, M. (2010). UV-C photolysis of endocrine

disruptors. The influence of inorganic peroxides. Journal of Hazardous Materials 174: 393-397.

Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, T., Carbajo, M. (2010). UV-C radiation based methods for

aqueous metoprolol elimination. Journal of Hazardous Materials, 179: 357-362.

Beja, N.M.R.S. (2010). Os Montados. In Montado - XI Feira do Montado de Portel. Ed. Câmara

Municipal de Portel, pp. 26 – 28. Portel.

Ferro, M., Sgherri, C., Romani, M., Carvalho, M.F., Izzo, R. (2010). Tomato irrigated with boron

enriched fresh water: effects on leaves and berries. Agrochimica, Vol. LIV - N. 6 .

J.M. Encinar, J.F. González, A. Pardal, G. Martinez (2010). Rape oil transesterification over

heterogeneous catalyst, Fuel Processing Technology, 91: 1530–1536.

Rivas, J., Prazeres, A.R., Carvalho, F. Beltrán, F. (2010). Treatment of cheese whey wastewater:

combined coagulation- flocculation and aerobic biodegradation. Journal of Agriculture and

Food Chemistry. 58, 7871–7877.

Alvarenga, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda, A.C.

(2011). Utilização de Lolium perenne L. na fitoestabilização controlada de solos degradados por

actividades mineiras. Revista das Ciências Agrárias. In press.

Rivas, F.J., Gimeno, O., Borralho, T., Sagasti, J.J. (2011). UV-C and UV-C/peroxide elimination of

selected pharmaceuticals in secondary effluents. Desalinization 279: 115-120.

Palma, P., Barbosa, I.R. (2011). Embryo-toxic effects of atrazine environmental concentrations

on the crustacean Daphnia magna. Global Journal of Environmental Science and Technology.

1:12.

Rivas, F. J., Prazeres, A., Carvalho, F. (2011). Aerobic Biodegradation of Pre-coagulated Cheese

Whey Wastewater. Journal of Agriculture and Food Chemistry, 59, 2511-2517.

Page 71: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

66

14.1.2. Publicações em Livros de Actas de Congressos Científicos, nos últimos 3 anos e na

área do ciclo de estudos

Almeida, A., Ramalho, V., Fernandes, R.M., Novais, J., Martins-Dias, S. (2009). Nitrogen

Removal in a Vertical Flow Constructed Wetland Planted with Vetiveria zizanioides. Livro de

Actas da 3rd Wetland Polluntat Dynamics and Control WETPOL 2009. Barcelona (Espanha), 20

a 24 Setembro, 2009.

Rivas, J., Gimeno, O., Carbajo, M., Borralho, T. (2009). Catalytic decomposition of potassium

monopersulfate. Influence of variables. Proceedings of World Academy of Science and

Technology. Amsterdam (The Netherlands), September 2009- ISSN 2070-3724.57: 294-298.

Rivas, J., Gimeno, O., Carbajo, M., Borralho, T. (2009). Catalytic decomposition of potassium

monopersulfate. Influence of Kinetics. Proceedings of World Academy of Science and

Technology. Amsterdam (The Netherlands), September 2009- ISSN 2070-3724. 57 : 308-311.

Rivas, F.J., Gimeno, O., Carbajo, Borralho, T. (2010). Aqueous ranitidine elimination in

photolytic processes. Proceedings of World Academy of Science, Engineering and Technology

66.

Encinar, J.M., González, J.F., Martínez, G., Pardal, A. (2010). Transesterification of vegetables

oil in subcritical methanol conditions. 18th European Biomass Conference and Exhibition, 3-7

May 2010, Lyon, France.

Encinar, J.M., González, J.F., Pardal, A., Martinez G. (2010). Transesterification of rapeseed oil

with methanol in the presence of various co-solvents. Venice 2010, Third International

Symposium on Energy from Biomass and Waste (ISBN 978-88-6265-008-3).

14.1.3. Comunicações orais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,

A.C. (2009). Utilização de resíduos orgânicos na fitoestabilização assistida de solos degradados

por actividades mineiras: compostos versus lamas residuais. Comunicação apresentada no

Encontro Anual sobre a Ciência do Solo em Portugal (EACS’09) (8 a 10 de Julho de 2009), Faro,

Portugal.

Page 72: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

67

Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,

A.C. (2009). Assisted phytostabilization: a sustainable remediation strategy for abandoned

mine lands. Lecture presented at the Final Conference of the COST Action 859 -

“Phytotechnologies to promote sustainable land use and improve food safety”. Ascona,

Switzerland, 12 - 16 October 2009 (http://w3.gre.ac.uk/cost859/meetings.html).

Carvalho, F. (2009). “We and the Water”. Colloquium included in the “Cultural Week of the

Senior University of Beja”. Beja, Portugal.

Almeida, A., Ramalho, V., Fernandes, R.M., Novais, J., Martins-Dias, S. (2009). Nitrogen

Removal in a Vertical Flow Constructed Wetland Planted with Vetiveria zizanioides. Livro de

Actas da “3rd Wetland Pollutant Dynamics and Control - WETPOL2009”. Barcelona (Espanha),

20 a 24 Setembro, 2009.

Carvalho, M.F.N., Rivas F.J., Prazeres A.R.S. (2009). Tratamiento de aguas residuales de la

industria del queso: coagulación con hierro III a diferentes pH. Congreso sobre Tecnologías del

Agua - Water´09. Instituto para la Sostenibilidad de los Recursos (ISR), Noviembre, Madrid,

Espanha.

Almeida, A., Ramalho, V., Fernandes, R.M., Novais, J., Martins-Dias, S. (2010). Tratamento de

efluentes de suinicultura numa ZHA plantada com Vetiveria zizanioides. Comunicação oral

apresentada na ”Reunião Técnica- Científica “Novos desafios no tratamento e controlo de

qualidade da água”, 27ª Ovibeja - 28 de Abril a 2 de Maio de 2010, Beja.

Carvalhos, M., T. (2010). A problemática dos ECD’s nas águas de consumo e sua remoção.

Comunicação oral apresentada na ”Reunião Técnica- Científica “Novos desafios no tratamento

e controlo de qualidade da água”, 27ª Ovibeja - 28 de Abril a 2 de Maio de 2010, Beja.

Carvalho, M.F.N., Prazeres, A.R.S., Rivas, F.J. (2010). Tratamento de águas residuais de

queijarias. Comunicação oral apresentada na ”Reunião Técnica- Científica “Novos desafios no

tratamento e controlo de qualidade da água”, 27ª Ovibeja - 28 de Abril a 2 de Maio de 2010,

Beja.

Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,

A.C. (2010). Using organic residues as amendments on a mine contaminated soil: positive

versus negative effects. Oral communication presented at the SETAC Europe (Society of

Page 73: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

68

Environmental Toxicology and Chemistry) 20th Annual Meeting. 23-27 May 2010, Seville, Spain.

p. 111 (HM01A-5).

Alvarenga, P., Fernandes, R.M., Cunha-Queda, A.C. (2010). Effect of amendments and a plant

cover on the immobilization/mobilization of metals(oids) in a mine-contaminated soil. Oral

communication presented at the “International Conference on Environmental Pollution and

Clean Bio/Phytoremediation” (EPCR). Pisa, Itália, 16-19 de Junho de 2010. p.15.

Alvarenga, P., Palma, P., Fernandes, R.M., de Varennes, A., Vallini, G., Duarte, E., Cunha-Queda,

A.C. (2010). Utilização de resíduos orgânicos na fitoestabilização de solos de minas

abandonadas. Comunicação oral apresentada no Seminário "Valorização de resíduos

orgânicos: da produção à aplicação", 18 de Maio de 2010, ESA/IPB, Beja.

Durão, A., Brito, D., Leitão, P., Fernandes, R.M., Morais, M.M. (2010). Avaliação

do escoamento gerado na bacia hidrográfica do rio Ardila. Comunicação oral apresentado no

colóquio: Gestão da água: situação actual e perspectivas futuras. Escola Superior Agrária de

Beja, 17 de Novembro de 2010.

Beja, N. (2010). Prevenção de incêndios florestais em montado de sobro. Comunicação

apresentada em S. Teotónio - Odemira, Feira FACECO, 24/07/2010 Odemira.

Beja, N. (2011). A prevenção de incêndios na sustentabilidade da floresta mediterrânica

portuguesa. Comunicação apresentada na Biblioteca de Beja, integrada num Workshop da

Semana Europeia da Sustentabilidade, 12/04/2011 Beja.

Palma, P. (2011). Avaliação da qualidade de massas de água superficiais recorrendo a

ferramentas ecotoxicológicas: caso-estudo da Albufeira Alqueva. Comunicação Oral

apresentada no Simpósio “Margem Sul Portuguesa, Processos e Equilíbrios”, 10 de Novembro

de 2011, CIMA/ Universidade Algarve, Faro.

Durão, A., Leitão, P., Brito, D., Fernandes, R.M., Neves, R., Morais, M.M. (2011). Estimation of

transported pollutant load in Ardila catchment using the SWAT model. Comunicação oral

apresentada na "Session C3 - Instream sediment & pollutant transport", 2011 International

SWAT Conference, June 15-17, 2011, University of Castilla La Mancha, Toledo, Spain. p.34 Book

of Abstracts. http://swatmodel.tamu.edu/media/41296/book-of-abstracts.pdf

Page 74: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

69

Prazeres, A., Carvalho, F., Rivas, F.J. (2011). Reutilização de águas residuais da indústria de

“Queijo Serpa” para rega da cultura de tomate. II-Efeitos na produção e qualidade do fruto. VI

Congresso Ibérico de Agroengenharia. 5 a 7 de Setembro de 2011. Setembro de 2011.

Universidade de Évora, Portugal.

Carvalho, F., Prazeres, A., Rivas, F.J. (2011). Reciclagem de fósforo e matéria orgânica por

precipitação química de águas residuais industriais para posterior valorização agrícola”. VI

Congresso Ibérico de Agroengenharia. 5 a 7 de Setembro de 2011. Universidade de Évora,

Portugal.

Alvarenga, P., Palma, P., Almeida, M.A., Carvalho, M.F., Carvalhos, M.T., Pardal, A.C., Chaves,

H. (2011). Qualidade do Ambiente no Alentejo: Soluções Globais para problemas Locais.

Comunicação oral apresentada no âmbito do Seminário “Investigação Aplicada ao

Desenvolvimento Regional e nacional: Projectos e estudos realizados no IPBeja” – 28ª

OVIBEJA, 4 de Maio de 2011, Beja.

Chaves, H. (2011). Biodiesel – Novos desafios. Comunicação apresentada no Colóquio

“Biodiesel - Situação actual e futura”, que se realizou na Superior Agrária de Beja, 18 de Maio

de 2011, ESA/IPB.

Pardal, A. (2011). Estudo da reacção de transesterificação do óleo de colza, na presença de

vários co-solventes. Comunicação apresentada no Colóquio “Biodiesel - Situação actual e

futura”, que se realizou na Superior Agrária de Beja, 18 de Maio de 2011, ESA/IPB.

Alvarenga, P., Palma, P., Cunha-Queda, A.C. (2011). Site specific risk assessment of soils from S.

Domingos Mine (Portugal): chemical and ecotoxicological evaluation. Oral presentation at the

Symposium 13 of the 11th International Conference on the Biogeochemistry of Trace Elements

(11th ICOBTE). 3-7 July 2011, Florence (Italy).

Alvarenga, P., de Varennes, A., Cunha-Queda, A.C. (2011). Effect of amendments and a plant

cover on the immobilization/mobilization of trace metal(loids) in a mine-contaminated soil.

Comunicação oral apresentada no Workshop: “Food safety and soil quality: from concepts to

practical applications”. Centre for Environmental and Marine Studies (CESAM) & Department

of Chemistry, University of Aveiro, 12th October 2011, Aveiro.

Page 75: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

70

14.1.4. Comunicações em painel (“poster”), nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

J.M. Encinar, J.F. González, A. Pardal, G. Martínez, S. Román (2009). “Rape oil

transesterification over heterogeneous catalyst”. 3rd International Congress of Energy and

Environment Engineering and Management. Portalegre (Portugal), Novembro 2009.

Publicação: Book of abstracts. ISBN 13:978-84-92669-15-8, Pag 59.

J.M. Encinar, J.F. González, A. Pardal, G. Martínez, S. Román (2009). “Biodiesel synthesis in

subcritical methanol conditions. 3rd International Congress of Energy and Environment

Engineering and Management. Portalegre (Portugal), Novembro 2009. Publicação: Book of

abstracts. ISBN 13:978-84-92669-15-8, Pag 58.

J.M. Encinar, J.F. González, G. Martínez, A. Pardal, S. Román (2009). FAME by soybean oil

transesterification using microwave irradiation. 3rd International Congress of Energy and

Environment Engineering and Management. Portalegre (Portugal), Novembro 2009.

Publicação: Book of abstracts. ISBN 13:978-84-92669-15-8, Pag 57.

J.M. Encinar, J.F. González, G. Martínez, A. Pardal (2010). Transesterification of vegetables oil

in subcritical methanol conditions. 18th European Biomass Conference & Exhibition From

Research to Industry and Markets. Lyon (França), Maio 2010. Publicação: Proceedings

Congress VP 3.3.6.

Alvarenga, P., Fernandes, R.M., Lourenço, p., Folgado, R., de Varennes, A., and Cunha-Queda,

A.C. (2010). Assisted phytostabilization in the remediation of a mine contaminated soil: semi-

field experiment. Livro de Resumos do SETAC Europe (Society of Environmental Toxicology and

Chemistry) 20th Annual Meeting. 23-27 May 2010, Seville, Spain. p. 210 (TH 147).

Palma, P., Fernandes, Barbosa, I.R. (2010). Embryo-toxic effects of atrazine environmental

concentrations on the crustacean Daphnia magna. Livro de Resumos do SETAC Europe (Society

of Environmental Toxicology and Chemistry) 20th Annual Meeting. 23-27 May 2010, Seville,

Spain. p. 146 (TU 140).

Carvalho, M.F.N., Rivas F.J., Patanita, M., Prazeres, A.R.S., Dores, J. (2010). Reuse of serpa

cheese whey wastewater in culture of tomato. I - Effects on the composition of the soil.

Congresso Nacional de Rega e Drenagem, Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio, Maio,

Beja, Portugal.

Page 76: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

71

Carvalho, M.F.N., Prazeres A.R.S. (2010). New method to remove organic matter in drinking water

treatment. 2010 IWA World Water Congress in Montreal (Canada), September 2010.

Palma, P., Alvarenga, P., Mateus, M.C., Reis, M.M., Moreira Santos, M., Lopes, I., Ribeiro, R.,

Barbosa, I.R. (2011). Introducing of EcotoxTools Project: Ecotoxicological tools for assessing

agriculture associated environmental risks in Southern Europe big man-made freshwater

reservoirs. Livro de Resumos de 20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a

Sustainable World: A Challenge for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.144.

Palma, P., Kuster, M., Alvarenga, P., Palma, V.L., Fernandes, R.M., Soares, A.M.V.M., López de

Alda, M.J., Barceló, D., Barbosa, I.R. (2011). Assessment of representative and priority

pesticides, in surface water of the Alqueva reservoir (South of Portugal). Livro de Resumos de

20th SETAC Europe Annual Meeting, Ecosystem Protection in a Sustainable World: A Challenge

for Science and Regulation. 15-99 Maio. Milão. Itália. p.160.

Alvarenga, P., Palma, P., Lourenço, P., Folgado, R., de Varennes, A., Cunha-Queda, A.C. (2011).

Quality assessment of soils from S. Domingos Mine (Portugal): chemical, biochemical and

ecotoxicological evaluation. Comunicação apresentada no “SETAC Europe 21st Annual

Meeting”, Milão (Itália), 15-19 de Maio de 2011, p. 121 (MO 188).

Patrícia Palma, L. Ledo, I.R.Barbosa, P. Alvarenga. (2011). Ecotoxicological indicators used in

environmental risk assessment of Alqueva reservoir (Portugal). Livro de Resumos de

International Conference on Occupational and Environmental Health (ICOEH 2011). 17-19

Outubro. Porto. Portugal. p. 112.

Durão, A., Brito, D., Morais, M.M., Fernandes, R.M., Neves, R. (2011). Influence of land use on

nutrients transport using SWAT model: Study case of Ardila Watershed. Poster apresentado no

painel “Water Resources and Water Management”, International Conference on Ecohydrology

and Climate Change, September 15-17, 2011, Instituto Politécnico de Tomar, Tomar, Portugal.

p.115 Book of Abstracts. http://www.ecohcc11.ipt.pt/download/Poster_Session1.pdf

Carvalho, F., Almeida, A., Almeida, P. Prazeres, A. (2011). Airplane wastewater:

characterization and a pre-treatment step. XIV Congresso Mundial da Água. IWRA, 25 a 29 de

Setembro de 2011. Porto Galinhas Brasil.

Page 77: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

72

Carvalho, M.F.N., Rivas, F.J. (2011). Cheese whey wastewater treatment by acidic

precipitation. XIV Congresso Mundial da Água. IWRA. 25 a 29 de Setembro de 2011. Porto

Galinhas, Brasil.

Carvalho, M.F.N., Prazeres, A.R.S., Rivas, F.J. (2011). Effect of alkalizing agent in the pre-

treatment of cheese whey wastewater by coagulation-flocculation process. XIV Congresso

Mundial da Água. IWRA. 25 a 29 de Setembro de 2011. Porto Galinhas, Brasil.

Prazeres, A.R.S., Carvalho, M.F.N., Rivas, F.J., Patanita, M., Dôres, J. (2011). Management of

wastewater from small and medium-scale cheese making plants. XI Congresso Nacional de

Engenharia do Ambiente. 20 e 21 Maio, Lisboa, Portugal.

Prazeres, A.R.S., Carvalho, M.F.N., Rivas, F.J., Patanita, M., Dôres, J. (2011). Reutilização de

águas residuais da indústria do “Queijo Serpa”. III – Efeitos na caracterização química das

folhas de tomate (Lycopersicum esculentum mill.) em diferentes níveis de salinidade”. XI

Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente. 20 e 21 Maio, Lisboa, Portugal.

14.2. Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e

internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

No Tabela 37 apresenta-se a listagem de projectos de I&D, com financiamento externo,

nacionais e internacionais, desenvolvidos nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos,

enquanto na Tabela 38 se apresenta o mesmo tipo de informação, mas relativa a projectos

sem financiamento externo, os quais são desenvolvidos no âmbito da formação de docentes

ou de alunos, com apoio dos recursos físicos afectos ao curso.

Obviamente, existem outros projectos de I&D desenvolvidos por e/ou com a colaboração de

docentes do curso, mas afectos a outras áreas do conhecimento.

Page 78: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2009-2010

Tabela 37 - Projectos com financiamento desenvolvidos nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos (2009-2011).

TÍTULO DO(s) PROJECTO(s) LOCAL (Instituição)

DE REALIZAÇÃO Entidades Parceiras

DATA ENTIDADE(s) OU PROGRAMA(s)

FINANCIADOR(es)

Docentes envolvidos na

equipa de investigação INÍCIO TERMO

A remediação in situ de solos contaminados por metais pesados. Uso de polímeros de poliacrilato e de resíduos orgânicos compostados (POCI/AMB/57586/2004)

ESAB Instituto Superior de Agronomia

2005 2009 Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) - Programa POCI

Rosa Maria Fernandes; Paula Alvarenga

COST ACTION 859 - Phytotechnologies to promote sustainable land use management and improve food chain safety. Working Group 4: Integration and application of phytotechnologies.

Vários Países Europeus

Várias Instituições em vários Países Europeus

Outubro de 2004

Outubro de 2009

Programa COST Paula Alvarenga

EcotoxTools: Ferramentas ecotoxicológicas para avaliação de risco ambiental associado a actividades agrícolas, em grandes albufeiras do sul de Portugal

ESAB, Universidade de Coimbra, CSIC –

Instituto de Investigaciones

Quimicas e Ambientales de

Barcelona, IMAR –Univ. Algarve, CIMAR – Univ.

Aveiro

Universidade de Coimbra, CSIC – Instituto de Investigaciones Quimicas e Ambientales de Barcelona, IMAR –Univ. Algarve, CIMAR – Univ. Aveiro e EDIA

Junho 2010 Junho 2013

Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PTDC/AAC-AMB/103547/2008)

Patrícia Palma; Paula Alvarenga, Rosa Maria Fernandes

Projecto Europeu COST Action 0905: Mineral Improved Crop Production for Healthy Food and Feed – WG1 Soil Plant Interactions (http://www.umb.no/Costaction)

Vários Países Europeus

Várias Instituições em vários Países Europeus

2010 2015 Programa COST Paula Alvarenga

Page 79: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

74

Tabela 38 – Projectos sem financiamento externo desenvolvidos nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos (2009-2011).

TÍTULO DO(s) PROJECTO(s) LOCAL (Instituição) DE

REALIZAÇÃO Entidades Parceiras

DATA

Âmbito

Docentes envolvidos na

Equipa de Investigação

INÍCIO TERMO

Estudo da Tratabilidade de Lixiviados Provenientes do Aterro Sanitário da AMCAL por Processos Físico-Químicos

ESAB

Universidade de Évora, AMCAL (Associação dos Municípios do Centro Alentejano)

2004 2009

Realizado no âmbito de Tese de Mestrado de Análises Químicas e Ambientais, da Aluna Alexandra Isabel Godinho Afonso, na Universidade de Évora

Fátima Carvalho

Gestão de Águas Residuais Provenientes de Pequenas e Médias Empresas de Fabrico de Queijo

ESAB

Universidade de Extremadura (UNEX), Queijaria Guilherme (Serpa – Portugal)

2008 2012

Realizado no âmbito de Tese de Doutoramento em Ciências Químicas da Aluna Ana Rita da Silva Prazeres, na Universidade de Extremadura (UNEX)

Fátima Carvalho

Tratamento de efluente de suinicultura por recurso à fitorremediação

ESAB Instituto Superior Técnico

2005 2009

Projecto desenvolvido no âmbito das provas de Doutoramento em Engª do Ambiente de Maria Adelaide Almeida no Instituto Superior Técnico

Maria Adelaide Almeida; Rosa Maria Fernandes

Page 80: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

75

14.3. Actividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade, nos

últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos

14.3.1. Patentes

Carvalho, M.F.N, Prazeres, A.R.S., Rivas, F.J. “ Tratamento de Águas Residuais da Indústria de

Queijo Mediante Processos em Serie de Precipitação Química e Biodegradação Aerobia” em

22.12.2011. Pedido Nacional de Patente nº 20101000097268 código 0198.

14.3.2. Actividades de desenvolvimento tecnológico

Estudo da tratabilidade das águas Residuais do Matadouro de Beja por processos físico-

químicos alternativos . Entidades Envolvidas: IPBEJA/SAPJU. 2010 e 2011

Inicio de uma colaboração científica para avaliação da qualidade da água residual produzida

no processo de fabrico de explosivos com vista à sua possível reutilização. SEC- Sociedade de

explosivos Civis, S.A. Aljustrel, no seu Projecto Ambiental SEC/IPBEJA. Inicio, Julho 2010.

Aplicação de testes de tratabilidade, efectuados no laboratório de águas da Escola Superior

Agrária de Beja, às águas residuais resultantes da actividade mineira da mina de Aljustrel e

estancadas em lagoas de retenção. Estes testes tiveram por principal objectivo a

caracterização das águas residuais, a obtenção do melhor coagulante/ precipitante, a

obtenção experimental das concentrações óptimas para a precipitação de metais e correcção

de pH, de modo a permitir a sua descarga em meio hídrico. Foram ainda calculadas as

quantidades de reagente necessárias para o volume de água armazenada, as concentrações

das soluções a utilizar e estudado o seu modo de aplicação.

14.3.3. Prestação de Serviço à comunidade

A Prestação de Serviço à comunidade no âmbito do curso tem sido efectuada através da

estrutura designada por “Laboratório de Controlo da Qualidade de Águas”

(http://www.esab.ipbeja.pt/ambiente/laboratorios.htm). Este desenvolve a sua actividade na

prestação de serviços à comunidade, nomeadamente na análise de águas de origem e com

Page 81: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

76

finalidades diversas: água para consumo humano (Dec.-Lei nº 306/2007 de 27 de Agosto), água

de rega, água superficial e subterrânea destinadas à produção de água para consumo humano,

água residual industrial (Dec.-Lei 236/98 de 1 de Agosto), águas residuais urbanas (Dec.-Lei nº

152/97 de 19 de Junho) e lamas residuais urbanas e de composição similar (Dec.-Lei

nº118/2006 de 21 de Junho) ( http://www.esab.ipbeja.pt/ambiente/analises_efectuadas.htm).

Deste modo, tem sido possível apoiar a actividade de Instituições/Empresas, públicas e

privadas, no âmbito do controle da qualidade de águas (das várias origens e para vários usos),

águas residuais urbanos e industriais, lamas, solos (fitorremediação), acústica, ecotoxicologia

ambiental e das matérias transversais à protecção do Ambiente, como é o caso do

desenvolvimento de tecnologias de produção de energia a partir de matérias vegetais, animais

e resíduos orgânicos.

De entre as muitas entidades, públicas e privadas, a quem já foram prestados serviços e com

quem, na maioria dos casos, foram estabelecidos protocolos, temos a salientar: Câmara

Municipal de Beja, Câmara Municipal Serpa, Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo,

Câmara Municipal de Aljustrel, Câmara Municipal de Moura, Câmara Municipal de Almodôvar,

Câmara Municipal de Mértola, Câmara Municipal de Castro Verde, Câmara Municipal de

Barrancos, Câmara Municipal de Odemira, Câmara Municipal de Alvito, Serviços

Municipalizados de Água e Saneamento de Beja, SAPJU-Sociedade Agro-Pecuária Lda, AABA-

Associação dos Agricultores do Baixo Alentejo, Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches, CQAS

– Controlo de Qualidade Alimentar do Sul, Lda, MCA-Segurança Alimentar, Empresa de

Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA (EDIA), Unidade de Saúde Pública do Baixo

Alentejo.

A actividade do Laboratório nos últimos três anos permitiu a análise de um número

considerável de parâmetros como prestação de serviço à comunidade, todas sujeitas a

facturação (Tabela 39).

Tabela 39 – Número de análises realizadas no “Laboratório de Controlo da Qualidade de

Águas” da ESA-IPBeja, em prestação de serviço à comunidade, por tipo de amostra.

Nº de parâmetros analisados

2008 2009 2010

Águas de consumo 2111 961 247

Águas de rega 942 237 473

Águas residuais 1950 1850 1555

Page 82: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

77

Outras 0 12 25

TOTAL 5003 3060 2300

14.4. Seminários, Congressos, Encontros realizados nos últimos 3 anos e no âmbito do ciclo

de estudos

Palestra intitulada: “Tratamento de efluentes de suinicultura em zonas húmidas artificiais”,

apresentada pela Drª Maria Adelaide Almeida no âmbito das actividades de divulgação do

curso de Engenharia do Ambiente, Auditório da Escola Superior Agrária de Beja, 10 de

Novembro 2009.

Sessão Técnico-científica: "Novos desafios no tratamento e controlo da qualidade de água",

organizado pelas docentes do curso de Engenharia do Ambiente Doutora Fátima Carvalho e

Engª Teresa Carvalhos (30 de Abril de 2010), no âmbito da 27ª OVIBEJA.

Seminário "Valorização de resíduos orgânicos: da produção à aplicação", com organização

conjunta das Comissões Técnico-científicas e Pedagógicas dos Cursos de Agronomia e de

Engenharia do Ambiente, que se realizou a 18 de Maio de 2010, ESA/IPB.

Mini Curso “Avaliação Ecotoxicológica do Efeito de Contaminantes nos Ecossistemas Aquático

e Terrestre”, no âmbito das acções de divulgação dos Cursos da ESA/IPB junto dos alunos do

ensino secundário, o qual teve a sua 1ª Edição a 11/Maio/2010, com organização das docentes

Doutora Paula Alvarenga e Doutora Patrícia Palma

(http://www.esab.ipbeja.pt/MiniCursos/B1.jpg).

Colóquio: "Gestão da água: situação actual e perspectivas futuras ", organizado pelas docentes

do curso de Engenharia do Ambiente Doutora Patrícia Palma e Engª Anabela Durão, que se

realizou na Superior Agrária de Beja, 17 de Novembro de 2010, ESA/IPB.

Colóquio: “Biodiesel - Situação actual e futura ", organizado pelos docentes do curso de

Engenharia do Ambiente Doutor Humberto Chaves e Drª Ana Pardal, que se realizou na

Superior Agrária de Beja, 18 de Maio de 2011, ESA/IPB.

Page 83: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

78

Fevereiro de 2011 - Organização da 2ª Edição do Mini-Curso “Avaliação Ecotoxicológica do

Efeito de Contaminantes nos Ecossistemas Aquático e Terrestre”, no âmbito das acções de

divulgação dos Cursos da ESA/IPB junto dos alunos do ensino secundário.

INTERNATIONAL SEMINAR: Vilnius College of Higher Education / IPBEJA - ESA “Organic

Chemistry Application in Daily Life“. IPBeja, 05 de MAIO 2011.

15. Internacionalização

Neste ponto do relatório, apresentam-se os dados referentes à internacionalização de

docentes e alunos no âmbito do curso de Engenharia do Ambiente, ao abrigo do programa de

mobilidade Erasmus, ao longo do ano lectivo 2010/2011 (de Outubro de 2010 a Julho de 2011)

(Tabela 40).

Tabela 40 – Internacionalização de docentes e alunos no âmbito do curso de Engenharia do

Ambiente, ao abrigo do programa de mobilidade Erasmus (Fonte: Gabinete de Mobilidade e

Cooperação, dados a 08/08/2011).

Programas de Mobilidade

Alunos / Docentes Nº Países

Alunos recebidos 2 Lituânia

Alunos enviados 2 Espanha

Docentes recebidos 3 Brasil e Lituânia

Docentes enviados 2 Brasil

Para além da mobilidade de estudantes ao abrigo do Programa ERASMUS, registaram-se duas

mobilidades internacionais no âmbito do ciclo de estudos em Engenharia do Ambiente de

alunas de Doutoramento. A registar:

Page 84: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

79

2010: Mobilidade Internacional da aluna Tania Pardo, do “Centro de Edafologia Y Biologia

Aplicada - CEBAS – CSIC Murcia (Espanha), que efectuou um estágio de 3 meses no Laboratório

de “Ecotoxicologia e Fitoremediação” da ESAB_IPBeja, no âmbito do seu Doutoramento em

Ciências do Ambiente (6/9/2010 a 6/12/2010), sob orientação da Professora Paula Alvarenga.

2011: Mobilidade Internacional da aluna Rebeca Manzano Gutierrez, da Universidad

Autónoma de Madrid (Espanha), que efectuou um estágio de 3 meses no Laboratório de

“Ecotoxicologia e Fitoremediação” da ESAB_IPBeja, no âmbito do seu Doutoramento em

Química Agrícola (4/4/2011 a 4/7/2011), sob orientação da Professora Paula Alvarenga.

16. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos

Paula Alvarenga é Membro integrado da equipa da Unidade de Investigação em Química

Ambiental do Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa

(financiamento plurianual da FCT).

Patrícia Palma é Membro integrado da equipa de investigação do Centro de Investigação

Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve (financiamento plurianual da FCT)

No âmbito do projecto de I&D – EcotoxTools, foram estabelecidas parcerias entre a Escola

Superior Agrária do IPBeja e as seguintes instituições:

Centro de estudos Farmacêuticos, Universidade de Coimbra (CET/FF/UC);

Consejo Superior de Investigaciones Cientificas – Instituto de Investigaciones

Quimicas e Ambientales de Barcelona (IIQAB);

Instituto do Mar (IMAR), Departamento de Zoologia – Faculdade de Ciências e

Tecnologia da Universidade de Coimbra;

Universidade do Algarve;

Universidade de Aveiro;

Universidade de Coimbra

CIMAR (Centro de Ciências do Mar), Universidade de Aveiro; e

Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. (EDIA).

Page 85: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

80

No âmbito da candidatura ao projecto de I&D "PTDC/AAC-AMB/119273/2010 - ResOrgRisk -

Avaliação do risco ambiental da utilização de resíduos orgânicos como correctivos do solo"3,

foram estabelecidas parcerias entre a Escola Superior Agrária do IPBeja e as seguintes

instituições:

Universidade de Coimbra, Instituto do Mar (IMAR), Departamento de Zoologia –

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra;

Instituto Superior de Agonomia - Unidade de Investigação em Química Ambiental;

Terra Fértil,

AMCAL – Associação de Municípios do Alentejo Central,

Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos,

ATRAITERRA, Sociedade Agrícola.

Apresentação de uma candidatura ao Programa de Cooperação Transnacional, ao abrigo do

Convénio FCT / CNR (Itália) para o biénio 2011/2012, intitulada: “Estudo da potencial

valorização de resíduos industriais: o caso da utilização de gesso vermelho como correctivo na

fitoestabilização assistida de solos degradados por actividades mineiras”, entre a Escola

Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja, e o National Research Council (CNR) -

Institute of Ecosystem Studies (ISE), secção de Pisa (Itália). Apesar da candidatura não ter

recebido financiamento, espera-se que surja a possibilidade de desenvolvimento de outros

trabalhos conjuntos.

2010 - Parceria com a Universidade de Pisa (Itália) – Departamento de Química, Agricultura e

Biotecnologia, em colaboração com o Prof. Ricardo Izzo, para a realização do estágio do

Licenciado em Engª do Ambiente pela ESAB, Miguel Ferro, ao abrigo do Programa Leonardo da

Vinci. Esse estágio teve a duração de 6 meses, subordinado ao tema: “Analysis on the Main

Antioxidants of Berries of Tomato Fruits Irrigated With Water Rich in Boron”, tendo sido

orientado na ESAB pela Doutora Maria de Fátima Carvalho.

Parceria com o Technological Institute of Construction, AIDICO, Valência, Espanha, para a

realização do estágio ERASMUS da Aluna do 2º Ano de Engenharia do Ambiente Eva Gomes. O

estágio decorreu de Julho a Outubro de 2010, subordinado ao tema: “Natural Wetlands:

3 O Projecto obteve recomendação para financiamento, tendo a sua data prevista de início de

actividades em Janeiro de 2012.

Page 86: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

81

Problems and Solutions”, tendo sido orientado na ESAB pela Doutora Maria de Fátima

Carvalho.

Parceria com o “Centro de Edafologia Y Biologia Aplicada - CEBAS – CSIC Murcia (Espanha)”,

para a realização da mobilidade Internacional da aluna de Doutoramento Tania Pardo, que

efectuou um estágio de 3 meses no Laboratório de “Ecotoxicologia e Fitoremediação” da

ESAB_IPBeja, no âmbito do seu Doutoramento em Ciências do Ambiente (6/9/2010 a

6/12/2010), sob orientação da Professora Paula Alvarenga.

Parceria com a “Universidad Autónoma de Madrid (Espanha)”, para a realização da

mobilidade Internacional da aluna de Doutoramento Rebeca Manzano, que efectuou um

estágio de 3 meses no Laboratório de “Ecotoxicologia e Fitoremediação” da ESAB_IPBeja, no

âmbito do seu Doutoramento em Química Agrícola (4/4/2011 a 4/7/2011), sob orientação da

Professora Paula Alvarenga.

Ana Cristina Dinis Vicente Pardal, Maria de Fátima Nunes de Carvalho e Maria Teresa Borralho

Marques dos Carvalhos participaram, no âmbito do “Life Long Learning Programme

Groungtvi”g a convite do Vilnius College of Higher Education – Faculty of Thechnologies and

Department of Landscape Architecture, no Workshop “ Environmental Competences in

Lithuania: Aknowledge, Feel and Create”, que se realizou de 10 a 16 de Outubro de 2010 em

Vilnius na Lituânia.

Parceria com a ESDIME na leccionação de uma aula de “Métodos Instrumentais de Análise –

Espectrofotometria de Absorção Molecular” aos alunos do Curso de Controlo da Qualidade

Alimentar da ESDIME (3h), 14 de Julho de 2011, ESA/IPB.

O contacto com o tecido empresarial e o sector público é feito não só através da prestação de

serviço à comunidade, já referida, mas também através dos contactos estabelecidos para a

realização de estágios por parte dos alunos finalistas de Engenharia do Ambiente. Durante o

ano lectivo 2010/2011 foram as seguintes as entidades de acolhimento para Estágio dos

Alunos de Engenharia do Ambiente, com as quais foram celebrados protocolos institucionais

para o efeito:

Page 87: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

82

Instituição

Administração da Região Hidrográfica do Alentejo I.P. (Beja)

Agrupamento de Centro de Saúde do Alentejo Litoral - Centro de Saúde de Alcácer do Sal

Águas do Algarve

Águas do Zêzere e Côa - Grupo Águas de Portugal

Águas Públicas do Alentejo S.A.

AMARSUL (Setúbal)

AMCAL (Cuba)

Associação de Municípios da Ilha de São Miguel Açores

Aterro Sanitário do Barlavento - ALGAR (Portimão)

Câmara Municipal de Aljustrel

Câmara Municipal de Sousel

Centro de Biotecnologia e Bioengenharia, Instituto Superior Técnico - Universidade Técnica de

Lisboa

CIMPOR Indústria S.A.

Comissão de Coordenação da Região do Alentejo, Serviço Sub-Regional do Litoral (Santo André)

CP - Caminhos de Ferro - Departamento de Ambiente

EDIA (Beja)

EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão

Empresa Municipal de Águas e Saneamento (EMAS) - Beja

Escola Profissional e de Desenvolvimento Rural de Serpa

ETA de Alcantarilha

ETAR de Portalegre

Luságua, Serviços ambientais S.A. (ETAR de Setúbal)

Regimento de Infantaria nº 3 - Beja

Renascimento - Gestão e Reciclagem de resíduos S.A. (Loures)

Serviço Municipalizado de Águas e Saneamento (SMAS) - Sintra

SIMARSUL - Sistema Integrado Multimunicipal de Águas Residuais da Península de Setúbal, S.A.,

Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo, S.A. Departamento de Ambiente - Área de Gestão

de Água e Resíduos

Terra Fértil - Centro de Compostagem da Carregueira (Chamusca)

Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo EPE (ULSBA) Beja

Universidade de Évora/ Laboratório de Águas

Page 88: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

83

17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS

Com base em toda a informação objectiva apresentada ao longo deste Relatório, e noutras

informações ou factos testemunhados como docentes do curso, passamos a enumerar uma lista

dos principais pontos fortes (Tabela 41), pontos fracos (Tabela 42), oportunidades (Tabela 43) e

constrangimentos (Tabela 44) da formação em Engenharia do Ambiente ministrada na ESA-IPBeja.

Tabela 41 – Principais Pontos Fortes identificados no curso de Engenharia do Ambiente.

Pontos Fortes

O curso de Engenharia do Ambiente confere formação na área do “Ambiente e Água”,

identificado como um dos Sectores Estratégicos na óptica do PRIAlentejo, PROT e Impactes

previsíveis do projecto de Fins Múltiplos do Alqueva na configuração dos recursos humanos do

Alentejo4.

Capacidade instalada e uma vasta experiência na prestação de serviços à comunidade na área

científica do curso.

Facilidade no estabelecimento de parcerias/protocolos com outras entidades da área da

Engenharia do Ambiente, essencial para assegurar o estágio dos alunos.

Forte dinâmica de desenvolvimento de Projectos de I&D na área científica do curso.

Curso de índole bastante prático, onde os alunos adquirem competências para projectar e

dimensionar sistemas de abastecimento de água e saneamento básico, estações de

tratamento de águas residuais, etc.

Infraestruturas modernas e bem equipadas, que permitem um apoio laboratorial de “aprender

fazendo” ao curso e capacitam o corpo docente para o desenvolvimento de projectos de I&D.

De acordo com os resultados dos inquéritos, mantém-se o bom relacionamento entre

docentes, não docentes e alunos, facto já anteriormente mencionado como um ponto forte do

curso.

Corpo docente activo, técnica e cientificamente habilitado, e com vontade de investir na sua

4 Plano Estratégico do Instituto Politécnico de Beja 2010-2013 (IPBEja, 2010).

Page 89: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

84

formação, o que se comprova pela dinâmica de formação de doutores, que tem aumentado

nos últimos anos, e pelo elevado nº de docentes em doutoramento na área científica do curso.

Boa capacidade de internacionalização, que pode ser inferida pela divulgação dos resultados

das actividades de I&D dos seus docentes.

Organização de Seminários/Congressos/Encontros no IPB, no âmbito do curso, que

aumentaram em número, relativamente ao ano lectivo anterior.

Reconhecimento do bom funcionamento do curso por parte dos estudantes e docentes, o que

pode ser concluído a partir das respostas dadas aos inquéritos de avaliação das UC do curso.

Bom acompanhamento dos alunos por parte dos docentes (presencialmente ou através das

novas tecnologias, como por exemplo através da plataforma de elearning da ESAB).

Adesão dos docentes do curso à plataforma de e-learning da ESA-IPBeja, como se comprova

pelo elevado número de UC do curso com conteúdos “on-line”.

Esforço crescente de disponibilização de informação on-line, na página do IPB e da ESAB, mais

apelativa para os potenciais candidatos ao curso de Engenharia do Ambiente, o que foi

conseguido através da criação da “Página do Curso”: http://www.ipbeja.pt/cursos/esa-

eab/Paginas/default.aspx

Manutenção dos CET em “Qualidade Ambiental”, o qual permite aumentar a dinâmica na

captação de alunos.

Existência do Mestrado em Engenharia do Ambiente (2º ciclo da formação adequada a

Bolonha), o que permite uma continuidade de formação por parte dos alunos, e colmatar as

lacunas existentes na formação do 1º ciclo em algumas áreas específicas de formação.

A licenciatura é reconhecida pela ANET (Associação Nacional de Engenheiros Técnicos).

Page 90: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

85

Tabela 42 – Principais Pontos Fracos identificados no curso de Engenharia do Ambiente.

Pontos Fracos

Estratégia de marketing pouco eficaz junto dos potenciais candidatos ao curso de Engenharia

do Ambiente.

Medidas de combate ao insucesso escolar, quando existentes, com pouca receptividade por

parte dos alunos, sendo estes os primeiros a detectar as suas lacunas na preparação inicial.

Inexistência de unidades de formação extracurriculares, optativas, que pudessem colmatar

algumas necessidades de formação específicas por parte dos alunos, dependendo das suas

apetências ou de adequação ao mercado de trabalho.

Lacunas nalgumas matérias específicas da formação do Engenheiro do Ambiente (e.g.

ferramentas de gestão ambiental e de avaliação de impacte, ferramentas de SIG, etc.)

Sobrecarga horária dos docentes, fruto da carência de docentes afectos ao curso: comprovou-

se neste relatório a possibilidade da afectação de mais 3 ETI docente ao curso de Engenharia

do Ambiente.

Atribuição aos docentes do curso de um número de horas lectivas acima do máximo

estipulado, o que dificulta bastante a sua dedicação a outras actividades igualmente

importantes, como as de I&D, divulgação do curso e interacção com a comunidade.

A inserção dos diplomados do 1º ciclo Engenharia do Ambiente, adaptado a Bolonha, no

mercado de trabalho é de 58,3%, valor abaixo do desejável.

Tecido empresarial da região é fraco na área do curso, o que dificulta o desenvolvimento de

parcerias, a integração dos alunos em estágio e a sua empregabilidade/inserção na vida

activa.

Inexistência de uma turma em horário pós-laboral, que dificulta o aproveitamento escolar a

um número considerável de alunos trabalhadores-estudantes, por incapacidade de assistir às

aulas obtendo dessa forma a admissão em algumas UC.

Inexistência/mau funcionamento/desconhecimento por parte dos alunos de um Gabinete que

apoie a sua inserção na vida activa pós-graduação.

O número de parcerias internacionais no âmbito do curso ainda é insuficiente, o que dificulta

alguma da mobilidade internacional dos alunos.

Page 91: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

86

Tabela 43 – Oportunidades identificadas no curso de Engenharia do Ambiente.

Oportunidades

Desenvolvimento da actividade envolvente do Aeroporto de Beja, Projecto de Fins Múltiplos

do Alqueva e Porto de Sines, com criação de necessidades na área no controle da qualidade do

ambiente.

Aproveitamento da água da Albufeira do Alqueva para diferentes propósitos (e.g. consumo

humano, regadio, produção de energia) com necessidade de monitorização e controle da

qualidade e/ou aconselhamentos ao tratamento.

A importância das energias renováveis na sustentabilidade dos recursos naturais, que abre

uma nova área de aposta para o ciclo de estudos em Engenharia do Ambiente.

A localização de algumas explorações mineiras no Baixo Alentejo (Faixa Piritosa Ibérica), o que

introduz a necessidade de técnicos habilitados com conhecimentos na área das tecnologias de

protecção do ambiente, nomeadamente: tratamento de águas residuais, tratamento de

resíduos, reabilitação da paisagem, descontaminação de solos, entre outras.

Uma necessidade crescente de manter uma “Boa Qualidade do Ambiente” na região Alentejo,

onde a vertente turística constitui uma das áreas de desenvolvimento económico mais

importantes para a região.

Necessidades crescentes de formação ao longo da vida.

Optimização e rentabilização da prestação de serviços prestados à comunidade e dos projectos

de I&D em curso e/ou já realizados

Com o desenvolvimento da agricultura intensiva, que a introdução do regadio proporciona,

ocorre uma degradação dos sistemas naturais (e.g. recurso hídricos, solos, ar), sendo

necessária a intervenção crescente de recursos humanos com formação especializada na área

das tecnologias de protecção do ambiente.

Page 92: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

87

Tabela 44 – Constrangimentos identificados no curso de Engenharia do Ambiente.

Constrangimentos

Cursos existentes na região com público-alvo concorrente. Não só cursos leccionados noutros

Estabelecimentos de Ensino Superior, mas também outros cursos neste mesmo

Estabelecimento;

O IPBeja está localizado entre duas universidades com ensino nesta área. A universidade de

Évora localiza-se a 80 km e a Universidade do Algarve a 140 km. O facto de haver um estigma

em relação ao ensino politécnico leva a que os potenciais candidatos procurem em primeiras

prioridades aquelas instituições;

Associação por parte dos candidatos de exigências nas áreas da Matemática e Física às

formações em engenharia, o que provoca um reduzido número de candidatos do contingente

geral;

Um número considerável dos candidatos a Engenharia do Ambiente é originário das escolas

profissionais. Neste tipo de ensino a prioridade é uma formação prática que condiciona as

competências dos alunos para a realização das provas nacionais de acesso;

Regressão demográfica sobretudo ao nível da população mais jovem;

Desequilíbrio crescente entre a apetência pelo litoral relativamente ao interior, proporcionada

pela litoralização cada vez maior dos recursos oferecidos às populações;

Agudização da retracção do financiamento público;

Fraca articulação entre ensino superior e meio empresarial na região.

18. PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA

A divulgação da licenciatura em Engenharia do Ambiente foi, no ano transacto, a sua maior

fraqueza. Importa corrigir os métodos de divulgação deste curso. Se necessário, envolver os

docentes que a ele mais estão ligados.

No campo das ameaças, observa-se a concorrência de outras formações, a baixa demografia

contribuindo ambas para um número reduzido de candidatos, observado este ano no

contingente geral. Importa perceber o que se passou para, serem introduzidas as respectivas

correcções no sentido de minimizar este problema em anos posteriores. É ainda fundamental

Page 93: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

88

investir, como até aqui, na integração de diferentes graus de ensino na mesma área (CET +

Licenciatura + Mestrado) bem como na qualificação e fixação do corpo docente.

Apontam-se algumas propostas de medidas correctivas a serem adoptadas com vista à correcção

de alguns dos pontos fracos/constrangimentos identificados, potenciado os pontos fortes e

actuando ao nível das oportunidades que se colocam ao ciclo de estudos em Engenharia do

Ambiente (Tabela 45).

Page 94: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

89

Tabela 45 – Propostas de medidas correctivas a serem adoptadas com vista à melhoria da qualidade do curso de Engenharia do Ambiente.

Propostas de medidas correctivas

Tempo de

implementação

da medida

Prioridade

Indicador de

implementação

Aumentar a agressividade da estratégia de marketing do curso de Engenharia do

Ambiente junto dos alunos potenciais candidatos ao curso, implementando medidas

tais como:

1. Convidar/receber grupos de alunos de Escolas Secundárias e Profissionais nas

instalações da ESAB, com programas de visita adequadas quer em função da

proveniência, quer da idade e da motivação dos alunos – “Dias Abertos”.

2. Organização de Mini-cursos em áreas temáticas da Engenharia do Ambiente

integradoras das matérias dos planos curriculares dos seus alunos. Há a

experiência de um Mini-Curso na área da “Efeito ecotoxicológica de

contaminantes nos ecossistemas aquáticos e terrestres”, tendo a oferta

formativa sido alargada neste ano lectivo a outras áreas de intervenção dos

docentes do curso: “Demonstração de tratamento de lixiviados de aterros

sanitários por precipitação química e fitorremediação”, “Produção de

biodiesel” e “Poluição sonora e medição de ruído”.

5 meses Alta Nº de Alunos do CNA candidatos

ao curso

Page 95: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

90

3. Estabelecer protocolos com as Escolas Secundárias e com as Escolas

Profissionais para apoiar, na ESAB, alguma formação específica necessária a

estudantes do 11º e 12º ano e as Provas de Aptidão Profissional dos alunos

das Escolas Profissionais.

Realização de reuniões periódicas do Coordenador de Curso, com a Comissão

Técnico-científica e Pedagógica do Curso, na qual têm assento alunos representantes

dos vários anos do curso, que permita:

1. Identificar as dificuldades dos alunos, propondo medidas correctivas ou

proporcionando o seu acompanhamento;

2. Divulgar as medidas de combate ao insucesso escolar, quando existentes,

identificando a necessidade de outras.

2º semestre do

ano lectivo

2011/2012

Alta Taxas de sucesso do próximo

Relatório

Dinamizar a organização de Seminários/Congressos/Encontros no IPB, no âmbito do

curso de Engenharia do Ambiente.

2º semestre do

ano lectivo

2011/2012

Média Nº de

Seminários/Congressos/Encontros

realizados no IPB, no âmbito do

curso de Engenharia do Ambiente

Incentivar o estabelecimento de Protocolos/Parcerias formais com entidades ligadas

à Engenharia do Ambiente.

2º semestre do

ano lectivo

2011/2012

Média Nº de Protocolos celebrados

Page 96: Curso de Biologia - IPBeja de... · 2016. 3. 30. · Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011 ii 8.3. Caracterização do corpo docente por género 25

Relatório de Avaliação do Curso de Engenharia do Ambiente 2010-2011

91

Tentar acompanhar mais de perto o desenvolvimento de infra-estruturas que estão a

surgir na região, potenciais fornecedores de estágios ou empregadores dos nossos

alunos (e.g. Águas do Alentejo).

2º semestre do

ano lectivo

2011/2012

Média Nº de Protocolos celebrados

Incentivar a mobilidade internacional, ao abrigo do Programa ERASMUS e outras, por

parte de docentes e alunos do curso.

2º semestre do

ano lectivo

2011/2012

Média Nº de Alunos e docentes em

Mobilidade Internacional

A sobrecarga horária dos docentes, fruto da carência de docentes afectos ao curso,

deve ser contrariada: ela lesa substancialmente a qualidade do ensino ministrado,

inviabiliza mais investigação por parte do corpo docente e compromete a sua

formação.

Próxima

distribuição de

serviço docente

Média Nº de ETI afectos ao curso