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Fevereiro 2015
CURSO DE DISTRIBUIÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE
PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS
Ana Martins
MODULO - I.2 – Meios de proteção das culturas
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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1. Luta Biológica
2. Luta Cultural
3. Luta Genética
4. Luta Biotécnica
5. Luta Química
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- A necessidade de aumentar a produção agrícola;
- Melhorar a aparência dos produtos agrícolas.
Contribui em grande parte para a generalização
do uso dos produtos fitofarmacêuticos , que
passaram a ser utilizados, em muitos casos, de
forma exagerada e rotineira.
I.2 – Meios de proteção das culturas
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Uso indiscriminado de produtos fitofarmacêuticos :
�Destruição de auxiliares;
� Contaminação química de águas, solos e ar;
� Redução da diversidade;
� Aparecimento de resistências nos organismos nocivos;
� Toxicidade para o Homem.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Desde que garantam níveis satisfatórios de eficácia no combate
dos inimigos das culturas, deve-se dar preferência aos meios de
proteção indirectos:
� Genéticos
� Culturais
� Biológicos
� Biotécnicos
em detrimento dos meios químicos.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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A TOMADA DE DECISÃO deve ter em
conta:
� A cultura – estado de desenvolvimento, localização, área, tratamentos realizados; � Identificação correcta do inimigo;� Possibilidade de presença de auxiliares;� Condições climáticas no momento da aplicação;� Sistema de aplicação mais apropriado;
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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1. Luta biológica
Redução de populações de inimigos
das culturas, através
da acção de organismos
antagonistas naturais,
indígenas ou introduzidos, actuando
como predadores,
parasitóides ou parasitas.
Predadores
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Coccinelídeos: Coccinella spp.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Coccinelídeos: Cryptolaemus montrouzieri
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Heteroptero: Orius spp.
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Crisopídeos:
Chrysoperla carnea
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Diptera: Sirfideos
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Diptera: Aphidoletes aphidimyza
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Fitoseídeos
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Parasitóides
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Hymenoptera: Encarsia formosa
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Hymenoptera: Cales noacki
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Hymenoptera: Trichogramma spp.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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2. Luta cultural
“Práticas culturais tendentes a reduzir a
população dos inimigos das culturas por
acção directa (ex.: mecânica, efeito do
calor ou do ruído) ou indirecta (ex.:
rotação, fertilização, época de
sementeira, rega)”.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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2. Luta cultural (continuação)
� Rotação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa diminuir a exaustão do solo. Isto é feito trocando as culturas a cada nova plantação de forma que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar espécies vegetais, numa mesma área agrícola.
� Épocas e Densidades de sementeira
� Preparação do solo
� Fertilizações e regas equilibradas
� Podas equilibradas
� Eliminação de restos de cultura
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Luta física (Luta mecânica e térmica)
“A luta física abrange todos os meios de luta utilizando vários
tipos de energia mas sem intervenção de processos biológicos
ou bioquímicos”.
Luta mecânica
“Utilização de meios
mecânicos para combate
aos inimigos das culturas”.
Luta térmica
“Utilização de temp. elevadas (ex.
exposição directa à chama, a
radiação infravermelha ou a vapor ou baixas temp. (ex. sistemas
frigoríficos) que são letais para o
desenvolvimento de inimigos das culturas”.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Luta mecânica
“Utilização de meios mecânicos para combate aos inimigos das
culturas”.
Mobilização do solo Monda manual dos frutos e infestantes
Eliminação das plantas atacadas
Apanha à mão de insectos Lavagem com água e detergente
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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3. Luta genética
“Utilização de cultivares resistentes ou tolerantes a inimigos das
culturas, de modo a impedir que estes atinjam níveis prejudiciais para as culturas. A manipulação de factores genéticos nos insectos através
da utilização de substâncias esterilizantes não é incluída na luta
genética mas sim na luta biotécnica”.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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4. Luta biotécnica
“Redução de populações de inimigos das culturas através da utilização
de substâncias naturais ou de síntese, tais como hormonas, feromonas,
substâncias esterilizantes e fago-inibidores, que agem negativamente
sobre certas funções vitais desses organismos nocivos”.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Luta autocida – consiste na esterilização de insetos da mesma espécie, que depois de criados em massa, são libertados nas parcelas que queremos atuar.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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Luta legislativa
“Adopção de medidas legislativas e regulamentares e de outra mas
afins para minimizar o transporte e dispersão dos inimigos das
culturas através de actividades humanas”.
Quarentena – medidas tendentes a impedir a entrada de inimigos das culturas.
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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5. Luta Química
Redução ou eventual eliminação de populações de inimigos das
culturas através da utilização de substâncias químicas naturais ou de síntese, designadas PF ou pesticidas.
Vantagens da luta química:
� Eficácia
� Larga gama de propriedades� Rapidez de acção
� Baixo custo
� Muitas vezes é a única medida correctiva
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I.2 – Meios de proteção das culturas
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� No Homem
Toxicidade
� Nos inimigos das culturas
Resistência
� Na fauna e flora não visada pelo tratamento
Surgimento de novos inimigosDestruição de auxiliares e polinizadores
� Nas culturasFitotoxicidade
Segurança alimentar
Efeitos secundários dos PF
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I.2 – Meios de proteção das culturas
Ana Martins
� No solo e na águaAcumulação de resíduos
� No ambiente (solo, água, aves, peixes e outros organismos aquáticos, vertebrados terrestres, excluindo aves, abelhas,
minhocas e microorganismos do solo, outra fauna e flora não
visada)Poluição
Efeitos secundários dos PF (continuação)
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FIM