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Universidade Estadual Paulista – UNESP Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR Guaratinguetá 2006

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Universidade Estadual Paulista – UNESP Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

Guaratinguetá 2006

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 2

1. Justificativa

Este documento apresenta uma proposta de Estruturação Curricular e Projeto

Pedagógico para o Curso de Graduação em Engenharia Elétrica da Faculdade de

Engenharia do Campus de Guaratinguetá que deve substituir a atual que é regida

pela Resolução UNESP n° 10 de 19/01/1995, alterada pela Resolução UNESP n° 3

de 07/01/2005.

Este projeto de Reestruturação Curricular é o resultado de um profícuo

processo de discussões com nossa comunidade. Dessas discussões participaram

alunos, funcionários e professores do Campus além de convidados que apresentaram

suas experiências em assuntos relacionados a busca de uma melhora do ensino de

engenharia em nosso país.

As discussões se iniciaram devido a necessidade de adequar os cursos de

engenharia da UNESP a nova Diretriz Curricular emitida pelo Conselho Nacional de

Educação em 2002 (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002). Com este

objetivo foram realizadas diversas reuniões, cada vez em um dos Campus da UNESP

onde existem Cursos de Engenharia, com participação dos coordenadores de curso.

Nestas reuniões, que ocorreram entre outubro de 2001 e dezembro de 2003, além

das discussões envolvendo a reestruturação curricular, diversos outros assuntos

relativos aos Cursos de Engenharia foram discutidos.

Nestas discussões levou-se também em consideração as posições que a

ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de Engenharia) e o CREA (Conselho

Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia) emitiram em função da elaboração

das Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia (PARECER

CNE/CES 1362/2001).

Como resultado destas discussões efetuou-se em um primeiro momento uma

pequena adequação na estrutura do Curso de Engenharia Elétrica do Campus de

Guaratinguetá da UNESP que era regido pela Resolução UNESP n° 10 de

19/01/1995. Esta alteração, formalizada através da Resolução UNESP n° 3 de

07/01/2005, tratou principalmente de adequar as cargas horárias de Estágio

Supervisionado e Trabalho de Graduação, ao exigido pela nova Diretriz Curricular do

Conselho Nacional de Educação.

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Embora a adequação tenha sido feita, as discussões continuaram no âmbito do

Campus de Guaratinguetá, identificando problemas ligados a todos os cursos de

engenharia do Campus. A principal mudança sugerida pela comunidade a partir

destas discussões está ligada a alteração do Regime de Matrícula. Decidiu-se passar

do Regime Seriado de Matrícula adotado atualmente para o Regime de Matrícula por

Disciplina ou por Conjunto de Disciplinas (Crédito). Deve-se ressaltar que esta

decisão foi fruto de longas a calorosas discussões que se desenrolaram por mais de

um ano no Campus.

Em paralelo, cada Conselho de Curso passou também a discutir

detalhadamente os problemas ligados aos cursos por eles gerenciados. No caso

particular da Engenharia Elétrica, identificaram-se como principais, os seguintes

problemas:

• Algumas disciplinas apresentavam ementas com conteúdo sobreposto.

• Algumas disciplinas apresentavam carga horária em excesso ou não

disponibilizavam tempo suficiente para apresentação do conteúdo que

deveria ser abordado.

• Na proposta vigente, a disciplina Eletrônica Digital é oferecida no primeiro

ano como disciplina motivadora. Embora a disciplina fosse motivadora, o

fato de ser oferecida no início do curso, conduziu a uma dificuldade de

aprofundamento no ensino de alguns tópicos, como por exemplo, os ligados

a compreensão de diversos conceitos de famílias lógicas (TTL e CMOS)

dos circuitos integrados ou aos módulos de interface, como diodos

emissores de luz (LED's) e display. A nova estrutura proposta altera esta

característica do curso, introduzindo como disciplina motivadora no lugar de

Eletrônica Digital, a disciplina Introdução a Engenharia Elétrica. Na nova

proposta, Eletrônica Digital será oferecida após Eletrônica I, onde os

conceitos básicos de semicondutores e os principais componentes

semicondutores serão explorados, eliminando, portanto o problema citado.

Acredita-se também que Introdução a Engenharia Elétrica possa

desempenhar efetivamente o papel de disciplina motivadora.

• Ainda em relação a disciplina Eletrônica Digital, observou-se que como esta

disciplina estava sendo oferecida no primeiro ano, algumas disciplinas não

estavam sendo oferecidas na seqüência julgada ideal. A alteração da

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seriação de Eletrônica Digital levou a uma reestruturação profunda na

seqüência com as qual as disciplinas chave da formação profissional serão

apresentadas.

• Observou-se que os alunos apresentavam algumas deficiências para o

acompanhamento de disciplinas que envolviam uma utilização aprofundada

de cálculo, como as disciplinas Eletromagnetismo, Telecomunicações e

Análise e Controle de Sistemas Dinâmicos. Para solucionar este problema

foi introduzida na estrutura curricular a disciplina Matemática Aplicada a

Engenharia Elétrica.

Esta proposta de Reestruturação Curricular se justifica portanto, pois, além de

apresentar soluções a cada um dos problemas elencados acima, conduz a uma

atualização do curso em função do dinamismo das atividades científicas e

tecnológicas e da conjuntura sócio econômica mundial.

O restante deste documento está organizado do seguinte modo:

• Avaliação do curso atual: apresenta um histórico do curso e resultados do

processo de avaliação do curso que se está reestruturando.

• Projeto Pedagógico do Curso: inicialmente se apresenta o perfil do

profissional a ser formado, então os objetivos do projeto, na seqüência se

apresenta o regime de matrícula a ser adotado pelo curso, a nova

estruturação curricular proposta, com o programa das disciplinas, a

distribuição das disciplinas por departamento, a seqüência aconselhada

para o curso, com os pré e/ou co-requisitos de cada disciplina, os critérios

para a integralização curricular e para finalizar as características do Estágio

Supervisionado e do Trabalho de Graduação;

• Corpo Docente: apresenta-se para cada departamento do campus

envolvido no curso, sua lista de docentes, e as disciplinas pelas quais o

departamento é responsável.

• Corpo Técnico Administrativo: apresenta-se para cada seção a lista de

funcionários envolvidos com o curso.

• Previsão de Despesas: apresenta-se a previsão de despesas associada a

este processo de reestruturação.

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• Implantação Curricular: apresenta-se como se pretende implantar a nova

proposta curricular.

2. Avaliação do Curso Vigente

A Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá foi criada em 1966 e

está sediada na cidade de Guaratinguetá – SP. Possui seis cursos de Engenharia

(Civil, Elétrica, Materiais, Mecânica Integral e Noturno e Produção Mecânica), cursos

de Bacharelado e Licenciatura em Física e Licenciatura em Matemática. Possuis

também programas de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (Mestrado e

Doutorado) e em Física (Mestrado e Doutorado) e um colégio técnico industrial.

O curso de Engenharia Elétrica teve início em 1986 com 40 vagas anuais e

deste modo em 1991, graduou a sua primeira turma de Engenheiros Eletricistas. O

curso é reconhecido através da Portaria MEC n° 1449, de 01.10.1992, do MEC,

renovado através da Portaria nº 366/2002, de 16.09.2002, publicada em 18.09.2002.

Até o final do ano de 2005 formaram-se no curso 381 Engenheiros Eletricistas.

Em 1995 o curso passou por um processo de reestruturação. Esta

reestruturação, regida pela Resolução UNESP n° 10 de 19/01/1995, alterada pela

Resolução UNESP n° 3 de 07/01/2005 está em vigência até hoje. Alterações

estruturais foram introduzidas com esta reestruturação: houve uma mudança do

Regime de Matrícula por Disciplinas, ou por Conjunto de Disciplinas (Crédito) para o

Regime Seriado de Matrícula e as disciplinas em sua maioria passaram a ser anuais.

O Campus de Guaratinguetá acolhe principalmente, na ordem, alunos de: São

Paulo e Grande São Paulo, do Vale do Paraíba Paulista, do Sul de Minas, da Região

de Campinas, da Região de Sorocaba, do Litoral Norte e do Vale do Paraíba

Fluminense. As características sócio-econômicas dos alunos matriculados na área de

exatas da UNESP nos últimos três anos são apresentadas a seguir.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

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Sexo

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2003 2004 2005

Feminino

Masculino

A figura acima mostra a distribuição de sexo, que não tem se alterado nos

últimos anos, com aproximadamente 30% de alunos do sexo feminino.

A figura a seguir mostra a distribuição de idades dos inscritos nos três últimos

vestibulares. A média é de aproximadamente 19 anos, mas a classe modal é de 18

anos e a classe com 17 anos ou menos tem freqüência maior do que 20%.

Idade

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

2003 2004 2005

25 ou mais

21 a 24 anos

20 anos

19 anos

18 anos

17 anos ou menos

Quanto à freqüência do ensino fundamental, aproximadamente metade cursou

integralmente em escola pública. Mas parece que a tendência dos últimos anos é o

crescimento da parcela que cursou integralmente ou parcialmente em escola

particular, como mostra a figura a seguir.

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Onde cursou o ensino fundamental

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

2003 2004 2005

Maior parte em escolaparticular

Maior parte em escolapública

Todo em escolaparticular

Todo em escola pública

As escolaridades de pais e mães são bastante similares entre si, como

mostram as figuras abaixo. Conforme se pode observar, quase metade dos pais

iniciou ou completou o ensino superior.

Escolaridade do pai

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2003 2004 2005

Superior completo

Superior incompleto

Ensino médiocompleto

Ensino fundamentalcompleto

Ensino fundamentalincompleto

Analfabeto

Escolaridade da mãe

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2003 2004 2005

Superior completo

Superior incompleto

Ensino médiocompleto

Ensino fundamentalcompleto

Ensino fundamentalincompleto

Analfabeta

A distribuição da renda familiar aparece abaixo. A partir dela pode-se estimar a

renda média, que é de aproximadamente 9,5 salários mínimos.

Renda familiar

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

2003 2004 2005

20,0 SM ou mais

De 15 a 19,9 SM

De 10,0 a 14,9 SM

De 5,0 a 9,9 SM

De 2,0 a 4,9 SM

Até 1,9 SM

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A profissão de Engenheiro Eletricista tem se mantido em destaque no cenário

nacional e internacional. Entretanto, o foco de atuação deste engenheiro deslocou-se

ao longo do tempo de uma atuação inicial centrada na geração, transmissão e

distribuição de energia elétrica para outras áreas. Deve-se ressaltar entretanto que a

matriz energética do país e as necessidades de investimentos na área de geração,

transmissão e distribuição de energia elétrica estão recolocando em evidência esta

área de atuação. Ao longo do tempo a profissão evoluiu, levando os engenheiros

eletricistas a atuarem em diferentes áreas, como computação e telecomunicações

entre outras. A convergência entre a elétrica, eletrônica e computação produziu

também a necessidade de um engenheiro capaz de atuar nesta área. A formação

dada ao Engenheiro Eletricista graduado na Faculdade de Engenharia do Campus de

Guaratinguetá privilegia esta área de atuação. Esta formação permite que o

Engenheiro formado possa atuar efetivamente em resposta às necessidades

regionais (Vale do Paraíba onde a escola está situada e que apresenta um alto grau

de industrialização) e nacionais (país que almeja alcançar um lugar de destaque no

cenário mundial onde a tecnologia se impõe como caminho para a soberania).

Os profissionais formados no curso de graduação em Engenharia Elétrica da

Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá têm sido muito bem aceitos

tanto pelo mercado de trabalho como pelos programas de Pós-Graduação de

universidades brasileiras de destaque no cenário nacional.

A relação candidato/vaga no vestibular tem se mantido elevada, acima de treze

candidatos por vaga nos últimos anos. Isto possibilita que se tenha alunos com notas

elevadas, sendo que a menor nota obtida por um alunos ingressante nos últimos anos

tenha sido 58,53 (2002: 64,79, 2001: 64,50, 2004: 58,53, 2005: 63,64)1. O índice de

evasão do curso tem se mantido em patamares razoáveis, em torno de 3 % nos

últimos anos (2001: 4,04 %, 2002: 1,21 %, 2003: 2,78 %, 2004: 6,37 %, 2005: 0,03 %)

Nos recentes processos de avaliação externa aos quais o curso, ou seus

alunos se submeteram o desempenho alcançado foi exemplar. No Exame Nacional de

Cursos (Provão), salvo uma nota B obtida no ano de 1998, todas as outras notas, de

1999 a 2003 foram notas A, o que nos coloca como um dos sete melhores cursos de

Engenharia Elétrica do país. As Condições de Oferta avaliadas pelo INEP produziram

a seguintes avaliação:

1 As maiores notas obtidas no mesmo período foram, 2002: 76,41, 2003: 80,45, 2004: 72,52 e 2005: 74,83.

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• Corpo Docente: CMB;

• Instalações: CMB;

• Organização Didático-Pedagógica: CMB.

O acompanhamento de egresso no mercado de trabalho é realizado na

atualidade pela Associação de Ex-Alunos da Faculdade de Engenharia de

Guaratinguetá (AEXAFEG). Esta proposta de reestruturação determina como uma

das obrigações do Conselho de Curso (c.f. Seção 7.3.3) elaborar um processo efetivo

de acompanhamento dos egressos do curso.

Pretende-se com esta proposta de reestruturação fornecer os meios, para que

mesmo em face da constante evolução tecnológica pela qual passa o mundo, o curso

de Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá,

continue a apresentar o desempenho de excelência que o caracterizou ao longo dos

últimos anos.

3. Projeto Pedagógico do Curso

Nesta seção se irá apresentar a nova proposta de Projeto Pedagógico que

deverá ser adotado com este projeto de Reestruturação Curricular.

3.1. Perfil do Profissional a ser Formado

Segundo definido no artigo 4º da Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de

2002 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia, “A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades

gerais:

1. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e

instrumentais à engenharia;

2. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

3. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

4. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

5. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

6. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

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7. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

8. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

9. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

10. Atuar em equipes multidisciplinares;

11. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

12. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental;

13. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

14. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.”

Em relação a sua atuação profissional, o Engenheiro Eletricista (como qualquer

outro engenheiro) tem suas atribuições e caracterização do âmbito de atuação

definidas pelo Sistema CONFEA / CREA (Conselho Federal de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia / Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia) através da Resolução nº 1.010, de 22/08/2005.

O Engenheiro que se pretende formar a partir desta nova estrutura curricular e

projeto pedagógico deve ser um profissional que atenda ao disposto nas Diretrizes

Curriculares e que tenha uma sólida formação técnico-científica. Ele deverá ter uma

formação generalista que o habilite a atuar com competência na interface

Eletrotécnica-Eletrônica, umas das áreas em maior evidência no cenário industrial.

Além disso, espera-se também que nosso aluno ao final do curso tenha se

tornado uma pessoa mais completa, uma pessoa que tenha a ética como um de seus

pilares e que compreenda seu papel como transformador da sociedade e como Ator

no processo de construção de um país mais justo.

Tendo por base estes princípios, o engenheiro formado deve:

• Ter um conhecimento sólido dos conteúdos das ciências básicas que o

habilite a compreender e desenvolver tecnologia ligada a sua área de

atuação. Isto deverá ser alcançado através das competências que serão

adquiridas através das disciplinas do núcleo básico do curso.

• Ter uma formação sólida nas áreas de Eletrotécnica e Eletrônica e na

interface entre as duas, sendo capaz de aplicar conceitos destas áreas em

sua atuação como Engenheiro Eletricista. Isto deverá ser alcançado através

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das competências que serão adquiridas através das disciplinas dos núcleos

de conteúdos específico e profissionalizante.

• Ter uma base sólida dos princípios da ciência da computação, sendo capaz

de desenvolver ferramentas computacionais que possam auxiliar sua

atuação profissional. Isto deverá ser alcançado através das competências

que serão adquiridas através das disciplinas ligadas à área de informática

presentes no núcleo de conteúdos básicos.

• Ser capaz de, a partir dos conhecimentos recebidos, efetuar um contínuo

processo de atualização profissional, capacitando-se ao uso das

tecnologias emergentes em sua área de atuação. Isto deverá ser alcançado

através da forte base formal que se espera os alunos terão ao final do

curso.

• Comunicar-se corretamente de forma verbal e escrita, sabendo trabalhar

em grupo de forma ética. Deve também ser capaz de manter em seu

ambiente de trabalho um bom relacionamento interpessoal. Isto deverá ser

alcançado através das diversas atividades ligadas à execução das

atividades práticas de diferentes disciplinas (preparação de relatórios,

projetos em grupo) e também através do conteúdo que será apresentado na

disciplina motivadora Introdução a Engenharia Elétrica.

• Compreender sua importância como agente preservador do meio ambiente.

Isto deverá ser alcançado através das competências que serão adquiridas,

particularmente através da disciplina, Ciências do Ambiente, mas também

através da apresentação de exemplos práticos nas diferentes disciplinas

dos conteúdos específico e profissionalizante.

3.2. Objetivos

A partir do perfil esperado para o Engenheiro Eletricista que se pretende

formar, a nova estrutura curricular é proposta com os seguintes objetivos:

1. Oferecer uma formação sólida nos conteúdos do núcleo básico (física,

química, matemática, mecânica dos sólidos, fenômenos de transporte,

informática, ciências humanas e sociais.) que são comuns a todas as

modalidades de engenharia;

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2. Dar uma formação sólida e abrangente nos núcleos de conteúdos

específico e profissionalizante do curso de Engenharia Elétrica, que incluem

circuitos elétricos, eletromagnetismo, eletrônica analógica e digital,

conversão de energia e máquinas elétricas, comunicações, sistemas

elétricos de potência, instrumentação, controle e automação industrial e

eletrônica de potência;

3. Preparar o estudante para uma vida profissional de atualização constante;

Na proposta de reforma universitária, bastante contestada e discutida pela

comunidade acadêmica, encontramos também alguns pontos que acreditamos,

possam nortear, embora sem dirigir, os objetivos que se espera alcançar com esta

proposta de reestruturação.

Na ótica desta proposta, nós educadores, devemos ter como missão o

“desenvolvimento da nação”. Aqui cabe ressaltar que não se trata unicamente de

possibilitar que nossos alunos tenham excelente conhecimento técnico que conduza

ao desenvolvimento da nação. Eles devem ter como princípio diretor um

Comportamento Ético que permita que atuem como Atores deste desenvolvimento.

Um esclarecimento desta abordagem é apresentado a seguir através da

transcrição da manifestação proferida pelo Professor, André Lázaro, professor da UFF

e assessor do MEC em Reunião Regional da SBPC que ocorreu em dezembro de

2004 em Feira de Santana: “cabe a Universidade e ao Curso criar, desenvolver,

sistematizar e difundir conhecimentos, em suas áreas de atuação, a partir da

liberdade de pensamento e de opinião, tendo como meta participar e contribuir para o

desenvolvimento social, econômico, cultural e científico da nação, promovendo a

inclusão da diversidade étnico-cultural e a redução das desigualdades sociais e

regionais do país, garantindo, na formação de seus estudantes, valores éticos diante

da sociedade e do conhecimento”.

Estas características só podem ser obtidas se pudermos formar um aluno que

seja capaz de agir e refletir, pois segundo Paulo Freire (Educação e Mudança. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1979), “a primeira condição para que um ser possa assumir um

ato comprometido está sem ser capaz de agir e refletir”. Para que isto possa ser

obtido é necessário termos um Educador comprometido. Assim, esta proposta tem

como objetivo conduzir nossos educadores de tal modo que eles possam se

comprometer com a formação de um Cidadão que por sua vez possa contribuir para a

construção de uma sociedade mais justa. Espera-se que isso seja alcançado através

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dos programas de formação de docentes em implantação pela Pró-Reitoria de

Graduação.

Segundo uma orientação freireana, para que isto ocorra é necessário que o

educador seja capaz de orientar seu discurso e seu silêncio de uma forma equilibrada

e harmoniosa, possibilitando a criação de um clima de diálogo e escuta entre ele e o

educando; ele deve ser humilde para aceitar as idéias, indagações e curiosidades que

os educandos lhe apresentam sendo também capaz de manter uma atitude coerente

e objetiva numa perspectiva flexível, ajudando o educando a descobrir ao longo do

tempo a coerência das coisas através da incoerência das mesmas.

"A educação na prática da liberdade, não é estender algo da ‘sede do

saber’ até a ‘sede da ignorância’, para salvar, com este saber, aos que naquele

habitam. Ao contrário, a educação na prática da liberdade, é tarefa daqueles que

sabem que pouco sabem,- por isso sabem que sabem algo - e podem assim, chegar

a saber mais, em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada

sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em pensar que

pouco sabem, possam igualmente saber mais."

Paulo Freire

3.3. Regime de Matrícula

Conforme citado na Seção 1 o regime de matrícula a ser adotado por esta

proposta é o de Matrícula por Disciplina ou Conjunto de Disciplinas (Crédito)

definido pela Resolução UNESP n° 44 de 10/07/1995. As disciplinas serão

preferencialmente anuais e o curso deverá ser realizado em Período Integral.

3.4. Estruturação Curricular Proposta

A estrutura curricular compreende quatro grupos de disciplinas (núcleo de

conteúdo básico, núcleo de conteúdo profissionalizante, núcleo de conteúdo

específico e núcleo das disciplinas optativas), trabalho de graduação, estágio

curricular obrigatório e atividades complementares (iniciação científica,

aproveitamento de estudos realizados no país ou no exterior, inclusive com

possibilidade de dupla diplomação, programas de extensão universitária, etc.).

A Tabela 1 apresenta a organização curricular completa proposta para o curso.

A Tabela 2 apresenta as disciplinas do núcleo básico. A Tabela 3, as disciplinas do

núcleo profissionalizante, a Tabela 4 as disciplinas do núcleo de conteúdo específico

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enquanto a Tabela 5 lista todas as disciplinas optativas. O aluno deverá escolher três

entre as disciplinas oferecidas por todos os departamentos do Campus ao curso.

Tabela 1 – Organização Curricular

ANO DISCIPLINAS TEOR. 1o S.

TEOR. 2O S.

TEÓR. Total

PRÁT. 1o S.

PRÁT. 2o S.

PRÁT. Total

Cálculo Diferencial e Integral I 90 90 180 0 0 0 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 45 45 90 0 0 0 Física I 60 60 120 0 0 0 Física Experimental I 0 0 0 30 30 60 Química Geral 0 60 60 0 0 0 Química Geral Experimental 0 0 0 0 30 30 Introdução à Engenharia Elétrica 30 30 60 0 0 0 Programação de Computadores I 30 30 60 15 15 30 Desenho Técnico Básico 0 0 0 30 30 60 Ciências do Ambiente 30 0 30 0 0 0 Direito e Cidadania 30 30 0 0 0

1o

Totais Parciais 315 315 630 75 105 180

TOTAL DO 1o ANO 810 horas

Cálculo Diferencial Integral II 90 0 90 0 0 0 Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica 0 45 45 0 15 15 Física II 60 60 120 0 0 0 Física Experimental II 0 0 0 15 15 30 Programação de Computadores II 15 15 30 15 15 30 Eletrônica I 0 45 45 0 30 30 Circuitos Elétricos 60 60 120 30 30 60 Cálculo Numérico 0 45 45 0 0 0 Estática e Introdução a Resistência dos Materiais 45 45 90 0 0 0 Materiais Elétricos 30 0 30 0 0 0 Estatística 30 30 60 0 0 0

2o

Totais Parciais 330 345 675 60 105 165

TOTAL DO 2o ANO 840 horas

Controle Linear 60 60 120 15 15 30 Eletromagnetismo 45 45 90 15 15 30 Fenômenos de Transportes 0 60 60 0 0 0 Engenharia de Software 15 0 15 30 0 30 Eletrônica Digital 45 45 90 30 30 60 Eletrônica II 60 60 120 30 30 60 Máquinas Elétricas 60 60 120 15 15 30 Transitórios em Circuitos Elétricos 30 0 30 0 0 0

3o

Totais Parciais 315 330 645 135 105 240

TOTAL DO 3o ANO 885 horas

Controle Discreto 0 30 30 0 0 0 Sistemas Microprocessados 45 45 90 30 30 60 Eletrônica Industrial I 45 45 90 30 30 60 Telecomunicações 45 45 90 15 15 30 Análise de Sistemas de Potência 60 60 120 0 0 0 Instalações Elétricas Industriais 45 45 90 0 0 0 Economia e Administração 30 30 60 0 0 0 Instrumentação Industrial 30 0 30 0 0 0

Totais Parciais 300 300 600 75 75 150

TOTAL DO 4o ANO 750 horas

Automação Industrial 30 0 30 30 0 30 Sistemas Microcomputadorizados 15 0 15 30 0 30 Acionamentos Elétricos 30 0 30 15 0 15

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 60 60 120 0 0 0

Totais Parciais 135 60 195 75 0 75

TOTAL DO 5o ANO 270 horas

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 15

Carga Horária Mínima2 a ser Integralizada no Curso de Engenharia Elétrica 3.960 horas

Disciplinas Obrigatórias 3.555 horas

Disciplinas Optativas 135 horas

Trabalho de Graduação 90 horas

Estágio Supervisionado 180 horas

Tabela 2 – Disciplinas do Núcleo Básico

Área Disciplina Créditos

Administração; Economia Economia e Administração 4

Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente 2 Expressão Gráfica Desenho Técnico Básico 4 Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte 4

Física I 8 Física Experimental I 4 Física II 8

Física

Física Experimental II 2 Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

Direito e Cidadania 2

Programação de Computadores II 4 Informática Cálculo Numérico 3 Cálculo Diferencial e Integral I 12 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 6 Cálculo Diferencial e Integral II 6 Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica 4

Matemática

Estatística 4 Mecânica dos Sólidos Estática e Introdução a Resistência dos

Materiais 6

Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão

Introdução à Engenharia Elétrica 4

Química Geral 4 Química Química Geral Experimental 2

Total de Créditos em Disciplinas do Núcleo Básico 93

2 Os alunos podem desenvolver atividades complementares que podem ser contabilizadas como créditos extra.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 16

Tabela 3 – Disciplinas do Núcleo Profissionalizante

Área Disciplina Créditos

Algoritmos e Estruturas de Dados

Programação de Computadores I 6

Circuitos Elétricos 12 Circuitos Elétricos

Transitórios em Circuitos Elétricos 2

Circuitos Lógicos Sistemas Microprocessados 10

Controle Linear 10 Controle de Sistemas Dinâmicos

Controle Discreto 2

Conversão de Energia Máquinas Elétricas 10

Eletromagnetismo; Eletromagnetismo 8

Eletrônica I 5

Eletrônica Digital 10

Eletrônica Analógica e Digital

Eletrônica II 12

Instrumentação Instrumentação Industrial 2

Materiais Elétricos Materiais Elétricos 2

Telecomunicações Telecomunicações 8

Total de Créditos em Disciplinas do Núcleo Profissionalizante 99

Tabela 4 – Disciplinas do Núcleo de Conteúdo Específico

Área Disciplina Créditos Engenharia de Software 3 Análise de Sistemas de Potência 8 Instalações Elétricas Industriais 6 Automação Industrial 4 Sistemas Microcomputadorizados 3 Acionamentos Elétricos 3 Geração, Transmissão e Distribuição de

Energia Elétrica 8

Eletrônica Industrial I 10 Total de Créditos em Disciplinas do Núcleo de Conteúdo Específico 45

Tabela 5 – Disciplinas Optativas

Área Disciplina Créditos

Administração de recursos humanos 2

Análise de Circuitos Eletrônicos Usando SPICE 3

Auditoria Energética 3

Banco de Dados 3

Circuitos de Comunicações 3

Complementos de Termodinâmica 3

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Tabela 5 – Disciplinas Optativas – continuação.

Área Disciplina Créditos

Confiabilidade de Sistemas Elétricos de Potência 3

Cogeração 3

Desenvolvimento de Aplicações para a Internet 3

Eletrônica Industrial II 3

Empreendedorismo 3

Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados com Transistores MOS

3

Linguagem de Programação Visual 3

Microcontroladores 3

Projeto de Sistemas Digitais com VHDL – I 3

Projeto de Sistemas Digitais com VHDL – II 3

Psicologia aplicada ao trabalho 2

Racionalização industrial e sociedade 3

Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado 3

Relações humanas no Trabalho 3

Sistemas de Comunicações Móveis 3

Sistemas de Informação WEB 3

Televisão Digital 3

Teoria e Otimização de Sistemas 3

Tópicos Especiais em Energia 3

3.4.1 Programas das Disciplinas

3.4.1.1 Disciplinas Obrigatórias

No Anexo A se apresenta o programa completo de cada uma das disciplinas

obrigatórias que compõem o curso.

3.4.1.2 Disciplinas Optativas

Para completar a Carga Total do Curso que é de 264 Créditos (c.f. Seção 3.5),

deve-se considerar as três Disciplinas Optativas que cada aluno deve

obrigatoriamente cursar, cada uma correspondendo a 3 créditos e perfazendo

portanto 9 créditos. Estes 9 créditos somados aos 237 de disciplinas obrigatórias e

aos créditos do Trabalho de Graduação (6 créditos) e do Estágio Curricular

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 18

(12 créditos) perfazem o total de 264 créditos que correspondem às 3.960 horas de

carga horária mínima a ser integralizada.

Estas disciplinas optativas poderão ser escolhidas a partir do Elenco de

Disciplinas oferecidas por todos os departamentos da Faculdade de Engenharia do

Campus de Guaratinguetá, aos alunos do Curso de Engenharia Elétrica. Às

disciplinas apresentadas na Tabela 5, outras poderão ser adicionadas a partir de seu

oferecimento pelos departamentos do Campus.

No Anexo B se apresenta o programa completo de cada uma das disciplinas

optativas apresentadas nesta proposta.

3.4.2 Distribuição das Disciplinas por Departamento

A seguir, no Quadro 1, apresenta-se a distribuição das disciplinas obrigatórias

do curso em relação a cada um dos Departamentos da Unidade Universitária.

Quadro 1 - Distribuição das disciplinas por departamento

U.U.: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Curso: Engenharia Elétrica

Departamento Disciplina Créditos

Acionamentos Elétricos 3

Análise de Sistemas de Potência 8

Automação Industrial 4

Circuitos Elétricos 12

Controle Discreto 2

Controle Linear 10

Eletromagnetismo 8

Eletrônica Digital 10

Eletrônica I 5

Eletrônica II 12

Eletrônica Industrial I 10

Engenharia de Software 3

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 8

Instalações Elétricas Industriais 6

Instrumentação Industrial 2

Introdução à Engenharia Elétrica 4

Máquinas Elétricas 10

Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica 4

Materiais Elétricos 2

Engenharia Elétrica

Sistemas Microcomputadorizados 3

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 19

Quadro 1 - Distribuição das disciplinas por departamento– continuação

U.U.: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Curso: Engenharia Elétrica

Departamento Disciplina Créditos

Sistemas Microprocessados 10

Telecomunicações 8

Engenharia Elétrica

Transitórios em Circuitos Elétricos 2

Total do Departamento de Engenharia Elétrica 146

Energia Fenômenos de Transporte 4

Total do Departamento de Engenharia Energia 4

Engenharia Civil Ciências do Ambiente 2

Total do Departamento de Engenharia Civil 2

Física I 4 Física Experimental I 2 Física II 8 Física Experimental II 8 Química Geral 4

Física e Química

Química Geral Experimental 2

Total do Departamento de Física e Química 30

Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 6 Cálculo Diferencial e Integral I* 12 Cálculo Diferencial e Integral II 6 Cálculo Numérico 3 Programação de Computadores I 6

Matemática

Programação de Computadores II 4

Total do Departamento de Matemática 37

Desenho Técnico Básico 4 Mecânica

Estática e Introdução a Resistência dos Materiais 6

Total do Departamento de Mecânica 10

Direito e Cidadania 2

Economia e Administração 4

Produção

Estatística 4

Total do Departamento de Produção 10

Total 237

3.4.3 Seqüência Aconselhada

A seguir, no Quadro 2, apresenta-se a seqüência aconselhada, na qual cada

uma das disciplinas que compõem a grade curricular deve ser cursada. Os Pré e Co-

Requisitos das disciplinas são também apresentados.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 20

Quadro 2 - Seqüência aconselhada.

U.U.: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Curso: Engenharia Elétrica Ano: 1 N° de

Ordem Disciplina C.H.3 Pré-Requisitos Co-Requisitos

1 Cálculo Diferencial e Integral I 180

1 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial 90

1 Física I 120

1 Física Experimental I 60 Física I

1 Química Geral 60

1 Química Geral Experimental 30 Química Geral

1 Introdução à Engenharia Elétrica 60

1 Programação de Computadores I 90

1 Desenho Técnico Básico 60

1 Ciências do Ambiente 30

1 Direito e Cidadania 30

Total Ano 1: 810 Horas

Curso: Engenharia Elétrica Ano: 2 N° de

Ordem Disciplina C.H. Pré-Requisitos Co-Requisitos

2 Cálculo Diferencial Integral II 90 Cálculo Diferencial e Integral I e Álgebra Linear e Cálculo Vetorial

2 Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica

60 Cálculo Diferencial e Integral II

2 Física II 120 Física I e Cálculo Diferencial e Integral I

2 Física Experimental II 30 Física Experimental I Física II

2 Programação de Computadores II 60 Programação de Computadores I

2 Eletrônica I 75 Cálculo Diferencial e Integral I

Circuitos Elétricos

2 Circuitos Elétricos 180 Cálculo Diferencial e Integral I

2 Cálculo Numérico 45 Programação de Computadores I

2 Estática e Introdução a Resistência dos Materiais

90 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial, Desenho Técnico Básico

2 Materiais Elétricos 30 Química Geral

2 Estatística 60 Cálculo Diferencial e Integral I

Total Ano 2: 840 Horas

Quadro 2 - Seqüência aconselhada – continuação.

3 C.H. Carga Horária

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U.U.: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Curso: Engenharia Elétrica Ano: 3 N° de

Ordem Disciplina C.H. Pré-Requisitos Co-Requisitos

3 Controle Linear 150 Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica, Circuitos Elétricos

3 Eletromagnetismo 120 Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica, Física II

3 Fenômenos de Transporte 60 Cálculo Diferencial Integral II, Física I

3 Engenharia de Software 45 Programação de Computadores II

3 Eletrônica Digital 150 Eletrônica I

3 Eletrônica II 180 Eletrônica I, Circuitos Elétricos

3 Máquinas Elétricas 150 Circuitos Elétricos Eletromagnetismo

3 Transitórios em Circuitos Elétricos 30 Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica, Circuitos Elétricos

Total Ano 3: 885 Horas

Curso: Engenharia Elétrica Ano: 4 N° de

Ordem Disciplina C.H. Pré-Requisitos Co-Requisitos

4 Controle Discreto 30 Controle Linear

4 Sistemas Microprocessados 150 Eletrônica Digital, Eletrônica II

4 Eletrônica Industrial I 150 Eletrônica II

4 Telecomunicações 120 Eletrônica II

4 Análise de Sistemas de Potência 120 Máquinas Elétricas

4 Instalações Elétricas Industriais 90 Máquinas Elétricas

4 Economia e Administração 60 Estatística

4 Instrumentação Industrial 30

Total Ano 4: 750 Horas

Curso: Engenharia Elétrica Ano: 5 N° de

Ordem Disciplina C.H. Pré-Requisitos Co-Requisitos

5 Automação Industrial 60 Instalações Elétricas Industriais

5 Sistemas Microcomputadorizados 45 Sistemas Microprocessados

5 Acionamentos Elétricos 45 Eletrônica Industrial I, Máquinas Elétricas

5 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

120 Análise de Sistemas de Potência

Total Ano 5: 270 Horas

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 22

Quadro 2 - Seqüência aconselhada – continuação.

U.U.: Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá

Curso: Engenharia Elétrica Disciplinas Optativas N° de

Ordem Disciplina C.H. Pré-Requisitos Co-Requisitos

Administração de recursos humanos

30 Economia e Administração

Análise de Circuitos Eletrônicos Usando SPICE

45 Eletrônica II

Auditoria Energética 45 Fenômenos de Transporte

Banco de Dados 45 Programação de Computadores II

Circuitos de Comunicações 45 Eletrônica II

Cogeração 45 Fenômenos de Transporte

Complementos de Termodinâmica 45 Fenômenos de Transporte

Confiabilidade de Sistemas Elétricos de Potência

45 Análise de Sistemas de Potência

Desenvolvimento de Aplicações para a Internet

45 Programação de Computadores II

Eletrônica Industrial II 45 Eletrônica Industrial I

Empreendedorismo 45

Introdução ao Projeto de Circuitos Integrados com Transistores MOS

45 Eletrônica I

Linguagem de Programação Visual

45 Programação de Computadores II

Microcontroladores 45 Sistemas Microprocessados

Projeto de Sistemas Digitais com VHDL – I

45 Eletrônica Digital

Projeto de Sistemas Digitais com VHDL – II

45 Projeto de Sistemas Digitais com VHDL – I

Psicologia aplicada ao trabalho 30

Racionalização industrial e sociedade

45

Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado

45 Fenômenos de Transporte

Relações humanas no Trabalho 45

Sistemas de Comunicações Móveis

45 Eletromagnetismo

Sistemas de Informação WEB 45 Programação de Computadores II, Banco de Dados

Televisão Digital 45 Eletromagnetismo

Teoria e Otimização de Sistemas 45 Estatística

Tópicos Especiais em Energia 45 Fenômenos de Transporte

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 23

A Figura 1 apresenta resumidamente a Grade de Pré e Co-Requisitos de todas

as disciplinas do curso.

1ª A

no

A0-3

TG

A0-6

ESTÁGIO

1S2-0

I IN

2S2-0

CA

A4-0

GTDEE

A3-1

TEL

A4-0

ASP

A3-0

IEI

A2-0

ECADM

1S1-2

ESW

A3-1

ELM

A2-0

EST

1S1-2

SMC

A4-2

EL-II

A4-1

CL

1S2-0

MEL

A3-0

EIRM

A1-1

PC-II

1S6-0

CDI-II

A4-2

CE

A3-2

ED

2ª A

no

3ª A

no

4ª A

no

5ª A

no

A6-0

CDI-I

A3-0

ALCV

A2-1

PC-I

A0-2

DTB

1S4-0

QG

A2-0

IEE

A4-0

F-I

2S3-1

MAEE

A4-1

ME

A3-2

SMP

2S2-1

CN

A4-0

F-II

2S4-0

FT

A3-2

EI-I

2S3-2

EL-I

1S2-1

ACE

1S2-2

AI

1S2-0

TCE

2S2-0

CD

2S2-0

DC

A0-2

FE-I

1S0-2

QGE

A0-1

FE-II

CDI-I - Cálculo Diferencial e Integral IALCV - Álgebra Linear e Cálculo VetorialDB - Desenho Técnico BásicoCA - Ciências do AmbienteDC – Direito e CidadaniaIEE - Introdução a Engenharia ElétricaF-I - Física IFE-I - Física Experimental IQG - Química GeralQGE - Química Geral ExperimentalPC-I - Programação de Computadores I

FT - Fenômenos de TransporteELM - EletromagnetismoCL - Controle LinearED - Eletrônica DigitalEL-II - Eletrônica IITCE - Transitório em Circuitos ElétricosME - Máquinas ElétricasESW - Engenharia de Software

I IN - Instrumentação IndustrialCD – Controle DiscretoSMP - Sistemas MicroprocessadosEI-I - Eletrônica Industrial ITEL - TelecomunicaçõesECADM – Economia e AdministraçãoASP - Análise de Sistemas de PotênciaIEI - Instalações Elétricas IndustriaisOPT – Optativas

OPT – OptativaSMC - Sistemas MicroprocomputadorizadosTG - Trabalho de GraduaçãoACE – Acionamentos ElétricosGTDEE - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia ElétricaAI - Automação Industrial

1° Ano 2° Ano 3° Ano 4° Ano 5° AnoCDI-II - Cálculo Diferencial e Integral IIMAEE - Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica.EIRM - Estática e Introdução a Resistência dos MateriaisEL-I – Eletrônica ICE – Circuitos ElétricosEST - EstatísticaF-II - Física IIFE-II - Física Experimental IIMEL – Materiais ElétricosPC-II Programação ed Computadores – IICN - Cálculo Numérico

Figura 1 – Grade de Pré e Co-Requisitos do Curso.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 24

3.5. Critério para Integralização Curricular

A seguir apresentam-se os requisitos mínimos necessários, em termos de

créditos e carga-horária, para a integralização curricular. Apresentam-se também

prazos para integralização e os limites máximo e mínimo de carga horária semanal.

3.5.1 Etapas Curriculares

Tipo Créditos Carga Horária Disciplinas Obrigatórias 237 3.555 Disciplinas Optativas 9 135 Trabalho de Graduação 6 90 Estágio Supervisionado 12 180

Total do Curso 264 3.960

3.5.2 Prazos para Integralização do Curso

Prazo mínimo para integralização curricular 5 anos Prazo máximo para integralização curricular 9 anos

3.5.3 Limites de Carga Horária

Limite máximo de carga horária semanal 40 horas Limite máximo de carga horária diária 15 horas

3.6. Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado é uma atividade que deve estar presente em toda

grade curricular. Segundo as Diretrizes Curriculares Parecer n° CNE/CES 1362/2001,

sua duração mínima deve ser de 160 (cento e sessenta) horas efetivamente

trabalhadas. Nesta proposta, ao Estágio Supervisionado são atribuídos 12 créditos e

os alunos devem, obrigatoriamente, comprovar no mínimo 180 (cento e oitenta) horas

efetivamente trabalhadas. Para que o aluno possa efetivar sua matrícula operacional

em Estágio Supervisionado é necessário que o mesmo já tenha integralizado no

mínimo 200 (duzentos) créditos.

O Estágio Supervisionado é caracterizado pelo desenvolvimento de atividades

de pesquisa, metodologia de trabalho, aplicação de técnicas e projetos. Ele poderá

ser desenvolvido junto aos Departamentos e Unidades da UNESP ou junto a

empresas ou instituições. O estágio é uma atividade extremamente importante na

complementação da formação profissional do engenheiro eletricista, pois introduz o

aluno no mercado de trabalho, permitindo que o mesmo adquira uma atitude de

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 25

trabalho sistematizado e fazendo com que ele possa desenvolver uma consciência de

produtividade.

O Estágio Supervisionado irá permitir também que o aluno se aprimore a partir

da aplicação dos conhecimentos recebidos, mas também a partir da descoberta de

deficiências em sua formação. Permitirá também que o mesmo tome consciência de

seu papel enquanto agente do processo de desenvolvimento do país.

O desenvolvimento dos Estágios Supervisionados será acompanhado pelo

Setor de Estágio e pelas Comissões de Estágio do Curso de Graduação em

Engenharia Elétrica da Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá da

UNESP. Cada aluno deverá ter um orientador de estágio ao qual caberá acompanhar

o desenvolvimento do trabalho desempenhado pelo aluno. Ao final do estágio o aluno

deverá entregar, para avaliação do orientador, um relatório detalhado com as

atividades desenvolvidas.

3.7. Trabalho de Graduação

O Trabalho de Graduação é obrigatório e a ele serão atribuídos seis créditos.

Sua elaboração consiste no desenvolvimento, pelo aluno, de uma Monografia que

relate uma atividade de pesquisa ou de desenvolvimento tecnológico. Para que o

aluno possa realizar seu Trabalho de Graduação é necessário que o mesmo já tenha

integralizado no mínimo 200 (duzentos) créditos.

Seu principal objetivo é capacitar o estudante a implementar trabalhos de

caráter científico e/ou tecnológico, permitindo que o mesmo desenvolva uma atividade

de síntese e de integração do conhecimento que lhe foi apresentado, ou de parte

dele.

Projetos de Iniciação Científica com bolsas poderão ser convertidos em

Trabalho de Graduação.

O trabalho de graduação deverá ser avaliado por uma banca examinadora

formada pelo orientador e mais dois membros convidados pelo próprio orientador.

Não é obrigatório que o orientador ou que os membros da banca sejam professores,

do Departamento de Engenharia Elétrica do Campus de Guaratinguetá (DEE) ou de

qualquer outro departamento da UNESP, bastando que os mesmos possuam título de

Curso Superior. Caso o orientador não seja membro do DEE, um co-orientador do

DEE deverá ser designado. A avaliação do Trabalho de Graduação se dará a partir da

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 26

análise, pelo orientador (ou co-orientador), de relatórios parciais e pela banca a partir

do relatório final, na forma da Monografia, e argüição oral após a apresentação pelo

candidato do trabalho desenvolvido.

Um forte encorajamento será dado ao aluno para que ele congregue o

desenvolvimento de seu Estágio Supervisionado com seu Trabalho de Graduação.

Isto trará um duplo benefício: ao aluno, pois permitirá que seu trabalho de síntese e

integração de conhecimento seja realizado tendo por base um problema real. Por

outro lado permitirá que os professores, que deverão atuar como co-orientadores

neste caso, possam interagir na solução de problemas reais existentes no mercado

de trabalho.

3.8. Atividades Complementares

Diferentes atividades complementares poderão ser contabilizadas no histórico

dos alunos. Algumas delas (as três primeiras) poderão ser integralizadas como

integrantes do Critério para Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5) e outras como

atividades extra-curriculares. A seguir, lista-se estas atividades.

3.8.1 Duplo Diploma com o Institut National Politechnique de

Grenoble - INPG

A Faculdade de Engenharia do Campus de Guaratinguetá mantém um

programa de intercâmbio com o Institut National Politechnique de Grenoble - INPG na

França. Este acordo possibilita inclusive o desenvolvimento de um Programa de

Duplo Diploma. A participação dos alunos neste programa de intercâmbio será

garantida pela Resolução UNESP-125, de 22-10-2003, ou qualquer outra que venha a

substituí-la. O Estágio no INPG deverá permitir:

1. Convalidação de disciplinas cursadas no exterior como disciplinas optativas

após análise pelo Conselho de Curso;

2. Aproveitamento de Estágios Supervisionados e/ou Trabalhos de

Graduação após análise pelo Conselho de Curso.

No caso de desenvolvimento de programa de Duplo Diploma, o aluno deverá

seguir um programa de estudo preparado previamente. A partir do cumprimento deste

programa de estudo as disciplinas cursadas no INPG poderão ser convalidadas como

disciplinas obrigatórias ou optativas. Os termos particulares do programa de Duplo

Diploma são definidos em acordo próprio aprovado pela UNESP. Caso o aluno

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 27

desenvolva com sucesso o programa, ao seu final ele poderá receber diplomas de

Engenheiro Eletricista pela UNESP e pelo INPG.

3.8.2 Bolsas de Iniciação Científica Concedidas por Agências de

Fomento

O trabalho de pesquisa desenvolvido através de Bolsas de Iniciação Científica

concedida por agências de fomento, poderá, após análise do Conselho de Curso, ser

considerado como uma das disciplinas optativas que o aluno deve cursar segundo o

Critério para Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5).

3.8.3 Convalidação de Disciplinas Cursadas em Outras Instituições

de Ensino Superior

A partir do segundo ano de seu curso de graduação, o aluno poderá, durante um

período máximo de 1 (um) ano e respeitando o prazo de integralização do curso,

cursar disciplinas de graduação em outro Campus da própria UNESP ou das outras

Universidade Pública do estado de São Paulo (USP ou Unicamp) ou em qualquer

outra instituição de ensino superior de reconhecido padrão de qualidade (a critério do

Conselho de Curso).

A convalidação de créditos das disciplinas cursadas será efetivada após análise

do Conselho do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica com base nos seus

conteúdos programáticos e carga horária, seguindo ainda a Resolução UNESP n° 41

de 01/06/2001 ou qualquer outra resolução que a substitua.

3.8.4 Convalidação de Disciplinas Cursadas em Cursos de Pós-

Graduação da UNESP e outros Cursos de Pós-Graduação

Credenciados pela CAPES

A integração entre os cursos de graduação e pós-graduação vem sendo

incentivada pelo meio acadêmico, sendo extremamente interessante para ambos.

Considerando-se este aspecto, é facultado ao aluno de graduação, que tenha

integralizado pelo menos duzentos créditos, cursar disciplinas regulares em

Programas de Pós-Graduação recomendados pelas CAPES. Estas disciplinas

poderão, após análise do Conselho de Curso, serem listadas no histórico dos alunos

como disciplinas optativas de três créditos. Os créditos atribuídos desta forma, não

poderão ser contabilizados entre os nove créditos de disciplinas optativas que os

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 28

alunos devem cursar segundo o Critério para Integralização Curricular (c.f. Seção

3.5).

3.8.5 Cursos de Extensão Universitária

Disciplinas cursadas em Cursos de Extensão Universitária devidamente

reconhecidos pela UNESP segundo a Resolução UNESP-73, de 14-08-2002, ou

qualquer outra que a substitua, poderão, após análise pelo Conselho de Curso, ser

considerados como créditos de Disciplinas Optativas. Para cada 15 horas de Curso

de Extensão Universitária devidamente comprovadas, será computado um crédito

como Disciplina Optativa. Os créditos atribuídos desta forma, não poderão ser

contabilizados entre os nove créditos de disciplinas optativas que os alunos devem

cursar segundo o Critério para Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5).

3.8.6 Desenvolvimento de Atividades de Monitoria

As atividades desenvolvidas pelo aluno enquanto Monitor de atividades de

ensino, articuladas com as de pesquisa e de extensão, poderão, após análise pelo

Conselho de Curso, ser considerados como créditos de Disciplinas Optativas de três

créditos. Os créditos atribuídos desta forma, não poderão ser contabilizados entre os

nove créditos de disciplinas optativas que os alunos devem cursar segundo o Critério

para Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5).

3.8.7 Participação em Empresa Júnior

Empresas Júnior são entidades jurídicas legalmente estabelecidas com o apoio

da UNESP que prestam serviços à comunidade em projetos de engenharia,

consultorias e assessorias. O desenvolvimento destes projetos é realizado com

orientação dos docentes e não deve abordar áreas normalmente atendidas por

empresas de engenharia e profissionais liberais da região. A participação de um aluno

no desenvolvimento de um projeto contratado à Empresa Junior, poderá, após análise

pelo Conselho de Curso, ser considerada como uma Disciplina Optativa de três

créditos. Os créditos atribuídos desta forma, não poderão ser contabilizados entre os

nove créditos de disciplinas optativas que os alunos devem cursar segundo o Critério

para Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5).

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 29

3.8.8 Desenvolvimento de atividades de pesquisa e/ou extensão

com Bolsas de Extensão Universitária e/ou Bolsas de

Assistência ao Estudante – PAE

A participação de um aluno em atividades de pesquisa e/ou extensão, através

de Bolsas de Extensão Universitária (destinadas a incentivar o aluno que atua em

programas, projetos ou atividades de extensão) ou de Bolsas de Assistência ao

Estudante – PAE (bolsas financiadas pela Reitoria a alunos com carência econômica

vinculadas) poderá, após análise pelo Conselho de Curso, ser considerada como uma

Disciplina Optativa de 3 créditos. Os créditos atribuídos desta forma, não poderão ser

contabilizados entre os 9 créditos de disciplinas optativas que os alunos devem cursar

segundo o Critério para Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5).

3.8.9 Participação na Semana das Engenharias Matemática e Física

Esta semana, que vem acontecendo no Campus da UNESP de Guaratinguetá

desde 2000 (de forma integrada desde 2005), com organização exclusiva dos alunos

através dos Centros Acadêmicos dos cursos, desenvolve um ciclo de palestras e mini

cursos de profissionais de outras Universidades e/ou Empresas poderá, após análise

pelo Conselho de Curso, ser considerada como uma Disciplina Optativa de 3 créditos.

Os créditos atribuídos desta forma, não poderão ser contabilizados entre os nove

créditos de disciplinas optativas que os alunos devem cursar segundo o Critério para

Integralização Curricular (c.f. Seção 3.5).

3.8.10 Outras atividades de extensão e/ou pesquisa

Através de solicitação do aluno, e após análise do Conselho de Curso,

atividades de extensão e/ou pesquisa diferentes das listas acima, poderão ser

consideradas como uma Disciplina Optativa de três créditos. Os créditos atribuídos

desta forma, não poderão ser contabilizados entre os nove créditos de disciplinas

optativas que os alunos devem cursar segundo o Critério para Integralização

Curricular (c.f. Seção 3.5).

3.9. Acompanhamento e Avaliação

A seguir apresenta-se as ações que serão implantadas como formas de

acompanhamento e avaliação dos alunos, do próprio curso e do processo de

implantação da reestruturação curricular proposta.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 30

3.9.1 Avaliação Docente

No Campus de Guaratinguetá desenvolve-se a alguns anos um programa de

avaliação docente. Através deste programa consegue-se colher principalmente a

opinião dos alunos sobre o curso e suas disciplinas.

Este processo avaliativo é realizado utilizando-se um Sistema Web no qual

inicialmente os Coordenadores de Curso definem as diversas questões que serão

respondidas pelos alunos. Algumas questões têm sido definidas para serem

respondidas por todos os cursos permitindo assim uma análise unificada dos

alunos sobre pontos comuns a diferentes cursos.

Após a resposta dos alunos, o sistema realiza um tratamento estatístico e

elabora gráficos para que os dados sejam então analisados pelos Conselhos de

Curso. Após discussões no Conselho, as avaliações são enviadas aos professores

das disciplinas e deverão ser analisadas conjuntamente em uma Assembléia de

Classe da qual deverão participar os membros do Conselho de Curso, e os

professores e alunos envolvidos.

3.9.2 Sistemática de Avaliação da Aprendizagem

O processo de avaliação da aprendizagem a ser aplicado nas disciplinas pode

ser definido de forma individual por cada professor do curso para as disciplinas por

ele ministradas. Entretanto, todo processo deve ser coerente, avaliando efetivamente

o apresentado ao aluno.

O processo de avaliação deverá ser contínuo e não concentrado em momentos

precisos (provas e exames). O processo de avaliação não deverá ser utilizado

unicamente para a atribuição de notas, devendo também ser utilizado para detectar

problemas de aprendizagem dos alunos, permitindo que estes possam eliminar suas

dificuldades.

Além de avaliações pontuais individuais através de provas e/ou testes, com ou

sem consultas, os professores deverão, sempre que possível, realizar processos

avaliativos em que a atividade de grupo esteja presente (desenvolvimento de

trabalhos, seminários ou projetos).

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 31

4. Corpo Docente

A seguir, apresenta-se a lista dos Departamentos envolvidos com esta

proposta de Reestruturação Curricular. Para cada Departamento apresenta-se uma

lista das disciplinas ministradas pelo departamento e uma lista de docentes, com sua

Titulação, Cargo ou Função e Regime de Trabalho.

4.1. Departamento de Energia

O Quadro 3 detalha o corpo docente do Departamento de Energia da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pela disciplina

Fenômenos de Transporte, na implantação deste processo de reestruturação. A

critério do Conselho do Departamento os docentes serão alocados à disciplina que o

departamento deve oferecer.

Quadro 3: Docentes do Departamento de Energia.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Carlos Daniel Ebinuma Livre Docente MS-6 RDIDP Guilherme Eugênio Filippo F. Filho Livre Docente MS-5 RDIDP João Andrade de Carvalho Júnior Livre Docente MS-6 RDIDP Joaquim Antonio dos Reis Doutorado MS-3 RDIDP José Antonio Perrella Balestieri Livre Docente MS-5 RDIDP José Luz Silveira Livre Docente MS-5 RDIDP José Nédilo Carrinho de Castro Doutorado MS-3 RDIDP Luiz Roberto Carrocci Livre Docente MS-6 RDIDP Maurício Araújo Zanardi Livre Docente MS-5 RDIDP Paulo Magalhães Filho Livre Docente MS-6 RDIDP Pedro Magalhães Sobrinho Livre Docente MS-3 RDIDP Petrônio Masanobu Tanisho Doutorado MS-3 RDIDP

4.2. Departamento de Engenharia Elétrica

O Quadro 4 detalha o corpo docente do Departamento de Engenharia Elétrica

da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas

disciplinas enumeradas a seguir, na implantação deste processo de reestruturação. A

critério do Conselho do Departamento os docentes serão alocados às respectivas

disciplinas do curso.

Nesta proposta de Reestruturação Curricular, o Departamento de Engenharia

Elétrica será responsável pelas seguintes disciplinas:

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 32

1. Acionamentos Elétricos

2. Análise de Sistemas de Potência

3. Automação Industrial

4. Circuitos Elétricos

5. Controle Discreto

6. Controle Linear

7. Eletromagnetismo

8. Eletrônica Digital

9. Eletrônica I

10. Eletrônica II

11. Eletrônica Industrial I

12. Engenharia de Software

13. Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

14. Instalações Elétricas Industriais

15. Instrumentação Industrial

16. Introdução à Engenharia Elétrica

17. Máquinas Elétricas

18. Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica

19. Materiais Elétricos

20. Sistemas Microcomputadorizados

21. Sistemas Microprocessados

22. Telecomunicações

23. Transitórios em Circuitos Elétricos

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 33

Quadro 4: Docentes do Departamento de Engenharia Elétrica.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Agnelo Marotta Cassula Doutorado MS-3 RDIDP Carlos Alberto Baldan Doutorado MS-3 RTP Durval Luiz Silva Ricciulli Doutorado MS-3 RDIDP Everson Martins Doutorado MS-3 RDIDP Fernando Selles Ribeiro Livre Docente MS-6 RTC Francisco Antonio Lotufo Mestrado MS-2 RDIDP Galdenoro Botura Júnior Livre Docente MS-5 RDIDP Inácio Bianchi Doutorado MS-3 RDIDP Jader Alves de Lima Filho Livre Docente MS-5 RDIDP Jânio Itiro Akamatsu Doutorado MS-3 RDIDP José Celso Freire Júnior Doutorado MS-3 RDIDP José Feliciano Adami Mestrado MS-2 RTC Leonardo Mesquita Doutorado MS-3 RDIDP Luiz Octávio Mattos dos Reis Doutorado MS-3 RTC Márcio Abud Marcelino Livre Docente MS-5 RDIDP Maysa Nunes Alves Livre Docente MS-5 RDIDP Oscar Armando M. Astorga Livre Docente MS-5 RDIDP Ronaldo Rossi Doutorado MS-3 RTC Samuel Euzédice de Lucena Doutorado MS-3 RDIDP Teófilo Miguel de Souza Doutorado MS-3 RDIDP

4.3. Departamento de Engenharia Civil

O Quadro 5 detalha o corpo docente do Departamento de Engenharia Civil da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pela disciplina

Ciências do Ambiente, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do

Conselho do Departamento os docentes serão alocados à disciplina que o

departamento deve oferecer.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 34

Quadro 5: Docentes do Departamento de Engenharia Civil.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Antonio Wanderley Terni Doutorado MS-3 RDIDP Auro Tanaka Doutorado MS-3 RDIDP Cleiton Manfredini Mestrado MS2 RDIDP Enos Arneiro Nogueira da Silva Doutorado MS-3 RDIDP George de Paula Bernardes Doutorado MS-3 RDIDP João Ubiratan de Lima e Silva Doutorado MS-3 RDIDP José Bento Ferreira Doutorado MS-3 RDIDP José Carlos Mendieta Chávez Mestrado MS2 RDIDP Juércio Tavares de Mattos Doutorado MS-3 RDIDP Luiz Eduardo de Oliveira Doutorado MS-3 RDIDP Márcio Joaquim Estefano de Oliveira Doutorado MS-3 RTC Marinalda Claudete Pereira Mestrado MS-2 RTP Sílvio Jorge Coelho Simões Doutorado MS-3 RDIDP Wellinton Cyro de Almeida Leite Doutorado MS-3 RDIDP Yzumi Taguti Mestrado MS-2 RDIDP

4.4. Departamento de Física e Química

O Quadro 6 detalha o corpo docente do Departamento de Física e Química da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas

enumeradas a seguir, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do

Conselho do Departamento os docentes serão alocados às respectivas disciplinas do

curso.

Nesta proposta de Reestruturação Curricular, o Departamento de Física e

Química será responsável pelas seguintes disciplinas:

1. Física I

2. Física Experimental I

3. Física II

4. Física Experimental II

5. Química Geral

6. Química Geral Experimental

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 35

Quadro 6: Docentes do Departamento de Física e Química.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Alberto Gaspar Doutorado MS-3 RDIDP Álvaro de Souza Dutra Livre Docência MS-5 RDIDP Antonio Soares de Castro Livre Docência MS-5 RDIDP Carlos Eduardo Silva de Amorim Doutorado MS-3 RDIDP Carlos Renato Zacharias Doutorado MS-3 RDIDP Déborah Cristina Ribeiro dos Santos Doutorado MS-3 RTP Denis Dalmazi Livre Docência MS-5 RDIDP Eduardo Norberto Codaro Doutorado MS-3 RDIDP Fernando Luiz de Campos Carvalho Doutorado MS-3 RDIDP Hamilton de Felipe Doutorado MS-3 RDIDP Isabel Cristina de Castro Monteiro Mestrado MS-2 RTC Jeferson de Lima Tomazelli Doutorado MS-3 RDIDP José Lourenço Cindra Doutorado MS-3 RDIDP José Marques Luiz Doutorado MS-3 RDIDP Konstantin Georgiev Kostov Doutorado MS-3 RDIDP Marcelo Batista Hott Livre Docência MS-5 RDIDP Márcio Antonio Augelli Doutorado MS-3 RDIDP Marisa Andreata Whitaker Doutorado MS-3 RDIDP Marivone Nunho Sousa Doutorado MS-3 RTP Maurício Antonio Algatti Livre Docência MS-5 RDIDP Milton Eiji Kayama Livre Docência MS-5 RDIDP Odete Pacubi Baierl Teixeira Doutorado MS-3 RDIDP Roberto Yzumi Honda Livre Docência MS-5 RDIDP Roberto Zenhei Nakazato Doutorado MS-3 RDIDP Rogério Pinto Mota Livre Docência MS-5 RDIDP Sandra Aparecida Vestri Alvarenga Doutorado MS-3 RDIDP Tânia Cristina A. M. de Azevedo Doutorado MS-3 RDIDP

4.5. Departamento de Matemática

O Quadro 7 detalha o corpo docente do Departamento de Matemática da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas

enumeradas a seguir, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do

Conselho do Departamento os docentes serão alocados às respectivas disciplinas do

curso.

Nesta proposta de Reestruturação Curricular, o Departamento de Matemática

será responsável pelas seguintes disciplinas:

1. Álgebra Linear e Cálculo Vetorial

2. Cálculo Diferencial e Integral I

3. Cálculo Diferencial Integral II

4. Cálculo Numérico

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 36

5. Programação de Computadores I

6. Programação de Computadores II

Quadro 7: Docentes do Departamento de Matemática.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Ana Paula Marins Chiaradia Doutorado MS-3 RDIDP Cassilda Maria Ribeiro Doutorado MS-3 RDIDP Edson Luiz França Senne Livre Docente MS-5 RDIDP Ernesto Vieira Neto Doutorado MS-3 RDIDP Galeno José de Sena Doutorado MS-3 RDIDP Geraldo Pompeu Júnior Doutorado MS-3 RDIDP Júlio Santana Antunes Doutorado MS-3 RDIDP Marcos Antonio Pereira Doutorado MS-3 RDIDP Maria Cecília de F. P. Santos Zanardi Livre Docente MS-5 RDIDP Maria Tereza de Lima C. Nogueira Doutorado MS-3 RDIDP Othon Cabo Winter Livre Docente MS-5 RDIDP Roberto Artur Cornetti Silva Doutorado MS-3 RDIDP Rodolpho Vilhena de Moraes Doutorado MS-3 RDIDP Sonia Regina Dal-Ri Múrcia Doutorado MS-3 RDIDP Sílvia Maria Giuliatti Winter Livre Docente MS-5 RDIDP Tânia Maria Vilela Salgado Lacaz Doutorado MS-3 RDIDP Vera Lia Marcondes C. de Almeida Doutorado MS-3 RDIDP

4.6. Departamento de Mecânica

O Quadro 8 detalha o corpo docente do Departamento de Mecânica da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas

enumeradas a seguir, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do

Conselho do Departamento os docentes serão alocados às respectivas disciplinas do

curso.

Nesta proposta de Reestruturação Curricular, o Departamento de Mecânica

será responsável pelas seguintes disciplinas:

1. Desenho Técnico Básico

2. Estática e Introdução a Resistência dos Materiais

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 37

Quadro 8: Docentes do Departamento de Mecânica.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Álvaro Manoel de Souza Soares Doutorado MS-3 RTC Angela Dias Velasco Doutorado MS-3 RDIDP Araildo Lima da Silva Doutorado MS-3 RDIDP Celso Pinto Morais Pereira Livre Docente MS-5 RDIDP Fernando de Azevedo Silva Livre Docente MS-5 RDIDP Francisco José Grandinetti Doutorado MS-3 RTC João Alberto de Oliveira Doutorado MS-3 RDIDP João Zangrandi Filho Livre Docente MS-5 RDIDP José Elias Tomazini Doutorado MS-3 RDIDP José Geraldo Trani Brandão Doutorado MS-3 RDIDP Marcelo Augusto Santos Torres Doutorado MS-3 RTC Mauro Hugo Mathias Doutorado MS-3 RDIDP Mauro Pedro Peres Livre Docente MS-5 RDIDP Nazem Nascimento Livre Docente MS-6 RDIDP Tamotsu Hirata Livre Docente MS-5 RDIDP Victor Orlando Gamarra Rosado Doutorado MS-3 RDIDP

4.7. Departamento de Produção

O Quadro 9 detalha o corpo docente do Departamento de Produção da

Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, que será responsável pelas disciplinas

enumeradas a seguir, na implantação deste processo de reestruturação. A critério do

Conselho do Departamento os docentes serão alocados às respectivas disciplinas do

curso.

Nesta proposta de Reestruturação Curricular, o Departamento de Produção

será responsável pelas seguintes disciplinas:

1. Direito e Cidadania

2. Economia e Administração

3. Estatística

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 38

Quadro 9: Docentes do Departamento de Produção.

Docente Titulação Cargo ou Função

Regime de Trabalho

Antonio Fernando Branco Costa Doutorado MS-3 RDIDP Edgard Dias Batista Júnior Doutorado MS-3 RDIDP Edson Cocchieri Botelho Substituto MS-3 RPT Fernando Augusto Silva Marins Livre Docente MS-5 RDIDP Fernando César Mendes Barbosa Mestrado MS-2 RTP Grasiele Augusta F. Nascimento Substituto MS-2 24 horas Maurício César Delamaro Doutorado MS-3 RDIDP Messias Borges Silva Doutorado MS-3 RTC Renato Rocha Lieber Doutorado MS-3 RTC Rosaura de Menezes Selles Ribeiro Doutorado MS-3 RDIDP Ubirajara Rocha Ferreira Doutorado MS-3 RDIDP Valério Antonio Pamplona Salomon Doutorado MS-3 RDIDP

5. Corpo Técnico-Administrativo

A seguir apresenta-se no Quadro 10 a lista dos funcionários diretamente

envolvidos com o curso. Por diretamente envolvidos entende-se aqueles que de

alguma forma estão ligados a atividades de ensino.

Quadro 10: Lista dos Funcionários Diretamente Envolvidos com o Curso.

Funcionário Cargo ou Função Órgão de Lotação

Atividade Desempenhada

Maria Claudia J. Ribeiro Assistente Administrativo

SAEPE

Eliana Freitas C. G. Silva Assistente Administrativo

SGD

Sonia Regina F. Silva Andrade

Assistente Administrativo

DEE

Participar do planejamento, organização, execução, distribuição, controle e orientação das atividades administrativas e de desenvolvimento da área de atuação.

Ada Sansevero dos Santos Diretor Técnico de Divisão

DTA Dirigir as atividades sob sua responsabilidade, planejando, organizando acompanhando, supervisionando e analisando as mesmas para assegurar os resultados fixados e assistir à administração da Unidade.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 39

Quadro 10: Lista dos Funcionários Diretamente Envolvidos com o Curso – continuação.

Funcionário Cargo ou Função Órgão de Lotação

Atividade Desempenhada

Darci Hasmann Oficial Adm. Universitária

SAEPE

Regina Célia F. da Silva Souza

Oficial Adm. Universitária

SGD

Participar do planejamento, organização, execução, distribuição, controle e orientação das atividades desenvolvidas na área de atuação

Stella Costa Staut Oficial Administrativo SAEPE Alessandra Maria Pinelli Maia

Oficial Administrativo SGD

Maria Teresa Maia Oficial Administrativo SGD Darci Teixeira Balieiro Galvão

Oficial Administrativo STA

Licemara Maria Montagna Bertho

Oficial Administrativo STA

Maria Aparecida R. Vasconcelos

Oficial Administrativo DMT

Executar serviços de apoio administrativo, conforme a área de atuação, visando o atendimento das rotinas e sistemas estabelecidos, bem como auxiliar no planejamento, organização, controle e análise das atividades administrativas em geral.

Joe Martins de Almeida Técnico de Laboratório DEE Laércio Jose Cardoso Ferreira

Auxiliar de Laboratório DEE

Marcio Honório Técnico de Laboratório DEE Valdir dos santos Siqueira Técnico de Laboratório DEE Conceição A. Matsumoto Dutra

Auxiliar Acadêmico DFQ

Fátima Aparecida Peixoto Silva

Auxiliar Acadêmico DFQ

Jose Benedito Galhardo Técnico de Laboratório DFQ Marcelo de Orsen Marcelino

Técnico de Laboratório DFQ

Maurílio Alencar de Souza Técnico de Laboratório DFQ Tiago Raimundo da Silva Técnico de Laboratório DFQ

Desenvolver e executar atividades de apoio técnico, destinados ao ensino, pesquisa e extensão.

Ana Cristina F. Loureiro Auxiliar de biblioteca SAT Ana Lucia D. da Silva Rabelo

Auxiliar de biblioteca SAT

Gracia Luiza Novais da Silva

Bibliotecário SAT

Luciana Máximo Bibliotecário SAT Márcia A. Querido Moreira Auxiliar de biblioteca SAT

Planejar, organizar, orientar e executar trabalhos técnicos relativos às atividades biblioteconômicas, visando o processamento, o armazenamento, a recuperação e a disseminação da informação.

Cleri de Cássia S. S. Casella

Auxiliar de Informática STI

Ilza Helena Carvalho F. Castro

Auxiliar de Informática STI

Leila de Campos Auxiliar de Informática STI

Realizar as tarefas necessárias ao perfeito funcionamento do Serviço Técnico de Informática quanto às necessidades dos alunos.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 40

6. Previsão de Despesas

A princípio não estão previstas despesas para implementação do processo de

Reestruturação Curricular. Entretanto, dada a idade avançada de boa parte dos

laboratórios didáticos, uma atenção especial, em função da disponibilidade de verbas,

deve ser dada a atualização desses laboratórios.

Uma questão fundamental é que o esforço de reposição dos quadros docentes

deve continuar, visando dar sustentabilidade aos cursos, com um grau de qualidade

aceitável. Outra questão fundamental é que seja desenvolvido um sistema de

informações gerenciais para os Conselhos de Curso. Isso é importante para

maximizar a capacidade de planejamento, acompanhamento, controle e avaliação dos

Conselhos. Para tanto, deve-se considerar que uma parte considerável dos recursos

podem advir da capacidade e conhecimento já acumulados dentro da universidade.

7. Implantação Curricular

A implantação da nova estruturação curricular será feita de forma gradual para

os alunos ingressantes a partir do primeiro semestre de 2007. Dessa forma, a

implantação total desta nova estruturação só será efetivada em 2011. A Tabela 6

apresenta de forma esquemática como deverá se desenrolar o processo de

Implantação Curricular.

Tabela 6 – Implantação Curricular

1 ° Ano 2007 2 ° Ano 2008 3 ° Ano 2009 4 ° Ano 2010 5 ° Ano 2011

Conforme se pode observar, as disciplinas da nova estruturação curricular

serão oferecidas gradativamente, conforme se der a implantação do curso. O aluno

que tiver ingressado antes de 2007 e que desejar, poderá optar, em caráter

irreversível, pela nova estruturação curricular. Neste caso, a opção não garantirá o

oferecimento das disciplinas da nova estruturação curricular em período anterior ao

previsto em seu cronograma de implantação (1°Ano – 2007, 2°Ano – 2008, 3°Ano –

2009, 4°Ano – 2010, 5°Ano – 2011).

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 41

Para os alunos que optarem pela nova estrutura, deverá ser adotado o quadro

de equivalência entre disciplinas obrigatórias da estrutura curricular atual, (aprovada

pela Resolução UNESP n° 10 de 19/01/1995, alterada pela Resolução UNESP

n° 3 de 07/01/2005) e a estruturação curricular proposta, como apresentado no

Quadro 11. Os alunos que optarem pela nova estruturação, deverão neste caso,

cursar todas as disciplinas para as quais não houver equivalência no currículo

vigente. Os casos omissos serão analisados um a um pelo Conselho de Curso.

Com relação às disciplinas optativas os alunos deverão, tanto os que

ingressarem na nova estruturação, como os que optarem pela nova estruturação, ou

aqueles que continuarem na estrutura atual, cursar três disciplinas optativas da

estrutura curricular a qual estiverem ligados. Equivalências entre disciplinas optativas

das duas estruturas serão analisadas pelo Conselho de Curso.

Quadro 11: Equivalência entre as disciplinas da nova e antiga estruturas curriculares.

Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto

Disciplina Créd. Ano Disciplina Créd. Ano

Cálculo Diferencial e Integral I 8 1 Matemática Aplicada e Computacional (2° Semestre)

2 1 Cálculo Diferencial e Integral I 12 1

Álgebra Linear e Cálculo Vetorial

6 1 Álgebra Linear e Cálculo Vetorial

6 1

Física Geral I 8 1 Física I 8 1 Física Experimental I Física Experimental I 4 1 Química Geral e Tecnológica 6 1 Química Geral 4 1 Química Experimental 4 1 Química Geral Experimental 2 1 Introdução à Engenharia

Elétrica 4 1

Computação e Cálculo Numérico (1° Semestre)

4 2

Matemática Aplicada e Computacional (1° Semestre)

2 1

Programação de Computadores I

6 1

Desenho Técnico Básico 4 1 Desenho Técnico Básico 4 1 Ciências do Ambiente 2 5 Ciências do Ambiente 2 1 Direito 2 5 Direito e Cidadania 2 1 Cálculo Diferencial e Integral II 2 Cálculo Diferencial e Integral

II 6 2

Matemática Aplicada à Engenharia Elétrica

4 2

Física Geral II 8 2 Física II 8 2 Física Experimental II 4 2 Física Experimental II 2 2 Linguagem de Programação Java (Optativa)

Programação de Computadores II

4 2

Dispositivos Eletrônicos 4 2 Eletrônica I 5 2

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 42

Quadro 11: Equivalência entre as disciplinas da nova e antiga estruturas curriculares - continuação.

Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto

Disciplina Créd. Ano Disciplina Créd. Ano

Laboratório de Dispositivos Eletrônicos

2 2

Eletrotécnica Geral 8 2 Laboratório de Eletrotécnica 2 2

Circuitos Elétricos 12 2

Computação e Cálculo Numérico (2° Semestre)

4 2 Cálculo Numérico 3 2

Estática e Introdução a Resistência dos Materiais

6 2 Estática e Introdução a Resistência dos Materiais

6 2

Materiais Elétricos 3 2 Materiais Elétricos 2 2 Probabilidade e Estatística 4 2 Estatística 4 2 Análise e Controle de Sistemas Dinâmicos

8 3

Lab. de Análise e Controle de Sistemas Dinâmicos

2 3

Controle Linear 10 3

Eletromagnetismo 8 Eletromagnetismo 8 3 Fenômenos de Transporte 4 3 Fenômenos de Transporte 4 3 Engenharia de Software 3 3 Engenharia de Software 3 3 Eletrônica Digital 6 1 Eletrônica Digital 10 3

Lab. de Eletrônica Digital 4 1 Circuitos Eletrônicos 8 3 Laboratório de Circuitos Eletrônicos

4 3 Eletrônica II 12 3

Transformadores e Máquinas Elétricas

8 3

Lab. de Transformadores e Máquinas Elétricas

2 3

Máquinas Elétricas 10 3

Transitórios em Circuitos Elétricos

3 3 Transitórios em Circuitos Elétricos

2 3

Controle Discreto 4 4 Controle Discreto 2 4 Microprocessadores 10 2 Sistemas Microprocessados 10 4 Eletrônica Industrial I 6 4 Laboratório de Eletrônica Industrial I

4 4 Eletrônica Industrial I 10 4

Princípios de Comunicações 8 4 Telecomunicações 8 4 Análise de Sistemas de Potência

8 4 Análise de Sistemas de Potência

8 4

Instalações Elétricas Industriais

8 4 Instalações Elétricas 6 4

Economia de Empresa 4 4 Organização da Produção 4 5

Economia e Administração 4 4

Instrumentação Industrial 5 5 Instrumentação Industrial 2 4 Interfaceamento e Controle Eletro-Eletrônico

6 5 Automação Industrial 4 5

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 43

Quadro 11: Equivalência entre as disciplinas da nova e antiga estruturas curriculares - continuação.

Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto

Disciplina Créd. Ano Disciplina Créd. Ano

Sistemas Microcomputadorizados

3 3 Sistemas Microcomputadorizados

3 5

Acionamentos Elétricos 4 4 Acionamentos Elétricos 3 5 Geração e Transmissão de Energia Elétrica

6 5 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

8 5

A carga horária e os conteúdos programáticos que diferem entre as disciplinas

da Resolução UNESP n° 10 de 19/01/1995, alterada pela Resolução UNESP n° 3 de

07/01/2005, e as correspondentes à nova estrutura curricular, serão complementadas

pelo docente responsável pelas respectivas disciplinas da estrutura curricular

proposta através de um programa de ensino complementar onde devem ser previstos

estudos dirigidos, trabalhos e projetos extra sala de aulas, bem como critérios de

avaliação e bibliografias específicas para fins de complementação de conteúdos.

7.1. Acompanhamento e Análise da Implantação da

Reestruturação Curricular

A implantação desta proposta de reestruturação curricular se estenderá de

2007 a 2011. No início de cada ano, a partir de 2008 e até 2012, o Conselho de Curso

deverá realizar um processo avaliativo cumulativo sobre os erros e acertos da

proposta de reestruturação.

Em 2012, após análise aprofundada, o Conselho de Curso deverá propor se

necessário, as adaptações necessárias à correção dos problemas identificados.

7.2. Critério Único de Aproveitamento

O critério de avaliação será por disciplina. Nos termos do artigo 80 do

Regimento Geral da UNESP, será considerado aprovado, com direito aos créditos da

disciplina, o aluno que além da exigência da freqüência, obtiver nota igual ou superior

a 5,0 (cinco inteiros).

As disciplinas semestrais serão avaliadas levando em consideração três notas.

Para aprovação, a média em disciplina semestral (MFS) calculada segundo a fórmula

abaixo deverá ser maior ou igual a 5,0 (cinco inteiros).

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 44

4

2321

NNNMF

S

∗++=

onde, N1 representa a nota do primeiro bimestre, N2 a nota do segundo

bimestre e N3 a nota da avaliação dos tópicos mais representativos e relevantes do

conteúdo da disciplina. As notas N1 e N2 podem ser compostas de uma ou mais

avaliações a critério do professor.

Caso a média aritmética entre N1 e N2 for maior ou igual a 7,0 (sete inteiros) o

aluno poderá não realizar a terceira avaliação (N3) e neste caso esta média

representará a Média Final do aluno na disciplina. Caso o aluno opte por realizar esta

terceira avaliação, a mesma só poderá ser considerada caso melhore sua Média

Final. Sendo necessária, a avaliação correspondente a nota N3 deverá ser aplicada

após o 90° (nonagésimo) dia de aula.

As disciplinas anuais serão avaliadas levando em consideração cinco notas.

Para aprovação, a média em disciplina anual (MFA) calculada segundo a fórmula

abaixo deverá ser maior ou igual a 5,0 (cinco inteiros).

8

454321

NNNNNMF

A

∗++++=

onde, N1 representa a nota do primeiro bimestre, N2 a nota do segundo

bimestre, N3 representa a nota do terceiro bimestre, N4 a nota do quarto bimestre e N5

a nota da avaliação dos tópicos mais representativos e relevantes do conteúdo da

disciplina. As notas N1, N2, N3 e N4 podem ser compostas de uma ou mais avaliações

a critério do professor.

Caso a média aritmética entre N1, N2, N3 e N4 for maior ou igual a 7,0 (sete

inteiros) o aluno poderá não realizar a quinta avaliação (N5) e neste caso esta média

representará a Média Final do aluno na disciplina. Caso o aluno opte por realizar esta

quinta avaliação, a mesma só poderá ser considerada caso melhore sua Média Final.

Sendo necessária, a avaliação correspondente a nota N5 deverá ser aplicada após o

180° (centésimo octogésimo) dia de aula.

Segundo o parágrafo 3° do artigo 78 do Regimento Geral da UNESP, o aluno

que não tiver freqüentado pelo menos 70 % (setenta por cento) das atividades

escolares programadas estará automaticamente reprovado.

O Regime Especial de Recuperação (RER) será aplicado segundo o artigo 8°

da Resolução UNESP n° 44 de 10/07/1995.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 45

7.3. Responsabilidades em Relação ao Projeto Pedagógico

O sucesso na implantação do projeto pedagógico do curso de Engenharia

Elétrica do Campus de Guaratinguetá da UNESP requer a participação de

professores, alunos, Departamentos, Conselho do Curso e da Direção da Escola,

cabendo a cada um desses agentes uma série de responsabilidades, explicitadas a

seguir. A lista aqui apresentada com certeza não é definitiva.

7.3.1 Responsabilidades dos Professores

• Ao final de cada ano atualizar e remeter, em tempo hábil, o Plano de Ensino

para o Departamento.

• Procurar, através de exemplos dados em sala e dos trabalhos de disciplina,

motivar o estudante para o ensino da Engenharia Elétrica.

• Cuidar, quando se aplicar, para que haja sincronização entre os ensinos teórico

e prático.

• Participar das discussões no Departamento sobre a conduta pedagógica que

venha implantar o método de ensino preconizado pelo Projeto Pedagógico.

• Procurar, através de sua postura, transmitir exemplos de conduta ética aos

alunos, agindo de forma sempre correta, julgando seus alunos com eqüidade,

demonstrando coerência nas suas atitudes, estabelecendo contratos claros e

objetivos para condução de suas disciplinas e enaltecendo os exemplos de

conduta ética adotados por profissionais e cientistas vinculados à sua área de

atuação.

• Adequar a quantidade de tarefas passadas ao aluno à carga horária da

disciplina.

• Participar dos programas de treinamento que venham a ser oferecidos no

Campus.

• Procurar enriquecer sua formação profissional através de atividades de

orientação de trabalhos de iniciação científica, de trabalhos de graduação (TG),

de estágios e de trabalhos de extensão.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 46

• Elaborar as avaliações acumulativas de conhecimento, procurando enfocar

apenas tópicos fundamentas da matéria, evitando suas minúcias e cuidando

para que o volume de matéria a ser cobrado não desestimule o aluno.

• Comparecer às Assembléias de Classe, quando convidados.

• Priorizar as atividades de ensino no seu plano de trabalho, detalhando,

anualmente, o que pretende fazer (reestruturação de disciplina, treinamento em

pedagogia e didática, desenvolvimento de textos didáticos, etc.).

• Preocupar-se em ampliar continuamente sua cultura geral.

• Manter atualizados os programas de disciplinas e as indicações bibliográficas.

• Cuidar para que os alunos tenham acesso imediato aos textos didáticos

básicos utilizados nas suas disciplinas e manter atualizadas suas solicitações

de compra de livros à biblioteca.

• Manter cópia das provas e dos testes aplicados e dos trabalhos solicitados, por

um período mínimo de cinco anos.

• Respeitar as datas definidas para a publicação de notas de avaliações e faltas

dos alunos.

7.3.2 Responsabilidades dos Departamentos

• Aprovar os Planos de Ensino, elaborados pelos professores, e remetê-los em

tempo hábil para o Conselho de Curso.

• Assegurar, sempre que necessário, os meios para que os ensinos teórico e

prático sejam desenvolvidos de forma sincronizada.

• Convocar seus docentes para participarem das discussões sobre método de

ensino e postura pedagógica a serem coordenadas pelo Conselho de Curso.

• Fomentar a participação dos seus docentes nos programas de treinamento em

pedagogia e didática que venham a ser oferecidos no Campus.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 47

• Orientar os docentes vinculados ao ciclo profissionalizante do curso para que

estes desenvolvam atividades de orientação de estágios e de trabalhos de

graduação (TG).

• Priorizar as atividades de ensino quando da aprovação do plano de trabalho do

docente.

• Analisar as informações obtidas através do Sistema Integrado de

Acompanhamento Pedagógico (SIAP), ou qualquer outro que venha a

substituí-lo, e encaminhar soluções visando melhorar o desempenho didático e

pedagógico dos docentes.

• Encaminhar, junto com o Conselho de Curso, soluções para os problemas

levantados durante as Assembléias de Classe.

• Cuidar para que o processo de renovação do seu corpo docente ocorra de

forma suave, procurando, no mínimo, manter o aporte de conhecimento e o

nível de experiência adquiridos pelo Departamento.

• Priorizar a capacidade didática e a experiência profissional dos candidatos nos

processos de contratação de novos docentes

• Contribuir para que o corpo docente assimile plena e rapidamente a nova

cultura organizacional da universidade, na qual se inserem os Conselhos de

Curso, para que sejam reconhecidas a autoridade e a responsabilidade deste

órgão na condução do ensino.

7.3.3 Responsabilidades do Conselho de Curso

• Interagir com os docentes e os Departamentos na fase de elaboração dos

Planos de Ensino para garantir sua conformidade com o Projeto Pedagógico.

• Aprovar os Planos de Ensino de cada disciplina.

• Acompanhar a montagem do horário escolar, garantindo o atendimento aos

seguintes princípios:

o Que fixe o aluno, especialmente até a 3ª série, no Campus durante os

períodos matutino e vespertino;

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 48

o Que utilize todos os horários de um mesmo período do dia para

exposição de aulas (não deixar "janelas");

• Desenvolver e atualizar anualmente o catálogo de curso, distribuir e apresentá-

lo aos alunos no início de cada ano letivo.

• Coordenar as atividades das Assembléias de Classe e encaminhar os seus

resultados.

• Discutir com os Departamentos o encaminhamento de soluções para os

problemas levantados pelas Assembléias de Classe.

• Encaminhar aos Departamentos os resultados extraídos do Sistema Integrado

de Acompanhamento Pedagógico.

• Assegurar, sempre que necessário, os meios para que os ensinos teórico e

prático sejam desenvolvidos de forma sincronizada.

• Assegurar que o Estágio Supervisionado a ser desenvolvido pelo aluno seja

realizado de forma a cumprir seus objetivos acadêmicos.

• Coordenar o processo de discussão nos Departamentos sobre método de

ensino e postura pedagógica dos docentes.

• Avaliar anualmente a situação das salas de aulas e as condições dos recursos

didáticos e remeter sugestões de melhoria para a Comissão Permanente de

Ensino.

• Interagir com os Departamentos na elaboração dos processos de contratação

de novos docentes, objetivando priorizar a capacidade didática e a experiência

profissional dos candidatos.

• Reivindicar da Direção a otimização e melhoria contínua dos ambientes de

estudo para que os alunos se estimulem a permanecer no Campus em tempo

integral.

• Articular, junto com a Direção do Campus, programas de treinamento didático e

pedagógico para os docentes.

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 49

• Desenvolver, implantar e gerenciar o sistema de premiação e o sistema de

acompanhamento das atividades dos alunos.

• Elaborar um procedimento de avaliação que garanta o acompanhamento dos

egressos do curso no mercado de trabalho, de tal modo que estas informações

possam ser úteis ao Conselho de Curso em sua atuação para a melhora

contínua do curso.

• Sedimentar a cultura organizacional da universidade, na qual se inserem os

Conselhos de Curso, através do desenvolvimento de um trabalho sério e

competente, onde prevaleça sempre o diálogo e o espírito cooperativo com os

demais órgãos da instituição.

7.3.4 Responsabilidades da Direção do Campus

• Direcionar investimentos para melhorar a infra-estrutura de ensino, adquirindo

equipamentos didáticos e melhorando as condições ambientais e as

acomodações físicas das salas de aula.

• Manter, e sempre que possível melhorar, os ambientes de estudo e o centro de

convivência para estimular o estudante a permanecer no Campus em tempo

integral.

• Viabilizar a realização dos programas de treinamento em didática e pedagogia

para os docentes.

• Estimular as atividades da Central de Estágio, garantindo as condições para

que cumpra seus objetivos.

• Propiciar condições para que o corpo docente desenvolva atividades nas

empresas com o objetivo de aprimorar-se profissionalmente.

• Contribuir para que o corpo docente assimile plena e rapidamente a cultura

organizacional da universidade, na qual se inserem os Conselhos de Curso,

para que sejam reconhecidas a autoridade e a responsabilidade deste órgão

na condução do ensino

Reestruturação do Curso de Engenharia Elétrica

UNESP/FEG/CGEE 50

7.3.5 Responsabilidades dos Alunos

• Inteirar-se do Plano de Ensino de cada disciplina e reivindicar do professor o

atendimento de tudo quanto nele foi estabelecido.

• Inteirar-se do sistema de avaliação e do regime de aprovação do curso.

• Participar das Assembléias de Classe adotando sempre uma postura

adequada ao espírito universitário.

• Fazer-se representar junto aos órgãos decisórios da Universidade nos quais os

discentes têm assento e exigir dos seus representantes uma atuação ativa.

• Conscientizar-se de que o aluno do Curso de Engenharia Elétrica é um

estudante em tempo integral e que as atividades do curso foram planejadas

para uma dedicação média do aluno de cerca de 50 horas semanais.

• Freqüentar o Campus em tempo integral, pelo menos até o terceiro ano,

procurando o acompanhamento dos docentes e monitores no desenvolvimento

de suas tarefas.

• Atuar junto aos docentes, departamentos e Conselho de Curso para garantir

que, sempre que necessário, os ensinos prático e teórico sejam desenvolvidos

de forma sincronizada e com o objetivo de fazer do primeiro um reforço da

aprendizagem da matéria contida no segundo.

• Exigir um ensino sempre de alto nível, entendendo ser este um direito legítimo

do aluno.

• Agir sempre com extrema probidade escolar.

• Participar intensamente da vida acadêmica e do processo político da Escola.

• Atender as solicitações do Conselho de Curso quanto à realização das

atividades relacionadas com o Sistema Integrado de Acompanhamento

Pedagógico, usando de isenção ao responder aos questionários presentes

neste sistema, entendendo ser este um instrumento para a melhoria contínua

do Curso.

• Inteirar-se do sistema de premiação de alunos.

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8. Aprovação da Congregação

A presente proposta de reestruturação foi aprovada pela na reunião da

Congregação de 07 de junho de 2006. Ver o ANEXO C deste documento.

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ANEXO A

Programas das disciplinas obrigatórias do

Curso de Engenharia Elétrica da Faculdade

de Engenharia do Campus de Guaratinguetá

da UNESP.

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ANEXO B

Programas das disciplinas optativas do Curso

de Engenharia Elétrica da Faculdade de

Engenharia do Campus de Guaratinguetá da

UNESP.

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ANEXO C

Comprovante de aprovação da

reestruturação pela Congregação do Campus.