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Curso de Formação Apoiadores Temáticos em Ambiência na Saúde Modulo III Brasília, junho de 2013

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Curso de Formação

Apoiadores Temáticos em

Ambiência na Saúde Modulo III

Brasília, junho de 2013

Estímulos espaciais X sentidos (visão, tato, olfato,

paladar).

Percepção: fisiológica, reativa (especificidades: cegueira,

surdes, mudes, etc.).

Cognição: construída, interpretação (variações: culturais,

sociais, históricas).

Percepção Ambiental

Individuo X Ambiente

Físico, psíquico, emocional, patrimonial.

Segurança (previsibilidade)

Equilíbrio (estabilidade)

Cognição (reconhecimento)

Conforto Ambiental

Ambientes X Significado.

Segurança da legibilidade: wayfindind, wayshowing.

Dualidade: Natural X Artificial (saúde x doença / humano

x tecnológico; emoção x razão / sentir x pensar).

Percepção Ambiental e

Comportamento Humano

Territorialidade (controle, apropriação, hábito,

personalizar/marcar).

Privacidade (regulador da interação, intimidade,

visual/acústico).

Limites (distanciamento, interações. Influencia cultural,

adensamentos).

Segurança (transgressão de valores)

Percepção Ambiental e

Comportamento Humano

Limites invisíveis que cercam o corpo em interação.

Distancia x Envolvimento entre indivíduos, atividades,

relações, emoções: Intimo, Pessoal, Social, Público

Circunstancial, instável, interpessoal

Influencia cultural, social, física

Arranjo físico: sociopetal (contato) X sociofugal (não contato)

Espaço Pessoal

Amplidão (distancias:

afastar/aproximar)

Definido pela

travessia

Cor, luz,

acabamentos, pé

direito, fechamentos.

Possibilita

experimentação e

formação de nichos

Ex.: Refeitório

Elementos Espaciais

Nichos

Temporários ou fixos

Mobiliário ou

construtivo

Proteção, intimidade,

interação

Ex.: Quarto PPP

Elementos Espaciais

Mobiliário e

Equipamento

Flexível, adaptável,

mobilidade

Possibilidades de

interação

Ex.: mesa consultório

Elementos Espaciais

Barreiras visuais e

acústicas

Segurança, proteção

Publico x particular

(privacidade)

Localização

estratégica

sociopetal / sociofugal

Móveis / fixos

Status / segregação

Ex.: ausculta fetal

Elementos Espaciais

Distancias

interpessoais

Adequadas ao

contato, não-contato

Reações positivas x

negativas

Proximidade: invasão

X Distancia: frieza

Privacidade

Ex.: Confortos por

classes

Elementos Espaciais

Iluminação

Percepção / reativo

Diferenciação do

espaço pela

intensidade,

delimitação

Natural / Artificial

Ex.: centro cirurgico

Elementos Espaciais

Desníveis

Diferenciação, status,

valorização

Distanciamento

Controle

Ex.: proximidade entre

porta de entrada e

serviços.

Elementos Espaciais

NBR9050/2004

Acessibilidade, “possibilidade e condição de alcance,

percepção e entendimento para a utilização com

segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário,

equipamento urbano e elementos” (p.2).

Acessível: “espaço, edificação, mobiliário, equipamento

urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado,

utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive

aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível

implica tanto acessibilidade física como de comunicação”

(p.2).

Acessibilidade

SUS

Assistência integral, universal, equitativa

Ambiência/PNH

Atendimento humanizado, acolhedor, resolutivo

Eliminar barreiras é fundamental mas não é a única atitude necessária, é uma solução parcial, pois não considera todas as limitações.

BARREIRAS ARQUITETÔNICAS

Obstáculos Físicos

Obstáculos de Risco

Dificultam ou impedem

a livre mobilidade

Ameaçam conforto e

segurança no uso

Obstáculos à

Compreensão

Impedem orientação,

Entendimento/identificação

de fontes de perigo

(Carli, 2001).

“Criação de ambientes e produtos que possam ser usados por

todas as pessoas na máxima extensão possível” (Ronald

Mace, 1991).

O ambiente pode permitir ou impedir o uso, pode dar suporte

à capacidade funcional e compensar limitações. Se o

ambiente é acessível, nem sempre é universal. Se o ambiente

é universal, então sempre será acessível. Considerar as

semelhanças e as diferenças. Eliminar o constrangimento, a

inadequação e a discriminação. Acabar com os estigmas.

Diminuir os riscos. Considerar as circunstancias e as

diferenças: de idades, de habilidades e de funções. Conhecer

as necessidades atuais e futuras (Carli, 2001).

Desenho Universal

possibilidades de

uso equiparáveis

(idêntico quando

possível e

equivalente quando

não possível,

evitando segregação

ou estigmatização)

Princípios do Desenho Universal

flexibilidade (oferece

opções de uso e

adaptabilidade

segundo

necessidades)

Princípios do Desenho Universal

uso intuitivo e

simples (sem

complexidades

desnecessárias,

atende expectativas,

conhecimentos,

habilidades e

intuições do usuário)

Princípios do Desenho Universal

percepção da

informação

(comunicação clara

em diferentes

linguagens)

Princípios do Desenho Universal

tolerância a erros

(alertando sobre

perigos de uso e

provendo recursos de

segurança)

Princípios do Desenho Universal

minimização de

esforços para uso e

entendimento (exige

pouco esforço físico

para operação e

manipulação,

permitindo

posicionamento físico

neutro)

Princípios do Desenho Universal

dimensionamento

adequado à

independência do

usuário (oferece

acessibilidade,

mobilidade e alcance

pelo dimensionamento

de espaços de

aproximação e uso,

prevendo alcance

indistinto a acomodação

de variações de mãos e

pegas).

Princípios do Desenho Universal

1,0m

46 cm

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