Curso de Joalharia-3 de 3

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PARTE 3

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PARTE 3

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Pingente de ouro com corrente

A peça agora apresentada consiste em um pingente unido a uma corrente

de forma fixa. Neste passo a passo será ensinado a fazer uma corrente muito simples a partir de um fio quadrado, a dobrar um fio em ângulo reto, a soldar diversos elementos entre si e, finalmente, a preparar algumas montagens que uma vez soldadas, completarão o corpo do pingente.

Primeiro será feito a corrente, que deverá ser trefilado um fio quadrado de

2x2 mm e se confeccionará argolas redondas com fio de 1.3 mm (veja “preparação de perfis variados” ). O corpo do pingente será formado por um retângulo elaborado com o mesmo fio quadrado, para o qual escolhemos uma textura muito marcada, realizada a partir de cortiça de árvore. Por fim, será feita a união ao conjunto dois tipos de montagem pouco usuais para as duas formas de diamante bruto.

Devem-se cortar pedaços exatamente iguais de fio quadrado de aproximadamente 2 cm. Para isso, deve-se utilizar esta pequena ferramenta,

com a qual, uma vez fixada a distância correspondente, se poderá cortar todos os pedaços com a mesma medida (foto da esquerda). Prepara-se cerca de 40

argolas com diâmetro interior de 1,5 mm e outras 20 de diâmetro interior de aproximadamente 3 mm, para que elas possam ser entrelaçadas entre si (foto

da direita).

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O passo seguinte consiste em soldar uma argola em cada extremidade do fio quadrado, de maneira a ficarem alinhadas (foto da esquerda). Em seguida,

soldam-se todas as argolas pequenas aos fios quadrados. Estas serão unidas com as argolas maiores. Com a ajuda de dois alicates planos, abre-se a argola grande e põe-se dois elos em seu interior e fecha-se a argola para proceder a

soldadura.

As argolas pequenas são fechadas com alicates planos, e com uma lima plana, lima-se pelo lado da soldadura do modo como observado na ilustração acima.

É pelo lado plano que serão soldadas a extremidade de cada fio

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Uma boa forma de trabalhar é colocar toda a corrente estendida sobre o bloco de soldar, aquecer um pouco cada argola, aplicar a soldadura em pasta e imediatamente soldar todas as argolas, uma em seguida da outra (foto da esquerda). Terminada a soldadura, deve-se decapar, depois repassar com

esmeril de grão fino (1000-1200) e polir os elos com a ajuda de discos planos e uma pequena catrabucha negra. Em seguida será executar o corpo do

pingente a partir do mesmo fio quadrado de 2 mm, para o que se deverá cortar dois pedaços iguais de fio, com cerca de 10 cm cada um.

Para a realização de um retângulo devem-se dobrar em forma de L os dois pedaços de fio cortados previamente. Para efetuar este retângulo de 90º tem

de limar em V com uma pequena lima quadrada, até quase partir o fio. Chegando ao extremo como mostra a foto acima, o fio deve ser recozido pois

pode partir-se ao ser dobrado.

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Uma vez dobrado e com o ângulo reto de 90º, aplica-se um pouco de líquido de soldar, um palhão de soldadura e procede-se então, à soldadura.

Antes de soldar o retângulo, deve-se confirmar se as medidas são iguais em todos os pontos e se o ângulo é o correto. A foto da direita mostra a craveira

(paquímetro) com que se mede os dois lados curtos, que tem de ser exatamente iguais. É preferível soldar primeiro uma extremidade para garantir que não se moveu. Caso haja algum movimento, é possível corrigir antes de

soldar a outra extremidade do retângulo.

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Soldado o retângulo, corta-se as duas extremidades que sobraram. Em seguida, deve-se dar o acabamento primeiro com a lima e em seguida com

vários esmeris, procurando deixar as arestas bem vivas.

Neste caso, o motivo escolhido foi o mesmo das cortiças mostrada anteriormente embora possa ser escolhida outra forma qualquer. O passo

seguinte (foto da direita) consiste em unir estes elementos ao retângulo do fio. Se não se possuir um soldador oxídrico, pode-se utilizar uma soldadura média, sempre e quando se tiver empregada uma mais forte para soldar as arestas do

retângulo.

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Para unir o corpo do pingente na corrente é necessário soldar duas argolas pequenas nas extremidades superiores do retângulo (foto da esquerda). O

pingente será confeccionado com diamantes brutos de duas formas. Também se preparou dois tipos de montagem. Para a primeira, basta dispor de uma

pequena prancha curvada no Taís de frisos.

Para a segunda montagem, por se tratar de um diamante cúbico de perfil

irregular, dobrou-se um fio retangular muito fino com a ajuda de alicates. Com estes, foi adaptado a peça para a forma da pedra. Uma vez ajustado, solda-se e acaba-se de ajustar para depois soldá-lo a uma prancha de 0,5 mm e por fim,

cortar e limar todos os restos.

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Os diamantes restantes vão sendo engastados numa pequena guia interior

efetuada na meia charneira e golpeados exteriormente. Pela sua forma rústica e primitiva, este tipo de pedra deve ir sendo engrazado de acordo com seu

formato. O resultado desta obra podemos ver na foto da direita. Para conseguir esse resultado final, poliu-se todo o fio quadrado e deixou-se o interior mate,

tendo efetuado uma decapagem com ácido.

Corrente de argolas

Esta corrente foi executada a partir de argolas de prata soldadas, feitas com fio de prata redondo de 0,9 mm de espessura. O fio pode ser mais fino ou até um pouco mais grosso, embora seja mais fácil trabalhar um fio mais fino e de boa qualidade. Se assim desejar, também poderá alternar com argolas feitas de outros metais.

O primeiro passo consiste em preparar as argolas, efetuando um espiral

com o fio numa barra cilíndrica em jeito de dobrador, que não deve se inferior a cerca de 1,5 cm. Cortados as argolas, passa-se soldá-las uma a uma.

Será útil e prático para a soldadura colocar as argolas como mostradas nas fotos acima. Neste caso, aplica-se uma soldadura em pasta, que é a mais

adequada a este trabalho. Se utilizar um soldador à gás e ar, é preferível usar uma soldadura em forma de fio. Solda-se uma grande quantidade de argolas,

alternadamente, com soldadura em pasta e soldador oxídrico. Depois de soldadas as argolas, deve-se decapar, enxaguar e secar.

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Com umas tenazes, estira-se cada argola pelo interior até se obter até se obter a forma alargada necessária para execução desta corrente.

Primeiro, efetua-se o suporte onde se vai começar a trabalhar. Para isso, solda-se um pedaço de fio redondo no interior de duas argolas (foto da

esquerda). Em geral, estas correntes são formadas a partir de dois, quatro ou seis elos iniciais. Realizados os elos, dobram-se estes para o interior. Ao iniciar

uma corrente, deve-se ter presente que o diâmetro da argola deve ser maior quanto maior for o número inicial de argolas.

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É introduzida uma argola pelo primeiro elo. Com os dedos polegar e indicador puxa-se verticalmente para cima. A base tem de estar muito bem fixa a um

pequeno torno de bancada. Para nivelar as duas extremidades do elo (foto da direita), deve-se utilizar uma agulha de sapateiro de diâmetro adequado. Assim

sendo, puxa-se ao mesmo tempo para cima.

Introduz-se a segunda argola e repete-se o mesmo processo, sempre no sentido dos ponteiros do relógio. Chegando a este ponto (foto da direita),

começa-se a entrançar realmente a peça. Há uma mudança importante, pois em vez de introduzir a argola pelo primeiro elo mais alto, tal como se efetuou

até o momento, faz-se pelo seguindo mais abaixo para em seguida, ir dobrando para cima cada uma das argolas, de forma consecutiva. Quer dizer, cada

laçada nova apanha agora dois elos.

Cada vez que se introduzir previamente uma argola, deve-se colocar a agulha para dilatar e nivelar o elo.

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Quando a peça começar a ficar comprida, deve-se segurar conforme mostra a foto da esquerda. Pode-se chegar até um comprimento mínimo de 40 cm. Esta corrente do tipo “cordão” é muito sugestiva quando fica curta no pescoço, como

uma gargantilha. Deve ser feito sempre uns 2 cm a mais, necessário para o fecho. Concluída a tarefa, deve-se estirar a corrente com uma fieira redonda

(foto da direita) ou fazendo um buraco com uma broca numa madeira. Introduz-se uma extremidade da corrente e estira-se com muito cuidado, com a ajuda de

tenazes. A corrente ficará por igual, mas ao sair da fieira estará um pouco rígida.

Em seguida, deve-se forçar a corrente para lhe dar flexibilidade. Numa barra de madeira com uns 5 ou 6 cm de diâmetro ou então, na lastra para pulseiras

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pega-se nas duas extremidades da corrente, uma em cada mão, e estira-se alternadamente.

A forma mais fácil de acabar as extremidades é fazer meias esferas soldadas a

um pequeno fio retangular em forma de cilindro e soldar ao conjunto umas argolas onde colocar um fecho, que se pode adquirir em qualquer loja de ferramentas. O processo para efetuar as casquinhas desta terminação é

descrito no artigo sobre “fechos”

Quanto mais grosso for o fio e menor o diâmetro da argola, mais compacta ficará a corrente.

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Pode-se realizar a mesma malha usando uma, duas ou três argolas. Partindo-se de três argolas, deve-se ter presente que ao utilizar o mesmo diâmetro de fio as argolas deverão possuir um maior diâmetro. O processo é idêtico ao

descrito anteriormente (de duas argolas).

Entretanto, o resultado não é exatamente igual. O perfil do colar é ligeiramente diferente.

Anel Oco

Agora, mostraremos a realização de um anel de prata e de ouro, com uma pedra na sua parte superior. Constitui um bom resumo das noções abordadas em capítulos anteriores, pois, com a sua execução, destacam-se diversos aspectos técnicos muito importantes como o biselado, o ajuste, a oxidação da prata, a realização de uma rosca e em especial, o processo da soldadura.

Primeiro prepara-se o corpo do anel a partir de dois biseis realizados em

fio retangular de prata. Uma vez pronto, deve-se soldar várias lâminas de metal

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com diversos graus de soldaduras para se passar a limar e esmerilar convenientemente todo o exterior.

Por fim, deve-se fazer a oxidação e a preparação de uma rosca para a

colocação definitiva da pedra.

Depois de preparar uma barra de prata e de recozê-la, lamina-se no laminador de prancha até se obter uma espessura de 1 mm. Corta-se dois pedaços

iguais, que deverão ser recozidos, decapados e alisados antes de se passar a biselar do modo descrito no ponto dedicado a este procedimento. Realiza-se o

corpo do anel a partir dos fios retangulares biselados e soldados com uma soldadura de um ponto de fusão elevado. Quando se tiver soldado, lima-se o exterior para que ambas as faces fiquem lisas e niveladas. Prepara-se uma

prancha de ouro e outra de prata com uma grossura mínima de 0,6 mm.

Antes de se soldar a estrutura retangular na prancha, é aconselhável atar o conjunto com fio de aço para soldar. Não se deve atar com muita força,

apenas o necessário para que a peça não se mover durante a soldadura e também, por que o excesso de pressão poderia causar alguma deformação na

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peça. Pode-se aplicar um pouco de protetor para soldaduras nas uniões anteriores, procurando que este produto não invada a futura soldadura, pois

impediria sua união.

Cala-se um orifício tal como mostrado na foto da esquerda e prepara-se uma prancha de ouro bem plana, com uma espessura de 0,6 mm. Ao mesmo tempo, prepara-se um anel com a medida pretendida, tendo a mesma

espessura da prancha de ouro. Repete-se a operação de soldar, mas pelo lado contrário, isto é, na prancha de ouro. Para tanto, volta a atar-se com aço para

soldar e protegem-se as soldaduras anteriores (foto da direita).

Para soldar com palhões é preferível aquecer primeiro um pouco todo o

conjunto depois de molhá-los em líquido de soldar, ir colocando um a um em seu lugar. Também é necessário utilizar uma soldadura média. Neste caso,

soldou-se com um fio de soldadura. Para isso, uma vez aplicado o líquido de soldar deve-se aquecer primeiro toda a peça com o soldador de gás e quando

se obtiver a temperatura certa, aproximar o fio de soldadura.

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Eliminado o óxido no branqueamento, tem de limar e esmerilar todo o exterior. Logo em seguida, corta-se um orifício na prancha de ouro, tal como se fez

antes com a prancha de prata.

Com uma lima de meia-cana, lima-se o interior do anel até que o aro de ouro, preparado na medida certa, ajuste perfeitamente em seu interior (foto da

esquerda). Depois de proteger as soldaduras anteriores, coloca-se diferentes

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palhões de soldadura branda e aplica-se um fogo envolvente a todo o conjunto 9foto da direita).

Terminada a última soldadura, devem-se limar os restos de metal. Depois, procede-se a esmerilação utilizando uma redução progressiva de dois ou três

papéis de esmeril (lixas) e procurando a todo o momento deixar as arestas bem vivas.

Numa ponta do lado superior é feito um buraco e com um macho de enroscar, efetua-se uma rosca inferior. Ao mesmo tempo, prepara-se um macho de prata que se encaixará no orifício feito na pedra. Mergulha-se o anel em um banho

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de óxido de prata para que desta forma a prata oxide. O ouro não irá oxidar (foto superior da direita).Por fim, chega hora de enroscar a pedra no anel.

Anel com pedra preciosa. Obra de Carles Codina.

Corrente de malha

O trabalho com fio fino é muito criativo. Com efeito, com um fio de boa qualidade e grossura apropriada, as possibilidades são infinitas. A corrente que se apresenta a seguir não é mais do que um dos múltiplos trabalhos de entrançado têxtil que eram feitos em pequenas tiras de plástico ou fios de lã.

São trabalhos de realização muito fáceis, para os quais apenas se requer

uma agulha de crochê e um fino fio de prata ou ouro. Com um fio próprio e de boa qualidade, pode-se melhorar e variar o tipo de malha, sendo possível efetuar praticamente qualquer trabalho de concepção têxtil, inclusive montar carros de fio em máquinas de tricotar.

Este trabalho foi realizado por Tanja Fontane, em fio de prata de 0,25

mm, que é também a medida indicada no caso de se utilizar o ouro.

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É preciso um carretel de fio de prata recozido e uma agulha de crochê de um número pequeno. Quanto maior for a agulha, maior ficará o elo e por

conseguinte, a corrente será mais leve. É também necessário um carretel de fio de cobre da mesma espessura que o de prata para iniciar e terminar o trabalho.

O trabalho começa com o fio de cobre. O primeiro passo será formar os elos iniciais, que no nosso caso, são doze. Quanto mais elos fizermos no princípio,

maios diâmetro terá o colar.

Os doze elos devem ser obtidos efetuando laçadas, tal como se vê na fotografia da esquerda. Posteriormente, deve-se ir dobrando com os dedos e

com muito cuidado, todos os elos até que fiquem iguais e levantados.

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A fotografia acima mostra o ponto de partida do inicio do trabalho. Fechou-se a tira de elos formando uma espécie de folha, devendo-se agora por o dedo no interior e dobrar todas as folhas sobre o dedo, procurando que todos os elos

fiquem do mesmo tamanho.

Tem de se passar o fio comprido, o que liga ao carretel, exatamente pelo centro do primeiro elo e sempre pela sua parte interior. Introduzindo a agulha

exteriormente por baixo do fio, pega-se no fio e puxa-se para o exterior, levantando-o e deixando-o sobre o mesmo elo com que estava trabalhando.

Realiza-se este processo sobre cada um dos elos até completar várias voltas.

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Chegado neste ponto (foto superior da esquerda), volta-se a introduzir a agulha, mas, em vez de fazê-lo pelo superior, agora se faz pelo segundo. Desta forma, pode-se obter um colar mais denso e consistente. Até este

momento (foto superior da direita), o trabalho foi realizado em cobre, de outro o colar iria se estragar ao estirá-lo pelas extremidades, como se verá mais

adiante. Agora, deve-se mudar o fio de cobre pelo fio de prata, enroscando os dois fios como mostra a imagem, e continuar o colar levantando o fio em cada dois elos. Observe na imagem inferior, como se deve continuar a introduzir a agulha pelo lado exterior no segundo elo, pegando no fio de prata que passa

pelo seu interior e puxando-o para o exterior, para levantar e depositar sobre o elo com o qual se está trabalhando.

O trabalho deve ser continuado até se obter um mínimo de 40 cm, procurando deixar a malha direita o diâmetro o mais uniforme possível. Obtido o

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comprimento desejado, volta-se a mudar o fio de prata pelo de cobre do mesmo modo que fez anteriormente. As mudanças de fios podem ser feitas sempre que desejar, por exemplo, se decidir alternar o colar de prata com

tramas de ouro.

Ainda por terminar, puxa-se a corrente segurando-a firmemente pelas duas extremidades, como mostra a imagem da esquerda, para que se estique, seja

forçada e ganhe assim uma maior elasticidade ou, como se diz na gíria de joalheiro, “adquira uma boa queda”. Em seguida, com uma madeira redonda

que se ajuste no interior do colar e sobre uma superfície plana, deve-se “pentear” com longos movimentos todo o exterior, com ajuda de uma madeira

circular como o cabo de um embutidor de bucho, por exemplo.

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Pode-se concluir com uma terminação em forma de casquinha, à qual se soldará um fecho (existe grande variedade de fechos prontos no mercado)

33 – Informações extras Bancada de Ourives para fabrico de Jóias

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Uma bancada de Ourives (Joalharia) deve ser de qualidade, ser confiável e muito estável, de forma a permitir o desempenho técnico no fabrico de jóias de forma confortável. A base da mesa de trabalho deve ser feita a partir da espessura da madeira compensada com um mínimo de 38 mm e de preferência protegida com a folha de metal.

É importante que tenha gavetas para ferramentas e outro tipo de arrumação, para permitir ter sempre disponível por perto o equipamento necessário para um bom desempenho das técnicas de joalharia.

As medidas apresentadas abaixo não são obrigatórias (112cm de comprimento X 91cm de altura e 56cm de largura), são medidas usadas vulgarmente para uma mesa de pequenas dimensões. A altura de 112cm é a altura ideal para que se possa desempenhar as técnicas de joalharia confortavelmente , com precisão e ao mesmo tempo permite manter a coluna numa posição correcta. A Bancada de ourives deve ser colocada estrategicamente numa oficina de ourives , na sua organização.

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A estilheira deve ter uma inclinação num ângulo 30º (graus)

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Para quem se está a iniciar no mundo da joalharia, e não quiser fazer um grande investimento na bancada de ourives, pode optar por usar um adaptador de estilheira amovivel.

Uma bancada de Ourives para fabrico de Jóias pode ter outras dimensões, no entanto nunca esquecer o factor funcionalidade.

Ferramentas para joalharia e organização da bancada de ourives

Quando se pretende iniciar a profissão de ourives, é necessário um investimento significativo nas ferramentas e materiais que são essenciais para trabalhar a prata e o ouro no fabrico de joalharia.

A organização de uma oficina de joalharia e a arrumação e organização de uma bancada de ourives requer alguma ordem e alguma lógica na disposição de ferramentas e equipamentos que são fundamentais nos processos mais simples do fabrico de jóias. As ferramentas de ourivesaria precisam estar sempre bem protegidas para que se mantenham com a qualidade requerida para o desempenho de suas funções.

A arte de fazer joalharia é muito minuciosa e as ferramentas e a arrumação/organização da bancada de ourives, deve ser feita de uma forma estruturada e estratégica para que possa facilitar todos os processos técnicos de fabrico de jóias. Principalmente as bancadas de ourives experientes, utilizam muitas ferramentas adequadas para os mais diversos trabalhos minuciosos de fabrico de jóias, desde buris, serras, brocas, limas, acessórios de motor de suspensão, martelos, etc.

As ferramentas, se tiverem uma boa arrumação, não só facilitam o seu acesso e consequentemente diminui o tempo de fabrico das jóias.

Esquema de organização e arrumação de ferramentas na bancada de ourives

As ferramentas de ourivesaria são sub-divididas por categorias, em que determinadas categorias são prioritárias na sua forma de disposição, visto que são utilizadas com muita regularidade.

Assim, de acordo com o tipo de técnicas mais utilizadas pelo artista

joalheiro, a organização do espaço deve ter em conta as prioridades do técnico de ourivesaria. Assim, apresentamos em seguida, uma proposta de organização e arrumação de ferramentas de joalharia.

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1. Prateleira de arrumação para produtos em pó, e líquidos auxiliares que não sejam de primeira necessidade. Como por exemplo, ocre, Borato de Sódio, Bicarbonato de sódio, Pó de Branqueamento,etc. Colocar uma pequena arrumação com várias gavetas para pequenos acessórios que precisem de organização específica.

2. Prateleira de arrumação para materiais que precisem de estar a um alcance fácil, como a solda de prata ou solda de ouro. Pequeno bloco de arrumação com gavetas para “fornituras” (peças pré feitas, como fechos, bolas, fios de prata, tubos, etc).

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3. Acessórios para o motor de suspensão. 4. Ferramentas de medição. 5. Ferramentas de marcação. 6. Ferramentas de suporte para cravação e outras ferramentas para

segurar, como o alicate de puxar fio. 7. Fieiras para trefilagem. 8. Blocos de aço, como o tais e outros. 9. Escovas de latão e outros tipos de escovas. 10. Pedras, pérolas e outros pequenos objectos delicados. 11. Gaveta com fios de prata, ouro, tubos. 12. Ferramentas de corte 13. Limas de 4 e 6 polegadas 14. Pequenos tornos. 15. Acessórios para polir. 16. Lixas de água. 17. Motor de suspensão. 18. Candeeiro com lâmpada fluorescente. 19. Armação de Serra de ourives. 20. Suporte com diferentes tipos de alicates. 21. Furo para apoiar a adrasta. 22. Buris de diferentes formatos para gravação e cravação. 23. Estilheira para suportar as peças enquanto são fabricadas, para servir

de base enquanto se lima, lixa, etc. 24. Pinças de ourives em suporte de aço. 25. Base refractária para Soldar. 26. Base identica à estilheira para suportar as chapas ou outras superfícies

para serrar com serra de ourives. 27. Pinças de mola para auxiliar o processo de soldadura. 28. Limas de calado para acabamentos. 29. Acessórios para motor de suspensão. 30. Suporte lateral da bancada para pendurar maços e martelos. 31. Pedal do motor de suspensão 32. Tubos de pvc para organizar e guardar as limas de calado, de 4 e 6

polegadas.

Organização de Oficina de Ourives

Para que seja possível um bom trabalho é necessário que uma oficina de ourives tenha uma boa organização, especialmente quem se inicia nas técnicas de joalharia deve começar a ter uma clara noção da importância da organização da oficina de joalharia como uma forma de motivação ao trabalho e à inspiração.

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1. Bancada de Ourives 2. Prateleiras para arrumação 3. Armário de arrumação 4. Recipiente para água (limpar peças de ultra sons e branqueamento) 5. Ultra sons (limpeza) 6. Branqueamento 7. Pia com torneira e água corrente 8. Arrumação para produtos químicos 9. Laminador 10. Torno de bancada 11. Polimento 12. Fundição 13. Chaminé/ventilação

Estas são algumas das ferramentas e equipamentos mais elementares no fabrico de jóias e este é uma forma de arrumação que pode fazer na sua bancada de ourives.

No entanto cada técnico de joalharia tem um determinado numero de técnicas que executa com mais regularidade, e deve fazer as arrumações e organização das ferramentas na oficina e na mesa de ourives de acordo com a sua vontade.

Máquinas de corte laser em metais e acrílico

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Atualmente o corte a laser é cada vez mais requerido para obter cortes de precisão em diferentes tipos de materiais. O corte a laser tem a vantagem de fazer um corte preciso e estratégico, permitindo contornos rigorosos. A complexidade de certos cortes, exigem grande precisão, a tecnologia a laser permite fazer cortes dificeis de obter em outros métodos de corte, com alta rapidez e sem que o material seja castigado.

O corte a laser sobre os materiais, executa estrias de corte estremamente estreitas, permitindo assim que o corte seja de alta precisão e alta definição.

A tecnologia da máquina de corte a laser, não precisa de intervenções posteriores para corrigir falhas de corte, ao contrário de outros metodos de corte. O desperdício de material é mínimo, visto que o corte a laser é estrategico e definido, não criando assim, quaisquer rebarbas.

Em praticamente quase todos os tipos de metais o corte a laser pode ser aplicado pois a máquina a laser por cortá-los.

• Aço macio • Aço inoxidável • Alumínio • Estas são as aplicações mais comuns

Outros materiais são susceptíveis de ser serem cortadas com a máquina de corte a laser, como por exemplo, madeira, plástico, vidro e cerâmica.

Em comparação com as técnicas alternativas, o corte por tecnologia laser é muito mais rentável, inclusive a partir da produção de lotes pequenos. A grande vantagem do corte por laser é o fato de a fonte de energia laser se focalizar até diâmetros muito pequenos, oferecendo assim uma largura de corte muito pequena, alta velocidade de avanço e o aquecimento mínimo da peça.

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Maçarico de gás e oxigénio para soldadura e fundição de prata e ouro

O maçarico é um equipamento essencial numa oficina de ourives. Serve para soldar prata, ouro (ou soldar cobre e latão) e deve corresponder às necessidades básicas no fabrico de jóias. Este maçarico de Gás e oxigénio tem muita precisão e atinge temperaturas que permitem fundir a prata e o ouro.

O maçarico agulha oxi-gás usa gás (mix butano/propano) e oxigênio, usado para soldar e fundição de prata ou ouro. Para fundir quantidades de prata ou ouro superiores a 100g é aconselhado um maçarico com maior potencia para garantir que a fundição seja feita com a devida qualidade.

Este tipo de maçarico é ideal para pequenos trabalhos de soldadura forte e soldadura autogênea. Pode ser utilizada com a caixa aberta ou fechada. Funciona com cartuchos CV 470 e de oxigénio Campingaz.

A seguir são apresentadas as características do maçarico e outras informações úteis.

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Características do maçarico de gás e Oxigénio

• Potência: 2850 W • Consumo de gás: 80 a 100 g/h (com chama dardo piloto) • Energia: garrafa oxigénio 60 L y cartucho CV 470 • Chama totalmente controlável com o regulador do gás e do oxigénio • Jogo de 4 microlanças adaptáveis na empunhadura do soldador (caudal

de 5 a 12 g/h) • Abertura e fecho dos gases nos recipientes com o regulador de pressão

ajustável de oxigénio e regulador de butano • Caixa de transporte e caixa ajustável • Fornecido com óculos e acendedor de gás • Funciona com garrafa de oxigénio e cartucho CV470 (não recarregáveis) • Fornecido com: 1 cartucho CV 470, 1 garrafa de oxigénio (60 L), 1

maçarico, 5 queimadores, regulador, óculos de protecção, isqueiro e manual de instruções

Maçarico de gás e oxigénio para soldadura e fundição de prata e ouro deve ser utilizado com todos os requisitos de segurança básicos, como:

• Protecção com óculos • Mascara para gases • Protecção das mangas para não correr o risco de pegar fogo • Para quem tem cabelos longos, deve sempre prender os cabelos antes

de utilizar um maçarico;

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Maçarico para soldar ouro ou prata (cobre e latão)

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O maçarico mais utilizado utilizado nas escolas de joalharia e por iniciantes é normalmente o maçarico da marca orca (importado). É um maçarico para soldar prata, ouro (ou soldar cobre e latão) que corresponde às necessidades básicoas no fabrico de jóias e por ser um maçarico de simples utilização, trabalha com gás butano, que é fácil de adquirir por qualquer pessoa em qualquer lugar.

Ele é ligado à garrafa de gás por uma mangueira de alta pressão de mais ou menos dois metros,ligada a um registro de gás direto.

*MAÇARICO ORCA MOD -75 - Gás Butano

O conjunto completo para soldadura é composto pelo maçarico (corpo metálico), mangueira, adaptador da mangueira à botija (redutor com fecho de segurança) e a botija de gás butano.

O maçarico pode ser adquirido em locais especializados em ferramentas e material para joalharia. O adaptador de bilha de gás deve ter uma configuração adequada ao tipo de bilha que se adquirir e deve ter torneira de segurança e pode ser adquirido em casas especializadas da campingás. Usar sempre braçadeiras metálicas para garantir a segurança e evitar fugas de gás.

Este é um conjunto completo de maçarico para soldadura de ouro, prata

(cobre e latão) e é composto por:

• Maçarico (corpo metálico) • Mangueira • Adaptador da mangueira à botija (redutor com fecho de segurança) • Botija (garrafa) de gás butano.

Outro tipo de Maçarico para soldar – modelo MPS-200

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Este é um maçarico com extensões que utiliza um sistema misturador ou injector de gás. Este maçarico é adequado para soldas brandas com oxi-acetileno seja para ligas ferrosas ou ligas metálicas não ferrosas ou oxi-GLP (ou ainda oxi-gás natural) .

O maçarico tem uma construção robusta, e é acompanhado de extensões:

1. Sistema Misturador: Extensões substituíveis em cobre; 2. Sistema Injector: Extensões de latão com bicos de cobre substituíveis;

Tem um corpo de latão forjado e registos localizados na parte dianteira do cabo, proporcionando perfeita regulação do fluxo dos gases. A montagem da extensão com o corpo é feita com um aperto suave e possibilita uma vedação perfeita e segura. Extensões nas versões para uso com GLP ou acetileno.

Estas são duas opções de maçarico para soldar ouro ou prata (cobre e latão), no entanto existem outras opções igualmente válidas e de qualidade.

Perloirs, ferramentas de ourives para cravação de gemas

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Perloirs – é uma ferramenta ou jogo de ferramentas em aço temperado, que é muito utilizado na cravação de gemas preciosas. estes pequenos instrumentos são utilizados com o auxilio de um mandril e tem como funcionalidade fechar garras em ouro, prata, cobre e latão .

Os jogos de Perloirs para cravação de jóias podem ter os tamanhos de 0 a 22.

Os Perloirs vendem-se nas lojas de ferramentas e equipamentos para ourivesaria/joalharia e encontram-se em embalagens com peças individuais ou em jogo.

1. Jogo de perloirs 2. Mandril para usar os perloirs para cravação 3. Pormenor de um perloirs

Cravação Pavê é feita com um buril e também com a utilização dos perloirs

Existem diversos tipos de cravações de gemas no entanto é na cravação em Pavê que são utilizados os perloirs, Esta é um tipo de cravação que consta essencialmente numa pavimentação da superfície da jóia de prata ou ouro com gemas, normalmente calibradas (tamanhos uniformes).

Esta disposição das pedras preciosas tem de ser feita com ferramentas especiais para que seja possível permitir que fiquem com o máximo de proximidade, e são dispostas uniformemente sobre toda a superfície a preencher com gemas.

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As gemas são ajustadas em furos e presas à placa por pequenos grãos de metal, que são levantados usando-se o buril e os granulos esféricos são formados com o auxilio dos perloirs. Esta técnica de cravação de gemas é muito usada na alta joalharia.

Cortador de charneira ou corta charneira

Cortador de charneira ou corta charneira, é uma peça utilizada pelos técnicos de joalharia e ourivesaria, é um instrumento que dá apoio quando temos que serrar uma charneira (tubo de ouro ou prata). Ele suporta o tubo e tem um regulador que serve para definir o tamanho que queremos cortar os tubos de ouro ou prata. A utilidade de um cortador ou corta charneira pode ir para além de cortar tubo, e pode ser adaptada em várias situações, cortar outros tipos de perfis de ouro ou prata e também cobre e latão.

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Também serve para segurar o tubo ou mesmo fios grossos para que se pretenda cortar com a mesma medida e com precisão. Esta ferramenta possibilita cortar vários pedaços de tubo de prata, ouro, cobre ou latão com a serra de ourives, com o mesmo comprimento sem que seja necessário fazer medições. Este cortador possibilita assim, repetir o corte sem a necessidade de medir e marcar cada peça individual.

Da mesma maneira, o cortador de charneira ou corta charneira é ajustável de modo que precisa 90 cortes de grau de um comprimento medido pode ser feito repetidamente. O gabarito para serrar, tem uma guia para encaixar a lâmina de serra de ourives e um goleiro polegar para segurar o tubo ou fio firmemente no gabarito.

Utilização do cortador de charneira ou corta-charneira passo a passo

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Rilhera ou lingoteira para fundição de prata ou ouro

A Rilheira ou lingoteira para fundição de ouro ou prata, é uma peça de ferro com um punho e com vários canais paralelos de diversas larguras,quase sempre a mesma altura e comprimento, para onde se faz o vazamento do metal quando está fundido/derretido. É uma base que serve para formar os lingotes de ouro ou prata para depois serem trabalhados em chapa ou em fio, através do laminador.

Quando se faz a fundição do ouro ou da prata, o lingote de fio ou de

chapa será formado pelas ranhuras da rilheira ou lingoteira que vão ser usados para fazer chapa de prata ou ouro, são previamente “untados” com óleo de motor ou cera de abelha,assim não há perigo do metal liquido ‘espirrar’ para fora do canal .

Pode-se utilizar a cera de abelha para “untar” a rilheira ou lingoteira ,é mais limpa e tem cheiro mais agradável do que os outros óleos depois de expostos ao calor do metal fundido.

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Buril, diferentes buris para gravação e gravura

O buril é uma ferramenta utilizada por joalheiros, e serve para engastar, gravura, para levantar grãos no metal, decorar, gravar e fazer outro tipo de texturas no ouro, prata e até mesmo em cobre e latão. Existem diferentes tipos

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de buril, cada um com uma função específica. Quando são comprados, os buris não vem preparados, assim cada profissional terá de preparar cada buril cuidadosamente para que esteja pronto para trabalhar.

A seguir está um exemplo de uma pequena gravação feita com um buril, esta técnica de gravação com um buril numa primeira fase parece ser um pouco difícil, no entanto com a prática o manuseamento do buril torna-se mais fácil.

Exemplo de trabalho feito com um buril

O buril na sua forma original

Quando comprado o buril, vem apenas como uma simples lâmina com uma determinada secção de corte como veremos a seguir. Também o cabo é adquirido separadamente. Cada joalheiro compra os buris e cabos de acordo com a sua forma de trabalhar e tipo de trabalho, e personaliza assim cada buril de acordo com a sua vontade.

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Depois de adquirido o buril (lamina) e cabo que se pretende, é necessário ainda enfiar o cabo e depois preparar a lâmina.

Abaixo, a ilistração de um buril preparado (esmerilado na ponta e com cabo).

Preparação do buril

Antes de começar a utilizar um buril é necessário prepará-lo adequadamente para que seja mais fácil a sua utilização.

Antes de mais é necessário a aplicação de um cabo, cada profissional tem as suas preferências do tipo de formato de cabo, em baixo apresentamos os diferentes formatos de cabo disponíveis nas lojas de materiais para joalharia.

Passo a passo

1. Escolher o cabo e buril (lamina) que se quer e ajustar o cabo na lâmina. Para este procedimento, pode-se prender a lamina em um torno e com um martelo bater no cabo para ele se ajustar adequadamente à lâmina e ficar bem preso.

2. na imagem 2 verificamos já o cabo ajustado 3. Para que um buril se torne adequado ao trabalho para o qual está

destinado, é necessário ser desbastado com uma pedra de esmeril ou outro abrasivo adequado para o aço. (pode ser utilizado o motor de suspensão ou dremel para fazer este procedimento).

4. A inclinação da frente do buril deve ter 45º e pode ser ajustada com uma pedra de arkansas (uma especie de pedra de esmeril branca muito fina própria para o efeito)

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Pode-se esmerilar o buril com uma máquina própria, e também pode ser feito com discos de esmeril ou outro abrasivo adequado para o efeito aplicado num motor de suspensão ou num dremel. Com o disco, desgasta-se um pouco menos de metade da altura da lâmina, em mais ou menos 2/3 do comprimento (esbatendo no comprimento), como vemos nas imagens que se seguem:

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Existem diversos formatos de buril, cada um com uma funcionalidade específica, vemos a seguir alguns perfis de buril e efeitos de gravação. Na imagem que se segue estão os formatos de buril, meia cana, de fios, amendoado e em faca. existem muitos outros perfis de buril, como podemos ver também na imagem de perfis.

A – Buril Semi amendoado B – Buril Meia cana C – Buril D – Buril em faca E – Buril Quadrado F – Buril Facetado G – Buril Losangulo H – Buril Losangulo I – Buril Losangulo J – Buril amendoado

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Tipos de cabos para buril

Pedra de Arkansas – pedra abrasiva para afiar a extremidade dos buris e brocas

Compasso de aço

O compasso de aço é uma ferramenta muito utilizada em joalharia utilizada para riscar circulos, no entanto pode ter outras funcionalidades. A medição e marcação de círculos pode ser ajustada por um parafuso para

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ajustar, que permite abrir e fechar as hastes do compasso de aço, podendo assim traçar círculos dos mais diversos tamanhos

Pode também ter outras utilidades de medição de precisão, o compasso de aço é também muito utilizado para traçar linhas paralelas em chapas e fazer outras medições exatas.

Tenaris Pro, Banhos anti-escurecimento para Prata, Ouro, Latão e Bronze

No fabrico de jóias, muitas vezes torna-se um desafio manter as peças limpas e livres de oxidação durante o período de armazenamento e exposição em vitrine. Assim empresa Autotech Legor desenvolveu uma linha de produtos para proteção de superfícies metálicas para Prata, Ouro, Latão e Bronze. O produto é TENARIS PRO (importado), e foi pensado para dar mais opções de qualidade e formas praticas na proteção das suas jóias. Antes da utilização do produto é necessário saber como limpar prata ou outras jóias bastante bem, ou as superfícies metálicas que se queira proteger, para que o banho com tenaris pro adira na perfeição.

As “soluções” passivantes da linha TENARIS PRO foram essencialmente pensadas para proteger as superfícies de peças em Prata, Ouro, Latão , Cobre e Bronze, o TENARIS PRO atua contra o escurecimento e oxidação causados pelo contato do metal com o meio ambiente, vapores e outros elementos invasivos que possam provocar oxidação nos metais.

O produto TENARIS PRO é completamente inovador e recente no mercado e foi pensado para promover a passivação de peças. Com apenas um banho, este produto produz uma camada protetora da superfície do metal que protege as peças contra o escurecimento e mantem a cor e o brilho originais dos metais durante todo o período que estiverem em armazenamento ou em exposição nas vitrinas.

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Características do tenaris pro:

• Ótima relação custo benefícios; • Protege as superfícies dos metais, jóias de prata, ouro, latão, cobre e

bronze durante o armazenamento e exposição em vitrine; • Facilidade de aplicação pois agem por simples imersão; • Não interagem com o metal; • Baixa toxicidade; • Baixo impacto ambiental; • Excelente resistência a sulfatação (Enxofre);

Fio de ferro

No fabrico de jóias, utiliza-se o fio de ferro quando é necessário unir duas peças de prata ou ouro, para poderem ser soldadas sem que se separem. O fio de ferro serve como auxiliar para amarrar as duas partes da peça a soldar, podemos ver um exemplo em fazer esfera através de conformação. Nesse exemplo, na criação de esfera, são fabricadas as duas calotes (meias esferas) e com o fio de aço são unidas para depois poderem ser soldadas.

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Ferramentas de medidas de anéis, pulseiras e gargantilhas para fabrico de jóias

No fabrico de jóias, para auxiliar nas técnicas de joalharia existem inúmeras ferramentas de medição. Cada ferramenta é adequada para específicas tarefas de medição, seja para espessuras, diâmetros, comprimentos, pesos, etc.

Nos cursos de joalharia, na iniciação aprende-se a distinguir e a usar

estas ferramentas de forma adequada.

1. Medidor de pulseiras 2. Coluna de medidas para aneis (adrasta de medidas) 3. Aneleira 4. Coluna de medidas para gargantilhas 5. Coluna de medidas para braceletes e pulseiras 6. Medidor de braceletes e pulseiras

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Estas são algumas das ferramentas de medidas e medição utilizadas no fabrico de jóias, veja abaixo as ferramentas de medição de espessuras e comprimentos e peso.

Ferramentas de medição de espessuras e comprimentos e peso no fabrico de jóias

1. Micrómetro 2. Calibre de espessuras 3. Paquimetro (craveira) 4. Paquimetro de latão 5. Especímetro (ou desiâmetro) 6. Compasso de aço 7. Balança digital 8. Esquadro de aço 9. Regua graduada de aço

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Alicates mistos para fabrico de jóias

Quando nos iniciamos na atividade de fabricação de jóias, muitas vezes não temos uma grande noção das ferramentas e materiais adequadas para cada técnica especifica que queremos realizar, especialmente do tipo de alicates existentes no mercado. No entanto, na grande maioria das vezes utilizar as ferramentas inadequadas pode ser um fator fundamental na má execução de técnicas que até poderiam ser simples.

Como todos sabemos as técnicas de joalharia, são bastante minuciosas e requerem grande perícia e a utilização das ferramentas e alicates adequados, podem evitar que se invista tempo desnecessário em procedimentos supérfluos, facilitando todo o processo técnico.

Muitos tipos alicates, quando se é iniciante, podem parecer ter grandes semelhanças e confundir um pouco as suas funcionalidades, mas assim que se inicia a sua utilização, logo se percebe que todos os alicates têm suas próprias características únicas

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Tipos de alicates mistos usados nos processos técnicos de fabrico de jóias

1. Alicate meia cana – este alicate tem uma parte do alicate plana e outra meia cana (arredondada) e serve para moldar o metal em formas circulares sem o magoar e vincar. Ex: fazer aliança de prata ou ouro

2. Alicate misto de ponta chata e redonda, serve para fazer dobragens cilíndricas em chapas ou fios de prata, ouro, cobre, latão ou outros metais.

3. Alicate misto usado para fazer diferentes dimensões de argolas. 4. Alicate misto - metade do alicate com ponta redonda, outra

metade concavo. 5. Outro Alicate misto de pontas chatas e redondas. 6. Alicate com revestimento de nylon, não risca nem vinca as

superfícies que segura e serve também para endireitar qualquer fio metálico que apresente demasiadas irregularidades.

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Alicates especiais

Para fabricação de Jóias existem técnicas muito específicas que requerem instrumentos especializados para executar com máximo de precisão.

Alicate para cortar alianças e anéis

Excelente ferramenta para cortar hastes de alianças e anéis dentro ou fora de um dedo. A circular viu cortes através de hastes do anel em questão de segundos. Disponível com paragem ajustável para regular a profundidade de corte.

Alicate de fazer espirais

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Alicate para fazer ângulos

Alicate de fazer “engranzado” para fabrico de Jóias

“Engranzado” é uma técnica muito utilizada no fabrico de jóias para unir contas de prata, ouro, pérolas ou outras pedras furadas. É uma técnica simples e antes de surgir este alicate era feita com um alicate de pontas redondas, no entanto esta técnica feita em grandes quantidades torna-se demasiado trabalhosa e cansativa.

Este alicate facilita muito a realização do “engranzado”. Esta técnica é também muito utilizada no fabrico de bijuteria e pode ser executada manualmente (engranzado passo a passo). Para quem quiser pesquisar em inglês o termo que deve utilizar é “Swanstrom Small Wire-Looping Pliers”

A seguir, uma imagem da técnica de engranzado, elo reforçado

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Abaixo, o link para um video com a demonstração do alicate para fazer “engranzado”

http://www.youtube.com/watch?v=dKqEVl8KqiA&feature=player_embedded

Alicate de Corte vertical e alicate de corte horizontal

Limas utilizadas no fabrico de jóias e acabamentos de Joalharia

As Limas são ferramentas usadas no fabrico de jóias, são abrasivas e servem para fazer desgaste de metal.

São variados os tipos de limas utilizadas como ferramentas no fabrico de

jóias e acabamentos de joalharia. É importante ter uma noção básica sobre as limas e sobre os potenciais e funções de cada uma delas para que se possa escolher a lima adequado ao tipo de desempenho que se pretende.

Todas as limas que vamos ver a seguir são de uso manual.

• Limas Pequenas – limas de calado • Limas diamantadas Electrolíticas • Limas especiais • Limas médias – limas de 4 polegadas • Limas Grandes ou limatão – limas de 6 polegadas

As limas de 6′ (polegadas) de 4′ (polegadas) classificam-se pela sua dureza e podem ser:

• Murças – limas macias de desgaste médio • Ásperas – Limas bastante abrasivas e de grande desgaste

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Limas Pequenas – limas de calado

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Limas médias – limas de 4 polegadas

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Selecionar a lima adequada

1. Para trabalhos grandes e para grande desgaste,usar limas de 6 polegadas

Limas Grandes ou limatão – limas de 6 polegadas

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Ter um conhecimento sobre as limas (ferramentas) utilizadas no fabrico de jóias, joalharia é muito importante para facilitar o processo de fabrico de jóias.

Limas de 6′ polegadas, diferentes tipos

Limas de 6′ polegadas, diferentes tipos

Estas são ferramentas abrasivas para uso manual e tem a função de desgaste de superfícies, existem limas proprias para cada tipo de materiais, seja o metal, a madeira ou outro tipo de materiais.

Existem vários formatos de limas de 6 polegadas, que tem diversas funcionalidades de acordo com o tipo de superfícies que se querem desgastar. Para seleccionar a lima adequada à superfície que quer limar deve-se ter em conta os tipos de limas e as superfícies a limar.

Lima Paralela - ferramenta de desgaste

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Lima paralela apenas abrasiva nas laterais

Lima Meia Cana

Lima Trapézio

Lima Ovalada - ferramentas de desgaste

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Lima em faca

Lima em Gota - ferramentas de desgaste

Lima Quadrada

Lima Triangulas - ferramentas de desgaste

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Lima Redonda – ferramentas de desgaste

Lima em Losango - ferramentas de desgaste

Estas Limas de 6′ polegadas de diferentes tipos são ferramentas de desgaste que podem ser encontradas ”murças” (macias) ou ásperas, para grande desgaste devem ser usadas as limas mais abrasivas.

Limas, seleccionar a lima adequada em Joalharia

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Sempre que se realiza um trabalho em Joalharia ou ourivesaria, durante o processo de fabrico são usados diversas ferramentas, e diferentes tipos de limas, umas de grande desgaste, outras de menor desgaste. De acordo com o tipo de superfície que se quer “limar” e o grau de desgaste que se quer fazer, escolhe-se o tipo de lima a usar.

Cada formato de lima varia entre:

• Murças – limas macias de desgaste médio (ferramentas) • Ásperas – Limas bastante abrasivas e de grande desgaste (ferramentas)

1. Para trabalhos grandes e para grande desgaste,usar limas de 6 polegadas (ferramentas) 2. Para trabalhos pequenos e minuciosos, usar limas de calado (ferramentas) 3. Para curvas interiores (concavo) usar a lima de secção meia cana ou amêndoada (ferramentas) 4. Para curvas exteriores (convexo) usar lima paralela e se for em lima de calado, usar a “costas de burro” (tipos de limas) (ferramentas) 5. Para superfícies planas usar lima paralela (ferramentas) 6. Para superficies angulares usar limas de secção triângular e quadrada 7. Para pequenos furos usar a lima de secção redonda

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Saber diferenciar as Limas, e perceber como seleccionar a lima adequada em joalharia é fundamental para simplificar o processo de fabrico de jóias.

Técnicas Básicas de Joalharia e Ourivesaria

• Cortar com Serra de Ourives • Furar com Motor de Suspensão ou Dremel • Soldar com solda de prata ou ouro • Branqueamento • Limar e esmerilar • Rebitar • Fazer tubo (canevão) • Acabamentos • Forjar • Articulações • Fechos • Argolas

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Limas Diamantadas Electrolíticas (ferramentas)

Serra de Ourives

A Serra de Ourives é uma ferramenta de corte utilizada no fabrico de jóias que serve para serrar metais como a prata, ouro, latão, cobre, alumínio e outros materiais como madeira, acrílico, resina, etc.

É constituída por uma armação que está preparada para a adaptação de serras de diferentes graduações. Para serrar metais com a serra de Ourives é necessário grande precisão e para tal é necessário que a serra esteja bem

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adaptada à armação para permitir melhor desempenho e também evitar que a lâmina de serra parta.

Armação de serra de ourives

Nesta ferramenta de corte, os dentes da lâmina de serra de ourives ( relativamente à armação) devem estar direccionados para baixo e para o exterior.

As serras são graduadas de: Grossas a finas

grossa 4 - 3 – 2 - 1 – 0 - 2/0 – 3/0 – 4/0 – 5/0 – 6/0 muito fina

A seleção das serras depende do tipo de material/metal, desenho ou técnica a usar, para cortar latão, cobre, prata e ouro podem-se usar as serras com a graduação de 2/0 ( dois zeros) ou 3/0 (três zeros), para trabalhos com muita minúcia de recorte como o recorte de linhas, formas e para caseados usar 4/0 (Quatro zeros), 5/0 (cinco zeros) e 6/0 (seis zeros).

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1. Na preparação desta ferramenta de corte, deve-se posicionar a parte superior da armação de serra de ourives sobre a estilheira da bancada de ourives, e o cabo apoiar sobre o peito.

2. Para colocar a lâmina na armação de Serra de Ourives, posicionar os dentes da lâmina de serra voltados para cima e em direcção à pessoa (em direcção ao cabo da armação);

3. Prender primeiro, a parte superior da lâmina, com a borboleta de fixação superior da armação de serra de ourives;

4. Pressionar a armação de serra de ourives com o peito para que a lâmina fique presa sob pressão;

5. Depois de presa a lâmina na armação de serra de ourives, passar o dedo na lâmina como se de uma harpa se tratasse e verificar se faz um som ao pressionar lateralmente com o dedo. Se não fizer um som com musicalidade significa que está demasiado folgada e deve-se prende-la com maior pressão.

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E assim, esta ferramenta de corte, está preparada para exercer as suas funções no corte de metais como a prata, ouro, acrílico, resina, madeira, madrepérola, etc.

Outras ferramentas de corte utilizadas na fabricação de Jóias

1 - Alicate de corte vertical para corte de fio de prata, ouro, latão ou cobre (entre outros metais “suaves”) 2 – Alicate de Corte vertical para corte de fio de prata, ouro, latão ou cobre (entre outros metais “suaves”) 3 – Alicate de corte horizontal para corte de fio de prata, ouro, latão ou cobre (entre outros metais “suaves”) 4 - Armação de serra e serra de ourives 5 – Tesoura de Corte para solda 6 – Tesoura de corte para chapa 7 – Buris – usados em gravação e em diversos tipos de cravação de pedras preciosas (gemas) 8 – Armação de serra de ourives com serra helicoidal para ceras, acrílicos e resinas

Estas são ferramentas de corte usadas manualmente, há também outro tipo de ferramentas mecânicas e também há acessórios para utilização no motor de suspensão (ou no dremel).

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Ferramentas de corte para uso no motor de suspensão (ou no dremel), Acessórios de corte

1 – Fresas de desgaste 2 – Brocas para metal (ouro, prata, cobre, latão) e também para acrílico, resina, madeira, etc. 3 - Pontas de diamante 4 – Limas rotativas 5 - Disco de corte 6 - Disco de corte diamantado

Ferramenta de corte – cortante para discos de metal

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Trebolet (triblet) ou Adrasta para fabrico de anéis

A adrasta ou trebolet (triblet) é uma barra de aço com uma formato longo e cônico utilizadas no fabrico de jóias, especialmente para fazer anéis ou virolas.

Esta é uma das ferramentas fundamentais para fazer jóias, ajuda a modelar as formas das chapas e/ou fios de prata ou ouro, conferindo-lhes aqueles formatos redondos, ovais ou outros formatos o mais perfeitos que se possa imaginar.

Estas barras para auxilio de modelação de metais nobre e outros, designada por adrasta ou trebolet podem ser encotradas em diversos perfis:

• Secção redonda • Secção oval • Secção quadrada • Secção gota • etc.

A adrasta ou trebolet é utilizada para formar ou remodelar anéis em particular. Pode ser utilizada na mão ou fixada em um torno de bancada.

Estas ferramentas, adrasta ou trebolet podem também ser adquiridas em diversos tamanhos,podem ter de 15 à 50 cm.

Também é usada para ajustar tamanhos, “desamassar” ou dar formato a um anel, virola ou outra jóia com o formato da adrasta ou trebolet (triblet).

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Suportes de Adrasta (trebolet)

Existem também suportes de adrasta ou trebolet, que tem a função de facilitar o procedimento de modelação do metal, permitindo que as duas mãos fiquem disponíveis para trabalhar, permitindo que a peça fique mais bem trabalhada.

Motor de suspensão e Minicraft para Joalharia e Ourivesaria

Como se sabe para se trabalhar os metais é essencial a utilização de técnicas e ferramentas que facilitem todo esse delicado processo. Uma das ferramentas essênciais para trabalhar os metais preciosos é o motor de Suspensão (ou motor de “bicha”). Um motor de alta precisão com um braço flexível e um punho no qual é permitido adaptar um vasto leque de acessórios auxiliares.

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O Motor de Suspensão é constituído por várias partes:

• Um Motor • Um braço flexível • Um punho onde se adaptam os acessórios • Um pedal para regular a velocidade • E um suporte para manter o motor há altura certa

Suporte de bancada para o Motor de Suspensão, Joalharia e Ourivesaria

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Também existem acessórios para fixar o punho do Motor de Suspensão, ajudando a furar com precisão

Para se realizarem os trabalhos de Joalharia e Ourivesaria é necessário acessórios que se adaptam ao punho do Motor de Suspensão. Esses acessórios tem diversos formatos que se destinam funções distintas para execução de técnicas muito minuciosas.

Os acessórios para o motor de suspensão pode dividir-se em várias categorias com funções distintas.

• MOTOR DE SUSPENSÃO (e MiniCraft – Dremel) • TALHAR/FRESAR/GRAVAR • BROCAS PARA FURAR OURO E PRATA • ESMERILAR/AFIAR • CORTAR • DISCOS E CILINDROS DE SILICONE ABRASIVO • LIMAS ROTATIVAS • LIXAR • LIMPAR • POLIR • ACETINAR • BRUNIR • MANDRIS e ADAPTADORES (Pinças) • COMPONENTES e ACESSÓRIOS

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Para iniciantes em Joalharia e Ourivesaria, existe também o conhecido motor da marca DREMEL (Mini-craft) que apesar de qualidade e precisão inferior, é uma forma alernativa de investimento que pode remediar.

MiniCraft (Dremel ou outra marca)

Motor de Suspensão e Minicraft para Joalharia e Ourivesaria tem muitas funcionalidades, entre elas a cravação de virolas para cravação de pedras cabochon.

Motor de suspensão: como escolher, comprar e utilizar um motor de qualidade?

O Motor de suspensão é uma das ferramentas/equipamentos mais versáteis na oficina de qualquer joalheiro/ourives e nem sempre, os motores que observamos nas lojas de venda de ferramentas para joalharia/ourivesaria se adequam às necessidades essências de um técnico de joalharia especializado.

Acontece muitas vezes, quando se inicia a aprendizagens das técnicas de joalharia, não ambicionamos logo um equipamento especializado e de qualidade, até porque os bons motores de suspensão são dispendiosos e nem sempre um aprendiz tem capital disponível para investir.

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Quando dos trabalhos iniciais no oficio de joalheiro, pode-se iniciar com um motor mais fraco, que no entanto também desempenha a maior parte das funcionalidades do motor de suspensão, no entanto tem menor potencia e é significativamente mais barato. No entanto, é preciso entender a importância de um motor de suspensão, e o quanto este equipamento nos facilita um vasto leque de funcionalidades, como podemos ver a seguir:

Diferença entre micro-motor e motor de suspensão

Os Micro-motores são pequenos motores com potencia limitada e tal como omotor de suspensão tem possibilidade de controlar a rotação através de um pequeno pedal.

No entanto, o motor de suspensão é mais potente e permite exercer trabalhos com maior potencia e melhor precisão. Ambos podem ter variadas utilidades de acordo com diversos tipos de acessórios com funcionalidades específicas, no entanto cada um tem graus de precisão diferentes devido à diferença de potencia e possibilidade de gestão de rotação permitida, ou não.

Embora os dois motores desempenhem funções semelhantes, o rendimento, a versatilidade e a comodidade são completamente distintas, sendo o micro-motor demasiado limitado para quem quiser se especializar como técnico no ramo da joalharia. Inclusive, há micro-motores que tem o motor no punho, o que cria demasiada vibração no manuseamento, limitando a precisão no trabalho a executar e pode até fazer com que as brocas mais ficas se partam com facilidade.

Funcionalidades mais básicas exercidas pelos micro-motores e também pelo motor de suspensão são:

• Perfurar com brocas • Fresar • Gravar e texturar • Lixar com lixa e desgaste com discos e cilindros de silicone abrasivos • Acetinar • Polimento normal e polimento com bandas especiais diamantadas

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• Limar • Cortar • Cravar/engastar pedras (punho martelete), função utilizada apenas no

Motor de suspensão

Apesar de quase todos estes acessórios e funcionalidades descritos poderem ser aplicados nos micro-motores, dificilmente poderão ser bem executadas, as suas funções, devido à falta de potencia do micro-motor. A funcionalidade mais utilizada pelo Micro-motor é sem dúvida a perfuração com a utilização de brocas.

Estas são algumas das funcionalidades dos micro-motores, o micro motor é um dos equipamentos que pode substituir o motor de suspensão, mas um dos dois não pode faltar numa oficina de ourives, sem o motor de suspensão ou micro-motor, a produção de jóias fica completamente limitada e quase impossível de realizar com a qualidade e inovação requeridas.

Os Micro-motores, além de serem menos potentes também são visualmente diferentes do motor de suspensão como se pode ver por imagens no artigo Motor de suspensão e mini-craft para joalharia e ourivesaria. Os micro-motores são, tal como o motor de suspensão constituídos por um motor (menos potente), um braço flexivel, um punho e um pedal e são mais ou menos potentes, dependendo da marca e fabricante. Pontas de diamante para texturar, acessórios para Dremel e motor de Suspensão

O Motor de Suspensão (ou com menor potência, o Mini Craft – Dremel) é imprescindível na realização de técnicas de fabrico de Jóias com alta precisão.

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Para fazer textura nas superfícies metálicas das jóias são usadas as pontas de diamante. Existem diferentes tipos de pontas, que são usadas de acordo com o tipo de superfícies a “texturar” e o tipo de textura que se pretende.

Textura das Pontas de diamante

Estas pontas de diamante podem conferir a uma jóia determinados efeitos e texturas diferentes, dando a uma peça de joalharia uma personalidade própria.

É importante saber que não se devem usar as pontas de diamante para disfarçar as técnicas de joalharia mal realizadas, e ocultar defeitos da peça. A qualidade de uma peça é perceptível no seu todo e é fácil perceber quando estes efeitos são feitos como uma forma de disfarçar o mau profissionalismo.

Acessórios e suas funcionalidade para adaptar ao motor de suspensão.

• MOTOR DE SUSPENSÃO (e MiniCraft – Dremel) • TALHAR/FRESAR/GRAVAR • BROCAS PARA FURAR OURO E PRATA • ESMERILAR/AFIAR • CORTAR • DISCOS E CILINDROS DE SILICONE ABRASIVO • LIMAS ROTATIVAS • LIXAR • LIMPAR • POLIR

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• ACETINAR • BRUNIR • MANDRIS e ADAPTADORES (Pinças) • COMPONENTES e ACESSÓRIOS

Fresas de Talhar/Fresar/Gravar para Motor de suspensão ou dremel

Fresas de Talhar/Fresar/Gravar para Motor de suspensão

No Brasil, também o motor de suspenção é chamado de motor de chicote. Este motor é imprescindível na realização de técnicas de fabrico com alta precisão. Para cada trabalho específico existem acessórios especiais e especializados, no desgaste de prata ou ouro, usam-se as fresas de Talhar/Fresar/Gravar.

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Além das Fresas de Talhar/Fresar/Gravar, existem também outros acessórios para aplicar no Motor de Suspensão (motor de chicote) usado no Fabrico de Jóias.

Discos e cilindros de silicone abrasivos, acessórios para o dremel e motor de suspensão.

Os discos, cilindros e pontas de silicone são muito usados para os acabamentos no fabrico de jóias, existem uns mais abrasivos e de grande desgaste e outros menos abrasivos e para polimento.

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1. Rosa – Cilindros, discos e pontas de silicone para polimento 2. Azul – Cilindros, discos e pontas de silicone de baixo desgaste 3. preto – Cilindros, discos e pontas de silicone de desgaste médio 4. Branco – Cilindros, discos e pontas de silicone de grande desgaste

Pontas de Silicone Abrasivas

Disco Radial de Silicone abrasivo

Os discos e cilindros de silicone abrasivos, acessórios para o dremel e motor de suspensão, são usados de acordo com as superfícies e tipos de acabamentos necessários. Cada formato adapta-se aos diferentes tipos de superfícies e o disco radial de silicone abrasivo usa-se para fazer acabamento em superfícies irregulares.

Outros acessórios para o motor de suspensão e dremel.

• MOTOR DE SUSPENSÃO (e MiniCraft – Dremel) • TALHAR/FRESAR/GRAVAR • BROCAS PARA FURAR OURO E PRATA • ESMERILAR/AFIAR • CORTAR • DISCOS E CILINDROS DE SILICONE ABRASIVO • LIMAS ROTATIVAS • LIXAR

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• LIMPAR • POLIR • ACETINAR • BRUNIR • MANDRIS e ADAPTADORES (Pinças) • COMPONENTES e ACESSÓRIOS

Como lixar, lixas de água

As lixas de água são uma espécie de folha de papel com uma superfície abrasiva especial, com diferentes tipos de grão. As lixas de água são frequentemente utilizadas para desgaste e para acabamentos de diferentes tipos de materiais como a madeira, metais, acrílicos, madrepérola e outros materiais.

Para aprender como lixar é necessário ter um conhecimento básico das diferentes dimensões do grão das lixas de água, e assim fazer as escolhas adequadas para cada tipo de trabalhos e acabamentos.

Existem também lixas de água extremamente finas que podem também ser utilizadas para fazer polimento de superfícies metalicas ou outros materiais.

A granulação dos diferentes tipos de lixa de água pode variar de 20 a 3000, que se refere ao número de grãos de areia por centímetro quadrado. Quanto maior a granulação, mais fina é a lixa e menos abrasiva se torna. Quanto menor for a granulação, mais abrasiva é a lixa e serve para utilizações de grande desgaste.

Em Joalharia são mais utilizadas as lixas de água com granulação entre 600 e 1600.

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Tipos de lixas de água utilizadas em joalharia

Para metais como a prata, ouro, cobre, latão e outros materiais como acrílico, resina, e madrepérola

Granulometria Tipos de Lixas de água Funcionalidades

Materiais a que se destina

150, 180, 220, 440

Grosso (não são normalmente utilizadas em joalharia)

Grande desgaste Madeira, acrílico, resina

600, 800 Médio Acabamentos, baixo desgaste

Ouro, prata, cobre, latão, acrílico, resina, madrepérola

1000, 1200 Fino Acabamentos Ouro, prata, cobre, latão, acrílico, resina, madrepérola

1600 Extra fino Polimento Ouro, prata, cobre, latão, acrílico, resina, madrepérola

Formatos de suportes de lixa para acabamentos no fabrico de jóias

Quando se pensa em fazer acabamentos nas mais diversas superfícies metálicas, é necessário ter em conta que para conseguir manter as superfícies no seu formato original, as lixas tem de ser utilizadas em suportes adequados a cada superfície.

Lixas de água e suportes de lixa

Funcionalidades

Folhas de lixa de Água

As folhas de lixa podem ser utilizadas em folha, lixando superfícies sobre a lixa, ou então enrolar a lixa em diferentes tipos de lima para tomar diferentes formatos adequados a cada superfície.

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Esponjas de lixa

As esponjas de lixa podem servir de suporte às folhas de lixa, utilizadas para bolear superfícies acrílicas, ou de resina.

Tala de lixa As talas de lixa tem a funcionalidade de lixar superfícies planas ou cilíndricas.

Cones de lixa para anéis

Os cones de lixa pequenos tem como função, lixar interiores de alianças e anéis, ou outras superfícies cilíndricas interiores.

Cones de lixa para braceletes

Os cones de lixa grandes tem como função, lixar interiores de braceletes, ou outras superfícies cilíndricas de grandes dimensões interiores.

Discos de lixa, para adaptar no motor de suspensão ou dremel

Os discos de lixa servem para aplicar num mandril e colocar no motor de suspensão ou dremel, e com grande rotação lixar superfícies pequenas ou reentrâncias finas.

Mandril para folha de lixa

Existem vários mandris para aplicar pequenas folhas de lixa para utilização no motor de suspensão ou dremel

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Como lixar

Lixa de água – de 1600 (muito fina para polir) a 300 (mais abrasiva para grande desgaste) – as mais utilizadas em Joalharia são as lixas 600, 800 e 1200.

O processo de lixamento deve ser iniciado pelas lixas mais abrasivas utilizando as folhas de lixa (ou outros suportes de lixa) que são mais adequados para superfícies que se pretende lixar. À medida que a superfície se vai tornando mais regular lixar gradualmente com lixas de água menos abrasivas, por exemplo começar pela 600passar para a 800, depois para a 1000, 1200 e finalmente 1600, que é já uma lixa de polimento.

No caso de fazer acabamentos a acrílicos, resinas ou madrepérola, todo este processo de lixar deve ser feito sempre com as lixas de água bastante húmida de modo a evitar pó e de forma a permitir um desgaste mais suave e com riscos menos vincados.

Terminado este processo de lixar e certificando-nos que não existem riscos fundos na peça deve-se passar ao processo seguinte, que é o polimento. Aprender como lixar e a utilizar os diferentes suportes de lixas de água não é complexo, mas é necessário saber que tipos de lixa e suportes para lixa existe e como podem ser utilizados.

Mandris para segurar e adaptar os acessórios para o dremel e motor de suspensão.

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Mandris para segurar e adaptar os acessórios para o Dremel e motor de suspensão.

Os mandrís são acessórios imprescindíveis na realização de técnicas de fabrico de Jóias com alta precisão. Saiba quais são os diferentes tipos de mandris usados para segurar e adaptar os diferentes tipos de acessórios.

� Mandris de parafuso para suporte de discos de - Lixar, polir, silicone abrasivo, acetinar, cortar, etc

� Mandris para encaixe de folha de lixa (encaixar a lixa na ranhura e enrolar para lixar interiores cilíndricos)

� Mandril de rosca - para discos de acetinar, de feltro para polir, de

silicone, etc

� Mandril para cilindros de silicone abrasivos

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� Mandris de adaptação – punho do motor de suspensão (ou de entrada do dremel)

Brunir e acessórios para Dremel ou motor de Suspensão

Brunir significa tornar brilhante, polir, lustrar. Por vezes é necessário criar alguns efeitos de acabamento nas jóias para dar um brilho especial em certos elementos da peça.

Acessório para Brunir prata ou ouro

Brunir com os acessórios para Dremel e motor de suspensão é muito simples, basta tocar com o disco de brunir em rotação na superfície, ou rebordo da jóia que se quer tornar brilhante.

Outros acessórios para o motor de suspensão dremel.

• MOTOR DE SUSPENSÃO (e MiniCraft – Dremel) • TALHAR/FRESAR/GRAVAR • BROCAS PARA FURAR OURO E PRATA • ESMERILAR/AFIAR • CORTAR

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• DISCOS E CILINDROS DE SILICONE ABRASIVO • LIMAS ROTATIVAS • LIXAR • LIMPAR • POLIR • ACETINAR • BRUNIR • MANDRIS e ADAPTADORES (Pinças) • COMPONENTES e ACESSÓRIOS

Acetinar a superfície das Jóias, acessórios para Dremel e motor de Suspensão.

Existem vários tipos de acabamentos de superfícies de jóias, o acetinado é um acabamento muito usado em joalharia e é feito com estes discos de acetinar que vemos a seguir.

Discos de acetinar

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Esta técnica de acabamentos de acetinar a superfície das Jóias com acessórios para Dremel e motor de Suspensão, é cada vez mais usada para fazer efeitos visuais diferentes do polido, mais vulgarmente conhecido.

Outros acessórios para o motor de suspensão.

• MOTOR DE SUSPENSÃO (e MiniCraft – Dremel) • TALHAR/FRESAR/GRAVAR • BROCAS PARA FURAR OURO E PRATA • ESMERILAR/AFIAR • CORTAR • DISCOS E CILINDROS DE SILICONE ABRASIVO • LIMAS ROTATIVAS • LIXAR • LIMPAR • POLIR • ACETINAR • BRUNIR • MANDRIS e ADAPTADORES (Pinças) • COMPONENTES e ACESSÓRIOS

Polir Jóias, acessórios para Dremel e motor de Suspensão

Polir Jóias, acessórios para Dremel e motor de Suspensão

Para polir Jóias com os acessórios para dremel e Motor de suspensão,

são necessários discos de polimento e um sabão especial para o efeito.

Discos de feltro e sabão de polir

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Escovas de Algodão

Acontece frequentemente as jóias terem partes que dificilmente podem

ser polidas com um motor de polir de grandes dimensões, assim torna-\\\se indispensável o uso de pequenos acessórios para proceder ao polimento de pequenos orifícios. E polir as jóias com os acessórios para dremel e motor de suspensão é uma solução eficaz para estes pequenos trabalhos de acabamentos que fazem a diferença na aparência visual de uma jóia. Limpar Jóias, acessórios para Dremel e motor de Suspensão

Limpar Jóias, acessórios para Dremel e motor de Suspensão

No processo de acabamentos é necessário remover as impurezas, pó,

e resíduos de limalha nos orifícios das jóias mais escondidos. Para esse procedimento de limpeza podem-se usar as escovas de cerda rotativas para aplicar no motor de suspensão ou dremel.

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Escovas de Cerda

Escovas de latão, aço, cerda, flanela, algodão, scotchBrite, etc

Limpar Jóias com os acessórios para Dremel e motor de Suspensão pode

ser uma ajuda preciosa na remoção de resíduos. As escovas de latão, scothbrite (acabamento escovado), e algodão (acabamento polimento) podem também servir para fazer acabamentos. Acabamento escovado ou polido, dependendo do tipo acessório usado.

Lixar, acessórios para Motor de Suspensão e MiniCraft (Dremel)

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Para lixar, com acessórios para Motor de suspensão e miniCraft (Dremel) é necessário mandris especiais para adaptar folha de lixa e discos de lixa.

� Mandris – suporte discos de lixa para acabamentos no fabrico de Jóias

� Discos de Lixa

� Mandris para enrolar pequenos quadrados de lixa

Lixar, com discos de lixa e outros acessórios para Motor de Suspensão e MiniCraft (Dremel) é uma forma muito eficaz de realizar com perfeição os acabamentos na fabrição de Jóias.

Morceto e Morsa

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O morceto é uma ferramenta utilizada no fabrico de jóias e tem como função, segurar os anéis ou outras peças ou elementos de joalharia, para que dê mais suporte para ser segurado e assim poder-se fazer gravações, cravações ou outros acabamentos da peça.

A Morsa é também uma outra das ferramentas utilizada no fabrico de jóias, é uma especie de mini torno e tem como funcionalidade segurar peças ou partes de peças.

Existem vários formatos de morcetos:

� Morcetos

Morceto de madeira com borboleta

Morceto de madeira com cunha

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Morceto de plástico com cunha

Morceto de aluminio

� Morsas utilizadas para o fabrico de jóias

Morsa especial com regulação

Morsa com anilhas plásticas

Estes são os tipo de morcetos e morsas mais comuns utilizados no fabrico de jóias.

Limas rotativas de desgaste para Motor de suspensão e MiniCraft (Dremel)

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As Limas Rotativas de desgaste para motor de suspensão, podem à primeira

vista confundir-se com as fresas de talhar/fresar/desgaste. No entanto as limas rotativas tem um manuseamento mais controlável no desgaste e são indicadas para trabalhos em materiais de qualquer dureza, as LIMAS ROTATIVAS são principalmente utilizadas nas seguintes aplicações:

• Desgaste em geral • Abertura de trincas e talhas • Outras operações que sejam de desgaste e remoção de material

Diferentes formatos de Limas rotativas de desgaste para motor de suspensão e MiniCraft (Dremel)

Funcionalidades das limas rotativas

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Ferramentas de Corte, acessórios do motor de suspensão e Dremel Os acessórios de corte não são os mais usados no fabrico de jóias, mas

podem ser úteis para fazer algum trabalho muito específico que envolva madeira, acrílico ou resina.

� Disco Diamantado de corte

� Disco de corte e modelagem diamantado – ferramenta de corte

� Disco de Serra – ferramenta de corte

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Os discos são ferramentas de corte(acessórios do Motor de Suspensão e Dremel) que não são muito usados no fabrico de jóias, no entanto são ferramentas muito úteis para materiais como acrílicos, resinas e madeira. Esmerilar/Afiar - Acessórios para motor de suspensão e Mini-Craft (Dremel)

Os acessórios de esmerilar e afiar não são os mais usados no fabrico de jóias, mas podem ser úteis para fazer alguma adaptação em alguma ferramenta de aço.

Existem diversos formatos de pontas de esmeril para executar diferentes

tipos de trabalhos em diferentes tipos de superfícies.

Brocas, furar prata e ouro. Para Motor de Suspensão e MiniCraft (Dremel)

Para cada trabalho específico existem acessórios especiais e especializados, para furar a prata e o ouro são utilizadas tipos e dimensões de broca diferentes.

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� Broca – diferentes medidas

� Broca especializada – para o fabrico de Jóias

Existem brocas próprias para o fabrico de jóias, com ponta fina e o corpo reforçado.

Estas brocas para furar prata e ouro, facilitam todo o processo porque mantém o grau de precisão de uma broca normal mas tem a vantagem de não se estar sempre a trocar de mandril de suporte (no punho do motor de suspensão) de acordo com a espessura da broca.

Para a fabricação de jóias, o uso de brocas para furar prata e ouro e o seu uso de forma adequada facilitam todo o processo de realização das técnicas na construção de Jóias.

Mandris de adaptação para o punho do Motor de suspensão (ou para o Mini Craft – Dremel)

Para adaptar uma broca ao motor é necessário um mandril para ajustar a

broca e segurá-la com o máximo de segurança. No caso da utilização de uma broca normal, quando se usa uma broca fina é necessário mudar o mandril do punho do motor.

De acordo com a espessura da broca para furar prata e ouro, é utilizado o mandril adequado para que a broca fique bem presa e assim facilitar a precisão.

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Mandris de adaptação para acessórios no Motor de Suspensão (e também para o Mini-Craft ou dremel)

Como Afiar brocas

Muitas vezes acontece, no processo de utilização de uma broca, ela partir ou simplesmente deixar de funcionar na perfeição devido à falta de afiação da broca e surge a dúvida de “como afiar uma broca”.

Tal como uma faca, as brocas tem uma “lâmina” mais afiada para conseguir proceder ao corte de uma forma suave e eficaz. Para se aprender o processo para afiar brocas é necessário entender primeiro a “anatomia” da broca.

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Anatomia de uma broca

Brocas, ângulos de inclinação

Afiando uma broca

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1º Passo Para se iniciar o processo de afiação de brocas é necessário ter uma

clara noção de que uma broca dispões de uma linha de corte que apenas funciona quando está afiada devidamente.

Brocas – Vista do Topo

2º Passo

Para se afiar uma broca é necessário ter uma pedra de esmeril (para brocas de grande dimensão um motor com disco de esmeril), no caso de brocas pequenas usadas no fabrico de jóias é adequado usar uma pedra de Arkansas, como vemos na imagem a seguir.

3º Passo

No caso de serem brocas muito pequenas devem ser suportadas em um mandril para que seja facil proceder a todo o processo de afiar brocas.

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4º Passo

Para se iniciar o processo de afiar brocas, deve assentar a linha de corte da broca sobre a pedra de arkansas.

5º Passo

Ao mesmo tempo que se inicia um deslizamento sobre a pedra de arkansas ao mesmo tempo que se faz uma rotação à broca, passando de um angulo de 59º, para 55º e depois para 50º. Assim, todo este procedimento vai criar uma espácie de “lâmina” na zona da “linha de corte”.

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Depois de “reafinada”, a broca deve ser testada, se ela estiver bem afiada iniciará o processo de corte com naturalidade, no entanto se estiver mal afiada, o provável é começar a dançar sobre a soperfície metálica.

Com a prática será mais fácil saber como afiar brocas, e fazer todos estes procedimentos, no entanto no início é provável que surjam algumas dúvidas sobre todo este processo.

Laminar, laminadores e procedimentos

Laminar é um método de formação ou deformação do metal utilizada para extender produtos de metal alongado-os e estreitando-os em simultaneo.

Este processo siderúrgico pode ser realizada com vários tipos de máquinas no entanto em joalharia, para laminar lingotes de chapa e de fio, o laminador é o equipamento utilizado.

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Existem vários tipos de laminador, em joalharia é utilizado o laminador DUO REVERSIVEL, em que a inversão da rotação dos cilindros ocorra nos dois sentidos de passagem entre os rolos.

Laminador misto (chapa e fio) motorizado

Este laminador Duo é muito utilizado no fabrico de jóias, para laminar metais não ferrosos como a prata, ouro, etc. Também é muito comum a utilização de laminador manual.

Rolos Mistos – Chapa e fio

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Tipos de Laminador:

1. Laminador DUO reversível – 2 rolos com inversão de rotação 2. Laminador TRIO – 3 cilindros 3. Laminador QUADRUO – 4 cilindros 4. Laminador SENDZIMIR – cilindros de trabalho finos suportados por

vários outros cilindros mais grossos 5. Laminador UNIVERSAL – 2 Rolos verticais e 2 rolos horizontais

Estes são os diferentes tipos de equipamento utilizados para laminar, seja a frio ou a quente.

Os produtos a laminar são:

• Blocos – «blooms», secção quadrada • Placas – «slab», Secção rectangular

Aço em Lingote - 1ª operação em laminador desbastador

• Usualmente um Duo reversível • Utilizam-se também laminadores universais

Laminar a quente metais não ferrosos

Equipamentos menos especializados

• Os lingotes de metais não ferrosos são menores e as tensões de escoamento são mais baixas

• Permitem laminadores de pequeno porte • São usados os laminadores Duos ou Trios • Os Laminadores Quadruos continuos são utilizados para laminar as

ligas de Aluminio

Laminar a frio

• Laminar a frio é bom para produzir «folhas» e «tiras» com acabamento superficial e com tolerâncias dimensionais superiores.

Estilheira e adaptador móvel

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Para fazer joalharia são necessárias condições de logística mínimas adequadas para que seja possível executar adequadamente as técnicas de joalharia. O ideal seria a aquisição de uma bancada de ourives, como se pode ver na imagem a seguir.

A bancada de ourives adequada obedeçe a determinadas regras que

facilitam ao técnico uma boa organização das ferramentas e materiais. Essencialmente, a bancada dispõe de um compartimento próprio para a

recolha de limalha e todos os “desperdícios” metálicos para posterior reaproveitamento e têm características próprias adequadas ao trabalho com os metais preciosos. Também é importante as dimensões próprias para que proporcione ao técnico um posicionamento adequado e confortável na execução das técnicas.

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Acontece que em início de atividade nem todos os aprendizes tem facilidade em conseguir um espaço com as condições adequadas e capital para investir no equipamento adequado para o bom desempenho técnico na área da joalharia.

Desta forma, para facilitar o processo existe uma alternativa simples à aplicação da estilheira (pedaço de madeira com dimensões específicas usado para suporte das peças no seu processo de fabrico), uma estilheira e um adaptador móvel que pode ser adaptado em uma mesa normal, permitindo a fácil remoção da estilheira e do adaptador metálico depois da sua utilização.

Este adaptador dá para adaptar em qualquer mesa, permitindo assim que a pessoa consiga executar as técnicas com algumas condições, não são as ideais mas dá para uma iniciação às técnicas de joalharia. Se a pessoa pretende dar continuidade à actividade como técnico de joalharia, é bom então substituir, assim que possivel a estilheira e adaptador amovível por uma bancada de Ourives.

Ferramentas elétricas de corte

Nas atividades como trabalhar com resinas, acrílicos, maquetas arquitectónicas, modelismo, designers, decoradores, escolas, etc, são necessárias ferramentas de corte eléctricas específicas para facilitar os processos de criação e fabrico.

Existem algumas ferramentas de corte que podem facilitar este tipo de trabalhos.

� Serra Tico Tico de bancada

Esta é uma ferramenta de corte é indicada Para Cortes De resinas, acrílicos, Madeiras, Artesanato, etc.

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� Cortador de fio térmico

Das ferramentas de corte eléctricas, o cortador térmico com fio de corte com 0.2mm, temperaturas de trabalho de 100º a 200º. Destinada para cortar resinas, acrílicos, maquetas arquitectónicas, modelismo, designers, decoradores, escolas, etc.

� Serra circular de bancada

Esta é uma ferramenta de corte eléctrica que pode ser utilizada no corte de acrílicos, resinas e madeira.

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Outras ferramentas de corte utilizadas no fabrico de Jóias.

� CNC Fresadora (torno)

A inovação no campo no fantástico mundo de CAD/CAM está em constante evolução. Imagine o que é ser capaz de criar prototipagem rápida e com um grau de perfeição inigualavel. A fresadora CNC, além do processo de usinagem, executa também desde a criação de jóias, esculturas em madeira ou mármore, tudo isto realizavel em apenas poucas horas ou mesmo minutos, em vez de semanas e às vezes meses.

As fresadoras CNC funcionam como tornos multifuncionais que podem fazer prototipagem rápida nos mais diversos materiais.

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Com a fresadora CNC é agora possível criar um projecto desde a ideia inicial até a sua conclusão, usando apenas o computador e uma única ferramenta. Isso é o que o fantástico mundo de CAD CAM CNC (Sistema Numérico Computadorizado) podefazer. As máquinas CNC (tornos) vieram para revolucionar.

O sistema de fresadoras CNC (tornos) é um compacto, controlado por computador, uma máquina 3-dimensional com um interface de fácil utilização que permite que mesmo um iniciante trabalhe como um profissional experiente em artesanato de jóias, madeira, mármore e outros materiais leves.

A configuração original das máquinas CNC permite executar muitas outras funções, incluindo a escultura em cera usada para fundição no fabrico de jóias, também de corte de madeira e de contorno, escultura em mármore, etc.

Procedimentos de uma máquina CNC do início ao fim

1. Criar um modelo digital 3D no software Rhinoceros, Rhinogold ou JewelStudio.

2. Depois de criar um modelo digital em minutos vai-se exportar o projecto com um aspecto de peça final, para aprovação do cliente.

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3. Enquanto a pessoa pode estar a tratar de outros assuntos importantes , a fresadora CNC estará a esculpir a cera que irá ser usada para fazer a peça final.

4. A cera pode ser usado para produzir a peça final, ou para criar um modelo para alta escala de produção.

Seja você é um iniciante ou um artesão experiente, o sistema de fresadoras CNC é a ferramenta ideal para si. O sistema de fresadoras CNC é extremamente fácil de usar, com um software acessível, juntamente com a máquina no computador de bordo o que permite que até mesmo que a pessoa mais novata e inexperiente possa conseguir resultados fabulosos e extremamente profissionais. Para o artesão, a máquina irá abrir uma nova perspectiva para a imensa criatividade e elaboração.

O termo usinagem ou maquinagem, designa todo processo mecânico onde a peça é o resultado de um processo de remoção de material. Usinagem significa submeter um material bruto à acção de uma máquina e/ou ferramenta, para ser trabalhado.

O sistema de fresadoras CNC, com seu tamanho reduzido, de baixo custo e acima de tudo de fácil uso poderá ser usada em casa, no atelier, ou em uma loja.

Martelo, no fabrico de Jóias

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O martelo é uma das ferramentas mais primitivas inventada pelo homem que data de cerca de 2,4 milhões aC.

Trata-se de uma ferramenta destinada a proporcionar um impacto de pressão sobre um objecto e é muito utilizado no fabrico de jóias. A parte essencial de um martelo é a cabeça, uma massa compacta sólida que é capaz de dar o golpe para o destino pretendido, sem se deformar o martelo.

Os usos mais comuns do martelo são para a introdução de pregos, forja de metal e para partir objectos. os Martelos são frequentemente projectados para uma finalidade específica, e variam muito em sua forma e estrutura. As características comuns de um martelo são um cabo e uma cabeça, com a maioria do peso na cabeça.

Tipos de martelo usados em Joalharia

1. Martelo de Bola

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2. Martelo de forja 3. Maceta de couro 4. Martelo de pena 5. Maceta de nylon

Balança digital de alta precisão

No fabrico de jóias é necessário a utilização de balanças digitais de

precisão, para que seja possível a pesagem dos metais para que seja possível

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proceder aos procedimento de fundição de ligas de prata, ligas de ouro e ligas de solda de prata e ouro.

Também é necessário a balança digital de precisão para calcular o peso das peças depois de fabricadas para que seja possível fazer estimativas do preço final da peça depois de fabricada.

Existem diferentes tipos de balanças digitais de precisão, umas mais

simples e outras mais profissionais que tem um grau de precisão muito elevado, para que seja possível fazer pesagens extremamente rigorosas de pedras e/ou metais valiosos.

A balança digital de precisão pode ser portátil ou de bancada,

normalmente a balança digital de precisão portátil é utilizada para facilitar o transporte da balança digital de precisão para outros locais, no entanto só pode ser utilizada para pesar objectos de baixo peso. Crisol ou cadinho, fundição de prata e ouro

Designa-se por crisol ou cadinho, a um pequeno recipiente com um material cerâmico refractário, utilizado em joalharia para fazer a fundição do ouro e fundição da prata.

O Crisol ou cadinho, é normalmente é feito de grafite com algum teor de argila e de elementos que podem suportar a fusão dos metais a altas temperaturas. Normalmente, o crisol ou cadinho é utilizado a temperaturas acima de 500 ° C. Alguns cadinhos de resistir a temperaturas superiores a 1500 ° C

Para que o metal possa ser fundido dentro do Crisol, ou cadinho, este deve ser preparado com uma película de um fundente, para que seja facilitado o processo de fusão do metal.

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Procedimento de preparação e utilização de um crisol ou cadinho.

Antes de mais deve-se preparar um local próprio para a fundição, com tijolos refractários para suportar altas temperaturas. Este local deve ser bem ventilado visto que o processo de fundição de metais preciosos libertam fumos e gases que podem ser nocivos à saúde.

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1. Comprar um cadinho adequado à quantidade de ouro que se quer fundir, estes que apresentamos servem apenas para um máximo de 50g de metal

2. No caso do cadinho da figura 2, é necessário abrir uma ranhura com uma lima triangular, visto que este cadinho não tem. Essa ranhura serve para facilitar o vazamento do metal fundido.

3. Cadinho já com ranhura feita. 4. Cadinho aplicado em porta cadinho com cabo de madeira para facilitar o

processo de fundição. 5. Antes de ser utilizado o cadinho deve levar pó de borato de sódio 6. Em seguida um aquecimento com o aquecimento até o borato de sódio

fundir no fundo do cadinho. Enquanto está em fusão, o borato de sódio deve-se vazar o excesso para fora e assim ficar apenas com uma película fina de uma especie de vidrado (borato de sódio fundido).

Colocar o crisol ou cadinho num porta cadinhos, para podermos suportar o cadinho à distância e assim, com o maçarico.

Fazer a fundição.

Depois de colocar o crisol ou cadinho no porta cadinhos, deitar borato de

sódio (funciona como fundente) no cadinho. Posteriormente acender o maçarico e fundir o borato de sódio que irá criar

uma película vítrea no interior do crisol ou cadinho. Para se fazer a fundição dos metais como a prata ou ouro é necessário

um maçarico que funda a altas temperaturas e o gás que pode ser utilizado que permite temperaturas mais elevadas é o gás propano.

Neste momento o crisol ou cadinho está preparado para ser utilizado para

fundir metais.

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Comprar prata, conheça os diferentes formatos, chapa de prata, fio de prata, tubo de prata (canevão)

No fabrico de jóias, são utilizados metais nobres como a prata, ouro, platina e outros. Para comprar prata é necessário ter conhecimento sobre os formatos disponíveis nas lojas de materiais para fabrico de jóias. A prata 925 é muito utilizada em joalharia contemporânea, seja isoladamente ou juntamente com outros metais e materiais.

Existem vários tipos de ligas de prata, no entanto a prata 925 é a

permitida por lei e a mais vendida nas lojas de materiais ( em chapa, fio e tubo – canevão), também se vende prata pura para quem tem a possibilidade de fazer a fundição. Quando se vai comprar prata (chapa de prata, fio de prata, tubo de prata – canevão ) numa loja especializada de venda de materiais e ferramentas para joalharia podemos encontrar prata com as mais diversos perfis já com a liga (925) em vigor na legislação.

Hoje em dia, a compra de prata pode ser feita já no formato de chapa,

em tubo cilíndrico ou quadrado, em fio redondo ou quadrado, em solda, etc. Uma infinidade de escolhas que podem facilitar o processo de fabrico das jóias em prata.

Diferentes formatos (perfis) de prata que se pode comprar nas lojas de venda de materiais para joalharia

Quando vamos comprar prata verificamos que esta é vendida ao peso, seja em que formato for, e por ser prata já trabalhada paga-se o peso mais o feito (ou seja o trabalho que deu a fabricar a chapa, tubo, fio, etc.

Chapa de Prata 925 – nas opções de compra de prata já em chapa podem-se optar por diversas espessuras encontram-se à venda nas lojas especializadas de venda de materiais para fabrico de jóias desde 0,5 mm de espessura a 2 e 3mm ou talvez mais dependendo do fornecedor.

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Fio de prata 925 secção redonda e quadrada. Na compra de prata em fio pode-se optar por diversos diâmetros, e encontra-se à venda nas lojas especializadas de venda de materiais para fabrico de jóias.

Fio de prata fina (pura) – prata 1000 – secção redonda. Na compra de fio de prata fina podem-se optar por diversos diâmetros e esta encontra-se à venda nas lojas especializadas de venda de materiais para fabrico de jóias

Solda de prata Alta, Média e baixa (em chapas finas), na compra de solda de prata podem-se optar por, pelo menos 3 graus de solda:

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• Solda alta – que tem um grau de fusão mais elevado e serve para trabalhos que exigem menos precisão.

• Solda média – que tem um grau de fusão médio e serve para trabalhos que exigem um grau de precisão intermédio.

• Solda baixa – que tem um grau de fusão inferior à solda de prata média e alta e serve para trabalhos que exigem um grau de precisão intermédio.

Estes tipos de Solda de prata encontram-se também à venda nas lojas especializadas de venda de materiais para fabrico de jóias

Tubo de prata 925 de secção redonda e quadrada – Diversos diâmetros, encontram-se à venda nas lojas especializadas de venda de materiais para fabrico de jóias.

Outras peças em prata 925 pré-feitas, encontram-se à venda nas lojas especializadas de venda de materiais para fabrico de jóias

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Quando se pensa em comprar prata (chapa de prata, fio de prata, tubo de prata – canevão), numa loja especializada de materiais para joalharia, é necessário ter alguma noção sobre os metais e sobre o tipo de formatos existentes nas lojas especializadas para que a pessoa saiba comprar o tipo de metal apropriado para o trabalho que pretende realizar.

Silicone para moldes

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O silicone para moldes é uma borracha sintética muito usada para o fabrico de

moldes e moldagem. É um semi-liquido, no entanto muito espesso. O silicone é misturado a 5% com o catalisador antes de fazer os moldes de silicone. O catalisador é um liquido que, depois de misturado com a base de silicone para moldes, cria uma reacção na base, que faz com que se inicie o processo de solidificação e o silicone torna-se em borracha sólida na temperatura ambiente (vulcanização).

O processo de solidificação do silicone para moldes depende muito da

temperatura ambiente e da humidade do ar. Existem vários tipos de silicone, no entanto o silicone para moldes é conhecido

como RTV (Room temperature Vulcanizing).

O silicone para moldes pode ter várias cores:

• Branco • Vermelho • Azul • Bege

Estas cores representam diferentes características do tipo de silicone para moldes, mais precisamente o grau de rigidez ou maciez que serão parte característica do molde depois de solidificado. No entanto estas caracteristicas não estão normalizadas e podem ser diferentes de fabricante para fabricante.

Borracha de silicone e a sua versatilidade

A borracha de silicone é um material extremamente versátil e é usado não só em moldes, mas também na fabricação de uma variadissima gama de produtos, e a sua utilização não se limita à esfera industrial.

Os produtos da borracha de silicone são comuns em mercadorias de recreio, e nos últimos anos vindo a aumentara sua utilização na decoração baseada em acessórios de borracha.

Também na joalharia experimental, o silicone tem vindo a ser explorado de variadíssimas formas, em particular, pulseiras e braceletes têm aumentado a sua popularidade. Esta inovação tem vindo a proporcionar um fluxo de receita significativa para os fabricantes de jóias de borracha e silicone, neste sentido muitas empresas expandiram o seu mercado de bens de consumo.

Para ter uma noção clara sobre as características e potencialidades de cada tipo de silicone para moldes, é importante ter em atenção as especificações atribuidas aos produtos pelos próprios fabricantes ou distribuidores.

Metais utilizados no fabrico de jóias

Há vários metais utilizados na criação de jóias finas. Dve-se saber informações sobre os diferentes metais, e quais os seus benefícios em relação

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de uns com os outros e as suas qualidades originais, o comprador será capaz de tomar uma melhor e mais consciente decisão sobre a compra de suas jóias.

Os tipos de metal usados para fazer jóias incluem ouro, platina, titânio, prata e aço inox. Metais, incluindo o ródio e paládio também são utilizados no fabrico de jóias.

Diferentes metais utilizados no fabrico de jóias

• Ouro - Quilates de ouro • Platina • Titanio • Prata • Carboneto de tungsténio • O aço inoxidável • Ródio

Outros metais são utilizados também no fabrico de jóias, assim como o cobre e o latão, no entanto não se considera que sejam metais que confiram qualquer nobreza às jóias.

Platina e suas propriedades

A Platina tem o estatuto de rei dos metais preciosos, é mais duradouro que o ouro e é considerado um metal cheio de magia. Dos metais preciosos, a platina é o mais duro e nunca perde o brilho ao longo dos tempos, o que lhe confere um valor especial. Não se desgasta, e o seu extremo nível de durabilidade oferece uma garantia de profunda resistência e longevidade. É um metal totalmente hipoalergenico.

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Platina e sua origem

A Platina tem sido considerado historicamente, por muitos investigadores, como um dos caros e exclusivos de metais preciosos. No Egito antigo, à mais de 3000 anos, um notável ourives da época, tornou-se extremamente hábil na arte de trabalhar com platina.

Usos da Platina na produção industrial

Atualmente, com queda da economia, a produção industrial da Platina tem vindo a cair, o papel da platina, em todo o mundo, como o embaixador dos metais preciosos, pode ser eclipsado por um curto período.

Jóia em platina de Yuka Kobayashi

Os maiores consumidores de platina no mundo inteiro são os produtores industriais de produtos como, computadores, peças de automóvel, de vidro. A demanda por outros produtos de luxo, como a Joalharia estão completamente dependentes da saúde económica mundial.

Platina e suas Propriedades

• A Platina é um metal que requer habilidades e ferramentas especiais para a trabalhar.

• A platina é muito mais densa e pesada que o ouro, o que confere extrema qualidade de uma jóia e enobrece o seu estatuto.

• O grau de fusão, é a uma temperatura extremamente alta, na sua forma mais pura funde em 3214 º C, quase o dobro da temperatura necessária para derreter o ouro de 14 quilates.

• É necessário até 10 toneladas de minério para a produção de uma onça de Platina, mais do dobro de minério que é normalmente necessário para uma onça de ouro.

• A Platina não é susceptível a problemas como corrosão ou pressão, como pode ser o caso com o ouro branco.

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O banho de ródio

Muitas vezes quando se adquirem jóias em ouro branco, elas vem com um brilho fantástico e um prateado cintilante, um pouco mais luminoso que a prata. Essa camada sobre o ouro branco (de cor natural prateado amarelado) leva um banho de ródio para obter essa luminosidade e brilho prateado.

No entanto, com o uso essa camada do banho de ródio tende a sair e a jóia aparece num tom mais amarelado, tom original do ouro branco. Normalmente quem adquire a jóia de ouro branco fica confusa e qustiona-se sobre o que se passa, se foi enganada…mas não a questão certa que a pessoa deve fazer é…Ródio, o que é e como se faz??

O banho de Ródio, também designado por Galvanoplastia é um processo de aplicação de uma camada muito fina de metal precioso sobre a superfície de jóias por métodos de deposição electro-química.

Ao recorrer a uma corrente eléctrica, carregada positivamente, os íons metálicos vão se mover através da solução e aderir a uma carga negativa representada pela peça de joalharia.

O ródio (Rh) é um elemento químico metálico pertencente à classe dos metais de transição e ao grupo dos metais da platina, de cor branco-prateada, dúctil e quebradiço, que se localiza no grupo 9 e período 5 da Tabela Periódica.

O banho de ródio é feito com o auxilio de um aparelho electrico próprio para este efeito. No entanto antes de colocar as jóias, é necessário fazer um preparado liquido próprio para dar um banho de ródio.

Comparação ente o ouro amarelo, ouro branco e ouro branco com banho de Ródio

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1. Ouro amarelo 2. Ouro branco 3. Ouro branco com banho de ródio

Materiais e químicos necessários para o banho de ródio

• Cuba de vidro • Liquido preparado – 20 gramas de ácido sulfurico e 2 gramas de sulfato

de ródio por cada litro de água destilada

ATENÇÃO – Também se pode comprar a solução para fazer o banho de ródio

já preparada

Preparação da mistura para o banho de Ródio Colocar o liquido preparado dentro da cuba de vidro. Na preparação da mistura, deve-se colocar sempre a água em primeiro lugar, para evitar que o ácido salpique e faça queimaduras, só depois será colocado o ácido sulfúrico (condutor de corrente eléctrica) e o sulfato de ródio.

Procedimentos do banho de Ródio

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Após ser feita a mistura da solução e colocada dentro da cuba de vidro, coloca-se uma placa de platina ou uma placa de titânio platinado, que tem a função de polo positivo (anodono). Posteriormente, colocam-se as jóias que se pretende dar o banho de ródio, que devem manter um certo distanciamento entre elas. As jóias, funcionam aqui como o polo negativo Cátodo).

Ambos os polos, positivo + (platina) e o polo negativo – (as jóias) devem ter uma ligação entre si, através de fios, aos polos positivo e negativo de um rectificador, que transforma a corrente alternada em corrente contínua.

Depois de ser ligado o aparelho para dar banho de ródio, a corrente electrica é conduzida através da solução e extrai o ródio metálico contido no sulfato de ródio (valencia positiva) transportando-o para a jóia que está devidamente ligada ao polo negativo.

O fato das jóias estarem ligadas ao polo negativo, faz com que atraiam as particulas de ródio libertadas durante o banho de ródio, que são posteriormente atraidas e depositadas sobre a superficie das jóias, criando assim uma pelicula fina de ródio. Este banho de ródio, confere às jóias de ouro uma aparência prateada, no entanto um prateado bastante mais metálico, luminoso e brilhante que a prata.

34 - Glossário

A

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Agro - Efeito produzido no ouro quando, durante a fase de laminagem, se parte e fica não maleável

Água-forte - Combinação de água destilada e ácido nítrico, usada com

diferentes proporções para limpar o ouro, eliminando os restos dos metais da liga.

Água-régia – Dissolução de ácido nítrico e clorídrico que pode dissolver o

ouro. Alargador de anéis – Equipamento utilizado para aumentar e diminuir o

diâmetro interno de alianças e de anéis simples e sem pedras.

Alicates - Utilizados para moldar e cortar arames e chapas. Podem ser de

corte, chato, meia-cana, e redondo.

Almagre – Tipo de terra avermelhada que utilizada para proteger soldaduras

do fogo. O seu uso evita que as soldaduras fluam naquelas em que foi aplicado.

Aneleira - Conjunto de aros utilizado para se descobrir a medida de um anel à

partir da espessura do dedo. Arco de serra e serras – utilizados para cortar e chapas e fios metálicos.

B Balança de precisão – Utilizada para pesar os metais e suas ligas. As mais

precisas possuem escala de 0,01g. Banca de ourives – Mesa de trabalho cujas características principais são o

recorte no tampo da mesa em formato meia-lua. Banco de estirar – Banco comprido que, juntamente com a fieira, permitem

reduzir o diâmetro de um fio. Bigodes – Pinça de fogo utilizado para segurar elementos que serão

soldados. Há bigodes com diferentes pressões e diversas formas. Há também os fixos de bancada.

Bigorna – Utilizada em joalharia, possui duas pontas laterais, sendo uma

destas, planas. Constitui em um bloco de metal utilizado em técnicas de forja para dar forma ao metal.

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438

Bigorna de bancada – Bigorna plana utilizada em joalharia Boca – Montagem direta ou de abertura dilatada, obtida a partir do corte de um

tubo de metal Bórax – Pasta vítrea que ajuda a soldadura a fluir e que, ao fundir-se, dissolve

os óxidos metálicos. É utilizado nos processos de fusão das ligas, como agente protetor, evitando a formação de óxidos na superfície.

Branqueamento – Solução decapante que se usa para eliminar o óxido

produzido na superfície do metal depois de recozido ou soldado

Brilhante – Talha usual entre muitas possíveis em que se pode talhar o

diamante. Brunir – Fazer brilhar uma superfície esfregando com um utensílio, geralmente

de aço, hematita ou ágata. Buril – Instrumento de aço terminado em ponta, empregado pelos gravadores

para abrir ou riscar metais bem como, na cravação de pedras

C

Cadinho com suporte – Recipiente refratário utilizado para derretimento e fusão de metais. Possuem vários tamanhos e formatos.

Carimbo ou contraste - Pinos fabricados em aço resistente e utilizados para

identificar o fabricante e principalmente, a qualidade da liga metálica (750, 950, 18k).

Cera de polimento - Com várias densidades, são utilizadas para dar

acabamento eliminado arranhões e dando brilho. Cilindros de gás e oxigênio – Em conjunto com o maçarico, são utilizados

principalmente na fusão de maiores quantidades de ligas metálicas.

Cintura – Rebordo que num talhe, separa a parte de baixo da coroa da pedra.

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439

Cinzel – Ferramenta de aço que convenientemente temperada, é utilizada para cinzelar.

Cisalha – Tesouras pêra metal, servindo as menores para cortar palhões. Colofônia – Também denominada pez grego. É uma resina sólida e

translúcida, derivada da destilação da terebintina. É usada para produzir o pez ou o lacre que permite fixar as peças.

Compasso de metal – Os compassos utilizados em joalheria possuem pontas

metálicas em ambas as suas extremidades.

Contra-esmalte – Esmalte aplicado na parte posterior de uma lâmina para

resistir à tensão que o esmalte da face anterior irá provocar. Contraste – Marca estampada no metal que identifica o fabricante e o título do

metal. Copela – Crisol poroso usado para realizar os ensaios químicos destinados à

análise da pureza do ouro. Copelação – Método de ensaio para conhecer a pureza ou o título de uma liga

de ouro.

D

Dado de bola e de Ranhura – Os dados são blocos de metal utilizados com o

auxílio de embutidores e punções para dar forma arredondada a chapas metálicas.

Decapar – Eliminar o óxido do metal por meio de um banho ácido.

E

Embutir – Dar a uma folha de metal a forma de um molde trabalhando-a com o

martelo ou os embutidores, normalmente terminados em forma esférica.

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440

Embutidores – Pinos de metal cilíndrico na qual em uma das extremidades é usinada no formato de bola.

Estilheira - Fixada na parte frontal da banca de ourives, é utilizada como base

para trabalhos com arco de serra. Escova de algodão – Acessório para politizes usado no acabamento. Escova de cerdas de latão – Utilizada para limpeza e remoção de oxidações. Empuxador – Também chamado apertador. Utensílio empregado pelos

engastadores para fechar as montagens sobre as pedras. Engaste – Técnica que consiste em montar e encaixar as pedras nas SUS

montagens. Escareador – Barra ou agulha de aço, muito fina, com as arestas cortantes,

que permite dilatar buracos ou limpar tubos. Escovilha – È Como se denomina vulgarmente o material de refugo da oficina,

que contém metal precioso e que posteriormente será recuperado em forma de metal fino.

Esmalte – Matéria vítrea composta por sílica e outros elementos que adere ao

metal a altas temperaturas.

F

Ferramentas – Pequenas peças pré-fabricadas utilizadas em joalharia, como

fechos, galerias, etc. Fieira – É uma barra metálica com diversos furos com diâmetro decrescente. É

utilizado na fabricação de arames com formatos variados (redondo, quadrado, triangular, oval, etc.).

Fio ou serra para marchetaria – Serra fina que se monta no arco e que se

usa para serrar ou calar. Flexível – Motor composto por um braço flexível que transfere a força do motor

à peça de mão (o mesmo que motor de chicote). Fluxo de solda – Possui ação desoxidante e detergente. Limpa e protege o

metal durante a soldagem.

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441

Fresas e brocas – Utilizadas em conjunto com o motor de chicote, são fabricadas com materiais de alta resistência e possuem várias utilizações na joalheria como: abrasão, abertura de furos, corte, lixamento, polimento, etc.

Fundente para esmalte – Matéria vítrea e incolor que se usa como base para

o esmalte. Fundente para joalharia – Substância usada para soldar, que impede a

formação de óxido e que facilita a soldadura e a fusão do metal.

Fuste – Suporte, geralmente de madeira, onde se fixa o lacre e a peça para

engastar.

G

Galeria – Montagem normalmente de fio, que uma vez confeccionada, serve

para engastar uma pedra. Granulador – Utensílio em forma de varinha de aço com a ponta côncava,

usada pelos engastadores para arredondar o grão.

L

Lacre – Pasta que se aplica para fixar a peça durante o engaste. Laminador manual ou elétrico - Equipamento utilizado para dar forma aos

metais e ligas, formado basicamente por dois cilindros de aço paralelos que podem ser lisos para a fabricação de lâminas ou possuir ranhuras para a fabricação de fios (redondos, ovais, quadrados e meia-cana).

Lapidário – Pessoa que faceta e talha as pedras preciosas. Lastra – Barra de aço com forma cônica e diversas seções, usada para

conformar anéis.

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442

Liga – Resultado da fusão de dois ou mais metais. Limas – Utilizadas para remover material superficial de peças metálicas.

Possuem diversos tamanhos e formatos (redonda, ½ cana, chata, quadrada e triangular).

Lingoteira ou Rilheira – Feito de metal fundido é utilizado na fabricação de

lingotes. Lixas - Empregadas para desbastar, polir ou limpar outros materiais (quanto

maior a numeração, menor o grão). Luminária – Podem ser de lâmpadas fluorescentes ou incandescentes, fixas

ou móveis. Lupas de pala - São utilizadas principalmente na cravação de pedras e

gravação de chapas.

M

Maçarico - Equipamento indispensável na ourivesaria, podem funcionar

somente a gás combustíveis ou combinado ao oxigênio e outros gases.

Martelos – São instrumentos usados para golpear objetos. Possuindo,

conforme o uso ao qual se destinam, inúmeros tamanhos, pesos, formatos e materiais de composição.

Mandril – Suporte manual que encerra uma pinça na sua extremidade e que

permite fixar certas fresas ou escareadores. Medidor de anéis - Ferramenta para obter a medida do diâmetro interno do

aro de anéis. Mica – Mineral que, usado em finas lâminas, evita a adesão do esmalte ao ser

cozido. Micrômetro – Equipamento de precisão utilizado para medir espessuras

(milímetros até microns). Morceto - utilizado para segurar anéis. Morça - Ferramenta de bancada usada para prender objetos firmemente. Motor de chicote – equipamento elétrico composto de um motor com

velocidade de rotação controlada por pedal, cabo flexível e mandril.

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443

P

Pala – Parte ampla, plana e delgada, obtida a partir de uma forjadura ou outra

técnica. Palhões – Pequenos pedaços de metal cortados de uma lâmina de soldadura

para depois se aplicar na peça. Também é o termo pelo qual se designa a Lâmina obtida como resultado de uma copelação.

Pálmer – Instrumento de precisão usado para calibrar as pranchas e fios. Paquímetro - Equipamento de precisão utilizado para medir profundidade,

diâmetro interno e externo (centímetros até milésimos). Parte de baixo – Parte inferior de uma pedra talhada abaixo da cintura. Pau – Utensílio composto de cera e carvão empregado para transladar e

colocar as pedras durante o processo de engaste. Pedra-de-Arkansas – Pedra abrasiva que se usa para afinar buris. Pedra de caliça – Pedra branda muito usada em joalharia para alisar pranchas

e eliminar riscos. Pedra de toque – Pedra negra e dura que se utiliza para o ensaio do ouro e da

prata. Perda – Perdas de metal produzidas nos processos de manipulação do

mesmo. Grande parte deste metal é recuperável. Perno – Pequeno pedaço de metal cilíndrico que pode ser usado para rebitar

ou enroscar. Peruca – Suporte para soldar formado a partir de arame de ferro e que permite

aplicar um fogo uniforme ao conjunto da peça. Pez – Preparado que permite fixar as peças para poder cinzelar. Pinças – As mais comuns são de mão e de pressão (cruzada). Essencial no

manuseio das partes principalmente durante a soldagem e recozimento.

Pinça com protetor – pino de aço com cabo de madeira.

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444

Pinça de mola – É usada para segura elementos que serão soldados. Existem pinças de mola com diferentes pressões e diversas formas. Também há as fixas de bancada.

Politriz – Motor com eixo rotativo, em conjunto com discos de tecido, escovas

e ceras de polimento é utilizado para dar acabamento as jóias.

Q

Quarteio – Processo de afinação do ouro por partição, com ácido nítrico,

usado com freqüência nas oficinas artesanais. Quilate (de metal) – Unidade que expressa a quantidade de ouro puro que

uma liga possui. Quilate (gemas) – Unidade de peso das gemas, equivalente a 0,200 g.

R

Recozer – Ação de aquecer o metal até atingir o vermelho-cereja e

posteriormente deixá-lo arrefecer. O recozimento devolve a maleabilidade ao metal depois de ser submetido a um processo mecânico, como sejam uma laminagem ou uma forjadura.

Régua de metal – Utilizada para medir e riscar o metal com a utilização de

pontas metálicas.

S

Sal branqueador – Utilizado misturado à água aquecida funciona como desoxidante.

Serras – Utilizadas em conjunto com o arco de serra as mais utilizadas são as

de número 2/0, 1/0, 1 e 2.

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445

Serra de calar (ou caladora) – É o arco de aço onde se monta o fio ou serra usado para cortar.

Soldadura – Liga que se usa para unir ou soldar dois metais entre si.

T Taz ou Tasso – Bloco de metal com superfície plana usado como base quando

se desejam moldar ou nivelar o metal com a utilização de martelo.

Têmpera – Ponto de dureza conseguido no metal por meios mecânicos ou por

calor. Tesoura de ourives – Utilizada para cortar chapas e arames finos, seu

princípio de corte é semelhante ao da guilhotina: um movimento relativo entre uma lâmina móvel e uma lâmina fixa seciona a chapa. Esta ferramenta é utilizada principalmente para cortar soldas.

Tijolo refratário – Resistente a altas temperaturas é usado nas soldagens para

proteger a superfície da banca. Tribulê – Barra metálica com diâmetro decrescente utilizado para dar forma a

arames e chapas e é usado principalmente para confeccionar aros de anéis. Possui formas cilíndricas, quadradas, triangulares, ovais, etc.

35– Links úteis e interessantes

www.luisdelucia.com.br

http://centralfornitura.com.br

www.forniturabulka.com.br

www.forniturapiracicaba.com.br

http://fornituramariopereira.com

www.lojadosourives.com.br

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446

www.56ferramentas.com.br

www.excelrio.com.br

www.indmassaro.com.br

https://fornituracentral1.websiteseguro.com/

www.cactusdobrasil.com.br

www.globaltoolsrio.com.br

www.ouroverdde.com.br

http://infojoia.com.br/

www.joiabr.com.br

www.lapidart.com.br

www.joia-e-arte.com.br

www.atelieespacomix.com.br

www.atelierofficinadarte.com.br

www.psi.com.br/atelier

www.casaltheolier.com

http://dicasheartjoia.blogspot.com/

www.scalem.com.br

www.portaldasjoias.com.br

http://artesania.criolla.vilabol.uol.com.br/saibamais.htm

http://www.ourivesaria.com.br

36– Links de vídeos

http://www.youtube.com/watch?v=Ei-nBav7g-o&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=jZDX1RUPxfc&feature=grec_index

http://www.youtube.com/watch?v=m4k9ANcWZvI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=MsMG67pS2lI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=W7iXD2Tk6e8

http://www.youtube.com/watch?v=pOIWVyVPeSs

http://www.youtube.com/watch?v=jIVoxxALkH0&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=ir67y5zHE7o&feature=mfu_in_order&list=

UL

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447

http://www.youtube.com/watch?v=8JGGe1RrgDg&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=QjUmTXegmh8&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=5miCVgLuesk&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=rxuzFNWaLDY&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=bYrcIx4CH2w&feature=mfu_in_order&list

=UL

http://www.youtube.com/watch?v=SZuJSfPACAI&feature=mfu_in_order&list

=UL

http://www.youtube.com/watch?v=j5O52P8DXJE&feature=mfu_in_order&lis

t=UL

http://www.youtube.com/watch?v=ugghfreC72Y&feature=mfu_in_order&list

=UL

http://www.youtube.com/watch?v=rxuzFNWaLDY&feature=mfu_in_order&li

st=UL

http://www.youtube.com/watch?v=xQ54tvYUA1w&feature=mfu_in_order&lis

t=UL

http://www.youtube.com/watch?v=A9KQwGSs3G8&feature=fvwrel

http://www.youtube.com/watch?v=UBtltXZN_OU&feature=mfu_in_order&list

=UL

http://www.youtube.com/watch?v=ntxckuRX5Hg&feature=mfu_in_order&list

=UL

http://www.youtube.com/watch?v=9zn3XNW0Pz4&feature=mfu_in_order&li

st=UL

http://www.youtube.com/watch?v=xpsd9tJgl2U&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=XLosQWMSQ_Y&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=bheTSgdnLmY&feature=mfu_in_order&li

st=UL

http://www.youtube.com/watch?v=3xudVsUVwYc&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=3xudVsUVwYc&feature=mfu_in_order&li

st=UL

http://www.youtube.com/watch?v=kMQP7U8fZNg&feature=related

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EQUIPE PEGASUS

PROIBIDA REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL

DO CONTEÚDO DESTE CURSO

FIM