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SIMP .TCC/Sem.IC. 2018(13); 2051-2079 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210 2051 CURSO DE JORNALISMO MGTV NEWS MGTV NEWS Alessandro Torres Costa Luan dos Santos Silva Ana Maria Fleury Seidl Pinheiro Resumo O MGTV News é um programa televisivo de informação sobre música gospel atual de todos os gêneros, para veiculação em televisão a cabo e aberta. Pessoas do meio evangélico são o público alvo. Com pesquisas nestes meios de comunicação notou-se a falta de programas deste gênero com músicas atuais e antigas, por isto considera-se importante esta produção para o enriquecimento midiático e cultural da música gospel. Com este programa os autores deste Trabalho de Conclusão de Curso tiveram uma grande experiência na área de produção e edição em TV e realizaram um sonho com a produção deste programa. Palavras-Chave: Música, Religião e Telejornalismo Abstract Introduction: MGTV News is a television program of information on current gospel music of all genres, for broadcast on cable and open television. People from the evangelical milieu are the target audience. With research in these media we noticed the lack of programs of this genre with current and old songs for this reason, this production is considered important for the mediatic and cultural enrichment of gospel music. With this program the authors of this Course Completion Work had a great experience in the area of production and editing on TV and made a dream of producing this program. Keywords: Music, Religion and Telejournalism EMAIL: [email protected] Introdução A música gospel foi integrada ao mercado audiovisual devido ao grande crescimento dos evangélicos no Brasil e no mundo. A modernidade cultural secular também influenciou na entrada de vários gêneros musicais e instrumentais da atualidade na música cristã. Em decorrência do aumento de videoclipes de músicas gospel pelo mundo, as igrejas modernas e as inclusivas são aquelas que se adaptam às diferentes culturas e pensamentos no meio cristão, trazendo para o universo gospel durante a conversão dos povos do mundo a diversidade cultural e musical. Sugerindo assim um programa do segmento para divulgar o produto audiovisual. Os evangélicos fazem parte da sociedade, por meio de igrejas, congregações, escolas, universidades, asilos, creches, albergues, programas televisivos e programas radiofônicos. Depois de pesquisar em diversos canais de televisão aberta, a cabo e webtv, não foi encontrado um programa que passasse clipes gospel de todos os gêneros e de todas as igrejas evangélicas, por isto foi de extrema importância produzir este produto que ainda não existe no mercado. Para os autores deste trabalho foi a realização de um sonho: trabalhar com a produção de programas de clipes gospel. Portanto, é relevante a produção do programa MGTV NEWS para este Trabalho de Conclusão de Curso porque enriquecerá a cultura das igrejas e do público, não só em nível regional, mas nacional e internacional. A televisão tem pouco espaço para programas alternativos e diferenciados sobre este tema. As notícias são diversificadas. O programa apresenta músicos, entrevistas, opinião sobre cantores e bandas. Foram realizadas entrevistas com cantores gospel, agenda de eventos musicais ligados aos evangélicos, dicas de CDs Gospel, enquetes e assuntos que vão ser considerados viáveis a um programa estilo TOP União: veiculado na TV União do Ceará, que passa clipes musicais com entrevistas e enquetes, mas o MGTV NEWS tem caráter Gospel. O objetivo geral é produzir um programa para o público evangélico e elaborar notícias sobre música para TV a Cabo e aberta no mundo inteiro. O jornalismo está presente no programa por meio da produção de conteúdo sobre a cultura do cristão de todas as igrejas. Entre outros objetivos, chamar a atenção de outros telespectadores para esta nova contextualização de mercado que vem mudando vidas e crescendo desde 2008. Lançar novos artistas deste gênero musical, clipes destes cantores e daqueles músicos que ainda continuam no mercado. Criar uma seleção de notícias que evidencie Como citar esse artigo: Costa AT, Silva LS, Pinheiro AMFS. MGTV NEWS. Anais do 13 Simpósio de TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); 2051-2079

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SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(13); 2051-2079 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210

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CURSO DE JORNALISMO

MGTV NEWS MGTV NEWS

Alessandro Torres Costa

Luan dos Santos Silva

Ana Maria Fleury Seidl Pinheiro

Resumo O MGTV News é um programa televisivo de informação sobre música gospel atual de todos os gêneros, para veiculação em televisão a cabo e aberta. Pessoas do meio evangélico são o público alvo. Com pesquisas nestes meios de comunicação notou-se a falta de programas deste gênero com músicas atuais e antigas, por isto considera-se importante esta produção para o enriquecimento midiático e cultural da música gospel. Com este programa os autores deste Trabalho de Conclusão de Curso tiveram uma grande experiência na área de produção e edição em TV e realizaram um sonho com a produção deste programa. Palavras-Chave: Música, Religião e Telejornalismo Abstract Introduction: MGTV News is a television program of information on current gospel music of all genres, for broadcast on cable and open television. People from the evangelical milieu are the target audience. With research in these media we noticed the lack of programs of this genre with current and old songs for this reason, this production is considered important for the mediatic and cultural enrichment of gospel music. With this program the authors of this Course Completion Work had a great experience in the area of production and editing on TV and made a dream of producing this program. Keywords: Music, Religion and Telejournalism

EMAIL: [email protected]

Introdução

A música gospel foi integrada ao mercado audiovisual devido ao grande crescimento dos evangélicos no Brasil e no mundo. A modernidade cultural secular também influenciou na entrada de vários gêneros musicais e instrumentais da atualidade na música cristã. Em decorrência do aumento de videoclipes de músicas gospel pelo mundo, as igrejas modernas e as inclusivas são aquelas que se adaptam às diferentes culturas e pensamentos no meio cristão, trazendo para o universo gospel durante a conversão dos povos do mundo a diversidade cultural e musical. Sugerindo assim um programa do segmento para divulgar o produto audiovisual.

Os evangélicos fazem parte da sociedade, por meio de igrejas, congregações, escolas, universidades, asilos, creches, albergues, programas televisivos e programas radiofônicos. Depois de pesquisar em diversos canais de televisão aberta, a cabo e webtv, não foi encontrado um programa que passasse clipes gospel de todos os gêneros e de todas as igrejas evangélicas, por isto foi de extrema importância produzir este produto que ainda não existe no mercado. Para os autores deste trabalho foi a realização de um sonho: trabalhar com a produção de programas de clipes gospel. Portanto, é

relevante a produção do programa MGTV NEWS para este Trabalho de Conclusão de Curso porque enriquecerá a cultura das igrejas e do público, não só em nível regional, mas nacional e internacional. A televisão tem pouco espaço para programas alternativos e diferenciados sobre este tema.

As notícias são diversificadas. O programa apresenta músicos, entrevistas, opinião sobre cantores e bandas. Foram realizadas entrevistas com cantores gospel, agenda de eventos musicais ligados aos evangélicos, dicas de CDs Gospel, enquetes e assuntos que vão ser considerados viáveis a um programa estilo TOP União: veiculado na TV União do Ceará, que passa clipes musicais com entrevistas e enquetes, mas o MGTV NEWS tem caráter Gospel.

O objetivo geral é produzir um programa para o público evangélico e elaborar notícias sobre música para TV a Cabo e aberta no mundo inteiro. O jornalismo está presente no programa por meio da produção de conteúdo sobre a cultura do cristão de todas as igrejas. Entre outros objetivos, chamar a atenção de outros telespectadores para esta nova contextualização de mercado que vem mudando vidas e crescendo desde 2008. Lançar novos artistas deste gênero musical, clipes destes cantores e daqueles músicos que ainda continuam no mercado.

Criar uma seleção de notícias que evidencie

Como citar esse artigo:

Costa AT, Silva LS, Pinheiro AMFS. MGTV NEWS. Anais do 13 Simpósio de

TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); 2051-2079

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que o meio evangélico também se preocupa em ter qualidade jornalística. Divulgar aos telespectadores assuntos musicais de seu interesse (meio evangélico) que a imprensa em geral não mostra. Apresentar clipes musicais gospel de variados gêneros e de outras igrejas em toda sociedade cristã evangélica e divulgar a cultura do meio cristão pelas músicas apresentadas na televisão.

A área jornalística tem procurado transmitir notícias que interessam a maioria dos receptores, mas isso nem sempre acontece. É natural desta forma que ocorra a formação de programas jornalísticos destinados a públicos segmentados, onde a linguagem e a abordagem estabeleçam um vínculo com o telespectador. Até porque quando é produzido um determinado programa, é pensado em quem vai assisti-lo. O projeto é um programa gospel não foge a essa regra.

Esta proposta de uma nova linha editorial tem por finalidade informar ao público-alvo (evangélicos) o que está acontecendo no seu meio social musical, acontecimentos pouco inseridos na mídia convencional brasileira, mas também pretende estimular o telespectador não-evangélico a adquirir informações através desse programa.

Na categoria evangélica se encaixam os protestantes, pentecostais e neopentecostais. A diferença entre eles está na doutrina, na qual alguns mantêm os usos e costumes de roupas mais discretas, corte ou não dos cabelos, o batismo por imersão ou aspersão; mas apesar das diferenças a crença em um único Salvador prevalece, Jesus Cristo. São cerca de 55 milhões de brasileiros de acordo com o IBGE pertencentes a alguma religião denominada evangélica, praticamente não noticiada em TV. A proposta é utilizar seleção jornalística e veiculação das matérias, independente do caráter elogioso ou crítico.

Muitos anos se passaram e a comunidade evangélica perdura e cresce ocupando o seu espaço na sociedade, isso também inclui os programas segmentados para o “MGTV NEWS” que tem caráter local e nacional. Contextualização Teórica Indústria Cultural

A indústria cultural surge como conceito a partir da análise de dois fenômenos: o efeito social do surgimento dos meios de comunicação de massa e das mídias físicas, processo mecânicos e

a capacidade de reprodução de produtos culturais em larga escala (NETO, 2014, apud HORKHEIMER (1942), BENJAMIN (1936).

O termo designa o fazer artístico sobre a lógica industrial capitalista, que tem como objetivo a lucratividade em cima dos produtos oriundos deste segmento, destinados a massa.

A humanidade a seu tempo revela a relação entre os modos de produção de uma sociedade e sua cultura, transmitidas através de sua produção e reprodução material que estruturaria a estrutura/estruturante, portanto, o conjunto destas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, isto é, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à qual correspondem formas determinadas de consciência social, ou aquilo que Marx e Engels trataram por um modo de produção da vida material que condiciona, em geral, o processo social, político e espiritual da vida. (NETO, 2014)

Os produtos culturais mercantilizados, tem por fim, sobrepor as classes dominantes e disseminar seus interesses as dominadas, que são incapazes de desenvolver um pensamento crítico que impeça a reprodução da ideologia capitalista, bem como a subordinação as classes com maior poder aquisitivo. Outra falsa finalidade seria o estado de felicidade do consumidor, o que o mantêm preso em um círculo vicioso.

Mas nem tudo é ruim, a Indústria Cultural, apesar dos princípios negativos, é uma ferramenta de democratização da arte. Os mesmos mecanismos utilizados para alienar são usados para tornar a cultura acessível a um número maior de pessoas e até mesmo fomentar a criação de um senso crítico (NETO, 2014). Música e Cultura gospel

Segundo Latorre (2005), publicado na revista Palco Gospel ano 1 n°. 5, a palavra gospel, em resumo, significa boas notícias. A música gospel engloba várias influências. Mesmo com diferenças entre estilos, a essência e a intenção devem permanecer a mesma. Surgida nos EUA em 1839, foi eficaz na disseminação da cultura afro-escrava e nativa, talvez pela experiência mais antiga na conquista de outros territórios. Interessante observar que com o tempo, acabaram ajustando seus ritos e formas de pregação, principalmente na música que a igreja gospel americana e brasileira conquistaram com muita luta, na primeira metade do século XX.

Segundo Latorre (2005). O intenso tráfico dos escravos que povoaram o continente americano não trouxe apenas mão de obra, mas também uma nova e rica cultura, que veio moldar a sociedade e a história da América, resultando, dentre outros aspectos em diversas formas de

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música como o jazz, blues e o gospel. O conjunto destas características musicais provia bases para a criação de coro e acompanhamento, conceito de cantor solista e o estilo cativante, dançante e empolgante incorporado na música Gospel. A canção Deep River “Rio profundo” mostra como os escravos oprimidos sonhavam com uma vida melhor.

Thomas Dorsey foi o pai da música gospel. Os Spirituals “letras espirituais”, o Jazz e o blues, gêneros incorporados na música gospel deixaram o formato mais parecido com o que é encontrado hoje. Thomas Dorsey graduou-se na Escola de Arranjo e Composição de Chicago em meados de 1920, compôs e gravou músicas que viraram hits na época e em 1928 havia escrito mais de 460 canções de Rythm and Blues e Jazz. A mistura, a qual denominou-se gospel, fez instantâneo sucesso cujo apelo rompia barreiras raciais. Igrejas conservadoras demoraram a aceitar esta mistura que originava o gospel. Entre as décadas de 1900 a 1930 a música Gospel estava ligada às mudanças sociais que aconteciam nos EUA: muitos negros do sul começavam a mudar para outras partes dos EUA levando com eles o Gospel, que era sua forma de expressão. O piano foi um instrumento importante, por servir de base de estudo e de prática dos corais durante a década de 30. Na década de 40 a música gospel passou por mais uma mudança: foi neste período que os grupos musicais gospel se organizaram e excursionaram pelos EUA, incluindo famoso Grupo Vocal Sweet Singers of the Sunny South 1923 (LATORRE, 2005).

Segundo Latorre (2005), havia uma forte demanda pela música gospel também como forma de entretenimento. Após a Segunda Guerra Mundial, os negros começaram a comprar discos, fazendo surgir um novo mercado. Entre as décadas de 1950 a 1960, o público branco começava a consumir a música negra gospel, mesmo que fosse como forma de entretenimento apenas. Artistas pioneiros brancos como Elvis usavam de sua vivência do Gospel para criar novos estilos. Elvis, inspirado pela música Gospel, levou o estilo para o Rock N’ Roll. Durante a década de 50 vários pastores e grupos se tornaram famosos, gravando discos gospel e excursionando pelo país. O talento dos intérpretes

Gospel chegava à TV americana, festivais de jazz e casas de shows. Os cantores Gospel inspiraram os cantores de Rock N’ Roll como Elvis Presley, Little Richard e Jerry Lee Lewis. O Gospel mudou mais ainda durante a década de 70 e 80 com o uso do sintetizador e a tecnologia. Outros estilos como hip-hop, rock e até mesmo a música erudita européia realimentaram o gospel. Mesmo assim permanecem em muitos momentos, os princípios e formatos vindo do Spirituals e do Blues. Música Gospel no Brasil

Segundo Fabrício (2010), a música gospel brasileira passa por mudanças cada vez maiores desde o crescimento do número de evangélicos e da cultura gospel na igreja católica entre as décadas de 80 e 90.

O cenário da música evangélica começava a dar seus primeiros e tímidos passos na São Paulo dos anos 80. Foi aí que surgiram grupos como Elo que depois virou Logos, Adhemar de Campos e a Comunidade da Graça, Daniel Souza e o Frutos do Espírito, Asaph Borba, Vencedores por Cristo e o polêmico por questões doutrinárias Voz da Verdade. Há ainda os cantores solos: Mattos Nascimento, Shirley Carvalhaes, Álvaro Tito, J. Neto, Luiz de Carvalho, Armando Filho, Cristina Mel e Denise Cerqueira, dentre outros. Janires e seu Rebanhão deram o pontapé inicial e o termo gospel foi trazido para o meio evangélico pelo apóstolo Estevam e sua esposa Sônia Hernandes é impossível excluí-los da história da música evangélica com a pioneira gravadora Gospel Records, facilitou as coisas para a inserção do rock no meio evangélico. Assim, bandas de rock gospel começaram a dominar a cena e com um foco mais evangelístico alcançavam com mais facilidade jovens de fora da igreja. Neste momento as bandas Resgate, Oficina G3, Katsbarnea, Troad, Actos 2, Fruto Sagrado e mais algumas despontavam, tomando mais força na década seguinte (FABRÍCIO, 2010).

Segundo Fabrício (2010), num cenário um pouco distinto, da Igreja Pedra Viva, saía a Banda Rara, com um som mais soul. Com o black paulista ela liderou um movimento que floresceu

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anos depois. Houve um período de estagnação e alguns grupos cariocas faziam grande sucesso. Até que a cantora Aline Barros, então com 16 anos, apareceu no programa Xou da Xuxa. Nesta nova fase, as gravadoras MK, Publicitá, Bompastor, Line Records e a pioneira Gospel Records começaram a crescer e se estabilizar com um diversificado cast. E também aí que as bandas de rock perdem muito de seus espaços e os grandes grupos de louvor voltaram à tona, totalmente repaginados e rematerizados, com status de pop star. Já estamos no meio da década de 90 e nomes como Diante do Trono, Renascer Praise, Santa Geração, Comunidade da Zona Sul e Koynonia começaram a ganhar cada vez mais espaço. Depois disto surgiram bandas como Casa de Davi, Filhos do Homem, Toque no Altar.

Tudo isso se fundiu num estilo chamado “Louvor e Adoração” e o lance tornou-se mais profissional. Os músicos tornam-se contratados e sempre os melhores. Ron Kenolly, Alvim Slater eram traduzidos descaradamente pela Comunidade da Graça e as versões cantadas nas vozes de Adhemar de Campos e Ronaldo Bezerra. Um ponto importante neste período foi a chegada dos CDs dos cantores espanhóis como Marcos Witt. Esse movimento de Louvor e Adoração criou reverência por alguns artistas que chegam a cobrar cachês dignos de escandalizar até estrelas da música secular. Os irmãos Valadão, Ana Paula e André, Soraya Moraes, Aline Barros, Kleber Lucas, Fernanda Brum, Ludmila Ferber, Cassiane, David Quinlan, Fernandinho dentre outros, constituíram verdadeiro impérios (FABRÍCIO, 2010).

Segundo Fabrício (2010). o rock perdeu sua força, mas ainda existem bandas de pop rock que conseguem tocar nas rádios, mas só a banda Catedral conseguiu se manter com sucesso junto com as bandas como P.O.D. e a “dinossáurica” Stryper, por exemplo, nadam de braçada nesse filão. Em outras praias, ramificando da era Banda Rara, Maurílio Santos, Robson Nascimento e o Just Sing Choir vivificam a black music. Há ainda o rap do APC16 e do DJ Alpiste, dentre outros. A partir daí, começou-se a ouvir gente que estava calada em suas igrejas. O black começou a ganhar força com o quarteto FLG o que projetou um de seus integrantes, o Silvera e o estilo tornou-se popular, com uma ajudinha vinda de fora, do grupo Acapella. Assim, Templo Soul, Soul Dream, Raiz Coral e muitas outras que fazem as mesmas

vozes exageradas lançaram CDs embalados no sucesso internacional (quiçá mundial) de Kirk Franklin e Fred Hammond.

Enfim, chegamos aos dias atuais aonde a referência internacional vem da terra dos cangurus, a Austrália. É o Hillsong de Darlene Zschech. O pop rock tem espaço com bandas que misturam o estilo com adoração. David Quinlan, Fernandinho e André Valadão.

Como fora posto inicialmente, o presente estudo procurou analisar o fenômeno da cultura gospel no Brasil, adotando como elemento de destaque a musicalidade gospel e sua influência em nossa sociedade. Durante essa análise podemos observar que o gospel desde suas origens nos Estados Unidos, comporta relações de troca e fusão decorrentes do choque cultural proporcionado pelas diásporas dos povos africanos e europeus, e que, o mesmo é fruto de uma rica sociedade multicultural.

No Brasil, percebemos que a música gospel alcançou grande inserção social ao se deixar fundir com as rítmicas regionais brasileiras e ser utilizada como produto da indústria musical e midiática. Logo, pode-se concluir que os fenômenos de aculturação, e as apropriações decorrentes das relações de resistência e assimilação, acabaram por estabelecer o gospel enquanto cultura e a sua musicalidade como manifestação cultural brasileira.

A cultura gospel e o resultado desse reencantamento dentro do protestantismo brasileiro, num movimento liberalizante de sacralização do consumo e de investimento em recursos tecnológicos e no meio de comunicação. Com isso, os evangélicos passam a condicionar o desenvolvimento de sua religiosidade, em especial o culto, à mediação destes elementos. Predominantemente, não há mais culto em igrejas protestantes sem eletrônica e não há mais devoção pessoal sem a mídia. Percebe-se, mais uma vez, a medição da tradição na transformação que a cultura gospel representa. A tradição opera na recuperação da aproximação protestantismo-modernidade/ espirito do capitalismo, embora aqui também esteja reprocessada pelo sistema socioeconômico (CUNHA, 2007, p.175).

A nova música Gospel

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Segundo Dias (2015), não é de hoje que a indústria musical e mundial gospel está aberta a novos artistas e gêneros. Seja no funk de Tonzão, ex-integrante do grupo Os Hawaianos, na música eletrônica do DJ Matheus Lazaretti, de apenas 17 anos, ou no rock com uma pegada “hard core” do Adorelle, a cena do gospel tem produzido discos cada vez mais diversificados desde 2008 e abraçado um público cada vez mais abrangente. Parece até assustar o mercado da música secular. Com clipes bem dirigidos, letras de adoração menos óbvias e aposta na estética jovem que faz sucesso no mercado. Esses artistas têm chegado a um público até então distante da igreja. Eles não vendem tantos discos quanto Aline Barros e Michael W. Smith, na casa dos 7 milhões de cópias vendidas. Muitos deles já têm anos de estrada, mas tem moldado, a cada trabalho, a nova cara da música gospel contemporânea como: Adorelle e Hillsong United Hard core/indie rock, DJ Matheus Lazaretti e Matthew Parker Eletrônico, Tonzão Funk, Benjah Reggae, Ton Carfi e Lecrae Eletrônico/hip-hop, Marcela Tais e Francesca Battistelli Indie Folk, Gabriela Rocha e Kari Jobe Pop, André e Felipe Sertanejo Universitário e Chris Tomlin Country Dance, Silvera e Kirk Franklin Funk/Soul e milhares de cantores e bandas Gospel que surgiram por meio do chamado Bug Cross( A explosão da música gospel no mundo), desde 2008 até os dias atuais.

Ainda hoje, há uma fome do público em ouvir música gospel. Importando a ideologia da elevação espiritual, o público evangélico permanece fiel às músicas que louvam a Deus. Essas mesmas músicas também cativam outros públicos, como católicos e espíritas, e muitos outros que, independente do ritmo, desejam expressar a alegria e o sentimento. Música e Gêneros Musicais

Segundo Faria (2011), os gêneros musicais são categorias que contêm sons musicais que compartilham elementos em comum. Os gêneros definem e classificam músicas em suas qualidades. Entre os diversos elementos que concorrem para a definição dos gêneros podem-se apontar: instrumentação, instrumentos mais frequentemente usados; texto: conteúdo sacro, profano, romântico, idílico, etc.; função prelúdio: encerramento, dança, ritual etc.; estrutura linear: segmentada, repetitiva etc.; contextualização local de interpretação: contextualização geográfica, contextualização cronológica, contextualização etnográfica, etc.

Os gêneros musicais são definidos geograficamente ou cronologicamente. Outros são definidos por requerimentos técnicos, considerando os elementos musicológicos

específicos. Alguns gêneros, por outro lado, são um tanto vagos, e podem ser usados pelos críticos; post-rock, por exemplo, é um termo definido por Simon Reynolds.

Saber classificar música por gênero facilita a distinção e compreensão das obras que fazem parte da história da música através dos diversos períodos, escolas e ideias que tenham caracteres comuns, além de estar aumentando a facilidade com que indivíduos encontram artistas e estilos musicais que apreciam. No entanto, a variedade de gêneros e estilos musicais é tão grande e complexa que fica difícil classificá-los claramente.

A partir do início do século XX, com o advento da música eletrônica utilizando recursos acústicos foi dada a maior possibilidade criativa e interpretativa sobre os gêneros e estilos musicais na música popular.

Segundo Carvalho (2017), os principais gêneros musicais existentes no Brasil e no mundo são: Axé, Blues, Country, Eletrônica, Forró, Funk, Gospel, Hip Hop, Jazz, MPB, Música clássica, Pagode, Pop, Rap, Reggae, Rock, Samba e Sertanejo. Os gêneros musicais mais populares no Brasil segundo o IBOPE (2017), são o Funk, Sertanejo Universitário, Pop, Samba e o Rock, isto mostra o quanto a população brasileira é eclética e heterogênea. Estes fatores levantados pelo IBGE (2017), contribuíram para a produção e caracterização do MGTV NEWS, com os gêneros musicais mais populares do país utilizados em nosso programa, mas no segmento gospel, atraindo públicos para o crescimento de gênero musical.

O gênero música pop, um dos mais ouvidos do país, apresenta um ritmo específico, mas um sistema de valores que envolve espetáculo no palco e empatia entre o público juvenil. Os artistas que se dedicam a compor canções no estilo pop têm como principal objetivo a sua audiência e o seu sucesso comercial, muitas vezes cantando em diversos gêneros musicais.

Segundo Carvalho (2017), comentando a pesquisa do IBGE (2017), o funk é um ritmo muito conhecido no Brasil inteiro. O Rio de Janeiro é a cidade onde tem mais funkeiros, a maioria da periferia. Funk é um estilo bem característico da música negra norte-americana desenvolvida por artista como James Brown e seus músicos.

O rap ritmo e poesia, surgiu nos anos 70, representado até hoje numa forma de mostrar a realidade social ainda desconhecida por uma parte da sociedade. Quando o movimento hip hop começou a tomar forma, a população negra dos EUA e o Brasil passavam por uma longa história de lutas contra a repressão. Ao longo dos tempos vinham utilizando a música e os rádios para resistir a exploração imposta pela maioria branca.

Rock é um termo abrangente que define um gênero musical popular, surgido na década de

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1950. Suas raízes se encontraram nos espaços musicais como Rock And e no Rokabilly definidos nos Estados Unidos da América, no final dos anos quarenta e início dos anos cinquenta, que evoluiu do Blues, da música country e do Rhylhn and blues. Entre outras influências musicais que ainda incluem o Folk, o Jazz e a música clássica. Segundo Carvalho, por mais que o rock não seja um gênero brasileiro, 31% da população escuta pelo menos uma vez por semana.

A música sertaneja era chamada de caipira, tipo de música composta e executada por artistas das zonas rurais - as antigas modas de viola. Os caipiras utilizavam instrumentos artesanais e típicos do Brasil-colônia como viola, sanfona e gaita. No entanto, a partir da década de 1980, teve início uma explosão comercial massificada do estilo sertanejo. Surgem inúmeros artistas, quase sempre em duplas, lançados por gravadoras e expostos como produto de cultura de massa. Estes cantores passam a ser chamados de duplas sertanejas. Como as famosas Chitãozinho e Xororó e Leandro e Leonardo.

Samba e pagode fazem parte da cultura brasileira. A aceitação deles é muito semelhante a da MPB. Segundo os dados coletados pela pesquisa do IBGE em 2017 retratados por Heitor Carvalho (2017), 44% dos brasileiros ouvem estes ritmos pelo menos uma vez por semana. Os principais representantes no Brasil, são Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Beth Carvalho e a geração mais nova como Thiaguinho e Diogo Nogueira.

Forró é uma festa popular brasileira de origem nordestina também conhecida por arrasta-pé, forrobodó. No forró existem vários ritmos musicais daquela região, como baião, a quadrilha, o xaxado por influência holandesa e o xote. Conhecido e praticado em todo o Brasil. Segundo Carvalho (2017), o forró está entre os cinco gêneros musicais mais ouvidos, estando a frente do rock. Um ritmo típico do Nordeste, mas que aos poucos vem conquistando diversas regiões do Brasil, trinta e um por cento dos brasileiros ouvem forró pelo menos uma vez por semana.

O Sertanejo Universitário provém da música sertaneja no estilo considerado universitário. De origem pantaneira, oriunda do estado de Mato Grosso do Sul, tendo como seus precursores a dupla João Bosco e Vinícius. Geralmente as músicas tratam de assunto do Sertanejo Romântico da forma como os jovens veem. Assuntos como poligamia e traição. Os principais cantores do sertanejo universitário são: Luan Santana, Jorge e Matheus Gustavo Lima. Segundo a pesquisa mostrada por Carvalho (2017), cinquenta e oito por cento dos brasileiros escutam sertanejo pelo menos uma vez por semana. Um subgênero do sertanejo, que vem crescendo diariamente ocupando o 1º lugar nessa

pesquisa. No Brasil existe lugar para todos os gêneros

musicais possíveis, principalmente na música gospel. Sejam eles locais ou não, da cultura brasileira ou não. Basta que sejam de qualidade, que representem o povo brasileiro. Protestantes

De acordo com Ferreira (1992) apud Prado (2000), há mais de 500 anos que os evangélicos começaram a se instalar no Brasil, foi exatamente em 10 de março de 1557 que chegaram ao país os calvinistas, atuais presbiterianos, que celebraram o primeiro culto evangélico protestante em território brasileiro. Perseguidos e considerados hereges pela adesão ao protestantismo, muitos deles discriminados e expulsos do país através da contra-reforma Católica, não suportaram a pressão e voltaram ao país de origem, localizado na Europa alguns franceses, outros holandeses.

Entretanto, essa atitude foi frustrada, porque em 1567 os católicos da época os expulsaram. Houve outras duas tentativas frustradas, somente em 1859 que o missionário presbiteriano, Ashbel Green Simonton conseguiu fundar a primeira Igreja Presbiteriana, no Rio de Janeiro.

Ao chegar no país, Simonton encontrou o médico escocês Robert Reid Kalley que fazia um trabalho missionário independente que resultou na Igreja Evangélica Fluminense. Na época, havia outros pastores, mas que eram exclusivos para dar assistência para imigrantes. Simonton foi o primeiro a vir ao Brasil exclusivamente para evangelizar brasileiros. Já os missionários de outras denominações vieram ao país mais tarde (FERREIRA, 1992, p.55 apud PRADO, 2000).

O pentecostalismo é um movimento de reforma carismática evangélica originado em janeiro de 1901, na cidade de Kansas, Estados Unidos, através de Charles Fox Parham, antigo pregador Metodista. Depois dos Estados Unidos e Inglaterra, os pentecostais se espalharam para muitas nações do mundo por meio de missionários metodistas e evangelistas itinerantes.

Em 1910, o pentecostalismo iniciou no Brasil com a liderança de dois imigrantes suecos da América do Norte, Daniel Berge e Gunnar Vingren, que começaram cultos pentecostais numa igreja Batista, em Belém do Pará. Em seguida, houve a implantação da primeira igreja pentecostal nacional, Assembleia de Deus, formada com nova denominação em 1914. As

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igrejas pentecostais que surgiram depois tiveram base nessa igreja, a exemplo da igreja Pentecostal de Deus, Igreja do Evangelho Quadrangular (1927), o fundador foi Aimee Semple McPherson e a igreja Padrão da Bíblia Aberta.

Em 1960 o Pentecostalismo passou para outra fase, o Neopentecostalismo, nas igrejas tradicionais dos Estados Unidos, que se expandiu para outros lugares. Esse movimento é o mais novo segmento evangélico pentecostal.

Cada um dos evangélicos brasileiros são leitores, ouvintes e telespectadores em potencial, a doutrina pode diferenciar. Estatisticamente os evangélicos passam de um quarto da população brasileira, cerca de 55 milhões de pessoas, que tem ‘desejo’ de informação e se espalham nas capitais e no interior. Jornalismo Cultural

O Jornalismo Cultural tem um enfoque sobre a cultura no meio jornalístico, sofrendo preconceitos pela sociedade, perdas e modificações com esta especialidade, ganhos com os meios tecnológicos como rádio, tv e internet e desvios por parte dos povos por meio da cultura étnica de cada país durante a história do jornalismo cultural no mundo e no Brasil.

Piza (2003, p.7) expõe que o jornalismo cultural vem ganhando mais status para quem quer seguir o jornalismo, mas que ainda é tratado pela grande imprensa como algo secundário, sem muita importância se comparado ao hard news (notícias quentes) do jornalismo diário.

A história da cultura no jornalismo é inaugurada em 1711, pela revista diária inglesa The Spectator, dedicada à avaliação de ideias, valores e artes, produto iniciado depois do Renascimento. A cultura veio parar nas páginas dos jornais e revistas brasileiras no final do século XIX; o jornalismo cultural atravessa o Atlântico e chega aos EUA e também no Brasil, que tem como grande nome Machado de Assis, iniciando sua carreira como crítico de teatro e polemista literário.

As características dos jornalistas culturais do passado, que serviam de referência para os leitores, artistas e intelectuais de outras áreas, eram mais informativos e menos moralistas do que hoje, evidenciando que houve muitas modificações no jornalismo cultural.

O jornalismo cultural, antes era tratado de forma erudita, mostrando só o que as sete artes tinham a oferecer, agora passa também a falar de moda, gastronomia e design. Deixou de ser para um público elitizado, tratando também de assuntos mais corriqueiros, que se aproximem de qualquer tipo de público. Não quer dizer que tenha deixado de produzir cultura, pois como o próprio autor cita, a arte está em tudo, só que agora de maneira

menos pesada, e muitas vezes, condescendente com a opinião geral, sem ter um lado crítico.

Segundo Piza (2003, p.63), o jornalismo cultural de hoje, na maioria das vezes, beira o fútil e o leviano.

O jornalismo cultural está presente em histórias e muitas outras coisas que envolvem festivais artísticos e culturais no mundo inteiro e o jornalista precisa fazer uma boa reportagem ou entrevista. Muitos pensam que o jornalista cultural leva uma “doce vida”, mas não é bem assim, eles correm riscos, como o de confundir a amizade com a crítica, generalizar demais, atacar o autor, e não a obra. O jornalista cultural tem de ter temperamento forte e equilibrado, para manter sua independência e não descambar para o julgamento fácil. E isso não sai barato (PIZA 2003, p.90).

O autor expõe suas impressões e dificuldades enfrentadas no jornalismo cultural, mas diz que mesmo assim é possível fazer um bom trabalho nessa área. Segundo Piza (2003, p.116), a necessidade de que o jornalismo cultural brasileiro avance, reconquiste uma qualidade perdida, uma importância mais decisiva na formação das pessoas.

O Jornalismo Cultural, mostra as impressões e dificuldades enfrentadas pelo profissional no jornalismo cultural, no entanto, nos motiva fazer um bom trabalho nessa área[...] Quero reforçar a necessidade de o jornalismo cultural brasileiro avance, reconquiste uma qualidade perdida, uma importância mais decisiva na formação das pessoas (PIZA, 2003, p.116).

Meios de Transmissão História da TV

Segundo Prado (2000), a origem da televisão é consequência de muitas pesquisas realizadas por matemáticos e físicos. Ninguém sabe ao certo quem foi o pai da televisão, nem é possível afirmar a data que ela nasceu, mas podem ser citados uma data e um nome: 1817, o sueco Jacob Berzelius (1779-1848). Como pesquisador, Berzelius, descobriu o selênio que é

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parte importante da televisão, elemento que alterava quando deixava passar uma corrente elétrica.

Alguns anos mais tarde, em 1873, um cientista inglês, Willoughby Smith, comprovou que o selênio tinha a propriedade de transformar a energia luminosa em energia elétrica. Estabelecia-se, então, o princípio de que, pelo menos em teoria, era possível transmitir imagens por meio de corrente elétrica. Nenhum jornalista de televisão dúvida também que a imagem que fascina e prende a atenção das pessoas, aliada ao som envolvente e emocionante, muitas vezes mostrando ao vivo os acontecimentos mais importantes, transforma a televisão no veículo mais poderoso que já foi inventado (MACIEL, 1995, p16).

Além desses cientistas surgiram muitos outros que tornaram a televisão um aparelho essencial na casa de muitas pessoas, como fonte de entretenimento e informação. Durante todo o processo de implantação de um novo veículo (televisão) houve mudanças nos programas transmitidos, onde o jornalismo adquiriu espaço e passou a ser chamado de telejornal.

O meio de comunicação foi trazido ao Brasil por Assis Chateubriand com a Rede Tupi, em 18 de setembro de 1950. Foi a primeira emissora de televisão do Brasil, da América do Sul e a quarta do mundo e fazia parte do grupo Diários Associados. Em 20 de janeiro de 1951, nasceu a TV Tupi Rio.

Em 1950, na TV tupi foi transmitido o jornal Imagens do Dia, que não tinha horário fixo, manteve-se no ar durante três anos. Depois foi substituído por outro programa jornalístico, o “Telenotícias Panair” que esteve apenas um pouco mais de um ano e saiu do ar.

A partir de 17 de junho de 1953, às 19 horas e 45 minutos, o “Repórter Esso”, que obteve sucesso estrondoso no rádio entrava na televisão para noticiar, onde permaneceu por 17 anos e acabou em consequência da Rede Tupi não conseguir acompanhar o ritmo do desenvolvimento e os custos de implantação dos programas de telejornalismo nacionais.

Hoineff (1991, p.23) opina sobre a importância desse veículo na sociedade: “o mundo existe na medida em que passa pela televisão. Uma emoção existe se é definida pela televisão. E na televisão as emoções e o mundo são filtrados por critérios muitas vezes estarrecedores”.

Segundo Paternostro (1999, p.30), mais tarde, em 1962, na TV Excelsior, o segundo

telejornal criado no país, passa a exibir o Jornal de Vanguarda, que traz jornalistas como produtores e cronistas, como Villas-Bôas Correia, Millor Fernandes e Stanislaw Ponte Preta para apresentar as notícias.

Um programa de TV é um conjunto de variedades editoriais, transmitidas por meio da televisão, denominados com um título. Em modo de blocos e conteúdos audiovisuais.

Também em 1962, o programa Chico Anísio Show, dirigido por Carlos Manga passou a ser gravado por em videotape: um recurso moderno de cortes e montagens para aquela época. Na década de 60 surgiram programas de grande repercussão e audiência: O Fino da Bossa com Elis Regina e Jair Rodrigues, e Jovem Guarda, com Roberto Carlos. Na TV Paulista, Sílvio Santos já apresentava shows populares e dividia desde então a audiência e o interesse dos telespectadores. A TV Rio também não ficava de fora na briga por audiência com os programas humorísticos: Noites Cariocas, O Riso é o limite e Praça da Alegria. Um dos maiores sucessos da TV brasileira foi o programa do Moacir Franco Show outros programas que também tiveram sucesso foram o programa Chacrinha e o Noite de Gala (PATERNOSTRO 1999, p.31).

Segundo Paternostro (1999, p.32), o terceiro telejornal veiculado em caráter nacional foi o Jornal Nacional, em 1º de setembro de 1969, apresentado por Cid Moreira e Hilton Gomes. O programa estreou com o objetivo de integrar os diferentes estados através da notícia. Assistido diariamente por milhões de pessoas, o Jornal Nacional está no ar mais de 40 anos e continua a acompanhar as evoluções tecnológicas e jornalísticas. Os atuais apresentadores são William Bonner e Renata Vasconcellos. Ele inaugurou um novo estilo de jornalismo na TV brasileira, por iniciar a era do jornal em rede nacional até então inédito no país.

Mesmo com a chegada da internet e dos smartfones ainda é o meio mais utilizado para aquisição de informação no mundo hoje. Telejornalismo

Segundo Prado (2000), a criação da TV a cabo surgiu a possibilidade de implantação de novos canais, gerando espaços midiáticos a produtores independentes interessados em

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públicos segmentados. Com o telejornalismo de caráter gospel não é diferente, porque esse tipo de telejornalismo já faz parte do cotidiano dos brasileiros que de diferentes ideologias, credos e raças ficam em frente a tela quando inicia o seu telejornal, seja ele de qual canal for, da Globo, SBT, Record, Band, Rede TV, ou outro de TV a cabo. Esses telespectadores têm níveis culturais, sociais variados, mas todos têm algo em comum, o desejo de informação.

Lage (1998, p.30) apud Prado (2000), explica como podem ser definidas reportagens televisivas, independente do seu público-alvo: “Reportagens de televisão são documentários sobre a vida de um personagem, um acontecimento histórico, uma realização artística, costumes, animais, exercício de uma profissão etc. Podem contar uma história, com a tradição narrativa do cinema-ficção; defender uma tese; expor assuntos; retornar no tempo de imagens atuais para precedentes no passado; opor temas conflitivos”. Já Lustosa (1996, p.100) explica a importância de produzir uma matéria com coerência visual e auditiva.

É importante a fusão dos dois códigos de comunicação- visual e auditivo. Em alguns textos, o redator não usa a informação visual, produzindo uma matéria absolutamente redundante[...]. Um repórter de televisão tem que saber o que a câmera diz, para saber o que dizer. Com competência, fará a união dos dados que ele investigou com as informações que a câmera colhe na hora que realiza seu trabalho (LUSTOSA 1996, p.100).

Em meio a tantas formas de transmitir a informação, sempre levando em consideração o público-alvo, o jornalismo evangélico tem expandido no setor segmentado de forma estrondosa, através de jornais impressos, revistas, programas radiofônicos e televisivos. Esses recursos informativos se destinam acima de tudo a informar o seu receptor seja, ele leitor, ouvinte e/ou telespectador. Assim também é a finalidade principal do jornalismo Gospel, dar oportunidade, independente da denominação, de conhecer como está o âmbito evangélico. Maciel (1995), explana sobre a necessidade de adequar a linguagem conforme o receptor:

Não há fórmulas mágicas capazes de serem servidas prontas a quem pretende se utilizar da televisão como veículo de comunicação e atingir o objetivo principal: fazer-se entender. Mas há, certamente, uma série de

regras básicas, desenvolvidas ao longo da história da televisão, que podem auxiliar qualquer pessoa que se disponha a utilizá-la para tirar mais proveito da televisão como veículo de comunicação. A primeira delas, e talvez a principal, é adequar a linguagem ao público (MACIEL, 1995, p. 16 e 17 apud PRADO, 2000).

Segundo Santoro (1989, p.02), com a criação da TV a cabo surgiu a possibilidade de implantação de novos canais, gerando espaços midiáticos a produtores independentes interessados em públicos segmentados. A multiplicidade da oferta de canais ficou mais evidente em meados da década de 90 com o advento da TV a cabo e depois com o DTH (Directv To Home) e que veio esquentar a concorrência entre as emissoras, principalmente as que ofereciam programação jornalística.

Maciel (1995, p.12), comenta a respeito da expansão do jornalismo televisivo: “Hoje, o jornalismo ocupa cada vez mais espaço, ganha mais audiência e para surpresa de todos se mostra cada vez mais forte na conquista de receitas para as emissoras. Ainda assim a televisão e o jornalismo, por vezes, ainda sofrem estranhamentos com notícias sensacionalistas que tem uma postura na comunicação em massa, em que os eventos e assuntos das histórias são exibidos de maneiras muito exageradas, para aumentar a audiência dos telespectadores ou dos leitores.

Barbry, (1992) apud Santoro (1989, p.26) considera primordial ao telespectador a TV a Cabo para obtenção de programas variados. “Ela pode fazer ainda mais: suscitar uma tomada de consciência, fazer do telespectador um homem crítico, um indivíduo que faz uso do indispensável direito de resposta. Ela pode preparar o homem para o futuro da comunicação [...] um homem que maitrise lugar onde se ensina música as crianças na igreja a tecnologia da comunicação moderna”. (Barbry, 1992, apud Santoro, 1989, p.26)

É a TV a cabo que gera oportunidade para um público interessado em assuntos diversos do grupo social em que frequenta. Nela ocorre uma expansão de variadas programações. Isso acaba fortalecendo o nicho segmentado, que cresce tão rapidamente, quanto a introdução de novas tecnologias do mercado. Convergência Midiática

Após a consolidação da televisão na sociedade como suporte midiático, a internet surge na década de 90 segundo Gustavo Cardoso 2007, com intensidade com diferentes formas de

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apresentar o conteúdo. Interatividade, criatividade e tecnologia são implantadas para atrair cada vez mais o público para a frente do computador.

Um espaço no qual as pessoas podem acompanhar a programação a qualquer hora do dia. Os programas que são apresentados via internet ficam disponíveis em suportes, como o site Youtube onde podem ser vistos a qualquer momento e baixados para o computador.

O que mudou na televisão com a chegada da internet? A tentativa de resposta baseia- se na ideia de que a mudança depende do modelo televisivo tradicionalmente praticado, isto é, da identidade televisiva construída em torno de uma relação de entretenimento e informação. Mas, visto que o ponto de partida para a presença na internet das televisões tem quase sempre sido a oferta de uma página de notícias, a mudança está também dependente, até certo ponto, do modelo noticioso praticado na redação, do telejornal de cada emissora (CARDOSO 2007, p.241).

Os conteúdos são mencionados nas redes sociais que realizam a propagação em massa. Mensagens no Facebook e Twitter são disparadas a todo momento informando a programação e as promoções.

“A mudança introduzida pela internet na televisão acontece em duas fases: a primeira corresponde a passagem da televisão para o espaço online. A segunda dependendo da capacidade tecnológica, de estratégia e de modelo identitário original, apresenta a possibilidade de evoluir ou não para novos modelos televisivos que atentem para as lógicas de redes em diferentes mídias” CARDOSO (2007, p.241).

A presença na internet pode, na sua tendência maximizada, contribuir para o surgimento de uma televisão em rede, interagindo com diversos outros veículos de comunicação inclusive a MGTV NEWS e conteúdos diversificados ou, numa dimensão de menor mudança. Os programas de TV encontram nas mídias sociais um espaço para a divulgação e a discussão. Jornalismo Especializado

Segundo Araújo Abiahy (2000), a tendência

da segmentação do público e a fragmentação estão presentes na profissão de Jornalista, mostrando as causas e consequências desta fragmentação. O jornalismo especializado, em contexto, conduz o leitor a um primeiro contato com as diferenças entre os jornalismos generalistas e o especializado. Em seguida contextualiza a sociedade contemporânea como modo de pesquisa, mostrando que ao contrário de uma antiga tendência de homogeneização de padrões culturais, o que se tem agora é um processo de segmentação de mercados, dando emergência aos públicos diferenciados.

Segundo Ortiz, (1996, p. 181), e seu conceito de mundialização, a globalização se realiza através da diferenciação. O pattern da civilização mundial envolve padronização e segmentação, global e local, manifestando um processo cultural complexo e abrangente. O conceito de globalização homogeneizado é desconstruído. Segundo Mattelart (1999, p. 256), o consumidor apresenta um perfil mais delimitador, mais detalhista e mais seleto. O público é mais seleto e dividido, produtos destinados a ele são criados, a fim de disponibilizar a maior quantidade de conteúdos possíveis, desta forma abrangendo cada vez mais consumidores.

Araújo Abiahy (2000), mostra o que o Jornalismo fez para adaptar ao novo formato de público, atendendo a esta fragmentação indo muito além do cabeamento da TV, por exemplo, a fragmentação é encontrada fortemente na sociedade de consumo como uma ferramenta muito eficaz de lucro, sendo o jornalismo especializado uma resposta a uma demanda por informações direcionadas.

Segundo Araújo Abiahy (2000), o papel do Jornalismo especializado seria o de orientar o indivíduo que se encontra perdido em meio à proliferação de informações das mais variadas fontes, além disto, também como uma resposta para determinados grupos que buscavam em algum passado uma linguagem que abordasse suas temáticas, suas identidades, seja a respeito da sua essência contextual e não padronizada. Busca-se uma identidade multifacetária que somente um Jornalismo mais específico poderá abranger. A identidade do jornalista frente à sociedade vem sendo alterada ao longo do tempo, desde seu passado politizado, até um presente mais amplo e remexido pela notícia dada em partes e de diversos lugares.

Carolina critica a falta de ensino mais especializado. Acontece que o jornalista estaria se enfraquecendo em meio ao caráter interativo, difuso e rápido da tecnologia, bem como se debilitado pelo excesso de informações, aliado a multiplicidade de fontes. Logo o que antes caracterizava o fazer jornalístico de sua assinatura escrita e seu estilo, acabam sendo perdidos,

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quando quem assume esta assinatura e doutrina este estilo é a empresa para qual o jornalista trabalha.

Tudo isto somado ao bombardeio de fontes ocasionaram em um quase desaparecimento da interpretação de uma notícia. Segundo Ciro Marcondes, a própria narrativa jornalística, quando procura abarcar o todo, tenta nivelar o receptor, a ponto de limitar a compreensão. A busca pela especialização representa uma tentativa de aprofundar o conhecimento e ao mesmo tempo, valorizar o entendimento por parte dos leitores e receptores. Araújo Abiahy (2000), mostrou os perfis de telejornais como sendo generalistas e populares. Mas chama atenção, através do discurso de Ball-Rokeach e Melvin Deffleur sobre uma inevitável transformação e remodelação do mercado televisivo, eles preveem que acontecerá com a TV o que aconteceu com as revistas, um direcionamento intenso e bem marcado.

A fragmentação, além de classificar o público de forma segmentada, ainda estimula novos hábitos de assistir TV, oferecendo ao telespectador tantas formas de audiência que ele mesmo monta o seu horário e o seu momento de sentar e assistir. Com a valorização da fragmentação surgirá a homogeneização, ou seja, como um mesmo programa é exibido em diferentes lugares do planeta. A partir do advento das novas mídias e redes sociais, o interesse pessoal torna-se mais intenso e importante para a maioria dos espectadores do que de fato assuntos.

As produções especializadas compreendem que, justamente pelo excesso de informação que chega diariamente, o indivíduo sente necessidade de uma orientação para o que seja de seu maior interesse, por isso existe a busca crescente por materiais mais direcionados. A especialização e a fragmentação são muito apontadas como formas de assegurar uma qualidade de mensagem, não é um fenômeno recente. A própria divisão de editoriais e cadernos nos jornais são formas de uma segmentação de opções de leitura, assim como o surgimento de suplementos especializados. Araújo Abiahy 2000 fala sobre o soft journalism, notícias de caráter quase publicitário que está bem no limiar com o Jornalismo Especializado. Finalizando o artigo Ana aborda o Jornalismo de Revista, citando os temas abrangentes como mulher, corpo, celebridade e cultura. Linguagem da TV

Segundo Prado (2000), um jornalista e apresentador que escreve para televisão deve conhecer os termos específicos desse meio. Fator esse que interfere na produção de notícias. Apesar do uso comum de termos coloquiais na televisão,

é necessário que o profissional siga regras básicas da gramática. Os textos bem elaborados precisam conter: coerência, regência verbal, evitar os chavões, não esquecer de explicar palavras estrangeiras, evitar a repetição de palavras, saber usar os pronomes possessivos, entre outros fatores.

Maciel (1995) apud Prado (2000), define várias formas de noticiar no telejornal de forma coerente. No caso da nota ao vivo é quando o apresentador lê a informação sem imagens no estúdio. A nota coberta é quando aparece a imagem do fato noticioso e o apresentador em off narra o acontecimento. O boletim (Stand-Up) é uma notícia apresentada pelo repórter que aparece na tela do televisor.

A reportagem é a forma mais completa de notícia na TV. Ela é composta da cabeça, um texto lido pelo apresentador em estúdio, pode ser considerada como um lead. O off é o texto que é narrado pelo repórter enquanto aparece na tela a imagem. As sonoras são trechos de entrevistas realizadas para a notícia. A nota pé é um texto simples para encerrar uma reportagem e é lida pelo apresentador em estúdio, não é de uso obrigatório.

A entrevista de forma isolada é considerada também uma forma de notícia na TV. É através dela que o repórter extrai assuntos dos quais o público receptor precisa estar informado. Mas não basta apenas chegar na frente do entrevistado e começar a perguntar. O repórter precisa estar bem informado do assunto em pauta e então elaborar perguntas que sejam simples e de fácil entendimento do entrevistado, se o próprio repórter não entendeu a pergunta quanto mais o entrevistado.

York (1998, p.150) apud Prado (2000), explica a respeito de como pode ser feita uma entrevista no estúdio. Mesmo que os entrevistados estejam teoricamente do mesmo ‘lado’, é importante que ambos tenham a oportunidade de falar, seja para se fazer uma boa entrevista, seja pelo equilíbrio.

A ligação entre imagem e texto é fundamental em televisão, não deve haver em hipótese alguma, contradição entre um e outro, ambos devem estar coerentes entre si. “Em telejornalismo, a preocupação é fazer com que o texto e imagem caminhem juntos, sem um competir com o outro: ou o texto tem a ver com o que está sendo mostrado ou não tem razão de existir, perde a sua função” (PATERNOSTRO, 1999, p.72).

Lustosa (1996, p.100), também explica a importância de produzir uma matéria com

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coerência e linguagem visual e auditiva. É importante a fusão dos dois códigos de comunicação- visual e auditivo. Em alguns textos, o redator não usa a informação visual, produzindo uma matéria absolutamente redundante[...]. Um repórter de televisão tem que saber o que a câmera diz, para saber o que dizer. Com competência, fará a união dos dados que ele investigou com as informações que a câmera colhe na hora que realiza seu trabalho.

O poder da imagem é real, mas o jornalista ou apresentador precisa se preocupar também com o texto, porque de nada adianta uma “bela” imagem se o texto está confuso. A clareza e a concisão devem ser primadas pelo redator, caso haja a má administração das palavras, ou seja, se nem o jornalista que escreveu entendeu a matéria, muito menos o telespectador que não acompanhou e nem entrevistou para a execução da notícia.

Para York (1998, p.72) apud Prado (2000), podem ocorrem quatro erros durante a junção de imagem e texto. O primeiro deslize acontece quando é tentado colocar mais palavras que a quantidade de imagens disponíveis. O segundo é escrever sem ficar atento o que aparece na imagem. O terceiro é produzir frases evidentes na imagem, ou seja, redundância entre a linguagem do texto e imagem. O quarto e último caso é descuidar da precisão informativa da notícia.

Outro fator que influencia na qualidade de uma notícia é o uso do som ambiente. A televisão é bidimensional. Junto com a imagem vai o som. Os sons ‘naturais’- ‘efeitos’, neste contexto – geralmente são subutilizados pelos repórteres, que mal têm tempo de respirar, preferindo preencher cada segundo disponível com sua própria voz ou com a dos entrevistados. Esteja atento a toda e qualquer oportunidade em que você possa fazer uso dos sons naturais da vida. Assim seu trabalho ganhará uma qualidade extra. Algumas histórias são mais bem contadas limitando-se a conversa e deixando que o som fale por si próprio (YORK, 1998, p.106).

Em meio a tantas formas de transmitir a informação, sempre levando em consideração o público-alvo, o jornalismo evangélico tem usado recursos informativos que se destinam acima de tudo informar o seu receptor seja ele leitor, ouvinte e/ou telespectador. Assim também é a finalidade principal do MGTV NEWS, dar oportunidade, independente da denominação, de conhecer como

está o âmbito evangélico. Maciel explana sobre a necessidade de adequar a linguagem conforme o receptor:

Não há fórmulas mágicas capazes de serem servidas prontas a quem pretende se utilizar da televisão como veículo de comunicação e atingir o objetivo principal: fazer-se entender. Mas há, certamente, uma série de regras básicas, desenvolvidas ao longo da história da televisão, que podem auxiliar qualquer pessoa que se disponha a utilizá-la para tirar mais proveito deste veículo de comunicação. A primeira delas, e talvez a principal, é adequar a linguagem ao público (MACIEL, 1995, p. 16 e 17).

Seleção de notícias

O Programa MGTV NEWS também objetiva atender a função do jornalismo, informar, o que é considerado de interesse da maioria. Pereira (2000, p.80) apud Prado (2000), declara que há “[...] diferentes relações e combinações que se dão entre diferentes valores/notícia, que vão determinar a seleção de um fato. Outro aspecto a ser levado em conta é que os valores/notícia são critérios de relevância espalhados ao longo de todo o processo de produção. Ou seja, desde a captação até a apresentação da notícia”.

Filtrar é primordial para inserção dos fatos na mídia, seja ela convencional ou não. Além disso, o telejornal mesmo sendo um programa com pouco tempo de duração deve cativar o telespectador aproveitando cada segundo, o deixando informado e interessado naquilo que assiste. Porque a maioria desses receptores tem no telejornal a única fonte de acesso à informação, mas deve-se levar em consideração que o jornalista precisa conhecer e ter critérios de seleção das notícias. Estes critérios que devem constar o interesse geral do seu público-alvo.

O jornalismo está cada vez mais está aberto a produções diversas, porque a demanda é grande. A informação setorial é classificada em assunto ou público e o receptor acaba buscando aquilo que realmente o interessa e usa no cotidiano. Interpreta as informações recebidas de acordo com valores fundamentados em suas convicções de foro íntimo, político-ideológico, religiosos e culturais” (Revista Enfoque Gospel, 2001, p.5).

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Edição de tv

Segundo Prado (2000), desde os tempos do videotape, as redes televisivas utilizaram a ilha de edição linear e ainda hoje, ela é integrante de alguns canais de televisão e de laboratórios de telejornalismo de muitas universidades. Na década de 90 a tecnologia revolucionou todo o processo através da edição não-linear, mas num primeiro instante ela foi mais utilizada pelos produtores de cinema e propaganda.

Somente depois começou-se a utilizar a edição não-linear na produção de telejornais diários. A demora foi devido à lentidão do processo, bem como custo alto do equipamento. A utilização desta tecnologia é facilitar pela rapidez na capturação de imagens e também devido a possibilidade de alterar alguma parte de uma matéria, mesmo que seja no meio da notícia já editada, já que na linear isso não seria possível. Para alterar algo é preciso editar todo o trabalho novamente e não somente uma parte como é no caso da edição não-linear.

Segundo Prado (2000), a edição é uma etapa primordial no jornalismo televisivo, porque de nada adianta um texto conciso e imagens boas se na finalização são cortadas partes importantes do texto ou inseridas imagens sem força, ou pior editar de forma que a notícia perca o sentido. Segundo Pereira (2000, p.12), “É na edição do telejornal que o mundo é recontextualizado”.

Para editar uma notícia são necessárias dosagens de emoção, informação e imagem, sem chegar ao extremo e tornar-se sensacionalista. A seleção das imagens, do som ambiente, a elaboração do texto (off), a ordem lógica e junção adequada entre som e imagem são fundamentais para uma matéria de fácil entendimento ao telespectador. “E, sem dúvida, quando falamos de edição em telejornalismo, é preciso acrescentar ainda: fidelidade às informações” (PATERNOSTRO, 1999, p.128).

Entrevista

Segundo Jorge (2008, p.113), a entrevista é utilizada em um produto comercial para a obtenção de informações e opiniões em um veículo noticioso como o programa MGTV com credibilidade e a fidedignidade das fontes.

A entrevista, segundo Medina (2000,

p.19,86), é uma técnica de interação social de interpretação informativa”. Quebra isolamentos e serve à difusão de vozes, ao pluralismo informativo. A autora acredita que seja possível criar um diálogo com o entrevistado, o que significa ir além da técnica para estabelecer um veículo que embora momentâneo, resulte em troca mútua.

Segundo Jorge (2008, p.113), a primeira entrevista publicada foi em 1936 pelo Jornalista Jamenos Gordon Bennet que fazia a cobertura do assassinato da prostituta Helen Jewett.

A entrevista é uma técnica de diálogo com regras unilaterais, um dos lados faz as perguntas e o outro tem apenas o direito de respondê-las. No dia a dia do repórter, a entrevista depende do momento, do tema e profundidade dos assuntos (JORGE, 2008, p.114).

E necessário fazer muitas entrevistas para conseguir boas respostas originais. É preciso se aprofundar nas entrevistas. Obedecer as normas para as entrevistas, respeitar as fontes, ser objetivo e direto ao ponto. Pesquisar sobre o entrevistado, fazer anotações e não fazer longas perguntas. Registrar o clima da conversa, elaborar questões curtas, seguir o rumo da entrevista e entrevistar as pessoas olhando nos seus olhos para ver se não está mentindo (JORGE, 2008, p.117,119).

Muitas vezes o jornalista induz o entrevistado às respostas que quer receber, preocupando-se apenas em cumprir a pauta.

Não passando emoção e autenticidade para o ouvinte ou telespectador. Quando duas pessoas interagem numa relação cotidiana elas não o fazem mediadas por entrevistas, mas através do diálogo, onde as informações são compartilhadas, havendo, então, uma troca de informações e não só uma transmissão de uma mensagem (MEDINA,2000, p. 5).

Segundo Medina (2000 p.13), a sugestão é que se projete a simples técnica para a arte da entrevista, que engloba os processos de ouvir, perguntar e conversar. A autora recomenda que o entrevistador invista em sua própria personalidade, com a finalidade de conseguir atuar numa inter-relação criadora. Ela acredita que o repórter deve demonstrar uma postura tranqüilizadora e aberta, pronto a ouvir o outro. E isso facilita o diálogo sem criar barreiras. Quando a entrevista é dirigida por um questionário ou fixado em ideias

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preestabelecidas, o receptor percebe a ausência do diálogo.

"Numa classificação sintética da entrevista na comunicação coletiva, distinguem-se dois grupos: entrevistas cujo objetivo é espetacularizar o ser humano; e entrevistas que esboçam a intenção de compreendê-lo” (MEDINA, 2000, p. 14).

O entrevistador deve buscar a informação através de suas diversas manifestações no meio. “A seleção das fontes de informação terá de se enriquecer através da pluralidade de vozes e, ao mesmo tempo, da qualificação humanizadora dos entrevistados descobertos” (MEDINA, 1990, p. 37).

O Diálogo Possível é o foco do livro e se apresenta como a solução, não só da Entrevista, mas como dos modelos decadentes de jornalismo.

“O equilíbrio entre inovação a serviço da expressividade e clareza a serviço da eficiência da mensagem - eis o segredo do Diálogo Possível na formulação da entrevista, na estruturação de uma matéria e na definição do foco narrativo” (MEDINA,1990, p.83).

Metodologia de Pesquisa

Para a realização do MGTV NEWS foram feitas leitura e transcrição dos dados bibliográficos dos livros, seleção das fontes, localização e obtenção do material, identificação do tema e assunto com motivação e foco no projeto.

Identificou-se conceitos que se relacionaram até chegar a uma formulação objetiva e clara de como produzir e editar o programa de TV.

Foi feita revisão da literatura continua na etapa de análise dos dados coletados com leituras direcionadas para a elaboração do trabalho. Identificou-se as bibliografias disponíveis e os materiais que serviram de suporte do projeto.

Anotamos os dados de identificação de cada documento selecionado com fontes bibliográficas adequadas ao tema, identificação dos itens da biblioteca básica para concluir nossa redação científica.

Ao utilizar ideias de algum autor ou até mesmo as próprias palavras deste durante a nossa pesquisa teórica, foi imprescindível que o nome dele seja citado, e também a página e ano em que tal pensamento foi publicado. Além de citá-lo nas referências ao final do texto. Segundo Stumpt (2010), o que parece um trabalho árduo e desnecessário, torna-se uma experiência criativa e extremamente prazerosa, além do fato de que

depois de publicado, os outros o utilizarão e lhe citarão como referência, fazendo com que assim seja uma contribuição para a ciência e para o conhecimento humano.

A pesquisa bibliográfica tem por objetivo "[...]colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto" (LAKATOS E MARCONI 1995, p14).

Convém ainda delimitar o tema no tempo e no espaço, ou seja, definir o período e a área geográfica que vai estudar. Procedendo desta forma, evita-se perda de tempo em revisar fontes bibliográficas inadequadas a seu propósito (MACEDO, 1994; SIERA BRAVO, 1996).

Para a realização do produto e relatório teórico precisamos ter as principais fontes de informação e bibliográficas secundárias, bibliografias especializadas, índices com resumo, portais, resumo de teses e dissertações, catálogos de bibliotecas e catálogos de editoras. Outro procedimento que utilizamos para selecionar a bibliografia pertinente foi o exame das listas bibliográficas dos trabalhos e dos autores mais significativos. Produto

O programa “MGTVNEWS” tem 14 minutos

de duração, distribuídos os três primeiros blocos em aproximadamente 2 minutos e meio é o último com 5 minutos e meio. São mostrados clipes, notícias sobre os cantores gospel, enquetes e entrevista com evangélicos em evidência. Com assuntos musicais e culturais, sempre com um jeito diferente de ver e perceber o real, ou seja, por meio do enfoque e pensamentos evangélicos.

Por isso, o direcionamento do programa jornalístico MGTV NEWS inicialmente será para veiculação em TV a cabo, aproveitando um espaço alternativo, sem descartar a possibilidade de exibição futura na TV convencional.

Programas alternativos podem ser exibidos em canais de TV a cabo, por serem produzidos a telespectadores restritos, deixou de impor um estilo monolítico de programação, um hábito de consumo para descobrir que é possível atender a interesses bem segmentados do público[...] De acordo com Hoineff a TV a cabo: “voltou-se – menos superfialmente do que costumava fazê-lo - para o esporte, a religião, o cinema, os espetáculos, a economia, as questões sociais. Invadiu os grandes eventos, tornou-se uma fonte bem mais completa de informação e segmentou-se

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até onde a economia é capaz de suportar [...]. Tornou-se mais acessível, mais humana, menos glamourizada, menos distante dos interesses do público (HOINEFF, 1991, p.44).

O segmento do MGTV NEWS, de caráter musical, segue a linha de programas deste gênero. Os programas musicais surgiram na década de 90 com o canal MTV, uma rede de televisão brasileira pertencente ao Grupo Abril dedicada ao público jovem. Nasceu no dia 20 de outubro de 1990 como a primeira rede de televisão segmentada a ser transmitida no sinal aberto. No começo da década de 2010, era considerada a maior rede jovem e a sétima maior rede de televisão do Brasil. O canal encerrou suas operações em 30 de setembro de 2013, sendo substituído por um novo canal operado pela empresa norte-americana Viacom na TV paga.

Assim como MGTV NEWS lança novas músicas e artistas do mercado gospel, outros programas da MTV também lançaram músicas neste contexto como o Disk MTV que era a versão brasileira do Dial MTV, com a ideia de exibir os dez clipes lançados no mercado da música e mais votados do dia através do telefone. Inicialmente o programa foi apresentado por Astrid Fontenelle e, além de exibir os dez clipes mais pedidos, levava ao ar entrevistas com artistas e bandas. Outra emissora do segmento como a TV União transmite programas com lançamento de música e artistas no mercado. O TOP União: veiculado na TV União do Ceará, canal surgido em 1997, no ar até os dias atuais, passa clipes musicais com entrevistas e enquetes.

A abertura do MGTV NEWS conta com imagem e trilha que caracterize o programa. Quanto aos entrevistados, a prioridade é com pessoas do meio evangélico. Os caracteres e produções serão padronizados, porém sempre inovadores. O uso do Cromaqui em algumas matérias foi necessário.

A exibição do programa será semanal aos sábados às 16 horas. O horário estabelecido coincide com a disposição de tempo dos telespectadores-alvo, porque aos domingos, geralmente nesse horário estão voltando da Escola Dominical. Na seleção das matérias a prioridade será para assuntos relacionados com as músicas religiosas.

O MGTV NEWS foi dividido em 4 blocos. Os três primeiros blocos ficaram com aproximadamente 2 minutos e meio é o último com 5 minutos e meio. No primeiro bloco músicas que serão lançadas no mercado como sertanejo universitário e funk gospel. O segundo vai apresentar lançamento de músicas internacionais atuais. O terceiro, apresentação das duas melhores músicas do dia e o último (editoria

entrevista) terá fixo a agenda de eventos e uma entrevista com alguma personalidade gospel de ministério e um clipe ministerial.

Após a elaboração de pautas, realização de matérias e edição, foi feito o programa propriamente dito, que possui uma abertura produzida e uma trilha escolhida que caracteriza o programa. Cada detalhe é importante, desde os caracteres, as imagens, os textos, a edição e a apresentação, para se atingir o objetivo de propor um novo programa para a televisão do país.

O público-alvo está sedento por informações que condizem com seus interesses pessoais sobre música, neste caso acontecimentos do “mundo evangélico”, o que tem sido pouco divulgado na imprensa televisiva de modo geral. O MGTV NEWS tem a finalidade de preencher essa lacuna, onde a postura ética vai estar sempre à frente do telejornal, não discriminando essa ou aquela igreja, mas sim informando acima de tudo, seja o telespectador evangélico ou não. Cumprindo assim a missão da área jornalística, informar.

Por outro lado, outras pessoas que não sejam evangélicas e queiram assistir também ficarão informadas, até porque a televisão é um meio aberto a todos e o objetivo não é excluir ninguém e sim informar sobre novas músicas gospel jornalisticamente. Pauta e Blocos

Escolhemos assuntos que pudessem ter alguma relação com a música gospel. Houve uma análise cuidadosa de vários temas. Como surge um número elevado de pautas, fez-se necessária uma seleção, onde preponderaram temas musicais religiosos, mas acima de tudo com caráter jornalístico. Apesar do programa ter como público-alvo a comunidade evangélica, foi considerado o sentido informativo buscando despertar o interesse também de telespectadores não-evangélicos.

O roteiro das pautas é realizado de forma simples e objetiva, o texto e marcado pela simplicidade e objetividade. Em seguida, a matéria e produzida com as imagens necessárias para execução do programa, a ligação entre repórter e cinegrafista é fundamental no resultado final.

1º Bloco: SERTANEJO UNIVERSITARIO GOSPEL CLIP NEWS e FUNK GOSPEL CLIP NEWS, um bloco que passa e lança músicas e artistas do gênero do sertanejo universitário gospel e gospel funk, gêneros que estão no auge da audiência.

2º Bloco: INTERNACIONAL CLIP NEWS 1 e INTERNACIONAL CLIP NEWS 2, neste bloco são divulgadas músicas gospel que fazem sucesso no exterior, sejam de qualquer gênero musical.

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3º Bloco: TOP GOSPEL MUSIC NEWS 1 e TOP GOSPEL MUSIC NEWS 2, em caráter especial, o público votará para escolher as duas melhores músicas nacionais do momento por meio de enquetes com os resultados das votações para os telespectadores.

4º Bloco: Momento Cultural AGENDA GOSPEL NEWS, com algumas dicas de entretenimentos possíveis para o público, como lançamento de vídeo, CD e ENTREVISTA MINISTERIAL NEWS, entrevista com bandas ministeriais que dão a cara as suas igrejas. Esta entrevista é veiculada para informar aos telespectadores sobre perfil, a carreira ministerial e trajetória da banda, lançamento do disco é o MINISTERIAL CLIP NEWS, o novo clipe lançado por eles. As entrevistas são realizadas no estúdio ou na igreja da banda ministerial, sendo que a primeira entrevista foi feita na igreja da banda.

Definidas as pautas, levantaram-se as devidas informações sobre cada uma delas, através de pesquisas, na Internet e pessoas especializadas na música gospel. Após um estudo minucioso e a confirmação dos dados houve a elaboração das pautas para a realização de uma entrevista por programa.

Quando uma banda ministerial não aceita ser entrevistado, em muitos casos, procura-se outra que dispõe um pouco de seu tempo para apresentar e ao público sua corrente musical. O primeiro contato com os entrevistados é por via telefone ou whatsapp, que após a resposta positiva, marca-se local e horário para gravação com a banda. Dessa forma fica mais fácil conciliar o tempo do entrevistador.

Antes da entrevista, o entrevistador conversa informalmente com o entrevistado para questionar e adquirir o maior número de informações para a inserção posterior na matéria. Foram gravadas perguntas e respostas a serem usadas no produto final, piloto, para facilitar a edição. Na entrevista procurou-se chegar adiantado ou na hora, tanto para facilitar para o entrevistador e o cinegrafista, bem como o entrevistado. Após ter os dados em mãos de cada matéria, foi escrito os textos do programa e esses foram discutidos junto à orientadora deste trabalho e então gravados no estúdio de TV da faculdade. CRONOGRAMA ETAPAS 2017/2018 ITENS MESES 1. Pesquisa bibliográfica e na Internet Agosto e Setembro 2017. 2. Coleta de dados, início de concretização das matérias e desenvolvimento Outubro de 2017 a Abril de 2018. 3. Edição de matérias Maio de 2018.

4. Estúdio realização do programa Maio de 2018 5. Entrega do piloto/relatório final no começo de junho de 2018. 7. Cronograma (próximas etapas as serem desenvolvidas com objetivo e prazo previamente estabelecido). R: Conclusão do Relatório final e apresentação para banca no final de junho. RECURSOS

Para a realização do presente produto foi necessário a ajuda da professora Ana de Oliveira Seidl, bem como dos cinegrafista e editor de telejornal da faculdade ICESP, Marco Antônio e também na concretização do telejornal em estúdio.

Edição, Estúdio Suporte do projeto (texto, vídeo, áudio, fotografia, projeto gráfico).

Com suporte de vídeo. Laboratórios utilizados. R: Telejornalismo, Informática, Redação e

Biblioteca. ESPELHO 1º BLOCO 01- SERTANEJO UNIVERSITARIO GOSPEL CLIP NEWS 02- FUNK GOSPEL CLIP NEWS 2º BLOCO 03- INTERNACIONAL CLIP NEWS 1 04- INTERNACIONAL CLIP NEWS 2 3º BLOCO 05- TOP GOSPEL MUSIC NEWS 1 06- TOP GOSPEL MUSIC NEWS 2 4º BLOCO 07- DICAS GOSPEL NEWS 08- ENTREVISTA MINISTERIAL NEWS 09- MINISTERIAL CLIP NEWS Considerações Finais

Para concretizar o piloto do Programa Gospel foram necessárias várias etapas e o exercício de várias funções, desde pauteiro a apresentador. Tudo com planejamento. O resultado do trabalho foi positivo, porque as notícias não deixaram de ser jornalísticas apesar de voltadas para o público evangélico. Pôde-se constatar que o número de pautas para noticiar

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num programa deste estilo é maior do que se pensava.

Para a elaboração do programa pensou-se na inserção de diferentes igrejas evangélicas, cada uma seria noticiada sem haver uma crítica positiva ou negativa do sistema doutrinário delas. No programa os dois autores tiveram a necessidade de exercer a função de vários profissionais, isso trouxe uma prática do conteúdo aprendido durante os três anos de faculdade. Todas as etapas foram uma escola, melhor que um estágio em uma empresa, porque possivelmente numa empresa o futuro jornalista ocuparia somente uma função e não todas como aconteceu na produção deste trabalho. A experiência é muito válida e deveria ser continuada com os futuros formandos do curso de jornalismo, porque isso gera uma base que dificilmente o jornalista vai ter antes de ingressar no mercado de trabalho.

O programa, teve a duração de 14 (quatorze) minutos e meio, a complexidade e a importância dos assuntos do produto do programa. Para esta iniciativa, levou-se em consideração dois fatores: 1) ser destinado a TV a Cabo (que gera oportunidade de maior espaço para produções alternativas) e 2) qualidade informativa (mais conteúdo e profundidade nos assuntos que

em menos tempo teria que ser reduzido). Constatou-se que a ideia de um programa jornalístico destinado a um público segmentado como o evangélico é viável e não utópico como parecia um primeiro momento. Em todos os aspectos confirmou-se que a informação pode estar em qualquer lugar, basta saber trabalhá-la e também que sempre haverá um público-alvo interessado naquele tipo de notícia, seja ele reduzido ou não.

Verificou-se o interesse de alguns membros da igreja que frequentamos, Sara Nossa Terra – Ceilândia, não somente dos evangélicos, mas dos não-evangélicos também nos temas abordados. Desta forma, percebeu-se que o objetivo principal do programa foi alcançado, porque apesar de ter um público definido, não significa que não possa atingir outros telespectadores.

Agradecimentos Da parte de Luan Santos, A Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). À minha família. À professora e orientadora: Ana Maria Fleury Seidl Pinheiro Ao técnico de Rádio e TV: Marco Antônio de Oliveira Aos meus colegas de faculdade, trabalho e aos irmãos na fé, o meu muito obrigado. Da parte de Alessandro Torres, A Deus (Pai, Filho e Espírito Santo). À minha família. À professora e orientadora: Ana Maria Fleury Seidl Pinheiro Ao técnico de Rádio e TV: Marco Antônio de Oliveira Aos meus colegas de faculdade, trabalho e aos irmãos na fé, o meu muito obrigado. Referências:

1. ARAÚJO, Abiahy. O jornalismo especializado na sociedade da informaç ão. Universidade Federal da Paraíba, 2000.

2. CARDOSO, Gustavo. A mídia na Sociedade em redes: filtro, vitrines e n otícias . Ed.3°. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

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3. CARVALHO, Heitor. Gêneros musicais da música brasileira . Brasil: Aprenda Piano, 2017. Disponível em: <https://aprendapiano.com/generos-musicais-musica-brasileira/>. Acesso em 05 de maio de 2018.

4. CUNHA. A explosão gospel. Um olhar das ciências humanas so bre o cenário evangélico , 2007.

5. DIAS, Thiago. Do funk ao eletrônico, artistas dão nova cara a mús ica gospel . São Paulo: UOL, 2015. Disponível em: <https://musica.uol.com.br/noticias/redacao/2015/09/15/do-funk-ao-eletronico-artistas-dao-nova-cara-a-musica-gospel-conheca.html>. Acesso em: 22 de abril de 2018.

6. FERREIRA, Júlio Andrade. Religião no Brasil . Campinas: Luz para o Caminho, 1992. 7. FABRÍCIO 2010. História da música gospel no Brasil . São Paulo: Blog Flávio

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8. SITE BLOG DO GERSON. Gêneros Musicais . Disponível em: <http://musicagersondefaria.blogspot.com.br/2011/06/generos-musicais.html>. Acesso em 06 de maio de 2018.

9. HOINEFF, Nelson. TV em expansão . Rio de Janeiro: Record, 1991. 10. JORGE, Thais de Mendonça. Manual do foca . Guia para a sobrevivência dos

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cientifico . 4. Ed. São Paulo: Atlas, 1995. 13. LATORRE 2005. In REVISTA ENFOQUE GOSPEL. Edição 1, ano 1, agosto/2001

História da Música Gospel , 2011. Disponívem em: <https://www.amigodecristo.com/2011/02/historia-da-musica-gospel.html>. Acesso em: 20 de fevereiro de 2018.

14. LUSTOSA, Elcias. O texto da notícia . Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1996. 15. MACEDO, Neusa Dias de. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudan te

para a fundamentação do trabalho de pesquisa . 2. Ed. São Paulo: Loyola, 1994. 16. MACIEL, Pedro. Jornalismo e televisão: normas práticas . Porto Alegre: Sagra-DC

Luzzatto, 1995. 17. MATTELART, Armand. Comunicação mundo. História das ideias e das estr atégias .

3ª edição. Petrópolis: Vozes, 1999. 18. MEDINA, C. De A. Entrevista: o diálogo possível . 4ª ed. São Paulo: Ática, 2000. 19. NETO, Manoel. Indústria Cultural, um “velho” debate? . Brasil: Cultura e Mercado,

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20. ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura . 2° edição. São Paulo: Brasiliense, 1996. 21. PATERNOSTRO, Vera Iris. O texto na TV: manual de telejornalismo . Rio de Janeiro:

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26. SIERRA BRAVO, R. Tesis doctorales y trabajos de investigacíon cientí fica: metodologia general de su elaboration y documentaci ón . 4. ed. Madri: Paraninfo, 1996.

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BLOCO #escalada# //apresentadores// Alessandro Torres e Luan Sents #roda vinheta de abertura# //apresentadores// #bloco 01# BOA TARDE!/ OLÁ SEJA BEM VINDO AO MGTV NEWS AQUI VOCÊ FICA BEM INFORMADO NO FINAL DE SEMANA SOBRE O LANÇA-MENTO DE MÙSICAS GOSPEL E NO PROGRAMA DE HOJE CONHEÇA O NOVO CLIPE DE ANDRÉ E FELIPE O CARIOCA FELIPE BRITO LANÇA O PRIMEIRO FUNK GOSPEL NESTE PROGRAMA CONFIRA AINDA O INTERNACIONAL CLIP NEWS HILL SONG YOUNG AND FREE LANÇA SEU MAIS NOVO CLIPE SAIBA QUAIS AS MÚSICAS MAIS TOCADAS NO CENÁRIO NACIONAL CONFIRA A DICA DE CD DA SEMANA E NÃO PERCA A ENTREVISTA COM BRUNO EDUARDO DA BANDA MINISTÈRIO VOAR MGTV NEWS ESTA NO AR! //apresentadores// OS PAULISTANOS ANDRE E FELIPE LANÇAM O MAIS NOVO CLIPE ADORE, DO ALBUM ACELERA E PISA. CONFIRA AGORA ESTE SOM SERTANEJO #entra vt 1, Clipe: André e Felipe – Adore# Duração de 40 a 50 segundos //apresentadores// O CARIOCA FELIPE BRITO ENTRA NO CENÁRIO DO FUNK GOSPEL COM A MÚSICA SAI DO CHÃO. OS FIEIS SE AGITAM COM ESTE TREMENDO SOM, NO FUNK GOSPEL CLIP NEWS. ENTÃO SAIA DO CHÃO COM JESUS E ASSISTA O CLIPE #entra vt 2, Clipe: Felipe Brito – Sai do Chão# Duração de 40 a 50 segundos //apresentadores// DEPOIS DO INTERVALO TEM INTERNACIONAL CLIP NEWS COM AS MÚSICAS GOSPEL MAIS VISTAS DO CENÁRIO INTERNACIONAL JÁ VOLTAMOS #vinheta curta#

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#intervalo comercial# #bloco 02# //apresentadores// LOC NESTA SEMANA O NOVO CLIPE DA BANDA MINISTÉRIAL AUTRALIANA PLANETSHA-KERS OVERFLOW, “O DERAMAMENTO DO ESPIRITO SANTO” FOI O MAIS CURTIDO NO CENÁRIO DA MÚSICA ESTRANGEIRA GOSPEL. CONFIRA AGORA NO INTERNACIONAL CLIP NEWS #entra vt 3, Clipe: Planetshakers - Overflow# Duração de 40 a 50 segundos //apresentadores// LOC O GRUPO MINISTERIAL DANCE, HILLSONG YOUNG AND FREE, DIVULGA O MAIS NO-VO CLIPE LOVE WON'T LET ME DOWN “O AMOR NÃO VAI ME DECEPCIONAR”. ELES MOS-TRAM QUE O AMOR DE JESUS NUNCA NOS DECEPCIONA. ENTÃO FIQUE COM A MAIS NOVA MENSAGEM DA BANDA NESTE VIDEOCLIPE, O SEGUNDO CLIPE INTER-NACIONAL MAIS VISTO, CONFIRA. #entra vt 4, Clipe: Hilsong Young and Free – Love Won’t let me Down# Duração de 40 a 50 segundos DEPOIS DO INTERVALO TEM TOP GOSPEL MUSIC NEWS COM AS MÚSICAS GOSPEL MAIS TOCADAS DO CENÁRIO NACIONAL. JÁ VOLTAMOS #vinheta curta# #intervalo comercial# #bloco 03# //apresentadores// A NOVA MÚSICA GOSPEL NACIONAL MAIS VISTA DA SEMANA COM SESSENTA POR CENTO DOS VOTOS FOI DO DJ PV – SEU AMOR. LANÇADA ESTA SEMANA COM A PAR-TICIPAÇÃO DOS CANTORES ISADORA POMPEO E ELI SOARES. VAMOS VER AGORA O CLIPE. DESSA MÚSICA SURREAL QUE TOCOU MUITO O CORAÇÃO DOS TELESPECTA-DORES. #entra vt 5, Clipe: DJ PV – Seu Amor# Duração de 40 a 50 segundos //apresentadores//

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A SEGUNDA MÚSICA NACIONAL MAIS VISTA DA SEMANA COM VINTE PORCENTO DOS VOTOS FOI DO CANTOR E PASTOR LEX - LEX GO. O TÍTULO DO TERCEIRO DISCO LANÇADO PELO ARTISTA. A CANÇÃO FALA DO RESPIRAR DA VIDA AO PREGAR O EVANGELHO PELO MUNDO. ENTÃO VAMOS JUNTOS VER O VIDEO CLIPE #entra vt 6, Clipe: Lex - Lex Go# Duração de 40 a 50 segundos DEPOIS DO INTERVALO TEM DICAS GOSPEL NEWS COM PLANETSHAKERS, EN-TREVISTA MINISTERIAL NEWS COM A BANDA VOAR E O CLIP NEWS COM O MAIS NOVO VIDEOCLIPE LANÇADO PELA BANDA. JÁ VOLTAMOS Já voltamos #vinheta curta# #intervalo comercial# #bloco 04# //apresentadores// A DICA DA SEMANA É O MAIS NOVO LANÇAMENTO DO CD DA BANDA MINISTÉRIAL AUTRALIANA PLANETSHAKERS OVERFLOW. EM REFERÊNCIA AO VERSÍCULO BIBLÍCO DE EFÉSIOS 3:20: A SUPER ABUNDANTE VIDA QUE DEUS DÁ PARA NÓS. VEJA POR QUE O CD É SOBRENATURAL //apresentadores// O ENTREVISTA MINISTERIAL NEWS DESTA SEMANA É COM A BANDA MINISTÈRIO VO-AR DA IGREJA SARA NOSSA TERRA. LUAN SENTS FOI ATÉ A IGREJA E BATEU UM PA-PO COM O CANTOR E VOCALISTA BRUNO EDUARDO RODA A ENTREVISTA #entra vt 7, Entrevista Ministerial News com Arena Louvor# //apresentadores// ENTÃO FIQUE AGORA COM O MAIS NOVO VIDEOCLIPE DA BANDA MINISTÉRIO VOAR, PRIMEIRO AMOR #entra vt 8, Clipe: Arena Louvor – Eu nasci pra isso# Duração de 40 a 50 segundos POR HOJE É SÓ!/O MGTV NEWS FICA POR AQUI!/ BOM FIM DE SEMANA. #roda vinheta de encerramento mais créditos#

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APÊNDICE B SCRIPT

MGTV NEWS

PRODUTO: PROGRAMA VERSÃO: 001/2018 PRODUTOR: LUAN SANTOS APRESENTADOR: LUAN SAN-TOS E ALESSANDRO TORRES DATA: 05.06.2018

VÍDEO ÁUDIO #RODA VINHETA DE ABERTURA# #ESCALADA# NO GC ‘LUAN SANTOS E ALESSANDRO TORRES, APRESENTADORES’. RODA CLIPE 1 - ANDRE E FELIPE – ADO-RE

#RODA VINHETA DE ABERTURA# #ESCALADA# BOA TARDE!/ OLÁ SEJA BEM VINDO AO MGTV NEWS AQUI VOCÊ FICA BEM INFORMADO NO FINAL DE SEMANA SOBRE O LANÇA-MENTO DE MÙSICAS GOSPEL E NO PROGRAMA DE HOJE: CONHEÇA O NOVO CLIPE DE ANDRÉ E FELIPE O CARIOCA FELIPE BRITO LANÇA O PRIMEIRO FUNK GOSPEL CONFIRA AINDA O INTERNACIONAL CLIP NEWS HILL SONG YOUNG AND FREE LANÇA SEU MAIS NOVO CLIPE SAIBA QUAIS AS MÚSICAS MAIS TO-CADAS NO CENÁRIO NACIONAL CONFIRA A DICA DE CD DA SEMANA E NÃO PERCA A ENTREVISTA COM BRUNO EDUARDO DA BANDA MINISTÈRIO VOAR MGTV NEWS ESTÁ NO AR! OS PAULISTANOS ANDRE E FELIPE LANÇAM O MAIS NOVO CLIPE ADORE, DO

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Tempo: 04:35 NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’. RODA CLIPE 2 - FELIPE BRITO - SAI DO CHÃO. Tempo: 03:53 NO GC ‘ ALESSANDRO TORRES, apresen-tador’. NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’. #vinheta curta# #intervalo comercial# #vinheta curta# VOLTA APRESENTADORES RODA CLIPE 3 - PLANETSHAKERS - OVERFLOW. Tempo: 04:54 NO GC ‘ ALESSANDRO TORRES, apresen-tador’. RODA CLIPE 4 - HILLSONG - LOVE WON'T LET ME DOWN Tempo: 03:30 NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’. NO GC ‘ ALESSANDRO TORRES, apresen-tador’

ÁLBUM ACELERA E PISA. CONFIRA AGO-RA ESTE SOM SERTANEJO O CARIOCA FELIPE BRITO ENTRA NO CENÁRIO DO FUNK GOSPEL COM A MÚ-SICA SAI DO CHÃO. OS FIEIS SE AGITAM COM ESTE TREMENDO SOM, NO FUNK GOSPEL CLIP NEWS. ENTÃO SAIA DO CHÃO COM JESUS E ASSISTA O CLIPE DEPOIS DO INTERVALO, TEM INTER-NACIONAL CLIP NEWS COM AS MÚSICAS GOSPEL MAIS VISTAS DO CENÁRIO IN-TERNACIONAL JÁ VOLTAMOS #vinheta curta# #intervalo comercial# #vinheta curta# NESTA SEMANA O NOVO CLIPE DA BANDA MINISTERIAL AUTRALIANA PLA-NETSHAKERS OVERFLOW, “O DERAMA-MENTO DO ESPIRITO SANTO” FOI O MAIS CURTIDO NO CENÁRIO DA MÚSICA ES-TRANGEIRA GOSPEL. CONFIRA AGORA NO INTERNACIONAL CLIP NEWS O GRUPO MINISTERIAL DANCE, HILLSONG YOUNG AND FREE DIVULGA O MAIS NOVO CLIPE LOVE WON'T LET ME DOWN “O AMOR NÃO VAI ME DECEPCIO-NAR”. ELES MOSTRAM QUE O AMOR DE JESUS NUNCA NOS DECEPCIONA, ENTÃO FIQUE COM A MAIS NOVA MENSAGEM DA BANDA NESTE VIDEOCLIPE. O SENGUN-DO CLIPE INTERNACIONAL MAIS VISTO, CONFIRA DEPOIS DO INTERVALO TEM TOP GOSPEL MUSIC NEWS COM AS MÚSICAS

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#vinheta curta# #intervalo comercial# #vinheta curta# VOLTA APRESENTADORES RODA CLIPE 5 - DJ PV – SEU AMOR Tempo: 03:14 NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’. RODA CLIPE 6 - LEX - LEX GO Tempo: 04:09 NO GC ‘ ALESSANDRO TORRES, apresen-tador’. NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’. #vinheta curta#

GOSPEL MAIS TOCADAS DO CENÁRIO NACIONAL. JÁ VOLTAMOS. #vinheta curta# #intervalo comercial# #vinheta curta# A NOVA MÚSICA GOSPEL NACIONAL MAIS VISTA DA SEMANA COM SESSENTA POR CENTO DOS VOTOS FOI DO DJ PV – SEU AMOR. LANÇADA ESTA SEMANA COM A PARTICIPAÇÃO DOS CANTORES ISADORA POMPEO E ELI SOARES. VAMOS VER AGORA O CLIPE DESSA MÚSICA SURREAL QUE TOCOU MUITO O CORA-ÇÃO DOS TELESPECTADORES A SEGUNDA MÚSICA NACIONAL MAIS VISTA DA SEMANA COM VINTE PORCENTO DOS VOTOS FOI DO CANTOR E PASTOR LEX - LEX GO. O TÍTULO DO TERCEIRO DISCO LANÇADO PELO ARTIS-TA. A CANÇÃO FALA DO RESPIRAR DA VIDA AO PREGAR O EVANGELHO PELO MUNDO. ENTÃO VAMOS JUNTOS VER O VIDEO CLIPE DEPOIS DO INTERVALO TEM DICAS GOSPEL NEWS COM PLANETSHAKERS, ENTREVISTA MINISTERIAL NEWS COM A BANDA VOAR E O CLIP NEWS COM O MAIS NOVO VIDEOCLIPE LANÇADO PELA BANDA MINISTERIAL. JÁ VOLTAMOS #vinheta curta#

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#intervalo comercial# #vinheta curta# VOLTA APRESENTADORES RODA PAUTA 7 - DICA DE CD DA SEMANA PLANETSHAKERS - OVERFLOW. NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’. RODA PAUTA 8 - ENTREVISTA DA SE-MANA COM BRUNO EDUARDO DO MINIS-TÉRIO VOAR NO GC ‘ ALESSANDRO TORRES, apresen-tador’ NO GC ‘ ALESSANDRO TORRES, apresen-tador’ NO GC ‘LUAN SENTS E ALESSANDRO TORRES, APRESENTADORES’.

#intervalo comercial# #vinheta curta# A DICA DA SEMANA É O MAIS NOVO LANÇAMENTO DO CD DA BANDA MINIS-TÉRIAL AUTRALIANA PLANETSHAKERS OVERFLOW. EM REFERÊNCIA AO VERSÍ-CULO BIBLÍCO DE EFÉSIOS 3:20: A SUPER ABUNDANTE VIDA QUE DEUS DÁ PARA NÓS. VEJA POR QUE O CD É SOBRENA-TURAL O ENTREVISTA MINISTERIAL NEWS DESTA SEMANA É COM A BANDA MINIS-TÈRIO VOAR DA IGREJA SARA NOSSA TERRA. LUAN SENTS FOI ATÉ A IGREJA E BATEU UM PAPO COM O CANTOR E VO-CALISTA BRUNO EDUARDO RODA A ENTREVISTA ENTÃO FIQUE AGORA COM O MAIS NOVO VIDEOCLIPE DA BANDA MINISTÉ-RIO VOAR, PRIMEIRO AMOR. POR HOJE É SÓ!/O MGTV NEWS FI-CA POR AQUI!/ BOM FIM DE SEMANA //SOBE CRÉDITOS// APOIO E COLABORAÇÃO: BRUNO EDUARDO DA IGREJA SARA NOSSA TER-RA DE CEILÂNDIA, CULTURA GOSPEL MUNDIAL E A PROFESSORA DE JORNALISMO ANA SEIDL PRODUÇÃO: ALESSANDRO TORRES E LUAN SENTS EDIÇÃO E FILMAGENS: LUAN SENTS

SIMP.TCC/Sem.IC. 2018(13); 2051-2079 FACULDADE ICESP / ISSN: 2595-4210

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E MARCO ANTÔNIO SCRIPT: LUAN SENTS E ALESSANDRO TORRES DIREÇÃO GERAL: LUAN SENTS FADE OUT

SCRIPT - ENTREVISTA DA SEMANA COM BRUNO EDUARDO DO MINISTÉRIO VOAR

PRODUTO: ICESP TV

VERSÃO: ENTREVISTA COM O

CANTOR BRUNO EDUARDO DO

MINISTÉRIO VOAR

REPÓRTER: LUAN SANTOS

IMAGENS: ALESSANDRO

TEXTO: LUAN SANTOS

VÍDEO ÁUDIO

ENTREVISTA MINISTERIAL NEWS COM O

CANTOR BRUNO EDUARDO DO

MINISTERIO VOAR

‘NO GC BRUNO EDUARDO, vocalista da

banda Ministério Voar.

NO GC ‘LUAN SANTOS, apresentador’.

IMAGENS DA ENTREVISTA NO

CORREDOR DA IGREJA SARA NOSSA

TERRA

SONORA – LUAN SANTOS - ESTAMOS

COM ELE AQUI NA IGREJA SARA NOSSA

TERRA DE CEILÃNDIA, COM O CANTOR E

VOCALISTA DA BANDA BRUNO EDUARDO.

BOA NOITE BRUNO. FALE SOBRE A

BANDA?

SONORA – CANTOR BRUNO VOAR – O

MINISTERIO VOAR NASCEU HÁ OITO

ANOS ATRÁS. O OBJETIVO DE

EVANGELIZAR LEVAR O AMOR DE DEUS

PRAS PESSOAS. VOAR TEM UM

SIGINIFICADO VAMOS A OBRAS ALMAS

RESGATAR DESDE ENTÃO NOS

COMPOMOS CANÇÕES DAS MÚSICAS

PARA CHEGAR AS PESSOAS E VER VIDAS

TRANSFORMADAS

SONORA – LUAN SANTOS - QUAIS AS

CARACTERÍSTICAS DAS LETRAS DAS

CANÇÕES ?

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SONORA – CANTOR BRUNO VOAR –

CANTAR MUSICAS QUE TENHAM

HISTÓRIAS DE PESSOAS E NÓS

BASEAMOS MUITO NO AMBIENTE DA

NOSSA IGREJA, NO AMBIENTE DA

LIDERANÇA, DAS PALAVRAS DOS BISPOS

E DOS NOSSOS LÌDERES. COM ISTO

CONSTRUÌMOS AS LETRAS DAS NOSSAS

CANÇÕES

SONORA – LUAN SANTOS - COMO FOI A

FORMAÇÃO DA BANDA ?

SONORA – CANTOR BRUNO VOAR –

COMO DITO ANTES COMEÇAMOS HÁ

OITO ANOS ATRÀS. NÓS JÁ PASSAMOS

POR VÀRIAS FORMAÇÕES. A FORMAÇÃO

ATUAL ESTA CAMINHANDO HÁ QUATRO

ANOS JUNTOS. EU COMO VOCALISTA, O

GUITARISTA WELBER E O BATERISTA

FLAVIO. TECLADISTA E BAIXISTA AINDA

NÃO TEMOS FIXOS, MAS CONTAMOS

COM AJUDA DE AMIGOS QUE SEMPRE

ESTÃO COM A GENTE NAS

MINISTRAÇOES

SONORA – LUAN SANTOS - QUAIS SÃO

OS SEUS OBJETIVOS COM A CARREIRA?

SONORA – CANTOR BRUNO VOAR – O

NOSSO OBJETIVO ALÈM DE LEVAR A

PALAVRA DE DEUS AOS QUATRO CANTOS

DA TERRA TAMBÉM FORJAR PESSOAS

QUE POSSAM VENCER SUAS LIMITAÇOES

E QUE POSSAM TAMBÉM ENTENDER O

PROPÒSITO QUE DEUS TEM PARA VIDA

DELAS. VIVER OS SONHOS DE DEUS.

REALMENTE NOSSA MISSÃO È ESSA

LEVAR O AMOR DE DEUS POR MEIO DE

NOSSAS CANÇÕES PARA QUE VIDAS

POSSAM SER ALCANÇADAS

SONORA – LUAN SANTOS - QUE

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CONSELHO VOCÊ DÁ PARA OS JOVENS

QUE CURTEM SEU SOM?

SONORA – CANTOR BRUNO VOAR – O

CONSELHO QUE EU DOU É QUE NUNCA

DESISTAM DOS SEUS SONHOS E DE

DEUS PARA SUAS VIDAS. QUE VOCES

POSSAM SEMPRE ESTA ANTENADOS

BUSCANDO A DEUS. POSSAM SEMPRE

ESTAR ABAIXO DE ALGÙEM EM UMA

LIDERANÇA E HOJE ISTO FAZ A

DIFERENÇA. HOJE EU CHEGUEI AONDE

CHEGUEI POR CONTA DISTO NUNCA

DESISTI. SEMPRE TIVE PESSOAS QUE ME

AJUDARAM A CHEGAR AONDE EU

CHEGUEI, ENTÃO QUE VOCE POSSA SER

DESTA FORMA TAMBÉM NUNCA DESISTIR

E VIVER OS SONHOS DE DEUS PARA SUA

VIDA

SONORA – LUAN SANTOS - E COMO VAI

SEU NOVO CD EU NASCI PRA ISSO?

SONORA – CANTOR BRUNO VOAR – NOS

LANÇAMOS ESTE CD ANO PASSADO EM

2017, MAS FOI UM LANÇAMENTO MEIO

QUE ASSIM SIMPLES E ESTE ANO VAMOS

FAZER AGORA UM RELANÇAMENTO. E

NÒS PRETENDEMOS CONSOLIDAR A

DIVULGAÇAO DESTE CD POR MEIO DE

CLIPES E AINDA ESTE ANO QUEREMOS

LANÇAR MAIS DUAS MÚSICAS. NÓS

VAMOS TRABALHAR PARA QUE NO ANO

QUE VEM ESTEJA FORTALECIDA ESTA

DIVULGAÇÃO

SONORA – LUAN SANTOS - BRUNO,

AGRADEÇO PELA ENTREVISTA, FICAMOS

POR AQUI COM MAIS ENTREVISTA

MINISTERIAL NEWS. E ATÉ A PROXIMA

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SEMANA COM MAIS UMA BANDA

MINISTERIAL. ABRAÇOS