Curso de musicalização Francisco Dara

78
1234 - Curso de Musicalização Francisco Dara  - 4321 “Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) -Página-1

description

Curso de Musicalização Francisco Dara2ª Edição09/02/2011Publicado por:InDesigner Create2º anoQuadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04Águas Lindas de Goiás – GOCep: 72910-000Fones:(61) 9116-4300(69) 8109-3282

Transcript of Curso de musicalização Francisco Dara

Page 1: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­1

Page 2: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­2

Page 3: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

EditorialEditorial

Curso de Musicalização Francisco Dara

2ª Edição09/02/2011

Publicado por:

InDesigner Create2º ano

Quadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04Águas Lindas de Goiás – GO

Cep: 72910-000

Fones:(61) 9116-4300(69) 8109-3282

E-mail: [email protected]

Direção/Edição/Compilação/Capa/Pesquisa:Francisco Dara

Gerente de Produção e Distribuição:André Cavalcante

Observação:

Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para

designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta

as cordas no braço do instrumento.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­3

Page 4: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Nota do AutorNota do Autor

Primeiramente, gostaria de relatar a importância de sua atitude ao iniciar tão grande e magnífica caminhada. Tocar um instrumento musical é simplesmente algo maravilhoso, com isso é possível transmitir os mais

sensíveis e profundos sentimentos.

Siba disso: “A música está ligada diretamente a um propósito Divino de estado de ser e comunhão com o Espírito”. Nenhuma comunicação é tão eficaz quanto a música, pois em sua mensagem, ela transmite um algo mais, onde cada pessoa consegue interpretar-la de forma singular e particular, permitindo que cada indivíduo traduza-a como a sente. E é isso que faz de uma música diferente para cada pessoa que a

ouvi.

Salvo que as dificuldades aparecerão. Muitas pessoas acreditam que aprender tocar um instrumento é como andar de bicicleta, aprende-se uma vez e nunca mais se esquece. Antes não é bem assim,

na música a gente aprende a como andar na “bicicleta”, a subir, a pedalar de fato e a prosseguir em movimento. Quando há qualquer tipo de obstáculo é necessário parar, respirar fundo e levantar com cuidado, vencendo

assim o empecilho.

Se em algum momento você deixar de praticar fatalmente sua desenvoltura deixará de desenvolver-se e é possível que sua habilidade atrofie.

Lembre-se: “Há o talento, mais um bom músico é constituído de 10% de talento e 90% de dedicação”

Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão

direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento.

Boa Sorte!

(Francisco Dara)

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­4

Page 5: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­5

Page 6: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Partes do InstrumentoPartes do Instrumento

1 - Cabeça, Cabeçalho ou mão: É comum os luthiers e fabricantes terem o seu próprio design para cabeça do violão, dessa forma de longe e logo de cara sabemos por quem foi feito o instrumento. É uma

prolongação do braço, e apesar de existirem violões onde a cabeça é colada, melhores resultados são obtidos quando os dois são feitos em uma peça única de madeira. Sua angulação em relação ao braço influi no

tensionamento das cordas, o que pode refletir em questões de afinação e batimentos indesejáveis ( trastejamentos e afins).

2 - Tarrachas: Mecanismo que afrouxa ou tensiona as cordas para se afinar o violão. A precisão das tarrachas depende do bom funcionamento das engrenagens, e é comum com o passar do tempo o violonista

terde lubrificar o mecanismo para diminuir o atrito. Existem produtos no mercado específicos para isso, mas há quem use óleos de diversos tipo, vaselina e até mesmo sebo animal!

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­6

Page 7: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

3 - Capotraste ou pestana: Embora em quase todos os violões de fábrica o capotraste ser feito de plástico, é unânime entre os violonistas que o melhor material a ser utilizado é osso, ou mesmo marfim. A distância entre uma corda e outra é determinada pelas ranhuras feitas no capotraste, e juntamente com o

rastilho ele determina a ação das cordas (altura das cordas em relação à escala), o que varia de acordo com o toque e gosto pessoal de cada músico.

4 - Braço: Geralmente é constituído de uma peça de madeira que seja mais resistente a tensionamentos, frequentemente são usados mogno ou cedro. Por sobre essa peça costuma-se acoplar a escala, normalmente feita de ébano ou pau ferro, onde se fixam os trastes, mas em instrumentos de fábrica é comum os trastes serem colocados diretamente no braço, para se baratear o processo de fabricação. Dependendo do

tipo de instrumento, é colocada uma estrutura de metal por dentro do braço (tensor), que exerce uma resistência às influências externas que a madeira do braço pode sofrer, e evita certos problemas na regulagem

do instrumento e até mesmo que a madeira do braço empene.

5 - Traste: Pedaço de metal que estabelece de maneira aproximada ( mesmo nos melhores instrumentos) o temperamento da escala. Trastes desalinhados tendem a deixar certas regiões do braço

desafinadas, e a interferirem no movimento de vibração do comprimento da corda, causando ruídos indesejáveis ( trastejamentos).

6 - Casa: Espaço entre dois trastes, onde o violonista "pisa" com o dedo.

7 - Bojo superior.

9 - Roseta, Mosaico: O trabalho artístico pode identificar um fabricante ou luthier em especial, e assim como os filetes dão folga a eventuais dilatações e contrações que o tampo pode sofrer em função de

mudanças de temperatura.

10 - Corpo ou caixa acústica; Apesar de todas as partes vibrarem e ressoarem como um todo, boa parte do som do instrumento resulta do que acontece aqui. As dimensões da caixa acústica influem no som

final resultante, bem como o tipo de densidade das madeiras envolvidas no processo de construção e da estrutura interna do corpo do violão.

12 - Bojo Inferior.

11 - Cintura.

12 - Bojo inferior.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­7

Page 8: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

13 - Rastilho: Influi na ação do instrumento e age diretamente no caminho da vibração das cordas para o cavalete e tampo. Melhor material a ser usado é osso ou marfim, mas em instrumentos de fábrica

costuma-se usar plástico (assim como o capotraste). Alguns sistemas de captação eletroacústica são instalados no rastilho.

14 - Cavalete: Exerce um papel significativo do som do instrumento, uma vez que faz parte da transferência da vibração das cordas, por meio do rastilho, ao tampo do violão. Madeiras densas e resistentes

são escolhidas na construção do cavalete (jacarandá, pau ferro e até ébano são usadas, cada uma com características próprias no som resultante), fortes o suficiente para suportar o tensionamento das cordas.

15 - Tampo: O carro chefe no que diz respeito à projeção sonora, sustentação e outras características do som do violão. Pinho, cedro e abeto são as madeiras mais usadas, geralmente se fazendo um corte radial na madeira, e duas placas compõe o tampo de forma longitudinal, embora existam outras formas

de construção. Os luthiers buscam por madeiras com veios o mais paralelo possível, geralmente mais frequentes em árvores antigas. Por baixo do tampo existe o leque harmônico do violão, estrutura que distribui e organiza a vibração do tampo para as laterais e fundo, existindo diversos modelos de construção, cada um com

resultados distintos. (exemplo de leque harmônico, à cima)

16 - Tróculo: Junção do braço com o corpo do violão. A construção do braço pode ser feita de uma peça única, ou composto por peças diferentes coladas no braço (tróculo, braço e cabeça). Essa ligação é feita

encaixando-se o tróculo em um bloco de madeira que faz parte da estrutura da caixa acústica. 17 - Laterais: Como o fundo é comum serem usados jacarandá ou pau ferro, geralmente se

escolhendo uma madeira que ressoe de determinada forma, em função da construção interna da caixa acústica, e do tipo de madeira e construção do tampo. No encontro das laterais com o tampo e o fundo ( aro), estruturas

internas reforçam a construção do corpo. 18 - Aro: Por todo contorno da caixa acústica existem reforços internos que dão sustentação e

fazem parte do caminho de transferência da vibração do tampo ao corpo do instrumento.

19 - Pedacinho: Pedaço de madeira que nivela o tróculo com o fundo.

20 - Fundo: O processo de construção é similar ao do tampo, usando-se a mesma madeira das laterais, duas placas de madeira são dispostas lado a lado.

21 - Filetes: Além de terem um papel decorativo, eles auxiliam na estrutura do instrumento, dando suporte e espaço para eventuais dilatações e contrações das placas do tampo, fundo e laterais, em função de

diferenças de temperatura, assim como a roseta.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­8

Page 9: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Nomes das Notas e DicasNomes das Notas e Dicas

Agora que já sabemos os nomes das notas precisamos aprender a nos encontrarmos no instrumento para que nossos estudos possam prosseguir.

Numera-se as cordas do instrumento de baixo para cima como 1ª até a 6ª, sendo da mais fina para a mais grossa. Sabemos os números das cordas, ou seja se você tiver que tocar a 3ª corda você já sabe qual é,

então passemos há conhecer mais sobre a postura de nossas mãos.

Mão Impulsora Mão Digitadora (Polegar) Mão Digitadora

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­9

Page 10: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Tom, Semitom e IntervalosTom, Semitom e IntervalosSemitom é a menor distância entre duas notas seqüenciais, que não admitem entre si um som

intermediário. Importante ressaltar que isso é usado na música ocidental, na oriental existe o quarto de tom. O semitom é equivalente à diferença de altura produzida por duas casas contínuas no braço do instrumento.

Em alguns países orientais, como a Índia, usa-se o quarto de tom (1/4 tom), que equivale à metade do semitom. Aos ouvidos dos ocidentais a música oriental pode, nestes casos, soar desafinada e estranha. Isso

ocorre por não estarmos acostumados a essa variação de frequência nas notas.

Tom é a maior distância entre duas notas seqüenciais, que admitem entre si apenas um som intermediário (semitom). É o intervalo correspondente a dois semitons.

Os intervalos entre mi e fá e entre si e dó são chamados de semitons naturais.

Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas de alturas diferentes. Este intervalo pode ser melódico ou harmônico.

→ Intervalo Melódico – Ocorre quando as notas soam sucessivamente.

Exemplo:

Ouvir intervalo melódico.

→ Intervalo Harmônico – Ocorre quando as notas soam simultaneamente.

Exemplo:

Ouvir intervalo harmônico.

Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­10

Page 11: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

AfinaçãoAfinaçãoNem sempre que você pegar seu instrumento para tocar, ele estará afinado. Muitas coisas

influenciam na afinação do instrumento como: umidade do ar, maresia, marca do encordoamento, pequenas rotações nas tarraxas etc. Por isso, sempre confira a afinação antes de começar a estudar.

Como afinar o seu instrumento.

Antes de mais nada, para que se consiga uma correta afinação é necessário comparar o som a partir de alguma referencia. Aconselho que adquira um diapasão de sopro (tonalidade Lá) como som de referencia.

Siga os seguintes passos:

1. Afine a 5ª corda “Lá”, com o diapasão. Os sons devem ficar exatamente iguais.

2. Prenda a 6ª corda “Mi” na 5ª casa e faça que o som da 6ª corda presa na 5ª casa fique igual e na mesma vibração com o som da 5ª corda solta. Atente que a 5ª corda já foi afinada com

o diapasão, portanto as variações devem ocorrer na 6ª corda.

3. Em seguida, pressione a 5ª corda na 5ª casa e iguale o som da 4ª corda solta com o da 5ª corda presa na 5ª casa.

4. Pressione a 4ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 3ª corda solta ao da 4ª corda presa.

5. Agora prenda a 3ª corda, já afinada, na 4ª casa e iguale o som da 2ª corda solta com o da 3ª corda presa.

6. Da mesma forma, prenda a 2ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 1ª corda solta ao da 2ª corda presa.

Confira todos os passos, se estiver tudo ok, parabéns. Seu instrumento está afinado.

Atenção:

Acima falou se muito em igualar o som das cordas. Essa igualdade sonora é audível e deve ser finalizada com a fibração das cordas. As vezes parece que as cordas estão com sons “iguais”, mas nitidamente elas vibram em intensidades diferentes. Portanto, durante a afinação atente para que as cordas, quando afinadas

entre si, tenham a mesma vibração.

E por falar em vibração, vamos aprender um pouco sobre alguns termos comumente usados na teoria musical.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­11

Page 12: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Termos e ConceitosTermos e Conceitos· Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente.

o A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música.

· Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente. o A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre

em acordes, duas ou mais notas simultaneamente.

· Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia. O ritmo talvez seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela

disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo. Não confundir com nomes de ritmos que são designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz.

· Som – é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma

esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?)

· Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas musicais.

· Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras, motor de automóvel e etc. Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração

irregular. Sem ressentimentos, ok?

· Altura – Determinada pela frequência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração mais agudo será o som.

· Duração – tempo de emissão da vibração.

· Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que produz as vibrações.

· Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico. Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir uma voz de uma pessoa conhecida, determinado

instrumento.

Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente

Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira :

1. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave. 2. Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo.

3. Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com intensidade diferente resulta na dinâmica.

4. Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou partitura.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­12

Page 13: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Escala CromáticaEscala CromáticaApesar da palavra “cronus” referir-se a tempo (ou espaço de tempo). Na musica a escala cromática

refere-se intervalo (espaço) entre dois sons (basicamente os semitons).

No braço do violão, cada casa representa um intervalo de meio tom, ou seja, um intervalo de semitom a cada casa que se avança ou se retrocedi no braço do instrumento.

Disposição das notas no braço do violão

Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C

G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab

D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb

A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

A partir do momento que você visualizar e entender a disposição das notas no braço do instrumento, passe a praticá-las com bastante calma, ordem e precisão. A princípio não se preocupe com

velocidade, mas sim com a qualidade sonora das notas executadas. Não permita que o som saia com chiados, tremulo ou com qualquer ruído. Cada nota deve soar em alto e bom som, sem que o mesmo seja interrompido.

Pratique a escala cromática na seguinte forma:

1. Use a escala natural maior: C, D, E, F, G, A, B em todas as posições possíveis.

2. Alterne os dedos digitadores a medida que possível para trabalhar sua agilidade.

3. A medida que estiver familiarizado com o grau C, mude de grau até usar todos. Ou seja, estude também, D, E, F, G, A, B, C, D / E, F, G, A, B, C, D, E etc...

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­13

Page 14: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exemplo de ExercíciosExemplo de Exercícios

Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C

G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab

D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb

A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

Siga a sequencia das notas em ordem cromática em cada conjunto de cores. Comece a executá-las de cima para baixo (da corda grossa para a fina) com precisão. Depois alterne de baixo para cima. Determine um intervalo de tempo de uma nota para outra e mantenha o compasso. Conforme aumentar a sua precisão e

habilidade diminua o espaço de tempo para treinar também a sua velocidade.

Nos próximos exercícios usaremos uma tablatura para treinarmos a habilidade da mão digitadora. Na tablatura cada linha representa uma corda do instrumento, de baixo para cima respectivamente E, A, D, G, B, E, e os números representam a casa do violão em que devemos executar as notas. O número zero representa

a corda solta. Atenção: sempre use paletadas alternadas para cima e para baixo.

Horizontal

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­14

Page 15: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Diagonal

Oblíquo

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­15

Page 16: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Vertical

Observação:

Uma boa palhetada é fundamental para sua velocidade e precisão. Nas lojas de instrumentos musicais há vários tipos de palhetas, escolha a que você mais se adapta, comece com uma média (nem muito

flexível e nem muito dura). Agora hora de praticar.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­16

Page 17: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Habilidade e VelocidadeHabilidade e Velocidade

A grande ansiedade de muitos estudantes é com a habilidade e a velocidade. Mas lembro que o estudo da música é contínuo e gradual, a velocidade e a habilidade são muito importantes, porém, não espere

que os consiga sem muito treino e dedicação. Por isso pratique cada exercício com precisão e disciplina, comece lentamente e aumente a velocidade a medida que sua habilidade avançar.

Vamos começar priorizando a disciplina e a precisão, o tempo é seu amigo. Nunca mude de exercício sem ter o pleno domínio do praticado. Procure também conhecer a nota pelo ouvir e não somente

pelo executar.

Digitações psicodélicas.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­17

Page 18: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­18

Page 19: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­19

Page 20: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­20

Page 21: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de AberturaExercícios de Abertura

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­21

Page 22: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­22

Page 23: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Dicas e SinaisDicas e Sinais

Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa

Pausas: s r t u v w xNotas: 0 1 2 3 4 5 6

Pentagrama e Claves

Claves de Sol, Fá e Dó.

O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro. Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas.

A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de

acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ. Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no

início de cada nova pauta.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­23

Page 24: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

A clave do Sol:

Marca o lugar da nota sol na segunda linha. Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol.

A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto, violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc.

A clave de Fá:

Marca o lugar da nota Fá na quarta linha:. Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios da letra F.

Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré. A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo,

fagote, trombone e partes graves do piano.

Um pouco mais de informação sobre claves e vozes. Não estudaremos estas claves masvale apena conhecer.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­24

Page 25: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

O PentagramaO PentagramaO pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro

espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima.

5——————————– 4

4——————————– 3

3——————————– 2

2——————————– 1

1——————————–

A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.

Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves, utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam

como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.

Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta. A largura da linha suplementar é um pouco maior que a cabeça da nota, sendo individuais, independentes para cada nota, não podendo ser

escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas.

Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis. O número de linhas suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos.

A disposição das notas no Pentagrama

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­25

Page 26: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

TablaturaTablaturaPara muitos iniciantes a tablatura é a forma mais fácil e simples de escrever uma melodia, e por

isso mesmo. A forma mais fácil de executar a escrita e leitura musical. Porém a tablatura só representa as notas e não nos dá o tempo da música, poi isso, só podemos entendê-la sem a pauta se já conhecermos a musica

executada.

Observe que cada linha da tablatura corresponde a uma corda do instrumento, de baixo para cima, respectivamente as cordas 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Os números que aparecem sobre as linhas representam a casa que

cada corda deve ser tocada.

Por exemplo;

No exemplo de tablatura harmônica, no primeiro quadro, deve-se tocar de uma só :

• Corda 5 na casa 3.• Corda 4 na casa 2.• Corda 3 solta.

• Corda 2 na casa 1• Corda 1 solta.

Da mesma forma, no exemplo de tablatura melódica, deve-se tocar:

• Corda 5 na casa 3.• Corda 5 na casa 5.• Corda 4 na casa 2.• Corda 4 na casa 3.• Corda 4 na casa 5.• Corda 3 na casa 2.• Corda 3 na casa 4.

Sempre leia a tablatura de baixo para cima e da esquerda para a direita. Dentro da tablatura podem aparecer sinais de ligaduras.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­26

Page 27: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

TécnicaTécnicaDicas para um bom desenvolvimento de técnica.

1. Seja preciso, você deve seguir uma metodologia de estudo sistemático e gradual, que combine agilidade e habilidade mentais e motoras.

2. Observe sempre sua postura ao si sentar e a posição de suas mãos.

3. Toda tensão deve ser eliminada desde o início.

4. A mão impulsora é uma extensão do seu senso rítmico, procure ter seu total domínio, isso contribuirá para a execução de vários ritmos musicais.

5. O ensaio ouvindo a música desperta seu acompanhamento e precisão.

6. Análise previamente cada movimento do exercício.

7. Inicialmente, coordene a mão impulsora em sus palhetadas. Palhete alternadamente as cordas para cima e para baixo. Subindo ou descendo as cordas não palhete-as na mesma

direção, sempre alterne.

8. Fixe os dedos 1, 2, 3 e 4 da mão digitadora na escala. Levando em conta que o dedo de apoio (polegar) é decisivo para uma boa execução principalmente de pestanas e aberturas.

9. Procure sonoridades sem chiados ou ruídos.

10. Submeta seus dedos ao seu total domínio, acionando-os um de cada vez, não permitindo movimentos involuntários.

11. Sincronize cada movimento impulsor com um digitador.

12. Cada nota dos exercícios devem soar claramente e na mesma intensidade.

13. Inicie os exercícios com movimentos lentos e compassados.

14. Aumente a velocidade de acordo com o aumento da sua habilidade. Seja gradual, não tenha pressa.

15. Não mude de exercício até a certeza de tê-lo dominado.

Atenção:

O mau desenvolvimento de sua técnica pode trazer consequências irreversíveis para toda sua carreira.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­27

Page 28: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercício Mão ImpulsoraExercício Mão ImpulsoraCada coluna de exercício deve ser executada exaustivamente até seu total domínio. Estes

exercícios trabalham a mão impulsora, por isso, execute-os com palhetadas e dedilhados. No caso de dedilhado use os dedos, polegar, indicador, médio e anular, respectivamente para as cordas 4, 3, 2 e 1.

Exercícios para a mão digitadora: Cada exercício deve ser executado em todas as cordas.

1 2 3 4 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 3

1 2 4 3 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 2

1 3 2 4 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3

1 3 4 2 2 3 4 1 3 2 4 1 4 2 3 1

1 4 2 3 2 4 1 3 3 4 1 2 4 3 1 2

1 4 3 2 2 4 3 1 3 4 2 1 4 3 2 1

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­28

Page 29: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

LigadurasLigadurasFigura 01

Quadros:

1. Nota solta.

2. Notas sobrepostas devem ser tocadas simultaneamente.

3. Hammer-on – Toca-se a 1ª nota e “martela-se a segunda”.

4. Pull-off – é o inverso da hammer-on.

5. Bend:Full – tocar a nota e levantar a corda digitada aumentando-a em um tom.

2 – idem “bend full” aumentando 2 tons.½ – aumenta-se meio tom.

¼ – aumenta-se um quarto de tom.Observação: se você ver essa seta para baixo você deve reverter o bend (reserve bend).

6. Slide – é arrastaro dedo digitador de uma nota para outra sem tirar do braço.

7. Vibrato – como o nome sugere, vibra-se a nota com o dedo ou alavanca.

8. Tremulo – parecido com o vibrato usando a alavanca (tipo bends + reserve bends).

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­29

Page 30: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Figura 02

Quadros:

1. Tapping – Toque a 1ª nota e martele a última com o dedo indicador ou médio da mão impulsora. A nota entre parênteses é um hammer-on opcional.

2. Som Percussivo – as notas são abafadas com a mão digitadora de tal forma que o som produzido seja percussivo.

3. Palm mutting – As notas são abafadas com a palma da mão direita. Se ouver pontilhados após o P.M. As notas seguidas de pontilhados também são abafadas.

4. Harmônicos:H – Harmônico Natural. Encosta-se o dedo da mão digitadora levimente sobre o traste

da nota.HA – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.

HA2 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.HA3 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.

5. Fade in – tocar a nota somente com uma martelada da mão digitadora.

6. Ghost note – A nota é abafada com a mão digitadora no momento da execução.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­30

Page 31: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Leitura do Tempo MusicalLeitura do Tempo MusicalNós já conhecemos os sinais que representam a pauta musical.

Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa

Pausas: s r t u v w xNotas: 0 1 2 3 4 5 6

Agora vamos aprender mais sobre a duração de cada nota.

Para saber a duração de cada nota é bem simples. A partir de um tempo determinado (90, 120 etc), a nota de partida é a Semínima. A Semínima é igual a um tempo. Exemplo: num tempo 4/4 temos quatro

semínimas que serão tocadas ou pausadas de acordo com a pauta.

A partir do momento que sabemos que a semínima equivale a um tempo, para saber a duração das demais notas é só usar da matemática, mais precisamente de frações para sabermos a duração das demais

notas. Veja a figura acima:

A semínima corresponde a um tempo. A colcheia a metade da semínima, ou seja ½ tempo. A semicolcheia corresponde a metade da colcheia, ou a ¼ da semínima. A fusa corresponde a metade da

semicolcheia, ou seja, 1/8 da semínima e a semifusa corresponde a metade de uma fusa, ou seja, 1/16 da semínima. A mínima por sua vez é o dobro da semínima e a semibreve o dobro da mínima, ou seja, 4 x 1.

Ouça um exemplo de compasso 4/4.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­31

Page 32: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Veja exemplo:

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­32

Page 33: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de Tempo MusicalExercícios de Tempo Musical

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­33

Page 34: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

EditorialEditorial

Curso de Musicalização Francisco Dara

2ª Edição09/02/2011

Publicado por:

InDesigner Create2º ano

Quadra 33 Lote 07 – Jardim Barragem 04Águas Lindas de Goiás – GO

Cep: 72910-000

Fones:(61) 9116-4300(69) 8109-3282

E-mail: [email protected]

Direção/Edição/Compilação/Capa/Pesquisa:Francisco Dara

Gerente de Produção e Distribuição:André Cavalcante

Observação:

Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­34

Page 35: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Nota do AutorNota do Autor

Primeiramente, gostaria de relatar a importância de sua atitude ao iniciar tão grande e magnífica caminhada. Tocar um instrumento musical é simplesmente algo maravilhoso, com isso é possível transmitir os mais sensíveis e profundos sentimentos.

Siba disso: “A música está ligada diretamente a um propósito Divino de estado de ser e comunhão com o Espírito”. Nenhuma comunicação é tão eficaz quanto a música, pois em sua mensagem, ela transmite um algo mais, onde cada pessoa consegue interpretar-la de forma singular e particular, permitindo que cada indivíduo traduza-a como a sente. E é isso que faz de uma música diferente para cada pessoa que a ouvi.

Salvo que as dificuldades aparecerão. Muitas pessoas acreditam que aprender tocar um instrumento é como andar de bicicleta, aprende-se uma vez e nunca mais se esquece. Antes não é bem assim, na música a gente aprende a como andar na “bicicleta”, a subir, a pedalar de fato e a prosseguir em movimento. Quando há qualquer tipo de obstáculo é necessário parar, respirar fundo e levantar com cuidado, vencendo assim o empecilho.

Se em algum momento você deixar de praticar fatalmente sua desenvoltura deixará de desenvolver-se e é possível que sua habilidade atrofie.

Lembre-se: “Há o talento, mais um bom músico é constituído de 10% de talento e 90% de dedicação”

Apesar deste curso dar noções para que você venha tocar vários instrumentos, principalmente os de corda, ele é direcionado para estudos de violão e guitarra, por isso usaremos o termo “instrumento” para designar violão ou guitarra. Como não sabemos se você é destro ou canhoto, não usaremos os termos “mão direita e esquerda” e sim mão impulsora para a que palheta ou dedilha as cordas e mão digitadora para a aperta as cordas no braço do instrumento.

Boa Sorte!

(Francisco Dara)

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­35

Page 36: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­36

Page 37: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Partes do InstrumentoPartes do Instrumento

1 - Cabeça, Cabeçalho ou mão: É comum os luthiers e fabricantes terem o seu próprio design para cabeça do violão, dessa forma de longe e logo de cara sabemos por quem foi feito o instrumento. É uma prolongação do braço, e apesar de existirem violões onde a cabeça é colada, melhores resultados são obtidos quando os dois são feitos em uma peça única de madeira. Sua angulação em relação ao braço influi no tensionamento das cordas, o que pode refletir em questões de afinação e batimentos indesejáveis ( trastejamentos e afins).

2 - Tarrachas: Mecanismo que afrouxa ou tensiona as cordas para se afinar o violão. A precisão das tarrachas depende do bom funcionamento das engrenagens, e é comum com o passar do tempo o violonista terde lubrificar o mecanismo para diminuir o atrito. Existem produtos no mercado específicos para isso, mas há quem use óleos de diversos tipo, vaselina e até mesmo sebo animal!

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­37

Page 38: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

3 - Capotraste ou pestana: Embora em quase todos os violões de fábrica o capotraste ser feito de plástico, é unânime entre os violonistas que o melhor material a ser utilizado é osso, ou mesmo marfim. A distância entre uma corda e outra é determinada pelas ranhuras feitas no capotraste, e juntamente com o rastilho ele determina a ação das cordas (altura das cordas em relação à escala), o que varia de acordo com o toque e gosto pessoal de cada músico.

4 - Braço: Geralmente é constituído de uma peça de madeira que seja mais resistente a tensionamentos, frequentemente são usados mogno ou cedro. Por sobre essa peça costuma-se acoplar a escala, normalmente feita de ébano ou pau ferro, onde se fixam os trastes, mas em instrumentos de fábrica é comum os trastes serem colocados diretamente no braço, para se baratear o processo de fabricação. Dependendo do tipo de instrumento, é colocada uma estrutura de metal por dentro do braço (tensor), que exerce uma resistência às influências externas que a madeira do braço pode sofrer, e evita certos problemas na regulagem do instrumento e até mesmo que a madeira do braço empene.

5 - Traste: Pedaço de metal que estabelece de maneira aproximada ( mesmo nos melhores instrumentos) o temperamento da escala. Trastes desalinhados tendem a deixar certas regiões do braço desafinadas, e a interferirem no movimento de vibração do comprimento da corda, causando ruídos indesejáveis ( trastejamentos).

6 - Casa: Espaço entre dois trastes, onde o violonista "pisa" com o dedo.

7 - Bojo superior.

9 - Roseta, Mosaico: O trabalho artístico pode identificar um fabricante ou luthier em especial, e assim como os filetes dão folga a eventuais dilatações e contrações que o tampo pode sofrer em função de mudanças de temperatura.

10 - Corpo ou caixa acústica; Apesar de todas as partes vibrarem e ressoarem como um todo, boa parte do som do instrumento resulta do que acontece aqui. As dimensões da caixa acústica influem no som final resultante, bem como o tipo de densidade das madeiras envolvidas no processo de construção e da estrutura interna do corpo do violão.

12 - Bojo Inferior.

11 - Cintura.

12 - Bojo inferior.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­38

Page 39: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

13 - Rastilho: Influi na ação do instrumento e age diretamente no caminho da vibração das cordas para o cavalete e tampo. Melhor material a ser usado é osso ou marfim, mas em instrumentos de fábrica costuma-se usar plástico (assim como o capotraste). Alguns sistemas de captação eletroacústica são instalados no rastilho.

14 - Cavalete: Exerce um papel significativo do som do instrumento, uma vez que faz parte da transferência da vibração das cordas, por meio do rastilho, ao tampo do violão. Madeiras densas e resistentes são escolhidas na construção do cavalete (jacarandá, pau ferro e até ébano são usadas, cada uma com características próprias no som resultante), fortes o suficiente para suportar o tensionamento das cordas.

15 - Tampo: O carro chefe no que diz respeito à projeção sonora, sustentação e outras características do som do violão. Pinho, cedro e abeto são as madeiras mais usadas, geralmente se fazendo um corte radial na madeira, e duas placas compõe o tampo de forma longitudinal, embora existam outras formas de construção. Os luthiers buscam por madeiras com veios o mais paralelo possível, geralmente mais frequentes em árvores antigas. Por baixo do tampo existe o leque harmônico do violão, estrutura que distribui e organiza a vibração do tampo para as laterais e fundo, existindo diversos modelos de construção, cada um com resultados distintos. (exemplo de leque harmônico, à cima)

16 - Tróculo: Junção do braço com o corpo do violão. A construção do braço pode ser feita de uma peça única, ou composto por peças diferentes coladas no braço (tróculo, braço e cabeça). Essa ligação é feita encaixando-se o tróculo em um bloco de madeira que faz parte da estrutura da caixa acústica.

17 - Laterais: Como o fundo é comum serem usados jacarandá ou pau ferro, geralmente se escolhendo uma madeira que ressoe de determinada forma, em função da construção interna da caixa acústica, e do tipo de madeira e construção do tampo. No encontro das laterais com o tampo e o fundo ( aro), estruturas internas reforçam a construção do corpo.

18 - Aro: Por todo contorno da caixa acústica existem reforços internos que dão sustentação e fazem parte do caminho de transferência da vibração do tampo ao corpo do instrumento.

19 - Pedacinho: Pedaço de madeira que nivela o tróculo com o fundo.

20 - Fundo: O processo de construção é similar ao do tampo, usando-se a mesma madeira das laterais, duas placas de madeira são dispostas lado a lado.

21 - Filetes: Além de terem um papel decorativo, eles auxiliam na estrutura do instrumento, dando suporte e espaço para eventuais dilatações e contrações das placas do tampo, fundo e laterais, em função de diferenças de temperatura, assim como a roseta.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­39

Page 40: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Nomes das Notas e DicasNomes das Notas e Dicas

Agora que já sabemos os nomes das notas precisamos aprender a nos encontrarmos no instrumento para que nossos estudos possam prosseguir.

Numera-se as cordas do instrumento de baixo para cima como 1ª até a 6ª, sendo da mais fina para a mais grossa. Sabemos os números das cordas, ou seja se você tiver que tocar a 3ª corda você já sabe qual é, então passemos há conhecer mais sobre a postura de nossas mãos.

Mão Impulsora Mão Digitadora (Polegar) Mão Digitadora

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­40

Page 41: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Tom, Semitom e IntervalosTom, Semitom e IntervalosSemitom é a menor distância entre duas notas seqüenciais, que não admitem entre si um som

intermediário. Importante ressaltar que isso é usado na música ocidental, na oriental existe o quarto de tom. O semitom é equivalente à diferença de altura produzida por duas casas contínuas no braço do instrumento.

Em alguns países orientais, como a Índia, usa-se o quarto de tom (1/4 tom), que equivale à metade do semitom. Aos ouvidos dos ocidentais a música oriental pode, nestes casos, soar desafinada e estranha. Isso ocorre por não estarmos acostumados a essa variação de frequência nas notas.

Tom é a maior distância entre duas notas seqüenciais, que admitem entre si apenas um som intermediário (semitom). É o intervalo correspondente a dois semitons.

Os intervalos entre mi e fá e entre si e dó são chamados de semitons naturais.

Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas de alturas diferentes. Este intervalo pode ser melódico ou harmônico.

→ Intervalo Melódico – Ocorre quando as notas soam sucessivamente.

Exemplo:

Ouvir intervalo melódico.

→ Intervalo Harmônico – Ocorre quando as notas soam simultaneamente.

Exemplo:

Ouvir intervalo harmônico.

Conforme varia a diferença de altura entre as notas, variam-se os intervalos.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­41

Page 42: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

AfinaçãoAfinaçãoNem sempre que você pegar seu instrumento para tocar, ele estará afinado. Muitas coisas

influenciam na afinação do instrumento como: umidade do ar, maresia, marca do encordoamento, pequenas rotações nas tarraxas etc. Por isso, sempre confira a afinação antes de começar a estudar.

Como afinar o seu instrumento.

Antes de mais nada, para que se consiga uma correta afinação é necessário comparar o som a partir de alguma referencia. Aconselho que adquira um diapasão de sopro (tonalidade Lá) como som de referencia.

Siga os seguintes passos:

7. Afine a 5ª corda “Lá”, com o diapasão. Os sons devem ficar exatamente iguais.

8. Prenda a 6ª corda “Mi” na 5ª casa e faça que o som da 6ª corda presa na 5ª casa fique igual e na mesma vibração com o som da 5ª corda solta. Atente que a 5ª corda já foi afinada com o diapasão, portanto as variações devem ocorrer na 6ª corda.

9. Em seguida, pressione a 5ª corda na 5ª casa e iguale o som da 4ª corda solta com o da 5ª corda presa na 5ª casa.

10. Pressione a 4ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 3ª corda solta ao da 4ª corda presa.

11. Agora prenda a 3ª corda, já afinada, na 4ª casa e iguale o som da 2ª corda solta com o da 3ª corda presa.

12. Da mesma forma, prenda a 2ª corda, já afinada, na 5ª casa e iguale o som da 1ª corda solta ao da 2ª corda presa.

Confira todos os passos, se estiver tudo ok, parabéns. Seu instrumento está afinado.

Atenção:

Acima falou se muito em igualar o som das cordas. Essa igualdade sonora é audível e deve ser finalizada com a fibração das cordas. As vezes parece que as cordas estão com sons “iguais”, mas nitidamente elas vibram em intensidades diferentes. Portanto, durante a afinação atente para que as cordas, quando afinadas entre si, tenham a mesma vibração.

E por falar em vibração, vamos aprender um pouco sobre alguns termos comumente usados na teoria musical.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­42

Page 43: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Termos e ConceitosTermos e Conceitos· Melodia – Conjunto de sons executados em ordem sucessiva, ou seja, em tempo diferente. o A melodia é a característica mais familiar aos ouvidos, é ela quem nos faz reconhecer músicas, é

ela que cantarolamos quando lembramos ou gostamos de determinada música.

· Harmonia – Conjunto de sons executados simultaneamente. o A harmonia é a parte responsável pela base da melodia, se caracteriza por ser executada sempre

em acordes, duas ou mais notas simultaneamente.

· Ritmo – Ordem em que acontece os sons que formam a Melodia e a Harmonia. O ritmo talvez seja a parte mais complexa de ser entendida dos fatores que formam a música. Ele é responsável pela disposição de sons e silencios dentro de um espaço de tempo. Não confundir com nomes de ritmos que são designados por uma célula ritmica. Ex: Funk, Rock in Roll e jazz.

· Som – é a sensação produzida no ouvido por vibrações de corpos elásticos. Uma vibração põe em movimento o Ar (pressão atmosférica) que atingem a membrana do tímpano que por sua vez transforma esta percepção em impulsos nervosos que são interpretados pelo cérebro e transformados na maravilhosa sensação de se ouvir. (As vezes não tão maravilhosa, mas estamos estudando pra isso : ) … ok?)

· Vibrações regulares – Produzem sons de altura definida, chamados de sons musicais ou notas musicais.

· Vibrações irregulares – Produzem sons de altura indefinida, chamados de barulhos. Ex: Chieiras, motor de automóvel e etc. Os instrumentos de percussão são identificados como instrumentos de vibração irregular. Sem ressentimentos, ok?

· Altura – Determinada pela frequência das vibrações do corpo elástico. Quanto maior a vibração mais agudo será o som.

· Duração – tempo de emissão da vibração.

· Intensidade – Amplitude das vibrações. É determinada pela força ou potencia do corpo que produz as vibrações.

· Timbre – Combinação de vibrações simultâneas produzidas por determinado corpo elástico. Chamado também de Cor do som. É o que nos faz distinguir uma voz de uma pessoa conhecida, determinado instrumento.

Todo e qualquer som musical tem as quatro características atuando simultaneamente

Na escrita musical as propriedades do som são apresentadas da seguinte maneira :

1. Altura – pela posição da nota no pentagrama e pela clave. 2. Duração – pela figura da nota e pelo andamento. A alternância das durações resultam em ritmo. 3. Intensidade – pelos sinais de dinâmica (Ex: piano, forte e etc…) A alternância de notas com

intensidade diferente resulta na dinâmica. 4. Timbre – pela indicação da voz ou do instrumento que deve executar determinada parte ou

partitura.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­43

Page 44: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Escala CromáticaEscala CromáticaApesar da palavra “cronus” referir-se a tempo (ou espaço de tempo). Na musica a escala cromática

refere-se intervalo (espaço) entre dois sons (basicamente os semitons).

No braço do violão, cada casa representa um intervalo de meio tom, ou seja, um intervalo de semitom a cada casa que se avança ou se retrocedi no braço do instrumento.

Disposição das notas no braço do violão

Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C

G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab

D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb

A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

A partir do momento que você visualizar e entender a disposição das notas no braço do instrumento, passe a praticá-las com bastante calma, ordem e precisão. A princípio não se preocupe com velocidade, mas sim com a qualidade sonora das notas executadas. Não permita que o som saia com chiados, tremulo ou com qualquer ruído. Cada nota deve soar em alto e bom som, sem que o mesmo seja interrompido.

Pratique a escala cromática na seguinte forma:

1. Use a escala natural maior: C, D, E, F, G, A, B em todas as posições possíveis.

2. Alterne os dedos digitadores a medida que possível para trabalhar sua agilidade.

3. A medida que estiver familiarizado com o grau C, mude de grau até usar todos. Ou seja, estude também, D, E, F, G, A, B, C, D / E, F, G, A, B, C, D, E etc...

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­44

Page 45: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exemplo de ExercíciosExemplo de Exercícios

Soltas 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C

G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab

D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb

A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb

E F F#/Gb G G#/Ab A A#/Bb B C C#/Db D D#Eb E F

Siga a sequencia das notas em ordem cromática em cada conjunto de cores. Comece a executá-las de cima para baixo (da corda grossa para a fina) com precisão. Depois alterne de baixo para cima. Determine um intervalo de tempo de uma nota para outra e mantenha o compasso. Conforme aumentar a sua precisão e habilidade diminua o espaço de tempo para treinar também a sua velocidade.

Nos próximos exercícios usaremos uma tablatura para treinarmos a habilidade da mão digitadora. Na tablatura cada linha representa uma corda do instrumento, de baixo para cima respectivamente E, A, D, G, B, E, e os números representam a casa do violão em que devemos executar as notas. O número zero representa a corda solta. Atenção: sempre use paletadas alternadas para cima e para baixo.

Horizontal

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­45

Page 46: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Diagonal

Oblíquo

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­46

Page 47: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Vertical

Observação:

Uma boa palhetada é fundamental para sua velocidade e precisão. Nas lojas de instrumentos musicais há vários tipos de palhetas, escolha a que você mais se adapta, comece com uma média (nem muito flexível e nem muito dura). Agora hora de praticar.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­47

Page 48: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Habilidade e VelocidadeHabilidade e Velocidade

A grande ansiedade de muitos estudantes é com a habilidade e a velocidade. Mas lembro que o estudo da música é contínuo e gradual, a velocidade e a habilidade são muito importantes, porém, não espere que os consiga sem muito treino e dedicação. Por isso pratique cada exercício com precisão e disciplina, comece lentamente e aumente a velocidade a medida que sua habilidade avançar.

Vamos começar priorizando a disciplina e a precisão, o tempo é seu amigo. Nunca mude de exercício sem ter o pleno domínio do praticado. Procure também conhecer a nota pelo ouvir e não somente pelo executar.

Digitações psicodélicas.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­48

Page 49: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­49

Page 50: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­50

Page 51: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­51

Page 52: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de AberturaExercícios de Abertura

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­52

Page 53: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­53

Page 54: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Dicas e SinaisDicas e Sinais

Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa

Pausas: s r t u v w xNotas: 0 1 2 3 4 5 6

Pentagrama e Claves

Claves de Sol, Fá e Dó.

O uso do pentagrama permite a grafia relativa, isto é, indica que um som é mais agudo que outro. Para definir o nome de cada nota pauta é necessário dar nome a pelo menos uma delas.

A clave é um sinal colocado no início da pauta que dá seu nome à nota escrita em sua linha. Nos espaços e nas linhas subsequentes, ascendentes ou descendentes, as notas são nomeadas sucessivamente de acordo com a ordem: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ.

Atualmente são usadas três claves, são elas de Fá, Sol e Dó. O desenho de cada clave se repete no início de cada nova pauta.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­54

Page 55: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

A clave do Sol:

Marca o lugar da nota sol na segunda linha. Tendo a posição da nota sol, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol.

A clave de sol é naturalmente usada para instrumentos agudos como violinos, flautas, oboés, canto, violão, guitarra, partes mais agudas do piano e etc.

A clave de Fá:

Marca o lugar da nota Fá na quarta linha:. Obs: Os dois pontos após a clave de Fá são os resquicios da letra F.

Tendo a posição da nota fá, pode-se deduzir os nomes das outras notas. Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré. A clave de Fá é naturalmente usada para instrumentos mais graves como contrabaixo, violoncelo, fagote, trombone e partes graves do piano.

Um pouco mais de informação sobre claves e vozes. Não estudaremos estas claves masvale apena conhecer.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­55

Page 56: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

O PentagramaO PentagramaO pentagrama ou pauta musical é a disposição de cinco linhas paralelas horizontais e quatro

espaços intermediários, onde se escrevem as notas musicais. Contam-se as linhas e os espaços da pauta de baixo para cima.

5——————————– 4 4——————————– 3 3——————————– 2 2——————————– 1 1——————————–

A nota que está em um espaço não deve passar para a linha de cima nem para a de baixo. A nota que está numa linha ocupa a metade do espaço superior e a metade do espaço inferior.

Na pauta podem ser escritas apenas nove notas. Para gravar as notas mais agudas ou mais graves, utilizamos as linhas suplementares que nada mais são que curtos segmentos de linhas horizontais que atuam como uma extensão de pauta mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.

Contam-se as linhas e os espaços suplementares a partir da pauta. A largura da linha suplementar é um pouco maior que a cabeça da nota, sendo individuais, independentes para cada nota, não podendo ser escrita uma única linha suplementar para a execução de várias notas.

Somente são escritas as linhas suplementares estritamente indispensáveis. O número de linhas suplementares é ilimitado, mas procura-se evitar os excessos.

A disposição das notas no Pentagrama

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­56

Page 57: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

TablaturaTablaturaPara muitos iniciantes a tablatura é a forma mais fácil e simples de escrever uma melodia, e por

isso mesmo. A forma mais fácil de executar a escrita e leitura musical. Porém a tablatura só representa as notas e não nos dá o tempo da música, poi isso, só podemos entendê-la sem a pauta se já conhecermos a musica executada.

Observe que cada linha da tablatura corresponde a uma corda do instrumento, de baixo para cima, respectivamente as cordas 6, 5, 4, 3, 2 e 1. Os números que aparecem sobre as linhas representam a casa que cada corda deve ser tocada.

Por exemplo;

No exemplo de tablatura harmônica, no primeiro quadro, deve-se tocar de uma só :

• Corda 5 na casa 3.• Corda 4 na casa 2.• Corda 3 solta.• Corda 2 na casa 1• Corda 1 solta.

Da mesma forma, no exemplo de tablatura melódica, deve-se tocar:

• Corda 5 na casa 3.• Corda 5 na casa 5.• Corda 4 na casa 2.• Corda 4 na casa 3.• Corda 4 na casa 5.• Corda 3 na casa 2.• Corda 3 na casa 4.

Sempre leia a tablatura de baixo para cima e da esquerda para a direita. Dentro da tablatura podem aparecer sinais de ligaduras.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­57

Page 58: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

TécnicaTécnicaDicas para um bom desenvolvimento de técnica.

1. Seja preciso, você deve seguir uma metodologia de estudo sistemático e gradual, que combine agilidade e habilidade mentais e motoras.

2. Observe sempre sua postura ao si sentar e a posição de suas mãos.

3. Toda tensão deve ser eliminada desde o início.

4. A mão impulsora é uma extensão do seu senso rítmico, procure ter seu total domínio, isso contribuirá para a execução de vários ritmos musicais.

5. O ensaio ouvindo a música desperta seu acompanhamento e precisão.

6. Análise previamente cada movimento do exercício.

7. Inicialmente, coordene a mão impulsora em sus palhetadas. Palhete alternadamente as cordas para cima e para baixo. Subindo ou descendo as cordas não palhete-as na mesma direção, sempre alterne.

8. Fixe os dedos 1, 2, 3 e 4 da mão digitadora na escala. Levando em conta que o dedo de apoio (polegar) é decisivo para uma boa execução principalmente de pestanas e aberturas.

9. Procure sonoridades sem chiados ou ruídos.

10. Submeta seus dedos ao seu total domínio, acionando-os um de cada vez, não permitindo movimentos involuntários.

11. Sincronize cada movimento impulsor com um digitador.

12. Cada nota dos exercícios devem soar claramente e na mesma intensidade.

13. Inicie os exercícios com movimentos lentos e compassados.

14. Aumente a velocidade de acordo com o aumento da sua habilidade. Seja gradual, não tenha pressa.

15. Não mude de exercício até a certeza de tê-lo dominado.

Atenção:

O mau desenvolvimento de sua técnica pode trazer consequências irreversíveis para toda sua carreira.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­58

Page 59: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercício Mão ImpulsoraExercício Mão ImpulsoraCada coluna de exercício deve ser executada exaustivamente até seu total domínio. Estes

exercícios trabalham a mão impulsora, por isso, execute-os com palhetadas e dedilhados. No caso de dedilhado use os dedos, polegar, indicador, médio e anular, respectivamente para as cordas 4, 3, 2 e 1.

Exercícios para a mão digitadora: Cada exercício deve ser executado em todas as cordas.

1 2 3 4 2 1 3 4 3 1 2 4 4 1 2 3

1 2 4 3 2 1 4 3 3 1 4 2 4 1 3 2

1 3 2 4 2 3 1 4 3 2 1 4 4 2 1 3

1 3 4 2 2 3 4 1 3 2 4 1 4 2 3 1

1 4 2 3 2 4 1 3 3 4 1 2 4 3 1 2

1 4 3 2 2 4 3 1 3 4 2 1 4 3 2 1

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­59

Page 60: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

LigadurasLigadurasFigura 01

Quadros:

1. Nota solta.

2. Notas sobrepostas devem ser tocadas simultaneamente.

3. Hammer-on – Toca-se a 1ª nota e “martela-se a segunda”.

4. Pull-off – é o inverso da hammer-on.

5. Bend:Full – tocar a nota e levantar a corda digitada aumentando-a em um tom.2 – idem “bend full” aumentando 2 tons.½ – aumenta-se meio tom.¼ – aumenta-se um quarto de tom.Observação: se você ver essa seta para baixo você deve reverter o bend (reserve bend).

6. Slide – é arrastaro dedo digitador de uma nota para outra sem tirar do braço.

7. Vibrato – como o nome sugere, vibra-se a nota com o dedo ou alavanca.

8. Tremulo – parecido com o vibrato usando a alavanca (tipo bends + reserve bends).

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­60

Page 61: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Figura 02

Quadros:

1. Tapping – Toque a 1ª nota e martele a última com o dedo indicador ou médio da mão impulsora. A nota entre parênteses é um hammer-on opcional.

2. Som Percussivo – as notas são abafadas com a mão digitadora de tal forma que o som produzido seja percussivo.

3. Palm mutting – As notas são abafadas com a palma da mão direita. Se ouver pontilhados após o P.M. As notas seguidas de pontilhados também são abafadas.

4. Harmônicos:H – Harmônico Natural. Encosta-se o dedo da mão digitadora levimente sobre o traste da nota.HA – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.HA2 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.HA3 – Harmônico artificial. Melhor ver vídeo.

5. Fade in – tocar a nota somente com uma martelada da mão digitadora.

6. Ghost note – A nota é abafada com a mão digitadora no momento da execução.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­61

Page 62: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Leitura do Tempo MusicalLeitura do Tempo MusicalNós já conhecemos os sinais que representam a pauta musical.

Nomes Semibreve Mínima Semínima Colcheia Semicolcheia Fusa Semifusa

Pausas: s r t u v w xNotas: 0 1 2 3 4 5 6

Agora vamos aprender mais sobre a duração de cada nota.

Para saber a duração de cada nota é bem simples. A partir de um tempo determinado (90, 120 etc), a nota de partida é a Semínima. A Semínima é igual a um tempo. Exemplo: num tempo 4/4 temos quatro semínimas que serão tocadas ou pausadas de acordo com a pauta.

A partir do momento que sabemos que a semínima equivale a um tempo, para saber a duração das demais notas é só usar da matemática, mais precisamente de frações para sabermos a duração das demais notas. Veja a figura acima:

A semínima corresponde a um tempo. A colcheia a metade da semínima, ou seja ½ tempo. A semicolcheia corresponde a metade da colcheia, ou a ¼ da semínima. A fusa corresponde a metade da semicolcheia, ou seja, 1/8 da semínima e a semifusa corresponde a metade de uma fusa, ou seja, 1/16 da semínima. A mínima por sua vez é o dobro da semínima e a semibreve o dobro da mínima, ou seja, 4 x 1.

Ouça um exemplo de compasso 4/4.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­62

Page 63: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Veja exemplo:

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­63

Page 64: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de Tempo MusicalExercícios de Tempo Musical

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­64

Page 65: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

IntervalosIntervalosIntervalo é a diferença de altura entre dois sons. O intervalo existe sempre que houver duas notas

de alturas diferentes.

A partir das notas naturais, C, D, E, F, G, A e B, estabelecemos a distancia em intervalos entre as notas como graus.

No próximo exemplo, usaremos a tônica C para estabelecer os intervalos e consequentemente encontrar os graus da tônica.

Graus Notas Intervalos Representação

I Dó Tônica T

Dó# Segunda menor 2-

II Ré Segunda maior 2 ou add2

Ré# Terceira menor 3-

III Mi Terceira maior 3

IV Fá Quarta 4 ou 4sus

Fá# Quinta menor 5-

V Sol Quinta justa 5 ou 5 jus

Sol# Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Lá Sexta 6

Lá# Sétima menor 7

VII Si Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Dó Oitava 8

Dó# Nona menor 9- ou 9b

IX Ré Nona 9 ou add9

Ré# Nona Maior 9+ ou #9

X Mi Décima 10

XI Fá Décima primeira 11

Fá# Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Sol Décima segunda 12

Sol# Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Lá Décima terceira 13

Monte você mesmo esta tabela com as demais notas naturais.

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­65

Page 66: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Graus Notas Intervalos Representação

I Ré Tônica T

Segunda menor 2-

II Segunda maior 2 ou add2

Terceira menor 3-

III Terceira maior 3

IV Quarta 4 ou 4sus

Quinta menor 5-

V Quinta justa 5 ou 5 jus

Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Sexta 6

Sétima menor 7

VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Oitava 8

Nona menor 9- ou 9b

IX Nona 9 ou add9

Nona Maior 9+ ou #9

X Décima 10

XI Décima primeira 11

Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Décima segunda 12

Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Décima terceira 13

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­66

Page 67: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Graus Notas Intervalos Representação

I Mi Tônica T

Segunda menor 2-

II Segunda maior 2 ou add2

Terceira menor 3-

III Terceira maior 3

IV Quarta 4 ou 4sus

Quinta menor 5-

V Quinta justa 5 ou 5 jus

Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Sexta 6

Sétima menor 7

VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Oitava 8

Nona menor 9- ou 9b

IX Nona 9 ou add9

Nona Maior 9+ ou #9

X Décima 10

XI Décima primeira 11

Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Décima segunda 12

Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Décima terceira 13

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­67

Page 68: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Graus Notas Intervalos Representação

I Fá Tônica T

Segunda menor 2-

II Segunda maior 2 ou add2

Terceira menor 3-

III Terceira maior 3

IV Quarta 4 ou 4sus

Quinta menor 5-

V Quinta justa 5 ou 5 jus

Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Sexta 6

Sétima menor 7

VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Oitava 8

Nona menor 9- ou 9b

IX Nona 9 ou add9

Nona Maior 9+ ou #9

X Décima 10

XI Décima primeira 11

Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Décima segunda 12

Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Décima terceira 13

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­68

Page 69: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Graus Notas Intervalos Representação

I Sol Tônica T

Segunda menor 2-

II Segunda maior 2 ou add2

Terceira menor 3-

III Terceira maior 3

IV Quarta 4 ou 4sus

Quinta menor 5-

V Quinta justa 5 ou 5 jus

Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Sexta 6

Sétima menor 7

VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Oitava 8

Nona menor 9- ou 9b

IX Nona 9 ou add9

Nona Maior 9+ ou #9

X Décima 10

XI Décima primeira 11

Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Décima segunda 12

Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Décima terceira 13

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­69

Page 70: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Graus Notas Intervalos Representação

I Lá Tônica T

Segunda menor 2-

II Segunda maior 2 ou add2

Terceira menor 3-

III Terceira maior 3

IV Quarta 4 ou 4sus

Quinta menor 5-

V Quinta justa 5 ou 5 jus

Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Sexta 6

Sétima menor 7

VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Oitava 8

Nona menor 9- ou 9b

IX Nona 9 ou add9

Nona Maior 9+ ou #9

X Décima 10

XI Décima primeira 11

Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Décima segunda 12

Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Décima terceira 13

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­70

Page 71: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Graus Notas Intervalos Representação

I Si Tônica T

Segunda menor 2-

II Segunda maior 2 ou add2

Terceira menor 3-

III Terceira maior 3

IV Quarta 4 ou 4sus

Quinta menor 5-

V Quinta justa 5 ou 5 jus

Quinta aumentada 5+ ou #5

VI Sexta 6

Sétima menor 7

VII Sétima maior 7+ ou 7M ou maj7

VIII Oitava 8

Nona menor 9- ou 9b

IX Nona 9 ou add9

Nona Maior 9+ ou #9

X Décima 10

XI Décima primeira 11

Décima primeira aumentada 11+ ou #11

XII Décima segunda 12

Décima terceira menor 13- ou 13b

XIII Décima terceira 13

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­71

Page 72: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Como Montar ArcordesComo Montar ArcordesA partir do momento em que se tem conhecimentos dos intervalos é perfeitamente possível

compreender a maneira em que um acorde é montado.Um acorde é um conjunto de notas musicais tocados simultaneamente e que interagem entre si

harmonicamente. Todo acorde segue uma lógica melódica e harmônica que diz sua função e nome. Veremos agora como funciona a montagem de acordes. Entendendo a tabela abaixo é possível montar qualquer acorde e somente no quadro abaixo é possível montar 252 acordes.

Formulas dos acordes

* A nota “C” é usada como exemplo de tônica e pode ser substituída por qualquer nota natural.

Graus Nome do acorde Cifra* Fórmula

1 Maior C I – III – V

2 Com quarta C4 ou Csus4 I – IV – V – VIII

3 Com quarta e sétima menor C4/7 I – IV – V – VII

4 Maior com quinta aumentada C5+ ou C5# I – III – V(+)

5 Maior com sexta C6 I – III – V – VI

6 Maior com sexta e nona C6/9 I – III – V – VI – IX

7 Maior com sétima menor C7 I – III – V – VII

8 Maior com sétima maior C7+ ou Cmaj7 I – III – V – VII(+)

9 Maior com sétima menor e quinta menor C7/5- ou C7/5b I – III – V – VII – V(-)

10 Maior c/ sétima menor e quinta aumentada C7/5+ I – III – V – VII – V (+)

11 Maior com sétima menor e nona C7/9 I – III – V – VII – IX

12 Maior com nona C9 ou Cadd9 I – III – V – IX

13 Menor Cm I – III(-) – V

14 Menor com quinta diminuta C° ou Cdim I – III(-) – V (-)– VI

15 Menor com sexta Cm6 I – III(-) – V – VI

16 Menor com sexta e nona Cm6/9 I – III(-) – V – VI – IX

17 Menor com sétima menor Cm7 I – III(-) – V – VII

18 Menor com sétima maior Cm7+ I – III(-) – V – VII(+)

19 Menor com sétima menor e quinta menor Cm7/5b I – III(-) – V – VII - V(-)

20 Menor com sétima menor e nona Cm7/9 I – III(-) – V – VII – IX

21 Menor com nona Cm9 I – III(-) – V – IX

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­72

Page 73: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Ciclo de QuintasCiclo de Quintas

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­73

Page 74: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

IntervalosIntervalos

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­74

Page 75: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de Tempo MusicalExercícios de Tempo Musical

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­75

Page 76: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de Tempo MusicalExercícios de Tempo Musical

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­76

Page 77: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de Tempo MusicalExercícios de Tempo Musical

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­77

Page 78: Curso de musicalização Francisco Dara

1234 ­ Curso de Musicalização Francisco Dara ­ 4321

Exercícios de Tempo MusicalExercícios de Tempo Musical

“Provai, e vede que o Senhor é bom; bem aventurado o homem que nele se refugia” (Salmos 34:08) ­Página­78