Curso de Português em Questões Comentadas da FCC - 275pag.pdf

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  • CURSO DE LNGUA PORTUGUESA EM QUESTES COMENTADAS DA FCC

    Muitos concursos de Tribunais tm sido elaborados pela Fundao

    Carlos Chagas (FCC): TRT-4 Regio/2011, TRT-14 Regio/2011, TRT-24

    Regio/2010, TRT-12 Regio/2010, TCM-CE/2010, TCE-GO/2009 e

    TCE-CE/2008, por exemplo. A lista extensa, e basta voc acessar o stio da

    instituio (http://www.concursosfcc.com.br/) para comprovar o que estou

    falando.

    O contedo programtico que a Fundao estabeleceu para o seu

    concurso e que estudaremos o que se segue:

    Ortografia oficial. Acentuao grfica. Flexo nominal e verbal. Pronomes:

    emprego, formas de tratamento e colocao. Emprego de tempos e modos

    verbais. Vozes do verbo. Concordncia nominal e verbal. Regncia nominal e

    verbal. Ocorrncia de crase. Pontuao. Redao (confronto e reconhecimento

    de frases corretas e incorretas). Inteleco de texto.

    No concurso do TRF-1 Regio, a prova de Lngua Portuguesa para

    integra o grupo CONHECIMENTOS BSICOS, o qual conter 20 QUESTES

    para ANALISTA e 25 para TCNICO, todas com PESO 1. Nossa disciplina

    dever ser a principal do grupo, com o maior nmero de questes. A

    importncia do estudo dos aspectos gramaticais acentuada porque ainda

    haver prova discursiva para Analista, a qual tambm ser avaliada quanto

    ao domnio da modalidade escrita da Lngua Portuguesa. Portanto voc tem

    bons motivos para se empenhar em nossas aulas.

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  • Aula Assunto

    0 Apresentaes (pessoal e do curso)

    Resoluo da prova TRE-AM/ANALISTA JUDICIRIO/2010

    1

    Ortografia oficial.

    Acentuao grfica.

    Flexo nominal.

    2

    Flexo verbal (emprego de tempos e modos verbais; vozes do

    verbo)

    Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocao.

    3 Concordncia nominal e verbal.

    4 Regncia nominal e verbal.

    Ocorrncia de crase.

    5

    Pontuao.

    Redao (confronto e reconhecimento de frases corretas e

    incorretas).

    Inteleco de texto.

    Durante as aulas, voc ter a oportunidade de revisar a teoria

    gramatical por meio dos exerccios comentados de provas anteriores.

    Oferecerei a voc explicaes relevantes e objetivas sobre os assuntos

    importantes do ponto de vista da FCC.

    Entenda que, para ser aprovado em concurso pblico, voc

    no precisa saber tudo sobre todos os assuntos; mas sim saber o que a banca

    examinadora normalmente exige dos candidatos em cada assunto. E como eu

    s me preocupo com uma disciplina (voc tem que se preocupar com vrias ao

    mesmo tempo), julgo que levo vantagem sobre voc na identificao do que a

    FCC cobra em matria de Lngua Portuguesa.

    Esclareo que, ao abordar assuntos possveis de serem cobrados e

    que normalmente no aparecem nas provas da Fundao (flexo nominal,

    2

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  • por exemplo) poderei utilizar questes de outras bancas para trat-los

    adequadamente.

    Ao trmino de cada aula, as questes utilizadas sero transcritas

    sem os respectivos comentrios na ltima parte do material, para que o aluno

    tenha a oportunidade de fazer, ao longo da semana, uma reviso do contedo

    estudado. Na sequncia estar o gabarito delas.

    ESQUENTANDO OS MOTORES

    Deixo aqui breves comentrios sobre uma prova elaborada pela

    FCC em 2010. Nas aulas (e nos fruns), as explicaes sero

    aprofundadas.

    Aproveite a oportunidade para avaliar o seu conhecimento sobre

    alguns pontos do contedo programtico e identificar desde j aqueles que

    merecem mais a sua ateno.

    Espero que tudo o incentive a adquirir este curso e a prestar os

    exames para o Tribunal. As provas esto previstas para 27/3/2011.

    FCC/TRE-AM/ANALISTA JUDICIRIO/2010

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

    Entre a cruz e a caldeirinha

    Quantas divises tem o Papa?, teria dito Stalin quando algum

    lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante com os catlicos

    soviticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio XI. Efetivamente, alm de

    um punhado de multicoloridos guardas suos, o poder papal no

    palpvel. Ainda assim, como bem observa o escritor Elias Canetti, perto

    da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.

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  • H estatsticas controvertidas sobre esse poder eclesistico. Ao

    mesmo tempo que uma pesquisa da Fundao Getlio Vargas indica que,

    a cada gerao, cai o nmero de catlicos no Brasil, outra, da mesma

    instituio, revela que, para os brasileiros, a nica instituio

    democrtica que funciona a Igreja Catlica, com crditos muito

    superiores aos dados classe poltica. Da os sentimentos mistos que

    acompanharam a visita do papa Bento XVI ao Brasil.

    O Brasil estratgico para a Igreja Catlica. Est sendo preparada

    uma Concordata entre o Vaticano e o nosso pas. Nela, todo o

    relacionamento entre as duas formas de poder (religioso e civil) ser

    revisado. Tudo o que depender da Igreja ser feito no sentido de

    conseguir concesses vantajosas para o seu pastoreio, inclusive com

    repercusses no direito comum interno ao Brasil (pesquisas com clulas-

    tronco, por exemplo, aborto, e outras questes rduas), avalia o filsofo

    Roberto Romano. E prossegue: No so incomuns atos religiosos que

    so usados para fins polticos ou diplomticos da Igreja. Quem olha o

    Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saber que a esttua significa a

    consagrao do Brasil soberania espiritual da Igreja, algo que

    corresponde poltica eclesistica de denncia do laicismo, do

    modernismo e da democracia liberal.

    A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo Ameaa ao Estado

    laico, avisa que a Concordata poder incluir o retorno do ensino

    religioso s escolas pblicas. O sbito chamamento do MEC para tratar

    do ensino religioso tem repercusso quanto violao de direitos, em

    particular de minorias religiosas e dos que tm praticado todas as formas

    de conscincia e crena neste pas, desde a Repblica, acredita a

    pesquisadora. Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe

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  • Pond responde assim quela famosa pergunta de Stalin: Quem precisa

    de divises tendo como exrcito a eternidade?

    (Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

    1. A expresso entre a cruz e a caldeirinha indica uma opo muito difcil de

    se fazer. Justifica-se, assim, sua utilizao como ttulo de um texto que,

    tratando da atuao da Igreja, enfatiza a dificuldade de se considerar em

    separado

    (A) a ingerncia eclesistica nas atividades comerciais e nas diplomticas.

    (B) a instncia do poder espiritual e o campo das posies polticas.

    (C) o crescente prestgio do ensino religioso e a decadncia do ensino laico.

    (D) os efetivos militares disposio do Papa e a fora do pontificado.

    (E) as denncias papais do laicismo e os valores da democracia liberal.

    Comentrio O texto ressalta a influncia da Igreja nas reas espiritual e

    religiosa, o que pode ser depreendido, sobretudo, da leitura do terceiro

    pargrafo. A preparao de uma Concordata tratado diplomtico pblico e

    solene que o Vaticano celebra com outro(s) Estado(s) para regular relaes

    mtuas e matrias de interesse comum pressupe o interesse da Igreja na

    manuteno de sua influncia. A avaliao do filsofo Roberto Romano

    corrobora a ideia de que mesmo difcil separar o poder espiritual da Igreja

    das posies polticas. Segundo Romano, um cone da influncia eclesistica na

    rea poltica o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Conforme avisa a

    educadora Roseli Fischman, a instituio do ensino religioso nas escolas

    pblicas tem reflexos no direito alheio e pode ameaar o Estado laico, uma

    caracterstica poltica do pas.

    Resposta B

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  • 2. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. As frases de Stalin e de Elias Canetti, citadas no 1 pargrafo, revelam

    critrios e posies distintas na avaliao de uma mesma questo.

    II. Na Concordata (referida no 3 pargrafo), a Igreja pretende valer-se de

    dispositivos constitucionais que lhe atribuem plena autonomia legislativa.

    III. A educadora Roseli Fischman prope (4 pargrafo) que o ensino religioso

    privilegie, sob a gesto direta do MEC, minorias que professem outra f

    que no a catlica.

    Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em

    (A) I.

    (B) II.

    (C) III.

    (D) I e II.

    (E) II e III.

    Comentrio Item I ao se referirem Igreja Catlica e ao poder dela,

    Stalin demonstra que a entende como unidades de um exrcito que rene

    efetivos e recursos de todas as armas; mas Elias Canetti explica que o poder

    da Igreja de ordem espiritual, e no blico ou humano. Item certo.

    Item II conseguir concesses vantajosas para o seu

    pastoreio no significa pretender plena autonomia legislativa. Item errado.

    Item III dizer que a pesquisadora Roseli Fischman prope

    algum privilgio extrapolar o que foi dito no texto. Ela apenas avisa que a

    atitude do MEC significa uma violao de direitos; a educadora no se

    posiciona contraria ou favoravelmente a alguma profisso de f. Item errado.

    Resposta A

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  • 3. Considerado o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um

    segmento em:

    (A) o poder papal no palpvel = o Papa no dispe de poder considervel.

    (B) parecem diletantes = arvoram-se em militantes.

    (C) com crditos muito superiores = de muito maior confiabilidade.

    (D) repercusses no direito comum interno = efeitos sobre o direito cannico.

    (E) denncia do laicismo = condenao dos ateus.

    Comentrio Alternativa A: literalmente, no ser palpvel significa no ser

    evidente, claro; no contexto, a expresso exprime que o poder do Papa

    espiritual.

    Alternativa B: parecer diletante o mesmo que parecer

    imaturo, amador em questes de ordem intelectual ou espiritual.

    Alternativa D: no texto, o segmento inclusive com

    repercusses no direito comum interno ao Brasil revela que esse direito (o

    direito comum) difere do direito cannico (aquele que segue ou est de acordo

    com os princpios de f e disciplina da Igreja), traduzido no contexto pela

    expresso seu pastoreio.

    Alternativa E: por denncia do laicismo podemos entender

    o apontamento de doutrina contrria influncia religiosa nas instituies

    sociais, o nada tem a ver com a condenao dos ateus.

    Resposta C

    4. Ao se referir ao poder da Igreja, Elias Canetti e Luis Felipe Pond

    (A) admitem que ele vem enfraquecendo consideravelmente ao longo dos

    ltimos anos.

    (B) consideram que, na atualidade, ele s se manter o mesmo caso seja

    amparado por governos fortes.

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  • (C) afirmam que nunca ele esteve to bem constitudo quanto agora, armado

    da f para se aliar aos fortes.

    (D) lembram que a energia de um papado no provm da instituio

    eclesistica, mas da autoridade moral do Papa.

    (E) advertem que ele no depende da fora militar, uma vez que se afirma

    historicamente como poder espiritual.

    Comentrio Tanto o escritor quanto o professor advertem que o poder da

    Igreja Catlica, que tem no Papa a sua maior representao, independe de

    fora fsica ou de um exrcito militar, pois a fora dela de ordem espiritual.

    Esse entendimento pode ser confirmado nas seguintes palavras: o poder

    papal no palpvel (Elias Canetti) e Quem precisa de divises tendo como

    exrcito a eternidade? (Luiz Felipe Pond).

    Resposta E

    5. Na frase Quem precisa de divises tendo como exrcito a eternidade?, o

    segmento sublinhado pode ser substitudo, sem prejuzo para o sentido e

    a correo, por

    (A) ao ter no exrcito sua eternidade?

    (B) fazendo do exrcito sua eternidade?

    (C) contando na eternidade com o exrcito?

    (D) dispondo da eternidade como exrcito?

    (E) provendo o exrcito assim como a eternidade?

    Comentrio Se voc reordenar o trecho sublinhado, perceber que a

    questo fcil de ser resolvida: tendo a eternidade como exrcito?. Percebeu

    que a coisa tida ou da qual se dispe a eternidade e no o exrcito? a

    eternidade caracterizada como exrcito; ela o alvo do que se declara, e

    no o exrcito.

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  • Resposta D

    6. As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na frase:

    (A) Deve-se firmar alguns acordos entre o Vaticano e o Brasil durante as

    discusses da Concordata.

    (B) Nunca chegou a preocupar Stalin, naturalmente, os guardas suos que

    constituem a segurana do Vaticano.

    (C) Ao se deterem na esttua Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, os olhos de

    um turista no vero o que de fato ela consagra.

    (D) As concesses vantajosas que pretendem obter, nas discusses da

    Concordata, a Igreja Catlica, dizem respeito a questes polmicas.

    (E) Muitas repercusses passaro a haver no direito interno, caso a

    Concordata consagre os acordos que constituem o principal interesse da

    Igreja.

    Comentrio Alternativa A: a FCC considerou que a expresso Deve-se

    firmar constitui uma locuo verbal na voz ativa sinttica. Sendo assim, a

    verbo auxiliar Deve teria que se flexionar na terceira pessoa do plural

    (Devem-se firmar) para concordar com o ncleo do sujeito simples:

    acordos. Entretanto, licito tambm interpretar a construo como voz

    passiva formada:

    a) quer com o verbo auxiliar Deve (locuo verbal: Devem-se firmar;

    sujeito paciente: alguns acordos...);

    b) quer com o verbo principal Deve e nesse caso a locuo verbal

    inexiste; o verbo firmar integra o sujeito oracional firmar alguns acordos...;

    o verbo principal concorda no singular.

    isso o que nos ensina, por exemplo, Domingos Paschoal

    Cegalla (Novssima gramtica da lngua portuguesa 48. ed. rev. So Paulo:

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  • Companhia Editora Nacional 2008 pginas 461 e 462). Mas parece que a

    FCC ignorou tal ensinamento e se distanciou tambm da Esaf, por exemplo,

    que j anulou duas questes semelhantes e pelo mesmo motivo (questo 9 da

    prova 1 do gabarito 1 do concurso para o cargo de EPPGG do MPOG/2009;

    questo 13 da prova 1 do gabarito 2 do concurso para o cargo de analista da

    Receita Federal/2009 elaboramos recurso contra o ltimo gabarito e

    obtivemos xito).

    Alternativa B: reordene os termos da frase e perceba a

    discordncia entre sujeito e verbo: Naturalmente, os guardas suos que

    constituem a segurana do Vaticano nunca chegou a preocupar Stalin. O

    verbo deveria ser flexionado na terceira pessoa do plural: chegaram.

    Alternativa D: o sujeito da forma verbal pretendem o

    termo a Igreja Catlica, o que obriga o verbo a se flexionar na terceira

    pessoa do singular: pretende.

    Alternativa E: no sentido de existir, ocorrer, acontecer, o

    verbo haver impessoal e se mantm na terceira pessoa do singular. Como

    verbo principal de uma locuo, sua impessoalidade transmitida ao seu verbo

    auxiliar, que se mantm na terceira pessoa do singular: passar a haver.

    Resposta C

    7. Est correta a flexo de todas as formas verbais da frase

    (A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondncia com o plano

    simblico e espiritual.

    (B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto busca de

    um sereno estabelecimento de acordos.

    (C) Ao longo da Histria, naes e igrejas muitas vezes se absteram de buscar

    a convergncia de seus interesses.

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  • (D) A pergunta de Stalin proveu de sua convico quanto ao que torna de fato

    competitivo um pas beligerante.

    (E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador no se conteve e interveio

    na Histria com a famosa frase.

    Comentrio Alternativa A: Tudo o que advm... (presente do indicativo

    do verbo advir, derivado do verbo vir).

    Alternativa B: ...nem sempre convieram... (pretrito

    perfeito do indicativo do verbo convir, derivado do verbo vir).

    Alternativa C: ...muitas vezes se abstiveram... (pretrito

    perfeito do indicativo do verbo abster, derivado do verbo ter).

    Alternativa D: ...proveio de sua convico... (pretrito

    perfeito do indicativo do verbo provir, derivado do verbo vir).

    Alternativa E: as formas conteve e interveio, ambas

    conjugadas no pretrito perfeito do indicativo, esto corretamente flexionadas,

    pois derivam, respectivamente, dos verbos ter e vir.

    Resposta E

    8. A frase que admite transposio para a voz passiva :

    (A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.

    (B) A Concordata poder incluir o retorno do ensino religioso.

    (C) H estatsticas controvertidas sobre esse poder eclesistico.

    (D) No so incomuns atos religiosos com finalidade poltica.

    (E) O Brasil um pas estratgico para a Igreja Catlica.

    Comentrio Como regra geral, a admisso de voz passiva pertinente a

    verbos transitivos diretos. A dica, ento, procurar um entre as alternativas.

    Voc deve ter encontrado dois: poder incluir (na locuo, analise o verbo

    principal, o ltimo) e H (no sentido de existir). Como o verbo haver no

    11

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  • sentido de existir no admite sujeito e toda voz passiva possui sujeito, o verbo

    haver no nos serve. Resta a alternativa B: O retorno do ensino religioso

    poder ser includo pela Concordata.

    Resposta B

    9. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto.

    (A) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de

    nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio

    Vargas.

    (B) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma

    instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes.

    (C) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica,

    tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    (D) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a

    Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica.

    (E) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados

    algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia do seus fiis.

    Comentrio Alternativa A: o verbo dever no rege a preposio de,

    portanto so incorretas frases como: *Ele deve de vir mais tarde e *Devem de

    ser duas horas. Tambm errada a expresso *deve de ser. Registre-se que,

    com o verbo ter, o uso da preposio de legtimo: tem de fazer, tem de ser.

    A vrgula aps catlicos causou separao indevida entre o predicado e o

    sujeito (oracional) que eles venham caindo de nmero nas estatsticas. A

    forma verbal venham (presente do subjuntivo) deveria ser conjugada no

    presente do indicativo, pois o fato real e no hipottico.

    Alternativa B: a palavra grado significa vontade.

    Malgrado, numa s palavra e com l, tem valor semntico concessivo,

    significa apesar de e no varia: Malgrado os meus esforos, no cheguei a

    12

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  • tempo. Mau grado, em duas palavras e com u, significa contra a

    vontade: De mau grado respondeu s perguntas.

    Alternativa C: no segmento tambm a instituio em que

    avalia seu decrscimo de fiis faltou o pronome apassivador se, a exemplo do

    que segmento anterior. Note: tambm a instituio em que se avalia seu

    decrscimo de fiis = tambm a instituio em que seu decrscimo de fiis

    avaliado.

    Alternativa E: o adjetivo atinente rege preposio a e no

    de (atinentes Igreja Catlica). Ainda que parea estranho para muitos, a

    expresso resultados algo controversos est correta. Nela, o vocbulo algo

    advrbio (= um pouco, um tanto) e intensifica o significado do adjetivo

    controversos. J na locuo do seus fiis, h um erro de concordncia: o

    artigo o (do = de + o) no foi pluralizado para harmonizar-se com o

    substantivo fiis.

    Resposta D

    10. Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:

    (A) Se o Papa dispusesse de inmeras e bem armadas divises, talvez Stalin

    reconsiderasse sua deciso e buscasse angariar a simpatia de Pio XI.

    (B) Como algum lhe perguntou se no o caso de ganhar a simpatia de Pio

    XI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divises conta o

    Papa.

    (C) Caso o Brasil no fosse um pas estratgico para a Igreja, a Concordata

    no se revestir da importncia que lhe atriburam os eclesisticos.

    (D) So to delicadas as questes a serem discutidas na Concordata que ser

    bem possvel que levassem muito tempo para desdobrar todos os

    aspectos.

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  • (E) Roberto Romano lembra-nos de que j houve, na Histria, atos religiosos

    que acabassem por atender a uma finalidade poltica que prevista.

    Comentrio Na aula especfica, explicarei melhor o que correlao verbal

    e darei alguns exemplos. Por enquanto veja as correes abaixo e compare-as

    com as formas propostas pela banca examinadora.

    Alternativa B: como a pergunta surge antes da resposta,

    natural que o tempo verbal daquela seja o pretrito mais-que-perfeito e

    desta, o pretrito perfeito: Como algum lhe perguntara (...) Stalin lhe

    respondeu (...). Na sequncia: se no era; contava o Papa.

    Alternativa C: Caso o Brasil no fosse (...) no se revestiria

    (...).

    Alternativa D: (...) ser bem possvel que levem muito

    tempo (...).

    Alternativa E: (...) j houve, na Histria, atos religiosos que

    acabaram por atender a uma finalidade poltica que era prevista.

    Resposta A

    Muito bem, por enquanto s. Aguardo voc na prxima aula, em

    que estudaremos outros assuntos. Antes disso, procure resolver sozinho as

    questes apresentadas aqui.

    Fique com Deus e um abrao.

    Professor Albert Iglsia

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  • QUESTES SEM COMENTRIOS

    FCC/TRE-AM/ANALISTA JUDICIRIO/2010

    CONHECIMENTOS BSICOS

    Ateno: As questes de nmeros 1 a 10 referem-se ao texto seguinte.

    Entre a cruz e a caldeirinha

    Quantas divises tem o Papa?, teria dito Stalin quando algum

    lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante com os catlicos

    soviticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio XI. Efetivamente, alm de

    um punhado de multicoloridos guardas suos, o poder papal no

    palpvel. Ainda assim, como bem observa o escritor Elias Canetti, perto

    da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.

    H estatsticas controvertidas sobre esse poder eclesistico. Ao

    mesmo tempo que uma pesquisa da Fundao Getlio Vargas indica que,

    a cada gerao, cai o nmero de catlicos no Brasil, outra, da mesma

    instituio, revela que, para os brasileiros, a nica instituio

    democrtica que funciona a Igreja Catlica, com crditos muito

    superiores aos dados classe poltica. Da os sentimentos mistos que

    acompanharam a visita do papa Bento XVI ao Brasil.

    O Brasil estratgico para a Igreja Catlica. Est sendo preparada

    uma Concordata entre o Vaticano e o nosso pas. Nela, todo o

    relacionamento entre as duas formas de poder (religioso e civil) ser

    revisado. Tudo o que depender da Igreja ser feito no sentido de

    conseguir concesses vantajosas para o seu pastoreio, inclusive com

    repercusses no direito comum interno ao Brasil (pesquisas com clulas-

    tronco, por exemplo, aborto, e outras questes rduas), avalia o filsofo

    Roberto Romano. E prossegue: No so incomuns atos religiosos que

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  • so usados para fins polticos ou diplomticos da Igreja. Quem olha o

    Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saber que a esttua significa a

    consagrao do Brasil soberania espiritual da Igreja, algo que

    corresponde poltica eclesistica de denncia do laicismo, do

    modernismo e da democracia liberal.

    A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo Ameaa ao Estado

    laico, avisa que a Concordata poder incluir o retorno do ensino

    religioso s escolas pblicas. O sbito chamamento do MEC para tratar

    do ensino religioso tem repercusso quanto violao de direitos, em

    particular de minorias religiosas e dos que tm praticado todas as formas

    de conscincia e crena neste pas, desde a Repblica, acredita a

    pesquisadora. Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe

    Pond responde assim quela famosa pergunta de Stalin: Quem precisa

    de divises tendo como exrcito a eternidade?

    (Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

    1. A expresso entre a cruz e a caldeirinha indica uma opo muito difcil de

    se fazer. Justifica-se, assim, sua utilizao como ttulo de um texto que,

    tratando da atuao da Igreja, enfatiza a dificuldade de se considerar em

    separado

    (A) a ingerncia eclesistica nas atividades comerciais e nas diplomticas.

    (B) a instncia do poder espiritual e o campo das posies polticas.

    (C) o crescente prestgio do ensino religioso e a decadncia do ensino laico.

    (D) os efetivos militares disposio do Papa e a fora do pontificado.

    (E) as denncias papais do laicismo e os valores da democracia liberal.

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  • 2. Atente para as seguintes afirmaes:

    I. As frases de Stalin e de Elias Canetti, citadas no 1 pargrafo, revelam

    critrios e posies distintas na avaliao de uma mesma questo.

    II. Na Concordata (referida no 3 pargrafo), a Igreja pretende valer-se de

    dispositivos constitucionais que lhe atribuem plena autonomia legislativa.

    III. A educadora Roseli Fischman prope (4 pargrafo) que o ensino religioso

    privilegie, sob a gesto direta do MEC, minorias que professem outra f

    que no a catlica.

    Em relao ao texto, est correto APENAS o que se afirma em

    (A) I.

    (B) II.

    (C) III.

    (D) I e II.

    (E) II e III.

    3. Considerado o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um

    segmento em:

    (A) o poder papal no palpvel = o Papa no dispe de poder considervel.

    (B) parecem diletantes = arvoram-se em militantes.

    (C) com crditos muito superiores = de muito maior confiabilidade.

    (D) repercusses no direito comum interno = efeitos sobre o direito cannico.

    (E) denncia do laicismo = condenao dos ateus.

    4. Ao se referir ao poder da Igreja, Elias Canetti e Luis Felipe Pond

    (A) admitem que ele vem enfraquecendo consideravelmente ao longo dos

    ltimos anos.

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  • (B) consideram que, na atualidade, ele s se manter o mesmo caso seja

    amparado por governos fortes.

    (C) afirmam que nunca ele esteve to bem constitudo quanto agora, armado

    da f para se aliar aos fortes.

    (D) lembram que a energia de um papado no provm da instituio

    eclesistica, mas da autoridade moral do Papa.

    (E) advertem que ele no depende da fora militar, uma vez que se afirma

    historicamente como poder espiritual.

    5. Na frase Quem precisa de divises tendo como exrcito a eternidade?, o

    segmento sublinhado pode ser substitudo, sem prejuzo para o sentido e

    a correo, por

    (A) ao ter no exrcito sua eternidade?

    (B) fazendo do exrcito sua eternidade?

    (C) contando na eternidade com o exrcito?

    (D) dispondo da eternidade como exrcito?

    (E) provendo o exrcito assim como a eternidade?

    6. As normas de concordncia verbal esto plenamente respeitadas na frase:

    (A) Deve-se firmar alguns acordos entre o Vaticano e o Brasil durante as

    discusses da Concordata.

    (B) Nunca chegou a preocupar Stalin, naturalmente, os guardas suos que

    constituem a segurana do Vaticano.

    (C) Ao se deterem na esttua Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, os olhos de

    um turista no vero o que de fato ela consagra.

    (D) As concesses vantajosas que pretendem obter, nas discusses da

    Concordata, a Igreja Catlica, dizem respeito a questes polmicas.

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  • (E) Muitas repercusses passaro a haver no direito interno, caso a

    Concordata consagre os acordos que constituem o principal interesse da

    Igreja.

    7. Est correta a flexo de todas as formas verbais da frase:

    (A) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondncia com o plano

    simblico e espiritual.

    (B) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto busca de

    um sereno estabelecimento de acordos.

    (C) Ao longo da Histria, naes e igrejas muitas vezes se absteram de buscar

    a convergncia de seus interesses.

    (D) A pergunta de Stalin proveu de sua convico quanto ao que torna de fato

    competitivo um pas beligerante.

    (E) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador no se conteve e interveio

    na Histria com a famosa frase.

    8. A frase que admite transposio para a voz passiva :

    (A) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.

    (B) A Concordata poder incluir o retorno do ensino religioso.

    (C) H estatsticas controvertidas sobre esse poder eclesistico.

    (D) No so incomuns atos religiosos com finalidade poltica.

    (E) O Brasil um pas estratgico para a Igreja Catlica.

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  • 9. Est clara e correta a redao deste livre comentrio sobre o texto.

    (A) Deve de ser preocupante para os catlicos, que eles venham caindo de

    nmero nas estatsticas, em conformidade com a Fundao Getlio

    Vargas.

    (B) Mau-grado seu desempenho nas estatsticas da FGV, esta mesma

    instituio considera que a Igreja tem mais prestgio que outras classes.

    (C) A mesma Fundao em que se abona o papel da Igreja como democrtica,

    tambm a instituio em que avalia seu decrscimo de fiis.

    (D) No obstante esteja decrescendo o nmero de fiis, a Igreja, segundo a

    Fundao Getlio Vargas, prestigiada como instituio democrtica.

    (E) A FGV, em pesquisas atinentes da Igreja Catlica, chegou a resultados

    algo controversos, seja pelo prestgio, seja pela contingncia do seus fiis.

    10. Est adequada a correlao entre tempos e modos verbais na frase:

    (A) Se o Papa dispusesse de inmeras e bem armadas divises, talvez Stalin

    reconsiderasse sua deciso e buscasse angariar a simpatia de Pio XI.

    (B) Como algum lhe perguntou se no o caso de ganhar a simpatia de Pio

    XI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divises conta o

    Papa.

    (C) Caso o Brasil no fosse um pas estratgico para a Igreja, a Concordata

    no se revestir da importncia que lhe atriburam os eclesisticos.

    (D) So to delicadas as questes a serem discutidas na Concordata que ser

    bem possvel que levassem muito tempo para desdobrar todos os

    aspectos.

    (E) Roberto Romano lembra-nos de que j houve, na Histria, atos religiosos

    que acabassem por atender a uma finalidade poltica que prevista.

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  • GABARITO

    1. B

    2. A

    3. C

    4. E

    5. D

    6. C

    7. E

    8. B

    9. D

    10. A

    21

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  • Ol! Novamente quero dar-lhe as boas-vindas e incentiv-lo(a) a

    se manter firme e constante na preparao para a conquista de uma vaga do

    concurso para o TRF-1 Regio.

    Os exerccios da aula de hoje, abrangem trs assuntos que

    frequentemente a FCC inclui no contedo programtico da disciplina Lngua

    Portuguesa: ortografia oficial, acentuao grfica e flexo nominal.

    Apesar disso, fato que as provas trazem poucas questes sobre esses

    tpicos, principalmente sobre flexo nominal (se voc tiver a uma bateria de

    questes da FCC que trate de flexo nominal, envie-a para o meu endereo

    eletrnico).

    Tentarei ser o mais objetivo possvel em minhas explicaes, pois o

    curso de exerccios. Aqui, a inteno direcion-lo ao que, de acordo com a

    tendncia da banca, pode aparecer na sua prova e possibilit-lo a fazer uma

    reviso do contedo terico.

    As questes comentadas nesta aula esto transcritas na ltima

    parte deste material sem os respectivos comentrios, para que voc tenha a

    oportunidade de resolv-las e, assim, revisar a matria.

    Vamos, ento, ao primeiro tpico desta aula.

    ORTOGRAFIA

    1. (FCC/2009/TRT 16 Regio/Tcnico Judcirio) A frase em que h palavras

    escritas de modo INCORRETO :

    a) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro

    aparece agora, para assombro de todos, na regio Sul, comprometendo as

    safras de gros.

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  • b) Alguns estudiosos reagem com sensatez s recentes explicaes,

    considerando se o papel da bomba bitica realmente crucial na

    circulao do ar.

    c) Se for comprovada a correo da nova teoria, a preservao das florestas

    torna-se essencial para garantir a qualidade de vida em todo o planeta.

    d) O desmatamento indescriminado, que reduz os ndices de chuvas e altera

    o ciclo das guas, pode transformar um continente em um estenso e

    inabitvel deserto.

    e) Com ventos mais prximos ao mar, o ar mido resultante da evaporao

    da gua do oceano puxado para o continente, distribuindo a chuva ao

    redor do planeta.

    Comentrio A alternativa D apresenta dois problemas. A palavra

    indescriminado deve ser grafada assim: indiscriminado (= sem controle, sem

    ordem, sem critrio, descontrolado, desordenado, desregrado). Veja outro

    exemplo da aplicao dessa palavra: Ministrio Pblico quer reprimir o uso

    indiscriminado de agrotxicos na capital e no interior de Sergipe. O segundo

    erro est na grafia do vocbulo estenso, que deve ser escrito com x: extenso

    (= que tem (grande) extenso, amplo, espaoso, vasto). Veja outra aplicao

    desse palavra: plancie extensa.

    Gabarito D

    2. (FCC/2009/PGE-RJ/TCNICO ASSISTENTE DE PROCURADORIA) Todas as

    palavras esto escritas corretamente na frase (no esto sendo

    consideradas as alteraes que passaram a vigorar recentemente):

    (A) Intervenses governamentais massias e at agora sem precedentes no

    conseguiram conter os impactos da crise financeira em diversos pases.

    (B) A permanncia e a gravidade dos desdobramentos da crise financeira

    deicham dvidas e originam expeculaes em todo o mundo.

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    (C) A ganncia por lucros cada vez maiores fez com que os riscos dos

    investimentos crecessem esponencialmente no mercado financeiro.

    (D) A excessiva circulao de instrumentos financeiros imbutia imeno

    potencial de perigos redundando, como se viu, em enormes prejuzos.

    (E) O xito das resolues tomadas em outros pases depende de um maior

    controle das instituies financeiras, o que atinge interesses mltiplos e

    provoca resistncia.

    Comentrio Alternativa A: as palavras Intervenses e massias esto

    erradas. A primeira grafa-se com no lugar do s: intervenes; a segunda,

    com C no lugar do ss": macias.

    Alternativa B: note o uso incorreto do dgrafo ch aps o

    ditongo ei na palavra deicham. Vamos corrigi-la: deixam (com X). Com S

    no lugar do x a correta forma de escrever o substantivo especulaes.

    Alternativa C: h aqui dois erros sequenciais: crecessem

    esponencialmente, percebeu? No verbo, faltou a letra s para compor o

    dgrafo SC: crescessem. No advrbio, o s deve dar lugar ao X:

    exponencialmente.

    Alternativa D: outra sequncia de erros: imbutia imeno. O

    verbo escrito com E inicial: embutia. J o adjetivo grafado com S no lugar

    do : imenso.

    Alternativa E: sem erros ortogrficos. Observe a forma correta

    de grafar a palavra xito: com X, e no com Z.

    Gabarito E

    3. (FCC/2004/TRT 22 Regio (PI)/Analista Judicirio) Quanto ortografia,

    est inteiramente correto o que se l em:

    a) Ns no nos insurjimos contra esse despropositado aparato de leis porque

    no temos quaisquer convices quanto aos nossos fundamentos morais.

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    b) A lengalenga de leis, em que se vo transformando nossos cdigos, ope-

    se conciso das normas que vijem de modo implcito na sociedade

    sudanesa.

    Comentrio Grafa-se com G o verbo insurgir (= rebelar(-se) contra a

    ordem estabelecida, ou seu(s) representante(s); revoltar(-se); insubordinar(-

    se); revolucionar(-se)). Em suas flexes, tal letra dever ser mantida, exceto

    diatne de A ou O: ns nos insurjamos; eu me insurjo.

    Recomendao semelhante vale tambm para o verbo viger

    (= vigorar). Tradicionalmente considerado verbo defectivo, tem ocorrido,

    todavia, tambm no presente do subjuntivo: ...para que a lei vija...

    Gabarito Itens errados.

    4. (FCC/2008/TRF 5 Regio/Analista Judicirio) Todas as palavras esto

    corretamente grafadas na frase:

    Algumas pessoas no admitem hesitao ou abstenso, quando nos

    inquirem: voc se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas?

    Comentrio A grafia correta absteno (= ao ou resultado de

    abster-se). Por derivar de uma palavra que possui T no radical, deve ser

    escrita com . Tambm no est certa a palavra arroula. A forma adequada

    arrola (= incluir em uma lista).

    Gabarito Item errado.

    5. (FCC/2003/TRT 21 Regio (RN)/Tcnico Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

    As pesquizas que o antroplogo emprendeu so conclusivas, quando se

    consideram os dados que foram comparados.

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    Comentrio Na palavra pesquizas, o Z deve dar lugar ao S: pesquisas.

    Alm disso, a grafia correta empreendeu (= ps em prtica; realizou), com

    EE.

    Gabarito Item errado.

    6. (FCC/2004/TRT 22 Regio (PI)/Analista Judicirio) Quanto ortografia,

    est inteiramente correto o que se l em:

    a) No tero sido expatriados esses cinco mil jovens sudaneses? Por vezes, a

    palavra refugiados utilizada de maneira meio eufmica.

    b) Pases do primeiro mundo acabam catalizando migraes em massa. Do

    ponto de vista da populao local, essas levas de migrantes quase nunca

    so bem-vindas.

    Comentrio O erro da alternativa B encontra-se na palavra catalizando.

    Ela deriva de catlise (= combinao entre certos elementos, de modo a

    provocar um processo de mudana), j com S. As palavras derivadas devem

    manter essa letra.

    Gabarito A

    7. (FCC/2004/TRE-PE/Tcnico Judicirio) Encontram-se palavras escritas de

    modo INCORRETO na frase:

    a) A populao brasileira no dispensa a farinha de mandioca, sempre

    presente em seus hbitos alimentares, como, por exemplo, no saboroso

    piro.

    b) Com a raiz da mandioca preparam-se diversos pratos deliciozos (salgados

    e doces) que caracterizam a cosinha brasileira.

    c) A produo da farinha de mandioca exige a participao de toda a

    comunidade, num esforo nico, objetivando rapidez e quantidade.

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    d) A obteno da farinha segue mtodos tradicionais, num manuseio

    bastante rstico, desde a confeco dos equipamentos necessrios.

    e) A assimilao de costumes indgenas foi um dos recursos utilizados pelos

    portugueses na adaptao s condies hostis da vida na colnia.

    Comentrio O sufixo OSO grafa-se com S: deliciosos. Alm desse

    problema, h a escrita errnea da forma correta cozinha, com Z, que tem

    como correlatas as palavras cozinhar e cozer. Esta no deve ser confundida

    com coser (= costurar)

    Gabarito B

    8. (FCC/2005/TRT 3 Regio (MG)/Analista Judicirio) Esto corretos o

    emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

    costume discriminar-se os jovens, e a razo maior est em serem

    jovens, e no em alguns de seus hbitos que fossem em si mesmos

    pernisciosos.

    Comentrio No existe o primeiro S utilizado na palavra pernisciosos. A

    grafia correta perniciosos (= que podem causar dano moral, intelectual

    etc.). Adianto que h um problema de concordncia verbal no segmento

    costume discriminar-se os jovens. O infinitivo verbal "discriminar", por estar

    na voz reflexiva, deve se flexionar no plural para concordar com o sujeito "os

    jovens": " costume discriminarem-se os jovens" (ou " costume os jovens se

    discriminarem").

    Gabarito Item errado.

    9. (FCC/2008/TRT 18 Regio (GO)/Analista Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

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    Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas no obteve

    sucesso nessa tentativa de dissuazo.

    Comentrio A palavra dissuazo escrita com Z constitui erro. Ela deve ser

    grafada com S (dissuaso) e deriva de dissuadir (= convencer algum a

    mudar de opinio ou desistir de uma inteno).

    Gabarito Item errado.

    10. (FCC/2008/TRF-5 Regio/Analista Judicirio Informtica) H

    ocorrncias de incorreo ortogrfica na frase:

    (A) Quando o poder econmico influi nas decises governamentais, acaba por

    reservar-se privilgios inconcebveis.

    (B) Mo-de-obra ociosa ou paralizada pode decorrer de uma incidiosa e

    frustrante concentrao do poder econmico.

    (C) Embora tenha sido escrito h tantas dcadas, o texto de Einstein mantm-

    se atualssimo, dissipando assim uma possvel alegao de anacronismo.

    (D) Os empreendimentos econmicos no podem obliterar os aspectos sociais

    intrnsecos a toda e qualquer mobilizao de capital.

    (E) A arrogncia inescrupulosa de alguns capitalistas presunosos impede que

    haja no apenas distribuio das riquezas, mas acesso s informaes.

    Comentrio importante notar quando a questo foi elaborada: 2008, ano

    em que o novo Acordo Ortogrfico no estava em vigor e a palavra

    mo-de-obra (conjunto de trabalhadores de uma regio, pas etc.) era escrita

    com hfen. A regra geral para palavras compostas que se deve empregar o

    hfen APENAS SE OS SEUS ELEMENTOS FORMADORES (palavras que formam o

    composto) PERDERAM SUA SIGNIFICAO INDIVIDUAL para que a palavra

    composta adquirisse um significado nico. Observe os exemplos seguintes.

    Abaixo assinado x abaixo-assinado

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    Mesa redonda x mesa-redonda

    testa de ferro x testa-de-ferro

    Sem o hfen, as palavras mantm seu significado individual.

    Abaixo assinado indivduo que subscreve, que assina abaixo de

    um texto ou reivindicao.

    Mesa redonda uma mesa de formato redondo.

    Nas palavras compostas, nas quais o hfen usado, repare que OS

    ELEMENTOS FORMADORES PERDEM SUA SIGNIFICAO INDIVIDUAL para que

    a palavra composta formada adquira um significado completamente novo.

    Abaixo-assinado o documento que normalmente contm um

    texto ou reivindicao assinada por vrias

    pessoas.

    Mesa-redonda uma reunio destinada a debater determinado

    assunto.

    Com a vigncia do novo sistema ortogrfico (a partir de 1 de

    janeiro de 2009), a regra geral sofreu alterao: hfen foi eliminado dos

    compostos com elemento de ligao e mantido nos COMPOSTOS SEM

    ELEMENTO DE LIGAO (de, da, do etc.) em que o primeiro termo um

    substantivo, adjetivo, numeral ou verbo. Exemplos:

    abaixo-assinado, amor-perfeito, gua-marinha, ano-luz, arco-ris,

    beija-flor, decreto-lei, joo-ningum, mdico-cirurgio,

    mesa-redonda, tenente-coronel, tio-av, z-povinho,

    afro-brasileiro, azul-escuro, amor-perfeito, boa-f, guarda-costas,

    guarda-noturno, m-f, mato-grossense, norte-americano,

    sempre-viva, sobrinha-neta, scio-econmico, sul-africano,

    verbo-nominal, primeiro-ministro, segundo-sargento,

    29

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    segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, vaga-lume,

    porta-avies, porta-retrato, porta-moedas etc.

    Consequentemente, a palavra mo de obra passou a ser escrita

    sem hfen. Mas esse no o problema da questo, que foi aplicada em 2008.

    As palavras paralisada (que guarda relao com paralisia, com S) e

    insidiosa so escritas com S no lugar do z (paralizada) e do c

    (incidiosa.).

    Gabarito B

    11. (FCC/2009/PGE-RJ/TCNICO SUPERIOR ADMINISTRADOR) adequado

    o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase:

    (A) Os poetas romnticos eram obsecados por imagens que, figurando a

    distncia, expressavam com ela a gososa inatingibilidade de um ideal.

    (B) prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longnqua,

    parece ento mais prxima que nunca paradoxo pleno de poesia.

    (C) A abstenso da proximidade de algum no impede, segundo o cronista,

    que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximao.

    (D) Nenhuma distncia dilui o afeto, pelo contrrio: o reconhecimento da

    amada longeva avisinha-a de ns, f-la mais prxima que nunca.

    (E) O cronista ratifica o que diz um velho provrbio: a distncia que os olhos

    acusam no exclue a proximidade que o nosso corao promove.

    Comentrio Alternativa A: grafa-se com C no lugar do s o adjetivo

    obcecados (que est com a conscincia obscurecida; paralisado do intelecto;

    cego de entendimento); j a palavra gozosa (em que h gozo, prazer,

    satisfao) deve ser escrita com Z no lugar do primeiro s.

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    Alternativa B: no h erro ou inadequao aqui. Destaque

    para o acrscimo do sufixo OSO ao substantivo prazer, o que derivou ou

    adjetivo prazeroso.

    Alternativa C: deve ser escrito com em vez do segundo s

    o vocbulo absteno (ao ou efeito de privar a si mesmo de algo comida,

    bebida, hbito ou vcio etc.); alm desse, outro erro sutil: o verbo agir deve

    ser escrito sem h, mesmo conjugado no presente do subjuntivo: aja. Com

    h (...que nossa afetividade aflore e haja...), a referncia ao verbo haver,

    que no se adqua ao sentido da frase.

    Alternativa D: o verbo avizinhar (fazer ficar mais perto ou

    chegar mais perto fsica, espacial, temporal ou moralmente) grafado com Z

    em vez de s.

    Alternativa E: emprega-se a letra I na slaba final de formas

    conjugadas dos verbos terminados em UIR (diminui; influi, influis; possui,

    possuis, instiui ; exclui etc.).

    Gabarito B

    12. (FCC/2010/TRE-RS/TCNICO JUDUCIRIO PROGRAMAO DE

    SISTEMAS) A palavra em destaque est adequadamente empregada na

    seguinte frase:

    (A) Esse o produto antictico mais poderoso j utilizado no hospital.

    (B) Temendo que sua fala fosse caada, evitou agresses.

    (C) Esse estrato social o mais afetado quando h chuvas torrenciais.

    (D) A correta emerso dos pes no caldo que vai garantir o sucesso da

    receita.

    (E) O ilcito trfego de influncias que praticava o levou ao banco dos rus.

    Comentrio Foram cometidos vrios erros ortogrficos.

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    Na alternativa A, a grafia correta da palavra sublinhada

    antissptico produto que impede a contaminao e combate a infeco

    (diz-se de medicamento). Anticptico (com p) indica aquele que adversrio

    dos cpticos ou do cepticismo, isto , doutrina dos que examinam e duvidam;

    estado dos que duvidam ou afetam duvidar de tudo; descrena.

    Em B, caada com significa ao ou resultado de caar,

    procurar com grande empenho, perseguio. Eis a forma adequada: cassada

    revogao, anulao (mandato, licena, direitos polticos etc.); impedimento

    da continuidade ou da realizao de algo; proibio.

    Na alternativa C, a palavra foi corretamente escrita e

    empregada adequadamente na frase; ela significa grupo ou camada social de

    uma populao, definido em relao ao nvel de renda, educao etc. Extrato

    com x pode expressar o produto de uma extrao, aquilo que se extraiu;

    pequeno trecho extrado de um texto maior, para ilustrao ou exemplificao;

    registro pormenorizado de operaes bancrias realizadas em um determinado

    perodo.

    Na alternativa D, deveria ter sido utilizada a palavra imerso

    para indicar a ao ou o resultado de imergir(-se), de mergulhar(-se) em um

    lquido (imerso de um submarino). Emerso a ao ou o resultado de

    emergir, vir tona (emerso do submarino), antnimo de imerso.

    Em E, a palavra adequada trfico, comrcio ilegal e

    clandestino. Trfego o mesmo que movimentao ou fluxo de veculos;

    trnsito.

    Gabarito C

    13. (FCC/2003/TRT 21 Regio (RN)/Tcnico Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

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    a) Quem imagina que o progresso s trs vantagens ficar frustado quando

    perceber os dezajustes que ele pode provocar.

    b) com muita espontaniedade que passamos a gosar dos benefcios do

    progresso, sem nos preocuparmos com as suas conseqncias.

    Comentrio Na primeira alternativa, a forma verbal trs deriva do verbo

    trazer, escrito com Z; ela no deve ser confundida com o advrbio atrs (=

    s costas ou na retaguarda; em posio anterior ou inferior). O adjetivo

    frustado grafa-se corretamente assim: frustrado, com o segundo R.

    Tambm o substantivo desajustes est escirto erradamente. Eis a forma

    certa: desajustes (= audncia de encaixe entre duas coisas; falta de

    coincidncia ou de coerncia entre fatos, opinies, ideias, objetivos etc.), com

    S no lugar do Z.

    Na segudna alternativa, os erros repousam nas palavras

    espontaniedade e gosar. Na primeira houve a mudana de posio da letra

    I, repare: espontaneidade (= carter ou qualidade do que espontneo,

    natural, sem afetao; naturalidade). Na segunda o S deve dar lugar ao Z:

    gozo (= possuir ou usufruir coisas boas, prazerosas ou teis; desfrutar; fruir).

    Gabarito Itens errados.

    14. (FCC/2003/TRE-AC/Tcnico Judicirio) Encontram-se palavras escritas de

    modo INCORRETO na frase:

    a) Hbitos arraigados na populao, como o das queimadas antes do plantio,

    oferecem alto risco floresta.

    b) O acesso aos dados do INPE mostra um aumento considervel na

    devastao da floresta amaznica.

    c) Uma fiscalizao efics de toda a regio amaznica exigiria um continjente

    maior de funcionrios.

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    d) O Brasil goza do privilgio de dispor de uma rea florestal imensa e

    importante para o equilbrio ecolgico.

    e) Seriam necessrias vultosas quantias para evitar a extino de espcies

    animais e vegetais que constituem a riqueza da Amaznia.

    Comentrio Grafa-se com Z final o vocbulo eficaz. Oxtonas terminadas

    em AZ no recebem acento (as finalizadas em AS sim). Tambm est

    incorreta a palavra continjente. Eis a grafia certa: contingente (= conjunto

    de pessoas formado para executar determinada tarefa).

    Gabarito C

    15. (FCC/2004/TRT 22 Regio (PI)/Analista Judicirio) Quanto ortografia,

    est inteiramente correto o que se l em:

    O autor do texto deplora nossos cdigos casusticos. Ele manifesta clara

    preferncia pela primasia dos valores morais comuns, e no das

    obrigaes regulamentadas.

    Comentrio A palavra primazia (= importncia maior de uma pessoa ou

    coisa em relao a outra; preferncia; prioridade; privilgio) escrita com Z e

    n com S; deriva de primaz, tambm com Z.

    Gabarito Item errado.

    16. (FCC/2005/TRT 3 Regio (MG)/Analista Judicirio) Esto corretos o

    emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

    A encorporao de um novo lxico uma das conseqncias de todo

    amplo avano tecnolgico, j que este indus criao ou recriao de

    palavras para nomear novos referentes.

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    Comentrio Grafa-se com Z o verbo induzir (= levar algum a agir ou

    pensar de determinada forma). Suas flexes tambm sero escritas com Z:

    induz.

    Alm disso, a palavra correta, no contexto, incorporao

    (= incluso, anexao, agregao).

    Gabarito Item errado.

    17. (FCC/2008/TRF 5 Regio/Analista Judicirio) Todas as palavras esto

    corretamente grafadas na frase:

    As sensaes espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito

    temor, e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade.

    Comentrio Em espectantes o examinador trocou o X pelo primeiro S. Eis

    a grafia certa do adjetivo: expectante (= que espera, ansiosa e atentamente;

    que est na expectativa ou que a demonstra). Alm disso, h um problema na

    grafia do adjeitvo gososa. O certo gozosa (= em que h gozo, prazer,

    satisfao) com Z, pois ele deriva de gozo, tambm com Z. Houve quem

    pensasse, equivocadamente, se tratar da palavra gostosa, caso em que a

    letra T estaria ausente.

    Gabarito Item errado.

    18. (FCC/2003/TRE-AM/Tcnico Judicirio) H palavras escritas de modo

    INCORRETO na frase:

    a) O grande desafio, na Amaznia, ser o de explorar as imensas riquezas da

    regio, inclusive os recursos minerais, sem precisar exterminar a floresta.

    b) imprescindvel conciliar interesses de proprietrios e a explorao

    sustentada da floresta, em benefcio do meio ambiente.

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  • c) Dificilmente a cultura da soja ter, no cerrado amaznico, o mesmo

    sucesso econmico que obteve na regio do Centro-Oeste.

    d) Nos projetos que buscam solues para a Amaznia deve ser considerada

    a enorme diversidade ecolgica e social dessa regio.

    e) O escesso de humidade, resultado do intenso regime de chuvas na

    Amaznia, prejudica o desenvolvimento da agricultura na regio.

    Comentrio Encontram-se na ltima opo as incorrees: escesso e

    humidade. Compare-as com as formas corretas: excesso e umidade.

    Gabarito E.

    19. (FCC/2008/TRT 18 Regio (GO)/Analista Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

    a) Por que no se institue a determinao de por um fim ao abuso dos rudos

    no interior de um nibus?

    b) difcil explicar o porqu de tanta gente sentir-se extasiada diante das

    iniqidades de um filme violento.

    Comentrio Na primeira alternativa, a expresso Por que est correta,

    pois integra uma frase interrogativa. Mas o vocbuo institue est grafado

    erradamente. Emprega-se a letra I na slaba final de formas dos verbos

    terminados em UIR (diminui, diminuis, influi, influis, possui, possuis, instiui

    etc.). Igualmente errada est a grafia do verbo por sem o acento circunflexo

    (pr). o acento que o diferencia da preposio por o novo Acordo mantev e

    esse acento diferencial.

    Na segunda alternativa, a expresso porqu (= motivo) est

    correta; note o artigo que a antecede. Destaque ainda para as corretas grafias

    de extasiada (de xtase = estado de arrebatamento causado por um prazer

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    muito forte ou por uma grande admirao) e iniqidade, com trema. O novo

    Acordo Ortogrfico aboliu o trema.

    Gabarito B

    OBSERVAO Para confirmar o que disse a respeito da

    slaba final dos verbos termindos em UIR, veja outras questes envovlendo

    esse conhecimento.

    20. (FCC/2003/TRT 21 Regio (RN)/Tcnico Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

    a) O que mais influe no aumento da presso arterial a vida cedentria que

    os caboclos passam a levar.

    b) A obsesso pelo progresso leva os mais ingnuos a acharem que toda

    novidade constitui, em si mesma, uma vantagem.

    Comentrio Os erros da alternativa A so: influe o correto influi, que

    deriva de influir e cedentria o correto sedentria (que est quase

    sempre sentado; que no exercita o corpo e o conserva inativo), com S.

    Nota-se o emprego correto da forma verbal constitui, que

    deriva de constituir.

    Gabarito B

    21. (FCC/2005/TRT 3 Regio (MG)/Analista Judicirio) Esto corretos o

    emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

    Um pequeno glossrio, capaz de elucidar a nova terminologia da

    informtica, contribui muito para afastar os percalos do caminho dos

    usurios iniciantes, aturdidos com tanta novidade.

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    Comentrio Destaque para a flexo do verbo contribuir: contribui, com I

    final.

    Gabarito Item certo.

    22. (FCC/2010/TRE-RS/TCNICO JUDUCIRIO PROGRAMAO DE SIS-

    TEMAS) A lacuna que deve ser preenchida pela forma grafada como na

    piada

    Por qu , ou pela forma por qu, para que esteja em conformidade com

    o padro culto escrito, a da frase:

    (A) Eu no sei o . .... de sua indeciso.

    (B) . .... foi to inbil na conduo do problema?

    (C) Ele est to apreensivo . ....?

    (D) Decidiu-se somente ontem . .... dependia de consulta famlia.

    (E) A razo . .... partiu sem avisar ainda desconhecida.

    Comentrio Como o examinador indicou a grafia separada e com acento, o

    melhor a fazermos encontrar uma lacuna no final de uma pergunta. Ela s

    aparece na letra C, na frase Ele est to apreensivo por qu? Veja agora a

    grafia correta referente s outras lacunas:

    - alternativa A: porqu (substantivo). Note que o vocbulo est

    antecedido do artigo o.

    - alternativa B: Por que (pronome interrogativo). A expresso

    encontra-se numa frase interrogativa, mas no incio dela.

    - alternativa D: porque (conjuno). Quando se tratar de uma

    explicao, justificativa, causa ou razo, a expresso escrita sem separao,

    como um vocbulo apenas.

    - alternativa E: por que (preposio + pronome relativo).

    Observe que possvel a substituio por pela qual.

    G

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    23. (FCC/2010/TCM-CE/ACE) Est clara e correta a redao deste livre

    comentrio sobre o texto:

    Sendo tambm ele prprio funcionrio pblico e escritor, Carlos

    Drummond de Andrade escreveu uma crnica aonde fala de tal caso.

    Comentrio No precisamos do texto para analisar o item. Basta perceber

    que a expresso aonde foi usada erroneamente. No existe verbo de

    movimento que exija a preposio a.

    Gabarito Item errado.

    24. (FCC/2010/TCE-SP/Agente da Fiscalizao Financeira) Est clara e correta

    a redao deste livre comentrio sobre o texto:

    Esto nos destinos extraordinrios toda a argcia das fbulas populares,

    aonde as reviravoltas simbolizam igualmente transtornos sociais.

    Comentrio Aqui tambm no precisamos do texto para analisar o item.

    Basta perceber de novo que a expresso aonde foi usada erroneamente. No

    existe verbo de movimento que exija a preposio a. Alm disso, o sujeito da

    forma verbal Esto o termo toda a argcia das fbulas populares, cujo

    ncleo o substantivo singular argcia (= perspiccia, sagacidade,

    arguemento astucioso, matreiro). Isso obriga o verbo a se flexionar na terceira

    pessoa do singular: Est.

    Gabarito Item errado.

    25. (FCC/2008/TRT 18 Regio (GO)/Analista Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

    Que temos ns a haver com o relatrio que deixou frustado aquele

    executivo?

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    Comentrio Aqui h dois problemas. O verbo haver pode assumir os

    seguintes significados: ter, possuir, alcanar, conseguir, obter, receber.

    Portanto, seu emprego na expresso temos ns a haver configura

    redundncia, impropriedade, em virtude de j existir nela o verbo ter. A

    express correta temos ns a ver. Tambm apresenta problema em sua

    grafia a palavra frustado. O correto frustrado (= que se decepcionou,

    desapontou, desiludiu), com o segundo R.

    Gabarito Item errado.

    26. (FCC/2009/TRT 7 Regio (CE)/Analista Judicirio adaptada) Julgue a

    assertiva seguinte.

    Traduz-se corretamente o sentido do segmento destacado em:

    a) Contra o trabalho infantil alinham-se = vo ao encontro do trabalho

    infantil.

    Comentrio A expresso ao encontro de exprime a ideia de

    favorabilidade, concordncia. O sentido do segmento inicial de oposio,

    marcada pela preposio Contra.

    Gabarito Item errado.

    No se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos especficos,

    de no reconhecer a vantagem de se empregar um termo tcnico em vez

    de um termo impreciso, de abolir, em suma, o vocabulrio especializado

    (...).

    27. (FCC/2010/DPE-SP/Agente de Defensoria) Na construo No se trata de

    ir contra (...), de no reconhecer (...), de abolir (3 pargrafo), os

    elementos sublinhados tm, na ordem dada, o sentido de

    a) contrariar - desconhecer - procrastinar

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    b) ir ao encontro - ignorar - suspender

    c) contradizer - desmerecer - extinguir

    d) contraditar - discordar - reprimir

    e) ir de encontro - rejeitar - suprimir

    Comentrio Se voc ficou com dvidas, quanto aos significados das

    expresses, sugiro resolver a questo eliminando as mais fceis. Ao encontro

    de exprime favorabilidade, concordncia, o que altera o sentido do texto.

    Elimine a alternativa B. Abolir pode significar extinguir, suprimir, eliminar,

    deixar de lado, abandonar; mas no procrastinar (= deixar para depois, adiar,

    postergar) ou reprimir (= conter, refrear, coibir, controlar). Elimine as

    alternativas A e D. Finalmente, desmerecer significa menosprezar, depreciar

    por isso no serve como sinnimo de no reconhecer. Elimine a alternativa

    C.

    Gabarito E

    28. (FCC/2010/TRF 4 Regio/Analista Judicirio) A informao negativa do

    segmento chefes de estado tentando, em vo, aparar arestas deve-se,

    sobretudo, ao elemento sublinhado. O mesmo ocorre em:

    , que esperavam obter ajuda (...) a) A tese foi rechaada pelos emergentes

    b) (...) no se dispunham a cumprir sequer metas modestas.

    c) (...) mesmo assim sem estabelecer compromissos obrigatrios (...)

    . d) (...) inconformados por terem sido escanteados nas conversas finais

    e) O resultado final foi um documento poltico genrico (...)

    Comentrio Ao utilizar a expresso sobretudo, a banca indicou que quer

    como resposta aquela em que h nfase do sentido negativo. Note, na

    segunda alternativa, o elemento de negao no anteposto palvra sequer

    (= ao menos).

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    Gabarito B

    ACENTUAO GRFICA

    A partir de agora, vamos mudar o foco da aula para falarmos sobre

    acentuao grfica, que tambm mais um tpico do programa.

    29. (FCC/2008/TRF 5 Regio/Analista Judicirio) Todas as palavras esto

    corretamente grafadas na frase:

    a) Ela no cr em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e o

    otimismo, admitindo, assim, flexibilizao das sensaes humanas.

    b) Em tese, no se deve previlegiar o otimismo ou o pessimismo; esses

    humores no reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia.

    Comentrio Na primeira alterntiva, destaque para o acento circunflexo na

    forma verbal cr: monosslaba tnica terminada em E. Cuidado com aquelas

    palavrinhas que so escritas com consoante muda: abdicar, absoluto,

    adjetivo, admirar, afta, enigma, eclipse, digno, impugnar, maligno, optar,

    decepo, aptido, rapto, rptil, repugnar, substancia.

    Os problemas surgem na segunda opo. Observe as grafias

    corretas das palavras privilegiar e reivindicam (ausncia do primeiro N).

    Gabarito A

    30. (FCC/2004/TRE-PE/Tcnico Judicirio) As palavras que recebem acento

    grfico pela mesma razo que o justifica em vrios, so

    a) estmago e provvel.

    b) ocorrncia e predatrio.

    c) influncia e insacivel.

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    d) martimas e tambm.

    e) nmero e at.

    Comentrio Recebe acento a palavra vrios por ser uma paroxtona

    terminada em ditongo oral, assim como ocorrncia e predatrio.

    Gabarito B

    31. (FCC/2005/TRT 3 Regio (MG)/Analista Judicirio) Esto corretos o

    emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

    a) Os maus-entendidos so fatais quando ainda no se tem destreza numa

    nova linguagem, quando ainda no se est familiarizado com um novo

    vocabulario.

    b) Muita gente letrada e idosa aderiu ao uso do computador, considerando-o

    no um sinal do apocalpse, mas uma ferramenta revolucionria na

    execuo de tarefas, um instrumento til para qualquer pesquizador.

    Comentrio O substantivo mal-entendido grafa-se com l e no com u;

    seu plural mal-entendidos. Alm disso, a palavra vocabulario deve

    receber acento agudo (vocabulrio), por ser paroxtona terminada em

    ditongo.

    Repare a palavra apocalpse, com acento agudo. Palavra

    parxitona (a-po-ca-lip-se) terminada por E no recebe acento. A palvra

    pesquisador deriva de pesquisa, com S, que dever ser mantido nas

    palavras derivadas.

    Gabarito Itens errados.

    32. (FCC/2010/TRE-RS/TCNICO JUDUCIRIO PROGRAMAO DE

    SISTEMAS) A frase totalmente correta do ponto de vista da grafia e/ou da

    acentuao :

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    (A) o caso de se por em discusso se ele realmente cr na veracidade dos

    dados.

    (B) Referiu-se quilo que todos esperavam sua ascenso na empresa ,

    com um misto de humildade e prepotncia.

    (C) Enquanto construimos esta ala, eles constroem a reservada aos aparelhos

    de rejuvenecimento.

    (D) Ele sempre muito corts, mas no pode evitar que sua ogeriza ela

    transparea.

    (E) Assinou o cheque, mas ningum advinha o valor registrado, porisso foi

    devolvido pelo banco.

    Comentrio Alternativa A: incorreta. O verbo pr grafa-se com acento

    circunflexo para ser diferenciado da preposio por.

    Alternativa B: correta. Destaque para o acento circunflexo do

    vocbulo prepotncia, justificado por ser uma paroxtona terminada em

    ditongo oral.

    Alternativa C: incorreta. A forma verbal construimos deve

    receber acento agudo no i, pois esta letra constitui a slaba tnica da palavra,

    representa a segunda vogal do hiato que forma com a vogal u e est sozinha

    na slaba: construmos. Alm disso, faltou um s na palavra rejuvenecimento:

    rejuvenescimento.

    Alternativa D: incorreta. A grafia correta da palavra com j:

    ojeriza, e no com g, como foi escrita. Alm disso, no se emprega acento

    grave indicativo de crase antes de pronome pessoal, seja do caso reto, seja do

    caso oblquo. O certo, ento, : a ela.

    Alternativa E: incorreta. Escreve-se separadamente a

    conjuno conclusiva por isso.

    Gabarito B

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    33. (FCC/2008/TRF 5 Regio/Analista Judicirio) Todas as palavras esto

    corretamente grafadas na frase:

    O autor do texto se apoia na tese segundo a qual no se deve descriminar

    em definitivo entre o pessimismo e o otimismo.

    Comentrio Em primeiro lugar, frise-se que a prova foi aplicada em 2008,

    momento alheio vigncia do novo Acordo Ortogrfico. Portanto, a grafia

    correta para a terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo

    apoiar(-se) era apia(-se) ditongo I aberto e tnico. A partir de 2009 e at

    31/12/2012, as duas formas esto corretas.

    O outro problema do item diz respeito ao emprego de

    descriminar (= considerar ou declarar inocente; tirar a culpa; absolver;

    inocentar). Percebe-se sem dificuldade que a informao do perodo no

    comporta esse significado, mas sim o de discrimimar (= perceber distines

    em alguma coisa ou entre coisas diversas; diferenar; discernir; distinguir).

    Gabarito Item errado.

    34. (FCC/2008/TRT 18 Regio (GO)/Analista Judicirio) Est correta a grafia

    de todas as palavras da frase:

    Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se

    entretm janela do nibus.

    Comentrio A palavra mixto (com X) no existe. O correto misto (=

    que resulta da mistura de dois ou mais elementos diversos (salada mista,

    mtodo misto; com S). Alm dela, a palavra entretm apresenta problema.

    Como se refere terceira pessoa do plural (Muitos), o acento adequado o

    circunflexo (^).

    Gabarito Item errado.

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    35. (FCC/2007/TRT-23 Regio/Tcnico Judicirio) ...a humanidade precisaria

    migrar para os plos... (incio do texto). A mesma norma gramatical que

    justifica o acento grfico no vocbulo grifado acima tambm est presente

    na palavra grifada em:

    a) O mais provvel ponto de partida da espcie humana est na frica,

    continente que foi habitado pelo homem de Neandertal.

    b) Mmias encontradas na Rssia foram datadas de 28000 anos atrs e, por

    suas vestimentas, comprovam a existncia de rituais fnebres.

    c) A descoberta de provas arqueolgicas que atestam a evoluo da espcie

    humana no pra, trazendo sempre novas luzes sobre o assunto.

    d) O homem da Idade do Gelo usava sapatos, fato que possvel comprovar,

    pois os dedos menores dos ps dos esqueletos encontrados esto

    encolhidos.

    e) Instrumentos musicais feitos h 32.000 anos evidenciam o fascnio que a

    msica sempre exerceu sobre o homem, em toda a sua histria.

    Comentrio a palavra pra que recebe acento diferencial, assim como

    plo. Repise-se que a FCC (e as demais bancas tambm) no dever mais

    elaborar uma questo desse tipo. Fica aqui, porm, o registro de que ainda

    hoje as duas grafias so vlidas, em virtude do perodo de transio entre as

    duas regras ortogrficas. Ento, nada de dizer, por enquanto, que as formas

    plo e pra esto erradas. Elas ainda podem ser usadas.

    Gabarito C

    36. (FCC/2010/TRE-RS/ANALISTA JUDICIRIO REA JUDICIRIA) A frase

    em que a palavra destacada est empregada de modo equivocado :

    (A) Inerme diante da ofensiva to violenta, no lhe restou nada a fazer seno

    render-se.

    (B) H quem proscreva construes lingusticas de cunho popular.

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    (C) Fui informado do diferimento da reunio em que o fato seria analisado.

    (D) A descriminalizao de algumas drogas questo polmica.

    (E) A flagrncia do perfume inebriava a todos os convidados.

    Comentrio Alternativa A: a palavra Inerme foi empregada

    adequadamente e significa que no tem meios de se defender.

    Alternativa B: a palavra proscreva foi empregada

    adequadamente e significa proba, condene.

    Alternativa C: a palavra diferimento foi empregada

    adequadamente e significa adiamento.

    Alternativa D: a palavra descriminalizao foi empregada

    adequadamente e significa ato ou efeito de descriminalizar, anular a

    criminalidade de um ato.

    Alternativa E: a palavra flagrncia exprime a condio

    daquilo que flagrante, o momento em que ocorre um flagrante e no foi

    adequadamente empregada na frase. Em seu lugar, deveria ser usada a

    palavra fragrncia, que significa cheiro agradvel das flores, plantas, perfumes

    etc. (fragrncia de morango, fragrncia de rosas); aroma.

    Gabarito E

    37. (FCC/TRF-2R/ANALISTA JUDICIRIO-REA ADMINISTRATIVA/2007) A

    frase em que a grafia e a acentuao esto em conformidade com as

    prescries da norma padro da Lngua Portuguesa :

    (A) Ao se estender esse viez interpretativo, correm o risco de por tudo

    perder, na medida em que ser alterada a estratgia da pesquisa

    previamente adotada.

    (B) Sua preteno ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando

    notou que entorno de si as pessoas mais pareciam descansar que

    dispostas debates.

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    (C) Tomou como ultrage a displicncia com que foi recebido, advinhando que

    o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questo

    eminentemente pessoal.

    (D) Estava atrs de um acessrio que o despensasse de promover a limpeza

    do aparelho e sua conseqente manuteno depois de cada utilizao,

    mas no pde ach-lo por al.

    (E) Quando se considera a par do tema, ajuza sem medo, mas, ao se

    compreender insipiente, pra tudo e pede aos especialistas que o

    catequizem no assunto para no passar por nscio.

    Comentrio Alternativa A: errada. A palavra vis (tendncia, linha de

    raciocnio) grafa-se com s e recebe acento por ser monosslaba terminada em

    e(s). O correto a perder, sem acento grave porque antes de verbo a crase

    proibida.

    Alternativa B: errada. A palavra pretenso deriva de

    pretender. Usa-se s nas palavras derivadas daquelas que possuem D, RT ou

    RG no seu radical: iludir iluso, defender defesa; divertir diverso,

    inverter inverso; imergir imerso, submergir submerso. O substantivo

    entorno (um s vocbulo) significa o que est ao redor de uma casa, de um

    lugar, de uma populao etc. A locuo em torno (expresso escrita

    separadamente) tem carter adverbial e exprime circunstncia de lugar. Alm

    disso, o acneto grave indicativo de crase jamais ocorre na estrutura singular

    + plural: a debates.

    Alternativa C: errada. O substnativo ultraje escrito com j:

    as palavras de origem latina recem essa letra (jeito, hoje, majestade, injetar,

    objeto, ultraje). O verbo adivinhar no possui o d mudo; ele recebe a letra

    i, assim como seus derivados.

    Alternativa D: errada. No confunda despensa (diviso da

    casa, estabelecimento etc. em que se guardam mantimentos) com dispensa

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    (permisso para no realizar ou cumprir um dever ou obrigao;

    desobrigao).

    Alternativa E: certa. Deve chamar sua ateno as seguintes

    locues ou palavras:

    a par / ao par

    a par = estar ciente.

    Ex. Ele est a par de tudo

    ao par = ttulo ou moeda de valor idntico:

    Ex. O cmbio est ao par

    incipiente: que est no comeo (estudo incipiente);

    inicial; principiante.

    insipiente: tolo, nscio, simplrio (Era um rapaz tmido,

    bobo, insipiente.).

    o verbo catequizar escrito com z. (acrscimo do

    sufixo izar formador de verbo)

    o substantivo catequese escrito com s (acrscimo do

    sufixo grego ese).

    Gabarito E

    FLEXO NOMINAL

    Aqui est o ponto que eu considero crtico em nossa aula. Como

    anunciei no incio, esse assunto no frequente nas provas da FCC nem nas

    de outras bancas , pelo menos foi o que pude deduzir depois de analisar

    cerca de trinta provas de nvel superior da Carlos Chagas aplicadas nos ultimos

    quatro anos. Eis a razo pela qual suplico a voc que me envie, se as tiver,

    questes recentes da FCC que tratam desse ponto do seu programa. Prefiro

    calar as sandlias da humildade a engan-lo.

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    Mas nada de desespero. Veja as coisas por outro ngulo. Se as

    questes no so frequentes, esse um ponto do programa que, apesar de

    figurar normalmente no edital, no tem peso significativo.

    Entretatno, para cumprir o nosso programa, vamos analisar

    algumas questes sobre o assunto. Para o seu exerccio, a maior parte das

    questes de outra banca examinadora, que tem um pouquinho de tradio

    na abordagem desse tpico.

    38. (FUNDATEC/EMATER-RS/Economista/2008) Julgue as informaes que se

    seguem.

    I. Ao se pluralizar a palavra equao na frase A equao contm os

    ingredientes do sucesso. (l. 03), apenas duas outras palavras deveriam

    sofrer ajustes para fins de concordncia.

    II. Se, em Era um empresrio ausente do campo e presente nas grandes

    capitais, onde esbanjava suas riquezas. (l. 06-07), substitussemos a

    palavra empresrio por administradora, ocorreria apenas uma outra

    alterao no perodo.

    Comentrio importante reescrever as passagens j com as alteraes

    sugeridas e compar-las como a forma original.

    I As equaes contm os ingredientes do sucesso.

    II Era uma administradora ausente do campo e presente

    nas grandes capitais, onde esbanjava suas riquezas.

    Em I, sofreram modificaes de nmero o artigo A > As (de

    singular a plural) e o verbo contm > contm (notem a substituio do

    acento agudo pelo circunflexo, que indica a terceira pessoa do plural: elas).

    Em II, a mudana ocorreu no gnero do artigo: um > uma. Tudo isso foi feito

    para preservar a harmonia com os substantivos equao > equaes e

    empresrio > administradora.

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    O artigo inclui-se no conjunto das classes gramaticais

    variveis; sofre flexo de gnero e nmero, de acordo com o substantivo que

    acompanha, como se percebe neste exerccio.

    Gabarito Itens certos.

    39. (FUNDATEC/2007/Pref. de Caxias do Sul/Economista) Considere a

    seguinte proposta de alterao em palavra do texto e assinale com V, se

    for verdadeira, ou com F, se falsa.

    ( ) Se a palavra jornais (linha 11) fosse substituda por revista, apenas

    trs alteraes seriam necessrias para manter a correo gramatical do

    perodo em que est inserida.

    11 (...) Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas tambm porque

    12 diminuiu a rea para expanso dos nossos cotovelos. (...)

    Comentrio Como estamos novamente s voltas com substituio de

    palavras do texto original, minha orientao que voc reescreva a passagem

    j com as alteraes propostas e faa a comparao.

    11 (...) A revista ficou mais estreita para economizar papel, mas tambm porque

    12 diminuiu a rea para expanso dos nossos cotovelos. (...)

    Dessa forma fica claro que realmente so apenas trs

    alteraes necessrias: a do artigo (Os > A), a do verbo (ficaram > ficou) e

    a do adjetivo (estreitos > estreita).

    O artigo, conforme comentrio questo anterior,

    flexiona-se em gnero (masculino e feminino) e nmero (singular e plural)

    para manter a harmonia com o substantivo a que se refere (revista).

    Sobre a flexo do verbo, o comentrio ficar para a aula

    especfica, uma vez que o propsito agora tratar da flexo nominal.

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    J a flexo do adjetivo merece uma explicao mais

    detalhada. Note que ele flexionou-se em gnero e nmero (estreitos >

    estreita) em razo do novo substantivo: revista. Portanto a flexo do gnero

    do adjetivo orienta-se pelo gnero do substantivo, procedendo-se s

    alteraes necessrias (adjetivos biformes):

    aluno estudioso (masculino)

    aluna estudiosa (feminino)

    Todavia, h aqueles que tm somente uma forma

    (uniformes) para relacionar-se com os substantivos:

    aluno inteligente (masculino)

    aluna inteligente (feminino)

    Alguns adjetivos tambm merecem nossa ateno. So eles:

    Masculino Feminino

    Ateu Ateia

    Plebeu Plebeia

    Sandeu Sandia

    Judeu Judia

    Ru R

    Motor Motriz

    Gerador Geratriz

    incolor, bicolor, tricolor, maior,

    menor, superior, inferior, anterior,

    posterior

    Invariveis

    Uma observao ainda deve ser feita sobre a flexo dos

    adjetivos. Se a palavra for um substantivo exercendo papel de adjetivo, ela

    ficar invarivel: colises monstro, sapatos cinza, calas rosa, blusas vinho

    etc.

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    Gabarito Item verdadeiro.

    40. (FUNDATEC/Pref. de So Leopoldo/Procurador/2005) Considere as

    seguintes propostas de alterao de palavras em perodos do texto.

    I. Troca da palavra motivos (linha 14) por razo.

    II. Substituio da palavra mulheres (linha 16) por garota.

    Quais outras palavras dos perodos em que esto inseridas deveriam

    obrigatoriamente sofrer alteraes para fins de concordncia,

    respectivamente, nos casos I e II?

    a) 1 4.

    b) 2 5.

    c) 3 4.

    d) 3 5.

    e) 4 6.

    13 (...) Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,

    14 para que se identificassem os principais motivos de stress em cada grupo.

    16 (...) "As mulheres acham que precisam se esforar mais e fazer vrias coisas ao mesmo

    17 tempo para provar que so to capazes quanto os homens", diz a psicloga gacha Ana Maria Rossi,

    18 coordenadora da pesquisa. (...)

    Comentrio Pronto para reescrever as passagens?

    13 (...) Em seguida, os pesquisadores entrevistaram homens e mulheres separadamente,

    14 para que se identificasse a principal razo de stress em cada grupo.

    16 (...) "A garota acha que precisa se esforar mais e fazer vrias coisas ao mesmo

    17 tempo para provar que to capaz quanto os homens", diz a psicloga gacha Ana Maria Rossi,

    18 coordenadora da pesquisa. (...)

    Em que pesem as flexes verbais tambm apontadas, chamo

    a sua ateno para as modificaes sofridas pelos artigos e adjetivos. Na linha

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    14, a substituio de motivos (masculino e plural) por razo (feminino e

    singular) acarretou tambm as seguintes alteraes de gnero e nmero: os

    principais > a principal. Semelhantemente, nas linhas 16 e 17, o artigo A e

    o adjetivo capaz flexionam-se em nmero para manter a harmonia do perodo

    com o substantivo a que se referem (garota).

    Gabarito O comando da questo, repare, requer a identificao das demais

    palavras que sofreram alteraes. Elas esto indicadas pela cor vermelha aqui

    no nosso comentrio. Agora repare que em nenhuma alternativa existe a

    especificao delas, mas sim o nmero correspondente quantidade de

    modificaes. No item I, foram feitas mais trs alteraes; no item II, cinco.

    Sinceramente, se eu estivesse naquele concurso, marcaria sem hesitar a

    alternativa D, que foi o gabarito oficial. Creio, porm, que melhor seria a

    anulao da questo, mas isso no ocorreu. E isso mesmo que, s vezes,

    acontece em concurso pblico: o candidato deve escolher a melhor resposta

    (ou a menos errada) entre as alternativas, pois a banca examinadora

    (qualquer que seja ela) nem sempre se rende aos recursos interpostos.

    41. (FUNDATEC/Petrobras/Economista/2004) Considere as seguintes

    afirmaes sobre a flexo de nmero de substantivos e adjetivos retirados

    do texto.

    I. O vocbulo profissionais (linha 04) foi formado pelo mesmo processo que

    formaria o plural de trivial (linha 09) e desleal (linha 11).

    II. O plural das palavras invisvel (linha 10) e difcil (linha 24) no

    formado pelo mesmo processo.

    III. Pluralizam-se as palavras vulgar (linha 12) e feliz (linha 17) da mesma

    maneira.

    Quais esto corretas?

    a. Apenas a I.

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    b. Apenas a II.

    c. Apenas a I e a III.

    d. Apenas a II e a III.

    e. A I, a II e a III.

    Comentrio Tratou-se aqui do plural (flexo de nmero) de substantivos e

    adjetivos simples. O plural destes obedece s regras daqueles, assim:

    1 Terminados em VOGAL, DITONGO, TRITONGO ou HIATO, acrescenta-se S:

    Ex.: manga mangas, histria histrias, economia economias

    2 Terminados em O, faz-se o plural de trs formas:

    2.1 Mudando a terminao por ES:

    Ex.: balo bales, corao coraes, vulco vulces, peo pees,

    leo lees, etc.

    2.2 Mudando a terminao por ES:

    Ex.: alemo alemes, co ces, capelo capeles, escrivo

    escrives, tabelio tabelies, etc.

    2.3 Acrescentando-se S terminao:

    Ex.: cidado cidados, acrdo acrdos, cristo cristos, corteso

    cortesos, bno bnos, etc.

    Obs.: H palavras que possuem mais de um plural: alazo alazes

    alazes, ano anos anes, charlato charlates charlates,

    castelo castelos casteles, guardio guardies guardies, vulco

    vulcos vulces, alo ales alos ales, aldeo aldees

    aldees aldeos, ancio ancios ancies ancies, ermito

    ermitos ermites ermites, vilo vilos viles viles, etc.

    3 Terminados em AL, EL, OL ou UL, substitui-se o L por IS:

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    Ex.: carnaval carnavais, jornal jornais, papel papis, sol sis, lenol

    lenis, taful tafuis, paul pauis, etc.

    Excees: mal males, cnsul cnsules.

    4 Se terminarem por IL, o plural ser feito de dois modos:

    4.1 Se for tnico, troca-se o L por S: ardil ardis, barril barris, funil

    funis, etc.

    4.2 Se for tono, troca-se a terminao por EIS: difcil difceis, fcil

    fceis, fssil fsseis, etc.

    Obs.: As palavras RPTIL e PROJTIL, como paroxtonas, fazem o plural

    RPTEIS e PROJTEIS; como oxtonas, REPTIL e PROJETIL, fazem REPTIS e

    PROJETIS.

    5 Terminados em R ou Z, acrescenta-se ES:

    Ex.: mar mares, rapaz rapazes, acar acares, raiz razes, etc.

    Obs.: Carter tem o plural caracteres.

    6 Terminados por S, faz-se o plural assim:

    6.1 Se forem paroxtonos, ficam invariveis: o atlas os atlas, o lpis os

    lpis, o osis os osis, etc.

    6.2 Se forem oxtonos ou monosslabos, acrescenta-se ES: s ases, gs

    gases, revs reveses, etc.

    Excees: cais invarivel, cs invarivel (ou coses).

    7 Terminados por M, troca-se essa letra por NS:

    Ex.: bem bens, homem homens, jardim jardins, etc.

    8 Terminados por N, acrescenta-se S ou ES:

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