Curso de Raciocínio Analítico p/ Funpresp - Jud

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Aula 00 Raciocínio Analítico p/ Funpresp - Jud (Todos os Cargos) - Com videoaulas Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves 00000000000 - DEMO

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Aula 00

Raciocínio Analítico p/ Funpresp - Jud (Todos os Cargos) - Com videoaulas

Professores: Arthur Lima, Luiz Gonçalves

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RACIOCÍNIO ANALÍTICO Pっ FUNPRESPどJUD TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

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AULA 00 (demonstrativa)

SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 01

2. Edital e cronograma do curso 03

3. Introdução ao Raciocínio Analítico 05

4. Lista das questões apresentadas na aula 23

5. Gabarito 27

1. APRESENTAÇÃO Seja bem-vindo a este curso de RACIOCÍNIO ANALÍTICO, voltado à sua

preparação para o próximo concurso da FUNDAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER JUDICIÁRIO (FUNPRESP-JUD). Este curso é baseado no edital que foi publicado em

06/Julho/2016, cujas provas serão aplicadas pelo CESPE em 11/Setembro. Neste

material você terá:

- curso completo em vídeo, formado por 8 horas de aulas, onde explico todos os tópicos

exigidos no edital e resolvo alguns exercícios para você começar a se familiarizar com os

temas;

- curso escrito completo (em PDF), formado por 6 aulas onde também explico todo o

conteúdo teórico do seu edital, além de apresentar cerca de 250 questões resolvidas;

- fórum de dúvidas, onde você pode entrar em contato direto conosco quando julgar

necessário.

Vale dizer que este curso é concebido para ser o seu único material de estudos, isto é, você não precisará adquirir livros ou outros materiais para tratar da

minha disciplina. A ideia é que você consiga economizar bastante tempo, pois

abordaremos todos os tópicos exigidos no edital e nada além disso, e você poderá

estudar conforme a sua disponibilidade de tempo, em qualquer ambiente onde você

tenha acesso a um computador, tablet ou celular, e evitará a perda de tempo gerada pelo trânsito das grandes cidades. Isso é importante para todos os

candidatos, mas é especialmente relevante para aqueles que trabalham e

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estudam, como era o meu caso quando estudei para o concurso da Receita

Federal.

Você nunca estudou Raciocínio Analítico para concursos? Não tem

problema, este curso também te atende. Isto porque você estará adquirindo um

material bastante completo, onde você poderá trabalhar cada assunto em vídeos e

também em aulas escritas, e resolver uma grande quantidade de exercícios, sempre

podendo consultar as minhas resoluções e tirar dúvidas através do fórum. Assim, é plenamente possível que, mesmo sem ter estudado este conteúdo anteriormente, você consiga um ótimo desempenho na sua prova. Obviamente,

se você se encontra nesta situação, será preciso investir um tempo maior, dedicar-

se bastante ao conteúdo do nosso curso.

O fato do curso ser formado por vídeos e PDFs tem mais uma vantagem: isto

permite que você vá alternando entre essas duas formas de estudo, tornando um pouco mais agradável essa dura jornada. Quando você estiver cansado de

ler, mas ainda quiser continuar estudando, é simples: assista algumas aulas em

vídeo! Ou resolva uma bateria de questões!

Sou Engenheiro Aeronáutico pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Trabalhei por 5 anos no mercado de aviação, sendo que, no período final, tive que

conciliar com o estudo para o concurso da Receita Federal. Fui aprovado para os

cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário. Sou professor aqui no Estratégia

Concursos desde o primeiro ano do site (2011), e tive o privilégio de realizar mais de

250 cursos online até o momento, sendo mais de 30 da banca CESPE, o que me

permitiu ganhar bastante familiaridade com o seu estilo. Neste período, vi vários de

nossos alunos sendo aprovados nos cargos que almejavam.

Aqui no Estratégia nós sempre solicitamos que os alunos avaliem os nossos

cursos. Procuro sempre acompanhar as críticas, para estar sempre aperfeiçoando

os materiais. Felizmente venho conseguindo obter índices de aprovação bastante

elevados – acima de 95%, muitas vezes chegando a 100%. Espero que você

também aprove o nosso material!

Caso você queira tirar alguma dúvida comigo antes de adquirir o curso,

escreva para [email protected], ou me procure pelo Facebook ou

Messenger (www.facebook.com/ProfArthurLima).

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2. EDITAL E CRONOGRAMA DO CURSO A matéria Raciocínio Analítico que figura no edital da FUNPRESP-JUD não pode ser confundida com o tradicional “raciocínio lógico” tão cobrado em provas

anteriores do CESPE. Trata-se de uma disciplina relativamente nova em concursos

públicos, tendo sido cobrada apenas nas provas de Fiscal do ICMS/SP em 2013, de

Auditor do TCU 2015, e da FUNPRESP-EXE, estas duas últimas aplicadas pelo

próprio CESPE. No Brasil essa disciplina também costuma ser cobrada na prova da

ANPAD, que é um exame prestado por aquelas pessoas que pretendem fazer pós-

graduações e especializações na área de administração. Ela também é cobrada na

prova para admissão no curso de especialização em administração da FGV,

denominado CEAG. No exterior, essa disciplina é bastante cobrada na prova

conhecida como GMAT, que é um teste que mede a proficiência em lógica, sendo

normalmente exigido para que você possa concorrer a uma vaga em um curso de

MBA nas principais universidades americanas.

Como o CESPE só cobrou essa disciplina em 2 provas até hoje, nossa

preparação tomará como base esses diversos exames que eu citei. Veremos todos os aspectos teóricos necessários, e resolveremos questões da ANPAD, da

FGV/CEAG, do GMAT e da prova do ICMS/SP. Além disso, vou disponibilizar na

parte final do curso um simulado com questões inéditas criadas por mim no formato tradicional do CESPE, isto é: itens de Certo ou Errado, com um alto nível

de dificuldade. Obviamente, trabalharemos também TODAS as questões CESPE do

assunto (provas do TCU e FUNPRESP-EXE). Assim, entendo que você fará uma

preparação bastante completa, que te auxiliará a resolver as questões de Raciocínio

Analítico da sua prova com rapidez e segurança, garantindo uns pontinhos

adicionais que podem fazer diferença na sua classificação final.

Veja abaixo o conteúdo previsto no edital da FUNPRESP-JUD para essa

disciplina:

RACIOCÍNIO ANALÍTICO: 1 Raciocínio analítico e a argumentação. 1.1 O uso do

senso crítico na argumentação. 1.2 Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e

apelativos. 1.3 Comunicação eficiente de argumentos.

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A seguir você pode ver o cronograma de aulas previsto para esse nosso

curso:

Data Número da Aula disponível Aula 00 – demonstrativa

disponível Aula 01 - Noções de lógica formal (proposicional)

disponível Aula 02 - Raciocínio analítico e a argumentação. O uso do senso crítico na

argumentação. Tipos de Argumentos: argumentos falaciosos e apelativos.

Comunicação eficiente de argumentos.

disponível Aula 03 - Continuação (raciocínio analítico)

disponível Aula 04 - Bateria de questões de raciocínio analítico

disponível Aula 05 - Simulado de questões padrão CESPE

disponível Aula 06 - Resumo teórico

Sem mais, vamos ao curso.

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3. INTRODUÇÃO AO RACIOCÍNIO ANALÍTICO Para te dar uma visão geral sobre o que é o Raciocínio Analítico e o que

iremos trabalhar ao longo deste curso, vamos partir do seguinte argumento, dito por

um amigo nosso chamado João:

Beber leite causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço

bebiam leite. Além disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este

alimento para evitar a doença. É bom lembrar também que o número de casos de

câncer tem aumentado, assim como o consumo de laticínios.

Em primeiro lugar, qual é a conclusão apresentada por João nesse

argumento? E quais são as premissas nas quais João se baseia para chegar na

conclusão?

Esse é um ponto bastante abordado em questões de raciocínio analítico.

Basicamente, você precisa saber reconhecer a estrutura do argumento,

identificando tanto as premissas como as conclusões. Neste caso acima,

poderíamos estruturar o argumento de forma resumida assim:

Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam leite

Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para

evitar a doença

Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo

de laticínios

Conclusão: beber leite causa câncer

Repare que a conclusão do argumento estava logo no seu início! Ao longo

desse curso, veremos algumas técnicas para identificar a conclusão, pois ela

também pode estar no fim do argumento ou mesmo no meio dele.

Uma vez estruturado o argumento, podemos passar a analisá-lo. Em nosso

estudo, não vamos dizer de maneira absoluta que esse argumento é válido (ou seja,

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que a sua conclusão decorre logicamente das suas premissas) ou inválido (isto é,

que a conclusão apontada não deriva necessariamente das premissas utilizadas

para suportá-la). Este tipo de análise faz parte da “lógica formal”, também conhecida

como “lógica de proposições” (e bastante cobrada em concursos públicos!).

Ao estudar Raciocínio Analítico, estamos no campo da “lógica informal”, que

é menos rigorosa / extremista. De qualquer forma, a uma primeira vista podemos

fazer um julgamento preliminar desse argumento. Acredito que, quando você leu, o

seu senso crítico não deve ter deixado que você ficasse inteiramente convencido da

ideia que estava sendo defendida por João. Isto porque, de fato, essa fala apresenta

alguns erros de argumentação que nós vamos aprender a identificar e mesmo a

corrigir. Alguns desses erros são as conhecidas falácias. Para ilustrar, observe

atentamente a primeira premissa, que repito abaixo:

Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam leite

Será que o João conhece uma quantidade significativa de pessoas com

câncer? Ou será que ele está generalizando a partir de uma ou duas pessoas com

câncer que ele conheça? Neste último caso, ele estaria incorrendo em um tipo

clássico de erro de argumentação, que consiste justamente nessa generalização

indevida: observa-se um determinado fenômeno em um grupo bastante reduzido e

extrapola-se a conclusão para todo um universo de indivíduos. Tenho certeza que

você já se deparou com algo assim em algum momento!

Além de saber reconhecer a estrutura do argumento e saber identificar falhas

de argumentação, é muito comum serem fornecidas informações ou hipóteses

adicionais para que você avalie qual a consequência delas sobre o argumento

original. Para ilustrar, suponha que a seguinte informação adicional é fornecida:

Premissa adicional: João conhece 100 pessoas com câncer.

Qual é a consequência dessa informação adicional para o argumento de

João? Você consegue perceber que ela reforça o argumento, isto é, aumenta a

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chance de que a conclusão apresentada por João seja verdadeira? Afinal, ele

conhece uma quantidade bem razoável de pessoas com câncer, e se todas elas

tomavam leite, pode ser que realmente haja alguma relação entre tomar leite e ter

câncer!

Esqueça a premissa adicional que forneci acima e, no lugar dela, imagine

que tenha sido fornecida a seguinte:

Premissa adicional: a médica referida por João é pediatra, só tendo estudado

oncologia brevemente durante a faculdade, há 20 anos.

Repare que, caso essa premissa adicional seja verdadeira, o argumento fica

enfraquecido. Afinal, aparentemente essa médica não possui tanto conhecimento

assim sobre câncer (e há boa chance que o que ela aprendeu há 20 anos já não

seja mais verdade, uma vez que a ciência está sempre em evolução).

Agora vamos trabalhar com a seguinte informação adicional:

Premissa adicional: as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios

tem sido maior nos últimos anos também são as regiões que têm registrado os

maiores aumentos na incidência de câncer.

Repare que, caso essa informação seja verdadeira, ela reforça a conclusão

de João. Cuidado com um aspecto: “reforçar a conclusão” não significa que

necessariamente a conclusão de João seja correta, mas apenas significa que essa

premissa adicional eleva a probabilidade de que a conclusão apresentada por João

seja realmente verdadeira. Afinal, essa informação sugere que realmente exista

alguma relação entre o consumo de leite e a incidência de câncer.

Para finalizar, imagine que tivesse sido fornecida a seguinte informação:

Premissa adicional: todos os conhecidos de João bebem leite.

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Ora, se todas as pessoas que João conhece bebem leite, é obvio que todas

as pessoas com câncer que ele conhece também bebem leite. Da mesma forma,

todos os conhecidos dele que não possuem essa doença também bebem leite.

Note que, caso essa premissa adicional seja realmente verdadeira, o argumento de

João fica seriamente abalado, afinal ela faz com que a premissa 1 perca toda a sua

força.

Assim, imagine que uma questão de prova perguntasse o seguinte:

"Qual das informações abaixo, se for verdadeira, mais enfraquece o argumento

apresentado?"

a) João conhece 100 pessoas com câncer.

b) a médica referida por João é pediatra, só tendo estudado oncologia brevemente

durante a faculdade há 20 anos.

c) as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido maior nos

últimos anos também são as regiões que têm registrado os maiores aumentos na

incidência de câncer.

d) todos os conhecidos de João bebem leite.

Repare que duas das alternativas de resposta não enfraquecem o

argumento, mas sim o reforçam: A e C. As outras duas alternativas enfraquecem o

argumento, como vimos acima. Mas preste atenção na pergunta feita no enunciado:

nós devemos marcar aquela informação que MAIS enfraquece o argumento. Com

base na análise que fizemos acima, creio que você não tenha dificuldade de marcar

a alternativa D. Afinal, na alternativa B, o mero fato de a médica ter estudado

oncologia por um curto período e há muito tempo atrás não invalida totalmente a

opinião dela, embora realmente enfraqueça um pouco a argumentação de João.

Vamos colocar essa questão no “formato CESPE” para você treinar mais um

pouco? Observe abaixo:

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1. PROF. ARTHUR LIMA – QUESTÃO INÉDITA – 2015) Com base no argumento

abaixo, proferido por João, e nos conceitos de raciocínio analítico, julgue os itens a

seguir.

“Beber leite causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço

bebiam leite. Além disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este

alimento para evitar a doença. É bom lembrar também que o número de casos de

câncer tem aumentado, assim como o consumo de laticínios.”

( ) O argumento acima conclui que há uma tendência crescente na quantidade de

casos de câncer.

( ) Admitindo-se que João conhece 100 pessoas com câncer, o argumento resta

enfraquecido.

( ) Sendo verdade que a médica referida por João é pediatra e só estudou

oncologia brevemente durante a faculdade há 20 anos, o argumento é reforçado.

( ) Caso as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido

maior nos últimos anos também sejam as regiões que têm registrado os maiores

aumentos na incidência de câncer, há maior chance de que a conclusão de João

mereça fé.

( ) A informação adicional de que todos os conhecidos de João bebem leite

prejudica a obtenção da conclusão por ele proferida.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar cada item separadamente.

( ) O argumento acima conclui que há uma tendência crescente na quantidade de

casos de câncer.

Poderíamos estruturar o argumento de João assim:

Premissa 1: todas as pessoas com câncer que eu conheço bebiam leite

Premissa 2: uma médica bastante conhecida parou de ingerir este alimento para

evitar a doença

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Premissa 3: o número de casos de câncer tem aumentado, assim como o consumo

de laticínios

Conclusão: beber leite causa câncer

Repare que, de fato, as 3 frases que eu chamei de premissas apresentam

ideias que buscam corroborar / reforçar a ideia prevista na frase que eu chamei de

conclusão. Assim, a conclusão não é que o número de casos de câncer tem

aumentado. Item ERRADO.

( ) Admitindo-se que João conhece 100 pessoas com câncer, o argumento resta

enfraquecido.

Qual é a consequência dessa informação adicional (João conhecer 100

pessoas com câncer) para o argumento? Repare que ela reforça (e não enfraquece)

o argumento, isto é, aumenta a chance de que a conclusão apresentada por João

seja verdadeira. Afinal, ele conhece uma quantidade bem razoável de pessoas com

câncer, e se todas elas tomavam leite, pode ser que realmente haja alguma relação

entre tomar leite e ter câncer!

Item ERRADO.

( ) Sendo verdade que a médica referida por João é pediatra e só estudou

oncologia brevemente durante a faculdade há 20 anos, o argumento é reforçado.

Veja que este item está nos fornecendo uma premissa adicional, que pode

ser escrita assim:

Premissa adicional: a médica referida por João é pediatra, só tendo estudado

oncologia brevemente durante a faculdade, há 20 anos.

Repare que, caso essa premissa adicional seja verdadeira, o argumento fica

enfraquecido. Afinal, aparentemente essa médica não possui tanto conhecimento

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assim sobre câncer (e há boa chance que o que ela aprendeu há 20 anos já não

seja mais verdade, uma vez que a ciência está sempre em evolução).

Item ERRADO.

( ) Caso as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido

maior nos últimos anos também sejam as regiões que têm registrado os maiores

aumentos na incidência de câncer, há maior chance de que a conclusão de João

mereça fé.

Neste item foi fornecida a seguinte informação adicional:

Premissa adicional: as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios

tem sido maior nos últimos anos também são as regiões que têm registrado os

maiores aumentos na incidência de câncer.

Repare que, caso essa informação seja verdadeira, ela reforça a conclusão

de João, fazendo com que o argumento tenha maior credibilidade. Cuidado com

esse aspecto: “reforçar a conclusão” não significa que necessariamente a conclusão

de João seja correta, mas apenas significa que essa premissa adicional eleva a

probabilidade de que a conclusão apresentada por João seja realmente verdadeira.

Afinal, essa informação sugere que realmente exista alguma relação entre o

consumo de leite e a incidência de câncer.

Item CORRETO.

( ) A informação adicional de que todos os conhecidos de João bebem leite

prejudica a obtenção da conclusão por ele proferida.

Ora, se todas as pessoas que João conhece bebem leite, é obvio que todas

as pessoas com câncer que ele conhece também bebem leite. Da mesma forma,

todos os conhecidos dele que não possuem essa doença também bebem leite.

Note que, caso a informação adicional deste item seja realmente verdadeira, o

argumento de João fica seriamente abalado, afinal ela faz com que a premissa 1

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perca toda a sua força. Isso prejudica a obtenção da conclusão fornecida. Item

CORRETO.

Resposta: E E E C C

Vejamos mais algumas questões da ANPAD, FGV/CEAG, GMAT e ICMS/SP

para você ter uma ideia melhor dos assuntos que trabalharemos ao longo do curso.

É natural que você tenha alguma dificuldade ao resolver essas questões nesse momento, afinal ainda não trabalhamos os aspectos teóricos!

2. FGV – CEAGSP – 2012) É comum, em pesquisas de marketing, serem

elaborados experimentos para mensurar a influência de determinados tratamentos

(como, por exemplo, o efeito de um comercial) sobre variáveis de interesse (como,

por exemplo, atitudes de consumidores). Em um desses experimentos, exibiu-se um

vídeo contendo opiniões contrárias sobre o aborto para uma amostra de 500

indivíduos e, ao final, pediu-se que cada um deles respondesse a um questionário.

Outros 500 questionários foram preenchidos por uma amostra de pessoas que não

viram o vídeo. Depois de analisados os dados coletados, constatou-se que

respondentes do gênero feminino e de baixa escolaridade que tinham visto o vídeo

declararam-se fortemente contra o aborto, e que pessoas com elevado nível de

escolaridade declararam-se a favor do aborto, independentemente de ter visto o

vídeo. Os pesquisadores explicaram os resultados afirmando que, em relação aos

homens, as mulheres, por se identificarem mais fortemente com a experiência da

gravidez e com a ideia da maternidade, são mais sensíveis aos estímulos do vídeo

e, por isso, tiveram sua atitude influenciada contra o aborto.

Se verdadeira, qual das afirmações abaixo mais enfraquece a explicação oferecida

pelos pesquisadores na última frase do texto?

A) Não havia, nas amostras, pessoas com elevado nível de escolaridade que

declararam ser contra o aborto.

B) A amostra de 500 pessoas que viram o vídeo era composta predominantemente

por mulheres.

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C) A proporção de homens e mulheres, bem como de pessoas de alta e baixa

escolaridade, entre as duas amostras, era diferente.

D) A atitude perante o aborto é determinada única e exclusivamente pela

escolaridade, não pelo gênero.

E) Não há qualquer relação de dependência entre gênero e nível de escolaridade.

RESOLUÇÃO: O argumento dos pesquisadores pode ser esquematizado assim:

Premissa1: Mulheres de baixa escolaridade que viram o vídeo declararam-se

fortemente contra o aborto

Premissa2: Pessoas de alta escolaridade declararam-se a favor do aborto

Conclusão: Em relação aos homens, as mulheres tiveram sua atitude influenciada

contra o aborto

Observe que a premissa 2 dá margem para entendermos que homens E

MULHERES de alta escolaridade são favoráveis ao aborto, tendo ou não visto o

vídeo. Nada sabemos sobre os homens de baixa escolaridade. Vejamos qual das

afirmativas auxilia a derrubar a conclusão acima:

A) Não havia, nas amostras, pessoas com elevado nível de escolaridade que

declararam ser contra o aborto.

Esta afirmativa foge da questão central, que é verificar se as MULHERES são

ou não influenciadas pelo vídeo.

B) A amostra de 500 pessoas que viram o vídeo era composta predominantemente

por mulheres.

Se isso fosse verdade, a conclusão ainda poderia estar correta, pois não

seria possível efetuar a comparação entre homens e mulheres de modo a

refutar/enfraquecer a conclusão.

C) A proporção de homens e mulheres, bem como de pessoas de alta e baixa

escolaridade, entre as duas amostras, era diferente.

Idem ao anterior. Isto tornaria ainda mais difícil chegar a qualquer conclusão.

A conclusão dada poderia ainda estar correta.

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D) A atitude perante o aborto é determinada única e exclusivamente pela

escolaridade, não pelo gênero.

Este é o nosso gabarito. Se for verdade que a atitude perante o aborto

depende só da escolaridade, enfraqueceríamos substancialmente a conclusão de

que as mulheres tiveram a sua atitude influenciada. O correto seria dizer “As

pessoas de baixa escolaridade tiveram a sua atitude influenciada contra o aborto”.

E) Não há qualquer relação de dependência entre gênero e nível de escolaridade.

Mais uma alternativa que não ataca o ponto central, que é determinar se o

gênero influencia a posição em relação ao aborto.

Resposta: D

3. ANPAD – 2006) Um instituto de pesquisa entrevistou 2.800 pessoas para traçar

um perfil da automedicação no Brasil e descobriu que o hábito é cultivado por 58%

da população. Na maioria dos casos, o brasileiro recorre à automedicação para

tratar-se dos sintomas da gripe, de dores e de problemas intestinais. Metade das

pessoas que se automedicam usam remédios já receitados por médicos em

ocasiões anteriores, e as demais seguem conselhos de farmacêuticos ou de

amigos. A automedicação é mais freqüente em pessoas de até 34 anos: 60% das

pessoas nessa faixa etária o fazem, ao passo que, entre as pessoas com mais de

45 anos, esse percentual cai para 45%. Quanto mais alta a classe social, mais

difundida é a automedicação, chegando a 61% entre os mais ricos e a 54% entre os

mais pobres.

Qual conclusão é melhor sustentada pelo texto acima?

A) Quanto mais elevado o nível educacional da população, maior o índice de

pessoas que utilizam remédios por sua própria conta.

B) 50% de todas as pessoas que se automedicam acreditam que, ao fazê-lo,

provavelmente estarão obedecendo a alguma prescrição médica.

C) Os mais pobres se automedicam menos do que os ricos porque sua

disponibilidade de recursos é menor.

D) Gripe, dores e problemas intestinais constituem os problemas de saúde mais

freqüentes entre as pessoas que se automedicam.

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RACIOCÍNIO ANALÍTICO Pっ FUNPRESPどJUD TEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

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E) Uma pesquisa com 2.800 pessoas não pode representar os hábitos dos

brasileiros em relação à automedicação.

RESOLUÇÃO: A) Quanto mais elevado o nível educacional da população, maior o índice de

pessoas que utilizam remédios por sua própria conta.

ERRADO. O texto diz que quanto mais alta a CLASSE SOCIAL ou quanto

menor a IDADE, maior o índice de automedicação. Não foi tratado a respeito do

nível educacional.

B) 50% de todas as pessoas que se automedicam acreditam que, ao fazê-lo,

provavelmente estarão obedecendo a alguma prescrição médica.

CORRETO. O texto diz que metade (50%) das pessoas que se automedicam

o fazem com base em prescrições médicas anteriores. Isto não significam que elas

estão obedecendo alguma prescrição médica relacionada com a doença que elas

efetivamente têm no momento da automedicação, mas é razoável supor que elas

acreditam estar se automedicando corretamente, seguindo a prescrição que seria

dada caso se consultassem novamente com um médico.

C) Os mais pobres se automedicam menos do que os ricos porque sua

disponibilidade de recursos é menor.

ERRADO. O texto apenas constata o fato de que os mais pobres se

automedicam menos. Ele não atribui nenhuma explicação a este fato.

D) Gripe, dores e problemas intestinais constituem os problemas de saúde mais

freqüentes entre as pessoas que se automedicam.

As pessoas se automedicam para combater sintomas que elas atribuem a

essas 3 doenças (gripe, dores e problemas intestinais). Isto não significa que elas

realmente tenham esses problemas de saúde.

E) Uma pesquisa com 2.800 pessoas não pode representar os hábitos dos

brasileiros em relação à automedicação.

ERRADO. Não foi fornecida nenhuma informação que permitisse supor que a

amostra utilizada (2800 pessoas) é insuficiente para avaliar os hábitos dos

brasileiros.

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Resposta: B 4. GMAT) Nos últimos anos vários marceneiros tem sido aclamados como artistas.

Mas, como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício com

olhos voltados para a utilidade prática do produto. Por este motivo, marcenaria não

é arte.

Qual das seguintes alternativas é uma premissa que suporta a obtenção da

conclusão acima a partir do motivo mencionado naquela conclusão?

a) Algumas mobílias são feitas para ser colocadas em museus, onde não serão

usadas por ninguém.

b) Alguns marceneiros são mais preocupados do que outros com a utilidade prática

dos produtos que fabricam.

c) Marceneiros deveriam se concentrar mais na utilidade prática dos seus produtos

do que eles tem feito atualmente.

d) Um objeto não é um objeto de arte se o seu criador preocupa-se com a utilidade

prática.

e) Artistas não estão preocupados com o valor monetário dos seus produtos.

RESOLUÇÃO: Temos aqui o seguinte argumento:

Premissa: Como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício

com olhos voltados para a utilidade prática do produto.

Conclusão: Por este motivo, marcenaria não é arte.

É solicitada a premissa subjacente que permitiu que o argumento saltasse da

premissa explicitada para a conclusão obtida. Observe que a alternativa D fornece a

ligação entre a premissa e a conclusão. Considerando-a, teríamos o seguinte

argumento:

Premissa 1: Como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício

com olhos voltados para a utilidade prática do produto.

Premissa 2: Um objeto não é um objeto de arte se o seu criador preocupa-se com a

utilidade prática.

Conclusão: Por este motivo, marcenaria não é arte.

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A premissa 2 mostra que o fato de os marceneiros se preocuparem com a

utilidade prática (como afirmado na premissa 1) faz com que seus objetos não

sejam objetos de arte, permitindo afirmar a conclusão “marcenaria não é arte”.

As demais opções de resposta não fornecem elementos para afirmarmos

que a marcenaria não é arte. Vejamos:

a) Algumas mobílias são feitas para ser colocadas em museus, onde não serão

usadas por ninguém.

Aqui temos a sugestão de que algumas mobílias poderiam ser obras de arte

(por ficarem em museus), e não o contrário.

b) Alguns marceneiros são mais preocupados do que outros com a utilidade prática

dos produtos que fabricam.

O fato de alguns serem mais preocupados com a utilidade não implica que a

marcenaria, como um todo, não é arte.

c) Marceneiros deveriam se concentrar mais na utilidade prática dos seus produtos

do que eles tem feito atualmente.

Mais uma informação que não permite inferir que a marcenaria não seja arte.

e) Artistas não estão preocupados com o valor monetário dos seus produtos.

As questões financeiras não foram tratadas por este argumento.

Resposta: D

5. FCC – ICMS/SP – 2013) Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo

em que os alunos da graduação realizam uma avaliação da qualidade didática de

todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal avaliados

pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde

então, as notas dos alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior

do que a média de 2 anos atrás.

A causa mais provável para o aumento de 70% nas notas é

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(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos

últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes.

(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores

mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo.

(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado,

nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras.

(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos

professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.

(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos

aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das

avaliações.

RESOLUÇÃO: Antes de avaliar as alternativas, repare que um aumento de 70% significa

que, se a nota média dos alunos anteriormente era 6 (em 10 pontos), após o

aumento a nota média passou a ser 10 (nota máxima!). Isto é, estamos diante de

um aumento muito expressivo das notas.

(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos

últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes.

ERRADO. Pode até ser que alunos melhores tenham sido atraídos pelo

processo mais rigoroso de avaliação dos docentes, mas é improvável que isto

justifique um aumento tão grande nas notas. Seriam necessários alunos MUITO

melhores.

(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores

mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo.

ERRADO. Note que a medida foi implementada há apenas 4 semestres (2

anos), e são necessários pelo menos 3 semestres completos para que os

professores mal avaliados começassem a ser demitidos. Isto é, é improvável

acreditar que os efeitos da substituição de professores estivessem sendo sentidos

de maneira tão intensa em tão pouco tempo.

(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado,

nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras.

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ERRADO. Se de fato houve aumento da cola, é provável que isso tenha

influenciado um aumento das notas, mas um aumento tão expressivo como o citado

no item A (de 6 para 10 pontos) exigiria um aumento massivo da cola.

(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos

professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.

CORRETO. É possível acreditar que uma redução na dificuldade das provas

seja capaz de gerar um aumento expressivo nas notas dos alunos. Basta cobrar os

tópicos mais básicos e/ou mais intuitivos de cada disciplina. Esta tese é mais crível

que as demais.

(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos

aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das

avaliações.

ERRADO. Ainda que os professores, com medo da demissão, tenham

melhorado a qualidade de suas aulas, é improvável que esta melhoria de qualidade

seja responsável por uma variação tão expressiva nas notas.

Resposta: D

Veja ainda as questões cobradas pelo CESPE na prova do TCU 2015, a

primeira de Raciocínio Analítico desta banca:

6. CESPE - TCU – 2015) Julgue os itens a seguir com base nas características do

raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.

( ) A pergunta complexa: “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais? ”se baseia

na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige não rouba

mais dinheiro de seus pais.

( ) Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa

a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes

paga em dia”.

( ) A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma

relação equivocada entre uma causa e um efeito.

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( ) A seguinte situação é um exemplo de apelo popular: “Dentro do metrô, um rapaz

começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta

para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter

um centavo”.

( ) Adotando-se o processo de inferência do tipo indutivo, usado em ciências

experimentais, parte-se do particular para o geral, ou seja, a partir da observação de

casos particulares, chega-se a uma conclusão que os transcende.

RESOLUÇÃO: ( ) A pergunta complexa: “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais? ”se baseia

na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige não rouba

mais dinheiro de seus pais.

ERRADO, pois a pressuposição aqui é de que o interlocutor roubava dinheiro

dos pais anteriormente. É por isso que se pergunta se ele “deixou de roubar”. Sem

essa pressuposição, a pergunta deveria ser simplesmente “você rouba dinheiro de

seus pais?”.

( ) Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa

a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes

paga em dia”.

O argumento aqui é:

Premissa: A empresa Z não paga seus funcionários em dia

Conclusão: A empresa Z não respeita seus funcionários

Veja que é preciso aceitarmos uma premissa implícita (de que o não

pagamento de funcionários é um sinal de desrespeito) para pularmos da premissa

fornecida para a conclusão do argumento. Como só é preciso aceitarmos 1

premissa implícita (não explicitamente declarada), o item está ERRADO.

( ) A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma

relação equivocada entre uma causa e um efeito.

CERTO, pois de fato nessa superstição associa-se a causa “passar debaixo

da escada” com o efeito “ter azar”. Tratamos bastante sobre como identificar

relações de causa e efeito em nosso curso, e um dos aspectos que é preciso

observar é a ausência de explicações alternativas. Portanto, se em um determinado

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dia você passou debaixo de uma escada e também bateu o seu carro ou perdeu o

emprego, é preciso verificar se esse ‘azar’ tem uma explicação alternativa (sua

desatenção no volante ou o seu mal relacionamento com o chefe, por exemplo).

( ) A seguinte situação é um exemplo de apelo popular: “Dentro do metrô, um rapaz

começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta

para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter

um centavo”.

ERRADO, trata-se de um apelo à piedade. O apelo popular consiste no uso

de expressões vagas, como “elite”, “neoliberalismo”, “capitalistas”, etc., que

costumam ter uma conotação negativa para o público em geral (embora não

necessariamente sejam coisas ruins).

( ) Adotando-se o processo de inferência do tipo indutivo, usado em ciências

experimentais, parte-se do particular para o geral, ou seja, a partir da observação de

casos particulares, chega-se a uma conclusão que os transcende.

CERTO, a indução consiste justamente na observação de vários casos

particulares que leva a uma conclusão que extrapola aqueles casos. Ao observar

várias pessoas que tomaram determinado suco de frutas e reparar que grande parte

delas teve menos incidência de certa doença, podemos usar um processo de

inferência indutiva para concluir que aquele suco deve ter algum componente que

eleva a resistência à doença. Veja que as conclusões do raciocínio indutivo não

gozam de 100% de certeza, como ocorre na argumentação dedutiva, mas ainda

assim possuem boa probabilidade de estarem corretas.

Resposta: E E C E C

Estes são breves exemplos do que iremos trabalhar ao longo das aulas do

nosso curso de Raciocínio Analítico. Vamos explorar bastante TODOS os aspectos

exigidos pelo edital, como o uso do senso crítico na argumentação, o

reconhecimento de erros de argumentação, como as falácias e os argumentos

apelativos, e assim por diante.

Fico por aqui desejando-lhe muita força e dedicação nessa reta final! Essa aula demonstrativa foi curtinha, mas as demais serão bem maiores (em torno

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de 100 páginas cada), afinal precisaremos enfrentar toda a teoria e resolver 250 questões de Raciocínio Analítico!

Saudações,

Prof. Arthur Lima – www.facebook.com/ProfessorArthurLima

Fique por dentro de várias dicas para sua preparação via Periscope: @arthurrrl

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4. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NA AULA 1. PROF. ARTHUR LIMA – QUESTÃO INÉDITA – 2015) Com base no argumento

abaixo, proferido por João, e nos conceitos de raciocínio analítico, julgue os itens a

seguir.

“Beber leite causa câncer. Afinal, todas as pessoas com câncer que eu conheço

bebiam leite. Além disso, uma médica bastante conhecida parou de ingerir este

alimento para evitar a doença. É bom lembrar também que o número de casos de

câncer tem aumentado, assim como o consumo de laticínios.”

( ) O argumento acima conclui que há uma tendência crescente na quantidade de

casos de câncer.

( ) Admitindo-se que João conhece 100 pessoas com câncer, o argumento resta

enfraquecido.

( ) Sendo verdade que a médica referida por João é pediatra e só estudou

oncologia brevemente durante a faculdade há 20 anos, o argumento é reforçado.

( ) Caso as regiões do país onde o aumento do consumo de laticínios tem sido

maior nos últimos anos também sejam as regiões que têm registrado os maiores

aumentos na incidência de câncer, há maior chance de que a conclusão de João

mereça fé.

( ) A informação adicional de que todos os conhecidos de João bebem leite

prejudica a obtenção da conclusão por ele proferida.

2. FGV – CEAGSP – 2012) É comum, em pesquisas de marketing, serem

elaborados experimentos para mensurar a influência de determinados tratamentos

(como, por exemplo, o efeito de um comercial) sobre variáveis de interesse (como,

por exemplo, atitudes de consumidores). Em um desses experimentos, exibiu-se um

vídeo contendo opiniões contrárias sobre o aborto para uma amostra de 500

indivíduos e, ao final, pediu-se que cada um deles respondesse a um questionário.

Outros 500 questionários foram preenchidos por uma amostra de pessoas que não

viram o vídeo. Depois de analisados os dados coletados, constatou-se que

respondentes do gênero feminino e de baixa escolaridade que tinham visto o vídeo

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declararam-se fortemente contra o aborto, e que pessoas com elevado nível de

escolaridade declararam-se a favor do aborto, independentemente de ter visto o

vídeo. Os pesquisadores explicaram os resultados afirmando que, em relação aos

homens, as mulheres, por se identificarem mais fortemente com a experiência da

gravidez e com a ideia da maternidade, são mais sensíveis aos estímulos do vídeo

e, por isso, tiveram sua atitude influenciada contra o aborto.

Se verdadeira, qual das afirmações abaixo mais enfraquece a explicação oferecida

pelos pesquisadores na última frase do texto?

A) Não havia, nas amostras, pessoas com elevado nível de escolaridade que

declararam ser contra o aborto.

B) A amostra de 500 pessoas que viram o vídeo era composta predominantemente

por mulheres.

C) A proporção de homens e mulheres, bem como de pessoas de alta e baixa

escolaridade, entre as duas amostras, era diferente.

D) A atitude perante o aborto é determinada única e exclusivamente pela

escolaridade, não pelo gênero.

E) Não há qualquer relação de dependência entre gênero e nível de escolaridade.

3. ANPAD – 2006) Um instituto de pesquisa entrevistou 2.800 pessoas para traçar

um perfil da automedicação no Brasil e descobriu que o hábito é cultivado por 58%

da população. Na maioria dos casos, o brasileiro recorre à automedicação para

tratar-se dos sintomas da gripe, de dores e de problemas intestinais. Metade das

pessoas que se automedicam usam remédios já receitados por médicos em

ocasiões anteriores, e as demais seguem conselhos de farmacêuticos ou de

amigos. A automedicação é mais freqüente em pessoas de até 34 anos: 60% das

pessoas nessa faixa etária o fazem, ao passo que, entre as pessoas com mais de

45 anos, esse percentual cai para 45%. Quanto mais alta a classe social, mais

difundida é a automedicação, chegando a 61% entre os mais ricos e a 54% entre os

mais pobres.

Qual conclusão é melhor sustentada pelo texto acima?

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A) Quanto mais elevado o nível educacional da população, maior o índice de

pessoas que utilizam remédios por sua própria conta.

B) 50% de todas as pessoas que se automedicam acreditam que, ao fazê-lo,

provavelmente estarão obedecendo a alguma prescrição médica.

C) Os mais pobres se automedicam menos do que os ricos porque sua

disponibilidade de recursos é menor.

D) Gripe, dores e problemas intestinais constituem os problemas de saúde mais

freqüentes entre as pessoas que se automedicam.

E) Uma pesquisa com 2.800 pessoas não pode representar os hábitos dos

brasileiros em relação à automedicação.

4. GMAT) Nos últimos anos vários marceneiros tem sido aclamados como artistas.

Mas, como mobílias devem ser úteis, marceneiros devem exercer seu ofício com

olhos voltados para a utilidade prática do produto. Por este motivo, marcenaria não

é arte.

Qual das seguintes alternativas é uma premissa que suporta a obtenção da

conclusão acima a partir do motivo mencionado naquela conclusão?

a) Algumas mobílias são feitas para ser colocadas em museus, onde não serão

usadas por ninguém.

b) Alguns marceneiros são mais preocupados do que outros com a utilidade prática

dos produtos que fabricam.

c) Marceneiros deveriam se concentrar mais na utilidade prática dos seus produtos

do que eles tem feito atualmente.

d) Um objeto não é um objeto de arte se o seu criador preocupa-se com a utilidade

prática.

e) Artistas não estão preocupados com o valor monetário dos seus produtos.

5. FCC – ICMS/SP – 2013) Há 2 anos, a Universidade Delta implantou um processo

em que os alunos da graduação realizam uma avaliação da qualidade didática de

todos os seus professores ao final do semestre letivo. Os professores mal avaliados

pelos alunos em três semestres consecutivos são demitidos da instituição. Desde

então, as notas dos alunos têm aumentado: a média das notas atuais é 70% maior

do que a média de 2 anos atrás.

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A causa mais provável para o aumento de 70% nas notas é

(A) a melhoria da qualidade dos alunos que entraram na Universidade Delta nos

últimos 2 anos, atraídos pelo processo de avaliação dos docentes.

(B) a demissão dos professores mal avaliados, que são substituídos por professores

mais jovens, com mais energia para motivar os alunos para o estudo.

(C) o aumento da cola durante as avaliações, fenômeno que tem sido observado,

nos últimos anos, nas principais instituições educacionais brasileiras.

(D) uma diminuição no nível de dificuldade das avaliações elaboradas pelos

professores, receosos de serem mal avaliados pelos alunos caso sejam exigentes.

(E) a melhoria da qualidade das aulas em geral, o que garante que os alunos

aprendam os conteúdos de maneira mais profunda, elevando a média das

avaliações.

6. CESPE - TCU – 2015) Julgue os itens a seguir com base nas características do

raciocínio analítico e na estrutura da argumentação.

( ) A pergunta complexa: “Você deixou de roubar dinheiro de seus pais? ”se baseia

na pressuposição de que o interlocutor a quem essa pergunta se dirige não rouba

mais dinheiro de seus pais.

( ) Não estão explicitamente declaradas duas premissas do argumento que embasa

a seguinte afirmação: “A empresa Z não respeita seus funcionários porque não lhes

paga em dia”.

( ) A superstição segundo a qual passar debaixo de escada traz azar ilustra uma

relação equivocada entre uma causa e um efeito.

( ) A seguinte situação é um exemplo de apelo popular: “Dentro do metrô, um rapaz

começa a pedir ajuda aos demais passageiros para pagar sua passagem de volta

para casa. Sua justificativa para essa atitude é o fato de ter sido assaltado e não ter

um centavo”.

( ) Adotando-se o processo de inferência do tipo indutivo, usado em ciências

experimentais, parte-se do particular para o geral, ou seja, a partir da observação de

casos particulares, chega-se a uma conclusão que os transcende.

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5. GABARITO 1 EEECC 2 D 3 B 4 D 5 D

6 EECEC

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