CURSO DE SANIDADE EM AQUICULTURA · malacocultura 21/05 –21h15 –22h30. outras doen Ças de...
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CURSO DE SANIDADE EM
AQUICULTURA
Eliana de FEliana de Fáátima Marques de Mesquitatima Marques de MesquitaUFFUFF
Parte II Parte II
Principais Doenças na
Malacocultura
21/05 – 21h15 – 22h30
OUTRAS DOENOUTRAS DOENÇÇAS DE AS DE BIVALVES BIVALVES COMERCIAISCOMERCIAIS
� HEXAMITOSE� BUCEFALOSE ((““doendoençça laranjaa laranja””) )
� NEOPLASIA � JUVENILE OYSTER DISEASE (JODJOD)
� HERPES � PAPOVA� DOENÇA EPITELIOCÍSTICA� EDEMA CARDÍACO � DOENÇA DO LIGAMENTO DA CHARNEIRA� DOENÇA DA CONCHA
Hexamita nelsoni – ProtozoaProtozoa
Crassostrea commercialis - AustráliaC. gigas - Japão C. virginica - EUAOstrea edulis - Europa O. lurida - ostra de Olympia
DiagnDiagnóóstico: stico:
Microscopia de uma gota de hemolinfauma gota de hemolinfaPresenPresençça do parasitaa do parasita (cosmopolita) dentro de dentro de
ccéélulas sanglulas sangüíüíneasneas dos animais moribundos
HEXAMITOSEHEXAMITOSE(pit disease)
HEXAMITOSEHEXAMITOSE
BUCEPHALIDAE – TrematodaTrematoda
Crassostrea virginica – EUAOstrea edulis – Europa Perna perna – BrasilBrasil
Prevalente em estuários pequenos, de baixa salinidade e fechados
DiagnDiagnóóstico: stico:
Microscopia atesta a presença da larva do larva do bucefalbucefalíídeodeo na gônada e glândula digestivagônada e glândula digestiva
BUCEFALOSE BUCEFALOSE (DOENDOENÇÇA LARANJA)A LARANJA)
Disseminação sistêmica (est(estáágio avangio avanççado):ado):castracastraçção e declão e declíínio populacionalnio populacional
Esporocistos Esporocistos são visualizados nas brânquias, no manto e no músculo adutor
BUCEFALOSEBUCEFALOSE
Moluscos podem atuar como:
11°° hospedeiro hospedeiro (esporocisto, (esporocisto, rréédia e cercdia e cercáária)ria)
22°° hospedeiro hospedeiro intermediintermediáário rio (metacerc(metacercáária)ria)
BUCEFALOSEBUCEFALOSE
BUCEFALOSE BUCEFALOSE
NEOPLASIA NEOPLASIA ((hematopoietic, hemic or hemocytic neoplasia – HCN; sarcomatoid
proliferative disease)
VVÍÍRUSRUS (?) (suspeita)
C. virginica – C.gigas – C. rhizophorae (ostra-do-mangue) O. edulis – O. chilensis (ostra chilena)Mytilus edulis (mexilhão azul) - M. arenaria – S. commercialis
SSííndrome: ndrome: –– redureduçção ão na produção de folículos
reprodutivos maduros–– elevadoselevados índices de mortalidade (atinge
outras áreas geográficas)–– tecidos intumescidostecidos intumescidos por proliferação
maciça de células sanguíneas anormais
NEOPLASIANEOPLASIA
DiagnDiagnóóstico:stico:
MicroscopiaMicroscopia deuma gota de hemolinfauma gota de hemolinfaananáálise histopatollise histopatolóógicagica de tecidos
Significantes mortalidades em
cultivo
3. Glândula digestiva de um
mexilhão normal mexilhão normal
(possivelmente Mytilus
trossulus). Presença de
poucos hempoucos hemóócitos normais citos normais
(flecha) nos espaços entre
túbulos. H-E.
4. Glândula digestiva de um mexilhão
jovem (possivelmente Mytilus trossulus)
em estestáágio avangio avanççado de neoplasia ado de neoplasia
hemochemocííticatica. Abundância de Abundância de
hemhemóócitos anormais, citos anormais, com núcleo
agigantado contendo dois ou mais
nucléolos e circundado por uma
pequena quantidade de citoplasma
periférico, nos espaços entre túbulos.
H-E. [HCN]
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JUVENILE OYSTER DISEASEJUVENILE OYSTER DISEASE(JOD)
Etiologia desconhecida até o presente
C. virginica
Regiões de cultivo no nordeste dos EUA: atinge ostras com altura da concha menor que 25 mm
DiagnDiagnóóstico: stico: Sinal patognomônico: depósito orgânico anômalo
(conchiolina) (conchiolina) na parte interna de uma ou das duas valvas.
Aspecto edemaciadoedemaciado e deficiências nutricionais
JUVENILE OYSTER DISEASEJUVENILE OYSTER DISEASE
HERPES
VVíírusrus similar ao Herpes
C. virginica
Região do Maine/EUA: animais estressados em elevadas temperaturas
DiagnDiagnóóstico:stico:
DivertDivertíículo digestivo dilatadoculo digestivo dilatado e presença de inclusões intranuclearesinclusões intranucleares no sinus sangüíneo do epitepitéélio do mantolio do manto, principalmente em jovens.jovens.
elevadas mortalidades
HERPES
PAPOVA PAPOVA (Ovacystis disease)
Vírus similar ao PapilomavPapilomavíírus rus C. virginica
MicroscopiaMicroscopia
Maciça hipertrofia de gamethipertrofia de gametóócitoscitos e ovosovos.Inclusões intranucleares basofInclusões intranucleares basofíílicaslicas em células hipertrofiadas da gônada.
Análise histológica: FeulgenFeulgen--positivaspositivas
PAPOVAPAPOVA
DOENDOENÇÇA EPITELIOCA EPITELIOCÍÍSTICASTICA
RickettsiaRickettsia e ChlamydiaChlamydia
C. virginica – C. gigas – M. mercenaria
M. arenaria – Placopecten magellanicus (vieiras) -
Siliqua patula – Perna perna
DiagnDiagnóóstico:stico:
Grupos de bactbactéérias parasitas intranuclearesrias parasitas intranucleares que podem originar enfermidades em vários animais, incluindo o homem
DOENDOENÇÇA EPITELIOCA EPITELIOCÍÍSTICASTICA
1. Glândula digestiva de Tapes
philippinarum com uma colônia
de organismos Rickettsia-like ou
Chlamydia-like organisms (flecha)
numa célula epitelial. InfecInfecçção ão
de intensidade baixade intensidade baixa (somente
uma colônia neste campo). H-E.
2. Aumento maior da Fig. 1 com
colôniascolônias (CC) de Rickettsia-like
ou Chlamydia-like no citoplasma
adjacente ao núcleo (N N ) da
célula epitelial. H-E.
EDEMA CARDEDEMA CARDÍÍACOACO
Vibrio anguillarum – Bactéria
C. virginica
Prevalente na região de Chesapeake Bay, EUA
DiagnDiagnóóstico:stico:
Alargamento da câmara pericardialcâmara pericardial e do coracoraççãoão
EDEMA CARDEDEMA CARDÍÍACOACO
DOENÇA DO LIGAMENTO DA CHARNEIRA
Vibrio spp. e Cytophaga spp. – BACTBACTÉÉRIARIA
C. virginica – C. gigas – O. edulis
M. Mercenaria
Tapes phillipinarum
S. Patula
Argopecten irradians
DOENÇA DO LIGAMENTO DA CHARNEIRA
Síndrome:
ligamento da charneira erodido ou
completamente destruído pela bactéria ataca
estruturas biológicas complexas de proteínas,
tornando-as moles, gelatinosas e liquefeitas
enfraquecimento da concha: invasão de
germes e predadores (jovens)
Diagnóstico:
Microscopia do ligamento
SSííndrome: ndrome:
ligamento da charneira erodido ou
completamente destrudestruíídodo pela bactéria ataca
estruturas biológicas complexas de proteínas,
tornando-as moles, gelatinosas e liquefeitas
enfraquecimento da concha: invasão de invasão de
germes e predadores (jovens)germes e predadores (jovens)
DiagnDiagnóóstico: stico:
MicroscopiaMicroscopia do ligamento
DOENDOENÇÇA DA CONCHAA DA CONCHA(maladie du pied; disease of the foot; maladie de la charnière;
disease of the hinge ligament)
Ostracobable implexa – FUNGOFUNGOO. edulis - ostra européia C. angulata - ostra portuguesa C. cucullata - Índia
Descrita pela primeira vez em 1894 na Europa
SSííndrome:ndrome:– Os filamentos do fungo crescem por toda a concha,
enfraquecendoenfraquecendo--a a e causando excessivo e anormalexcessivo e anormaldesenvolvimento da charneira (formato de pelos)
–– MMáá formaformaçção da conchaão da concha: um bico que não fecha corretamente
DOENDOENÇÇA DA CONCHAA DA CONCHA
DIAGNDIAGNÓÓSTICO:STICO:
Presuntivo com base nas lesões da concha:
Estágio inicial: manchas pequenasmanchas pequenas, brancasbrancas e brilhantesna margem de crescimento da valva.
Estágios avançados: manchas grandesmanchas grandes e cavidade do manto com uma nuvem branca espessa.nuvem branca espessa.
Estágios mais avançados: músculo adutor e charneira tomados por protrusões verdesprotrusões verdes ou negrasnegras
elevadas mortalidades
DOENDOENÇÇA DA CONCHAA DA CONCHA
1. Face interna da concha de
Crassostrea gigas com uma extensaextensa
proliferaproliferaçção de conchiolina ão de conchiolina causada por
Ostracoblabe implexa ao lado da inserção
do músculo adutor.
2. Concha de Crassostrea gigas com
crescimento anormal crescimento anormal (flecha) causada por
Ostracoblabe implexa ao lado da inserção do
músculo adutor.
DOENDOENÇÇAS EM LARVAS E JUVENISAS EM LARVAS E JUVENIS
LARVICULTURA:LARVICULTURA:Larvas são susceptíveis a doenças – metabólicas, vírus,
bactérias, protozoários, fungos etc., caso o manejo seja incorreto. Contaminação por microorganismos que desequilibram o desenvolvimento do cultivo.
LARVAS DOENTES:LARVAS DOENTES:Coloração fracaCrescimento e natação lentosAlta taxa de mortalidadeAcúmulo próximo ao fundo dos tanques de cultivo, detritos
presos ao vélum e grande número de protozoários e bactérias circundando a concha
Eliana de F. M. de Mesquita
(21) 2629-9533 (Lab)
Eliana de F. M. de MesquitaEliana de F. M. de Mesquita
[email protected]@gmail.com
(21) 2629(21) 2629--9533 (Lab)9533 (Lab)