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7/18/2019 Curso de Violão.doc http://slidepdf.com/reader/full/curso-de-violaodoc 1/72 Curso prático de violão básico  Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível. O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões, sendo a principal delas; a beleza do acstico !ue s" ele tem !uando bem e#ecutado.  $ão diversas as razões !ue levam muitos a tentarem aprender a tocar violão;  pretensão profissional, simples prazer ou terapia pessoal, para impressionar aos !ue estão ao seu redor, etc. %ão importa o !ue o levou ao estudo, mas a profundidade com !ue se deseja faz&'lo. (uitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de se desejar um resultado imediato. )ara os verdadeiros pretendentes, estão relacionados abai#o algumas observa*ões fundamentais para se alcan*ar o &#ito e mel+or utiliza*ão deste mtodo.  %ão importa o !ue o levou a !uerer tocar, e sim; !ue mentalize a idia !ue voc& )OD- e /0 conseguir. 1odos !ue voc& v& tocando maravil+osamente passaram pelo mesmo processo !ue voc&, ou seja; tiveram !ue aprender do zero. 2ual!uer um pode aprender, embora alguns ten+am mais facilidade para assimilar mais !ue outros. -ntretanto, o !ue determina o sucesso !uase sempre a 3O45/ D- O%1/D- de cada um. 2uanto tempo vai precisar6 ''' todo aprendiz pergunta isso. ''' OC7 !uem estabelecerá conforme seu esfor*o aliado 8 sua aten*ão ao treinamento, (as não se  preocupe com o tempo, pois ele passará do mesmo jeito. $eja perseverante e saboreie cada passo do curso como um degrau alcan*ado. 9eia as li*ões atenciosamente, mentalize'as e se preciso, releia'as at !ue ten+a compreendido bem. )rati!ue cada e#ercício e siga as instru*ões minuciosamente. Cada passo essencial  para o passo seguinte, assim como numa constru*ão; um tijolo sobre o outro, etc. / teoria sem a prática de nada vale. Contudo, o con+ecimento sobre a teoria somado 8  prática eleva sensivelmente a !ualidade do msico. : a  regra do msico; %%C/ despreze uma msica ou um estilo musical, todos são válidos e merecem no mínimo; respeito.  -ste trabal+o foi desenvolvido para ajudar os verdadeiros interessados em seu aprendizado. -laborado atravs de uma árdua pes!uisa, procurando trazer numa linguagem clara, fácil e !ue obede*a aos padrões do mtodo musical universal. -ste curso tem algumas  particularidades, como por e#emplo, a nomenclatura de alguns termos !ue podem se diferenciar de outros mtodos. 1odavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidade da obra.  -rimilson 9opes )ereira  O autor  : 0ntrodu ão

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Curso prático de violão básico

  Desde muito, os instrumentos musicais fascinam as pessoas com um poder incrível.O violão não foge a esta regra, e talvez seja o mais cativante de todos por diversas razões,sendo a principal delas; a beleza do acstico !ue s" ele tem !uando bem e#ecutado.  $ão diversas as razões !ue levam muitos a tentarem aprender a tocar violão;

 pretensão profissional, simples prazer ou terapia pessoal, para impressionar aos !ue estãoao seu redor, etc. %ão importa o !ue o levou ao estudo, mas a profundidade com !ue se

deseja faz&'lo. (uitos fracassam por não darem seriedade ao treinamento pelo fato de sedesejar um resultado imediato. )ara os verdadeiros pretendentes, estão relacionados abai#oalgumas observa*ões fundamentais para se alcan*ar o &#ito e mel+or utiliza*ão destemtodo.

 %ão importa o !ue o levou a !uerer tocar, e sim; !ue mentalize a idia !ue voc& )OD-e /0 conseguir.

1odos !ue voc& v& tocando maravil+osamente passaram pelo mesmo processo !uevoc&, ou seja; tiveram !ue aprender do zero.

2ual!uer um pode aprender, embora alguns ten+am mais facilidade para assimilar mais !ue outros. -ntretanto, o !ue determina o sucesso !uase sempre a 3O45/ D-O%1/D- de cada um.

2uanto tempo vai precisar6 ''' todo aprendiz pergunta isso. ''' OC7 !uemestabelecerá conforme seu esfor*o aliado 8 sua aten*ão ao treinamento, (as não se preocupe com o tempo, pois ele passará do mesmo jeito. $eja perseverante e saboreiecada passo do curso como um degrau alcan*ado.

9eia as li*ões atenciosamente, mentalize'as e se preciso, releia'as at !ue ten+acompreendido bem.

)rati!ue cada e#ercício e siga as instru*ões minuciosamente. Cada passo essencial para o passo seguinte, assim como numa constru*ão; um tijolo sobre o outro, etc.

/ teoria sem a prática de nada vale. Contudo, o con+ecimento sobre a teoria somado 8 prática eleva sensivelmente a !ualidade do msico.

:a  regra do msico; %%C/ despreze uma msica ou um estilo musical, todos sãoválidos e merecem no mínimo; respeito.

  -ste trabal+o foi desenvolvido para ajudar os verdadeiros interessados em seuaprendizado. -laborado atravs de uma árdua pes!uisa, procurando trazer numa linguagemclara, fácil e !ue obede*a aos padrões do mtodo musical universal. -ste curso tem algumas

 particularidades, como por e#emplo, a nomenclatura de alguns termos !ue podem sediferenciar de outros mtodos. 1odavia, o estudante pode estar assegurado da autenticidadeda obra.

  -rimilson 9opes )ereira  O autor 

 

: 0ntrodu ão

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(sica  < a arte universal de combinar os sons. < a maneira de se e#pressar atravs demelodias. 1udo !ue podemos ouvir são sons; uma buzina, um grito, um trovão, umamadeira sendo arrastada, etc. 1udo isso som. 2uando selecionamos sons de forma+arm=nica, estamos transformando esses sons em melodia, ou seja, msica.  Os sons podem ser divididos em duas categorias> Sons tonantes: são sons com varia*ão de tonalidade entre grave e agudo, como os

 produzidos por instrumentos musicais. Sons não tonantes:  são sons !ue não tem essa varia*ão e produzem sons simples

como !ual!uer barul+o. O?$. : '' -mbora seja considerado um instrumento musical,a bateria e os instrumentos de percussão não produzem tonalidade. -les são usados

 para dar ritmo 8 msica. O?$. @ '' / voz +umana considerada o instrumento maiscomple#o, pelo fato de produzir sons tonantes ou não.

 %otas musicais  $ão sons tonantes organizados por uma escala bem con+ecida de todos; DA, 4<,(B, 3, $O9, 9 e $B. -stas são as famosas notas musicais básicas. -#ecutar uma msica, portanto, selecionar estas notas numa melodia.  )ara simplificar a nomenclatura, representamos estas notas por letras. eja abai#o>

  9 $B DA 4< (B 3 $O9/ ? C D - 3

$ustenido e bemol  Durante muito tempo, pensava'se !ue s" e#istiam essas notas musicais. (as notáva'se !ue +avia um espa*o entre algumas dessas notas, e mais tarde surgiram os (-0O$'1O%$ !ue preenc+em justamente esses espa*os !ue na verdade, tornaram'se notas.  /o invs de nomearem por outros nomes, esses meio'tons foram c+amados deacordo com as notas pr"#imas a eles sob a rela*ão de sustenido e bemol.)rimeiro, vamos

saber entre !uais notas e#istem esses meios'tons>

  EE / EE ? C EE D EE - 3 EE EE 

  )ortanto, somente entre $B e DA e entre (B e 3 não +á meio'tom.  Cada espa*o desses, !ue uma nota como !ual!uer uma, recebe dois nomes pelarela*ão sustenido'bemol>'' Sustenido ( # ); o nome do meio'tom com rela*ão 8 nota a !ue está 8 sua frente.'' Bemol ( b ); o meio'tom posicionado um espa*o antes da nota.  /ssim, dizemos !ue o espa*o entre as notas C e D tem um meio'tom, portanto,uma nota !ue recebe dois nomes pela rela*ão sustenido e bemol. Observe como ficará essanota>

@

@ -strutura da msica

C CF G Db

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  -sse meio'tom tem dois nomes; DA $$1-%0DO Hpois está meio'tom 8 frente deCI e 4< ?-(O9 Hpor estar meio'tom antes de DI. /ssim c+amamos esta nota> CF ouDb. O mesmo acontece com todos os meio'tons e#istentes.

  %ão são dois meios'tons num espa*o s". < um meio'tom em cada espa*o e doisnomes para cada meio'tom.

  / escala das notas contínua, ou seja, depois da ltima nota, volta para a primeira.obedecendo 8 se!J&ncia das notas. 4epare>

  ... - 3 / ? C D - 3 / ? C ... 

9ogo, o meio'tom da ltima nota H I faz divisa com a primeira H / I.

  )odemos dizer !ue a escala geral das notas tem então :@ notas. Ol+e>

  /F CF DF 3F F  / ? C D - 3   ?b Db -b b /b 

4ela*ão grave e agudo  < a principal rela*ão da msica, justamente !uem determina a varia*ão detonalidades das notas. 4/- a tonalidade grossa e bai#a, en!uanto !ue /DO otom alto e fino.  eja como se distribuem as notas por esta rela*ão>

  4/- ... / ? C D - 3  ... /DO

  0sto !uer dizer !ue, por e#emplo; ? mais grave !ue C e mais agudo !ue /, assimcomo 3 mais agudo !ue - e mais grave !ue ., etc. Como a escala contínua,comparando duas notas iguais, concluiremos !ue cada nota 8 frente será sempre mais aguda!ue a anterior. Compare a nota D: e D@>

  ... / ? C D:  - 3 / ? C D@ - ...

  3ica evidente !ue o D: mais grave !ue D@ e este mais agudo !ue o antecessor. %o caso de um possível DK, seria mais agudo !ue D@ e assim por diante.

1ons e acordes  /CO4D- uma base +arm=nica formada por notas. nindo no mínimo tr&s notas!ue ten+am rela*ão entre sí, obteremos um acorde. $e juntarmos as notas C, - e teremos então um acorde !ue, por ocasião será o acorde de DA (/0O4 H C I. )ara isso,+á uma escala de notas para cada acorde onde serão e#traídas as notas para os determinadosacordes.  1O( ou 1O%/90D/D- refere'se a uma escala de valores !ue selecionam osacordes !ue ten+am rela*ão entre sí para formar a se!J&ncia deles nas msicas. )or e#emplo; cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas !ue tem rela*ão com ela,essas notas são como seus LparentesMM Hnotas primasI e a partir dessa escala, forma'se osacordes relativos 8 sua tonalidade. 1rataremos disso a seguir. 

Diapasão  < o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para aafina*ão dos instrumentos, fazendo +aver uma unidade musical. )or e#emplo, o C do

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 piano deve ter a mesma altura de tom !ue o C dos demais instrumentos como o violão, osa#ofone, etc.  Diapasão tambm um pe!ueno instrumento !ue reproduz as notas padrão paraajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.

0nstrumentos musicais  $ão instrumentos usados para reproduzir +armonia musical atravs de notas eacordes. Ná grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar sons, mas

 basicamente eles se dividem em tr&s categorias; cordas, sopro e teclas Heletr=nicasI.1ambm adotados como instrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e

sim, dão ritmo 8 msica.  eremos uma breve apresenta*ão dos principais instrumentos mais tarde.

/natomia do violão  eja como se dispõe o corpo do violão>

Cabe*al+o do violão

  ?ra*o do violão

  Cai#a acstica; onde o som armazenado  e gan+a eco

  ?oca sonora; !ue e#pande o som

Cavalete; prende uma das e#tremidadesdas cordas.

K O violão

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  C/?-5/9NO DO 0O9PO>

 

1arrac+a> /fina as cordas/pertando'as ou folgando'as

  :a

 casa

1raste; separa as casas

  Ka casa

  Qa casa

  (O9D4/ DO 0O9PO )O4 C034/>

C/$/$  :a 

@a Ka

  traste  Qa 

CO4D/$ Ra Qa  a  Ka  @a  :a

/s cordas do violão-numeramos as cordas de : a R a partir da mais fina at a mais grossa. /s tr&s

 primeiras cordas são c+amadas de cordas base pois formam a base dos acordes. /s tr&sltimas, c+amamos de burdões e são usadas para fazer o ?/0SO dos acordes semel+ante o

!ue faz o instrumento CO%14/'?/0SO nas bandas musicais. -studaremos isso maistarde.  -#istem dois tipos de cordas; /5O e %T9O%. /s cordas de a*o são mais fortes ereproduzem um som mais alto. ideal para tocar ao ar livre e sem amplificador. %o entanto,as cordas de nUlon são mais confortáveis para iniciantes !uando para apertar as cordas

Como funciona oviolão>

/ batida nas cordas reproduz o som!ue ecoado dentro da cai#a

acstica e sai pela boca sonora.samos o bra*o para selecionarmos

as notas e os acordes

(todo de cifragemDo violão>

< um modelo !ue usamos parasubstituir o bra*o por uma cifra

representandoas cordas e as casas numa moldura

como no modelo ao lado

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dentro das casas no bra*o do violão. )rofissionalmente, usa'se das duas variedades.4ecomenda'se não fazer muita distin*ão e procurar se adaptar aos dois tipos.

(PO D04-01/>

(PO -$2-4D/>

  )ressione as cordas e#atamente com a cabe*a dos dedos com firmeza. O nmerodos dedos na cifra indica !ue a!uele determinado dedo pressiona a corda apontada na suareferida casa. Observe a figura abai#o> 

O dedo : HindicadorI aperta a Ka corda na Ka casa.Vá o dedo @ HmdioI pressiona a corda Q na a casa.

-n!uanto !ue o dedo K HanularI cuida da

a

 corda nacasa Q,3inalmente, temos o dedo HmínimoI sobre a @ a

corda tambm na Qa casa.

  O bra*o do violão ostentado pelo polegar es!uerdo. )rocure não abra*á'lo com toda

a mão, para !ue esta fi!ue fle#ível liberando um mel+or movimento dos dedos sobre ascordas./ mão direita posicionada sobre as cordas entre o cavalete e a boca sonora para o

dedil+ado. $eu bra*o fica apoiado sobre a cai#a sonora.

)ara seu conforto e sade, manten+a sua coluna sempre reta.

R

  (ão direita< usada para vibrar as cordas com batidas e

dedil+ados.O polegar H#I dedil+a os burdões e os demais dedos

as cordas base. O dedo mínimo Hmindin+oI não usado.

(ão es!uerdasamos para selecionar as notas e acordes no bra*o,apertando as cordas D-%14O das casas, ou seja,

entre os trastes e %%C/ em cima deles.Os dedos enumerados cifram !ue o determinado

dedo aperta a devida corda na casa estabelecida pelacifra.

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-scala das notas no violão

  Cada corda em cada casa reproduz uma nota. $upon+amos !ue apertemos a corda Kna Qa casa; teremos então uma nota. ma corda solta seria casa zero; tambm uma nota. %otamos então, !ue em todo o bra*o do violão, temos muitas casas e logo, muitas notas.

/ rela*ão grave'agudo no violão tem dois seguimentos; a)  !uanto 8s cordas> decima para bai#o, ou seja, da corda R 8 :a.%ote !ue as cordas são mais finas HagudasI nestesentido. b) !uanto 8s casas numa mesma corda> !uanto maior o nmero da casa, maisagudo.  < e#tremamente importante recon+ecer cada nota em cada casa. eja a escala dasnotas considerando o violão devidamente afinado>

  /DO 4/-

  -is portanto, a distribui*ão das notas no violão. (entalizar tudo isso parece difícil,mas partindo da l"gica da escala vai ficar fácil. $e desejar por e#emplo, saber a nota dacasa :: da Ka corda sem ol+ar a escala, basta partir da corda solta HI e contar as casas.4epare>

  O : @ K Q R W X Y :Z ::  F[/b / /F[?b ? C CF[Db D DF[-b - 3 3F[bComo forma  )ronto. Vá temos a nota H3F[bI. -ntão, este o ponto de partida; a nota das cordassoltas. Corda : -, @a ?, Ka , a D, Qa / e por fim a Ra  -.

/fina*ão do violão  Ná !uem toca violão e não sabe afiná'lo ou não tem confian*a o bastante para isso.)arece assombroso, mas não . / primeira coisa !ue devemos levar em conta adistribui*ão das notas no bra*o. 2uantas notas ? encontram'se no bra*o6 árias, não6

)odemos citar a @a corda solta, a casa da corda K e a @a casa da corda Q. )ois, se elas sãoa mesma nota ? não devem elas reproduzir a mesma tonalidade de ?6 /!ui está osegredo; as cordas devem concordar com o som das notas de uma corda com a outra.  )odemos concluir !ue a afina*ão do violão a rela*ão entre as notas de todas ascordas. )rocessar uma afina*ão justamente igualar as notas iguais das cordas.

$upondo uma compara*ão entre as cordas : e K se estão afinadas uma com aoutra; podemos comparar !uais!uer notas iguais como da Ka corda solta e a casa K dacorda :. Caso a tonalidade esteja semel+ante, as cordas estão afinadas uma com a outra.

  H Ka corda soltaI

  H casa K da :a cordaI

  eja capítulo especial 1<C%0C/$ D- /30%/5PO.

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C+egou a +ora de ter o primeiro grande encontro com o violão. $e voc& uminiciante e de nada tem no*ão, não se intimide\ )egue seu violão como se fosse um amigo,ol+e bem suas partes, posicione'o e prati!ue este e#ercício cuidadosamente pois, de agoraem diante, voc& vai aprender de verdade e e#ecutá'lo com toda a beleza.

-#ercício para agilizar a mão es!uerda  -sse e#ercício ajuda a dar agilidade aos dedos es!uerdos e a apertarem corretamenteas cordas. -sse treinamento consiste da seguinte forma; posicione os dedos es!uerdos sobrea :a corda onde o dedo : aperta a casa e to!ue a corda Hcom a mão diretaI, manten+a odedo : sobre a casa e com o dedo @ pressione a casa Q Hto!ue a cordaI, em seguida o dedoK na Ra casa e da mesma forma, o dedo na casa W sem tirar nen+um dedo de suasrespectivas casas. eja as ilustra*ões abai#o>

:I Dedo : na casa @I Dedo @ na casa Q KI Dedo K, casa R I Dedo , casa W

  Cada vez !ue voc& põe um dedo numa casa e toca, voc& está fazendo uma nota.Comece devagar e depois vá acelerando o ritmo at pegar bastante prática. Depois inverta aordem das casas, ou seja, fa*a as notas voltando, indo e voltando, tocando nas outrascordas, tocando em outras casas, etc.

  -ste e#ercício primordial para o aprendizado. )rati!ue'o com todas as varia*ões por um tempo mínimo de KZ minutos ininterruptos a cada dia.

-#ercício para o ouvido  O ouvido devidamente treinado, compreende bem a rela*ão grave'agudo e recon+ecea tonalidade das notas e acordes. < o !ue se diz; L1irar uma msica de ouvido]. amose#ercitar essa tcnica>

:I 1o!ue !ual!uer nota do violão e escute bem sua tonalidade. /gora, to!ue uma notaigual a essa em outra corda e compare sua semel+an*a.

@I 1o!ue essa mesma nota seguidamente e depois seus vizin+os anterior e posterior,comparando as tonalidades. Descubra !uem mais grave e !uem mais agudo.

KI $em ol+ar a escala nem fazendo contas, procure em cada corda as notas iguais a essanota.

I Compare outras notas no mesmo es!uema.QI 2ual a nota mais grave no violão6 - a mais aguda6

  %ão se canse de praticar esses e#ercícios. -les ajudarão com os pr"#imos eapressarão seu sucesso.

X

-#ercício rático

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(elodia  < uma se!J&ncia de notas !ue reproduz a parte e#pressa da msica. / parte e#pressa a parte cantada da msica. 0magine !ual!uer msica e repare !ue a voz faz varia*ão detonalidade; bai#o e alto, fino e grosso. < a rela*ão grave'agudo. eralmente, cada sílabacantada uma nota e !uando alteramos a voz, estaremos alterando a nota. ejamos ume#emplo de uma msica !ue todos con+ecem e certamente já cantamos. Cante e compare avaria*ão da tonalidade da voz>

  L)arabns pra voc&, nessa data !uerida ...]

  eja o gráfico da voz>  /DO  2- '

O ' 40 ' D/  C7  ?-%$ D/ '

  )/ ' 4/ ' )4/ %-$ ' $/ 1/

  4/-

Como já dissemos, a varia*ão da voz tambm altera a nota. /nalisando esse versoacima, notamos !ue as duas primeiras sílabas )/ e 4/ permaneceram na mesma altura, o!ue implica !ue são duas notas iguais. / seguinte H ?-%$I sofre uma altera*ão para maisalta IagudaI, logo a nota tambm sobe. Desse modo, as notas sobem e descem conforme avoz. -sse o sentido da msica; a varia*ão de tonalidades pela rela*ão grave'agudo. Oouvido deve ser bem treinado para diferenciar as notas.

/compan+amento  C+amamos de acompan+amento o fundo musical !ue envolve a melodia. $ão os/CO4D-$ !ue fazem esse acompan+amento. )odemos dizer !ue a melodia a parte

cantada e o acompan+amento o resto do som de uma msica. -studaremos sobre isso no pr"#imo capítulo.

Cifragem da melodia  O mtodo de partitura o modelo perfeito de cifragem da msica. Contudo,usaremos um sistema simplificado para facilitar.

Ciframos uma nota !ual!uer do violão com dois nmeros; o primeiro indica a cordausada e o segundo representa a casa dessa corda. )ode ainda ter um outro nmero elevadoHsobrescritoI apontando o dedo usado para apertar essa nota. eja o !uadro abai#o>

 Dedo HKI

  %ota D

  @KK 

(elodia e acom an+amento

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Corda H@aI Casa HKaI 

 %ota D H4I  Desta forma, podemos cifrar uma melodia de uma msica considerando cada nota

 por uma sílaba ativa, ou seja, uma sílaba cantada. Observando ainda !ue uma sílaba ativa pode ter duas sílabas dentro de apenas uma nota.

  amos e#ecutar uma melodia6 Como primeira e#peri&ncia escol+emos uma msicafácil e bem con+ecida de todos; L)ara não dizer !ue não falei das flores] HCamin+ando ecantandoI de eraldo andr.

/ntes de mais nada, cante'a e compare a varia*ão de tonalidades pela rela*ão grave'agudo. Durante a e#ecu*ão, usaremos as casas @, K, e Q. -stabelecemos !ue cada dedoes!uerdo ficará responsável por uma determinada casa. -ntão, manten+a'os na posi*ãodelas. Os dedos para as casas são>

  C/$/ Q K @

D-DO K @ :

  amos 8 melodia>

:a  -$14O3->

  @:  @:  K K  K@:  Q  K@:  Q  K  K@:  Q K  Q

LC/ ^ (0 ^ %N/% ^ DO - C/% ^ 1/% ̂ DO - $- ^ 0% ^ DO / C/% ^ 5PO

@: @: KK K@: Q K@: K K K@: Q K Q

$O ^ (O$ 1O ^ DO$ 0 ^ /0$ ?4/ ̂ 5O$ D/ ̂ DO$ O %PO

@: @: Q K @: K @: QQ K @: QQ @:

 %/$ -$ ^ CO ^ 9/$ %/$ 4 ^ /$ C/( ^ )O$ CO%$ ^ 14 ^ 5_-$

  @: @: Q K Q K @: QQ K @ : QQ @:

C/ ̂ (0 ^ %N/% ^ DO - C/% ^ 1/% ^ DO - $- ^ 0% ^ DO / C/% ^ 5PO

4-34PO>

  KK KK KQ KK KK K@: K@: K@: Q @: QQ @/'-( / ̂ (O$ -( ^ ?O ^ 4/ 2- -$ ^ )- ^ 4/4 %PO < $/ ̂ ?-4 

  Q Q Q K@: Q Q K K K Q K K K KK

2-( $/ ^ ?- 3/` / NO ^ 4/ %PO -$ ^ )- ^ 4/ / ̂ CO% ^ 1- ̂ C-4 

  @Q KK KK KK @K@ K@: K@: K@: KK K@: K@: Q Q

-( / ̂ (O$ -( ^ ?O ^ 4/ 2- -$ ^ )- ^ 4/4 %PO ' < $/ ̂ ?-4 

  KK KK KK K@: Q Q K K K Q K @: QQ @:

2-( $/ ^ ?- 3/` / NO ^ 4/ %PO -$ ^ )- ^ 4/ / ̂ CO( ̂ 1- ̂ C-4.

  4epare !ue em alguns casos, +á jun*ão de duas sílabas em uma s" nota, !uer dizer,duas sílabas numa s" sílaba ativa, pois são cantadas juntas. -#. LCa'mi'n+a'do e can'tan'do e ..MM .  /s demais estrofes dessa msica seguem a mesma cifragem dessa : a mostrada a!ui.Confira toda a letra dessa msica no nosso repert"rio. ale destacar o valor +ist"rico !ue

:Z

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tem essa can*ão, o belíssimo cun+o intelectual da letra e a simplicidade da +armonia !ue atorna lindíssima. Atima indica*ão para eventos culturais.

alor das se!J&ncias de notas

  ma coisa !ue devemos considerar o valor das se!J&ncias das notas. Vá dissemos!ue a escala das notas contínua, !uer dizer, ao fim de uma, reinicia'se outra com asmesmas notas.

-#emplo; ... D DF[-b - 3 3F[b F[/b / /F[?b ? C CF[Db D DF[-b ...: @

  /ssim, teremos várias notas iguais, como D no e#emplo acima. (as, entre um D eoutro, tem uma diferen*a de tonalidade tambm, onde o primeiro mais grave e o segundo mais agudo. O som semel+ante por!ue são a mesma nota D, entretanto o grau detonalidade diferente.  %a melodia !ue acabamos de conferir, temos duas notas iguais aplicadas em duasse!J&ncias diferentes. 1emos um - na cifra @: e outro em @Q Hveja na msica

LCamin+ando e cantando]I . %em um - poderia ser usado no lugar do outro por!ue devemobedecer ao valor das se!J&ncias a !uem pertencem. )ois o primeiro mais grave e osegundo mais agudo.  )or isso, devemos recon+ecer a ordem das se!J&ncias de notas no violão, a come*ar 

 pela nota mais grave - da Ra  corda solta HRZI. -sta podemos dizer ser o -: , ou o - dase!J&ncia :. O pr"#imo será o -@ .-ssa se!J&ncia na corda R vai at / H9 I na casa Q.

 partir daí, a se!J&ncia continua na Qa corda solta H/I !ue tem o mesmo valor de / na casaRQ. -ntão, todas as notas depois de / HRQI tem os valores iguais 8s !ue continuam depoisde / da Qa corda solta HQZI.)or e#emplo, ? HRWI o mesmo de ? HQ@I . %a corda Q essase!J&ncia vai at D HQQI e se iguala com D da a' corda solta. %a 2uarta corda, ase!J&ncia segue at HQI e continua na corda K solta HI !ue vai at ? HKI paraseguir igual 8 ? da @a' corda solta !ue prossegue at - H@QI onde se compara com a :a

corda solta H-I at a ltima nota desta.

eja o !uadro demonstrativo dos valores das se!J&ncias de notas>

 %otas-: 3: : /: ?: C: D: -@ 3@ @ /@ ?@ C@ D@ -K 3K K /K ?K CK DK -Z : K Q W X :Z :@ HCasas da Ra cordaI  Z @ K Q W X :Z :@ HQa cordaI  Z @ K Q W Y :Z :@ Ha cordaIHKa cordaI Z @ Q W Y :Z :@H@a cordaI Z : K Q R X :Z :@H:a cordaI Z : K Q W X :Z :@

O?$-4/5_-$>

  %a escala acima, não citamos os meios'tons Hsustenido e bemolI, mas subentende'sea presen*a deles entre as notas comuns. -#. -ntre 3: HR:I e : HRKI , notável !ue omeio'tom entre eles H3F[bI estejam na casa @ da corda R HR@I.

/ nota -: a mais grave do violão. )odemos localizá'la na casa RZ HCorda R soltaI.-@ mais aguda !ue -: pois, já faz parte de outra se!J&ncia. -ncontramos -@ em tr&scasas diferentes e com o mesmo valor da se!J&ncia; R:@ Hcorda R e casa :@I, QW e @.%o!uadro acima, ciframos cada corda at a casa :@, mas podemos tocar suas casas posteriores,

muito embora, o indicado tocar na corda abai#o uma vez !ue as notas são iguais, como por e#emplo; ao contrário de usar a casa :K da Ra corda H3@I, usamos a nota QX HCasa X daQa cordaI ou ainda K HKa casa da corda I. Vá na :a corda, natural usar todas as casas.

Cada se!J&ncia de notas dessas tambm c+amada de oitava, onde de, por e#emplo,-: 8 -@ seria uma oitava não contando os meio'tons. Como no violão podemos obter at

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!uatro se!J&ncias como -, podemos dizer !ue ele tem oitavas. 0sso muito comum para contar as teclas de um piano, "rgão ou teclado eletr=nico.

oc& já deve ter treinado bastante os e#ercícios do capítulo anterior, como tambm amelodia deste. /penas depois disto, comece esta nova etapa.

)rocurando uma melodia 

-scol+a uma msica !ual!uer !ue con+e*a bem e procure as notas de sua melodia.á tocando e anotando as notas pelo sistema de cifragem de melodia. %ão se aprece, masseja perseverante. se a tcnica do ouvido para saber !uando a nota sobe ou bai#a.

Complete a cifragem  Depois de fazer o e#ercício anterior, inicie a trabal+ar este. / tarefa a seguinte;complete as lacunas com as notas restantes da melodia de msica abai#o. samos as casas@, K, e Q para os respectivos dedos :, @, K, e .

 %PO /)4-%DB D0`-4 /D-$9eandro 9eonardo

  @K@ @K@  EE EE EE EE EE KK  EE EE EE @Q  EE EE Q  EE %PO /')4-%'DB D0'`-4 /'D-$ %-( $-0 $- O (- /'CO$'1'(/4 

 EE EE KQ  EE KK  EE EE EE K@:  EE EE EE EE K@:  EEO'9N/%'DO /$'$0( %O$ O'9NO$ 1-$ $-0 2- PO 30'C/4 %O$ (-$

 EE KK  EE Q  EE EE EE / (/4'C/ D-$'$- O'9N/4 

  EE EE @K@  EE EE @K@ KQ KK  EE EE EE @Q  EE EE KK  EE EE Q

 %PO 1-'%NO %/'D/ )4/ D0'`-4 $A O $0'97%'C0O /0 3/'9/4 )O4 (0%

@Q  EE EE EE @K@ EE EE KK  EE EE EE KK  EE EE Q

- $-0 /4'D/4 / (0'%N/ DO4 - /')-'$/4 D- 1/%'1O /'(O4 

  EE KK  EE K@:  EE Q :K@  EE EE EE EE EE EE @Q  EE EE @Q /0 $-4 (-'9NO4 /$'$0( %PO /')4-%'DB D0'`-4 /'D-$ (/$ 1-'%NO

 EE EE :Q :@:  EE :K@  EE @Q  EE @K@  EE EE :@:  EE EE2- /'C-0'1/4 2- /'(O'4-$ -( - PO $PO /'-$ D- -'4PO

:K@  EE EE :@: @Q KQ  EE :@:  EE @Q :K@  EE $- 1-%$ 2- (- D-'S/4 2- $-'V -%'1PO 3-' 90`

  EE :K@  EE EE :K@  EE EE EE EE KQ  EE @Q  EE EE  %PO /')4-%'DB D0'`-4 /'D-$ (/$ D-0'SO O'C7 04 

  EE :Q :K@ :@:  EE @Q  EE EE EE :@:  EE :Q  EE 

$-( 9'40'(/$ %O O'9N/4 $A D-$ (- (/'CN'C/4 

:K@ :K@  EE EE @Q @K@  EE K@:  EE KK K@:  EE Q

O 0%'-4'%O /0 )/$'$/4 - /' )/'/ / C0'C/'140` .

O?$> %ote !ue algumas sílabas ativas contm duas sílabas unidas numa s" nota.

:@

-#ercício rático

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  -S. L... -/ ' )/ ̂ // ^ C0 ^ C/ ' 140` .]

  Como já dissemos antes, /CO4D- um conjunto de notas selecionadas, tocadas deuma vez para fazer fundo musical 8 melodia, e !ue tratamos por /CO()/%N/(-%1O.

Divisão dos acordes  ?asicamente, os acordes se dividem em duas categorias>

Acordes naturais – 1ambm c+amados de /CO4D-$ )-43-01O$. 3ormados pela

união de tr&s notas básicas. -#. C HD" maiorI, Cm HD" menorI. Acordes dissonantes – $ão os acordes com mais de tr&s notas diferentes e !ue

recebem denomina*ões numricas. %a verdade, são acordes naturais !ue receberamum ou mais notas alm das tr&s notas básicas para fazer uma pe!uena altera*ão na suatonalidade, dando um efeito especial ao acorde. -#. CW, CmW, 3FmW[Q'.

/cordes naturais  -#istem dois g&neros de acordes naturais; /CO4D-$ (/0O4-$ e (-%O4-$. /diferen*a está na tonalidade de cada um. Os acordes maiores t&m um som mais fec+adoen!uanto !ue os menores são mais abertos. < preciso recon+ecer essa diferen*a para

distinguir entre um e outro. ?reve, faremos isto.  /s notas !ue formam os acordes são selecionadas, ou seja, cada acorde deve receber as notas apropriadas, e não notas !uais!uer. )or isso, cada acorde tem uma escala com asnotas !ue são usadas para formar seus acordes. -ssa -$C/9/ D- %O1/$ )/4//CO4D-$ tambm con+ecida como -$C/9/ D- 4/'1O%$ onde o acorde a1O%/90D/D- e as notas, os 4/'1O%$.

Cada acorde maior ou menor tem uma escala $-()4- diferente uma das outras.-ntretanto, cada acorde maior tem um acorde menor com igualdade de escala e sãodenominados como /CO4D-$ )40(O$. $uas notas são enumeradas de : a X. /s notas!ue fazem parte de uma mesma escala são ta#adas de %O1/$ )40(/$ por estarem juntasdentro da!uela tonalidade. < a partir desta escala !ue formaremos todos os acordes naturaise dissonantes. Confira abai#o>

ESCALA AS !"AS $A%A AC"%ES

  /CO4D-$ :a  @a  Ka  a  Qa  Ra  Wa  Xa 

/ / ? CF D - 3F F /  3Fm 3F F / ? CF D - 3F

  ? ? CF DF - 3F F /F ?  Fm F /F ? CF DF - 3F F

  C C D - 3 / ? C  /m / ? C D - 3 /

  D D - 3F / ? CF D  ?m ? CF D - 3F / ?

  - - 3F F / ? CF DF -

Q /cordes

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CFm CF DF - 3F F / ? CF

  3 3 / /F C D - 3  Dm D - 3 / /F C D

/ ? C D - 3F   -m - 3F / ? C D -

  /F /F C D DF 3 / /F  m / /F C D DF 3

  CF CF DF 3 3F F /F C CF  /Fm /F C CF DF 3 3F F /F

  DF DF 3 F /F C D DF  Cm C D DF 3 F /F C

  3F 3F F /F ? CF DF 3 3F  DFm DF 3 3F F /F ? CF DF

  F F /F C CF DF 3 F  3m 3 F /F C CF DF 3

O?$-4/5-$>

  %a escala acima, estão relacionados as notas sustenidas H F I tambm como as bemoisH b I. Deste modo, a escala de Db por e#emplo, entendemos ser a de CF.

Ol+ando as escalas de / e 3Fm, podemos notar !ue as notas são as mesmas, apenasestão em ordem diferentes. (as, nen+uma outra escala tem essa semel+an*a, nem mesma/ ou 3F. 1em sempre uma nota diferente entre as escalas.  /s escalas de C e /m não tem nen+uma nota sustenida Hou bemolI. $ão escalas de

notas perfeitas.  4epare !ue a nota X sempre igual 8 : a  nota da escala. -ssa escala tambm contínua e a partir da Xa  nota !ue igual 8 :a , a Ya  8 @a , a :Za  8 Ka' ,etc.

3orma*ão dos acordes maiores  3oi adiantado !ue os acordes naturais são formados por tr&s notas, contudo, nãosabemos ainda !uais notas seriam estas para cada acorde. )ois bem; eis !ue, formamos os/CO4D-$ (/0O4-$ com as notas :, K e Q da escala de cada acorde. $upomos !ue

 para formar o acorde C HD" maiorI usaremos a :a , Ka  e a Qa nota da sua escala Hescala deCI. Obteremos as seguintes notas>

  /CO4D- : @ K Q R W X  C C D - 3 / C

  )odemos dizer então !ue, formamos o acorde C com a união das notas C, - e .Deste mesmo procedimento formamos todos os acordes maiores; selecionando as notas :,K e Q de sua escala. Outro e#emplo; /corde de 3F H3á sustenidoI formado pelas notas3F, /F e CF. 9embrando ainda !ue 3F o mesmo !ue b.

)ara e#ecutar um acorde maior no violão, devemos simplesmente juntar suas tr&snotas básicas e tocá'las ao mesmo tempo. Como o violão tem capacidade de tocar at seisnotas ao mesmo tempo Huma em cada cordaI, podemos repetir um ou mais notas básicas

 para formar uma posi*ão de acorde maior. /penas +á uma condi*ão para isto; a nota maisgrave deve ser a do acorde. -sta nota mais grave o bai#o Ho burdãoI do acorde.

/compan+e o sistema de forma*ão de acordes no violão>

♦ -scol+amos um acorde para e#emplificar; digamos D.♦ $elecionando suas notas básicas c+egaremos a D, 3F e /.

:

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♦ /gora, vamos procurar estas notas no bra*o do violão a come*ar pelas cordas'baseHcordas :, @ e KI. -las devem estar juntas para facilitar !ue sejam apertadas.

♦ /p"s, devemos acrescentar o bai#o !ue deve ser a nota do pr"prio acorde H D I.♦ -scol+a os dedos para apertar cada casa e pronto\

  oc& não deve ter encontrado dificuldades para formar um acorde de D. /t por!ue percebeu !ue no bra*o do violão, e#istem várias notas iguais 8s !ue procurava,

 possibilitando assim, diversas maneiras de formar um mesmo acorde de D.  Compare o modelo !ue encontrou com o nosso apresentando abai#o>

 -ncontramos na :a corda a nota 3F na casa @.

  %a corda @ ac+amos D na Ka casa.  Completamos a base com a nota / !ueconseguimos

na Ka corda, casa @.  O bai#o D ficou na a corda solta.  -numeramos tambm os dedos para cada casa.  O & indica !ue o polegar direito toca o bai#o.  Os pontin+os sobre as cordas :,@ e K indica as

cordas !ue devem ser tocadas.

  eja outro modelo de um acorde D>

 %ote !ue simplificamos o bra*o 8 partir da a casa %a Qa casa, temos uma pestana, !ue indica o dedo : deitadosobre as cordas demarcadas Hveja figura abai#oI./ corda : na Qa casa /.

 %a @a corda, casa W, temos um 3F.Completamos a base com D na corda K, casa W.4epetimos um / na casa sete da a corda.3inalmente, na Qa casa da corda cinco ac+a'se o bai#o D.

 

eja na figura ao lado, comofazer a )-$1/%/

do modelo do acorde Ddemonstrado no e#emplo acima.

O dedo : deita sobre as cordas para apertar as notasdas cordas : e Q na

Qa casa. 

/gora já temos dois modelos para o acorde D H4 maiorI, basta tocá'los.

  Observe outro e#emplo de acorde maior onde usamos as seis cordas>

/s notas básicas de H$ol maiorI são , ? e D. %este modelo de acorde, temos na casa K da :a corda, temosna @a  corda solta um ?, outro na corda K solta, na a' cordasolta um D, na casa @ da Qa  corda ac+amos um outro ? efinalmente o bai#o de na Ka casa da Ra corda.

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-is !ue preenc+emos todas as cordas e obtemos assim, um acorde maior de .

3orma*ão dos acordes menores  / forma*ão dos acordes menores semel+ante a dos maiores. /s notas básicas sãoenumeradas :, K e Q s" !ue, da escala dos acordes menores. 2uando formamos D H4maiorI, selecionamos as notas de sua escala maior, en!uanto !ue para o acorde Dm H4menorI, selecionamos suas notas da escala de Dm. 4epare>

  /CO4D- : @ K Q R W X  Dm D - 3 / ?b C D

  Com as notas nas mãos, resta apenas procurá'las no violão e demarcar as casas nacifra. 3a*a sua pes!uisa e depois compare com os dois modelos abai#o>

  0dentifi!ue cada nota nas cifras acima, sabendo !ue elas devem ser D, 3 ou /.Observe tambm !ue a @ . Cifra foi simplificada, ou seja, ao contrário de desen+ar todas ascasas, demarcamos a @ . Casa como a Q . e assim por diante.

4econ+ecendo entre maior e menor   Diferenciar entre acorde maior e menor -$$-%C0/9 para a continua*ão doaprendizado. )ara isso, necessário e#ercitar o ouvido para distinguir entre um e outro. /tcnica para isso simples; to!ue um acorde maior por alguns instantes e em seguida, to!ueesse mesmo acorde agora como acorde menor. -#. D e Dm. Depois torne a tocá'lo maior e menor, tantas vezes possível at !ue ten+a assimilado a diferen*a. 3a*a isso com osdemais acordes e logo, a compreensão será natural.

  / tonalidade entre um acorde maior e um menor tem uma diferen*a significante, possibilitando assim sua distin*ão. 1reine bastante o ouvido para perceber essa diferen*a.

isite o site> .erimilson.+pg.com.br  Contato> erimilsonbol.com.br 

:R

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-#ercício de acompan+amento  imos no capítulo a melodia da can*ão LCamin+ando e cantandoMM. /gora vamose#ecutar o seu acompan+amento usando os acordes apropriados. < uma msica simples !ueusa apenas dois acordes. 2uanto ao ritmo, não leve em conta por en!uanto, to!ue como

 puder. O importante de imediato e#ercitar a troca de acordes.  )ara come*ar, vamos precisar dos acordes D e -m. 3ica por sua conta procurá'los

e desen+ar suas cifras. Depois s" tocar o acorde !ue está sobre a letra da msica at!uando encontrar outro acorde. amos lá6

)/4/ %PO D0`-4 2- %PO 3/9-0 D/$ 39O4-$HCamin+ando e cantandoIDe eraldo andr HfragmentoI

-m D -m  Camin+ando e cantando e seguindo a can*ão  D -m

$omos todos iguais, bra*os dados ou não  D -m %as escolas, nas ruas, campos, constru*ões

D -mCamin+ando e cantando e seguindo a can*ão. 

D -m4-34PO em, vamos embora !ue esperar não saber   D -m  2uem sabe faz a +ora, não espera acontecer

D -m  em, vamos embora, !ue esperar não saber

D -m

  2uem sabe faz a +ora não espera acontecer.

D -m)elos campos a fome em grandes planta*ões  D -m)elas ruas marc+ando indecisos cordões  D -m/inda fazem das flores seu mais forte refrão  D -m- acreditam nas flores vencendo o can+ão. 4-34PO

/ letra completa desta msica voc& encontrará no nosso repert"rio.

)rocurando os acordes

-#ercício rático

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 %aturalmente, vamos precisar de todos os acordes maiores e menores para !ue possamos tocar. )or isso, comece já a procura todos os acordes e desen+ar suas cifras.

O aluno já deve ter desen+ado todos os acordes como foi pedido no ltimo e#ercício./gora, vamos nos aprofundarmos na forma*ão desses acordes maiores e menores.

3"rmula para acordes  -#istem muitas formas de desen+armos um mesmo acorde no violão e tambm,vários acordes num mesmo modelo em casas diferentes. ma f"rmula para acordes ummodelo de cifra usado nas diversas casas e sendo um acorde diferente em cada uma delas.  %o e#emplo abai#o, temos tr&s cifras com o mesmo molde em casas diferentes. <

 portanto, uma f"rmula para acordes, sendo !ue cada um um acorde diferente pois estãoem casas diferentes. eja>

  O molde o mesmo, mas como estão em casas diferentes, as notas se alteram e, logo,o acorde tambm passa a ser outro. / :   cifra um acorde / H9á maiorI e tem as notas /,CF e -. %a @ a  cifra, cada nota aumentou uma casa em rela*ão 8 /; notas /F, D e 3,sendo o acorde /F. %a cifra seguinte, mais uma casa foi adiantada; notas ?, DF e 3F !ueformam o acorde de ?. /diantando a f"rmula uma casa, teríamos um novo acorde !ueseria C, depois CF, D , etc.  /s f"rmulas para acordes devem obedecer aos critrios de forma*ão de acordes pela

escala de cada um. Como os acordes naturais são as notas :, K e Q de cada escala maior emenor, as f"rmulas para acordes maiores e menores devem constar essas notas.

  -ntão vamos consultar as f"rmulas para acordes maiores e menores>

:a' 3A4(9/; )ara acordes maiores>

:X

R /cordes 00

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  %ote !ue o primeiro acorde - H(í maiorI, os demais são a continua*ão da escala;3, 3F, , F, etc. Ciframos apenas tr&s casas, mas prossegue nas outras casas at !uandofor possível. Observe tambm !uais cordas estão sendo usadas.

@a

' 3A4(9/; )ara acordes maiores>

K/' 3A4(9/; )ara acordes maiores>

:/' 3A4(9/; )ara acordes menores>

@a' 3A4(9/; )ara acordes menores>

Ka' 3A4(9/; )ara acordes menores>

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Com estas f"rmulas poderemos cifrar todos os acordes maiores e menores. marefer&ncia para identificar o acorde a nota do bai#o, ou seja, o ltimo burdão.

 

sando apenas acordes maiores e menores poderemos tocar uma infinidade de msicas. %este e#ercício, dispomos de !uatro bem fáceis para come*ar. 1o!ue'as já\

C/?-C0%N/ %O O(?4O

4oberta (iranda e 3ágner HCifragem simplificadaI

C C-ncosta tua Cabecin+a no meu ombro e c+ora  3 C- conta logo tuas mágoas todas para min  C2uem c+ora no meu ombro eu juro, !ue não vai embora  C2ue não vai embora, por!ue gosta de min  3 C/mor, eu !uero teu carin+o

C

)or!ue eu vivo tão sozin+o  Dm C %ão sei se a saudade fica ou se ela vai embora  C$e ela vai embora, por!ue gosta de min.

 

)-%$- -( (0(9eandro 9eonardo

?b m  0nvs de voc& ficar pensando nele?b m  0nvs de voc& viver c+orando por ele  -b 3 ?b)ense em min, c+ore por min, liga pra min  m -b 3

 %ão, não liga pra ele, pense em min, c+ore por min  ?b m -b 39iga pra min. %ão, não liga pra ele, pra ele  ?b

 %ão c+ore por ele.  m

$e lembre !ue eu +á muito tempo te amo  -b ?b m1e amo, te amo. 2uero fazer voc& feliz  -b 3 ?b mamos pegar o primeiro avião com destino a felicidade  -b 3 ?b

@Z

-#ercício rático

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/ felicidade pra min voc&.-b

 )ense em min..

2-4O 2- 1DO )4O 0%3-4%O4oberto Carlos H3ragmentoI

Dm m /  De !ue vale o cu azul e o sol sempre a bril+ar Dm m /$e voc& não vem e eu estou a l+e esperar /m D /m D$" ten+o voc& no meu pensamento/m D /- a sua aus&ncia todo o meu tormento  / D ?m2uero !ue voc& me a!ue*a nesse inverno

/ Dm- !ue tudo mais vá pro inferno/m D /m D

 %ão suporto mais voc& longe de min/m D 2uero at morrer do !ue viver assim  / D ?m$" !uero !ue voc& me a!ue*a nesse inverno / D- !ue tudo mais vá pro inferno?m / DmO+, o+, e !ue tudo mais vá pro inferno.

-$$/ 1/9 90?-4D/D-$" )ra Contrariar H3ragmentoI

3 /m ?b  O !ue !ue eu vou fazer com essa tal liberdade  C 3$e estou na solidão pensando em voc&  /m ?b-u nunca imaginei sentir tanta saudade  C 3

$inceramente amor, não sei o !ue fazer.  /m ?b-u andei errado, eu pisei na bola.  C 31ro!uei !uem mais amava por uma ilusão  /m ?b(as a gente aprende, a vida uma escola  C 3

 %ão assim !ue acaba uma grande pai#ão  /m ?b2uero te abra*a, !uero te beijar.C 3

1e desejo noite e dia

  /m ?b2uero me perder todo em voc&  C 3oc& tudo !ue eu !ueria

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1odas estas can*ões se encontram no nosso repert"rio com sua letra e cifragemcompleta. %ão dei#e de conferir.

isite o site> .erimilson.+pg.com.br  Contato> erimilsonbol.com.br 

 

Como já mencionamos antes, /CO4D-$ D0$$O%/%1-$ são acordes comunsacrescidos de uma ou mais notas !ue as notas básicas H: a, Ka  e Qa I para alterar sutilmentesua tonalidade. 0sto ocorre para dar um efeito de embelezamento e mel+or acompan+ar amelodia.  2uando acrescentamos !ual!uer outra nota a um acorde !ue não seja suas notas

 básicas, estamos transformando'o em um acorde dissonante. amos imaginar isso com 3>

  /CO4D- : @ K Q R W X  3 3 / ?b C D - 3

/lm das notas básicas de 3 H3á maiorI, podemos reparar !ue a nota D tambm foidestacada, formando assim um acorde dissonante. -ssa nota D na escala de 3, a R a nota,

 por isso o acorde será c+amado de 3R H3á maior com se#ta maiorI. < mais ou menos assim!ue funciona a forma*ão dos dissonantes; denominamos os acordes com os nmeros dasnotas !ue nele foram acrescidas.

 %este mesmo acorde de 3R poderíamos colocar mais uma nota e formar outrodissonante. 3a*amos assim>

  /CO4D- : @ K Q R W X3 3 / ?b C D - 3

O acorde ficaria assim; 3@[R H3á com segunda e se#taI. -ntretanto, não se enumera @aos dissonantes, neste caso, a nota H@aI enumerada como nona H3R[YI, considerando aescala como contínua>

  /CO4D- : @ K Q R W X Y :Z :: :@ :K  3 3 / ?b C D - 3 / ?b C D

  -numera'se acordes dissonantes at pelo nmero :K !ue o mesmo !ue R. 1anto

faz então, 3R Hmais usadoI como 3:K H possível encontrar em alguns mtodosI. 1ambmsão usados e ::. %ão se usa @ e sim Y /s notas :, K e Q Hnotas básicasI tem rplicasem X, :Z e :@.

samos e#emplos de dissonantes com um acorde maior H 3 I. (as tambm temosesses mesmos dissonantes com 3m H3á menorI, onde, a base Hnotas básicasI encontradasna escala de 3m e as dissonantes conservam'se os mesmo da escala de 3.  Ná varia*ão na forma*ão de alguns dissonantes como os acordes com W a maior HWI,Wa menor HWI e outros como Wa  diminuta H O I, notas aumentada H I e diminuta H ' I. $ea nota dissonante for maior HWI, esta se ac+a na escala dos acordes maiores. $e for umadissonante menor HWI, a encontraremos na escala do acorde menor. -is como funciona asnotas aumentadas e diminutas; são notas !ue não estão nas escalas de notas dos acordessuprimidas da escala completa. Compare a escala de 3 com a escala completa>

-$C/9/ CO()9-1/ 3 3F F / /F ? C CF D DF - 3  : @ K Q R W X-$C/9/ D- 3 3 / /F C D - 3

  ma nota da escala completa !ue não constar em 3, uma nota diminuta. Ouaumentada. -#. / nota CF não consta na escala de 3. )ela escala completa, ela está entre

@@

W /cordes dissonantes

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as notas Q HCI e R HDI da escala de 3. 9ogo, ela será uma Q a  aumentada Hpor está 8frente da nota QI e Ra diminuta Hpor estar antes da nota RI.

)ode parece complicado agora, mas logo ficará claro, pois estudaremos cada acordedissonante, sua forma*ão e como aplicá'las nas msicas.

/cordes com stima menor   -ste será o primeiro acorde dissonante !ue trataremos, por ser o mais fre!Jente. /

 primeira coisa !ue devemos levar em conta !ue a nota dissonante W a mesma nota tanto para um acorde maior com W como para uma acorde menor com W. -#. / nota dissonante W a mesma em 3W e 3mW.  / stima nota menor HWI uma dissonante menor. 9ogo, a W a nota da escala dosacordes menores.

)ara formar os acordes de 3W e 3mW, basta procurar a stima nota na escala de3m, pois a dissonante menor. eja como>

  : @ K Q R W X

-$C/9/ D- 3m 3 /b ?b C Db -b 3

  Desta forma c+egamos ao resultado H-bI !ue a nota a ser aplicada tanto em 3Wcomo em 3mW. %ote>

Wa m G Hstima nota de 3mI -b3 G 3 / C Hnotas básicasI 3W G 3 / C -b3m G 3 /b C 3mW G 3 /b C -b

  3ormar acordes maiores e menores com Wa' menor agora já não segredo; bastaseguir !ual!uer um dos camin+os mostrados no e#emplo acima, unir todas as notas numas" cifra e pronto\ 4epare as demonstra*ões para 3W e 3mW>

/plica*ão de acordes com Wm  %a maioria dos casos, usa'se /CO4D-$ (/0O4-$ com Wa menor para representar uma passagem para uma tonalidade mais alta, o !ue c+amamos de )4-)/4/5PO. / notaWm realmente dá uma distor*ão ao acorde natural com tend&ncia de subir o tom. Outrasaplica*ões, veremos mais tarde.  2uanto aos /CO4D-$ (-%O4-$ com Wm, sua mais comum aplica*ão dar umadissonhncia sutil para se apro#imar ao seu acorde primo !ue um acorde maior !ue tem suaescala igual a este menor Hveja sobre isso no capítulo QI. m acorde menor com Wm tem amesma base !ue seu acorde primo natural. -ssa semel+an*a provoca um efeito dentro deuma msica !uando usamos esses acordes.

  %o pr"#imo capítulo estudaremos sobre os valores dos acordes numa se!J&ncia deacordes dentro da msica. < uma li*ão 0()O41/%1B$$0(/ para a continuidade do cursoe aprenderemos mais sobre acordes com Wm.

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eja as f"rmulas para acordes maiores e menores com Wm. $ua tarefa identificar osacordes de acordo com a coloca*ão das casas a partir do primeiro !ue já está denominado./ maneira mais prática observar a nota do bai#o !ue o pr"prio acorde. amos lá\

:a' 3A4(9/; )ara acordes maiores com Wm>

@a'3A4(9/; )ara acordes maiores com Wm>

Ka'3A4(9/; )ara acordes menores com Wm>

  )rati!ue as se!J&ncias de acordes abai#o no intuito de agilizar a mudan*a de umacorde para outro. )rocure compreender tambm a tonalidade de cada acorde com rela*ãoao outro>

@

-#ercício rático

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:I D /W D DW /W D@I C /m 3 W CKI -W /W -W ?W -WI ?b CW 3W ?bQI -m 3FW ?W -m

:a

'3A4(9/; )ara acordes menores com Wm>

@a'3A4(9/; )ara acordes menores com Wm>

Ka

'3A4(9/; )ara acordes menores com Wm>

  )rati!ue as seguintes se!J&ncias envolvendo acordes maiores e menores com Wm.1o!ue em ritmo !ual!uer e repita varias vezes, comparando a tonalidade de cada acorde.

:I /mW ?mW /mW ?mW /mW DW @I 3 mW /mW ?b CW 3KI D 3FmW ?W -mW m /W DI / CFmW CmW ?mW -W /QI Dm 3 /W Dm

RI C -mW DmW W CWI ?mW DmW W C Cm ?mW -W /mW DW

isite o site> .erimilson.+pg.com.br  

Dm7

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Contato> erimilsonbol.com.br 

  2uando tocamos uma msica, usamos um conjunto de acordes e dizemos !ue elesformam a se!J&ncia da!uele determinada msica. %a can*ão LCamin+ando e cantando]!ue vimos no cap. Q, usamos os acordes D e -m. -is portanto, a se!J&ncia desta msica.  /lguns acordes t&m uma rela*ão de pro#imidade com outros dentro de umase!J&ncia de acordes, e isto ocorre por causa dos valores de tonalidades !ue cada um tem./ compreensão desses valores determina a posi*ão de cada acorde dentro da msica. Osvalores mais comuns ''' os mais usados ''' são denominados pelos seus valores numa

escala de acordes c+amada de $-27%C0/ ?$0C/, !ue aprenderemos já.

1onalidade das msicas  Cada se!J&ncia de acordes obedece a uma tonalidade. Os acordes dessa se!J&nciaterão seus valores comparados com o acorde igual 8 tonalidade. Digamos !ue uma msicatem a tonalidade de D, onde os acordes dela serão comparados com D entre mais alto, mais

 bai#o, menor alto, menor bai#o, etc. / se!J&ncia básica de D a seguinte>

  D /HWI DW ?m 3Fm -m m 3FHWI /mHWI

  / se!J&ncia básica estabelece os valores de cada acorde de uma se!J&ncia para cadatonalidade. -ntenda o valor de cada acorde numa se!J&ncia básica>

1O( ou 1O%/90D/D- G O acorde !ue designa os demais por seus valores.

:o.  acorde maior G igual ao 1O(. o acorde neutro em !ue serão comparados os valoresdos outros acordes.

@o. acorde maior HWI G o /CO4D- ?/0SO da se!J&ncia com ou sem a dissonhncia deWa menor. %ota'se claramente, !ue mais bai#o !ue o tom H:o acordeI.

Ko acorde com W G c+amado de )4-)/4/5PO. -ste acorde igual ao :o Ho pr"prio tomIcom a dissonhncia de Wm para passar para o acorde alto Hassim como vimos na aplica*ão

desse dissonante no capítulo anteriorI.

o acorde G < o /CO4D- /91O em rela*ão ao tom.

:o acorde menor G < o acorde menor primo do tom, sendo assim o mais semel+ante. 1emum valor menor de neutralidade. /CO4D- (-%O4 %-14O.

@oacorde menor G < versão menor do @o acorde, !ue, aliás, o seu acorde primo./CO4D- (-%O4 ?/0SO.

Ko' menor G < o /CO4D- (-%O4 /91O, semel+ante ao o acorde, seu acorde primo.

o' menor G 1rata'se do acorde maior alto transformado em menor para sobrepor'se em

um efeito de supra tonalidade.

Qo acorde maior HWI G Com ou sem Wm, usa'se esse /CO4D- 3-CN/DO para efeito dedistor*ão da se!J&ncia. 1ambm uma versão de /CO4D- ?/0SO nos tons menores.

@R

X $e J&ncias básicas

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Qo  acorde menor HWI G %ormalmente usado com uma versão de )4-)/4/5PO, podendo anteceder o Ko acorde maior. -ste pode vir ou não com Wm.

  / se!J&ncia de D segundo seus valores são estes>

  1O( G :o  @oHWI Ko W o  :om @om Kom om Qo HWI Qom HWI

  D G D /HWI DW ?m 3Fm -n m 3FHWI /mHWI  1oda msica !ue segue a tonalidade de D, provavelmente usará esses acordes. )or isso a c+amamos de se!J&ncia básica de D, já !ue tem os valores mais comuns para umase!J&ncia de acordes no tom de D.  Os acordes !ue não estão relacionados nessa escala são acordes e#cepcionais, !uedão sutís efeitos a esses mesmos acordes. $eria possível por e#emplo, pegar o : o acordemenor e dar dissonhncias como W, W[R ou Wm.

eralmente, a msica come*a pelo : o Ho tomI, variando a tonalidade para alto, bai#aou para um acorde menor. /i entra o es!uema desta escala; se o tom bai#ar, o acorde será o@o acorde maior, se subir será o o maior, se for para um acorde menor basta comparar se atonalidade menor alta, menor bai#a, etc. Como saber isso6 -#ercitando bem asse!J&ncias básicas e comparar os valores dos acordes.  m e#emplo dos valores dessa escala; volte 8 msica LCabecin+a no ombro] e

compare os valores dos acordes usados>

  :o  HtomI @o Htom bai#oI o Htom altoI Ko'menorC 3 Dm

$e!J&ncia básica dos acordes  Vá vimos a se!J&ncia básica de D, mas cada acorde tem sua escala pr"pria com seusrespectivos acordes e sempre com escalas diferentes.  /travs da escala de D, podemos encontrar as demais pela escala completa, veja>

  : @ K Q R W X Y :Z :: :@-$C/9/ CO()9-1/ D DF - 3 3F F / /F ? C CF1O%/90D/D- D- D :o Kom @om o  @o HWI :om

Ko W Qo HWI om QomHWI

)ara encontrar !ual!uer escala, segue o e#emplo acima a come*ar pelo acorde procurado. -#emplo 3F H!ue o mesmo bI. / escala completa deve ser iniciada em 3F.

: @ K Q R W X Y :Z :: :@-$C/9/ CO()9-1/ 3F F / /F ? C CF D DF - 31O%/90D/D- D- 3F :o Kom @om o  @o HWI :om  Ko W Qo  HWI om QomHWI

  Desta forma se compõe a se!J&ncia básica de 3F>

 1O( :o @o HWI Ko W o  :om @om Kom om QoHWI QomHWI  3F 3F CFHWI 3FW ? DFm /Fm Fm ?m /FHWI CKmHWI

 

$e!J&ncia de tonalidades menores  (ostramos at agora se!J&ncia de tonalidades maiores. 1odavia, tambm seescrevem tonalidades menores cuja escala semel+ante 8 do seu acorde maior primo. %ocaso de um tom ?m, a se!J&ncia básica seria igual 8 de seu acorde primo D. m R o acordecom Wm pode ser acrescentado por ser bastante usado neste caso; seria o : om transformado

em maior com Wm. %o e#emplo de ?m teríamos um ?W. sa'se esse acorde como passagem do :om para o acorde menor alto HKomI como uma espcie de )4-)/4/5PO. < possível encontrar esse acorde tambm numa escala maior como D. Conclusão; tanto fazescrever a tonalidade como D ou ?m uma vez !ue suas se!J&ncias são e#atamente iguais.O mesmo acontece com todos os acordes primos He#. C G /m, - G CFm, 3 G Dm, etc.I.

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1ransporte de tonalidade  0magine !ue uma msica tem uma se!J&ncia de acordes !ue obedecem a umatonalidade, cada acorde tem um valor dentro dessa se!J&ncia. Cada acorde tem sua pr"pria

tonalidade com acordes diferentes, mas, com os mesmos valores. -ntão, essa msica poderáser tocada em !ual!uer tonalidade com acordes diferentes para cada valor.  Digamos !ue essa msica ten+a uma se!J&ncia com os seguintes valores; : o, :om, o

e @o W. -ntão vejamos !uais acordes seriam para as tonalidades de D e 3F>

/9O4-$ D/ (k$0C/ :o :om o  @o W1O%/90D/D- D- D D ?m /W1O%/90D/D- D- 3F 3F DFm ? CFW

  $e os valores são os mesmos, os acordes variam de acordo com a tonalidade. -ssamesma msica pode ser tocada em D, 3F e em !ual!uer outra tonalidade.  -ssa disponibilidade de tocar uma msica em !ual!uer tonalidade proporciona !ue seajuste o acompan+amento a cada tipo de voz. $e tocarmos no tom D, a altura da tonalidade

uma diferente da !ue tocamos em !ual!uer outra. ma pessoa pode cantar em umatonalidade !ue outra não consegue. )ara resolver isso, toca'se em tonalidades diferentes!ue cada voz se adapte. 2uem tem voz barítono Hvoz forte, possanteI canta em um tommais agudo, en!uanto !ue um soprano Hmenos possante !ue o barítonoI pode cantar amesma msica em um tom mais bai#o. $e são doze os acordes Hpela escala completaI,tambm são doze tonalidades 8 sua escol+a.

O +omem tem uma voz mais grave !ue a mul+er e, logo, para uma mesma msicacada um escol+e um tom diferente. < cabível !ue um +omem e uma mul+er cantem juntosnum mesmo tom colocando numa tonalidade !ue esteja mais ou menos dividida Hcomo namsica LCabecin+a no ombro] com 4oberta (iranda e 3ágnerI, mas isso sacrificaria umadas vozes. O ideal e o mais confortável !ue cada um ten+a sua tonalidade.  m e#emplo prático dessa transposi*ão de tonalidades a msica L2uero !ue vátudo pro inferno] gravada no tom original Dm por 4oberto Carlos e mais tarde regravada

 por cantoras como anderlia no tom de /m.  )ara transportar uma msica de uma tonalidade para outra, basta observar os valoresda se!J&ncia básica. amos transportar o tom ?b para 3 da msica L)ense em min] de9eandro 9eonardo>

1O( O400%/9 ?b ?b m -b 3/9O4-$ :o :om o  @o 14/%$)O41- )/4/ 3 3 Dm ?b C

  -ste mtodo funciona apenas se os acordes constarem nas se!J&ncias básicas, docontrário, não +á como comparar os valores se eles não fazem parte da escala de se!J&ncias

 básicas. )ara estes casos, usamos a escala completa. Digamos !ue a se!J&ncia em temos acordes , ?mW, /FO, /mW e DW e !ueremos converter para o tom de ?;

/CO4D-$ D/ (k$0C/ /mW /FO  ?mW DW-$C/9/ -( F / /F ? C CF D DF - 3 3F-$C/9/ -( ? ? C CF D DF - 3 3F F / /F

  Os acordes em ? serão; ?, DFmW, DO CFmW e 3FW.

  Desta maneira transportada !ual!uer se!J&ncia de acordes de uma tonalidade paraoutras !uais!uer.

@X

1odos os passos dados at agora, representam cerca de um

ter*o de todo o treinamento. Os pr"#imos degraus vãodepender essencialmente do !ue já foi visto.

)ortanto, cabe uma auto avalia*ão e at mesmo umarevisão de todo o contedo para !ue nada fi!ue em dvida

 pois, fará falta.9eia, releia, interprete e prati!ue para uma compreensãototal e o seu sucesso no a rendizado estará bem erto.

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< preciso compreender bem o transporte de tonalidades para sabermos adaptar umamesma msica ao nosso timbre vocal como tambm para os outros. )ara isso, vamos

 praticar os e#ercícios abai#o>

:a  1/4-3/; Colo!ue os acordes na tonalidade de Cm sabendo dos seus seguintesvalores dentro da se!J&ncia básica>

/9O4-$; :o m Qo W Ro W Kom @o  :o

 @a  1/4-3/; 1ransporte a seguinte se!J&ncia de -b para a tonalidade de -m>

 1O( -( -b G -b -bW -bR -bW 3m ?bW[:: ?bW

Ka  1/4-3/; %a msica abai#o, dei#amos algumas lacunas a serem preenc+idas comacordes cabíveis para seus valores na tonalidade de 3. / tarefa consiste em completá'lascorretamente. Como dica, sopramos !ue os valores usados são; : o, @o, KoW e o  acordes.Depois, escol+a outras tonalidades para transportar o tom e to!ue nelas tambm.

/$/ ?4/%C/

9uiz onzaga HfragmentoI1om> 3

 EE EE EE EE EE   2uando ol+ei a terra ardendo [ !uão fogueira de $ão Voão  EE EE EE EE -u perguntei ei a Deus do cu ; uai... por !ue taman+a judia*ão6  EE EE EE EE -u perguntei ei a Deus do cu, uai ... por !ue taman+a judia*ão6  EE EE EE EENoje longe, muitas lguas [ nem um p de planta*ão  EE EE EE EE -spero a c+uva cair de novo pra eu voltar'a pro meu sertão.

  EE EE EE EE -spero a c+uva cair de novo pra eu voltar'a pro meu sertão.

a  1/4-3/; %a msica seguinte, a se!J&ncia seguidamente -m, , ?m e /m durantetoda o acompan+amento. Descubra apenas o tempo certo da mudan*a de cada acorde sobrea letra.

V-$$ C40$1O4oberto Carlos HfragmentoI1om> -m Ho mesmo !ue I

Vesus Cristo [ Vesus Cristo

Vesus Cristo eu estou a!ui [ bis.

Ol+o pro cu e vejo uma nuvem branca !ue vai passando

-#ercício rático

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Ol+o pro c+ão e vejo uma multidão !ue vai camin+ando

Como essa nuvem branca, essa gente não sabe aonde vai

2uem poderá dizer o camin+o certo voc&, meu )ai. Vesus Cristo...

  Os acordes maiores e menores com stima maior H I são facilmente encontrados nasmsicas populares e clássicas. < mais um dissonante !ue trataremos detal+adamente paraum entendimento completo.

3orma*ão de acordes com W  / dissonante stima maior !ue forma o acorde com W a nota sete da escala dasnotas dos acordes maiores. -ssa mesma nota a mesma W para acordes maiores emenores. $e a dissonante maior, procura'se na escala maior dos acordes.  /compan+a a demonstra*ão para forma*ão dos acordes -W H(í maior com stimamaiorI e -mW H(í menor com stima maiorI>

  : @ K Q R W X-$C/9/ D- %O1/$ -( - - 3F F / ? CF DF -

  / nota W para - -m DF H igual a -bI conforma a escala. nindo essa nota aoacorde - e -m, transformamos os acordes para -W e -mW. /compan+e>

W G DF- G - F ? -W G - F ? DF-m G - ? -mW G - ? DF

  4esta apenas, cifrar os acordes juntando todas essas notas.

3"rmulas para acordes com W:a, @a e Ka 3A4(9/$; )ara acordes maiores com W Ho acorde igual 8 nota do bai#oI>

>:a, @a e Ka 3A4(9/$; )ara acordes menores com W>

KZ

Y /cordes com W

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/plica*ão de acordes com W  / entona*ão de acordes maiores e menores com W de suavizar o acorde dando a

 parecer ficar mais bai#o. / base de um acorde maior com W id&ntica ao @ o acorde menor na se!J&ncia básica. Como em -W e o acorde Fm !ue o @o acorde menor da se!J&ncia

 básica de ->

-W G - F ? DFFm G F DF ?

  /plica'se acordes maiores e menores com W justamente para dar essa suavidade aoacorde. Outras aplica*ões desses acordes são em efeitos com outros dissonantes comoacordes com W. 

-#. - -W -W ... -m -mW -mW ...

  ma se!J&ncia de acordes como estas acima tem representa*ão +arm=nica em !ue oacorde natural H- e -mI gan+a uma suavidade H-W e -mWI e depois se altera parauma tonalidade !ue o eleva como uma prepara*ão H-W e -mWI como !ue prevendo umacorde mais alto. 

4econ+ecendo acordes com W  )ara diferenciar acordes naturais com acordes dissonantes W devemos e#ercitar oouvido. 1o!ue um acorde natural e depois o transforme em dissonante W recon+ecendo a

diferen*a !ue evidente.

-#. - -W - -W - ...  -m -mW -m -mW -m ...

  -#ercite bastante at !ue ten+a assimilado a tonalidade de cada um.

  )rati!ue as se!J&ncias abai#o e observe os valores de cada acorde e to!ue a can*ão>

:I D DW DW m /W D@I ?W -W ?W 3FW ?WKI W ?b Cm DW WI 3 /mW DW m mW mW CW 3QI CW 3 -mW DmW W C 3m CRI /m /mW /mW ?W -m -mW -mW /W Dm -W / /W

3/` )/41- DO (- $NO HCazuzaI

  CW ?bW

1e pego na escola e enc+o a tua bola com todo o meu amor  CW ?bW1e levo pra festa e te#to teu se#o com ar de professor   /bW DbW3a*o promessas malucas tão curtas !uanto um son+o bom  /bW DbW

-#ercício rático

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$e eu te escondo a verdade, babU; pra te proteger da solidão CW /bW CW3az parte do meu s+o, faz parte do meu s+o, meu amor o+.

 

3orma*ão de acordes com R  / se#ta nota maior dissonante !ue forma acordes maiores e menores com seisencontra'se na escala maior dos acordes na e#ata Ra nota. /bai#o, está demonstrado a nota R

 para acordes de > 

: @ K Q R W X-$C/9/ -( / ? C D - 3F

/ nota - portanto, a R a dissonante para acordes maiores e menores em . eja aforma*ão completa para os acordes R e mR>

Ra  de G - G ? D R G ? D -m G ?b D mR G ?b D -

 

/plica*ão de acordes com R  O uso mais comum dos acordes com seis numa se!J&ncia com outros dissonantes

como; W R W ... e m mW mR... dando um efeito aoacompan+amento.  )ossivelmente, usa'se acordes maiores com seis como rápido efeito sobre o seunatural. -#. R ...

3"rmulas para acordes com R:a, @a e Ka 3A4(9/$; )ara acordes maiores com R>

:a, @a e Ka 3A4(9/$; para acordes menores com R>

K@

:Z /cordes com R

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  %ão es!ue*a; para recon+ecer o acorde cifrado, observe a nota do bai#o Ha cordamais graveI !ue igual ao acorde.

/cordes com R e W

  /!ui temos o primeiro e#emplo prático de duas notas dissonantes num s" acorde.(aiores ou menores com R e W HmenorI são acordes !ue tem suas notas básicas H: a, Ka e Qa

notasI ane#adas 8s dissonantes R e W numa s" cifra.  / forma*ão simples; tanto a nota R como a W são as mesmas estudadasanteriormente>

Ra nota G Ra  nota da escala dos acordes maiores.Wa menor G a stima nota da escala dos acordes menores.

  amos verificar como seria os acordes DR[W e DmR[W.

Ra nota de D G ? : @ K Q R W X  D - 3F / ? CF D -$C/9/ D- D

Wa menor de D G C : @ K Q R W XD - 3 / ?b C D -$C/9/ -( Dm

D G D 3F / DR[W G D 3F / ? CDm G D 3 / DmR[W G D 3 / ? C

  %a cifragem desses acordes, não necessário constar todas as notas, com a e#ig&ncia!ue ten+a o bai#o, a K a nota básica e as dissonantes, podendo ser suprimidas notas básicas:a e a Q a. %ão podemos retirar o bai#o por ser a nota !ue dá nome ao acorde, nem a K a, poisdetermina entre acorde maior ou menor e nen+uma das dissonantes por caracterizar o efeitoacrescido.

/lguns mtodos costumam denominar esse acorde como W[:K Hstima menor e

dcima terceira maiorI. 1udo isso por!ue a Ra

 nota igual 8 :Ka

. 4epare o e#emplo de D>

  : @ K Q R W X Y :Z :: :@ :K-$C/9/ D- D D - 3F / ? CF D - 3F / ?

  4ealmente +á igualdade nas notas e por isso, podemos escrever de ambas as formas.

3"rmulas para acordes com R[W :a e @a 3A4(9/$; )ara acordes maiores com R[W>

:a e @a 3A4(9/$; )ara acordes menores com R[W>

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/plica*ão de acordes R[W  -ncontramos acordes maiores com R[W fre!Jentemente como um efeito sobre o/CO4D- ?/0SO das se!J&ncias básicas H@o acorde maiorI.  sa'se acordes menores com R[W principalmente !uando a tonalidade da msica menor, envolvendo acordes menores como o Ko m H/CO4D- (-%O4 /91OI. < umefeito sutil !ue não altera muito, mas !ue mel+or acompan+a a melodia !uando a

dissonante uma nota sobre a sílaba ativa.

 :a' 1/4-3/; )rati!ue as se!J&ncias abai#o, recon+ecendo os valores dos acordesdissonantes>

:I /m 3W /m C DmR[W -W /m@I D DW DR DW -m -mW -mW /R[W DKI 3 3R 3 3R m CW m CW 3 3R 3W ?b CW 3 3R 3I W R W R -R[W /mW DW /mW DR[W WQI / /R /W /R / ?mW -W ?mW -W / /R /W /R / 

@a' 1/4-3/; e#ecute a msica abai#o>

$-%1/DO ?-04/ D- ( C/(0%NO-rasmo Carlos HfragmentoI

R R /m DW /m DW-u não posso mais ficar a!ui a esperar

/m DW /m DW R R2ue um dia de repente voc& volte para min  Rejo camin+ões e carros

R /m DW /m DW/pressados a passar por min  /m DW /m DW R R-stou sentado 8 beira de um camin+o !ue não tem mais fim  R R /m DW /m DW- este sol !ue !ueima no meu rosto um resto de esperan*a/m DW /m DW

De ao menos ver de perto seu ol+ar R W

2ue eu trago na lembran*aC DW R W

)reciso acabar logo com issoC DW

K

-#ercício rático

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  )reciso lembrar !ue eu e#isto,DW R R

-u e#isto, eu e#isto. 

C+egou a vez de estudar os ritmos para violão, um dos maiores trunfos para o bom

instrumentista. O ritmo ''' tambm con+ecido como -$109O ''' !uem dá !ualidade 8msica, não adianta p=r os acordes certin+os e LbaterMM nas cordas. amos aprender corretamente a tocar as cordas dentro de !ual!uer ritmo.  Vá ouviu antes dizerem sobre L0O9PO C9$$0CO6] Costumam at dividir emmtodos; violão clássico e violão popular. 2ual a diferen*a então6 $ão outros acordes,outra afina*ão, outro violão ou o !u&6 %ada disso. /liás, a mesma coisa entre violãoclássico e popular; o mesmo violão, a mesma afina*ão e os mesmos acordes. / diferen*aestá no modo de tocar o ritmo. Diz'se de clássico, o ritmo dedil+ado en!uanto !ue popular toca'se de !ual!uer jeito, como em batidas comuns.  4ealmente, o dedil+ado a maneira mais perfeita e bela de se tocar. Dedil+ando, ae#ecu*ão da msica fica mais pr"#ima ao original, especialmente fazendo os -3-01O$ D-/CO()/%N/(-%1O H!ue estudaremos breveI.

amos iniciar nosso estudo sobre ritmos>

$imbologia dos ritmos  -is os símbolos !ue usaremos para representar os ritmos>

0 ?/10D/$> 

?atida com o polegar direito sobre as cordas de cima para bai#o.Ou simplesmente um to!ue do polegar sobre a nota do bai#o HburdãoI.

  )u#ada de bai#o para cima dos dedos :, @ e K sobre as cordas básicas.

0ndica a batida dos dedos direitos sobre as cordas ativas  no sentido de cima para bai#o.

4epresenta a batida das costas do polegar direito sobre as cordas ativas para cima.1ambm pode ser com os dedos :, @ e K na mesma dire*ão.

00 D-D09N/DO>

  1o!ue do polegar sobre o burdão.

:: 4itmos

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: @ K $ignifica cada dedo es!uerdo, um para cada corda básica, verifi!ue as figuras>

 %ote !ue o L#] na cifra indica o to!ue do polegar sobre a nota do bai#o Ho burdãoIe os dedos :, @ e K tocam as cordas ativas, !ue 8s vezes dispensa a : a  corda como nasegunda cifra. 2uando +ouver mais de tr&s notas alm do bai#o, pode'se escol+er !uais!uer tr&s para a base.

4itmos de batidas

  %aturalmente não poderíamos demonstrar todos os ritmos e#istentes pois sãoinmeros e novos vão sendo criados 8 partir dos demais. $elecionamos alguns e#emplosdos mais populares e !ue servem de base para outros. amos lá>  O?$-4/5PO> compasso um tempo em !ue se completa a batida de um ritmo.ma msica tem diversos compassos e sempre igual dentro de um mesmo ritmo.

?/9/D/ VO-( HlentoI e 4OC )O) HaceleradoI

:o compasso @o  Ko etc. 

$/(?/  :o  @o  Ko etc.

/9$/ 

?-(-

 4-/-

3O44A

)/OD-

KR

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  1ocados juntos; o polegar no burdãoe a pu#ada dos dedos :, @ e K nas cordas'base.

/4%0/

4itmos dedil+ados  /gora a vez dos dedil+ados. $ão infinitas as formas de dedil+ar, mas relacionamosos dedil+ados básicos !ue ajudarão a interpretar os demais. 4epare>

D-D09N/DO 4-9/4 

  : @ K @ : : @ K @ :

(k$0C/ 9-%1/

  : @[K : : @[K : H@[K tocados juntosI

D-D09N/DO C9$$0CO

  : @ : K : @ : @ : K : @

?O9-4O

  : @ @ : [K @ [: @ : @ @ : [K @ [: @

  H [ K tocados juntos o burdão e a nota do dedo KI

?/9/D/ 4O(%10C/

  [K : @ : [@ : K : [K : @ : [@ : K :

oc& tambm pode criar seus pr"prios estilos, ou ritmos bem como !uiser, seguindoos e#emplos acima e ouvindo bastantes msicas diferentes.

  -#iste ainda um efeito sobre os ritmos c+amado de 'breue Htambm con+ecidocomo re*iueI, uma espcie de paradin+a ou batidas de contra'rtimo. -sse efeito tambm

 pode ser aplicado no violão, o mais indicado ouvir bem a msica e procurar reproduzir omais parecido possível.

ma mesma msica pode ser tocada em diversos

tipos de ritmos, o !ue pode ser um

interessante meio de 

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1odas as msicas já vistas at agora não receberam um trabal+o orientado pararitmos. < por onde devemos come*ar a trabal+a esta importante li*ão no nosso treinamento.1o!ue todas elas, agora estabelecendo um padrão de ritmos apropriados para cada uma.  Outra e#peri&ncia intuitiva tocar as mesmas msicas em outros estilos diferentes.Como tarefa geral, procure uma msica para cada ritmo e prati!ue.

  Dissonantes com Wa diminuta tem uma forma*ão irregular em rela*ão aos demais. %averdade, trata'se de um acorde maior com Wa  menor, e este acorde !ue diminutacomparada ao seu bai#o. )or ocasião disto, as notas de todos os acordes com Wa diminuta seigualam em tr&s forma*ões iguais para !uatro acordes com diferen*a apenas !uanto ao

 bai#o. ejamos com detal+es>

3orma*ão de acordes com WHoIDuas partes básicas desse acorde; base de um acorde maior com Wa menor e#ceto a

nota desse acorde e bai&o uma casa 8 frente desse acorde. Como demonstra*ão, usemos oacorde CO Hd" com stima diminutaI; o bai#o C e a base um acorde maior com Wmuma casa antes do bai#o HCI, neste caso a base do acorde ?W menos a nota de ?. Confiraas notas>

?/0SO G C?/$- H?WI G -b 3F / Hfoi suprimida a nota de ?I

CO  G C -b 3F / HD" com stima diminutaI

  Dizemos então, !ue a base de ?W diminuta ao bai#o C. 1odos os acordes comstima diminuta com o bai#o em algumas dessas notas do acorde acima, terão forma*õesiguais de notas H CO G -bO H DFOI G 3FO H bOI G /OI. /compan+e a forma*ão de /O  e

certifi!ue'se como será as mesmas notas de CO >

?/0SO G /?/$- HFI G C -b 3F Hmenos a nota F !ue igual ao acordeI

/O  G / C -b 3F H9á com stima diminutaI.

/s notas são sempre as mesmas para esses acordes, alterando apenas o bai#o.

  /s tr&s forma*ões para os acordes com stima diminuta são>

:oI CO  G -bO H DFOI G bO H3FOI G /O 

 %O1/$ G C, -b, 3F e /

@o I ?O  G DO  G 3O  G /bO HFOI %O1/$ G ?, D, 3 e /b

KoI ?bO H/FOI G DbOHCFOI G -O  G O.

KX

-#ercício rático

:@ /cordes com W diminuta

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 %O1/$ G ?b, Db, - e

/plica*ão de acordes com WHOI  -ste acorde tem duas aplica*ões principais com rela*ão 8s se!J&ncias básicas>

:I )reenc+e os espa*os entre dois acordes seguidos como um efeito de passagem de um para o outro dentro da se!J&ncia.-#s. -ntre o :o acorde e o Ko'm, entre @o  e :o'm, etc.

@I Como um efeito de sobrepor o acorde maior HoI adiantando'o uma casa etransformando'o em stima diminuta.-#. supondo !ue 3 o o  acorde, transforma'o em 3FO  para dar um efeito como !uealteando a tonalidade para mais alto !ue o pr"prio /CO4D- (/0O4 /91O HoacordeI.

3"rmulas para acordes com WHOI:a, @a  e Ka  3A4(9/$> /cordes com stima diminuta>

)rati!ue a msica abai#o observando os valores dos acordes dissonantes com stimadiminuta usados nas duas aplica*ões principais estudadas>

  )40(-04/ 0$1/ HC+ico CsarI1om> C

C ?O  /m2uando não tin+a nada eu !uis  bO  3W2uando tudo era aus&ncia esperei  bO  W2uando senti frio tremi, !uando tive coragem ligueiC ?O  /m bO  3W

2uando c+egou carta abri, !uando ouvi )rince dancei  bO  W

2uando o ouro bril+ou entendi, !uando tive asas voei C ?O  /m

2uando me c+amou eu vim  bO  3W2uando dei por min tava a!ui  bO 

-#ercício rático

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2uando l+e ac+ei me perdi  W C ?O  /m bO  3W bO  W C2uando vi voc& me apai#onei....

@a' 1/4-3/; -#ecute as se!J&ncias abai#o>

:I ?mW /FO  /mW Cm DR[W W@I D DFO  -m /W DKI C -m 3 3FO  C /m DmW W CI / ?m CFm -m /W D DFO QI - O  - 3FmW ?R[W ?W -RI 3 mW /mW ?b ?O  3 CW 3

  /cordes maiores com a nota dissonante tem uso fre!Jente e uma tonalidade bemdefinida. ejamos como se caracteriza esse acorde>

/cordes com   / !uarta nota dissonante acrescentada ao acorde maior a nota da escala dosacordes maiores. Ol+e o e#emplo para o acorde >

  : @ K Q R W X

-$C/9/ -( G / ? C D - 3F

a  G C G ? D C

  / nota sempre igual ao acorde maior alto da se!J&ncia básica H o acordeI assimcomo C o acorde alto no tom de . -sse dissonante simplesmente apro#ima o acorde aovalor de seu acorde alto elevando o seu som !uase igual ao o o acorde. -ste o principaluso deste dissonante. %o caso de , o :o acorde HI gan+a uma entona*ão semel+ante aoo acorde HCI, alteando a tonalidade.

3"rmulas para acordes com :a, @a  e Ka  3A4(9/$; )ra acordes maiores com >

/cordes com e W

Z

:K /cordes com

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  1ambm cifrado como W[::, os acordes com [W são mais usados em efeitos sobre oacorde maior bai#o H@o acordeI das se!J&ncias básicas como um efeito de passagem. / nota tem o mesmo valor !ue a ::a  , por isso os acordes com [W são escritos como W[::. /versão maior com [W não tem a Ka nota básica ^ !uem determina entre acorde maior oumenor '', en!uanto os acordes menores com [W tem sua forma*ão completa e são maisusados como efeito sobre o acorde Ko m nas se!J&ncias básicas. 4epare a demonstra*ão

 para a escala do acorde />

  : @ K Q R W X Y :Z ::-$C/9/ -( / G / ? CF D - 3F F / ? CF D

/W[:: [ /[W G / - D/m[W [ /mW[:: G / C - D

3"rmulas para acordes com [W 

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes maiores com [W>

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes menores com [W>

/cordes com e R  /lguns mtodos classificam a e#ist&ncia de um acorde dissonante com a  e Ra  numaversão maior, embora seja omitida a nota básica K. 4ealmente possível a forma*ão desseacorde, contudo, sua aplica*ão considerada imperceptível e indiferente aos acordes com, com [W, com R e ou com R[W. $endo assim, não o consideramos.

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isite o site> .erimilson.+pg.com.br  

Contato> erimilsonbol.com.br 

:a 1/4-3/; e#ercite as se!J&ncias seguintes>

:I - - - - ?W ?W[:: ?W -@I /mW[ DW /mW[ DW W R W R FO  /mW[ DW WKI C D R C /m D W C C C C CWI 3m ?bm -b[W -bW /b CW 3m

@a  1/4-3/; e#ecuta a can*ão observando a aplica*ão do dissonante W[::. -ntendatambm !ue mesma a letra em ingl&s, a cifragem a mesma, pois se trata de umalinguagem universal para a msica >

?/?T C/% 0 NO9D TO 1O%0N161racU C+apmam1om> D Heja a letra completa no repert"rioI

D /W[:: /W -m$orrU, itMs all t+at Uou can saU/W[:: /W DTears gone bU and still/W[:: /W ?mords donMt come easilU

/W /W[:: /W9ie sorrU, lie sorrU

  D /W[:: /W -m3orgive me, itMs all t+at Uou can saU/W[:: /W DTears gone bU and still/W[:: /W ?mords donMt come easilU  /W /W[:: /W9ie forgive me, forgive me  D?ut Uou can saU babU,-m D?abU, can 0 +old Uou tonig+t6-m ?m

?abU, if 0 told Uou t+e rig+ ords  /W /W[::/t t+e rig+ time/W D -m /W D

Tou ould be mine.

@

-#ercício rático

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  4ealmente o universo musical muito comple#o e c+eio de varia*ões. m dos tantosrecursos para embeleza a msica o de uma mesma msica ter mais de uma tonalidade namesma e#ecu*ão. -#istem várias formas de aplicar a varia*ão de tom das msicas, as maiscomuns serão vistas neste capítulo.

De menor para maior   / mais con+ecida de todas as varia*ões de um tom menor para maior. %a maioriadeles, as estrofes obedecem 8 tonalidade menor e no refrão passa a ser o tom maior.  eja s" este e#emplo>

$- /(O4 /0%D/ < 1DO HfragmentoII(oacUr 3ranco1om> Dm [ D Hcome*a em Dm e passa para DI

Dm m(uito prazer em revela, voc& está bonita\/W Dm(uito elegante, mais jovem, tão c+eia de vida  mZ-u, !ue ainda falo de flores, declaro seu nome/W D -m /W(esmo meus dedos me traem, disco seu telefone

D DW DR DW< min+a cara, eu mudei min+a carta

(as por dentro eu não mudo-m /WO sentimento não pára, a doen*a não sara  D /W$eu amor ainda tudo, tudoD ?m -mDa!uele momento at +oje esperei voc&/W D -m /WDa!uele maldito momento at +oje s" voc&  D ?m -m

-u sei !ue o culpado de não ter voc& sou eu  /W Dm- esse medo terrível de amar outra vez meu...

 

: (ulti'tonalidades

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1ambm pode acontecer o inverso; as estrofes em tom maior e o refrão ou uma outra parte especial da msica ir para uma tonalidade menor, como neste e#emplo>

C/%1-04O$3ágner Hcifragem simplificadaI1om> D [ Dm

D / ?m D  2uando penso em voc& fec+o os ol+os de saudade  / 3F ?mW /W1en+o tido muita coisa menos a felicidadeD /W ?m D  Correm os meus dedos longos em versos tristes !ue invento  / 3F ?m(as a!uilo a !ue me entrego já me dá contentamentos  DW m C 3W)ode ser at man+ã, cedo claro, feito dia  m /W D(as nada !ue me dizer me faz sentir alegria

  DW m C 3W$" !ueria ter no mato o gosto de framboesa  m /W Dm)ra correr entre os canteiros e esconder min+a tristeza..

  eja tambm; L2-4O 2- 1DO )4O 0%3-4%O] Hcap. RI.

m acorde 8 frente  %esta varia*ão, a tonalidade inicial maior ou menor alterada para um acorde

seguinte. eralmente isso acontece na ltima repeti*ão do refrão, mas +á outros casos como8 partir da ltima estrofe e refrão. ma mostra deste aplicativo a msica seguinte>

$-0%DO %O 14-( /`94oupa %ova1om> C [CF Ha letra completa está no repert"rioI

C -m  Confessar sem medo de mentir   DmW 3 W C2ue em voc& encontrei inspira*ão para escrever 

  -moc& pessoa !ue nem eu  DmW 3 W C CW2ue sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer 3 W C /m Dm W CW  $" me dará prazer se viajar contigo3 W C /m Dm W C  /t nascer o sol seguindo no trem azul...CF 3m

ai lembrar de um cara !ue nem eu  DFmW 3F FW CF CFW2ue sente amor mas não sabe muito bem, como vai dizer 3F FW CF /Fm

  1e dou meu cora*ãoDFm FW CFW2ueria dar o mundo3F FW CF /Fm DFm FW CF  9uar do meu sertão seguindo no trem azul.

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  m caso especial o da can*ão L- 1- /(O] , versão de 4O?-41O C/49O$ para L/%D 0 9O- N-4] dos ?-/19-$; o original do !uarteto ingl&s, o solo aumentaum tom em um acorde HCFm e DmI e depois, volta para o tom inicial. %a grava*ão de4oberto, os tons são ?m e Cm. Vá na interpreta*ão de `-`< D0 C/(/4O W 9C0/%O,o tom inicial -m e 8 partir do solo at a estrofe e refrão final, o tom se altera um acorde 8

diante H3mI.

Dois acordes 8 frente  $egue os e#emplos do modelo acima, s" !ue agora a varia*ão de dois acordesseguintes. )odemos lembrar, dentre muitas, a can*ão LC0D/DPO] interpretada por `<4/(/9NO, em !ue na ltima estrofe o tom adianta duas casas. Confira>C0D/DPO` 4amal+o H@o  e Ko  estrofesI1om> / [ ?

/ -W / /W  1á vendo a!uele colgio, mo*o6 -u tambm trabal+ei lá  -m /W D9á eu !uase me arrebento, fiz a massa, pus cimento, ajudei a rebocar.  Dm /(in+a fil+a inocente vem pra min toda contente; L)ai, vou me matricular\]H/ 3FWI ?W -W  (as me diz um cidadão; LCrian*a de p no c+ão a!ui não pode estudar.]D / -W / /W  -ssa dor doeu mais forte, por!ue !ue eu dei#ei o norte e me pus a me dizer D / -W /  9á a seca castigava, mas o pouco !ue eu plantava tin+a direito a col+er.3FW ? 3FW ? ?W

  1á vendo a!uela igreja, mo*o6 Onde o padre diz L/mm].  3Fm ?W -)us o sino e o badalo, enc+i min+a mão de calo, lá eu trabal+ei tambm.  -m / ?9á !ue valeu a pena, tem !uermesse, tem novena e o padre me dei#a entrar H? / FWI CFW 3FW  3oi lá onde Cristo me disse; L4apaz, dei#e de tolice, não se dei#e amedrontar...]

 

 %esta se!J&ncia de acordes, come*ada em / e depois transportada para ?,absorveram acordes !ue tem valores descon+ecidos nas $-27%C0/$ ?$0C/$, masforam alterados de uma tonalidade para outra conservados de sua aplica*ão. $ão essesacordes; no tom de / !ue tem o mesmo valor do acorde / no tom de ?.  O acorde 3FW o mediador entre as duas tonalidades; em / o seu valor o Ro

acorde maior das se!J&ncias básicas Hcom WamI e passa a ser o acorde maior bai#o H@o

acorde maiorI na tonalidade de ?.

1onalidade oposta  /plica'se essa varia*ão para ade!uar vozes com capacidades diferentes como umavoz masculina ^ grave '' e uma feminina ^mais aguda '', numa mesma e#ecu*ão. Como asduas vozes t&m timbres diferentes, o +omem canta num tom e a mul+er em outro. $erãoduas tonalidades com os valores iguais. / tonalidade c+amada de O)O$1/ por!ue os

 %O1/> Os acordes dentro dos par&nteses H/ 3FWI eH? / FWI representam uma passagem rápida.

Deve'se dar uma nica batida para cada acorde.

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acordes tem valores opostos um do outro em ambas as se!J&ncias. )or e#emplo; D e são tons opostos pelos seus valores nas suas pr"prias escalas, onde em D, o acorde o/CO4D- /91O e no tom de , o acorde D e#atamente o oposto, ou seja, o/CO4D- ?/0SO. )ortanto, duas vozes com timbres diferentes cantarão em tons opostos.

 %o caso de um cantar em D, o outro cantará em .Dentro da msica !ue segue este efeito de tonalidade, os tons podem ser 

transportados de um para o outro várias vezes.  m dos grandes sucessos do Lrei do baião] 90` O%`// a msicaC0%14/ 30%/, mais tarde regravada pela banda C/)01/9 DO $O9. %esta regrava*ão,a banda usa dois vocalistas; um masculino e uma feminina. )ara cada um, oacompan+amento obedece a uma tonalidade diferente; ele canta em -b e ela em ?b./compan+e um fragmento da letra desta msica>

 

C0%14/ 30%/Capital Do $ol1om> -b [ ?b

H-leI -b ?bm -b ?bmin+a morena, ven+a pra cá pra dan*ar #ote  -b ?b -bse deite em meu cangote e pode coc+ilar.  ?bm -b ?b1u s mul+er pra +omem nen+um botar defeito

-b ?b -b- por isso satisfeito com voc& vou dan*ar   3m ?b -bem cá cintura fina, cintura de pilão  3m ?b -bCintura de menina, vem cá meu cora*ãoH-laI ?b 3m ?b 3

(in+a morena, ven+a pra cá pra dan*ar #ote  ?b 3 ?bse deite em meu cangote e pode coc+ilar   3m ?b 3tu s mul+er pra +omem nen+um botar defeito  ?b 3 ?b- por isso satisfeito com voc& vou dan*ar.  Cm 3 ?bem cá cintura fina, cintura de pilão  Cm 3 ?bCintura de menina, vem cá meu cora*ão...

  eja mais um e#emplo deste modelo>

$- OC7 2-4 4oberto Carlos e 3afá de ?elm1om> ? [ -

  ? 3FW ?H3afáI $e voc& !uer voltar pra min não vai ser como era antesFm CFm 3FW ? Fm  1em !ue ser tudo como eu !uero, se não, não vamos ser amantes  CFm 3FW ?oc& bem sabe do !ue eu falo, o !ue eu sofri já foi bastante.

  / - ?W -H4obertoI $e voc& !uer voltar pra min condi*ões eu não aceitoCFm 3Fm ?W - CFm  oc& bem sabe !ue eu te !uero, mas não me fale desse jeito  3Fm ?W - 3FW ?)or!ue por bem voc& me leva, mas dessa forma; nada feito

R

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  ?W - 3FW ?(as eu não posso permitir esse amor a ferir !ue me !ueiras !uando !ueresFm CFm 3FW ?

2ue dividas teus carin+os entre amigos e can*ões e !uem sabe com mul+eres- -W / ?W - CFm  (as eu sempre fui assim; um bo&mio son+ador pela vida apai#onado

  3Fm ?W -$er assim não defeito, me assuma desse jeito pra !ue eu fi!ue do seu lado.

eja tambm; L-S'/(O4] com $0(O%- e (/410%NO D/ 09/.

Casos especiais  Ná ainda outros casos especiais e irregulares em !ue duas, tr&s ou mais tonalidadesse misturem entre sí de forma !ue at dificulte sua interpreta*ão. < o caso da msica deC/``/ cujo trec+o foi visto no cap. Y; L3/` )/41- DO (- $NO]. eja como ela

irregular>

CW ?bWL1e pego na escola e enc+o a tua bola com todo meu amor]..

O acorde do tom HCI aparece com dissonhncia de W mas com o valor do : o acordemaior. O segundo acorde usado H?bWI não tem nada a ver com a se!J&ncia de C,formando ai uma !ueda irregular de tom 

/bW DbWL3a*o promessas malucas tão curtas !uanto um son+o bom]...

  neste verso, o tom já está em /b, onde /bW seria o : o  acorde e DbW seu o

acorde. Outra tonalidade diferente e irregular esta outra neste verso>

  CW /bW CWL3az parte do meu s+o. 3az parte do meu s+o, meu amor]...

  m desses casos especiais irregulares mais comum !uando o : o acorde maior Ho pr"prio tomI assume a dissonhncia de W. / altera*ão mais provável com esse mesmotom HmaiorI transportado para menor. -#; uma tonalidade em D com o :o acorde comoDW e uma varia*ão para Dm. ejamos como isso seria possível numa msica>

/%D/%5/Dorival CaUmmi

1om> D [ 3 Ho mesmo !ue Dm por serem acordes primosI DW 3 ?b  im, tanta areia andei na lua c+eia, eu sei m /W[:: /W DWma saudade imen ' sa  3 ?bagando em verso eu vim vestido de cetim  m /W[:: /W Dm D

 %a mão direita ro ^ sas vou levar Ol+a a lua mansa a se derramar   Hme leva amorI  -/o luar descansa meu camin+ar 

  HamorI  /W1eu ol+ar em festa me fez sorrir lembro da seresta !ue um dia eu fiz  Hme leva amorI/W[:: /W D)or onde for !uero ser teu par...

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O tom iniciado em D HDWI elevou'se para Dm, ou o mesmo 3, na estrofe !uetermina em Dm. / rápida passagem de antes do refrão, serviu de mediador para o tomvoltar a ser D. ainda no refrão ^com o tom em D '',surge um acorde irregular 8 se!J&nciade D; !ue o acorde -. este acorde diferente para D mas não c+ega a alterar atonalidade, apenas faz uma dissonhncia especial.

0guais a este, e#istem mais multi'tonalidades especiais. m pouco de aten*ão e muitadetermina*ão o suficiente para deslanc+ar !ual!uer dificuldade sobre o assunto.

  ma regra básica para nomear os acordes !ue a nota do burdão ^ o bai#o ^ sejaigual ao acorde. 2ual!uer acorde natural ou dissonante em deve constar com a nota no bai#o.

/cordes com bai#o alterado um caso especial; a base Has notas básicasI de umacorde e o bai#o sofre uma altera*ão para outra nota. 4epare o e#emplo abai#o>

/m[ H9á menor com bai#o alterado para I

/ base de /m H/,C e -IO bai#o de

  0sso acontece bastante repetindo o acorde Hcomo /mI alterando seu bai#o fazendo passagem para outro acorde pr"#imo. eja um e#emplo de uma se!J&ncia>

1om> /m G /m /m[ 3 Dm -W /m

  /s circunsthncias mais claras dessa altera*ão passaremos a limpo agora>

:o C/$O> /cordes menores com stima menor no bai#o. O bai#o igual 8 Wa m-#. /m G /m[> 0sso acontece principalmente nos acordes :om e Kom das se!J&ncias

 básicas.

@o C/$O>  /cordes menores com ter*a no bai#o. -ssa ter*a nota a Ka nota básica doacorde menor. -#. /m G /m[C. -ssa altera*ão apro#ima os dois acordes primos menor emaior. Ocorre mais nos acordes :om e Kom em se!J&ncias simples.. -ssa forma*ão id&ntica aos acordes maiores com R HCRI.

 Ko C/$O> /cordes maiores com stima menor no bai#o. -#. C[?b.< muito comum isso acontecer sobre o acorde maior bai#o H@o acorde maiorI !ue seria a

 base HCI e o bai#o do acorde maior alto H?bI, como efeito de passagem do acorde alto para o bai#o.

o C/$O>  acordes maiores com nona no bai#o. 9embrando !ue a Ya nota igual 8 @a .-#.?b[C. < e#ato, o oposto do caso acima. O acorde maior bai#o; a base do acorde alto varia o

 bai#o para o acorde bai#o na passagem de um para o outro.

Qo C/$O>  /cordes maiores com ter*a no bai#o. O bai#o igual 8 Ka nota básica do acordemaior. -#. [?. as circunsthncias dessa altera*ão muito usado sobre o acorde maior 

 bai#o H!ue a baseI como passagem do acorde :o  para o :om já !ue o bai#o HKa nota do@o acordeI uma nota entre os acordes :o  e :om.

X

:Q /cordes com bai#o alterado

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-#. 1om> C G C [? /m ...

-stes são os casos regulares desse tipo de altera*ão. /ssim como acontece com ocaso @, em !ue os acordes /m[C seja igual a CR, outros casos acordes dissonantes

 poderiam ser comparados com acordes naturais com bai#o alterado. -#. W !ue poderia

ser c+amado de ?m[.

:a 1/4-3/; )rati!ue as se!J&ncias abai#o, observando os valores dos acordes com bai#o

alterado>

:I D /[CF ?m ?m[/ 3Fm -W /W[:: /W D@I -m -m[ 3FmW ?R[W -m[D /m[C ?W -mKI C [? /m /m[ 3 -mW Dm Dm[C [? W [? CI 3Fm 3Fm[- ?m ?m[D CFW 3Fm CFW 3FmQI Dm Dm[3 /W[:: Dm Dm[C [? ?b /W DmRI -W 3FmW / /[? -W

@a 1/4-3/; -#ecute a seguinte can*ão>

TO9/%D/

C+ico ?uar!ue e $imone1om>

C[-ssa can*ão não mais !ue mais uma can*ãoDW[3F C D

2uem dera fosse uma declara*ão de amor   C4omhntica sem procurar a justa forma DW C D   De !ue me vem de forma assim tão cautelosaD[3F -m -m[D C [? /m /m[1e amo te amo

DW C D C D   -ternamente te amo.  C[$e alguma vez me sinto desoladoDW[3F C D   -u abro mão do sol de cada dia  C4ezando o credo !ue tu me ensinasteDW C D   Ol+o o teu rosto e digo 8 ventania  D[3F -m -m[D C [? /m /m[Tolanda TolandaDW C D C D

  -ternamente Tolanda...

H/ letra completa desta can*ão pode ser encontrada no repert"rioI

-#ercício rático

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isite o site> .erimilson.+pg.com.br  Contato> erimilsonbol.com.br 

  )reste bastante aten*ão neste capítulo, pois o contedo dele 0()O41/%1B$$0(O para !ue obten+a bons resultados com o violão. 1rataremos a!ui sobre os e+eitos de

acom*an,amento-

Dividimos em tr&s categorias; introdu*ão, arranjos e solo. -les são os Lrec+eios]!ue embelezam o acompan+amento. amos con+ecer cada um deles>

0ntrodu*ão  /lgumas msicas come*am a ser tocadas e, antes !ue a parte e#pressa seja cantada,

 já sabemos de !ue can*ão se trata. 0sto por!ue recon+ecemos a sua 0%14OD5PO.

$imples, sofisticada, e#uberantes; as introdu*ões fazem a apresenta*ão da msica emuitas vezes, c+amam mais aten*ão !ue a pr"pria letra. Dei#ar de e#ecutar uma introdu*ãocria um vazio !ue desprestigia o tocador. )ode ser difícil tocar algumas delas e, at mesmoimpossível e#ecutar perfeitamente. (as para não dei#ar esse vazio, pelo menos deve'setentar uma adapta*ão simplificada capaz de ser tocada no violão.  amos tomar por e#emplo a msica L-$$/ 1/9 3-90C0D/D-] Heja cap.RI. 1emuma introdu*ão originalmente com o violão e sua e#ecu*ão pode ser em cima dos acordes,tocando junto o acompan+amento e a introdu*ão>

0ntrod. 3 /m ?b CWK@ K@'KK @: @:'@K :: :Q':R :Q :K @Q

  3 /m ?b /m m C 3  @: K@'KK @: @:'@K :: :Q':R :Q :K ::

  2uando voc& faz os acordes do acompan+amento, já está fazendo as notas da melodiada introdu*ão pois elas são as mesmas notas !ue formam os acordes usados sobre elas. 0sto

faz com !ue seja possível tocar o acompan+amento e destacar essas notas.  )ara fazer uma boa e#ecu*ão no violão, já vimos !ue a introdu*ão indispensável.)ortanto, o mel+or ouvir bem, interpretar e tocar o má#imo possível ao original.

QZ

:R -feitos de acom an+amento

 %O1/>  saremos a!ui um efeito especial onde duas notas aproveitamum mesmo to!ue; toca'se a corda sobre a primeira nota e arrasta at a

segunda. -#. @:'@K toca'se a corda sobre a nota @: e arrasta para anota @@ e esse mesmo to!ue soará as duas notas.

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/rranjos  C+amamos de arranjos, os efeitos dentro do acompan+amento e at sobre a melodiada msica. )odem ser usados como to!ues de efeito sobre um acorde, numa passagem deum acorde para outro, repi!ue do ritmo e tantas outras finalidades.

  Como mostra desse espetacular recurso, usemos a msica L- 1- /(O] ,versãocantada por `-`< D0 C/(/4O 9C0/%O da L/%D 0 9O- N-4] dos?-/19-$  /!ui, usado to!ues de efeito na passagem do acorde -m para /m, ou seja, um/44/%VO. Observe a cifragem>

- 1- /(O1om> -m0ntrod. /m -m /m

-m /m -mRK QK Q@ QZ 3oi tanto !ue eu te amei  /m -mRK QK Q@ QZ - não sabia  /m -mRK QK Q@ QZ !ue pouco a pouco euC DW W  -u te perdia eu te amo...

  < um arranjo simples, mas !ue sua omissão tiraria todo o bril+o !ue esta belíssimacan*ão tem. )erceba !ue todas as notas ficam bem ao alcance dos acordes doacompan+amento como por e#emplo a nota QZ Hnota /I !ue será o bai#o do acorde /m,

!ue está sobre ela.  -steja atento sobre os arranjos dentro das msicas. -les podem passar despercebidos para alguns, mas entretanto, sua e#ecu*ão o destaca, dando &nfase ao tocador.

$olo  O solo um arranjo instrumental usado para embeleza as can*ões. /lgumas vezes,ele reproduz a melodia da parte e#pressa HcantadaI ou se baseia nela. -m outros casos,acompan+a a mesma melodia da introdu*ão.  $eguindo as instru*ões dos demais arranjos, aconsel+ável !ue se ou*a bem amsica e procure reproduzir seu solo usando o acompan+amento Hcom os acordesI e a

melodia do solo cujas notas são as usadas para os acordes ou !ue estão em volta dadeterminada posi*ão. -#. !uando se faz o acorde 3, reproduz'se as notas 3, / e C. $obreeste acorde, a melodia do solo, arranjo ou introdu*ão, são essas notas ou, em outros casos,outras notas em volta desse acorde.  amos acompan+ar um e#emplo de um solo para ficar claro este recurso musical.0remos cifrar o solo da mesma msica L- 1- /(O] usada no e#emplo de arran.os-

 

1om> 3m  ?bm 3m

@: @@ ::':@ :: :@':K?bm 3m ?bm 3m

  KK @: @@ ::':@ :: KK @: @@ ::':@ :: :@':K  Db -b /bW

 %O1/> / melodia desta msica obedece ao tom de -m e o seusolo sofre uma altera*ão de um acorde 8 frente. )ortanto, a melodiado solo está na tonalidade de 3m.

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: @R KR KQ KK K : K KQ

< perfeitamente possível tocar o acompan+amento e o solo nesta msica juntos.-#perimente.

:a

 1/4-3/> -ste verdadeiro sucesso internacional tem um arranjo, !ue aliás tambm amesma introdu*ão. Cifre esse arranjo e e#ecute'o com o acompan+amento>

0(/0%-Vo+n 9ennon Hveja a cifragem completa no repert"rioI1om> C0ntrod. C CW 3 C CW 3

C CW 3 C CW 3 C0magine t+ereMs no +eaven 0tMs easU if Uou trU

CW 3 C CW 3 %o +ell belo us /bove us onlU sU

C< Dm Dm[C [? W0magine all t+e people living for todaUC CW 3 C CW 3 C

0magine t+ereMs no countrU 0t isnMt +ard to do  CW 3 C CW 3

 %ot+ing to ill or die for and no religion too  C[- Dm Dm[C [? W0magine all t+e people living live in peace3 W C -W 3 W C  Tou maU saU 0Mm a dreamer but 0Mm not t+e onlU one-W 3 W C -W 3

0 +ope somedaU Uou join us  W C

/nd t+e orld ill be one...

@a 1/4-3/> /compan+e a cifragem da introdu*ão seguinte>

C/?-C0%N/ %O O(?4O3agner e 4oberta (iranda1om> C0ntrod. C 3 C  @: @K :Z :: :K :: :: :K :Q :K :: :: :Z  W C CW  :Z :: :K :: :Z :Z @K @K :Z :: :Z @K @K @:

3 C  @: @K :Z :: :K :: :: :K :Q :K :: :: :Z

W 3 -m Dm C  :Z :: :K :: :Z :Z @K ::[K :Z[@ @K[Z @:[QK

Q@

D0C/$>  :I /s notas 8 partir da Wa casa do bra*o do violãotem uma sonora mais fec+ada !ue das primeiras casas. -stasnotas são muito usadas em solos e arranjos em msicas da()?. @I O uso de uma pal+eta dá mais som e indicado

 para solos. (as limita o acompan+amento simulthneo.

-#ercício rático

 %O1/> /s notas unidas por uma barra são tocadasuntas ao mesmo tem o. -#. ::[K.

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Ka  1/4-3/> )es!uise nas msicas estudadas at agora e em outras, os efeitos deacompan+amento introdu/ão0 arran.os e solo-

/ dissonante nona a mesma nota Y das escalas maiores e menores. partir dela,vários acordes são formados para dar efeito ao acompan+amento. amos averiguar seusacordes dissonantes>

/cordes com Y  / forma*ão mais do !ue simples; acrescenta'se a Y a nota ao acorde natural maior emenor e pronto. 9embrando !ue a nona nota a mesma segunda. -#amine os e#emplos de3Y e 3mY>

  : @ K Q R W X Y3 G 3 / ?b C D - 3 3Y G 3 / C

3m G 3 /b ?b C Db -b 3 3mY G 3 /b C

 

3"rmulas para acordes com Y:a  e @a 3A4(9/$; )ara acordes maiores com Y> HO?$. / @a f"rmula e#cepcionalmenteomite a Ka nota, por isso está sobre maiores e menoresI>

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes menores com Y>

:W /cordes com Y

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/cordes com [Y  -mbora seja de raro uso e at sem uma aplica*ão evidente, acordes com a  e Ya  sãoclassificados como acordes dissonantes reais por alguns mtodos. /lm de !ue, omite'se aKa nota H!ue determina entre acorde maior e menorI.. Observe suas f"rmulas>

/cordes com [Y nem maiores nem menores>>

/cordes com R[Y  %as versões maiores e menores, acordes com Ra  maior e Yo maior, a e#emplo domodelo anterior, são dissonantes pouco usados. (esmo assim, tem seu registro a!ui. $uaforma*ão contida das notas R e Y das escalas maiores sobre os acordes naturais.

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes maiores com R[Y>

:a e @a 3A4(9/$; )ara acordes menores com R[Y>

/cordes com W[Y

  -stes sim são acordes bem definidos nas se!J&ncias. Os acordes maiores com W[Y sãoutilizados como efeitos principalmente sobre os acordes :o  e @o maior das se!J&ncias

 básicas e tambm o Ko menor. Vá os menores com W[Y são aplicados mais sobre o @ o acordemenor das se!J&ncias.  / forma*ão segue os critrios comuns usados para as notas W a menor e Ya maior HoumenorI visto anteriormente.

Q

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:a  e @a f"rmulas; )ara acordes maiores com W[Y>

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes menores com W[Y>

/cordes com W[Y  /lguns mtodos catalogam acordes maiores e menores com Wa maior e Ya maior comoacordes dissonantes. /!ui, não classificamos estes como tais por considerarmos suprfluos,embora seja possível sua forma*ão.

 

/cordes com W[Y'  /cordes maiores com stima menor e %O%/ D0(0%1/ são aplicados nasse!J&ncias geralmente como efeito de suaviza*ão sobre o acorde maior bai#o H@ o maiorI e:o  acorde menor como passagem para o Kom.. $ua versão em acordes menores não temuma aplica*ão definida ou clara e de e#traordinário uso.  / nona nota diminuta tem uma forma*ão especial. Como se trata de diminuta, elanão consta na escala dos acordes e sim, na -$C/9/ CO()9-1/ D/$ %O1/$e#atamente uma nota anterior 8 nona da escala dos acordes. Como no caso da Y' de D eDm; será uma nota antes da Ya nota de D H-I na escala completa. 4epare>

  : @ K Q R W X H Y'I Y

-$C/9/ -( D G D - 3F / ? CF D -b -

  / nota -b não faz parte da escala de D. -la a nona diminuta por estar uma notaantes de - '' na escala completa '' !ue a nona nota de D.

  Obtendo a nona Y' soma'se com a Wa'm aos acordes naturais maiores e menores.

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes maiores com W[Y'>

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:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes menores com W[Y'>

:a  1/4-3/; )rati!ue as se!J&ncias abai#o observando a aplica*ão dos dissonantes coma nota Y e Y'>

:I 3 3Y 3 3Y m mY m CW CW[Y CW CW[Y 3@I /W DW CFmW 3FmW[Y' ?W -Y -W /WKI W ?m C DW[Y' W ?m C DW[Y' WI DW mY CR[W 3W -mW[Y /W[Y' DY D

@a  1/4-3/; -#ecute as estrofes seguintes>

OC-/%ODjavan

1om> D [ Dm0ntrod. D

D W [//ssim !ue o dia aman+eceu/FO  ?m ?mW ?mW

9á no mar alto da pai#ão  ?mR /mW DW[YDava pra ver o tempo ruir mW CW[Y 3FmW ?W[Y'  Cad& voc& !ue solidão  -W[Y [/-s!uecera de min

DW W /W-nfim de tudo o !ue +á na terra

/FO  ?m ?mW ?mW %ão +á nada em lugar nen+um  ?mR /mW DW[Y2ue vá crescer sem voc& c+egar mW CW[Y 3FmW ?W[Y'

9onge de ti tudo parou  -W[Y [/

 %ingum sabe o !ue eu sofri ...

Hno repert"rio, voc& encontra a cifragem completa desta can*ãoI.

QR

-#ercício rático

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  O estudo de -3-01O$ %O ?/0SO semel+ante aos efeitos de acompan+amento

Hcap. :RI. $ão arranjos !ue se faz nos burdões '' cordas !ue fazem o bai#o dos acordes ''./!ui, teremos tambm uma introdu*ão ao instrumento contra1bai&o !ue destinado afazer esse trabal+o nas bandas musicais.

Contra'bai#o  O bai#o a nota mais grave dos acordes e !uem os nomeia. / sua tonalidade agudarege a se!J&ncia e possibilita a percep*ão de !ue acordes se tratam.

O instrumento contra'bai#o semel+ante a uma guitarra !uanto a sua anatomia.(ovido 8 eletricidade, compõe'se de !uatro cordas super grossas !ue correspondem 8scordas K, , Q e R do violão na afina*ão e distribui*ão das casas. eja as cifras abai#o>

 

/s mesmas notas do violão nas cordas K 8 R reproduzido no contra'bai#o. -malguns casos, o violão usado nas grava*ões originais como o instrumento para o bai#o.

0sto acontece com fre!J&ncia em samba, pagode e serestas antigas. -ntretanto, o violão temuma tonalidade mais grave.

Cifragem do bai#o  O acompan+amento do bai#o not"rio nas msicas; basta perceber a sonora maisgrave dos acordes. -m alguns ritmos, o bai#o feito apenas com a nota do acorde. -#. nodedil+ado de (k$0C/ 9-%1/, !uando tocamos o acorde CW, o bai#o apenas a nota CHsimbolizado com a bolin+a pretaI.

HCI : @[K : HCI : @[K :

desta forma tocamos a msica L0(/0%-] de Vo+n 9ennon.

:X -feitos no bai#o

-/

D

-

/

D

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Outros ritmos podem e#igir mais do bai#o, como o caso do ritmo de )/OD-; o bai#o a!ui, geralmente recebe duas notas seguidas; a nota primeira a do acorde e a outra a Qa nota básica. %o e#emplo de CW, a primeira C e a segunda >

HCI HCI HI

 /ssim e#ecutamos a msica L-$$/ 1/9 3-90C0D/D-] do grupo de pagode $A

)4/ CO%14/40/4.

O bai#o fica mais completo !uando usamos ritmos como guarhnia, bolero, #ote eoutros !ue se utilizam de tr&s ou mais notas. Com isso, as notas do acompan+amento do

 bai#o são, normalmente as tr&s notas básicas do acorde H:a, Ka  e QaI.. 4epare a cifragem deguarhnia para o acorde C>

HCI H-I HI

 -#ecute esse acompan+amento em LC/?-C0%N/ %O O(?4O] com 3agner e

4oberta (iranda.

/ cifragem para o contra'bai#o da seguinte forma>

 / ordem dos to!ues obedece ao taman+a da bolin+a !ue

a representa; da maior para a menor.>

:o

 to!ue @o

  Ko

.

C G C, - e Cm G C, -b e .

Onde caberia outra nota neste acompan+amento6 )oderia ser um to!ue de efeitosobre a segunda nota como tocar D e no mesmo to!ue arrastar para -. -#. Z'@.

O bai#o no violão  /ssim como usado o contra'bai#o separadamente, o violão pode e#ecutar o

acompan+amento do bai#o em separado ou junto aos acordes, bem como os efeitos deacompan+amento; introdu*ão, arranjo e solo. 0sto sim, Lviolão clássico].  /lm dos e#emplos dados neste capítulo, tantos outros efeitos podem ser aplicadossobre o bai#o no violão, como por e#emplo arranjos no bai#o como passagem de um acordea outro.

-#emplo> LC0D/DPO] Hcap. :I  / -W / /W D

Lou pra casa entristecido dá vontade de beber ... QZ Q@ Q Z e pra aumentar   / -Wo meu tdio eu nem posso ol+ar o prdio]... 

1ambm pode servir como introdu*ão>

-#emplo> L$-%1/DO ?-04/ DO C/(0%NO] Hcap. :ZI

0ntrod. QQ QK RQ RK  R ...

QX

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  Devido a profundidade da msica, impossível demonstrar todos os recursos !ue se pode aproveitar. 2uanto ao bai#o, os e#emplos a!ui não precisam ser seguidos a risca e,aliás, o improviso ^ desde !ue correto ^ uma grande virtude do bom violonista. )es!uise,compare, prati!ue e inove.

/cordes com Q  Os acordes maiores e menores com Qa nota aumentada tem aplica*ões evidentes nasse!J&ncias. )ode ser utilizado como uma se!J&ncia de efeitos sobre os acordes :o maior mais o dissonante com Ra  . -#. - -Q -R -Q ... ou sobre o :o menor ou Kom. -#;CFm CFmQ CFmR ... e outras aplica*ões isoladas.  / Qa nota aumentada não consta na escala dos acordes mas, na escala completa dasnotas, e#atamente uma nota 8 frente da Qa nota do acorde. )or e#emplo DQ; a Qa notaaumentada a nota na escala completa depois da Qa nota de D !ue /. observe>

  : @ K Q HQI R W X-$C/9/ -( D G D - 3F / H/FI ? CF DQ para DQ e DmQ G /F

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes maiores com Q>

:a  e @a  3A4(9/$; )ara acordes menores com Q>

:Y /cordes com Q e Q'

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/cordes com Q[W  /penas na versão de acordes maiores, dissonantes com Wa menor e Qa aumentada são

empregados no acorde maior bai#o para dar entona*ão !ue normalmente antecede o :o

acorde maior.  $ua forma*ão segue o e#emplo do acorde anterior mais a adi*ão da nota stimamenor ao acorde natural.

-#emplo> G , ? e D  Wa m D- G 3 Q D- DF  Q[W G , ?, D, DF e 3.:a  e @a 3A4(9/$; )ara acordes maiores com Q[W>

/cordes com Q'[W

  -sta nota Qa

 diminuta tem classifica*ão semel+ante 8 aumentada, !uer dizer, nãoconsta na escala dos acordes e sim, na escala completa das notas, sendo por sua vez, umanota /%1-$ da Qa nota do acorde.

-#emplo> Q' de D>  : @ K HQ'I Q R W X-$C/9/ D- D G D - 3F HFI / ? CF D

  Dificilmente se usa acordes maiores com W a menor e Qa diminuta. / e#emplo deoutros acordes raros, eles não t&m uma aplica*ão acintosa. (esmo assim, classificamoscomo dissonantes reais.  )or outro lado, acordes menores com Q'[W são bem empregados nas se!J&ncias,especialmente na tonalidade menor. / utiliza*ão deste mais visível criando um acorde

menor com Q'[W duas notas 8 frente do :o

 acorde menor. -#. /m H:o

mI, ?mQ'[W... . -ssedissonante entra na se!J&ncia para anteceder o Qo  acorde maior !ue uma espcie deacorde bai#o no tom menor., fazendo uma ponte entre o : om e o Qo  ou o Kom e o Qo.Devido sua semel+an*a com o Kom, pode facilmente enganar e at o substitui'lo./compan+e a demonstra*ão de se!J&ncias em /m>

  :I. /m G /m Dm ?mQ'[W -W /m ...@I /m G /m ?mQ'[W -W /m ...

:a  e @a  3O4(9/$; )ara acordes maiores com Q'[W>

RZ

 %O1/> / ordem dos nmeros não tem importhncia. 9ogo,/mQ'[W o mesmo !ue /mW[Q'.

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:a , @a  e Ka  3A4(9/$; )ara acordes menores com Q'[W>

/cordes com W[Y[::  -ste o ltimo acorde restante. /corde sem Ka nota '' nem maior nem menor ^ comWa menor, nona maior e dcima primeira aumentada. 9oucura, não6 Classificamos este

acorde mas, a e#emplo de outros, raridade seu uso e sua aplica*ão não bem definida.1anto Wm como Y, não nada novo. 1odavia, a nota :: e#traordinária. /s notas

e :: são as mesmas, logo; :: igual a !ue seria o mesmo !ue Q', por serem umanota da escala completa entre as notas e Q da escala dos acordes. $iga a demonstra*ão>

:: G Q' D- >  : @ K H Q'I Q R W X Y :Z :: H::I :@-$C/9/ -( G / ? C CF D - 3F / ? C CF D ...

Daí por diante resta simplesmente agrupar as demais notas W e Y e o bai#o em .

:a  e @a  3M4O(9/$; )ara acordes com W[Y[::>

  -ncerramos por a!ui, a srie de acordes. Outros !ue por ventura, possam ser citadosem outros mtodos, de uma forma ou de outra, estão en!uadrados nestes classificadosnestes.  Considerando % como !ual!uer acorde, catalogamos todos os acordes naturais edissonantes da seguinte maneira>

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 % % %[W H%W[::I %mR[Y %Q %m %O  %m[W H%mW[::I %W[Y %mQ %W %R %[Y %mW[Y %Q[W %mW %mR %Y %W[Y' %Q'[W %W %R[W H%W[:KI %mY %mW[Y' %mQ'[W %mW %mR[W H%mW[:KI %R[Y %[% Hbai#o alteradoI %W[Y[::

  Os acordes com bai#o alterado H%[%I seguem os e#emplos mostrados no cap. :Q.(as, como foi esclarecido, outros casos e#cepcionais podem formar novos acordes.

 %o e#ercício anterior, ciframos as estrofes de uma can*ão e dei#amos o refrão delado por!ue precisaríamos de acordes !ue s" agora neste capítulo vimos. -is então>

OC-/%ODjavan1om> D [ Dm

Dm CW[Y 3W -mQ'[W /Q[W... /mar um deserto e seus temoresDmW CW[Y 3Wida !ue vai na sela dessas dores  mW /mW

 %ão sabe voltar   ?bW -mW /Q[W(e dá teu calor DmW CW[Y 3W -mQ'[Y /Q[Wem me fazer feliz por!ue eu te amoDmW CW[Y 3Woc& desagua em min e eu oceano  mW /mW ?bW -mQ'[W /Q[W- es!uece !ue amar !uase uma do ' orD 3W W C D 3W W C DW$" sei vi ^ ver se for por vo ' c&.

  /compan+e tambm esta msica>

/ (/5P4aul $ei#as HfragmentoI1om> D

D DQ$e eu te amo e tu me amas um amor 8 dois profanasDR DW O amor de todos os mortaism D[3F 3O  -W)or!ue !uem gosta de ma*ã irá gostar de todas  /W /Q[W

)or!ue todas são iguaisD DQ$e eu te amo e tu me amas e outro vem !uando tu c+amasDR DW Como poderei te condenar6  m D[3F 3O  -W

R@

-#ercício rático

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0nfinita tua beleza, como podes ficar presa/W D

2ue nem santa no altar6 ...

)rati!ue as se!J&ncias abai#o>

:I 3 3Q 3R 3Q mW CW 3W@I m mW mW /mQ'[W DW m mQ mR 3m W Cm DW mKI C W /m ?mQ'[W -W /m DW W[Y' CI ?b m CmW 3W 3Q[W ?b

 %este capítulo vamos comentar sobre o uso da voz +umana como instrumento paracantar e acompan+ar o violão, o !ue :a voz, @a voz, tom, volume, etc.  -#iste um curso de 1<C%0C/$ D- O` !ue estuda o aprimoramento vocal paratodos os aspectos Hnão apenas para cantarI e C4$O D- C/%1O especificamente para!uem deseja cantar. %osso estudo somente uma introdu*ão ao uso da voz e não, um cursoespecífico como os citados.

Conceito de voz  2uando falamos, não estamos emitindo nen+uma tonalidade, ou seja, não +á varia*ãoentre grave'agudo. )rova disto !uando recitamos uma poesia, mensagem ousimplesmente conversamos ao som de um acompan+amento musical; independente destamelodia, a voz a mesma. 1ambm podemos soar sons não tonantes como a voz falada,soando sons comuns como !ual!uer barul+o. -#. Lpi bip\] HbuzinaI.  -ntretanto, reproduzir sons tonantes Hcom varia*ão de tonalidadeI cantando,assobiando ou imitando instrumentos musicais com a boca. %este caso, devemos obedecer ao tom do acompan+amento ou estaremos desa+inando a voz, o !ue não acontece !uandofalamos.

)ropriedades da voz  / primeira coisa relevante o conceito de 1O%/90D/D- /91/ O ?/0S/ eO9(- !ue são completamente diferentes>

onalidade 1 a varia*ão grave Hbai#o, grossoI e agudo Halto, finoI.2olume 1  a pot&ncia do som semel+ante ao !ue controlamos um aparel+o.

  2uando dizemos !ue algum está falando alto, significa !ue o O9(- está alto.Cantar alto !uer dizer em uma 1O%/90D/D- /91/ e não necessariamente em um

volume alto. )odemos cantar Hnum tomI alto ou bai#o e controlar o volume para alto ou bai#o. m dos maiores vícios vocais Hdefeitos costumeirosI o de não controlar bem ovolume e a tonalidade.  (uitas vezes, !uando o valor do acompan+amento sobe, costuma'se subir o volumeda voz, causando descontrole e comprometendo o canto. eja um e#emplo comum.

@Z / lica ão da voz

⇒ 2o3 ,umana o instrumento bucal capaz de emitir sons tonantes ou não.

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C/%1-04O$ H3agnerI

430CO D/ 1O%/90D/D- 

  DW

  D  ?m  /W  L2uando penso em voc& fec+o os ol+os de sal ^daaaa ^ de L...

  -m decorr&ncia disso, o volume pode ser interpretado erradamente assim>

  430CO DO O9(- D/ O`  /91O

  (<D0O

  ?/0SO  L2uando penso em voc& fec+o os ol+os de sal' daaaa ^ de]...

  /s vozes +umanas podem ser dividas em duas categorias; a voz masculina e afeminina. O +omem tem voz mais grave e por seu volume de voz classificado entre tenor

Hvoz forte, volumosaI, bai&o Hbai#aI e barítono HmdiaI. / mul+er, cuja voz mais agudacerca de uma oitava, classificada como so*rano Hvoz forte, volumosaI, contralto Hbai#aIe semi 1 so*rano Hvoz mdiaI.

/ disponibilidade de transporte de tonalidade para as melodias possibilita !ue cadavoz seja ade!uada confortavelmente. $e uma msica gravada em D grave ou agudademais para uma certa voz, ela pode ser e#ecutada em !ual!uer outra tonalidade alm de De, certamente uma se encai#ará para cada volume de voz.

  3or*ar a voz cantando numa tonalidade inade!uada prejudica fisicamente a voz ecompromete a e#ecu*ão.

ozes das notas  1oda melodia obedece a um acompan+amento feito por acordes. Cada acorde tem

 pelo menos, tr&s notas, onde cada nota um valor de refer&ncia para a voz. $upondo oacorde CW, temos as notas C, -, e ?b. Cada destas notas pode ser uma voz sobre oacorde mencionado. 1ambm duas notas iguais em oitavas diferentes Hcomo C nas casasQK e @:I são vozes separadas. %otas diferentes pode desafinar a melodia ou alterar o acorde

 para outro dissonante. -#. a nota 3 sobre o acorde C o altera para C por!ue 3 a a

nota de DA.  / msica LTO9/%D/] tem duas melodias para o refrão, !uer dizer, duas vozes;

uma para C+ico ?uar!ue e outra para $imone. Digamos !ue a : a voz seja a dele e a @a adela. Confira a cifragem de um verso>

  D[3F -m -m[D C 6? /mL-s ^ as can ^*ão não mais !ue mais um ^ a can ^ *ão...]

:a voz> @K @K @K @K @Z @Z @Z KZ KZ @ @ QK QK

R

⇒ Devemos sempre ter controle da voz para cantarmos num volume

uni+orme0 ou seja, o mesmo volume independente da tonalidade.

⇒ $elecione o tom das msicas de acordo com o volume da voz a cantar.

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@a voz> :K :K :K :K @K @K @K @Z @Z KZ KZ @ @

 %a primeira sílaba, a :a voz canta em D H@KI e a @a  em H:KI. Como ambos estãosobre o acorde , a melodia está perfeita. Outras vozes poderiam se incorporar a!ui; por e#emplo ? e outras dessas notas em oitavas diferentes.  2uase toda msica tem um rec+eio de outras vozes, especialmente no refrão, para

 preenc+er mais o canto. eralmente num volume mais bai#o para destacar a :a

 voz Hdoartista principalI. %as msicas sertanejas marca registrada a distin*ão de :a  e @a vozes.m coral bem regido, e#plora bastante as vozes e transparece claramente cada uma.

:o  -S-4CBC0O; 3a*a um teste de voz usando o violão. Comece pelas notas graves ecante'as pelos seus nomes.

-#. RZ R: RK  (í fá sol...

  $e não conseguir alcan*ar estas notas por serem muito graves, comece da !ue for  possível. %o caso de uma voz feminina, possivelmente ela alcan*ará 8 partir da nota KZHI. neste caso, prossiga assim>

  KZ K@ K @:

$ol lá sí d" ...

@o  -S-4CBC0O; 1ocando uma nota confortável para a voz, cante seguidamente emodula o volume alteando e bai#ando e sem desafinar. 3a*a isto em abundhncia.

Ko  -S-4CBC0O; :I 1o!ue um acorde e ou*a bem a tonalidade de todas as suas notas

tocadas juntas. @ )rocure distinguir o som de cada nota tocando todo o acorde. KI )rocurereproduzir cada nota dentro desse acorde.-#emplo> 1o!ue o acorde C e sobre ele, cante cada nota dele> C, - e 3 e se possível,

estas mesmas notas em oitavas diferentes.

o  -S-4CBC0O; Crie outras vozes para melodias con+ecidas substituindo suas notas por outras do acorde do acompan+amento. eja uma demonstra*ão>

  3 3R 3 C CY C 3  L)a ^ ra ^ bn pra vo ^ c& nes ^ as da ^ ta !ue ^ ri ^ da...]O400%/9 @: @: @K @: :: :Z @: @: @K @: :K :: ::$-$1PO> K@ K@ K@ K @ KZ KZ KZ KZ @ Z K K ...

-#ercício rático

O?$> O +ábito de cantar as notas faz com !ue memorizemos seu tom original!ue ajuda a Ltirar] as notas e o acompan+amento das msicas e at a afinar oviolão pelo D0/)/$PO.

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/ afina*ão já não mais nen+uma Lassombra*ão] para !uem alcan*ou at estecapítulo. /t por!ue já foi bem e#planado o seu segredo desde o capítulo K.

 

/ !uestão das O01//$ tambm importante Hveja mais no cap. I. -mbora, asnotas sejam iguais, de uma oitava a outra o grau de tonalidade distinto.  Como esses conceitos já foram abordados, passaremos a tratar sobre 1<C%0C/$

 para ajudar a simplificar a /30%/5PO.

(todo simples:I /perte todas as cordas de maneira !ue não fi!uem nem muito arroc+adas nem folgadas

demais ainda sem se preocupar com notas.@I /s cordas devem ficar mais ou menos apertadas num mesmo nível.

KI 2uando estiver satisfeito com o nível das cordas, escol+a uma delas para ser o corda base para afinar as demais e#atamente por ela. %este e#emplo, usaremos a corda R.  partir de agora esta corda está afinada.

I amos afinar as outras cordas a come*ar pela Qa.comparando duas notas iguais entreas cordas Q e R, podemos usar / da casa RQ e a corda Q solta. /pertando efolgando a corda Q, compare o som tocando as duas cordas ao mesmo tempo atigualar as duas cordas. $e as duas cordas estão apertadas mais ou menos no mesmonível, não custará muito Hpasso @I.

QI )ara afinar a a corda basta igualar notas semel+antes entre esta e as cordas já afinadasHQ e RI. )or e#emplo; D das casas QQ e Z ou - das casas @ e RZ.

RI / terceira corda pode ser afinada pelas notas HRK[KZI, HQ[KZI, / HK@[QZI, etc.WI /finamos a corda @ por notas iguais como D H@K[ZI, C H@:[QKI, ? HQ@[@ZI, ? HK[@ZI

e outras.

XI 3inalmente, a primeira corda pode ser igualada 8s outras pelas notas - H@Q[:ZI, HRK[:KI, H:K[KZI, etc.

  1endo feito isso, o violão estará afinado. 1en+a cuidado em verificar regularmente aafina*ão, pois em alguns violões as cordas desafinam sozin+as, especialmente em setratando de cordas novas !ue cedem bastante.

RR

@: 1cnicas de afina ão

⇒  / a+ina/ão do violão consiste em igualar os valores sonorosde todas as cordas de acordo com as notas entre elas. -#. umanota ? HsíI da @a corda deve ser e!uivalente a todos as notas? das demais cordas.

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)elo diapasão  /finar pelo diapasão !uer dizer pelo tom original das notas. )ara isso, podemos usar 

o instrumento D0/)/$PO, comparando pelo acompan+amento de uma msica ou ainda, pela pr"pria voz, caso o violonista saiba cantar corretamente o valor das notas.  )-9O D0/)/$PO> O instrumento reproduz as notas iguais as das cordas soltas H-, ?,

, D, D, / e -I. 4esta s" igualar as notas do violão com o diapasão. )ode'se usar outro instrumento devidamente afinado Houtro violão, piano, contra'bai#o, etc.I

)O4 (/ (k$0C/> $e voc& con+ece o tom original de uma msica, pode afinar oviolão acompan+ando'a. Digamos !ue o primeiro acorde dela seja , to!ue no violãoessa nota e compare se está igual 8 msica. $e não tiver, procure identificar se o seu está mais alto ou mais bai#o e depois iguale essa nota. 2uando conseguir igualar essanota afine as outras cordas por esta da nota afinada. -#emplo; se a msica tem otom de C e seu violão acompan+a igual em ?, seu violão está afinado uma casa mais

alta !ue o original e deve ser abai#ado folgando as cordas uma casa.

)-9/ O`> $e voc& consegue cantar o tom original das notas, en!uanto canta umanota como LD"""...] voc& pode afinar seu violão igualando as notas !ue canta. )araconseguir isto, basta praticar o canto pelos valores originais das notas.

  /s figuras abai#o ilustram o mtodo mais simples de afina*ão Hconsiderando a cordaR já afinadaI. repare>

 

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isite o site> .erimilson.+pg.com.br  Contato> erimilsonbol.com.br 

  O violão uma e#celente base para outros instrumentos. %este capítulo, faremos uma breve introdu*ão de alguns deles como fizemos sobre o CO%14/'?/0SO Hcap. :XI.  partir do violão, podemos facilmente entender a estrutura dos outros. amos lá\

uitarra  < a versão eltrica do violão. $uas cordas em a*o reproduzem as notas e acordes !ue

são captado eletronicamente para o amplificador. )or isso, não tem cai&a ac4stica como oviolão. )or serem mais fortes, suas cordas são tocadas com o au#ílio de pal+eta.  / estrutura da guitarra similar ao violão; seis cordas com a mesma afina*ão edistribui*ão de casas. )orm, seus trastes são mais largos e as cordas mais pr"#imas uma daoutra. O guitarrista se aproveita de alguns recursos especiais pr"prios deste instrumentocomo a e!ualiza*ão de som; como um som eletr=nico, pode ser ajustado de diversasmaneiras e incrementado de efeitos como eco, reverso, distor*ão, etc. tambm pode ser adaptado um pedal de efeitos dentro dos !uais, permite !ue uma nota tocada fi!ue contínuamesmo sem não mais ser pressionada.

2ual!uer acorde para violão aplicado na guitarra sem diferen*a alguma. -steinstrumento usado nos conjuntos musicais para e#ecutar o acompan+amento ^ normalmente s" a base ^ en!uanto o CO%14/'?/0SO faz o bai#o dos acordes. 1ambm muito peculiar da guitarra, a melodia dos solos e alguns arran.os.

  O violonista não encontrará dificuldades nen+uma para se adaptar 8 guitarra.

Cavaco e banjo  C//CO ou C//20%NO, uma espcie de miniatura de violão. 1em o mesmoformato s" !ue em taman+o reduzido. $ua cai&a ac4stica ecoa o som e a e#pande pelaboca sonora. < composto de casas e trastes onde !uatro cordas selecionam as notas eacordes. -ste instrumento tipicamente brasileiro, usado para fazer a base doacompan+amento, arranjos e solo das msicas do g&nero de samba e derivados. 1ambm muito pr"prio dele o solo do tipo c,orin,o Hmuitos to!ues rápidos sobre cada notaI.  / afina*ão do cava!uin+o compreende as primeiras !uatro cordas do violão com uma

diferen*a na :a !ue, a!ui afinada duas notas mais bai#o !ue no violão. eja a ilustra*ão>

RX

@@ Outros instrumentos

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  Desta forma, a se!J&ncia das notas do bra*o se desenvolve 8 partir das cordas soltasna mesma ordem do violão. Os acordes são formados pela mesma escala de notas paraacordes.

-#. DA (/0O4 G C H:a I, - HKa  I e HQaI. como não e#istem burdões, o cava!uin+o não faz bai#o e por isso não segue a regra deacordes do violão !ue obriga a nota do bai#o a ser a mais grave.

 %esta caso, não +á bai#o e ordem das notas não importa. Observe oacorde C no cava!uin+o>

  O instrumento ?/%VO segue as mesmas regras do C//CO inclusive, as posi*õesdos acordes. /bai#o, ciframos alguns deles para cavaco e banjo. /compan+e>

 

)ara acordes no cava!uin+o e banjo, basta selecionar no bra*o do instrumento asnotas dos determinados acordes e tocar.

)iano e teclado  )0/%O um instrumento de cordas e teclas ao mesmo tempo. O dedil+ado nasteclas toca as cordas no seu interior !ue martela as notas acusticamente, !uer dizer, comsom natural. O teclado do piano composto de várias oitavas. C+amamos de O01//$ oconjunto das sete notas naturais mais uma repetida representada pelas teclas in+eriores

Hteclas brancasI. eja>

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/s 1-C9/$ $)-40O4-$ HpretasI representam os meios'tons. /ssim; entre asteclas brancas !ue tem uma preta, tem um meio'tom. -#emplo; entre as notas C e D temuma tecla superior !ue será o meio'tom CF Hmeio'tom 8 frente de CI e Db Hmeio'tomantes de DI. %ote !ue não +á meio'tom entre - e 3 ou entre ? e C>

  /s oitavas se repetem com as mesmas notas sob a varia*ão de tonalidade grave'agudo crescente e cifradas pelo nmero da oitava. -#. CK HD" da Ka oitavaI>

  Com estas notas, o piano pode fazer a melodia e o acompan+amento das msicas. /forma*ão dos acordes tambm simples e obedece aos critrios estudados para o violão;

 juntar as notas 8 partir da escala de notas para acordes.

Digamos !ue !ueremos formaro acorde mW ;

 basta selecionar as notas etocá'las no teclado.

mW G , ?b, D e 3.

  Os 1-C9/DO$ -9-14q%0CO$ são instrumentos !ue reproduzem notaseletronicamente selecionadas por teclas semel+ante ao piano. Controlados por umamem"ria eletr=nica, reproduzem sons HvozesI de todos os g&neros; piano, flauta, "rgão,violão, etc. alm disso, tem um acompan+amento automático de ritmos igual ao de umaconjunto completo com o bai#o, base de guitarra, bateria e percussão.

3unciona mais ou menos assim; /s duas primeiras oitavas são usadas para formar oacorde do acompan+amento automático onde voc& seleciona o ritmo Hreggae, samba, roc,etc.I. basta tocar o acorde desejado uma vez e ele toca no ritmo escol+ido. 1ambm

 possível regular a velocidade do ritmo. /s demais oitavas são usadas para fazer os arranjose solos. oc& pode selecionar a voz de violino e fazer um arranjo, ou uma guitarradistorcida e e#ecutar um solo como em rocMn roll. < um instrumento !uase completo.  Ciframos alguns acordes para teclado, acompan+e>

WZ

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0nstrumentos de sopro  $a#ofone, flauta, trompete, clarinete e muitos outros instrumentos de soproreproduzem apenas uma nota por vez. )or isso, são usados para melodia, arranjo e solos.)ara formar um acorde seria preciso vários instrumentos ao mesmo tempo onde cada umfaria uma nota como acontece nas or!uestras.

Bndice

: ^ 0ntrodu*ão pág. K :K ^ /cordes com pág. @  Curso prático de violão básico /cordes com @ ^ -strutura da msica pág. 3"rmulas para acordes com   (sica /cordes com e W  %otas musicais 3"rmulas para acordes com e W  $ustenido e bemol /cordes com e R  4ela*ão grave e agudo -#ercício  1ons e acordes : ^ (ulti'tonalidades pág. Q  Diapasão De menor para maior K ^ O iolão pág. R m acorde 8 frente  0nstrumentos musicais Dois acordes 8 frente

  /natomia do violão 1onalidades opostas  /s cordas do violão Casos especiais  -scala de notas no violão :Q ^ /cordes com bai#o alterado pág. QZ  /fina*ão do violão -#ercício  -#ercício :R ^ -feitos de acompan+amento pág. Q@ ^ (elodia e acompan+amento pág. :: 0ntrodu*ão  (elodia /rranjos  /compan+amento $olos  Cifragem da melodia -#ercício  alor das se!J&ncia das notas :W ^ /cordes com Y pág. QQ  -#ercício /cordes com Y Q ^ /cordes pág. :Q 3"rmulas para acordes com Y  Divisão dos acordes /cordes com e Y  /cordes naturais /cordes com R e Y

  3orma*ão dos acordes maiores /cordes com W e Y  3orma*ão dos acordes menores /cordes com W e Y  4econ+ecendo entre maior e menor /cordes com W e Y'  -#ercício -#ercícioR ^ /cordes 00 pág. @Z :X ^ -feitos no bai#o pág. QY  3"rmulas para acordes Contra ' bai#o  -#ercício Cifragem do bai#oW ^ /cordes dissonantes pág. @ O bai#o no violão  /cordes com stima menor :Y ^ /cordes com Q e Q' pág. R:  /plica*ão de acordes com Wm /cordes com Q  -#ercício /cordes com Q e WX ^ $e!J&ncias básicas pág. @X /cordes com Q' e W  1onalidade das msicas /cordes com W[Y[::  $e!J&ncia básica dos acordes -#ercício  $e!J&ncia básica de tons menores @Z ^ /plica*ão da voz pág. RQ  1ransporte de tonalidades Conceito de voz  -#ercício )ropriedades da vozY ' /cordes com W pág. K@ ozes das notas  3orma*ão de acordes com W -#ercício  3"rmulas para acordes com W @: ^ 1cnicas de afina*ão pág. RX  /plica*ão de acordes com W (todo simples

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4econ+ecendo acordes com W )elo diapasão  -#ercício @@ ^ Outros instrumentos pág. WZ:Z ^ /cordes com R pág. K  uitarra  3orma*ão de acordes com R Cavaco e banjo  /plica*ão de acordes com R )iano e teclado  3"rmulas para acordes com R 0nstrumentos de sopro  /cordes com R e W

3"rmulas para acordes com R e W  /plica*ão de acordes com R e W  -#ercício:: ' 4itmos pág. KW  $imbologia dos ritmos  4itmos de batidas  4itmos de dedil+ado  -#ercício:@ ^ /cordes com W diminuta pág. Z  forma*ão de acordes com W H O I  /plica*ão de acordes com W H O I  3"rmulas para acordes com W H O I  -#ercício

W@