Curso emergencista completo

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  • 1. Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007

2. Bem-vindo(a) ao cursoEmergencista Pr-hospitalarCrditosConteudistasLuiz Cludio Barbosa Castro - Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros Militar doDistrito Federal. Especialista em Atendimento Pr-Hospitalar e Gerncia de Sade, epossui vasta experincia em emergncia mdica.Osiel Rosa Eduardo - Major Combatente do Corpo de Bombeiros Militar do DistritoFederal. Especialista em Administrao Pblica e possui vasta experincia ematendimento pr-hospitalar e gesto de riscos e desastres.Francisco das Chagas Pontes - Capito do Quadro Administrativo do Corpo deBombeiros Militar do Distrito Federal. Comandante da companhia de treinamento equalificao de recursos humanos do batalho de emergncia do CBMDF eEspecialista em atendimento pr-hospitalar. -ApresentaoO trauma e as emergncias clnicas soresponsveis anualmente por vrias mortes eseqelas irreparveis aos acidentados. O custodas internaes muito alto para o Estado oupara a famlia dos pacientes.Estes fatos no podem ser desconsiderados e,no s o Governo, mas todos os cidadosdevem contribuir para melhorar este quadro,tanto em relao preveno de acidentes edoenas quanto no socorro aos acidentados.O curso Emergencista Pr-hospitalar tem comofinalidade a preparao de profissionais noprimeiro atendimento a acidentados, fora doambiente hospitalar.A nobre misso de salvar requer conhecimentos tcnicos especficos de primeirossocorros, portanto, o Emergencista a pessoa mais valiosa no primeiro atendimentoCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 3. fora do hospital, diminuindo as complicaes que poderiam prolongar a recuperaoou resultar na incapacidade definitiva do paciente.Bom curso! -Mdulo 1 - Aspectos fundamentaisEste mdulo tem como objetivo apresentar os principaisaspectos relacionados ao Emergencista pr-hospitalar. Para isso, foram relacionadas 4 aulas: Atribuies e responsabilidades do Emergencista Noes bsicas de anatomia e fisiologia humana Avaliao geral do paciente Suporte bsico de vida -Aula 1 - Atribuies e responsabilidades do EmergencistaOs objetivos desta aula so: Descrever as principais atribuies do Emergencista no local de uma ocorrncia; Mostrar as prioridades para manter seguro o local de uma emergncia (ocorrncia); Conceituar Negligncia, Impercia e Imprudncia; Definir omisso de socorro; e Apresentar os principais materiais utilizados no Atendimento Pr-hospitalar. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 4. Antes de apresentar as principais atribuies do Emergencista,alguns conceitos importantes devem ser observados:Atendimento pr-hospitalar considerado como nvel pr-hospitalar mvel na rea de urgncia, o atendimentoque procura chegar precocemente vtima, aps ter ocorrido um agravo sua sade(de natureza clnica, cirrgica, traumtica, inclusive as psiquitricas), que possa levarao sofrimento, a seqelas ou mesmo morte, sendo necessrio, portanto, prestar-lheatendimento e/ou transporte adequado a um servio de sade devidamentehierarquizado e integrado ao Sistema nico de Sade. Podemos cham-lo deatendimento pr-hospitalar mvel primrio quando o pedido de socorro for oriundode um cidado ou de atendimento pr-hospitalar mvel secundrio quando asolicitao partir de um servio de sade, no qual o paciente j tenha recebido oprimeiro atendimento necessrio estabilizao do quadro de urgncia apresentado,mas necessite ser conduzido a outro servio de maior complexidade para acontinuidade do tratamento.Primeiros socorrosSo os procedimentos prestados, inicialmente, queles que sofreram acidente oudoena, com a finalidade de evitar o agravamento do estado da vtima, at a chegadade ajuda especializada.Emergencista a pessoa tecnicamente capacitada para, com segurana, avaliar e identificarproblemas que comprometam a vida. Cabe ao emergencista prestar o adequadosocorro pr-hospitalar e o transporte do paciente sem agravar as leses j existentes.Omisso de socorroSegundo o Artigo 135 do Cdigo Penal, a omisso de socorro consiste em Deixar deprestar assistncia, quando possvel faz-lo sem risco pessoal, criana abandonadaou extraviada, ou pessoa invlida ou ferida, em desamparo ou em grave e iminenteperigo; no pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pblica.Pena: deteno de 1 (um) a 6 (seis) meses ou multa.Diz ainda aquele artigo, A pena aumentada de metade, se da omisso resulta lesocorporal de natureza grave, e triplicada, se resulta de morte.Vale ressaltar que, o fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que apessoa no possui treinamento especfico ou no se sente confiante para atuar, jdescaracteriza a ocorrncia de omisso de socorro.OcorrnciaEvento causado pelo homem, de forma intencional ou acidental, por fenmenosnaturais, ou patologias, que podem colocar em risco a integridade de pessoas ou bense requer ao imediata de suporte bsico de vida, a fim de proporcionar melhorCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 5. qualidade de vida ou sobrevida aos pacientes, bem como evitar maiores danos propriedade ou ao meio ambiente. -Atribuies e responsabilidades do EmergencistaPara ser um Emergencista preciso aprender a lidar com o pblico.Pessoas que esto doentes ou feridas no se encontram em condies normais. Vocdeve ser capaz de superar comportamentos grosseiros ou pedidos descabidos,supondo que estes pacientes esto agindo assim devido doena ou ao ferimentopresente. Lidar com as pessoas uma das mais exigentes tarefas do Emergencista e,dependendo da situao, atuar de modo profissional pode ser muito difcil.O Emergencista deve ser honesto e autntico.Quando estiver ajudando uma pessoa, voc no deve dizer que ela est bem, se naverdade ela estiver doente ou ferida. Nem mesmo dizer que tudo est bem quandovoc percebeu que existe algo errado. Dizer para a pessoa no se preocupar umabobagem. Quando uma emergncia acontece, certamente, existe algo com que sepreocupar.No local da emergncia, voc deve ser um profissional altamente disciplinado.Observe a sua linguagem diante dos pacientes e do pblico. No faa comentriossobre os pacientes ou sobre a gravidade do acidente. Concentre-se em auxiliar opaciente e evite distraes desnecessrias. Coisas simples como fumar um cigarro nolocal da emergncia, mostra que voc no disciplinado e no pode ser umEmergencista.Saiba mais sobre a ao do emergencistaA comunicao com o paciente pode ser benfica e contribuir para o seu relaxamento,desde que voc seja honesto. Dizer ao paciente que voc est treinado em primeirossocorros e que ir ajud-lo, pode diminuir o medo e estabelecer vnculos de confiana.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 6. Avisar ao paciente que o Servio de Emergncia Mdica (Corpo de Bombeiros Militarou o SAMU) est a caminho pode ajudar a tranqiliz-lo. essencial ao Emergencista ter discernimento quanto aos limites do que pode sercomunicado ao paciente. Avisar que a criana do paciente est morta ou um entequerido est seriamente ferido no ajudar em nada. Quando a assistncia deemergncia prestada, o Emergencista deve ter maior sensibilidade sobre o que dizerao paciente. Nessas situaes, como uma tentativa de acalmar o paciente, oEmergencista pode avisar que outras pessoas esto cuidando de seus entes queridos. importante lembrar que um paciente vivendo o stress da doena ou de um traumapode no tolerar uma presso adicional.Atuar como Emergencista exige que voc controle os seus prprios sentimentos nolocal da emergncia. Voc aprender a envolver-se com a assistncia aos pacientesenquanto, ao mesmo tempo, controla as suas prprias reaes emocionais aoenfrentar uma situao de doena ou ferimentos graves. Os pacientes no necessitamunicamente de simpatia ou lgrimas, mas exigem um atendimento profissional.Prestar assistncia como Emergencista requer que voc admita que o local doacidente ou os tipos de emergncia podem afet-lo. Voc deve conversar com outrostrabalhadores do servio de emergncia ou especialistas do Servio de EmergnciaMdica, para lidar com os seus problemas emocionais e o stress ocasionados pelassituaes de emergncia. -No local da emergncia, voc deve ser um profissional altamente disciplinado.Observe a sua linguagem diante dos pacientes e do pblico. No faa comentriossobre os pacientes ou sobre a gravidade do acidente. Concentre-se em auxiliar opaciente e evite distraes desnecessrias. Coisas simples como fumar um cigarro nolocal da emergncia, mostra que voc no disciplinado e no pode ser umEmergencista.Voc no precisa mudar o seu estilo de vida para ser um Emergencista. Entretanto, nomomento em que voc requisitado para prestar assistncia a uma pessoa, algunsaspectos relacionados mudana de seu comportamento devem ser considerados.Sua atuao e aparncia podem facilitar a obteno da confiana do paciente. Tomaruma dose a menos de bebida alcolica em uma festa, pode parecer pouco importante,porm, o significado desta pequena ao muito importante, para que oEmergencista preste uma assistncia adequada nas situaes de emergncia.Para ser um Emergencista, voc deve manter-se em boas condies de sade. Se voctem limitaes fsicas, como dificuldade em agachar ou de respirar, o seu treinamentoter pouca utilidade. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 7. Atributos do EmergencistaOs principais atributos inerentes funo do Emergencista, so: Ter conhecimento tcnico e capacidade para oferecer o atendimento necessrio; Aprender a controlar suas emoes, ser paciente com as aes anormais ou exageradas daqueles que esto sob situao de stress; Ter capacidade de liderana para dar segurana e conforto ao paciente.-Responsabilidades do EmergencistaAs responsabilidades do Emergencista no local da ocorrncia incluem o cumprimentodas seguintes atividades: Utilizar os equipamentos de proteo individual (EPIs); Controlar o local do acidente de modo a proteger a si mesmo, sua equipe, o paciente, e prevenir outros acidentes; Obter acesso seguro ao paciente e utilizar os equipamentos necessrios para a situao; Identificar os problemas utilizando-se das informaes obtidas no local e pela avaliao do paciente; Fazer o melhor possvel para proporcionar uma assistncia de acordo com seu treinamento; Decidir quando a situao exige a mobilizao ou mudana da posio ou local do paciente. O procedimento deve ser realizado com tcnicas que evitem ou minimizem os riscos de leses adicionais; Solicitar, se necessrio, auxlio de terceiros presentes no local da emergncia e coordenar as atividades.-A responsabilidade profissional uma obrigao atribuda a toda pessoa que exerceuma arte ou profisso, ou seja, a responder perante justia pelos atos prejudiciaisresultantes de suas atividades inadequadas, portanto, o Emergencista poder serprocessado e responsabilizado se cometer os seguintes atos:IMPERCIAIgnorncia, inabilidade, inexperinciaEntende-se, no sentido jurdico, a falta de prtica ou ausncia de conhecimentos, quese mostram necessrios para o exerccio de uma profisso ou de uma arte qualquer.A impercia, assim se revela na ignorncia, como na inexperincia ou na inabilidadeacerca de matria, que deveria ser conhecida, para que se leve a bom termo ou seCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 8. execute com eficincia o encargo ou servio, que foi confiado a algum.Evidencia-se, assim, no erro ou engano de execuo de trabalho ou servio, de cujainabilidade se manifestou. Ou daquele que se diz apto para um servio e no o fazcom a habilidade necessria, porque lhe falecem os conhecimentos necessrios.A impercia conduz o agente culpa, responsabilizando-o, civil e criminalmente, pelosdanos que sejam calculados por seu erro ou falta.Exemplo: imperito, o Emergencista que utilizar o reanimador manual, sem executarcorretamente, por ausncia de prtica, as tcnicas de abertura das vias areas, durantea reanimao.IMPRUDNCIAFalta de ateno, imprevidncia, descuidoResulta da impreviso do agente ou da pessoa, em relao s conseqncias de seuato ou ao, quando devia e podia prev-las.Mostra-se falta involuntria, ocorrida na prtica de ao, o que a distingue danegligncia (omisso faltosa), que se evidencia, precisamente, na impreviso ouimprevidncia relativa precauo que dever ter na prtica da mesma ao.Funda-se, pois, na desateno culpvel, em virtude da qual ocorreu um mal, que podiae deveria ser atendido ou previsto pelo imprudente.Em matria penal, argido tambm de culpado, o imprudente responsabilizado pelodano ocasionado vtima, pesando sobre ele a imputao de um crime culposo.Exemplo: imprudente o motorista que dirige um veculo de emergncia excedendoo limite de velocidade permitido na via.NEGLIGNCIA Desprezar, desatender, no cuidarExprime a desateno, a falta de cuidado ou de precauo com que se executamcertos atos, em virtude dos quais se manifestam resultados maus ou prejudicados, queno adviriam se mais atenciosamente ou com a devida precauo, alis, ordenada pelaprudncia, fosse executada. A negligncia, assim, evidencia-se pela falta decorrente deno se acompanhar o ato com a ateno que se deveria.Nesta razo, a negligncia implica na omisso ou inobservncia de dever quecompetia ao agente, objetivado nas precaues que lhe eram ordenadas ouaconselhadas pela prudncia, e vistas como necessrias, para evitar males noqueridos ou evitveis.Exemplo: negligente o Emergencista que deixa de utilizar Equipamento de ProteoIndividual (EPI), em um atendimento no qual seu uso seja necessrio.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 9. -Em suas atividades, o Emergencista deve identificar: -Reconhecimento do local da ocorrnciaO reconhecimento da situao realizado pelo Emergencista no momento em quechega ao local da emergncia. O reconhecimento necessrio para que o mesmopossa avaliar a situao inicial, decidir o que fazer e como fazer.Para o correto reconhecimento do local da ocorrncia, devem ser observados:Avaliao do localO Emergencista dever avaliar o local da ocorrncia, observando principalmente osseguintes aspectos: A situao; Potencial de risco; As medidas a serem adotadas.Informes do EmergencistaAps avaliar o local, o Emergencista dever informar ao Corpo de Bombeiros Militar ouao SAMU: Local exato da ocorrncia; Tipo de ocorrncia; Riscos potenciais; Nmero de vtimas e idade; Gravidade das vtimas;Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 10. Necessidades de recursos adicionais;Nome e telefone do solicitante do socorro adicional. A ordem dos dados a serem informados dinmica, podendo ser alterada conforme a situao. O importante report-los sempre e o mais breve possvel, pois s assim o Emergencista ter o apoio necessrio. Segurana do local Consiste na adoo dos cuidados por parte do Emergencista para a manuteno da segurana no local de uma ocorrncia, priorizando: Estacionamento adequado da viatura de emergncia; Sinalizao e isolamento do local; Gerenciamento dos riscos. EstacionamentoO Emergencista/motorista deverestacionar a viatura desocorro/carro particular 15metros antes do local doacidente, utilizando-a comoanteparo, a fim de proporcionarmaior segurana guarnio deservio e s vtimas envolvidas,deixando assim, uma readenominada zona de trabalho.Nas situaes em que j houveruma viatura fazendo tal proteo,a viatura de socorro dever sercolocada 15 metros frente doacidente, mantendo o espao dazona de trabalho. Sinalizao A colocao dos cones de sinalizao dever obedecer a seguinte proporo: 1 metro para cada km/h da velocidade mxima permitida na via Exemplo: Se a velocidade mxima permitida na via for 40 Km/h, o primeiro cone de Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.br SENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 11. sinalizao dever ser posicionado 40 metros antes do local do acidente e os demaiscones devero ser distribudos em direo ao local do acidente.Aps a sinalizao, o Emergencistadever se certificar que a sua visualizao ideal. Nos locais onde a visibilidade estiverdificultada em virtude de neblina ou em uma curva, esta distncia poder seraumentada conforme a necessidade. -Equipamentos bsicos utilizados no socorro pr-hospitalarNo socorro pr-hospitalar, diversosequipamentos podem ser utilizados, deacordo com sua funo:Equipamentos para avaliao dopaciente Lanterna pupilar; Esfigmomanmetro; Estetoscpio.Equipamentos de proteo individual Luvas descartveis; Mscaras faciais; culos de proteo; Avental.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 12. Equipamentos para reanimao crdio-pulmonar Mscara de RCP de bolso; Reanimadores manuais; Cnulas orofarngeas; Aspiradores portteis.Equipamentos para curativos Ataduras de crepon; Compressas de gaze; Esparadrapo; Bandagens triangular; Soluo fisiolgica.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 13. Equipamentos para imobilizao Colar cervical; Talas de imobilizao (rgidas, inflveis, de papelo etc); Macas rgidas longas; KED (Colete de imobilizao dorsal)Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 14. Equipamentos para extrao veicular Ferramenta para quebrar vidros; Luvas de raspa de couro.Equipamentos diversos Tesoura de ponta romba; Kit obsttrico; Carvo ativado; Cobertor ou manta; Bolsa de primeiros socorros. -Aula 2 - Noes bsicas de anatomia e fisiologia humanaOs objetivos desta aula so: Identificar as partes do corpo de acordo com a terminologia topogrfica; Apresentar os aspectos importantes das camadas do tecido epitelial; Descrever as caractersticas e funes do sistema esqueltico; Listar os principais rgos que formam o sistema respiratrio e suas funes; Enumerar os componentes do sistema cardiovascular e suas funes; e Listar os componentes do sistema nervoso e suas funes. -Anatomia e fisiologia humanaAnatomiaCincia que estuda a estrutura e a forma dos seres organizados e a relao entre seusrgos, bem como a disposio destes.FisiologiaCincia que estuda as funes orgnicas e os processos vitais dos seres vivos. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 15. Posio AnatmicaPosio Anatmica a posio padronizada dedescrio do organismo, empregando-se os termosde posio e direo. O corpo humano dever estar em: em posio ortosttica; com a face voltada para frente; com o olhar dirigido para o horizonte; com os membros superiores estendidos ao longo do tronco; com as palmas voltadas para frente; com os membros inferiores unidos. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 16. Mecanismo da respirao inspiraoO corpo humano dividido em: Cabea; Pescoo; Tronco; e Membros. o Nos membros empregam-se termosespeciais de posio: o Proximal: situado mais prximo raiz domembro; o Mdio: situado entre proximal e distal; e o Distal: situado mais distante da raiz domembro.Alm desta diviso, para identificar as partes docorpo humano, so definidos:Planos Anatmicos Plano mediano direito e esquerdo Plano transversal superior e inferior Plano frontal anterior (ventral) e posterior (dorsal)Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 17. Quadrantes Abdominais (rgos)QSDQSEMaior parte do fgadoBaoVescula biliarMaior parte do estmagoParte do intestino Parte do intestino grossodelgadoParte do intestinoParte do intestino grossodelgadoParte do pncreasParte do pncreasParte do estmagoParte do fgadoQIDApndice QIEParte do intestino Parte do intestino grossodelgadoParte do intestinoParte do intestino grossodelgadoParte do ovrio (mulher) Parte do ovrio (mulher)Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 18. localizao aproximada de lesesLeso A = Regio posterior do trax em nvel de escpula esquerda.Leso B = Membro inferior esquerdo, tero mdio da coxa, regio anterior.Leso C = Membro superior esquerdo, tero distal do brao, regio anterior.Leso D = Membro superior esquerdo, tero mdio do antebrao, regio anterior.Leso E = Membro superior esquerdo, tero mdio da palma da mo.Leso F = Membro superior esquerdo, tero mdio do dedo indicador, regio anterior. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 19. O corpo humano e seus sistemasO funcionamento do corpo humano pode ser melhor entendido quando soestudados os seguintes sistemas: Sistema Tegumentar Sistema Esqueltico Sistema Respiratrio Sistema Cardiovascular Sistema Nervoso -Sistema TegumentarSistema que inclui a pele e seus anexos, proporcionando ao corpo um revestimentoprotetor que contm terminaes nervosas sensitivas e participa da temperaturacorporal, alm de cumprir outras funes.PeleMaior rgo do corpo humano. No adulto sua rea total atinge aproximadamente2m2, apresentando espessura varivel (1 a 4 mm) conforme a regio.A distensibilidade outra caracterstica da pele que tambm varia de regio pararegio. -A peleA pele tem como funes: Proteo; Regulao da temperatura; Excreo; e Produo de vitamina D.A pele dividida em camadas: Epiderme: camada mais superficial da pele; Derme: camada subjacente epiderme, tendo sob ela a tela subcutnea. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 20. A peleGlndulas da peleA pele contm numerosas glndulas sudorparas e sebceas. As primeiras localizam-sena derme ou tela subcutnea, com importante funo na regulao da temperaturacorporal, porque sua excreo, o suor, absorve calor por evaporao da gua. Asglndulas sudorparas so especialmente abundantes na palma das mos e planta dosps. Em certas regies, como a axila e a dos rgos genitais externos, existemglndulas muito semelhantes s sudorparas, cuja secreo, entretanto, produz odorcaracterstico.Colorao da peleA cor da pele depende da quantidade de pigmentos, da vascularizao e da espessurados estratos mais superficiais da epiderme. Entre os pigmentos, a melanina o maisimportante e sua quantidade na pele varia com a raa.-Sistema Esqueltico um conjunto de ossos e cartilagens que se unem atravs de articulaes, para formaro arcabouo do corpo e desempenhar vrias funes, sendo composto de 206 ossos.As funes do sistema esqueltico so: Proteo dos rgos e tecidos; Sustentao e conformao do corpo; Armazenamento de minerais essenciais; Insero de msculos; Permitir a realizao de movimentos; Conferir rigidez e resistncia ao corpo; e Produo de certas clulas sangneas.-Ossos Tecido conjuntivo mineralizado vivo, altamente vascularizado, e em constantetransformao.Classificao quanto formaOssos Longos: o comprimento predomina sobre a largura e a espessura.fmur, rdio, ulna, tbia, falangesOssos Curtos: as trs dimenses equivalem-se.tarso e carpoCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 21. Ossos Laminares: o comprimento e largura equivalem-se, predominando sobre aespessura.escpula, ossos do crnio e ossos do quadrilOssos Irregulares: apresentam uma morfologia complexa, onde no hcorrespondncia nas formas geomtricas.temporal, vrtebrasOssos pneumticos: apresentam uma ou mais cavidades de volume variado,revestido de mucosa e contendo ar.frontal, temporal, maxilar -Diviso anatmica do esqueletoO esqueleto subdivide-se em duas partes:Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 22. A unio dos esqueletos axial e apendicular ocorre atravs das cinturas. -Diviso anatmica do esqueletoCrnioO crnio possui duas divises principais:Caixa enceflica (crnio propriamente dito): composto por 08 ossos largos eirregulares que se fundem formando a cobertura que protege o encfalo.Face: composta por 14 ossos que se fundem para dar sua forma.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 23. Coluna vertebralEstrutura ssea central, composta de 33vrtebras, dividida em cinco regies:Coluna cervical (pescoo): composta de 07vrtebras;Coluna torcica (parte superior do dorso):composta de 12 vrtebras;Coluna lombar (parte inferior do dorso):composta de 05 vrtebras;Coluna sacral (parte da pelve): compostade 05 vrtebras;Coluna coccgea (cccix ou cauda):composta de 04 vrtebras.ArticulaesConexo entre dois ou mais ossosadjacentes, que de acordo com aconformao e o aspecto estrutural soagrupadas em trs tipos principais:Articulaes fibrosas: So aquelas em queo tecido que interpe as peas sseas fibroso, impossibilitando o seu movimento;Articulaes cartilaginosas: So aquelas emque o tecido que interpe as peas sseas formado por fibrocartilagem ou cartilagem hialina, possibilitando movimentoslimitados;Articulaes sinoviais: So aquelas em que o elemento que interpe as peas sseas o lquido sinovial, possibilitando movimentos amplos.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 24. -Sistema Respiratrio o conjunto de rgos que permite a captao de oxignio e a eliminao de dixidode carbono produzido na respirao interna.O Sistema Respiratrio tem como funo conduzir o ar do meio ambiente para ospulmes, e vice-versa, promovendo a troca gasosa, como tambm filtrar, pr-aquecere umedecer o ar inspirado.RespiraoConjunto dos fenmenos que permitem a absoro do oxignio e a expulso do gscarbnico pelos seres vivos. -rgos componentes doSistemaRespiratrioO Sistema Respiratrio compostopelos seguintes rgos:NarizNo interior do nariz (narinas) existem plos, denominados vibrissas ou clios, querecolhem a maior parte das partculas e p existentes no ar, realizando assim, umafiltragem grosseira dessas impurezas. Eles e esto em constante movimento a fim deeliminar estes resduos atravs das narinas. guarnecido de uma camada de lquido(muco), que retm outras partculas de p em sua poro superior. Ainda existem asconchas nasais, superior, mdia e inferior, que servem para aumentar a superfcieCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 25. mucosa da cavidade nasal, pois esta superfcie mucosa que umedece e aquece o arinspirado, condicionando-o para que seja melhor aproveitado na hematose que sed ao nvel dos pulmes.Faringe um tubo muscular membranoso associado a dois sistemas: respiratrio e digestrio,situando-se posteriormente cavidade nasal, bucal e laringe.Laringe um rgo tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoo que, alm de viaaerfera rgo da fonao, ou seja, da produo do som. Coloca-se anteriormente faringe, comunicando-se com a mesma atravs da glote, junto glote est a epiglote,que tem a funo de fechar a glote durante a passagem do bolo alimentar.Esqueleto da LaringeA laringe continuada diretamente pela traquia e apresenta um esqueletocartilaginoso. A maior cartilagem a tireide, constituda de duas lminas que seunem anteriormente em V; a cartilagem cricide mpar, situando-se inferiormente cartilagem tireide. Entre as duas cartilagens, situa-se a membrana ou ligamentocricotireideo.Traquia um canal situado entre a laringe e a origem dos brnquios. Tem de 12 a 15 cm decomprimento e constituda por 16 a 20 anis cartilaginosos incompletos, em formade C, sobrepostos e ligados entre si.BrnquiosSo os canais resultantes da bifurcao da traquia. Os brnquios vo se ramificandoem direo aos lobos pulmonares em dimetros cada vez menores.PulmesPrincipais rgos da respirao, sendo um direito e outro esquerdo, so rgos moles,esponjosos e dilatveis. Esto contidos na cavidade torcica e, entre eles, h umaregio denominada mediastino.Os pulmes se subdividem em lobos, sendo trs para o direito e dois para o esquerdo.As vias areas finalmente terminam nos alvolos, cada um dos quais est em contatocom os capilares sangneos onde se d a funo essencial dos pulmes, a hematose(oxigenao do sangue venoso).PleuraCada uma das membranas serosas que cobrem as paredes internas da cavidadetorcica (pleura parietal) e a superfcie externa dos pulmes (pleura visceral).Msculos da respiraoOs principais msculos da respirao so o diafragma que separa a cavidade torcicada abdominal e os msculos intercostais, que esto situados entre as costelas.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 26. -Mecanismo da respirao inspiraoDurante a inspirao (inalao): o diafragma e os msculos intercostais se contraem; quando o diafragma se contrai, move-se para baixo, aumentando a cavidade torcica longitudinalmente; quando os msculos intercostais se contraem, elevam as costelas; estas aes se combinam para aumentar a cavidade torcica (fole) em todas as dimenses, os pulmes so puxados com ela, que se expande pela suco exercida atravs das superfcies pleurais unidas. A presso area interna, menor que aexterna, permite a entrada de ar pelatraquia enchendo os pulmes. O ar semover de uma rea de maior presso parauma de menor presso, at tornarem-seequivalentes.-Mecanismo da respirao expiraoDurante a expirao:o diafragma e os msculos intercostais se relaxam;a medida que estes msculos se relaxam, a cavidade torcica diminui de tamanho emtodas as dimenses;a medida que a cavidade torcica diminui, o ar nos pulmes pressionado em umespao menor, a presso interna aumenta e o ar empurrado atravs da traquia. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 27. Sistema Cardiovascular um sistema fechado, composto pelo corao e por uma rede de tubos denominadoartrias, arterolas, capilares, vnulas e veias.As principais funes do Sistema Cardiovascular so: Fornecer Oxignio, substncias nutritivas e hormnios aos tecidos; Transportar produtos finais do metabolismo, como CO2 e uria at os rgos responsveis por sua eliminao; e Termoregulao do organismo. -SangueO sangue um lquido vermelho, viscoso, composto por plasma (parte lquida),glbulos vermelhos (hemcias), glbulos brancos (leuccitos) e plaquetas.Composio do sanguePlasma: Transporta os glbulos e nutrientes para todos os tecidos. Tambm leva osprodutos de degradao para os rgos excretores.Glbulos vermelhos: Fornecem a cor ao sangue e carreiam oxignio.Glbulos brancos: Atuam na defesa do organismo contra as infeces.Plaquetas: So essenciais para a formao de cogulos sangneos, necessrios paraestancar o sangramento. -Corao um rgo muscular, oco, mpar e mediano, que funciona como uma bomba contrtile propulsora do sangue.Camadas musculares do corao As paredes do corao so formadas por trs camadas: Miocrdio: camada mdia determina a sstole e a distole cardaca; Endocrdio: camada de revestimento interno; Epicrdio: camada de revestimento externo.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 28. -CoraoAs cavidades cardacas so quatro:2 trios (cavidades superiores) e 2 ventrculos (cavidades inferiores). trio direito trio esquerdo Desembocam as veias Desembocam as veias cavas superior e inferior.pulmonares direita e Comunica-se com o esquerda. Comunica-se ventrculo direito atravscom o ventrculo esquerdo da valva tricspide (possui atravs da valva bicspide trs cspides). ou mitral (possui dois cspides). Ventrculo direitoVentrculo esquerdo Nele chega sangue rico em Nele chega sangue CO2 proveniente do triooxigenado proveniente do direito, que posteriormente trio esquerdo, que expulso para a artriaposteriormente expulso pulmonar. para todo o corpo atravs da artria aorta. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 29. CoraoMovimentos cardacosPara o corao realizar sua funo de bombeamento desangue, efetua movimentos de contrao e relaxamento damusculatura das suas cavidades: Sstole: perodo de contrao dos ventrculos, para expulsar osangue proveniente dos trios para as artrias pulmonares eaorta; Distole: perodo de relaxamento dos ventrculos, simultneos ao de contrao dostrios, permitindo a passagem de sangue dos trios, para os ventrculos. -Vasos sangneosSo tubos que formam a complexa rede do sistema cardiovascular, constituda porartrias e veias que se ramificam em calibres cada vez menores, originando asarterolas, vnulas e capilares.ArtriasVasos sangneos que saem do corao levando sangue para o corpo.VeiasVasos sangneos que chegam ao corao trazendo sangue do corpo.Circulao sangneaA circulao sangnea tanto no homem, como nos mamferos em geral, dupla: Circulao Pulmonar = Pequena CirculaoPercurso da circulao pulmonar:Corao (ventrculo direito) > pulmes > corao (trio esquerdo) Circulao Sistmica = Grande CirculaoPercurso da circulao sistmica:Corao (ventrculo esquerdo) > tecidos do corpo > corao (trio direito), passandopelos capilares dos diversos sistemas ou aparelhos do corpo -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 30. Circulao sangnea As artrias tornam-se gradualmente mais Os capilares so vasos de calibre finas (arterolas), at diminuto, como fios de cabelo, onde que o sangue circuleas hemcias podem entrar em ntimo- atravs de delgados contato com as clulas do organismo capilares.(ocorrendo o metabolismo celular: troca de nutrientes e O2 por produtos O sangue arterial (rico em O2) deixa o ventrculo esquerdo atravs da artria aorta (circulao sistmica). O sangue (rico em CO2) passa dos capilares para pequenas veias (vnulas) que se unem e tornam-seRetorna ento pela veiamaiores, medida que sepulmonar aproximam do corao.desembocando no trioesquerdo, que por suavez impulsionado para Elas levam o sangueo ventrculo esquerdo atravs da veia cava(iniciando a circulao (inferior e superior) para osistmica), completando trio direito,impulsionando-o para oventrculo direito De l, o sangue bombeado atravs da artria - pulmonar para os pulmes (circulao pulmonar), onde volta a passar atravs de um sistema capilar (ocorrendo a hematose: troca de CO2 por O2).Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 31. Circulao sangneaO sistema completamente fechado, com doisconjuntos de capilares conectando arterolas evnulas nos pulmes e nos tecidos do restantedo organismo. -Sistema NervosoSistema responsvel pelo controle ecoordenao das funes de todos os sistemasdo organismo e, ainda, ao receber estmulosaplicados superfcie do corpo (frio, calor, doretc) capaz de interpret-los e desencadear,eventualmente, respostas adequadas a estesestmulos.Muitas funes do sistema nervoso dependem da vontade caminhar um ato voluntrioMuitas outras ocorrem involuntariamente, sem que tenhamos conscinciaa secreo da saliva ocorre independente de nossa vontade -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 32. Sistema NervosoAs funes do Sistema Nervoso so: Colher informaes do meio externo e interno e transform-las em estmulos; Controlar e coordenar as funes de todos os sistemas do organismo.O Sistema Nervoso pode ser dividido em:Sistema Nervoso Central SNCO sistema nervoso central uma poro de recepo de estmulos, de comando edesencadeadora de respostas. A poro perifrica est constituda pelas vias queconduzem os estmulos ao sistema nervoso central ou que levam at aos rgos, asordens emanadas da poro central. Pode-se dizer que o SNC est constitudo porestruturas que se localizam no esqueleto axial (coluna vertebral e crnio): a medulaespinhal e o encfalo.Sistema Nervoso Perifrico SNPO sistema nervoso perifrico compreende os nervos cranianos e espinhais, os gngliose as terminaes nervosas.Sistema Nervoso Visceral SNVO sistema nervoso visceral relaciona o indivduo com o meio interno, compreendendofibras sensitivas (aferente) interoceptores e motoras (eferente) msculo liso egnglios. A este ltimo, est relacionado o sistema nervoso autnomo (SNA), ouinvoluntrio, constitudo apenas da parte motora do SNV.Sistema Nervoso Somtico SNSO sistema nervoso somtico relaciona o indivduo com o meio externo,compreendendo fibras sensitivas (aferente) exteroceptores e motoras (eferente)msculo estriado esqueltico. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 33. Sistema Nervoso CentralMeninges:O encfalo e a medula espinhal so envolvidos e protegidos por lminas (oumembranas) de tecido conjuntivo chamadas, em conjunto, de meninges.Estas lminas so, de fora para dentro: dura-mter; aracnide; e pia-mter.O Sistema Nervoso Central SNC dividido anatomicamente em:EncfaloPoro do sistema nervoso central localizado na caixa craniana e que compreende ocrebro, o cerebelo e o tronco enceflico.Medula espinhal a continuao direta do encfalo, localizada dentro do canal vertebral. A medulaespinhal tem papel fundamental na recepo de estmulos sensitivos e retransmissode impulsos motores. Todos os centros importantes do encfalo so conectadosatravs de longos feixes nervosos, diretamente aos rgos ou msculos quecontrolam. Estes feixes se unem formando a medula espinhal, transmitindomensagens entre o encfalo e o sistema nervoso perifrico. Estas mensagens sopassadas ao longo do nervo sob a forma de impulsos eltricos.Da base do crnio, a medula se estende pelo tronco at o nvel da primeira ousegunda vrtebra lombar. Na poro final da medula localizam-se nervos espinhaisque formam uma espcie de cabeleira nervosa, comparada cauda eqina.CrebroConstitui a parte mais importante do encfalo, localiza-se na caixa craniana, centroda conscincia. As funes do crebro normal incluem a percepo de ns mesmos edo ambiente ao nosso redor, controla nossas reaes em relao ao meio ambiente,Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 34. respostas emocionais, raciocnio, julgamento e todas as nuances que formam aconscincia, as sensaes e origem dos movimentos, compreendendo o telencfalo eo diencfalo.CerebeloPossui a funo de determinar o equilbrio do corpo e sua orientao no espao, bemcomo, a regulao do tnus muscular e a coordenao das atividades motoras doorganismo.Tronco enceflicoParte do encfalo que une a medula espinhal aos hemisfrios cerebrais e por ondetransitam todas as grandes vias sensitivas e motoras.TelencfaloO telencfalo a poro mais anterior e mais desenvolvida do crebro, ocupa a maiorparte da cavidade craniana e envolvido pelas meninges, sendo o segmento maisdesenvolvido do encfalo humano. Nele encontra-se o crtex cerebral que umalmina cinzenta, de espessura varivel e que constitui a superfcie do hemisfriocerebral.Diencfalo um dos principais centros receptores de impulsos eltricos oriundos das viasperifricas, possui volumosos ncleos cinzentos.MesencfaloProtuberncia que constitui o ponto de juno do crebro, do cerebelo e da medulaespinhal. Comunica-se com o crebro atravs de fibras nervosas encarregadas deconduzir estmulos oculares, visuais, acsticos e outros.PonteLocalizada na parte mediana do tronco enceflico, formada por agrupamentos defibras e clulas nervosas. A Ponte possui trs pares de nervos responsveis pelainervao dos msculos que movimentam os olhos para os lados, dos msculosmmicos da face, das glndulas salivares e lacrimais, e conduz sensaes de paladarcaptadas na lngua.BulboPoro inferior do tronco enceflico no sentido crnio-caudal, sendo que o grandeforame (forame magno), constitui o limite convencional com a medula espinhal.Possui feixes de fibras motoras que comandam os movimentos dos msculosvoluntrios.Essas fibras dirigem-se, paralelamente, at o forame occipital, onde trocam de lado. Noresto do percurso, caminham do lado oposto quele em que estavam originalmente.Este cruzamento de fibras faz com que as ordens emitidas, a partir do hemisfriocerebral direito, sejam transmitidas ao lado esquerdo do corpo e vice-versa. Por isso,acidentes que lesem o lado esquerdo da cabea provocam, em geral, paralisia do ladoCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 35. direito.Alm disso, no bulbo, localizam-se dois centros vitais, encarregados de controlar arespirao e o funcionamento vasomotor. Um tiro que atinja o bulbo matainstantaneamente. A presso sangnea cai de forma to acentuada que no permitemais a irrigao dos diversos rgos. Com a leso do bulbo, so cortados os impulsosque controlam o funcionamento dos vasos sangneos e dos pulmes. -Sistema Nervoso PerifricoO Sistema Nervoso Perifrico SNP dividido anatomicamente em:NervosSo cordes esbranquiados formados por fibras nervosas unidas por tecidoconjuntivo, tendo como funo conduzir impulsos ao SNC e tambm conduzi-los doSNC ao perifrico. Distinguem-se dois grupos, os nervos cranianos e os espinhais.Nervos cranianosSo 12 pares de nervos que fazem conexo com o encfalo. A maioria deles (10)originam-se no tronco enceflico. Alm do seu nome, os nervos cranianos so tambmdenominados por nmeros em seqncia crnio-caudal. A relao abaixo apresenta onome e o nmero correspondente a cada um dos pares cranianos:Olfatrio puramente sensitivo e ligado olfao como o nome indica, iniciando-seem terminaes nervosas situadas na mucosa nasal.ptico, tambm sensitivo, origina-se na retina e est relacionado com a percepovisual.Oculomotor, troclear e abducente enervam msculos que movimentam o olho, sendoque o III par tambm responsvel pela inervao de msculos chamados intrnsecosdo olho, como o msculo esfncter da ris (que fecha a pupila) e o msculo ciliar (quecontrola a forma da lente).Trigmeo predominantemente sensitivo, sendo responsvel pela sensibilidadeCurso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 36. somtica de quase toda a cabea. Um pequeno contingente de fibras motor,inervando a musculatura mastigadora, isto , msculos que movimentam amandbula.Facial, glossofarngeo e vago so altamente complexos no que se refere aoscomponentes funcionais, estando relacionados s vsceras e sensibilidade gustativa,alm de inervar glndulas, musculatura lisa e esqueltica. O nervo vago um dosnervos cranianos mais importantes pois inerva todas as vsceras torcicas e a maioriadas abdominais.Vestbulo-coclear puramente sensitivo, constitudo de duas pores: A porococlear est relacionada com os fenmenos da audio e a poro vestibular com oequilbrio.Acessrio inerva msculos esquelticos, porm, parte de suas fibras unem-se ao vagoe com ele distribuda.Hipoglosso inerva os msculos que movimentam a lngua, sendo por isso,considerado como o nervo motor da lngua.Nervos espinhaisOs 31 pares de nervos espinhais mantm conexo com a medula e abandonam acoluna vertebral atravs de forames intervertebrais. A coluna pode ser dividida empores cervical, torcica, lombar, sacral e coccgea. Da mesma maneira,reconhecemos nervos espinhais que so cervicais, torcicos, lombares, sacrais ecoccgeos. -Aula 3 - Avaliao geral de pacientesOs objetivos desta aula so: Listar as 5 fases da avaliao geral de um paciente; Listar 3 fontes rpidas de informao no local da cena; Diferenciar a avaliao dirigida para trauma e a avaliao dirigida para emergncia clnica; Classificar corretamente o paciente de acordo com a escala CIPE; Enumerar os principais sinais e sintomas observados numa vtima; e Apresentar a seqncia correta dos passos da avaliao pr-hospitalar de pacientes. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 37. Avaliao pr-hospitalar de pacientesA avaliao pr-hospitalar de pacientes um procedimento orientado, utilizado peloEmergencista para identificar e corrigir possveis doenas ou traumas que ameaam avida em curto prazo, devendo o Emergencista tomar decises sobre os cuidados maisadequados e o mais rpido possvel.O processo de avaliao geral do paciente divide-se em cinco fases distintas, a saber: -Avaliao da cenaAo chegar no local da ocorrncia, o Emergencista deve: Observar a cena procurando identificar riscos potenciais para si, para o paciente ou outros envolvidos (terceiros); Observar os mecanismos do trauma ou a natureza da doena do paciente; Checar o nmero de vtimas; e Acionar, se necessrio, recursos adicionais.Durante o deslocamento para a cena, o Emergencista deve revisar as informaescontidas no despacho, bem como adotar medidas de proteo individual. -Avaliao da cenaFontes rpidas de informao no local da cena: a cena por si s; o paciente (se estiver consciente e em condies de responder), familiares, testemunhas ou curiosos; os mecanismos do trauma; a posio do paciente, qualquer deformidade maior ou leso bvia; e qualquer sinal ou sintoma indicativo de emergncia clnica.A cena por si sAps avaliar a cena, o Emergencista deve iniciar o gerenciamento dos riscos e ocontrole da mesma, acionando se necessrio, recursos adicionais para as medidas desinalizao do local, isolamento da cena, estabilizao de veculos (calar e amarrar senecessrio), controle de trfego, desligamento de motores automotivos, desativaode cabos eltricos energizados, remoo de pacientes em situao de risco iminente,dentre outros. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 38. Avaliao inicialPodemos conceitu-la como sendo um processo ordenado para identificar e corrigir,de imediato, problemas que ameacem a vida a curto prazo.Durante a avaliao inicial, os problemas que ameaam a vida, por ordem deimportncia, so: Vias areas Permeabilidade e se h comprometimento da coluna cervical. Respirao Se respira e como se processa esta respirao. Circulao Se tiver pulso, se h hemorragia e risco de estado de choque. -Avaliao inicialComo Realizar a Avaliao InicialObserve visualmente a cena e forme uma impresso geral do paciente.Avalie o nvel de conscincia do paciente (AVDI). Identifique-se como Emergencista esolicite autorizao para ajudar.Avalie a permeabilidade das vias areas e estabilize manualmente a coluna cervical.Avalie a respirao do paciente (use a tcnica do ver, ouvir e sentir VOS).Verifique a circulao do paciente (avalie o pulso carotdeo em adultos e crianas, e obraquial em lactentes) e verifique a presena de hemorragias e perfuso.Decida a prioridade para o transporte, atravs da escala CIPE. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 39. Avaliao inicialEscala CIPEAo trmino da avaliao inicial, o Emergencista deve classificar o paciente de acordocom a gravidade de suas leses ou doena. Essa classificao baseada na escala CIPE.CrticoParada respiratria ou crdio-respiratria.InstvelPaciente inconsciente, com choque descompensado, dificuldade respiratria severa,com leso grave de cabea e/ou trax.Potencialmente InstvelPaciente com choque compensado portador de leses isoladas importantes.EstvelPaciente portador de leses menores e sinais vitais normais. -Avaliao inicialOs pacientes crticos e instveis devem ser tratados no mximo em 5 minutos, no localda emergncia e transportados de imediato. Nesses casos, a avaliao dirigida e aavaliao fsica detalhada devem ser realizadas durante o transporte para o hospital,simultaneamente com as medidas de suporte bsico de vida.J no caso dos pacientes potencialmente instveis e estveis, o Emergencista devecontinuar a avaliao no local da emergncia, no mximo em 12 minutos, etransport-lo aps sua estabilizao.Colar Cervical e OxignioAps decidir sobre a prioridade de transporte, a equipe de Emergencistas deve realizarum rpido exame fsico na regio posterior, anterior e lateral do pescoo e, emseguida, mensurar e aplicar o colar cervical de tamanho apropriado. Depois, osEmergencistas devem avaliar a necessidade de ofertar oxignio para o paciente. Paraisto, devem examinar o nariz, a boca e a mandbula, atravs do emprego de umamscara facial com reservatrio de oxignio. Para tratar os pacientes de emergncia clnica, os Emergencistas podem utilizar osmesmos parmetros recomendados nos casos de trauma, no entanto, no necessitamimobilizar a regio cervical. -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 40. Avaliao dirigidaPodemos conceitu-la como sendo um processo ordenado para obter informaes,descobrir leses ou problemas clnicos que, se no tratados, podero ameaar a vidado paciente. dividida em trs etapas, so elas: Entrevista: Etapa da avaliao onde o Emergencista conversa com o paciente buscando obter informaes dele prprio, de familiares ou de testemunhas, sobre o tipo de leso ou enfermidade existente e outros dados relevantes; Sinais Vitais: Etapa da avaliao onde o Emergencista realiza a aferio da respirao, pulso, presso arterial e temperatura relativa da pele do paciente; e Exame rpido: O exame rpido realizado conforme a queixa principal do paciente ou em todo segmento corporal.Fique atento durante todo o processo de avaliao, pois algumas vezes a natureza daemergncia pode no estar claramente definida. -Avaliao dirigidaGuia para realizar uma EntrevistaSe o paciente estiver consciente e em condies de respond-lo, questione-outilizando as seguintes perguntas chaves:1) Nome e idade (se menor, procure contatar com seus pais ou um adultoconhecido)2) O que aconteceu? (para identificar a natureza da leso ou doena)3) H quanto tempo isso aconteceu?4) Isso j ocorreu antes? (emergncia clnica)5) Voc tem algum problema de sade?6) Voc tem tomado algum remdio?7) Voc alrgico a alguma coisa? -Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 41. Avaliao dirigidaSinais DiagnsticosSinal tudo aquilo que o Emergencista pode observar ou sentir no paciente enquantoo examina.Pulso, palidez, sudorese etc.Sintoma tudo aquilo que o Emergencista no consegue identificar sozinho. Opaciente necessita contar sobre si mesmo.Dor abdominal, tontura etc.-Avaliao dirigidaAferio de Sinais VitaisOs sinais vitais a serem aferidos so:Pulso o reflexo do batimento cardaco palpvel nos locais onde as artrias calibrosas esto posicionadas prximas da pele e sobre um plano duro. Valores normais: Adulto60-100 batimentos por minuto (bpm). Criana80-140 bpm. Lactentes85-190 bpm.Respirao Absoro do oxignio e exalao do gs carbnico. Valores normais: Adulto12-20 ventilaes por minuto (vpm). Criana20-40 vpm. Lactentes40-60 vpm.Temperatura a diferena entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo humano.Valores normais:36,5 a 37,0 C Independente da faixa etria.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 42. Temperatura Relativa da PeleEm atendimento pr-hospitalar, o Emergencista verifica a temperatura relativa da pelecolocando o dorso da sua mo sobre a pele do paciente (na testa, no trax ou noabdome). O Emergencista estima a temperatura relativa da pele pelo tato.Convm recordar que a pele a grande responsvel pela regulao da temperatura epode apresentar-se normal, quente ou fria, mida ou seca.Durante a avaliao continuada, o Emergencista deve utilizar o termmetro clnico,para real certificao da temperatura corporal.Com relao colorao, a pele pode estar: Plida, Ruborizada ou Ciantica.Nas pessoas negras, a cianose pode ser notada nos lbios, ao redor da fossas nasais enas unhas.PupilasAs pupilas quando normais so do mesmo dimetro e possuem contornos regulares.Pupilas contradas podem ser encontradas nas vtimas que fizeram uso de drogas(miose). As pupilas indicam estado de relaxamento ou inconscincia, geralmente taldilatao ocorre rapidamente aps uma parada cardaca (midrase), Nos casos de TCEou AVC, a irregularidade da reatividade pupilar, ser observada no lado oposto em queocorreu a leso (anisocoria).Colorao da peleA colorao da pele depende primariamente da presena de sangue circulante nosvasos sangneos subcutneos. Uma pele plida, branca, indica circulao insuficientee vista nas vtimas em choque ou com infarto do miocrdio. Uma cor azulada(cianose) observada na insuficincia cardaca, na obstruo de vias areas, etambm em alguns casos de envenenamento. Poder haver uma cor vermelha emcertos estgios do envenenamento por monxido de carbono (CO) e na insolao.Perfuso capilar o termo usado para verificar a circulao da pele nas extremidades.Presso Arterial definida como a presso exercida pelo sangue circulante contra as paredes internasdas artrias. A PA verificada em dois nveis, a PA sistlica e a diastlica.A sistlica a presso mxima qual a artria est sujeita durante a contrao docorao (sstole). A diastlica a presso remanescente no interior do sistema arterialquando o corao fica relaxado (distole). A presso arterial diretamenteinfluenciada pela fora do batimento cardaco, quanto mais fora, mais elevada a PA eo volume de sangue circulante.Curso Emergencista Pr-hospitalar Mdulo1 www.fabricadecursos.com.brSENASP/MJ - ltima atualizao em 18/10/2007 43. Dentro desses valores, consideramos a PA normal. Se exceder mxima,denominamos alta (hipertenso) e, ao contrrio, se no atinge o nvel mnimo,denominamos baixa (hipotenso).Em geral no se afere PA em crianas com menos de 3 anos de idade. Nos casos dehemorragias ou choque, a PA mantm-se constante dentro de valores normais para nofinal desenvolver uma queda abrupta. Valores normais: Adulto: Sistlicamxima 150 mmHg e mnima 100 mmHg Diastlica mxima 90 mmHg e mnima 60 mmHgIDADEPRESSO SISTLICA PRESSO DIASTLICA (Mm Hg)(Mm Hg)Nascimento (12h,