Curso Modelagem Organizacionalv2
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• Fornecer elementos conceituais que permitam uma compreensão mais abrangente sobre a modelagem organizacional (nas perspectivas macro e micro-organizacional), possibilitando:
• Ampliar a capacidade de análise de problemas de modelagem
• Capacitar a construção de soluções de (re)modelagem, mediante a aplicação de
metodologia
2
Objetivo
Roteiro • Contexto, conceitos e metodologia
• Organização Governamental: perspectivas micro e macro-governamental
• Da estrutura à arquitetura organizacional: determinantes da estrutura e o conceito de
arquitetura organizacional
• Metodologia de modelagem organizacional: elementos e aplicação em casos práticos
• Aplicação da metodologia a um caso concreto
• 1ª Etapa: cadeia de valor (validação do posicionamento estratégico)
• 2ª Etapa: delineamento do modelo de gestão
• 3ª Etapa: modelagem do núcleo operacional
• 4ª Etapa: modelagem das áreas de suporte
• 5ª Etapa: modelagem da cúpula
• 6ª Etapa: modelagem da linha intermediária e montagem final
3
Organização Governamental
• Campo de políticas de gestão pública que inclui:
• concepção, implantação e avaliação de estruturas organizacionais (nas
perspectivas macro e micro-governamentais)
• modelos institucionais (a tipologia de entes públicos e privados que atuam na
esfera pública, incluindo-se formas de parceria e relacionamento entre eles)
5
Elementos estruturais segundo Mintzberg
cúpula
núcleo operacional
linha intermediária
suporte
técnico
suporte
administrativo
Organização Governamental – dimensões macro e micro
Macrogovernamental Microgovernamental
Cúpula Executivo principal e 1º escalão de Governo
Dirigente máximo e corpo diretivo das organizações governamentais
Núcleo operacional Organizações envolvidas na implementação das políticas públicas finalísticas
Unidades operacionais finalísticas
Suporte Administrativo
Área de gestão dos sistemas administrativos centrais (orçamento, finanças, recursos humanos, tecnologia da informação, logística etc.)
Área-meio (orçamento, finanças, recursos humanos, tecnologia da informação, logística etc.)
Suporte Técnico Área de planejamento, modernização, jurídica e de controle
Área de planejamento, modernização, jurídica e de controle
Assessorias do executivo principal Assessorias dos dirigentes
Linha intermediária
Área ou mecanismos de coordenação macro-governamental
Posições de Gerência intermediária nas organizações governamentais
Dirigentes das organizações governamentais
Organização Macro-Governamental: tendências x situação atual
Movimentos e Tendências Quadro Factual
Cúpula, Linha Intermediária e suporte técnico
Mais estável, com domínios institucionais das políticas públicas bem demarcados
Mais instável (reorganizações políticas e fiscais)
Baixa rotatividade de altos dirigentes Alta rotatividade de altos dirigentes
Linha intermediária mínima e com o mínimo de níveis hierárquicos
Linha intermediária verticalizada com vários níveis hierárquicos
Relação predominantemente contratual com a base operacional baseada em resultados
Relação hierárquica de supervisão e tutela com a base operacional mais pautada pelo refluxo de problemas operacionais
Poucas e enxutas unidades de suporte técnico/assessorias
Unidades de suporte técnico/assessorias excessivas e superdimensionadas
Intensa articulação com segmentos externos portadores de interesse e apoiadores dos processos de formulação e supervisão de políticas
Baixa articulação com segmentos externos portadores de interesse e apoiadores dos processos de formulação e supervisão de políticas
Organização Macro-Governamental: tendências x situação atual
Movimentos e Tendências Quadro Factual
Base Operacional e suporte administrativo
Alta flexibilidade (autonomia decisória e operacional) para incorporar rapidamente novas demandas e tecnologias Regionalização e descentralização
Rigidez estrutural (padronização, concentração e centralização)
Alta permeabilidade e transparência perante o beneficiário e instituições de controle
Opacidade e insulamento perante beneficiários, exceto avanços no atendimento e TI
Alta capacidade relacional para formação de parcerias e integração de redes mais ou menos instáveis
Baixa capacidade relacional, modelos de parcerias instáveis ou burocratizados (muitos modelos e pouca implementação e redes insipientes)
Prestação centralizada de serviços administrativos para as áreas fins (liberando-as para suas agendas finalísticas)
Sistemas administrativos centralizados e serviços descentralizados que drenam energia das áreas finalísticas
Terceirização de funções auxiliares Terceirização de funções auxiliares
“conjunto recorrente de relacionamentos entre os membros da organização [....] o que inclui (sem se restringir a isto) os relacionamentos de autoridade e de subordinação como
representados no organograma, os comportamentos requeridos pelos regulamentos da organização e os padrões adotados na
tomada de decisão, como descentralização, padrões de comunicação e outros padrões de comportamento. [...] Não há
definição de estrutura organizacional que circunscreva firmemente seu objeto a priori; mas cada [abordagem teórica] focaliza vários aspectos diferentes da estrutura organizacional, sem pretender
que seu foco esgote as questões” (Donaldson, 1999: 105)
10
Estrutura organizacional
Elementos estruturais segundo Mintzberg
cúpula
núcleo operacional
linha intermediária
suporte
técnico
suporte
administrativo
Coordenação
Ajustamento mútuo Supervisão direta
Padronização do processo de trabalho
Padronização de resultados
Padronização de habilidades e conhecimentos
Padronização de normas
Tipos organizacionais
Burocracia Mecanicista Organização Profissional
Iniciação Adhocracia
Núcleo operacional
Suporte técnico Linha
intermediária
Suporte administrativo
Cúpula
Tipos e padrões de coordenação
Burocracia Mecanicista
Tecnocratas padronizam procedimentos e produtos
Organização Profissional
Profissionais do núcleo operacional (e.g. médicos, professores etc.) baseiam-se em papéis e habilidades profissionais para coordenar seus trabalhos
Iniciação Os gerentes da cúpula supervisionam diretamente o trabalho operacional
Adhocracia Grupos de profissionais do núcleo operacional e equipes de suporte baseiam-se no ajustamento mútuo para coordenar o trabalho
Determinantes da estrutura segundo os principais enfoques teóricos organizacionais
• Clássico
• Contingencial
• Institucionalismo sociológico
• Neoinstitucionalismo econômico
• Novo contingencialismo
15
Clássico
• A modelagem da estrutura deve obedecer a aplicação de princípios universalmente válidos, dentre os quais destacam-se os seguintes:
16
• divisão do trabalho
• autoridade
• disicplina
• unidade de comando
• unidade de direção
• amplitude de comando
• especialização
• diferenciação
• amplitude de controle
• homogeneidade
• delegação
• responsabilidade
Clássico
• Principais autores: Fayol (1916), Gulick (1937), Urwick (1937), Mooney (1937) e Graicunas (1937)
• Estruturas são:
• arranjos racionais (deliberadamente concebidos para promover resultados pré-estbelecidos);
• ordenados segundo padrões “científicos” (mediante a aplicação invariável de princípios universais de modelagem);
• altamente formalizados (implantados e controlados segundo regras formais) ;
• relativamente estáveis (estabelecidos em bases fixas ou rígidas para durar, sendo a mudança considarada uma perturbação da ordem) .
17
Contingencial
• A funcionalidade dos desenhos estruturais está correlacionada à variváveis tais como porte e dinâmica ambiental (covariação estrutural)
• Principais autores: Burns & Stalker (1961), Woodward (1965), Lawrence & Lorsh (1967), Pugh et al (1968), Perrow (1967), Thompson (1967), Trist (1981) e Chandler (1962)
• Dinâmica ambiental: fatores contingenciais externos e/ou internos de mercado e tecnologia (competição, novos produtos e inovação), que impõem um determinado grau de incerteza da tarefa e, por sua vez, determinam arranjos mais ou menos descentralizados e/ou flexíveis
18
Contingencial
• O desempenho organizacional depende de uma lógica de contínuo ajustamento estrutural (ou structural adaptation to regain fit – SARFIT)
• Estruturas são:
• arranjos altamente específicos (cada configuração representa uma posição peculiar de ajustamento ao longo do tempo)
• dinâmicos
• sujeitos a contínuos e deliberados ajustamentos em razão da dinâmica ambiental (determinismo ambiental)
19
Institucionalismo sociológico
• Organizações estão sujeitas a elementos simbólicos, sociais e culturais do seu macro-ambiente institucional (o conjunto de regras sedimentadas que a circunda e penetra) em relação aos quais a adaptação é muito mais um processo de legitimação que de promoção do desempenho
• Principais autores: Powell & DiMaggio (1991), Meyer & Rowan (1991) e Pfeffer & Salancik (1998)
• O desenho da estrutura é altamente sujeito a mimetismo e conformação a padrões consagrados (isomorfismo institucional)
20
Institucionalismo sociológico
• A estrutura formal pode de descolar (loose-coupling) do conjunto de práticas e relacionamentos sedimentados e se tornar uma fachada de conformidade
• A adoção de determinadas concepções estruturais pode estar relacionada à dependência da organização por recursos num contexto que impõe requisitos para acessá-los
• Estruturas:
• são arranjos não tão “racionais” (ou ao menos, a racionalidade das escolhas das opções estruturais é altamente limitada)
• possuem uma função simbólica (sinalizar, aparentar e fazer sentido para os integrantes)
• sua dinâmica está relacionada a processos institucionais (de dependência, identidade, pertencimento e legitimação).
21
Neoinstitucionalismo econômico
• Eficiência das estruturas, definidas em sentido análogo às instituições como conjunto de regras e incentivos que buscam guiar o comportamento de distintos atores (dotados de interesses não necessariamente convergentes) para a produção de resultados
• Escolha racional (institutional rational choice): relação entre estruturas e resultados em pelo menos dois sentidos
• resultados são produtos de estruturas
• a estrutura mais eficiente é a que promove os melhores resultados com menos recursos, o que só pode ser identificado de forma comparativa (Ostrom, Gardner & Walker, 1994)
22
Neoinstitucionalismo econômico
• Teoria da Firma (e custos de transação):
• comparação entre a eficiência de formas organizacionais e a eficiência do mercado (que prescindiria de estruturas organizacionais) para denunciar o caráter estruturalmente ineficiente das estruturas (um custo de transação a ser adicionado aos custos de produção), tornando-as, na melhor das hipóteses, segundas melhores (second best) escolhas racionais (Coase, 1937; Williamson 1963, 1985 e 1986; Gibbons, 1999)
• Teoria da Agência:
• insuficiência e a inconfiabilidade das estruturas, uma vez que as relações definidas estão sempre sujeitas a diversos problemas (de agência) tais como: seleção adversa (baixo padrão produtivo), risco moral (auto-orientação) e assimetria de informações etc. Daí, a necessidade de se estabelecerem arranjos contratuais mediante incentivos. (Arrow, 1991; Alchian & Demsetz, 1972, e Ross, 1973)
23
Novo Contingencialismo
• uma expansão (incorporando variáveis do ambiente institucional e do imaginário organizaconal) dinamizada (incorporando elementos da teoria avançada de sistemas) do enfoque contingencial
• correlação entre estruturas e ambientes institucionais, valores, estruturas de dominação e elementos do imaginário (tais como estruturas de personalidade e mitos organizacionais)
• estruturas são complexas e instáveis definições que atendem a condicionantes tanto externos quanto internos (qualquer definição ótima de arranjo estrutural deveria levá-los explicitamente em conta).
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Novo Contingencialismo
• visão sistêmica avançada (valendo-se de elementos da denominada “teoria do caos”, paradigma da complexidade e sistemas dinâmicos) que incorpora dois elementos essenciais:
• Complexidade: altas doses de incerteza, ambiguidade, pluralidade e interconexão de eventos em ambientes externo e interno hiperdinâmicos (Morgan, 1997; Beinhocker, 1997), impondo às estruturas formas e lógicas fluídas e virtuais e padrões orgânicos de organização (rede, estruturas celulares, holográficas etc.)
• Autopoiese: padrão autoreferenciado e circular de organização (Luhmann, 1990; 1995), a partir de interações internas que se constituem relações suficientes para a reprodução e renovação organizacional (Morgan, 1997; Dissanayake, 2004)
25
Qual o melhor desenho de estrutura?
• não há um único melhor desenho, as opções de desenho são sempre específicas e contingenciais (distintas configurações de blocos estruturais segundo os tipos e contextos das organizações)
• as estruturas são dinâmicas e mudam, em maior ou menor extensão, em função de determinantes internos e externos (demandas, tecnologias etc.)
• a escolha dos desenhos organizacionais não é puramente racional, há, com efeito, funções simbólicas (modismos, rituais e cerimônias) e limitações à racionalidade (jogos de poder, determinantes políticos externos, perfis e preferências pessoais etc.)
• sobretudo, o melhor desenho é aquele que melhor realiza a estratégia.
26
Arquitetura Organizacional
• conjunto de princípios e padrões que orientam como as atividades devem
se organizar para implementar uma estratégia
• a principal função da estrutura é realizar a estratégia, proporcionando a
integração das unidades/áreas funcionais mediante o menor custo
possível
• captar o negócio (perspectiva funcional da estratégia) e a organização
(perspectiva construcionista de elementos do modelo de gestão voltados
à implementação da estratégia)
• princípio da congruência, segundo o qual quanto maior o grau de
congruência ou alinhamento dos vários componentes da arquitetura
organizacional, maior é o desempenho da organização.
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Função ponte da arquitetura organizacional
Perspectiva
Funcional:
RESULTADOS
Caixa Preta
(não importa como)
Perspectiva
Construcionista:
ATIVIDADES
Caixa Branca
(não importa o que)
ARQUITETURA
ORGANIZACIONAL
Tipos e padrões de coordenação
Burocracia Mecanicista Tecnocratas padronizam procedimentos e produtos
Organização Profissional
Profissionais do núcleo opertacional (e.g. médicos,
professores etc.) baseiam-se em papéis e habilidades
profissionais para coordenar seus trabalhos
Iniciação Os gerentes da cúpula supervisionam diretamente o
trabalho operacional
Adhocracia
Grupos de profissionais do núcleo operacional e equipes
de suporte baseiam-se no ajustamento mútuo para
coordenar o trabalho
31
Aplicação da metodologia
• 1ª Etapa: cadeia de valor (validação do posicionamento estratégico do “negócio”)
• 2ª Etapa: delineamento do modelo de gestão (exercício do coeficiente de alinhamento)
• 3ª Etapa: modelagem do núcleo operacional
• 4ª Etapa: modelagem das áreas de suporte
• 5ª Etapa: modelagem da cúpula
• 6ª Etapa: modelagem da linha intermediária e montagem final
32
1ª Etapa: cadeia de valor (validação do posicionamento estratégico do “negócio”)
• Representação esquemática do conjunto de ações que são desenvolvidas no âmbito de organizações, projetos ou programas para satisfazer seus públicos de interesse beneficiários.
• Permite visualizar a organização como uma cadeia de insumos que são processados para gerar produtos que, por sua vez, destinam-se a geração de impactos desejáveis no seu contexto de atuação.
• Permite a definição da questão essencial de posicionamento estratégico: o que o programa/organização entrega para qual beneficiário e qual o impacto na realidade/sociedade que se pretende com isso.
Cadeia de Valor
33
O QUE PARA QUE
PARA QUEM
COMO
COM QUEM
QUAIS
DE QUEM
Impactos (outcomes)
Produtos (outputs)
Insumos (inputs)
Atividades (macro-processos)
Cadeia de Valor - Exemplo
Insumos (Inputs)
Atividades (macro-processos)
Quais Com quem
Produtos (Outputs)
Quais Para quem
Impactos (Outcomes)
Quais Sobre quem Quais De quem
Orçamento Estadual
Agências de fomento
Clientes/ prestação de serviços
Recursos financeiros
Equipa- Mentos ……
Fornecedo- res interna- cionais
Ensino
Pesquisa
Assistência Técnica ……..
Servidores do quadro
Servidores do quadro + rede de pesquisadores externos
Servidores do quadro + contratados +_ parceiros…
Mestrado …. Doutorado…
Projetos, publicações, seminários
Apoio à …. Soluções em ….
Pesquisa- dores
Academia Indústria
Produtores Indústria
Aumento da produção/ oferta
Aumento da competitivi- dade
Aumento da qualidade dos produtos …..
Produtores Consumido- res Trabalhado- res Cidadãos …..
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Impactos (outcomes) Ampliar o conhecimento e capacitação de recursos humanos do Sistema Nacional de C,T&I Realizar atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e processos Aumentar a qualidade e do valor agregado de produtos e serviços para o mercado nacional visando a substituição competitiva de importações Incrementar a competitividade de produtos, processos e serviços para o mercado internacional, visando o aumento das exportações Promover a inclusão social e da redução das disparidades regionais Valorizar a capacidade científica e tecnológica instalada e dos recursos naturais do Brasil Impacto Geral Promover a inovação Desenvolvimento científico e tecnológico do país Aumento da competitividade do setor empresarial Participação importante na pauta de exportações do país Promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil
Exemplo - Cadeia de Valor de Organização de fomento em C&T
Produtos (outputs) Fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação a empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas
Processos Finalísticos Pequenas empresas (apoio indireto) - reembolsáveis e não-reembolsáveis Empresas (apoio direto) - reembolsáveis e não-reembolsáveis Empresas (apoio indireto) - fundos de investimento Universidades, inst. Tecnológicos e de Pesquisa e Tecnologia para o Desenvolvimentos Social - não-reembolsáveis Descentralização de Recursos Gestão de Programas Conceber novos programas e ações alinhadas com a estratégia política da FINEP Avaliar efetividade e aprimorar programas Prospectar parcerias para captar recursos e operacionalizar programas Difundir e detalhar o desdobramento das decisões estratégicas e políticas para as atividades operacionais Realizar a interface com outras áreas na concepção e operacionalização de programas Gestão da FINEP Definir a estratégia da organização Gerir processos organizacionais Realizar representação institucional em fóruns e eventos Gerir política operacional Auditar a organização Gerir comunicação para público interno e externo Gerir ações de fomento Assessorar Juridicamente a Presidência e Órgãos de Colegiados Deliberar sobre temas operacionais e administrativos da FINEP Realizar gestão financeira e orçamentária Assessorar a alta administração na relação com órgão de controle Processos de apoio Realizar a gestão de recursos humanos realizar a gestão da tecnologia da informação realizar a gestão administrativa
Ações/Atividades Insumos (inputs) Recursos financeiros Pessoas Recursos físicos (instalações, equipamentos etc.) Recursos normativos (regras, marcos legais etc.) Recursos tecnológicos Informações e Conhecimento
35
Cadeia de Valor do MJ Áreas de Atuação Macroprocessos Produtos Impactos
Segurança Pública
Construção, reaparelhamento e modernização das instituições de Segurança Pública
Capacitação de operadores de segurança pública
Educação Prisional
Presídios construídos Instituições de segurança reaparelhadas e
modernizadas Operadores de Segurança Pública
capacitados Detentos Capacitados
Redução da criminalidade Desarticulação do crime
organizado Aumento da sensação de
segurança Aumento da efetividade do
Estado Ressocialização de detentos
Defesa do Consumidor / Garantia da
Concorrência
Julgamento de processos de defesa da concorrência
Estruturação e apoio dos órgãos de defesa do consumidor
Advocacia da concorrência e consumidor
Julgamento dos processos de anistia política
Estruturação e apoio dos órgãos de segurança política
Combate à pirataria
Fiscalização do abuso do poder econômico Capacitação dos órgãos de defesa do
consumidor Orientação a órgãos Concessão de reparação política simbólica e
econômica aos ex-perseguidos políticos Fornecimento de equipamentos e
capacitação da força policial Política de conscientização
Garantia da livre concorrência Aumento do bem-estar do
consumidor Valorização da
institucionalidade democrática e valorização dos direitos humanos
Garantia da segurança pública Redução da pirataria
Democratização do Acesso à Justiça
Desjudicialização e democratização de acesso à justiça
Fortalecimento, capacitação e modernização dos operadores de direitos
Justiça comunitária implementada Defensoria pública fortalecida Operadores de direito capacitados Unidades do poder público estruturadas
(Defensoria Pública, Tribunais de Justiça e MP)
Racionalização do acesso aos operadores do direito (justiça, MP, Defensoria, Serventias extra-judiciais)
36
Cadeia de Valor da ANTT Insumos Processos Produtos/Serviços Impactos
Legislação específica do órgão Relacionamento institucional com entes do setor (DNIT, MT, PRF, ANTF e etc) Orçamento e finanças Sistemas informacionais Recursos Humanos Estrutura organizacional (Atribuições regimentais) Estudos e pesquisas publicadas Compras e aquisições (Produtos ou Serviços - Licitação) Outros
Regulamentação de serviços e infra-estrutura
Regulamentação de serviços e infra-estrutura Ferroviário Rodoviário Dutoviário Multimodal
Diretos Defesa do usuário e da concorrência Otimização das vias de transporte (Ferroviário, Rodoviário, Dutoviário e Multimodal) Efetividade no transporte de cargas e passageiros (Tempo e Custo) Desenvolvimento do setor de transportes terrestres; Melhoria da prestação de serviços de transporte terrestre Efetividade na fiscalização e regulamentação do setor Indiretos Desenvolvimento econômico do País/Região; Otimização no abastecimento de produtos; Otimização no deslocamento de pessoas Integração das regiões (Estados e Municípios) Fomento ao desenvolvimento populacional (Urbano e Rural)
Elaboração do Plano de Outorga Execução de outorgas de permissão e concessão
Outorga Concessões Permissões Autorizações
Gestão dos contratos de outorga de passageiros Gestão dos contratos de outorga de infraestrutura rodoviária Gestão dos contratos de outorga de infraestrutura ferroviária
Gestão de Concessão e Permissão
Gestão das autorizações Gestão das autorizações Planejamento da Fiscalização do Serviço de Transporte Ferroviário de Carga Planejamento da Fiscalização do Serviço de Transporte Rodoviário de Carga Planejamento da Fiscalização do Serviço de Transporte Ferroviário de Passageiros Planejamento da Fiscalização do Serviço de Transportes Rodoviário de Passageiros Planejamento da Fiscalização da Infraestrutura Ferroviária Planejamento da Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária Execução da Fiscalização do Serviço de Transporte Ferroviário de Carga Execução da Fiscalização do Serviço de Transporte Rodoviário de Carga Execução da Fiscalização do Serviço de Transporte Ferroviário de Passageiros Execução da Fiscalização do Serviço de Transportes Rodoviário de Passageiros Execução da Fiscalização da Infraestrutura Ferroviária Execução da Fiscalização da Infraestrutura Rodoviária Execução da Fiscalização economico-financeira (SUREG) Processo Administrativo das Penalidades (Ferroviária) Processo Administrativo das Penalidades (Infraestrutura Rodoviária) Processamentos de autos de infração (COESP)
Fiscalização da prestação de serviços e bens arrendados
Gestão de informações para o governo Gestão de informações para a sociedade
Disponibilização de informações ao mercado e aos usuários
PD&I em gestão e conhecimento PD&I em tecnologia e infraestrutura
Pesquisa e desenvolvimento de inovações
Gestão das unidades regionais Gestão de Tecnologia da informação e comunicação Gestão documental Gestão da Comunicação Organizacional Gestão de Relações institucionais e parlamentares Gestão de Ouvidoria Gestão da fiscalização de atividades funcionais Auditoria dos processos internos de gestão Assessoramento jurídico Gestão estratégica
Gestão e suporte organizacional
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Exercício para construção da cadeia de valor
• Considerar, preferencialmente, a organização como um todo, e não parte dela (seja um macro-processo ou uma unidade)
• Ir do fim para o começo:
• Identificar quais são os impactos ou o que se pretende alterar numa dada realidade ou estado de coisas e quais são os públicos de interesse afetados/beneficiados;
• Identificar quais são os produtos (bens ou serviços, tangíveis ou intangíveis), ou que a organização/programa/projeto entrega diretamente para os beneficiários diretos e quem são eles;
38
Exercício para construção da cadeia de valor
• Identificar quais são, em grandes linhas, os (macro) processos primários (conjuntos de atividades que resultam nos produtos entregues, correspondentes às grande áreas de resultados finalísticos) e secundários (conjunto de atividades que suportam os processos finalísticos);
• Identificar quais são os insumos (em grandes grupos) demandados pelos processos de trabalho para geração dos produtos.
39
Cadeia de Valor
Insumos (Inputs)
Atividades (macro-processos)
Quais De quem Quais Com quem
Produtos (Outputs)
Quais Para quem
Impactos (Outcomes)
Quais Sobre quem
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2ª Etapa: delineamento do modelo de gestão (exercício do coeficiente de alinhamento)
• Alinhamento estratégico
• Modelos de gestão mecanicistas e orgânicos
• Avaliação do alinhamento estratégico
41
Alinhamento Estratégico
GERENTES DE
1a LINHA
GERÊNCIA
INTERMEDIÁRIA
DIREÇÃO
ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONALD IR E Ç Ã O
G E R Ê N C IA
IN T E R M E D IÁ R IA
G E R E N T E S D E
1 a L IN H A
E S T R A T É G IC O
T Á T IC O
O P E R A C IO N A L
SOCIEDADE
INDUSTRIAL
CONTEXTO
ESTÁVEL
SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
CONTEXTO
INSTÁVEL
COMPLEXIDADE
FLEXIBILIDADE
MODELOS DE GESTÃO
MECANICISTAS
MODELOS DE GESTÃO
ORGÂNICOS OU
ESTRATÉGICOS
42
43
• segregação planejamento/execução
• estrutura piramidal mais verticalizada
• padrão de liderança autoritária
• comunicação de cima para baixo
• alienação
• visão fragmentada do trabalho
DIREÇÃO
GERÊNCIA
INTERMEDIÁRIA
GERENTES DE
1a LINHA
ESTRATÉGICO
TÁTICO
OPERACIONAL
A burocracia mecanicista
44
• compartilhamento planejamento/execução
• estrutura horizontalizada, em rede ou orgânica
• liderança participativa
• comunicação multidirecional integrada
• empowerment
• ênfase no pensamento estratégico
• visão do trabalho como forma de realização
GERENTES DE
1a LINHA
GERÊNCIA
INTERMEDIÁRIA
DIREÇÃO
ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL
A burocracia orgânica
Exercício de alinhamento
• Objetivos:
• Avaliar os fatores externos
• Avaliar os fatores internos do modelo de gestão
• Mensurar o grau de alinhamento e refletir sobre implicações sobre o desempenho, principalmente no que se refere ao desenho organizacional
47
Fatores Externos A BUROCRACIA MECANICISTA
A ORGANIZAÇÃO FLEXÍVEL
FATORES/ POSIÇÃO
A B C D
1.1. GRAU DE INCERTEZA DO CONTEXTO i
O futuro é uma linha reta e há um único futuro previsível.
Há vários futuros alternativos que podem ser mapeados e trilhados.
O futuro é um espaço de eventos que pode implicar em inúmeras possibilidades não claramente delineadas dentro de uma faixa.
O futuro é uma resultante imprevisível de possibilidades ambíguas.
1.2. DEMANDAS POR SERVIÇOS E DISPONIBILIDADE DE RECURSOS
Relativamente estável: recursos garantidos e demandas conhecidas.
Ritmo de mudança moderado: demandas em expansão (serviços mais sofisticados ou diversificados) e esforços para obtenção de fontes alternativas de recursos.
Condições de obtenção de recursos e demandas dinâmicas, mas previsíveis.
Altamente imprevisível: condições inusitadas de obtenção de recursos e possibilidades ilimitadas de novas demandas.
1.3. CONTEXTO INSTITUCIONAL
A organização está focada no interesse de um ator interessado predominante (governo/instituidor) e não há pressões de outros atores.
Pressões localizadas de atores com demandas que requerem atenção esporádica (sindicatos na data-base, por exemplo).
Pressões localizadas de um conjunto previsível de atores com demandas que requerem atenção específicas constantes.
Pluralidade de pressões da sociedade civil, governo ou outros atores internos e externos sobre a organização que demandam respostas rápidas e urgentes de forma imprevisível.
FATORES EXTERNOS
1.4. GRAU DE DIVERSIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS
Prestação eficiente de um serviço padronizado.
Prestação eficiente inicialmente de um serviço padronizado, mas sujeito a modificações e aperfeiçoamentos.
Desenvolvimento e prestação de serviços novos eficientes em ambiente competitivo (outros atores ou instâncias podem cumprir parte do papel da organização)
Exigência de incorporação de rápidas inovações em novos serviços para exploração de novas situações de competitividade.
i Considere fatores em relação a:
Vantagem Comparativa: política internacional, crescimento econômico, restrições comerciais, distribuição de riqueza, produtividade, meio ambiente natural, padrões de consumo, expectativas sociais, expectativas dos clientes
Custos de Produção e Competitividade: novos competidores, preço e disponibilidade de matérias-prima, tecnologia, demografia, competitividade, mercado imobiliário
Clima de Negócios: influência da globalização, clima de investimento, infraestrutura, inflação, políticas governamentais, mudanças na alta administração, taxa de juros 48
Fatores Internos
A BUROCRACIA MECANICISTA
A ORGANIZAÇÃO FLEXÍVEL
FATORES/ POSIÇÃO A B C D
2.1. PROCESSO DE FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA
SEGREGAÇÃO ENTRE PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO: QUEM PENSA NÃO EXECUTA, QUEM EXECUTA NÃO PENSA. SEQÜÊNCIA PLANEJAMENTO-IMPLEMENTAÇÃO: PRIMEIRO
SE PLANEJA, DEPOIS SE EXECUTA. ENFOQUE RACIONAL-FORMAL: PREVISIBILIDADE E
DURABILIDADE DOS OBJETIVOS. ENDÓGENO: AVALIAÇÕES INTERNAS SOBRE O CONTEXTO
E SEUS ATORES. BASEADO EM PLANOS: PLANEJAR É FAZER PLANOS QUE
DEVEM SER SEGUIDOS. O DESEMPENHO BASEADO EM AÇÕES: BOM DESEMPENHO
É CUMPRIR OS PLANOS. PLANEJAMENTO OCASIONAL: REALIZADO EM INTERVALOS
REGULARES OU MOTIVADOS POR CRISES. Reprodutivo: reproduz a ordem atual, reforça o status quo.
INTEGRAÇÃO PLANEJAMENTO-IMPLEMENTAÇÃO: TODOS PENSAM E EXECUTAM EM DIFERENTES PROPORÇÕES. MONITORAMENTO, FORMULAÇÃO, AÇÃO E AVALIAÇÃO
ESTRATÉGICAS SÃO MOMENTOS LÓGICOS, NÃO SEQUENCIAIS.
ENFOQUE OPORTUNISTA-INCREMENTAL: IMPREVISIBILIDADE E VOLATILIDADE DOS OBJETIVOS.
EXÓGENO: VISÕES E AVALIAÇÕES DE ATORES INTERNOS E EXTERNOS.
BASEADO EM PENSAMENTO ESTRATÉGICO: AS PESSOAS DEVEM PENSAR ESTRATEGICAMENTE.
A LIDERANÇA PROPORCIONA UMA VISÃO. A ESTRATÉGIA EMERGE DA “LUTA ESTRATÉGICA”.
O DESEMPENHO BASEADO EM RESULTADOS: ALCANCE DE PADRÕES DESEJÁVEIS DE EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E
EFETIVIDADE ORGANIZACIONAIS. PLANEJAMENTO CONTÍNUO: MOTIVADO PELA CONSTRUÇÃO
DE UM FUTURO DESEJÁVEL. Generativo: promove inovação, construção de futuros desejáveis/possíveis em bases autopoiéticas.
2.2. ESTRUTURA Cargos claramente definidos conforme padrão hierárquico. Cada pessoa só faz o que está prevista no seu cargo ou função. Estrutura funcional verticalizada.
Divisão rudimentar das responsabilidades de acordo com uma estrutura funcional, mas o padrão hierárquico sofre modificações para atender às contingências, tornando a divisão de funções instável. Estrutura funcional com colegiado de dirigentes ou com equipes de projetos.
Posições flexíveis na organização: as áreas estão voltadas à atividade principal da organização. Estrutura matricial ou funcional sem vinculação hierárquica.
Cargos flexíveis: que não especificam mais do que atividades individuais circunstanciais. Estrutura celular em rede.
2.3. LIDERANÇA Autoridade claramente definida e atribuída de acordo com a posição hierárquica formal. Importância à antiguidade
Autoridade não claramente definida, mas seguindo a hierarquia, salvo nos casos de reuniões e comitês especialmente convocados
Limites de autoridade e responsabilidade não definidos. Liderança é um atributo de pessoas com habilidade de resolver problemas que surjam
Padrões de liderança em constante mudança: papéis são definidos a partir de mudanças circunstanciais. Liderança é uma função da capacidade de detectar e resolver problemas
2.4. COMUNICA-ÇÃO Formal, padronizada segundo regras, e vertical (cima-pra-baixo)
Formal, segundo regras e convenções, mas suplementado por comitês e reuniões. Há posições na base livres para consultar a cúpula
Reuniões frequentes em contexto de consulta permanente em todos os níveis e áreas. Integração de processos automatizados para geração de informações gerenciais
Completamente livre e informal, altamente integrada, multidirecional, integrada à processos informatizados em todos os níveis e áreas
FATORES
IINTERNOS
2.5. COMPROME-TIMENTO
Comprometimento à responsabilidades dos cargos. Lealdade e obediência são valores centrais
Comprometimento com o próprio cargo, mas reconhecendo a necessidade de flexibilidade em face às contingências da situação
Comprometimento em face das demandas das próprias posições funcionais associadas às demandas de colaboração mais ampla e interpretação flexível da função
Completo comprometimento face às atividades centrais da organização dentro de seu conjunto e habilidade para lidar com considerável tensão e incerteza
50
Avaliar os fatores internos do modelo de gestão A B C D
Segregação en t re p lane jamen to e execução : quem pensa não execu ta , quem execu ta não
pensa .
Seqüênc ia p lane jamen to - imp lemen tação : p r ime i ro se p lane ja , depo i s se execu ta .
En foque rac iona l - fo rma l : p rev i s i b i l i dade e du rab i l i dade dos ob je t i vos .
Endógeno : ava l i ações i n te rnas sob re o con tex to e
seus a to res .
Baseado em p lanos : p lane ja r é faze r p lanos que devem se r segu idos .
O desempenho baseado em ações : bom desempenho é cumpr i r os p lanos .
P lane jamen to ocas iona l : r ea l i zado em in te rva los
regu la res ou mo t i vados po r c r i ses .
Reprodu t i vo : rep roduz a o rdem a tua l , r e fo rça o status quo.
I n teg ração p lane jamen to - imp lemen tação : todos pensam e execu tam em d i fe ren tes p ropo rções .
Mon i to ramen to , fo rmu lação , ação e ava l i ação es t ra tég i cas são momen tos l óg i cos , não sequenc ia i s .
En foque opo r tun i s ta - i nc remen ta l : imp rev i s i b i l i dade e vo la t i l i dade dos ob je t i vos .
Exógeno : v i sões e ava l i ações de a to res i n te rnos e
ex te rnos .
Baseado em pensamen to es t ra tég i co : as pessoas devem pensa r es t ra teg i camen te .
A l i de rança p ropo rc iona u ma v i são .
A es t ra tég ia emerge da “ l u ta es t ra tég i ca ” .
O desempenho baseado em resu l tados : a l cance de
pad rões dese jáve i s de e f i c i ênc ia , e f i các ia e e fe t i v i dade o rgan i zac iona i s .
Plane jamen to con t ínuo : mo t i vado pe la cons t rução
de um fu tu ro dese jáve l .
Gene ra t i vo : p romove i novação , cons t rução de fu tu ros dese jáve i s /poss íve i s em bases
t r ans fo rmadoras .
A B C D
C a r g o s c l a r a m e n t e d e f i n i d o s c o n f o r m e p a d r ã o h i e r á r q u i c o . C a d a p e s s o a s ó f a z o q u e e s t á p r e v i s t a n o
s e u c a r g o o u f u n ç ã o .
E s t r u t u r a f u n c i o n a l v e r t i c a l i z a d a .
D i v i s ã o r u d i m e n t a r d a s r e s p o n s a b i l i d a d e s d e a c o r d o c o m u m a e s t r u t u r a f u n c i o n a l , m a s o p a d r ã o
h i e r á r q u i c o s o f r e m o d i f i c a ç õ e s p a r a a t e n d e r à s c o n t i n g ê n c i a s , t o r n a n d o a d i v i s ã o d e f u n ç õ e s i n s t á v e l .
E s t r u t u r a f u n c i o n a l c o m
c o l e g i a d o d e d i r i g e n t e s o u c o m e q u i p e s d e p r o j e t o s .
P o s i ç õ e s f l e x í v e i s n a o r g a n i z a ç ã o : a s á r e a s e s t ã o v o l t a d a s à a t i v i d a d e p r i n c i p a l d a o r g a n i z a ç ã o .
E s t r u t u r a m a t r i c i a l o u f u n c i o n a l s e m v i n c u l a ç ã o h i e r á r q u i c a .
C a r g o s f l e x í v e i s : q u e n ã o e s p e c i f i c a m m a i s d o q u e a t i v i d a d e s i n d i v i d u a i s c i r c u n s t a n c i a i s .
E s t r u t u r a c e l u l a r e m r e d e .
A B C D
Processos
a l tamente normat izados ,
regras padrão, melhor ia ocas iona l ,
cont ro les de conformidade e proced imentos ,
d i f i cu ldade de re lac ionamento com
parce i ros .
P rocessos a l tamente
normat izados , regras d i fe renc iadas ,
melhor ia ocas iona l , cont ro les de
conformidade e proced imentos , d i f i cu ldade de
re lac ionamento com parce i ros .
P rocessos
normat izados , regras d i fe renc iadas ,
melhor ia cont ínua, ên fase no cont ro le de
desempenho, in tegrações com parce i ros .
P rocessos d inâmicos,
a l ta inovação, melhor ia cont ínua , regras
f lex íve is , ên fase no cont ro le de
desempenho, a l ta in tegração de processos com parce i ros
A B C D
L I D E R A N Ç A A u t o r i d a d e c l a r a m e n t e d e f i n i d a e a t r i b u í d a d e a c o r d o c o m a p o s i ç ã o h i e r á r q u i c a f o r m a l .
I m p o r t â n c i a à a n t i g u i d a d e
A u t o r i d a d e n ã o c l a r a m e n t e d e f i n i d a , m a s s e g u i n d o a h i e r a r q u i a , s a l v o n o s
c a s o s d e r e u n i õ e s e c o m i t ê s e s p e c i a l m e n t e c o n v o c a d o s
L i m i t e s d e a u t o r i d a d e e r e s p o n s a b i l i d a d e n ã o d e f i n i d o s . L i d e r a n ç a é u m a t r i b u t o d e p e s s o a s
c o m h a b i l i d a d e d e r e s o l v e r p r o b l e m a s q u e s u r j a m
P a d r õ e s d e l i d e r a n ç a e m c o n s t a n t e m u d a n ç a : p a p é i s s ã o d e f i n i d o s a p a r t i r d e m u d a n ç a s
c i r c u n s t a n c i a i s . L i d e r a n ç a é u m a f u n ç ã o d a c a p a c i d a d e d e d e t e c t a r e r e s o l v e r p r o b l e m a s
C O M U N I C A Ç Ã O F o r m a l , p a d r o n i z a d a s e g u n d o r e g r a s , e v e r t i c a l ( c i m a - p r a -
b a i x o )
F o r m a l , s e g u n d o r e g r a s e c o n v e n ç õ e s , m a s s u p l e m e n t a d o p o r
c o m i t ê s e r e u n i õ e s . H á p o s i ç õ e s n a b a s e l i v r e s p a r a c o n s u l t a r a c ú p u l a
R e u n i õ e s f r e q u e n t e s e m c o n t e x t o d e c o n s u l t a p e r m a n e n t e
e m t o d o s o s n í v e i s e á r e a s . I n t e g r a ç ã o d e p r o c e s s o s a u t o m a t i z a d o s p a r a g e r a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s g e r e n c i a i s
C o m p l e t a m e n t e l i v r e e i n f o r m a l , a l t a m e n t e i n t e g r a d a ,
m u l t i d i r e c i o n a l , i n t e g r a d a à p r o c e s s o s i n f o r m a t i z a d o s e m t o d o s o s n í v e i s e á r e a s
C O M P R O M E -T I M E N T O
C o m p r o m e t i m e n t o à r e s p o n s a b i l i d a d e s d o s c a r g o s . L e a l d a d e e
o b e d i ê n c i a s ã o v a l o r e s c e n t r a i s
C o m p r o m e t i m e n t o c o m o p r ó p r i o c a r g o , m a s r e c o n h e c e n d o a
n e c e s s i d a d e d e f l e x i b i l i d a d e e m f a c e à s c o n t i n g ê n c i a s d a s i t u a ç ã o
C o m p r o m e t i m e n t o e m f a c e d a s d e m a n d a s d a s p r ó p r i a s p o s i ç õ e s
f u n c i o n a i s a s s o c i a d a s à s d e m a n d a s d e c o l a b o r a ç ã o m a i s a m p l a e i n t e r p r e t a ç ã o f l e x í v e l d a f u n ç ã o
C o m p l e t o c o m p r o m e t i m e n t o f a c e à s a t i v i d a d e s c e n t r a i s d a
o r g a n i z a ç ã o d e n t r o d e s e u c o n j u n t o e h a b i l i d a d e p a r a l i d a r c o m c o n s i d e r á v e l t e n s ã o e i n c e r t e z a
A B C D
R e c u r s o s d e T I C s u j e i t o a p a d r õ e s e x ó g e n o s , b a n c o s d e d a d o s e s t á t i c o s e
s e g m e n t a d o s , s i s t e m a s e s t a n q u e s , o b s o l e s c ê n c i a t e c n o l ó g i c a .
R e c u r s o s d e T I C s u j e i t o a p a d r õ e s p r ó p r i o s , b a n c o s d e d a d o s e s t á t i c o s e
s e g m e n t a d o s , s i s t e m a s e s t a n q u e s , o b s o l e s c ê n c i a t e c n o l ó g i c a .
R e c u r s o s d e T I C s u j e i t o a p a d r õ e s p r ó p r i o s , b a n c o s d e d a d o s c o m p a r t i l h a d o s , a l g u n s
s i s t e m a s i n t e g r a d o s , a l g u m a a d e q u a ç ã o e i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a .
A l t a g o v e r n a n ç a d e T I , b a n c o s d e d a d o s c o m p a r t i l h a d o s e d i n â m i c o s , a l t a
i n t e g r a ç ã o d e r e d e s e s i s t e m a s , a l t a a d e q u a ç ã o e i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a .
Ambiente Interno
RIGIDEZ
51
Coeficiente de Alinhamento
FATORES VALORES
1.1
1.2
1.3
1.4
EXTERNOS
MÉDIA 1=(1.1+1.2+1.3+1.4)/4
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
INTERNOS
MÉDIA 2=(2.1+2.2+2.3+2.4+2.5)/5
COEFICIENTE DE FLEXIBILIDADE: MÉDIA 2 / MÉDIA 1 * 100
52
Avaliação do alinhamento estratégico
A BU R O C R A C I A
M EC A N I C I ST A
A O R G A N I Z A Ç ÃO
FLE X Í VE L
PO SI Ç ÃO A B C D
G R A U D E
I N C E R T E Z A
D O
C O N T E X T O
O fu tu r o é u ma l i n ha r eta
e há u m ú ni c o fu tu r o
pr e vi s í v el .
H á vá r i o s fu tu r o s
a l t er na t i vo s qu e p o d e m
s er ma p ea d o s e t r i l ha do s .
O fu tu r o é u m e spa ç o d e
e v e nt o s qu e p o d e i m pl i ca r
e m i nú m era s
p o s si b i l i da d e s nã o
cla ra m en t e d e l i n ea da s
d e nt r o d e u ma f a i xa .
O fu tu r o é u ma r e su l t a n t e
i mp r ev i sí v e l d e
p o s si b i l i da d e s a m bí gu a s.
D E M A N D A S
P O R
S E R V IÇ O S E
D IS P O N IB I L I
D A D E D E
R E C U R S O S
Re la t iva m e n t e e s tá v e l :
r e cu r s o s ga ra nt id o s e
d e ma nda s c o n he c i da s.
R i t m o d e mu da n ça
m o d era d o: d e ma n da s e m
e x pa n s ã o ( s er v i ço s ma i s
s o f i s t i ca d o s ou
di v er s i f i ca d o s ) e e s fo r ç o s
pa ra o b t en çã o d e fo nt e s
a l t er na t i va s d e r e cu r s o s.
Co n di ç õ e s de o bt e n çã o d e
re cu r s o s e d e ma n da s
di nâ m i ca s, ma s
pr e vi s í v ei s .
A l ta m e nt e i m pr e v i sí v el :
c o nd i ç õ e s i nu s i t a da s de
o bt e n çã o d e r e cu r s o s e
p o s si b i l i da d e s i l i mi ta da s
d e n o va s d e ma n da s.
C O N T E X T O
I N S T I T U C I O
N A L
A or ga n i za çã o e s tá fo ca da
n o in t er e s s e d e u m a t or
in t er e s sa d o pr e d o mi na n te
(g o v er n o/ i n s t i tu i d or ) e
nã o há pr e s s õ e s d e ou t r o s
a tor e s .
Pr e s s õ e s l o ca l i za da s d e
a tor e s c o m d e ma n da s qu e
re qu er e m a t e n çã o
e s p orá di ca ( si n d i ca t o s na
da ta -ba s e , p or e xe m p l o) .
Pr e s s õ e s l o ca l i za da s d e
u m c o nju n to pr e vi s í v el d e
a tor e s c o m d e ma n da s qu e
re qu er e m a t e n çã o
e s p e cí f i ca s c o n s ta n t e s.
P lu ra l i da d e d e pr e s s õ e s da
s o ci e da d e c i v i l , g o v er n o
ou ou t ro s a t or e s i n t er n o s e
e xt er n o s s o br e a
or ga ni za çã o qu e
d e ma nda m r e s p o s ta s
rá pi da s e u r g e nt e s d e
for ma i m p re v i s í v e l .
F
A
T
O
R
E
S
E
X
T
E
R
N
O
S
G R A U D E
D I V E R S IF I C
A Ç Ã O D O S
S E R V IÇ O S
P R E S T A D O S
Pr e sta çã o e fi c i e nt e d e u m
s er v i ço pa dr on i za do .
Pr e sta çã o e fi c i e nt e
in i cia l m e n t e d e u m
s er v i ço pa dr on i za do , ma s
su j e i t o a m o di f i ca ç õ e s e
a p er f e i çoa m e n t o s.
D e s e n v ol vi m e n t o e
pr e s ta çã o d e s er v i ç o s
n ov o s e f i c i e nt e s e m
a m bi e n te c o m p et i t i v o
(ou t ro s a t o r e s ou
in s tâ n cia s p o d e m cu m p r i r
pa r t e d o pa p el da
or ga ni za çã o)
Ex i g ên c ia d e i n c or po ra çã o
d e r á p i da s in o va ç õ e s e m
n ov o s s er v i ço s pa ra
e x pl ora çã o d e n o va s
s i tu a ç õ e s d e
c o m p et i t i v ida d e .
C A R G O S E
F U N Ç Õ E S
Ca rg o s cla r a m en t e
d e fi n i do s c o n for m e
pa drã o hi e rá r qu i c o. Ca da
p e s s oa s ó fa z o qu e e stá
pr e vi s ta n o s eu ca r g o ou
fu n çã o.
D iv i sã o ru d i m e nta r da s
re s p o n sa bi l i da d e s d e
a c or d o c o m u ma e st ru tu ra
fu n ci o na l , ma s o pa drã o
hi erá r qu i c o s o f r e
m o di f i ca ç õ e s pa ra a t e n d er
à s co n t i n g ê nc ia s,
to rna n d o a d i vi sã o de
fu n ç õ e s i n stá v el .
P o si ç õ e s f l e xí v e i s na
or ga ni za çã o: a s á r ea s
e s tã o vo l ta da s à a t i v i da d e
pr in c i pa l da or ga n i z a çã o.
Ca rg o s f l ex í v ei s : qu e nã o
e s p e ci f i ca m m a i s d o qu e
a t i v i da d e s i nd i vi du a i s
ci r cu n s ta n cia i s .
L ID E R A N Ç A Au t o r i da d e cla r a m e nt e
d e fi n i da e a t r ibu ída d e
a c or d o c o m a p o s i çã o
hi erá r qu i ca fo r ma l .
Im p or tâ n c ia à a nt i gu ida d e
Au t o r i da d e nã o
cla ra m en t e d e f i n i da , ma s
s e gu i n d o a h i era r qu ia ,
sa lv o no s ca s o s d e
reu ni õ e s e c o mi t ê s
e s p e cia l m e nt e c o n v o ca d o s
Li mi t e s d e a u t or ida d e e
re s p o n sa bi l i da d e nã o
d e fi n i do s . L i d e ra n ça é u m
a t r i bu t o d e p e s s oa s c o m
ha bi l i da de d e r e s o l v er
pr o bl e ma s qu e su r ja m
Pa d r õ e s d e l i d era n ça e m
c o n sta nt e mu da n ça : pa p éi s
sã o d e f i n i d o s a pa r t i r d e
mu da nça s ci r cu n s ta n c ia i s .
L i d era n ça é u ma fu n çã o da
ca pa ci da d e d e d e t e cta r e
r e s o lv e r pr o bl e ma s
C O M U N IC A
Ç Ã O
F or ma l , pa dr o ni za da
s e gu nd o r e gra s , e v e r t i ca l
( c i ma -pra -ba i x o)
F or ma l , s e gu n d o r e gra s e
c o nv e n ç õ e s , ma s
su pl e m e nta d o p o r c o mi t ê s
e r eu n i õ e s. H á p o s i çõ e s
na ba s e l iv r e s pa ra
c o n su l ta r a cú pu la
Reu ni õ e s fr e qu e nt e s e m
c o nt e xt o d e c on su l ta
p er ma n e nt e e m to d o s o s
ní v ei s e á r ea s. I n t e gra çã o
d e pr o c e s s o s
a u to ma t i za d o s pa ra
g era çã o d e i n for ma ç õ e s
g er e n cia i s
Co m p l eta m e nt e l iv r e e
in fo r ma l , a l t a m e nt e
in t eg ra da , mu l t i d i r e c i o na l ,
in t eg ra da à p ro c e s s o s
in fo r ma t iza d o s e m t od o s
o s n í v ei s e á r ea s
F
A
T
O
R
E
S
I
N
T
E
R
N
O
S
C O M P R O M E
T IM E N T O
Co m pr o m e t i m e nt o à
re s p o n sa b i l i da d e s d o s
ca r g o s. L ea l da d e e
o b ed i ê n cia sã o va l or e s
c e nt r a i s
Co m pr o m e t i m e nt o c o m o
pr ó pr i o ca r g o, ma s
re c o n h e c en d o a
n e c e s si da d e d e
f l ex i bi l i da d e e m fa c e à s
c o nt i n g ê n cia s da s i tu a çã o
Co m pr o m e t i m e nt o e m
fa c e da s d e ma n da s da s
pr ó pr ia s p o si ç õ e s
fu n ci o na i s a s s o cia da s à s
d e ma nda s d e c o la b ora çã o
ma i s a m pla e
in t er pr et a çã o fl e xí v e l da
fu n çã o
Co m p l et o
c o m pr o m et i m e nt o f a ce à s
a t i v i da d e s c e nt r a i s da
or ga ni za çã o d e nt ro d e s eu
c o nju nt o e ha bi l i da d e pa ra
l i da r c o m c on s i d erá v el
t e n sã o e in c e r t e za
P o si çã o m é d ia
d o m o d el o d eg e stã o
P o si çã o m é d ia d o gra u d ec o m pl e xi da d e d o co n t ex t o
P o si çã o i d ea l m e nt e
a l i nha da do m o d el od e g e s tã o
Re ta d od e sa l i nha m e n to
53
Diagnóstico do alinhamento
Ambiente Externo
A B C D
Segregação en t re p lane jamen to e execução : quem pensa não execu ta , quem execu ta não
pensa .
Seqüênc ia p lane jamen to - imp lemen tação : p r ime i ro se p lane ja , depo i s se execu ta .
En foque rac iona l - fo rma l : p rev i s i b i l i dade e du rab i l i dade dos ob je t i vos .
Endógeno : ava l i ações i n te rnas sob re o con tex to e
seus a to res .
Baseado em p lanos : p lane ja r é faze r p lanos que devem se r segu idos .
O desempenho baseado em ações : bom desempenho é cumpr i r os p lanos .
P lane jamen to ocas iona l : r ea l i zado em in te rva los
regu la res ou mo t i vados po r c r i ses .
Reprodu t i vo : rep roduz a o rdem a tua l , r e fo rça o status quo.
I n teg ração p lane jamen to - imp lemen tação : todos pensam e execu tam em d i fe ren tes p ropo rções .
Mon i to ramen to , fo rmu lação , ação e ava l i ação es t ra tég i cas são momen tos l óg i cos , não sequenc ia i s .
En foque opo r tun i s ta - i nc remen ta l : imp rev i s i b i l i dade e vo la t i l i dade dos ob je t i vos .
Exógeno : v i sões e ava l i ações de a to res i n te rnos e
ex te rnos .
Baseado em pensamen to es t ra tég i co : as pessoas devem pensa r es t ra teg i camen te .
A l i de rança p ropo rc iona u ma v i são .
A es t ra tég ia emerge da “ l u ta es t ra tég i ca ” .
O desempenho baseado em resu l tados : a l cance de
pad rões dese jáve i s de e f i c i ênc ia , e f i các ia e e fe t i v i dade o rgan i zac iona i s .
Plane jamen to con t ínuo : mo t i vado pe la cons t rução
de um fu tu ro dese jáve l .
Gene ra t i vo : p romove i novação , cons t rução de fu tu ros dese jáve i s /poss íve i s em bases
t r ans fo rmadoras .
A B C D
C a r g o s c l a r a m e n t e d e f i n i d o s c o n f o r m e p a d r ã o h i e r á r q u i c o . C a d a p e s s o a s ó f a z o q u e e s t á p r e v i s t a n o
s e u c a r g o o u f u n ç ã o .
E s t r u t u r a f u n c i o n a l v e r t i c a l i z a d a .
D i v i s ã o r u d i m e n t a r d a s r e s p o n s a b i l i d a d e s d e a c o r d o c o m u m a e s t r u t u r a f u n c i o n a l , m a s o p a d r ã o
h i e r á r q u i c o s o f r e m o d i f i c a ç õ e s p a r a a t e n d e r à s c o n t i n g ê n c i a s , t o r n a n d o a d i v i s ã o d e f u n ç õ e s i n s t á v e l .
E s t r u t u r a f u n c i o n a l c o m
c o l e g i a d o d e d i r i g e n t e s o u c o m e q u i p e s d e p r o j e t o s .
P o s i ç õ e s f l e x í v e i s n a o r g a n i z a ç ã o : a s á r e a s e s t ã o v o l t a d a s à a t i v i d a d e p r i n c i p a l d a o r g a n i z a ç ã o .
E s t r u t u r a m a t r i c i a l o u f u n c i o n a l s e m v i n c u l a ç ã o h i e r á r q u i c a .
C a r g o s f l e x í v e i s : q u e n ã o e s p e c i f i c a m m a i s d o q u e a t i v i d a d e s i n d i v i d u a i s c i r c u n s t a n c i a i s .
E s t r u t u r a c e l u l a r e m r e d e .
A B C D
Processos
a l tamente normat izados ,
regras padrão, melhor ia ocas iona l ,
cont ro les de conformidade e proced imentos ,
d i f i cu ldade de re lac ionamento com
parce i ros .
P rocessos a l tamente
normat izados , regras d i fe renc iadas ,
melhor ia ocas iona l , cont ro les de
conformidade e proced imentos , d i f i cu ldade de
re lac ionamento com parce i ros .
P rocessos
normat izados , regras d i fe renc iadas ,
melhor ia cont ínua, ên fase no cont ro le de
desempenho, in tegrações com parce i ros .
P rocessos d inâmicos,
a l ta inovação, melhor ia cont ínua , regras
f lex íve is , ên fase no cont ro le de
desempenho, a l ta in tegração de processos com parce i ros
A B C D
L I D E R A N Ç A A u t o r i d a d e c l a r a m e n t e d e f i n i d a e a t r i b u í d a d e a c o r d o c o m a p o s i ç ã o h i e r á r q u i c a f o r m a l .
I m p o r t â n c i a à a n t i g u i d a d e
A u t o r i d a d e n ã o c l a r a m e n t e d e f i n i d a , m a s s e g u i n d o a h i e r a r q u i a , s a l v o n o s
c a s o s d e r e u n i õ e s e c o m i t ê s e s p e c i a l m e n t e c o n v o c a d o s
L i m i t e s d e a u t o r i d a d e e r e s p o n s a b i l i d a d e n ã o d e f i n i d o s . L i d e r a n ç a é u m a t r i b u t o d e p e s s o a s
c o m h a b i l i d a d e d e r e s o l v e r p r o b l e m a s q u e s u r j a m
P a d r õ e s d e l i d e r a n ç a e m c o n s t a n t e m u d a n ç a : p a p é i s s ã o d e f i n i d o s a p a r t i r d e m u d a n ç a s
c i r c u n s t a n c i a i s . L i d e r a n ç a é u m a f u n ç ã o d a c a p a c i d a d e d e d e t e c t a r e r e s o l v e r p r o b l e m a s
C O M U N I C A Ç Ã O F o r m a l , p a d r o n i z a d a s e g u n d o r e g r a s , e v e r t i c a l ( c i m a - p r a -
b a i x o )
F o r m a l , s e g u n d o r e g r a s e c o n v e n ç õ e s , m a s s u p l e m e n t a d o p o r
c o m i t ê s e r e u n i õ e s . H á p o s i ç õ e s n a b a s e l i v r e s p a r a c o n s u l t a r a c ú p u l a
R e u n i õ e s f r e q u e n t e s e m c o n t e x t o d e c o n s u l t a p e r m a n e n t e
e m t o d o s o s n í v e i s e á r e a s . I n t e g r a ç ã o d e p r o c e s s o s a u t o m a t i z a d o s p a r a g e r a ç ã o d e i n f o r m a ç õ e s g e r e n c i a i s
C o m p l e t a m e n t e l i v r e e i n f o r m a l , a l t a m e n t e i n t e g r a d a ,
m u l t i d i r e c i o n a l , i n t e g r a d a à p r o c e s s o s i n f o r m a t i z a d o s e m t o d o s o s n í v e i s e á r e a s
C O M P R O M E -T I M E N T O
C o m p r o m e t i m e n t o à r e s p o n s a b i l i d a d e s d o s c a r g o s . L e a l d a d e e
o b e d i ê n c i a s ã o v a l o r e s c e n t r a i s
C o m p r o m e t i m e n t o c o m o p r ó p r i o c a r g o , m a s r e c o n h e c e n d o a
n e c e s s i d a d e d e f l e x i b i l i d a d e e m f a c e à s c o n t i n g ê n c i a s d a s i t u a ç ã o
C o m p r o m e t i m e n t o e m f a c e d a s d e m a n d a s d a s p r ó p r i a s p o s i ç õ e s
f u n c i o n a i s a s s o c i a d a s à s d e m a n d a s d e c o l a b o r a ç ã o m a i s a m p l a e i n t e r p r e t a ç ã o f l e x í v e l d a f u n ç ã o
C o m p l e t o c o m p r o m e t i m e n t o f a c e à s a t i v i d a d e s c e n t r a i s d a
o r g a n i z a ç ã o d e n t r o d e s e u c o n j u n t o e h a b i l i d a d e p a r a l i d a r c o m c o n s i d e r á v e l t e n s ã o e i n c e r t e z a
A B C D
R e c u r s o s d e T I C s u j e i t o a p a d r õ e s e x ó g e n o s , b a n c o s d e d a d o s e s t á t i c o s e
s e g m e n t a d o s , s i s t e m a s e s t a n q u e s , o b s o l e s c ê n c i a t e c n o l ó g i c a .
R e c u r s o s d e T I C s u j e i t o a p a d r õ e s p r ó p r i o s , b a n c o s d e d a d o s e s t á t i c o s e
s e g m e n t a d o s , s i s t e m a s e s t a n q u e s , o b s o l e s c ê n c i a t e c n o l ó g i c a .
R e c u r s o s d e T I C s u j e i t o a p a d r õ e s p r ó p r i o s , b a n c o s d e d a d o s c o m p a r t i l h a d o s , a l g u n s
s i s t e m a s i n t e g r a d o s , a l g u m a a d e q u a ç ã o e i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a .
A l t a g o v e r n a n ç a d e T I , b a n c o s d e d a d o s c o m p a r t i l h a d o s e d i n â m i c o s , a l t a
i n t e g r a ç ã o d e r e d e s e s i s t e m a s , a l t a a d e q u a ç ã o e i n o v a ç ã o t e c n o l ó g i c a .
Ambiente Interno
COMPLEXIDADE
RIGIDEZ
54
3ª Etapa: modelando o núcleo operacional
• Cerne da estrutura, constituindo a plataforma implementadora da estratégia.
• O ordenamento do núcleo operacional se dá a partir da identificação dos processos (ou macro-processos)
• A estrutura do núcleo operacional deve proporcionar:
• a integração horizontal
• a coordenação
• o controle entre os processos de trabalho e dentro deles (embora a coordenação dentro de cada processo de trabalho também se dê por especificação do processo, do produto e das competências)
56
3ª Etapa: modelando o núcleo operacional • o grau de complexidade/diferenciação estrutural do núcleo operacional
está relacionado predominantemente aos fatores (definidores de critérios de departamentalização):
• diferenciação de produtos/serviços/áreas de resultado
• segmentos de beneficiários;
• regiões de atuação
• temas ou questões relevantes (vínculos institucionais, assuntos sensíveis que envolvem riscos, regulações governamentais etc.)
57
Características das Redes
REDES HIERARQUIAS
Heterogeneidade morfológica (variedade de requisito) Padronização
Integração horizontal Verticalização fragmentária
Cooperação, participação colaborativa, articulação, solidariedade
e negociação
Comando, controle, coordenação, subordinação, manipulação
Instabilidade, flexibilidade e dinamismo Estabilidade, Rigidez e inércia
Multifuncionalidade e redundância Especialização
Regras básicas + informalidade humanizada Regulamentação e impessoalidade
Autonomia, descentralização e interdependência Dependência e centralização
Democracia Hierarquia
Liderança Autoridade do cargo
Visão sistêmica Reducionismo
Comunicação multidirecional e compartilhamento deinformações Comunicação de cima-para-baixo e reservas de informações
Transparência Opacidade
Co-responsabilidade Responsabilização individual
Redução de custos de transação Redução de custos de produção
Aprendizado (de circuito duplo) e geração de conhecimento
(intercâmbio de estilos, culturas e técnicas)
Aprendizado (de circuito simples) e aplicação do conhecimento
(imposição de estilos, culturas e técnicas)
60
Alinhamento da estrutura com a estratégia
• Qual a influência da estratégia sobre o desenho da estrutura organizacional?
• CHANDLER (1962) concluiu em sua pesquisa que a estrutura organizacional segue a estratégia após analisar diversas organizações e tentar identificar qual seria o modelo de organização e divisão do trabalho ideal;
• Como identificar as demandas da Agenda Estratégica sobre a Estrutura Organizacional?
61
Alinhamento da estrutura com os processos
• O entendimento de como a cadeia de processos está relacionada com a
estrutura apóia o diagnóstico e permite a avaliação do modelo de
organização e divisão do trabalho;
• A identificação do alinhamento da estrutura com os processos de trabalho
permite a identificação de alguns problemas como:
• Fragmentação de processos pela estrutura;
• Critério de agrupamento de funções inadequado;
• Dificuldade de coordenação em função da diversidade e/ou complexidade dos processos subordinados à mesma unidade organizacional;
63
Alinhamento da estrutura com os processos
Matriz Processos x Estrutura
PR
OC
ESSO
- P
LAN
EJA
MEN
TO
Construir o Plano Nacional de Saúde
Construir Planejamento do Ministério
1
Elaborar as Programações
Pactuar entre esferas do SUS
Elaborar o PPA
Monitoramento
Elaborar Relatório de Gestão
Secretariar Comitê de planejamento
Organizar a Conferência Nacional de Saúde
2
3 2 1
Coordenação
Execução
1
1 2 3
1 2
1 2
1 2 3
1 2
1 2 Executar PLANEJA SUS
Construir Agenda Estratégica do sus
1 3
1
3
2
SPO DAGD CGMDI SEGEP
ESTADOS E MUNICÍPIOS COMITÊ
MS - ÁREAS FINALÍSTICAS
65
Em busca de uma Estrutura Organizacional... que organize a relação entre 14 processos e 314 loci
66
Gestão do Desempenho Suporte
Adminis-trativo
Processo Processo Processo Processo Processo Processo Processo Processo...
----- ----- ----- ----- -----
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299 UCs
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15 Centros
Exercício do núcleo operacional
• Objetivos:
• Avaliar a atual estrutura do núcleo operacional
• Definir diretrizes e princípios de modelagem do núcleo operacional
• Realizar o redesenho do núcleo operacional
67
4ª Etapa: modelando as áreas de suporte
• viabilizar o trabalho do núcleo operacional, prioritariamente, mas também da cúpula e da linha intermediária
• suporte administrativo: gerir os recursos humanos, financeiros, materiais, logísticos etc.
• suporte técnico: formular, normatizar e padronizar, planejar (desde os aspectos estratégicos até os operacionais) e controlar os processos organizacionais.
69
4ª Etapa: modelando as áreas de suporte
• vinculam-se lógica e diretamente:
• ao núcleo operacional (caso da gestão de logística, da padronização e normatização técnicas, da gestão de materiais, equipamentos e instalações etc.)
• à cúpula, porque têm escopo organizacional (caso do suporte jurídico, do desenvolvimento institucional, incluindo-se o planejamento, do desenvolvimento de novos produtos, das relações institucionais, do marketing, da gestão financeira etc.)
• a ambos (caso da gestão de recursos humanos, da gestão do conhecimento, da gestão de recursos informacionais etc., que possuem aspectos muito operacionais, de aplicação no núcleo operacional, e, ao mesmo tempo, possuem aspectos estratégicos, influenciando nas decisões estratégicas)
70
4ª Etapa: modelando as áreas de suporte
• diversidade de funções de suporte não implica na existência de uma unidade específica para cada função. Há funções de suporte:
• “autoexecutadas” de forma direta pela cúpula (casos típicos de planejamento sem unidades de planejamento)
• executadas pelo núcleo operacional (caso típico das áreas de produção, logística e engenharia em relação ao suporte técnico)
• executadas de forma indireta sob contrato (caso típico das funções terceirizadas)
• aplicam-se às unidades que desempenham atividades de suporte técnico ou administrativo os mesmos possíveis critérios de departamentalização que se aplica ao núcleo operacional
71
Exercício das áreas de suporte
• Objetivos:
• Avaliar a atual estrutura das áreas de suporte
• Definir diretrizes e princípios de modelagem da estrutura das áreas de suporte
• Realizar o redesenho das áreas de suporte
72
5ª Etapa: modelando a Cúpula • Função: coordenar as demais partes da estrutura e exercer a função de relações de
fronteira, interagindo com o ambiente externo em nível institucional
• É essencialmente um mecanismo de controle (e subsidirariamente, um mecanismo
de participação e interlocução, a partir de instâncias consultivas)
• A definição das unidades organizacionais da cúpula incluem definições em relação:
• à direção (áreas de responsabilidade ou um regime colegiado de direção executiva)
• às unidades de staff/assessoria (que, na maior parte das vezes representam unidades que
desempenham processos de suporte, mas tipicamente de linha, não de assessoria)
74
5ª Etapa: modelando a Cúpula
• Modelo de governança corporativa, que, por sua vez reflete os direitos de propriedade
e os vínculos institucionais da organização
• instâncias deliberativas (assembléias, conselhos, comitês etc.)
• instâncias executivas (dirigente principal e outros executivos dirigentes)
• instâncias consultivas (comitês, foruns, câmaras, grupos, redes, conselhos temáticos etc.
sem poder deliberativo, mas que exercem influência nas deliberações porque podem balizá-
las)
• separação entre instâncias:
• Deliberativas (usualmente representadas direta ou indiretamente pelos detentores de
direitos de propriedade, outros direitos ou fortes vínculos institucionais)
• Executivas (usualmente ocupadas por executivos com mandato) como meio de forjar
uma relação contratual
75
Exercício da cúpula
• Objetivos:
• Avaliar a atual estrutura da cúpula
• Definir diretrizes e princípios de modelagem da cúpula
• Realizar o redesenho da cúpula
76
6ª Etapa: modelando a linha intermediária e montagem final • Começa na parte de baixo da cúpula (as unidades de direção
corporativa/organizacional) e termina na parte de cima do núcleo operacional
(as unidades que entregam os produtos/serviços)
• Sua função essencial é integração:
• lateral (coordenar as unidades do núcleo operacional e algumas unidades de
suporte)
• vertical (fazer a estratégia chegar na base, e fazer a base chegar na estratégia).
• Da linha intermediária para cima, a natureza do trabalho é predominantemente
gerencial
• No núcleo operacional e dos suportes cuja natureza dos trabalhos é
predominantemente, porém, não exclusivamente, técnica. 78
6ª Etapa: modelando a linha intermediária e montagem final
• É na linha intermediária que um portfolio mais abrangente de habilidades gerenciais e técnicas serão demandados em alto grau.
• via de distribuição de poder (delegado da cúpula):
• descentralização vertical (o grau de transferência de poder decisório para o núcleo operacional)
• descentralização horizontal (o grau de transferência de poder decisório para as áreas de suporte).
• o desenho ótimo eliminaria a linha intermediária
• os critérios de departamentalização devem seguir, de alguma forma, aqueles da cúpula e do núcleo operacional
79
6ª Etapa: modelando a linha intermediária e montagem final
• A definição de níveis hierárquicos e de graus adequados de amplitude de comando é altamente variável e dependente:
• da natureza da organização
• da cultura organizacional
• da tarefa
• do personograma
• Deve considerar a distribuição espacial das partes que deve integrar, uma vez que poderão ser necessárias integrações físicas e logísticas entre unidades virtuais, localizadas remotamente ou formas de teletrabalho e colaborações a distância
80
Exercício da linha intermediária
• Objetivos:
• Avaliar a atual estrutura da linha intermediária
• Definir diretrizes e princípios de modelagem da linha intermediária
• Realizar o redesenho da linha intermediária
81
Como se dará a supervisão sobre processos e núcleos regionais?
83
Operações de Conservação e Proteção (incl. prev. Incendios)
Relações com comunidades
Educação ambiental
Pesquisa
Turismo, cultura, visitação...
Compensação ambiental
Regularização fundiária
Suporte administrativo
Espécies Ameaçadas e Estratégias de Conservação
Área 1Área 2Área 3Área 4Área 5Área 6Área 7 Área 8
DiretorDiretorDiretorDiretor
Presidente
Conselho Consultivo
Processo 1
Processo 2
Processo 3
Processo 4
Processo 5
Processo 9
Processo 6
Processo 7
Processo 8
Área 1Área 2Área 3Área 4Área 5Área 6Área 7Área 8
DiretorDiretorDiretorDiretor
Presidente
Conselho Consultivo
Processo 1
Processo 2
Processo 3
Processo 4
Processo 5
Processo 9
Processo 6
Processo 7
Processo 8
Área 1Área 2Área 3Área 4Área 5Área 6Área 7Área 8
Colegiado
DiretorDiretorDiretorDiretor
Presidente
Conselho Consultivo
Gestão da mudança e questões críticas na remodelagem
organizacional do setor público
84
• Mudança Organizacional
• Implementação da Estrutura
• Gestão da Mudança
Mudança Organizacional
• Processo de mudança organizacional
• Institucionalização de novos padrões de interação entre pessoas numa dada organização
• Desinstitucionalização das estruturas anteriores
• Liderança, participação, capacitação, e incentivos
• Processo de alteração de estruturas
• Regras, condições, etapas etc
• Integrações com a área e processos de planejamento
• Redesenho de programas
85
Implementação da nova estrutura organizacional
• A implementação da nova estrutura organizacional envolve diversos elementos como:
• Dimensionamento da força de trabalho alocada na nova estrutura envolvendo perfil e quantitativo em função das mudanças nas atribuições e responsabilidades das áreas;
• Coaching junto às lideranças para apoiar o processo de condução da gestão da mudança com objetivo de evitar interrupção de serviços durante a transição;
• Comunicação Interna para informar a toda organização sobre a nova estrutura e suas atribuições;
• Repactuação de metas com objetivo de definir claramente os responsáveis pelas iniciativas estratégicas e resultados na nova estrutura;
• Revisão orçamentária dos gestores de acordo com o PPA.
86
Implementação da nova estrutura organizacional
Iniciativas, Metas e Orçamento
De
Divisão do
Trabalho
Força de
Trabalho
Para
Prazos Recursos Farol Iniciativa
R$100 Escritório Projetos
Escritório Processos
Central de Resultados
R$250
R$150
Prazos Recursos Farol Iniciativa
R$100 Escritório Projetos
Central de Resultados
R$150
20%
25%
35%
20% Assessoria
Analista de Planejamento
Analista de Processos
Analista de Performance
5%
50%
0%
45%
Assessoria
Analista de Planejamento
Analista de Processos
Analista de Performance
87
Monitoramento da estrutura
• O monitoramento da estrutura é um processo que tem como objetivo garantir a sua adequação às necessidades da organização;
• Alguns fatores que devem ser monitorados para apoiar o processo de avaliação/revisão da estrutura:
• Agenda estratégica: revisão da estratégia (novos objetivos, programas, etc.), superação das metas, execução das iniciativas e contribuições;
• Processos: iniciativas de redesenho, resultados dos indicadores de performance dos processos e das contribuições dos envolvidos (gargalos, retrabalho, produtividade).
• Como resultado desse monitoramento será possível realizar adequações na estrutura e assim contribuir para o desempenho organizacional;
89
Monitoramento da estrutura
Indicadores dos Objetivos
Estratégicos
Indicadores das Iniciativas
Estratégicas
Indicadores dos processos
Central de Resultados – Monitoramento da Estrutura
90
Gestão da Mudança
• 1ª Etapa :
• Mobilizar e comprometer os envolvidos por meio da identificação conjunta de problemas e suas soluções. Expor a justificativa da implementação da estratégica de forma convincente. É importante ter os objetivos claros para melhor transmiti-los aos servidores, de modo a esclarecer ao máximo os benefícios da mudança.
• É essencial o envolvimento permanente das lideranças (presidente, dirigentes e gestores). Além disso, deve-se empoderar os diferentes níveis (estratégicos e operacionais) para que as decisões sejam rapidamente convertidas em ações.
93
Gestão da Mudança
• 2ª Etapa
• Desenvolver uma visão clara de futuro e desdobrá-la na organização. Deve-se descrever um futuro desejável de forma realista.
• Em seguida, desdobrar metas e ações estratégicas por toda a organização, explicitando a contribuição de cada unidade/equipe para o alcance dos objetivos/resultados.
94
Gestão da Mudança
• 3ª Etapa
• Elaborar um plano de implementação e concentrar-se nele. Há a necessidade de formular um plano básico de ações que explicite “o que fazer”, “quando fazer” e “como fazer”. O plano deve ser simples, incluir contribuições das pessoas envolvidas e, por fim, flexível.
• Todos devem saber exatamente seu “campo de atuação/decisão” e atos de sua responsabilidade.
95
Gestão da Mudança
• 4ª Etapa
• Concentrar em resultados, não em atividades. Muitos cometem o erro de concentrar a atenção em atividades que, pela lógica, devem produzir resultados desejados.
• Esse foco acaba por ser prejudicial, pois, em alguns casos, podem ser realizadas atividades que pouco ou nada contribuem para o aperfeiçoamento do desempenho da organização, bem como minimizam as possibilidades de inovação.
96
Gestão da Mudança
• 5ª Etapa
• Começar a implementação da estratégia por pequenas partes. Não tentar implantar tudo de uma só vez. Após realizar uma mudança em menor escala, testemunhada pelos funcionários, a difusão da iniciativa de execução da estratégia por toda a organização é muito mais provável.
• Sempre que possível modularize a implementação em pequenas partes e crie pilotos. A criação de pilotos gera experiência e elimina erros da implantação antes de partir para a implementação mais ampla.
97
Gestão da Mudança
• 6ª Etapa
• Institucionalizar as conquistas por meio de políticas, sistemas, manuais e estruturas formais. Após atingir o objetivo, as realizações devem ser consolidadas e institucionalizadas por meio de políticas formalizadoras
98
Gestão da Mudança
• 7ª Etapa
• Monitorar, avaliar e ajustar a estratégia em respostas aos obstáculos encontrados. A execução da estratégia dificilmente transcorre completamente conforme o planejado. Problemas e imprevistos surgem à medida que a implementação avança. Desse modo os responsáveis precisam ser flexíveis e capazes de se adaptar rapidamente e corrigir possíveis desvios.
• O monitoramento e avaliação intensivo da estratégia é essencial para gerar informações sobre o desempenho e promover a incorporação de tais informações no processo decisório, objetivando o aprendizado, transparência e responsabilização.
• A estratégia deve ser acompanhada periodicamente por meio de painel de controle e eventos sobre o desempenho (reuniões, seminários), entre outras formas de comunicação que acelerem o aprendizado. A aprendizagem, portanto, constitui uma característica fundamental pelas quais as organizações acumulam competências e habilidades e tornam-se mais efetivas.
99
Pontos Críticos
• Comunicação permanente:
• A comunicação tem como finalidade disponibilizar as informações necessárias à execução das ações estratégicas e ao controle dos resultados. A comunicação eficaz é vital para a implementação e deve ser contínua.
• Indicadores e metas:
• Os indicadores proporcionam informações e permitem a avaliação do desempenho da organização, visando o controle, a comunicação e a melhoria. São fundamentais para o acompanhamento do progresso de ações e do alcance dos resultados esperados. Cada indicador deve possuir uma ou mais metas, que represente o estado futuro do desempenho desejado. As metas têm como objetivo serem suficientes para certificar a efetiva implementação da estratégia.
100
Pontos Críticos
• Desenvolvimento de estruturas favoráveis
• Disponibilização de Recursos:
• Determinar se os meios (recursos financeiros, materiais, equipamentos especiais, informações) estão disponíveis para a execução de ações estratégicas, analisando a qualificação, tempo de utilização e quantidade requerida.
• Capacitação/desenvolvimento de capacidades:
• São indispensáveis para viabilizar a implementação da estratégica. Buscam capacitar o corpo de gestores e colaborados a criar e manter uma cultura voltada para o alcance de resultados idealizados na estratégia.
• Sistemas de incentivos:
• As pessoas tendem a adotar comportamentos que geram recompensas e a abandonar aqueles que não são recompensados. Implante uma sistemática de remuneração/premiação por desempenho e divulge de forma clara quais serão as recompensas pelo progresso rumo à implantação das ações estratégicas e resultados alcançados (com base em métricas e medidas de desempenho). Comemore e premie os marcos alcançados para manter o ânimo das pessoas envolvidas.
101
ANTT
• ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
• Missão
“Assegurar aos usuários adequada prestação de serviços de transporte terrestre e exploração de infraestrutura rodoviária e ferroviária outorgada”
103
ANTT
• Atuação:
• Transporte Ferroviário
• Transporte Rodoviário
• Transporte Dutoviário
• Transporte Multimodal
• Terminais e vias
104
ANTT
• Principais Competências:
• Concessão: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado à exploração da infra-estrutura.
• Permissão: transporte coletivo regular de passageiros pelos meios rodoviário e ferroviário não associados à exploração da infra-estrutura.
• Autorização: transporte de passageiros por empresa de turismo e sob regime de fretamento, transporte internacional de cargas , transporte multimodal e terminais.
105
ANTT - Macroprocessos
Gestão de Concessão e Permissão
Análise e aprovação dos planos de execução rodoviários
Acompanhamento da execução contratual de infraestrutura rodoviária
Gestão do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de Infraestrutura
Gestão de conflitos nas concessões de infraestrutura rodoviária
Aprovação e acompanhamento da execução contratual de concessão ferroviária – PTI, Metas e Tarifas
Acompanhamento da execução contratual – Autorização de projetos
Gestão de conflitos nas concessões ferroviárias
Acompanhamento da execução contratual de cargas (Reajuste da tarifa teto - extraordinário)
Gestão do serviço de transporte rodoviário de passageiros
Gestão da Fiscalização
Elaboração e execução do plano anual de fiscalização do serviço de transporte rodoviário e ferroviário de passageiros e do serviço de transporte rodoviário de cargas
Elaboração e acompanhamento de convênios do serviço de transporte rodoviário de passageiros e de cargas
Planejamento e execução de operações especiais (prioritário para serviço de transporte rodoviário de passageiros)
Planejamento e adequação da estrutura da fiscalização do serviço de transporte rodoviário de passageiros e de cargas
Elaboração e execução do plano anual de fiscalização de infraestrutura rodoviária
Realização de inspeção de campo (execução da fiscalização de infraestrutura rodoviária)
Análise dos relatórios de monitoração (execução da fiscalização de infraestrutura rodoviária)
Acompanhamento da programação mensal da concessionária (execução da fiscalização de infraestrutura rodoviária)
Gestão da Fiscalização
Análise do RETOFF - relatório técnico operacional físico financeiro (execução da fiscalização de infraestrutura rodoviária)
Elaboração e análise do relatório mensal de fiscalização (execução da fiscalização de infraestrutura rodoviária)
Acompanhamento de relatório de manifestação de usuário (execução da fiscalização de infraestrutura rodoviária)
Processamento de penalidades no âmbito das concessões rodoviárias
Planejamento e execução da fiscalização econômico-financeira
Processamento de penalidades decorrentes de cláusulas econômico-financeiras
Processamento de autos de infração do transporte rodoviário de passageiros e cargas
Planejamento e execução da fiscalização do serviço e infraestrutura ferroviária
106
ANTT - Macroprocessos
Regulamentação de Serviços e Concessão de Infraestrutura de Transportes Terrestres
Gestão da agenda regulatória
Elaboração, aprovação e publicação de normas regulatórias
Audiência pública na elaboração de normas regulatórias
Gestão de Informações
Gestão das Informações prestadas ao governo e à sociedade
Gestão das informações prestadas à sociedade oriundas de demandas regimentais
Gestão do trâmite da informação
Gestão de Estudos e Pesquisas
Planejamento e coordenação de estudos e pesquisas
Realização de estudos e pesquisas
107
ANTT - Macroprocessos
Gestão da Comunicação Organizacional
Gestão da comunicação social interna Gestão da comunicação com a sociedade oriunda de demandas detectadas internamente
Gestão de Compras e Contratações
Aquisição de bens e serviços
Gestão do acompanhamento de compra e contratação
Gestão de Pessoas
Provimento
Adequação da força de trabalho
Capacitação e desenvolvimento
Avaliação de desempenho
Concessão de benefícios
Vacância
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Próximos Cursos
Cursos Abertos Datas
Modelagem de Estrutura Organizacionais na Administração Pública
15 e 16 de Maio de 2013
Gestão de Processos para Resultados na Administração Pública
22 e 23 de Maio de 2013
Gestão de Pessoas Orientada para Resultados na Administração Pública
26 e 27 de Junho de 2013
Gestão para Resultados na Administração Pública
07 e 08 de Agosto de 2013
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Informações Adicionais
Responsável pelo Setor de Capacitação Saulo Tasso
Telefones (61) 3262 8251/(61) 8339 8318
Email [email protected]
Endereço Instituto Publix SIG Quadra 1 – Centro Empresarial Parque Brasília – Sala 130. Brasília, DF
CEP 70610-410