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Curso de Inspeªo Predial em EstÆdios de Futebol nos termos da Portaria 124 do MinistØrio dos Esportes Eng. Civil FlÆvia ZoØga Andreatta Pujadas nov/09 CURSO NACIONAL INSPE˙ˆO PREDIAL EM EST`DIOS DE FUTEBOL Diretrizes BÆsicas para Elaboraªo de Laudo de Vistoria de Engenharia em EstÆdios de Futebol Portaria 124 do MinistØrio dos Esportes Realizaªo:

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Curso de Inspeção Predial em Estádios de Futebol nos termos da Portaria 124 do Ministério dos Esportes

Eng. Civil Flávia Zoéga Andreatta Pujadas � nov/09

CURSO NACIONAL

INSPEÇÃO PREDIAL EM ESTÁDIOS DE

FUTEBOL

Diretrizes Básicas para Elaboração de Laudo de Vistoria de Engenharia

em Estádios de Futebol � Portaria 124 do Ministério dos Esportes

Realização:

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Eng. Civil Flávia Zoéga Andreatta Pujadas � nov/09

Colaboradores:

Eng. Agostinho Guerreiro

Arq. Ailton Pessoa Siqueira

Eng. Arciley Alves Pinheiro

Eng. Edison Ribeiro

Enga. Flávia Zoéga A. Pujadas

Eng. Francisco Yutaka Kurimori

Arq. e Eng. Giesi Nascimento Filho

Eng. Hélio Rodrigues Secco

Eng. João Ariovaldo D'Amaro

Eng. Jonas Dantas dos Santos

Eng. Jerônimo Cabral P. Fagundes Neto

Eng. José Gilberto Pereira de Campos

Eng. José Roberto Bernasconi

Eng. José Tadeu da Silva

Eng. Leonel Borba Santos

Eng. Luiz Fernando Paiva Vella

Marco Aurélio Klein

Cel. Marcos Cabral Marinho de Moura

Eng. Milton Gomes

Eng. Marco Juliani

Eng. Osório Accioly Gatto

Eng. Paulo Palmieri Magri

Relatora:

Enga Flávia Zoéga Andreatta Pujadas

Revisores:

Enga Flávia Zoéga Andreatta Pujadas

Eng. Luiz Fernando Paiva Vella

Eng. Paulo Palmieri Magri

Diretrizes Básicas

para elaboração

de Laudo de

Vistoria de

Engenharia em

Estádios de

Futebol

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Estádios antigos

Incidência e histórico de

acidentes

Manutenção inadequada

Deficiência conforto/higiene

Deficiência com segurança

Sinalização inadequada

Preocupação com o

torcedor/consumidor

ASPECTOS MOTIVADORES

Mudança de comportamento

do torcedor

Ausência de definições

técnicas para segurança e

parâmetros regionalizados

Planejamento insuficiente e

inadequado para realização dos

eventos

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Tragédias no Brasil e no mundo:

1902 - Escócia

40 mortes e 160 feridos no Estádio de Ibrox, em Glasgow

1946 - Inglaterra

44 mortes e 500 feridos no Estádio de Bolton

1964 - Brasil

181 feridos, Estádio Vila Belmiro

1964 - Peru

301 mortes e mais de 500 feridos no Estádio Nacional de

Lima

1968 - Argentina

73 mortes e 150 feridos, no Estádio La Bombonera

1969 - Brasil

1 morto, Estádio do Morumbi

1971 � Brasil

2 mortos, 2061 feridos no Estádio da Fonte Nova

1971 - Egito

48 mortes e 50 feridos, no Estádio do Zamelek

1973 - Brasil

5 mortos e 70 feridos, Estádio Albertão, no Piauí

1985 - Bélgica

39 mortes e 35 feridos, no Estádio de Heysel Park, em

Bruxelas

1989 - Inglaterra

95 mortes e 100 feridos, no Estádio de

Sheffield

1992 - Brasil

3 mortes e 90 feridos, no Estádio do Maracanã

1995

20 gravemente feridos, Taubaté

1996 - Guatemala

80 mortes e 150 feridos, no Estádio de Mateo

Flores

2000 - Brasil

175 feridos, Estádio São Januário

2001 - Gana

20 mortes e 60 feridos, no Estádio Nacional de

Acra

2002 - Brasil

25 feridos, Estádio Brinco de Ouro da

Princesa

.

.2007 � Brasil

4 mortos e 40 feridos, Fonte Nova BA�Fonte: Estadão 26/11/07

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Fonte: SINAENCO 2007

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DIFERENÇA ENTRE:

CADERNOS DE ENCARGOS DA FIFA

CADERNO DE ENCARGOS DE VISTORIA CBF e

DIRETRIZES BÁSICAS DA PORTARIA 124

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IDADE DE ALGUNS ESTÁDIOS E SUA CAPACIDADE ATUAL

TIME ESTÁDIO CAPACIDADE atual Inauguração Idade

Atlético MG Mineirão 53.783 1965 44Atlético PR Arena da Baixada 24.731 1999 10Avaí SC Ressacada 12.519 1983 26Barueri SP Arena Barueri 17.000 2007 2Botafogo RJ Engenhão 44.000 2007 2Corinthias SP Pacaembú 37.730 1940 69Coritiba PR Couto Pereira 34.872 1932 77Cruzeiro MG Mineirão 53.783 1965 44Flamengo RJ Maracanã 86.464 1950 59Fluminense RJ Maracanã 86.464 1950 59Goiás GO Serra Dourada 50.000 1975 34Grêmio RS Estádio Olímpico 46.165 1954 55Internacional RS Beira Rio 58.524 1969 40Náutico PE Estádio dos Aflitos 22.856 1939 70Palmeiras SP Palestra Itália 30.104 1933 76Santo André SP Bruno Daniel 14.185 1964 45Santos SP Vila Belmiro 21.132 1916 93São Paulo SP Morumbi * 72.034 1960 49Sport PE Ilha do Retiro 41.934 1937 72Vitória BA Barradão 35.632 1986 23

Times Campeonado Brasileiro 2009 - Série A

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Fonte: Trabalho de monografia dos alunos da 5a

turma do curso de pós graduação em Perícias e

Avaliações de Engenharia, convênio IBAPE/SP e

UNISANTA

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Fonte: Trabalho de monografia dos alunos da 5a

turma do curso de pós graduação em Perícias e

Avaliações de Engenharia, convênio IBAPE/SP e

UNISANTA

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FUNDAMENTOS LEGAIS

1.Lei nº 10.671 de 15 de março de 2005, Estatuto do Torcedor, art. 23o

2.Decreto Federal no 6.795, de 16 de março de 2009, que regulamenta o art. 23o da Lei 10.671

3.Portaria do Ministério dos Esportes no 124 de 17 de julho de 2009, que estabelece os

requisitos mínimo a serem contemplados nos laudos técnicos previstos no Decreto Federal

no 6.795

Lei nº 10.671 de 15 de março de 2005, Estatuto do Torcedor

�Art. 23. A entidade responsável pela organização da competição apresentará ao Ministério

Público dos Estados e do Distrito Federal, previamente à sua realização, os laudos técnicos

expedidos pelos órgãos e autoridades competentes pela vistoria das condições de segurança dos

estádios a serem utilizados na competição.

§ 1o Os laudos atestarão a real capacidade de público dos estádios, bem como suas

condições de segurança.

§ 2o Perderá o mando de jogo por, no mínimo, seis meses, sem prejuízo das demais sanções

cabíveis, a entidade de prática desportiva detentora do mando do jogo em que:

I - tenha sido colocado à venda número de ingressos maior do que a capacidade de público

do estádio; ou

II - tenham entrado pessoas em número maior do que a capacidade de público do estádio.�

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FUNDAMENTOS TÉCNICOS

1. Preocupação com a segurança nos estádios, baseada em parâmetros técnicos

de Engenharia, além daqueles já descritos no Estatuto do Torcedor,

documentos internacionais, dentre outros

2. Conceitos previstos sobre as exigências dos usuários � Conseil International

du Bâtiment � CIB (1983), ISO 6241- Perfomance standards in building �

principles for their preparation and factor to be considered (1984) e ABNT NBR

15575 de 2008

� Segurança: estrutural; contra o fogo; no uso e operação.

� Habitabilidade: estanqueidade; conforto: higrotérmico, acústico e lumínico; saúde,

higiene e qualidade do ar; funcionalidade e acessibilidade;

� Sustentabilidade: durabilidade; manutenabilidade; adequação ambiental

3. Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP;

ABNT NBR 5674 � Manutenção de Edificações: Procedimentos e

ABNT NBR 13752 � Perícias de engenharia na construção civil

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DESEMPENHO

Comportamento em uso

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ASPESTOS GERAIS A SEREM CONSIDERADOS SOBRE OS LAUDOS

Para a realização dos Laudos de Vistoria de Engenharia previstos na Portaria 124, Anexo

II, deve-se saber:

1.A ferramenta de vistoria é a INSPEÇÃO PREDIAL � logo, necessário conhecimento do

que é Inspeção Predial, bem como das Normas de IP do IBAPE/SP e Nacional, além da

ABNT NBR 5674.

2.Os Laudos serão encaminhados às Federações e à CBF, que apresentará ao MP

(Decreto federal 6.795, Art. 2º).

3.A periodicidade das inspeções não está disposta no Decreto e a Portaria deixa a cargo

do inspetor indicar quando deverá ser o estádio reinspecionado. Isto deve depender das

condições técnicas, de uso, de funcionalidade e de manutenção observadas, bem como

nível de criticidade das falhas e anomalias constatadas no Laudo.

4.A Os Laudos de Vistoria deverão, quando pertinente, indicar a necessidade de

elaboração de laudos de estabilidade estrutural, previsto na lei, bem como ensaios, tais

como: cargas dinâmicas; resistência; aderência de revestimentos, dentre outros

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ASPESTOS GERAIS A SEREM CONSIDERADOS SOBRE OS LAUDOS

5. Além da eventual indicação pelo Laudo de Vistoria da necessidade da realização do

Laudo de Estabilidade Estrutural, o Decreto Federal determina que estádios de grande

vulto apresentem o referido Laudo de estabilidade a cada 5 anos (Decreto federal 6.795,

Art. 2º , § 2º e Portaria 124 Art 2º , Parágrafo único).

6.O Art. 2º da Portaria 124 que dá requisitos mínimo para a elaboração dos laudos de

estabilidade deve ser corrigido. Os ensaios tecnologicos mencionados não se referem a

estabilidade estrutural!!!!

�Art. 2º Os requisitos mínimos do laudo de estabilidade estrutural, previsto no art. 2º, §2º

do Decreto nº 6.795/2009, são os ensaios tecnológicos preditivos de termografia, vibrações

mecânicas e outros exames que se façam necessários.�

Ensaios pertinentes à estabilidade estrutura: cargas dinâmicas;

monitoramento; ensaios de resistência; reconstituição de traço; dentre outros ligados à

estrutura

7. Atenção para o Ar. 3º, parágrafo único da Portaria 124:

�Os laudos de que tratam o Anexo II, bem como o laudo de estabilidade estrutural de que

trata o parágrafo único do artigo 2º, serão elaborados por profissionais legalmente habilitados e

previamente cadastrados para esse fim no CREA local.�

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VISTORIA DE ENGENHARIA = INSPEÇÃO PREDIAL

Portaria 124 e Diretrizes Básicas para Elaboração de Laudos de Vistoria de

Engenharia em estadios de Futebol

�A denominada vistoria de engenharia, conforme dispõe o Art 2º, § 1º, item

II do referido Decreto Federal, é caracterizada pela inspeção predial que

contempla um diagnóstico geral sobre o estádio, com a identificação de

falhas e anomalias dos sistemas construtivos listados neste documento,

classificações quanto à criticidade dessas deficiências e à urgência de

reparos, recuperações, reformas, medidas de manutenção preventivas e

corretivas, dentre outras orientações técnicas saneadoras.�

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DIRETRIZES BÁSICAS PARA ELABORAÇÃO DE LAUDO

SUMÁRIO DO ANEXO II DA PORTARIA 124

1.INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS E ABRANGÊNCIA

3. QUALIFICAÇÃO DAS EQUIPES DE VISTORIA OU INSPEÇÃO

4. CRITÉRIO E METODOLOGIA DA VISTORIA OU INSPEÇÃO

5. ELEMENTOS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS

6. TÓPICOS DO LAUDO

ANEXO I � Lista de Verificações

ANEXO II � Documentos

ANEXOIII � Ficha modelo da SINOPSE do Laudo

Laudo de Vistoria de Engenharia ou de Inspeção Predial

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Sistema estrutural �elementos aparentes, sem uso de ensaios tecnológicos, medições e

outros mecanismo indiretos de aferições. Elementos estruturais: pilares, vigas, lajes,

consoles, marquises, arquibancadas e juntas de dilatação

Sistema de impermeabilização �verificação com interface com sistemas estrutural,

vedação e revestimentos

Sistema de vedação verificação de alvenarias, incluindo fachadas

Sistema de revestimentos �verificação dos revestimentos externos, incluindo fachadas

Sistema de esquadrias �elementos de gradil, guarda corpo e alambrados externos com

interface direta ao usuário

Sistema de coberturas � as marquises em concreto armado devem ser verificadas com o

sistema estrutural. Para demais coberturas, principalmente aquelas de interface direta

com usuário

Sistema de instalações prediais hidráulicas - verificação aparente de vazamentos com

indícios de infiltrações, interface com deterioração de revestimentos, vedações e

estruturas, além de tubulações aparentes em geral, captação de águas pluviais em áreas

de circulação e reservatórios de água potável

Sistemas e elementos a serem vistoriados

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Sistema de instalações prediais elétricas e Sistema de proteção contra descargas

atmosféricas (SPDA) � verificações visuais de proteções, cabos, dentre outros

componentes

Sistema de combate a incêndio - elementos de combate e controle em geral,

sinalizações e rota de fuga, número de saídas de emergências, e outros.

Equipamentos e máquinas em geral � restrito para geradores

Acessibilidade

Segurança funcional e de conforto � item considerado junto as listas de verificações e

requisitos mínimos descritos para os demais

Sistemas e elementos a serem vistoriados

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O critério utilizado para elaboração de laudos baseia-se na análise do

risco oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio, diante

as condições técnicas, de uso, operação e manutenção da edificação,

bem como da natureza da exposição ambiental.

A análise do risco consiste na classificação das anomalias e falhas

identificadas nos diversos componentes de uma edificação, quanto ao

seu grau de urgência, relacionado com fatores de conservação,

depreciação, saúde, segurança, funcionalidade, comprometimento de

vida útil e perda de desempenho.

(Norma de IP do IBAPE/SP e Nacional)

CRITÉRIO DAS VISTORIAS � Portaria 124, Anexo II

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INSPEINSPEÇÇÃO PREDIAL = VISTORIA DE ENGENHARIAÃO PREDIAL = VISTORIA DE ENGENHARIA

�É a avaliação isolada ou combinada das condições

técnicas técnicas, de uso e de manutenção da edificação.�

Portaria 124 do Ministério dos Esportes e Norma de Inspeção Predial � IBAPE/SP e Nacional

TIPOS DE INSPETIPOS DE INSPEÇÇÃO PREDIALÃO PREDIAL

Nível 1: imóveis simples ou restrita a uma

especialidade

Nível 2: imóveis mais complexos � equipe

multidisciplinar (nível mínimo determinado na

Portaria 124)

Nível 3: tem caráter de Auditoria Técnica da

avaliação da manutenção, pode utilizar

ensaios e exames de prospecção

complexidade da

edificação

número de

profissionais

envolvidos

profundidade nas

constatações dos fatos

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ENFOQUE da INSPEÇÃO PREDIAL: Visão Sistêmica � Tri

Técnica

(i) Projetos

(ii)especificações

(iii)conformidades:

anomalias construtivas

(iv)desempenho

Funcional

(i) segurança

(ii) habitabilidade

(iii) meio ambiente

(iv)conformidade:

anomalias

funcionais

Manutenção

(i)plano /

estratégia

(ii)operação

(iii)conformidades:

falhas

(iv)desempenho

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1. Solicitação dos documentos citados na portaria, bem adequação da lista

proposta em função dos sistemas construtivos, local, exposição ambiental,

etc;

2. Análise do documentos;

3. Adequação das listas dos requisitos mínimo � listas de verificações da

portaria;

4. Vistoria:

(i) constatação das anomalias e falhas para sua classificação quanto à origem

(metodologia da inspeção predial);

(ii) constatação de aspectos construtivos que diferem, eventualmente, dos projetos

encaminhados ou documentos;

(iii) verificação de as informações sobre o estádio, sob o ponto de vista técnico, são

confirmadas;

(iv) atentar para as informações já prestadas sobre a forma de uso em dias de jogos.

PASSO A PASSO DA VISTORIA � Portaria 124, Anexo II

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5. Cálculos necessários para atender aos requisitos listado no sistema de

combate a incêndio � cuidado com as informações sobre setores e

capacidades;

6. Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco

(metodologia e critério da inspeção predial);

7. Orientações técnicas de cada não conformidade apontada, seja documental

ou técnica (metodologia e critério da inspeção predial);

7. Lista de prioridade conforme classificação do risco da não-conformidade

(metodologia e critério da inspeção predial);

9. Classificação do estado de manutenção e conservação (metodologia e

critério da inspeção predial);

10. Responsabilidades

PASSO A PASSO DA VISTORIA � Portaria 124, Anexo II

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CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO DE ANOMALIA X FALHA ÃO DE ANOMALIA X FALHA �� NecessNecessáária ria àà realizarealizaçção e ão e

aplicaaplicaçção do critão do critéério de Insperio de Inspeçção Predial previsto na Portaria 124, Anexo IIão Predial previsto na Portaria 124, Anexo II

Anomalias

Endógenas

Exógenas

Naturais

Funcionais

Provenientes de vícios de projetos, materiais e

execuções

Decorrentes de danos causados por terceiros

Oriundas de danos causados pela natureza

Provenientes da degradação

�Irregularidade, anormalidade, exceção à

regra� glossário IBAPE/SP

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Falhas

De

planejamento

De execução

Operacionais

Gerenciais

Decorrentes de falhas do plano e programa de

manutenção

Oriundas dos procedimentos e insumos

Provenientes dos registros e controles técnicos

Devido a desvios de qualidade e custos

�Incorrer em erro, relacionado ao desvio de uma previsão técnica, ou ainda

ligado à interrupçõa de um processo operacional.� Relaciona-se a

inadequação de um procedimento, dentro de um processo, bem como a sua

execução inadequada. Decorre de não conformidades relacionadas à

Manutenção e a Operação. glossário IBAPE/SP

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Crítico: impacto irrecuperável recomendando intervenção imediata. Os

impactos irrecuperáveis são aqueles que provocam danos contra a saúde e

segurança das pessoas e meio ambiente, perda excessiva de desempenho

causando possíveis paralisações, aumento de custos, comprometimento

sensível de vida útil e desvalorização acentuada.

Regular: impacto parcialmente recuperável recomendando programação de

curto prazo. Os impactos parcialmente recuperáveis são aqueles que

provocam de perda de funcionalidade sem prejuízo à operação direta de

sistemas, perda pontual de desempenho (possibilidade de recuperação),

deterioração precoce e pequena desvalorização.Mínimo: impacto recuperável recomendando programação de médio prazo.

Os impactos recuperáveis são aqueles causados por pequenos prejuízos à

estética ou atividades programáveis planejadas, sem incidência ou sem a

probabilidade de ocorrência dos riscos acima expostos, e sem

comprometimento do valor imobiliário. Portaria 124 e Norma de IP � IBAPE/SP e Nacional

CLASSIFICAÇÃO DOS GRAUS DE RISCO - Criticidade

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PONTOS QUE DIFEREM A INSPEÇÃO PREDIAL NOS TERMOS

DA PORTARIA 124 DE OUTRAS VISTORIAS

1. Está focada na avaliação triplice

2. Diferencia o plano de reparos do plano de manutenção

3. Classifica anomalias e falhas quanto a criticidade

4. Elabora orientações técnica

5. Elabora lista de prioridades para tomada de decisão

6. Classifica a qualidade da manutenção empregada (ABNT NBR 5674)

7. Possui caráter preventivo e multidisciplinar

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- avaliação dos aspectos técnicos, de uso e de manutenção (definição de

inspeção predial e de vistoria de engenharia, conforme a Portaria 124)

- análise de não conformidades técnicas consoante causas e origens com

distinção entre: anomalias construtivas, anomalias funcionais e falhas;

- classificação das não-conformidades quanto a análise do risco

Considera o impacto nos usuários e sistemas: fatores de

conservação, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade,

comprometimento de vida útil, perda de desempenho,etc.

GRAU CRÍTICO

GRAU REGULAR e

GRAU MÍNIMO

- avaliação da manutenção empregada

- elaboração de listas de orientações técnicas e de criticidade

- data prevista para nova inspeção (periodicidade)

Resumindo�� O LAUDO DE VISTORIA DEVERÁ CONTER

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LISTAS DE VERIFICAÇÕES REQUISITOS MÍNIMOS

PORTARIA 124

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TÓPICOS DO LAUDO

6.1. INTRODUÇÃO

6.2. Desenvolvimento

6.3. Conclusão

6.4. Anexos

6.5. SINOPSE

6.1. Introdução do Laudo

6.1.1. Identificação do solicitante;

6.1.2. Classificação do objeto da vistoria com informações que

relatem: tipologia construtiva, sistemas construtivos, divisões e

nomes dos setores e suas capacidades informadas, dentre outros

dados relevantes a caracterização do objeto da vistoria, com base,

inclusive, na documentação apresentada ao inspetor ;

6.1.3. Localização;

6.1.4. Data e hora da vistoria.

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TÓPICOS DO LAUDO

6.1. Introdução

6.2. DESENVOLVIMENTO

6.3. Conclusão

6.4. Anexos

6.5. SINOPSE

6.2. Desenvolvimento do corpo do Laudo

6.2.1. Descrição técnica do objeto (tipologia e padrão

construtivo; utilização e ocupação; idade da

edificação);

6.2.2. Nível utilizado;

6.2.3. Critério e metodologia adotados;

6.2.4. Lista de verificação dos elementos construtivos e

equipamentos vistoriados com a descrição e

localização das respectivas anomalias e falhas;

6.2.5. Classificação e análise das anomalias e falhas

quanto ao grau de risco;

6.2.6. Observações sobre a documentação analisada.

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6.3. Conclusão do Laudo

6.3.1. Análise das não-conformidades observadas e

recomendações gerais quanto à criticidade e outros aspectos;

6.3.2. Indicação das orientações técnicas e/ou lista das medidas

preventivas e corretivas necessárias à correção de falhas e

anomalias;

6.3.3. Indicação da ordem de prioridade das falhas e anomalias;

6.3.4. Indicação de aspectos restritivos quanto ao uso e eventual

limitação da capacidade de público do estágio, em função das

anomalias e falhas constatadas;

6.3.5. Indicação de medidas complementares à análise conclusiva

das falhas e anomalias, e eventual necessidade de contratação de

ensaios e outras avaliações especializadas.

6.3.6. Data do Laudo;

6.3.7. Assinatura do(s) responsável(eis) técnico (s), acompanhada

do registro no Crea.

TÓPICOS DO LAUDO

6.1. Introdução

6.2. Desenvolvimento

6.3. CONCLUSÃO

6.4. Anexos

6.5. SINOPSE

Curso de Inspeção Predial em Estádios de Futebol nos termos da Portaria 124 do Ministério dos Esportes

Eng. Civil Flávia Zoéga Andreatta Pujadas � nov/09

6.4. Anexos do Laudo

6.4.1. Quadro fotográfico (fotos numeradas e suas legendas) ;

6.4.2. Cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

6.4.3. Plantas ou outros documentos necessários à

fundamentação das conclusões e elucidações de fatos descritos

no corpo do Laudo.

6.5. SINOPSE

Contempla itens básicos, dentre outros que resumidamente

expressem as conclusões e fatos descritos no corpo do Laudo.

Deve ser apresentado conforme ficha-modelo do Laudo.

A ficha preenchida é obrigatória e é parte integrante do Laudo, e

deve ser apresentada como item preliminar, denominada Sinopse.

Não possui validade se apresentada em separado do Laudo.

Recomenda-se indicar a periodicidade da inspeção.

TÓPICOS DO LAUDO

6.1. Introdução

6.2. Desenvolvimento

6.3. Conclusão

6.4. ANEXOS

6.5. SINOPSE

Curso de Inspeção Predial em Estádios de Futebol nos termos da Portaria 124 do Ministério dos Esportes

Eng. Civil Flávia Zoéga Andreatta Pujadas � nov/09

As Inspeções possuem Caráter Preventivo, sob a

ótica da Engenharia de Manutenção

O cumprimento efetivo desta finalidade depende:

1. Uso dos laudos como ferramenta de gestão

dos estádios, e não como simples cumprimento legal

2. Evolução da gestão profissional dos estádios

3. Investimentos patrimoniais planejados e

contínuos

4. Cultura de Manutenção e Qualidade