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CURSO ONLINE DE EDIFICAÇÕES
Professor Patrick
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2. ESTUDOS E TRABALHOS PRELIMINARES .............................................................. 3
2.1 TOPOGRAFIA ............................................................................................................. 3
2.2 PROJETOS ................................................................................................................. 4
3. PROCESSOS CONSTRUTIVOS CONVENCIONAIS .................................................. 6
3.1 LOCAÇÃO DE OBRA ................................................................................................ 6
3.2 FUNDAÇÕES .............................................................................................................. 8
3.3 IMPERMEABILIZAÇÃO ............................................................................................. 8
3.4 FÔRMAS PARA CONCRETO ARMADO ............................................................... 8
3.5 ESTRUTURAS .......................................................................................................... 10
3.6 ALVENARIA .............................................................................................................. 11
3.7 COBERTURA ............................................................................................................ 12
3.8 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ............................................................................. 14
3.9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................. 15
3.10 ESQUADRIAS ........................................................................................................... 16
3.11 REVESTIMENTOS ................................................................................................... 17
3.12 FORROS .................................................................................................................... 18
3.13 PINTURA ................................................................................................................... 19
4. SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS ............................................... 20
4.1 INOVAÇÕES ............................................................................................................. 20
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1. INTRODUÇÃO
Sistemas construtivos podem ser definidos como um sistema de produção e
conjunto de processos cujo produto final é um edifício. Dentre eles, será
abordado neste artigo os processos convencionais e as inovações que estão
surgindo no mercado.
Com intuito de facilitar a aprendizagem e complementar o conteúdo das
vídeo aulas referentes a Processos e Sistemas Construtivos da Academia da
Construção, este e-book está repleto de conteúdo específico para se tornar
especialista em sistemas construtivos.
2. ESTUDOS E TRABALHOS PRELIMINARES
2.1 TOPOGRAFIA
Sendo a topografia elemento fundamental para o início de qualquer
construção, é dela que se extrai os dados do local e as possíveis dificuldades
que nele se encontrarão.
O levantamento topográfico é geralmente apresentado através de desenhos
de planta com curvas de nível e de perfis como demonstrado na figura 1.
Figura 1 - Levantamento Topográfico Fonte: https://www.santiagoecintra.com.br/blog/geo-tecnologias/o-que-e-topografiay
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Por meio de estudos topográficos e geológicos, pode-se descobrir o tipo de
solo em que se está trabalhando e os possível ajustes de regularização do
terreno em questão, como cortes e aterros para que fique de acordo com o que
o projeto necessita.
É na topográfica também que são feitos os ajustes e demarcações do
terreno/lote e a delimitação da área a ser construída. Em casos de edificações
de grande porte, é utilizada até mesmo para locação dos gabaritos e
fundações.
Não somente utilizada em edificações, a topografia também está presente
em obras rodoviárias, ferroviárias e ligada diretamente ao relevo do planeta
terra.
2.2 PROJETOS
Tudo parte através dos projetos elaborados por profissionais capacitados
nas suas devidas áreas de atuação, é através deles que tem-se o “norte” de
por onde começar a execução da obra e como a mesma será administrada.
Dentre os mais diversos projetos, alguns deles são os projetos
arquitetônicos, estrutural, elétrico, hidrossanitário, prevenção de incêndio,
luminotécnico, paisagismo e urbanização, entre outros conforme a necessidade
do empreendimento.
Nas imagens a seguir, está destacado como são alguns projetos que foram
citados acima:
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Figura 2 - Projeto Arquitetônico
Figura 3 - Projeto Estrutural
Figura 4 - Projeto Elétrico
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Figura 5 - Projeto Hidrossanitário
3. PROCESSOS CONSTRUTIVOS CONVENCIONAIS
3.1 LOCAÇÃO DE OBRA
A locação de obra é designada como sendo o processo de transferir o
projeto em planta baixa para o terreno, é nessa fase onde se exige muita
atenção e rigor na execução, pois a partir desta locação que a estrutura ganha
forma física e se qualquer detalhe estiver errado, poderá ser crucial no decorrer
da obra podendo muitas vezes até mesmo compromete-la.
Dos materiais adequados para a locação de uma obra, estão tábuas,
pontaletes, marcos, equipamentos de precisão como teodolito, níveis e laser.
Pode ser destacada por dois processos:
- Locação por cavaletes: indicada em obras de pequeno porte e com
poucos elementos a serem demarcados, utilizando menor quantidade de
materiais, porém pode ocorrer algum erro de locação e alinhamento devido ao
deslocamento dos cavaletes (Figura 6).
- Locação por tábua corrida: indicada em obras grandes com vários
elementos a serem locados, nivelar e colocar as tábuas em esquadro é de
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Figura 6 - Locação por Cavaletes Figura 7 - Locação por tábua corrida
Figura 8 - Estacas e linhas de marcação
Figura 9 - Esquadro
fundamental importância. Deve-se definir um ponto de referência para locação
onde possa ser conferido em caso de algum erro, geralmente esse ponto é
alguma parede vizinha (Figura 7).
Para fazer a locação é necessário que o terreno esteja limpo sem presença de
nenhum objeto que atrapalhe.
Estacas e linhas de marcação tem que ser identificadas para que se tenha uma
referência do lote e se estabeleça um alinhamento (Figura 8). Usar o esquadro para
conferir as medidas dos lados opostos fazendo com que com isto se possa identificar
possíveis erros na locação (Figura 9).
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3.2 FUNDAÇÕES
Conforme descrito e explicado na Aula sobre Fundações da Academia da
Construção, a parte de execução e demais processos estão disponíveis no e-
book sobre Fundações, ficando assim, este campo em aberto para análise e
leitura do e-book citado.
3.3 IMPERMEABILIZAÇÃO
É sempre aconselhável a impermeabilização das vigas baldrame para que
não ocorra a subida de umidade do solo para a alvenaria após o reaterro, este
por sua vez deve ser executado em camadas de 20cm bem compactadas.
A impermeabilização é de fundamental importância para o aumento da
durabilidade das construções, sendo elas divididas em três tipos:
- contra a pressão hidrostática;
- contra a infiltração;
- contra a umidade do solo;
Sendo que os serviços de impermeabilização contra pressão hidrostática e
contra infiltração não admitem falhas.
3.4 FÔRMAS PARA CONCRETO ARMADO
Geralmente de madeira, as formas por serem provisórias tem uma vida útil
que irá variar conforme seu uso e cuidados tomados. Além dessas formas,
também estão sendo utilizadas as metálicas e mistas, porém menos usuais
devido ao custo.
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Dentre as possibilidades de uso, estão associadas conforme a figura 10
variando conforme o tipo de obra.
Figura 10 - Indicação quanto ao uso
Quanto a execução, deve ser realizada conforme a figura 11 e 12, onde
será utilizado desmoldante na parte que ficará em contato com o concreto e
sua fixação é através das “gravatas” e “parafusos”.
Figura 11 - Montagem de formas para pilar
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Figura 12 - Esquema para vigas
Figura 13 - Formas para Laje
Antigamente este processo ficava a cargo de mestres de obra e
encarregados, atualmente existem projetos de formas indicando a melhor
maneira a serem utilizadas e o modo de montagem com objetivo de organizar o
espaço de trabalho e a logística.
3.5 ESTRUTURAS
Sendo esta uma das fases mais importantes da obra, ela compreende a
área de sustentação da edificação sendo elas fundações, pilares, vigas,
paredes, lajes, telhados, etc, todo peso presente na edificação é suportado
pela estrutura.
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Podem ser estruturas de madeira, metálica, concreto armado, blocos de
concreto, pré-moldados, steel framing, entre outros.
No decorrer das aulas estaremos tratando um assunto específico sobre
estruturas, nela poderá ser seguido o e-book completo.
3.6 ALVENARIA
Definida por um conjunto de unidades como blocos, tijolos, pedras, etc, as
alvenarias podem ter função estrutural ou apenas de vedação.
Tem papel fundamental no isolamento térmico e acústico dos ambientes e
estanqueidade, podendo apresentar boa resistência mecânica contra impactos
e pesos como armários, etc.
Seu processo construtivo é simples, porém requer cuidados para não serem
desniveladas e desalinhadas. Sendo assim a marcação da primeira “fiada”
(carreira de blocos), deve ser feita com extremo cuidado com uso de
ferramentas como esquadro, nível e linha de nylon para dar sequência as
demais fileiras.
Figura 14 - Execução de alvenaria
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Onde haverá abertura para fixação de esquadrias, são colocadas vergas
e contravergas, sendo elas blocos comprimidos de concreto com finalidade de
distribuir e absorver tensões criadas pela abertura conforme figura 15.
Figura 15 - Verga e Contraverga
3.7 COBERTURA
Elemento de vedação contido por telhas sendo elas cerâmicas,
fibrocimento, alumínio, chapa galvanizada, concreto, etc. Possui a função de
proteger a edificação contra as intempéries do tempo e garantir a vida útil do
imóvel.
As coberturas são constituídas por diversos elementos para manter sua
estabilidade, sendo eles tesouras, oitões, pontaletes, terças, caibros, ripas,
beiral, cumeeira conforme figura 16 e 19.
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Figura 16 – Telhado
O cálculo da inclinação dependerá do tipo de telha escolhido para o
projeto, pois cada fabricante e cada modelo possui sua especificação quando
inclinação máxima e mínima para escoamento perfeito da água.
Sendo assim o cálculo é realizado conforme a figura 17.
Figura 17 - Cálculo de inclinação de telhados
As distâncias entre as terças, caibros e ripas devem ser executadas com
maior nível de atenção para que não ocorra o abaulamento do telhado
conforme figura 18.
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Figura 18 - Abaulamento
Figura 19 - Detalhamento construtivo de telhados
3.8 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
Abastecimento de água e tratamento de esgoto são os tipos mais comuns
de instalações hidráulicas, ainda assim, existe o sistema de prevenção de
incêndio, recolhimento de águas pluviais e a distribuição de gás.
Este processo sofre interferência de outros subsistemas como a alvenaria,
instalações elétricas, estrutura, etc.
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Seu processo executivo envolve muitos cuidados com relação as conexões
entre as tubulações, fixação dela a estrutura bem como a disposição de outros
elementos.
As instalações hidráulicas já vêm pré-definidas em projeto, o que se
recomenda é que seja seguido de acordo conforme especificado, porém em
eventuais casos não se consegue devido a algumas interferências que podem
ocorrer na hora de sua execução.
3.9 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
São projetadas de acordo com as normas, e vem pré-definidas em projeto
para que ocorra a execução.
Quantidade de fiação, local dos pontos de tomada, lâmpadas e demais, são
definidos já em projetos e devem ser executados conforme o mesmo. A fiação
deve ser levada em conta o que foi definido pelo projetista, por se tratar de uma
série de fatores que influenciam em sua escolha, sendo um deles, a bitola
mínima exigida pela norma regulamentadora.
A nomenclatura dos fios é de extrema importância para se saber o que está
sendo executado e para que, de certo modo, deve ser realizada por profissional
capacitado que entenda perfeitamente do assunto para que não ocorram falhas
no sistema.
Conforme a figura 20 pode-se analisar como são dadas as nomenclaturas
para as fiações e ligações de tomadas, pontos de luz e interruptores assim
como na figura 21 um padrão de cores que pode ser adotado de acordo com o
país ou região.
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Figura 20 - Nomenclatura
Figura 21 - Padrão de cores
3.10 ESQUADRIAS
São elementos de fechamento de vãos, fornecem segurança e permitem a
circulação de pessoas, iluminação e ventilação.
Problemas com o processo construtivo começam na fase de produção do
material, pois as peças devem possuir as características adequadas para que
não ocorra a infiltração de água e assim por diante.
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Quanto a execução, erros no alinhamento e nivelamento do contramarco
ocorrem frequentemente devido a má qualidade de execução do serviço
prestado. Sendo assim, é de extremo cuidado que todo processo na obra seja
feito com a maior atenção para quando chegar no momento de executar as
esquadrias, não precisar reajustes em demais locais da obra.
Figura 22 - Exemplo de Esquadrias
3.11 REVESTIMENTOS
Os revestimentos são aplicados para proteger e acabar os ambientes. Nas
edificações são considerados três tipos de revestimento sendo eles os de
paredes, pisos e tetos.
Por sua vez os revestimentos de parede tem a finalidade de nivelar e
regularizar a superfície após o término da alvenaria, além de ter fundamental
importância térmica e acústica e resistência mecânica da parede.
Cuidados na hora da execução são indispensáveis, sendo que este um dos
acabamentos principais da obra e ocorrendo qualquer fissura ou problema será
logo visualizada pelo proprietário.
Recomenda-se o uso de telas como na figura 23, para melhor fixação e
garantia do não desprendimento da alvenaria da estrutura.
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Figura 23 - Tela de fixação
Muito utilizadas no reboco também, as telas de estuque ajudam a
combater possível fissuras no acabamento, tornando-o assim mais resistente.
Quanto as camadas, deve ser respeitado entre 1,5cm a 2,0cm de
espessura para o lado interno e 2,0cm a 4,0cm para o lado externo da
edificação, com o chapisco tendo de 3 a 5 mm de espessura.
Muitas patologias ocorrem na alvenaria devido a vários problemas na
edificação, porém este assunto está todo detalhado na aula exclusiva sobre
patologias da Academia da Construção.
3.12 FORROS
Existem vários tipos de forros, sendo eles escolhidos conforme a
necessidade do imóvel, considerando uma melhor acústica, acabamento,
estética, entre outros.
Os forros de madeira são geralmente de pinus, ipê, jatobá, e são pregadas
em “entarugamentos” executados de 0,50 a 0,50m, presos a lajes ou na
estrutura do telhado por parafusos e buchas.
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Figura 24 - Forro de madeira
As lajes também são um tipo de forro e podem ser pré-fabricadas, de
concreto armado, concreto protendido, etc. Sua funcionalidade é resistir aos
esforços de compressão oriundos da flexão.
Podem ser armadas em uma ou duas direções e sua altura irá variar de
acordo com o projeto e as necessidades do empreendimento, lembrando
sempre que devem ser atendidas as espessuras mínimas previstas pela NBR
6118.
Dentre estes forros estão os de gesso, muito utilizados em edificações
com a presença de lajes, o gesso além de melhorar a aparência estética tem a
função de esconder as instalações elétricas e hidráulicas que passam pode de
baixo da laje e também desempenhar função térmica e acústica.
3.13 PINTURA
A tinta é a cara final do empreendimento, sendo ela a responsável por dar o
toque final e embelezar ainda mais a obra.
Podem ser encontradas em diversos tipos, sendo eles PVA, Acrílico,
Sintético, Latéx, Ólex, Epoxi, entre outros.
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Sua escolha irá variar conforme a necessidade do projeto e dependendo
onde for aplicada, externa ou internamente, em áreas molhadas ou não, áreas
que precisam brilho ou que devem ser fosco, tudo isso dependerá das
especificações do projetista, geralmente essa parte fica a cargo de algum
design de interiores para combinar as cores com seu projeto de móveis.
4. SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS
As novas tecnologias possuem o intuito de facilitar e dinamizar as etapas das
obras e dos projetos.
Estão surgindo de acordo com a necessidade da humanidade e do planeta,
para fins do crescimento populacional, das mudanças climáticas, por conta dos
desastres naturais e por visar cuidar melhor do planeta.
A execução de um sistema construtivo industrializado consiste, inicialmente, da
definição de qual projeto será executado;
Então escolhe-se o tipo de projeto de produção seriada, que significa a escolha
dos moldes do processo, e por final a montagem do projeto.
Nesses sistemas industrializados entram o Steel Frame, o Wood Frame e as
paredes de concreto armado.
4.1 INOVAÇÕES
Muito se fala em inovação nos últimos anos, e essa é a tendência do futuro,
tanto para a construção civil como para todos os outros mercados de trabalho,
pois é ela que será a responsável por manter muitas empresas de portas
abertas.
Essa inovação se dá, devido a necessidade dos seres humanos, tanto na
praticidade do dia a dia quanto para aceleração de processos ganhando assim
maior tempo e gerando maiores lucros.
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Com isso, na construção civil entram em ação diversos métodos que já estão
sendo estudando e alguns até mesmo executados.
É o exemplo do caso do bambu que é uma planta que cresce rápido e, quando
maduro, gera uma madeira muito confiável, mais forte que aço e mais
resistente que cimento, tal material já está sendo estudado para ser utilizado
nas construções em misturas com concreto, substituindo assim o aço. Na china
por exemplo já se tem em mente a construção de uma cidade totalmente feita
com bambus.
A isolação térmica por aerogel também vem ganhando destaque nos estudos
por proporcionar em até cinco vezes mais o aquecimento de um ambiente,
podendo assim economizar energia elétrica principalmente em países muito
frio. O que ainda inviabiliza seu uso é quanto ao custo, sendo que o mesmo é
elevado.
As impressoras de rua, organizam os blocos em uma matriz e sua esteira vai
posicionando eles no chão já preparado, seu processo é muito ágil para
execução de pavimentações sendo que é necessário então apenas o rolo
compressor para compacta-los, pois a máquina já deixa o piso todo montado e
pronto.
Outro grande destaque está para os elevadores multidirecionais sem cabos,
eles teriam a função de um elevador convencional, porém sem a utilização de
cabos e sim de levitação magnética como o caso do trem bala. Isso iria
economizar muita energia e tornaria os elevadores mais seguros, sem contar
que poderiam se movimentar na vertical e na horizontal pelas edificações.
Tintas que absorvem o calor também são uma das novas inovações, sendo
que elas são compostas por micropartículas de zinco e fósforo e possuem a
função de absorver a energia solar da mesma forma que os painéis solares e
transformá-la em energia para a edificação.
O asfalto inteligente vem para o mercado com intuito de minimizar os
alagamentos principalmente em regiões propícias a isso. É constituído por um
material que consegue absorver até 600 litros por minuto em um metro
quadrado sendo assim altamente permeável.
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Como os asfaltos, os tijolos também ganham destaque principalmente pela sua
praticidade e agilidade, sendo eles inspirados em peças de lego, foram
atentamente otimizados para construções que não precisam de cimento para
serem montados, contando assim com espaço dentro das peças para
passagem de tubulações de água e elétricas assim como espaço para isolação
térmica.
As impressões 3D são uma das ferramentas ainda em estudo e em alguns
países já estão sendo executadas algumas edificações deste modo. O
equipamento cria placas com camadas de cimento e resíduos de construção
que, quando unidos, formam paredes. O sistema promete montar até dez
casas por dia num valor médio de cinco mil dólares, sendo que além de reduzir
os custos da obra a impressora pode reaproveitar materiais.
Outra tecnologia fica por conta do contrapiso autonivelante que possui elevada
fluidez e seu uso acelera em cerca de 50% a execução do piso por pavimento
e minimiza o estoque de agregados no canteiro de obras.
Por fim, o bioconcreto vem sendo muito estudado pois é constituído por uma
superbactéria a qual se regenera quando em contato com a água é o ar.
Quando as fissuras começam a aparecer, essas bactérias eclodem e se
alimentam de lactato, através das reações químicas, sendo assim o calcário é
formado e a estrutura começa a se regenerar.
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QUESTÕES
1. O concreto é considerado na construção um componente importante
para que a edificação atinja o objetivo almejado pelo profissional da arquitetura
e engenharia em conformidade com as normas técnicas, tanto no aspecto
estético, como no funcional. Na sua utilização, o profissional deverá ter
conhecimentos básicos para o bom emprego deste material. Neste contexto,
marque a alternativa correta no que se refere a algumas propriedades que os
concretos possuem.
A. A impermeabilidade é um requisito que todo concreto deve possuir,
independentemente do fim a que ele se destina.
B. O concreto se contrai nos primeiros cinco dias da pega e, passados esses
dias, começa a aumentar de volume.
C. Todos os concretos são mais ou menos porosos, por isso são considerados
permeáveis.
D. A absorção do concreto é uma propriedade fundamental para se verificar o
seu grau de impermeabilidade.
E. A porosidade do concreto independe da sua dosagem e de seu
adensamento.
2. Todo arquiteto e engenheiro necessita conhecer as definições das
propriedades dos materiais para ter condições de escolhê-los de maneira
adequada ao seu uso.
Associe a COLUNA II com a COLUNA I, relacionando as propriedades dos
materiais com as suas respectivas definições.
COLUNA I
1. Absorção
2. Dureza
3. Elasticidade
4. Permeabilidade
5. Plasticidade
6. Resistência mecânica
COLUNA II
( ) É a propriedade dos materiais de
absorver e reter a água.
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( ) É a propriedade que tem o material
de permitir a passagem de gases e
líquidos, em particular a água.
( ) É a propriedade que tem o material
de não ser destruído sob a ação das
cargas.
( ) É a propriedade segundo a qual o
material resiste à penetração de um
corpo estranho mais duro.
( ) É a propriedade segundo a qual
o material sofre uma mudança de
forma sob a ação de forças externas
e a conserva, mesmo após a
retirada do carregamento.
( ) É a propriedade que tem o
material de retornar à sua forma
inicial após a retirada do
carregamento.
Assinale a sequência CORRETA.
A. 1 4 6 2 5 3
B. 1 6 2 3 4 5
C. 4 5 3 2 1 6
D. 4 6 2 3 1 5
3. As linhas do telhado são linhas que resultam do encontro de águas do
telhado, ou que indicam seus términos. Na maioria das vezes, são linhas retas,
posto que as águas são normalmente planas. Analise as seguintes afirmações
a respeito das linhas do telhado:
I. Cumeeira é a linha divisora de águas, de disposição horizontal e localizada
nas posições mais elevadas do telhado.
II. Espigão é a linha coletora de águas, de disposição horizontal ou inclinada.
III. Água Furtada ou Rincão é a linha divisora de águas, de disposição
inclinada, normalmente unindo cumeeiras de alturas diferentes, e cumeeiras e
beirais.
IV. Polígono do Beiral é linha poligonal fechada que, em vista superior (planta
de cobertura), coincide com o limite externo da cobertura.
Está correto o que se afirma em
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A. I, II e IV apenas.
B. II e III apenas.
C. I e IV apenas.
D. I, II, III e IV.
4. Considerando a figura precedente, assinale a opção correta, em relação
a coberturas e impermeabilizações.
A. Na figura, a argamassa de regularização (4), foi mostrada com altura
variável para enfatizar as variações no acabamento da laje bruta.
B. A figura mostra um detalhe esquemático da impermeabilização com
proteção térmica de uma laje de uma edificação.
C. Na figura mostrada, a manta asfáltica (2) não sobe pelo rodapé, o que
compromete a estanqueidade nos cantos da edificação.
D. Um elemento muito útil para combater as fissuras na argamassa de
acabamento (1) é a aplicação sobre a manta asfáltica (3) de uma tela que, na
figura apresentada, está ausente.
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E. Caso seja usada na cobertura, a tela pode ser simples como, por exemplo,
uma tela de galinheiro; mas não se recomenda o uso de telas plásticas, que
são frágeis.
5. Com relação ao sistema construtivo e estrutural, assinale a opção
correta.
A. Um perfil metálico é, por definição, um elemento industrializado, o que reduz
as possibilidades de projeto em estruturas metálicas, induzindo a soluções de
edificações retilíneas.
B. O perfil em I das vigas é uma forma otimizada, na medida em que apresenta
mais volume onde é mais solicitado e economiza material na região de
transição, a “alma” do perfil.
C. Diferentemente das estruturas de madeira e das de aço, as estruturas de
concreto caracterizam-se pela continuidade, as ligações são sempre
monolíticas. O pilar, a viga e a laje formam uma única ?pedra?, não há
parafuso de ligação como na madeira, não há solda como no aço.
D. Embora apresentem muitas vantagens, as estruturas de madeira tornam-se
vulneráveis em caso de incêndio; em construções mais duradouras, deve-se
preferir a resistência do aço ou do concreto armado.
E. Um uso muito difundido para madeira é a tesoura do telhado de duas águas.
No eixo de simetria, no meio do vão, está localizada a estronca (escora) em
posição vertical que trabalha a compressão.
6. A respeito de instalações elétricas, escreva como são escolhidas e quais
as principais cores utilizadas e para que, por exemplo (fase, neutro, etc)
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7. A figura abaixo representa uma instalação predial de esgoto.
Conforme visto em aula, quais os objetivos dessas instalações e como
devem ser feitas. Cite também por onde devem passar e como e onde
são “fixadas”.
8. A figura abaixo representa uma instalação predial de águas
pluviais.
Escreva como é esse detalhamento e também como pode ser sua reutilização.
9. Com referência à locação da obra, cabe à equipe de fiscalização
verificar quais aspectos e elementos?
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10. Em relação aos serviços preliminares de terraplenagem e
topografia, descreva como os mesmos podem ser executados e qual sua
finalidade para a obra.