Curso Saude Da Mulher
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Saúde da
Mulher
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• Saúde Cardiovascular
• Tensão pré-menstrual
• Síndrome dos ovários policísticos• Endometriose
• Infertilidade
• Climatério e menopausa• Depressão
• Modulação hormonal
Temas
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As características corporais, fisiológicas e
metabólicas, assim como o papel reprodutivo,a gestação e a amamentação sãodeterminantes na necessidade nutricional
diferenciada para as mulheres.
Nutrição e Mulher
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• A fisiologia da mulher gera necessidadesnutricionais específicas, que vão além dademanda básica de calorias e e nutrientes
globais. Frequentemente, a mulher combinaduas atividades exigentes: a vida profissionale a responsabilidade da casa.
• A pressão social em termos de auto-imagemcorporal é muito forte, e o controle de peso,incluindo dietas para emagrecimento, é
frequentemente uma preocupação diária.
Nutrição e Mulher
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SAÚDE PÚBLICA:
Em 1984, o Ministério da Saúde, atendendoas reivindicações do movimento de mulheres,elaborou o Programa de Assistência Integral
á Saúde da Mulher (PAISM).
Saúde da Mulher
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As áreas de atuação do PAISMsão divididas em grupos baseados nas
fases da vida da mulher:• Assistência ao ciclo gravídico puerperal: pré-natal
(baixo e alto risco), parto e puerpério;• Assistência ao abortamento;
• Assistência à concepção e anticoncepção;• Prevenção do câncer de colo uterino e detecção
do câncer de mama; (Portaria 3040 de 21 de junho de 1998 do Ministério da Saúde instituiu oPrograma Nacional de Combate ao Câncer do
Colo Uterino);• Assistência ao climatério;• Assistência às doenças ginecológicas prevalentes;• Prevenção e tratamento das DST/AIDS;• Assistência à mulher vítima de violência.
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•A posição da Associação Dietética Americana (ADA) e daAssociação de Nutricionistas Canadenses (ANC) é de que amulher tem necessidades nutricionais específicas e estásusceptível a vários riscos nutricionais relacionados com
doenças.
•Por isso, a ADA e a ANC apóiam pesquisa, atividades parapromoção à saúde, serviços de saúde, entre outros para que amulher adote práticas desejáveis para uma saúde melhor.
•Esta diretriz faz recomendações para determinadas condiçõesbastante freqüentes no público feminino, como obesidade,desordens alimentares, anemia, osteoporose, diabetes, câncer,dentre outras.
Nutrição e Mulher
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Dietetics professionals can enhance women’s health by helping
women recognize the means of maintaining healthful eating habits andhealthpromoting practices.
Nutrição e Mulher
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A diferença entre mulheres e
homens começa com necessidadesnutricionais distintas.
Nutrição e Mulher
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As características corporais, fisiológicas e metabólicas sãodiferentes entre homens e mulheres
Por isso, alguns problemas as afetam particularmente duranteo seu ciclo de vida
Avaliar essas questões é decisivo para a determinação dasnecessidades nutricionais da mulher
Nutrição e Mulher
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Mulher Homem
Idade (anos) 25,6 + 5,1 28,1 + 5,4
Altura (m) 1,67 + 0,06 1,81 + 0,05
Peso corporal (Kg) 65,4 + 7,5 79,8 + 10,9
IMC (Kg/m2) 23,6 + 2,1 24,4 + 2,6
Massa muscular (kg) 44,5 + 4,0 61,5 + 5,6
Gordura corporal (%)* 31 + 7 22 + 8
Homem e Mulher
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• Nos primórdios da humanidade, o papelexercido pela mulher era bem diferente
do atual. Conforme relata MILES (1989):“a partir de 500.000 a.C., quando a femina erecta
colocou-se de pé pela primeira vez ao lado do homo
erectus em algum primitivo vale ensolarado, muitas
mudanças tiveram lugar antes que ambos, juntos, se
tornassem sapiens”.
Homem e Mulher
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Evolução Feminina
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Antigamente
Evolução Feminina
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Evolução
Evolução Feminina
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Atualmente
Evolução Feminina
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Saúde da MulherA atividade física é importante para a mulher nas
diferentes fases da vida.
ZAMAI, C.A.; COSTA, M.S. Prática de exercícios físicos entre mulheresfrenquentadoras de academias na Cidade de Campinas
(SP). Moviento & Percepção. Espírito Santo do Pinhal, v.9, n.13, p. 266-286, jul./dez. 2008.
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Saúde e qualidade de vida, auxilia nos sintomas damenopausa, diminui os riscos de osteoporose,doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes; etambém traz benefícios na gestação, adolescência e
em mulheres idosas.
ZAMAI, C.A.; COSTA, M.S. Prática de exercícios físicos entre mulheresfrenquentadoras de academias na Cidade de Campinas
(SP). Moviento & Percepção. Espírito Santo do Pinhal, v.9, n.13, p. 266-286, jul./dez. 2008.
Saúde da Mulher
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O osso é um tecido metabolicamente ativo. Pelomenos 3 órgãos são importantes na modulação dometabolismo ósseo: o intestino (absorção de cálcio), o
rim (retenção de cálcio) e o próprio osso(remodelagem óssea).
Mecanismos homeostáticos, reguladores, queenvolvem vitamina D, hormônio paratireoidiano ecalcitonina, mantém constante o nível de cálcio nosangue para provisão adequada de todos os tecidos.
Cálcio
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Durante o crescimento, a formação óssea suplanta areabsorção, ao passo que, com a idade, e
particularmente em torno da menopausa, areabsorção óssea suplanta a formação, levando àredução da massa óssea e à fragilidade da suamicroarquitetura.
Cálcio
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• Para a International Osteoporosis Foundation aosteoporose é uma doença óssea silenciosa,caracterizada por baixa densidade óssea edeterioração da microarquitetura do tecido ósseo,
que leva à fragilidade óssea e ao aumento dasuscetibilidade a fraturas.
•Mundialmente, calcula-se que uma em cada 23mulheres acima de 50 anos é afetada pelaosteoporose. Até o ano 2050, calcula-se que uma decada duas fraturas de quadril devidas à osteoporoseacontecerá na Ásia e na América Latina.
Cálcio
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• Muitos fatores podem levar aodesenvolvimento de osteoporose, incluindopico insuficiente de massa óssea alcançado
durante a infância, perda óssea excessivacausada por depleção de estrógeno namenopausa, imobilização e insuficiência
nutricional.
Cálcio
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A abordagem nutricional para formação e
Manutenção da massa óssea obedece a 2 aspectos:
1. Otimizar a ingestão dietética de micronutrientes
requerida para a formação óssea e manutenção dosestoques de minerais no reservatório ósseo;
2. Identificar os nutrientes que ajudam a manter umprocesso de remodelagem óssea saudável,mantendo o equilíbrio entre a formação e aabsorção nas células ósseas.
Cálcio
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• Em geral, as mulheres estão parcialmentemais protegidas do aumento do colesterol LDLe da doença cardiovascular que os homens
pela produção do hormônio femininoestrógeno.
Saúde Cardiovascular
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• Esta proteção termina após a menopausa. Alémdisso, as mulheres desenvolvem outros fatoresmetabólicos ao longo da vida que aumentam o riscoda doença. Conhecer esta diferença e a importância
de controlá-las pode reduzir o risco de doençacardiovascular significativamente ao longo da vida damulher.
• As mulheres podem reduzir de forma significativa
seus riscos de doença cardiovascular prematura comuma dieta saudável, mantendo um estilo de vidaativo e evitando fatores de risco, como tabagismo.
Saúde Cardiovascular
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• O câncer de mama é o segundo mais comum emmulheres nos Estados Unidos. Representa 15% detodas as mortes por câncer em mulheres. A gordurada dieta foi implicada na etiologia do câncer de
mama. Na realidade, nenhum nutriente isolado foiimplicado. Os fatores de risco são um Índice deMassa Corporal (peso/ altura elevada ao quadrado)aumentado, em particular o componente peso, ou
menarca em idade muito jovem (especialmenteantes dos 12 anos).
Câncer de Mama
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• Estudos investigaram o papel de nutrientes nodesencadeamento ou proteção do câncer de mama.Vitaminas, antioxidantes, em especial vitamina A e a
vitamina C em menor grau, parecem ter um papelprotetor. É provável que frutas e legumes diminuamo risco de câncer de mama, com um possível papelde carotenóides e fibras em particular.
Câncer de Mama
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Fonte: www.saude.gov.br
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Fonte: www.saude.gov.br
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Fonte: www.saude.gov.br
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• A alimentação, reconhecidamente, tem papelrelevante para a saúde dos indivíduos,
principalmente na etapas da vida caracterizadas peloaumento da demanda de energia e de nutrientes,como a gestação e o puerpério
(WERUTSKY et al., 2008).
Gestação
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• O estado nutricional da gestante influi diretamentena saúde, crescimento e desenvolvimento
adequado do feto, seu peso ao nascer, nas chancesde prematuridade, mortalidade e morbidadeneonatal
(WERUTSKY et al. , 2008).
Gestação
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Durante a gestação há o aumento das necessidades:• Energia
• Proteína
• Cálcio• Ferro
• ácido fólico
• vitamina A
• fibras dietéticas, especialmente em seus últimosestágios, em que é frequente a constipaçãointestinal
(JOB, 2007).
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Mulheres em idade fértil que têm um potencial paraengravidar devem consumir ácido fólico adicional
diariamente, a fim de reduzir o risco de desenvolveremum feto com espinha bífida ou outros defeitos no tuboneural.
The Nutrition Society (1997) Symposium on nutritional issues for women.Proceedings of the Nutrition Society 56 (1B), 291-391.The Lancet (1997) Women's health. The Lancet 349 (supp. 1), 1-26.
Gestação
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• As necessidades de ácido fólico aumentamconsideravelmente durante a gravidez e é,geralmente, recomendado que as mulheres em
idade fértil ingiram uma quantidade adicional de400mg deste, sob a forma de suplementosalimentares, de alimentos enriquecidos, ou ambos,para além de consumirem uma ampla variedade de
alimentos que o contenham naturalmente, como é ocaso das vísceras e dos vegetais de folhas verdescrus.
Gestação
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Gestação
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• Ocorre na 2a. Fase do ciclomenstrual, durando em média 2 a 10dias
• Estudos demonstram ocorrênciadesde 20, 40% até 80% napopulação ocidental
• 2,5 a 5% dos casos referem a suaforma mais severa (acidentes,suicídios e internações psiquiátricas)
• Conjunto de fatores para a suapresença
Barnard et al Diet and Sex-Hormone Binding Globulin, dysmenorrhea and premenstrual
Symptoms. Obstet & Gynecol, 2000)Shabert JK. Nutrição no ciclo de vida – Nutrição na idade adulta. In Krause – Alimentos,nutrição & dietoterapia, 2005
Síndrome Pré Menstrual
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Nenhum desequilíbrio ou deficiência consistente foiidentificado na etiologia, apesar de algumas teoriaspromissoras terem sido desenvolvidas e seremrelacionadas:
• desequílibrio de hormônios (estrógeno eprogesterona)
• defeitos na síntese de neurotransmissores
• distúrbios de metabolismos de ácidos graxosessenciais
• e deficiência de certos nutrientes como vitamina B6e cálcio. (MAHAN et al . , 2005).
Síndrome Pré Menstrual
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A nutrição melhorada e a redução do estressetambém podem ajudar a diminuir os sintomas pré-
menstruais
(MAHAN et al . , 2005).
Síndrome Pré Menstrual
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Sintomas físicos:
• Retenção hídrica
• Cefaléia e enxaqueca• Cansaço, fadiga
• Dores pelo corpo
• Espinhas
Shabert JK. Nutrição no ciclo de vida – Nutrição na idade adulta. In Krause – Alimentos, nutrição & dietoterapia, 2005
Síndrome Pré Menstrual
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Sintomas psíquicos:
• Ansiedade
• Irritabilidade
• Agressividade e tensão
• Depressão: insônia, choro, desânimo
• Confusão mental e dificuldade deconcentração
Shabert JK. Nutrição no ciclo de vida – Nutrição na idade adulta. In Krause – Alimentos, nutrição & dietoterapia, 2005
Síndrome Pré Menstrual
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Fatores relacionados a TPM
• Oscilações hormonais, com redução de estrógeno
• Alterações nos níveis de neurotransmissores
• Deficiências nutricionais: Cálcio e magnésio
• Fator hereditário
• Fator ambiental: momento de vida da mulherShabert JK. Nutrição no ciclo de vida – Nutrição na idade adulta. In Krause – Alimentos, nutrição & dietoterapia, 2005
Síndrome Pré Menstrual
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Recomendações nutricionais na TPM
Objetivo:• Reduzir oscilações hormonais• Repor nutrientes relacionados a TPM• Reduzir sintomas
Nutrientes importantes:Soja, cálcio magnésio, alto teor de triptofano, CH saudável, fibras
Reduzir sódio...
Síndrome Pré Menstrual
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Evidência científica –
soja integral
• Effect on consuption of soy isoflavones on behavioural, somatic and affectivesymptoms in women with premenstrual syndrome (Bryant et al – Br J Nutr, 2005)
Duplo cego e randomizado
23 mulheres com SPM (18 a 35 anos)
7 ciclos menstruais
Soja com aproximadamente 68mg de isoflavonas agliconas/dia
Resultados após 2 ciclos:
Significativa de dor de cabeça, dor nos seios, câimbras e inchaço
Síndrome Pré Menstrual
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• Diet and Sex-Hormone Binding Globulin, dysmenorrhea andpremenstrual symptoms (Barnard et al – Obstet & Gynecol, 2000)
33 mulheres
2 ciclos menstruais: dieta baseada em vegetais e com gordura
2 ciclos menstruais: dieta usual + pílula (placebo)
Resultados:
• Globulina ligadora dos hormônios sexuais (46,7 vs 39,3)
•
Menor peso corporal (66,1Kg vs 67,9Kg)• da média de duração da dismenorréia (3,6 dias vs 2,7 dias)
• da intensidade da dor
• dos sintomas da SPM (retenção hídrica e sintomas psíquicos)
Síndrome Pré Menstrual
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Cálcio:• Estudos demonstram que a deficiência de cálcio é fator
importante para a presença de sintomas da SPM
Mas... Apenas 25% das mulheres consomem cálcio suficiente
Além disso, cálcio é fundamental para outros problemas que podem afetaras mulheres: osteoporose, câncer de cólon e hipertensão
Síndrome Pré Menstrual
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Cálcio e Manganês
• Dietary calcium and manganese effects on menstrual cyclesymptoms (Peland et al – Am J Obstet Gynecol, 1993)
Duplo cego10 mulheres com ciclos normais
169 dias587 a 1336mg de cálcio e 1 a 5,6mg de manganês diariamente
Resultados:
cálcio: mau humor, sintomas comportamentais, retenção hídrica e dor
na fase menstrual manganês: mau humor e dor na fase menstrual
Portanto, cálcio e manganês têm papel fundamental na manifestação dossintomas associados ao ciclo menstrual
Síndrome Pré Menstrual
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Cálcio e Vitamina D
• Calcium and vitamin D intake and risk of incidentpremenstrual syndrome (Bertone-Johnson ER – Arch Intern Med, 2005)
Mulheres com 27 a 44 anos – desde 1991
1057 mulheres com SPM e 1968 sem SPM
Consumo dos nutrientes medidos em 1991, 1995 e 1999
Resultados:
Níveis sanguíneos de cálcio e vit. D menores nas mulheres com SPM
Mulheres com > consumo de cálcio e vit. D - sintomas
Síndrome Pré Menstrual
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Magnésio e Vitamina B6• New treatment approaches for menstrual disorders (Rapkin
AJ – Am J Manag Care, 2005)
Magnésio – 200mg/dia
Sintomas relacionados a retenção hídrica a partir do 2o. Ciclo menstrual
• Pyridoxine and premenstrual syndrome: a randomized
crossover trial (Doll H – J R Coll Gen Pract, 1989)
Vitamina B6 – 50mg durante 3 ciclos menstruais
Melhora de 69% dos sintomas emocionais
Síndrome Pré Menstrual
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Mulherescom SPMCH (g) CH complexo(g) CH simples (g) Gordura (g)
Pré menstrual 245 131 113 81,6
Pós menstrual 167 95,9 71 53,6
Diferença (%) 32 26,8 37,2 34
Mulheressem SPM
CH (g) CH complexo(g)
CH simples (g) Gordura (g)
Pré menstrual 220 118 101 74,2
Pós menstrual 211 116 94,5 67
Diferença (%) 4,09 0,9 6,4 9,7
CHOChanges in nutrient intake during the menstrual cycle of
Overweight women with premenstrual syndrome(Cross GB et al – Brit J of Nutr, 2001)
Síndrome Pré Menstrual
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• Muitos são os benefícios apresentados por uma alimentaçãorica em Omega 3 tais como: redução nos índices da depressãopós-parto e mudanças de humor.
(SEATON, 2006).
Síndrome Pré Menstrual
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CHO e Kcal• Effect of nutrient intake on premenstrual depression (Wurtmann JJ – Am J Obstet
Gynecol, 1989)
19 pacientes com sintomas psíquicos severos
CH - 24% do consumo, sendo 43% relacionado ao consumo de “snacks”
consumo calórico: (1892 Kcal vs 2395 Kcal)
Dieta rica em CH: Melhora da depressão, tensão, irritação entre outros sintomasemocionais.
Relação com captação de triptofano - produção de serotonina
Síndrome Pré Menstrual
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• A prática de exercício físico regular e moderado temdemonstrado melhorar significativamente o humor ediminuir a letargia por aumentar os níveis de
endorfinas.Meireles, 2009
Síndrome Pré Menstrual
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Síndrome Pré Menstrual
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Conclusão: Nutricionistas, os quais abordam a área alimentar, devem estar
cientes que uma paciente com seu tratamento iniciado na fase lútea, porexemplo, poderá exibir modificações ponderais e bioquímicas e mudanças docomportamento alimentar habitual, incluindo um excesso de consumo dealimentos salgados, doces e chocolates.
Síndrome Pré Menstrual
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O ciclo menstrual não influencia apenas o apetite e
tamanho das refeições. A literatura também relatamudanças em tipos de macronutrientes ingeridos,além de citar alterações na seleção de produtosalimentícios, bem como desenvolvimento decompulsão por determinados alimentos.
Síndrome Pré Menstrual
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• O Ovário policístico resulta de uma série deinterações hormonais, alguns casos são genéticos,mas a maior parte dos casos não têm ligaçãogenética, mas estão fortemente associados aoexcesso de gordura corporal. Os principais problemasassociados aos ovarios policisticos são a nãoprodução de óvulos pelos ovarios e produçãoexcessiva de hormonios androgenios, resultando em
amenorreia ou periodos irregulares, hirsutismo ( pelofacial em excesso), e este por sua vez tem relaçãocrucial com elevados níveis de insulina circulante.
Síndrome Ovário Policístico
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• O Ovário Policístico pode ser genético, mas a maiorparte dos casos está fortemente associada aoexcesso de gordura corporal. Os principais problemas
associados aos ovários policísticos são a anovulaçãoe produção excessiva de hormônios androgênios, eessa por sua vez tem relação com níveis altos deinsulina no sangue, resultando em amenorréia ou
períodos irregulares e hirsutismo.
Síndrome Ovário Policístico
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• Não se sabe a causa.
• Genético.
• Fortemente assocido ao excesso de gorduracorporal.
• Aprox 50% das mulheres com SOP têmgordura coporal em excesso.
• Mulheres com elevada relação cintura quadriltêm maior probabilidade de sofrer dedisfunção do ovário.
Síndrome Ovário Policístico
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• Os níveis elevados de insulina no sangueaumentam os níveis de androgénios
circulantes que, por sua vez, conduzem amaior risco de obesidade, DM, DCV, HA ehirsutismo.
Síndrome Ovário Policístico
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• Niveis elevados de androgenios -> bloqueio ocrescimento e desenvolvimento dos óvulos ->pequenos cistos de óvulos subdesenvolvidos
Síndrome Ovário Policístico
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Síndrome Ovário Policístico
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• Uma dieta com alimentos integrais e rica emnutrientes equilibra a relação insulina/glucagon ebem como a qualidade dos lipideos da dieta equilibra
a produção de eicosanóides.• diminuir excesso de gordura corporal -> melhora a
sensibilidade a insulina -> normaliza glicemia ->redução dos estrógenos.
R.E. Frisch. The right weight: Body fat, menarche, and ovulation. Baillieres Clinical Obstetrics
and Gynecology, vol. 4, n. 3, set, 1990, pp.419-439.
Síndrome Ovário Policístico
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• A prática regular de exercício físico em mulherescom SOP tem demonstrado importância terapêutica
relevante,uma vez que as evidências indicamresultados positivos dessa modalidade nos aspectosrelacionados à composição corporal, parâmetrosmetabólicos, cardiovasculares e hormonais, além da
função reprodutiva.
Síndrome Ovário Policístico
E d i
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• A camada de tecido que recobre o úterointernamente e que sangra durante amenstruação é o endométrio.
• Endometriose é uma doença na qual estetecido se desenvolve fora do útero causandoinflamação.
• O sintoma mais comum é dor no baixo ventre.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Portaria SAS/MS no 144, de 31 de março de 2010.
Endometriose
E d i
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A Endometriose é hoje uma doença que atinge muitas mulheres
e é motivo de várias consultas ginecológicas.
Os sintomas mais comuns da Endometriose são a dor (tantoassociada à menstruação quanto aquela sentida na relação
sexual) e a infertilidade.
Um estudo mostrou que o tempo do início do sintoma até odiagnóstico definitivo pode levar 8 anos para a dor e 5 anospara a infertilidade, o que pode acarretar muito sofrimento.
Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Portaria SAS/MS no 144, de 31
de março de 2010.
Endometriose
E d t i
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• A endometriose é uma afecção na qual o endométrio – camada maisinterna do útero - cresce fora da cavidade uterina. Os locais mais comumda endometriose são os órgãos e paredes laterais pélvicas e intestino.
• Mulheres com endometriose sintomática reagem melhor com umtratamento multidisciplinar que a apoie na sua globalidade, o tratamento
pode ser clínico ou cirúrgico.
• Associa-se à infertilidade e à dor pélvica crônica que pode manter-semesmo após o uso de medicações e do tratamento cirúrgico.
J.C. Gambone; r. C. Reiter. Nonsurgical management and chronic pelvic pain: a multidisciplinary approach. Clinicalobstetrics and gynecology, vol 33, 1990, p. 205-211
Endometriose
E d t i
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• Tratamentoclínico:
• Medicamentoso,• Dieta,
• Terapia-Cognitiva,
• Fisioterapia.
Endometriose
E d t i
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• Laparoscopia
Endometriose
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• Laparoscopia
Endometriose
E d t i
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Endometriose
• A endometriose é uma doença estrogênio-dependente, cujo sintomas decorrem das flutuaçõeshormonais. Esses sintomas são exacerbados por umexcesso de eicosanóides da série 2, taIs comoprostaglandina F2 alfa, o mesmo hormonio associadoa colicas mentruais, e uma falta de eicosanoides dasérie 1 e 3, que ajudam o corpo evitando inflamação,
dilatando os vasos sanguineos, ajudando os fluidos acircular no corpo melhorando assim as funçõesnervosas e imunidades.
E d t i
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• Um estudo mostra que que as mulheres quesofrem de endometriose têm doressignificativas e apresentam níveis maiselevados de eicosanóides da série 2 nos seuscistos endometriais do que as que não têm.
• O objetivo da alteração dos hábitosalimentares é reduzir a produção deestrógeno no corpo e reduzir eicosanóides dasérie 2.
Endometriose
E d t i
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Endometriose
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• Ingerir acidos graxos essenciais• Evitar carne e produtos lacteos (ricos em acido
araquidonico)
• Modular os níveis de estrógeno: couves,feijao, brocolis, folha de mostarda (cruciferas)1 a 2 porções/dia
• Alto teor de fibras -> pode diminuir acirculação total de estrógeno.
Endometriose
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A bioquímica celular édependente do estadonutricional e este aspecto
tem sido negligenciado emrelação à Endometriose.
A nutrição saudável é um
passo positivo que cadaindivíduo realiza no sentidode manter sua saúde.
Endometriose
Endometriose
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• Dian Millis -> nutricionista londrino• Ex membro da british endometriosis society• Suplemento _> melhora 98% dos sintomas• Tiamina, riboflavina e piridoxina 100mg cada• Citrato de zinco 20mg• Magnésio quelato 300mg• 3 meses p/ resultados
D. MILLUS, THE NUTRITIONAL STATUS OF THEENDOMETRIOSIS PATIENT, ENDOMETRIOSIS ASSOCIATIONNEWSLETTER, VOL 17, N 5-6, 1996.
Endometriose
Endometriose
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• Dian Mills, a nutritionist and former trustee of the British Endometriosis Society in London,reported a double-blind study of dietarysupplements that resulted in a 98% improvement
in symptoms over those not on supplement. Thesupplements used were thiamine, riboflavin,pyridoxine, zinc and magnesium. (D.Mills, "TheNutritional Status of the Endometriosis Patient",Endometriosis Association Newsletter, Vol.17,nos.5-6 (1996)
Endometriose
Endometriose
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• 1. J.C. GAMBONE; R. C. REITER. NONSURGICAL MANAGEMENT ANDCHRONIC PELVIC PAIN: A MULTIDISCIPLINARY APPROACH. CLINICALOBSTETRICS AND GYNECOLOGY, VOL 33, 1990, P. 205-211.
• 2. H. KOIKE, T. EGAWA, M. LHYTSUKA ET AL., CORRELATIONBETWEEN DYSMENORRHEIC SEVERITY AND PROSTAGLANDINPRODUCTION IN WOMEN WITH ENDOMETRIOSE,PROSTAGLANDINAS, LEUKOTRIENES, ESSENTIAL FATTY ACIDS, VOL46, 1992, P 133-137.
• 3.• KIM DIRKE ET AL. THE INFLUENCE OF DIETING ON THE MENSTRUAL
CYCLE OF HEALTHY YOUNG WOMAN. JOURNAL OF CLINICAL
ENDOCRINOLOGY AND METABOLISM, VOL 60, N 6, 1985, P 1174-1179.• SAMPAIO, H.A.C. ASPECTOS NUTRICIONAIS RELACIONADOS AO
CICLO MENSTRUAL. REVISTA DE BUTRIÇÃO, 15(3):309-317, 2002.
Endometriose
Infertilidade
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As estimativas apontam para que 1 a 3% dos nascimentossejam resultado de tratamentos de procriaçãomedicamente assistida (TPMA).
Os TPMA têm vindo a ser realizados com maiorfrequência, com técnicas cada vez mais avançadas echegando a um maior número de casais com problemas
de fertilidade.
Andersen, A.N., et al. Hum Reprod, 2008.
Infertilidade
Infertilidade
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• O diagnóstico de infertilidade de um casal é feito quando,após um ano de relações sexuais regulares e desprotegidas,não foi conseguida uma gravidez.
• A infertilidade pode ser primária, no caso de o casal não ter
conseguido nunca uma gravidez, ou secundária, no caso de játer havido uma gravidez, bem sucedida ou não.
Speroff, L. and M. Fritz. 2005
Infertilidade
Infertilidade
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• São várias as causas da infertilidade do casal e podem serdivididas em femininas (cerca de 50% dos casos), masculinas(cerca de 35% dos casos) ou mistas, isto é, mais do que umfator contribui para a infertilidade.
• Dentro das causas femininas cerca de 20% corresponde aproblemas de ovulação, 20% a patologia das trompas uterinas
ou do útero e 10% a endometriose.Speroff, L. and M. Fritz. 2005
Infertilidade
Infertilidade
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Ação dos Hormônios na Reprodução
Infertilidade
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Infertilidade
Infertilidade
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Os tratamentos de procriação medicamente assistida abrangem todas astécnicas que impliquem manipulação de ovócitos fora do corpo humano. Oprimeiro tratamento foi, e ainda hoje é o mais comum, a Fertilização in vitro. Aprimeira criança, resultante de FIV, nasceu em 1978 e desde então as técnicas
têm vindo a ser aperfeiçoadas e a sua aplicação alargada.
Atualmente também é utilizada a Microinjecção Intracitoplasmática e,associado a esta, pode ser realizado o Diagnóstico Genético Pré-Implantação. Oesperma pode ser colhido por ejaculação, aspiração microcirúrgica (MESA) ouextração testicular (TESE).
Land, J. and J. Evers, Risks and complications in assisted reproduction techniques: Report of an ESHRE consensusmeeting. Hum Reprod, 2003.
Infertilidade
Infertilidade
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• Qualquer alteração do estado nutricional ou qualquerdistúrbio metabólico pode interferir com a complexa rede dehormonais, que são essenciais para a fertilidade.
• Podem ocorrer disfunções nos dois extremos do pesocorporal
• Nas mulheres de baixo peso, a redução na fertilidade deve-sea uma redução na secreção da GnRH
• As mulheres obesas têm um risco de infertilidade três vezessuperior ao de mulheres eutróficas
Giacco, R., et al. Nutr Metab Cardiovasc Dis, 2007.
Infertilidade
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• Foram realizados por Chavarro vários estudos,inseridos no Nurses’ Health Study II, relativos à
influência da ingestão alimentar na infertilidade decausa ovulatória.
• Concluiu-se que o consumo de ácidos graxos trans,de proteínas animais e de laticínios magros estavaassociado a um maior risco de infertilidade e que o
consumo de ácidos graxos poliinsaturados não serevelou protetor
Griffin, M.D., et al. Am J Clin Nutr, 2006.
Infertilidade
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• Os nutrientes afetam todas as interaçõeshormonais do organismo, e é importante paraa reprodução humana que os seu níveis sejam
adequados. A dieta padrão com alto teor dealimentos processados e baixo teor denutrientes, favorece uma nutrição deificiente
na altura da concepção. Estudos comsuplementação de folato, B12, zinco e vit Cmostrram feitos beneficos.
Infertilidade
Modulação Hormonal
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Modulação Hormonal
Através de exames laboratoriais
Traçamos o perfil hormonal do paciente detectando suas necessidades
Início de um balanceamento hormonal para que o paciente atinja um padrãohormonal compatível com o que desejamos
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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ReposiçãoHormonal
ModulaçãoHormonal≠
Visa repor os hormônios
que estão com níveisbaixos e colocá-los em umnível compatível com a
idade
A suplementação se dá através dehormônios e outros nutrientes, como
aminoácidos, vitaminas eantioxidantes buscando atingir níveis
hormonais compatíveis com os denossa adolescência ou inicio da vida
adulta
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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Quem se beneficia?
Todos pacientes que buscam uma performance física, intelectual e mental mais
aprimorada.
Aqueles que sentem cansaço físico,e mental, distúrbios de esquecimento,
desanimo com a vida, desmotivação sexual
Para melhorar sua qualidade de vida e retardar seu envelhecimento
Isto inclui, trabalhar os níveis hormonais, associado a uma dieta balanceada, a
exercícios físicos
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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Bases do Tratamento
• Atividade física e esportiva de moderada intensidade;
• Reeducação alimentar e programa de alimentação em zona de equilíbrio
hormonal;
• Redução do stress físico e mental, compensando o restante;
• Suplementação nutracêutica funcional;
• Modulação hormonal masculina e feminina com hormônios bio-idênticos.
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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Substâncias Usadas
1. Hormônios Bio-Idênticos(igual das nossas glândulas)
Possíveis de serem produzidos, a partir do projetogenoma, que vem decifrando o nosso código
genético, ou seja, o nosso DNA
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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Substâncias Usadas
2. Antioxidantes(protegem quanto a oxidação celular, que é o
processo responsável pelo nosso
envelhecimento)
Podem ser naturais como os encontrados em
determinados alimentos
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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Alimentação e Modulação
Os alimentos que podem contribuir para o equilíbrio hormonal são:
VEGETAIS CRUCÍFEROS: brócolis, rúcula, couve-flor, repolho, aipo, couve, alhoporro, mostarda em folhas. Aspargos e espinafre, mesmo não sendo crucíferosauxiliam no aumento do bom estrógeno. Os vegetais crucíferos contem indol-3-carbinol, um fitonutriente que ajuda a reduzir os níveis de estrogênio ruim,
mantendo equilíbrio entre eles.
FRUTAS CITRICAS – o fotoquímico (óleo presente na casca) responsável é olimoneno, que auxilia na eliminação do excesso de estrogênio. As principaisfontes são o limão, lima e a laranja.
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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FIBRAS INSOLUVEIS – estas fibras ajudam a varrer através do intestino oexcesso de estrogênio produzido pelo corpo. As fontes vêm de todos oscereais integrais: trigo integral, farelo de trigo, centeio, arroz integral, sementede abóbora, cenoura, abóbora, abobrinha, pepino, aipo e tomate.
LIGNANAS – as boas bactérias de nosso intestino convertem as lignanas (umtipo de fibra) em substâncias que funcionam como moduladores hormonais,atuando nos receptores. Quando os níveis de estrogênio estiverem baixos elasajudam a melhorar os níveis e quando houver estrogênio em excesso, ajudam
na eliminação deste. Fontes: sementes de linhaça, gergelim, girassol quedevem estar moídas para melhor aproveitamento.
Modulação Hormonal
Modulação Hormonal
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SOJA
OBS: A isoflavona pode competir com nossos próprioshormônios, reduzindo a ação em locais como ossos eSNC. Além disso, alguns estudos relacionam a soja a
uma maior incidência de bócio (aumento do volume datireóide).
Modulação Hormonal
Climatério e Menopausa
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Climatério
• Antecede a menopausa
• Menstruação irregular
• Oscilações hormonais
• Início dos sintomas damenopausa
Menopausa
• Processo biológico natural
• Menstruação cessa por 12 mesesseguidos
• Fim do período fértil
• Redução do estrógeno
• Mulheres: 40 a 60 anos de idade
Shabert JK. Nutrição no ciclo de vida – Nutrição na idade adulta. In Krause – Alimentos, nutrição & dietoterapia, 2005Harris NG. Nutrição no envelhecimento. In Krause – Alimentos, nutrição & dietoterapia, 2005
Climatério e Menopausa
Sintomas Menopausa
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• Afeta e pele e curvas da mulher
• Reduz massa muscular e aumenta gorduracorporal abdominal
• Aumenta Co e TG – Doença CDV
• Reduz absorção e captação de Ca –
Osteoporose
•
Fogachos• Secura vaginal – Redução Libido
• Alteração de humor
Sintomas Menopausa
Características Menopausa
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• Processo biológico natural
• Menstruação cessa por 12 meses seguidos
• Fim do período fértil• Redução do estrógeno
• Mulheres com 40 a 60 anos de idade
Características Menopausa
Características Climatério
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• Antecede a menopausa• Menstruação irregular
• Oscilações hormonais
• Início dos sintomas da menopausa
Características Climatério
Características Climatério
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Definido pela Organização Mundial da Saúde:
• fase biológica da vida e não um processo
patológico,
• que compreende a transição entre o períodoreprodutivo
• e o não reprodutivo da vida da mulher.
Características Climatério
Características Climatério
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• O hipoestrogenismo na mulher no climatérioé o grande responsável pela alteração doperfil lipídico, do aumento de peso e da
gordura abdominal, e associação positivaentre esses fatores e a doença cardiovascular
(ALDRIGHI et al . , 2001).
Características Climatério
Recomendações Nutricionais:
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Objetivo:• Reduzir os sintomas da menopausa• Reduzir os fatores de risco para doenças
cardiovasculares e osteoporose• Repor os nutrientes que apresentam deficiência• Retardar os sinais do envelhecimento
Nutrientes importantes:Soja e todos os seus componentes, fibras solúveis
como inulina, cálcio, antioxidantes (zinco,selênio, vitaminas A, C e E)
Recomendações Nutricionais:Climatério e Menopausa
Recomendações Nutricionais:
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American Heart Association preconiza uma alimentação:• reduzida quantidade de gorduras total e saturada• mais vegetais e peixes
Objetivando:• reduzir o risco de doença cardiovascular pela melhora do
perfil lipídico• Redução de fatores trombogênicos e de agregação
plaquetária
• pelo aumento da sensibilidade à insulina
(ALDRIGHI et al . , 2001).
Recomendações Nutricionais:Climatério e Menopausa
Climatério e Menopausa
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Evidência científica - soja
Menopausa fogachos Securavaginal
Short term effects os phytoestrogen-rich diet on Postmenopausal women(Brzezinski A, et al – J N Am menopause Soc, 1999)
Climatério e Menopausa
Climatério e Menopausa
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Fonte Fonte
Cálcio Vitamina C
Ferro Vitamina E
Àcido fólico Zinco
Vitamina D Selênio
Vitamina A Vegetais alaranjados.
Nutrientesimportantes
Nutrientesimportantes
Leite e derivados,hortaliças de folhasverdes escura (ex:
espinafre, brócolis).
Frutas cítricas efolhosos verdes
escuro
Vísceras, carnes, frutosdo mar e leguminosas
(ex: feijão, soja, vagem)
Castanhas, amendoime óleos vegetais.
Vísceras, vegetaisverdes folhosos, carne,
pães integrais.
Frutos do mar, carne,
grãos e sementes.
Peixes como salmão,exposição à luz solar.
Carne, frango, frutosdo mar e oleoginosas.
Climatério e Menopausa
Depressão
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A depressão é uma doença que afecta cerca de 5 a 10%da população mundial e que acarreta um alto preçosocial.
No momento, ocupa o quarto lugar entre as 20 doençasmais causadoras de morte prematura e incapacidade e,prevê-se que no ano de 2020 a depressão ocupe o
segundo lugar entre estas doençasOMS. Informe sobre la salud en el mundo. Salud mental: nuevos conocimientos, nuevas esperanzas. Ginebra:
Organización Mundial de la Salud; 2001.
Depressão
Depressão
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Os principais sintomas da depressão são:
• humor deprimido (sentimentos de tristeza ou vazio);• desinteresse em atividades que costumavam ser apreciadas;• distúrbios do sono;• perda ou redução significativa do nível de energia;• dificuldades de concentração, conversação, ou de tomada dedecisões que poderiam ser feitas facilmente na ausência dapatologia;
• pensamentos suicidas
Am. Psychiatr. Assoc. 1994. Diagnostic and Statistical Manual for Mental Disorders.Washington, DC: Am. Psychiatr. Assoc. 4th ed.
Depressão
Depressão
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As modificações do apetite associadas à depressão podemmanifestar-se tanto como aumento, como com diminuição doapetite
A modificação do humor e o stress nos indivíduos deprimidospode influenciar não só a quantidade de alimentos, mastambém o tipo de alimentos que eles preferem
Simon GE, Ludman EJ, Linde JA, Operskalski BH, Ichikawa L, Rhode P, Finch E, Jeffery RW. Associationbetween obesity and depression in middle-aged women. General Hospital Psychiatry 2008; 30:32-39.
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Vários estudos relataram que a obesidade e a depressão são duaspatologias que tem uma grande probabilidade de estaremrelacionadas e de ocorrerem em simultâneo.
A gravidade da depressão e fatores mediadores, como a
alimentação, o stress,doenças do comportamento alimentar podem explicar a relaçãodestas duas patologias.
Simon GE, Ludman EJ, Linde JA, Operskalski BH, Ichikawa L, Rhode P, Finch E, Jeffery RW.Association between obesity and depression in middle-aged women. General HospitalPsychiatry 2008; 30:32-39.
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Estudos comprovam que indivíduos que na sua infância eadolescência sofriam de depressão apresentaram maior IMC naidade adulta do que outros que não tinham desenvolvidodepressão
Entre mulheres de meia-idade, a depressão foi fortemente econstantemente associada com obesidade, baixa atividade física e(entre os obesos) maior ingestão calórica
Pine DS, Goldstein RB, Wolk S, Weissman MM (2001): The association between childhood depression and
adulthood body mass index. Pediatrics 2001; 107:1049 –1056.
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• Os deprimidos foram mais os participantes que relatarambinge eating do que no grupo dos não deprimidos
• O binge eating e uma doença do comportamento alimentar
definida por “episódios recorrentes de sobrealimentaçãoassociados com indicadores subjetivos e comportamentais dedificuldades de auto-controlo, e uma grande angústia, sempresença de comportamentos compensatórios”.
Desde as suas primeiras descrições na literatura científica, obinge eating tem sido muito associado com a depressão.
Werrij MQ, Mulkens S, Hospers HJ, Jansen A. Overweight and obesity: The significance of a depressedmood. Patient Education and Counseling 2005; 62:126-131.
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Estudo destacou que doces e chocolates foramreferidos como alimentos mais consumidos por todosos grupos quando estes estavam sob stress, até pelos
que tinham uma menor ingestão total; de modoinverso, a ingesta de frutas, legumes, carne e peixe,foram referidos como alimentos ingeridos em menorou igual quantidade por todos os grupos
Gibson E L. Emotional influences on food choice: Sensory, physiological andpsychological pathways. Physiology & Behavior 2006; 89: 53-61
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A ingestão inadequada de proteínas e frutas ricas emglicídios, importantes para regular os níveis deserotonina, contribuem para o quadro de depressão.
O menor consumo de carnes brancas, ricas em lípidosmonoinsaturados importantes no controlo de peso,pode estar a contribuir para o aumento do IMC.
Gomes, A. et al. Hábitos Alimentares, Actividade Física e Estado Nutricional em Doentes com Depressão.Instituto Politécnico de Bragança, Escola Superior de Saúde. 2009.
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A alimentação pode afetar o humor das pessoas porque muitosde seus componentes atuam como precursores deneurotransmissores, como, por exemplo, a serotonina, oneurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuiro apetite, relaxar e até induzir e melhorar o sono.
Outro nutriente importante para o controle do humor é o ácidograxo Ômega-3, encontrado principalmente em peixes (salmão,arenque, cavalinha e atum). A linhaça é outra fonte importante
de Ômega-3.
RUBS, Curitiba, v.1, n.1, p.11-16, jan./mar. 2005
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• A vitamina B6 participa da produção dosneurotransmissores norepinefrina e serotonina econseqüentemente melhora o humor. São fontes deB6: frango, atum, banana, cereais integrais, levedode cerveja, arroz integral, cará, alho e sementes degergelim.
• São muitos os nutrientes que desempenham papéisimportantes na neurotransmissão, por este motivo,uma dieta equilibrada e variada é indispensável paraauxiliar na manutenção da saúde global do indivíduo.
RUBS, Curitiba, v.1, n.1, p.11-16, jan./mar. 2005
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Nutrientes e Fases
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Fase Nutrientes importantes
Adolescência
Adulta
Proteína, ferro, cálcio, zinco,cobre e vitaminas A, C, D e E.
Fibras solúveis e insolúveis,ferro, cálcio, magnésio, ácido
fólico e antioxidantes: zinco,selênio, vitaminas A,C e E.
Adulta Pré-Menopausa
Fibras solúveis e insolúveis,cálcio, vitamina D e
antioxidantes: zinco, selênio,vitaminas A,C e E.
Adulta Pós-Menopausa
Fibras solúveis e insolúveis,cálcio, vitamina D e
antioxidantes: zinco, selênio,vitaminas A,C e E.
Nutrientes e Funções
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