Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

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Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

Catalogação na fonte: Biblioteca Unidade Roberto Freire Direitos desta edição reservados à Universidade Potiguar

U58p Universidade Potiguar. Escola de Engenharias e Ciências Exatas.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e gás. Projeto pedagógico de curso / Elaboração de Felipe Lira Formiga

Andrade e Franklin Silva Mendes; Colaboração de Regina Lúcia Freire de Oliveira . – Mossoró, 2011.

161p. 1.Projeto Pedagógico – Petróleo e Gás. I. Andrade, Felipe Lira

Formiga. II. Mendes, Franklin Silva. III. Oliveira, Regina Lúcia Freire de. IV.Título.

RN/UnP/BCRF CDU 665.62

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

UNIVERSIDADE POTIGUAR

DIRIGENTES

Reitora

Profª Msc. Sâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora de Graduação e Ação Comunitária

Profª Sandra Amaral de Araújo

Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-graduação

Prof. Dr. Aarão Lyra

CAMPUS MOSSORÓ

Diretor

Prof. Msc. Frank Felisardo da Silva

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

ESCOLA DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS Direção

Profª Msc. Catarina de Sena Matos Pinheiro

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PETRÓLEO E GÁS

Direção

Prof. MSc. Felipe Lira Formiga Andrade

Direção Adjunta

Prof. Dr. Franklin Silva Mendes

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

PARTE 1- CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR ........................ 6

1.1 VISÃO GERAL ...................................................................................................... 7

1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES .............................................................................. 8

1.3 MISSÃO E VISÃO ................................................................................................. 9

1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA ......................................... 10

1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA ............................ 11

1.5.1. Atividades de ensino..................................................................................... 12

1.5.1.1. Campus Natal ............................................................................................... 12

1.5.1.2. Campus Mossoró ......................................................................................... 14

1.5.2. Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária ........................................ 15

1.6. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 17

PARTE 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................ 20

2.1. DADOS DO CURSO .......................................................................................... 21

2.1.1 Denominação .................................................................................................. 21

2.1.2. Regime Acadêmico ....................................................................................... 21

2.1.3. Modalidade de oferta ..................................................................................... 21

2.1.4. Ato de criação, número de vagas, turno de funcionamento ..................... 21

2.1.5. Carga horária total......................................................................................... 21

2.1.6. Integralização ................................................................................................ 21

2.1.7. Formas de acesso ......................................................................................... 22

2.1.8. Quantidade de alunos por turma/aulas teóricas ........................................ 22

2.1.9 Histórico do Curso ........................................................................................ 22

2.1.10. Local de funcionamento ............................................................................. 22

2.1.11 Diretoria do Curso ........................................................................................ 23

2.2. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ......................................................................... 24

2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP ............................................... 24

2.2.2 Da diretoria do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás ............ 24

2.2.3. Do Conselho de Curso .................................................................................. 25

2.2.4 Articulação da gestão do Curso com a gestão institucional ...................... 26

2.2.5 Registros acadêmicos ................................................................................... 27

2.3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ............................................................. 30

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

2.3.1 Necessidade social ........................................................................................ 30

2.3.2 Concepção ...................................................................................................... 37

2.3.3. Objetivos ........................................................................................................ 39

2.3.4. Perfil profissional do egresso ...................................................................... 40

2.3.5 Organização curricular .................................................................................. 42

2.3.5.1 Núcleos ......................................................................................................... 43

2.3.5.2 Seminários Integrativos ................................................................................. 48

2.3.5.3 Interdisciplinaridade: práticas em produção de petróleo e gás natural .......... 50

2.3.5.4 Atividades Complementares .......................................................................... 51

2.3.5.5 Estágio não obrigatório .................................................................................. 53

2.3.5.6 Ementas e bibliografias ................................................................................. 53

2.4 METODOLOGIA ................................................................................................ 110

2.5 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E AÇÃO

COMUNITÁRIA ....................................................................................................... 112

2.5.1 Pesquisa e iniciação científica .................................................................... 112

2.5.2 Extensão ....................................................................................................... 115

2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................................ 121

2.7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 123

PARTE 3 – CORPO DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ..... 124

3.1. CORPO DOCENTE .......................................................................................... 125

3.1.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ........................................................... 125

3.1.2 Perfil do corpo docente ............................................................................... 127

3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES ........................................................................... 132

3.3 CORPO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO ............................................................ 133

PARTE 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS .................................................................... 134

4.1. INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP .................................................................... 135

4.2 BIBLIOTECA ..................................................................................................... 138

4.2.1 Funcionamento ............................................................................................. 138

4.2.2 Acervo do Curso .......................................................................................... 143

4.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .............................................................. 145

4.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ..................................................................... 148

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

APRESENTAÇÃO

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, integrante da Escola de

Engenharias e Ciências Exatas, representa mais uma iniciativa da Universidade

Potiguar (UnP) no sentido de ampliar as possibilidades de acesso da população ao

ensino superior e de qualificar profissionais para atender, com qualidade e

eficientemente, a necessidades de empresas que atuam na extração,

beneficiamento ou produção do petróleo e seus derivados, com foco em logística e

comercialização.

Esses propósitos estão explicitados neste projeto pedagógico (PPC), cuja

organização, contando com a participação de docentes e especialistas na área,

abrange quatro partes. A primeira trata da do contexto interno da Universidade

Potiguar, oferecendo uma visão do seu funcionamento. Da segunda parte consta a

organização didático-pedagógica do Curso, com indicações relativas à sua

administração e ao desenvolvimento e avaliação curriculares. Na terceira parte,

encontram-se especificações sobre o corpo docente, corpo discente e pessoal

técnico-administrativo e, por fim, a quarta explicita os dados sobre as instalações

físicas da Universidade e do próprio CST.

Em sua concepção e desenvolvimento o presente projeto tem como

fundamentos os Pareceres CNE/CES n. 436/2001 e n. 29/2002; a Resolução

CNE/CP n. 3/2002; o Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI 2007/2016), levando em conta as condições econômicas, políticas,

sociais, tecnológicas e culturais envolvidas nas práticas do tecnólogo em petróleo e

gás.

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PARTE 1- CONTEXTO INTERNO DA UNIVERSIDADE POTIGUAR

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1.1 VISÃO GERAL

Com mais de 25 anos de funcionamento, a Universidade Potiguar (UnP), com

sede em Natal, capital do Rio Grande do Norte (RN), iniciou suas atividades em

1981 (Parecer CFE n. 170, de 18 de fevereiro de 1981; Decreto n. 85.828/1981,

D.O.U. de 20 de março de 1981), tendo sido transformada em Universidade por

meio de Decreto de 19 de dezembro de 1996 (D.O.U. de 20 de dezembro de 1996).

A partir de outubro de 2007, passa a integrar a Laureate International Universities,

como primeira Instituição de Ensino Superior do Nordeste brasileiro a compor essa

Rede.

Mantida pela Sociedade Potiguar de Educação e Cultura (APEC) - pessoa

jurídica de natureza privada, constituída como sociedade anônima e com finalidade

lucrativa1 -, a UnP é a única Universidade particular do RN, atuando ao lado de três

outras instituições públicas, da mesma natureza: as Universidades Federal do Rio

Grande do Norte (UFRN), Estadual do Rio Grande do Norte (UERN) e Universidade

Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), as duas últimas com sede em Mossoró/RN.

Com uma imagem de credibilidade consolidada local e regionalmente,

conforme indicado no seu Autoestudo 20102, a Universidade Potiguar tem a sua

estrutura organizada em dois campi: o Campus Natal, abrangendo quatro Unidades -

Floriano Peixoto, Salgado Filho, Nascimento de Castro e Roberto Freire -, e o

Campus Mossoró, autorizado nos termos da Portaria/MEC n. 2.849, de 13 de

dezembro de 2001, e situado na Zona Oeste do Estado.

1 O Estatuto Social original da APEC foi inscrito no Cartório do 2° Ofício de Notas da Comarca de Natal - Registro Civil das

Pessoas Jurídicas - no livro próprio A - n. 10, à fl. 109, sob o número 215, data de 14.09.79. O Estatuto atual tem seu registro no dia 09/10/2007, na Junta Comercial do Estado do Rio Grande do Norte (JUCERN) - NIRE 24300004494 e CNPJ/MF n. 08.480.071/0001-40. 2 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Autoestudo 2010. Natal, 2011.

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1.2 PRINCÍPIOS E FINALIDADES

Filosófica e politicamente, a administração da Universidade é regida por

diretrizes fundamentadas na ética, em valores culturais, sociais e profissionais,

expressos nos seus princípios e finalidade.

Os princípios, explicitados no Estatuto, art. 3°, indicam a necessidade de uma

atuação que expresse3:

I. a defesa dos direitos humanos;

II. a excelência acadêmica;

III. a formação cidadã;

IV. o exercício pleno da cidadania;

V. a liberdade no ensino, na pesquisa e na divulgação da cultura, da arte e do saber;

VI. a pluralidade de idéias e concepções pedagógicas;

VII. a participação e a descentralização na gestão acadêmica e administrativa;

VIII. a igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à comunidade;

IX. a valorização do profissional da educação;

X. a participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento sustentável e na preservação do meio-ambiente.

Esses princípios, por sua vez, são orientadores da finalidade precípua da

Universidade, qual seja, a de promover o bem comum pelo desenvolvimento das

ciências, das letras e das artes, pela difusão e preservação da cultura e pelo domínio e

cultivo do saber humano em suas diversas áreas.

3 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série azul –

Normas da Organização Universitária, v. 1). .

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1.3 MISSÃO E VISÃO

A Universidade Potiguar tem como missão formar cidadãos comprometidos com

os valores éticos, culturais, sociais e profissionais, contribuindo - através do ensino, da

pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande

do Norte, da Região e do País.

No Descritivo Analítico da Declaração de Missão para a Comunidade Interna

e Externa4, ficam claros como principais compromissos da UnP:

­ a excelência dos serviços prestados institucionalmente;

­ a formação para a cidadania, pelo desenvolvimento de processos que

propiciem a construção de um determinado perfil profissional e que

culminem na inserção do futuro profissional na contemporaneidade;

­ a promoção de condições de integração entre pessoas, cursos,

programas, projetos e atividades, na perspectiva da indissociabilidade

ensino/pesquisa/extensão;

­ a sintonia com as necessidades sociais.

De acordo com a sua visão, a UnP pretende ser uma Universidade de

excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da

pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua

participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da

Região e do País.

4 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Declaração de Missão. Declaração de valores. Declaração de Visão de

Futuro. Natal, 2006.

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1.4 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ACADÊMICA

A Universidade está organizada em duas instâncias, conforme o seu Estatuto,

art. 7°:

a) a Administração Superior, que engloba a Diretoria Geral, os órgãos de

natureza deliberativa - Conselho Superior Universitário (ConSUni) e

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (ConEPE) - e a Reitoria, como

órgão executivo;

b) a Administração Acadêmica, com uma estrutura de planejamento (Comitê

de Planejamento Institucional e a Avaliação Institucional); órgãos de

natureza deliberativa e consultiva - Conselho Didático-Pedagógico (CDP)

e Conselho de Curso (CC); e órgãos executivos (Diretoria de Campus fora

de Sede; Unidades acadêmicas especializadas – Escolas; Diretorias de

curso; Coordenadorias de Curso de Pós-Graduação; Coordenadoria de

Núcleo Avançado e Coordenadorias de Programas).

Destaque-se, dentre os mecanismos de participação, a dinâmica dos

colegiados, principalmente do Conselho Didático-Pedagógico (CDP), órgão que,

tendo a função de articular a interação das diversas áreas no referente ao ensino, à

pesquisa e à extensão, conta em sua composição com todos os diretores dos cursos

de graduação, além de representações de outros segmentos definidos no Estatuto,

art. 32, dentre os quais de docentes e de discentes.

Com esta organização, a Universidade efetiva um modelo de gestão

participativa, estando consolidados a estrutura de planejamento e os procedimentos

de avaliação institucional iniciados na década de 90 e redimensionados a partir de

20055 nos termos da Lei n. 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES).

5 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Comissão Própria de Avaliação. Projeto de Autoavaliação Institucional. Natal,

mar./2005.

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1.5 ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA

As atividades de ensino, pesquisa, extensão e ação comunitária da

Universidade Potiguar, além de regidas pelo ordenamento jurídico-normativo do

ensino superior brasileiro, são desenvolvidas em conformidade com o normativo

institucional e políticas e diretrizes estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional

(PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016).

Academicamente, nos termos do Estatuto, art. 7°, parágrafo único, os cursos

estão organizados em 4 (quatro) áreas do conhecimento: Ciências Sociais

Aplicadas, Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas, Letras e Artes e

Ciências Exatas e Engenharias.

No primeiro semestre de 2009, a Universidade instalou unidades acadêmicas

especializadas sob a denominação de escolas, em cumprimento a uma das metas

do PDI 2007/2016, prevista para a dimensão organização administrativa: implantar

uma estrutura gestora por área, visando a integração de cursos, programas e projetos de

ensino, pesquisa e extensão.

As escolas, correspondendo às áreas do conhecimento estabelecidas no

Estatuto da UnP, são em número de sete e objetivam fortalecer a integração entre

cursos de graduação e destes com os de pós-graduação, reforçando, dessa forma,

iniciativas conjuntas de pesquisa e de extensão e a indissociabilidade

ensino/pesquisa/extensão:

­ Comunicação e Artes;

­ Direito;

­ Educação;

­ Engenharias e Ciências Exatas;

­ Gestão e Negócios;

­ Hospitalidade;

­ Saúde.

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1.5.1. Atividades de ensino

Numa visão de síntese 2011.1, é possível se estabelecer, do ponto de vista

do ensino:

- de graduação:

­ total de cursos em oferta: 57 (cinquenta e sete), sendo 41 (quarenta e

um) em Natal e 16 (dezesseis) em Mossoró.

- de pós-graduação:

­ total de cursos lato sensu: 73 (setenta e três), dos quais 62 (sessenta e

dois) no Campus Natal e 11 (onze) em Mossoró;

­ total de cursos stricto sensu: 3 (três) mestrados.

1.5.1.1. Campus Natal

Ensino de graduação

Na sede da UnP, Campus Natal, a oferta presencial em 2011 abrange 41

(quarenta e um) bacharelados, licenciaturas e cursos superiores de tecnologia. A

Escola da Saúde compreende o maior número de cursos, 13 (treze), a que se

seguem as Escolas de Engenharias e Ciências e Exatas e a de Gestão e Negócios,

cada uma com 9 (nove) graduações, conforme quadro a seguir.

Quadro 01 – Graduações em oferta, Campus Natal, 2011

ESCOLA

CURSO

tipo denominação

Comunicação e Artes

bacharelados

CSTs

Comunicação Social – Publicidade e Propaganda

Comunicação Social – Cinema Comunicação Social – Jornalismo Comunicação Social – Relações

Públicas

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Design Gráfico

Direito bacharelado Direito

Educação

licenciaturas

História Letras – Português

Letras – Português/Inglês

Pedagogia

Engenharia e Ciências Exatas

bacharelados

CSTs

Arquitetura e Urbanismo Engenharia Ambiental

Engenharia Civil Engenharia da Computação

Engenharia de Petróleo e Gás Sistemas de Informação

Design Interiores Petróleo e Gás

Segurança no Trabalho

Gestão e Negócios

bacharelados

CSTs

Administração Ciências Contábeis

Relações Internacionais

Gestão Ambiental Gestão Comercial

Gestão de Recursos Humanos Gestão Financeira

Gestão Pública Marketing

Hospitalidade e Gastronomia

Bacharelado

CST

Turismo

Gastronomia

Saúde

bacharelados e licenciaturas

bacharelados

CST

Ciências Biológicas Educação Física

Enfermagem

Farmácia Fisioterapia

Fonoaudiologia Medicina Nutrição

Odontologia Psicologia

Serviço Social Terapia Ocupacional

Estética e Cosmética

Ensino de pós-graduação

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Nível stricto sensu

Na pós-graduação stricto sensu são oferecidos dois (2) mestrados:

Acadêmico em Odontologia e Mestrado Profissional em Administração. Em 2011,

entrará em funcionamento o Mestrado Profissional em Engenharia de Petróleo e

Gás.

Nível lato sensu

Para 2011 registra-se uma ampla e diversificada oferta de cursos que

atendem às diversas áreas de conhecimento, como educação, gestão, saúde,

direito.

1.5.1.2. Campus Mossoró

Situado fora da sede da Universidade, o Campus Mossoró começa suas

atividades no ano 2002, após autorização do Ministério da Educação (Portaria n.

2.849/2001).

Instalado originariamente no Colégio Diocesano Santa Luzia, o Campus tem,

desde 2007, arrojados espaços físicos, destacando-se como uma das melhores

Instituições de Ensino Superior da região e como uma iniciativa social e educacional

que vem influenciando o crescimento econômico e a ampliação da cidade.

Ensino de graduação

A oferta inicial nesse Campus esteve restrita a apenas duas graduações:

Administração e Ciências Contábeis. Gradualmente, assinalam-se a ampliação e a

diversificação de cursos, distribuídos entre as Escolas indicadas na sequência:

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Quadro 02 – Graduações em oferta, Campus Mossoró, 2011

ESCOLA

TIPO

CURSO

Direito bacharelado Direito

Engenharias e Ciências Exatas

bacharelados

CSTs

Arquitetura e Urbanismo Engenharia Civil Engenharia de Produção

Petróleo e Gás

Segurança no Trabalho

Gestão e Negócios

bacharelados

CSTs

Administração Ciências Contábeis Gestão Ambiental Gestão Pública Gestão de Recursos Humanos Processos Gerenciais Marketing

Saúde

bacharelados

Enfermagem Fisioterapia Nutrição

Ensino de pós-graduação

A oferta da pós-graduação, em Mossoró, abrange o nível lato sensu,

totalizando 11 (onze) cursos em andamento no ano 2011.

1.5.2. Sobre a pesquisa, extensão e ação comunitária

No campo da pesquisa, as políticas institucionais expressas no PPI e no PDI

2007/2016 são viabilizadas por uma estrutura específica, cujo funcionamento é da

responsabilidade da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (ProPeP), que

conta com o apoio de órgãos especiais: Comitê de Pesquisa (ComPesq); Comitê de

Ética em Pesquisa (CEP); Comissão Interna de Biossegurança (COINB), conforme o

Regimento Geral da Universidade.

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A extensão e a ação comunitária, também implementadas com base nas

políticas institucionais e na Política Nacional de Extensão, são levadas a efeito sob a

responsabilidade da Pró-Reitoria de Graduação e Ação Comunitária, considerando

as demandas sociais e sua pertinência com os processos formativos da UnP, sendo

desenvolvidas por meio de programas, projetos, eventos e prestação de serviços.

A pesquisa é implementada com recursos da própria Universidade, tais como,

o Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP); Programa de Bolsas de Iniciação Científica

(ProBIC); a Gratificação de Incentivo à Pesquisa (GIP). Na extensão e ação

comunitária, são implementados o Fundo de Apoio à Extensão (FAeX); a

Gratificação de Incentivo à Extensão (GIEx) e o Programa de Bolsas de Extensão

(ProBEx).

Os resultados dos projetos de extensão, de ação comunitária e de outros

trabalhos científicos têm a sua divulgação principalmente por meio de iniciativa da

própria Universidade: o congresso científico e mostra de extensão, de periodicidade

anual. Destacam-se, ainda, a apresentação, em eventos, de artigos produzidos a

partir de resultados de pesquisas; a revista eletrônica do Mestrado em

Administração - RaUnP; anais do Congresso Científico Natal e Mossoró; portais

biblioteca virtual do Natal (http://natal.rn.gov.br/bvn/) e http://bdtd.ibict.br -

publicação de dissertações e teses.

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1.6. PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

As atividades de planejamento, na UnP, são assumidas em sua natureza

política, estratégica e de intervenção, de modo que se possa viabilizar uma gestão

acadêmica e administrativa com foco na qualidade, em sintonia com a missão

institucional.

Nesse sentido, a ação do planejamento institucional, na perspectiva do

aprimoramento dos diversos processos, é efetivada sob os requisitos de: a)

flexibilidade; b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica,

educacional e cultural, e da própria UnP, identificando-se necessidades a atender; c)

avaliação contínua de ações e resultados; d) participação dos vários segmentos

acadêmicos.

Esse delineamento tem como ponto de partida o fato de que o planejamento é

um dos fundamentos da organização, sistematização e qualidade das ações

institucionais, sendo desenvolvido à luz de três princípios enunciados no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016): Excelência acadêmica; sustentação

econômica dos cursos; educação continuada.

Com vistas à viabilização desses princípios, são adotados quatro

instrumentos básicos, estruturados em congruência com a missão e a visão da

Universidade Potiguar: o Projeto Pedagógico Institucional (PPI); o Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI; o Plano Anual de Trabalho (PAT); o Plano de

Metas (PM).

Ressalta-se, nesse contexto, o Projeto Pedagógico de Curso (PPC),

instrumento por excelência da gestão acadêmica de cursos, constituindo-se no

esteio para onde convergem políticas e ações previstas no PPI e no PDI, tendo à

frente a formação profissional dos alunos, coerentemente com o aparato jurídico-

normativo da educação superior brasileira.

Fica estabelecida, assim, uma linha de raciocínio em que o planejamento

assume níveis diferenciados, mas intercomplementares, partindo de uma visão

ampla da política educacional brasileira, para chegar às especificidades da

Universidade Potiguar e, depois, às peculiaridades de unidades acadêmicas

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especializadas (escolas), cursos, programas e projetos de ensino, pesquisa e

extensão.

Essencial ao processo de planejamento, no sentido de imprimir-lhe

confiabilidade e factibilidade, está a avaliação institucional, da qual fluem

informações substanciais à tomada de decisões e ao aperfeiçoamento de todos os

processos, quer acadêmicos e pedagógicos, quer gerenciais.

Autoavaliação institucional

As iniciativas de avaliação institucional interna, promovidas pela

Universidade, tiveram início na década de noventa, com continuidade a partir dos

anos 2000, quando, então, se adotavam critérios e processos estabelecidos pelo

Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB).

Com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES),

instituído pela Lei 10.861/2004, todo o processo avaliativo é redimensionado pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), considerando a experiência acumulada

pela UnP no campo da avaliação institucional.

Desse redimensionamento, resulta um novo Projeto de Autoavaliação

Institucional, em implementação a partir de 2005, focalizando três contextos: o

institucional, o acadêmico e o administrativo, aos quais correspondem dimensões,

categorias e indicadores.

Com vistas ao aperfeiçoamento crescente do modelo de gestão, bem como

dos cursos, programas e projetos, o processo avaliativo na UnP tem uma dinâmica

em que:

a) são envolvidos todos os segmentos acadêmicos: aluno, professor,

diretoria de curso de graduação, coordenação de pós-graduação, pessoal

técnico-administrativo e dirigentes;

b) os instrumentos, revistos continuamente, têm aplicação em meio

eletrônico, podendo ser adotadas outros procedimentos de coleta de

dados;

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c) são efetivadas análises comparativas entre os resultados das avaliações

externas e internas;

d) os resultados são divulgados pelo autoatendimento e em seminários

promovidos pela CPA/UnP com a participação de toda a comunidade

acadêmica, além do que são emitidos relatórios por curso e

disponibilizados às direções de cursos.

Os resultados, tratados estatisticamente pela CPA/UnP, são analisados, tanto

no âmbito de cada curso, quanto pela Reitoria e setores institucionais. A cada

semestre, são liberados relatórios eletrônicos, elaboradas sínteses dos principais

dados e, a partir de 2008.1, estruturados relatórios qualitativos.

Ao final, há registro, em documento próprio, da situação geral da

Universidade, cujas análises sinalizam fragilidades a superar e aspectos a fortalecer,

alimentando, assim, o processo de planejamento e identificando necessidades de

correção de rumos ou de transformação (Figura 1).

Figura 1 – Processo de avaliação e planejamento

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PARTE 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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2.1. DADOS DO CURSO

2.1.1 Denominação

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Eixo tecnológico - produção industrial

2.1.2. Regime Acadêmico

Seriado semestral

2.1.3. Modalidade de oferta

Presencial

2.1.4. Ato de criação, número de vagas, turno de funcionamento

Conforme ato de criação do Curso (Resolução nº 049/2007 – ConSuni) estão

autorizadas 120 (cento e vinte) vagas para o turno diurno e 120 (cento e vinte) para

o noturno, totalizando 240 (duzentos e quarenta) vagas totais semestrais, ou seja,

480 anuais. A estas, acrescentam-se 120 (Resolução n. 003/2008 - ConSUni), para

oferta no noturno, perfazendo 600 vagas, atualmente.

2.1.5. Carga horária total

2.400 horas (2.880 horas-aula).

2.1.6. Integralização

A integralização mínima do Curso é de 06 semestres letivos e, a máxima, de

09 semestres. O mínimo pode ser de 05 semestres nos casos de ingresso por

vestibular agendado.

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2.1.7. Formas de acesso

O ingresso no Curso ocorre por meio de processo seletivo realizado

semestralmente, destinado a egressos do ensino médio ou equivalente. Há também:

a) o vestibular agendado, para o preenchimento de vagas remanescentes, com

provas durante a 1ª série; b) transferência externa; c) reopção; d) aproveitamento de

resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Podem também ter acesso

ao curso portadores de diploma de graduação, observada a lesgislação pertinente.

2.1.8. Quantidade de alunos por turma/aulas teóricas

60 (sessenta) alunos

2.1.9 Histórico do Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás da Universidade Potiguar,

Campus Mossoró, foi instalado em 2008, como uma nova e promissora proposta de

atender a demanda de mão de obra especializada mediante formação prática,

considerando as possibilidades de atuação do egresso nas áreas de exploração e

produção na cadeia produtiva no Rio Grande do Norte (RN), especialmente em

Mossoró. Com a sua oferta, a UnP cumpre políticas e metas previstas no PDI

2007/2016, em particular no referente à expansão da educação tecnológica.

Com os primeiros alunos a se formar em 2011.2, o Curso vem se destacando

no cenário educacional do RN, sobretudo na zona Oeste, na qual se sobressai o

município de Mossoró.

Transcorridos dois anos do seu funcionamento, o CST em Petróleo e Gás

encontra-se com um total de onze turmas, viabilizando oportunidades de acesso de

camadas sociais diversas ao ensino superior, e promovendo ao mesmo tempo o

desenvolvimento da qualidade da educação, a formação de valores éticos e culturais

e a disponibilização de profissionais para o mercado.

2.1.10. Local de funcionamento

Campus Mossoró, Avenida João da Escossia, nº 1561, Nova Betânia,

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

23

Mossoró/RN - CEP 59067-330. Telefones: (84) 3323-8266. Fax: (84) 3323-8220.

2.1.11 Diretoria do Curso

Professor MSc. Felipe Lira Formiga Andrade

E-mail: [email protected]

Telefones: (84) 33238266 FAX (84) 33238257 celular (84) 96646616

Professor Dr. Franklin Silva Mendes

E-mail: [email protected]

Telefones: (84) 33238238 FAX (84) 33238257 celular (84) 99742024

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

24

2.2. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO

2.2.1. Da direção de cursos de graduação na UnP

Os cursos de graduação da Universidade Potiguar têm sua administração sob

a responsabilidade de uma direção executiva que poderá contar, quando necessário,

com uma direção adjunta.

De acordo com o Regimento Geral da Universidade, a Diretoria de Curso,

órgão executivo da Administração Acadêmica da Universidade, é exercida pelo

Diretor e, quando necessário, auxiliado por Diretor-Adjunto, ambos designados pelo

Reitor para mandato de dois anos, permitida a recondução.

A direção atua com base no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano

de Desenvolvimento Institucional 2007/2016, implementando e avaliando o Projeto

Pedagógico do Curso (PPC) de acordo com as políticas aí definidas.

Na estrutura da Diretoria de Curso existe também um Assistente Executivo

para apoio acadêmico-administrativo ao Diretor6, bem como ao Diretor-adjunto, e

atendimento ao aluno.

2.2.2 Da diretoria do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

A direção do Curso está sob a responsabilidade do professor Felipe Lira

Formiga Andrade, graduado em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal

do Rio Grande do Norte (UFRN, 2006) e mestre em Engenharia Mecânica também

por essa IES (2009). Inicialmente, assumiu a gestão do CST em Petróleo e Gás

como diretor-adjunto - de novembro de 2009, conforme a Portaria nº 206/2009 -

Reitoria, até agosto de 2010, quando passou a administrar o Curso na condição de

Diretor, conforme Portaria nº 170/2010 - Reitoria. Atua como professor DNS III desde

agosto de 2008, na UnP, lecionando disciplinas como Física Aplicada,

Instrumentação, Controle e Automação, Tubulações Industriais, Sistemas Integrados

de Gestão.

6 As atribuições de diretor de Curso podem ser encontradas no Regimento Geral da Universidade. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária, v. 2).

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

25

Atua na execução de projetos na área de concentração em engenharia

mecânica, subárea de dilatação térmica de dutos, com experiência como

pesquisador, com vários trabalhos apresentados em congressos nacionais, bem

como artigos científicos publicados em periódicos, tendo dois anos de trabalho como

consultor de vendas.

A direção adjunta do Curso está sob a responsabilidade do professor Franklin

Silva Mendes, designado conforme Portaria nº 171/2010 – Reitoria. Sua formação

acadêmica abrange a graduação em Química (1999), Mestrado em Geociências

(2002) e Doutorado em Química (2006), títulos esses obtidos na Universidade

Federal do Rio Grande do Norte. Participou de projetos de pesquisa no Núcleo de

Estudos em Petróleo e Gás Natural (NEPGN), dessa Universidade; prestou serviços

como contratado a PETROBRAS no Laboratório de Química da Unidade de Negócio

de Exploração e Produção do RN e Ceará/CE e na Gerência de Segurança, Meio

Ambiente e Saúde (SMS). Tem experiência na área de Geociências e Geoquímica,

atuando principalmente nos seguintes temas: indústria do petróleo (upstream e

downstream), tratamento de dados, análise de águas e sedimentos, química

ambiental, métodos laboratoriais e poluição ambiental. No magistério superior

registra-se um ano e 6 (seis) meses de atuação; no mercado, 4 (quatro) anos.

2.2.3. Do Conselho de Curso

O Conselho de Curso de Graduação (CC), nos termos do art. 36 do Estatuto7, é um

órgão de natureza consultiva e auxiliar, com função de analisar e propor medidas

didático-pedagógicas, administrativas e disciplinares para o funcionamento do curso

e para a sua integração nos diversos programas de pesquisa e de extensão e de

Pós-graduação .

De acordo com o referido artigo, o CC tem em sua composição:

- o Diretor do Curso ( seu Presidente );

- três representantes do corpo docente;

7 UNIVERSIDADE POTIGUAR. Estatuto. 4. ed. Natal: Edunp, 2011. (Documentos Normativos da UnP. Série Normas da Organização Universitária, v. 1).

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

26

- um representante do corpo discente;

- um representante de entidade profissional afeta ao curso.

Conselho do CST em Petróleo e Gás

Conforme ato da Reitoria (Portaria nº 225/2010), o Conselho do Curso está

constituído pelos seguintes membros:

TITULARES SUPLENTES

Presidente

Prof. MSc. Felipe Lira Formiga Andrade

Representação docente

Prof. Esp. Jarbas Jácome de Oliveira

Prof. MSc. Kleber José Barros Ribeiro

Prof. Dr. Franklin Silva Mendes

Prof. Esp. Ariadne Sarynne Barbosa de Lima

Prof. MSc. Renato Augusto Faria de Araújo

Prof. Esp. Miguel Aquino L. Neto

Representação discente

Felipe Galvão Ferreira - 200956791

Pabblo Dellanne Gurgel - 201006321

Representação Entidade afeta ao Curso

Ricardo Pinheiro Ribeiro - Petrobrás Gustavo Henrique Cachina Bezerra – UTC Engenharia

2.2.4 Articulação da gestão do Curso com a gestão institucional

O Curso é gerenciado em conformidade com as linhas e diretrizes

estabelecidas pela Universidade Potiguar mediante adoção de estratégias que

incluem:

a) participação da direção do Curso em reuniões do Conselho Didático-

pedagógico (CDP), órgão colegiado da administração acadêmica de

cursos e programas que tem como membros todos os diretores de cursos

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

27

de graduação, todos os pró-reitores e representantes de programas de

pesquisa, extensão e ação comunitária, e de docentes e de discentes;

b) implementação do plano de metas, elaborado anualmente pelo Curso a

partir do Plano Anual de Trabalho da Universidade Potiguar (PAT), ambos

referenciados por: i) Projeto Pedagógico Institucional e PDI e ii) resultados

da avaliação institucional interna, realizada pela CPA/UnP.

Nesse processo, e na medida em que o plano de metas do curso é

estruturado e executado em função da materialização do projeto pedagógico, são

colocadas em prática políticas, objetivos e metas do PDI. Indicam-se como

exemplos o regular funcionamento do Conselho do Curso; a autoavaliação do Curso;

a participação de alunos e docentes no congresso científico/mostra de

extensão/UnP; realização de reuniões periódicas de planejamento didático-

pedagógico com docentes.

2.2.5 Registros acadêmicos

Os registros são da responsabilidade da Secretaria Geral. Em cada unidade

de Natal e no Campus Mossoró existe Secretarias Setoriais e Centrais de

Atendimento.

Matrícula inicial. Feita no curso/turno/série regular mais adequada à situação do

aluno, ou apenas em disciplinas, se for adaptação curricular. O aluno é vinculado a

uma estrutura curricular aprovada pelo ConEPE.

Documentos/discente. Acomodados em pasta e reunidos em arquivo central. Antes

do arquivamento, são feitas no Sistema a ficha cadastral e o controle de documentos

entregues. A atualização de endereço, pelo aluno, é via auto-atendimento.

Rematrícula. A cada semestre letivo. Um mês antes do encerramento do semestre

em vigor, a Secretaria e a Direção do Curso comunicam aos alunos os prazos e

procedimentos para a Renovação de Matrícula (Comunicado da Secretaria Geral em

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

28

sala de aula e por e-mail). O processo se dá pela internet. Se tiver pendências

acadêmicas ou financeiras, o aluno encontra as devidas orientações no Sistema, e

se precisar de orientação específica (desnivelamento curricular), procura auxílio do

Diretor de curso, conforme Calendário Acadêmico.

Reprovação. Todos os dados acadêmicos do aluno se encontram no banco de

dados quando se inicia o período de renovação de matrícula. O sistema critica a

situação acadêmica do aluno, verificando o cumprimento das condições necessárias

para a promoção e, em caso de reprovação, o aluno será orientado a agendar

atendimento junto ao Diretor de seu Curso.

Trancamento de matrícula. O aluno pode solicitar trancamento por 6, 12 ou 24

meses na Central de Atendimento e providencia a regularização de possíveis

pendências junto à Biblioteca e ao Setor Financeiro. A Secretaria registra o

trancamento, após deferimento da Diretoria do Curso. Ao retornar ao curso, a

situação do aluno é avaliada por essa Diretoria, que define o ajuste

acadêmico/curricular e a matrícula.

Fluxo curricular. Na matrícula inicial, o aluno é vinculado à última estrutura

curricular implantada. O Sistema vincula o aluno somente à disciplina da sua

estrutura curricular ou à disciplina equivalente. Para controle do fluxo de

integralização curricular, há o relatório Situação Acadêmica (relação de disciplinas

cursadas e a cursar).

Notas e frequências. Acompanhadas também via internet, pelo aluno, por unidade

avaliativa. Através de relatórios, a Diretoria do Curso, a Secretaria e a Administração

Superior têm como acompanhar o cumprimento dos prazos por parte do corpo

docente (lançamento de notas e frequência).

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

29

Alterações de registro. É preenchido formulário rubricado pelo professor da

disciplina e pelo Diretor do Curso e encaminhado para alteração pela Secretaria

Setorial.

Atendimento ao aluno. Via Central de Atendimento, com atendimento completo em

um mesmo local: 9h às 21h, segunda a sexta; aos sábados, 8h às 12h.

Emissão de documentos. Regra geral, o aluno recebe, no ato da solicitação, todo

documento que não precise de trâmite processual, pagando a taxa correspondente,

se houver. Cabe aos Gerentes Acadêmicos e/ou Chefes de Setor a responsabilidade

de assinar documentos acadêmicos na ausência e/ou impedimento do Secretário

Geral.

Software. Em uma única tela do Sistema estão reunidos quase todos os serviços. O

Sistema faz protocolo específico com dia e hora de atendimento e serviço solicitado.

Call Center. Funciona com grupos de atendentes em horário ininterrupto: 7h às 21

horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 7h às 12 h.

Diploma. Entregue a todos os concluintes na solenidade de concessão de grau

junto com o histórico escolar.

Atendimento a docentes e diretores. Acontece principalmente na Direção de

Curso, pela Assistente de Direção, integradamente com a Secretaria e Central de

Atendimento. Docentes e diretores também são atendidos nas Secretarias Setoriais

e respectivos gerentes.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

30

2.3. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

2.3.1 Necessidade social

O setor industrial, relacionado com energia, petróleo e gás natural, cresce

significativamente e de forma sustentada desde a década de 70, demandando

profissionais, como o engenheiro e o tecnólogo de petróleo e gás, que atuam

prioritariamente na área de exploração e produção (E&P), em atividades como

perfuração e completação de poços de petróleo e gás; desenvolvimento de campos

petrolíferos; dimensionamento, avaliação e exploração de jazidas; transporte,

refinação, industrialização e atividades afins, como processamento de gás natural.

Essa situação ocorre principalmente nos estados onde a atividade do setor

petróleo está consolidada ou em fase de expansão. É o caso do Rio Grande do

Norte, polo produtor importante no quadro nacional, sobretudo pela participação do

município de Mossoró.

Observa-se que a indústria de petróleo no país, atualmente, representa cerca

de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e encontra-se em fase de crescimento,

principalmente após as grandes descobertas, recentemente anunciadas pela

Petrobras, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa

Catarina. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, entre 2004 e 2008, o setor

cresceu 425% contra 9,2% da economia brasileira como um todo.

Após a quebra do monopólio do petróleo no Brasil, diversas empresas, além

da Petrobras, passaram a atuar no segmento de produção de petróleo e gás.

Atualmente, são mais de 50 concessionárias.

Nesse contexto, a Petrobras representa grande parte do esforço para o Brasil

alcançar a auto-suficiência no abastecimento do mercado de petróleo, gás natural e

seus derivados. De acordo com o seu Plano Estratégico 2020 e Plano de Negócios

2008/2012, serão investidos, até 2012, US$ 112,4 bilhões, em novos projetos, sendo

que 58% serão aplicados no segmento de negócio de exploração e produção de

petróleo e gás e 26% no segmento de refino, transporte e comercialização. A média

de investimentos anual alcança expressivos US$ 22,5 bilhões.

Um dos objetivos da Petrobras é crescer a produção e as reservas de

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

31

petróleo e gás, de forma sustentável, de acordo com as seguintes estratégias:

aumentar de forma sustentável a produção de petróleo, preservando a auto-

suficiência nacional; garantir o acesso a reservas e produção de gás natural para

assegurar o suprimento do mercado nacional; ampliar a atuação em áreas de

grande potencial de E&P, em que a capacitação operacional, técnica e tecnológica

representa diferencial competitivo; adotar práticas e novas tecnologias em áreas

com alto grau de explotação com o objetivo de melhorar o fator de recuperação;

fortalecer o posicionamento em águas profundas e ultraprofundas; desenvolver

esforço exploratório em novas fronteiras para garantir uma relação reserva

/produção sustentável; garantir elevada reposição de reservas, mantendo o Índice

de Reposição de Reservas (IRR) anual maior que um.

De acordo com o referido Plano de Negócio, a meta é produzir 3.058.000

barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2012 e 3.455.000 boed em 2015, com

um crescimento médio anual de 7,2% ao ano. Os principais projetos a serem

implantados nos próximos cinco anos são: Desenvolvimento da Produção na Bacia

de Campos; Desenvolvimento da Produção na Bacia de Santos; Desenvolvimento

da Produção na Bacia do Espírito Santo e Desenvolvimento da Produção de

Campos das demais Bacias Brasileiras.

Nesse mesmo Plano, a Petrobras apresenta outras metas estratégicas a

serem priorizadas, como custos operacionais desafiadores; produção de derivados

compatíveis com o consumo nacional e atuação global na comercialização e

logística de biocombustíveis, liderando a produção nacional de biodiesel e

ampliando a participação no negócio de etanol. As seguintes estratégias são

adotadas pela empresa: ampliar a atuação no negócio etanol, participando da cadeia

produtiva nacional, para o desenvolvimento de mercados internacionais, com foco

em logística e comercialização, visando desenvolver e liderar a produção nacional

de biodiesel para atendimento ao mercado brasileiro; atuar em oportunidades de

mercados externos e desenvolver tecnologias que assegurem a liderança mundial

na produção de biocombustíveis, inclusive a partir de matérias-primas de baixo valor

agregado (biomassa residual). Os investimentos previstos para esse segmento

totalizam US$ 1,5 bilhão nos próximos cinco anos.

Especificamente sobre o gás natural, o objetivo estratégico é desenvolver e

liderar o mercado brasileiro de gás natural e atuar, de forma integrada, nos

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

32

mercados de gás e energia elétrica com foco na América do Sul. Neste caso, as

principais estratégias são: desenvolver e consolidar o negócio de gás natural no

mercado brasileiro, assegurando flexibilidade e confiabilidade ao suprimento; atuar

no negócio de GNL, de forma verticalizada e integrada, priorizando o atendimento do

mercado do Cone Sul; consolidar o negócio de energia elétrica, de forma rentável,

otimizando o conjunto de projetos de termelétricas; atuar na integração energética

da América do Sul; explorar as oportunidades de geração de energia elétrica, a partir

de biomassa, derivados e gás natural e promover o domínio de tecnologias

necessárias a toda a cadeia de gás natural. O mercado de gás natural deve passar

dos atuais 57 milhões de metros cúbicos comercializados por dia para 82 milhões no

ano de 2012, com um crescimento anual de 6,2%. Os principais projetos a serem

desenvolvidos são: Gasodutos: Gasene, Malhas Nordeste e Sudeste, Trecho Sul do

Gasbol, Urucu-Coari-Manaus e Gasduc III; GNL - Gás Natural Liquefeito; Térmicas:

Cubatão, Três Lagoas, Canoas e Termoaçu (Rio Grande do Norte) e diversas

Usinas Eólicas.

Importantes metas corporativas complementam o Plano Estratégico da

Petrobras, como aquelas relacionadas com o desempenho ambiental, a redução das

taxas de acidentes, a integridade das pessoas e a responsabilidade social. A

geração de empregos alcança marcas significativas. O Plano de Investimentos no

Brasil demandará cerca de 917 mil postos totais no período, sendo 228 mil diretos;

350 mil indiretos (cadeia produtiva), 338 mil postos de trabalho indiretos (efeito

renda).

No Rio Grande do Norte (maior produtor de petróleo em terra), vários

municípios são beneficiados diretamente pela atividade de exploração e produção

de petróleo e gás natural: Mossoró, Governador Dix-Sept Rosado, Caraúbas, Apodi,

Felipe Guerra, Upanema, Açu, Serra do Mel, Areia Branca, Alto do Rodrigues, Porto

do Mangue, Carnaubais, Serra do Mel, Guamaré (município sede do Polo Gás-Sal),

Macau e Pendências. O estado produz, aproximadamente, 75.000 barris de petróleo

diariamente, além de 3,2 milhões de metros cúbicos de gás natural que abastecem a

Paraíba, Pernambuco, Ceará e o próprio RN. São ainda 39.000 mil botijões de gás

liquefeito de petróleo (gás de cozinha), 1.500 barris, por dia, de querosene de

aviação e mais de 8.000 barris, por dia, de óleo diesel. Ainda no RN são fabricados

três produtos: Gás Natural, GLP (Gás Liquefeito de Petróleo - 334 toneladas/dia) e

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

33

Óleo Diesel (4,5 mil barris/dia - 1 barril equivale a 159 litros), fracionados do petróleo

bruto (103.000 barris/dia e previsão para 140 mil barris em 2009) das seguintes

instalações: 23 plataformas marítimas, 62 campos terrestres, cerca de 5.000 poços e

67 estações coletoras.

No Rio Grande do Norte a Petrobras detém 51 campos produtores e, no

Ceará, 6; 190 Poços perfurados, sendo 4726 Poços produtores e 1880 km de

oleodutos e gasodutos.

Os principais clientes do petróleo do estado são as refinarias existentes em

outras Unidades da Federação. O gás natural, o óleo diesel e o GLP são

consumidos pelo próprio Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba e Pernambuco.

Para conseguir resultados operacionais importantes, existem 34 plataformas

marítimas de produção, sendo 25 no RN; uma Unidade de diesel e nafta; uma

Unidade de diesel, QAV e nafta; três Unidades de processamento de gás; duas

Unidades de Biodiesel; oito Estações de compressão de gás; nove Estações de

tratamento de óleo; 17 Estações de injeção de vapor; 07 Sondas de perfuração de

poços; 14 Sondas de manutenção de poços e uma Usina eólica.

Apesar do histórico de produção de petróleo apontar para um ligeiro declínio

nos últimos anos com projeção de maior declínio em 2007 (Gráfico 1), na área de

abrangência da Unidade Regional RN/CE da Petrobras, existem muitos projetos de

porte em implantação que devem reverter esse quadro a médio prazo,

principalmente com os projetos de injeção de água nos campos de Ubarana, Canto

do Amaro e de injeção contínua de vapor em Estreito. Esses projetos são

responsáveis por investimentos e geração de empregos assim distribuídos:

- Ubarana – orçamento de US$ 190 MM e 2400 novos empregos;

- Projeto Integrado de produção de gás no mar – Orçamento de US$ 364

MM e 800 empregos;

- Mossoró – Projeto de Injeção de Água em Canto do Amaro (CAM) –

Orçamento de US$ 410 MM e 6500 empregos e

- Alto do Rodrigues – Projeto de Injeção de vapor – Orçamento: US$ 123

MM e 1200 empregos.

Ainda existem perspectivas de projetos exploratórios em águas profundas do

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

34

estado, que podem mudar definitivamente os rumos da exploração no território

potiguar. Nos últimos anos, tem aumentado a quantidade de poços perfurados no

RN, o que propicia perspectivas otimistas para o cenário dos próximos anos.

Investimentos adicionais são esperados em fontes alternativas de energia,

termelétrica e biodiesel.

Gráfico 1 - Produção de petróleo e gás natural equivalente nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. (Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – 2006)

Considerando-se os cenários nacional e regional, desenhados pela maior

companhia de petróleo brasileira, assim como as demandas tecnológicas e

científicas para apoio sustentado ao crescimento previsto para o amplo espectro de

atividades que compõem esse segmento, a formação profissional (com a construção

de perfil adequado ao grande número de especialidades empregadas pela indústria

do petróleo) é imperativa para a consecução dos objetivos de tornar o Brasil auto-

suficiente na produção e refinamento de petróleo, gás natural e energia. As

carências atuais detectadas em diagnósticos do Programa de Mobilização da

Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (PROMINP), instituído pelo Governo

Federal, vão desde técnicos de nível médio até tecnólogos e engenheiros de

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

35

petróleo.

O município de Mossoró

No cenário potiguar, destaca-se o município de Mossoró, como o segundo

município mais importante do RN. Apresenta o maior PIB da região (R$ 2,12

bilhões), algo em torno de dois terços do total e o segundo maior per capita do

estado (R$ 9,2 mil). Sua população residente é de 241.645 habitantes (podendo

chegar a 300 mil habitantes com a população flutuante) e abrange uma área total de

2.110,207 km2 (IBGE, 2006). As potencialidades econômicas se concentram na

fruticultura irrigada, extração de petróleo e gás natural, carcinicultura, castanha de

caju, sal e cera de carnaúba, cujas produções têm grande direcionamento ao

mercado externo e uma forte vocação de polo comercial, que apresenta significativa

representatividade, em face de ser uma cidade equidistante em 270 km de duas

capitais, Fortaleza/CE e Natal/RN, e estar numa região de transição entre o litoral e

o sertão, sendo, portanto, detentora de posição geográfica estratégica e

concentradora das principais atividades econômicas do estado.

A região onde o município está inserido é bastante ampla e a cidade polariza

mais de 60 municípios do Oeste Potiguar, do Vale do Assú, da Chapada do Apodí e

do Vale do Jaguaribe, atingindo, inclusive, outros estados, como o Ceará e a

Paraíba, com um universo populacional estimado em mais de 1 milhão de

habitantes.

Nos últimos anos, Mossoró tem registrado crescimento do número de

empregos, da renda e da ascensão da classe média, em face do advento de novos e

grandes empreendimentos comerciais, industriais e de serviços.

A abundância e a diversidade de recursos naturais têm atraído uma grande

quantidade de investimentos estrangeiros e nacionais. Segundo dados do Serivço

Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Norte -

SEBRAE/RN (2007), a economia do município contempla 5.412 negócios, entre os

quais, comércio varejista, de veículos, serviços, alimentação, serviços pessoais,

manutenção de equipamentos, educação entre outros, consolidando-se como uma

cidade de referência no estado e no Nordeste.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

36

A separação do gás de petróleo é feita sob pressão e temperatura através de

vasos separadores, tratadores e torres, gerando uma vasta lista de derivados.

Desde o início da produção no Rio Grande do Norte, o gás de petróleo era

desperdiçado. A partir de 1983 foi construído o Pólo Industrial de Guamaré, em

várias fases, composto principalmente pela ECUB (Estação de Compressores de

Ubarana) e UPGN (Unidade de Processamento de Gás Natural). Em 1995 já eram

produzidos 29 mil botijões de gás de cozinha por dia, deixando o Estado auto-

suficiente. Em 2000, foi construída uma unidade de processamento de óleo diesel.

Há, ainda, um projeto para fabricação de querosene de aviação prevista para o início

do século 21. Aos poucos Guamaré vai ganhando uma refinaria.

Por conseguinte, o CST em Petróleo e Gás da Universidade Potiguar,

Campus Mossoró, se apresenta relevante para formar profissionais com

competências e habilidades necessárias para suprir parte do exigente e complexo

mercado energético regional e nacional.

Sob a perspectiva educacional, registra-se que esse curso é ofertado no

estado, exclusivamente, pela UnP, em Natal e em Mossoró. Destaca-se ainda a

clientela potencial advinda do ensino médio e da educação profissional. Conforme o

Censo Escolar 2010 (INEP), a oferta do ensino médio no país mantém-se estável,

com aumento de 20.515 matrículas em 2010 (0,2% a mais que em 2009). No RN,

para o ano 2010, tem-se 148.990 matrículas, quantitativo um pouco inferior ao de

2009: 151.975. A educação profissional continua em expansão, com crescimento de

7,4%, ultrapassando 900 mil matrículas em 2010. Para o ensino médio integrado, os

números indicam 1,14 milhão de matrículas. A educação profissional subsequente

(para alunos que concluíram o ensino médio) aumentou 27% e tem participação de

62% no total de matrículas da educação profissional. Nos últimos 8 anos, a rede

federal mais que dobrou a oferta de matrícula de educação profissional, registrando

crescimento de 114% no período.

No estado, em relação à área de petróleo e gás, o Instituto de Educação,

Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) desenvolve o técnico

sequencial na capital e em Mossoró, fração de jovens que podem dar continuidade a

seus estudos em nível superior.

O CST em funcionamento na UnP, portanto, além de promover o acesso de

vários segmentos à educação superior e de atender a necessidades da indústria do

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

37

petróleo, em franca expansão, possibilita aos jovens potiguares a continuidade de

seus estudos, inclusive em um mesmo campo do conhecimento, mas em maior grau

de complexidade. A sua responsabilidade social se concretiza na medida da

formação de profissionais que apresentem capacidade crítica e possam contribuir

para o desenvolvimento tecnológico e humano, de acordo com os princípios éticos e

de cidadania.

2.3.2 Concepção

A proposta pedagógica de formação profissional, assumida pelo Curso,

atende às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais do Conselho Nacional de

Educação para os cursos superiores de tecnologia (Pareceres CNE/CES n.

436/2001 e CNE/CP n. 292002; Resolução CNE/CP n. 3/2002) e segue as

tendências observadas no campo da formação profissional, do ponto de vista do

avanço do conhecimento, das inovações tecnológicas e das necessidades do

mercado.

O Curso é concebido de modo a propiciar ao futuro tecnólogo uma visão

abrangente da indústria do petróleo, a partir de uma base de conhecimentos

técnicos, científicos e tecnológicos. São ofertadas disciplinas necessárias à inserção

do profissional no mercado de trabalho, como noções de administração, economia

do petróleo, legislação do petróleo e contabilidade e finanças.

Direcionado para as tecnologias envolvidas no processo produtivo, como as

de materiais, equipamentos, manutenção e inspeção e evidentemente, todos os

processos relacionados com a produção e exploração do petróleo e do gás natural,

o Curso compreende desde a análise dos reservatórios até a operação das

instalações de superfície, inclusive, engenharia de poços e conhecimentos de

elevação e escoamento de petróleo e gás natural. São tratadas, portanto, demandas

específicas da indústria do petróleo e do gás natural, notadamente no segmento de

E&P.

São adotados como princípios curriculares, coerentemente com o Projeto

Pedagógico Institucional (PPI) e PDI 2007/2016:

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

38

a) interdisciplinaridade, promovendo-se atividades que estabelecem

interações entre conhecimentos da área de petróleo e gás e entre estes e

outros saberes, a exemplo dos relacionados aos processos de segurança,

saúde e meio ambiente e empreendedorismo. Destacam-se, como

estratégia de viabilização desse princípio, as disciplinas de Práticas em

Operações de Petróleo e Gás Natural, ofertada na quinta e sexta séries,

com a função de sintetizar conteúdos das demais disciplinas da estrutura

curricular a partir de temáticas previamente definidas;

b) articulação teoria-prática, efetivada de modo que aspectos conceituais

são reestudados e retomados sob o ponto de vista prático, mediante

aulas práticas, visitas programadas a unidades industriais em operação,

uso de laboratórios e instalações para simulação prática; visitas a campos

de petróleo e sondas de perfuração e de completação; práticas em

produção de petróleo e gás, nos últimos períodos do Curso;

c) constituição de valores ético-profissionais e políticos, observando-se a

necessidade de uma postura crítico-reflexiva e de intervenção na

comunidade, a partir do entendimento das implicações decorrentes da

atuação do tecnólogo em petróleo e gás.

Além desses, outros princípios norteiam as ações do Curso, tais como: o

incentivo à capacidade empreendedora e à produção e inovação tecnológica, sendo

o princípio da contextualização como que uma síntese de todos os outros

orientadores da dinâmica curricular.

As prioridades do Curso, observando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais e as institucionais, buscam incentivar o desenvolvimento tecnológico do

segmento de petróleo e gás natural e a produção científica e tecnológica

correspondente. Outra prioridade importante se relaciona com a necessidade de

desenvolver a capacidade de gestão dos processos operacionais, com segurança e

preservação ambiental.

A proposta do curso, portanto, tem como meta o desenvolvimento da

capacidade dos alunos para atuar nesse segmento com o foco na integridade das

pessoas, através da análise dos impactos ambientais, sociais e econômicos das

atividades a serem desenvolvidas.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

39

2.3.3. Objetivos

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás formará profissionais que

atendam a demandas específicas da indústria do petróleo e do gás natural,

segmento de exploração e produção (E&P), concentrando-se nas tecnologias

utilizadas no segmento, incluindo o processamento primário de petróleo e gás,

com ênfase em materiais, equipamentos e processos que ocorrem neste setor.

Objetivo geral

Formar o profissional tecnólogo com competência técnica e rigor científico,

capacitado para o desenvolvimento e aplicação de conhecimentos da indústria do

petróleo e gás natural, com habilidades e atitudes para atuar prioritariamente no

segmento de exploração e produção, observando a ética profissional, as condições

ambientais e de segurança das pessoas.

Objetivos específicos

- propiciar ao aluno o estudo de conhecimentos tecnológicos em diversas

áreas afins, capacitando-o para a sua aplicação eficiente na solução de

problemas da indústria do petróleo e do gás natural;

- disponibilizar conhecimentos tecnológicos, tanto teóricos quanto práticos,

necessários à compreensão da cadeia produtiva da indústria do petróleo,

abrangendo desde a exploração até a produção e gestão de campos

de petróleo e de gás natural;

- desenvolver o espírito de trabalho em equipe, enfocando a importância da

integração para o alcance do objetivo organizacional;

- promover o estudo de conhecimentos humanísticos que habilitem os

alunos ao pleno exercício da profissão e à compreensão da sua

responsabilidade para a preservação ambiental e segurança das pessoas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

40

no desenvolvimento das suas atividades.

2.3.4. Perfil profissional do egresso

O futuro tecnólogo em Petróleo e Gás deverá ser capaz de gerenciar,

monitorar e executar a prospecção, extração, produção, beneficiamento, e

armazenagem. Em sua atuação, o profissional aplicará a legislação do setor, aferirá

a qualidade dos produtos, sendo capaz de gerenciar situações de emergência, com

vistas ao controle de acidentes de trabalho e ambientais.

O egresso deverá atuar nas diversas fases da cadeia produtiva do petróleo e

do gás natural – exploração, produção, transporte, refino, comercialização,

distribuição e logística – e dominar suas principais tecnologias, métodos e sistemas;

realizar com responsabilidade social, autonomia, consciência ambiental e ética as

atividades de supervisão e apoio ao gerenciamento de empresas que atuam direta

ou indiretamente nas etapas de produção de petróleo e gás.

Competências e habilidades

- Aferir a qualidade do petróleo, gás natural e seus derivados;

- gerenciar situações de emergência, com vistas ao controle de acidentes de

trabalho e ambientais;

- conhecer a linguagem técnica e atualizada, com vistas ao exercício pleno

da profissão;

- ler, articular e interpretar símbolos, desenhos e plantas;

- exercer a liderança e saber trabalhar em equipe;

- compreender os fundamentos tecnológicos dos processos produtivos,

articulando os conhecimentos de áreas afins;

- aplicar conhecimentos da exploração e produção do petróleo e gás natural;

- aplicar métodos, processos e logística na execução e manutenção de

processos da indústria de petróleo e gás;

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

41

- aplicar as orientações técnicas contidas em normas, catálogos, manuais e

tabelas, em projetos e processos de produção;

- elaborar orçamentos, considerando a relação custo / benefício;

- programar e orientar operações e instalações de equipamentos, aplicando

os padrões técnicos estabelecidos;

- compreender os fundamentos tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática;

- aplicar normas e legislação pertinentes à gestão e controle da produção,

saúde, segurança e meio ambiente, minimizando o impacto ambiental;

- elaborar especificações de equipamentos e processos;

- planejar, supervisionar e executar programas de produção na indústria do

petróleo e gás;

- atuar na elaboração e execução de projetos de desenvolvimento de

campos, sistemas de produção, sistemas de elevação, sistemas de

perfuração, sistemas de completação e sistemas de processamento de

petróleo e gás natural;

- propor alternativas de uso de materiais, de técnicas e equipamentos, para

melhoria contínua dos processos de produção e processamento de

petróleo e gás natural;

- supervisionar a execução de projetos de produção, coordenando equipes

de trabalho;

- conhecer as etapas da completação e da perfuração de poços e os

recursos necessários para a sua execução;

- acompanhar a implantação de projetos e propostas relativas aos processos

de produção, de intervenção e de completação de poços utilizando

métodos compatíveis com a gestão ambiental.

Campo de atuação do egresso

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

42

O mercado de trabalho para o egresso do Curso abrange empresas dos

segmentos da indústria e comércio de petróleo e gás, nas quais ele pode assumir a

gestão e liderança de processos, passando pela assessoria e consultoria em

segurança e gestão ambiental; operação, manutenção e inspeção de instalações de

campo, assumindo as seguintes funções:

- gestor e técnico em planejamento, englobando atividades ligadas à

liderança, aos diagnósticos e atividades relacionadas com elaboração de

planos e orçamentos;

- coordenador de projetos, através de estudos de viabilidade técnico-

econômica e operações relacionadas com a implantação de projetos de

desenvolvimento da produção;

- assessor e consultor de atividades de segurança industrial e gestão

ambiental;

- técnico em operações de equipamentos de produção compreendendo

inúmeros processos técnicos e de controle da produção, que utiliza

intensamente conhecimentos e técnicas da mecânica, da pneumática, da

hidráulica e da eletroeletrônica.

O egresso deve apresentar-se em condições de realizar atividades de:

- logística e suporte operacional, como suprimento, transportes e

comercialização de produtos, e

- manutenção e inspeção, relacionadas com o gerenciamento e a

coordenação de equipes de manutenção e inspeção de equipamentos e

instalações da produção e processamento de fluidos.

O Tecnólogo em Petróleo e Gás poderá atuar em jazidas no processo de

exploração, unidades de produção e escoamento, plataformas, refinarias e

distribuidoras.

2.3.5 Organização curricular

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

43

A organização curricular apresenta-se coerente com: a) diretrizes curriculares

nacionais gerais para a graduação tecnológica; b) perfil profissional do egresso; c)

objetivos do Curso; d) requisitos do mercado de trabalho.

O CST em Petróleo e Gás totaliza um mínimo de 2880 horas-aula (2.400

horas), distribuídas em 6 séries, sendo Fundamentos de Libras disciplina optativa

(Decreto 5626/2005), com 40 horas-aula.

2.3.5.1 Núcleos

A organização do Curso abrange seis núcleos, sendo um básico, com

duração de 2 (dois) semestres, e 4 (quatro) profissionalizantes, com duração

variável, correspondentes à tecnologia de perfuração e completação de poços;

produção de petróleo; produção e processamento de gás natural, tecnologia

complementar; e o de segurança industrial e gestão ambiental. Tem, ainda, o

núcleo que trata de segurança e gestão ambiental.

Núcleo básico (B): compreende disciplinas necessárias ao entendimento dos

demais núcleos, e que estão situadas em importantes áreas de conhecimento:

Matemática, Estatística, Física, Química e Informática, entre outras disciplinas

introdutórias às atividades da indústria do petróleo e gás natural.

Núcleos profissionalizantes

núcleo de tecnologia de perfuração e completação de poços (TP):

integrado por disciplinas relacionadas com perfuração de poços, fluidos

de perfuração, completação de poços e intervenções em poços, previstas

para as 3a, 4a e 5a séries.

núcleo de produção de petróleo (PP): tem como principais disciplinas

Reservatórios e Avaliação das Formações; Tecnologia de Elevação de

Petróleo; Processamento Primário de Petróleo; Escoamento da produção

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

44

de Petróleo; Controle de Qualidade do Petróleo; Tratamento e Descarte

de Efluentes e Práticas em Produção de Petróleo e Gás, que integram as

séries 3a, 4a, 5a e 6a.

núcleo de produção e processamento de gás natural (PG): abrange as

disciplinas sobre produção e escoamento do gás natural, processamento

de gás natural e controle de qualidade deste produto. Os conteúdos são

estudados nas séries 4a e 5a séries.

núcleo de tecnologias complementares (TC): compreende as

atividades relacionadas com a aplicação e consolidação da formação do

tecnólogo em nível de graduação, abrangendo uma gama de

conhecimentos relativos à manutenção e inspeção de equipamentos e

instalações; tubulações industriais; noções de instrumentação, controle e

automação; elaboração e análise de projetos; logística operacional e

bombas e compressores.

Ao mesmo tempo, o núcleo de segurança e gestão ambiental (SMS)

desenvolve as aplicações referentes ao domínio dos conhecimentos de segurança

industrial, meio ambiente e saúde ocupacional, além de práticas de higiene

industrial.

Destacam-se, na lógica curricular, os Seminários Integrativos e as Atividades

Complementares que podem se situar em cada um desses núcleos, proporcionando

aos alunos uma visão integrada do Curso e complementando os conhecimentos com

atividades ligadas diretamente ao mercado de trabalho.

Importa ressaltar ainda, em relação às atividades complementares, que a sua

inclusão no Curso está orientada pelos seguintes normativos oficiais:

a) na Resolução CNE/CP n. 3, de 18 de dezembro de 2003, que institui as

diretrizes curriculares nacionais gerais para a organização e o

funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, não existe qualquer

referência ou critério orientador para a oferta de atividades

complementares, diferentemente do que ocorre com estágio e trabalho de

conclusão de curso, componentes não obrigatórios (art. 4º, § 2º e § 3º);

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

45

b) a relatoria do Parecer CNE/CES n. 239, de 6 de novembro de 2008, deixa

claro que não há, na legislação educacional brasileira, qualquer

determinação que impeça a apuração das horas das atividades

complementares na carga horária mínima estabelecida para os cursos

superiores de tecnologia.

Institucionalmente, segundo o Regimento Geral, as atividades

complementares são relevantes para os processos formativos, na medida em que

têm a função de: ampliar os conhecimentos dos alunos, suprindo-lhes deficiências

ou corrigindo-lhes falhas identificadas em sua formação intelectual; iniciá-los em

trabalhos de pesquisa, extensão e ação comunitária; ampliar os conhecimentos;

propiciar elementos de uma formação cidadã.

Resumidamente, a distribuição de horas-aula previstas para a integralização

do Curso, por núcleo, pode ser visualizada no quadro que se segue:

Quadro 03 - Distribuição da carga horária pelos núcleos básico e profissionais

Núcleos Carga horária (C.H.) Percentual (%)

Básico 640 22

Tecnologia de Perfuração e Completação de Poços

560 19

Produção de Petróleo 520 18

Produção e Processamento de Gás Natural 180 7

Tecnologias Complementares 700 24

Segurança e gestão ambiental 120 4

Atividades Complementares 160 6

Total 2880 h/a 100

Síntese da sequência curricular

O Curso é desenvolvido na seguinte sequência: as duas primeiras séries

caracterizam-se por oferecer uma base sem a qual o aluno fica impossibilitado de

construir aprendizagens mais complexas exigidas nas séries seguintes. Cálculo

Diferencial e Integral, por exemplo, desenvolvida na 2ª série, introduz os

fundamentos necessários ao pleno entendimento de conteúdos como estimativas de

reservatórios e de produção, análise de projetos de poços etc. Em Física Aplicada,

prevê-se uma abordagem mais aprofundada de eletricidade e magnetismo,

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

46

necessária à aprendizagem em disciplinas como perfuração de poços, tecnologia de

elevação de petróleo, bombas e compressores entre outras. Em Química Orgânica e

do Petróleo efetua-se uma base que irá fundamentar disciplinas como controle de

qualidade de petróleo e gás e noções de refino e processamento do petróleo.

Para a terceira série estão programadas três disciplinas fundamentais:

Tecnologia de Reservatórios e Avaliação de Formações, Perfuração de Poços de

Petróleo e Fluidos de Perfuração e Completação de Poços. Tubulações Industriais e

Fenômenos de Transporte; Controle de Qualidade do Petróleo e Fundamentos de

Estatística completam o ciclo oferecido. São imprescindíveis nesta série as

atividades práticas realizadas com o apoio do Laboratório de Química e Controle de

Qualidade, equipado para dar suporte às disciplinas sobre fluidos de perfuração e

controle de qualidade do petróleo.

Na quarta série, o elenco de disciplinas relacionadas com tecnologia de poços

prossegue com tópicos de completação de poços. São introduzidos ensinamentos

sobre processamento primário e escoamento de petróleo, bem como produção e

controle de qualidade do gás natural. Outros temas abordados nesta série referem-

se a Noções de Instrumentação, Contabilidade e Saúde Ocupacional. São utilizados

os Laboratórios de Química e Controle de Qualidade e o Laboratório Didático: Planta

de Produção, além de uma instalação operacional do tipo campo escola, para que

os alunos vivenciem os conhecimentos teóricos trabalhados em sala de aula.

As disciplinas Intervenções em Poços e Tecnologia de Elevação de Petróleo

completam o conjunto de estudos sobre tecnologia de poços, na quinta série. São

enfatizados estudos sobre Processamento e Escoamento do Gás Natural.

Disciplinas do núcleo de tecnologias complementares como Manutenção e Inspeção

de Equipamentos e Pintura Industrial e Proteção Anticorrosiva completam a grade

do semestre. É programada, nesta etapa, a disciplina Práticas em Operações em

Petróleo e Gás Natural, que objetiva vivenciar nas indústrias e no Laboratório

Didático: Planta de Producão conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso,

exemplificando uma das estratégias de integração teoria e prática e de

interdisciplinaridade.

A estrutura curricular se completa com disciplinas que proporcionam ao

tecnólogo uma visão ampla das atividades da indústria do petróleo, como:

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

47

Tratamento e Descarte de Efluentes, Logística Operacional, Análise de Projetos,

Geopolítica do Petróleo e Planejamento Estratégico e Operacional. O conteúdo

desta série é integralizado por disciplinas como Legislação do Petróleo, Bombas e

Compressores e Práticas em Produção de Petróleo e Gás Natural.

Quadro 04 – Estrutura curricular - 2009.1

Série Disciplinas

Carga Horária (h/a)

Semanal Total

Teórica Prática Total

Biocombustíveis 2 0 2 40

Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás 3 1 4 80

Empreendedorismo 2 0 2 40

Fundamentos de Física 1 1 2 40

Fundamentos de Geologia e Biogeografia 2 0 2 40

Fundamentos de Matemática 2 0 2 40

Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 2 0 2 40

Química Geral 3 1 4 80

Seminários Integrativos I 2 0 2 40

Subtotal 19 3 22 440

Atividades Complementares I 30

Total 1ª série 470

Cálculo Diferencial e Integral 3 0 3 60

Desenho Técnico 2 1 3 60

Física Aplicada 2 1 3 60

Fundamentos da Informática 2 0 2 40

Inglês Instrumental 2 0 2 40

Metodologia do Trabalho Científico 2 0 2 40

Química Orgânica e do Petróleo 2 1 3 60

Segurança Industrial 2 0 2 40

Seminários Integrativos II 2 0 2 40

Subtotal 19 3 22 440

Atividades Complementares II 30

Total 2ª série 470

Controle de Qualidade do Petróleo 2 1 3 60

Fenômenos de Transporte 2 0 2 40

Fluidos de Pefuração e Completação de Poços 1 1 2 40

Fundamentos da Estatística 2 0 2 40

Perfurações de Poços 4 0 4 80

Seminários Integrativos III 2 0 2 40

Tecnologia de Reservatórios e Avaliação de Formações

4 0 4

80

Tubulações Industriais 3 0 3 60

Subtotal 20 2 22 440

Atividades Complementares III 30

Total 3ª série 470

Completação de Poços 4 0 4 80

Controle de Qualidade do Gás Natural e Derivados

2 1 3

60

Escoamento da Produção de Petróleo 2 0 2 40

Noções de Instrumentação, Controle e Automação

2 0 2

40

Processamento Primário de Petróleo 3 1 4 80

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

48

Produção e Escoamento do Gás Natural 3 0 3 60

Saúde Ocupacional e Higiene Industrial 2 0 2 40

Seminários Integrativos IV 2 0 2 40

Subtotal 20 2 22 440

Atividades Complementares IV 30

Total 4ª série 470

Intervenções em Poços 4 0 4 80

Manutenção e Inspeção de Equipamentos 3 0 3 60

Pintura Industrial e Proteção Anticorrosiva 2 1 3 60

Práticas em Produção de Petróleo e Gás Natural I

1 4 5

100

Processamento do Gás Natural 3 0 3 60

Seminários Integrativos V 2 0 2 40

Tecnologia de Elevação de Petróleo 4 0 4 80

Subtotal 19 5 24 480

Atividades Complementares V 20

Total 5ª série 500

Bombas e Compressores 2 1 3 60

Elaboração e Análise de Projetos 2 1 3 60

Legislação Aplicada à Indústria do Petróleo 2 0 2 40

Logística Operacional 3 0 3 60

Noções de Refino e Processamento de Petróleo 3 0 3 60

Práticas em Produção de Petróleo e Gás Natural II

1 4 5

100

Seminários Integrativos VI 2 0 2 40

Tratamento e Descarte de Efluentes 3 0 3 60

Subtotal 18 6 24 480

Atividades Complementares VI 20

Total 6ª série 500

Opcional Fundamentos de Libras 2 0 2 40

Carga Horária Obrigatória (h/a) Teórica Prática Total Semestral

115 21 136 2720

INTEGRA-LIZAÇÃO

Carga Horária Total das Disciplinas Obrigatórias 2.720

Carga Horária Total das Atividades Complementares 160

Carga Horária Total de Integralização do Curso 2.880

Carga Horária Disciplina Opcional 40

Carga Horária Total de Integralização do Curso + Disciplina Opcional 2.920

2.3.5.2 Seminários Integrativos

Os Seminários Integrativos, ofertados em cada série, constituem uma das

estratégias de desenvolvimento do espírito de trabalho em equipe, enfocando a

importância da integração para o alcance dos objetivos organizacionais, ao mesmo

tempo em que propiciam a contextualização, mediante os procedimentos

metodológicos adotadas em cada seminário, a partir de temáticas que

complementam a formação profissional ou que estão relacionadas com disciplinas

das séries em que cada seminário está posicionado.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

49

- Seminários Integrativos I: administração de recursos humanos - Tem

como objetivo dotar os alunos de conceitos básicos de liderança e

administração de pessoal, bem como de seu ferramental teórico e prático,

tornando-o capaz de intervir na melhoria da performance dos negócios da

cadeia produtiva do petróleo e gás, atuando como líder nas organizações.

- Seminários Integrativos II: administração financeira e contabilidade

básica É seu objetivo apresentar fundamentos da contabilidade de oléo e

gás, haja vista os impactos causados por suas atividades na economia e

na política. Com ênfase nos métodos dos esforços bem-sucedidos

(successful efforts) e método do custo total (full cost), utilizados pelas

companhias petrolíferas, aponta suas principais diferenças, evidenciando

como os custos incididos na exploração, desenvolvimento e produção de

petróleo são tratados e amortizados de forma a suplementar as

demonstrações contábeis anuais das companhias produtoras de óleo e

gás.

- Seminários Integrativos III: tecnologia offshore - Objetiva,

principalmente, prover os discentes dos conceitos teóricos e práticos de

um sistema de produção offshore, além de apresentar os principais

equipamentos e sistemas operacionais de P&G em águas profundas e

ultraprofundas, complementando a formação em perfuração de poços,

tecnologia de reservatórios e tubulações industriais apresentadas na

série.

- Seminários Integrativos IV: economia do petróleo - Possibilita ao

discente o acesso a um conhecimento amplo sobre os cenários

econômicos delineados pela atividade petrolífera, relacionando-a com as

principais demandas e tendências de mercado, bem como, promove uma

reflexão acerca do processo de integração das economias - globalização -

e suas implicações, e ainda sobre o desenvolvimento sustentado.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

50

- Seminários Integrativos V: planejamento estratégico - Desenvolve junto

aos discentes o arcabouço teórico-prático das ferramentas básicas do

planejamento estratégico, como análise de SWOT, missão e visão

organizacional e desenvolvimento de cenários, e sua importância como

suporte à tomada de decisões que propicie às organizações na área de

petróleo e gás alto desempenho empresarial.

- Seminários Integrativos VI: geopolítica do petróleo - Incorpora

conhecimentos referentes à geopolítica do petróleo no mundo e no Brasil,

mostrando tendências de produção, comercialização, e dependência do

petróleo como matriz energética, ao mesmo tempo relacionando esses

conteúdos às disciplinas da série, como legislação aplicada à indústria do

petróleo e logística operacional.

A partir de 2011.2 houve mudança na denominação das áreas temáticas dos

Seminários II e IV, que passam a se chamar, respectivamente: Gestão de Qualidade

Saúde, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho (QSMS), focando as novas

políticas utilizadas no segmento na exploração e produção de petróleo e gás natural,

e Planejamento e Controle de Produção (PCP), que trata de ferramentas de

planejamento e programação de controle da empresa.

Essas modificações, processadas a partir de discussões promovidas pelo

NDE e legitimadas pelo Conselho do Curso, visam ao aperfeiçoamento dos referidos

seminários, fortalecendo o princípio da interdisciplinaridade.

2.3.5.3 Interdisciplinaridade: práticas em produção de petróleo e gás natural

Dada a natureza do Curso, e em função do reforço à integração entre teoria e

prática, a estrutura curricular prevê, nas duas últimas séries, Práticas em Produção

de Petróleo e Gás Natural I e II, as quais possibilitam ao aluno a realização de

atividades de campo, com o intuito de propiciar uma visão objetiva dos

conhecimentos tratados em sala de aula e contatos permanentes com o mercado,

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

51

em empresas ou instituições credenciadas para este fim, sob acompanhamento

permanente do professor. Como exemplo, citam-se as a Potigás, CTGás, Petrobras,

Empresas de E&P - Petrogal, UTC, JPatrício, Koch Petróleo, Potióleo, Partex,

Petrosynergy, Halliburton, Schlumberger, Smith, BJ Services, Sotep, Tucker, etc.

2.3.5.4 Atividades Complementares

As Atividades Complementares, normatizadas pela Resolução n. 019/2003 -

ConEPE, integram a estrutura curricular do Curso, em todas as séries, como

componente obrigatório.

As atividades complementares também propiciam a diversificação e

flexibilização do processo formativo dos alunos, podendo assumir o formato de

monitoria, iniciação científica, participação em palestras, dentre outras, conforme

definido no quadro 04. Cada atividade tem pontuação definida pelo Conselho do

Curso, que deve deliberar sobre situações não previstas nesse quadro.

Quadro 05 – Atividades Complementares

ATIVIDADE CARGA HORÁRIA POR ATIVIDADE

CH MÁXIMASEM

ESTR POR

ATIVIDADE

Promovida

pela UnP

Não promovida pela UnP

1 Palestra 05 03 10

2

Curso presencial ou a distância na área de Petróleo e Gás ou áreas afins

2.1 De 08 a 10 horas 08 04

12 2.2 De 11 a 19 horas 10 06

2.3 Acima de 19 horas 12 08

3 Jornada Acadêmica

3.1 Jornada em área afim 10 05

25 3.2 Apresentação de trabalho

10 10

3.3 Participação em comissão organizadora

10 05

4 Habilidades lingüísticas e na área de informática

4.1 Curso básico de idiomas (mínimo de 60 h/a)

20 20

28

4.2 Curso básico em informática (mínimo de 30 h/a)

08 08

5 Encontro estudantil 05 05 05

6 Iniciação científica 20 20 20

7

Iniciação à extensão ou à ação comunitário-presencial

7.1 Até 08 horas 12 08

20 7.2 De 09 a 15 horas 16 10

7.3 Acima de 15 horas 20 14

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

52

8 Monitoria – com bolsa ou voluntária

(2)

8.1 1 turma 20 -x- 8

8.2 2 turmas 35 -x-

9 Publicação de trabalho em revista técnica/científica/eletrônica

30 30 30

10 Viagem/visita técnica 08 05 10

11 Estágio extracurricular na área (mínimo de 50 horas)

20 20 20

12 Congresso

12.1

Participação como congressista

10 10

30 12.2

Apresentação de trabalho

20 20

13 Membro do colegiado acadêmico da UnP 10 -x- 10

14 Membro de representação de turma na UnP 05 -x- 05

15 Membro de diretoria de órgão de representação discente na UnP. Não cumulável com outra atividade da mesma espécie

15 -x- 15

16 Ouvinte em defesa de tese, dissertação, monografia ou trabalho de conclusão de curso na área

05 05 10

17 Participação em grupo de discussão (mínimo de 50 horas)

10 -x- 10

18 Trabalho de conclusão de curso, visado pelo professor orientador, caso a apresentação seja facultativa

20 -x- 20

19 Exercício profissional na área de petróleo e gás (mínimo de 240 horas)

20 20 20

20

Disciplina cursada em nível superior e não aproveitada em áreas afins

(4)

20.1

Até 40 h/a 10 05

18 20.2

De 41 a 60 h/a 12 08

20.3

De 61 a 80 h/a 14 10

20.4

Acima de 81 h/a 18 14

21 Atividade complementar cursada em outros cursos e/ou IES

(5) 10 10 10

(1) Atividade de extensão ou de ação comunitária em que o aluno participa como protagonista (ex.: como ministrante de curso de extensão; participante de mutirão de ajuda comunitária), condicionado à aprovação do Conselho do Curso.

(2) A monitoria deverá ter no mínimo 3 meses de duração comprovada.

(3) O aluno precisará entregar à Coordenação de Atividades Complementares documento que comprove a data da viagem/visita técnica, local, pessoa e telefone para contato, juntamente com o relatório sobre a viagem/visita técnica.

(4) Para aluno transferido, reopção e retorno ao curso, a disciplina que não constar no aproveitamento de estudos poderá ser considerada como Atividade Complementar, seguindo a carga horária correspondente por atividade neste quadro.

(5) Para aluno transferido, reopção e retorno ao curso, a carga horária de Atividades Complementares registradas no Histórico Escolar poderá ser aproveitada conforme a discriminação da tabela.

Controle e registro

O controle das atividades é assumido por um coordenador, professor do

Curso, responsável também por fazer os registros eletrônicos, a partir do cadastro

das atividades de cada discente no sistema de controle das Atividades

Complementares, mediante apresentação dos documentos comprobatórios.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

53

Automaticamente, os dados entram no sistema acadêmico-financeiro - SAF, módulo

bases acadêmicas, passando a compor o histórico escolar do aluno. O estudante

tem acesso a esse controle e registro via internet.

Semestralmente, o coordenador verifica a situação individual do aluno,

seguindo o disposto na Resolução n. 019/2003, art. 2º, incisos I a III:

- no caso de déficit de carga horária semestral, o aluno pode cumprir a

carga horária remanescente no semestre subsequente, desde que o total

dessa carga horária não ultrapasse o dobro previsto para o semestre;

- no caso de o discente ultrapassar o número de horas semestral, em uma

carga horária superior ao dobro do previsto para o semestre, esse

excedente não será considerado para fins de registro acadêmico.

2.3.5.5 Estágio não obrigatório

No Curso existe a possibilidade de realização de estágios supervisionados

não obrigatórios, com carga horária passível de contabilização como atividade

complementar.

Essa modalidade de estágio, realizada a partir de convênios firmados entre a

Universidade Potiguar e instituições e empresas locais e regionais, é desenvolvida

considerando a Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, o Regulamento de

Estágio da Universidade Potiguar e o Regulamento de Estágio não obrigatório

estruturado pela Pró-Reitoria de Graduação e Ação Comunitária.

2.3.5.6 Ementas e bibliografias

Encontram-se relacionadas a seguir as ementas e respectivas bibliografias

das disciplinas do CST em Petróleo e Gás, UnP, Campus Mossoró.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

54

Primeira Série

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

55

DISCIPLINA: Biocombustiveis

Carga Horária: 40 h-a

EMENTA: Noções gerais sobre os biocombustíveis no Brasil. Políticas públicas e

diretrizes para biocombustíveis no Brasil. Geração dos biocombustíveis. Tipos de

biocombustíveis. Aspectos gerais sobre o etanol e biodiesel. Fluxograma de

produção do etanol e do biodiesel. Descrição e etapas de processamento do etanol

e do biodiesel. Principais gargalos dos processos de etanol e biodiesel.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FARIAS, Robson Fernandes de. Introdução aos Biocombustíveis. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.

KNOTHE, G.; GERPEN, J. V.; KRAHL, J. Manual do Biodiesel. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

NAG, A. Biofuels refining and performance. New York: McGraw-Hill, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORTEZ, L. A. B. Bioetanol de Cana-de-Açúcar. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

WORLDWATCH Institute. Biofuels for transport: Global potential and implications for energy and agriculture. London: Earthscan, 2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

56

DISCIPLINA: Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Composição, história, e indústria do petróleo. Noções sobre geologia,

petróleo e gás. Fundamentos e exploração do petróleo. Noções sobre processos de

perfuração de poços. Aspectos introdutórios sobre perfurações de poços de

petróleo. Completação de poços e elevação de fluidos do reservatório.

Processamento primário de petróleo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, R. S.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatórios de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, L. C. Petróleo: do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de Poços de Petróleo. Rio de Janeiro:Interciência,2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

57

DISCIPLINA: Empreendedorismo

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Iniciação empresarial. O empreendedor e o ambiente empresarial. O perfil

de um empreendedor de sucesso e sua importância para a sociedade. Atividade

empreendedora como opção de carreira. O empreendedor e o processo visionário.

Percepção e o desenvolvimento de oportunidades de negócios. Estrat

égias de sucesso e fracasso empresarial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa: uma idéia, uma paixão e um plano de negócios - como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Cultura, 1999.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AIDAR, Marcelo Marinho. Empreendedorismo. São Paulo: Thomson, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2005.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

58

DISCIPLINA: Fundamentos de Física

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Movimento em uma, duas e três dimensões. As leis de Newton e suas

aplicações. Trabalho e energia. Sistemas de partículas. Oscilações. Temperatura.

Calor. Trabalho. A 1ª lei da Termodinâmica. A 2ª lei da Termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HALLIDAY, David. Fundamentos de física I. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

RAMALHO JÚNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antônio Toledo. Os fundamentos da física 1: mecânica. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2007. v.2.

________. Os fundamentos da física 2: termologia, óptica e ondas. 9. ed. São Paulo: Moderna, 2007. v.2.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky Física I: mecânica. São Paulo: Pearson, 2008.

________. Sears & Zemansky Física II: termodinâmica e ondas. São Paulo: Pearson, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

59

DISCIPLINA: Fundamentos de Geologia e Biogeografia

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Constituição interna e dinâmica da terra. Tipos e propriedades de

minerais e rochas Processos formadores dos principais tipos de rochas. Diferentes

tipos de ambientes geológicos. Introdução à Biogeografia: diversidade e fatores que

determinam a distribuição dos organismos nos biomas clássicos. Processos

históricos que determinam a distribuição dos seres vivos no planeta. Relação da

Biogeografia com a geologia Ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEINZ, Viktor. Geologia geral. 14. ed. São Paulo. Companhia Editora Nacional, 2003.

MOROE, James S. Fundamentos de geologia. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

SUGUIO, Kenitiro. Geologia sedimentar. São Paulo: Edgard Blucher, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MCALESTER, A.Lee. História geológica da vida. São Paulo: Edgard Blucher, 1971.

POPP, José Henrique. Geologia geral. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

60

DISCIPLINA: Fundamentos de Matemática

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Relações e Funções. Função do 1° e do 2° Grau. Equações Exponenciais

e Logarítmicas. Função Exponencial e Logarítmica. Função Modular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMANA, Franklin D., et al. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.

IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 1. São Paulo: Atual, 2004.

SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARANHÃO, Maraia Cristina S de A. Matemática. São Paulo: Cortez, 1991.

TAN. S. T. Matemática aplicada à administração e economia. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

61

DISCIPLINA: Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: As relações do meio ambiente com a sociedade. Conceitos básicos da

economia, do meio ambiente e dos recursos naturais. As dimensões da

sustentabilidade. Planejamento e gestão ambiental (EIA/RIMA) e de políticas e

programas. O programa sistêmico e a gestão ambiental para as empresas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2002.

DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.

MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade & gestão ambiental: sugestões para implantação das normas ISO 14.000 nas empresas. 3.ed. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DUARTE, Marise Costa de Souza. Meio ambiente sadio: direito fundamental em crise. Curitiba: Juruá, 2003.

KLOETZEL, Kurt. O que é meio ambiente. São Paulo: Brasiliense, 2002.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

62

DISCIPLINA: Quimica Geral

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Fundamentos da Química. Matéria e medidas. Átomos, moléculas e íons.

Estequiometria. Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedade periódica dos

elementos. Ligações químicas. Geometria molecular e teorias de ligações. Gases.

Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica. Eletroquímica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ATKINS, P. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BROWN, T L. Química, A ciência central. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

MAHAN, Bruce M.. Química: um curso universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BACCAN, N., et al. Química analítica quantitativa elementar. 3. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

BRADY, James E. Química. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

63

DISCIPLINA: Seminários Integrativos I

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Histórico e evolução da administração. Conceito da administração e o

papel do administrador. Funções administrativas: Planejamento; liderança; controle e

coordenação. Organização do trabalho: tomada de decisão; comportamento do

grupo; comunicação interpessoal; trabalho em equipe. Técnicas de comunicação.

Resolução de conflitos nas organizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOHLANDER, George; SNELL, Scott. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

CARVALHO, Antonio Vieira de. Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira, 1997.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação do Desenvolvimento Gerencial, 1999.

MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 2 reimp. 2010.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

64

Segunda Série

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

65

DISCIPLINA: Cálculo Diferencial e Integral

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Limites e Derivadas. Integral indefinida e definida. Noções de integrais

duplas e triplas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FLEMMING, Diva Marília. Cálculo A. 5.ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1992.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 8. São Paulo: Atual, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. reimp. 2010.

BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Pearson Makron Books, 1999.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

66

DISCIPLINA: Desenho Técnico

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Fundamentos do desenho geométrico. Instrumentos de desenho. Noções

de paralelismo; perpendicularismo; operações com seguimentos; operações com

ângulos. Principais Figuras planas. Noções de proporção: unidades de medida e

escala. Noções introdutórias sobre projeções e visualização espacial. Principais

vistas ortográficas e perspectivas. Cotagem normas e tipos de cortes. Normas gerais

de desenho técnico. Interpretação de projetos de instalações prediais e industriais

segundo a ABNT.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRENCH, Thomas E. Desenho técnico e tecnologia gráfica. São Paulo: Globo. 2008.

RIBEIRO, Cláudia Pimentel Bueno do Vale. Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá, 2008.

VENDITTI, Marcus Vinicius dos. Desenho técnico sem prancheta com AutoCAD. Florianópolis: Visual Books, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 2. ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008.

SILVA, Arlindo. Desenho técnico moderno. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

67

DISCIPLINA: Física Aplicada

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Análise vetorial. Força. Campo eletrostático. Potencial e energia

eletrostática. Dielétricos. Condutores. Capacitância. Correntes estacionárias. Campo

magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutância. Equações de Maxwell.

Conceitos e teoremas básicos de circuitos. Leis de Kirchoff. Análise de circuitos

resistivos. Análise de circuitos monofásicos. Conceitos de impedância. Medições de

tensões, correntes, resistências, indutâncias, capacitâncias, potências monofásicas.

Correção do fator de potência. Acoplamento magnético. Instalações industriais:

motores, geradores, transformadores, painéis de comando, chaves de partida,

barramentos, etc.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física 3. Rio de Janeiro: LCT, 2007.

KOSOV, Irving. Máquinas elétricas e transformadores. São Paulo: Globo, 2005.

WENTWORTH, Stuart M. Fundamentos de eletromagnetismo com aplicações. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

RAMALHO, Francisco. Os fundamentos da física 3. São Paulo: Moderna, 2007

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Sears & Zemansky Física III: eletromagnetismo. São Paulo: Pearson, 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

68

DISCIPLINA: Fundamentos da Informática

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Introdução à Informática. Conceitos básicos. Sistema operacional. Editor

de textos e de apresentações. Planilha eletrônica. Base de dados. Noções de

Internet. Correio eletrônico. Aulas práticas no laboratório de informática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPRON, H. L. Introdução à informática. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2004.

MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática. São Paulo: Makron Books do Brasil. 1994.

NORTON, Peter. Introdução à informática. Makron Books. 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MAJDENBAUM, Rivka. Informática básica para concursos: teoria e exercícios. Porto Algre: Verbo Jurídico, 2008.

MANZANO, André Luiz N. G.; MANZANO, Maria Izabel N. G. Informática Básica. 7. ed. São Paulo: Érica, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

69

DISCIPLINA: Inglês Instrumental

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Estratégias de leitura. Níveis de compreensão da leitura. Estudos

tipográficos. Estrutura das frases em Inglês. Marcadores de substantivo. Numerais

cardiais em Inglês. Formação de palavras (afixos) Verbos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MUNHOZ, Rosângela. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo 2. São Paulo: Textonovo, 2004.

________. Inglês Instrumental: estratégias de leitura: módulo 1. São Paulo: Textonovo, 2005.

SOUZA, Adriana Grade Fiori, et. al. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. reimp. 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABSY, Conceição A.; SOUZA, Adriana Grade Fiori. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005. Reimp. 2009.

RAMOS, M. Rosinda de Castro Guerra; CELANI, Maria Antonieta Alba; FREIRE Maximina. A abordagem Instrumental no Brasil: um projeto, seus percursos e seus desdobramentos. Rosinda de Castro Guerra Ramos (Orgs.). São Paulo: EDUC, 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

70

DISCIPLINA: Metodologia do Trabalho Científico

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Lógica e método científico. Comunicação humana, linguagem,

comunicação, níveis da linguagem, funções da linguagem, expressão oral e escrita.

Leitura e produção de textos de natureza técnica, científica e/ou acadêmica. Normas

técnicas da ABNT. Redação oficial, técnica e científica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ISLANDAR, J.I. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. Curitiba: Juruá, 2009.

MACHADO, A.R. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica: diretrizes para a elaboração de trabalhos científicos. São Paulo: Hagnos, 2004.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

71

DISCIPLINA: Química Orgânica e do Petróleo

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Princípios fundamentais da Química Orgânica, sua abrangência e

importância para a sociedade. Aspectos estruturais e eletrônicos das moléculas

orgânicas, incluindo intermediários de reações. Correlação entre estrutura e

propriedades químicas e físicas de substâncias orgânicas representativas. Funções

orgânicas. Características dos grupos funcionais. Fontes naturais de obtenção de

compostos orgânicos. Composição química do petróleo e seus derivados. Aulas

experimentais no laboratório de Química e Controle de Qualidade de Petróleo e Gás.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUICE, Paula Yurkanis. Química Orgânica. 4 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 1996.

VOLLHARDT, K. Peter C. Química orgânica. Rio de Janeiro: Bookman, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALLINGER, NL. Química Orgânica. São Paulo: Guanabara Koogan, 1976.

MANO, E. B.; SEABRA, A. P. Práticas de Química Orgânica. São Paulo: Edgard Blücher, 1987.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

72

DISCIPLINA: Segurança Industrial

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Princípios de segurança do trabalho. Natureza dos acidentes de trabalho.

Casos de acidentes. Equipamentos de proteção contra incêndio. Segurança de

processos de incêndios e explosões. Gestão de emergência. SESMT. CIPA. Riscos

ambientais. Aspectos operacionais e segurança de equipamentos. Noções de

operação de unidades. Sistema de alívio de pressão. Preparação e procedimentos

para partida. Rotinas e operações de segurança. Legislação e normas

regulamentadoras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARÁUJO, Giovani Moraes de. Segurança na armazenagem, manuseio e transportes de produtos perigosos. 2. ed. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2005.

GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no Trabalho. São Paulo: LTR, 2000.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção Jurídica a Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EQUIPE Atlas. Segurança e medicina do trabalho. 65. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SANTOS, Milena Sanches Tayano dos, et al. Segurança e saúde no trabalho em perguntas e respostas. 2. ed. São Paulo: IOB, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

73

DISCIPLINA: Seminários integrativos II

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Estatística de acidentes do trabalho. Investigação de acidentes do

trabalho. Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do

Trabalho. Programa de proteção respiratória. Segurança no transporte,

movimentação, armazenagem me manuseio de materiais. Proteção em máquinas e

equipamentos. Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho Noções

básicas sobre atividades e operações insalubres e perigosas. Resíduos Industriais.

Sistemas de gestão ambiental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARÁUJO, Giovani Moraes de. Segurança na armazenagem, manuseio e transportes de produtos perigosos. 2. ed. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde, 2005.

GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no Trabalho. São Paulo: LTR, 2000.

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo. Proteção Jurídica a Segurança e Saúde no Trabalho. São Paulo: LTR, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EQUIPE Atlas. Segurança e medicina do trabalho. 65. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SANTOS, Milena Sanches Tayano dos, et al. Segurança e saúde no trabalho em perguntas e respostas. 2. ed. São Paulo: IOB, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

74

Terceira Série

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

75

DISCIPLINA: Controle de Qualidade do Petróleo

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Noções básicas de controle e qualidade do petróleo. Análises rotineiras e

especiais e de amostragem e caracterização do petróleo. Constituição e

propriedades físico-químicas de hidrocarbonetos. Peso molecular. Ponto de ebulição

médio. Fator de caracterização K (UOP). Densidade e grau API. Água e sedimentos

– BSW. Índice de acidez e teor de sal. Destilação do petróleo: Presença de metais;

viscosidade cinemática. Pressão de vapor. Ponto de fluidez. Teor de graxas.

Métodos analíticos de determinação das características físicas e químicas de

petróleos. Ensaios práticos e específicos. Normas e regulamentos da ANP. Controle

de qualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

SPEIGHT J. G. Handbook of Petroleum Product Analysis. USA: John Wiley & Sons, 2002.

SPEIGHT J. G. Handbook of Petroleum Analysis. USA: John Wiley & Sons, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, L. C. Petróleo: do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

THOMAS, J.E. Fundamentos de engenharia do Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

76

DISCIPLINA: Fundamentos de Estatistica

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Conceitos básicos. Representação tabular e gráfica. Distribuições de

freqüência. Medidas de posição e de dispersão. Introdução ao cálculo das

probabilidades. Distribuições discretas e contínuas de probabilidades. Técnicas de

Amostragem. Regressão linear simples e múltipla. Aulas práticas no laboratório de

informática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

CRESPO, Antonio Amot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

WITTE, Robert S. Estatística. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FONSECA, Jairo Simon da. Estatística aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas 1985.

MILONE, G. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Cengage Learning, 2004. 2. reimp. 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

77

DISCIPLINA: Fenômenos de Transporte

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Noções básicas sobre fenômenos de transporte. Mecânica dos fluidos.

Estática dos fluidos. Introdução aos fluidos em movimento. As leis fundamentais.

Análise dimensional e semelhança. Escoamentos internos e externos. Introdução à

transmissão de calor. Condução. Convecção. Radiação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIRD, R. Byron. Fenômenos de Transportes. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

FOX, R. W.; McDonald, A.T.; Pritchard, P. J. Introdução à mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ÇENGEL, Yunus A. Mecânica dos fluidos. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.

MACHADO, José Carlos V. Reologia e escoamento de fluidos. Rio de Janeiro: Interciência. 2002.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

78

DISCIPLINA: Fluidos de Perfuração e Completação de Poços

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Fluídos de perfuração. Principais tipos: base de água e base de óleo.

Características principais. Funções dos fluidos de perfuração. Preparação dos

fluidos de perfuração. Teoria de filtração profunda. Formação de reboco interno e

externo. Viscosimetria. Reometria. Transporte de sólidos. Critério para seleção.

Equipamentos para movimentação. Tratamento do fluído. Testes diagnósticos.

Testes pilotos. Fluidos de completação. Desafios ambientais. Ensaios em

laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

MACHADO, J. C. V. Reologia e escoamento de fluidos. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

THOMAS, J.E. Fundamentos de engenharia do Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FOX, R. W.; McDonald, A.T.; PRITCHARD, P. J. Introdução à mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

79

DISCIPLINA: Seminários Integrativos III

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Noções básicas de oceanografia e meteorologia. Sistemas submarinos de

produção. Concepções de plataformas. Tipos e características de plataformas de

produção e unidades offshore: TLP, SPAR, FSO, FPSO e SS. Risers. Dutos

submarinos. Sistemas de ancoragem e posicionamento dinâmico. Equipamentos de

superfície e de subsea. Métodos de instalação, inspeção e reparo submarino.

Operações em águas profundas e ultraprofundas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAI, Y.; BAI, O. Subsea Pipelines and Risers (Ocean Engineering). 2. ed. New York: Elsevier Science, 2005.

SPARKS, C. Fundamentals of Marine Riser Mechanics: Basic Principles and Simplified Analysis. Oklahoma: PenWell Corp, 2007.

THOMAS, J. E. Fundamentos da engenharia do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de poços de petróleo. Rio de Janeiro:Interciência, 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

80

DISCIPLINA: Perfuração de Poços

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Equipamentos, tipos de sondas e ferramentas acessórias aplicadas às

operações de perfuração. Principais sistemas de uma sonda de perfuração.

Equipamentos e componentes de cada sistema. Planejamento operacional da

perfuração. Sistema de circulação, brocas, colunas e comandos. Operações

normais e especiais de perfuração. Prevenção de Kicks e Blowouts. Perfuração

direcional. Perfuração marítima.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de poços de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

ROCHA, Luiz Alberto S. et al. Perfuração direcional. Rio de Janeiro: Interciência. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

81

DISCIPLINA: Tecnologia de Reservatórios e Avaliação de Formações

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Propriedades do sistema rocha-fluidos. Conceituação de meio poroso,

rocha e fluido. Perfilagem de poços. Testes de pressão em poços. Mecanismos de

produção. Métodos de recuperação. Histórico de produção: RGO, RAO e BSW.

Estimativa de reservas. Gerenciamento de reservatório e mecanismos de produção.

Métodos convencionais de recuperação e métodos especiais de recuperação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ROSA, Adalbert José, et al. Engenharia de reservatórios de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

________. Previsão de comportamento de reservatórios de petróleo: métodos análiticos. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

WICANDER, R.; MONROE, J. S. Fundamentos de geologia. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, L. C. Petróleo: do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de Janeiro: Interciências, 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

82

DISCIPLINA: Tubulações Industriais

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Noções básicas sobre tubulações industriais. Tubos: materiais, processos

de fabricação, diâmetros comerciais. Meios de ligações de tubos. Válvulas.

Acessórios de tubulações. Juntas de expansão. Purgadores de vapor, separadores

diversos e filtros. Traçado, desenho, detalhamento, projeto, montagem e construção

de instalações industriais. Suportes de tubulações. Testes de tubulações.

Aquecimento, isolamento térmico, pintura e proteção. Normas, códigos e

especificações. Dimensionamento e dilatação térmica de tubulações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

TELLES S. P. C. Tubulações Industriais - Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

________. Tubulações Industriais – Materiais, Projeto, e Desenho. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

TELLES, Pedro C. da Silva. Materias para equipamentos de processo. 6. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARAÚJO, C. Etevaldo. Curso Técnico de Tubulações Industriais. São Paulo: Hemus, 2002.

CALLISTER JR, William D. Ciência e engenharia de materiais. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

83

Quarta Série

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

84

DISCIPLINA: Completação de Poços

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Noções básicas sobre completação de poços. Tipos de completação.

Fases e etapas da completação. Principais componentes da coluna de produção.

Equipamentos de superfície para completação. Fluidos de completação.

Intervenções em poços.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, R. S.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatórios de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de Poços de Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de Janeiro: Interciências, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

ROSA, Adalbert José, et al. Engenharia de Reservatórios de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

85

DISCIPLINA: Controle de Qualidade do Gás Natural e Derivados

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Especificações sobre o gás natural e seus derivados. Importância da

amostragem. Composição química; condições padrão; cromatografia; densidade e

viscosidade. Poder calorífico. Índice de Wobbe. Enxofre total. Inertes.

Contaminantes. Gás sulfídrico. Ponto de orvalho. Métodos de determinação ASTM,

ISSO, ABNT, ANP. Portaria ANP 104/2002.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 2009.

SPEIGHT J. G. Handbook of Petroleum Product Analysis. USA: John Wiley & Sons, 2002.

SPEIGHT J. G. Handbook of Petroleum Analysis. USA: John Wiley & Sons, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de Janeiro: Interciências, 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

86

DISCIPLINA: Escoamento da Produção de Petróleo

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Fundamentos básicos sobre o escoamento da produção de petróleo.

Análise dimensional. Propriedades dos líquidos, das misturas e dos gases.

Equações de balanço de massa, quantidade de movimento e energia. Escoamento

vertical. Escoamento horizontal. Escoamento inclinado. Escoamento através de

restrições. Correlações empíricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIRD, R. Byron. Fenômenos de transportes. Rio de Janeiro: LTC, 2004

FOX, R. W.; McDonald, A.T.; Pritchard, P. J. Introdução à mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

MACHADO, J. C. V. Reologia e escoamento de fluidos. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

87

DISCIPLINA: Saúde Ocupacional e Higiene Industrial

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Noções de higiene e saúde no trabalho. Importância da higiene industrial.

Emergências. Primeiros socorros. Ergonomia no trabalho. Toxicologia. Vias de

penetração no organismo. Relação Dose–Resposta. Limites de tolerância. Riscos

ambientais. Gerenciamento de riscos. Métodos de análise de riscos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BREVIGLIERO Ezio, POSSEBON José e SPINELLI Robson. Higiene Ocupacional: agentes físicos, químicos e biológicos. São Paulo: SENAC, 2008.

ETIENNE Grandjean. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Rio de Janeiro: Bookman, 2005.

GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

EQUIPE Atlas. Segurança e medicina do trabalho. 65. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SALIBA, Tuffi Messias; PAGANO, Sofia C. Reis Saliba. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador. 6. ed. São Paulo: LTr, 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

88

DISCIPLINA: Noções de Instrumentação, Controle e Automação

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Aplicações da medição. Tipos de medição. Instrumentos de medição:

analógico e digital. Características dos sistemas de medição de instrumentos.

Equipamentos para indicar, registrar e controlar pressão; vazão e o nível de

temperaturas. Desempenho do instrumento: exatidão e precisão. Erros da medição:

erros absolutos e relativos. Fundamentos de sistemas hidráulicos e pneumáticos.

Sensores, transdutores e atuadores. Tratamento e condicionamento de sinais.

Resultados experimentais. Classificação de áreas perigosas e segurança intrínseca.

Análise, inspeção, instalação e manutenção de equipamentos intrinsecamente

seguros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BEGA, Egídio Alberto. (Org.) Instrumentação Industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

BOLTON, William. Instrumentação & controle. São Paulo: Hemus, 2002.

CAMPOS, Mário César M. Massa de. Controles típicos de equipamentos e processos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 9. ed. São Paulo: Érica, 2007.

SIGHIERI, Luciano. Controle automático de processos industriais: instrumentação. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1973. Reimp. 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

89

DISCIPLINA: Processamento Primário de Petróleo

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Noções básicas sobre sistemas de coleta. Unidades de separação e

tratamento de petróleo. Separação de fluidos: gás natural, petróleo, água, resíduos.

Vasos separadores. Emulsões. Tratamento de emulsões. Tipos de tratadores.

Transferência e medição de petróleo. Problemas especiais nos separadores e

tratadores

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALLINGER, N. L. Química orgânica. São Paulo: Guanabara Koogan, 1976.

SZKLO, Alexandre Salem. Fundamentos do refino do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.

THOMAS, J. E. Fundamentos da engenharia do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMUI, S. Petróleo e Gás Natural para Executivos: exploração de áreas, perfuração e completação de poços e produção de hidrocarbonetos. Rio de Janeiro: Interciência, 2010.

CARDOSO, L. C. Petróleo: Do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

90

DISCIPLINA: Produção e Escoamento de Gás Natural

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Conceitos, classificação e origem do gás natural. Propriedades do gás

natural; Produção e avaliação de disponibilidade de gás. Reservatórios de gás

natural: caracterização e exploração. Condicionamento e beneficiamento do gás:

Tratamento e recuperação de enxofre. Eliminação de água e impurezas, controle de

hidratos e separação de condensáveis. Escoamento de gás natural em poços e

dutos. Métodos de Panhandle, Waymouth, AGA, etc.. Dimensionamento de

gasodutos. Redes de distribuição. Manutenção de gasodutos e redes de distribuição.

Formas de utilização do gás. Mercado atual e previsão de consumo futuro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREIRE, Alexandre de Figueiredo, et al. Indústria brasileira de gás natural: regulação atual e desafios futuros. Rio de Janeiro, 2001.

SILVA, Napoleão Fernandes da. Compressores alternativos industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.

VAZ, Célio Eduardo Martins. Tecnologia da indústria do gás natural. São Paulo: Blucher, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AMUI, S. Petróleo e gás natural para executivos: exploração de áreas, perfuração e completação de poços e produção de hidrocarbonetos. Rio de Janeiro: Interciência, 2010.

CAMACHO, Fernando T. Regulação da indústria de gás natural no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

91

DISCIPLINA: Seminários Integrativos IV

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Visão geral dos sistemas de produção. Função do PCP. Caracterização

do problema de Planejamento. Previsão de Demanda. Programação da produção.

Planejamento agregado da produção. Planejamento da Capacidade. Modelos de

Controle de Estoque. Sequenciamento e balanceamento das linhas de montagem.

Emissão, liberação, acompanhamento e controle da produção. Estratégias de

planejamento e controle da produção (JIT, MRPII e OPT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logistica empresarial. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

SLACK, Nigel, et al. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1997.

TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 8 reimp. 2005.

RITZMAN, Larry P; KRAJEWSKI, Lee J. Administração de produção e operações. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

92

Quinta Série

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

93

DISCIPLINA: Intervenção em Poços

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Intervenções em poços de petróleo. Estimulação de poços. Fraturamento

hidráulico. Acidificação. Amortecimento de poços. Operações com arame.

Perfilagem de produção. Operações com flexitubo. Operações com nitrogênio.

Restauração de poços. Controle de produção de areia. Controle de produção de

água.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

ROCHA, Luiz Alberto Santos, AZEVEDO, Cecíclia Toledo de. Projetos de poços de petróleo: geopressões e assentamentos de colunas de revestimentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.

THOMAS, J. E. Fundamentos da engenharia do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, L. C. Petróleo: do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

94

DISCIPLINA: Manutenção e Inspeção de Equipamentos

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Fundamentos, planejamento e controle da manutenção. Conceitos

básicos. Manutenção corretiva, preventiva e preditiva de equipamentos.

Lubrificação. Manutenção mecânica, elétrica e de instrumentação. Indicadores de

performance. Inspeção de equipamentos. Técnicas de inspeção. NR-13. Ensaios

não destrutivos. Integridade estrutural. Mecanismos de acumulação de danos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARRETEIRO, Ronald P.; BELMIRO, Pedro Nelson.s. Lubrificantes & lubrificação industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

HARILAUS X.G. Gerenciando a manutenção produtiva. Belo Horizonte: EDG, 2004.

PINTO, A. K., et al. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009. reimp. 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACINTYRE, A. J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

PEREIRA, M. J. Engenharia de manutenção: teoria e prática. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

95

DISCIPLINA: Processamento do Gás Natural

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Termodinâmica aplicada. Balanço de materiais. Riqueza do gás natural.

Unidades de processamento de gás natural. Produtos de uma UPGN. Refrigeração

simples. Absorção refrigerada. Turbo-expansão. Joule-Thompson. GNL; GTL; GNC.

Estabilização de condensado. Variáveis operacionais. Análise de problemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IENO, Gilberto; NEGRO, Luiz. Termodinâmica. São Paulo: Pearson, 2004.

SANTOS, W. G., VAZ, C. E. M. e MAIA, J. L. S.. Tecnologia da indústria do gás natural. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.

VAZ, Célio Eduardo Martins. Tecnologia da indústria do gás natural. São Paulo: Blucher, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C.; VAN WYLEN, G. J. Fundamentos da termodinâmica. 7. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2003, reimp. 2009.

SPEIGHT J. G. Handbook of Petroleum Product Analysis. USA: John Wiley & Sons, 2002.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

96

DISCIPLINA: Pintura industrial e proteção anticorrosiva

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Introdução à corrosão. Mecanismos básicos da corrosão eletroquímica e

química. Principais exemplos de deterioração por corrosão na indústria, na

construção civil e nas obras públicas. Principais tipos e mecanismos de proteção.

Revestimentos metálicos e não metálicos. Revestimentos orgânicos e inorgânicos.

Revestimentos de tubulações enterradas. Conceitos básicos de pintura industrial.

Controle de qualidade de tintas industriais. Controle de qualidade na aplicação.

Pintura de manutenção. Conceitos básicos de proteção catódica. Proteção catódica

galvânica e por corrente impressa. Noções de dimensionamento. Interferência de

sistemas de metrô, Estradas de ferro, de máquinas de solda e outros. Influência de

linhas de alta tensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GENTIL, Vicente. Corrosão. Rio de Janeiro: LTC, 2007. reimp. 2009.

NUNES, Laerce de Paula; LOBO, Alfredo Carlos Órphão. Pintura industrial na proteção anticorrosiva. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

NUNES, L. P., et al. Fundamentos de resistência à corrosão. Rio de Janeiro: IBP, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NUNES, Laerce de Paula; LOBO, Alfredo Carlos Órphão. Proteção catódica: técnica de combate à corrosão. Rio de Janeiro: Técnica, 2006.

PINTO, Alan Kardec; NASCIF. Júlio Aquino. Manutenção: função estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

97

DISCIPLINA: Práticas em Produção de Petróleo e Gás Natural I

Carga Horária: 100h-a

EMENTA: Operações industriais. Revisão dos conceitos de saúde, meio ambiente e

segurança industrial. Planejamento das práticas operacionais. Relatório de

atividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, R. S.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatórios de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

RAMOS, Renato. Gerenciamento de projetos: ênfase na indústria de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência. 2006.

THOMAS, J. E. Fundamentos da engenharia do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, Mário César M. Massa de. Controles típicos de equipamentos e processos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de poços de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

98

DISCIPLINA: Seminários Integrativos V

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Conceitos de planejamento. Planejamento estratégico tático e

operacional. Cenários e diagnósticos externos e internos. Oportunidades e ameaças;

forças e fraquezas. Análise estratégica. Missão, visão e valores. Objetivos e metas

estratégicas. Desdobramento e operacionalização de estratégias. Planejamentos de

médio e curto prazo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LOBATO, David Menezes, MOYSÉS FILHO, Jamil. Estratégia de empresas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2007.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas 28. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HICKMAN, Craig. O jogo da estratégia. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1997.

VALADARES, Maurício Castelo Branncp. Planejamento estratégico empresarial: foco em clientes e pessoas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

99

DISCIPLINA: Tecnologia de Elevação de Petróleo

Carga Horária: 80h-a

EMENTA: Elevação natural. Determinação de vazão de surgência. Medição de

pressão. Calculo de gradiente de pressão na coluna de produção. Métodos de

elevação artificial. Bombeio mecânico. BCP. Gás lift; Bombeio elétrico submerso.

Bombeio hidráulico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARDOSO, L. C. Petróleo: do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.

MACHADO, José Carlos V. Reologia e escoamento de fluidos. Rio de Janeiro: Interciência, 2002.

THOMAS, J. E. Fundamentos da engenharia do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CORRÊA, O. L. S. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de poços de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

100

Sexta Série

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

101

DISCIPLINA: Bombas e Compressores

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Classificação dos principais tipos de bombas. Bombas dinâmicas e

volumétricas - conceitos, breve descrição dos princípios de funcionamento.

Componentes e principais variáveis dos sistemas de bombeamento. Altura

manométrica total. Ponto de trabalho, vazão, pressão de descarga, eficiência e

potência consumida. Condições mínimas na região de sucção para o funcionamento

contínuo. NPSH requerido e disponível. Curva de performance. Cavitação.

Recirculação interna. Componentes mecânicos das bombas. Componentes e

sistemas auxiliares. Recomendações e discussão de casos práticos. Os diversos

tipos de compressores e funcionamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MATTOS, Edson Ezequiel de; FALCO, Reinaldo de. Bombas Industriais. São Paulo: Técnica, 1998.

SILVA, Napoleão Fernandes da. Compressores alternativos industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.

________. Bombas alternativas industriais: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACINTYRE, A. J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

TELLES, Pedro C. da Silva. Materias para equipamentos de processo. 6. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2003

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

102

DISCIPLINA: Elaboração e Análise de Projetos

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Definição de projeto. Contexto e evolução do gerenciamento de projetos.

Projetos no setor petróleo e suas características. Etapas de um projeto. Cronograma

físico e financeiro. Métodos de avaliação de investimentos. Fluxo de caixa de

projetos. Análise de estudos de viabilidade técnica e econômica. As áreas de

conhecimento e os processos de diagrama de Gantt. Método PERT/CPM.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 2002.

RAMOS, Renato. Gerenciamento de projetos: ênfase na indústria de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência. 2006.

VALERIANO, Dalton. Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

XENOS, Harilaus Georgius D'Philippos. Gerenciando a manutenção produtiva. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

103

DISCIPLINA: Legislação Aplicada à Industria do Petróleo

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: O direito brasileiro. O antigo direito do setor energético brasileiro. A

Constituição Federal de 1988. Legislação do setor de energia. A descentralização do

modelo institucional energético. As agências reguladoras ANP e ANEEL. Aspectos

técnicos e econômicos associados à regulação do setor de petróleo e gás. Direito do

petróleo: Conceito e evolução. Regulamentação atual do setor. Arcabouço legal.

Concessões, leilões da ANP. Tributação. Os contratos de concessão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Maria D'Assunção. Comentários à Lei do Petróleo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

FERREIRA JÚNIOR, Lier Pires; GUERRA, Sidney. Direito Internacional ambiental e do petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

PINHO, Ruy Rebello. Instituições de direito público e privado: introdução ao estudo de direito e noções de ética profissional. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

OLIVEIRA, Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica à saúde do trabalhador. 5 ed. São Paulo: LTR, 2010.

RIBEIRO, Marilda Rosado de Sá. Direito do petróleo. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

104

DISCIPLINA: Logística Operacional

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Logística aplicada à cadeia produtiva de petróleo e gás. Logística offshore

e onshore. Bases de apoio marítimo e terrestre. Transporte marítimo, aéreo e

terrestre. Infra-estrutura para suprimento de materiais, equipamentos, combustíveis,

água e alimentos. Histórico e funções da administração e organização de materiais.

Compras, estoques e ressuprimentos. Gerenciamento da logística de distribuição e

transporte. Sistemas de informações. Logística do apoio à produção. Descarte de

rejeitos. Armazenamento de petróleo e derivados: tanques atmosféricos.

Classificação de área e armazenamento sob pressão. Matriz de distribuição e

comercialização. Situação atual e perspectivas futuras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALLOU, R. Logística empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. reimp. 2010.

CARDOSO, L. C. dos Santos. Logística do petróleo: transporte e armazenamento. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2004. (Coleção COPPEAD de Administração).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística aplicada: suprimento e distribuição física. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2000.

CASTIGLIONI, José Antonio de Mattos. Logística operacional. São Paulo: Érica, 2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

105

DISCIPLINA: Noções de Refino e Processamento de Petróleo

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Refino de petróleo e principais processos envolvidos (destilação,

craqueamento, hidrogenação, etc.). Produção de combustíveis, lubrificantes e outros

produtos não combustíveis. Processos de separação, conversão e de acabamento

de derivados. Armazenamento e transferência. Utilidades (água, vapor, energia

elétrica, ar comprimido). Sistemas auxiliares e automação. Propriedades físicas e

químicas. Principais ensaios. Controle de qualidade de produtos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

INSTITUTO Brasileiro de Petróleo. Petróleo e derivado: noções básicas. Rio de Janeiro: Técnica, 1989.

MANO, Eloisa Biasotto. Práticas de química orgânica. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1987.

SZKLO, Alexandre Salem. Fundamentos do Refino do Petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ÇENGEL, Yunus A. Transferência de calor e massa. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009.

LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

106

DISCIPLINA: Práticas em Produção de Petróleo e Gás Natural I

Carga Horária: 100h-a

EMENTA: Operações industriais. Revisão dos conceitos de saúde, meio ambiente e

segurança industrial. Planejamento das práticas operacionais. Relatório de

atividades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, R. S.; ROSA, A. J. Engenharia de reservatórios de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

RAMOS, Renato. Gerenciamento de projetos: ênfase na Indústria de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência. 2006.

THOMAS, J. E. Fundamentos da engenharia do petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, Mário César M. Massa de. Controles típicos de equipamentos e processos. São Paulo: Edgard Blucher, 2006.

ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C.T. Projetos de poços de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

107

DISCIPLINA: Seminários Integrativos VI

Carga Horária: 40h-a

EMENTA: Indústria do petróleo no mundo. Evolução de preços. Países produtores:

ofertas e demandas. Aspectos políticos e sociais. O papel da OPEP. Oferta de áreas

para concessão em outros países e áreas mais promissoras. Importação de petróleo

e derivados. A indústria do petróleo no Brasil. O monopólio do petróleo no Brasil.

Flexibilização do setor de petróleo e a chegada de novos atores. O papel do Estado

no setor de petróleo e gás. O poder de alavancagem do setor de petróleo e gás na

economia. Principais organizações envolvidas: ANP, ONIP, IBP e Ompetro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

COSTA, Maria D'Assunção. Comentários à Lei do Petróleo. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

FERREIRA JR, L. P.; GUERRA, S. Direito internacional ambiental e do petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009.

MAGRINI, Alessandra (Org.) Textos de discussão em geopolítica e gestão ambiental. Rio de Janeiro: Interciência, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS. Indústria do petróleo: reestruturação sul-americana nos anos 90. Rio de Janeiro: Interciência, 2007.

LIMA, H. Petróleo no Brasil: a situação, o modelo e a política atual. Rio de Janeiro: Synergia, 2008.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

108

DISCIPLINA: Tratamento e Descarte de Efluentes

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Conceitos básicos. Considerações ambientais. Legislação.

Caracterização dos efluentes. Tecnologias de tratamento de efluentes líquidos.

Reciclo. Reuso. Processos físicos. Processos químicos. Processos biológicos.

Técnicas não-convencionais de tratamentos. Processos híbridos. Remoção de

sólidos dissolvidos. Remoção de óleos e graxas. Novas tendências no tratamento de

efluentes para descarte ou re-injeção no poço.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

IMHOFF, Klaus Robert. Manual de tratamento de águas residuárias. São Paulo: Edgard Blücher, 1998.

LEME, Francilio Paes. Teorias e técnicas de tatamento de água. 2. ed. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1990.

SANTANA, G. L. JR. Tratamento biológico de efluentes. Rio de Janeiro: Interciência, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, L. C. Petróleo: do poço ao posto. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. 2 reimp. 2008.

THOMAS, J. E. Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

109

DISCIPLINA: Fundamentos de Libras

Carga Horária: 60h-a

EMENTA: Conteúdos gerais para a comunicação básica com surdos utilizando a

língua da modalidade visual e gestual da comunicação surda – Língua Brasileira de

Sinais – LIBRAS. Habilidades para aquisição e uso de LIBRAS. Parâmetros de

LIBRAS. Vocabulário inicial para uso de LIBRAS no contexto escolar visando a

inclusão dos surdos ao ensino regular.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias e práticas pedagógicas. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. reimp. 2008.

SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima, et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para prática pedagógica. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FALCÃO, Luiz Alberico Barbosa. Aprendendo a LIBRAS e reconhecendo as diferenças: um olhar reflexivo sobre inclusão - estabelecendo novos diálogos. Recife: Editora do Autor, 2007.

SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. São Paulo: Paulinas, 2006.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

110

2.4 METODOLOGIA

As disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás utilizam

aulas expositivas, acrescidas de atividades fora da sala de aula, como práticas

laboratoriais e visitas de campo, empregando-se sistematicamente estratégias

didáticas apropriadas a cada assunto ou aula, e modernos recursos audiovisuais. A

seleção desses e de outros procedimentos é feita sob os critérios de sua relevância

para a construção do perfil profissional do egresso, da sua coerência com as

especificidades das disciplinas e possibilidades de colocar o aluno o mais próximo

possível do mercado de trabalho, fortalecendo os aspectos práticos da formação e

imprimindo significado às aprendizagens.

Observa-se a necessidade de buscar explicações científicas para os

conteúdos estudados, destacando-se a sua importância para a formação

profissional; equilibrar a utilização de tarefas individuais e de grupo; assegurar a

integração entre os conhecimentos teóricos e a prática, através do uso dos

laboratórios, como os de química e controle de qualidade, o de física aplicada e a

planta de produção; das visitas às unidades industriais; das aulas de campo nas

estações de produção, escoamento e processamento do petróleo, por exemplo.

Além dos procedimentos já citados, são adotados:

- atividades em grupo, pesquisas;

- análise de depoimentos dos alunos já inseridos no mercado,

considerando suas experiências;

- exposições individuais;

- pesquisa de campo e de mercado;

- realização de eventos, como ciclos de palestras;

- seminários.

São realizados também debates sobre temas atuais, relevantes para a

formação do aluno, e atividades culturais em eventos desenvolvidos pelo próprio

Curso, ou pelos demais cursos da Escola das Engenharias e Ciências Exatas, o que

proporciona uma maior interação com a comunidade acadêmica.

As aulas teóricas, realizadas por meio de aulas expositivas, oportunizam

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

111

estudos sobre novas tecnologias, qualidade, gestão e execução de projetos, através

de discussões, debates, dentre outros.

No conjunto, e pela participação efetiva dos alunos nos trabalhos de grupo,

nos seminários, na preparação dos trabalhos de integração e nas atividades

complementares, os alunos são estimulados a desenvolver a sua autonomia

intelectual e a sua capacidade de analisar, explicar, prever e intervir em situações

postas em seus processos de trabalho.

Recursos didático-pedagógicos

O Curso disponibiliza recursos tecnológicos diversos, existindo, inclusive,

datashow instalado em cada sala de aula.

Destacam-se o UnP/Virtual e o Sistema LiveEdu (MSN), plataformas de

aprendizagem on line, cuja utilização pode promover o desenvolvimento da

autonomia intelectual do estudante, facilitando ao mesmo tempo uma maior

comunicação entre os alunos e entre estes e professores, através de fóruns, chats,

salas de bate-papo, correio eletronico e enquetes.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

112

2.5 ATIVIDADES DE PESQUISA, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, EXTENSÃO E AÇÃO

COMUNITÁRIA

2.5.1 Pesquisa e iniciação científica

A Universidade Potiguar, além de seus programas específicos voltados à

pesquisa, tem oportunizado o desenvolvimento de pesquisas individuais, quer sejam

efetuadas pelo corpo docente, quer sejam desenvolvidas pelos integrantes do corpo

discente por meio de atividades promovidas pelas disciplinas.

Os resultados dos estudos têm sido divulgados principalmente no congresso

científico/mostra de extensão realizado anualmente pela UnP. A participação do

Curso, nesse evento, tem sido principalmente por meio de apresentação de

trabalhos (quadro 07).

Quadro 06 - Trabalhos apresentados no Congresso Científico/Mostra de

Extensão/UnP - Campus Mossoró, 2009 e 2010

Título do trabalho Linhas de Pesquisa

Autor(es) Professor orientador

Análise da coeficiência de expansão térmica linear DM linhas de transporte de vapor na indústria petrolífera

Materiais de construção e sistemas construtivos

Kilton Renan Alves Pereira Felipe Lira Formiga Andrade

Catalizador reduz o consumo de combustíveis

Mercado de trabalho

Marcio Regio Lins de Sousa, Anaxamanda da Silveira Silva, Reijane Fernandes da Costa, Francisco Antonio Mendonça Filho e Políntia Rayza Brito da Silva

Felipe Lira Formiga Andrade

Controle da qualidade da água utilizada nos métodos de recuperação de reservatório

Desenvolvimento sustentável

Telemaco Sandino de Medeiros Crispiniano, Andre Luiz de Andrade Alves, Luiz Pereira da Silva Neto e Gabriel Mesquita Soares

Juliana Rocha Vaez

Maquina recuperadora de prata

Empreendorismo e gestão do conhecimento

Felipe Galvão Ferreira, Thalytha Thatyane Medeiros da Silva, David Willyans Soares da Nobrega e João Paulo Melo Ribeiro

Karina Maria Bezerra Gadelha

Sustentabilidade e o desafio para criação de um empreendimento: Plano de negocio da

Estratégia e competitividade

Ramon Rodrigues dos Santos, Pedro de Alcântara Fernandes de Lima Júnior, Keiko Ramon Moura de

Juliana Cristine da Silva Rosário

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

113

Título do trabalho Linhas de Pesquisa

Autor(es) Professor orientador

FLORAMBI Araujo, Sanderson Maxwell de Freitas e Francisco Gilson do Nascimento

Analise do processo de combustão dos alcanos

Desenvolvimento Urbano e responsabilidade social

Gessyca Ligia Melo Souza, Joao Cicero da Fonseca Neto e Kathya Linelly Alves Tavares

Ariadne Sarynne Barbosa de Lima

Derivados do milho: bioplásticos e fluido de perfuração

Desenvolvimento sustentável

Luiz Eduardo da Cruz Silva Túlio Wagner Batista Jacinto

Educação ambiental Desenvolvimento sustentável

Robertson Elmer Oliveira Bandeira, Jorge Henrique lopes de Carvalho, Kaiany Cristina de Oliveira Costa, Arissa Lidiane Fernandes Rezende Reges e Polintia Rayza Brito da Silva

Karina Maria Bezerra Gadelha

Fontes de energias e meio ambiente: uma perspectiva para o futuro

Desenvolvimento sustentável

Cammila Yorchabel dos Santos Medeiros, Luciany Alves do Nascimento Cunha, Paulo Eduardo de medeiros Couto, Suyana Maria Costa de Medeiros e Liebson Henrique Bezerra Lopes

Túlio Wagner Batista Jacinto

O processo de combustão dos hidrocarbonetos e sua interferência no meio ambiente

Estudos sócio-ambientais e culturais

Mariza Gomes de Lima, NAyany Paula Lopes Cabral, Alamo Carlos de Oliveira Lima, Indira Mayara de Holanda Costa e Leila bandeira Honorato

Ariadne Sarynne Barbosa de Lima

Demonstrar o avanço na inspeção por ultrassom através da explicação da tecnica Phased Array e comparação com outras técnicas

Instrumentação industrial

Rivanilson de Oliveira Mangueira, Maria de Fátima da Cunha Viana, Robson Gley Coutinho França e Jackson Conceição dos Santos

Felipe Lira Formiga Andrade

A viabilidade técnica e econômica da injeção da glicerina bruta (GB), para recuperação avançada de hidrocarbonetos em reservatórios de petróleo parafinico

Perfuração de poços de petróleo e gás natural

Kilton Fernandes Alves pereira, Deivid Rebouças Carneiro, Jackson Conceição dos Santos

Franklin Silva Mendes

Aço inoxidável duplex: características e aplicações na industria de óleo e gás

Instrumentação industrial

Herick Talles Queiroz Lemos

Felipe Lira Formiga Andrade

Analise do teor de etanol nas gasolinas nos postos de Mossoró/RN

Estudos Socioeconômicos

Antonio Renato Lima brito, Ana Angélica do Nascimento Nogueira, Stefany Monah Costa Moraes e Rodolfo Ithamar Souto Maior

Ariadne Sarynne Barbosa de Lima

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

114

Título do trabalho Linhas de Pesquisa

Autor(es) Professor orientador

Aplicabilidade de softwares baseados em redes neurais utilizando imagens de perfis de reservatório na indicação da possibilidade da existência de hidrocarbonetos

Sistemas inteligentes

Eryca Tatyane Martinho de Amorim, Camila Aires de Araujo e Renata Larissa Gurgel de Freitas

Franklin Silva Mendes

Aspectos gerais sobre o processo de corrosão em dutos terrestres

Biotecnologia Pabblo Dellanne Gurgel, Kayo Vesar Veras Soares, Ramony Tygana de Oliveira dos Santos, Willian Bruno da Silva e Maria Clara Torquato Salles

Vimária da Cruz Victor

Avaliação da qualidade da gasolina distribuída nos postos do município de Mossoró/RN

Desenvolvimento sustentável

Natalia Meira de Moura Amorim, Mikaelle Kaline Bezerra da Costa, Maria Rafaela Alves Maia e Eliana Medeiros Marinho

Jeane Medeiros Martins de Araujo

Avaliação do peso médio de sementes de girassol sob diferentes modelos de cultivo visando a produção de biocombustível

Desenvolvimento sustentável

Rodolfo Ithamar Souto Maior, Samuel José da Silva Neto, Eryca Tatyane Martinho de Amorim e Maria de Fátima Bertuleza Peixoto

Jeane Medeiros Martins de Araujo

Biocombustível Biotecnologia Cícero Batista Marrocos Júnior, Rhuan Emanuel Silva do Nascimento, Fernando José de Oliveira Souza, Willame Morais Linhares e Mariana Yasmin Leite Gurgel

Lauro Melo de Gonçalves Júnior

Corrosão em sistemas de topo de unidades de destilação de petróleo

Controle de processos e automação industrial

Luiz Pereira da Silva Neto, Arthur Diniz Dantas Forte, Leila Bandeira Honorato e Rafael Adolfo de Araujo Amorim

Felipe Lira Formiga Andrade

Credito de carbono Empreendedorismo e gestão do conhecimento

Marcio Regio Lins de Sousa, Vimaria Victor e Carlos Henrique Ferreira Gurgel dos Santos

Antonio Gilberto de Oliveira Jales

Funcionamento do bombeio mecânico

Completação de poços de petróleo e gás natural

José Raunne Cunha Moreira, Francisco Thalison Macedo Fonseca, Jonathan Harlon Diniz Costa e Alamo Carlos de Oliveira Lima

Franklin Silva Mendes

Produção de pinhão manso para obtenção de biocombustíveis

Desenvolvimento sustentável

Clovis Nunes de Queiroz Filho e Vinicius Leite Queiroz

Jeane Medeiros Martins de Araujo

Influencia da física nas competições esportivas

Estratégias e competitividade

Carlos Henrique de Araujo Vasconcelos, Thalles Martins de Azevedo Sales, Leandro Victor de Morais Costa Silva, Reginaldo Alves de Lima e Antonio Henio de Oliveira

Frederico Guilherme de Carvalho Júnior

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

115

Título do trabalho Linhas de Pesquisa

Autor(es) Professor orientador

Serviços de radioproteção na industria do petróleo

Gestão de operações e logística

Felipe Galvao Ferreira, LOamartine Candido de Araujo Junior, Aline Mayara Dantas Dutra, Ronaldo Luciiano de Queiroz e Dyego Henrique Gomes de Oliveira

Brenny Senna Dantas

Análise do teor de álcool etílico anidro na gasolina comercializada no Município de Assu/RN

Completação de poços de petróleo e gás natural

José Raunne Cunha Moreira Eliana Medeiros Marinho, Francisco Thalisson Rodrigues Macedo Fonseca, Natália Meira de Moura Amorim e Franklin Silva Mendes

Ariadne Sarynne Barbosa de Lima

Ao mesmo tempo, como forma de incentivar práticas investigativas, os alunos

elaboram artigos interdisciplinares, no 2º semestre, a partir de estudos da disciplina

Metodologia Científica, a partir da organização de pequenos grupos e com auxilio de

um professor orientador do semestre. O artigo é formulado com base nas normas da

ABNT e devem abranger assuntos que envolvam o máximo de disciplinas possível

no semestre, e, após a sua conclusão, é submetido à defesa, pelo aluno, perante

banca de professores.

2.5.2 Extensão

Quadro 07 – Atividades Desenvolvidas em 2008

PALESTRA: Lançamento do livro Petróleo e Região no Brasil e do lançamento da base de pesquisa em Rendas Petrolíferas

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Prof. PhD. Luiz Carlos Lobato dos Santos

Período: 19/03/2008

Carga Horária: 01 hora

PALESTRA: O Cenário Energético Brasileiro, desafios e perspectivas para os Biocombustíveis

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Dra. Wang Hsiu Ching (Coordenadora Nacional da Carteira Agroenergia do SEBRAE)

Período: 06/06/2008

Carga Horária: 02 horas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

116

Quadro 08 – Atividades Desenvolvidas em 2009

PALESTRA: Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Gustavo Henrique de Araújo Cachina (Aurizonia Petróleo)

Período: 27/07/2009

Carga Horária: 02 horas

PALESTRA: Segurança Industrial Aplicada à Indústria do Petróleo

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Kaliana Dantas N. Lisboa (UnP)

Período: 28/07/2009

Carga Horária: 02 horas

Quadro 09 – Atividades Desenvolvidas em 2010

Minicurso: Biocombustíveis: energia e sustentabilidade

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Jeane Martins (EMBRAPA)

Período: 07/06/2010

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Aplicação de biomarcadores na indústria do petróleo

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Franklin Silva Mendes (UnP)

Período: 08/06/2010

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Automação em sondas de perfuração e completação

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Matheus Prado (ETX Drilling)

Período: 08 - 09/06/2010

Carga Horária: 08 horas

Minicurso: Controle de Poços

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Kleber José Barros (Petrobrás)

Período: 08 - 09/06/2010

Carga Horária: 08 horas

Palestra: Relacionamento E&P e ANP

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Gustavo Henrique Bezerra Cachina (UTC Engenharia)

Período: 08/06/2010

Carga Horária: 02 horas

Minicurso: Mecanismos de fratura aplicado à materiais metálicos

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Felipe Lira Formiga Andrade (UnP)

Período: 09/06/2010

Carga Horária: 04 horas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

117

Minicurso: Métodos de elevação artificial de hidrocarbonetos

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Cláudio Ferreira (San Antonio Internacional)

Período: 09/06/2010

Carga Horária: 04 horas

Palestra: Expectativas de Produção no Pré-Sal

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Ricardo Pinheiro Ribeiro (Petrobrás)

Período: 09/06/2010

Carga Horária: 02 horas

1º SEMINÁRIO DE PETRÓLEO E GÁS

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Pedro Leopoldo da Silveira Neto (Petrobrás)

Tema(s): Atribuições do Tecnólogo de Petróleo e Gás na Exploração e Produção

Período: 26/10/2010

Carga Horária: 05 horas

1º SIMPÓSIO DE PETRÓLEO E GÁS (Inclusão dos Profissionais na Cadeia Produtiva do petróleo e do Gás)

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Márcio Dias (Coordenador Geral do SINDIPETRO-RN) Renata Pifer (UnP) Romualdo Campos (Diretor da JR Petro)

Tema(s): 1º: Mercado de Trabalho na Unidade de Operações da Petrobras RN/CE 2º: Gestão Ambiental: Nova opção no mercado de trabalho 3º: Perfil do Profissional no Mercado de Trabalho de Petróleo e Gás

Período: 11 - 12/11/2010

Carga Horária: 15 horas

I SEMANA INTEGRADA DA ESCOLA DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Minicurso(s)/ Instrutor(s):

1º: Inspeção de Solda por Ultra-Som (Rivanilson de O. Mangueira e Robson G. Coutinho – Qualiend) 2º: Operações especiais: Pescaria (Túlio Kant Araruna – Petrobrás) 3º: CLP’s aplicados a ind. do petróleo (João Paulo Sá de Almeida – SANAI) 4º: Perfuração direcional (Marne Humell – Smith Internacional) 5º: Manutenção de equipamentos de sondas de perfuração e workover (Giordano Carlos de Oliveira – San Antonio Internacional)

Período: 17, 18 - 19/11/2010

Carga Horária: 04 horas/ mini-curso

1º CICLO DE PALESTRAS DE PETRÓLEO E GÁS

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Francivânio Pacheco (JP Oil) Paula Ribeiro (ETX Drilling)

Tema(s):

1º: Montagem de sondas e operações 2º: Gestão nas atividades de sonda 3º: Os principais riscos nas operações de perfuração 4º: A importância da segurança na área de exploração de petróleo

Período: 30/11/2010

Carga Horária: 20 horas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

118

Quadro 10 – Atividades Desenvolvidas em 2011

2º CICLO DE PALESTRAS DE PETRÓLEO E GÁS

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es):

Glaydson Firmino (Wireline EIC da Schlumberger) Alcimar Araujo (Supervisor da San Antonio Internacional) Luis Levandowski (Eng. de Segurança da UTC Engenharia) Mailson Fernandes (Supervisor da Halliburton)

Tema(s):

1º: Perfilagem a Cabo em Poços de Petróleo 2º: Teste de Formação 3º: Segurança no Trabalho Petrolífero 4º: Equipamentos de Completação

Período: 31/03/2011 - 01/04/2011

Carga Horária: 20 horas

3º CICLO DE PALESTRAS DE PETRÓLEO E GÁS (Petróleo: o motor do século XX, XXI e do capitalismo)

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es):

Rômulo Pierre (UFERSA) Júlio Duarte (UTC Engenharia) Marconi Marques (CEPEP) Jarbas Jácome (UnP) Franklin Silva Mendes (UnP) Jackson Santos (Halliburton)

Tema(s):

1º: Órgãos certificadores e regulamentadores de atribuições profissionais 2º: Investimentos e projetos para os campos RN.CE.PB 3º: O petróleo opção estratégica como plataforma energética 4º: Aspectos geopolíticos do Pré-Sal 5º: Impactos ambientais da industria petroquímica 6º: Técnicas de cimentação

Período: 26 - 27/04/2011

Carga Horária: 30 horas

4º CICLO DE PALESTRAS DE PETRÓLEO E GÁS

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Mércia Cristiely (UnP) Erica Louise de Souza F. Bezerra (UnP) Túlio Wagner Batista Jacinto (UTC Engenharia)

Tema(s):

1º: Rotinas administrativas: processos 2º: A importância das práticas de atendimento pré-hospitalar aos profissionais do petróleo 3º: Automação no processamento primário do petróleo

Período: 13/05/2011

Carga Horária: 15 horas

1º CICLO DE PALESTRAS DO FUTURO – ASSU/RN

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es):

Renata C. Pifer (Diretora de Obras e Drenagem de Mossoró) Arnaud Abreu (Resgate das Dunas, SBAIT, Instrutor da PRF, UnP) Mailson Fernandes (Halliburton) Gizelda Viana (Termoaçu)

Tema(s):

1º: Meio Ambiente 2º: Primeiros Socorros 3º: Cimentação de poços 4º: Segurança do Trabalho

Período: 19 - 20/05/2011

Carga Horária: 20 horas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

119

Minicurso: Análise da viabilidade econômica e importância da exploração dos campos maduros

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Brenny Dantas de Senna (UnP)

Período: 16/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Atendimento pré-hospitalar para profissionais da indústria do petróleo

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Felipe Costa Neves (UnP)

Período: 16/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Instrumentaçao aplicada ao controle de caldeiras

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Felipe Lira Formiga Andrade (UnP)

Período: 16/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Lubrificação industrial

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): André Mariano (Petrobrás)

Período: 16/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Melhoradores de fluxo

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Lauro de Melo Gonçalves Júnior (Petrobrás)

Período: 16/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Gerenciamento dos impactos ambientais na indústria do petróleo

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Franklin Silva Mendes (UnP)

Período: 17/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Perfuração direcional

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Marne Hummel (Smith Internacional)

Período: 17/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: MS Project, uma ferramenta importante na gestão de projetos

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Raimundo Nonato Bezerra Neto (UnP)

Período: 17/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Minicurso: Controle estatístico de processos

Promoção: Universidade Potiguar – Campus Mossoró

Instrutor(es): Joelton Fonseca Barbosa (UnP)

Período: 17/06/2011

Carga Horária: 04 horas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

120

1º CICLO DE SEMINÁRIOS EM PETRÓLEO E GÁS

Promoção: Programa de Pós-graduação em Petróleo e Gás

Instrutor(es): Prof. MSc. Pablo Castro (UnP)

Tema(s): Biotecnologia enzimática aplicada à industria do petróleo

Período: 23/09/2011

Carga Horária: 02 horas

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

121

2.6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem segue o constante do Regimento Geral: é feita

por disciplina, incidindo sobre a frequência (mínimo de 75%) e aproveitamento -

média mínima para aprovação: 7,0 (sete). A cada verificação da aprendizagem é

atribuída nota de 0,0 (zero) a 10,0 (dez).

Cada disciplina comporta duas unidades de avaliação (U1 e U2) e cada

unidade abrange os conteúdos cumulativamente. Concluídas as avaliações

referentes a cada unidade, é realizada a apuração da média, resultante da aplicação

da seguinte fórmula:

Média Final= U1 + U2

2

É facultado ao professor adotar uma ou mais avaliações a cada unidade, e

utilizar instrumento ou processo para aferir conhecimento ou habilidade do aluno, na

forma de teste, prova, trabalho teórico ou prático, projeto, ou de quaisquer outras

técnicas pertinentes à programação da disciplina, aplicados individualmente ou em

grupo, de maneira que seja proporcionada ao aluno uma avaliação contínua de seu

desempenho.

Se, ao final das duas unidades, o aluno não obtiver média 7,0, poderá realizar

avaliação de recuperação, possibilitando a verificação da melhoria de seu

desempenho em relação ao resultado anterior. A nota obtida na avaliação de

recuperação irá substituir a menor nota obtida nas unidades anteriores (U1 ou U2)

Segunda chamada

O aluno pode realizar uma segunda chamada, objetivando a substituição de

uma avaliação não realizada em razão de falta a uma avaliação de qualquer um dos

momentos avaliativos, mediante solicitação no autoatendimento, deferimento e

pagamento da taxa correspondente.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

122

Procedimentos

São considerados essenciais os procedimentos que possibilitam a

identificação das fragilidades no aprendizado do aluno, com a adoção de formas de

intervenção docente; o trabalho em cooperação; as orientações individuais ou a

pequenos grupos; a revisão de conteúdos nos quais os discentes apresentam

dificuldades mais expressivas de compreensão e que interfiram na consolidação das

competências e habilidades previstas no perfil profissional do egresso.

Instrumentos e critérios

São adotadas provas escritas, elaboração de artigos, relatórios de seminários

e de visitas técnicas, dentre outros.

Como critérios podem ser indicados: participação/envolvimento do aluno com

as atividades curriculares; postura ética; assiduidade; domínio de conteúdos

estudados na disciplina; uso da língua culta; atitudes que expressem uma

convivência harmoniosa e solidária.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

123

2.7 AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO

A avaliação do Curso está integrada ao Projeto de Autoavaliação Institucional,

desenvolvido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), envolvendo docentes,

discentes e pessoal técnico-administrativo, de modo que:

a) os alunos avaliam: o desempenho do docente e da direção do Curso; o

atendimento prestado pelo Call Center, biblioteca, recepção dos cursos e

lanchonetes; as instalações físicas: salas de aula; banheiros e

laboratórios;

b) os docentes avaliam: atendimento e as instalações físicas; o desempenho

da direção do Curso; o diretor do Curso avalia: o desempenho docente;

as condições de oferta do Curso.

c) o diretor da Escola e as Pró-Reitorias avaliam o desempenho da direção

do Curso.

Os resultados são socializados sob a forma de relatórios, em seminários de

avaliação e planejamento institucional promovidos pela CPA/UnP, com a

participação dos Conselhos de Cursos de graduação, dentre os quais o Conselho do

CST em Petróleo e Gás, e do Núcleo Docente Estruturante e, após, analisados mais

detalhadamente pelo Conselho e NDE, assim como com representantes de turma,

com vistas ao aperfeiçoamento do Curso.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

124

PARTE 3 – CORPO DOCENTE, DISCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

125

3.1. CORPO DOCENTE

3.1.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE), instituído nos cursos de graduação da

Universidade Potiguar através da Resolução no 46/2009 - ConEPE, de 12 de

novembro de 2009, tem atribuições consultivas, propositivas e avaliativas sobre

matéria de natureza eminentemente acadêmica, sendo responsável pela criação,

implementação e consolidação do Projeto Pedagógico de cada curso.

São atribuições dos integrantes do NDE, de acordo com esse normativo:

I. propor à direção do Curso, para aprovação pelo Conselho de Curso - CC, Conselho Didático-Pedagógico - CDP e Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE aperfeiçoamentos e atualizações do Projeto Pedagógico do Curso – PPC;

II. acompanhar e avaliar o desenvolvimento do PPC, propondo aperfeiçoamentos necessários à sua integral execução;

III. estabelecer parâmetros de resultados a serem alcançados pelo Curso nos diversos instrumentos de avaliação externa do aluno, como Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE;

IV. elaborar e propor para apreciação do CC e das instâncias deliberativas superiores competentes, projetos de pesquisa, de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu e de cursos ou atividades de extensão, com vistas a fortalecer o princípio da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

V. definir parâmetros para aprovação dos planos de ensino elaborados pelos professores do Curso, apresentando sugestões de melhoria, quando necessário;

VI. propor alternativas teórico-metodológicas que promovam a inovação na sala de aula e a melhoria dos processos de ensino-aprendizagem;

VII. acompanhar os alunos do Curso no desempenho de suas atividades acadêmicas e orientá-los quanto às suas dificuldades, contribuindo para a fidelização do discente ao Curso e à Instituição;

VIII. apreciar os instrumentos de avaliação da aprendizagem aplicados pelos professores aos discentes do Curso, propondo à Direção do Curso os aperfeiçoamentos que se façam pertinentes;

IX. apreciar e avaliar, quando for o caso, os relatórios de experiências de atividades desenvolvidas em laboratório e a infra-estrutura disponível nesses laboratórios, encaminhando à Direção do Curso sugestões e alternativas de melhoria;

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

126

X. orientar, supervisionar e/ou acompanhar e/ou participar de bancas examinadoras através de seus integrantes expressamente designados pela Direção de Curso, das seguintes atividades:

a) projetos de pesquisa;

b) projetos de iniciação científica;

c) projetos de extensão;

d) trabalhos de conclusão de curso – TCC,

e) estágios obrigatórios; e não obrigatórios;

f) atividades complementares;

g) concurso para admissão de docentes;

h) concurso de monitoria;

i) implantação da disciplina LIBRAS.

XI. analisar os resultados das avaliações de desempenho dos docentes, promovidas pela Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnP, indicando à Direção do Curso as estratégias necessárias ao contínuo aperfeiçoamento dos professores;

XII. participar da elaboração do Plano de Metas do Curso, a ser apreciado pelo CC, no prazo estabelecido pela Instituição, considerando as diretrizes constantes do Plano Anual de Trabalho da Universidade – PAT, bem como acompanhar a sua execução.

Ainda conforme a referida Resolução, compete ao Diretor do Curso, sem

prejuízo das atribuições inerentes à função:

I. Convocar e coordenar, as reuniões dos integrantes do NDE, em horário apropriado, registrando as decisões em relatórios que serão encaminhados à Direção da Escola;

II. Definir, em comum acordo com os docentes integrantes do NDE, os Grupos de Trabalho que devam ser formados, atendendo as especializações de cada docente em relação à matéria a ser tratada pelo Grupo;

III. Estabelecer a distribuição de carga horária e o horário diário de cada componente do NDE;

IV. Promover, mediante formulários definidos em conjunto com a CPA/UnP, a avaliação do desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso;

V. Encaminhar à Direção da Escola, mensalmente, relatório das atividades desenvolvidas pelo NDE.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

127

NDE do Curso

O Núcleo Docente Estruturante do CST em Petróleo e Gás é composto por

seis (06) professores, conforme ato da Reitoria Nº 139/2011 de 01 de agosto de

2011, apresentando as seguintes características em relação à titulação e ao regime

de trabalho: 100% têm pós-gaduação stricto sensu, sendo 50% com doutorado;

83,3% atuam em regime de tempo integral; 67% têm, no mínimo, 2 (dois) anos de

experiência no mercado.

Quadro 11 – Composição do NDE

Professor Titulação Regime de Trabalho

Elcio Correia de Souza Tavares Doutorado Tempo Integral

Felipe Lira Formiga Andrade Mestrado Tempo Integral

Franklin Silva Mendes Doutorado Tempo Integral

Brenny Dantas de Senna Mestrado Horista

José Mairton França Doutorado Tempo Integral

Karina Maria Bezerra R. Gadelha Mestrado Tempo Integral

3.1.2 Perfil do corpo docente

O corpo docente é formado por 30 (trinta) profissionais que já desenvolvem

atividades acadêmicas em outros cursos da Universidade, com titulação adequada

às disciplinas que ministram, e experiência na docência e no mercado.

Desse total, 03 (três) têm doutorado (10%); 08 (oito) mestrado (26,7%) e 19

(dezenove) apresentam-se com especialização (63,3%), todos em efetivo exercício

no segundo semestre de 2011.

Dos 30 (trinta) professores, 7 (sete) atuam em tempo integral (23,3%), 5

(cinco) em tempo parcial (16,7%) e 18 são horistas (60%).

Registram-se 24 (vinte e quatro) docentes, ou seja, 80% com experiência

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

128

profissional de, no mínimo, 3 (três) anos, no ensino superior e no mercado de

trabalho. Considerando apenas o tempo de serviço no magistério superior, 11

(36,6%) têm, no mínimo, 3 anos. Levando-se em conta apenas a experiência no

mercado, são 20 professores, o que significa (66,6%) (quadros 12, 13, 14 e 15).

Quadro 12 - Formação acadêmica, regime de trabalho, experiência profissional e disciplina(s) ministrada(s) - docentes 2011.2

Nome Titulação

Experiência Disciplina(s)

Regime trabalho

ens. superior

mercado

1. Arí Félix da Silva

Júnior

Graduação em Engenharia Agronômica, UFERSA, 2002. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 1 ano 8 anos

Práticas em Produção de

Petróleo e Gás Natural II

2. Ariadne Sarynne

Barbosa de Lima

Graduação em Ciências Biológicas/Licenciatura, UnP, 2007. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

TP 3 anos -

Química Orgânica e do

Petróleo, Saúde Ocupacional e

Higiene Industrial,

Tratamento e Descarte de Efluentes e Noções de Refino e

Processamento de Petróleo

3. Brenny Dantas

de Senna

Graduação em Engenharia de Produção, 2007, UFRN. Especialização em Engenharia de Petróleo e Gás, IFRN/PROMINP, 2009. Mestrado em Engenharia de Petróleo e Gás, UFRN, 2011.

H 1 ano 1 ano

Manutenção e Inspeção de

Equipamentos, Logística

Operacional e Elaboração e

Análise de Projetos

4. Carlos Antônio

de Oliveira

Graduação em Direito, UERN, 1983. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 6 anos 27

anos

Legislação Aplicada à

Industria do Petróleo

5. Elcio Correia de

Souza Tavares

Graduação em Física Bacharelado, UFRN, 1990. Mestrado em Física, UFRN, 1993. Doutorado em Física, UFRN, 1997.

TI 13 anos 04

anos Física Aplicada

6. Everton Moura

dos Santos

Graduação em Letras/Língua Inglesa e Lit Ing.; Lit. Americana, UERN, 2006. Especialização em Docência no Ensino Superior, FiP, 2010.

TP 1 ano 08

anos Inglês

Instrumental

7. Felipe Lira Graduação em Engenharia de Materiais, UFRN, 2006.

TI 3 anos 02

anos Noções de

Instrumentação,

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

129

Nome Titulação

Experiência Disciplina(s)

Regime trabalho

ens. superior

mercado

Formiga Andrade Mestrado em Engenharia Mecânica, UFRN, 2009.

Controle e Automação

8. Francisco Igo

Leite Soares

Graduação em Ciências Contábeis, UERN, 2006. Especialização em Gestão Empresarial, FIJE, 2010.

H 3 anos 08

anos Seminários

Integrativos IV

9. Francisco

Hermínio da

Silva

Graduação em Ciências Sociais, UEC, 1989. Especialização em Auditoria Interna, UFC, 2001.

H 10 anos 13

anos Seminários

Integrativos II

10. Franklin Silva

Mendes

Graduação em Química, UFRN, 1999. Especialização em Engenharia de Petróleo e Gás, Faculdade Câmara Cascudo/RN, 2004. Mestrado em Geociências, UFRN, 2002. Doutorado em Química, UFRN, 2006.

TI 1,5 ano 4 anos

Fundamentos da Geologia e

Biogeografia, Escoamento da

Produção de Petróleo e

Intervenção em Poços

11. Frederico

Guilherme de

C. Júnior

Graduação em Administração UERN (1992) Especialização em Docência no Ensino Superior- UNP (2010)

H 4 anos 20

anos

Empreendedorismo e Seminários

Integrativos I

12. Gilberto Vale

Júnior

Graduação em Administração, UERN, 2001. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 4 anos 1,5

anos Seminários

Integrativos III

13. Jarbas Jácome

de Oliveira

Graduação em Engenharia Civil, UFRN, 1978. Especialização em Metalurgia pela UFRN, 1980.

TP 4 anos 36

anos

Cadeia Produtiva de Petróleo e

Gás e Seminários

Integrativos VI

14. Jhose Iale

Camelo da

Cunha

Graduação em Ciências Sociais, UERN, 2007. Especialização em Docência no Ensino Superior. Faculdade Gama Filho, 2010.

TI 2 anos - Metodologia do

Trabalho Científico

15. Joelton

Fonseca

Barbosa*

Graduação em Engenharia de Produção, UFRN, 2009 Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

TI 1,5 ano -

Fundamentos da Estatística e Elaboração e

Análise de Projetos

16. José Mairton

Figueiredo de

França

Ciências Econômicas, UFRN, 1994. Mestrado em Economia UFC, 1998 Doutorado em Engenharia de Produção, UFSC, 2005.

TI 12 anos 6 anos Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável

17. José Nilson

Caldas Costa

Filho

Graduação em Engenharia Civil, UFRN, 2004. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 1 ano 5 anos

Práticas em Produção de

Petróleo e Gás Natural I

18. Josimeire

Filgueira de

Graduação em Engenharia Agronômica, UFERSA, 2002. Especialização em Segurança do

H 1 ano 17

anos Segurança Industrial

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

130

Nome Titulação

Experiência Disciplina(s)

Regime trabalho

ens. superior

mercado

Medeiros Trabalho, UnP, 2006.

19. Karina Maria

Bezerra

Gadelha

Graduação em Serviço Social, UERN, 1992. Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, UERN, 2001.

TI 9 anos - Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável

20. Katharina Carla

de Oliveira

Gurgel do

Amaral*

Graduação em Química, UFRN, 2003. Mestrado em Química, UFRN, 2007.

H 2 anos 1 ano

Controle de Qualidade do

Petróleo e Controle de

Qualidade do Gás Natural

21. Kleber José

Barros Ribeiro

Graduação em Engenharia de Materiais, UFRN, 2004. Especialização em Materiais Aplicados à Indústria do Petróleo e Gás, UFRN, 2004 Mestrado em Ciências e Engenharia dos Materiais, UFRN, 2006.

H 1,5 ano 3 anos

Desenho Técnico,

Perfuração de Poços e Bombas e Compressores

22. Marcílio

Estevam de

Araújo

Graduação em Engenharia Mecânica, UFRN, 1999. Especialização em Engenharia de Segurança no Trabalho, UFRN, 1991.

H 1 ano 22

anos

Manutenção e Inspeção de

Equipamentos e Pintura Industria

e Proteção Anticorrosiva

23. Miguel Aquino

de Lacerda

Neto

Graduação em Matemática, UERN, 2005. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 2 anos 5 anos

Fundamentos da Matemática e

Cálculo Diferencial e

Integral

24. Pedro Alighiery

Silva de Araújo

Graduação em Engenharia de Materiais, UFRN, 2006. Mestrado em Engenharia Mecânica, UFRN, 2009.

TP 1,5 ano -

Fundamentos da Física e

Fenômenos de Transporte

25. Pedro Leopoldo

da Silveira Neto

Graduação em história, UERN, 1990. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 1 ano 26

anos

Seminários Integrativos V e

Práticas em Produção de

Petróleo e Gás Natural II

26. Raimundo

Nonato Bezerra

Neto

Sistemas de Informação, Faculdade Mater Christi, 2006. Especialização em Redes, FARN, 2009.

TP 2 anos - Fundamentos da

Informática

27. Renato

Augusto Faria

de Araújo

Graduação em Engenharia Mecânica, UFRN, 2003. Mestrado em Engenharia Mecânica, UFRN, 2005.

H 2 anos 7 anos

Produção e Escoamento do Gás Natural e

Processamento Primário de

Petróleo

28. Severino

Pereira de

Licenciatura em Matemática, UERN, 2007. Tecnólogo em Petróleo e Gás, UnP, 2010.

H 6 meses 5 anos Tubulações Industriais

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

131

Nome Titulação

Experiência Disciplina(s)

Regime trabalho

ens. superior

mercado

Lima* Especialização em Engenharia de Petróleo e Gás, UNIFOR, 2009.

29. Túlio Wagner

Batista Jacinto

Graduação em Engenharia de Materiais, UFRN, 2002. Especialização em Engenharia de Petróleo, UFRN, 2002. Mestrado em Ciências e Engenharia de Materiais, UFRN, 2004.

H 1 ano 7 anos

Fluidos de Perfuração e

Completação de Poços e

Tecnologia de Reservatórios e

Avaliação de Formações e Tecnologia de Elevação de

Petróleo

30. Vimária da

Cruz Victor

Graduação em Química/ Licenciatura, UERN, 2009. Especialização em Docência no Ensino Superior, UnP, 2010.

H 2 anos 5 anos

Química Geral, Biocombustíveis e Processamento do Gás Natural

*Docentes não informados no formulário eletrônico MEC/INEP, mas integram o Curso em 2011.2.

Quadro 13 –Titulação do corpo docente – 2011.2

Titulação

docentes

A %

Doutorado 03 10

Mestrado 08 26,7

Especialização 19 69,3

total 30 100

Quadro 14 - Resumo - regime de trabalho docente – 2011.2

Regime

N. de docentes

% de Docentes

Tempo Integral 7 23,3

Tempo Parcial 5 16,7

Horista 18 60

TOTAL 30 100%

Quadro 15 - Tempo de experiência profissional do corpo docente – 2011.2

Tempo/anos

docentes

A %

3 anos no mínimo, ensino superior e mercado 24 80

3 anos no mínimo, ensino superior 11 36,6

3 anos no mínimo, no mercado 20 66,6

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

132

3.2 ATENÇÃO AOS DISCENTES

O acompanhamento ao discente da Universidade Potiguar ocorre de acordo

com o Programa de Apoio ao Estudante (PAE/UnP)8, compreendendo, entre outras

iniciativas:

- apoio à participação em eventos científicos e à produção científica;

- divulgação da produção discente;

- apoio psicopedagógico, por meio do Núcleo de Apoio Psicopedagógico

(NAPe);

- mecanismos de nivelamento; através de projeto de extensão Iniciação ao

Estudo em Tecnologia de Petróleo e Gás e Seminários de Estudos em

Tecnologia de Petróleo e Gás, com os módulos de Matemática Básica

(80h) e Leitrura e Produção de Textos (80h) em funcionamento;

- serviços especializados ofertados pelo Centro Integrado de Saúde

(CIS/UnP) e Núcleo de Prática Jurídica;

- bolsas acadêmicas:

a) Programa de Bolsas de Iniciação Científica (ProBIC);

b) Programa de Bolsas de Monitoria (ProBoM);

c) Programa de Bolsas de Extensão (ProBEx).

Além disso, a Universidade disponibiliza a seus estudantes a Ouvidoria, que

funciona mediante atendimento individual a alunos e seus pais, e por e-mail, cartas e

telefone, e o International Office estruturado após a integração da UnP à Laureate

International Universities, com vistas à viabilização de programas e serviços de

intercâmbio entre as instituições dessa Rede.

8 Criado pela Resolução n. 037/2006-ConSUni-UnP,de 30 de maio de 2006.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

133

3.3 CORPO TÉCNICO- ADMINISTRATIVO

Para o funcionamento do Curso, a Universidade disponibiliza:

­ uma assistente para apoio à direção;

­ técnicos de informática;

­ auxiliar de laboratórios;

­ bedéis.

­ um professor coordenador de atividades complementares

Atividades de capacitação

O pessoal técnico-administrativo do Curso participa de iniciativas

institucionais promovidas pelo Setor de Desenvolvimento, vinculado à Pró-Reitoria

Administrativa. Sistematicamente, a direção do Curso indica, em instrumento próprio

formulado por esse Setor, as necessidades de capacitação.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

134

PARTE 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

135

4.1. INSTALAÇÕES GERAIS DA UnP

A Universidade Potiguar funciona em um conjunto de edificações distribuídas

da seguinte forma:

04 (quatro) Unidades compõem o Campus Natal (sede):

­ Floriano Peixoto (9.951,03 m2);

­ Salgado Filho (15.796,38 m2);

­ Nascimento de Castro (9.810,36 m2);

­ Roberto Freire (12.680,98 m2).

Campus Mossoró, localizado fora da sede, na Zona Oeste do RN e

distante 277 quilômetros da capital. O terreno tem área total de 116.200

m2. O prédio I ocupa 10.182,02 m2, aos quais são acrescidos: 1.899,91 m2

destinados a praças e jardins internos; 1.215 m2 a um pátio coberto.

O prédio II está instalado em área de 9.947,37 m2. à qual devem ser somados

3.360 m2 de praças e jardins.

Nos dois Campi, encontram-se condições adequadas ao pleno

desenvolvimento de cursos, programas e projetos da UnP:

Salas de docentes e de reuniões: equipadas com mobiliário e equipamentos, e

com acesso à internet em todas as Unidades do Campus Natal e no Campus

Mossoró.

Salas de aula: dimensionadas conforme o número de alunos; mobiliadas com

cadeiras escolares, cadeira e mesa para docente e quadro branco; climatização com

uso de ar condicionado; iluminação artificial (uso de lâmpadas de intensidade ideal

para a leitura e demais atividades letivas) e datashow instalado em cada uma das

salas.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

136

Acessibilidade: os dois Campi da UnP apresentam condições de alcance,

percepção e entendimento para a utilização, com segurança e autonomia, de

edificações, acessíveis a pessoas com necessidades especiais. Há espaços sem

obstáculos para o cadeirante; rampas; disponibilização de elevadores, cadeiras de

rodas, auxiliares para condução; vagas de estacionamento exclusivas; corrimãos;

banheiros, lavabos e bebedouros adaptados.

Manutenção e conservação das instalações físicas: sob a responsabilidade da

Gerência de Operações e Manutenção (GOM) com o apoio das Prefeituras de cada

Unidade do Campus Natal e do Campus Mossoró.

Manutenção e conservação dos equipamentos: mediante convênios em

empresas terceirizadas. No caso de computadores, retroprojetores, projetores de

slides, vídeos cassetes, televisores, DVDS e impressoras, existe setor específico de

prontidão. Para equipamentos dos laboratórios, há manutenção periódica por

técnicos especializados, no início de cada semestre, ou quando identificados

problemas.

Procedimentos institucionais de atualização de equipamentos e materiais:

através de um sistema informatizado (SIS Compras), e com base no plano de metas

anual de cada curso e de cada setor.

Instalações para o Curso

Além das instalações gerais, o Curso conta com espaços físicos necessários

à implementação deste PPC:

- salas de aula;

- sala para diretoria (1);

- sala para secretaria do curso (1);

- sala de docentes (1);

- recepção (1);

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

137

- gabinetes de atendimento ao aluno (4).

Todos esses ambientes possuem dimensões adequadas ao seu uso e

mobiliários apropriados; contam com boas condições acústicas, iluminação e

climatização, acesso aos portadores de necessidades especiais, e são equipadas

com computadores ligados em rede administrativa.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

138

4.2 BIBLIOTECA

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB/UnP) é composto por um conjunto 5

(cinco) bibliotecas,: 4 (quatro) em cada uma das Unidades do Campus Natal, e 1

(uma) no Campus Mossoró. Existem ainda 3 (três) outras bibliotecas setoriais,

instaladas em polos de apoio ao ensino a distância (Currais Novos, Caicó e Zona

Norte de Natal), além da biblioteca do Núcleo de Ensino, Pesquisa, Extensão e Ação

Comunitária (NIPEC), em Parnamirim, voltada para área da saúde.

O espaço físico disponibilizado aos usuários do Sistema busca atender ao

conjunto de qualidades desejáveis para bibliotecas universitárias.

Os ambientes são climatizados, com iluminação adequada à leitura em grupo,

individua e a trabalhos em grupo . Permite livre acesso dos usuários aos acervos, à

exceção das bibliotecas dos polos de educação a distância e do NIPEC que

possuem acesso restrito ao acervo

4.2.1 Funcionamento

Autoatendimento

Os serviços de atendimento ao usuário estão interligados em rede, e

viabilizados por um sistema que permite ao usuário consultas,

empréstimos/devolução, renovação e reservas on-line a partir de qualquer biblioteca

da UnP. A renovação e as reservas também podem ser feitas através do

Autoatendimento,disponibilizado pela internet, home page da UnP.

Informatização do acervo

O acervo é totalmente informatizado e organizado em dois módulos, com

atualização e manutenção realizadas pela Gerência de Tecnologia de Informação da

UnP.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

139

O Módulo Biblioteca possibilita eficiente controle das tarefas de catalogação,

classificação, habilitação de usuários por categoria, empréstimo domiciliar,

devolução e renovação, consulta por palavras-chave, assunto, título, autor e por

registro de todos os documentos cadastrados no sistema. É possível também

consultar a quantidade de títulos e exemplares, inclusive acessando todas as

bibliotecas do SIB/UnP, facilitando o controle automático das reservas e a

visualização da disponibilidade das obras para empréstimo.

O Módulo Empréstimo, aperfeiçoado a partir de 2011.2 mediante

implantação de uma ferramenta exclusiva da Universidade Potiguar (bibliotecas de

Natal e Mossoró) permite que o próprio usuário realize suas rotinas de empréstimo e

devolução de materiais, através de terminais próprios de atendimento. Essa rotina

torna o processo ágil, seguro e eficaz – uma vez que todas as ações são

confirmadas através da digital do usuário. Para fins de controle e segurança todas

as operações geram e-mail comprobatório, enviado automaticamente para o e-mail

cadastrado do usuário.

Serviços e produtos

Cada biblioteca do Sistema atende à clientela interessada durante os doze

meses do ano, de segunda a sexta, das 8 h às 22 h e, aos sábados, das 8 h às 12 h.

O empréstimo de acervos (livros, CD-ROM , etc) se dá nos limites

quantitativos das obras disponíveis e nos prazos previstos no Regulamento Interno

do SIB.

Consulta local / empréstimo

A consulta local está aberta à comunidade acadêmica da Universidade

Potiguar e aos demais interessados da comunidade externa .

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

140

O empréstimo é reservado apenas ao corpo docente, discente, professores

visitantes e funcionários da UnP, obedecendo ao prazo especificado para cada

categoria, conforme especificações a seguir:

Quadro 16 – Especificações para empréstimos de livros/CD’s/Fitas de Vídeo Categoria

Categoria de Usuários

Documentos

9

Prazos (dias corridos)

Alunos de graduação

5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM

7 dias 3 dias

Alunos concluintes 5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM/Fitas de

Vídeo

14 dias 3 dias

Alunos de pós-graduação 5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM

14 dias 3 dias

Professores 5 Títulos (livros) 3 CD s-ROM

3 Fitas de Vídeo

21 dias 7 dias 7 dias

Funcionários 3 Títulos (livros) 2 Fitas de Vídeo

7 dias 3 dias

Levantamento bibliográfico

Levantamento bibliográfico (para fins de aquisição e pesquisa,mediante

agendamento com prazo de retorno de 72 hs –setenta e duas horas);

Orientação bibliográfica

O SIB/UnP adequa trabalhos técnico-científicos às normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); realiza serviços de catalogação na fonte,

gratuitamente para a comunidade acadêmica, de acordo com o Código de

Catalogação Anglo-Americano (AACR2), em um prazo de 72 horas.

Visita orientada

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

141

Indicada para os novos usuários ou solicitada com antecedência por

professores, para grupos de alunos, com vistas a familiarizá-los com os serviços,

normas e uso da biblioteca.

Catálogo de monografias

Permite o acesso à produção intelectual do corpo discente da UnP e de

monografias apresentadas a outras instituições, existentes no acervo (disponível

apenas para consulta interna salvo as que tiverem autorização do autor para

empréstimos/consultas).

Multimídia e Internet

As bibliotecas do SIB (Natal e Mossoró) têm laboratórios de informática com

computadores à disposição do usuário que poderá fazer suas pesquisas e trabalhos

de forma mais apropriada, oferecendo também, em todo o setor, internet sem fio

para uso de computadores pessoais (notebook).

Acesso a bases de dados nacionais e internacionais

Disponibiliza pesquisas bibliográficas a bases de dados via internet, on-line,

ou em CDs-ROM, nas diversas áreas do conhecimento,.

Quadro 17 – Base de Dados

ACESSO RESTRITO POR IP

Base de dados destinada aos cursos da saúde. É uma fonte

eletrônica de informação médica, baseada em evidências, com

atualização permanente por experts na área de saúde.

- Wilson - Incorpora 10 bases de dados que abrangem todas

as áreas do conhecimento, com acesso a texto completo.

- Atheneu - Base de dados contendo o texto completo de

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

142

cerca de 48 e-books publicados pela Editora Atheneu, líder em

informação biomédica, cientifica, produzida por autores

nacionais.

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Medicina, podendo conter mais de 700 periódicos de primeira

linha, com o texto completo dos artigos, imagens, gráficos, etc.

Fonte indispensável de informação para o profissional de

saúde.

- Primal Pictures - Base de dados de imagens tridimensionais

de toda a Anatomia Humana. Excelente para o aprendizado

em várias áreas da saúde como Medicina, Fisioterapia,

Educação Física entre outras.

Integrante do PERIODICIOS CAPES, a Scopus é a maior

base de dados de resumos e citações de literatura científica

revisada por pares e de fontes web de qualidade, que integra

ferramentas inteligentes para acompanhar, analisar e

visualizar os resultados da pesquisa.

Integrante do PERIODICOS CAPES, a ScienceDirect é uma

base multidisciplinar que contém pouco mais de 25% de toda

a informação nas áreas de ciência, tecnologia e medicina

publicada mundialmente. Oferece uma rica coleção de cerca

de 1.700 títulos de revistas, publicadas pela editora Elsevier e

sociedades parceiras.

- Academic Search Elite - Milhares de periódicos acadêmicos

com referêcnias indexadas e em resumo.

- Business Source Elite - Inclui as principais fontes de

negócios, revistas comerciais e científicas, e as mais

importantes revistas de gestão

- Regional Business News - Incorpora 75 revistas

especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios

de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA.

- Newspaper Source - fornece textos completos selecionados

de 35 jornais nacionais e internacionais. Também contém

texto completo selecionado de 375 jornais regionais (EUA).

Além disso, são fornecidas transcrições em texto completo de

notícias de televisão e rádio

BASES DE ACESSO LIVRE

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

143

4.2.2 Acervo do Curso

Integra duas iniciativas: registro bibliográfico e publicações

eletrônicas de teses e dissertações existentes nos acervos das

Instituições de Ensino Superior brasileiras.

Rede de bibliotecas digitais formada pelos órgãos do Poder

Judiciário, englobando as esferas federal e estadual, além dos

órgãos essenciais e auxiliares da Justiça. Integra os mais

importantes repositórios de informação digital do Judiciário, de

forma a permitir consultas unificadas nesses acervos e

possibilitar respostas instantâneas.

Portal da CAPES que disponibiliza periódicos com textos

completos, bases de dados referenciais com resumos,

patentes, teses e dissertações, estatísticas e outras

publicações de acesso gratuito na Internet selecionados pelo

nível acadêmico, mantidos por importantes instituições

científicas e profissionais e por organismos governamentais e

internacionais.

A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca

eletrônica que abrange uma coleção selecionada de

periódicos científicos brasileiros.

Coleção de fontes de informação científica-técnica em saúde

Disponibiliza, gratuitamente, bases de dados bibliográficos

nacionais e internacionais, diretórios de instituições,

especialistas, eventos e projetos em saúde.

OUTROS SERVIÇOS

Permite a obtenção de cópias de documentos técnicos

científicos disponíveis nos acervos das principais unidades de

informação do país.

Sistema desenvolvido para atender a comunidade acadêmica

no que diz respeito às pesquisas das Normas Técnicas

Brasileiras e do Mercosul. Disponível para visualização na

íntegra, nas Coordenações, Direções de Cursos, e no Setor

de Pesquisa Virtual das Bibliotecas de cada Unidade.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

144

Para o CST em Petróleo e Gás Natural, a UnP disponibiliza a bibliografia

básica e a complementar constantes dos planos de ensino.

O acervo do Curso está composto por livros, bases de dados, CD Room,

dentre outros, com especificações constantes de documento do SIB/UnP.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

145

4.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

O Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás, Campus Mossoró,

atendendo à recomendação contida no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de

Tecnologia/MEC, disponibiliza aos seus alunos e professores a infraestrutura de

informática desse Campus, composta por 06 (seis) laboratórios, sendo 01 (um)

instalado na Biblioteca, totalizando 203 (duzentos e três) máquinas.

Nesses laboratórios, cujas especificações podem ser visualizadas nos

quadros a seguir, são desenvolvidas atividades das disciplinas Meio Ambiente e

Desenvolvimento Sustentável, Desenho Técnico, Fundamentos da Informática,

Metodologia do Trabalho Científico, Fundamentos da Estatística e Elaboração e

Análise de Projetos.

Quadro 18 – Especificações do Laboratório I de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Laboratório de Informática I 100 2,38 2,38

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine, Auto Cad.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde Especificações

42 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011

Quadro 19 – Especificações do Laboratório II de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m² por aluno

Laboratório de Informática II 100 2,38 2,38

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine, Auto Cad.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde Especificações

42 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

146

Quadro 20 – Especificações do Laboratório III de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Campus Mossoró Laboratório de Informática III

100 2,08 2,08

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine, Auto Cad.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

48 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011

Quadro 21 – Especificações do Laboratório IV de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Campus Mossoró Laboratório de Informática IV

100 2,38 2,38

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Calculadora HP 12c, calculadora 12Cpp, ProvaOnLine, GestorProvaOnLine, Auto Cad.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

42 Dual Core 2.7GHZ, 2GBMB RAM, 320.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2011

Quadro 22 – Especificações do Laboratório V de Informática

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Campus Mossoró Laboratório de Informática V

100 2,38 2,38

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox, Auto Cad.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

11 Core 2 Duo 2.9GHZ, 2GBMB RAM, 300.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2010

Quadro 23 – Especificações do Laboratório da Biblioteca

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

147

Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m

2 por estação m

2 por aluno

Campus Mossoró

Laboratório Biblioteca

Descrição (Softwares Instalados, e/ou outros dados)

Windows 7 Enterprise, Office 2007, 7Zip, Anti-Vírus McAffe, Acrobat Read 9.0, Internet Explorer 8, Mozilla Firefox.

Equipamentos (Hardwares Instalados e/ou outros)

Qtde. Especificações

18 Celeron 1.6GHZ, 1GBMB RAM, 80.0Gb de disco rígido, DVD-RW 52x,Windows 7 Enterprise, com acesso a Internet, Rede, ano de aquisição 2007

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

148

4.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

O Curso tem sua infraestrutura organizada também com 5 (cinco) laboratórios

específicos:

Quadro 24 - Especificações do Laboratóro 1 - Química

Laboratório 1

Química

Capacidade (alunos) Área (m2) m

2 por aluno

30 100 3,3

Descrição

O Laboratório de Química encontra-se organizado em ambiente com 03 (três) salas: sala de guarda para vidrarias e reagentes; de preparo (ambas com acesso restrito aos funcionários do setor) e laboratório de aula prática.

A sala de guarda contém estantes nas quais são acondicionados reagentes e soluções como: Álcool Étilico Absoluto, Acetona, Formaldeído, Álcool Metílico, Clorofórmio P.A, Éter De Petróleo Puro, Éter De Petróleo 30 – 70ºp.A, Hexano P.A, Acetato de Chumbo Básico, Ácido Sulfúrico P.A, Ácido Clorídrico P.A, Ácido Acético P.A, Peróxido de Hidrogênio, Ciclohexano, Éter Etílico, Álcool Iso-Propílico, Ferricianeto de potássio 5.5%, Nujol 200mL, Vaselina sólida, óleo de cravo, Álcool Etílico P.A 95%, cloreto de potássio, cloreto de amônio, cloreto de cálcio, hidróxido de sódio, glucose anidra, fenolftaleína, iodeto de potássio, D-frutose puríssima, iodo, cloreto de sódio, sulfato de amônio, sulfato cúprico, sacarose, permanganato de potássio, acido oxálico, caseína, uréia, anidrido acético, acetona, ciclo-hexano, clorofórmio, entre outros necessários à realização das aulas práticas.

O laboratório de aula prática contém o seguinte mobiliário: bancadas em mdf laminado; 30 cadeiras (tipo tamborete) para alunos; tablado, bureau e cadeira de encosto/assento almofadado para professor, e quadro branco com iluminação auxiliar, para utilização de pincel atômico. Dispõe também de computador desktop e equipamento data-show para uso de projeções, além de capela de fluxo laminar, chuveiro-químico e lava-olhos. O piso e as paredes da sala têm revestimento cerâmico esmaltado, o que facilita a limpeza.

A iluminação pode ser natural - através de janelas máximo-ar em toda extensão lateral, voltada para o exterior da edificação - e artificial - com 12 luminárias duplas com aletas e lâmpadas de 40 volts. A climatização é garantida pelo uso de ar-condicionado tipo split, oferecendo conforto aos presentes em qualquer dos turnos.

Objetivos e atividades

Possibilitar aos discentes a vivência das teorias ministradas em sala de aula e o desenvolvimento de conhecimentos sobre técnicas e métodos químicos e físico- químicos. O laboratório também propicia ao aluno condições para realize a pesquisa, a observação e a identificação de substâncias, e faça generalizações e correlações entre os conteúdos e sua realidade, contribuindo para uma melhor formação profissional.

Atividades: giram em torno de Termodinâmica, Cinética Química, Eletroquímica, Combustão, Eletrólise, Oxidação e Corrosão, atendendo a disciplinas como Química Geral, Química Orgânica e do Petróleo, Fluidos de Perfuração e Completação de Poços, Noções de Refino e Processamento do Petróleo e Tratamento e Descartes de Efluentes.

Materiais e equipamentos

Qtde. Especificações

2 Balanças analíticas de dois e três dígitos

15 Balão de destilação de church

30 Balão de fundo chato

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

149

54 Balão volumetrico 100 ml

10 Balão volumetrico 25 ml

10 Balão volumetrico 5 ml

4 Balão volumetrico de 1000 ml

10 Balão volumetrico de 250 ml

1 Banho-maria com 8 bocas com temperatura até 60°C

31 Bastão de vidro

10 Becker 600 ml

1 Becker 1000 ml

55 Becker 100 ml

29 Becker 250 ml

30 Bureta 25 ml

30 Cadinho

30 Capsula de porcelana

20 Condensador

07 Cronometro

06 Densimetro

80 Elermeyer 125

30 Elermeyer 200

58 Elermeyer 50

15 Elermeyer com rolha 250 ml

34 Espatula

01 Espectrofotômetro modelo CL-3003

04 Estantes grandes para tubos de ensaio

02 Estantes médias para tubos de ensaio

28 Estantes pequenas para tubo de ensaio

01 Estufa de esterilização e secagem

8 caixas/ 100 unid.

Fita de ph, enzimáticos

10 Fogareiros elétricos

20 Frasco ambar conta gota

18 Frasco ambar de 1000ml

12 Frasco ambar de 100ml

30 Funil de bucker

15 Funil de decantação

16 Funil simples gr.

48 Funil simples pq.

10 Garra

01 Geladeira frost free com capacidade para 314 Litros

03 Glicimetro

80 Kitassato

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

150

30 Lamparina

20 Lamparinas de vidro borissilicado para álcool

10 Mufa

29 Pera

18 Piceta

11 Picnometro

15 Pinça de madeira

20 Pinça simples

200 Pipeta de pauster

40 Pipeta graduada de 10 ml

09 Pipeta graduada de 50 ml

105 Pipeta graduada de 5ml

27 Pipeta volumétrica de 5ml

06 Pipetador automático

30 Pipetador semi-automático

34 Placa de petri

53 Proveta de 10 ml

29 Proveta de 100 ml

30 Proveta de 25 ml

25 Proveta de 25 ml plástico

29 Proveta de 50 ml

15 Proveta de 50 ml de plástico

16 Suporte universal

08 Termometro

10 Tripe de ferro

05 Trompa de vacuo de latão

53 Tubo de ensaio com rosca

219 Tubo de ensaio gr.

20 Tubo em u

100 Tudo de ensaio md.

29 Vidro de relógio

- Reagentes químicos diversos

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

151

Quadro 25 - Especificações do Laboratório 2 - Controle de Qualidade de Petróleo e

Gás

Laboratório 2

Controle de Qualidade de

Petróleo e Gás

Capacidade (alunos) Área (m2) m

2 por aluno

30 100 3,3

Descrição

O Laboratório de Controle de Qualidade de Petróleo e Gás encontra-se dividido em 03 (três) ambientes: sala de guarda para vidrarias e reagentes, sala de preparo (ambas com acesso restrito aos funcionários do setor) e laboratório de aula prática.

A sala de guarda contém estantes onde são acondicionados reagentes e soluções como: Álcool Étilico Absoluto, Acetona, Formaldeído, Álcool Metílico, Clorofórmio P.A, Éter De Petróleo Puro, Éter De Petróleo 30 – 70ºp.A, Hexano P.A, Acetato de Chumbo Básico, Ácido Sulfúrico P.A, Ácido Clorídrico P.A, Ácido Acético P.A, Peróxido De Hidrogênio, Ciclohexano, Éter Etílico, Álcool Iso-Propílico, Ferricianeto de potássio 5.5%, Nujol 200mL, Vaselina sólida, óleo de cravo, Álcool Etílico P.A 95%, cloreto de potássio, cloreto de amônio, cloreto de cálcio, hidróxido de sódio, glucose anidra, fenolftaleína, iodeto de potássio, D-frutose puríssima, iodo, cloreto de sódio, sulfato de amônio, sulfato cúprico, sacarose, permanganato de potássio, acido oxálico, caseína, uréia, anidrido acético, acetona, ciclo-hexano, clorofórmio, entre outros necessários a realização das aulas práticas de laboratório.

O laboratório de aula prática contém o seguinte mobiliário: bancadas em mdf laminado; 30 cadeiras (tipo tamborete) para alunos; tablado, bureau e cadeira de encosto/assento almofadado para professor, e quadro branco com iluminação auxiliar, para utilização de pincel atômico. Dispõe também de computador desktop e equipamento data-show para uso de projeções, além de capela de fluxo laminar, chuveiro-químico e lava-olhos. O piso e as paredes da sala têm revestimento cerâmico esmaltado, o que facilita a limpeza.

A iluminação pode ser natural ou artificial; se natural, ocorre através de janelas máximo-ar em toda extensão lateral, voltada para o exterior da edificação; se artificial, ocorre através de 12 luminárias duplas com aletas e lâmpadas de 40 volts. A climatização é garantida pelo uso de ar-condicionado tipo split, oferecendo conforto aos presentes em qualquer dos turnos.

Objetivos

O Laboratório de Controle de Qualidade de Petróleo e Gás tem como principal objetivo

possibilitar a caracterização e determinação das propriedades físico-químicas do petróleo (composição química, pH, grau API, viscosidade, BSW, salinidade, acidez e ponto de fluidez), derivados (composição, ponto de fulgor e densidade) e do gás natural (composição, poder calorífico, ponto de orvalho, índice de Wobbe), atendendo as disciplinas de Controle de Qualidade de Petróleo e Controle de Qualidade de Gás Natural e Derivados.

Materiais e equipamentos

Qtde. Especificações

2 Balanças analíticas de dois e três dígitos

15 Balão de destilação de church

30 Balão de fundo chato

54 Balão volumetrico 100 ml

10 Balão volumetrico 25 ml

10 Balão volumetrico 5 ml

4 Balão volumetrico de 1000 ml

10 Balão volumetrico de 250 ml

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

152

1 Banho-maria com 8 bocas com temperatura até 60°C

31 Bastão de vidro

10 Becker 600 ml

1 Becker 1000 ml

55 Becker 100 ml

29 Becker 250 ml

30 Bureta 25 ml

30 Cadinho

30 Capsula de porcelana

20 Condensador

07 Cronometro

06 Densimetro

80 Elermeyer 125

30 Elermeyer 200

58 Elermeyer 50

15 Elermeyer com rolha 250 ml

34 Espatula

01 Espectrofotômetro modelo CL-3003

04 Estantes grandes para tubos de ensaio

02 Estantes médias para tubos de ensaio

28 Estantes pequenas para tubo de ensaio

01 Estufa de esterilização e secagem

8 caixas/ 100 unid.

Fita de ph, enzimáticos

10 Fogareiros elétricos

20 Frasco ambar conta gota

18 Frasco ambar de 1000ml

12 Frasco ambar de 100ml

30 Funil de bucker

15 Funil de decantação

16 Funil simples gr.

48 Funil simples pq.

10 Garra

01 Geladeira frost free com capacidade para 314 Litros

03 Glicimetro

80 Kitassato

30 Lamparina

20 Lamparinas de vidro borissilicado para álcool

10 Mufa

29 Pera

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

153

18 Piceta

11 Picnometro

15 Pinça de madeira

20 Pinça simples

200 Pipeta de pauster

40 Pipeta graduada de 10 ml

09 Pipeta graduada de 50 ml

105 Pipeta graduada de 5ml

27 Pipeta volumétrica de 5ml

06 Pipetador automático

30 Pipetador semi-automático

34 Placa de petri

53 Proveta de 10 ml

29 Proveta de 100 ml

30 Proveta de 25 ml

25 Proveta de 25 ml plástico

29 Proveta de 50 ml

15 Proveta de 50 ml de plástico

16 Suporte universal

08 Termometro

10 Tripe de ferro

05 Trompa de vacuo de latão

53 Tubo de ensaio com rosca

219 Tubo de ensaio gr.

20 Tubo em u

100 Tudo de ensaio md.

29 Vidro de relógio

- Reagentes químicos diversos

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

154

Quadro 26 – Especificações do Laboratório 3 - Física Aplicada

Laboratório 3

Física Aplicada

Capacidade (alunos) Área (m2) m

2 por aluno

30 62 2,2

Descrição

O Laboratório de Física Aplicada encontra-se instalado em uma sala contendo o seguinte

mobiliário: bancadas em mdf laminado; 30 cadeiras (tipo tamborete) para alunos; tablado, bureau e cadeira de encosto/assento almofadadopara professor, e quadro branco com iluminação auxiliar, para utilização de pincel atômico.Dispõe também de computador desktop e equipamento data-show para uso de projeções.O piso e as paredes da sala têm revestimento cerâmico esmaltado, o que facilita a limpeza.

A iluminação pode ser natural ou artificial; se natural, ocorre através de janelas máximo-ar em toda extensão lateral, voltada para o exterior da edificação; se artificial, ocorre através de 12 luminárias duplas com aletas e lâmpadas de 40 volts. Quanto à climatização, é garantida pelo uso de ar-condicionado tipo split, oferecendo conforto aos presentes em qualquer dos turnos.

Objetivos

O Laboratório de Física Aplicada tem como principal objetivo propiciar aos alunos o

desenvolvimento de atividades de medidas, erros e gráficos: algarismos significativos, arredondamento, medidas discretas e contínuas; Mecânica: medidas de esforços, equilíbrio dos corpos rígidos, centro de massa e gravidade, fluidos; Termologia: medidas de calor em misturas, equilíbrio térmico, medidas de condução térmica; Termodinâmica: formas de propagação de calor, verificação da capacidade térmica e dilatação; Eletricidade: geração de campo elétrico, eletrização por atrito, eletrostática, estudo dos capacitores e dos circuitos elétricos (tensão e corrente) e; Magnetismo: identificação dos polos magnéticos e das linhas de força de um objeto magnetizado, atendendo as disciplinas de Fundamentos da Física, Física Aplicada, Fenômenos de Transportes e Noções de Instrumentação, Controle e Automação.

Materiais e equipamentos

Qtde. Especificações

5 Conjunto Arete

5 - Tripé Wackerritt

5 - Haste principal

5 - Mesa de suporte multifuncional Arete

10 - Massas pendulares

5 - Rampa para lançamentos

5 - Fio de prumo posicionador da projeção horizontal

10 - Esferas metálicas maiores

5 - Esfera metálica menor

15 - Molas helicoidais

5 - Cilindro de Arquimedes

60 - Massas acopláveis com peso de 50 gf

20 - Ganchos lastro em aço

5 - Suporte inferior móvel com ponteiro

5 - Escala milimetrada projetável

5 - Conjunto móvel de roldanas paralelas com ganchos

15 - Conjuntos móveis de roldanas simples com ganchos

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

155

5 - Dinamômetro tubular de tração

5 - Fio flexível de 0,3 m com anel e gancho

5 - Fio flexível de 0,8 m com anel e gancho

5 - Fio flexível de 1,3 m com anel e gancho

5 - Maleta para acessórios

5 Conjunto para queda de corpos com cronômetro microcontrolado

5 - Painel com mufas de aço, manípulos fixadores, bobina de largada com fixador, aparador, suporte delta maior com sapatas e haste longa

10 - Corpos de prova esféricos

5 - Corpo de prova com 10 bloqueios iguais

5 - Sensor fotoelétrico

5 - Espelho de adesão magnética

5 - Cronômetro digital microcontrolado

5 - Cabo de força norma plugue macho NEMA 5/15 NBR 6147 e plugue fêmea norma IEC

5 - Cabo de força norma plugue macho NEMA 5/15 NBR 6147 e plugue fêmea norma IEC

5 Plano Inclinado

5 - Base de sustentação principal com um plano inclinado articulável com escala de 0 a 45°

5 - Carrinho com carenagem em 3D

5 - Plataforma auxiliar para atrito

5 - Corpo de prova com uma face esponjosa

10 - Massas acopláveis cilíndricas

5 - Esfera

5 - Dinamômetro com precisão de 0,02 N

5 - Imã

5 - Tubo de 500 mm com líquido, bolha e esfera confinadas

5 Conjunto disparador Aspach

5 - Conjunto com lançador

5 - Sistema de fixação para bordas de bancada

10 - Fio de prumo

10 - Esferas de lançamentos

5 - Livro de Física Experimental

5 Equipamento gaseológico de coluna lacrada

5 - Panei principal central

5 - Escala central milimetrada

5 - Painel deslizante com câmara lacrada

5 - Painel deslizante com artéria visor

10 - Indicadores magnéticos de nível

5 - Tubo de conexão

5 - Tripé Wackerritt com sapatas niveladoras amortecedoras

5 - Seringa de 20 ml (com prolongador)

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

156

3 Multímetros

1 Gerador de Van De Graaff III

1 - Cuba cilíndrica

1 - Mesa projetável

7 - Eletrodos

1 - Esfera auxiliar para descarga

2 - Conexões elétricas com pinos de pressão

1 - Frasco com pó de caulim

1 - Torniquete elétrico com pivô

1 - Lâmina de alumínio 10 mm x 180 mm

3 Fonte de alimentação digital NADAL, 0 a 25 VDC/ 5 A (estabilizada)

3 Galvanômetro trapezoidal

3 Capacitor variável de placas paralelas

3 - Carro fixo com fixação mecânica e placa condensadora circular

3 - Carro móvel com fixação magnética e placa condensadora circular

3 - Cabo com terminais para capacímetro

3 Painel para associações eletromagnéticas

3 - Chave auxiliar com dois bornes

18 - Soquetes rosqueáveis

15 - Resistores com bornes de acesso

6 - Capacitores com bornes de acesso

3 - Diodo com bornes de acesso

18 - Lâmpadas

9 - Conexões elétricas de 0,5 m VM com pinos conectores de derivação

6 - Conexões elétricas de 0,5 m PT com pinos conectores de derivação

9 - Hastes condutoras com olhal

3 Mesas projetável para espectro magnético

3 - Imã de 100 mm

3 Conjunto eletromagnético

6 - Hastes paralelas com imãs NdFeBo e afastador

3 - Balanços condutor elétrico

3 - Corpo de provas retilíneo condutor

3 - Motor elementar

3 Mesa projetável para magnetismo

3 Bússolas

3 Frasco com limalha de ferro

17 Imãs diversos

5 Conjunto demostrativo para meios de propagação do calor

10 - Fonte irradiante de feixe direcional, 60 W com ventilação natural por convecção, com chave liga-desliga, escala milimetrada e posicionadores.

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

157

10 - Ventoinha de alumínio com 6 hélices

25 - Corpos de prova esféricos de aço

5 - Lâmina suporte em aço inoxidável

5 - Biombo protetor e canalizador, com suporte de termômetro e janelas de entrada

30 - Termômetros com eslaca de – 10 a 110ºC

5 Conjunto para dilatação com gerador elétrico a vapor

10 - Corpo de prova em aço

10 - Corpo de prova em latão

10 - Corpo de prova em cobre

10 - Conexão de saída flexível e de expansão

10 - Conexão de entrada flexível, com terminal metálico e manípulo

5 - Gerador elétrico de vapor com capacidade para 600 ml de água, válvula de segurança, fixadores, braço com mufa para fixação na haste e anel com pegador

5 - Trocador de calor elétrico

5 Conjunto para termodinâmica

10 - Base em aço, escala 500 mm, div: 1 mm; torres metálicas M3, medidor de dilatação, sencibilidade de 0,01 mm.

5 - Conector de acoplamento rápido com duto isolante e rolha com encaixe para termopar ou termomêtro

5 - Conector metálico de acoplamento rápido com encaixe para termopar ou termômetro

5 - Reservatório de 250 ml

15 - Pinça com mufa

5 - Haste metálica cromada com fixafor M5

15 - Corpos de prova esféricos

5 - Haste de sustentação dos corpos de prova com demarcações

5 - Canalizador com suporte para termômetro e pivot

5 - Retentor para máscara

5 - Tubo de ensaio médio

5 - Copo de becker

5 - Espelho plano

5 - Seringas 100 ml

5 - Pinça isolante

5 - Tela para aquecimento

10 - Tripé para tela de aquecimento e com haste e sapatas niveladoras

5 - Corpo de prova de alumínio

5 - Artéria para termoscópio

10 - Hastes em L

5 - Lamparinas

5 - Calorímetro elétrico com agitador e tampa

5 - Anel Gravezande

Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás

158

Quadro 27 – Especificações do Laboratório 4 - Planta de Produção

Laboratório 4

Planta de Produção

Capacidade (alunos) Área (m2) m

2 por aluno

30 100 3,3

Descrição

Área ao ar livre de aproximadamente 100 m

2 para exposição de equipamentos e materiais

utilizados pela indústria do petróleo. Este laboratório está equipado com um processo de bombeamento e medição de produtos líquidos de modo a permitir que os alunos realizem práticas de montagem e aferição.

Objetivos

O Laboratório Didático: Planta de Produção tem como objetivo expor aos alunos os

principais materiais e equipamentos empregados nas diversas disciplinas tecnológicas, principalmente: perfuração de poços; completação de poços; tubulações industriais; intervenção em poços, tecnologia de elevação de petróleo, segurança industrial; pintura industrial e proteção anticorrosiva, atendendo as disciplinas de Perfuração de Poços, Completação e Intevenção em Poços, Tecnologia de Elevação Artificial e Manutenção e Inspeção de Equipamentos.

Materiais e equipamentos

Especificações

1 BOP

1 Cabeça de poço

3 Comandos

1 Colunas de produção

2 Equipamentos de completação de fundo e de superfície

1 Bombas de transferência

2 Medidores de vazão

2 Medidores de pressão

1 Transmissores

1 Packers

1 Válvulas de segurança

2 Válvula de fundo

1 Unidade de bombeio

1 BCP

4 Tubos

1 Caixa de ferramentas

4 Maquetes expositivas

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Quadro 28 – Especificações do Laboratório 5 - Segurança no Trabalho

Laboratório 5 Capacidade (alunos) Área (m2) m

2 por

aluno

Segurança no Trabalho 10 38 3,8

Descrição

O Laboratório de Segurança do Trabalho encontra-se instalado em uma sala composta de bancadas, prateleiras e armários para exposição de equipamentos e materiais utilizados em práticas de Segurança no Trabalho.

Objetivos

O Laboratório de Segurança do Trabalho tem como principal objetivo expor aos alunos os principais equipamentos e instrumentos utilizados para medição de calor e frio, ruído, luminosidade, conforto térmico do ambiente, radiação, gases e vapores, e poeira, possibilitando ao mesmo tempo práticas sobre a utilização desses instrumentos em ambientes insalubres, onde existe probabilidade de ocorrer doenças do trabalho e acidentes industriais com impacto sobre os ecossistemas. É utilizado pelas disciplinas: Segurança Industrial, Seminários Integrativos II e Saúde Ocupacional e Higiene Industrial.

Materiais e equipamentos

Qtde. Especificações

1 Calibration Test System Model RP Check Kit

1 Capacete de segurança (Branco)

26 Capacetes de segurança (Azul)

2 Cintos de segurança pára-quedista

2 Cinturão tipo pára-quedista em poliamida

4 Conectores de ancoragem (MUSITANI)

2 Kit Abafador de ruídos para casco (MSA)

2 Kits para ensaio qualitativo com fumos irritantes

1 Kwik-Draw Sampling Pump – Operation and Maintenance (MSA)

2 Máscara queixo (MSA)

1 Medidor H2S “Altair” (MSA)

2 Minicape (Máscara de fuga) (MSA)

1 Monitor de gases portátil

2 Moquestão

2 Óculos de proteção (Danny)

2 Óculos de proteção (MSA)

2 Protetor auditivo para capacete “V

Gard” com slot/ Abafador de ruídos

2 Protetor facial (MSA)

2 Respirador Confo II (MSA)

2 Respirador purificador de ar “Advantage 200”

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4 Talabarte duplo (MUSITANI)

2 Talabarte em corda (MUSITANI)

2 Talabarte em fita (MUSITANI)

2 Trava quedas

1 Trava quedas CG Corda ½”

1 Anemômetro portátil, visor de cristal líquido digital, medição de velocidade do vento na faixa de 0.3 a 40m/s, com sensor incorporado no medidor, caixa a prova d'água, modelo 1000, marca Kestrel.

1 Termo-higrometro portátil, visor de cristal líquido digital,medição de temperatura de 0º a 50ºC e 25 a 95% para umidade relativa, com sensor incorporado no medidor, modelo HT7020, marca Icel.

1

Áudio dosimetro portátil, faixa de medição 50 a 140dB para as escalas de 50 a 100dB e 80 a 130 dB, interface de comunicação de dados RS232, datalogger para arquivamento de dados, curva de ponderação A, nível de resposta lenta, fornecido com carregador de bateria, áudio calibrador de precisão, protetor de vento e presilha de lapela para microfone, chave para aferição, cone adaptador, CD-Rom com manual de instruções em português e software para transferência de dados, cabos para interface serial com adaptador para saída USB do PC e cabo para interface paralela para transferência de dados com impressora, chave allen para travamento, bateria alcalina 9volts para calibrador, maleta para transporte, manual de instruções original, modelo 897, marca Simpson.

1

Decibelímetro - Analisador de pressão sonora em tempo real com filtro de banda de oitavas nas faixas 31.5Hz, 63Hz, 125Hz, 250Hz, 500Hz, 1kHz, 2KHz, 4kHz e 8kHz; e terço de oitavas nas faixas 25Hz, 31.5Hz, 40Hz, 50Hz, 63Hz, 80Hz, 100Hz, 125Hz, 160Hz, 200Hz, 250Hz, 315Hz, 400Hz, 500Hz, 630Hz, 800Hz, 1kHz, 1.25kHz, 1.6kHz, 2KHz, 2.5kHz, 3.15kHz, 4kHz, 5kHz, 6.3kHz, 8kHz e 10kHz , faixa de medição de 30 a 130 dB para modo SPL e 20 a 130 para modo freqüências, com , curvas de ponderação A, C ou impacto, resposta rápida (Fast) ou

lenta(Slow), visor de cristal líquido digital com luz de fundo (Backlit), com Interface RS232 e dataloger acumulador de dados com capacidade para 10000 dados no modo Auto, funções Leq, Lp, LE, Lmax, Lmin, precisão 1,5dB, com relógio de tempo real e calendário, fornecido com baterias alcalinas, cabo para interface RS232 e software para transferência de dados, adaptador 9/25 pinos, protetor de vento, maleta para transporte , modelo 1358, marca TES.

1

Monitores de estresse térmico de bulbo seco, úmido e globo de seis polegadas, informa os valores dos três bulbos e IBUTG instantâneo com e sem carga solar, fornecido com maleta para transporte, tripé com ajuste de altura, cabo de extensão, carregador de bateria, certificado de calibração e manual de instruções em português, modelo TGD200, marca Instrutherm. Bomba para amostragem de contaminantes do ar, fluxo constante de 0.5 a 3.0 LPM, fornecido com linha de amostragem, carregador de bateria, manual de instruções, modelo BDX II, marca Gilian.

1 Medidores de nível de iluminação portátil, visor de cristal líquido digital, correção de cores e do ângulo de incidência, funções de amostragem de pico com travamento (DataHold), faixa de medição 20/20/2.000/20.000 lux, modelo 1011, marca MPA.

1

Monitores digital de vibração, portátil, com kit de acelerômetros para vibração de corpo inteiro e vibração localizada, com sensor standard para mão e braço acelerômetrode eixo triaxial escala RMS de 0.01 m/s2 a 5,000 m/s2 e escala de PICO de 0.2 m/s2 a 7,000 m/s2 dependentes da colocação do ganho; e sensor standard para corpo inteiro acelerômetro de eixo triaxial, escala RMS de 0.001 m/s2 a 500 m/s2 e escala de PICO de 0.02 m/s2 a 700 m/s2 dependentes da colocação do ganho; escalas de medição Unidades: m/s2, cm/s2, ft/s2, in/s2, g, dB, Vibração: Braços, Amin, Amax, Aeq, Amp, PICO; Corpo Iinteiro: Braços, Amin, Amax, Aeq, Ampère, PICO, CFmp, CF, VDV; Comunicação através de interface RS 232 a 115kbps; em conformidade com normas CE, ISO 8041 Tipo 1, ISO 5349 Vibração de Mão e Braço,ISO 2631 Vibração de Corpo Inteiro, ANSI S3.34, ANSI S3.18, ACGIH 2004 WBV &

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HAV TLV e NIOSH; fornecido com software para gerenciamento de dados e maleta para transporte, modelo HavPro, marca Quest.