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Governador

Vice Governador

Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Cid Ferreira Gomes

Domingos Gomes de Aguiar Filho

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda

Andréa Araújo Rocha

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CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL INTEGRADO

AO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA 4

1

Prevenção, Promoção e

Vigilância em Saúde

DISCIPLINA 4

MANUAL DO (A) ALUNO (A)

AGOSTO 2012

FORTALEZA - CEARÁ

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AO ENSINO MÉDIO DISCIPLINA 4

2

Governador

Cid Ferreira Gomes

Vice-governador

Domingos Gomes de Aguiar Filho

Secretária de Educação

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Secretário Adjunto

Maurício Holanda Maia

Secretário Executivo

Antonio Idilvan de Lima Alencar

Assessora Institucional do Gabinete

Cristiane Holanda

Coordenadora da Educação Profissional

Andréa Araújo Rocha

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CONSULTORIA TECNICA E PEDAGOGICA

Vanira Matos Pessoa

Maria Idalice Silva Barbosa

Anna Margarida Vicente Santiago.

ELABORAÇÃO

Fabiane da Silva Severino Lima

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Sumário

1. Apresentação ..................................................................................... 05

2. Objetivos de Aprendizagem ............................................................. 06

3. Conteúdo Programático ................................................................... 07

4. Atividades sócio afetivas.................................................................... 08

5. Atividades Cognitivas ......................................................................... 12

6. Referências bibliográficas do Manual............................................. 32

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Apresentação

Este é um Manual Pedagógico que integra uma série e aborda temas

específicos da formação do técnico em Saúde Bucal integrado ao Ensino Médio. Cada

Manual corresponde a uma Disciplina, sendo este referente à disciplina 4 do modulo

básico do curso - Prevenção, Promoção e Vigilância em Saúde, com carga horária de

40 horas/aula.

Este Manual contém os objetivos de aprendizagem referentes ao tema

acompanhado do conteúdo no intuito de deixar claro o que é esperado do aluno ao final

da disciplina. Propõe atividades pedagógicas que focam o eixo cognitivo e sócio afetivo

do processo de aprendizagem. Disponibilizamos também uma bibliografia de referência

do Manual.

Elaborado no intuito de qualificar o processo de ensino-aprendizagem, este

Manual é um instrumento pedagógico que se constitui como um mediador para facilitar

o processo de ensino-aprendizagem em sala de aula embasado em um método

problematizador e dialógico que aborda os conteúdos de forma lúdica, participativa

tornando o aluno protagonista do seu aprendizado facilitando a apropriação dos

conceitos de forma crítica e responsável.

Esperamos contribuir para a consolidação do compromisso e envolvimento de

todos (professores e alunos) na formação desse profissional tão importante para o

quadro da saúde do Ceará.

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Objetivos de aprendizagem

Ao final da disciplina os alunos devem ser capazes de...

1. Definir o histórico da promoção da saúde;

2. Diferenciar o conceito de prevenção e promoção da saúde;

3. Conceituar a promoção da saúde a partir da Política Nacional de Promoção da

Saúde do Brasil;

4. Identificar formas de trabalho em saúde bucal no contexto da promoção e

prevenção da saúde no âmbito do serviço público;

5. Conceituar risco em saúde (ambiental, epidemiológico, sanitário e biológico-

individuais);

6. Compreender as principais ações de promoção da saúde e prevenção de riscos

ambientais e sanitários, visando à melhoria da qualidade de vida da população.

7. Conceituar Vigilância em saúde (Ambiental, Epidemiológica, Saúde do

Trabalhador e Sanitária);

8. Identificar os Sistemas de Informação da Vigilância em Saúde Bucal.

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Conteúdo Programático

1. Promoção de Saúde;

2. Política Nacional de Promoção da Saúde do Brasil;

3. Diferenciação do conceito de Prevenção e Promoção da Saúde;

4. Ações de saúde bucal voltadas para prevenção e promoção da saúde;

5. Conceitos de riscos em saúde;

6. Ações de prevenção e promoção de riscos ambientais e sanitários;

7. Vigilância em Saúde: ambiental, epidemiológica, saúde do Trabalhador e

sanitária;

8. Sistema de Informação da Vigilância em Saúde;

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Atividades sócio afetivas

1. O QUE É SAÚDE?

Saúde1

Rita Lee

Me cansei de lero-lero

Dá licença mas eu vou sair do sério

Quero mais saúde

Me cansei de escutar opiniões

De como ter um mundo melhor

Mas ninguém sai de cima

Nesse chove-não-molha

Só sei que agora

Eu vou é cuidar mais de mim!

Como vai, tudo bem

Apesar, contudo, todavia, mas, porém

As águas vão rolar

Não vou chorar

Se por acaso morrer do coração

É sinal que amei demais

Mas enquanto estou viva

Cheia de graça

Talvez ainda faça

Um monte de gente feliz!

2. PREVENINDO COM A MÚSICA

1 Letra da música disponível no endereço eletrônico:<

http://www.vagalume.com.br/rita-lee/saude.html#ixzz227Lhf7Iq>. Acesso em: 02 de

agosto de 2012.

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3. A HISTÓRIA DOS COSMÉTICOS

4. ECO-92

DISCURSO DE SEVERN CULLIS SUZUKI NA RIO ECO 92

Olá! Sou Severn Suzuki. Represento a ECO – a organização das crianças em defesa do

meio ambiente. Somos um grupo de crianças canadenses, de 12 a 13 anos, tentando

fazer a nossa parte: contribuir. Vanessa Suttie, Morgan Geisler, Michelle Quigg e eu.

Todo o dinheiro que precisávamos conseguimos por nós mesmos. Viemos de tão longe

para dizer que vocês, adultos, têm que mudar o seu modo de agir.

Ao vir aqui hoje, não preciso disfarçar meu objetivo: estou lutando pelo meu futuro.

Não ter garantia quanto ao meu futuro não é o mesmo que perder uma eleição ou alguns

pontos na bolsa de valores.

Estou aqui para falar em nome das gerações que estão por vir. Estou aqui para defender

as crianças com fome, cujos apelos não são ouvidos.

Estou aqui para falar em nome de incontáveis animais morrendo em todo o planeta

porque já não têm mais lugar para onde ir.

Não podemos mais permanecer ignorados. Hoje tenho medo de tomar sol por causa dos

buracos na camada de ozônio; tenho medo de respirar esse ar porque não sei que

substâncias químicas o estão contaminando. Eu costumava pescar em Vancouver com

meu pai, até o dia em que pescamos um peixe com câncer. Temos conhecimento de que

animais e plantas estão sendo destruídos a cada dia, e estão em vias de extinção.

Durante toda a minha vida eu sonhei ver grandes manadas de animais selvagens, selvas,

florestas tropicais repletas de pássaros e borboletas, mas agora eu me pergunto se meus

filhos vão poder ver tudo isso.

Vocês se preocupavam com essas coisas quando tinham a minha idade?

Todas essas coisas acontecem bem diante dos nossos olhos e, mesmo assim,

continuamos agindo como se tivéssemos todo o tempo do mundo e todas as soluções.

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Sou apenas uma criança e não tenho as soluções, mas quero que saibam que vocês

também não têm. Vocês não sabem como reparar os buracos da camada de ozônio.

Vocês não sabem como salvar os salmões de águas poluídas. Vocês não podem

ressuscitar os animais extintos. Vocês não podem recuperar as florestas que um dia

existiram onde hoje é deserto. Se vocês não podem recuperar nada disso, então por

favor parem de destruir !

Aqui vocês são os representantes de seus governos, homens de negócios,

administradores, jornalistas ou políticos. Mas na verdade são mães e pais, irmãos e

irmãs, tias e tios, e todos também são filhos. Sou apenas uma criança, mas sei que todos

nós pertencemos a uma sólida família de 5 bilhões de pessoas, e ao todo somos 30

milhões de espécies compartilhando o mesmo ar, a mesma água e o mesmo solo.

Nenhum governo, nenhuma fronteira poderá mudar essa realidade.

Sou apenas uma criança, mas sei que esse problema atinge a todos nós, e deveríamos

agir como se fôssemos um único mundo, rumo a um único objetivo. Apesar da minha

raiva, não estou cega; apesar do meu medo, não sinto medo de dizer ao mundo como me

sinto. No meu país, geramos tanto desperdício, compramos e jogamos fora, compramos

e jogamos fora, e os países do Norte não compartilham com os que precisam. Mesmo

quando temos mais do que o suficiente, temos medo de perder nossas riquezas, medo de

compartilhá-las.

No Canadá temos uma vida privilegiada, com fartura de alimentos, água e moradia.

Temos relógios, bicicletas, computadores e aparelhos de TV. Há dois dias aqui no

Brasil ficamos chocados quando estivemos com crianças que moram nas ruas. Ouçam o

que uma delas nos contou: “Eu gostaria de ser rica, e se fosse daria a todas as crianças

de rua alimentos, roupas, remédios, moradia, amor e carinho.” Se uma criança de rua,

que não tem nada, ainda deseja compartilhar, por que nós, que temos tudo, somos ainda

tão mesquinhos?

Não posso deixar de pensar que essas crianças têm a minha idade e que o lugar onde

nascemos faz uma grande diferença. Eu poderia ser uma daquelas crianças que vivem

nas favelas do Rio. Eu poderia ser uma criança faminta da Somália. Uma vítima da

guerra do Oriente Médio. Ou uma mendiga da Índia.

Sou apenas uma criança, mas ainda assim sei que se todo o dinheiro gasto nas guerras

fosse utilizado para acabar com a pobreza, para achar soluções para os problemas

ambientais, que lugar maravilhoso a Terra seria!

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Na escola, desde o Jardim da Infância, vocês nos ensinaram a sermos bem comportados.

Vocês nos ensinaram a não brigar com os outros, resolver as coisas de forma adequada,

respeitar os outros, arrumar nossas bagunças, não maltratar outras criaturas, dividir e

não ser mesquinho. Então, por que vocês fazem justamente o que nos ensinaram a não

fazer?

Não esqueçam o motivo de estarem assistindo a estas conferências, e para quem vocês

estão fazendo isso. Vejam-nos como seus próprios filhos. Vocês estão decidindo em que

tipo de mundo nós iremos crescer. Os pais devem ser capazes de confortar seus filhos,

dizendo-lhes: “Tudo ficará bem. Estamos fazendo o melhor que podemos”. Mas não

acredito que possam nos dizer isso. Será que estamos na sua lista de prioridades?

Meu pai sempre diz: “Você é aquilo que faz, não aquilo que você diz”. Bem, o que

vocês fazem, nos fazem chorar à noite. Vocês adultos nos dizem que vocês nos amam.

Eu desafio vocês. Por favor, façam as suas ações refletirem as suas palavras. Obrigada.

5. O MEIO AMBIENTE E O HOMEM

vídeo: Preservação do Meio Ambiente2

6. DE QUEM É?3

7. EXERCITANDO A CRIATIVIDADE E A AMIZADE

2 Vídeo disponível no endereço eletrônico:

<http://www.youtube.com/watch?v=sinkyPZ6CAI&feature=fvwrel>. Acesso em: 02 de

agosto de 2012.

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Atividades Cognitivas

1. O QUE É SAÚDE?

2. INTRODUÇÃO AO TEMA DA PROMOÇÃO DE SAÚDE

Conferências de Promoção de Saúde, local e data em que aconteceu e os

principais objetivos de cada evento:

Relatório Lalonde (1974)

Conferência de Alma-Ata (1978)

Carta de Ottawa (1986)

Declaração de Adelaide (1988)

Declaração de Sundsvall (1991)

Declaração de Bogotá (1992)

Declaração de Jacarta (1997)

Declaração do México (2000)

Cúpula do Milênio (2000)

VI Conferência Internacional em Bangcok (2005)

3. POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE

4. A PROMOÇÃO DE SAÚDE EM AÇÃO

a – Alimentação saudável

Alunos plantam hortaliças e reforçam alimentação saudável em escolas4

4 Matéria disponível em:

<http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/07/alunos-plantam-hortalicas-e-reforcam-

alimentacao-saudavel-em-escolas.html> Acesso em: 15 de dezembro de 2011

Outras sugestões:

Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=561059>.

Acesso em: 15 de dezembro de 2011

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Rede municipal de ensino de Barreiras (BA) comemora resultados.

Depois da colheita, eles vão para a cozinha ajudar no preparo da comida.

Uma Resolução do Ministério da Educação orienta que as escolas criem hortas

para contribuir com uma alimentação nutritiva dos estudantes. Em Barreiras, na região

oeste da Bahia, a iniciativa está dando resultados positivos para os alunos da rede

municipal de ensino.

O trabalho de cultivo e manejo das hortaliças e verduras está deixando os alunos

mais atentos, além de promover uma alimentação mais saudável.

Uma ONG que trabalha com portadores de deficiências física e mental também

montou uma horta suspensa em uma parede, usando cordas e garrafas pet. O trabalho

traz benefícios para o desenvolvimento dos alunos. “Trabalhamos a coordenação motora

deles, autonomia e também atividades diárias”, explica a professora Ivanete de Jesus.

Alunos plantam hortaliças e reforçam alimentação saudável em escolas.

Eles participam de todo o processo, plantam, semeiam e colhem as hortaliças,

como salsa, cebolinha e tempero verde. Depois da colheita, os alunos vão para a cozinha

ajudar no preparo da comida.

De acordo com a coordenadora municipal de educação do campo em Barreiras,

Auriselma Barbosa, as hortas já foram implantadas em oito escolas da zona urbana e em

16 da zona rural. Aquelas que ainda não contam com o espaço estão se adequando. “A

nossa pretensão até o final de 2011 é que todas as escolas possam aderir”, diz.

O projeto está funcionando na Escola Municipal do Parque desde maio. Os alunos

do programa Mais Educação implantaram e fazem todo o trabalho de manutenção. O

tempo que eles passam arando e irrigando está contribuindo também para as atividades

em sala de aula. “Os professores têm percebido o desenvolvimento deles nas aulas e

também têm o retorno porque eles não ficam o dia todo na rua”, comemora a professora

Irene dos Anjos. O que é cultivado na horta é servido nas refeições da própria escola.

b - Prática corporal/atividade física

Disponível em: <http://alimentacaoeescola.blogspot.com/>. Acesso em: 15 de

dezembro de 2011

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Projeto leva academia às comunidades5

Na tranquilidade de uma praça de bairro, com muito verde, ar puro e música

tranqüila uma professora de educação física e vários alunos, de diferentes faixas etárias,

fazem ginástica e buscam valorizar o ambiente de lazer. Elas fazem parte do projeto

Academia na Comunidade, realizada em dez praças de Fortaleza, a partir dessa semana,

pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Município (SDE).

As aulas de ginástica, alongamento e orientação de caminhada estão acontecendo,

gratuitamente, em dois períodos, pela manhã das 6 às 8 horas e a tarde das 16 às 18

horas.

As dez praças participantes do projeto são: Praça do Conjunto Polar, Conjunto

Beira Rio, Cidade 2000, Campo Novo Ideal, Presidente Roosevelt, Diogo Vital de

Siqueira, Jardim União, Gentilândia, Pólo de Lazer do Conjunto Esperança e Jardim

Castelão.

O projeto tem o intuito de exercitar, de forma correta, a comunidade, trabalhar a

revitalização na praça e fazer um conjunto de ações desenvolvendo a sociabilidade e os

aspectos sociais e culturais de cada lugar.

Cerca de R$ 120 mil estão sendo investidos no projeto, do qual garante a

realização do mesmo por sete meses. Estamos com a expectativa de atendermos 4 mil

pessoas. Trabalhar com a comunidade a melhora na qualidade de vida e requalificação

do espaço público”, relata Roberto Gomes, gerente da Célula de Esporte e Lazer da

SDE.

Para fazer parte da ação foram selecionados 10 professores de educação física,

formados, e 10 agentes comunitários.

5 Matéria disponível em:

<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=361507> Acesso em: 20 de

dezembro de 2011

Outras sugestões:

Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=930767>

Acesso em: 20 de dezembro de 2011

Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1036372>

Acesso em: 20 de dezembro de 2011.

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Os profissionais buscam orientar a melhor forma da sociedade fazer exercício. Os

representantes de cada bairro foram escolhidos para fazer a ligação entre o projeto e as

pessoas. Com o dever de convidar, cadastrar, corrigir e incentivar a população a

importância do projeto.

O estudante Régis Boto, 21 anos, agente da Praça da Cidade 2000, foi um dos

representantes escolhidos. “Observo na praça várias pessoas caminhando de forma

incorreta, passar informação para elas é muito importante. Além de estarmos, também,

ajudando a cuidar da praça, por isso temos a preocupação de conscientizarmos todos”,

afirma o agente.

“Chamo todas as pessoas que estão na praça, faço o cadastro delas e pego a

frequência cardíaca de cada aluno, dessa forma temos o controle de qual público

estamos atingindo e qual exercício devemos realizar com eles”, completa Régis.

Para a professora de educação física Georgia Tath, o projeto é essencial para os

praticantes de caminhadas. “O nosso maior público é o da terceira idade, normalmente

essas pessoas têm problemas de articulação. A orientação na realização das atividades

físicas é extremamente importante. Trabalharemos o alongamento para o relaxamento

dos músculos e a ginástica para que criem resistência e força”, relata a professora.

Sempre com a preocupação de fazer caminhadas e exercícios Raimunda Frota, 53

anos, dona de casa, frequenta a praça diariamente. “Fazer exercício na minha idade é,

principalmente, questão de saúde. Fico feliz de saber que o projeto está garantido até

fevereiro, vou participar todos os dias”.

Com mais três amigas, Áurea Campos, 60 anos, estabelece uma relação com a

praça muito além das atividades físicas, para ela o local é uma área de lazer e

relaxamento. “Venho com minhas amigas andar e conversar. Aqui é um lugar super

agradável e bonito. Quando fomos chamadas para participar da aula, viemos as três.

Agora vamos colocar a conversa em dia e entrar em forma de maneira correta”, alegra-

se Aurea.

Diariamente é medida a frequência cardíaca dos alunos. A cada dois meses os

professores farão avaliações físicas verificando peso, pressão arterial, percentual de

gordura, entre outros.

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Para ampliar o projeto, a SDE fez uma parceria com a Secretaria Municipal de

Saúde (SMS), que fará investimentos e realizará atendimentos médicos aos participantes

da ação.

“Queremos fazer parceria com outros órgãos. A SMS com consultas, a Secretaria

de Cultura com apresentações artísticas”, ressalta Roberto Gomes. Com o investimento

da SMS mais 18 núcleos serão beneficiados com a iniciativa.

“Buscaremos atingir o maior número de praças possíveis. Conscientizando a

importância da qualidade da atividade física, a sociabilização da comunidade e o uso

dos espaços públicos. Desenvolvendo nos bairros a melhor qualidade de vida e a

revitalização das praças”, conclui Roberto.

c - Prevenção e controle do tabagismo

Conheça as leis contra o cigarro no Brasil6

RIO - O fumo é proibido em locais públicos na Brasil desde 1996, quando foi

estabelecida a lei federal que proíbe cigarros e o uso de produtos derivados do tabaco

em locais públicos e privados, entre eles repartições públicas, teatros, cinemas,

hospitais, escolas e escritórios. Em 2004, uma resolução da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga os maços de cigarro a colocarem imagens de

advertência sobre os danos à saúde causados pelo tabagismo.

Também é proibida a venda de produtos com tabaco pela internet, em instituições

de ensino e estabelecimentos de saúde, assim como o patrocínio de eventos por

fabricantes de cigarro, e a participação de crianças e adolescentes em propagandas do

produto. Desde 2000, anúncios de cigarro na televisão, em jornais, revistas e outdoors

são proibidos.

6 Matéria disponível em:

< http://extra.globo.com/noticias/economia/conheca-as-leis-contra-cigarro-no-brasil-

304135.html > Acesso em: 20 de dezembro de 2011

Outras sugestões:

Disponível em : <http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1276258-5598,00.html>

Acesso em: 20 de dezembro de 2011 Disponível em: <http://www2.jornaldacidade.net/noticias_ver.php?id=13398>. Acesso em: 20 de

dezembro de 2011

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O Brasil está entre os países que ratificaram a Convenção-Quadro para o Controle

do Tabaco (CQTC), um instrumento legal controlado pela Organização Mundial de

Saúde que estimula que os países signatários criem políticas públicas que ajudem a

diminuir o impacto do consumo do cigarro na saúde da população.

d - Redução da morbimortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e

outras drogas

Centro auxilia recuperação de dependentes químicos7

Dependentes de drogas e álcool da região do Cariri e de outros estados recebem

ajuda para sair do vício

Barbalha. Um trabalho solidário, em prol dos moradores de rua e dependentes de

álcool e drogas é feito por meio da Aliança de Misericórdia, neste município, há pouco

mais de um ano. Presente em poucos Estados do País, e no Nordeste o único centro, o

trabalho de recuperação feito com os dependentes é inteiramente gratuito. As doações

de alimentos, roupas, móveis, materiais para oficinas ocupacionais estão na ordem do

dia.

O trabalho não é feito por profissionais nem são aplicados medicamentos. A base

do trabalho está no resgate da fé, na disciplina e no trabalho. Os métodos estão no

cumprimento das regras para continuar por até nove meses no Sítio Riacho do Meio II.

No local, afastado do Centro da cidade cerca de 7km, o silêncio e a paz para os que

precisam pensar melhor na vida e nas escolhas. Um lar para os que viviam

perambulando pelas ruas, sem família e nem amigos, e que lá encontraram irmãos,

como os próprios missionários se relacionam.

7 Matéria disponível em:

<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=582765>. Acesso em: 20 de

dezembro de 2011

Outras sugestões:

Disponível em: <http://auribertoeternochocalheiro.blogspot.com/2011/06/vida-quero-

mais-campanha-do-shalom-de.html>. Acesso em: 20 de dezembro de 2011

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u97008.shtml>.

Acesso em: 20 de dezembro de 2011

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O borracheiro José Roberto Farias é um dos moradores que encontrou no local um

verdadeiro lar. Ele veio de Recife e há alguns anos mora pelas ruas das cidades. Perdeu

a família e ficou viúvo. Entrou na dependência de fumo e álcool e hoje encontrou na

casa o apoio que precisava para se restabelecer. “Quando sair daqui quero ser uma nova

pessoa”, diz ele. O fortalecimento, pela fé, foi um dos pontos mais importantes para a

recuperação.

A vice-coordenadora da Aliança de Misericórdia no município, Danúbia Aleixo

de Oliveira, 23 anos, há quatro anos dedica sua vida ao trabalho da casa. Brasiliense,

decidiu ir primeiro para São Paulo, onde passou por uma fase de formação para seguir

com o trabalho missionário.

A Aliança de Misericórdia, em Barbalha, conta com 13 pessoas em processo de

recuperação. A ideia é abrir mais um espaço para cinco. São recuperandos de cidades da

região e até de Estados vizinhos, como Salgueiro e Recife, em Pernambuco. A

comunidade católica, com leigos voltados para o sacramento, foi fundada pelos padres

Antonello Cadedo e Padre João Henrique. No exterior está presente em Portugal. O

primeiro contato de Barbalha foi pela Associação São João Batista, onde já se

desenvolvia um trabalho com os dependentes, por meio da Associação de Mulheres, que

prestavam assistência a essas pessoas.

Segundo Danúbia, as atividades têm como princípio a acolhida e evangelização.

Uma triagem é feita no momento que as pessoas dependentes passam a residir no local.

“Aqui não podemos prendê-los. É um lugar aberto, onde existem regras que devem ser

obedecidas”, explica. São vários estágios de vivência. E cada mês de recuperação

representa conquistas, dentro do processo de formação humana — de como se portar

diante de si mesmo e da sociedade— e religiosa. Caso esses preceitos estabelecidos não

sejam respeitados, o residente regride e perde as regalias que poderia ter caso

permanecesse cumprindo as regras da casa.

Ao longo dos meses que vem desenvolvendo trabalho com os dependentes, seja

de álcool ou drogas, a Aliança tem buscando desenvolver parcerias, inclusive com o

poder público, no sentido de prestar um atendimento especializados aos ´filhos´ da casa.

A Câmara Municipal de Barbalha aprovou um projeto de lei que permite parceria com a

administração municipal. Com isso se espera maior apoio na área social e psicológica

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dos pacientes do lugar, além de mais curso para auxiliar no processo de formação dessas

pessoas.

e - Redução da morbimortalidade por acidentes de trânsito

Novas regras para uso de capacete em motos valem a partir de 1º de janeiro8

SÃO PAULO - A partir de 1º de janeiro, os motociclistas de todo o país terão que

se adaptar às novas normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em relação ao

uso do capacete. Entre elas, está a obrigatoriedade de uso de um selo de certificação do

equipamento expedido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (Inmetro). Também será obrigatório utilizar ‘elementos refletivos' -

os populares olhos de gato - nas partes laterais e traseira.

As novas regras do Contran proíbem a fixação de película na viseira do capacete,

sendo que durante o período noturno é obrigatório que a viseira seja transparente -

conhecido como padrão cristal. Para os capacetes que não possuem viseira é obrigatório

o uso de óculos de proteção especial. Segundo o Contran, os óculos corretivos ou de sol

não substituem os de proteção.

Quem for flagrado usando viseira irregular, capacete sem viseira ou circular sem

os óculos de proteção ou capacete vai ser multado em R$ 191,54 e a infração é

considerada gravíssima. O motociclista também perderá o direito de dirigir e terá o

documento de habilitação recolhido.

A falta do selo do Inmetro no capacete ou dos adesivos refletivos será considerada

infração grave, cuja penalidade é multa de R$ 127,69, cinco pontos na CNH e retenção

8 Matéria disponível em:

<http://oglobo.globo.com/sp/transito/mat/2007/12/27/327780727.asp>. Acesso em: 22

de dezembro de 2011

Outras sugestões:

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u415818.shtml>.

Acesso em: 22 de dezembro de 2011

Disponível em: <http://www.midiamax.com/noticias/743223-

agetran+implementa+projetos+ prevencao+acidentes+transito.html>. Acesso em: 22

de dezembro de 2011

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do veículo para regularização. As novas regras valem para os condutores e passageiros

de motocicletas, motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos.

f - Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz

Violência atinge 3 mil crianças e adolescentes no CE9

ALERTA

Abandono familiar lidera as estatísticas em Fortaleza. Na Capital, os casos de

violência contra crianças aumentam a cada ano. Com o intuito de reverter esse quadro, a

Secretaria de Direitos Humanos, em parceria com a Coordenadoria da Criança e do

Adolescente, antiga Funci, criou em maio de 2008, o Disque Direitos Criança e

Adolescente (DDCA).

Para se ter uma ideia, desde sua criação até novembro de 2009, foram registradas

4.592 denúncias. No ano passado, foram notificadas 1.771 denúncias só envolvendo

crianças.

Segundo o advogado da DDCA, Sidney Michel Lima, o maior número de casos é

de abandono da família, negligência, exploração do trabalho infantil e maus tratos. Ele

ressalta a importância da denúncia no combate a esses crimes e destaca que o número de

casos pode ser bem maior do que o de denúncias. "Nosso trabalho é garantir a segurança

da criança e da pessoa que denuncia, mantendo o nome em sigilo", frisa.

Lima diz que os casos de urgência em que a criança corre risco de morte são

priorizados e encaminhados à Dececa e aos Conselhos Tutelares.

9 Matéria disponível em:

<http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=718593>. Acesso em: 22 de

dezembro de 2011.

Outras sugestões:

Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1007535>.

Acesso em: 22 de dezembro de 2011.

Disponível em:

<http://www.jornalabcreporter.com.br/noticia_completa.asp?destaque=13047>.

Acesso em: 22 de dezembro de 2011.

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g - Promoção do desenvolvimento sustentável

Barra da Tijuca discute desenvolvimento sustentável com empresas, ONGs e

prefeitura10

Paraíso da classe média carioca desde, pelo menos, os anos 80, a Barra da Tijuca

estará em discussão no Encontro Barra Sustentável, amanhã (25) no Hotel Sheraton.

Representantes da iniciativa privada, de organizações não governamentais

ambientalistas e do governo municipal farão exposições e discutirão temas de

importância, não só para a Barra, mas, sobretudo para a zona oeste do Rio de Janeiro,

que se estende aos bairros de Jacarepaguá, Campo Grande e adjacências.

“A ideia é fazer um fórum de debates, criar a oportunidade de reflexão sobre a

Barra da Tijuca, que é para onde a cidade cresce e onde o crescimento imobiliário é

preocupante”, resume Ana Cláudia Nery, funcionária do hotel e autora da iniciativa.

“Vamos assistir às exposições, ver se o ecossistema está protegido e o que precisamos

fazer, governo, empresários e terceiro setor, para corrigir as distorções”.

A partir da inauguração da Linha Amarela, ligação direta do bairro com o centro e

o aeroporto do Galeão, do outro lado da cidade, na Ilha do Governador, diversas

empresas, inclusive multinacionais, preferiram transferir-se do centro para um lugar

mais calmo, agradável e com uma das vistas privilegiadas do Rio de Janeiro.

Uma dessas instituições, o Instituto Terrazul, fundado em 1997 e desde 2000

sediado na Ilha da Gigoia, coração da Barra, participa do encontro. Seu representante

10 Matéria disponível em:

<http://ecoviagem.uol.com.br/noticias/ambiente/desenvolvimento-sustentavel/barra-

da-tijuca-discute-desenvolvimento-sustentavel-com-empresas-ongs-e-prefeitura-

10202.asp>. Acesso em: 22 de dezembro de 2011.

Outras sugestões:

Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=148032>.

Acesso em: 22 de dezembro de 2011.

Disponível em: <http://www.jornalgrandebahia.com.br/materia/33993/rio-20-deve-ser-

catalisador-de-acoes-de-desenvolvimento-sustentave>. Acesso em: 22 de dezembro

de 2011.

Disponível em: <http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/cidades/niteroi-apresenta-

agenda-21-para-guiar-acoes-de-desenvolvimento-sustentavel>. Acesso em: 22 de

dezembro de 2011.

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Marcos Sant’Anna adianta que a ONG atua nas comunidades carentes da região,

sobretudo moradores de favelas como Rio das Pedras, Terreirão, Muzema, Tijuquinha,

Vila da Paz, Cidade de Deus e Gabinal. Nelas vivem cerda de 100 mil pessoas, mais da

metade do total de habitantes da Barra da Tijuca - aproximadamente 175 mil pessoas,

pelo censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Goegrafia e Estatística (IBGE).

“Nossa atuação tem o objetivo de conscientizar principalmente a população

jovem. Ensinamos a fazer monitoramento da água, damos cursos de informática,

qualificamos para o mercado de trabalho local. Queremos que os jovens sejam

multiplicadores dentro de casa, nos ambientes que frequentam”, diz, “ou seja, estamos

muito além de falar sobre o histórico apenas, sobre a ocupação desordenada”.

A exposição de Marcos Sant’Anna no encontro tratará também de outra questão

nevrálgica para a iniciativa privada, ONGs e governos: ações de intervenção com o

objetivo de preparar o terreno para a Copa do Mundo de futebol de 2014 e, quem sabe, a

Olimpíada de dois anos mais tarde.

5. PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL

Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal11

O conceito ampliado de saúde, definido no artigo 196 da Constituição da

República deve nortear a mudança progressiva dos serviços, evoluindo de um modelo

assistencial centrado na doença e baseado no atendimento a quem procura, para um

modelo de atenção integral à saúde, onde haja a incorporação progressiva de ações de

promoção e de proteção, ao lado daquelas propriamente ditas de recuperação.

Para melhor identificar os principais grupos de ações de promoção, de proteção

e de recuperação da saúde a serem desenvolvidas prioritariamente, é necessário

11 Texto retirado da referência abaixo:

BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Secretaria

de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de

Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde.2004. 16p.

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conhecer as características do perfil epidemiológico da população, não só em termos de

doenças de maior prevalência, como das condições socioeconômicas da comunidade,

seus hábitos e estilos de vida e suas necessidades de saúde — sentidas ou não —, aí

incluídas por extensão a infraestrutura de serviços disponíveis.

As ações de saúde bucal devem se inserir na estratégia planejada pela equipe

de saúde numa inter-relação permanente com as demais ações da Unidade de Saúde.

5.1. Ações de Promoção e Proteção de Saúde – esse grupo de ações pode ser

desenvolvido pelo sistema de saúde, articulado com outras instituições governamentais,

empresas, associações comunitárias e com a população e seus órgãos de representação.

Tais ações visam à redução de fatores de risco, que constituem ameaça à saúde das

pessoas, podendo provocar-lhes incapacidades e doenças. Neste grupo situam-se,

também, a identificação e difusão de informações sobre os fatores de proteção à saúde.

Esse grupo compreende um elenco bastante vasto e diversificado de ações de natureza

eminentemente educativo-preventivas.

A promoção de saúde bucal está inserida num conceito amplo de saúde que

transcende a dimensão meramente técnica do setor odontológico, integrando a saúde

bucal às demais práticas de saúde coletiva. Significa a construção de políticas públicas

saudáveis, o desenvolvimento de estratégias direcionadas a todas as pessoas da

comunidade, como políticas que gerem oportunidades de acesso à água tratada,

incentive a fluoretação das águas, o uso de dentifrício fluoretado e assegurem a

disponibilidade de cuidados odontológicos básicos apropriados. Ações de promoção da

saúde incluem também trabalhar com abordagens sobre os fatores de risco ou de

proteção simultâneos tanto para doenças da cavidade bucal quanto para outros agravos

(diabete, hipertensão, obesidade, trauma e câncer) tais como: políticas de alimentação

saudável para reduzir o consumo de açúcares, abordagem comunitária para aumentar o

autocuidado com a higiene corporal e bucal, política de eliminação do tabagismo e de

redução de acidentes.

A busca da autonomia dos cidadãos é outro requisito das ações de promoção de

saúde. A equipe de saúde deve fazer um esforço simultâneo para aumentar a autonomia

e estimular práticas de autocuidado por pacientes, famílias e comunidades.

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Também é recomendável trabalhar numa linha de combate a automedicação,

medicalização, e dependência excessiva dos profissionais ou serviços de saúde.

As ações de proteção à saúde podem ser desenvolvidas no nível individual e

/ou coletivo. Para as ações que incidem nos dois níveis, deverá garantir-se acesso a

escovas e pastas fluoretadas. Além disso, os procedimentos coletivos são ações

educativo preventivas realizadas no âmbito das unidades de saúde (trabalho da equipe

de saúde junto aos grupos de idosos, hipertensos, diabéticos, gestantes, adolescentes,

saúde mental, planejamento familiar e sala de espera), nos domicílios, grupos de rua,

escolas, creches, associações, clube de mães ou outros espaços sociais, oferecidos de

forma contínua e compreendem:

5.1.1. Fluoretação das águas

Entende-se que o acesso à água tratada e fluoretada é fundamental para as

condições de saúde da população. Assim, viabilizar políticas públicas que garantam a

implantação da fluoretação das águas, ampliação do programa aos municípios com

sistemas de tratamento é a forma mais abrangente e socialmente justa de acesso ao

flúor. Neste sentido, desenvolver ações intersetoriais para ampliar a fluoretação das

águas no Brasil é uma prioridade governamental, garantindo-se continuidade e teores

adequados nos termos da lei 6.050 e normas complementares, com a criação e/ou

desenvolvimento de sistemas de vigilância compatíveis. A organização de tais sistemas

compete aos órgãos de gestão do SUS.

5.1.2. Educação em Saúde

Compreende ações que objetivam a apropriação do conhecimento sobre o

processo saúde-doença incluindo fatores de risco e de proteção à saúde bucal, assim

como a possibilitar ao usuário mudar hábitos apoiando-o na conquista de sua

autonomia.

A atenção à saúde bucal deve considerar tanto as diferenças sociais quanto às

peculiaridades culturais, ao discutir alimentação saudável, manutenção da higiene e

autocuidado do corpo, considerando que a boca é órgão de absorção de nutrientes,

expressão de sentimentos e defesa.

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Os conteúdos de educação em saúde bucal devem ser pedagogicamente

trabalhados, preferencialmente de forma integrada com as demais áreas. Poderão ser

desenvolvidos na forma de debates, oficinas de saúde, vídeos, teatro, conversas em

grupo, cartazes, folhetos e outros meios. Deve -se observar a lei federal nº 9394/96, que

possibilita a estruturação de conteúdos educativos em saúde no âmbito das escolas, sob

uma ótica local, com apoio e participação das equipes das unidades de saúde.

Estas atividades podem ser desenvolvidas pelo cirurgião-dentista (CD), técnico

em higiene dental (THD), auxiliar de consultório dentário (ACD) e agente comunitário

de saúde (ACS) especialmente durante as visitas domiciliares. As escolas, creches,

asilos e espaços institucionais são locais preferenciais para este tipo de ação, não

excluindo qualquer outro espaço onde os profissionais de saúde enquanto cuidadores

possam exercer atividades que estimulem a reflexão para maior consciência sanitária e

apropriação da informação necessária ao autocuidado.

Considerando a importância de que o trabalho do CD não se restrinja apenas a

sua atuação no âmbito da assistência odontológica, limitando-se exclusivamente à

clínica, sugere-se cautela no deslocamento frequente deste profissional, para a execução

das ações coletivas. Estas devem ser feitas, preferencialmente, pelo THD, pelo ACD e

pelo ACS. Compete ao CD planejá-las, organizá-las, supervisioná-las e avaliá-las

sendo, em última instância, o responsável técnico-científico por tais ações.

5.1.3. Higiene Bucal Supervisionada

A higiene bucal é um componente fundamental da higiene corporal das

pessoas. Mas realizá-la adequadamente requer aprendizado. Uma das possibilidades

para esse aprendizado é o desenvolvimento de atividades de higiene bucal

supervisionada (HBS), pelos serviços de saúde, nos mais diferentes espaços sociais. A

HBS visa à prevenção da cárie – quando for empregado dentifrício fluoretado – e da

gengivite, através do controle continuado de placa pelo paciente com supervisão

profissional, adequando a higienização à motricidade do indivíduo. Recomenda-se

cautela na definição de técnicas “corretas” e “erradas”, evitando-se estigmatizações. A

HBS deve ser desenvolvida preferencialmente pelos profissionais auxiliares da equipe

de saúde bucal. Sua finalidade é a busca da autonomia com vistas ao autocuidado.

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5.1.4. Aplicação Tópica de Flúor

A aplicação tópica de flúor (ATF) visa à prevenção e controle da cárie, através

da utilização de produtos fluorados (soluções para bochechos, gel-fluoretado e verniz

fluoretado), em ações coletivas.

Para instituir a ATF recomenda-se levar em consideração a situação

epidemiológica (risco) de diferentes grupos populacionais do local onde a ação será

realizada. A utilização de ATF com abrangência universal é recomendada para

populações nas quais se constate uma ou mais das seguintes situações:

a) exposição à água de abastecimento sem flúor;

b) exposição à água de abastecimento contendo naturalmente baixos teores

de flúor (até 0,54 ppm F);

c) exposição a flúor na água há menos de 5 anos;

d) CPOD maior que 3 aos 12 anos de idade;

e) menos de 30% dos indivíduos do grupo são livres de cárie aos 12 anos de

idade;

5.2. Ações de Recuperação – esse grupo de ações envolve o diagnóstico e o tratamento

de doenças.

O diagnóstico deve ser feito o mais precocemente possível, assim como o

tratamento deve ser instituído de imediato, de modo a deter a progressão da doença e

impedir o surgimento de eventuais incapacidades e danos decorrentes. Por isso, os

serviços de saúde, especialmente os do nível primário da assistência, devem buscar o

adequado desempenho dessas duas ações fundamentais de recuperação da saúde –

diagnóstico e tratamento.

Em relação ao diagnóstico, destaca-se a inclusão nas rotinas de assistência, de

métodos que aprimorem a identificação precoce das lesões (biópsias e outros exames

complementares).

A identificação precoce das lesões da mucosa bucal deve ser priorizada,

garantindo-se, na rede assistencial, atendimento integral em todos os pontos de atenção

à saúde, para acompanhamento e encaminhamento para tratamento nos níveis de maior

complexidade.

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O tratamento deve priorizar procedimentos conservadores — entendidos como

todos aqueles executados para manutenção dos elementos dentários — invertendo a

lógica que leva à mutilação, hoje predominante nos serviços públicos.

Na lista de insumos da farmácia da Saúde da Família serão incluídos alguns

insumos odontológicos estratégicos, com vistas a superar dificuldades frequentes para

sua aquisição em muitos municípios — inviabilizando muitas vezes a realização de

procedimentos elementares da assistência odontológica e comprometendo a

continuidade de ações coletivas (como é o caso do mercúrio, da limalha de prata, da

resina fotopolimerizável, do ionômero de vidro e, também, das escovas e pastas de

dentes, além de outros itens adequados à realidade local de produção de serviços

odontológicos básicos).

5.3. Ações de Reabilitação

Consistem na recuperação parcial ou total das capacidades perdidas como

resultado da doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e a sua

atividade profissional.

6. RISCOS A SAÚDE E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

7. VIGILÂNCIAS

8. IDENTIFICADORES DE SAÚDE BUCAL

Indicadores de Saúde Bucal no Brasil12

12 Texto adaptado das referências abaixo:

RIPSA – Rede Interagencial de Informações para a Saúde. Conceitos e Critérios.

Disponível em:

http://www.sc.ripsa.org.br/php/level.php?lang=pt&component=91&item=2. Acesso

em 04 de agosto de 2012.

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INDICADORES: Conceitos e Critérios

A disponibilidade de informação apoiada em dados válidos e confiáveis é

condição essencial para a análise objetiva da situação sanitária, assim como para a

tomada de decisões baseadas em evidências e para a programação de ações de saúde.

A busca de medidas do estado de saúde da população é uma atividade central em

saúde pública, iniciada com o registro sistemático de dados de mortalidade e de

sobrevivência. Com os avanços no controle das doenças infecciosas e a melhor

compreensão do conceito de saúde e de seus determinantes sociais, passou-se a

analisar outras dimensões do estado de saúde, medidas por dados de morbidade,

incapacidade, acesso a serviços, qualidade da atenção, condições de vida e fatores

ambientais, entre outros. Os indicadores de saúde foram desenvolvidos para facilitar a

quantificação e a avaliação das informações produzidas com tal finalidade.

Em termos gerais, os indicadores são medidas-síntese que contêm informação

relevante sobre determinados atributos e dimensões do estado de saúde, bem como do

desempenho do sistema de saúde. Vistos em conjunto, devem refletir a situação

sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde. A

construção de um indicador é um processo cuja complexidade pode variar desde a

simples contagem direta de casos de determinada doença, até o cálculo de proporções,

razões, taxas ou índices mais sofisticados, como a esperança de vida ao nascer.

A qualidade de um indicador depende das propriedades dos componentes

utilizados em sua formulação (frequência de casos, tamanho da população em risco

etc.) e da precisão dos sistemas de informação empregados (registro, coleta,

transmissão dos dados etc.). O grau de excelência de um indicador deve ser definido

por sua validade (capacidade de medir o que se pretende) e confiabilidade (reproduzir

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de

Atenção Básica. Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 92 p. – (Série A.

Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica; 17). Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_bucal.pdf. Acesso em 04 de

agosto de 2012.

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os mesmos resultados quando aplicado em condições similares). Em geral, a validade

de um indicador é determinada por sua sensibilidade (capacidade de detectar o

fenômeno analisado) e especificidade (capacidade de detectar somente o fenômeno

analisado). Outros atributos de um indicador são: mensurabilidade (basear-se em

dados disponíveis ou fáceis de conseguir), relevância (responder a prioridades de

saúde) e custo-efetividade (os resultados justificam o investimento de tempo e

recursos). Espera-se que os indicadores possam ser analisados e interpretados com

facilidade, e que sejam compreensíveis pelos usuários da informação, especialmente

gerentes, gestores e os que atuam no controle social do sistema de saúde.

Para um conjunto de indicadores, são atributos de qualidade importantes a

integridade ou completude (dados completos) e a consistência interna (valores

coerentes e não contraditórios). A qualidade e a comparabilidade dos indicadores de

saúde dependem da aplicação sistemática de definições operacionais e de

procedimentos padronizados de medição e cálculo. A seleção do conjunto básico de

indicadores – e de seus níveis de desagregação – deve ajustar-se à disponibilidade de

sistemas de informação, fontes de dados, recursos, prioridades e necessidades

específicas em cada região. A manutenção deste conjunto de indicadores deve

depender de instrumentos e métodos simples, para facilitar a sua extração regular dos

sistemas de informação. Para assegurar a confiança dos usuários na informação

produzida, é necessário monitorar a qualidade dos indicadores, revisar periodicamente

a consistência da série histórica de dados, e disseminar a informação com

oportunidade e regularidade.

Se gerados de forma regular e manejados em um sistema dinâmico, os

indicadores de saúde são instrumentos valiosos para a gestão e avaliação da situação

de saúde, em todos os níveis. Um conjunto de indicadores de saúde se destina a

produzir evidência sobre a situação sanitária e suas tendências, como base empírica

para identificar grupos humanos com maiores necessidades de saúde, estratificar o

risco epidemiológico e identificar áreas críticas. Constitui, assim, insumo para o

estabelecimento de políticas e prioridades melhor ajustadas às necessidades de saúde

da população.

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Além de prover matéria prima essencial para a análise de saúde, a

disponibilidade de um conjunto básico de indicadores tende a facilitar o

monitoramento de objetivos e metas em saúde, estimular o fortalecimento da

capacidade analítica das equipes de saúde e promover o desenvolvimento de sistemas

de informação de saúde intercomunicados.

Indicadores de Saúde Bucal no Pacto da Atenção Básica

O Ministério da Saúde, por meio do Pacto de Indicadores da Atenção Básica,

redefiniu em 2006 para a área de saúde bucal dois indicadores principais (Cobertura de

primeira consulta odontológica programática e cobertura da ação coletiva de

escovação dental supervisionada) e dois indicadores complementares (Média de

procedimentos odontológicos básicos individuais e Proporção de procedimentos

odontológicos especializados em relação às ações odontológicas individuais). Estes

indicadores constituem instrumento nacional de monitoramento e avaliação das ações

e serviços de saúde bucal referentes à atenção básica.

A equipe de saúde, junto com os conselhos locais de saúde, deve compreender

estes indicadores e interpretá-los periodicamente, assim como os gestores locais e as

diferentes esferas de governo.

Conforme a necessidade dos municípios, estes devem discutir e pactuar junto à

população e aos profissionais de saúde bucal outros indicadores com vistas à melhoria

no desempenho dos serviços da atenção básica e situação de saúde desta população.

Os quatro indicadores de saúde bucal do Pacto da Atenção Básica 2006,

segundo a Portaria nº 493/GM, de 10 de março de 2006, são:

Cobertura de primeira consulta odontológica programática: é o percentual de

pessoas que receberam uma primeira consulta odontológica programática, realizada

com finalidade de diagnóstico e, necessariamente, elaboração de um plano preventivo-

terapêutico (PPT), para atender as necessidades detectadas.

Não se refere a atendimentos eventuais como os de urgência/emergência que

não tem seguimento previsto.

Cobertura da ação coletiva escovação dental supervisionada: É o percentual de

pessoas que participaram da ação coletiva escovação dental supervisionada. Tal ação é

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dirigida, necessariamente, a um grupo de indivíduos, e não a ação individual em que

atividades educativas são realizadas no âmbito clínico para uma única pessoa.

Expressa o percentual de cobertura correspondente a média de pessoas que tiveram

acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um profissional treinado,

considerando o mês ou meses em que se realizou a atividade, em determinado local e

ano, visando à prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie dentária e

doença periodontal.

Média de procedimentos odontológicos básicos individuais: Consiste no número

médio de procedimentos odontológicos básicos, clínicos e/ou cirúrgicos, realizados

por indivíduo, na população residente em determinado local e período. Possibilita

análise comparativa com dados epidemiológicos, estimando-se assim, em que medida

os serviços odontológicos básicos do SUS estão respondendo às necessidades de

assistência odontológica básica de determinada população.

Proporção de procedimentos odontológicos especializados em relação às ações

odontológicas individuais: Consiste na proporção de procedimentos odontológicos

especializados em relação às demais ações individuais odontológicas realizadas no

âmbito do SUS. Possibilita a análise comparativa com dados epidemiológicos,

estimando-se em que medida de serviços odontológicos do SUS está respondendo às

necessidades da população aos serviços odontológicos especializados, o grau de

atenção e a integralidade do cuidado.

9. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

SINAN - Sistema de Vigilância de Agravos de Notificação

SIM – Sistema de Informação de Mortalidade

SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica

SIH – Sistema de Informação Hospitalar

SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais

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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS PARA O MANUAL

ALIANÇA DE MISERICÓRDIA: Centro auxilia recuperação de dependentes químicos.

Disponível em: <http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=582765>.

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CURSO TÉCNICO EM SAÚDE BUCAL INTEGRADO

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Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!

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