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CAMPUS TAGUATINGA PLANO DE CURSO CURSO TÉCNICO EM COMÉRCIO SUBSEQUENTE AO NÍVEL MÉDIO Brasília – DF 2010 1

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CAMPUS TAGUATINGA

PLANO DE CURSO

CURSO TÉCNICO EM

COMÉRCIO

SUBSEQUENTE AO NÍVEL MÉDIO

Brasília – DF2010

1

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Reitoria

Aléssio Trindade de BarrosReitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília.

Cristiane Jorge de Lima BonfimPró-Reitora de Ensino

Leoncio Regal DutraDiretor de Política para o Ensino

Rosely H.T. RiosCoordenação Geral de Ensino Técnico

Equipe TécnicaAna Aparecida Vieira de MouraDelzina Braz da SilvaEmille Cristina Oliveira de SouzaHellen Cristina Cavalcante AmorimLuíz Cláudio Renouleau de CarvalhoSheyla Villar Fredenhagem

Campus Taguatinga

Elcio Antonio PaimDiretor do Campus Taguatinga

Bruno Silva CostaDiretor Geral de Ensino, Pesquisa e Extensão

Ana Paula Santiago SeixasCoordenadora Geral de Ensino

Melina Ribeiro SalgadoCoordenadora Pedagógica

Eduardo Dias Leite(2010)/Richard Wilson Borrozine de Siqueira(2011)Coordenador dos Cursos de Gestão

Equipe TécnicaAlex Helder Cordeiro de Oliveira Guilherme Stanzani CapistranoAna Carolina Simões Lamounier F. dos Santos Lilcy Bezerra Azevedo Antonielly Garcia Rodrigues Shirleide Pereira da Silva Cruz Bruno Silva CostaCarlos Augusto BallaCleide Lemes da Silva CruzCleidson Nogueira DiasEduardo Dias Leite

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Dados de Identificação

CNPJ: 09.266.912/0001-84

Razão Social: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA

Nome Fantasia: Instituto Federal de Brasília

Campus Taguatinga

Esfera Administrativa: Federal

Endereço (Rua, No, ): C 12 Bloco F Lotes 1 e 2 Tag. Centro CEP 72120-020

Cidade/UF/CEP: Brasília – DF / CEP: 73.380-900

Telefone/Fax: (061) 2103-2200 / Fax: (061)

Site Institucional: http://www.ifb.edu.br/

MODALIDADE SUBSEQUENTE

Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios

1 Habilitação:Carga Horária:Estágio curricular supervisionado)

Técnico em Comércio816 h160 h

976 h

1.1 Qualificação:Carga Horária:

Auxiliar de Compras549 h

1.2 Qualificação:Carga Horária:

Assistente em Vendas532 h

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Sumário Avaliação........................................................................................................................................45 Descrição........................................................................................................................................45 (I) Insuficiente................................................................................................................................45 Ao aluno que não evidenciar os parâmetros mínimos (0 – 29%) estabelecidos para a construção da competência................................................................................................................................45 (R) Regular.....................................................................................................................................45 Ao aluno que não evidenciar os parâmetros mínimos (30 – 59%) estabelecidos para a construção da competência................................................................................................................................45 (B) Bom..........................................................................................................................................45 Ao aluno que ultrapassar as expectativas (60% – 84%) quanto à construção da competência......45 (O) Ótimo.......................................................................................................................................45 Ao aluno que ultrapassar as expectativas e for capaz de articular os saberes do componente curricular que está sendo avaliado e sua relação com outros saberes de outros componentes curriculares do módulo (85 – 100%) quanto à construção da competência....................................45

APRESENTAÇÃO

A função social do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

– IFB é garantir a formação integral do profissional-cidadão crítico-reflexivo, com base

num método educacional científico-tecnológico-humanístico em que a atuação ética e

isenta dos profissionais formados por essa Instituição resulte em benefícios sociais,

políticos e culturais e na construção de uma sociedade mais igualitária.

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O IFB atua na educação profissional de técnicos de nível médio e formação inicial e

continuada de trabalhadores até a oferta de profissionalização tecnológica de graduação,

pós-graduação e na formação de professores fundamentadas na construção do

conhecimento.

Para cumprir sua finalidade institucional o IFB tem como missão:

“Produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico no âmbito de educação

profissional, por meio do ensino, de pesquisa e de extensão para a formação profissional

e cidadã, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Distrito Federal e entorno”.

Como parte do plano de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica do Ministério da Educação, o Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Brasília - IFB passa a oferecer no Campus de Taguatinga, no segundo

semestre de 2010, o Curso Técnico em Comércio Subseqüente ao Nível Médio.

Foram realizados levantamentos junto à administração local, sindicatos, conselhos

de classe, comunidades e outros, a fim de obter informações que apontassem o potencial

socioeconômico e a carência de mão-de-obra regional para direcionar o curso nas

diversas modalidades de ensino.

O Curso Técnico em Comércio, procura atender às demandas locais em

conformidade com os fundamentos legais que orientam a educação brasileira e será

oferecido aos estudantes que tenham concluído o ensino médio.

1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Escola Técnica Federal de Brasília foi transformada em Instituto Federal no dia

29 de dezembro de 2008, porém sua origem remonta ao final da década de 50 com a

criação da Escola Agrotécnica de Brasília, em Planaltina, subordinada à Superintendência

do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, tendo como objetivo de

ministrar os cursos regulares dos antigos Ginásio e Colegial Agrícola.

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A Escola de Planaltina foi criada em 17 de fevereiro de 1959 pelo Plano de Metas

do Governo do Presidente Juscelino Kubitschek (Lei nº 3.552 de 16 de fevereiro de 1959

e Exposição de Motivos n 95 – DOU de 19/02/1959) e inaugurada em 21 de abril de 1962

com a denominação de Escola Agrotécnica de Brasília, subordinada à Superintendência

do Ensino Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura.

Por meio do Decreto nº 60.731 de 19 de maio de 1967, determinou-se a

subordinação das Escolas Agrícolas do Ministério da Agricultura ao Ministério da

Educação e da Cultura. Com a extinção da Escola Didática do ensino agrário, os colégios

de aplicação voltaram a ter a denominação anterior de Colégio Agrícola de Brasília.

O Colégio Agrícola de Brasília foi transferido para o Governo do Distrito Federal por

meio do Decreto nº 82.711 de 24 de novembro de 1978.

A partir da Portaria nº 129 de 18 de julho de 2000, o Colégio Agrícola de Brasília

passou a denominar-se Centro de Educação Profissional – Colégio Agrícola de Brasília

(CEP/CAB) cujo funcionamento tinha como objetivo a qualificação e re-qualificação

profissional, objetivando a realização de Cursos de Formação Inicial e Continuada de

Trabalhadores e Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, direcionados à

demanda mercadológica, principalmente na sua área de abrangência.

A transformação do Centro de Educação Profissional/CAB em Escola Técnica

Federal de Brasília se dá em 25 de outubro de 2007 através da Lei nº 11.534.

Em 29 de dezembro de 2008, visando atender ao Plano Federal de Educação

Tecnológica na implantação de um novo modelo de instituição de educação profissional e

tecnológica, é criado, por intermédio da Lei 11.892, como entidade de natureza

autárquica, vinculada ao Ministério da Educação, o Instituto Federal de Educação, Ciência

e Tecnologia de Brasília e seus cinco Campi, entre eles o Campus de Taguatinga.

2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

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O Campus Taguatinga está situado na Região Administrativa III – “RA III”, do Distrito

Federal e tem como objetivo atender prioritariamente as regiões de Taguatinga, Guará,

Águas Claras, Riacho Fundo I e SCIA.

2.1 Taguatinga1

Taguatinga é considerada a capital econômica do Distrito Federal, com importante

centro comercial e pólo de atração para a população das regiões próximas. Foi projetada

com a finalidade de ser uma cidade dormitório, tendo sido fundada oficialmente em junho

de 1958, em terras que antes pertencia à Fazenda Taguatinga, nome de origem indígena

que significa “ave-branca”. Não raro, é chamada pelos habitantes locais simplesmente

como "Taguá".

Em dezembro de 1964, passou a ser denominada RA III, em cujo território incluía o

núcleo urbano de Ceilândia. Em 1989, por força da Lei que criou mais quatro novas RA’s

no DF, Taguatinga sofreu redução de território por desmembramento de Ceilândia e pela

cessão de área para o surgimento de Samambaia.

Em 2004, com a criação de novas Regiões Administrativas por parte do Governo do

Distrito Federal, elevou Águas Claras à categoria de RA, a região passou por novo

desmembramento.

A área urbana é dividida em setores: Central, Hoteleiro, Industrial, Gráfico, Norte e

Sul, possuindo ainda uma área rural composta pelas Colônias Agrícolas Samambaia,

Vereda da Cruz, Vicente Pires – Lotes 26 a 55 e 81 a 310 e pelo Setor de Mansões leste.

É considerada a capital econômica do Distrito Federal, com importante centro

comercial e polo de atração para a população das regiões próximas.

2.2 Águas Claras2

O bairro de Águas Claras foi criado pela necessidade de novos espaços urbanos

para comportar a crescente procura por habitação.

1 Coletânea de Informações Socioeconômicas – RA X – Guará (2006).

2 Coletânea de Informações Socioeconômicas – RA XX – Águas Claras (2006).

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Em 1984, englobava as quadras QS 01 a QS 09 ímpares e o antigo Setor de Áreas

Complementares. Em 1989, foi regularizada a invasão denominada Vila Areal,

configurando as quadras pares do Bairro (QS 06 a QS 10). Em 16 de dezembro de 1992

foi editada a Lei nº 385, autorizando a implantação do Bairro Águas Claras e aprovando o

Plano de Ocupação, motivo pelo qual é considerada a data de sua criação.

O Bairro tem vocação de ocupar a área de expansão urbana prevista no Plano

Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), com limitações devido às restrições

ambientais. A intensa atividade de exploração de cascalho no sítio, onde hoje se insere o

Bairro, tornou o local impróprio para atividades rurais e, viabilizou a sua recuperação com

as atividades de construção de estruturas ambientais urbanas tais como ruas, praças,

parque e edifícios.

Seu projeto partiu da linha do Metrô como elemento estruturador. Ao longo do eixo

da via foram localizadas as principais atividades de comércio e serviço, escolas, postos

de saúde e hospitais. Partindo-se da via, foram projetadas as zonas de uso urbano: Área

Central (parques urbanos, comércio e serviços), Centros Secundários (residências e

atividades típicas de bairros), Áreas de Uso Misto (residências e comércio local), Quadras

Residenciais (residências multifamiliares, a exemplo das Super Quadras de Brasília), Área

de Comércio, Serviços de Abastecimento (para armazéns e atividades industriais), Áreas

de Centros Comerciais e Empresariais (”Shopping Centers”, hipermercados). O Setor

Habitacional Arniqueiras, o núcleo rural Vereda da Cruz, a Colônia Agrícola Samambaia e

a Colônia Vicente Pires, ou seja, todo o polígono entre a BR-60 e a BR-70 (Estrutural) e o

Pistão Sul e Norte de Taguatinga com os limites de Guará e SAI.

A RA XX - Águas Claras é uma área com expansão em construção.

2.3 Guará3

A construção do Guará foi iniciada em 1967 para absorver o contingente

populacional oriundo de invasões, núcleos provisórios e funcionários públicos. As

primeiras oitocentas residências foram construídas por meio do sistema de mutirão. Como

já existia desde 1964 a Vila Guará, próxima ao Setor de Indústria, essa área foi escolhida

3 Coletânea de Informações Socioeconômicas – RA X – Guará (2006).

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para abrigar a nova cidade. Sua inauguração ocorreu em 21 de abril de 1969, após a

segunda fase de construção de residências ocorrida em 1968.

Seu nome se deve ao córrego Guará, que corta sua área e que provavelmente foi

assim batizado em homenagem ao lobo-guará, espécie comum no Planalto Central.

A região é formada apenas de área urbana, composta do Guará I e II, Quadras

Econômicas Lúcio Costa - QELC, Setor de Indústria e Abastecimento - SIA, Setor de

Transporte Rodoviário de Cargas - STRC, Setor de Oficinas Sul - SOFS, Setor de Clubes

e Estádios Esportivo Sul - SCEES, Setor de Inflamáveis – SIN, Guarazinho, Vila ZHIS -

Zona Habitacional de Interesse Social, Jóquei Clube de Brasília e Parque do Guará. Em

27 de janeiro de 2004 a Lei nº 3.315, eleva a Invasão da Estrutural, que até então estava

inserida no espaço territorial do Guará, à categoria de Região Administrativa passando a

constituir a RA XXV – Setor Complementar de Indústria e Abastecimento. 2.4 Riacho Fundo4

O Riacho Fundo, criado logo após a inauguração de Brasília, localiza-se às

margens do ribeirão Riacho Fundo. Esta área era para ser uma vila residencial aos

funcionários, a origem do nome deste município foi de uma granja chamada Riacho

Fundo.

Para acabar com as favelas na periferia das cidades e núcleos urbanos, o Governo

criou o programa de assentamento e, como parte desse programa, loteou a Granja

Riacho Fundo em 13 de março de 1990, transferindo para lá os moradores da Invasão do

Bairro Telebrasília e outras localidades do Distrito Federal.

Em 1993, foi desmembrado da Região do Núcleo Bandeirante, transformando-se na

RA XVII em 1994. Logo depois foi criado o parcelamento do Riacho Fundo II, como parte

integrante do Riacho Fundo I, que em 2003 passou a ser uma nova Região

Administrativa.

2.5 Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA (Estrutural)5

A origem desta região é o lixão existente desde o início da construção de Brasília, às

margens da rodovia Estrutural (DF-095), onde surgiram alguns barracos de catadores de

4 Coletânea de Informações Socioeconômicas – RA XVII – Riacho Fundo (2006).5 Coletânea de Informações Socioeconômicas – RA XXV – SCIA (2006).

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lixo. No início dos anos 90 contava com pouco menos de 100 domicílios, sendo

posteriormente transformada em Vila Estrutural pertencente à Região Administrativa do

Guará. Em 1989, foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA

em frente à vila, no lado oposto da Via Estrutural, época em que se previa a remoção da

Estrutural, para outro local.

Várias tentativas foram realizadas neste sentido, mas em janeiro de 2004 o SCIA foi

transformado na Região Administrativa XXV englobando a Estrutural como sua sede

urbana (Lei nº 3.315). Atualmente, a área ocupada pela Estrutural passa por um processo

de valorização, pois é a aglomeração urbana mais próxima de Brasília. No entanto, é a

região com menor renda domiciliar mensal do Distrito Federal.

3. JUSTIFICATIVAS

As razões que justificam a oferta do Curso Técnico em Comércio no Campus

Taguatinga estão ancoradas na realidade sócio-econômica da região que nos últimos

anos apresentaram um significativo crescimento. Ainda há de se considerar a importância

dada pelas regiões administrativas (RA’s) aos setores de comércio e serviços, onde o

Campus Taguatinga se insere.

Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o setor terciário da

economia (comércio e serviços) foi o que mais se desenvolveu no mundo.

No Brasil, segundo os dados do IBGE (2005), o setor terciário nacional que

compreende as atividades do comércio e serviços e turismo tem apresentado as maiores

taxas de crescimento. Sua presença na economia nacional reflete essa realidade: entre

1970 e 2005, a taxa de participação do setor na População Economicamente Ativa

(PEA/IBGE) subiu de 38% para 58%. Em 2005, o setor respondia por 57% do Produto

Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O estudo “A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo

no Brasil: Perspectivas até 2015”6 realizado pela Confederação Nacional do Comércio

(CNC) e o Sebrae revela que nos países desenvolvidos, o setor terciário representa, em

6 Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A competitividade nos setores de Comércio, de serviços e do Turismo no Brasil: Perspectivas até 2015: Cenários Econômicos/Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Tursimo(CNC); Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae). – Brasília: CNC; Sebrae, 2008. 72 p.

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média, 70% do PIB. As atividades produtivas tendem a migrar dos setores primário e

secundário (agropecuária e indústria) para o comércio e prestação de serviços, à medida

que a vida e economia tornam-se mais urbanas. Esse movimento vem ocorrendo no

Brasil desde a década de 70. Nos últimos anos, o setor terciário tem registrado

crescimento real a taxas superiores ou próximas às da indústria.

No Distrito Federal, os setores de comércio e serviços vêm se destacando como

ocupação predominante da população, apresentando um percentual de 65% em relação

aos demais setores de atividade (Tabela 1) e essa tendência se repete nas regiões

contempladas pelo Campus Taguatinga (Tabela 2).

Tabela 1 - População Ocupada segundo os Setores de Atividades do Distrito Federal – Julho 2008

SETORES DE ATIVIDADES OCUPADOS (em mil) PercentualIndústria de Transformação 44 3,9Construção Civil 50 4,4Comércio 182 16,1Serviço 561 49,7Administração Pública 178 15,8Outros 114 10,1Total População (Campus) 1.129 100,0

Fonte: PED/DF – Convênio SETRAB/GDF, SEADE/SP e DIEESE

Nas regiões administrativas que serão contempladas pelo Campus Taguatinga, de

acordo com os dados da PDAD – Pesquisa Distrital por Amostras de Domicílios (2004),

32,7% da população residente em Taguatinga (RA III), exerce atividades relacionadas ao

comércio e serviços. No Guará (RA X) 33%, no Riacho Fundo I (RA XVII) 47,51%, em

Águas Claras (RA XX) 32,9%, e no SCIA (RA XXV), 45,6%..

Tabela 2 - População Urbana Residente, por atividade principal remunerada, segundo os setores

Setor de

Atividade

Taguatinga RA III

Guará RA X

Riacho Fundo I RA XVII

Águas Claras RA XX

SCIA RA XXV

População % População % População % População % População %COMÉRCIO 22.487 23,1 9.590 19,7 2.167 21,28 2.984 16,3 576 16,6

SERVIÇOS DOMÉSTICOS

4.846 5 2.171 4,5 652 6,4 1.227 6,7 374 10,8

SERVIÇOS EM GERAL

4.492 4,6 4.287 8,8 2.020 19,83 1.813 9,9 630 18,2

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TOTAL 31.825 32,7 16.048 33 4.839 47,51

6.024 32,9 1.580 45,6

Fonte: Adaptado de SEPLAN/CODEPLAN – Pesquisa Distrital por Amostras de Domicílios – PDAD 2004

Nesse cenário, amplia-se a necessidade da formação profissional, voltada à

qualificação de mão-de-obra que atenda às demandas das transformações ocorridas no

mundo do trabalho. As pesquisas realizadas pelo PDAD corroboram a necessidade de

maiores investimentos na capacitação e no desenvolvimento dos recursos humanos

visando integrar a demanda dos setores comércio e serviços das regiões administrativas

contempladas no Campus Taguatinga à oferta de cursos técnicos profissionais.

4. OBJETIVO

4.1 Objetivo geral

O curso Técnico em Comércio, como apresentado nessa proposta, tem como

objetivo principal capacitar os profissionais que já estão no mercado e os que nele

pretendem se inserir, oferecendo conhecimento prático e teórico nas atividades de

comércio e viabilizando condições para que o estudante desenvolva as competências e

habilidades profissionais.

4.2 Objetivos Específicos

Ao final do Curso TÉCNICO EM COMÉRCIO o aluno será capaz de:

• Analisar potencial de clientes e assessorar os vendedores na venda;

• Participar, organizar e auxiliar o processo de compras e vendas, bem como

verificar as viabilidades econômicas e financeiras para efeito de

planejamento empresarial;

• Atuar de forma proativa nas decisões da organização, demonstrando

liderança, iniciativa, sensatez e flexibilidade no ambiente de trabalho;

• Assessorar na estrutura e no funcionamento da empresa com base na sua

meta e nos seus objetivos, por meio das diretrizes, dados e informações

contidas no planejamento estratégico, tático e operacional das empresas;

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• Acompanhar o processo de comercialização, distribuição e armazenagem

de produtos e serviços;

• Atuar na operacionalização do planejamento de recursos humanos,

marketing, logística e comercialização.

5. REQUISITOS DE ACESSO

O Curso Técnico em Comércio será ofertado aos estudantes que possuem

certificado de conclusão do ensino médio ou que concluirão o mesmo até o ato da

matricula.

O processo seletivo será divulgado através de edital publicado na Imprensa Oficial,

no sítio eletrônico da instituição e em pelo menos um jornal local de grande circulação,

com indicação dos requisitos, condições e sistemática do processo, além do número de

vagas oferecidas.

Tanto a Constituição Federal quanto a LDB (Lei n° 9.394/1996) enfatizam como

principio básico a orientar o ensino "a igualdade de condições para o acesso e a

permanência na escola". Neste sentido, o Instituto Federal de Brasília - IFB, por

intermédio dos seus órgãos colegiados, define através do sistema de cotas, estratégias

específicas de seleção dos seus estudantes, de sorte a contemplar as situações

diferenciadas, até mesmo como uma forma de equalizar as oportunidades de ingresso

àqueles que, sem a definição de cotas especificas, jamais teriam, garantidos os seus

direitos de ingresso nos cursos em questão. Nas últimas experiências têm se adotado o

critério de sorteio, desde que o candidato preencha o requisito básico estabelecido acima.

Mas esta estratégia poderá ser melhorada na medida em que novas turmas e resultados

são conhecidos e novamente discutidos de modo a atender aos interesses sociais. Não

há analise de perfis ou de histórico escolar a priori, exceto a pré - condição de possuir um

curso de ensino médio ou de concluí-lo até o ato da matricula.

6. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

As políticas, os programas e as práticas pedagógicas do Instituto Federal de

Brasília – Campus Taguatinga - deverão propiciar condições para que os egressos da

Educação Profissional subseqüente ao Nível Médio apresentem um perfil caracterizado

por competências básicas e profissionais que lhes permitam desenvolver com segurança

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suas atribuições profissionais e lidar com contextos caracterizados por mudanças,

competitividade, necessidade permanente de aprender, rever posições e práticas,

desenvolver e ativar valores, atitudes e crenças, analisar tendências de mercado, elaborar

estratégias de negócios e de marketing adequadas a cada caso, utilizando conceitos

administrativos, econômicos e comerciais.

O técnico em Comércio é o profissional que aplica métodos de comercialização de

bens e serviços, visando à competitividade no mercado e atendendo às diretrizes

organizacionais. Comunica previsões de demanda aos fornecedores, efetua controle

quantitativo e qualitativo de produtos e procede a sua armazenagem no estabelecimento

comercial. Operacionaliza planos de marketing e comunicação, logística e recursos

humanos e comercialização. Deverá ser um indivíduo empreendedor, responsável,

criativo, crítico, diligente, pontual, consciente da ética, com espírito de liderança e

participante do processo transformador da sociedade. Para tanto, deve desenvolver

competências gerais e específicas, sendo as mesmas descritas a seguir.

6.1 Competências Gerais

As Competências Profissionais Gerais do Técnico de Comércio, entre outras,

incluem:

Atuar no planejamento das organizações.

Pesquisar viabilidades econômicas e financeiras para efeito de planejamento

empresarial.

Colaborar na elaborar de estratégias comerciais.

Manter a ética nas atividades comerciais.

Participar, organizar e auxiliar o processo de compras.

Participar, organizar e auxiliar o processo de vendas.

Planejar técnicas de atendimento.

Controlar entrada e saída de mercadorias.

Elaborar informes e relatórios.

Sugerir modelos para os sistemas de controle financeiro.

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6.2 Campo de atuação profissional

O Técnico em Comércio, no exercício pleno de suas atribuições, poderá atuar

em instituições públicas, privadas e no comércio em geral, podendo exercer, entre

outros, os seguintes cargos ou funções:

• Assistente em vendas;

• Auxiliar de compras;

• Coordenador de vendas e serviços;

• Supervisor de unidades varejistas;

• Coordenador da área mercadológica;

• Empreendedor em negócios comerciais próprios.

O Técnico em Comércio é um profissional qualificado apto a realizar a prospecção

de mercado e promover a venda de produtos e serviços através de contatos

estabelecidos com clientes com vista à sua satisfação e fidelização. É um profissional

qualificado a exercer funções em empresas públicas e privadas.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O Curso Técnico em Comércio subsequente ao Nível Médio será oferecido na

forma de componentes curriculares, divididos em três módulos que correspondem a um

semestre cada, totalizando um ano e meio de duração.

Para receber o diploma de Técnico em Comércio, o aluno deverá comprovar a

conclusão do ensino médio ou equivalente e realizar o estágio curricular supervisionado.

O curso terá uma carga horária total de 1.140 horas. A Matriz Curricular constitui-se

de 24 componentes curriculares (Tabela 8) que somam 980 horas e 160 horas de estágio

curricular supervisionado.

7.1 Estrutura Modular ou Semestral

O Curso Técnico em Comércio obedece ao disposto na Lei nº 9.394, de 20 de

dezembro de 1996; no Decreto Federal nº 2.208, de 17 de abril de 1997; na Portaria MEC

nº 646, de 14 de maio de 1997; na Portaria MEC nº 1.005, de 10 de setembro de 1997; no

Parecer CNE/CEB nº 17/97, de 03 de dezembro de 1997, no Parecer nº 16/99, de 5 de

15

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outubro de 1999; na Resolução CNE/CEB nº 04/99 que estabelece as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico.

A Estrutura Modular tem por características:

• Atendimento às demandas dos cidadãos, do mercado e da sociedade;

• Conciliação das demandas identificadas com a vocação, a capacidade

institucional e os objetivos do Instituto Federal de Brasília e do Campus

Taguatinga;

• Articulação modular das competências;

• Flexibilidade curricular que permita a qualificação profissional ao término de

cada módulo;

• Certificações intermediárias proporcionadas a um conjunto de competências

técnicas, identificadas no mercado de trabalho, permeadas por

competências que complementam a formação profissional, tais como:

relação interpessoal, ética profissional, empreendedorismo, gestão;

• Carga horária semestral, programada de forma a otimizar o período total

para a execução do curso, respeitando a carga horária mínima de cada área,

de acordo com a legislação vigente.

Ao final de cada módulo será realizado um Projeto integrador, que envolvam as

bases tecnológicas específicas com suas competências, apresentados pelo discente, ao

colegiado do curso.

7.2 Itinerário Formativo

O Curso Técnico em Comércio será desenvolvido em três módulos de

aprendizagem, articulados e estruturados de acordo com os Referenciais Curriculares do

MEC/SETEC pertencendo ao eixo de Gestão e Negócios. Cada módulo contempla um

conjunto de competências e habilidades, visando à construção paulatina do perfil do

profissional, sendo facultado ao aluno, se aprovado, ingressar em qualquer módulo,

quando da existência de vagas ou oferta do mesmo, dando flexibilidade ao sistema. A

distribuição das bases tecnológicas e dos componentes curriculares nos módulos, ao

longo do curso, segue uma seqüência lógica de construção de conhecimentos dentro de

16

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cada um deles que, aliados à prática profissional ou Estágio Curricular Supervisionado,

visam garantir ao estudante uma excelente formação.

O estágio curricular supervisionado terá uma carga horária mínima de 160 horas, e

poderá ser realizado a partir do final do Módulo Formação Básica. O Regulamento da

Prática Profissional especificará todas as necessidades e exigências para a realização do

mesmo. Os casos especiais de prática profissional serão avaliados e aprovados pelo

Colegiado do Curso e pela Diretoria de Ensino.

7.3 Fluxograma do Curso Duração em Horas

O curso possui uma carga horária total de 816 horas, sendo distribuídas em no

mínimo 3 (três) semestres letivos.

Ao final do módulo I, o aluno poderá seguir um dos dois itinerários formativos

propostos na Figura 1, a seguir:

17

Certificação: Assistente em Vendas

(CBO – 3541-20)

Processo Seletivo

Estágio Curricular Supervisionado(A partir da conclusão do Módulo

Formação Básica)

Certificação: Auxiliar de Compras

(CBO – 4110-05)

Auxiliar de Compras

Módulo:Módulo:

Assistente em Vendas

Módulo:Módulo:

Diploma de Habilitação de Técnico em:

COMÉRCIO

MERCADO DE TRABALHO

Módulo:Módulo:

Formação Básica

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Figura 1 - Fluxograma do Curso Técnico em Comércio

7.4 Estratégias Pedagógicas

• Exercícios.

• Visitas técnicas a empresas e feiras da área comercial e varejo.

• Interpretação e discussão de textos técnicos.

• Apresentação de vídeos técnicos.

• Jogos empresariais.

• Apresentação de seminários.

• Trabalhos de pesquisa.

• Trabalhos em equipe.

18

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• Relatórios de ensaios e atividades desenvolvidas em aula ou atividade extra-aula.

• Execução e apresentação de planos.

• Realização de “Projeto Interdisciplinar” que desenvolva e articule as competências

e habilidades trabalhadas durante o módulo.

19

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7.5 Competências, Habilidades, Bases Tecnológicas e Componentes Curriculares

MÓDULO FORMAÇÃO BÁSICA Carga horária: 266 h

Título da Qualificação:

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Componentes Curriculares• Compreender os processos

próprios de uma empresa comercial.

• Identificar tipos e classificações de empresas.• Identificar as atribuições e rotinas dos setores

de uma empresa.• Identificar as formas de divisões das empresas

através de departamentos ou setores e quais suas respectivas atribuições.

• Entender a hierarquia das empresas através do organograma.

• Empresas e os conceitos quanto a: natureza e forma de constituição.

• Elementos que compõem as empresas.

• Os ambientes interno e externo das empresas.

• Áreas funcionais básicas de uma empresa: Financeira, Marketing, Produção, Recursos Humanos e Materiais.

• Tipos de departamentalização.• Conceitos relacionados à

administração.• Funções da Administração:

Planejamento, Organização, Direção e Controle.

• O papel gerencial.• Perfil e habilidades do Gestor.• A eficiência e a eficácia no processo

administrativo. • Fluxogramas, cronogramas e demais

representações gráficas.• Sistemas de organogramas para

atribuições e funções.• Formas de distribuição do trabalho.• Processo decisório.

Noções de Administração

• Identificar conceitos e modelos de planejamento: estratégico, tático e operacional.

• Conhecer e utilizar teorias e princípios do planejamento.

• Apresentar dados e informações para a elaboração do planejamento.

• Teoria e princípios do planejamento estratégico, tático e operacional.

• Estrutura dos modelos de planejamento: diferenças

Planejamento Organizacional

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• Definir sistema de coleta de informações.• Aplicar procedimentos necessários para

operacionalização das atividades planejadas.

fundamentais• Metodologia para elaboração do

planejamento• Coletas de informações para

planejamento• Procedimento de controle

administrativo interno• Relatórios de acompanhamento de

execução• Orçamento, Controle e Redação do

planejamento• Equipe de trabalho para o

planejamento• Templates para as etapas do

planejamento.• Identificar oportunidades para

geração de negócios.• Relacionar características das pessoas

empreendedoras.• Detectar as necessidades e desejos dos

clientes.• Elaborar Plano de Negócio.• Colocar em prática idéias e oportunidades de

negócios.

• Definições relacionadas a empreendedor e empreendedorismo.

• Características e perfil do empreendedor.

• Inovação, Desenvolvimento Tecnológico e Competitividade.

• Empreendedorismo, Intra-empreendedorismo e o Empreendedor.

• A visão de um negócio e o conceito de oportunidade.

• Riscos pertinentes ao empreendedor.

• Matriz SWOT.• Networking• Estratégia e Planejamento de Novos

Negócios.• Fatores Críticos de sucesso.• Vantagem Competitiva.• O Plano de Negócio como

ferramenta de elaboração de uma nova realidade.

• Ética no Empreendedorismo.

Empreendedorismo

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• Conhecer mecanismos na gestão de talentos e do capital intelectual nas organizações.

• Aplicar procedimentos para recrutamento de pessoal e acompanhar as etapas do processo de seleção.

• Acompanhar as novas tendências na gestão de pessoas, no cenário mundial.

• Identificar os meios de integrar pessoas nas organizações.

• Definir os métodos de programas de incentivo.• Identificar ações para verificar a criatividade,

liderança e participação no desempenho das atividades realizadas.

• Coletar informações sobre a cultura organizacional da empresa.

• Definir os métodos de desenvolvimento de pessoas.

• Identificar ações para preparar as pessoas na execução de tarefas peculiares à sua organização.

• Disseminar informações sobre eventos e programas de saúde e segurança no trabalho.

• Atuar em parceria e em equipes.• Saber influenciar pessoas.

• Conceitos e objetivos de Gestão de Pessoas.

• As mudanças e transformações no cenário mundial.

• Técnicas de recrutamento de pessoal.

• Clima x Cultura Organizacional.• Aprendizagem organizacional. • Administração de Talentos Humanos

e do Capital Intelectual.• Desenvolvimento de Pessoas e de

Organizações. • Programas de incentivos ao

desempenho. • Planos de treinamento e

desenvolvimento de pessoas e equipes de trabalho.

• Processos de aprendizagem organizacional e desenvolvimento contínuo.

• Política de Gestão de Pessoas.• Cargos e salários.• Trabalho em equipe.• Delegação e orientação de pessoas.• Relações Interpessoais.• Administração de conflitos.• Turnover e absenteísmo.• Liderança.• Administração do tempo.• Mentoring.

Gestão de Pessoas

• Adotar um comportamento ético e socialmente responsável na gestão comercial.

• Agir eticamente no processo decisório.• Agir eticamente frente às questões de natureza

legal, social e cultural. • Aplicar os conceitos de responsabilidade social

e desenvolvimento sustentável na empresa.

• A ética e a moral. • As teorias éticas empresariais atuais.• A tomada de decisão do ponto de

vista ético.• Código de ética adotado pelas

organizações.• Interesses dos Stakeholders.• Desenvolvimento Sustentável.• Responsabilidade Social

Ética e Responsabilidade Social

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Corporativa. Ferramentas de responsabilidade social. Balanço social.

• Governança corporativa. Corrupção e negócios. Diversidade e consumo consciente.

• Conhecer modelos de bancos de dados.

• Conhecer programas de acesso a internet, edição de textos e planilhas e apresentação de sli-des.

• Criar bancos de dados sobre clientes, fornece-dores, produtos e concorrência.

• Organizar arquivos.• Realizar tarefas de digitação de textos e

elaboração de planilhas.• Realizar pesquisas e coletas de informações

na Internet.• Criar apresentações usando slides.• Elaborar planilhas e gráficos.• Fazer cópias de segurança de dados armaze-

nados no computador.• Fazer uso dos softwares antivírus.

• Criação e organização de atalhos, pastas, diretórios, configurações bá-sicas e manutenção básica do siste-ma operacional.

• Utilização da Internet com o objetivo de pesquisa educacional e formata-ção correta.

• Digitação e Formatação de: textos, tabelas, convites, folders, cartões de apresentação.

• Apresentação de slides.• Planilhas e gráficos• Cópias de segurança de dados ar-

mazenados no computador.• Softwares antivírus.• Compactação e descompactação de

arquivos.

Informática Aplicada às Atividades Comerciais

• Utilizar a comunicação como meio para a comercialização eficaz.

• Elaborar relatórios, memorandos e manuais • Redigir propostas técnicas • Redigir correspondências oficiais e/ou

comerciais de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa

• Identificar corretamente a utilização de cada correspondência oficial,

• Interpretar corretamente textos, • Pesquisar assuntos conforme tema proposto • Compor seu próprio texto a partir das

pesquisas • Interpretar as necessidades específicas de

cada atividade• Conhecer e estabelecer Rapport/sintonia.

• Elementos da comunicação.• Função da Linguagem. Linguagem e

comunicação.• As modalidades textuais.• Comunicação Organizacional. O

sistema de comunicação nas organizações.

• Barreiras à comunicação eficaz.• Língua oral e língua escrita.• Linguagem e persuasão.• Conceito de Rapport/sintonia.• Técnicas para estabelecer

Rapport/sintonia.• Problemas técnicos das variantes de • linguagem. • Polissemia: as várias possibilidades

de leitura textual; níveis de leitura: a

Português Instrumental

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estrutura textual. • Interpretação de textos. • Coesão e coerência textual • Recursos gramaticais e disposição

das palavras no texto. • O estilo do discurso dissertativo de

caráter científico: principais características e expedientes argumentativos.

• A citação do discurso alheio. • As técnicas de estudo e a

reprodução do conhecimento. • A leitura e a documentação dos

estudos: o esquema, o fichamento, o resumo, a resenha crítica.

• Redação técnico-científica• Correspondências comerciais e

oficiais• Identificar o caráter normativo da

legislação e sua abrangência nos diversos ramos do Direito.

• Interpretar aspectos da legislação relacionados à atividade empresarial.

• Diferenciar tipos de sociedades mercantis.• Interpretar o Novo Código Civil, dentro da

abrangência Comercial.• Identificar os tributos nas esferas municipais,

estaduais e federais.• Indicar os textos legais nas suas diversas

formas de normatização.• Selecionar as formas societárias obedecendo

a hierarquia legal das leis.• Interpretar os contratos pertinentes a

atividades de compra e venda de bens eserviços à luz da legislação vigente.

• Noções Elementares das Ciências Jurídicas.

• Hierarquia da legislação:o Lei, Decreto, Portaria,

Medida Provisória e Resoluções

• Constituições das empresas, tipos e implicações

• Códigos:o Civil, Trabalhista,

Tributário e o Código de Defesa do Consumidor

• O Comércio e o Novo Código Civil (responsabilidade e atribuições do Técnico em Comércio)

• Impostos: conceituação, competências, apuração e cálculos

• Personalidade Civil. Teoria Geral do Negócio Jurídico.

• Noções do Direito Comercial. • Princípios Básicos do Direito

Comercial.

Legislação Empresarial

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• Obrigações do Empresário.• Sociedades Comerciais.• Relações de Trabalho x Relações de

Emprego.

BIBLIOGRAFIA

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Campus. 2004.

JOHNSTON, Robert e CLARK, Graham. Administração de operações de serviço. 1ª. edição. São Paulo. Atlas, 2002.

RIBEIRO, Antônio de Lima. Teorias da Administração. São Paulo. Ed. Saraiva. 2006.

WEITZ, Barton A. e LEVY, Michael. Administração de varejo. 1ª. edição. São Paulo. Atlas, 2000.

Filme FAYOL: Como administrar. Siamar: Código 25540M / 06 min.

Filme FREDERICK TAYLOR. Siamar: Código 25540M / 08 min.

Filme O FATOR HUMANO. Elton Mayo. SIAMAR: Código 25200M / 11 min.

Filme TEORA X, TEORIA Y. Douglas McGregor. Código 29350M / 05 min.

Filme: A MOTIVAÇÃO SEGUNDO HERZBERG. Siamar: Códito 26720M / 12 min.

Filme: MASLOW: A HIERARQUIA DAS NECESSIDADES. Siamar. Código 26500M / 06 min.

Filme: A JANELA DE JOHARI. Joseph Luft / Harry Ingham. Siamar. Código 26100M / 10 min.

Filme: CLÁSSICOS DA MOTIVAÇÃO. Siamar. Código 21378M / 18 m.

CASTRO, M.M., OLIVEIRA, A. A gestão ética, competente e consciente. Makron Books: São Paulo, 2007

KARKOTLI, G. Responsabilidade Social Empresarial. São Paulo: Vozes, 2006

SÁ, A. L. Ética Profissional. São Paulo, Atlas, 2007

SILVA, Roberta Teixeira. A importância da responsabilidade social nas empresas. Editora Juarez de Oliveira, 2007.

ANDRADE, Maria Margarida & HENRIQUES, Antonio. Língua Portuguesa – noções básicas para cursos superiores. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

CEREJA, William Roberto & MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 1999.

FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1990.

CITELLI, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 1988.

Velloso, F. C. Informática: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: Conceitos Básicos. 7ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier / Campus, 2004.

CAPRON, H.L. Johnson, J.A. Introdução à Informática. 8ª edição. São Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2004.

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HALVORSON, M. E Young, M. Guia Aurotizado Microsoft Office 2000 Profissional. São Paulo. Makron Books, 2001.

SOBRINHO, J.D.V. Matemática Financeira. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

ASSAF, N. Matemática Financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 1997.

SPINELLI,W.; SOUSA,M.H. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Ática 1998.

CRESPO, A. Matemática comercial e financeira. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.

CLARK, Jeffrey; DOWNING, Douglas. Estatística Aplicada. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

BUSSAB, Wilton O; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. 5º ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

TOLEDO, Geraldo L.; OVALLE, Ivo I. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1995.

CLARK, Jeffrey; DOWNING, Douglas. Estatística Aplicada. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

KOTLER Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 9ªedição, São Paulo, Editora Pearson, Ano 2005.

MOREIRA, Júlio César Tavares. Gerência de Produtos. São Paulo – Saraiva, 2004.

MATTAR, Fauze Najib, Pesquisa de Marketing. São Paulo – Atlas, 1999.

LAS CASAS Alexandre Luzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 7ª edição, São Paulo, Editora Atlas, Ano 2005.

POSTIGLIONE, Marina Luiz. Direito Empresarial. Manole, 2006.

GUSMÃO, Mônica. Direito Empresarial. São Paulo: Impetus, 2005.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Código Comercial e Legislação Empresarial . Editora Cata-vento, 2006.

MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários á CLT. 8. edição.Ed.Atlas. São Paulo.2004.

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MÓDULO AUXILIAR DE COMPRAS Carga horária: 283 h

Título da Qualificação: Auxiliar de Compras

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Componentes Curriculares• Controlar estoques e a

logística de suprimentos.• Utilizar sistemas de controle de reposição dos

materiais.• Adotar procedimentos necessários à recepção

de materiais• Elaborar planilhas de controle de estoques.• Examinar avarias.• Armazenar materiais segundo a natureza e

características.• Especificar, codificar e classificar materiais.• Adotar procedimentos para liberação de

materiais.• Controlar o desperdício de materiais. • Realizar inventário de estoques.

• Atividades da Administração de Materiais.

• Economia inteligente na administração de materiais.

• Políticas e planejamento de estoques.• Estudo de mercado: Oferta e demanda.• Métodos para previsão de estoques e

níveis de Estoques.• Entrada de Materiais.• Layout de Estoques e armazenagem de

materiais.• Equipamento de Movimentação de

Materiais.• Movimentação de Estoques.• Inventário de estoques.• Controle de Patrimônio.

Recursos Materiais e Patrimoniais

• Planejar as atividades de logística.

• Analisar a infraestrutura disponível de transporte.

• Aplicar as teorias e princípios da logística.• Selecionar colaboradores para participar do

desenvolvimento do planejamento em logística.

• Executar as atividades do planejamento de logística.

• Identificar os aspectos legais para o transporte.• Verificar os diversos fatores que influenciam o

sistema de transporte.• Apresentar informações para analise da cadeia

de suprimentos.

• Conceitos de logística.• Definição da Logística Empresarial:

princípios, evolução, definição e manifesto da missão, atividades primárias e atividades de apoio.

• Sistema Logísticos.• Planejamento de logística.• Supply chain• Controle da Cadeia de Suprimentos.• Modais de Transportes: aéreo, marítimo,

ferroviário, rodoviário, multimodal.

Logística

• Aplicar conhecimentos matemáticos necessários aos processos e procedimentos da gestão comercial da empresa.

• Realizar cálculos financeiros.• Fazer análises de movimentação monetária

com base no fluxo de caixa.• Avaliar políticas de credito, cobrança e

financiamentos.

• Razão, proporção, regras de sociedade, regra de três, percentagens, juro e montante.

• Probabilidades.• Sistemas de crédito e cobrança:

Matemática Financeira

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• Utilizar calculadora financeira.• Elaborar planilhas financeiras com recursos da

informática.

o Juros simpleso Juros compostoso Montanteo Desconto comercial

• Empréstimos (sistemas de amortização)• Desconto comercial e bancário.• Desconto simples• Atualização monetária• Matemática Financeira: amortização,

depreciação, descontos, rendas e cambio.

• Técnicas de manuseio de calculadora financeira

• Analisar o caráter normativo da legislação tributária.

• Verificar os processos de taxação, penalização, isenção e deferimento de impostos, período base, período fiscal e correção de valores.

• Selecionar coletas de dados, impostos pagos, períodos, penalidades, descontos etc.

• Aplicar fundamentos, conteúdo, sentido do planejamento tributário.

• Elaborar e efetuar as obrigações acessórias para os órgãos federais, estaduais e municipais.

• Selecionar os documentos tributários.• Identificar a importância do planejamento

tributário.• Detectar serviços específicos para elaboração

do planejamento tributário.• Elaborar rotinas e métodos particulares de

planejamento tributário e avaliar as informações.

• Tributos que influenciam na atividade comercial (Pis; Cofins; IRPJ; CSLL; Simples Nacional; ICMS; ISSQN);

• Legislação e interpretação das normas regulamentadoras das operações financeira

• Classificação dos tributos e suas espécies

• Obrigações Tributárias• Formas de tributação das pessoas

jurídicas:• Tributação com base no lucro real.• Tributação com base no lucro presumido.• Tributação com base no lucro arbitrado.• Tributação do Super Simples.• Tributação Mercosul.• Adequação da documentação às normas

legais e análise dos controles internos:• Créditos Fiscais/Substituição tributária e

retenção na fonte.• Nota fiscal Eletrônica e digitalizada.• Obrigações acessórias( Federal,

Estadual e Municipal)• Imposto de renda Pessoa Jurídica• Tributáveis, Rendimentos Isentos, Base

de calculo, deduções permitidas.-DIMOB-DECRED-DIMOF e DOI

Legislação Tributária Empresarial

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• Conhecer as rotinas e os mecanismos de compras nas empresas.

• Identificar a necessidade de compra do produto ou serviço.

• Definir as quantidades a serem compradas e qualidade dos produtos para o estoque.

• Elaborar e aplicar roteiro de pesquisa de preços e de fornecedores.

• Verificar sistema de cadastramento de fornecedores por materiais.

• Listar compras de materiais e serviços por natureza, quantidade e especificação.

• Colher informações sobre as diretrizes financeiras para efetuar o pagamento.

• Informar as exigências legais e normas internas referentes aos pedidos de compras.

• Efetuar pedido de compras.• Utilizar software de compras.• Acompanhar os sistemas de compras desde

sua origem, passando pela seleção, emissão de pedido e entrega

• A função compra: objetivos, organização de compras e qualificação de compradores.

• Característica das compras: de emergência, compra especulativa, compra contratada, compra antecipada e compra de reposição.

• Funções do comprador Licitação: a importância, a obrigatoriedade, as situações em que há dispensa ou inexigibilidade.

• Operação do sistema de compras: solicitação de compras, pedido de compra, orçamento de compras e acompanhamento de compras.

• Preço-custo: coleta de preços, custos, redução de custos e análise, controle e reajuste de preços.

• Condições de compras: prazos, frete, embalagens e condições de pagamento e desconto.

• Fontes de fornecimento: classificação de fornecedores, seleção e avaliação de fornecedores e relacionamento com fornecedores.

• Atividades de compra nas diversas formas de comercialização:

o varejo;o atacado/distribuidor;o eletrônica;o serviços.

• Métodos para definir o estoque adequado.

• Quantidade e qualidade correta: controle de quantidade, qualidade e inspeção.

• Classificação de produtos.• Controle de prazos de processamento de

compras e entrega.• Formas de pagamentos• Interação compras – almoxarifado.• Fontes de fornecimento: classificação de

Processo de Compras

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fornecedores, seleção e avaliação de fornecedores e relacionamento com fornecedores

• Análise do desempenho da mercadoria• Adotar um sistema de

qualidade no processo de comercialização.

• Utilizar teorias e princípios da qualidade.• Relacionar as características básicas dos

serviços para elaborar as estratégias de atuação no mercado.

• Definir sistema de coleta de informações.• Apresentar dados e informações

referentes às características dos bens analisados.

• Identificar a política, normas e controle de qualidade utilizada em produtos e serviços.

• Propor melhorias no processo de qualidade.

• Aplicar procedimentos necessários para operacionalização das atividades padronizadas.

• Coletar informações e dados que possibilitem a satisfação dos clientes.

• Relacionar custos para implantação da qualidade no atendimento ao cliente.

• Quantificar os insumos necessários para implantação da qualidade.

• Evolução dos conceitos da qualidade• Globalização• Características do serviço:

intangibilidade, heterogeneidade, inseparabilidade e perecibilidade

• Classificação das organizações: bens tangíveis e intangíveis

• Ciclo da prestação de serviços: elaboração, análise de pontos críticos e definição de indicadores de qualidade em serviços

• Padronização de procedimentos operacionais;

• Sistema de qualidade ISO;• Benchmarking;• Instalação de serviço de atendimento ao

cliente;• Housekeeping – 5S• Custos de qualidade• Estruturas da qualidade nas

organizações – Estudo de Caso da implantação da qualidade na prestação de serviços comerciais.

Gestão da Qualidade

• Utilizar a contabilidade como fonte de informação e apoio à tomada de decisão.

• Identificar os elementos que compõem do patrimônio.

• Compreender os regimes contábeis aplicados..• Identificar as contas, natureza, classificação e

funcionamento.• Conhecer a estrutura do Plano de Contas.• Ler as informações apresentadas nas

demonstrações contábeis

• Grupos interessados pelas informações contábeis.

• Composição do Patrimônio.• Critérios de escrituração – Regime de

caixa e regime de competência.• Classificação das contas.• Ativo, Passivo, Despesa e Receita.• Operações com Mercadorias: compra de

mercadorias, estoque de mercadorias, venda de mercadorias.

• Apuração simplificada dos resultados do período.

• Normas legais aplicáveis às

Contabilidade Empresarial

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demonstrações contábeis.• Estrutura e elementos do Balanço

Patrimonial.• Estrutura e elementos da Demonstração

do Resultado do Exercício.• Utilizar conhecimentos da

língua inglesa como ferramenta nas atividades cotidianas do comércio.

• Redigir textos técnicos e correspondências em inglês, em nível básico.

• Aplicar corretamente termos técnicos da língua inglesa em situações cotidianas.

• Estabelecer relações entre situações cotidianas nas áreas de comércio, negócios e serviços em língua inglesa.

• Interpretar e utilizar corretamente as estruturas gramaticais da língua-alvo, em nível básico.

• Obter conhecimentos da terminologia técnica da língua inglesa aplicável ao comércio.

• Comunicar-se com o cliente em inglês, em nível básico.

• Língua e comunicação.• A importância do inglês no mundo

globalizado.• Leitura, interpretação e produção de

textos, com ênfase na área de comércio, negócios e serviços.

• Noções de fonética e fonologia.• Vocabulário básico utilizado na

linguagem formal e informal, com ênfase na área de comércio, negócios e serviços.

• Aspectos gramaticais.• Ortografia.• Lexicografia.

Inglês Técnico

BIBLIOGRAFIA

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de Vendas. 8ª edição. São Paulo, Atlas, 2005

MEGIDO, J. L. T.; SZULCSEWSKI, C. J. Administração Estratégica de Vendas. São Paulo: Atlas, 2002.

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FERRARI, Mariza Tiemann. Inglês: volume único para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2007. (Coleção de olho no mundo do trabalho). Nova edição

MÓDULO ASSSITENTE EM VENDAS Carga horária: 267 h

Título da Qualificação: Assistente em Vendas

Competências Habilidades Bases Tecnológicas Componentes Curriculares• Identificar os custos existentes

na composição dos preços.• Conhecer os conceitos e terminologias de

custos.• Diferenciar os tipos de custos.• Calcular e estruturar a formação de preços.• Avaliar preço da concorrência.

• Visão gerencial dos custos no comércio e na Prestação de Serviços.

• Terminologias dos custos.• Classificação dos custos.• Métodos de custeamento.• Classificação dos Custos.• Departamentalização e rateio de

custos.• Sistemas de custos. • Análise de Custo x Volume x Lucro

• Análise e controle de custos;• Tributos e custos: a influência

na formação dos preços no comércio

Custos e Formação de Preços

• Compreender a gestão dos processos de marketing.

• Coordenar equipes para o desenvolvimento do planejamento.

• Entender o ciclo de vida do produto.• Organizar processos para a garantia da

satisfação de desejos e necessidades dos clientes.

• Realizar análise SWOT.• Operacionalizar plano de marketing e

comercialização.• Conhecer o composto de marketing: produto

ou serviço, preço, promoção e praça.• Elaborar instrumentos para coleta de dados:

pautas para entrevistas, questionários,

• Plano de Marketing: planejamento comercial, organização e estratégia comercial.

• Principais forças do macroambiente (demográfico, econômico, natural, tecnológico, político-legal e sociocultural).

• Métodos e técnicas para identificação das variáveis de preço: preço básico, descontos, prazos e outras.

• Métodos e técnicas para identificação das variáveis de

Administração Mercadológica

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dinâmicas de grupo e outras técnicas aplicáveis.

• Realizar pesquisa de mercado.

produto ou serviço: características, “design”, qualidade, embalagem, ciclo de vida do produto e outras.

• Métodos e técnicas para identificação das variáveis da praça (distribuição): formas e canais de distribuição, distribuição física, transportes, armazenagem, e outras.

• Métodos e técnicas para identificação das variáveis de comunicação empresarial: propaganda, publicidade, promoção de venda, relações públicas, e outras.

• Métodos e técnicas de comunicação para preparação de cartazes, “design” de lojas e seus equipamentos, arrumação de vitrines.

• Segmentação de mercados e mercado-alvo.

• Comportamento do consumidor.• Concorrência.• Posicionamento de mercado.• Pesquisa de Mercado: objetivos da

pesquisa, planificação da pesquisa comercial, variáveis, fontes de informação, pesquisadores, questionário etc.

• Marketing pessoal, Endomarketing e Marketing de Relacionamento.

• Compreender os processos de vendas das empresas.

• Descrever características dos produtos.• Realizar apresentação e demonstração de

produtos.• Prever demanda.• Conhecer os diversos tipos de perfis e

comportamentos dos consumidores.• Criar relatórios e analise gráfica de

informações sobre demandas de vendas.

• Apresentação e demonstração de produtos ou serviços: pontos que se devem destacar, benefícios dos produtos ou serviços, vantagens adicionais

• Estabelecimento de quotas de vendas

• Administração de um sistema de remuneração e incentivos de vendas

Processo de Vendas

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• Elaborar cadastro de clientes.• Relacionar as características principais para o

profissional de vendas.• Identificar o processo de organização do

departamento de venda.• Conhecer estratégias de vendas.• Aplicar procedimentos de preparo de

mercadorias.• Implantar instrumentos de controle para

acompanhar as etapas dos processos de vendas.

• Motivação da força de vendas• Organização do processo de

planejamento da demanda• Vendas no atacado• Vendas no varejo• Técnicas qualitativas e quantitativas

de previsão de demanda• O vendedor: qualidades que um

vendedor deve apresentar, atitudes para a venda e seu desenvolvimento, relações com clientes e administração do tempo

• Treinamento de vendas• Organização do departamento de

vendas:Organização de vendas por território, organização de vendas por clientes e organização de vendas por produtos

• Controles, análises e avaliações de vendas

• Relacionamento associado ao CRM• Preparar mercadorias para venda:

etiquetar, embalar, pesar, contar, fracionar.

• Identificar técnicas de atendi-mento adequadas que proporci-onem a satisfação do cliente.

• Reconhecer a importância do trabalho em equipe.

• Desenvolver a capacidade de relacionamento.• Entender a importância da imagem pessoal no

mundo do trabalho.• Conhecer as atribuições do pessoal de ven-

das.• Saber abordar cliente.• Apresentar ao cliente de forma correta o produ-

to e seus benefícios.• Influenciar o cliente de forma a motivá-lo no

processo de compra do produto ou serviço.• Desenvolver as técnicas apropriadas no pro-

cesso de negociação junto ao cliente.• Estabelecer relação de confiança com o cliente• Promover a empatia no ambiente de trabalho;

• O que é um vendedor.• Atribuições do vendedor.• Conhecimentos necessários ao ven-

dedor.• Requisitos necessários para ser bom

vendedor.• O atendimento ao cliente.• Os conflitos.• O trabalho em equipe.• A liderança.• A motivação.• O marketing pessoal: a construção e

manutenção da imagem pessoal; os comportamentos e práticas que de-verão ser evitadas.

• Técnica de abordagem.

Técnicas de Vendas

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• Compreender a importância do feedback na fase do pós-vendas;

• Aplicar conceitos e técnicas de atendimento, nas etapas de venda e pós-venda.

• Aplicar técnicas de relações comerciais, cuidando do aspecto de atendimento e fidelização de clientes.

• Técnica de apresentação do produto.• Técnica de motivação de venda.• Técnica de interpretação/localização

de interesse do cliente.• Técnica de utilização de perguntas.• Técnica de apresentação de benefí-

cios.• Técnicas de negociação.• Técnica de fechamento.• Técnica de mensuração do sucesso

da venda.• A Pós-venda como elemento essen-

cial no processo de venda.• Atendimento, relacionamento e

programas de fidelização para o consumidor.

• Conhecer os modelos de negócios eletrônicos.

• Desenvolver projetos de comércio eletrônico.

• Apresentar os conceitos e tecnologias relacionadas ao comércio eletrônico.

• Identificar os tipos de comércio eletrônico.• Propiciar segurança nas transações

eletrônicas; • Elaborar planos de negócios para e-business. • Implementar ações de e-business e M-

commerce.• Conhecer aspectos relacionados a segurança

de aplicações comerciais para a Web..

• Negócios na era digital• Organização virtual. Evolução para

negócios na era digital. Modelos de negócios da nova econômica. Gerenciamento da cadeia de suprimentos – CRM.

• Inteligência de negócios• Integração eletrônica• Definições e características de E-

business e e-commerce.• Marketing e o comércio eletrônico• Processos de desenvolvimento de

um sistema de e-commerce• Segurança nas transações

eletrônicas• Estudos de caso sobre sistemas de

e-commerce e m-commerce

Comércio Eletrônico

• Aplicar conhecimentos da estatística como ferramenta nas atividades de uma empresa.

• Fazer cálculos estatísticos de probabilidade.• Elaborar relatórios utilizando dados

estatísticos.• Elaborar gráficos estatísticos.

• Conceitos básicos. Séries estatísticas. Gráficos. Preparação de dados para análise estatística.

• Média, Moda, Mediana.• Desvio Padrão.• Aplicação dos softwares estatísticos

com uso do computador.

Estatística Aplicada às Vendas

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• Distribuição de freqüências e suas características.

• Utilizar conhecimentos da língua espanhola como ferramenta nas atividades cotidianas do comércio.

• Redigir textos técnicos e correspondências em espanhol, em nível básico.

• Aplicar corretamente termos técnicos da língua espanhola em situações cotidianas.

• Estabelecer relações entre situações cotidianas nas áreas de comércio, negócios e serviços em língua espanhola.

• Interpretar e utilizar corretamente as estruturas gramaticais da língua-alvo, em nível básico.

• Obter conhecimentos da terminologia técnica da língua espanhola aplicável ao comércio.

• Comunicar-se com o cliente em espanhol, em nível básico.

• Língua e comunicação.• A importância do espanhol no

mundo globalizado.• Leitura, interpretação e produção de

textos, com ênfase na área de comércio, negócios e serviços.

• Noções de fonética e fonologia.• Vocabulário básico utilizado na

linguagem formal e informal, com ênfase na área de comércio, negócios e serviços.

• Aspectos gramaticais.• Ortografia.• Lexicografia.

Espanhol Técnico

BIBLIOGRAFIA

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7.6 Componentes curriculares O curso está organizado sob a forma de módulos, atendendo

competências requeridas pela área do comércio. Apresenta uma organização

curricular flexível, possibilitando a educação continuada e permitindo ao aluno

acompanhar as mudanças de forma autônoma e crítica.

A combinação entre teoria e prática é considerada como estratégia para

o desenvolvimento das competências necessárias à formação técnica. O

enriquecimento de conhecimentos se dá, também, através de visitas técnicas,

sendo escolhidas empresas, feiras, congressos e outros eventos relacionados

à área, bem como palestras, monitorias dentro e fora da instituição e estágio de

conclusão de curso.

A forma de organização do currículo do Curso de Técnico em Comércio

considera as necessidades apresentadas pelo mercado de trabalho tendo em

vista a empregabilidade dos alunos e a melhoria da qualidade dos serviços

oferecidos no setor do comércio a nível local e regional.

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Tabela 3 – Matriz Curricular do Curso Técnico em Comércio subseqüente ao Ensino Médio

Módulo: Formação Básica

Componente CurricularC H

Semestralh/a

C H Semestral

h

CH Semanal

Noções de Administração 40 33,3 2

Planejamento Organizacional 60 50 3

Empreendedorismo 40 33,3 2

Gestão de Pessoas 40 33,3 2

Ética e Responsabilidade Social 20 16 1

Informática Aplicada às Atividades Comerciais 40 33,3 2

Português Instrumental 40 33,3 2

Legislação Empresarial 40 33,3 2

Carga horária 320 266 16Módulo: Auxiliar de Compras

Recursos Materiais e Patrimoniais 40 33,3 2

Logística 40 33,3 2

Matemática Financeira 60 50 3

Legislação Tributária Empresarial 40 33,3 2

Processo de Compras 40 33,3 2

Gestão da Qualidade 40 33,3 2

Contabilidade Empresarial 40 33,3 2

Inglês Técnico 40 33,3 2

Carga horária 340 283 17Módulo: Assistente em Vendas

Custos e Formação de Preços 40 33,3 2

Administração Mercadológica 60 50 3

Processo de Vendas 60 50 3

Técnicas de Vendas 40 33,3 1

Comércio Eletrônico 40 33,3 2

Estatística Aplicada às Vendas 40 33,3 2

Espanhol Técnico 40 33,3 2

Carga horária 320 267 15

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO - 160 h

Técnico em Comércio –976 h

40

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7.7 Enfoque Pedagógico do Currículo

A metodologia proposta para desenvolver o currículo por

competências deverá:

• Incentivar a construção da aprendizagem;

• Valorizar o conhecimento adquirido, usando-o na (re)construção de

novos;

• Dar ênfase ao que o estudante já sabe, não em suas faltas;

• Ter visão crítica da sociedade existente, seus conflitos e suas

contradições;

• Desenvolver capacidade de trabalho e aprendizagem grupal e

individual.

A escolha de Planos de trabalho para desenvolver a aprendizagem,

no currículo organizado por competências, tem como objetivo favorecer a

criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares:

• Em relação ao tratamento da informação;

• Na interação dos diferentes conteúdos em torno de problemas ou

hipóteses que facilitam a construção de conhecimentos;

• Na transformação das informações, oriundas dos diferentes saberes,

em conhecimento próprio.

O tema do problema ou Plano de trabalho poderá ser selecionado a

partir da realidade social ou profissional, ou proposta pelos estudantes ou pelo

professor, dependendo da escolha de sua relevância dentro do currículo.

7.8 Estágio Curricular Supervisionado

Conforme o artigo 2º da Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de Janeiro de

2004, o estágio, como procedimento didático-pedagógico e Ato Educativo, é

essencialmente uma atividade curricular de competência da Instituição de

Ensino, que deve integrar a proposta pedagógica da escola e os instrumentos

de planejamento curricular do curso, devendo ser planejado, executado e

avaliado em conformidade com os objetivos propostos.

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Para efeito da aquisição da Habilitação Profissional do Curso Comércio,

o estágio Curricular Supervisionado, incluirá um total 160 horas que serão

acrescidas a carga horária total dos módulos integrantes da organização

curricular do Curso.

O estágio Curricular Supervisionado terá como objetivo preparar o

estudante para o exercício profissional competente, por meio da vivência de

situações concretas de trabalho e poderá ser realizado da seguinte forma:

• Na própria escola, sob forma de planos amplos ou de etapas

inerentes do(s) processo(s) produtivo(s) da área profissional;

• Em empresas e em outras organizações;

• Sob a forma de atividades de extensão, mediante a participação

dos estudantes em empreendimentos ou planos de interesse

sócio-comunitário, entre outros que possam ser colaborar com a

formação profissional desde que devidamente autorizado pela

Coordenação do Curso.

Será desenvolvido, depois de concluído pelo menos um dos módulos

qualificados ou ao final do curso, sob a supervisão de um docente da

instituição.

Os estudantes trabalhadores, quando inseridos em atividades produtivas

relacionadas à área profissional do curso, poderão ter essa efetiva prática

profissional reconhecida para fins do cumprimento da carga horária do Estágio

Curricular Supervisionado, a partir da avaliação de relatório a ser apresentado

com o devido acompanhamento de um professor do curso, sendo necessário

que este estudante cumpra todas as exigências de registro da Coordenação do

Curso.

A escola organizará para cada área o Plano de Estágio Curricular

Supervisionado, mantendo no mínimo os seguintes registros:

• Acompanhamento, controle e avaliação;

• Justificativa;

• Objetivos;

• Competências e Habilidades;

• Responsabilidade pela Supervisão de Estágio;

• Tempo de duração descrevendo a carga horária diária e total.

42

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7.9 Prática Profissional

A atividade de prática profissional simulada, desenvolvida na própria

Instituição de Ensino, com o apoio de diferentes recursos tecnológicos, em

laboratórios ou salas-ambientes, integra os mínimos de carga horária previstos

para o curso no respectivo eixo tecnológico do Curso, e compõe-se com a

atividade de estágio profissional supervisionado, realizado em situação real de

trabalho, devendo um complementar o outro.

A Prática Profissional poderá ser desenvolvida em empresas ou

dependências físicas dos Campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Brasília.

A Prática Profissional será incluída na carga horária total da Habilitação

Profissional e não está desvinculada da teoria, ao contrário, ela constitui e

organiza o currículo.

Será desenvolvida ao longo do curso por meio de atividades tais como:

estudos de caso, visitas técnicas, pesquisas de mercado, trabalhos individuais

ou em grupo com respectiva elaboração de relatórios, e estudos realizados em

laboratórios que estejam relacionados às competências e habilidades do curso.

O tempo necessário e a forma para o desenvolvimento de cada atividade

correspondente a prática profissional, serão explicitados no plano de trabalho a

ser definido pelos professores envolvidos em cada prática profissional, em

consonâncias com as condições de cumprimento do plano por parte do

estudante.

8. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

Conforme estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº.

9.394/96, o conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica,

inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e

certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.

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Sendo assim, poderá haver aproveitamento de conhecimentos

adquiridos na Educação Profissional, inclusive no mundo do trabalho, para fins

de prosseguimento e de conclusão de estudos:

• dos componentes curriculares de caráter profissionalizante

cursadas no Ensino Médio, até o limite de 25% da carga horária

do curso;

• dos componentes curriculares ou módulos cursados em outra

habilitação profissional;

• de estudos da qualificação básica;

• de estudos realizados fora do sistema formal;

• de competências adquiridas no mundo do trabalho.

Os cursos concluídos há mais de cinco anos, ou cursos livres de

educação profissional de nível básico (Formação Inicial e Continuada),

cursados em escolas técnicas, instituições especializadas, ONGs, entidades

sindicais e empresas, poderão ser aproveitados para fins de certificação.

O aproveitamento de estudos ou de experiências no mundo do trabalho

será feito mediante avaliação de competências e habilidades, por comissão

formada por professores do curso, preferencialmente professores do respectivo

módulo a ser avaliado, instituída pela coordenação do respectivo curso.

A avaliação será baseada nas competências e habilidades do(s) módulo

(s) para o (s) qual (is) for solicitado aproveitamento ou certificado.

A avaliação poderá ser composta por parte teórica e parte prática de

acordo com o módulo a ser avaliado e devidamente definido pela comissão de

avaliação.

9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação, parte integrante do processo de aprendizagem, será

contínua, sistemática e cumulativa, tendo como objetivos o acompanhamento e

a verificação de construção de competências trabalhadas pela escola.

Constitui-se num processo permanente e contínuo, utilizando-se de

instrumentos diversificados de análise do desempenho do aluno nas diferentes

44

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situações de aprendizagem, consideradas as competências propostas para

cada uma delas.

A avaliação em cada módulo será resultante de diversos instrumentos

que permitam o diagnóstico e a verificação do rendimento escolar e deverão

estar previstos no plano de ensino de cada componente curricular, definida (a

avaliação) no planejamento estabelecido nas reuniões do Conselho de Análise

de cada módulo.

A aprovação do aluno dar-se-á de acordo com o estabelecido na

Organização Didático-Pedagógica em vigência no Campus no período em que

o curso estiver sendo ofertado. No decorrer do módulo serão disponibilizados

mecanismos de recuperação para que o aluno possa construir gradativamente

as competências. As avaliações qualitativas terão primazia, contemplando as

modalidades diagnóstica, formativa e somativa de acordo com a Organização

Didático-Pedagógica do campus.

Terá direito a seguir o itinerário programado no projeto de curso, o aluno

que tenha concluído com êxito o(s) módulo(s) previsto(s) no período letivo e

tenha cumprido mínimo de 75% da freqüência no cômputo total das aulas

dadas no semestre. Diversas formas de avaliação poderão ser realizadas

conforme artigo 45 da Organização Didático-Pedagógica do campus.

O resultado final de cada módulo, encaminhado pelo Conselho de

Análise de Turma ao Setor de Registros Escolares, será expresso por uma das

menções abaixo:

Avaliação Descrição

(I) Insuficiente Ao aluno que não evidenciar os parâmetros mínimos (0 – 29%) estabelecidos para a construção da competência

(R) Regular Ao aluno que não evidenciar os parâmetros mínimos (30 – 59%) estabelecidos para a construção da competência

(B) Bom Ao aluno que ultrapassar as expectativas (60% – 84%) quanto à construção da competência

(O) Ótimo Ao aluno que ultrapassar as expectativas e for capaz de articular os saberes do componente curricular que está sendo avaliado e sua relação com outros saberes de outros componentes curriculares do módulo (85 – 100%) quanto à construção da competência

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O aluno que obtiver (B) ou (O) terá realizado com êxito a componente

curricular. O aluno que obtiver (R) ou (I) estará automaticamente em

dependência na componente curricular. Os alunos que obtiverem o conceito

( R) em até duas componentes curriculares terão sua situação final no módulo

submetida à avaliação do Conselho de Classe. O resultado final de cada

módulo será publicado em locais previamente comunicados aos alunos, até a

data limite prevista em calendário escolar.

9.1 Avaliação de Conhecimentos / Competências

A avaliação, parte integrante do processo de aprendizagem tem como

objetivo o acompanhamento e a verificação da construção das competências

trabalhadas pela escola. A avaliação da aprendizagem será contínua,

sistemática e cumulativa, tendo o objetivo de promover os discentes para a

progressão de seus estudos. Na avaliação predominarão os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, presentes tanto no domínio cognitivo como

no desenvolvimento de hábitos e atitudes.

Os instrumentos de avaliação da aprendizagem deverão ser formulados

de modo que levem o discente ao hábito da pesquisa, à reflexão, à criatividade

e estimule a capacidade de autodesenvolvimento e auto-avaliação.

Para efeito de promoção, o discente será avaliado quanto ao rendimento

escolar e à assiduidade, havendo obrigação legal de cumprimento mínimo de

75% da freqüência no cômputo total das aulas dadas no semestre.

• A proposta pedagógica do curso prevê uma avaliação contínua e

cumulativa, a qual assume, de forma integrada, no processo ensino-

aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa. Essas

funções devem ser utilizadas como princípios para a tomada de

consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades. Devem

funcionar também como instrumento colaborador na verificação da

aprendizagem, que deve sempre levar em consideração os aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Para tanto, torna-se necessário

destacar os seguintes encaminhamentos:

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• Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;

• Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;

• Inclusão de tarefas contextualizadas;

• Manutenção de diálogo permanente com o estudante;

• Definição de conhecimentos significativos;

• Divulgação dos critérios a serem adotados na avaliação;

• Exigência dos mesmos critérios de avaliação para todos os estudantes;

• Divulgação dos resultados do processo avaliativo;

• Atividades de recuperação paralelas aos estudantes com dificuldades de

aprendizagem;

• Estratégias cognitivas e metacognitivas com aspectos a serem

considerados na correção;

• Incidência da correção dos erros mais freqüentes; e

• Importância conferida às aptidões dos estudantes, aos seus

conhecimentos prévios e ao domínio atual dos conhecimentos que

contribuam para a construção do perfil do futuro egresso.

9.2 Conselho de Classe

O Conselho de Classe objetiva análise do desempenho da turma e do

discente individualmente, acontecendo bimestralmente. Nele, são discutidos

além dos dados quantitativos, dados qualitativos. O corpo docente é

responsável pela avaliação integral do estudante decidindo sobre o

prosseguimento para os módulos seguintes, ou não, incluindo possível

reprovação em quaisquer módulos.

10 CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO

10.1 Quadro demonstrativo dos Docentes

NOME TITULAÇÃO

Alex Helder Cordeiro de Oliveira Mestre - Engenharia ElétricaAntonielly Garcia Rodrigues Mestre-ComputaçãoBibiani Borges Dias Mestre-Contabilidade

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Bruno Silva Costa Especialista – Gestão AgroindustrialEduardo Dias Leite Especialista - Marketing Francisco Nunes dos Reis Júnior Mestre - AdministraçãoElcio Antonio Paim Mestre-AgronomiaJane Christina Pereira Doutoura - LiteraturaRichard Wilson Borrozine de Siqueira Mestre – Ciências EconômicasPatrícia Silva Santiago Melo Licenciatura LetrasThainara Castro Lima Mestre - Literatura

10. 2 Quadro Demonstrativo dos Técnicos Administrativos

NOME CARGOAlexandre Morais de Oliveira Técnico em Eletrotécnica

Ana Maria Mangueira Santos Analista de T.I

Ana Maria Pereira Pinto Assistente em Administração

Ana Paula Santiago Seixas Andrade Técnico em Assuntos Educacionais

André Luis da Silva Couto Assistente em Administração

Carlos Henrique da Silva Santos Auxiliar de Biblioteca

Cleiton Souza Rocha Técnico em TI

Daniel Soares de Souza Assistente em Administração

Leonardo Pereira Gonçalves Assistente em Administração

Luciano Alves Lago Técnico em Laboratório

Marcelo José Rodrigues da Conceição

Bibliotecário

Melina Ribeiro Salgado Pedagoga

Naaliere Cavalcante Melo Assistente de Alunos

Rafael Batista Pereira Assistente em Administração

Richardson dos Santos Almeida Assistente em Administração

Rita Luciene da Silva Milanez Assistente em Administração

Tâmara Miranda de Carvalho Assistente Social

Vanderlina Pereira dos Santos Técnico Administrativo

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11. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Para a operacionalização desse curso serão necessários ambientes de

sala de aula com capacidade para 40 estudantes, com 40 (quarenta) carteiras,

01 (um) computador e 01 (um) equipamento data show, 01 (uma) mesa e 01

(uma) cadeira para utilização do docente e 01 (uma) lousa. Complementando a

proposta é preciso, ainda, para atividades práticas e de pesquisa a utilização

do laboratório de informática com capacidade para 40 estudantes, com 40

(quarenta) computadores cada um com acesso à web, 01 (um) equipamento

data show, programas específicos instalados, 40 (quarenta) mesas para

computadores, 40 (quarenta) cadeiras, 01 (uma) mesa e 01 (uma) cadeira para

utilização do docente e 01 (uma) lousa.

12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS

O aluno do IFB, campus Taguatinga, devidamente matriculado e

aprovado nos módulos respectivos, terá direito às seguintes certificações de

qualificação profissional, com respectivo Histórico Escolar:

1. Qualificação de Auxiliar de Compras - após a conclusão dos módulos

Formação Básica e. Auxiliar de Compras 2. Qualificação de Assistente de Vendas - após a conclusão dos

módulos Formação Básica e Assistente Administrativo em Logística.

3. Diploma de Técnico em Comércio após a conclusão dos módulos

Formação Básica, Auxiliar de Compras e Assistente de Vendas e ter cumprido

as 160 horas de Estágio Curricular Supervisionado.

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