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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A CULTURA DO CULTIVO DO TOMATE, PRAGAS E DOENÇAS DA
LAVOURA, RISCOS E CONTAMINAÇÕES DOS DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS.
Por: José Francisco Durval da Silva
Orientador (a)
Profª. Maria Esther
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
A CULTURA DO CULTIVO DO TOMATE, PRAGAS E DOENÇAS DA
LAVOURA, RISCOS E CONTAMINAÇÕES DOS DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS.
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
conveniada a Cândido Mendes como requisito parcial
para obtenção do grau de especialista em Educação
Ambiental.
Por: José Francisco Durval da Silva.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus, por ter me dado forças para vencer este
desafio.
Agradeço a Profª Maria Esther, minha orientadora pela paciência para com este
aluno para a conclusão deste trabalho.
Também aos mestres que doaram os seus conhecimentos, ensinando-nos e
transmitindo suas experiências de vida e profissional e a todos os amigos que
ajudaram direta ou indiretamente nesta caminhada.
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DEDICATÓRIA
A minha esposa e meu filho por existirem em minha vida, vocês são pessoas
especiais, pelo amor, carinho, incentivos nos momentos difíceis e compreensão nos
momentos de ausências, dedico esta conquista com muito carinho, amor e
sentimentos de gratidão.
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RESUMO
A cadeia produtiva está inserida na agricultura familiar, constituída de pequenos e
médios produtores, sendo assim a maior parte dos produtos rurais no Brasil. De
grande importância na economia de pequenas cidades, responsável por
oportunidades de empregos no comércio, melhorias da renda familiar. Trabalho
executados em grande parte por pessoas que tem o aprendizado adquirido ao longo
da vida, vivenciando as situações ocorridas em sua jornada de trabalho, aplicando o
que aprendeu no dia a dia, criando ou inventando técnicas nas necessidades do
trabalho, em muitas situações sem o devido conhecimento de prevenção, riscos
expostos e contaminações nas realizações de suas tarefas com a sua interação de
homem da terra com o meio ambiente.
Palavra chave; agricultura, riscos, contaminação.
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ABSTRACT
The supply chain is embedded in family farming, consisting of small and medium
producers, so most of rural products in Brazil. Of great importance in the economy of
small towns, responsible for job opportunities in trade, improvements in family
income. Work performed largely by people who have the learning acquired through
life, experiencing the situations occurring in their workday, applying what they
learned in daily, creating or inventing techniques on the needs of the work in many
situations without because knowledge of prevention, risk exposure and
contamination in the accomplishments of their tasks with its interplay of man on earth
with the environment.
Keyword, agriculture, risks contamination.
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METODOLOGIA
A metodologia apresentada por mim esta fundamentada em artigos de revistas,
documentários e notícias de jornais, consulta de material tanto em vídeos como
textos de internet e bibliografia de livros. Pesquisa de autores direcionou o meu
trabalho entre eles Rachel Carlson, Silvio Roberto Penteado, Antonio G. Novaes e
L. S. Boiteux.
Consulta de documentos tais como a Lei do Código Florestal, A Lei do
Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS/2010, Manual de
Transporte de Produtos Fitossanitários e Manual de Segurança de saúde de
Aplicação de produtos Fitossanitários da ANDEF.
Visita ao Município de São Jose de Uba-Rj, bairro de São João do Paraíso,
fazenda do Quero, Ver acompanhando o trabalho de campo, observando e
vivenciando a labuta do agricultor no seu dia a dia.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------9
CAPÍTULO I-------------------------------------------------------------------------------------------11
CAPÍTULO II ------------------------------------------------------------------------------------------23
CAPÍTULO III-----------------------------------------------------------------------------------------33
CONCLUSÃO-----------------------------------------------------------------------------------------43
ANEXOS-----------------------------------------------------------------------------------------------45
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA------------------------------------------------------------------51
SITES CONSULTADOS----------------------------------------------------------------------------53 ÍNICE----------------------------------------------------------------------------------------------------54
FOLHA DE AVALIAÇÃO---------------------------------------------------------------------------56
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INTRODUÇÃO
O trabalhador do meio rural tem uma vida bastante sacrificada, pelas suas
atividades e responsabilidades diária, começando uma jornada de trabalho muito
cedo, trabalhando como autônomo em agricultura familiar ou empregado de fazenda
particular, executando suas tarefas, dentro de uma agricultura de cultivo de tomate,
tornando-se parte de um trabalho em constante exposição às intempéries da
natureza e produtos químicos.
Na jornada de trabalho ou em seu momento de descanso, seja ele almoço ou
café, o trabalhador o faz no próprio escopo de trabalho, ficando sujeito aos perigos
dos agrotóxicos aplicados na lavoura. A falta de equipamentos de proteção
individual (EPI), tais como touca árabe, viseira facial, respirador, jaleco, avental,
luvas, calça e botas, nas rotinas desenvolvidas diariamente deixam o cidadão a
mercê de produtos e possível contaminação através das vias ocular, respiratória,
dérmica e oral.
A cultura do tomate, no processo de cultivo tem as suas dificuldades para o
trabalhador rural no aumento da demanda e a necessidade de aplicação de
produtos fitossanitários, deixando o próprio exposto a produtos químicos
desenvolvidos. Com o uso de práticas antigas e métodos ultrapassados, não
acompanham as mudanças e evolução usadas na lavoura, sem conhecimento de
segurança pessoal e ao ambiente, constantemente estão expostos diretos e
indiretamente ao processo aplicado no combate às pragas e doenças da cultura. O
Conhecimento das contaminações e as ações empregadas na segurança do homem
do campo inserido no processo operacional, identificando as causam e efeito dos
produtos fitossanitários.
Fazer a identificação necessária no processo de cultivo dos agricultores, em
seu relacionamento com as etapas e processos do plantio. Destacando as doenças
e pragas da tomicultura, compreendendo e analisando os riscos e as prevenções. O
conhecimento de como agir em situações de emergências, emprego dos primeiros
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socorros, tratamento adequados as possíveis vitimas de acidentes de trabalho ou
por contaminações.
A pesquisa tem por objetivos alcançar os resultados nas mudanças de atitudes
dos trabalhadores que usam o trabalho tradicional passado de geração em geração.
Conscientizar de que é necessário observar as mudanças de aplicação e manuseio
de produtos químicos e sua prevenção no uso de equipamentos de proteção
individual. A aplicação de maneira correta dos produtos fitossanitários para alcançar
uma lavoura de melhor qualidade e quantidade no combate as pragas existentes,
trazer o entendimento para o agricultor das contaminações e sintomas na exposição
e contato aos produtos químicos, colocando em risco a vida e o próprio meio
ambiente, saber as diferenças de irrigações e contaminações do solo. Fazer o
armazenamento de produtos fitossanitários e o descarte dos resíduos de maneira
correta tornando este processo de cultivo um sistema com grande potencial sem
poluição e riscos para a saúde de todos na cadeia, trabalhadores, comunidades e
consumidor final, em um processo onde todos estão envolvidos diretamente no
processo na agricultura ou na mesa do consumidor final.
11
CAPÍTULO I
A CULTURA DO CULTIVO DO TOMATE
ESPECIFICAÇÕES DO FRUTO.
O fruto da espécie (Solanum Lycopersicum, Solanaceae), considerado uma
verdura é um fruto, fazendo parte de sua família as berinjelas, pimentas e
pimentões, entre outras espécies não comestíveis, originário das Américas Central
e América do Sul cultivado e consumido em várias nações do mundo, divulgado
pelo povo natural ou habitante do México na América do Sul, inicia-se a exportação
e abertura de comércio com a Europa no início do século XVI, abrindo as portas de
mercado da Europa para a Ásia Meridional, Oriental, África e Oriente Médio".
Iniciou a sua cultura no México, utilizado como uma planta com propriedade de
envenenamento, na Europa por muito tempo como planta de ornamentação e
decoração de ambientes.
Figura nº 01- Lavouras de tomate
Fonte: http://pt.wikipédia.org/wiki/tomate
12
O fruto do tomate possui em sua composição química, aproximadamente
93 a 95% de água. Nos 5 a 7% restantes, encontramos compostos
inorgânicos, ácidos orgânicos, açúcares, sólidos insolúveis em álcool e
outros compostos.
Embrapa Hortaliças Sólidos insolúveis em álcool e outros compostos
Tabela 1. Composição dos frutos maduros de tomate
Açúcares (% na matéria seca)
Glucose 22
Frutose 25
Sucrose 1
Sólidos insolúveis em álcool (% na matéria seca)
Proteínas 8
Substancias pécticas 7
Hemicelulose 4
Celulose 6
Ácidos orgânicos (% na matéria seca)
Ácido cítrico 9
Ácido málico 4
Minerais (% na matéria seca)
Principalmente: K, Ca, Mg e P 8
Outros (% na matéria seca)
Lipídios 2
Aminoácidos dicarboxilicos 2
Pigmentos 0,4
Ácido ascórbico 0,5
Voláteis 0,1
Outros aminoácidos, vitaminas e
polifenois. 0,1
Fonte:DAVIES,J.N.; HOBSON, G.E.Osconstituintes defrutos de tomate- A influênciada nutrição, meio ambiente
e genótipo.CRC Critical Reviewof Food Science Nutrition, n.15,p.205-280, 1981
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1.1 - Características do Fruto
É uma planta fanerógama, angiosperma e dicotiledônea, fruto de produto de
desenvolvimento do ovário e do óvulo da flor, formando assim o pericarpo e as
sementes após ser fecundado, rico em licopeno contendo também a vitamina C.
Tornando-se uma das culturas comum em todo mundo, uma fonte comercial para
pequenos agricultores e abrindo áreas comerciais para agricultores de escala
média.
A colheita dos bons frutos só depende da semente que você planta.
Henry Nascimento
1.2 - Classificações Científicas
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliosphyta
Classe: Magnoliospsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Gênero: Solanum
Espécie: S. Lycopersicum
1.3 - Áreas de Plantio
1.3.1 - A escolha do tipo de fruto
Para muitos o campo é apenas um local de florestas, lugares para
descansar da cidade grande, um lugar com existência de matos, mas a vida
entre o homem e o meio ambiente na cultura do cultivo é muito mais,
incluindo três aspectos fundamentais, o Ambiental, social e o econômico. Os
cultivos da tomicultura para pequenos agricultores envolvidos em agricultura
familiar ou médios produtores, em sua grande maioria fecham contrato com
representante de empresa, que bancam a cultura fornecendo especialistas
para acompanhamento da lavoura, remédios para combate das pragas,
doenças e transportes do produto para o seu destino de beneficiamento
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usando a terra de sua própria família ou fazendo o arrendamento de terras
vizinhas pagando uma porcentagem para uso do solo.
Os envolvidos no processo correm o risco do fruto não ter preço no mercado,
os valores esperados pelo agricultor juntamente com os intermediários da
empresa pode não compensar o período de aproximadamente seis meses de
trabalho árduo que inicia com a luz do dia e termina com a chegada da noite.
1.3.2 - solo
Certas culturas são necessárias de cal na terra, para o tratamento de
solos pobres, aplicado no melhoramento do índice de acidez do solo e
beneficiando a vegetação natural, o ácido elevado no terreno atinge a
qualidade disponível de nutrientes existentes no mesmo ou acrescentado
através do tratamento com a adubação seja ela manual ou mecânica. A
calagem na tomicultura é de fundamental importância deixando o solo dentro
das especificações de uma boa terra para o plantio. O solo padrão deverá
estar nas seguintes condições: Areno-argiloso, profundo, solto, permeável,
drenado e pouco ácido.
As características químicas, físicas e biológicas devem ser consideradas
no processo e na escolha de execução do plantio, evitando locais com
chances de inundação. Para o emprego da colheita mecanizada o terreno
tem que ser contínuo e com pouca inclinação, fazer a retirada de pedras,
troncos de arvores ou qualquer material que possa servir de empecilho para
os equipamentos.
1.3.3 - Clima
Ameno encontrado em regiões de clima tropical de altitude, subtropical e
temperado. Para uma produção de qualidade e elevada, necessita de um
clima fresco, mesmo adaptando a condições climáticas e sua variação quente
e úmida.
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1.3.4 - Preparações da área de cultivo
As áreas escolhidas são terras com abundâncias de águas próximas para
facilitar no bombeamento, principalmente usando o sistema gravitacional para
ajudar na irrigação da agricultura do tomate e horta em áreas de canteiros.
Após a escolha este terreno é lavrado, preparando para receber a nova
cultura, trabalhando na melhoria da estrutura pra aumenta a permanência da
umidade.
Em alguns casos ocorre o desmatamento com intuito de aproveitar o
maior número de hectares para o plantio, não pensando nas conseqüências
pós-plantio, recuperação ou remediação da área utilizada, após o término da
lavoura a área é liberada para o pasto de animais, outros preferem as
queimadas por ser um processo aparentemente barato, por que o uso de
maquinário gera custos, as queimadas são bastante prejudiciais porque mata
as plantas, micro-organismos e os húmus do solo, com a queima da área os
nutrientes são carregados pra outros locais tornando uma terra pobre para o
cultivo. Poluindo o meio ambiente e causando com isso prejuízo para este
solo, a terra utilizada torna-se fraca, e projetando riscos nas futuras
produções no ramo da agricultura nesta referida área. A retirada da
vegetação altera a paisagem, enfraquece o solo e expulsa para outros
ambientes a fauna desta região.
O campo se esgota com o contínuo cultivo.
Ovídio
1.4–Novo Código Florestal Brasileiro
O uso do solo próximo de rios fere a Lei nº 12.651, de 25 de Maio de 2012,
do código florestal, Capítulo II, das áreas de Preservação Permanente, seção I, da
Delimitação das áreas de Preservação Permanente.
Art. 4º considera-se área de Preservação Permanente, em zonas rurais e urbanas,
para efeitos desta lei:
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I – as faixas marginais de qualquer curso d’água natural, desde a borda da calha do
leito regular, em largura mínima de:
a) 30 (trinta) metros, para o curso d’água que tenham de 10 (dez) a 50
(cinqüenta) metros de largura;
b) 50 (cinqüenta) metros, para o curso d’água que tenham de 10 (dez) a 50
(cinqüenta) metros de largura;
c) 100 (cem) metros, para o curso d’água que tenham de 50 (cinqüenta) a 200
(duzentos) metros de largura:
d) 200 (duzentos) metros, para o curso d’água que tenham de 50 (cinqüenta) a
200 (duzentos) metros de largura:
e) 500 (quinhentos) metros, para curso d’água que tenham largura superior a
600 (seiscentos) metros.
II – áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto pra corpo d’água com até 20
(vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinqüenta) metros;
b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
III – as áreas no entorno de reservatórios d’água artificiais, na faixa definida na
licença ambiental do empreendimento, observando o disposto no §§ 1º e 2º.
IV – as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que
seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinqüenta) metros;
V – encostas ou parte destas com declividade superior a 45º, equivalente a 100%
(cem por cento) na linha de maior declive.
1.5 – Custos
O custo da lavoura do tomate é avaliado no tratamento e cuidados da plantação,
a prevenção diminui o gasto com uma futura manifestação das doenças e pragas na
cultura podendo este valor chegar até R$ 3,00 (três reais) por planta, por
conseqüência gerando prejuízo no final da colheita.
17
Figura nº 02 - Lavoura as margens de rios
Fonte: http://panoramio.com/photo_explorer#use... 35698&with_photo_id
1.6 - Plantio
Em regiões com o clima agradável pode cultivar o ano todo, em temperaturas
muito baixa ou calor intenso há interferência no desenvolvimento e a produção do
fruto. Em locais frios cultiva-se nos meses de Agosto e Janeiro e nos períodos de
temperaturas elevadas nos meses de Março e Maio, é uma planta anual, que atinge
até dois metros de altura.
Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se
cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza
no mundo e ninguém morreria de fome.
Mahatma Gandhi
1.7 – Ambientes
Regiões que há variação das condições climáticas, com pequenas quantidades
de precipitação das águas atmosféricas sobre forma de gotas, com temperaturas
noturnas entre 15 e 19 graus e diurna entre 19 e 24 graus.
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1.8 - Escopo
Terreno solto, bem drenado, permeável, areno-argiloso com PH entre 5,5 e 6,5
com o espaçamento entre as mudas de 60 centímetros e sulco de 1,20 metros.
1.9- Irrigação
Na agricultura familiar como parte da renda, a água é bombeada de rios
próximos usando o sistema de irrigação gravitacional, utilizando motor elétrico ou
diesel, para transportar esta água, lançada na parte superior da lavoura, abrindo
assim os sulcos direcionando para cada fileira da plantação, mantendo o terreno
úmido, repetindo o processo a cada dois ou três dias.
Com a variedade de critérios na irrigação, não há um processo padrão para ser
utilizado em todas as situações, a qualidade do solo, o tipo de clima, e o controle
feito corretamente para não influenciar no desenvolvimento e maturação do fruto.
1.9.1 – Irrigações Superficiais
Método simples é fazer correr ou derramar água em sulcos, sobre a
lavoura onde rios, diques ou açude.
1.9.2 – Irrigações por Aspersão
É a utilização de aspersores com uso de tubos permanentes, instalados
abaixo da cultura, sempre em faixas, mantendo os locais de passagem do
agricultor seco.
1.9.3 - Irrigações gota-a-gota
Utiliza-se mangueira de polietileno preta com pequenos furos medindo
dois milímetros, instaladas no chão, próximo da base do tomate, há a
necessidade do solo estar plano, podendo ter uma pequena inclinação para o
externo do tubo.
21
É realizada no período de 90 a 100 dias depois do transplante das mudas para
o local definitivo, A maturação dos produtos depende do método de cultivo, clima,
nutrientes no solo, aplicação adequada e correta de irrigação no processo de
colheita manual são realizadas por etapas, na primeira encontramos de 70% a 80%
por cento dos frutos maduros, há a possibilidade de executar este processo em uma
única etapa manual. Se acontecer a maturação antecipada ou irregular pode ocorrer
à perda da maior parte dos frutos por apodrecimento das primeiras pencas, este
processo torna-se uma colheita antecipada.
O Brasil usa nos dias de hoje em grande parte das lavouras equipamentos
mecânicos, recolhendo o fruto usando o processo de vibração, coletando até 15
toneladas por horas, economizando tempo, dinheiro e executando um trabalho mais
rápido na lavoura. O transporte nas principais regiões e realizado a granel,
viabilizando a descarga no destino e reduzindo gastos na mão de obra e
embalagens.
Após o término do cultivo da lavoura da tomicultura, é necessário a destruição
do restante das plantas e todos os residuais do fruto do tomate, preparando o solo
usando de aração. Com o objetivo de controle e proliferação de pragas e doenças, é
de suma importância a destruição de todos os rejeitos provenientes dos restos da
cultura explorada no terreno. Como é comum em cidades do interior após o término
da colheita a lavoura são abandonadas ou abertas à entrada de animais para o
consumo, quando o agricultor faz o próprio investimento e não tem o retorno
esperado, as plantas ficam entregues a própria decomposição natural dos frutos e a
secagem dos pés, empregando em seguida a queimada da área explorada no
terreno, empobrecendo o solo, causando a perda de nutrientes transportados por
conseqüências das chuvas fortes no terreno sem vegetação, tornando-o fraco para
as próximas lavouras e um gasto muito maior para as futuras culturas existentes no
local.
“Nunca o homem inventará nada mais simples nem mais belo
do que uma manifestação da natureza. Dada a causa, a
natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser
produzido.”
Leonardo da Vinci
22
No nosso país predomina-se a colheita manual retirando os frutos dos pés,
transportados em cestos de bambu chamados carinhosamente pelos agricultores de
balaios, caixas plásticas e colocados em tendas, galpões ou coberturas feitas de
sapé com mesas confeccionadas de bambu, para selecionar e classificar o produto.
Na coleta requer alguns cuidados na própria retirada do fruto e transporte em cestos
para as mesas de separação não danificando- o com amassados evitando possíveis
perdas. Um dado alarmante que anualmente perde-se cerca de 30% do tomate até
chegar as nossas mesas.
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CAPITULO II
PRAGAS E DOENÇAS NA LAVOURA
OS DESAFIOS DA CULTURA
Na agricultura existem métodos na preparação do solo como a adubação,
supervisão e acompanhamento, aplicação de agentes nocivos a necessidade e
medidas de manutenção da área, a poda das plantas com galhos e frutos infectados
ou doentes. A definição das doenças por nematóides são caracterizadas por falta de
conhecimento da área, são fitoparasitas que alteram a fisiologia e modifica os
nutrientes das plantas. São micro-organismos destruidores dos órgãos subterrâneos
(raízes, tubérculos e bulbo) da lavoura, perfurando a célula e alimentando-se dos
nutrientes da planta, agravando a sua ação quando estes se associam a fungos,
bactérias e vírus. Seus danos aparecem em grande expressão na produção e na
qualidade do fruto a ser comercializado, causando grandes prejuízos. Com o
surgimento das doenças ou pragas na lavoura, haverá uma redução na produção
em conseqüência das alterações na saúde e vida da cultura, ocasionando grandes
anomalias e o desenvolvimento de um fruto deficiente.
O ambiente natural, com seu equilíbrio entre os seres vivos e o ambiente, como
um todo contribui pra um equilíbrio ecológico com a compreensão dos animais,
plantas e micro-organismos em sua forma de vida, contribuindo para a diversidade
biológica ou biodiversidade em um todo. O emprego de produtos fitossanitários,
conhecidos em sua maioria como agrotóxicos, usados na inibição de insetos,
fungos, bactérias que eliminam insetos benéficos como também os maléficos na
cultura do tomate.
2.1 – Nemátodos
O agricultor encontra uma classe de parasita muita pequena no qual a sua fonte
de alimentação são as raízes das plantas, este desenvolve e vive no solo e torna-se
muito difícil a observação pelo homem do campo a olho nu, a sua ação nas partes
baixa da planta danifica a plantação, sugando à seiva e comprometendo o
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desenvolvimento, causando uma a redução na produção, proporcionando também a
entrada de vírus e fungos pelas aberturas feitas pelo verme.
2.1. 1 – Insetos
O prejuízo para a cultura provocada pelos insetos é consolidado como
mecânico, quando há a manifestação em grandes números, por
conseqüência um dano muito maior, esta manifestação pode ser externa
contaminando toda a plantação e permitindo a entrada de doenças e vírus
transmitidos pelos insetos, no qual está exposto a lavoura como também o
ser humano, a presença das Moscas brancas (Bemisia tebaci) e a sua
manifestação durante o período de pouca chuva, este pequeno animal
afasta-se da cultura somente em período de chuvas fortes, o agricultor tem
como seus aliados predadores naturais que o ajudam no combate entre eles
as joaninhas e a vespa.
São indispensáveis para os ecossistemas e conseqüentemente
também para a agricultura.
Os insetos têm funções específicas em determinadas situações. Eles
podem ser polinizadores em determinadas circunstâncias, além de
alguns serem predadores de outros, podem também ser podadores,
eliminadores, defensores, adubadores, controladores, produtores.
Antônio Roberto Mendes Pereira
Especialista em metodologia da Educação Ambiental
Os Afídeos/pulgões (Aphidae), quando não realizados o trabalho de
prevenção e combate causa grandes prejuízos atacando em quantidades,
os resultados negativos o agricultor percebe nas folhas e caules, os danos
são diretos trazendo a contaminação também do vírus. Outros insetos com
características diferentes e atuação em outras partes da planta, o agricultor
recebe em sua lavoura espécies muito pequena que somente é percebido
com a manifestação e sintomas.
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O trabalho árduo do agricultor no combate as e prevenção em sua lavoura é
uma luta diária em seu cultivo, onde a prevenção torna-se a mais importante etapa
no processo da agricultura. Observando as condições naturais, a área de manejo, a
qualidade do fruto a ser plantado para que minimize futuramente a etapa de
combate ás causas que venham prejudicar uma boa cultura, que influenciará
diretamente na produção final.
Os insetos podem colocar em riscos e trazer prejuízos na cultura, agindo
diretamente no desenvolvimento do fruto expondo e deixando em risco a saúde da
lavoura, na transmissão de doenças afetando diretamente nas flores, folhas e
raízes. Algumas espécies mantêm o equilíbrio ecológico no processo da lavoura,
auxiliando no combate as espécies nocivas ao cultivo, agindo naturalmente como
parceiro do homem do campo.
2.1.2– Doenças e Bactérias
Esta cultura está sujeita a vários tipos de manifestações através de
fungos, bactérias e vírus, causando enormes prejuízos, diminuição da
produção, contribuindo para um desenvolvimento atrasado da lavoura ou até
mesmo a perda total. As bactérias como seres unicelulares e microscópios
produzem-se por divisão esférica com tamanhos variados, são pequenas e
multiplicam rápido.
A transmissão é dada através de processos de mais variadas
circunstâncias, através da irrigação com água poluída, contatos de vetores,
plantas doentes, os sintomas da doença faz com que ela perda a sua firmeza
e exala um odor desagradável, identificada esta deve ser imediatamente
eliminada e retirada do meio da lavoura. Quando encontram um ambiente
farto e condições adequadas no ambiente são relacionados dois tipos bem
comuns as Eurobactérias proveniente de leitos de água, solos e organismos
vivos maiores e as Arquibactérias que vivem em ambientes com pântanos,
fontes termais, fundo de oceanos, salinas, vulcões e fontes ácidas.
Outros tipos alimentam-se de qualquer tipo de moléculas orgânicas nos
alimentos, são considerados os habitantes mais antigos da terra. Quanto ao
tipo e sua formula destacam-se em Coro – são células esféricas que quando
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agrupadas tem o nome de diplococos, Bacilos – células cilíndricas
geralmente apresentam-se isoladas e Espirilos-células espiraladas com a sua
apresentação isolada.
2.1.3- Doenças Causadas por bactérias
O surgimento das doenças e bactérias na cultura também requer a
mesma preocupação do homem da terra em sua labuta diária, alguns tipos
de organismos unicelulares são encontrados isoladamente ou em colônias,
algumas espécies são encontradas com mais freqüência, outras não, o
trabalhador percebe no processo operacional e acompanhamento da cultura
através dos sintomas ou manifestação da mesma, entre eles são
encontrados uma murcha total ou parcial da vegetação, ocasionando para o
agricultor uma morte lenta da planta. Em alguns casos a alta temperatura
favorece o desenvolvimento e a proliferação da doença, outras se
predominam e têm resistência na terra, no qual o agricultor precisa preparar
muito bem a área de plantio.
O Cancro-bacteriano (Clavibacter michiganensissubsp. Michiganensis), a
Mancha-bacteriana (Xanthomonascampestrispv. vesicatoria), O Murcho - bacteriana
(Pseudomonassolanacearum) e o Talo-oco ou podridão mole dos frutos (Erwinia
spp.) dentre outras que surgem são o grande o desafio combater às doenças e
bactérias é uma grande jornada de trabalho que envolve duas situações de máxima
importância, conhecer o tipo de doenças e o emprego dos fitossanitários
corretamente, observando o método de diluição da cauda e a prevenção que
envolve a segurança do trabalhador.
2.1.4 - Doenças de Origem Fisiológica
Em sua luta o homem do campo encontra diversos desafios no trabalho
de produzir, manter a sua família, cuidar de sua continuidade da vida
através do plantio, fatores estes que manifestam no fruto, à chamada a
podridão-apical, ocasionada pela falta ou deficiência de cálcio no fruto
28
verde, conseqüência esta por falta de conhecimento do solo ou a falta de
aplicação de fertilização antes do plantio é um método de controle da
doença em áreas desconhecidas.
O acompanhamento de um especialista no planejamento e o processo
operacional evitará fatores como aplicação de produtos em excesso, que a
conseqüência será o prejuízo na polinização e o abortamento causado por
variação de temperaturas ou ventos. A luz solar é uma doença de origem
fisiológica a exposição próxima da colheita ocorrera às escaldaduras ou
queima do sol.
Destacamos também as ocorrências de distúrbios fisiológicos que
podem acontecer por vários fatores, entre eles as condições naturais como
o clima, preparação e tratamento do solo de modo inadequado, no manejo e
aplicação de produtos fitossanitários fora de especificação, adubação
errada e a falta de acompanhamento da cultura de um especialista na área.
2.1.5 - Doenças causadas por Fungos
A transmissão dos fungos é por meio mecânicos na lavoura, através de
animais, insetos e a própria operação dos seres humanos na agricultura,
por eventos naturais como o vento e equipamentos empregados na mão de
obra da lavoura. O contágio dos fungos e dado por abertura ou machucados
no fruto, seja ele ocasionado por atividades humanas ou de insetos,
identificados por hematomas na cultura, destacamos alguns abaixo:
A Requeima (Phytophthora infestans) é uma doença que requer uma
prevenção especial, ela age em todas as partes do mundo na lavoura, sua
atuação e observada nas etapas do desenvolvimento do fruto, apresentando
inicialmente manchas verdes pálidas a marrom e na fase final as manchas
marrom-escuras, sua agressividade é muita rápida e observada em 72
horas, no fruto o resultado é irregularidade e profundas lesões.
A prevenção e o manejo são dados na higienização e guarda das
ferramentas, podendo ser usado neste caso hipoclorito de sódio (cloro) a
29
1% para a destruição da patogenicidade causadora da doença, a destruição
das plantas contaminadas com o processo da queima dos restos da cultura
e a aplicação de produtos fitossanitários (fungicidas) no combate e
prevenção da doença.
A Pinta-preta (Alternaria solani), a manifestação destes sintomas surge
nas folhagens independentes da fase da cultura, em formas de anéis com
formato de machas circulares no fruto e no conjunto de sépalas das flores, o
ciclo da sua sobrevivência reside em plantas infectadas (folhas e caules),
no solo, plantas que desenvolvem na lavoura, sendo a sua disseminação
por grãos ou sementes contaminadas através da água seja ela da chuva ou
no processo de irrigação por aspersão e o vento. A sua prevenção é o
manejo, tratamento das sementes, irrigação controlada e destruição dos
restos da cultura.
O trabalhador na prevenção e cuidados com a sua lavoura têm a facilidade de
observar no operacional do dia a dia, com o aprendizado adquirido pela experiência
de vida, observar com certa facilidade às mudanças, manifestação de doenças ou
qualquer outro sintoma estranho na cultura que envolva o crescimento, o
desenvolvimento das flores, mudanças de coloração das folhas e alteração nos
frutos, aplicando assim a prevenção e combate com pronto emprego de produtos
para eliminar e prevenir a manifestação na lavoura, evitando alterações e chegadas
de outras que venham trazer prejuízo e desequilíbrio como Mancha-de-estenfílio
(Stemphyllium spp.), o Mela-de-rizoctonia (Rhizoctonia solani), a Murcha de fusário
(Fusarium oxysporum fsp. Lycopersici), Murcha-de-verticílio (Verticillium dahliae)
entre outras.
Meio Ambiente e Saúde do Trabalhador é uma via de
mão dupla: o que se faz com um reflete no outro
Maria Elisabete Soares
31
fazer uso de irrigação em excesso, executar a irrigação em sulcos ou
gotejamento, respeitar os espaços entre as mudas, evitar solo com histórico
de murcha bacteriana, erradicar as plantas daninhas com tendências a
murcha bacteriana, controle dos insetos, o uso de água de qualidade, realizar
a higienização das mãos após o contato com plantas ou frutos infectados e
planejar e aplicar produtos fitossanitários no inicio infecção ou doença.
Figura nº 05 - Manchas causadas por mudanças de temperaturas.
Fonte: Fazenda do Quero Ver em São José de Uba-Rj – (26 de Agosto de 2012).
Alerta Bactéria - A ameaça invisível
As doenças bacterianas de hortaliças representam uma ameaça constante para o
produtor. Seu manejo vai antes do seu reconhecimento no campo, através da prevenção
da introdução da bactéria na área, condições que favoreçam o seu aparecimento,
adubação equilibrada, tratamento do solo e destino apropriado de restos culturais. Mesmo
tomando todas as precauções o produtor deve estar sempre atento a sua lavoura para o
monitoramento do aparecimento dos primeiros sintomas da doença e assim tentar conter
o progresso para as plantas sadias pelo uso dos produtos mencionados.
Revista Campo & Negócios - Março 2011
32
O grande desafio dos agricultores em alguns casos é a falta de
acompanhamento de um profissional da área, ajudando no planejamento e na
orientação da prevenção e o combate às pragas e doenças em sua lavoura. Com a
conscientização da necessidade de cuidados na cultura do tomate, evitando a
manifestação de pragas e doenças, mantendo o controle e diminuindo o emprego
de produtos fitossanitários e a exposição do trabalhador no operacional da
plantação e o manejo do fruto.
A ecologia define o conceito de combate biológico como um processo de
utilização dos meios naturais, esta técnica foi elaborada para o combate e
diminuição da categoria de insetos animais ou vegetais, este controle tem boa
eficiência e a finalidade de não trazer prejuízos ou danos á lavoura.
A integração do homem e o ambiente têm por finalidade de proteger e cuidar da
saúde do trabalhador no cultivo e manejo da terra para a cultura, a aquisição de
produtos fitossanitários de procedências, a atualização do homem no processo da
agricultura, a conscientização e cuidados ao ambiente, garantia de continuidade do
ecossistema e o acompanhamento de critérios éticos, morais e sociais.
33
CAPITULO III
RISCOS E CONTAMINAÇÕES DE DEFENSIVOSAGRICOLAS
UMA BREVE HISTÓRIA DOS DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Desenvolvidos durante o período da 2ª grande guerra mundial, nos países
Europeus e Americanos, foi criado com objetivo de arma para destruição em massa
contra os inimigos, criando-se assim armas químicas para aniquilar os inimigos,
passado o evento da guerra, havia grandes quantidade de produtos químicos em
estoque, o que fazer com todo aquele material. Descobriu-se que os mesmo
produto que dava a vantagem a grandes exércitos, também poderia combater e
matar insetos. Com uma visão holística de comercialização e distribuição dos produtos
encalhados, houve neste grupo banqueiros, empresários, governos, chegando ao
Brasil nos anos de 1960 a grande novidade intitulada revolução verde, com
mecanização e tornando os agricultores totalmente dependentes dos defensivos
agrícolas. Neste período o Fundo Monetário Internacional abriu-se os cofres para o
governo Brasileiro, facilitando empréstimos para os agricultores com taxas de juros
baixas, mas como nem tudo sai de graça, somente conseguia a avaliação de
empréstimo aprovado, o fazendeiro ou lavrador que apresentava a nota fiscal dos
fertilizantes ou defensivos agrícolas comprados das empresas multinacionais, as
opções do agricultor de usar produtos que não fossem patenteados não eram dadas
a chance de conseguir o financiamento aprovado, tornando mais tarde um país
endividado, o agricultor sem saída e viciados em usar produtos agrotóxicos.
"A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste."
Antoine de Saint-Exupéry
3.1 - A importância da educação Ambiental
A conscientização da Educação Ambiental é de importância fundamental para
que uma sociedade ou pequenos grupos de trabalhadores alcancem seus objetivos,
34
mudando de hábitos transformando este cidadão em disseminadores do conceito de
cuidar, promovendo assim dentro do próprio meio de trabalho ou vida em família
uma visão holística de sustentabilidade e cuidado ao ambiente em que retira o seu
sustento, evitando degradação, desperdício e os impactos negativos oriundos de
seu sistema operacional ao ecossistema, dividido pela educação ambiental em
formal, não informal e informal.
A lei nº 9.795, de 27 de Abril de 1999, Política Nacional de Educação Ambiental
em seu capitulo I diz no seu Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o individuo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sustentabilidade.
O Art. 4º dos princípios básicos da educação ambiental, II diz sobre a
concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência
entre o meio natural, o sócio econômico e o cultural, sob o enfoque da
sustentabilidade e Art. 5º dos objetivos fundamentais da educação ambiental, IV o
incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade
ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania.
3.1.1 – A ecologia e o Ambiente
Ao longo de muitos anos as operações do trabalhador na agricultura
foram executadas de formas precárias, por falta de conhecimento ou
costumes herdados de geração em geração. Hoje a Educação Ambiental vem
para somar no processo e transmitir conceitos e práticas ecologicamente
correta, eliminando o que antes causavam degradação e eram prejudiciais ao
Ambiente, cuidando da sustentabilidade no manejo da agricultura.
3.1.2 - Políticas Ambientais
Hoje umas das ferramentas importantes são as políticas ambientais, a Lei
nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981, Política Nacional do Meio Ambiente, Art.
4º, VI diz que ela visa à preservação e restauração dos recursos ambientais
35
com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente,
concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida, o
desenvolvimento e aplicação das mesmas e uma constante busca de
soluções viáveis visando a diminuir e recuperar o meio ambiente, trazendo
um equilíbrio entre o homem e o meio. Trabalhar o conceito de reciclagem,
empregando a coleta seletiva, a logística reversa dos resíduos definidos pelo
Programa Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305, de 02 de Agosto de
2010.
3.1.3 - Projetos Socioambientais
Com a demanda de cultivo e pouca área na agricultura familiar, há a
necessidade de implantação de projetos socioambientais como Projeto de
prevenção a saúde contra defensivos (EPI), projeto de preservação da flora e
da fauna, projeto de recuperação da mata ciliar, projeto de destinação de
resíduos de origem agrícola (embalagens e defensivos), projeto de replantio
de área degradada (desmatamento) e projeto escola no campo.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lança nesta quarta-feira (28) o Programa de
Educação Ambiental para Agricultores Familiares (PEAAF).
O objetivo final é contribuir para a sustentabilidade dos agroecossistemas e para a
melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares do País. "Pretendemos
estabelecer um diálogo mais direto com os produtores rurais familiares e lideranças
sindicais para uma produção sustentável no campo" afirma o diretor do Departamento
de Educação Ambiental (DEA) do MMA. "O conteúdo do curso é construído em
conjunto, já que muitas das soluções para a produção agrícola familiar sustentável já
são praticadas por eles".
Fonte: http://www.mma.gov.br - Portal Brasil 3.2 - A Interferência do homem e os desequilíbrios ecológicos
A intervenção do homem causa a maioria dos problemas ambientais ocorrendo
no mundo hoje, que certamente com a conscientização ecológica poderiam ser
evitadas, na atualidade tem o interesse de começar a orientar as crianças
desenvolvendo uma consciência dos efeitos da poluição, das destruições das
36
florestas e o valor da importância do equilíbrio estável da nossa casa, o planeta. O
meio ambiente aos pouco perde o seu brilho natural, a ação do homem ao longo
dos anos influenciaram diretamente ou indiretamente na metamorfose do meio em
que se vivem, com o uso constante da terra, provendo as suas necessidades
usando as técnicas passadas de geração em geração.
Tornando este solo fraco, sem os seus nutrientes naturais, com conseqüências
nas futuras culturas exploradas no espaço de terra, as doenças chegam e
espalham-se com facilidade mudando tudo, características, qualidade e produção.
Não há como separar o meio ambiente do ser humano, esta união é uma
necessidade de vida, o emprego de técnicas desconhecidas, produtos de combate
as doenças ou aos causadores das mesmas, o uso de fitossanitários de origem
desconhecida e emprego fora de validade, o descarte de modo descontrolado, ou
seja, a aplicação de produtos fora de especificação. O fator conhecimento das
novas tecnologias e equipamentos é de suma importância para que o ambiente e o
homem caminhem juntos.
As influências e os processos permitem ao meio ambiente que a vida de ambos
seja um relacionamento de vidas entre si, o homem retirando o que ele precisa e o
ambiente lutando para sobrevier e suprir as necessidades do lavrador da terra, a
conscientização do ser humano e vital para que se prolongue a vida do solo, e de
presente ele devolve em forma de benefícios que o homem precisa.
Os recursos tornam-se preciosos, e a poluição por meios de produtos fitossanitários
percolado no solo ou transportado pelo vento em micro-particulas para os rios,
contaminando as fontes e lençóis freáticos. Conseqüentemente contaminando
aquele que iniciou todo o processo, não estabelecendo uma norma de segurança e
aplicação preservando assim não somente o meio ambiente, mas a sua própria vida
e as vidas das pessoas que fazem parte deste processo. Seja ele na aplicação do
produto, na água que saciara a tua sede ou nos produtos consumidos.
3.3 – O emprego de defensivos e fertilizantes na agricultura
A aplicação dos defensivos na agricultura é necessária o acompanhamento de
um especialista, neste caso o agrônomo, este estará diretamente ligado ao
crescimento e desenvolvimento da cultura, observando e orientado de maneira
37
responsável todos os trabalhadores quanto à maneira segura de tratar todas as
doenças usando os produtos. O responsável pela compra e transporte dos produtos
fitossanitários devera fazer em locais cadastrados, licenciados pelos órgãos
competentes para comercializar e orientar os clientes na aquisição estarem atento
aos possíveis vazamentos das embalagens, validades dos defensivos.
.
Figura nº 06- Aplicação de defensivos com equipamento costal
Fonte: http://sergionunespersonal.blogspot.com.br – (2011)
3.3.1–Os cuidados na guarda e Aplicação de Defensivos
Os produtos fitossanitários precisam obedecer a normas seguras, local
seguro, impermeável, com acesso restrito, identificação, ventilação natural,
acesso rápido em caso de emergência, sinalização interna e externa,
equipamentos de proteção Interna para o uso individual e coletivo, ficha dos
produtos bem localizados, produtos em palets de madeira ou plástico. Na
39
ações de mão de obra humanas, mudando de maneira significativa a paisagem
bem mais rápido que os processos naturais, ocorrendo à compactação do
local, não permitindo a penetração da água no solo e com isso a manutenção
do lençol freático. Com o tempo formam-se verdadeiros canais no solo,
tornando em muitos casos voçorocas causados por águas de chuvas pesadas
decorrente no local degradado.
Figura nº 7 – Queimada para preparação do terreno
Fonte: http://accbarroso60.wordpress.com – (2011/03/02)
"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem
desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói,
exceto o homem.”
Monteiro Lobato, Miscelânea, 1946
3.4 - Prevenções do trabalhador
Os equipamentos de proteção individual (EPI) são fabricados com a finalidade
de proporcionar um trabalho seguro para o trabalhador, com Certificado de
Aprovação no Ministério do Trabalho (CA), Este não poderá ser usado se estiver
danificado, pois deixará o individuo exposto aos produtos. A sua finalidade e
proteger todo o corpo do trabalhador e as principais vias de contaminações do
trabalhador pela via oral (boca), dérmica (pele), respiratória (pulmões) e ocular
40
(olhos). A legislação (NR 31) determina sobre o uso de EPI às seguintes
responsabilidades do empregador no caso do cidadão ser contratado o
fornecimento de todo equipamento de proteção, necessário para a necessidade do
trabalho, receber treinamentos e instrução de uso, supervisionar e exigir o uso,
fazer manutenção e a troca sempre que necessário são responsabilidade do
empregador.
Tabelas 1: Classificação de Produtos Tóxicos
Produtos Perigosos
Classificação Faixa/Cor Periculosidade
Classe I Faixa Vermelha Extremamente Tóxico
Classe II Faixa Amarela Altamente Tóxico
Classe III Faixa Azul Mediamente Tóxico
Classe IV Faixa Verde Pouco tóxico ou muito pouco
Fonte: http://sergionunespersonal.blogspot.com.br – (2011)
As exposições que acontecem com mais freqüência no uso de produtos
fitossanitários, são dadas pela via oral, ocular, respiratória e dérmica, classificadas
com exposição direta. Na aplicação ou manuseio do produto fitossanitário e o
contato com plantas ou objetos contaminados, dá-se a contaminação indireta do
trabalhador, onde se destaca os sintomas definidos de intoxicação aguda
caracteriza quando o trabalhador fica exposto, a grandes concentrações de
produtos em uma jornada pequena de trabalho e intoxicação crônica acontece na
exposição a grandes concentrações em uma jornada de trabalho longa. O
trabalhador tem os seguintes sintomas de intoxicação em uma contaminação por
exposição aos fitossanitários com variações de sintomas e sinais, diferentes no
trabalhador entre eles irritação, mudança de coloração da pele e descamação da
pele.
41
Outro risco de contaminação é por inalação (via respiratória), este apresenta
ardor na garganta e pulmão, tosse, rouquidão e vias respiratórias congestionadas. A
exposição e contaminação por ingestão é dada por via oral surgindo os sintomas de
dIrritação da boca e garganta, dor no peito, náuseas, diarréias, transpiração
anormal, dor de cabeça, fraqueza e câimbra em algumas situações o trabalhador
trata com remédio caseiro feito pelo próprio.
"Não é a terra que é frágil. Nós é que somos frágeis. A
natureza tem resistido a catástrofes muito piores do que
as que produzimos. Nada do que fazemos destruirá a
natureza. Mas podemos facilmente nos destruir."
James Lovelok
3.5 - Destinações de Resíduos fitossanitários
O Homem do campo em sua colaboração com a sua saúde e o meio ambiente
se enquadra na Lei do Programa Nacional de Resíduos Sólidos, (PNRS nº 12.305
de 12 de Outubro 2010) aplicado a pessoas físicas, neste caso o homem do campo
no cuidado com os seus resíduos e descarte para não comprometer o meio
ambiente e sua saúde. O Art. 33. Diz que são obrigados a estruturar e fazer a
implementação dos sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos
após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores,
distribuidores e comerciantes,
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja
embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso observado as regras de
gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas
estabelecidas pelos órgãos do SISNAMA, do SNVS e do Suasa, ou em normas
técnicas.
O gerador de resíduos neste caso o homem do campo em sua atividade de
agricultor é o principal responsável pela geração de seus resíduos, o
42
acondicionamento, embalagem, prover transporte verificando o cadastro da
empresa contratada juntamente com os órgãos ambientais, pela fiscalização do
transporte, e a destinação, obedecendo as Leis ambientais vigentes e as normas de
segurança dos trabalhadores e a sociedade. Com o aumento do consumo de
produtos fitossanitários, a implantação do PGRS Programa e Gerenciamento de
Resíduos Sólidos passam a ser primordial estabelecendo o sistema de Logística
Reserva dos Resíduos do tratamento da cultura, sejam eles embalagens ou
remédios vencidos. Contribuindo assim com a prevenção, cuidados e
conscientização de proteger e desenvolver ações e atitudes que venham a manter o
equilíbrio, a biodiversidade e a harmonia entre o homem e o ambiente.
A responsabilidade do homem juntamente ao ambiente é uma via de mão dupla,
em suas conseqüências seja ela boa ou negativa, voltará sempre na direção do
agricultor, a sua dependência do ambiente para prover suas necessidades,
preservação para o uso futuro com comprometimento, ação ecológicas e uma
atitude de sustentabilidade para que no futuro possa usufruir também.
43
CONCLUSÃO
Os desafios do homem do campo em lidar com a terra têm o seu trabalho
constante e árduo na agricultura, há uma necessidade de investimentos e incentivos
dentro de uma política voltada para o trabalhador rural, contemplando as suas
dificuldades e suprindo as suas carências. O seu trabalho é fundamental onde
através dele são supridas as mesas no mundo, com a jornada de trabalho e o
produto final que a terra lhe dá. Nesta cadeia produtiva em que a agricultura familiar
esta inserida, o agricultor em seu trabalho autônomo ou empregado, usado as
informações adquirida através de um projeto socioambiental que envolva uma
educação ambiental.
Estes investimentos voltados para o homem da terra, o agricultor, em sua busca
para melhorar a sua renda familiar e condições dignas para viver melhor evitará as
migrações para os grandes centros, a elaboração de projetos socioambientais com
foco, por exemplo, na educação na zona rural, desenvolver uma política
educacional direcionada para a valorização do individuo e que atinja as crianças,
jovens e adultos que trocaram o aprender pela necessidade de trabalhar para
conseguir o sustento de sua família da terra.
Em alguns casos o trabalhador se expõe diretamente a produtos aplicados na
cultura desenvolvida, para o combate de pragas e doenças, produtos estes que são
prejudiciais à saúde do homem como também a do ambiente quando não aplicados
corretamente, fazendo-se uso de técnicas e ações adquirida na instituição de
ensino da vida. No desenvolvimento de projetos socioambientais conscientizarem a
importância de uma educação ambiental, na transformação de grupos com o
objetivo de saberem cuidar da saúde do ambiente, não utilizando de mecanismos
ultrapassados, mas de informações visando mudar conceitos, atitudes e valores e
harmonizar o homem e o ambiente. Como diz Paulo Freire Educação não
transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo.
Assim as interferências do homem ao ambiente serão minimizadas com atitudes
ecologicamente corretas, evitando degradação, desmatamento, não permitindo que
os processos utilizados coloquem em riscos a saúde do homem da terra e o
44
ambiente, no processo operacional da cultura na fase de preparação do solo,
transferências de plantas, adubação, emprego de produtos fitossanitários até a
colheita. Cuidando dos resíduos como embalagens, recipiente de produtos
fitossanitários, dando a sua importante colaboração ecologicamente correta com o
meio em que vive, preservando assim a integridade e a saúde do ambiente, ou seja,
ambiente sadio, homem sadio, ambiente doente, homem doente, porque o ambiente
é um todo.
A educação ambiental sendo uma disciplina interdisciplinar registrada na
Constituição federal de 1988, a chamada constituição verde visa à busca dos
valores fundamentais que possa nortear o caminho dos cidadãos, em questão o
homem da terra, para que reveja o seu consumismo, egoísmo e ter uma
sustentabilidade voltada para valores ecológicos. A educação ambiental é uma
ferramenta de conscientização de valores para as pessoas envolvidas no processo,
buscando um conhecimento como fruto de uma reflexão de informações para que
possam trabalhar as suas habilidades e competências voltadas para o homem
inserido no trabalho com o meio ambiente.
Conscientizar a aplicar as suas habilidades com práticas tornando o individuo
competente em suas tarefas, trabalhando de uma forma sustentável e consciente,
transformando suas ações em resultados na prática constante, com foco na
preservação do ambiente e o equilíbrio ecológico, com um engajamento constante
dentro de um bom senso, uma responsabilidade individual e pessoal, observando o
que prescreve a lei.
O homem do campo como elemento de destaque no ambiente usando a razão e
uma visão holística tem uma responsabilidade maior do que a dos outros, não como
senhor ou centro tendo a natureza para servi-lo. Identificar as situações ocorrentes
e o emprego de soluções para minimizar e resolver os problemas ou impactos
causados pela ação sobre a natureza, ou seja, o seu trabalho.
45
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 - Revista Ciência Hoje – Vol. 50 - Edição 296 / Setembro de 2012.
Anexo 2 - Revista Ciência Hoje – Vol. 50 - Edição 296 / Setembro de 2012/Parte A
Anexo 3 - Revista Ciência Hoje – Vol. 50 - Edição 296 / Setembro de 2012/Parte B
Anexo 4 - Revista Ciência Hoje – Vol. 50 - Edição 296 / Setembro de 2012/Parte C
Anexo 5 - Revista Ciência Hoje – Vol. 50 - Edição 296 / Setembro de 2012/Parte D
.
46
ANEXO 1
Fonte: Revista Ciência Hoje – RJ, Edição 296 – Setembro de 2012.
47
ANEXO 2
Fonte: Revista Ciência Hoje – RJ, Edição 296 – Setembro de 2012. (parte A)
48
ANEXO 3
Fonte: Revista Ciência Hoje – RJ, Edição 296 – Setembro de 2012. (parte B)
49
ANEXO 4
Fonte: Revista Ciência Hoje – RJ, Edição 296 – Setembro de 2012. (parte C)
50
ANEXO 5
Fonte: Revista Ciência Hoje – RJ, Edição 296 – Setembro de 2012. (parte D)
51
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BOITEUX, L.S – Revista Globo Rural e Giordano, L de B – Pesquisadores de
Genética e Melhoramentos de Hortaliças – Embrapa Hortaliças – 2012.
ABRAI. Recomendações técnicas para o cultivo de tomate industrial. Brasília,
1989. 28 p.
Associação Nacional de Defesa Vegetal – ANDEF. “Manual de Segurança s
Saúde do Aplicador de Produtos Fitossanitários” São Paulo: A Associação,
2010. 26p.
CARLSON, Rachel – Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
Associação Nacional de Defesa Vegetal – ANDEF. “Manual de Transporte de
Produtos “Fitossanitários”“. São Paulo: A Associação, 2010. 46p.
NOVAES, Antonio G. – Logística e gerenciamento da cadeia de suprimento –
Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2007.
PENTEADO, Silvio Roberto – Defensivos Alternativos e Naturais – 3ª edição
atualizada 2010 – editora Via Orgânica.
PENTEADO, Silvio Roberto – Controle Alternativo de Pragas e Doenças -
atualizada 2010 – editora Via Orgânica.
RURAL, Revista Globo - Agrotóxicos - 2012.
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12305 de 12 de
Outubro de 2010.
PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental – Lei nº 9.795 de Abril de
1999.
PNMA – Política Nacional de Meio Ambiente – Lei nº 6938 de 31 de Agosto
de 1981.
NAIKA, Shankara, Joep van Lidt de Jeud, Marja de Goffau, Martin Hilmi,
Barbara van Dam – A Cultura do Tomate - Produção, Processamento e
Comercialização – 1ª edição em português, 2006.
FONTES, Paulo César Resende, Produção de Tomate de Mesa, 1ª edição -
Editora Aprenda Fácil.
52
TUBELIS, Antonio, Conhecimentos Práticos sobre Clima e irrigação, Editora
Aprenda Fácil.
DE CARVALHO, Vilson Sérgio, Educação Ambiental & Desenvolvimento
Comunitário, Wak Editora, Rio de janeiro – 2006.
53
SITES CONSULTADOS
www.agrisustentavel.com
www.grupocultivar.com.br
www.pragas.com.br
www.clubedassementes.org.br
www.agrucultura.gov.br
www.embrapa.br
www.andef.com.br www.ruralbr.com.br
www.ucampo.pr.gov.br
http://revistagloborural.globo.com/
www.nossofuturoroubado.com.br
www.revistaagropecuaria.com.br
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/
http://www.mda.gov.br/portal/saf/
www.revistaplantar.com.br
54
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO------------------------------------------------------------------------------2
AGRADECIMENTOS----------------------------------------------------------------------------3
DEDICATÓRIA------------------------------------------------------------------------------------4
RESUMO-------------------------------------------------------------------------------------------5
ABSTRACT----------------------------------------------------------------------------------------6
METODOLOGIA----------------------------------------------------------------------------------7
SUMÁRIO-------------------------------------------------------------------------------------------8
INTRODUÇÃO-------------------------------------------------------------------------------------9
CAPÍTULO I
A Cultura do Cultivo do Tomate – Especificação do fruto-----------------------------11
1.1 - Características do Fruto------------------------------------------------------------------13
1.2 - Classificações Científicas----------------------------------------------------------------13
1.3 - Áreas de Plantio----------------------------------------------------------------------------13
1.3.1 - A escolha do tipo de fruto------------------------------------------------------13
1.3.2 – Solo----------------------------------------------------------------------------------14
1.3.3 – Clima--------------------------------------------------------------------------------14
1.3.4 - Preparações da área de cultivo----------------------------------------------14
1.4 – Novo Código Florestal Brasileiro------------------------------------------------------15
1.5 – Custos----------------------------------------------------------------------------------------16
1.6 - Plantio-----------------------------------------------------------------------------------------17
1.7 - Ambientes------------------------------------------------------------------------------------17
1.8- Escopo-----------------------------------------------------------------------------------------18
1.9 - Irrigação---------------------------------------------------------------------------------------18
1.9.1 - Irrigação Superficial --------------------------------------------------------------18
1.9.2 - Irrigações por Aspersão---------------------------------------------------------18
1.9.3 - Irrigações gota a gota------------------------------------------------------------18
1.10 - Preparações das Mudas-----------------------------------------------------------------19
1.10.1 - Transferências de Mudas------------------------------------------------------18
55
1.10.2 - Poda---------------------------------------------------------------------------------19
1.11 – Colheita--------------------------------------------------------------------------------------19
CAPÍTULO II
Pragas e Doenças na Lavoura – Os desafios da Cultura-------------------------------23
2.1 – Nemátodos----------------------------------------------------------------------------------23
2.1.1 – Insetos--------------------------------------------------------------------------------24
2.1.2 - Doenças e Bactérias--------------------------------------------------------------26
2.1.3 - Doenças causadas por bactérias----------------------------------------------27
2.1.4 - Doenças de origem Fisiológica-------------------------------------------------27
2.1.5 - Doenças causadas por fungos-------------------------------------------------28
2.1.6 - Doenças causadas por vírus---------------------------------------------------30
2.1.7- Controles de Pragas e doenças------------------------------------------------30
CAPÍTULO III
Riscos e contaminações de Defensivos Agrícolas -
Uma breve história dos Defensivos Agrícolas---------------------------------------------33
3.1 - A importância da Educação Ambiental-----------------------------------------------33
3.1.1 - A Ecologia e o Ambiente----------------------------------------------------------34
3.1..2 - Políticas Ambientais---------------------------------------------------------------34
3.1.3 - Projetos Socioambientais--------------------------------------------------------35
3.2 - A interferência do homem e os desequilíbrios ecológicos------------------------35
3.3 - O emprego de defensivos e fertilizantes na agricultura---------------------------36
3.3.1 - Os Cuidados na guarda e aplicação de Defensivos------------------------37
3.3.2 - Poluições do Solo-------------------------------------------------------------------38
3.4 - Prevenções do trabalhador---------------------------------------------------------------39
3.5 - Destinações de resíduos Fitossanitários----------------------------------------------41
CONCLUSÃO---------------------------------------------------------------------------------------43
ANEXOS----------------------------------------------------------------------------------------------45
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA-----------------------------------------------------------------51
SITES CONSULTADOS---------------------------------------------------------------------------53
INDICE------------------------------------------------------------------------------------------------54
FOLHA DE AVALIAÇÃO--------------------------------------------------------------------------56
56
José Francisco Durval da Silva
A CULTURA DO CULTIVO DO TOMATE, PRAGAS E DOENÇAS DA
LAVOURA, RISCOS E CONTAMINAÇÕES DOS DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS.
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Educação Ambiental.
Orientador (ª): Profª Maria Esther
COMISSÃO EXAMINADORA
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Rio de janeiro, 30 Fevereiro de 2012.