Cursos no C.E.I.C. Editorial SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21 ... · • O Livro dos Médiuns. • O...

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XVI - Edição 180 - OUTUBRO / 2018 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: O Grande Enigma). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). Cursos no C.E.I.C. Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) Editorial Iluminando as Ideias pág. 8 pág. 15 Programação de Palestras do Mês de Outubro Obsessão - Estude e Liberte-se: A Necessidade da Refoma Interior pág. 20 Cenas da Vida: O Remédio Objetivo pág. 14 pág. 5 Clareando as Ideias com Kardec: Influência do Espiritismo no Progresso pág. 2 Deus – Causa Primeira: Sempre Confia em Deus Estudando sobre Mediunidade: Questões sobre as Evocações Nesta Edição : Quem nunca se questionou sobre o fato dos filhos, na fase infantoju- venil, se afastarem da Casa Espírita ou relutarem a frequentá-la, mesmo depois de vários anos de evangelização? O que os leva a tomarem essa atitude? Leiamos o que Divaldo nos diz a este respeito. (¹). Outro questionamento refere-se à suposta “perfeição” que os espíri- tas, médiuns ou trabalhadores, devem possuir. A Casa Espírita é lugar de pessoas altamente evoluídas? Seria essa expectativa um sinal de intole- rância? Vejamos a análise que Deolindo Amorim faz sobre essa questão. (²). E quanto à evocação de Espíritos? Como os bons e os maus Espíritos reagem ao chamado? De bom ou mau grado? (³). Atentemos para o apelo que o Espírito Francisca Júlia da Silva nos faz sobre a resistência à prática do suicídio: “Lutai!”. (¹¹). E quanto a nós, médiuns e trabalhadores, será que basta realizarmos tarefas no bem para a preservação da nossa Casa Espírita? Ou há outros pontos essenciais a serem observados? Vejamos a orientação do Espírito Aurélio quanto a esta questão. (¹²). Essas e muitas outras reflexões encontraremos nesta edição. Que a paz de Jesus nos envolva e que “o amor único de Deus inspire todas as almas para o Bem”. (¹³). (¹) Seção “A Família na Visão Espírita”. (²) Seção “Estudando as Obras de Deolindo Amorim”. (³) Seção “Estudando sobre Mediunidade”. (¹¹) Seção “Instruções de Além-Túmulo”. (¹²) Seção “Lembrete Carinhoso aos Médiuns”. (¹³) Palavras de Antônio de Aquino (Espírito).

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Rua Begônia , 98 - Penha Circular - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XVI - Edição 180 - OUTUBRO / 2018

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmão Clarêncio

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Os Mensageiros).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Nas Telas do Infinito

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: O Grande Enigma).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: O Grande Enigma).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).

Cursos no C.E.I.C.

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

Editorial

Iluminando as Ideias

pág. 8

pág. 15

Programação de Palestras do Mês de Outubro

Obsessão - Estude e Liberte-se:A Necessidade da Refoma Interior

pág. 20

Cenas da Vida:O Remédio Objetivo

pág. 14

pág. 5 Clareando as Ideias com Kardec:Influência do Espiritismo no Progresso

pág. 2 Deus – Causa Primeira:Sempre Confia em Deus

Estudando sobre Mediunidade:Questões sobre as Evocações

Nesta Edição :

Quem nunca se questionou sobre o fato dos filhos, na fase infantoju-venil, se afastarem da Casa Espírita ou relutarem a frequentá-la, mesmo depois de vários anos de evangelização? O que os leva a tomarem essa atitude? Leiamos o que Divaldo nos diz a este respeito. (¹).

Outro questionamento refere-se à suposta “perfeição” que os espíri-tas, médiuns ou trabalhadores, devem possuir. A Casa Espírita é lugar de pessoas altamente evoluídas? Seria essa expectativa um sinal de intole-rância? Vejamos a análise que Deolindo Amorim faz sobre essa questão. (²).

E quanto à evocação de Espíritos? Como os bons e os maus Espíritos reagem ao chamado? De bom ou mau grado? (³).

Atentemos para o apelo que o Espírito Francisca Júlia da Silva nos faz sobre a resistência à prática do suicídio: “Lutai!”. (¹¹).

E quanto a nós, médiuns e trabalhadores, será que basta realizarmos tarefas no bem para a preservação da nossa Casa Espírita? Ou há outros pontos essenciais a serem observados? Vejamos a orientação do Espírito Aurélio quanto a esta questão. (¹²).

Essas e muitas outras reflexões encontraremos nesta edição.Que a paz de Jesus nos envolva e que “o amor único de Deus inspire

todas as almas para o Bem”. (¹³).

(¹) Seção “A Família na Visão Espírita”.(²) Seção “Estudando as Obras de Deolindo Amorim”.(³) Seção “Estudando sobre Mediunidade”.(¹¹) Seção “Instruções de Além-Túmulo”.(¹²) Seção “Lembrete Carinhoso aos Médiuns”.(¹³) Palavras de Antônio de Aquino (Espírito).

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 2

O que nunca poderemos nos esquecer é de confiar em Deus; a Suprema Inteligência, Coman-dante e Feitor de todas as coi-sas do Universo. O nosso maior interesse há de ser de gratidão Àquele que tudo fez por amor. Confiemos constantemente em Deus, para que tenhamos a paz do filho que não se esquece de seu Pai.

Em tudo o que fizeres lembra--te do Senhor, e o meio que tens para buscá-Lo é pelo pensamen-to, guardando sempre o tesouro do Seu nome no coração.

De forma alguma devemos esquecer o Supremo Arquiteto do Universo, pois que Ele é a nossa segurança, que nos educa e ensina, que nos ampara e pro-tege, pois é nosso Pai de amor.

Confiar em Deus é ajudar a si mesmo. Incessantemente de-vemos andar com o Senhor, no respeito, na gratidão, no amor e na fraternidade; é justo que o perdão para todos também não fique esquecido, quando d’Ele nos lembrarmos.

Analisa a Natureza, que en-contrarás o Pai a esperá-lo por todos os caminhos e, notada-

mente por dentro de ti, onde Ele se expressa com maior certeza. Não deixes aqueles com quem convives viverem sem crer no Senhor; conversa com quem ainda nega Deus, pois esse é um filho doente, que podes aju-dar.

Se no reino da Terra tudo e todos têm seu “pai”, em se falan-do das coisas materiais, quanto mais às coisas espirituais! O que se encontra em outra dimensão tem suas raízes na dimensão em que vive. Se encontrares dificul-dades em sentir Deus, passa a orar com fervor, confia e pede a Ele as Suas bênçãos neste senti-do, que Ele nunca se esquece de Seus filhos.

Trabalha em ti mesmo, para que a dor não precise desabro-char os sinais da crença em Deus na tua intimidade. Ele é tudo que se encontra em todos. Cultiva a prece, de modo que teu coração se habitue a sentir o Senhor, a ouvi-Lo, e tu a escutá--Lo. Isso é maravilhoso: a con-fiança n’Aquele que chamamos de Amor!

Confere todos os dias tua sensibilidade, em se referindo

a Deus, que Ele te atenderá no teu mundo interior; essa é uma grande alegria. Busca o conse-lho de Jesus, como também dos grandes profetas: Amar a Deus sobre todas as coisas, sintetizan-do esse amor em ti, e a tranquili-dade, a saúde e a alegria te con-fortarão para sempre. E continua amando-O em tudo, pois Ele se encontra em toda parte.

Agradeçamos a todas as reli-giões, pois elas nos asseguram essa crença em um Pai magnâ-nimo e santo, que protege sem-pre a todos os Seus filhos, onde quer que estejam.

Quanto mais a ciência vas-culha o infinito, mais desperta para Deus, e isso é bom para os homens. A grandeza da Criação não tem limites.

Tu nada perdes por confiares em Deus; ao contrário, ganhas mais vida em crer na vida uni-versal, de onde o grande Camar-telo, fonte de toda vida, o gerou.

Fonte: Cura-te a Ti Mesmo, Miramez, psicografia de João Nunes Maia – Editora Fonte Viva.

Deus – Causa Primeira

Sempre Confia em Deus

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: BalthazarPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“A Providência Divina atua na individualidade, conduzindo-a ao seu destino;na coletividade, também, conduzindo a todos na direção do destino.Busquemos olhar para nós mesmos, observar o nosso progresso, a nossa necesidade e trabalhar o próprio dever íntimo, o dever dado pela consciência, para que sigamos numa única direção a de Deus, o Pai.”

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 3

Aquele que se acha desgostoso da vida, mas que não quer extin-gui-la por suas próprias mãos, será culpado se procurar a morte num campo de batalha, com o propósito de tornar útil sua morte?

Que o homem se mate ele pró-prio, ou faça com que outrem o mate, seu propósito é sempre cor-tar o fio da existência: há, por con-seguinte, suicídio intencional, se não de fato. É ilusória a ideia de que sua morte servirá para alguma coisa; isso não passa de pretexto para colorir o ato e escusá-lo aos seus próprios olhos. Se ele dese-jasse seriamente servir ao seu país, cuidaria de viver para defendê-lo; não procuraria morrer, pois que, morto, de nada mais lhe serviria. O

verdadeiro devotamento consiste em não temer a morte, quando se trate de ser útil, em afrontar o perigo, em fazer, de an-temão e sem pe-sar, o sacrifício da vida, se for neces-sário. Mas, buscar a morte com premeditada intenção, expondo-se a um perigo, ainda que para prestar serviço, anula o mérito da ação. - S. Luís. (Paris, 1860)

Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu ato ser considerado suicídio?

Desde que no ato não entre a

intenção de buscar a morte, não há suicídio e, sim, apenas, de-votamento e abnegação, embo-ra também haja a certeza de que morrerá. Mas, quem pode ter essa certeza? Quem poderá dizer que a Providência não reserva um ines-perado meio de salvação para o momento mais crítico? Não pode-ria ela salvar mesmo aquele que se achasse diante da boca de um canhão? Pode muitas vezes dar-se que ela queira levar ao extremo li-mite a prova da resignação e, nesse caso, uma circunstância inopinada desvia o golpe fatal. -S. Luís. (Paris, 1860).

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo V, itens 29 e 30. Editora FEB.

Se um homem se expõe a um perigo iminente para salvar a vida a um de seus semelhantes, sabendo de antemão que sucumbirá, pode o seu

ato ser considerado suicídio?

Sacrifício da Própria Vida

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Quantas vezes achamos que termos melhorado o nosso padrão mental nos basta para alcançarmos espaços elevados! Não, isso só não basta; é preciso que as nossas ligações do passado sejam razoavelmente corrigidas, para que, um dia, sejam desfeitas. Desfaremos ou corrigiremos essas ligações do passado colocando dentro de nossas vidas o sentimento profundo da caridade, que nos levará ao amor de Deus.”

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 4

Causas Espirituais das Doenças

Emmanuel Responde

Dia: 14/10/2018 - 16 horasCulto no Lar de

Maria das Graças Pereira

Atividades Doutrinárias

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informativo do CeiC

Campanha CEIC

Ag. 0544 - Operação 013Conta Poupança: 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças espirituais na vida diária?

A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos. Necessário pois, con-siderar igualmente que desequilí-brios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de ar-ruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitos destruidores; que se en-colerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios ner-vos; ou que passam todas as ho-ras em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, pre-judicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria

• “Espíritas, amai-vos! Este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo”. O Espírito de Verdade. (O Evangelho Segundo o Espiri-tismo, capítulo VI, item 5).

• “Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (S.Mateus, capítulo XXII, VV 34 a 40)”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo cap. XI, item2).

•“Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem”. (S. Lucas, cap. VI, v. 31.) (O Evangelho Segundo o Espiritismo cap. XI, item2).

• “Vai e não peques mais”. Jesus. (João, 8:11)

imobilidade, são criaturas que ge-ram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qual-quer ligação com causas anterio-res.

Qual a advertência de Jesus para que nos previnamos os ma-les do corpo e da alma?

Assinalando as causas distantes e próximas das doenças de agora, destacamos o motivo por que os ensinamentos da Doutrina Espírita nos fazem considerar, com mais senso de gravidade, a advertência do Mestre: — “Orai e vigiai para não cairdes em tentação”.

Obs.: Leiam as demais questões do capítulo para um entendimento mais completo.

Fonte: Leis de Amor, Emmanuel, psicografia de Waldo Vieira, capí-tulo I. Editora FEESP.

DIRETRIZES SEGURAS

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 5

Influência do Espiritismo no Progresso

Clareando as Ideias com Kardec

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

O Espiritismo se tornará crença comum, ou ficará sendo partilha-do, como crença, apenas por al-gumas pessoas?

“Certamente que se tornará crença geral e marcará nova era na história da humanidade, por-que está na Natureza e chegou o tempo em que ocupará lugar en-tre os conhecimentos humanos. Terá, no entanto, que sustentar grandes lutas, mais contra o inte-resse, do que contra a convicção, porquanto não há como dissimu-lar a existência de pessoas inte-ressadas em combatê-lo, umas por amor próprio; outras por causas inteiramente materiais. Porém, como virão a ficar insu-lados, seus contraditores se sen-tirão forçados a pensar como os demais, sob pena de se tornarem ridículos.”

Nota de Kardec- As ideias só com o tempo se transformam; nunca de súbito. De geração em geração, elas se enfraquecem e acabam por desaparecer, paulati-namente, com os que as professa-vam, os quais vêm a ser substitu-ídos por outros indivíduos imbu-ídos de novos princípios, como sucede com as ideias políticas. Vede o paganismo. Não há hoje mais quem professe as ideias reli-giosas dos tempos pagãos. Toda-via, muitos séculos após o adven-to do Cristianismo, delas ainda restavam vestígios, que somente a completa renovação das raças (¹) conseguiu apagar. Assim será com o Espiritismo. Ele progride muito; mas, durante duas ou três gerações, ainda haverá um fer-mento de incredulidade, que uni-camente o tempo aniquilará. Sua marcha, porém, será mais célere que a do Cristianismo, porque o

próprio Cristianismo é quem lhe abre o caminho e serve de apoio. O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo só tem que edificar.

De que maneira pode o Espiri-tismo contribuir para o progresso?

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da socie-dade, ele faz com que os homens compreendam onde se encon-tram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuí-zos de seitas, castas e cores, en-sina aos homens a grande solida-riedade que os há de unir como irmãos.”

Não será de temer que o Es-piritismo não consiga triunfar da negligência dos homens e do seu apego às coisas materiais?

“Conhece bem pouco os ho-mens quem imagine que uma causa qualquer os possa transfor-mar como que por encanto. As ideias só pouco a pouco se mo-dificam, conforme os indivíduos, e preciso é que algumas gerações passem, para que se apaguem to-talmente os vestígios dos velhos hábitos. A transformação, pois, somente com o tempo, gradual e progressivamente, se pode ope-rar. Para cada geração uma parte do véu se dissipa. O Espiritismo vem rasgá-lo de alto a baixo. En-tretanto, conseguisse ele unica-mente corrigir num homem um único defeito que fosse e já o ha-veria forçado a dar um passo. Ter--lhe-ia feito, só com isso, grande bem, pois esse primeiro passo lhe facilitará os outros.”

Por que não ensinaram os Espí-ritos, em todos os tempos, o que

ensinam hoje? “Não ensinais às crianças o que ensinais aos adul-tos e não dais ao recém-nascido um alimento que ele não possa digerir. Cada coisa tem seu tem-po. Eles ensinaram muitas coisas que os homens não compreen-deram ou adulteraram, mas que podem compreender agora. Com seus ensinos, embora incomple-tos, prepararam o terreno para receber a semente que vai fruti-ficar.”

Visto que o Espiritismo tem que marcar um progresso da Hu-manidade, por que não apres-sam os Espíritos esse progresso, por meio de manifestações tão generalizadas e patentes, que a convicção penetre até nos mais incrédulos?

“Desejaríeis milagres; mas Deus os espalha a mancheias diante dos vossos passos e, no entanto, ainda há homens que o negam. Conseguiu, porventura, o próprio Cristo convencer os seus contemporâneos, median-te os prodígios que operou? Não conheceis presentemente alguns que negam os fatos mais paten-tes, ocorridos às suas vistas? Não há os que dizem que não acredi-tariam, mesmo que vissem? Não; não é por meio de prodígios que Deus quer encaminhar os ho-mens. Em Sua bondade, Ele lhes deixa o mérito de se convence-rem pela razão.”

(¹) Atualizando: Hoje em dia esse termo, nesse contexto, foi substi-tuído por “etnias”.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questões 798 a 802. Edi-tora FEB.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 6

Artigo

Apelo ao Bom Senso na Prática MediúnicaPara se compreender melhor as linhas mestras que governam a di-nâmica da mediunidade em seus pontos básicos, temos que discernir o aspecto fenomênico dos postula-dos Kardequianos.

Assim sendo, precisamos definir fenômeno por matéria de análise e Doutrina Espírita como a lógica te-órica que esclarece os fatos. Eman-cipando-nos de mitos e fantasias, destacamos a intransferível neces-sidade do estudo de “O Livro dos Médiuns”, que é um compêndio insuperável para o pleno entendi-mento do exercício mediúnico.

Em todos os pontos da Terra ocorrem manifestações da mediu-nidade, não somente nos núcleos espíritas. Por isso, no atual está-gio doutrinário, podemos assegu-rar com serenidade que o aspecto fenomênico é acessório, não mais constitui ponto de partida para as propostas essenciais da Terceira Revelação. Aliás, equivocada ideia tem do Espiritismo quem julgue que a sua vitalidade vem da prática me-diúnica e que sem esse mecanismo sua base estará comprometida, até porque a força dos conceitos espí-ritas “está na sua filosofia, no apelo que dirige à razão, ao bom senso”.

Foi dentro desse contexto que Kardec se sentiu impulsionado, sendo capaz de retirar do aparente frívolo divertimento das tradicio-nais mesas girantes um sério traba-

lho de investigação, para aportar nas causas dos fenômenos, demolindo o sobrenatural e o miraculoso, desven-dando o potencial das forças psíqui-cas inerentes à natureza humana.

É lamentável que alguns só ve-jam na mediunidade meio de curio-sidade pueril, identificando nos Espíritos veículos propagadores de “revelações” sobre vidas passadas, “sorte”, casamentos futuros, sucesso profissional, etc... Não são poucos os “médiuns” que, viajando pelo imaginário, descrevem “vidências e fatos futuros totalmente desconecta-dos da lógica espírita!” Outros, “psi-cografam” mensagens que deterio-ram as normas gramaticais, ferindo de morte os conceitos doutrinários e transformando muitas ideias ilusó-rias em livros “espíritas”.

Os dirigentes das Casas Espíritas, agindo com vigilância e prudência, devem intensificar reuniões de es-tudos teóricos, meditação e deba-tes racionais sobre a Doutrina e a Mediunidade, para entendimentos seguros, fugindo de um açodado intercâmbio com as forças advindas do além-túmulo. Isso constitui pru-dência cristã!

A primeira necessidade do can-didato ao exercício da mediunida-de é conhecer e aplicar os códigos evangélicos antes de se entregar às tarefas medianímicas, pois do con-trário encontrará um terrível obses-sor chamado personalismo. Há até

aqueles que julgam que, para os outros obsessores (os desencarna-dos), basta somente um tratamento de “choque” e se resolverá o pro-blema da obsessão. Não devemos esquecer que é desaconselhável o afastamento compulsório do obsessor quando há uma ligação muito forte entre ambos. Desfa-zer esses vínculos por ato de força poderá criar embaraços maiores ao obsidiado. Desse modo, esses laços devem ser desatados, nunca cortados, como acreditam alguns desavisados, e esperar o concurso do tempo.

Ante a presente desassociação de lógica doutrinária que grassa em certos núcleos espíritas, im-porta refletir que, na reta conduta moral, no hábito da oração (coló-quio íntimo com Deus) recolhere-mos a confiança dos Benfeitores que nos aproveitarão a capacida-de mediúnica, principalmente se nos pautarmos pelos carreiros da abnegação, do estudo metódico sobre o tema e do desinteresse, posto que isso sutilizará nossos pensamentos acentuando-nos a sensibilidade na complexa prática mediúnica.

Jorge Hessen

Fonte: Reformador – julho 1997- Editora FEB.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Homem algum de boa vontade, de sentimento puro, deixará de crer e entender que a vida após a morte é apenas uma consequência da vida carnal, e o retorno para a matéria, outra vez, é a consequência da necessidade de progredir. Sendo assim, auscutem seus corações, meditem com profundidade, vasculhem suas almas e todos encontrarão as respostas que consagrarão, para sempre, a continuidade da vida.”

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 7

Alfabeto do Esperanto

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

Esperanto - Idioma Universal

Evangelho: Mensagem de Jesus, simples e inconfundível. Espiritismo: Doutrina dos Espíritos, profunda e clara. Esperanto: Idioma da fraternidade

Espelho D’Alma, Ignotus, Divaldo P. Franco – Editora Leal

Nesta edição fazemos uma revisão do alfabeto esperan-tista, ressaltando seu aspecto fonético, ou seja, cada uma das 28 letras possui apenas um som.As letras a, b, d, e, f, i, k, l, m, n, o , p, r, t, u, v, z, têm os mesmos sons da língua portu-guesa. Já encontramos letras com características diferentes da nossa língua:c ( pronuncia-se “tsa, tse, tsi, tso, tsu” ). Exemplo: placo (praça) / pla - tso / ĉ ( pronuncia-se “tcha, tche, tchi, tcho,tchu”). Exemplo: ĉevalo (cavalo ) / tche - va- lo / g ( pronuncia-se “ gua, gue, gui, guo, gu “ ). Exemplo: guto ( gota ) / gu - to / ĝ ( pronuncia-se “dja, dje, dji, djo, dju” ). Exemplo: ĝardeno (jardim) / djar - de- no / h ( pronuncia-se “ rra, rre, rri, rro, rru” ). Exemplo: helpo (ajuda) / rrel - po /

ĥ ( pronuncia-se “rrra, rrre, rrri, rrro, rrru” ). Exemplo: eĥo (eco) / e - rrro / j ( semivogal de sai, rei, doi, muito ). Exemplo: jaro (ano ) / ia - ro / ĵ  ( pronuncia-se “ja,je,ji,jo,ju “ ). Exemplo: ĵurnalo ( jornal ) / jur - na - lo / s ( pronuncia-se “sa , se, si, so, su” ). Exemplo: sesa (sexto, sexta ) / se- ssa / ŝ ( pronuncia-se “xa,xe,xi,xo,xu” ).

Exemplo: ŝipo (navio) / xi - po / ŭ ( pronuncia-se “u” ( semivo-gal de aula, eu, vou ). Exemplo: aŭgusto ( agosto) / au-gus-to/ Depois desta pequena revisão, leiamos em Esperanto. Não é difícil! As palavras, em Esperanto, são paroxítonas (sílaba tônica na penúltima sílaba). Dio ( Deus ) / di - o/festo ( festa ) / fes - to / ĉielo ( céu ) / tchi - e -lo / ĝirafo ( girafo ) / dji - ra - fo / arbo ( árvore ) / ar - bo / kapo ( cabeça ) / ka - po / hundo ( cachorro ) / rrun - do /

lernejo ( escola ) / ler- nei- o /ŝuo ( sapato ) / chu - o /patrino ( mãe ) / pa- tri - no /filo ( filho ) / fi - lo /laboro (trabalho) / la - bo - ro /Um pouco mais de Esperanto... 6 ( ses )7 ( sep )8 ( ok )9 ( naŭ )10 ( dek )

Colaboração de Yan Curvello

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 8

Estudando Sobre Mediunidade

Alguma diferença há entre os bons e os maus Espíritos, pelo que toca à solicitude com que atendam ao nosso chamado?

“Uma bem grande há: os maus Espíritos não vêm de boa vonta-de, senão quando contam domi-nar e enganar; experimentam viva contrariedade, quando forçados a vir, para confessarem suas faltas, e outra coisa não procuram senão ir-se embora, como um colegial a quem se chama para repreendê-lo. Podem a isso ser constrangidos por Espíritos superiores, como castigo e para instrução dos encarnados. A evocação é penosa para os bons Es-píritos, quando são chamados inu-tilmente, para futilidades. Então, ou não vêm, ou se retiram logo. Podeis dizer que, em princípio, os Espíri-tos, quaisquer que eles sejam, não gostam, exatamente como vós, de servir de distração a curiosos. Fre-quentemente, outro fim não ten-des, evocando um Espírito, senão ver o que ele vos dirá ou interrogá--lo sobre particularidades de sua vida, que ele não deseja dar-vos a conhecer, porque nenhum motivo tem para vos fazer confidências. Julgais que ele se vá colocar na berlinda, somente para vos dar pra-zer? Desenganai-vos; o que ele não

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

faria em vida, não fará tampouco como Espírito.”

Nota. A experiência, com efei-to, prova que a evocação é sempre agradável aos Espíritos, quando feita com fim sério e útil. Os bons vêm prazerosamente instruir-nos; os que sofrem encontram alívio na simpatia que se lhes demonstra; os que conhecemos ficam satisfeitos com o se saberem lembrados, os

levianos gostam de ser evocados pelas pessoas frívolas, porque isso lhes proporciona ensejo de se di-vertirem à custa delas; sentem-se pouco à vontade com pessoas gra-ves.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítulo XXV, questão 282, 21ª pergunta. Editora FEB.

Questões Sobre as Evocações

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Aviso Importante

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 9

Homenagem Especial

Trecho de uma mensagem diri-gida a Allan Kardec pelos Espíritos que o sustentaram na obra da Codi-ficação Espírita:

Ocupa-te, com zelo e perseve-rança, do trabalho que empreen-deste com nosso concurso, pois este trabalho é nosso. Nele assen-taremos as bases do novo edifício que se eleva e deve, um dia, reunir todos os homens num mesmo sen-timento de amor e de caridade (...). Estaremos contigo todas as vezes que o pedires e para te ajudar em teus outros trabalhos (...)”.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Prolegômenos.

*Dentre tantos ensinamentos deixados por Kardec citamos:

- “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação mo-ral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.” (O Evangelho Segundo o Espiritis-mo, capítulo XV, item 5).

- “Fora da caridade não há sal-vação.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XV, item 5).

- “O Espiritismo se dirige aos que não creem ou que duvidam e não aos que têm fé e a quem essa fé é suficiente...” (O Que é o Espi-ritismo, capítulo: Biografia de Allan Kardec).

- “O que torna um estudo sério

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)(03/10/1804 --- 31/03/1869)

é a continuidade que se lhe dá.” (O Livro dos Espíritos, Introdução VIII, 2º parágrafo).

- “Nascer, morrer, renascer ain-da, progredir sempre, tal é a lei”. (Frase que consta no dólmen de Allan Kardec)

Leia Kardec:• Pentateuco Espírita: O Livro

dos Espíritos, O Livro dos Mé-diuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese.

• Leia também Obras Póstumas.

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

Allan Kardec

Em Novembro290 enContro espírIta soBre medICIna espIrItual (doutrInárIa)data: 14/10/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

Em Outubro190 enContro espírIta soBre

Joanna de ÂngelIs

data: 25/11/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

eVentos* preCe pelo dIa de FInados

data: 02/11/2018 - HorárIo: 10:00* rodízIo de pIzzas

data: 11/11/2018

3a mesa redonda grupo de apoIo à eVangelIzação(gae)púBlICo alVo: eVangelIzadores

data: 21/10/2018HorárIo: 8:30 às 13:00

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 10

A Doutrina Espírita e o Elemento Humano

Estudando as Obras de Deolindo Amorim

A seara espírita é um campo de experiências. Seria ilusão esperar que todos quantos se engajam no trabalho espírita, nesta ou naque-la faixa, por mais ardoroso que seja o desejo de servir, já estejam completamente desligados de uns tantos hábitos, contraídos nos am-bientes de onde vieram. Não. As tendências religiosas de origem, os cacoetes adquiridos na profissão ou na vida social e os impulsos do próprio temperamento não se mo-dificam de um momento para ou-tro. O fato, portanto, de ingressar-mos nas fileiras espíritas, seja pela dor, seja pela reflexão profunda ou por outro motivo, não significa que tenhamos deixado lá fora todas as propensões ou, afinal, toda a baga-gem que nos acompanha. Não se diz a toda hora, — e é certo —, que o meio espírita é uma escola? Esco-la pressupõe aprendizado e melho-ramento.

(...) Como a Doutrina Espírita re-cebe adesões de pessoas oriundas de todas as classes sociais, assim como de todas as correntes religio-sas e de todos os níveis da escala humana, as frentes de trabalho no movimento espírita, quer no campo assistencial, quer no campo dou-trinário, mediúnico, etc., reúnem elementos muito variados entre si, com temperamentos, concepções e costumes em tudo por tudo diferen-tes, É natural, até certo ponto, que haja alguns problemas por falta de entrosamento. Todos, afinal, que-rem trabalhar e todos são necessá-rios à realização da obra comum. Mas nem todos sempre se identifi-cam nas ideias, nos modos de con-duzir as tarefas, e assim por diante. Todos — é bom frisar — desejam contribuir com a sua parcela de es-forço. E todos devem ter oportuni-dades de prestar serviço.

O problema não está propria-mente no fato de haver desigual-

dades individuais por causa da formação, estrutura psicológica, educação, cultura, etc., mas na fal-ta, às vezes, de tato para contornar as dificuldades entre grupos hete-rogêneos e aproveitar bem o que cada qual possa dar de si a despeito das divergências ou até mesmo de atritos passageiros.

Nos grupos mais reduzidos, como é o caso de uma diretoria de 5 ou 6 pessoas, muitas e mui-tas vezes há incompatibilidades temperamentais e desentendimen-tos ocasionais, pois, como ensina a sabedoria popular, cada cabeça, cada sentença! Homogeneidade absoluta não é mesmo possível com um material humano ainda em processo reencarnatório de me-lhoramento. Mas é com esse ma-terial humano, sujeito aos altos e baixos da experiência terrena que se realizam as grandes obras. Se o nosso movimento tivesse de espe-rar que aparecessem somente tra-balhadores já depurados de seus velhos compromissos ou sem ares-tas contundentes – nada teria feito até agora.

Há pessoas, no entanto, que ainda não compreendem a nossa situação e, por isso, de quando em quando fazem esta pergunta: – Mas existem dessas coisas no meio es-pírita?... E por que não? O meio espírita não é uma comunidade de anjos, mas de gente de carne e osso, com os seus defeitos e suas qualidades. É verdade que certos casos já não deviam ocorrer em nosso meio. São casos realmente discrepantes, incompatíveis com o ensino espírita: personalismo, disputa de projeção, campanhas anônimas, etc., etc... Isto prova que ainda existe muita fraqueza huma-na do lado de cá, tanto quanto em outras atividades humanas. Não esperemos, pois, que haja um ajus-tamento perfeito em todos os cam-

pos de trabalho espírita, já que as criaturas humanas são mesmo desi-guais. Entretanto, pela experiência já vivida e pelo que já se aprendeu na Doutrina até agora, certas difi-culdades, causadas pela incom-preensão humana, já não deveriam ocorrer entre nós. Afinal, ninguém é perfeito, ninguém chega à seara espírita sem as influências do pas-sado, sem alguns prejuízos da edu-cação ou do ambiente de origem, mas a casa espírita é uma escola. Sim, escola onde cada qual deve esforçar-se para melhorar. Afinal de contas, que estamos fazendo no meio espírita, se ainda estamos presos às mesmas paixões ou se ainda estamos presos às mesmas tendências negativas de outrora? Se, ao cabo de tudo, nada mudou em nossa vida, pois continuamos com as mesmas ideias, os mesmos sentimentos, os mesmos hábitos, evidentemente não incorporamos bem os princípios espíritas ao dina-mismo de nossa vivência cotidia-na. É assunto para reflexões mais sérias.

(Revista Presença Espírita – Salva-dor – BA – Outubro de 1981).

Deolindo Amorim

Fonte: Ponderações Doutrinárias, organizado por Celso Martins, Edi-tora FEP.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 11

Centro Espírita ou Família: qual priorizar? (*)

Reflexão

Numa casa espírita pessoas exis-tem que dizem que a Doutrina Es-pírita deve ser sempre colocada em segundo plano, pretextando, alguns deles, que não se pode prejudicar a família, o trabalho, quaisquer que sejam as questões, por conta da Doutrina. Outros, ao contrário, exigem que a Doutrina Es-pírita seja colocada à frente de tudo e de todas as coisas. Am-bas as posições estão em erro; em ambos os casos comete-se cer-ta forma de desatino, quando não se leva em conta que o que prevalece , na nossa vida, é o equilíbrio, é o bom senso, é a no-ção de dever cumpri-do, a noção de traba-lho no bem.

Há momentos em que vir à casa espírita, contrariando interesses até mesmo pessoais, é pura demonstra-ção de amor a Deus; como há mo-mentos em que deixarmos de vir à casa espírita é apenas a necessidade de uma convivência fraternal entre os pares e também entre os familia-res.

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Antonio de AquinoPsicografia: Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

“Falar das diversas formas de mortificação que o homem impõe a si mesmo fazemos lembrar a necessidade da autodisciplina, que, desenvolvida corretamente, traz ao espírito condições de convivência com certas formas de energia e, simultaneamente, a descoberta de verdades que fazem com que o homem caminhe com mais liberdade na sua trajetória evolutiva.”

Irmãos, aprendamos a não ser exagerados! Aprendamos a sentir a real necessidade. Aprendamos a ver as coisas como são. Somos, muitas vezes, inseguros, quando não so-

mos mesmo desejosos de ficar quie-tos, num canto, sem obrigações. Nesse caso, a Doutrina Espírita como que age sobre nós, de manei-ra exemplar. Podemos até ver, e ve-mos muitas vezes, guias espirituais dizerem para seus tutelados: “Vão; é necessário que vocês sigam para o trabalho, porque são almas mo-

les, sem ânimo, precisando de uma energia que os coloque devidamen-te na tarefa do bem”. E não se diga que esses guias espirituais não têm amor pelos seus protegidos! Quan-

do agem assim, o fazem por puro amor; para que seu protegido aprenda a caminhar. Por outro lado, vemos, tam-bém, muitas almas afins aos seus prote-gidos dizerem; “Fica em casa, procura manter a paz”.

Meu irmão, em qualquer circunstân-cia, deverá existir o bom senso, deverá existir o equilíbrio, deverá existir o amor. (...).

Antônio de Aquino

(*) Título criado para esse trecho do texto, que se intitula ‘Disciplina Es-piritual, Equilíbrio e Progresso”.

Fonte: Inspirações do Amor Único de Deus, psicografia de Altivo Caris-simi Pamphiro, volume 1, lição 17. Editora CELD.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 12

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito: Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“Hoje, quando vemos a humanidade atravessar momentos de angústia e o país atravessar momentos de incerteza, os crentes sinceros, os verdadeiros espíritas, deverão saber compor um pensamento de paz, de apoio e de confiança na força espiritual de Deus, que conduzirá não só a humanidade terrena como um todo, mas o nosso próprio pais a um porto seguro, corrigindo aqui, promovendo modificações ali, mas sempre com vistas à paz e a tranquilidade dos seres.”

Filhos de Espíritas

A Família na Visão Espírita

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

Pergunta: Pode ocorrer que, exa-tamente pelo esquecimento das res-ponsabilidades do lar, em função do interesse até fanático pela própria Doutrina, haja dificuldade para o entendimento dos filhos em relação à filosofia espírita?

Resposta: Pode, sim, porque tudo o que é imposto pro-voca uma reação que corresponde à ação, passando a ser de efeito nega-tivo.

Se a pessoa é es-pírita e põe a filo-sofia espírita como base da família, mas não se revela pai excelente ou mãe devotada, os filhos passarão a obedecê-los, mas detestarão o instrumento de que eles se utilizam para manter a ordem. Quando chegam à adolescência, à idade da razão, consideram que aquela mensagem foi um motivo de aflição durante a infância e a forma-ção da sua personalidade. Ao invés, então, de amar o ensinamento que

lhes deveria abrasar os sentimen-tos, detestam-no. Na idade do dis-cernimento, como efeito, abando-nam qualquer ideia doutrinária.

A melhor maneira de realizar a atividade da evangelização es-

pírita infantojuvenil, no lar como fora dele, é através de uma atitu-de de cortesia, de simpatia, usan-do a mesma afabilidade com que se apresenta a Doutrina aos filhos dos amigos, convivendo de manei-ra correspondente, para que eles não vejam como um instrumento

de flagício, conforme eram as re-gras do passado, contra as quais, no tempo próprio, muito nos rebe-lamos.

Não devemos utilizar instru-mentos afligentes em qualquer hi-

pótese: a mensagem espírita é um poe-ma de luz, de amor. Teremos, pois, que encontrar a meto-dologia para apre-sentá-la de forma simpática àqueles que ainda não têm capacidade de en-tendê-la, especial-mente no período infantojuvenil.

Divaldo Pereira Franco

(Entrevista feita pela equipe integrante do programa “Diálogos Espíritas”, da Rádio Boa Nova, em 1995).

Fonte: Laços de Família, Divaldo Pereira Franco e autores diversos, Edições U.S.E.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 13

Lembrete Carinhoso aos Médiuns

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Advertência

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

ConviteProcure a

Secretaria de Cursos para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

Em descobrindo a paz que a Casa Espírita nos faculta pela chance de uma visão nova a respeito da vida, de sofrimento, das provas ou até mesmo, das alegrias, nós nos envolvemos na ânsia de produzir o Bem dentro dela, assim como o jardineiro, que, ao des-cobrir uma terra generosa, lança as sementes e se dedica ao seu cultivo para que elas não venham a fenecer.

No entanto, não basta desejar fazer o Bem, envolvendo-nos nas tarefas ou desenvolvendo os dons mediúnicos ou ainda, atendendo so-lícitos à pobreza.

É necessário estarmos atentos a outros pontos essenciais para a pre-servação da Casa a que nos vincula-mos a fim de que, dentro do trabalho que realizamos, sejamos permanen-tes pontos de equilíbrio, pois que, sem esse cuidado, o trabalho reali-zado pode se converter, apesar de tudo, em motivos de desajustes, não somente em nós como nos outros:

A Crítica – criticar construtiva-mente é observar os erros e sugerir os acertos sem imposições.

O Julgamento – por vezes, preci-samos analisar os fatos, entretanto, devemos nos abster de julgar os que contribuíram para que eles ocorres-sem. A análise criteriosa nos leva a dar-lhes a interpretação correta, cor-rigindo as distorções sem atingirmos os companheiros que, por infelicida-de os causaram, evitando assim que

neles se instalem complexos de cul-pa, que só lhes agravaria a situação consciencial.

A Maledicência – este “vírus” devastador que, como erva daninha se desenvolve, ameaçando as mais belas sementeiras, instala-se nas al-mas invigilantes, extrapolando em palavras o fel de que o coração está repleto. Começa sempre na crítica, atravessa os caminhos das acusações aos fatos infelizes, ou se disfarça em discretas ironias, e termina como um incêndio, devorando a lavoura inci-piente.

Como vemos, é preciso muita Vigilância e não somente Oração e Trabalho, para que a Casa que nos abriga permaneça indene às incur-sões das forças inferiores que se

unem para destruir a construção que, com tanto sacrifício, inúmeras al-mas reconhecidas tentaram erguer e continuam tentando manter, depen-dendo apenas do amor que se aco-lha nos corações que sob seu teto se abrigam. Amor que se deve irradiar, acendendo a luz que iluminará defi-nitivamente milhares de Vidas.

Só que, por invigilância, alguns corações poderão, de repente, em sopro rápido, ajudar as trevas a apa-gá-las.

Aurélio

Fonte: Aos Médiuns com Carinho, mensagens de vários Espíritos. Edito-ra CELD.

“...a paz que a Casa Espírita nos faculta pela chance de uma visão nova a respeito da vida, de sofrimento, das provas ou até mesmo, das alegrias, nós nos envolvemos na ânsia de produzir o Bem dentro dela,

assim como o jardineiro, que, ao descobrir uma terra generosa, lança as sementes e

se dedica ao seu cultivo para que elas não venham a fenecer.”

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 14

Cenas da Vida

O Remédio ObjetivoIsidoro Vianna, colaborador nos serviços da caridade cristã, não obs-tante o devotamento com que se en-tregara aos princípios evangélicos, torturava-se, infinitamente, ante os golpes da crítica.

Nas sessões do grupo, vivia em queixas constantes.

Tão logo se incorporava Policar-po, o benfeitor espiritual que dirigia a Casa, intervinha Isidoro, reclamando:

– Irmão Policarpo, está exausto! Que me aconselha? O mau juízo sufoca-me. Se cumpro minhas obri-gações, chamam-me bajulador; se me afasto do dever durante alguns minutos, acusam-me de preguiçoso. Toma-se a iniciativa do bem, decla-ram-me afoito, e, se aguardo a coope-ração de alguém, classificam-me de tardio. Que fazer?

O mentor desencarnado contor-nava o problema, delicadamente, e acabava asseverando:

– O plano Terrestre, meu amigo, ainda é de enormes contrastes. A luz é combatida pelas trevas, o mal pelo bem. A hostilidade que a ignorância nos abre favorece o trabalho geral de esclarecimento. Tenhamos calmas e prossigamos a serviço de Nosso Se-nhor, que nos ajudou até a cruz.

O companheiro choramingava e, na próxima reunião, voltava a pedir:

– Irmão Policarpo, que tentar em favor da harmonia? Minha boa von-tade é inexcedível, entretanto, como proceder ante os adversários gratui-tos? O cerco dessa gente é insupor-tável. Não consigo caminhar em paz. Renda-se culto à gentileza, abrindo o espírito à ternura dos amigos, dizem que sou explorador da confiança alheia e, se busco isolar-me, atento aos compromissos que assumi, afir-mam que não passo de orgulhoso e mau irmão.

“Sim, em toda parte e em todos os dias, há desfile de almas. A vida garante a exibição. E cada pedaço do mundo é recanto de passarela por onde transitam as criaturas, dando mos-tras de si mesmas”.

(Hilário Silva) - Fonte: Almas em Desfile, Introdução.

O protetor respondia tolerante:– A tarefa, meu amigo, será mes-

mo assim. Quem conhece Jesus deve desculpar a leviandade daqueles que ainda o não conhecem. Aliás, a obra de evangelização das almas demanda paciência e perdão, com o sacrifício de nós mesmos. Se não nos dispuser-mos a sofrer, de algum modo, pela causa do bem vitorioso, quem nos li-bertará do mal? Tenhamos suficiente valor e imitemos o exemplo da supre-ma renúncia do Mestre.

Isidoro gemia, concordando a contragosto; contudo, na semana se-guinte, repisava:

– Irmão Policarpo, que será de mim? A opinião do mundo é obstácu-lo intransponível. Não aguento mais. Em tudo a censura castiga. Dão-se recursos materiais, contribuindo nas obras da compaixão fraternal, sou apontado por vaidoso com mania de ostentação, e, se procuro retrair-me, de alguma sorte, gritam por aí que te-nho um coração empedernido e gan-grenado.

A incompreensão dá para enlou-quecer. Como agir?

O amigo generoso replicava sere-no:

– Semelhantes conflitos são in-junções da luta santificante. Quem muito fala aprenderá, mais tarde, a calar-se... Não se prenda às desar-monias alheias. Ligue-se ao bem e acompanhe as sugestões mais nobres. Enquanto a imperfeição dominar as almas, a crítica será um estilete afia-do convocando-nos à demonstração das mais altas virtudes. Coloque sua mente e seu coração na Vontade do Senhor e caminhe para frente. As árvores ressequidas ou estéreis jamais recebem pedradas. Não têm fruto que tente os que passam. Avancemos corajosos no trabalho cristão.

Isidoro lamentava-se e o assunto transferia-se à reunião imediata.

De semana a semana, o aprendiz chorão multiplicava perguntas, até que, certa noite,agastado talvez com os incessantes apelos à serenidade que o instrutor lhe propunha, excla-mou desesperado:

– O que eu desejo, irmão Policar-po, é uma orientação decisiva contra os ataques indébitos.

Que medida adotar para não ser-mos perturbados? Como anular a reprovação desalentadora? Por que processo nos livrar-nos dela? Como furtar-nos ao remoque, à deturpação, à maldade?

O benfeitor espiritual sorriu mag-nânimo, e acentuou:

– Ah! Já sei... Você pede um remé-dio objetivo...

– Isto mesmo! -tornou Isidoro, an-sioso.

– Pois bem – concluiu o amigo espiritual, benevolente-, a única me-dida aconselhável é a paralisia da consciência. Tome meio quilo de anestésicos por dia, descanse o corpo em poltronas e leitos, durma o resto da existência, despreocupe-se de to-dos os deveres, fuja à aspiração de elevar-se, resigne-se à própria igno-rância e cole-se a ela, tanto quanto a ostra se agarra ao penedo, e, desde que você se faça completamente inú-til, por mais nada fazer, a crítica ba-terá em retirada. Experimente e verá.

Isidoro escutou a estranha fórmula, de olhos arregalados e, daí em diante, começou a servir sem perguntar.

Irmão X

Fonte: Contos e Apólogos, médium Francisco Cândido Xavier, Editor FEB.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 15

Obsessão - Estude e Liberte-se

A Necessidade da Reforma Interior

Um mal existente há muitos anos, há séculos mesmo, não se resolve de súbito. Procedimentos enraizados e que se perdem na poeira do passado não se conse-gue modificar repentinamente. Essa dificuldade é comum tanto ao obsidiado quanto ao obses-sor. E nas almas em conflitos, que se debatem no emaranhado de compromissos do pretérito, mais difícil se torna a assimilação de novos hábitos, que modifiquem conceitos e até, mais ainda, sen-timentos. Hábitos de ódio, de revolta, de vingança; condicio-namentos de modos de proceder egoísticos e cruéis, sentimentos que foram cultivados durante sé-culos somente se transformarão no momento em que, cansados de sofrer, de se machucar nos es-pinheirais do caminho, no exato instante em que sorverem o con-teúdo completo da taça de fel, fo-rem tais irmãos conquistados pe-las forças suaves e persuasivas do Bem e do Amor.

A transformação moral é (pre-sume-se) meta principal de todo espírita, daquele que sente den-tro de si mesmo despertarem to-das as potências. É a luz que se acende. O chamado que repercu-te. O romper dos primeiros elos que nos manietavam ao jugo das servidões inferiores. O cair das “escamas”: “E logo lhe caíram dos olhos como que umas esca-mas e recuperou a vista.” (Atos, 9:18).

Emmanuel analisa magistral-mente o instante em que Ananias, sob o influxo do Mestre, devolve a visão a Paulo de Tarso, alertan-

“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta ca-racteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

“(...) É, pois, indispensável que o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para des-truir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos.”

(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questão 479.).

do-nos para outras escamas que também nos revestem: “Não so-mente os olhos se cobriram de semelhantes excrescências. To-das as possibilidades confiadas a nós outros hão sido eclipsa-das pela nossa incúria, através dos séculos. Mãos, pés, língua, ouvidos, todos os poderes da criatura, desde milênios perma-necem sob o venenoso revesti-mento da preguiça, do egoísmo, do orgulho, da idolatria e da in-sensatez.” (¹).

E Emmanuel prossegue ex-plicando que, após render-se incondicionalmente ao Cris-to, Paulo entra na cidade onde iria receber a ajuda de Ananias. Mas que, sendo-lhe restituída a visão, Paulo daí em diante en-tregar-se-ia de corpo e alma à causa do Senhor, e, à custa de extremos sacrifícios, consegue “extrair, por si mesmo, as de-mais escamas que lhe obscure-ciam as outras zonas do ser”.

E o que temos feito nós para sair de dentro de nossas esca-mas, que são como couraça a nos revestirem? De que maneira temos trabalhado para conse-guir isso?

A Doutrina Espírita nos facul-ta todos os meios para atingir-mos esse desiderato.

Já não podemos mais postergar o labor de nossa transformação íntima.

Hoje, que reencontramos a palavra do Mestre em toda sua pureza e simplicidade nos ensi-nos do Consolador; agora, que sentimos integralmente todo o peso de nossa responsabilidade

e o quanto permanecemos até o presente cegos, surdos, paralíti-cos e hebetados, soou, enfim, o instante decisivo em nossa exis-tência multimilenar.

Cansados de carregar o far-do de aflições, defrontamo-nos, talvez, com o mais decisivo mo-mento de nossa romagem evo-lutiva. É definição que de nós esperam aqueles que nos amam e nos aguardam no Plano Espiri-tual Maior.

Não só para os portadores de obsessões declaradas enfatizamos a imperiosa e inadiável necessidade da reforma moral, mas para todos nós, espíritas ou não.

A importância dos trabalhos desobsessivos, dos estudos que estamos efetuando em torno des-se tema é, por isso, grandiosa, já que os primeiros beneficiados somos nós, os que estamos li-dando nessa abençoada seara.

Para termos condições morais de colaborar numa tarefa dessa envergadura torna-se imprescin-dível que apliquemos, de início, em nós mesmos, as lições que tentamos transmitir aos outros.

A moralização intima é assim condição essencial para a cura tanto do algoz quanto da vitima. E para a nossa própria cura.

(¹) Vinha de Luz, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândi-do Xavier, capítulo 149, Editora FEB.

Fonte: Obsessão e Desobsessão, Suely Caldas Schubert, 2ª parte, capítulo 4. Editora FEB.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 16

Apontamentos de Amigo

Instruções de Além Túmulo

“São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo têm de ser completados; em que o véu intencionalmente lançado sobre algumas partes desse ensino tem de ser levantado...”

(Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo I, item 8).

No término de nossas atividades, na reunião da noite de 13 de outubro de 1955, foi nosso amigo André Luiz quem compareceu, através do médium, induzindo-nos à serenidade e à coragem, com a mensagem seguinte.

Amigos:Em vossos dias cinzentos, lem-brai aqueles irmãos que peram-bulam nas trevas. Padecendo as pedras da estrada, recordai os que se encontram atados ao lei-to imóvel. Sob o aguaceiro das provas, não vos esqueçais dos que estão soterrados na lama das grandes culpas.

Diante da mesa pobre, refleti nos companheiros sob o flagelo da fome.

Sofrendo a roupa escassa, contemplai as criaturas que a ex-piação veste de chagas.

Entre as alfinetadas dos dissa-bores, não olvideis os que tombam sob o punhal da grande miséria.

Não vos aconselheis com a desesperação.

Não vos acomodeis com a re-beldia.

Esperar com paciência, ofertan-do ao caminho o melhor de nós, é o segredo do grande Triunfo.

O tempo que faz a noite é o tempo que traz o dia.

Para escalar a montanha sal-vadora, fitemos quem brilha à frente!...

Para não cairmos, aniquilados pelo desânimo, na marcha de cada dia, reparemos quem chora na retaguarda!...

A luta é um instrumento divi-no.

Não a menosprezeis!...*Com estas palavras, apresen-

tamos à nossa casa a irmã Fran-cisca Júlia da Silva, que, havendo

atravessado aflitivas provações, à morte do corpo físico, atualmen-te se propõe trabalhar no comba-te ao suicídio.

Rogamos, assim, alguns minu-tos de silêncio, a fim de que ela possa transmitir sua mensagem.

André Luiz

Logo após retirar-se, a poetisa anunciada tomou as possibilida-

des mediúnicas, com maneiras características, e pronunciou o belo soneto que ela própria inti-tulou com o expressivo apelo – Lutai!

Lutai!

Fonte: Vozes do Grande Além, Diversos Espíritos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 18 – Editora FEB.

Por mais vos fira o sonho, a rajada violentaDo temporal de fel que enlouquece e vergasta,Suportai, com denodo, a fúria iconoclastaE o granizo cruel da lúrida tormenta.

Carreia a dor consigo a beleza opulenta Da verdade suprema, eternamente casta; Recebei-lhe o aguilhão que nos lacera e arrasta,Ouvindo a voz da fé que vos guarda e apascenta.

De alma erguida ao Senhor varai a sombra fria! ... Por mais horrenda noite, há sempre um novo dia,Ao calor da esperança – a luz que nos enleva...

A aflição sem revolta é paz que nos redime. Não olvideis na cruz redentora e sublime Que a fuga para a morte é um salto para a treva.

Francisca Júlia da Silva

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 17

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“A emissora da Fraternidade”

“Enquanto Nosso Senhor e Mestre esteve conosco, foi provado e tes-tado em exames rudes e cruéis. No entanto, permaneceu fiel e digno até o fim. Quando reptado pelo amor, viu-se a sós, ao lado dos companhei-ros que dormiam no Horto, à hora extrema; e mesmo aí, aguardando o supremo testemunho, orou, unindo-se ao Pai; e, ungido de abnegação e amor por todos, transformou, logo mais, os braços ásperos da cruz em asas luminosas com que ascendeu ao Reino, fazendo-nos o legado da Sua coragem e resistência ao mal para edificar a verdade no coração do homem indefinidamente, sem tropeço, nem queda”. (Lição “Sob Testes e Exames”).

“Diante da turba que, acompanhando o Mestre, a pretexto de absorver--lhe as lições, candidatava-se à ociosidade, o Instrutor Divino explicou, solícito e claro: ‘Meu Pai até hoje trabalha e Eu também trabalho’, escla-recendo-nos que a vitória sobre nós mesmos é consequência natural do nosso esforço e que a coroa da paz sobre nossa cabeça só depois de muita renúncia e humildade na senda do trabalho”. (Lição Paz Pelo Trabalho).

Fonte: Dimensões da Verdade, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 18

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

Convite Você pensa.E cada pensamento que você

emite é a mensagem carregada de seu magnetismo pessoal, re-pleta da força modeladora dos seus sentimentos, com a viva coloração dos seus desejos, so-norizada no diapasão das notas de sua música interior, capaz de sensibilizar as mentes que com ela sintonizem, provocando sempre as respostas compatíveis com a sua natureza.

Se sua mente é poderosa e seus pensamentos são puros, as suas mensagens sobem a pára-mos sublimes, e trazem de volta para você a resposta divina do amor e da paz.

Se, porém, suas mensagens mentais são carregadas de força magnética inferior, seu peso as faz gravitarem nas zonas mais baixas da vida, onde são re-cebidas pelos que com elas se afinam, e as devolvem a você, multiplicadas em seu infeliz teor de forças depressivas, desa-gregadoras e malsãs.

Um pensamento de amor é sempre um jato de luz que se acende, uma gota de bálsamo, um sopro de refrigério, um in-centivo à felicidade, um apelo à harmonia, um convite à bonda-de e um apelo de paz.

Pensando, você pode auxiliar e socorrer, ajudar e servir, crian-do beleza e ventura, fraternida-de e entendimento.

Pense construtivamente, ex-pandindo os horizontes de sua alma, espargindo em torno de você o perfume suave do amor, e o Pai, cujo pensamento é a for-ça suprema que garante a vida, encherá o seu coração com a ventura sagrada da felicidade imarcescível.

André

(Mensagem recebida por Herna-ni T. Sant’Anna, no Grupo Isma-el, em 12/12/1990)

Fonte: Reformador – abril 1991

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A Família na Visão Espírita

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Reflexão

Ação Mental

Clareando / Ano XVI / Edição 180 / Outubro 2018 - Pág . 19

Suplemento Infantojuvenil

A Bolsa“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro Juvenil:Corações Juvenis, adeilson salles,editora: feB

livro infantil:a vida de allan KardeC para Crianças, Clovis tavares, editora: laKe

Um convidado meu disse recentemen-te, ao despedir-se:

- Gosto de vir aqui. É um lugar onde posso dizer tudo o que que-ro, sabendo que não passará adiante! O elogio, na verdade, cabe muito mais à minha mãe do que a mim.

Um dia - eu tinha, então, uns oito anos - estava a brincar ao lado de uma janela aberta, enquanto a Sra. Silva con-fiava à minha mãe qualquer coisa de sé-rio a respeito de seu filho.

Quando a visitante saiu, percebendo que eu ouvira tudo, chamou-me e disse--me:

– Se a Sra. Silva tivesse deixado a sua bolsa aqui, hoje, iríamos dá-la a outra pessoa?

– Claro que não! Respondi pronta-mente.

E minha mãe prosseguiu:– Pois a Sra. Silva deixou hoje, aqui,

uma coisa muito mais preciosa, visto que nos contou uma história cuja divulgação poderá prejudicar a muita gente. Essa história não é nossa, de modo que não podemos transmiti-la a quem quer que seja. Continua a ser dela, ainda que a te-nha deixado aqui. Assim, pois, nós não a daremos a ninguém. Você compreende?

Compreendi muito bem. E tenho com-preendido, desde então, que uma confi-dência, ou até mesmo uma bisbilhotice que um amigo deixa de vez em quando em minha casa, são dele, não minhas, para dá-las a quem quer que seja.

Quando, por qualquer motivo, perce-bo que não estou agindo de acordo, ime-diatamente vem-me a lembrança a bolsa da Sra. Silva e calo a boca em tempo.

Fonte: E, Para o Resto da Vida, Wallace Leal V. Rodrigues. Editora O Clarim.