Cusco 8
-
Upload
patricia-marta -
Category
Documents
-
view
214 -
download
0
description
Transcript of Cusco 8
O s 1 0 0 a n o s d e R e p ú b l i c a E D I T O R I A L
Sempre muito atento, o nosso Agrupamento
não se esqueceu de comemorar os 100
ANOS DE REPÚBLICA.
Grande parte desta edição é dedicada a estas
comemorações e exposições sobre a Repú-
blica. Conta-nos como se deu a implantação
da República em Portugal. Fala-nos de
algumas curiosidades e apresenta-nos perso-
nalidades importantes da nossa história.
Apesar desta comemorações, não nos
esquecemos de comemorar o Outono e as
suas histórias de terror contadas no dia 31 de
Outubro, o famoso Halloween.
Os Nossos Projectos neste número trazem-
nos uma novidade. Estejam atentos!
E assim nos despedimos com sabor a casta-
nhas e ansiosos pelo próximo número.
Outubro / Novembro de 2010 Oitavo número do Jornal O Cusco
N E S T A
E D I Ç Ã O :
A 1ª República 2
Curiosidades 4
Personalidades da Repú-
blica 5
As histórias do C.R 6
Os nossos projectos 7
Eco–Escolas/Comenius 9
Parlamento dos jovens 10
Trabalhar para o boneco 11
Ecos 12
A REPÚBLICA NA ESCOLA
Na Escola Básica 2,3 do Monte de Caparica,
comemorou-se no mês de Outubro, o cente-
nário da Implantação da República.
Na sala polivalente esteve patente uma expo-
sição sobre a temática onde se abordaram as razões para a queda da monarquia, o mapa
cor-de-rosa, o regicídio, as revoltas, o dia da
implantação da República, os símbolos da
República, as medidas republicanas na edu-
cação e no trabalho, a Constituição de 1911,
personalidades da República e o 4 de Outu-
bro em Almada.
Na inauguração da exposição os alunos das
turmas 6º1 e 6º3 cantaram o Hino Nacional
e ofereceram uma planta, como símbolo da
República, à Directora deste Agrupamento
de Escolas.
6º 1ª/6º 3ª
P á g i n a 2
A 1ª REPÚBLICA
Nos finais do século XIX, Portugal continuava
a ser um país pouco desenvolvido e a popula-
ção portuguesa estava descontente com a
monarquia.
O país atravessava uma crise económica e o
rei D. Carlos era acusado de nada fazer para
resolver essa situação.
Em 1875, formou-se em Portugal o Partido Republicano que tinha como objectivo acabar
com a Monarquia e instaurar um novo regime
político: a República.
O descontentamento da população aumentou,
em 1890, com o Ultimato inglês.
Os portugueses sentiram-se humilhados e ain-
da mais revoltados com o rei, por ter cedido
aos interesses dos ingleses.
Em 31 de Janeiro de 1891 deu-se a pri-
meira tentativa de implantar a República
em Portugal.
Esta revolta aconteceu no Porto e fracas-
sou porque as tropas leais ao rei derrota-
ram os revoltosos.
No dia 1 de Fevereiro de 1908, o rei D.
Carlos e o seu filho, D. Luís, herdeiro do trono, foram assassinados.
Subiu ao poder D. Manuel II, um rei que
não conseguiu repor a ordem no País.
Em 5 de Outubro de 1910 acon-
teceu uma revolução e foi pro-
clamada a República em Portu-
gal.
O poder foi entregue a um
Governo Provisório, chefiado
por Teófilo Braga.
Em 1911 foi a provada uma nova Constituição onde foram
garantidos os direitos à liberdade
e à igualdade social e a separa-
ção de poderes.
Os governos da 1ª República empreenderam diversas reformas com o objectivo de melhorar as condições de vida e de
trabalho dos portugueses.
Foram feitas diversas reformas na educação, abrangendo todos os níveis, desde o pré-primário ao universitário.
O ensino primário e o combate ao analfabetismo foram as principais preocupações dos governos da 1ª República.
Foram também aprovadas leis para melhorar as condições de trabalho e garantir os direitos dos trabalhadores.
Destacaram-se a fixação dos horários de trabalho e o direito à greve que surgiram em consequência da formação dos sin-
dicatos (movimento sindical).
A instabilidade política que se viveu durante a 1ª República, a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial, a crise eco-nómica e a subida constante dos preços foram as principais causas da queda da 1ª República.
Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa chefiou um golpe de Estado e pôs fim ao regime da 1ª República.
Prof. Preciosa Marques
P á g i n a 3
Os Cartazes da 1ª República
P á g i n a 4
Em 1896, os organizadores dos primeiros jogos olímpicos da era moderna
incluíram o ciclismo nos desportos olímpicos. Quando foi implantada a República já havia bicicletas em Portugal, mas
sendo muito caras, só estavam ao alcance de famílias abastadas e eram
encaradas mais como brinquedo de gente rica do que como meio de trans-
porte. Havia no entanto velódromos – pistas para fazer corridas de bicicleta
– um em Algés e outro no Jardim Zoológico. E surgiam ocasionalmente
anúncios nos jornais a enaltecer o ciclismo como fonte de saúde e a ofere-cer professores parar ensinarem homens, mulheres e crianças a andar de
bicicleta em locais discretos para que ninguém assistisse aos tombos das
primeiras lições.
O futebol foi um desporto trazido de Inglaterra pelos aristocratas.
Entre os fins do século XIX e o princípio do século XX, foram fundados os primeiros grandes
clubes: o Futebol Clube do Porto e o Sporting em 1893 e 1907, e o Sport Lisboa e Benfica em
1908.
O futebol surgiu em Inglaterra, oficialmente no ano de 1863, mas só chegou a Portugal dezoi-
to anos antes da Implantação da República. Quem trouxe a novidade foram uns rapazes da
família Pinto Basto que tinham estado a estudar em Inglaterra, gostaram daquele desporto e
no regresso apresentaram-se com as bolas, os equipamentos e as regras do jogo que logo entusiasmou muita gente.
Ainda não havia campos fixos nem relvados, por isso escolhiam-se terrenos planos e lisos,
montavam-se as balizas e realizavam-se então partidas de “Foot-Ball”.
De início, o vocabulário relacionado com o jogo continuou na língua de origem, o inglês. Dizia-se “goal” em vez de golo,
“goal keeper” em vez de guarda-redes, “line-man” em vez de juiz de linha, etc.
O interesse pelo futebol alastrou rapidamente, envolvendo todos os grupos sociais. Em 1910, além dos grupos espontâneos
que aproveitavam qualquer terreno plano e bolas de couro ou trapo para jogar, já existiam o Futebol Clube do Porto, o
Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal. O primeiro Campeonato Nacional teve lugar em 1921. Venceu o
Sporting.
FUTEBOL
CICLISMO
A República Portuguesa tinha 2 anos quando
Alberto Sanches de Castro pilotou o primeiro
avião em Portugal. Mas os heróis da aviação
portuguesa foram Gago Coutinho e Sacadura
Cabral que em 1922 ousaram tentar a longa tra-
vessia do Atlântico Sul. Partiram de Lisboa a 30
de Março a bordo do hidroavião Lusitânia, que
tinha 1 motor, 1 hélice e lugar para 2 tripulantes. Levavam consigo apenas bóias de fumo, mapas,
instrumentos de navegação para se poderem
orientar, pois em grande parte do percurso não
veriam mais que mar e céu.
PRIMEIRA TRAVESSIA
AÉREA DO ATLÂNTICO
SUL
MODA FEMININA
A partir de 1920 as mulheres começaram a usar os cabelos
curtos e as saias até ao joelho.
As roupas tornaram-se mais leves e práticas.
Curiosidades
P á g i n a 5
Afonso Augusto
1837-1871
Era advogado.
Foi Ministro da Justiça tendo
sido responsável pelas leis da
Separação da Igreja do Estado,
as Leis da Família e as do
Registo Civil.
Em 1911 foi o líder de uma
cisão do Partido Republicano Português, fundando o Partido
Democrático e o jornal O Mun-
do.
Assumiu o cargo de Presidente
do Ministério (1º Ministro) em
três períodos: Janeiro de 1913 a
Fevereiro de 1914; Novembro
de 1915 a Março de 1916; Abril
de 1917 a Dezembro de 1917.
Alfredo Keil
1850-1907
Autor da música A Portuguesa -
hino nacional
Era alfaiate e escrevia músicas,
em especial, óperas.
Em 1890, o ultimato inglês inspi-
rou Alfredo Keil compondo "A
Portuguesa".
Henrique Lopes de Mendonça escreveu para esta música o poe-
ma Heróis do Mar, que se tornou
popular em todo o país e veio a
ser adoptada pela Assembleia
Constituinte como hino nacional
da República Portuguesa em
1911.
Morreu três anos antes da
implantação da República.
Médica ginecologista e foi pio-
neira na reivindicação dos
direitos das mulheres. Reivindi-
cou para as mulheres o direito a
um mês de descanso antes do
parto e em 1912 reivindicou
também o direito ao voto femi-
nino. Em 1933, foi a primeira e única mulher a votar, em Luan-
da, onde viveu, a Constituição
Portuguesa.Coseu e bordou a
bandeira nacional hasteada na
implantação da República, na
Rotunda, em Lisboa.
Médica e fundadora da Associação
de Propaganda Feminista.
Invocando a sua qualidade de che-
fe de família, uma vez que era viú-
va e mãe, foi a primeira mulher a
votar em Portugal nas eleições
para a Assembleia Constituinte,
em 1911. Carolina Beatriz Ângelo foi assim, também, a primeira
mulher a votar no quadro dos doze
países europeus que vieram a cons-
tituir a União Europeia (até ao
alargamento, em 1996). Ela e Ade-
laide Cabete fizeram, pelas suas
mãos, a bandeira que viria a ser
hasteada em 5 de Outubro de 1910
na Câmara Municipal de Lisboa. Carolina Beatriz Ângelo
1867 – 1935
Adelaide Cadete
1871-1911
Era pintor.
Foi nomeado pelo Governo Provisório como
membro da comissão encarregue de escolher o
modelo da nova bandeira. Como era o único
pintor da comissão terá sido um dos principais
responsáveis pelo modelo adoptado como
bandeira nacional.
Foi director do Museu de Arte Contemporâ-nea desde 1916 até 1929.
Era advogado e de ori-
gem açoriana (Horta).
A 24 de Agosto de 1911
tornou-se no primeiro
presidente eleito da
República Portugue-
sa.Governou de 24 de
Agosto de 1911 até 26
de Maio de 1915.
Participou nos acontecimentos do 5 de Outu-
bro.
Foi ele que às 9 horas de manhã, na varanda
dos Paços do Concelho, proclamou ao País a
Implantação da República.
Foi Ministro das Finanças do Governo Provi-
sório.
Entre 1911 e 1912 foi Ministro (embaixador) de Portugal em Madrid.
Foi Chefe do Governo em 1919, mas só por
dois meses.
Columbano Pinheiro
1857-1929 Foi escritor e dramaturgo.
Escreveu a marcha “A
Portuguesa” que, em
1910, o Governo da Repú-
blica adoptou como Hino
Nacional.
Fez parte da comissão
nomeada pelo Governo para, em 1916, propor as
versões definitivas e ofi-
ciais para piano, canto,
orquestra e banda do Hino
Nacional.
José Relvas
1858-1929
Henrique Mendonça
1856-1931
Manuel de Arriaga
1840-1917
Personalidades da República
P á g i n a 6
Deixem-me contar o que aconteceu no CR no dia 5 de Outubro.
Como sabem nesse dia foi feriado e a escola esteve fechada. Por isso,
quando entrei no CR, no dia 6 de manhã, qual foi o meu espanto quando
vi a prateleira da História de Portugal completamente desarrumada.
Haviam livros deitados, abertos, em cima uns dos outros, de pernas para o
ar, com a lombada ao contrário, no chão…
Como era possível se tudo tinha ficado arrumadinho? Corri ao sistema de
vigilância do CR e visionei o filme da câmara de segurança nº 2 que fica mesmo em frente a essa prateleira e pude assistir com assombro a tudo o
que foi dito e feito.
-“Mataram o Rei! Mataram o Rei!”- gritou um livro baixinho da Ana
Maria Magalhães e da Isabel Alçada.
-“Olha! Estás um bocado atrasado! Isso foi no dia 1 de Fevereiro de 1908!”- comentaram os livros de Geografia que moram
na prateleira de trás.
-“Calem-se! Isto é um tema tão interessante que é sempre actual.”- respondeu o livro todo enxofrado.
Mas mal se tinha calado ouviram-se choros e lamentos e muitos gritos de raiva. Era o livro”Reis e Rainhas de Portugal” que
ao saber da notícia assim manifestava a sua dor:
-“Assassinos, assassinos que deram cabo do meu querido reizinho. Ai, malandros, malandros!”-gritava a vozinha estridente,
tão alto que irritava.
-“Cala-te! Pareces uma velha maluca!”- admoestou um livro de banda desenhada, muito direito e garboso recentemente che-gado ao CR-“ até te digo mais”- continuou”- Mataram o Rei!... Viva a República!”
-“AH! Malandro que tu és desses”- disse o Reis e Rainhas .
-“Desses?!?!?! Desses, o quê? O que é que a senhora quer dizer? A monarquia já não servia ninguém, estávamos a ficar
atrasados em relação à Europa!”- argumentou “Machado dos Santos” de José Jorge Letria”.
E assim continuaram durante mais um pouco. Os ânimos começaram a exaltar-se e às duas por três ferveu cacetada entre
eles. Atiravam-se uns aos outros, mordendo arranhando, arrancando páginas, e empurrando-se das prateleiras abaixo! Só
vos digo: Uma verdadeira REVOLUÇÃO.
Como sabes, no dia 5 de Outubro deste ano fez 100 anos que a República
foi implantada em Portugal.
No CR existem muitos livros sobre o assunto. Aqui ficam algumas suges-
tões:
“Mataram o Rei!” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada conta a história
de um grupo de amigos que viaja no tempo e assiste ao Regicídio.
“Presidentes da República” da colecção universal júnior. Neste livro
encontras a biografia de todos os presidentes que Portugal já teve. “Machado dos Santos” de José Jorge Letria conta a história de um herói
republicano que teve um importante papel na revolução de 5 de Outubro.
“A Minha Primeira República” de José Jorge Letria faz-nos recuar até 1910
e conta a história de Manuel Francisco, um miúdo a viver em Lisboa nessa
altura e que assiste a todos os acontecimentos.
A Escola EB1/JI Monte de Caparica, com o apoio da Junta de Freguesia do Monte
de Caparica, comemorou o Centenário da República Portuguesa, no dia 12 de
Outubro de 2010 com a plantação de uma árvore no recreio da escola. Todos os
alunos, professores e funcionários estiveram presentes e todos prometeram zelar
pelo saudável crescimento da nova árvore.
Uma árvore na República
Prof. Ana Filipe
Prof. Ana Filipe
P á g i n a 7
Festa de Outono
Olá e bem-vindos à festa do Outono! Aqui há muitas coisas
para comprar e a preços muito baixos, por exemplo: todos os
espantalhos pequenos, médios e grandes são a 0,50€; os bolos
também são a 0,50€; os colares a 1,50€ e, por último, os sumos
são a 0,20€.
E sabem o que é que eu comprei? Eu comprei um bolo, um
sumo e um espantalho grande, que é um fantoche muito giro;
mas, na verdade, foi a minha mãe que comprou o espantalho fantoche.
Ah! E quase que me esquecia… o doce de marmelada é a
1,50€. Ah! pois é! A minha mãe também comprou marmelada!
Mas… sabem onde eu vendi? Eu vendi num cantinho, numa
bancada só de espantalhos e o meu pai foi logo a correr para a
minha bancada, só para comprar o meu espantalho pequenino.
A festa foi das 9h às 15h, mas também não gostei nada do tem-
po, porque esteve sempre a chover.
Antes de eu ir comprar, um menino andava a espiar-
me e eu e mais uns amigos meus fomos apanhá-lo. Depois da
festa do Outono, fui para a casa da minha avó, para depois ir
para a natação. E foi assim a festa do Outono. Eu até gostei,
não foi uma parvoíce.
Eu diverti-me muito na festa do Outono. Foi engraçada.
Havia bolos, espantalhos, sumos, velas, nozes, bolachas e mui-
tas pessoas. Esta festa foi linda, maravilhosa, encantadora…
Mas do tempo não digo o mesmo! Era chover, chover, chover.
Bem, pelo menos era como estava o tempo.
Ainda tenho muito para contar e ainda não acabei. O que tenho
para contar é se tive alguém que conhecia ou alguém da minha
família na festa. Bem, eu não tinha ninguém da minha famí-lia… mas vou falar das pessoas que eram tantas…tantas!
Eu não comprei nada, porque não tinha dinheiro. Não importa
que eu não tivesse dinheiro, o que importa é que me diverti
enquanto os outros andavam a comprar. Eu não pude comprar
nada, porque estava muito ocupada com a banca dos sumos, a
vender sumos com o meu colega Rafael. Estavam muitas
crianças, senhoras e senhores, e estavam tantas pessoas que
não conseguia ver o Rafael, nem os clientes, nem os sumos.
Havia sumos de laranja, maçã, ananás e pêra.
Depois, a festa acabou e eu fui embora.
Ruan 3º1ª
Carolina 3º1ª
P á g i n a 8
A caça ao tesouro foi uma das actividades da Ludoteca.
Haviam 10 pistas e 10 grupos de alunos, o objectivo deste jogo era encontrar todas as pistas
espalhadas pela escola e realizá-las até chegar ao tesouro. Quem conseguisse encontrar mais
pistas era o grupo vencedor.
Tivemos de decifrar muitas pistas, por exemplo: desenhar uma abóbora; saltar à corda; atirar a
bola para um cesto de olhos vendados; elaborar um poema sobre o Outono ou o Halloween;
escrever as respostas das pistas encontradas; etc…
No final, cada grupo recebeu um prémio de participação (um saco com doces), mas o grupo vencedor foi o que recebeu uma recompensa maior. Foi uma actividade divertida!
Na sexta-feira dia 29/10/2010, a turma
2º1ª da Escola EB1/JI Monte de Caparica,
festejou o Halloween com uma actividade
lúdica no polivalente da escola, onde o
Professor Luís e os seus alunos consegui-
ram muito bem comemorar e abordar a
temática em causa, através de um jogo
que incluía os famosos "mortos-vivos",
múmias e bruxas.
Foi uma tarde muito divertida e muito,
muito assustadora.
Halloween
Embora seja uma tradição anglo-saxónica,
o CR comemorou o Halloween.
Realizou-se um concurso (A Frase Mais
Assustadora!) e os vencedores foram a
Telma Marina e a Andreia Amiguinho do
5º1 e a Iderlene do 5º3.
Estas meninas receberam, cada uma, um
pacotinho com doces. Tradição muito portuguesa é sem dúvida o
S.Martinho que se comemora todos os
anos a 11 de Novembro. Por isso, decor-
reu na biblioteca um pequeno passatempo.
Para o Halloween, a Ludoteca expôs
trabalhos realizados pelos alunos
desta escola: uns recortaram figuras
assustadoras, outros pintaram bru-
xas, abóboras, fantasmas e gatos.
Por fim, pendurámos os trabalhos
assustadores dos alunos.
Na Ludoteca
MartaTinoco, Carolina Tinoco,
Daniel Santos, Catarina Ribeiro
5º 1ª
MartaTinoco, Carolina Tinoco, Daniel Santos, Catarina Ribeiro
5º 1ª
Prof. Ana Filipe
Animadora Ângela Barrocas
P á g i n a 9
CUIDA DO MEIO AMBIENTE ALGUNS CONSELHOS do 6º5
- Não deites lixo para o chão;
- Não desperdices papel. Utiliza, sempre que possível, ambos os lados da folha;
- Poupa água: fecha a torneira durante o duche enquanto te ensaboas e enquanto escovas os
dentes; troca o banho de imersão pelo duche; …
- Preserva a qualidade da água, não deitando produtos tóxicos pelo cano;
- Não faças fogo na floresta para evitar incêndios;
- Poupa energia eléctrica: desliga a luz quando não estiver a fazer falta; não deixes a televisão
em stand-by;
- Não maltrates a Natureza: acarinha os animais, não destruas as árvores e outras plantas, não
poluas as praias, o campo e os rios, etc.
- Recicla/ Reduz e Reutiliza.
Na nossa escola existem contentores e mini ecopontos para que o lixo
seja separado e seja despejado no Ecoponto que se encontra no seu exte-
rior.
Para que este objectivo se cumpra é necessário que tu colabores e depo-
sites o lixo no sítio certo!
Ecoponto AZUL – Papel, cartão, etc.
Ecoponto AMARELO – Embalagens de plástico, pacotes de bebidas,
latas, sacos de plástico, esferovite, …
Ecoponto VERDE – Garrafas, frascos e boiões de vidro.
Olá amiguinhos!!!!!
No passado mês de Outubro realizou-se na Grécia uma reunião muito importante
com todos os Professores envolvidos no nosso Projecto Comenius. Dessa reunião
saíram as programações para todo o ano lectivo. Aqui vão as novidades:
Todos os países irão fazer trabalhos acerca de um rio ou oceano localizado nas pro-
ximidades da sua escola / região, por isso nós iremos trabalhar o Rio Tejo e o Ocea-
no Atlântico nas várias disciplinas intervenientes no nosso Projecto. Os resultados deverão ser publicados no nosso www.E-Journal e também no www.Facebook onde
foi criado um grupo a que poderás aceder.
Acede ao Facebbok e digita no motor de busca o título do nosso Projecto
“Be an Eco-Euro-Citizen, depois só tens que pedir permissão para pertenceres ao
grupo e irás lá encontrar todos os Professores e alunos de todos os Países nossos
parceiro, assim poderás falar sobre os teus trabalhos e sobre os trabalhos dos alunos
estrangeiros, poderás ainda vir a fazer novas amizades com colegas de outras nacio-
nalidades.
Ahhh, é verdade, na próxima
semana iremos ter a visita
de 6 alunos de uma escola de
Espanha.
Prof. Maria Do Castelo
Prof. Sandra Franganito
P á g i n a 1 0
QUERES SER DEPUTADO? PORQUE NÃO! ...
Já ouviste falar dos deputados, da Assembleia da Republica (AR) e dos órgãos de soberania (Assembleia da Republica,
Governo, Presidente da Republica e Tribunais). Quando falamos nestas coisas, na sala de aula, parecem uma seca, coisa sem interesse, nada bué…
Mas para se ser bom cidadão é preciso sabermos, também, algumas coisas da política. Todos fazemos política sem nos
apercebermos. Quando decides comprar um gelado de cinquenta cêntimos, e não de um euro, será que estás a tomar
uma decisão que tem a ver com política? Pensa nisso …
Agora tens a possibilidade de ser deputado... O programa Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da AR que se realiza anualmente, dirigida aos jovens do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, que termina com a realização de duas Sessões Nacionais na AR: uma
para o Ensino Básico outra para o Ensino Secundário.
Violência em meio escolar... O assunto escolhido para debate, neste ano, é a “Violência em meio escolar”.
Tu sabes que, por vezes, alguns rapazes e raparigas não vêm para a escola para aprender e não se portam MUITO BEM
… Mas são nossos colegas, e o que temos de fazer é dizer-lhes que a escola é boa, é aqui que aprendemos a ser bonitos
e grandes…
Como podes participar?
O teu Director de Turma já te deu, por certo, algumas dicas…que te vai ajudar a estudar o tema, organizar debates na
sala de aula. Há um grupo de professores que vai estar atento às regras do programa e supervisionar o processo. Vai
constituir-se uma Comissão Eleitoral Escolar, com a participação de um aluno.
Organiza-te com outros colegas, que podem ser da tua turma ou de várias turmas, numa lista de dez elementos e, em
conjunto, têm de propor uma, duas, ou, no máximo, três medidas sobre o tema. Isto é, o que entendem que a Assembleia
da República, o Governo, os órgãos locais (ou outras entidades), os próprios jovens, devem fazer para resolver uma
questão, relacionada com o tema, que vocês considerem importante. É o vosso programa eleitoral. Quantas mais listas
houverem mais o debate eleitoral será animado.
Após a fase da campanha eleitoral, haverá a eleição, em Janeiro, e poderás vir a ser um dos eleitos à Sessão Escolar!
Se quiseres saber mais vai ao portal http://app.parlamento.pt/webjovem2011/index.html.
P á g i n a 1 1
Desafios
Utilizando este padrão de círculos, desenha a figura 4.
Quantos círculos serão necessários para obter a figura 10?
E para obter a figura 20?
Figura 1 Figura 2 Figura 3
P á g i n a 1 2
Colaboradores
Alunos: Carolina, 3º1ª
Ruan, 3º 1ª
Joana Ramalho, 3º 2ª
Catarina, 5º 1ª
Daniel, 5º 1ª
Carolina Tinoco, 5º 1ª Marta Tinoco, 5º 1ª Diogo Ferreira,5º 1ª
Iara Leitão, 5º 2ª
Beatriz Pinto, 6º 4ª
Joana Palhau, 6º 4ª
Ágata Silva, 7º 1ª
Catarina Lopes, 7º 1ª
Teresa Rodrigues, 7º 5ª
Nuno Serra, 7º 5ª
Rita Silva, 7º 5ª
Nádia Gomes, 8º 2ª Nádia Viegas, 8ª 2ª
Carlene, 8º 3ª
André Figueira, 9º 3ª
Sílvia Faim
Natércia Figueiredo
Francisco Coelho
Ângela Barrocas
Marisa Guilherme
Coordenação: Conceição Marques
Cláudio Fonseca,9º 1ª
Gonçalo Oliveira, 9º 1ª
Professores: Ana Filipe
Maria da Luz Vieira
Maria do Castelo Fernandes
Paula Morais Preciosa Marques Ema Algarvio Sandra Franganito Contactos: [email protected]
Há fight, há fight, há fight…
Diz o dicionário que o olheiro é um observador, um vigilante.
O olheiro do Monte de Caparica anda por aí, a falar com os seus botões. Não é cusco, não é forte, não tem manias. É um
personagem mistério que de tão misterioso até passa sem cusquices, coscuvilhices, sem criar chatices.
Há dias que fica fulo, de cabelo eriçado como o ouriço-cacheiro. É que de quando em vez, na escola, vê uma correria de
meninos e meninas, todos na mesma direcção, como se de repente uma mola lhes provocasse um impulso desmedido, tonto,
qual bando de pássaros esfomeado à procura de grãos de trigo, algures descobertos.
O olheiro verifica que lá do meio dos meninos - pardalitos esvoaça uma expressão que o intriga, eriça, como quando pede uma gelado, uma goma e lhe são negados: Há fight, há fight, há figth…E a expressão lá se vai espalhando por tudo quanto é
sítio, supõe o olheiro que chega a ouvir-se em casa de alguns dos meninos - pardalitos.
Há fight? Mas o que é isso? Será que os meninos esvoaçando vieram de uma agradável aula de inglês, aprenderam uma
palavra nova e estão agora a saboreá-la? Será que os meninos - pardalitos estão apenas a treinar-se num grito de guerra pró-
prio da sua idade? Estarão os meninos esvoaçantes apenas e só a brincar-se com coisa nova, bué divertida?
O olheiro interroga-se e olhando na direcção em que correm os meninos, fica fulo, de cabelo eriçado, profundamente desilu-
dido: é que os meninos - pardalitos vão em correria alegre, juntar-se, aplaudindo, a dois colegas que estão em luta, a bate-
rem-se esganiçadamente…
E o olheiro pensa que estamos numa escola, e na escola aprende-se a ser amigo, a ser solidário, a conviver sem fights, a
aprender, a ser bonito…
É certo que todos os dias vemos na televisão coisas que não devíamos ver, violências que não deviam existir…
Mas, por favor, meninos - pardalitos, Fight na escola, não!
O Olheiro do Mtekapta
"O que é crescer? O que é aprender? "
Crescer é aprender. Á medida que
vamos crescendo, vamos apren-
dendo. Quando vamos aprendendo
vamos crescendo por dentro. Cres-
cer é aprender é desenvolver. Á
medida que vamos crescendo,
temos dúvidas do que vamos
aprendendo. Á medida que vamos crescendo vamos ganhando cora-
gem para enfrentar os nossos
medos.
Luís, Gonçalo, Renato, Márcia,
Jaime 5º 4ª
Nº1 Aprender é viver.
Nº2 Aprender é desenvolver conhecimentos.
Nº3 Crescer dá-nos saúde e dá-nos felicidade.
Nº4 Aprender é querer ter um bom futuro.
Nº5 Crescer faz-nos viver.
Nº6 Crescer dá-nos coragem e faz-nos sobreviver.
Nº7 Aprender dá-nos alegria e amor.
Nº8 Aprender dá-nos uma boa profissão.
Sérgio, Tiago, Letícia, Nuno e Leandra 5º 4ª