Cusco 8

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Os 100 anos de República EDITORIAL Sempre muito atento, o nosso Agrupamento não se esqueceu de comemorar os 100 ANOS DE REPÚBLICA. Grande parte desta edição é dedicada a estas comemorações e exposições sobre a Repú- blica. Conta-nos como se deu a implantação da República em Portugal. Fala-nos de algumas curiosidades e apresenta-nos perso- nalidades importantes da nossa história. Apesar desta comemorações, não nos esquecemos de comemorar o Outono e as suas histórias de terror contadas no dia 31 de Outubro, o famoso Halloween. Os Nossos Projectos neste número trazem- nos uma novidade. Estejam atentos! E assim nos despedimos com sabor a casta- nhas e ansiosos pelo próximo número. Outubro / Novembro de 2010 Oitavo número do Jornal O Cusco NESTA EDIÇÃO : A 1ª República 2 Curiosidades 4 Personalidades da Repú- blica 5 As histórias do C.R 6 Os nossos projectos 7 EcoEscolas/Comenius 9 Parlamento dos jovens 10 Trabalhar para o boneco 11 Ecos 12 A REPÚBLICA NA ESCOLA Na Escola Básica 2,3 do Monte de Caparica, comemorou-se no mês de Outubro, o cente- nário da Implantação da República. Na sala polivalente esteve patente uma expo- sição sobre a temática onde se abordaram as razões para a queda da monarquia, o mapa cor-de-rosa, o regicídio, as revoltas, o dia da implantação da República, os símbolos da República, as medidas republicanas na edu- cação e no trabalho, a Constituição de 1911, personalidades da República e o 4 de Outu- bro em Almada. Na inauguração da exposição os alunos das turmas 6º1 e 6º3 cantaram o Hino Nacional e ofereceram uma planta, como símbolo da República, à Directora deste Agrupamento de Escolas. 6º 1ª/6º 3ª

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Jornal do AEMC

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O s 1 0 0 a n o s d e R e p ú b l i c a E D I T O R I A L

Sempre muito atento, o nosso Agrupamento

não se esqueceu de comemorar os 100

ANOS DE REPÚBLICA.

Grande parte desta edição é dedicada a estas

comemorações e exposições sobre a Repú-

blica. Conta-nos como se deu a implantação

da República em Portugal. Fala-nos de

algumas curiosidades e apresenta-nos perso-

nalidades importantes da nossa história.

Apesar desta comemorações, não nos

esquecemos de comemorar o Outono e as

suas histórias de terror contadas no dia 31 de

Outubro, o famoso Halloween.

Os Nossos Projectos neste número trazem-

nos uma novidade. Estejam atentos!

E assim nos despedimos com sabor a casta-

nhas e ansiosos pelo próximo número.

Outubro / Novembro de 2010 Oitavo número do Jornal O Cusco

N E S T A

E D I Ç Ã O :

A 1ª República 2

Curiosidades 4

Personalidades da Repú-

blica 5

As histórias do C.R 6

Os nossos projectos 7

Eco–Escolas/Comenius 9

Parlamento dos jovens 10

Trabalhar para o boneco 11

Ecos 12

A REPÚBLICA NA ESCOLA

Na Escola Básica 2,3 do Monte de Caparica,

comemorou-se no mês de Outubro, o cente-

nário da Implantação da República.

Na sala polivalente esteve patente uma expo-

sição sobre a temática onde se abordaram as razões para a queda da monarquia, o mapa

cor-de-rosa, o regicídio, as revoltas, o dia da

implantação da República, os símbolos da

República, as medidas republicanas na edu-

cação e no trabalho, a Constituição de 1911,

personalidades da República e o 4 de Outu-

bro em Almada.

Na inauguração da exposição os alunos das

turmas 6º1 e 6º3 cantaram o Hino Nacional

e ofereceram uma planta, como símbolo da

República, à Directora deste Agrupamento

de Escolas.

6º 1ª/6º 3ª

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A 1ª REPÚBLICA

Nos finais do século XIX, Portugal continuava

a ser um país pouco desenvolvido e a popula-

ção portuguesa estava descontente com a

monarquia.

O país atravessava uma crise económica e o

rei D. Carlos era acusado de nada fazer para

resolver essa situação.

Em 1875, formou-se em Portugal o Partido Republicano que tinha como objectivo acabar

com a Monarquia e instaurar um novo regime

político: a República.

O descontentamento da população aumentou,

em 1890, com o Ultimato inglês.

Os portugueses sentiram-se humilhados e ain-

da mais revoltados com o rei, por ter cedido

aos interesses dos ingleses.

Em 31 de Janeiro de 1891 deu-se a pri-

meira tentativa de implantar a República

em Portugal.

Esta revolta aconteceu no Porto e fracas-

sou porque as tropas leais ao rei derrota-

ram os revoltosos.

No dia 1 de Fevereiro de 1908, o rei D.

Carlos e o seu filho, D. Luís, herdeiro do trono, foram assassinados.

Subiu ao poder D. Manuel II, um rei que

não conseguiu repor a ordem no País.

Em 5 de Outubro de 1910 acon-

teceu uma revolução e foi pro-

clamada a República em Portu-

gal.

O poder foi entregue a um

Governo Provisório, chefiado

por Teófilo Braga.

Em 1911 foi a provada uma nova Constituição onde foram

garantidos os direitos à liberdade

e à igualdade social e a separa-

ção de poderes.

Os governos da 1ª República empreenderam diversas reformas com o objectivo de melhorar as condições de vida e de

trabalho dos portugueses.

Foram feitas diversas reformas na educação, abrangendo todos os níveis, desde o pré-primário ao universitário.

O ensino primário e o combate ao analfabetismo foram as principais preocupações dos governos da 1ª República.

Foram também aprovadas leis para melhorar as condições de trabalho e garantir os direitos dos trabalhadores.

Destacaram-se a fixação dos horários de trabalho e o direito à greve que surgiram em consequência da formação dos sin-

dicatos (movimento sindical).

A instabilidade política que se viveu durante a 1ª República, a participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial, a crise eco-nómica e a subida constante dos preços foram as principais causas da queda da 1ª República.

Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa chefiou um golpe de Estado e pôs fim ao regime da 1ª República.

Prof. Preciosa Marques

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Os Cartazes da 1ª República

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Em 1896, os organizadores dos primeiros jogos olímpicos da era moderna

incluíram o ciclismo nos desportos olímpicos. Quando foi implantada a República já havia bicicletas em Portugal, mas

sendo muito caras, só estavam ao alcance de famílias abastadas e eram

encaradas mais como brinquedo de gente rica do que como meio de trans-

porte. Havia no entanto velódromos – pistas para fazer corridas de bicicleta

– um em Algés e outro no Jardim Zoológico. E surgiam ocasionalmente

anúncios nos jornais a enaltecer o ciclismo como fonte de saúde e a ofere-cer professores parar ensinarem homens, mulheres e crianças a andar de

bicicleta em locais discretos para que ninguém assistisse aos tombos das

primeiras lições.

O futebol foi um desporto trazido de Inglaterra pelos aristocratas.

Entre os fins do século XIX e o princípio do século XX, foram fundados os primeiros grandes

clubes: o Futebol Clube do Porto e o Sporting em 1893 e 1907, e o Sport Lisboa e Benfica em

1908.

O futebol surgiu em Inglaterra, oficialmente no ano de 1863, mas só chegou a Portugal dezoi-

to anos antes da Implantação da República. Quem trouxe a novidade foram uns rapazes da

família Pinto Basto que tinham estado a estudar em Inglaterra, gostaram daquele desporto e

no regresso apresentaram-se com as bolas, os equipamentos e as regras do jogo que logo entusiasmou muita gente.

Ainda não havia campos fixos nem relvados, por isso escolhiam-se terrenos planos e lisos,

montavam-se as balizas e realizavam-se então partidas de “Foot-Ball”.

De início, o vocabulário relacionado com o jogo continuou na língua de origem, o inglês. Dizia-se “goal” em vez de golo,

“goal keeper” em vez de guarda-redes, “line-man” em vez de juiz de linha, etc.

O interesse pelo futebol alastrou rapidamente, envolvendo todos os grupos sociais. Em 1910, além dos grupos espontâneos

que aproveitavam qualquer terreno plano e bolas de couro ou trapo para jogar, já existiam o Futebol Clube do Porto, o

Sport Lisboa e Benfica e o Sporting Clube de Portugal. O primeiro Campeonato Nacional teve lugar em 1921. Venceu o

Sporting.

FUTEBOL

CICLISMO

A República Portuguesa tinha 2 anos quando

Alberto Sanches de Castro pilotou o primeiro

avião em Portugal. Mas os heróis da aviação

portuguesa foram Gago Coutinho e Sacadura

Cabral que em 1922 ousaram tentar a longa tra-

vessia do Atlântico Sul. Partiram de Lisboa a 30

de Março a bordo do hidroavião Lusitânia, que

tinha 1 motor, 1 hélice e lugar para 2 tripulantes. Levavam consigo apenas bóias de fumo, mapas,

instrumentos de navegação para se poderem

orientar, pois em grande parte do percurso não

veriam mais que mar e céu.

PRIMEIRA TRAVESSIA

AÉREA DO ATLÂNTICO

SUL

MODA FEMININA

A partir de 1920 as mulheres começaram a usar os cabelos

curtos e as saias até ao joelho.

As roupas tornaram-se mais leves e práticas.

Curiosidades

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Afonso Augusto

1837-1871

Era advogado.

Foi Ministro da Justiça tendo

sido responsável pelas leis da

Separação da Igreja do Estado,

as Leis da Família e as do

Registo Civil.

Em 1911 foi o líder de uma

cisão do Partido Republicano Português, fundando o Partido

Democrático e o jornal O Mun-

do.

Assumiu o cargo de Presidente

do Ministério (1º Ministro) em

três períodos: Janeiro de 1913 a

Fevereiro de 1914; Novembro

de 1915 a Março de 1916; Abril

de 1917 a Dezembro de 1917.

Alfredo Keil

1850-1907

Autor da música A Portuguesa -

hino nacional

Era alfaiate e escrevia músicas,

em especial, óperas.

Em 1890, o ultimato inglês inspi-

rou Alfredo Keil compondo "A

Portuguesa".

Henrique Lopes de Mendonça escreveu para esta música o poe-

ma Heróis do Mar, que se tornou

popular em todo o país e veio a

ser adoptada pela Assembleia

Constituinte como hino nacional

da República Portuguesa em

1911.

Morreu três anos antes da

implantação da República.

Médica ginecologista e foi pio-

neira na reivindicação dos

direitos das mulheres. Reivindi-

cou para as mulheres o direito a

um mês de descanso antes do

parto e em 1912 reivindicou

também o direito ao voto femi-

nino. Em 1933, foi a primeira e única mulher a votar, em Luan-

da, onde viveu, a Constituição

Portuguesa.Coseu e bordou a

bandeira nacional hasteada na

implantação da República, na

Rotunda, em Lisboa.

Médica e fundadora da Associação

de Propaganda Feminista.

Invocando a sua qualidade de che-

fe de família, uma vez que era viú-

va e mãe, foi a primeira mulher a

votar em Portugal nas eleições

para a Assembleia Constituinte,

em 1911. Carolina Beatriz Ângelo foi assim, também, a primeira

mulher a votar no quadro dos doze

países europeus que vieram a cons-

tituir a União Europeia (até ao

alargamento, em 1996). Ela e Ade-

laide Cabete fizeram, pelas suas

mãos, a bandeira que viria a ser

hasteada em 5 de Outubro de 1910

na Câmara Municipal de Lisboa. Carolina Beatriz Ângelo

1867 – 1935

Adelaide Cadete

1871-1911

Era pintor.

Foi nomeado pelo Governo Provisório como

membro da comissão encarregue de escolher o

modelo da nova bandeira. Como era o único

pintor da comissão terá sido um dos principais

responsáveis pelo modelo adoptado como

bandeira nacional.

Foi director do Museu de Arte Contemporâ-nea desde 1916 até 1929.

Era advogado e de ori-

gem açoriana (Horta).

A 24 de Agosto de 1911

tornou-se no primeiro

presidente eleito da

República Portugue-

sa.Governou de 24 de

Agosto de 1911 até 26

de Maio de 1915.

Participou nos acontecimentos do 5 de Outu-

bro.

Foi ele que às 9 horas de manhã, na varanda

dos Paços do Concelho, proclamou ao País a

Implantação da República.

Foi Ministro das Finanças do Governo Provi-

sório.

Entre 1911 e 1912 foi Ministro (embaixador) de Portugal em Madrid.

Foi Chefe do Governo em 1919, mas só por

dois meses.

Columbano Pinheiro

1857-1929 Foi escritor e dramaturgo.

Escreveu a marcha “A

Portuguesa” que, em

1910, o Governo da Repú-

blica adoptou como Hino

Nacional.

Fez parte da comissão

nomeada pelo Governo para, em 1916, propor as

versões definitivas e ofi-

ciais para piano, canto,

orquestra e banda do Hino

Nacional.

José Relvas

1858-1929

Henrique Mendonça

1856-1931

Manuel de Arriaga

1840-1917

Personalidades da República

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Deixem-me contar o que aconteceu no CR no dia 5 de Outubro.

Como sabem nesse dia foi feriado e a escola esteve fechada. Por isso,

quando entrei no CR, no dia 6 de manhã, qual foi o meu espanto quando

vi a prateleira da História de Portugal completamente desarrumada.

Haviam livros deitados, abertos, em cima uns dos outros, de pernas para o

ar, com a lombada ao contrário, no chão…

Como era possível se tudo tinha ficado arrumadinho? Corri ao sistema de

vigilância do CR e visionei o filme da câmara de segurança nº 2 que fica mesmo em frente a essa prateleira e pude assistir com assombro a tudo o

que foi dito e feito.

-“Mataram o Rei! Mataram o Rei!”- gritou um livro baixinho da Ana

Maria Magalhães e da Isabel Alçada.

-“Olha! Estás um bocado atrasado! Isso foi no dia 1 de Fevereiro de 1908!”- comentaram os livros de Geografia que moram

na prateleira de trás.

-“Calem-se! Isto é um tema tão interessante que é sempre actual.”- respondeu o livro todo enxofrado.

Mas mal se tinha calado ouviram-se choros e lamentos e muitos gritos de raiva. Era o livro”Reis e Rainhas de Portugal” que

ao saber da notícia assim manifestava a sua dor:

-“Assassinos, assassinos que deram cabo do meu querido reizinho. Ai, malandros, malandros!”-gritava a vozinha estridente,

tão alto que irritava.

-“Cala-te! Pareces uma velha maluca!”- admoestou um livro de banda desenhada, muito direito e garboso recentemente che-gado ao CR-“ até te digo mais”- continuou”- Mataram o Rei!... Viva a República!”

-“AH! Malandro que tu és desses”- disse o Reis e Rainhas .

-“Desses?!?!?! Desses, o quê? O que é que a senhora quer dizer? A monarquia já não servia ninguém, estávamos a ficar

atrasados em relação à Europa!”- argumentou “Machado dos Santos” de José Jorge Letria”.

E assim continuaram durante mais um pouco. Os ânimos começaram a exaltar-se e às duas por três ferveu cacetada entre

eles. Atiravam-se uns aos outros, mordendo arranhando, arrancando páginas, e empurrando-se das prateleiras abaixo! Só

vos digo: Uma verdadeira REVOLUÇÃO.

Como sabes, no dia 5 de Outubro deste ano fez 100 anos que a República

foi implantada em Portugal.

No CR existem muitos livros sobre o assunto. Aqui ficam algumas suges-

tões:

“Mataram o Rei!” de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada conta a história

de um grupo de amigos que viaja no tempo e assiste ao Regicídio.

“Presidentes da República” da colecção universal júnior. Neste livro

encontras a biografia de todos os presidentes que Portugal já teve. “Machado dos Santos” de José Jorge Letria conta a história de um herói

republicano que teve um importante papel na revolução de 5 de Outubro.

“A Minha Primeira República” de José Jorge Letria faz-nos recuar até 1910

e conta a história de Manuel Francisco, um miúdo a viver em Lisboa nessa

altura e que assiste a todos os acontecimentos.

A Escola EB1/JI Monte de Caparica, com o apoio da Junta de Freguesia do Monte

de Caparica, comemorou o Centenário da República Portuguesa, no dia 12 de

Outubro de 2010 com a plantação de uma árvore no recreio da escola. Todos os

alunos, professores e funcionários estiveram presentes e todos prometeram zelar

pelo saudável crescimento da nova árvore.

Uma árvore na República

Prof. Ana Filipe

Prof. Ana Filipe

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Festa de Outono

Olá e bem-vindos à festa do Outono! Aqui há muitas coisas

para comprar e a preços muito baixos, por exemplo: todos os

espantalhos pequenos, médios e grandes são a 0,50€; os bolos

também são a 0,50€; os colares a 1,50€ e, por último, os sumos

são a 0,20€.

E sabem o que é que eu comprei? Eu comprei um bolo, um

sumo e um espantalho grande, que é um fantoche muito giro;

mas, na verdade, foi a minha mãe que comprou o espantalho fantoche.

Ah! E quase que me esquecia… o doce de marmelada é a

1,50€. Ah! pois é! A minha mãe também comprou marmelada!

Mas… sabem onde eu vendi? Eu vendi num cantinho, numa

bancada só de espantalhos e o meu pai foi logo a correr para a

minha bancada, só para comprar o meu espantalho pequenino.

A festa foi das 9h às 15h, mas também não gostei nada do tem-

po, porque esteve sempre a chover.

Antes de eu ir comprar, um menino andava a espiar-

me e eu e mais uns amigos meus fomos apanhá-lo. Depois da

festa do Outono, fui para a casa da minha avó, para depois ir

para a natação. E foi assim a festa do Outono. Eu até gostei,

não foi uma parvoíce.

Eu diverti-me muito na festa do Outono. Foi engraçada.

Havia bolos, espantalhos, sumos, velas, nozes, bolachas e mui-

tas pessoas. Esta festa foi linda, maravilhosa, encantadora…

Mas do tempo não digo o mesmo! Era chover, chover, chover.

Bem, pelo menos era como estava o tempo.

Ainda tenho muito para contar e ainda não acabei. O que tenho

para contar é se tive alguém que conhecia ou alguém da minha

família na festa. Bem, eu não tinha ninguém da minha famí-lia… mas vou falar das pessoas que eram tantas…tantas!

Eu não comprei nada, porque não tinha dinheiro. Não importa

que eu não tivesse dinheiro, o que importa é que me diverti

enquanto os outros andavam a comprar. Eu não pude comprar

nada, porque estava muito ocupada com a banca dos sumos, a

vender sumos com o meu colega Rafael. Estavam muitas

crianças, senhoras e senhores, e estavam tantas pessoas que

não conseguia ver o Rafael, nem os clientes, nem os sumos.

Havia sumos de laranja, maçã, ananás e pêra.

Depois, a festa acabou e eu fui embora.

Ruan 3º1ª

Carolina 3º1ª

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A caça ao tesouro foi uma das actividades da Ludoteca.

Haviam 10 pistas e 10 grupos de alunos, o objectivo deste jogo era encontrar todas as pistas

espalhadas pela escola e realizá-las até chegar ao tesouro. Quem conseguisse encontrar mais

pistas era o grupo vencedor.

Tivemos de decifrar muitas pistas, por exemplo: desenhar uma abóbora; saltar à corda; atirar a

bola para um cesto de olhos vendados; elaborar um poema sobre o Outono ou o Halloween;

escrever as respostas das pistas encontradas; etc…

No final, cada grupo recebeu um prémio de participação (um saco com doces), mas o grupo vencedor foi o que recebeu uma recompensa maior. Foi uma actividade divertida!

Na sexta-feira dia 29/10/2010, a turma

2º1ª da Escola EB1/JI Monte de Caparica,

festejou o Halloween com uma actividade

lúdica no polivalente da escola, onde o

Professor Luís e os seus alunos consegui-

ram muito bem comemorar e abordar a

temática em causa, através de um jogo

que incluía os famosos "mortos-vivos",

múmias e bruxas.

Foi uma tarde muito divertida e muito,

muito assustadora.

Halloween

Embora seja uma tradição anglo-saxónica,

o CR comemorou o Halloween.

Realizou-se um concurso (A Frase Mais

Assustadora!) e os vencedores foram a

Telma Marina e a Andreia Amiguinho do

5º1 e a Iderlene do 5º3.

Estas meninas receberam, cada uma, um

pacotinho com doces. Tradição muito portuguesa é sem dúvida o

S.Martinho que se comemora todos os

anos a 11 de Novembro. Por isso, decor-

reu na biblioteca um pequeno passatempo.

Para o Halloween, a Ludoteca expôs

trabalhos realizados pelos alunos

desta escola: uns recortaram figuras

assustadoras, outros pintaram bru-

xas, abóboras, fantasmas e gatos.

Por fim, pendurámos os trabalhos

assustadores dos alunos.

Na Ludoteca

MartaTinoco, Carolina Tinoco,

Daniel Santos, Catarina Ribeiro

5º 1ª

MartaTinoco, Carolina Tinoco, Daniel Santos, Catarina Ribeiro

5º 1ª

Prof. Ana Filipe

Animadora Ângela Barrocas

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CUIDA DO MEIO AMBIENTE ALGUNS CONSELHOS do 6º5

- Não deites lixo para o chão;

- Não desperdices papel. Utiliza, sempre que possível, ambos os lados da folha;

- Poupa água: fecha a torneira durante o duche enquanto te ensaboas e enquanto escovas os

dentes; troca o banho de imersão pelo duche; …

- Preserva a qualidade da água, não deitando produtos tóxicos pelo cano;

- Não faças fogo na floresta para evitar incêndios;

- Poupa energia eléctrica: desliga a luz quando não estiver a fazer falta; não deixes a televisão

em stand-by;

- Não maltrates a Natureza: acarinha os animais, não destruas as árvores e outras plantas, não

poluas as praias, o campo e os rios, etc.

- Recicla/ Reduz e Reutiliza.

Na nossa escola existem contentores e mini ecopontos para que o lixo

seja separado e seja despejado no Ecoponto que se encontra no seu exte-

rior.

Para que este objectivo se cumpra é necessário que tu colabores e depo-

sites o lixo no sítio certo!

Ecoponto AZUL – Papel, cartão, etc.

Ecoponto AMARELO – Embalagens de plástico, pacotes de bebidas,

latas, sacos de plástico, esferovite, …

Ecoponto VERDE – Garrafas, frascos e boiões de vidro.

Olá amiguinhos!!!!!

No passado mês de Outubro realizou-se na Grécia uma reunião muito importante

com todos os Professores envolvidos no nosso Projecto Comenius. Dessa reunião

saíram as programações para todo o ano lectivo. Aqui vão as novidades:

Todos os países irão fazer trabalhos acerca de um rio ou oceano localizado nas pro-

ximidades da sua escola / região, por isso nós iremos trabalhar o Rio Tejo e o Ocea-

no Atlântico nas várias disciplinas intervenientes no nosso Projecto. Os resultados deverão ser publicados no nosso www.E-Journal e também no www.Facebook onde

foi criado um grupo a que poderás aceder.

Acede ao Facebbok e digita no motor de busca o título do nosso Projecto

“Be an Eco-Euro-Citizen, depois só tens que pedir permissão para pertenceres ao

grupo e irás lá encontrar todos os Professores e alunos de todos os Países nossos

parceiro, assim poderás falar sobre os teus trabalhos e sobre os trabalhos dos alunos

estrangeiros, poderás ainda vir a fazer novas amizades com colegas de outras nacio-

nalidades.

Ahhh, é verdade, na próxima

semana iremos ter a visita

de 6 alunos de uma escola de

Espanha.

Prof. Maria Do Castelo

Prof. Sandra Franganito

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QUERES SER DEPUTADO? PORQUE NÃO! ...

Já ouviste falar dos deputados, da Assembleia da Republica (AR) e dos órgãos de soberania (Assembleia da Republica,

Governo, Presidente da Republica e Tribunais). Quando falamos nestas coisas, na sala de aula, parecem uma seca, coisa sem interesse, nada bué…

Mas para se ser bom cidadão é preciso sabermos, também, algumas coisas da política. Todos fazemos política sem nos

apercebermos. Quando decides comprar um gelado de cinquenta cêntimos, e não de um euro, será que estás a tomar

uma decisão que tem a ver com política? Pensa nisso …

Agora tens a possibilidade de ser deputado... O programa Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da AR que se realiza anualmente, dirigida aos jovens do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, que termina com a realização de duas Sessões Nacionais na AR: uma

para o Ensino Básico outra para o Ensino Secundário.

Violência em meio escolar... O assunto escolhido para debate, neste ano, é a “Violência em meio escolar”.

Tu sabes que, por vezes, alguns rapazes e raparigas não vêm para a escola para aprender e não se portam MUITO BEM

… Mas são nossos colegas, e o que temos de fazer é dizer-lhes que a escola é boa, é aqui que aprendemos a ser bonitos

e grandes…

Como podes participar?

O teu Director de Turma já te deu, por certo, algumas dicas…que te vai ajudar a estudar o tema, organizar debates na

sala de aula. Há um grupo de professores que vai estar atento às regras do programa e supervisionar o processo. Vai

constituir-se uma Comissão Eleitoral Escolar, com a participação de um aluno.

Organiza-te com outros colegas, que podem ser da tua turma ou de várias turmas, numa lista de dez elementos e, em

conjunto, têm de propor uma, duas, ou, no máximo, três medidas sobre o tema. Isto é, o que entendem que a Assembleia

da República, o Governo, os órgãos locais (ou outras entidades), os próprios jovens, devem fazer para resolver uma

questão, relacionada com o tema, que vocês considerem importante. É o vosso programa eleitoral. Quantas mais listas

houverem mais o debate eleitoral será animado.

Após a fase da campanha eleitoral, haverá a eleição, em Janeiro, e poderás vir a ser um dos eleitos à Sessão Escolar!

Se quiseres saber mais vai ao portal http://app.parlamento.pt/webjovem2011/index.html.

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Desafios

Utilizando este padrão de círculos, desenha a figura 4.

Quantos círculos serão necessários para obter a figura 10?

E para obter a figura 20?

Figura 1 Figura 2 Figura 3

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Colaboradores

Alunos: Carolina, 3º1ª

Ruan, 3º 1ª

Joana Ramalho, 3º 2ª

Catarina, 5º 1ª

Daniel, 5º 1ª

Carolina Tinoco, 5º 1ª Marta Tinoco, 5º 1ª Diogo Ferreira,5º 1ª

Iara Leitão, 5º 2ª

Beatriz Pinto, 6º 4ª

Joana Palhau, 6º 4ª

Ágata Silva, 7º 1ª

Catarina Lopes, 7º 1ª

Teresa Rodrigues, 7º 5ª

Nuno Serra, 7º 5ª

Rita Silva, 7º 5ª

Nádia Gomes, 8º 2ª Nádia Viegas, 8ª 2ª

Carlene, 8º 3ª

André Figueira, 9º 3ª

Sílvia Faim

Natércia Figueiredo

Francisco Coelho

Ângela Barrocas

Marisa Guilherme

Coordenação: Conceição Marques

Cláudio Fonseca,9º 1ª

Gonçalo Oliveira, 9º 1ª

Professores: Ana Filipe

Maria da Luz Vieira

Maria do Castelo Fernandes

Paula Morais Preciosa Marques Ema Algarvio Sandra Franganito Contactos: [email protected]

Há fight, há fight, há fight…

Diz o dicionário que o olheiro é um observador, um vigilante.

O olheiro do Monte de Caparica anda por aí, a falar com os seus botões. Não é cusco, não é forte, não tem manias. É um

personagem mistério que de tão misterioso até passa sem cusquices, coscuvilhices, sem criar chatices.

Há dias que fica fulo, de cabelo eriçado como o ouriço-cacheiro. É que de quando em vez, na escola, vê uma correria de

meninos e meninas, todos na mesma direcção, como se de repente uma mola lhes provocasse um impulso desmedido, tonto,

qual bando de pássaros esfomeado à procura de grãos de trigo, algures descobertos.

O olheiro verifica que lá do meio dos meninos - pardalitos esvoaça uma expressão que o intriga, eriça, como quando pede uma gelado, uma goma e lhe são negados: Há fight, há fight, há figth…E a expressão lá se vai espalhando por tudo quanto é

sítio, supõe o olheiro que chega a ouvir-se em casa de alguns dos meninos - pardalitos.

Há fight? Mas o que é isso? Será que os meninos esvoaçando vieram de uma agradável aula de inglês, aprenderam uma

palavra nova e estão agora a saboreá-la? Será que os meninos - pardalitos estão apenas a treinar-se num grito de guerra pró-

prio da sua idade? Estarão os meninos esvoaçantes apenas e só a brincar-se com coisa nova, bué divertida?

O olheiro interroga-se e olhando na direcção em que correm os meninos, fica fulo, de cabelo eriçado, profundamente desilu-

dido: é que os meninos - pardalitos vão em correria alegre, juntar-se, aplaudindo, a dois colegas que estão em luta, a bate-

rem-se esganiçadamente…

E o olheiro pensa que estamos numa escola, e na escola aprende-se a ser amigo, a ser solidário, a conviver sem fights, a

aprender, a ser bonito…

É certo que todos os dias vemos na televisão coisas que não devíamos ver, violências que não deviam existir…

Mas, por favor, meninos - pardalitos, Fight na escola, não!

O Olheiro do Mtekapta

"O que é crescer? O que é aprender? "

Crescer é aprender. Á medida que

vamos crescendo, vamos apren-

dendo. Quando vamos aprendendo

vamos crescendo por dentro. Cres-

cer é aprender é desenvolver. Á

medida que vamos crescendo,

temos dúvidas do que vamos

aprendendo. Á medida que vamos crescendo vamos ganhando cora-

gem para enfrentar os nossos

medos.

Luís, Gonçalo, Renato, Márcia,

Jaime 5º 4ª

Nº1 Aprender é viver.

Nº2 Aprender é desenvolver conhecimentos.

Nº3 Crescer dá-nos saúde e dá-nos felicidade.

Nº4 Aprender é querer ter um bom futuro.

Nº5 Crescer faz-nos viver.

Nº6 Crescer dá-nos coragem e faz-nos sobreviver.

Nº7 Aprender dá-nos alegria e amor.

Nº8 Aprender dá-nos uma boa profissão.

Sérgio, Tiago, Letícia, Nuno e Leandra 5º 4ª