Custo de Capital.

39
Custo de Capital. Como uma empresa emprega distintos tipos de capital e, em razão das diferenças no risco, a taxa de retorno requerida sobre cada componente de capital é definida como custo componente e o custo de 1 GHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

description

Custo de Capital. Como uma empresa emprega distintos tipos de capital e, em razão das diferenças no risco, a taxa de retorno requerida sobre cada componente de capital é definida como custo componente e o custo de capital passa a ser uma média ponderada de capital. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Custo de Capital.

Page 1: Custo  de Capital.

Custo de Capital.

Como uma empresa emprega distintos tipos

de capital e, em razão das diferenças no risco,

a taxa de retorno requerida sobre cada

componente de capital é definida como custo

componente e o custo de capital passa a ser

uma média ponderada de capital.

1

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 2: Custo  de Capital.

Custo de Capital.

Uma empresa pode emitir dívidas ao custo de

10% para financiar projetos que rendem

11,5%. Em seguida, outros projetos rendem

13% (superior a 10%) mas, a empresa deverá

reprovar os mesmos por conta de uma

emissão de ações ao custo de 13,4%.BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

2

Page 3: Custo  de Capital.

Custo Médio Ponderado de Capital.

Para evitar esses erros as empresas devem

ver seu negócio como uma atividade em

pleno funcionamento e, desta forma, calcular

o custo de capital através de uma média

ponderada dos vários tipos de fundos que

elas usam para seus investimentos.BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

3

Page 4: Custo  de Capital.

Custo de Capital de Terceiros Kd(1-T)

É o custo de capital de terceiros, líquido do

imposto de renda. Este custo é utilizado para

calcular o custo de capital médio ponderado

do capital e consiste da taxa de juros sobre o

capital de terceiros menos a redução do

imposto de renda.BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

4

Page 5: Custo  de Capital.

Custo de Capital de Terceiros Kd(1-T)

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Assim, se o custo de capital de terceiros for

igual a 10%, ao considerarmos o benefício

fiscal de 40% temos que o custo de capital de

terceiros líquido do IR é igual a:

%6

)40,01%(10

5

Page 6: Custo  de Capital.

Custo das Ações Preferenciais Kap

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

O custo das ações preferenciais, utilizado para

calcular o custo de capital médio ponderado é

o dividendo preferencial dividido pelo preço

líquido de emissão ou o preço que a empresa

recebe após deduzir os custos de lançamento.

6

Page 7: Custo  de Capital.

Custo das Ações Preferenciais Kap

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Por exemplo, a Allied Foods tem ações

preferenciais que pagam um dividendo de

$10,0 por ação. Para vender suas ações por

$100,00 no mercado, irá arcar com um custo

de lançamento de $2,5, assim temos que:

7

Page 8: Custo  de Capital.

Custo das Ações Preferenciais Kap

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

%3,1050,2$100$

00,10$

apk

8

Page 9: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Enquanto o capital de terceiros e os custos

das ações preferenciais são obrigações

contratuais que têm custos facilmente

determinados é difícil determinar Ks.

9

Page 10: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Se a administração decide reter os lucros, há

um custo de oportunidade para o acionista,

desta forma, a empresa precisa ganhar com

seus lucros retidos pelo menos quanto os

acionistas poderiam ganhar com

investimentos alternativos de risco.

10

Page 11: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

As estimativas do custo dos lucros retidos são

dadas pelo (1) CAPM e pela (2) abordagem da

rentabilidade de dividendos mais taxa de

crescimento.

11

Page 12: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Para estimar o custo do lucro retido com base

no CAPM devemos: (1) estimar a taxa livre de

risco; (2) estimar o coeficiente beta; (3)

estimar a taxa de retorno esperada de

mercado e (4) aplicar a formula:)( rfmrfs kkkk

12

Page 13: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

13BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Vamos supor que uma empresa apresente

coeficiente beta igual a 0,7 que a taxa livre de

risco seja igual a 8% e que o retorno do

mercado seja de 13%. Desta forma, temos:

%5,117,0%)8%13(%8

13

Page 14: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Com base na abordagem da rentabilidade de

dividendos mais taxa de crescimento

teremos:

gPDks

0

1

14

Page 15: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Na abordagem da rentabilidade de dividendos

mais taxa de crescimento a taxa de

crescimento constante (g) é dada por (1-

índice de distribuição) x ROE.

15

Page 16: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Vamos supor que o preço de venda das ações

seja de $23,00, que o dividendo para o

primeiro ano seja de $1,24 que o ROE seja de

13,4% e que a empresa distribua 40% de seus

lucros.

16

Page 17: Custo  de Capital.

Custo dos Lucros Retidos Ks

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

%4,13%800,23

24,1sk

17

Page 18: Custo  de Capital.

Custo das Novas Ações Ordinárias Ke

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

O custo de uma nova ação ordinária ke é mais

elevado que o custo do patrimônio levantado

internamente por meio dos lucros

acumulados ks, em razão dos custos de

emissão envolvidos na operação.

18

Page 19: Custo  de Capital.

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

O custo de uma nova ação ordinária ke é dado

por:

Considerando L igual a porcentagem do custo

de emissão na venda da nova ação.

gLP

Dke

)1(0

1

Custo das Novas Ações Ordinárias Ke19

Page 20: Custo  de Capital.

Custo das Novas Ações Ordinárias Ke

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Vamos supor que a empresa necessite emitir

novas ações no mercado ao preço de $23,0.

Os dividendos para os próximos anos sejam

de $1,24 e que apresente uma taxa de

crescimento constante de 8% e assuma um

custo de emissão de 10%.

20

Page 21: Custo  de Capital.

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

%8)10,01(0,23

24,1$

ek

%14ek

Custo das Novas Ações Ordinárias Ke21

Page 22: Custo  de Capital.

22

Custo do Capital Médio Ponderado

Cada empresa tem uma estrutura de capital

ótima definida como um composto de dívida,

ações preferenciais e ações ordinárias. As

proporções-alvo de dívidas, ações

preferenciais e ordinárias são usada para

definir o custo médio ponderado de capital.BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 23: Custo  de Capital.

Custo do Capital Médio Ponderado

%100

)1(

sapd

ssapapdd

www

kwkwTkwCCMP

23

23

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 24: Custo  de Capital.

Custo Marginal do Capital CMgK

O CMgK de qualquer item é o custo de uma

unidade adicional desse item, como por

exemplo, à medida que a empresa tenta

atrair mais dólares seu custo irá aumentar.

24

24

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 25: Custo  de Capital.

Custo Marginal do Capital CMgK

Será que a Allied Foods poderia levantar uma

quantia ilimitada de novo capital ao custo de

10%? A resposta é não uma vez que à medida

que novos fundos são levantados os custos de

capital (terceiros, ações preferenciais e

ordinárias) sobem.

.

25

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 26: Custo  de Capital.

26

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Custo Marginal do Capital CMgK

Exigível de Longo Prazo 754.000.000 45%Ações preferenciais 40.000.000 2%Lucros Retidos 96.000.000 53%Total 1.690.000.000 100%

Estrutura de capital Desejada pela Empresa

Page 27: Custo  de Capital.

27

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Custo Marginal do Capital CMgK

Levando em consideração as informações

anteriores sobre o custo de capital das

diversas fontes temos que o custo de capital

médio ponderado é de 10%.

Page 28: Custo  de Capital.

28

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Ponto de Ruptura

Observamos que a Allied Foods tem um

capital de longo prazo de 1.690.000.000 e que

todo ele foi levantado no passado e usado

pela empresa em ativos. Se manter novos

fundos na relação 45 / 2 / 53 poderá obter

capital de duas formas.

.

Page 29: Custo  de Capital.

29

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Ponto de Ruptura

(1) Através dos lucros retidos que

representam aquela parte do lucro que a

empresa decide reter e (2) pela vendas de

novas ações ordinárias.

Page 30: Custo  de Capital.

30

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Ponto de Ruptura

Quanto capital novo a Allied pode levantar

antes de esgotar seus lucros retidos e ser

forçada a vender novas ações? Isto é, onde irá

ocorrer um aumento na função CMgK?

Page 31: Custo  de Capital.

31

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Ponto de Ruptura

Iremos supor que a empresa espera um lucro

de 137,8 milhões e distribua 45% do mesmo.

Assim, irá reter 75,8 milhões. Afim de manter

sua estrutura de capital 45 / 2 / 53 seu CCMP

não irá aumentar até que 75,8 milhões sejam

esgotados.

Page 32: Custo  de Capital.

Considerando que PRUP é o ponto de ruptura,

LR é o volume de fundos disponível da fonte

de financiamento e wS é o peso da fonte de

financiamento na estrutura de capital, será

possível definir quanto a empresa pode

levantar de fundos.

32

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 33: Custo  de Capital.

SRUP w

LRP

33

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 34: Custo  de Capital.

000.000.143

53,0000.800.75

RUPP

34

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Page 35: Custo  de Capital.

35

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Assim, dados 75,8 milhões de lucros retidos, a

Allied pode levantar um total de 143 milhões,

conforme tabela.

Page 36: Custo  de Capital.

36

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Capital de terceiros 64.350.000 45%Ações preferenciais 2.860.000 2%Lucros Retidos 75.790.000 53%Total 143.000.000 100%

Page 37: Custo  de Capital.

37

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Caso a empresa tenha necessidade de

levantar valores superiores a 143 milhões a

mesma terá que emitir novas ações

ordinárias, o que irá alterar seu custo de

capital médio ponderado.

Page 38: Custo  de Capital.

38

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Exigível de Longo Prazo 45% 6% 2,7%Ações preferenciais 2% 10,3% 0,2%Lucros Retidos 53% 13,4% 7,1%CCPM 10%

Capital Próprio de Lucros Retidos

Page 39: Custo  de Capital.

39

Ponto de Ruptura

BRIGHAM, Eugene. e HOUSTON, Joel. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. 1999.

Exigível de Longo Prazo 45% 6% 2,7%Ações preferenciais 2% 10,3% 0,2%Lucros Retidos 53% 14% 7,4%CCPM 10,3%

Capital Próprio de Novas Ações