Custos Graduação2014.1
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Disciplina: Custos da Produção Industrial
Universidade Federal da Paraíba –UFPB
Centro de TecnologiaDepartamento de Engenharia de
ProduçãoPrograma de Graduação em
Engenharia de Produção
Informações:
Créditos: 4; Horas Aula: 60;
Período: 2014.1 (abril a agosto 2014)
Horário: terças e Quintas das 20:40h às 22:20h
Professora: Maria Silene Alexandre Leite
Contatos: 83-3216-7010; [email protected]
Engenharia
Atividade em que os conhecimentos científicos e técnicos e a experiência prática são aplicados para exploração dos recursos naturais, para o projeto, construção e operação
de objetos úteis e para o planejamento urbano e ambiental.
Contextualização da Disciplina
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Engenharia de Produção
Estuda a concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o
ambiente.
..........englobando um conjunto maior de conhecimentos e habilidades, para que utilizando-se desse conhecimento especializado em
matemática, física e ciências sociais em conjunto com análise e projeto de engenharia, ela possa especificar, prever e avaliar os resultados
obtidos pelos sistemas estudados.
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Gestão de Custos
È uma das Ferramentas empresariais de apoio a tomada de decisão que torna viável,
economicamente, a concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem
pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o ambiente.
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Interligação entre:
Sistemas de Produção- Planejamento e
Controle de Produção – Acumulação de
Custos –Sistemas de Gestão de Custos –
Formação de Preço de Venda.
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Sistemas de Produção e Gestão de CustosSistema de Produção por Projeto
Lidam com produtos discretos, usualmente bastante customizados. A execução das etapas produtivas é relativamente longa (SLACK et al. 1997).
Ex.: duplicação de estradas; construção de navios; construção de um estádio de futebol.
Sistema de Produção Jobbing
Cada produto compartilha os recursos da operação com diversos outros (SLACK et al. 1997).
Ex.: mestres ferramenteiros; técnicos especializados.
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Sistemas de Produção e Gestão de Custos
Sistema de Produção por Lotes
Cada operação tem atividades que se repetem, pelo menos enquanto o lote está sendo processado (SLACK et al. 1997).
Ex.: conjuntos de peças de automóveis; roupas.
Sistema de Produção em Massa
Produção de bens em alto volume e variedade relativamente pequena (SLACK et al. 1997).
Ex.: produção de automóveis; bens duráveis; fábrica de CDs; produção de bebidas;
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Sistemas de Produção e Gestão de Custos
Sistema de Produção Contínuo
O fluxo de produção é ininterrupto, a operação tem que suprir os produtos sem que haja parada (SLACK et al. 1997).
Ex.: refinarias petroquímicas; siderúrgicas.Volume
Baixo Alto
Var
ied
ade
Alta
Baixa
Projeto
Jobbing
Lote
Massa
ContínuoFonte: Slack et al. 1997
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Planejamento e Controle da Produção (PCP)
PCP
Responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível aos planos estabelecidos em níveis estratégico, tático e operacional (TUBINO, 1997).
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Acumulação de Custos
Sistema de Acumulação dos CustosÉ o reconhecimento e registro de custos.
Sistema de Mensuração de CustosEnvolve a determinação do montante em unidades monetárias de materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação consumidos na produção.
Sistema de Atribuição de CustosÉ a associação dos custos de produção com as unidades produzidas. Fonte: Hansen e Mowen, 2001.
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Atuação da Gestão de Custos
Formação do Preço de Venda
Redução de Custos
Agregação de Valor
Aumento da Margem de Lucro
Gestão do Ganho
Gestão de Estoques
Disciplina: Custos da Produção Industrial
Desafios da Gestão de Custos Globalização e Concorrência;
Aumento dos custos indiretos de Fabricação;
Surgimento de novos formatos organizacionais;
Concentração das empresas em suas competências essenciais;
Mercado estabelece o preço;
Sistemas produtivos muito complexos e sistemas de custos ineficientes;
Geração de trade off.
Tema 1:Conceitos Fundamentais
1.Gasto : valor dos insumos adquiridos pela empresa, independentemente de terem sido utilizados ou não.
2.Receita: preço de venda multiplicado pela quantidade vendida.
3.Desembolso: ato do pagamento, podendo ocorrer em momento diferente do gasto.
4. Custo de fabricação: valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa (Insumos efetivamente utilizados CF= MP + MOD + CIF).
Tema 1:Conceitos Fundamentais
5. Despesa: valor dos insumos consumidos com o funcionamento da empresa e não identificados com a fabricação. (administrativa, comercial e financeira).
6. Custo Gerencial: valor dos insumos (bens e serviços) utilizados pela empresa. Os custos gerenciais englobam os custos de fabricação e as despesas.
CG = MP + MOD + CIF + despesas
7. Perda: Gastos não eficientes.valor dos insumos consumidos de forma anormal.
Tema 1:Conceitos Fundamentais
8. Desperdício: esforço econômico que não agrega valor ao produto da empresa nem serve para suportar diretamente o trabalho efetivo.
9. Investimento: é o valor dos insumos adquiridos pela empresa não utilizados no período, mas que poderão ser empregados em períodos futuros.
10.Doação: é um gasto voluntário efetuado sem intenção de obtenção de receita e sem qualquer ligação com as atividades para as quais a empresa foi criada.
Tema 2:Classificação dos Custos
1. Custo Total: montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos.
2. Custo Unitário: custo para se fabricar uma unidade do produto.
Custo Unitário = Custo total/Produção
Tema 2:Classificação dos Custos pela
Variabilidade1. Custos Fixos: independem do nível de
atividade da empresa no curto prazo. Não variam com alterações no volume de produção. Ex: salários.
2. Custos Variáveis: estão intimamente relacionados com a produção, ao contrário dos custos fixos. Crescem com o aumento da atividade da empresa. Ex: Matéria- prima.
Tema 1:Classificação dos Custos pela
facilidade de alocação1. Custos Diretos: facilmente relacionados
com as unidades de alocação de custos, tais como: produtos, processos, setores, clientes, etc. EX: matéria-prima.
2. Custos Indiretos: não podem ser facilmente atribuídos as unidades necessitando de alocações para isso. Ex: mão-de-obra indireta e aluguel.
Tema 2:Classificação dos Custos pelo auxílio a tomada de decisão
1. Custos Relevantes: se alteram dependendo da decisão tomada.
2. Custos não-relevantes: são os que independem da decisão tomada.
Tema 2:Classificação pela facilidade de
eliminação
1. Custos fixos elimináveis: podem ser eliminados em curto prazo caso a empresa encerre temporariamente suas atividades. Ex: Salários, alugueis.
2. Custos fixos não-elimináveis: não são passíveis de eliminação a curto prazo. Ex: depreciação de instalações.
Tema 2:Outras Definições
1. Custos de Oportunidade: são custos que não representam o consumo dos insumos, pela empresa, mas o quanto alguém deixou de ganhar pelo fato de ter optado por um investimento ao invés de por outro.
2. Custos desembolsados: são pagamentos efetuados no presente, como pagamento de funcionários, aluguéis e energia.
Tema 2:Outras Definições
3. Custos não-desembolsados: são custos que não exigem o desembolso de dinheiro. Ex: depreciação de máquinas
4. Custos de Transformação:são a soma dos custos de mão-de-obra direta com os custos indiretos de fabricação.
Sistema de Acumulação dos CustosÉ o reconhecimento e registro de custos.
Sistema de Mensuração de CustosEnvolve a determinação do montante em unidades monetárias de materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação consumidos na produção.
Sistema de Atribuição de CustosÉ a associação dos custos de produção com as unidades produzidas.
Fonte: Hansen e Mowen, 2001.
Tema 3:Acumulação de Custos
Tema 3:
Modelo
È uma representação que simplifica a realidade.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema de Acumulação de Custos
Decisão anterior a determinação:
Sistema de Custeio
PPCP
Sistema Produtivo da Empresa
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Produção
1. Sistema de Produção contínua ou fluxo em linha:
apresentam seqüência linear de fluxo e trabalham com produtos padronizados
2. Sistema de produção Intermitente:
Pode ser por lotes ou por encomenda.
2.1. Por lotes: ao termino da fabricação de um produto outros produtos tomam seu lugar nas máquinas, de modo que o primeiro produto só voltará a ser fabricado depois de algum tempo.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Produção
2.2. Por Encomenda: o cliente apresenta seu próprio projeto do produto, devendo ser seguidas essas na fabricação.
3. Sistema de produção de grandes projetos sem repetição: produto único, não há rigorosamente um fluxo de produto, existe uma seqüência predeterminada de atividades que deve ser seguida, com pouca ou nenhuma repetitividade.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos
1. Sistema de Acumulação de custos por ordem ou encomenda
empresas cujo sistema produtivo for descontínuo, produzindo bens ou serviços padronizados e, geralmente, sob encomenda específica de seus clientes.
2. Sistema de acumulação por processo
A empresa que produz em série bens ou serviços padronizados.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos
1. Sistema de Acumulação de custos por ordem ou encomenda
cada elemento de custo é acumulado segundo ordens específicas de produção referentes a um determinado produto ou lote de produtos.
Apropriado: Custeio de produtos por encomenda. Pouco utilizado na indústria de produção em série.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos1. Sistema de Acumulação de custos por ordem ou
encomenda
Desvantagens:
- Custo administrativo elevado;
- Controles permanentes são necessários para assegurar a correção dos dados de material e de mão-de-obra direta apropriadas a cada ordem de produção.
- Estimativas para a determinação de custo das vendas.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos
2. Sistema de Acumulação de custos por processo
É usado na contabilização dos custos de uma produção em massa.
Apropriado:
Os produtos são fabricados e podem gerar estoques. Uma unidade de produção é idêntica a outra. Os processos são continuamente movimentados no processo de produção. Os procedimentos da fabrica são padronizados.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos2. Sistema de Acumulação de custos por processo
Características:
• Os custos diretos e indiretos são acumulados nas contas de custos por determinado período, sendo reclassificado por processo ou por departamento no fim desse período.
• Nos casos em que os produtos são processados em mais de um departamento, os correspondentes são transferidos para o departamento seguinte, de forma que o custo total vai sendo acumulado até que o produto esteja terminado.
Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura
de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos2. Sistema de Acumulação de custos por processo
Características:
• a produção é registrada diária ou semanalmente, sendo preparado, no fim do mês um demonstrativo dos resultados finais.
•O custo total de cada processo é dividido pelo total da produção, obtendo-se um custo médio por unidade para o período.
Grupo
Custos Diretos
Custos Indiretos de Fabricação Despesas
Matéria - Prima MOD
Custo total Discriminação Valor (R$) Discriminação Valor (R$)
A 0,44 0,14 0,58 1 Energia Elétrica 36,44 Energia Elétrica 41,90
B 0,44 0,14 0,58 2 Água 9,39 Aluguel 586,60
C 0,46 0,14 0,60 3 Gás de cozinha 22,12 Mão - de - obra 1215,10
D 1,07 0,24 1,31 4 Mão - de - obra Indireta 167,6 Serviço contábil 167,6
E 0,17 0,04 0,21 5 Depreciação 59,55 Depreciação 72,70
6 Combustível 53,63 Alimentação 201,12
7 Total 348,73 Combustível 67,04
8 Outros 125,70
Total 2477,76
Produto:-------------
Data de inicio:------
Data de termino:------
OS N.--------------------
Quantidade:-----------
Custo Unitário:---------
Exemplo de uma Ficha de Acumulação de Custos
Tema 4:Sistema de Custos
Princípios e Métodos de Custeio
Análise de um Sistema de Custos pode ser efetuado sob dois pontos de vista:
1. Tipo de informação gerada, se é adequado às necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que deveriam ser fornecidas.
Intimamente relacionada com os objetivos do sistema
Princípio de Custeio
Tema 4:Sistema de Custos
Princípios e Métodos de Custeio
Análise de um Sistema de Custos pode ser efetuado sob dois pontos de vista:
2. Como os dados são processados para a obtenção das informações ( visão operacional da gestão dos custos).
Intimamente relacionada com os objetivos do sistema
Método de Custeio
Tema 4:Sistema de Custos
Princípios e Métodos de Custeio
Processo Produtivo
Insumos Produtos
(Custos)
A empresa vista como um processo
Alocação dos custos aos produtos é feita pelos métodos de custeio. (Diretos e Indiretos)A parcela dos custos que deve ser considerada é feita pelo princípio de custeio. ( Fixos e Variáveis)
Tema 4:Sistema de Custos
Princípios e Métodos de Custeio
Nas discussões sobre Sistemas de Custos:
Normalmente existe uma mistura entre duas questões:
Que tipo de informação é gerada?
•Custos que devem ou não ser alocados aos produtos
Como calcular os custos dos produtos?
• Distribuição dos custos indiretos
Tema 4:Sistema de Custos
Princípios e Métodos de Custeio
De modo geral: O Sistema de Custos vai:
1. Decidir o que deve ser levado em consideração, ou, qual informação é importante ( Princípio);
2. Analisar como a informação é obtida, ou, de que forma será feita a operacionalização do sistema (Método).
Tema 4:Sistema de Custos
Princípios e Métodos de Custeio
Princípios de Custeio:• Variável• Por absorção integral ou total• Por absorção ideal
Métodos de Custeio:• Rateio Simples• Custo-padrão• Centros de custos• Baseado em atividades• Unidade de esforço da produção
A rigor, qualquer um dos métodos pode ser aplicado com qualquer um
dos princípios.
Tema 5:Sistema de Custos
O Sistema de Gestão e o Sistema de Custos – Sintonia -
Gestão
Princípio
MétodosCust
os
Princípios Métodos
Tema 5:Sistema de Custos
Objetivos dos Sistemas de Custos
Princípios de custeio ligados aos objetivos dos sistemas de custos
Objetivos da Contabilidade de Custos
• Avaliação de estoques• o auxilio ao controle
• auxilio a tomada de decisão
Tema 5:Sistema de Custos
Objetivos da Contabilidade de Custos
• Avaliação de estoquesDeterminação do resultado da empresa pela contabilidade Financeira (fisco, acionistas e banco).•Auxílio ao ControleDeterminar um padrão ou uma expectativa de desempenho para este processo. Verificar seu desempenho real, comparar seu desempenho esperado com o real.....•Auxílio a tomada de decisãoInformações geradas pelos sistemas de custos são usadas para apoiar o processo decisório da empresa.
Tema 5:Princípios de Custeio
Princípios Básicos de Custeio: Filosofias básicas a serem seguidas pelos sistemas de custos.
Custeio Variável ou diretoCusteio por absorção
Integral
Ideal
Custeio Variável ou direto: apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do período.
Custos para apoio a decisões de curto prazo
Tema 5:Princípios de Custeio
A estrutura fixa, a produção e os custos na visão do custeio variável
Estrutura Fixa
Produtos
(Custos Variáveis)(custos fixos)
Ex: A empresa RC, no mês de maio de 2007 , produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período foram $ 1.600.000,00, sendo $ 1.000.000 de custos fixos e 600.000 de custos variáveis. Qual o custo do produto de acordo com o custeio variável?
Tema 5:Princípios de Custeio
A estrutura fixa, a produção e os custos na visão do custeio variável
Estrutura Fixa
Produtos
(Custos Variáveis)(custos fixos)
Ex: A empresa RC, no mês de maio de 2007 , produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período foram $ 1.600.000,00, sendo $ 1.000.000 de custos fixos e 600.000 de custos variáveis. Qual o custo do produto de acordo com o custeio variável?
CV = 600.000/100.000 = $6,00 Custo por produto
O restante $ 1.000 é o custo do período
Tema 5:Princípios de Custeio
Custeio por absorção Integral ou total: a totalidade dos custos fixos e variáveis são alocadas aos produtos.
Se relaciona com a avaliação de estoques
Ex: A empresa M, no mês de maio de 2004, produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período atingiram $1.600.000,00. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio por absorção integral?
Tema 5:Princípios de Custeio
Custeio por absorção Integral ou total: a totalidade dos custos fixos e variáveis são alocadas aos produtos.
Se relaciona com a avaliação de estoques
Ex: A empresa M, no mês de maio de 2004, produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período atingiram $1.600.000,00. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio por absorção integral?
CAI = 1.600.000/100.000 = $ 16 por produto
Tema 5 :Princípios de Custeio
Custeio por absorção Ideal: os custos fixos e Variáveis, excluindo-se os desperdícios, são computados como custo do produto.
Se relaciona ao controle de custos e apoio ao processo de melhoria contínua
Ex:A empresa M possui capacidade para produzir 120.000 produtos e, no mês de maio de 2004, produziu 100.000 unidades. Os custos fixos do período atingem $ 1.000.000,00 e os custos variáveis ideais são $ 6,00 por unidade, atingindo, portanto, $ 600. 000,00 (6 x 100.000) no período. Quais são os custos dos produtos de acordo com o Custeio ideal?
Tema 5 :Princípios de Custeio
Custeio por absorção Ideal: os custos fixos e Variáveis, excluindo-se os desperdícios, são computados como custo do produto.
Se relaciona ao controle de custos e apoio ao processo de melhoria contínua
Ex:A empresa M possui capacidade para produzir 120.000 produtos e, no mês de maio de 2007, produziu 100.000 unidades. Os custos fixos do período atingem $ 1.000.000,00 e os custos variáveis ideais são $ 6,00 por unidade, atingindo, portanto, $ 600. 000,00 (6 x 100.000) no período. Quais são os custos dos produtos de acordo com o Custeio ideal?CP = 120.000P = 100.000CF = 1.000.000,00CVI = 6,00 por produto x 100.000 (total produzido mês)CP = 1.000.000/ 120.000 = 8,3 + 6 = 14,3 por itemO restante $ 20.000 x 8,3 = 166.000 corresponde aos desperdícios do período.
Tema 6:Princípios de Custeio
Preço de Venda
Preço = Custo + Lucro
•Preço é F(Concorrência e poder aquisitivo)
•Gerenciar os custos
• Determinar receita – custo ocorrido
•Reduzir custos – informações detalhadas
Lucro = Preço - Custo
Custo = Preço - Lucro
Tema 6:Princípios de Custeio
Determinação do Preço de venda:
A empresa TR fabrica um único produto, com custo variável de $ 10/un. Os custos fixos totalizam $ 200.000, sendo sua capacidade de produção 20.000 unidades. Essa empresa vem trabalhando em seu nível de produção máximo e, assim, o custo unitário de seu produto é:
Custo = 200.000 /20.000 = 10 + 10 = $ 20/un
O preço de venda é determinado fixando-se um lucro de 40% sobre o custo (mark-up = 1,4).
Preço = 1,4 x custo = 1,4 x 20 = $ 28/un
Tema 6:Princípios de Custeio
Determinação do Preço de venda:
Caso, em um período de recessão, as vendas caíssem 37,5 %, atingindo 12.500 unidades. Pelo custeio integral, o custo unitário passa para:
Custo = 200.000 /12.500 = 16 + 10 = $ 26/un
O preço de venda é determinado fixando-se um lucro de 40% sobre o custo (mark-up = 1,4).
Preço = 1,4 x custo = 1,4 x 26 = 36,4$ un
Nesse caso a empresa perde competitividade no mercado, pois o preço proposto está muito acima do usualmente praticado.
Tema 6:Princípios de Custeio
Determinação do Preço de venda:
Por que aconteceu isto: Analisando, sob a ótica do custeio ideal
Custo = 200.000 /20.000 = 10 + 10 = $ 20/un
Desperdício = 200.000/20.000 x [(20.000 – 12.500) / 12.500] = $ 6/un
Preço = 1,4 x 26 = 36,4 [ 1,4 (10 + 10 + 6)] = 14 + 14 + 8,4 = $ 36,4/un
$10 = custo variável + lucro
$10 = custo fixo + lucro
$ 6 = desperdício + 40% de lucro sobre o desperdício
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
Problemática diretamente ligada ao uso de sistemas de custo no auxílio à tomada de decisões de curto prazo, característica do
custeio variável.
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
•Decisões de curto Prazo
Custeio Variável
Apoio a decisões de curto prazo
Separados em fixos e variáveis
Pressupõe que a empresa, para funcionar, já esteja comprometida com os custos fixos, os quais não serão
influenciados por nenhuma decisão que se tome.
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
• Margem de Contribuição: é o montante das vendas diminuído dos custos variáveis.
Margem de contribuição unitária
Razão da Contribuição ou índice de margem contribuição
Margem de contribuição unitária: representa a parcela do preço de venda que resta para a cobertura dos custos e
despesas fixos e para a geração do lucro por produto vendido.
Decisões de curto
prazo
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
•Razão da contribuição: é a margem de contribuição dividida pelas vendas, ou a margem de contribuição unitária dividida pelo preço de venda.
Margem de Contribuição Unitária =
Preço – Custos Variáveis Unitários
Razão de Contribuição Unitária =
Margem de contribuição unitária/ Preço
Representa a parte das vendas que cobrirá os custos fixos e originará o lucro.
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
EX: Dois produtos comparados de acordo com a Margem de Contribuição
Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) RC ($/un)
Produto 1 20,00 12,00 ?
Produto 2 40,00 20,00 ?
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
EX: Dois produtos comparados de acordo com a Margem de Contribuição
Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) RC ($/un)
Produto 1 20,00 12,00 8,00 40 0,4
Produto 2 40,00 20,00 20,00 50 0,5
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
Análise com Fator Limitante
Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) Produção (un./h) MC($/h)
Produto 1 20,00 12,00 8,00 40 6un. ?
Produto 2 40,00 20,00 20,00 50 2un. ?
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
Quando existir um fator que limita a produção (tempo escasso, falta de matéria-prima, etc), a análise deve ser feita em função deste fator
limitante.
Análise com Fator Limitante
Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) Produção (un./h) MC($/h)
Produto 1 20,00 12,00 8,00 40 6un. 48
Produto 2 40,00 20,00 20,00 50 2un. 40
Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro
Exemplo:
Deseja-se comparar dois produtos A e B, no que diz respeito a suas rentabilidades. Sabe-se que a capacidade de produção não consegue atender todo o potencial de mercado. A fabricação dos dois produtos é feita por meio de três máquinas (1,2 e 3). Os tempos de fabricação em cada máquina, os preços de venda e os custos variáveis de cada produto são apresentados na seqüência:
15min/un.
1
30min/un.
55min/un.
2
35min/un.
10min/un.
3
15min/un.
AP= $ 850/un.CV= $ 400/un
BP= $ 700/un.CV= $ 400/un
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Exemplo: 15min/un.
1
30min/un.
55min/un.
2
35min/un.
10min/un.
3
15min/un.
AP= $ 850/un.CV= $ 400/un
BP= $ 700/un.CV= $ 400/un
Comparação entre os produtos A e B pela margem de contribuição, com fator limitante
p ($/un.) cv ($/un.) mc ($/un.) (%) TemM2 mc($/min.M2)
Produto A 850,00 400,00 ? 53% 55 min ?
Produto B 700,00 400,00 ? 42% 35 min ?
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Exemplo: 15min/un.
1
30min/un.
55min/un.
2
35min/un.
10min/un.
3
15min/un.
AP= $ 850/un.CV= $ 400/un
BP= $ 700/un.CV= $ 400/un
Comparação entre os produtos A e B pela margem de contribuição, com fator limitante
p ($/un.) cv ($/un.) mc ($/un.) (%) TemM2 mc($/min.M2)
Produto A 850,00 400,00 450,00 53% 55 min 8,2 (450/55)
Produto B 700,00 400,00 300,00 42% 35 min 8,5
O produto A apesar de mc maior do que B, este ocupa mais tempo na restrição (máquina 2), apresentando menor margem de contribuição por minuto de uso da M2.
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto de Equilíbrio, ou ponto de ruptura, é o nível de vendas em que o lucro é nulo.
•Pode ser encontrado usando-se as seguintes fórmulas:
Qo = CF/mc Ro = CF/RC Ro = Qo x p
Qo = ponto de equilíbrio em unidades físicas
Ro = ponto de equilíbrio em unidades monetárias
CF = Custo Fixo
mc = margem de contribuição unitária
RC = Razão da Contribuição (MC/Preço)
p = preço de venda
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto de Equilíbrio, Representação Gráfica
Ro
C
Qo
$
Quantidade
Receita = p x Q
Custos = (CF + CV) x Q
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto de Equilíbrio, Exemplo:
Deseja-se comparar duas empresas (X e Y). Apresenta-se os preços de venda dos produtos, os custos variáveis e os custos fixos das duas empresas, bem como a margem de contribuição, a razão da contribuição e o ponto de equilíbrio de cada empresa.
Dados das Empresas X e Y
p ($/un.) cv ($/un.) CF ($) mc($/un.) (%) Qo (un.) (CF/Mc)
Produto X 15,00 10,00 350.000 5,00 33% 70.000
Produto Y 25,00 20,00 350.000 5,00 20% 70.000
Ro (X) = 70.000 x 15 = 1.050.000 RC = 5/15 = 0,33
Ro (Y) = 70.000 x 25 = 1.750.000 RC = 5/25 = 0,2
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto de Equilíbrio, Representação Gráfica
70.000
$
Volume de Produção
0
500.000
1.050.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
1.750.000
350.000
Ponto de equilíbrio em unidades físicas (X,Y)
Ponto de equilíbrio em $ da empresa Y ( Deve faturar mais para cobrir os custo fixos, razão da contribuição menor que X)
Ponto de equilíbrio em $ da empresa X
CF (X, Y)
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Alterações no Ponto de Equilíbrio
Ocorrem quando:
• Mudanças no preço de venda do produto
•Mudanças nos custos fixos
•Mudança nos custos variáveis
Pois,
Se o preço de venda aumentar, a receita será maior e o ponto de equilíbrio será mais baixo;
Se os custos fixos ou os variáveis crescerem, o ponto de equilíbrio será deslocado para cima.
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro
Ponto de Equilíbrio Contábil: considera-se todos os custos e despesas contábeis relacionados com o funcionamento da empresa.
Ponto de Equilíbrio Econômico: são incluídos os custos e despesas fixos considerados todos os custos de oportunidade referentes ao capital próprio, ao possível aluguel das edificações, e outros itens do gênero.
Ponto de Equilíbrio Financeiro: considera-se apenas os custos desembolsados que realmente oneram financeiramente a empresa.
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro
Objetivos dos pontos de equilíbrios:
Financeiro:informa o quanto a empresa terá de vender para não ficar sem dinheiro.
Econômico: mostra a rentabilidade real que a atividade escolhida traz, confrontando-a com outras opções de investimento.
Contábil: situação da empresa do ponto de vista contábil.
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:
Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
Dados da Empresa
PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a
Equilíbrio Contábil: ?
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:
Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
Dados da Empresa
PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a
Equilíbrio Contábil:
Mc = $ 2 (9 - 7)
Ponto de equilíbrio contábil = $ 5.000/2 = 2.500 unidades
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:
Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equílibrio contábil, econômico e financeiro.
Dados da Empresa
PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a
Equilíbrio Econômico: ?
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:
Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equílibrio contábil, econômico e financeiro.
Dados da Empresa
PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a
Equilíbrio Econômico:
Mc = $ 2 (9 - 7)
Custos de Oportunidade = $ 1.100 ( 11.000 x 0,10)
Ponto de equilíbrio Econômico = $ (5.000 + 1.100)/2 = 3.050 unidades
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:
Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
Dados da Empresa
PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a
Equilíbrio Financeiro: ?
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:
Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.
Dados da Empresa
PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a
Equilíbrio Financeiro:
Mc = $ 2 (9 - 7)
Ponto de equilíbrio Financeiro = $( 5.000 – 900)/2 = 2.050 unidades
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Ponto de Fechamento
È o ponto acima do qual não é vantajoso para a empresa o encerramento temporário de suas atividades.
Qf = CFE
mc
Qf = ponto de fechamento em unidades físicas
CFE = custos fixos elimináveis
Mc = margem de contribuição
O ponto de fechamento é o nível de atividades em que a margem de contribuição iguala os custos fixos elimináveis.
Exemplo: Uma empresa produz um produto com margem de contribuição de $ 3/un. Os custos fixos totalizam $ 4.500 a.a, sendo $ 3.000 elimináveis com o fechamento da empresa e $ 1.500 não elimináveis com o fechamento da mesma.
Ponto de Fechamento = 3.000/3 = 1.000 unidades
Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro
Empresas Multiprodutoras
No caso da empresa produzir mais de um produto, o enfoque dado deve ser que cada produto cubra seus custos diretos e que a margem de contribuição que sobre propicie a cobertura dos custos indiretos fixos e a geração do lucro. Os produtos podem ser comparados entre si de acordo com suas razões de contribuição e com a participação nas vendas.
Tema 8:Métodos de Custeio Tradicionais
Princípios de Custeio:• Variável• Por absorção integral ou total• Por absorção ideal
Métodos de Custeio:• Rateio Simples• Custo-padrão• Centros de custos• Baseado em atividades• Unidade de esforço da produção
A rigor, qualquer um dos métodos pode ser aplicado com qualquer um dos princípios.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples:
O método mais simples para alocar custos indiretos aos produtos. Consiste em distribuir os custos de acordo com um critério qualquer.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
A empresa Terra S.A. fabrica três produtos: A, B e C. Os custos de MP são de $ 10.000, $ 12.000 e $18.000, respectivamente. Os custos de MOD são de $ 2.000, $ 5.000 e $ 7.000. Os CIF somam $ 16.000 e foram produzidas 1.200 unidades de A, 1.800 unidades de B e 2.200 de C.
Quais são os custos unitários dos produtos, considerando, como base de distribuição dos CIF:
(1) as unidades Físicas;
(2) os custos de MP;
(3) os custos diretos (MP + MOD) e,
(4) os custos de MOD.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Unidades produzidas Percentual CIF ($)
Produto A 1.200
Produto B 1.800
Produto C 2.200
Total 5.200
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelas unidades físicas.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Unidades produzidas Percentual CIF ($)
Produto A 1.200 23% 3.692,31
Produto B 1.800 35% 5.538,46
Produto C 2.200 42% 6.769,23
Total 5.200 100% 16.000,00
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelas unidades físicas.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Custos de MP ($) Percentual CIF ($)
Produto A 10.000
Produto B 12.000
Produto C 18.000
Total 40.000
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MP.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Custos de MP ($) Percentual CIF ($)
Produto A 10.000 25% 4.000
Produto B 12.000 30% 4.800
Produto C 18.000 45% 7.200
Total 40.000 100% 16.000,00
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MP.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Custos diretos ($) Percentual CIF ($)
Produto A 12.000
Produto B 17.000
Produto C 25.000
Total 54.000
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos diretos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Custos diretos ($) Percentual CIF ($)
Produto A 12.000 22,22% 3.555,55
Produto B 17.000 31,48% 5.037,04
Produto C 25.000 46,30% 7.407,41
Total 54.000 100% 16.000,00
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos diretos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Custos de MOD ($) Percentual CIF ($)
Produto A 2.000 14,29% 2.285,72
Produto B 5.000 35,71% 5.714,28
Produto C 7.000 50,00% 8.000,00
Total 14.000 100% 16.000,00
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MOD.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Custos de MOD ($) Percentual CIF ($)
Produto A 2.000
Produto B 5.000
Produto C 7.000
Total 14.000
Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MOD.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Critério
Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD
Produto A 3.692,31 4.000 3.555,55 2.285,72
Produto B 5.538,46 4.800 5.037,04 5.714,28
Produto C 6.769,23 7.200 7.407,41 8.000,00
Total 16.000,00 16.000,00 16.000,00 16.000,00
Comparação entre as distribuições dos CIF da TERRA S.A.
(a) CIF totais, em $
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Critério( Quantidade produzida)
Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD
Produto A 3,077 3,33 2,96 1,90
Produto B 3,077 2,66 2,79 3,17
Produto C 3,077 3,27 3,36 3,63
Comparação entre as distribuições dos CIF da TERRA S.A.
(b) CIF unitários, em $/un
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Rateio Simples: Exemplo,
Critério
Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD
Produto A 13,06 13,32 12,95 11,98
Produto B 12,50 12,09 12,22 12,06
Produto C 14,44 14,63 14,72 14,99
Comparação entre os custos unitários, em $/un, decorrentes dos vários critérios
Produto A {MP =8,33(10.000/1.200); MOD = 1,66 (2.000/1.200)}
Produto B ( MP = 6,66; MOD = 2,77)
Produto C (MP = 8,18; MOD = 3,18)
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisRateio Simples: Exemplo, Comentário:
Critério
Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD
Produto A 13,06 13,32 12,95 11,98
Produto B 12,50 12,09 12,22 12,06
Produto C 14,44 14,63 14,72 14,99
•Os CIFs são pouco relevantes quando comparados aos demais custos;
• representam 22,8% dos custos;
• Dos critérios utilizados, a MOD é o que melhor representa os CIFs, por está relacionado ao trabalho de transformação;
• A MP normalmente não tem nenhuma identificação com os CIFs, sendo usualmente uma base pobre de distribuição;
• Se, na transformação, houver muitas operações em máquinas, o tempo do equipamento (horas-máquina), provavelmente seria um melhor critério para alocação dos CIFs aos produtos;
• A distribuição direta não permite que se proceda a uma boa análise dos custos indiretos.....
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão
Objetivo: fornecer suporte para o controle dos custos da empresa. Fornecer um padrão de comportamento dos custos.
O Método consiste em:
1. Fixar um custo-padrão, que servirá de referência para a análise dos custos;
2. Determinar o custo realmente incorrido;
3. Levantar a variação (desvio) ocorrida entre o padrão e o real;
4. Analisar a variação, a fim de auxiliar na procura das causas (motivos) que levaram aos desvios.
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão
Além de calcular os custos auxilia o controle gerencial.
Etapa 1:1. Fixação dos Padrões
• De acordo com o princípio de custeio ideal;
• De acordo com os objetivos a que se propõe;
• Longo prazo;
• Padrão denominado ideal não é muito empregado para efeito de avaliação de desempenho;
• Deve ser determinado em parceria – contabilidade de custos e engenharia industrial;
• Pode ser aplicada a todos os custos da empresa ou somente aos custos de MP, MOD e dos insumos mais relevantes.
•Não precisa estar integrado ao sistema de custos da empresa, as variações podem ser analisadas à parte do sistema formal.
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto-Padrão
2. Análise das variações dos custos
• Custos de matéria-prima
MP = Q x p
• Levantamento das variações
Comparando-se o custo-padrão com o custo real e dividindo-se a variação total em variações devidas a fatores específicos.
Custo-padrão de MPp = Qp x pp
Custo-real de MPr = Qr x pr
Variação total ΔMP = MPp - MPr (Qp x pp) - (Qr x pr )
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto-Padrão
3. Causas dos desvios
• Separar a variação total em partes, de acordo com os fatores que a originaram.
• Variação nos Custos de MP, pode ser:
a) por não se atingir a quantidade-padrão (ΔQ ) = (Qp – Qr ) x Pp
b) por não se atingir o preço-padrão (ΔP) = (pp – pr) x Qp
c) e, por causa dos dois fatores acima
(ΔMISTA) = (Qp – Qr ) x (pr – pp) (Δp) = (pp – pr) x Qr
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão
4. Variação de mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação
• Pode ser analisada de acordo com os custos de MP;
• O controle nas variações de MP e da mão-de-obra direta auxilia o controle do desperdício, podendo melhorar o aproveitamento de material e recursos;
• No caso dos CIFs a relevância dos resultados é pequena;
• Falta de uma base física perfeitamente relacionado aos CIFs;
• Lógica do custo-padrão pode ser empregada em conjunto com outros métodos.
• A análise dos CIFs pode ser realizada de forma mais detalhada, usando outros métodos.
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão, Exemplo:
A empresa Sol S.A. estabeleceu os seguintes padrões para sua principal matéria-prima e para a mão-de-obra direta:
MP: 3 kg/un a $ 6 /kg
MOD: 2 horas/un a $ 2/h.
A produção do período foi de 4.000 unidades. Para isso, foram utilizados 11.000kg de MP e 14.000 horas de mão-de-obra direta. O custo de MOD foi de $ 27.000 Durante o período, foram comprados 45.000 kg de MP, ao custo total de $ 195.000. Quais as variações de MP e MOD.
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão, Exemplo:
Considerando os custos totais:
a) MP
Pp = $ 6/kg Qp = 3kg/un x 4.000 = 12.000 kg
Pr = 195.000/45.000 = $4,33/kg Qr = 11.000 kg
Custo-padrão: MP8 = 6 x 12.000 = $72.000
Custo real: MPr = 4,33 x 11.000 = $47.630
Variação Total MP = 72.000 – 47.630 = $ 24.370
Variação devida ao preço: P = 11.000 (6 - 4,33) = $ 18.370
Variação devida a quantidade: Q = 4,33 (12.000 – 11.000) = $ 4.330
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão, Exemplo:
Considerando os custos totais:
b) MOD
Pp = $ 2/h Qp = 2h/un x 4.000 = 8.000 h
Pr = 27.000/14.000 = $1,92/h Qr = 14.000 h
Custo-padrão: MOD8 = 2 x 8.000 = $16.000
Custo real: MODr = $26.880
Variação Total MOD = 16.000 – 26.880 = $ 10.880
Variação devida ao preço: P = 14.000 (2 - 1,92) = $ 1.120,00
Variação devida a quantidade: Q = 1,92 ( 14.000- 8.000 ) = $ 11.520
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto padrão e o Custo real
A lógica do custo-padrão está intimamente relacionada ao custeio ideal por determinar um padrão eficiente de desempenho, com o qual será comparado o desempenho real do processo produtivo. O objetivo é chegar a uma variação que representaria a ineficiência relacionada ao item de custo analisado.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Outras denominações:
Método das seções homogêneas
Método RKW (Reichskuratorium fur Wirtschaftlichkeit)
Mapa de localização de custos
Origem
Europa
Início do século XX
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Objeto de análise: Custos de transformação
Não sendo apropriado: Cálculo dos custos de MP
Característica Principal: fazer a divisão da empresa em centros de custos.
Os custos são alocados aos centros por meio das bases de distribuição e repassados aos produtos por unidades de trabalho.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Centro de Custos
De acordo com o organograma da empresa;
cada setor pode ser considerado um centro de custo;
de acordo com a localização da empresa;
as responsabilidades;
a homogeneidade (equipamentos e condições de trabalho semelhantes).
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
•Um centro é homogêneo se o trabalho realizado nele independe do produto que o utiliza.
•Quanto mais homogêneos forem os centros, melhor será a qualidade de distribuição dos custos.
Método dos Centros de Custos
Centro de Custos
a homogeneidade
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos, Exemplo:
Empresa
Custos Totais = $ 2.000,00
X W Z
Distribuição
$ 700,00$ 860,00$ 440,00
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos, Exemplo:
X W Z
$ 700,00$ 860,00$ 440,00
Produto A Produto B
Distribuição
$320$120
$430 $430
$300$400
$ 950,00 $ 1.050,00
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Centro de Custos
Pode ter várias classificações.
As mais usuais são: direto e indireto
Direto: trabalham diretamente com os produtos. É possível conseguir uma boa alocação dos custos dos centros aos produtos.
Indiretos: prestam apoio aos centros diretos e serviços para a empresa em geral. Relacionam seus custos com outros centros ao invés de diretamente aos produtos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Passos para a implementação do método
Fases
1. Separação dos custos em itens;
2. Divisão da empresa em centros de custos;
3. Identificação dos custos com os centros (distribuição primária);
4. Redistribuir os custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária);
5. Distribuição dos centros diretos aos produtos (distribuição final)
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Passos para a implementação do método
Fases
1. Separação dos custos em itens: os custos são os valores dos insumos consumidos, os itens de custos têm naturezas e comportamentos variados, não podendo ser tratados de uma só maneira.
2. Divisão da empresa em Centro de Custos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Passos para a implementação do método: Fases
3. Distribuição Primária: identificação dos custos com os centros. Bases de distribuição. Critérios para proceder à alocação dos custos aos centros.
Regra para a escolha das bases: distribuição dos custos deve representar da melhor forma possível o uso dos recursos.
Custos são os valores dos insumos utilizados, sua distribuição deve respeitar o consumo daqueles insumos pelos centros.
O centro que usou determinado recurso deve arcar com os custos correspondentes. Quando um centro compartilha recursos com outros aquele que usou mais deve ficar com a parcela maior dos custos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Passos para a implementação do método
Fases
3. Distribuição Primária: está sujeita a análise custo x benefício. O critério pode ser mais objetivo ou mais subjetivo. Quanto mais subjetivo o critério pior é a alocação dos custos.
Exemplos de Distribuição primária:
Item de custo Base de distribuição
Energia Elétrica Potência Instalada
Aluguéis Área
Seguro Valor dos itens segurados
Mão-de-obra Direto
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos
Passos para a implementação do método
Fases
3. Distribuição Primária: está sujeita a análise custo x benefício. O critério pode ser mais objetivo ou mais subjetivo. Quanto mais subjetivo o critério pior é a alocação dos custos.
Exemplos de Distribuição primária:
Item de custo Base de distribuição
Energia Elétrica Potência Instalada
Aluguéis Área
Seguro Valor dos itens segurados
Mão-de-obra Direto
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método
Fases4. Distribuição Secundária: é a distribuição dos custos dos centros
indiretos aos diretos. Os critérios devem refletir a efetiva utilização dos centros indiretos pelos outros. Os centros indiretos oferecem apoio aos demais centros, portanto não trabalham diretamente com os produtos. A distribuição deve representar o consumo daquele centro pelos demais.
Exemplos de Distribuição secundária:
Centros de custos Base de distribuição
Compras Requisições
Manutenção Ordem de manutenção
Contabilidade Número de lançamentos
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método
Matriz de Custos: ferramenta usada para visualizar as distribuições primária e secundária. Distribuição secundária feita pelo método seqüencial.
Método Seqüencial: consiste em tomar os custos de um centro indireto e alocá-los aos centros subseqüentes, da mesma forma com os centros indiretos seguintes, até chegar aos centros diretos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método
Matriz de Custos:
Itens de Custos Valor Bases de distribuição Centro indireto 1 Centro indireto 2 Centro direto 1 Centro direto 2
Distribuição Primária
Distribuição Secundária
Distribuição Secundária
Totais
D i s t r i b u i ç ã o P r i m á r i a
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método
Fases:
5. Distribuição Final: Critério a ser empregado é uma unidade de medida do trabalho do centro direto, que deve representar o esforço dedicado a cada produto.
A homogeneidade do centro é muito importante para que a unidade de trabalho realmente reflita o serviço daquele centro. Portanto, quanto menos homogênea for a seção, pior fica a distribuição de seus custos aos produtos.
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método
Fases:
5. Distribuição Final.
Exemplos de unidades de trabalho
Centros de custos Unidade de trabalho
Fundição Caixas de molde
Usinagem Horas-máquina
Fornos Cargas
Montagem Horas-homem
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método
Fases:
5. Distribuição Final.
Diferenças entre os custos de seções homogêneas e não homogêneas
$3/h
$3/h
$3/h
Fundição A
Fundição A
Fundição A
$3/h
$6/h
$9/h
Fundição A
Fundição B
Fundição C
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos, Exemplo:
A Empresa PEX aplica o método dos centros de custos para o cálculo e controle de seus custos de transformação, sendo dividida em quatro centros: Administração geral, manutenção, usinagem e montagem. A administração é um centro muito amplo, já que realiza um número muito grande de atividades distintas, mas o trabalho principal está relacionado com a administração de pessoal. A manutenção trabalha basicamente para manter os equipamentos da usinagem e da montagem, sendo que pode efetuar até 200h de manutenção por mês. A usinagem está relacionada com a fábrica dos itens que serão montados na montagem, sendo que ambos os centros também têm capacidade de 200h por mês. Os itens de custos estão separados em salários, energia elétrica, depreciação e materiais de consumo. No mês de janeiro, os custos de transformação totalizam $11.400, sendo divididos da seguinte forma:
Tema 6:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos, Exemplo:No mês de Janeiro, os custos de transformação totalizam $ 11.400, sendo divididos da seguinte forma:
Salários: $ 5. 600,00
Materiais de consumo: $ 3.000,00
Depreciação: $ 2.000,00
Energia Elétrica: $ 800,00
A empresa fabrica dois produtos ( A, B), que passam pela usinagem e pela montagem com os seguintes tempos padrão:
Produto Tempo de usinagem (h/um) Tempo de Montagem(h/un)
A 0,8 0,2
B 0,2 1,2
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos, Exemplo:Em janeiro, o banco de dados da empresa PEX apresentou os seguintes dados:
Centros de Custos
Centro Comum Centro Auxiliar Centros Produtivos
Dados Administração Manutenção Usinagem Montagem
Potência Instalada (HP) 4 8 32 6
Valor equipamentos ($) 1.000 8.800 10.000 -
Materiais requisitados ($) 500 650 950 900
Salários($) 3.000 600 1.600 400
Número de empregados 6 6 18 40
Tempo de manutenção (h) - - 104 14
Produção A (unidades) - - 220 220
Produção B (unidades) - - 120 120
Tempo utilizado (h) 180 100 200 180
Retrabalho em A (un) - - 6 28
Retrabalho em B (un) - - 12 7
Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais
Método dos Centros de Custos, Exemplo:Com base nesses dados, calcule os custos dos Centros da Empresa PEX e, utilizando o princípio de custeio integral, calcule os custos de transformação dos produtos em Janeiro.
Item de custo Valor ($) Base de distribuição Administração Geral Manutenção Usinagem Montagem
Salários 5.600,00 direto 3.000 600 1.600 400
En. elétri 800,00 potência 64 128 512 96
Deprec. 2.000,00 valor 101 889 1.010 -
Mat.cons. 3.000,00 requisição 500 650 950 900
3.665/64 = 57,257,2 x 6 2.267 4.072 1.396
343 1.030 2.288Número de Empregados
3.6845.1022.620
Tempo de Manutenção 2.309 310,84
7.411 3.994
Distribuição Primária
Distribuição
Secundária
64 = (4x800)\50
101 = (2.000x1.000)\19.800
2.620/118= 22,20 x 104
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisMétodo dos Centros de Custos, Exemplo:
Unidade de Trabalho
A unidade de trabalho é o tempo em ambos os centros.
Produto Usinagem Montagem
A
B
Tempo Quant.
U.T.
Tempo Quant.
U.T.
0,8 0,2
0,2 1,2
220 220
120 120
176
24
44
144
188200
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisMétodo dos Centros de Custos, Exemplo:
Custos Unitários dos Centros Diretos
Centro Usinagem Montagem
Custos Totais 7.411,00 3.994,00
Produções equivalentes 200 188
Custos Unitários
Custo unitário (usinagem) = $ 7.411,00 / 200 h = $37,055/h
Custo unitário (montagem) = $ 3.994,00 / 188 h = $21,24/h
37,055 21,24
Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisMétodo dos Centros de Custos, Exemplo:Custos Unitários dos Produtos
Centro Usinagem Montagem
Custos Totais 7.411,00 3.994,00
Produções equivalentes 200 188
Custos Unitários 37,05 21,24
Produto Usinagem Montagem
A Tempo Custo
Tempo $/h. Custo 0,8 0,2
0,2 1,2
37,05 21,24
37,05 21,24
29,64
7,41
4,25
25,49B
$/h
Custo Unitário
32, 90
33,89
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Histórico•Alguns autores argumentam que o ABC já era
conhecido no início do século XX;
•Outros que era Conhecido e usado na década de 60.
•Divulgação massiva a partir dos anos 80
(Robert Kaplan e Robin Cooper).
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC Anos 70 – dificuldades na indústria de automação para vender seus produtos;
Os gerentes desejavam automatizar seus processos, mas não conseguiam justificar o investimento;
Na análise de investimento tradicional, não se consideram os fatores intangíveis.
Em 1972 – formação do CAM-I (Manufatura Auxiliada por Computador)- problemática dos custos no novo ambiente concorrencial e de produção.
Em 1988 – das reuniões do CAM-I concluiu-se que o sistema de custos deve levar em consideração: custos que não agregam valor, medidas não-financeiras de desempenho.....
Tema 4:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Métodos Tradicionais
• Os métodos “tradicionais” normalmente usam bases de rateio ligadas ao volume de produção, tais como: MOD e horas-máquina.
• Contudo, muitos itens de custos relevantes variam não conforme o volume de produção, mas sim com a complexidade do sistema produtivo.
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABCCustos da Complexidade
Sistemas tradicionais
Não consideram os custos da complexidade
Maior variedade de produtos com menor participação dos custos de mão-de-obra nos custos
de transformação.
Sistema de Custeio ABCConsideram os custos da complexidade
Não utilizam o custo de MOD como base de rateio
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
O ABC Produtos usam Atividades consomem Recursos
(a) Lógica de funcionamento
Custos Custeio do processo Atividades Custeio dos
produtos Produtos(b) Modelo
A idéia básica do ABC
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Lógica de Funcionamento
Produtos Atividades usam consomem Recursos
• Atividades consomem recursos - gerando custos, e produtos utilizam as atividades, absorvendo seus custos.
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Modelo do ABC
Custos
Atividades
Produtos
Custeio do Processo
Custeio dos Produtos
Custos alocados às atividades e,
após, aos produtos.
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Mapeamento das atividades com a criação de um dicionário de atividades e encadeamento de atividades para formar processos;
Alocação dos Custos às atividades consumo dos insumos pelas atividades e distribuição dos custos indiretos;
Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas (Redistribuição Secundária) o ABC procura alocar os custos das atividades aos produtos sem a redistribuição secundária;
Cálculo dos custos dos produtos conceito de direcionadores de custos. Causas principais dos custos das atividades.
ETAPAS:
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa : Mapeamento das atividades
•Atividade é mais detalhada do que centro de custos.
•Visão horizontal (processos).
•Detalhamento depende dos objetivos
Mapeamento das atividadesETAPAS:
Macro atividade a
Atividadea.1
Atividadea.2
Atividadea.3
Microatividade
a.2.1
Microatividade
a.2.2
Atividade a.2
Pro
cess
oMacro
atividadea
Macro atividade
b
Macro atividade
c
a.2.2.1 a.2.2.2
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 2: Alocação dos Custos às atividades
• Cálculo mais trabalhoso do que no RKW.
• Muitos custos são diretos em relação aos centros de custos, mas indiretos em relação às atividades.
• Rastreamento.
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 2:Alocação dos Custos às atividades.Ex: Função Comercial
AtividadesSuporte Soma
Funcionários
V. De Produtos V. De Sistemas V por Repres. Atend. Reparos CursosSálário
s
EVA 35 55 10 - - - 100 600Jair 30 30 40 - - - 100 500Luís - - - 75 10 15 100 300Marta - - - 40 30 30 100 200
Total: 1600
Vendas
(a) Dedicação dos Funcionários às Atividades
35 x 600/ 100 = 210
30 x 500/100 = 150
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 2: (b) Alocação dos itens de Custos às atividades
Item Atividadesde Vendas Suporte TOTAL
Custo Produtos Sistemas Repres. Atend. ReparosCursosSalários 360 480 260 305 90 105 1600,00
Serv. Terc. - - - - - 150 150,00Comunic. 10 10 10 10 10 10 60,00Viagens 30 30 30 30 - - 120,00Mat. Cons. 15 15 15 10 05 10 70,00Diversos 4 4 4 4 4 4 24,00TOTAL 419 539 319 359 109 279 2.024,00Percentual 20,7% 26,6% 15,7% 17,7% 5,3% 13,7% 100 %
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 3: Redistribuição Secundária
CUSTOS
A1
A2
A3
An
.
.
.
P1
P2
Pk
.
.
.
Alocação dos custos aos produto
Sis
tem
a d
e d
ois
está
gios
A = Atividade
P = Produto
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 3: Redistribuição SecundáriaAlocação dos custos aos produtos
Sis
tem
a d
e m
últ
iplo
s es
tági
os
CUSTOS
AI1
AI2
AI3
AIn
.
.
.
P1
P2
Pk
.
.
.
AD1
ADi
.
.
.AI=Atividade Indireta
AD=Atividade Direta
P = Produto
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 4: Cálculo dos Custos dos Produtos
• Os custos das atividades são alocados aos produtos através de direcionadores de custos (Cost Drivers).
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 4: Cálculo dos custos dos Produtos
• Principais causas dos custos das atividades.• Representam as bases de geração de custos pelas
atividades.• Conceito análogo às unidades de trabalho do método
RKW.
Direcionadores de Custos
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Etapa 4: Cálculo dos custos dos Produtos
Exemplos: Vendas por Representantes
Custo: $ 319,00
Número de Pedidos: 9
Custo Unitário: 319/9 = $ 35,44 por pedido
ABC
Produto342
Pedidos Custo106,32141,76
70,88
Quantidade Custo Unitário549
21,2635,44
7,87
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Alocar os custos das atividades aos Produtos
AtividadesVendas Suporte
Produtos Sistemas Representantes Atendimento CursoReparos
Custos
Faturas
Atendimentos
Reparos(h)
Cursos(h)
419 539 319 359 109 279
12 04 - - - -
- - -
- - -
- - -
6
-
-
-
18
-
-
- 50
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Alocar os custos das atividades aos Produtos
B
C
Fat.Produtos Fat.Sistemas Atendimento Curso Reparos
A 5 03 01
4 03 02
Produtos Volume
9 06
01
02 02
02
05 07 06
10
15
25
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Comentários:
• Melhor análise dos custos indiretos.
• Modelo de apoio a decisões de longo prazo.
• Melhor análise das despesas de estrutura (serviços).
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Comentários:
• Mecânica semelhante à do RKW.
• Diferenças fundamentais na ótica do princípio.
• Normalmente, associado ao custeio ideal (eliminação de desperdícios).
• Visão horizontal.
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABC
Análise do processo:
• Análise detalhada das atividades.
• Separação de atividades agregadoras ou não de valor.
Atividade de Vendas por Representantes
Alocação dos itens de custos às micro-atividades
Item Micro-Atividadesde TOTAL
CustoSalários 20 30 45 55 25 30 260,00
Comunic. 1- - - 30 -
10,00
Viagens3 -Mat. Cons.
Diversos 1 0,5 0,5 0,5 0,5 - 4,00
TOTAL 24 30,5 45,5 59,5 57,5 34,5 319,00Percentual 7,5% 9,5% 10,5% 18,5% 18% 10,8% 100 %
1 2 3 4 5 6 7 8
25 302 1 - 2 1 2 1- - - 30,00
2
1. Cadastro de representantes 5. Arquivamento de pedidos
2. Acompanhamento de representantes 6. Viagens
3. Atendimento aos representantes 7. Burocracia Interna
4. Recebimento de Pedidos 8. Atividades de Promoção
2 2 1 2 3 15,00
0,5 0,5
33,5 34
14,2% 10,6%
Análise dos Processos
• Vendas / Suporte1. Vendas de produtos AV
2. Vendas de sistemas AV
3. Vendas por representantes AV
4. Atendimento a clientes NAV
5. Reparos de produtos defeituosos NAV
6. Cursos a clientes AV
Análise das Atividades
• Vendas por Representantes1. Cadastro de representantes NAV
2. Acompanhamento de representantes NAV
3. Atendimento aos representantes NAV
4. Recebimento de pedidos AV
5. Arquivamento de pedidos NAV
6. Viagens NAV
7. Burocracia interna NAV
8. Atividades de promoção NAV
ABM
• Gerenciamento por atividades (Activity-Based Management).
• Gestão da empresa focalizada nas atividades.
ABMGerenciamento das atividades
- planejamento- medidas de desempenho- ações corretivas
ABCCusteio por atividades
Tema 5:Métodos de Custeio modernos
Método de Custeio baseado em Atividades - ABCExemplo Ilustrativo
Na empresa ZIT S/A, com apenas um departamento produtivo, são utilizadas 2 matérias-primas (M1 e M2) e fabricados 3 produtos (P1, P2 e P3). Os produtos P1 e P3 empregam uma unidade da matéria-prima M1, ao passo que o produto P2 usa 1 unidade da matéria-prima M2. Todas as matérias-primas custam $10,00 por unidade. As matérias-primas M1 e M2 foram recebidas em lotes de 200 e 20 unidades, respectivamente,o que totalizou 50 e 10 lotes. A produção de P1 dá-se em lotes de 200 unidades, enquanto P2 e P3 são fabricados em conjuntos de 20 unidades. Na seqüência, apresentam-se mais dados relacionados ao período genérico, com informações típicas do método dos centros de custos.
Tema 5:Exemplo Fícticio sobre a produção e custos da empresa ZIT S.A.
Produção e Vendas (un.)
Custo de MP ($/un)
Horas de MOD (h/un.)
Horas-Máquina (h/un.)
CIF ($)
P1 P2 P3 Total
10.000 200 200 10.400
10,00 10,00 10,00 104.000
0,6 0,6 0,6 6.240
6,00 6,00 6,00 62.400Custo de MOD (h/un.)
0,5 0,5 0,5 5.200
223.400,00
50x200 10x20 10x20
Tema 5:
Exemplo Fícticio sobre a produção e custos da empresa ZIT S.A.
Matérias-primas: M1 e M2
Produtos Fabricados: P1, P2 e P3
P1 e P3 usam 1 unidades de M1
P2 usa 1 unidade de M2
M1 e M2 foram recebidas em lotes de 200 e 20 un. = 50 e 10 lotes
P1 =produção de 200 unidades
P2 e P3 = são produzidos em conjuntos de 20 unidades
São utilizados:
Tema 5:
Exemplo Fícticio sobre a produção e custos da empresa ZIT S.A.
Resolução:
Pelo método tradicional – Centros de Custos(RKW)
TX: 223.400/5200 = $ 42,96 h/máq.
P1 = P2 = P3 = 0,5 x 42,96 = $ 21,48
Custos dos Produtos = $ 37,48 ( 21,48 + 10,00 + 6,00)
Os custos são semelhantes porque os produtos utilizam a estrutura produtiva na mesma proporção em termos de MOD e hora-máquina.
Resolução: método ABC – Exige o detalhamento do CIF
Número de lotes produzidos
Lotes de M1 recebidos
CIF
Movimentação de materiais
P1 P2 P3 Total
50 10 10 70
16 2 2 20
50 10 1 61
17.500
Recebimento de materiais
223.400
Número de ordem de produção
54.900
Preparação de máquinas PCP
Operação de equipamento
7.00040.000
104.000
Resolução: método ABCOs custos das atividades são alocadas aos produtos por meio dos direcionadores de custos:
As bases utilizadas serão:
a) Número de lotes de MP recebida para o recebimento de materiais;
b) Número de lotes processados na produção para movimentação de materiais e preparação de máquinas;
c) Número de ordens de produção para PCP;d) Horas-máquina para a operação do equipamento.
O custo por transação de cada uma das atividades é:
Recebimento = 54.000/61 = $ 900 por lote recebido
Movimentação = 17.500/70 = $ 250 por lote processado
Preparação de máquina = 7.000/70 = $ 100 por lote processado
PCP= 40.000/20 = $2.000 por ordem de produção
Operação = 104.000/ 5.200 = $ 20,00 por hora máquina
Resolução: método ABC
Os CIF alocados aos produtos são:
CIF(P1) = [50(900) + 50(250) + 50(100) + 16(2.000)/ 10.000] + (0,5 x 20) = $ 19,45
CIF(P2) = [10(900) + 10(250) + 10(100) + 2(2.000)/200] +( 0,5 x 20 )= $ 92,50
CIF(P3) = [10(900) + 10(250) + 10(100) + 2(2.000)/200]+ (0,5 x 20) = $ 52,00
Os custos dos produtos ficariam:
P1 = $ 35,45 ( 19,45 + 10,00 + 6,00)
P2 = $ 108,50 (92,50 + 10,00 + 6,00)
P3 = $ 68,00 (52,00 + 10,00 + 6,00)
Resolução: método ABC
Comparação dos Resultados
Resultado do ABC e do Sistema Tradicional
Sistema Tradicional
P1 P2 P3
ABC
$ 37,48 $ 37,48 $ 37,48
$ 35,45 $ 108,50 $ 68,00
Os resultados diferem consideravelmente,alcançando uma diferença de 189,5% no caso do Produto P2
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Histórico
• 1945 - Eng. Georges Perrin - Método GP – França (Segunda Guerra Mundial)
• 1960 - Eng. Franz Allora - Método da UEP – Blumenau- Santa Catarina -
• 1986 - Prof. Francisco Kliemann (UFSC)• 2008 – cerca 550 empresas (RS, SC, PR, SP, RJ)
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Princípio do Valor Agregado
TransformaçãoMP Produtos
O método da UEP trabalha apenas os custos de transformação.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Empresa Uniprodutora
• Produção conhecida.• Gestão simplificada.
Custo unitárioCustos totais do Período
Produção do Período
• Custo total = $ 6.000.000,00
• Produção = 6.000 unidades
• Custo = $ 1.000 / unidade
Exemplo:
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Empresa Multiprodutora
• Produção conhecida?• Gestão Complexa.
Produto Março Abril Maio
P1 1.000 2.000 3.000P2 2.000 1.500 1.000P3 3.000 2.600 2.300
Produção 6.000 ? 6.100 ? 6.300 ?
CTP1 = CTP2 = CTP3 (?)
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Empresa Multiprodutora: Exemplo:
• Ex: CT = $ 6.000.000,00 (Março)
• CTx = CTy = CTz = 6.000.000,00/ 6.000= $ 1.000,00
Produto Março Abril Maio
X 1.000 983,60 952,38Y 1.000 983,60 952,38Z 1.000 983,60 952,38
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Unificação da Produção
• Se: P1 = 1,0 UEPP2 = 1,1 UEP P3 = 1,3 UEP
ProduçãoMês P1 P2 P3 Total
Mar: 1x1.000 + 1,1x2.000 + 1,3x3.000 = 7.100 UEP
Abr: 1x 2.000 + 1,1x1.500 + 1,3x2.600 = 7.030 UEP
Mai: 1x3.000 + 1,1x1.000 + 1,3x2.300 = 7.090 UEPProdução: praticamente constante, sendo o maior volume de produção atingido em março:
7.100 UEPs
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
• Ex: CT = $ 6.000.000,00 (março)
• Custo de 1 UEP = 6.000.000,00/7.100 = $ 845,07 (em março)
Exemplo:
Produto
Custo de P1 =1 x custo da UEP = 1 x 845,07 = $ 845,07Custo de P2 =1,1 x custo da UEP = 1,1 x 845,07 = $ 929,58Custo de P3 =1,3 x custo da UEP = 1,3 x 845,07 = $ 1.098,59
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo:
Produto Março Abril Maio
X 845,07 843,49 846,26Y 929,58 938,83 930,88Z 1.098,59 1.109,53 1.100,14
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo:
Produto Março Abril Maio
X 845,07 --- ---Y 929,58 --- ---Z 1.098,59 --- ---
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Unificação da Produção
• Unificar a produção significa encontrar uma unidade de medida comum a toda a produção da empresa.
• Baseia-se no trabalho realizado pelas operações produtivas na transformação da matéria-prima em produto acabado, ou seja, nos esforços de produção da empresa.
• As matérias-primas e as atividades administrativas, comercias e financeiras não estão incluídas no processo de transformação de MP em Produtos Acabados.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Esforço da Produção
• É o trabalho de transformação na empresa.• Esforços de produção são gerados por:
– Trabalho da mão-de-obra direta.– Desgaste do equipamento (depreciação).– Consumo de energia.– Trabalho da mão-de-obra indireta.– etc.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Postos Operativos
• Conjunto de operações produtivas homogêneas, ou seja, todos os produtos que passam pelo posto sofrem trabalhos similares.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Homogeneidade em relação ao tempo
Posto Operativo: TORNO
Operação 1
(Desbaste)
Operação 2
(Acabamento)
2 min 4 min
P11 min 2 min Tempo P1 = 3 min
P2Tempo P2 = 6 min
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Potencial Produtivo
• Os Esforços de Produção são concentrados nos Postos Operativos e repassados aos produtos que os utilizam.
• Cada Posto Operativo possui capacidade de gerar (ou repassar) esforço de produção (Potencial Produtivo).
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Postos Operativos
Esforço do equipamento
Esforço da MOD
Esforço da MOI
Outros esforços
Posto Operativo
PotencialProdutivo Produtos
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Determinação dos Potenciais Produtivos
• O método da UEP quantifica os esforços de produção a partir da determinação dos potenciais produtivos.
• Procura-se determinar relações entre os potenciais produtivos dos postos operativos.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo:
• 2 máquinas: uma manual e outra automática.
Máquina manualMOD “básica”Baixo valor
Máquina automáticaMOD especializadaAlto valor
Qual delas tem a maior capacidade de produzir esforços de produção?
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Quantificação dos Potenciais Produtivos
• Para cada Posto Operativo, calculam-se seus índices de custos ($/h) da forma mais precisa possível (Custos Técnicos).
• As relações entre os potenciais produtivos (UEP/h) são estimadas através das relações entre índices de custos.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Sejam 3 Postos Operativos A, B e C:
POA POB POC
Indíces de Custos
Potenciais Produtivos
$ 100/h $ 200/h $ 150/h
10UEP 20UEP 15UEP
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Principios das Relações Constantes
• As relações entre os Potenciais Produtivos não são alteradas se não houver modificações na estrutura produtiva.
• O método da UEP é implantado e seus cálculos de implantação podem ser refeitos a cada biênio ou anualmente.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Implantação:
• Definição dos Postos Operativos• Cálculo dos Índices de Custos• Escolha do Produto Base• Determinação dos Potenciais Produtivos• Cálculo das Equivalentes dos Produtos
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Definição dos Postos Operativos:
• Conjunto de operações produtivas elementares homogêneas.
• Preferencialmente, 1 máquina = 1 posto de trabalho.
• O posto operativo é o foco concentrador dos esforços de produção.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Cálculo dos Índices de Custos:
• Custos devem representar da forma mais acurada possível o dispêndio de insumos por parte dos postos em funcionamento.
• Principais itens: – MOD
– MOI
– Depreciação
– Materiais de Consumo
– Energia Elétrica
– Manutenção
– Utilidades
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Escolha do produto-base:
• Produto real ou fictício que represente o uso da estrutura produtiva.
• Sua função é amortecer variações individuais dos potenciais produtivos.
• O custo do produto base é a referência de comparação para a determinação das relações entre os potenciais produtivos.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Cálculo dos Potenciais Produtivos:
• Os potenciais produtivos são determinados dividindo-se os índices de custos pelo custo do produto base.
Potencial ProdutivoÍndice de Custos
Foto Custo Base
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Determinação dos Equivalentes de Produtos:
• Os produtos absorvem os esforços de produção em sua passagem pelos postos operativos.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo da Implantação:
Definicão dos Postos Operativos• 4 Postos Operativos• 4 Produtos
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo da Implantação: Cálculo dos Índices de Custos
Item de Índices de custos ($ / h)Custo PO 1 PO 2 PO 3 PO 4MOD 5 5 15 15MOI 10 5 10 5
Depreciação 5 5 15 15Energ. Elétrica 5 5 5 5Mat. Consumo 7 7 15 15
Manutenção 2 2 10 10Utilidades 1 1 - -
Total (FIPO) 35 30 70 65
Dispêndios com insumos : menos MP e Gastos com estrutura
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo da Implantação: Escolha do produto-base
Tempos de Passagem (horas)Produto PO 1 PO 2 PO 3 PO 4
P1 0,03 0,20 0,03 0,04P2 0,03 0,04 0,03 0,20P3 0,05 0,05 0,05 0,10P4 0,01 0,11 0,01 0,01
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo da Implantação: Escolha do Produto Base
Produto Base PO 1 PO 2 PO 3 PO 4 TotalTempos (h) 0,01 0,11 0,01 0,01Foto custo 0,35 3,30 0,70 0,65 5,00
1 UEP = $ 5,00
Posto Operativo PO 1 PO 2 PO 3 PO 4Índices ($/h) 35 30 70 65
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo da Implantação: Cálculo dos Potenciais Produtivos
1 UEP = $ 5,00
Postos Operativos PO 1 PO 2 PO 3 PO 4Índices de Custos ($/h) 35 30 70 65Potenciais Produtivos
(UEP/h) 6 14 137
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo da Implantação: Equivalentes dos Produtos
Equivalente dos Produtos (UEP)Produto PO 1 PO 2 PO 3 PO 4
P1 0,21 1,20 0,42 0,52P2 0,21 0,24 0,42 2, 60P3 0,35 0,30 0,70 1,30P4 0,07 0,66 0,14 0,13
Total
2,35
3,472,651,00
P1 = 0,03 x 7 + 0,20 x 6 + 0,03 x 14 + 0,04 x 13 = 2,35
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização
• Medição da Produção• Custeio dos Produtos• Lucratividade dos Produtos• Capacidades de Produção• Medidas de Desempenho• Planejamento da Produção
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização : Medição da Produção
• Q - Quantidade física• UEP - Equivalente do produto
Produção Q.UEP
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização : Lucratividade do Produto
RP - (MP + CT )
CTP
P P P
P
• RP - Rotação do Produto P
• PP - Preço (despesas variáveis descontadas)
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização : Rotação a lucro zero
RotaçãoDespesas de Estrutura Fixa
Custos de Transformação
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização : Lucratividade do Produto P
RL R - RotaçãoP P
Lucro RL CTP P Px
RLP - Rotação Lucrativa do Produto P
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização : Capacidade de Produção
• Capacidade Teórica - Total de produção que pode ser obtida em um período de trabalho, considerando-se o tempo potencial disponível.
• Capacidade Prática - Total de produção que pode ser obtida em um período de trabalho, considerando-se apenas o tempo real disponível.
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Operacionalização : Medidas de desempenho
EficiênciaProdução
Capacidade teórica
EficáciaProdução
Capacidade prática
ProdutividadeProdução
Horas trabalhadas
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Operacionalização
PO1 PO2 PO3 PO47 UEP/h 6 UEP/h 14 UEP/h 13 UEP/h
0,21 UEP0,20 h
1,20 UEP0,04 h
0,52 UEP2,35 UEP0,03 hP1
P2
P4
P3
0,03 h0,42 UEP
0,03 h 0,03 h0,04 h
0,01 h 0,01 h 0,01 h0,11 h
0,05 h 0,05 h 0,10 h0,05 h
0,04 h 3,47 UEP
2,65 UEP
1,00 UEP
0,21 UEP
0,35 UEP
0,07 UEP
0,24 UEP
0,30 UEP
0,66 UEP
0,42 UEP
0,70 UEP
0,14 UEP
0,52 UEP
1,30 UEP
0,13 UEP
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Quantidades Produzidas
Produção (Unidades)Produto Maio Junho
P1 400P2 800P3 400P4 1.200
Total
800400800800
- -
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Medição da Produção
Produção (Unidades)Produto Produção Maio Produção Junho
P1(2,35 UEP) 400800400
1.200Total
800400800800
- -
Física UEP Física UEP
P2(3,47 UEP)
P3(2,65 UEP)
P4(1,00 UEP)
9402.7761.060
1.2005. 976
1.8801.3882.120
8006. 188
400 x 2,35 = 940
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Valor Monetário da UEP
Dados OperacionaisMaio Junho
Custos de Transformação $597.600 $649.740
• VUEP = 597600 / 5976 = $100,00 / UEP (Maio)
• VUEP = 649740 / 6188 = $105,00 / UEP (Junho)
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Custos de unitários de transformação
ProdutoP1 2,35
3,472,65
1,00
UEP
P2
P3
P4
Custo (mai)
$235,00$347,00$265,00
$100,00
Custo (Jun)
$246,75$365,35
$278,25
$105,00
Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)
Exemplo: Medidas de desempenho
PO1 PO2 PO3 PO4Mai Jun Mai Jun Mai Jun Mai Jun
Horas Teóricas (h) 200 200Horas Reais (h) 80 85
Capac. Teórica (UEP) 14001400Capac. Prática (UEP) 560 595
Produção Real (UEP) 476 589Eficiência 0,34 0,42Eficácia 0,85 0,99
Produtividade (UEP/h) 5,9 6,9
300 300 200 200 300 300280 280 150 150 250 2601800 1800 2800 2800 3900 39001680 1680 1400 1400 3250 33801579 1831 952 1176 2957 26020,88 1,01 0,34 0,42 0,76 0,670,94 1,09 0,68 0,84 0,91 0,775,7 6,5 9,5 11,8 11,9 10,0
7 UEP/h 6 UEP/h 14 UEP/h 13 UEP/h
7x80 = 560
560 x 0,85 = 476
Isto pode ocorrer se o tempo utizado for o normal (médio) ao invés do tempo padrão estabelecido pelo médoto UEP.
Tema 10:Formação do Preço de Venda
Preço = Custo + Lucro
•Preço é F(Concorrência e poder aquisitivo) •Gerenciar os custos• Determinar receita – custo ocorrido –•Reduzir custos – informações detalhadas
Lucro = Preço - Custo
Custo = Preço - Lucro