Custos Graduação2014.1

210
Disciplina: Custos da Produção Industrial Universidade Federal da Paraíba – UFPB Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Produção Programa de Graduação em Engenharia de Produção Informações: Créditos: 4; Horas Aula: 60; Período: 2014.1 (abril a agosto 2014) Horário: terças e Quintas das 20:40h às 22:20h Professora: Maria Silene Alexandre Leite Contatos: 83-3216-7010; [email protected]

Transcript of Custos Graduação2014.1

Page 1: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Universidade Federal da Paraíba –UFPB

Centro de TecnologiaDepartamento de Engenharia de

ProduçãoPrograma de Graduação em

Engenharia de Produção

Informações:

Créditos: 4; Horas Aula: 60;

Período: 2014.1 (abril a agosto 2014)

Horário: terças e Quintas das 20:40h às 22:20h

Professora: Maria Silene Alexandre Leite

Contatos: 83-3216-7010; [email protected]

Page 2: Custos Graduação2014.1

Engenharia

Atividade em que os conhecimentos científicos e técnicos e a experiência prática são aplicados para exploração dos recursos naturais, para o projeto, construção e operação

de objetos úteis e para o planejamento urbano e ambiental.

Contextualização da Disciplina

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Page 3: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Engenharia de Produção

Estuda a concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o

ambiente.

..........englobando um conjunto maior de conhecimentos e habilidades, para que utilizando-se desse conhecimento especializado em

matemática, física e ciências sociais em conjunto com análise e projeto de engenharia, ela possa especificar, prever e avaliar os resultados

obtidos pelos sistemas estudados.

Page 4: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Gestão de Custos

È uma das Ferramentas empresariais de apoio a tomada de decisão que torna viável,

economicamente, a concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem

pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o ambiente.

Page 5: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Interligação entre:

Sistemas de Produção- Planejamento e

Controle de Produção – Acumulação de

Custos –Sistemas de Gestão de Custos –

Formação de Preço de Venda.

Page 6: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Sistemas de Produção e Gestão de CustosSistema de Produção por Projeto

Lidam com produtos discretos, usualmente bastante customizados. A execução das etapas produtivas é relativamente longa (SLACK et al. 1997).

Ex.: duplicação de estradas; construção de navios; construção de um estádio de futebol.

Sistema de Produção Jobbing

Cada produto compartilha os recursos da operação com diversos outros (SLACK et al. 1997).

Ex.: mestres ferramenteiros; técnicos especializados.

Page 7: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Sistemas de Produção e Gestão de Custos

Sistema de Produção por Lotes

Cada operação tem atividades que se repetem, pelo menos enquanto o lote está sendo processado (SLACK et al. 1997).

Ex.: conjuntos de peças de automóveis; roupas.

Sistema de Produção em Massa

Produção de bens em alto volume e variedade relativamente pequena (SLACK et al. 1997).

Ex.: produção de automóveis; bens duráveis; fábrica de CDs; produção de bebidas;

Page 8: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Sistemas de Produção e Gestão de Custos

Sistema de Produção Contínuo

O fluxo de produção é ininterrupto, a operação tem que suprir os produtos sem que haja parada (SLACK et al. 1997).

Ex.: refinarias petroquímicas; siderúrgicas.Volume

Baixo Alto

Var

ied

ade

Alta

Baixa

Projeto

Jobbing

Lote

Massa

ContínuoFonte: Slack et al. 1997

Page 9: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Planejamento e Controle da Produção (PCP)

PCP

Responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível aos planos estabelecidos em níveis estratégico, tático e operacional (TUBINO, 1997).

Page 10: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Acumulação de Custos

Sistema de Acumulação dos CustosÉ o reconhecimento e registro de custos.

Sistema de Mensuração de CustosEnvolve a determinação do montante em unidades monetárias de materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação consumidos na produção.

Sistema de Atribuição de CustosÉ a associação dos custos de produção com as unidades produzidas. Fonte: Hansen e Mowen, 2001.

Page 11: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Atuação da Gestão de Custos

Formação do Preço de Venda

Redução de Custos

Agregação de Valor

Aumento da Margem de Lucro

Gestão do Ganho

Gestão de Estoques

Page 12: Custos Graduação2014.1

Disciplina: Custos da Produção Industrial

Desafios da Gestão de Custos Globalização e Concorrência;

Aumento dos custos indiretos de Fabricação;

Surgimento de novos formatos organizacionais;

Concentração das empresas em suas competências essenciais;

Mercado estabelece o preço;

Sistemas produtivos muito complexos e sistemas de custos ineficientes;

Geração de trade off.

Page 13: Custos Graduação2014.1

Tema 1:Conceitos Fundamentais

1.Gasto : valor dos insumos adquiridos pela empresa, independentemente de terem sido utilizados ou não.

2.Receita: preço de venda multiplicado pela quantidade vendida.

3.Desembolso: ato do pagamento, podendo ocorrer em momento diferente do gasto.

4. Custo de fabricação: valor dos insumos usados na fabricação dos produtos da empresa (Insumos efetivamente utilizados CF= MP + MOD + CIF).

Page 14: Custos Graduação2014.1

Tema 1:Conceitos Fundamentais

5. Despesa: valor dos insumos consumidos com o funcionamento da empresa e não identificados com a fabricação. (administrativa, comercial e financeira).

6. Custo Gerencial: valor dos insumos (bens e serviços) utilizados pela empresa. Os custos gerenciais englobam os custos de fabricação e as despesas.

CG = MP + MOD + CIF + despesas

7. Perda: Gastos não eficientes.valor dos insumos consumidos de forma anormal.

Page 15: Custos Graduação2014.1

Tema 1:Conceitos Fundamentais

8. Desperdício: esforço econômico que não agrega valor ao produto da empresa nem serve para suportar diretamente o trabalho efetivo.

9. Investimento: é o valor dos insumos adquiridos pela empresa não utilizados no período, mas que poderão ser empregados em períodos futuros.

10.Doação: é um gasto voluntário efetuado sem intenção de obtenção de receita e sem qualquer ligação com as atividades para as quais a empresa foi criada.

Page 16: Custos Graduação2014.1

Tema 2:Classificação dos Custos

1. Custo Total: montante despendido no período para se fabricarem todos os produtos.

2. Custo Unitário: custo para se fabricar uma unidade do produto.

Custo Unitário = Custo total/Produção

Page 17: Custos Graduação2014.1

Tema 2:Classificação dos Custos pela

Variabilidade1. Custos Fixos: independem do nível de

atividade da empresa no curto prazo. Não variam com alterações no volume de produção. Ex: salários.

2. Custos Variáveis: estão intimamente relacionados com a produção, ao contrário dos custos fixos. Crescem com o aumento da atividade da empresa. Ex: Matéria- prima.

Page 18: Custos Graduação2014.1

Tema 1:Classificação dos Custos pela

facilidade de alocação1. Custos Diretos: facilmente relacionados

com as unidades de alocação de custos, tais como: produtos, processos, setores, clientes, etc. EX: matéria-prima.

2. Custos Indiretos: não podem ser facilmente atribuídos as unidades necessitando de alocações para isso. Ex: mão-de-obra indireta e aluguel.

Page 19: Custos Graduação2014.1

Tema 2:Classificação dos Custos pelo auxílio a tomada de decisão

1. Custos Relevantes: se alteram dependendo da decisão tomada.

2. Custos não-relevantes: são os que independem da decisão tomada.

Page 20: Custos Graduação2014.1

Tema 2:Classificação pela facilidade de

eliminação

1. Custos fixos elimináveis: podem ser eliminados em curto prazo caso a empresa encerre temporariamente suas atividades. Ex: Salários, alugueis.

2. Custos fixos não-elimináveis: não são passíveis de eliminação a curto prazo. Ex: depreciação de instalações.

Page 21: Custos Graduação2014.1

Tema 2:Outras Definições

1. Custos de Oportunidade: são custos que não representam o consumo dos insumos, pela empresa, mas o quanto alguém deixou de ganhar pelo fato de ter optado por um investimento ao invés de por outro.

2. Custos desembolsados: são pagamentos efetuados no presente, como pagamento de funcionários, aluguéis e energia.

Page 22: Custos Graduação2014.1

Tema 2:Outras Definições

3. Custos não-desembolsados: são custos que não exigem o desembolso de dinheiro. Ex: depreciação de máquinas

4. Custos de Transformação:são a soma dos custos de mão-de-obra direta com os custos indiretos de fabricação.

Page 23: Custos Graduação2014.1

Sistema de Acumulação dos CustosÉ o reconhecimento e registro de custos.

Sistema de Mensuração de CustosEnvolve a determinação do montante em unidades monetárias de materiais diretos, mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação consumidos na produção.

Sistema de Atribuição de CustosÉ a associação dos custos de produção com as unidades produzidas.

Fonte: Hansen e Mowen, 2001.

Tema 3:Acumulação de Custos

Page 24: Custos Graduação2014.1

Tema 3:

Modelo

È uma representação que simplifica a realidade.

Page 25: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema de Acumulação de Custos

Decisão anterior a determinação:

Sistema de Custeio

PPCP

Sistema Produtivo da Empresa

Page 26: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Produção

1. Sistema de Produção contínua ou fluxo em linha:

apresentam seqüência linear de fluxo e trabalham com produtos padronizados

2. Sistema de produção Intermitente:

Pode ser por lotes ou por encomenda.

2.1. Por lotes: ao termino da fabricação de um produto outros produtos tomam seu lugar nas máquinas, de modo que o primeiro produto só voltará a ser fabricado depois de algum tempo.

Page 27: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Produção

2.2. Por Encomenda: o cliente apresenta seu próprio projeto do produto, devendo ser seguidas essas na fabricação.

3. Sistema de produção de grandes projetos sem repetição: produto único, não há rigorosamente um fluxo de produto, existe uma seqüência predeterminada de atividades que deve ser seguida, com pouca ou nenhuma repetitividade.

Page 28: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos

1. Sistema de Acumulação de custos por ordem ou encomenda

empresas cujo sistema produtivo for descontínuo, produzindo bens ou serviços padronizados e, geralmente, sob encomenda específica de seus clientes.

2. Sistema de acumulação por processo

A empresa que produz em série bens ou serviços padronizados.

Page 29: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos

1. Sistema de Acumulação de custos por ordem ou encomenda

cada elemento de custo é acumulado segundo ordens específicas de produção referentes a um determinado produto ou lote de produtos.

Apropriado: Custeio de produtos por encomenda. Pouco utilizado na indústria de produção em série.

Page 30: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos1. Sistema de Acumulação de custos por ordem ou

encomenda

Desvantagens:

- Custo administrativo elevado;

- Controles permanentes são necessários para assegurar a correção dos dados de material e de mão-de-obra direta apropriadas a cada ordem de produção.

- Estimativas para a determinação de custo das vendas.

Page 31: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos

2. Sistema de Acumulação de custos por processo

É usado na contabilização dos custos de uma produção em massa.

Apropriado:

Os produtos são fabricados e podem gerar estoques. Uma unidade de produção é idêntica a outra. Os processos são continuamente movimentados no processo de produção. Os procedimentos da fabrica são padronizados.

Page 32: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos2. Sistema de Acumulação de custos por processo

Características:

• Os custos diretos e indiretos são acumulados nas contas de custos por determinado período, sendo reclassificado por processo ou por departamento no fim desse período.

• Nos casos em que os produtos são processados em mais de um departamento, os correspondentes são transferidos para o departamento seguinte, de forma que o custo total vai sendo acumulado até que o produto esteja terminado.

Page 33: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Estrutura de Produção e Estrutura

de CustosSistema Básicos de Acumulação de custos2. Sistema de Acumulação de custos por processo

Características:

• a produção é registrada diária ou semanalmente, sendo preparado, no fim do mês um demonstrativo dos resultados finais.

•O custo total de cada processo é dividido pelo total da produção, obtendo-se um custo médio por unidade para o período.

Page 34: Custos Graduação2014.1

Grupo

Custos Diretos

 

Custos Indiretos de Fabricação Despesas

Matéria - Prima MOD

Custo total Discriminação Valor (R$) Discriminação Valor (R$)

A 0,44 0,14 0,58 1 Energia Elétrica 36,44 Energia Elétrica 41,90

B 0,44 0,14 0,58 2 Água 9,39 Aluguel 586,60

C 0,46 0,14 0,60 3 Gás de cozinha 22,12 Mão - de - obra 1215,10

D 1,07 0,24 1,31 4 Mão - de - obra Indireta 167,6 Serviço contábil 167,6

E 0,17 0,04 0,21 5 Depreciação 59,55 Depreciação 72,70

  6 Combustível 53,63 Alimentação 201,12

  7 Total 348,73 Combustível 67,04

  8     Outros 125,70

Total 2477,76

Produto:-------------

Data de inicio:------

Data de termino:------

OS N.--------------------

Quantidade:-----------

Custo Unitário:---------

Exemplo de uma Ficha de Acumulação de Custos

Page 35: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Sistema de Custos

Princípios e Métodos de Custeio

Análise de um Sistema de Custos pode ser efetuado sob dois pontos de vista:

1. Tipo de informação gerada, se é adequado às necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que deveriam ser fornecidas.

Intimamente relacionada com os objetivos do sistema

Princípio de Custeio

Page 36: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Sistema de Custos

Princípios e Métodos de Custeio

Análise de um Sistema de Custos pode ser efetuado sob dois pontos de vista:

2. Como os dados são processados para a obtenção das informações ( visão operacional da gestão dos custos).

Intimamente relacionada com os objetivos do sistema

Método de Custeio

Page 37: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Sistema de Custos

Princípios e Métodos de Custeio

Processo Produtivo

Insumos Produtos

(Custos)

A empresa vista como um processo

Alocação dos custos aos produtos é feita pelos métodos de custeio. (Diretos e Indiretos)A parcela dos custos que deve ser considerada é feita pelo princípio de custeio. ( Fixos e Variáveis)

Page 38: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Sistema de Custos

Princípios e Métodos de Custeio

Nas discussões sobre Sistemas de Custos:

Normalmente existe uma mistura entre duas questões:

Que tipo de informação é gerada?

•Custos que devem ou não ser alocados aos produtos

Como calcular os custos dos produtos?

• Distribuição dos custos indiretos

Page 39: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Sistema de Custos

Princípios e Métodos de Custeio

De modo geral: O Sistema de Custos vai:

1. Decidir o que deve ser levado em consideração, ou, qual informação é importante ( Princípio);

2. Analisar como a informação é obtida, ou, de que forma será feita a operacionalização do sistema (Método).

Page 40: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Sistema de Custos

Princípios e Métodos de Custeio

Princípios de Custeio:• Variável• Por absorção integral ou total• Por absorção ideal

Métodos de Custeio:• Rateio Simples• Custo-padrão• Centros de custos• Baseado em atividades• Unidade de esforço da produção

A rigor, qualquer um dos métodos pode ser aplicado com qualquer um

dos princípios.

Page 41: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Sistema de Custos

O Sistema de Gestão e o Sistema de Custos – Sintonia -

Gestão

Princípio

MétodosCust

os

Princípios Métodos

Page 42: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Sistema de Custos

Objetivos dos Sistemas de Custos

Princípios de custeio ligados aos objetivos dos sistemas de custos

Objetivos da Contabilidade de Custos

• Avaliação de estoques• o auxilio ao controle

• auxilio a tomada de decisão

Page 43: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Sistema de Custos

Objetivos da Contabilidade de Custos

• Avaliação de estoquesDeterminação do resultado da empresa pela contabilidade Financeira (fisco, acionistas e banco).•Auxílio ao ControleDeterminar um padrão ou uma expectativa de desempenho para este processo. Verificar seu desempenho real, comparar seu desempenho esperado com o real.....•Auxílio a tomada de decisãoInformações geradas pelos sistemas de custos são usadas para apoiar o processo decisório da empresa.

Page 44: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Princípios de Custeio

Princípios Básicos de Custeio: Filosofias básicas a serem seguidas pelos sistemas de custos.

Custeio Variável ou diretoCusteio por absorção

Integral

Ideal

Custeio Variável ou direto: apenas os custos variáveis são relacionados aos produtos, sendo os custos fixos considerados como custos do período.

Custos para apoio a decisões de curto prazo

Page 45: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Princípios de Custeio

A estrutura fixa, a produção e os custos na visão do custeio variável

Estrutura Fixa

Produtos

(Custos Variáveis)(custos fixos)

Ex: A empresa RC, no mês de maio de 2007 , produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período foram $ 1.600.000,00, sendo $ 1.000.000 de custos fixos e 600.000 de custos variáveis. Qual o custo do produto de acordo com o custeio variável?

Page 46: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Princípios de Custeio

A estrutura fixa, a produção e os custos na visão do custeio variável

Estrutura Fixa

Produtos

(Custos Variáveis)(custos fixos)

Ex: A empresa RC, no mês de maio de 2007 , produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período foram $ 1.600.000,00, sendo $ 1.000.000 de custos fixos e 600.000 de custos variáveis. Qual o custo do produto de acordo com o custeio variável?

CV = 600.000/100.000 = $6,00 Custo por produto

O restante $ 1.000 é o custo do período

Page 47: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Princípios de Custeio

Custeio por absorção Integral ou total: a totalidade dos custos fixos e variáveis são alocadas aos produtos.

Se relaciona com a avaliação de estoques

Ex: A empresa M, no mês de maio de 2004, produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período atingiram $1.600.000,00. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio por absorção integral?

Page 48: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Princípios de Custeio

Custeio por absorção Integral ou total: a totalidade dos custos fixos e variáveis são alocadas aos produtos.

Se relaciona com a avaliação de estoques

Ex: A empresa M, no mês de maio de 2004, produziu 100.000 unidades. Os custos totais do período atingiram $1.600.000,00. Qual é o custo do produto de acordo com o custeio por absorção integral?

CAI = 1.600.000/100.000 = $ 16 por produto

Page 49: Custos Graduação2014.1

Tema 5 :Princípios de Custeio

Custeio por absorção Ideal: os custos fixos e Variáveis, excluindo-se os desperdícios, são computados como custo do produto.

Se relaciona ao controle de custos e apoio ao processo de melhoria contínua

Ex:A empresa M possui capacidade para produzir 120.000 produtos e, no mês de maio de 2004, produziu 100.000 unidades. Os custos fixos do período atingem $ 1.000.000,00 e os custos variáveis ideais são $ 6,00 por unidade, atingindo, portanto, $ 600. 000,00 (6 x 100.000) no período. Quais são os custos dos produtos de acordo com o Custeio ideal?

Page 50: Custos Graduação2014.1

Tema 5 :Princípios de Custeio

Custeio por absorção Ideal: os custos fixos e Variáveis, excluindo-se os desperdícios, são computados como custo do produto.

Se relaciona ao controle de custos e apoio ao processo de melhoria contínua

Ex:A empresa M possui capacidade para produzir 120.000 produtos e, no mês de maio de 2007, produziu 100.000 unidades. Os custos fixos do período atingem $ 1.000.000,00 e os custos variáveis ideais são $ 6,00 por unidade, atingindo, portanto, $ 600. 000,00 (6 x 100.000) no período. Quais são os custos dos produtos de acordo com o Custeio ideal?CP = 120.000P = 100.000CF = 1.000.000,00CVI = 6,00 por produto x 100.000 (total produzido mês)CP = 1.000.000/ 120.000 = 8,3 + 6 = 14,3 por itemO restante $ 20.000 x 8,3 = 166.000 corresponde aos desperdícios do período.

Page 51: Custos Graduação2014.1

Tema 6:Princípios de Custeio

Preço de Venda

Preço = Custo + Lucro

•Preço é F(Concorrência e poder aquisitivo)

•Gerenciar os custos

• Determinar receita – custo ocorrido

•Reduzir custos – informações detalhadas

Lucro = Preço - Custo

Custo = Preço - Lucro

Page 52: Custos Graduação2014.1

Tema 6:Princípios de Custeio

Determinação do Preço de venda:

A empresa TR fabrica um único produto, com custo variável de $ 10/un. Os custos fixos totalizam $ 200.000, sendo sua capacidade de produção 20.000 unidades. Essa empresa vem trabalhando em seu nível de produção máximo e, assim, o custo unitário de seu produto é:

Custo = 200.000 /20.000 = 10 + 10 = $ 20/un

O preço de venda é determinado fixando-se um lucro de 40% sobre o custo (mark-up = 1,4).

Preço = 1,4 x custo = 1,4 x 20 = $ 28/un

Page 53: Custos Graduação2014.1

Tema 6:Princípios de Custeio

Determinação do Preço de venda:

Caso, em um período de recessão, as vendas caíssem 37,5 %, atingindo 12.500 unidades. Pelo custeio integral, o custo unitário passa para:

Custo = 200.000 /12.500 = 16 + 10 = $ 26/un

O preço de venda é determinado fixando-se um lucro de 40% sobre o custo (mark-up = 1,4).

Preço = 1,4 x custo = 1,4 x 26 = 36,4$ un

Nesse caso a empresa perde competitividade no mercado, pois o preço proposto está muito acima do usualmente praticado.

Page 54: Custos Graduação2014.1

Tema 6:Princípios de Custeio

Determinação do Preço de venda:

Por que aconteceu isto: Analisando, sob a ótica do custeio ideal

Custo = 200.000 /20.000 = 10 + 10 = $ 20/un

Desperdício = 200.000/20.000 x [(20.000 – 12.500) / 12.500] = $ 6/un

Preço = 1,4 x 26 = 36,4 [ 1,4 (10 + 10 + 6)] = 14 + 14 + 8,4 = $ 36,4/un

$10 = custo variável + lucro

$10 = custo fixo + lucro

$ 6 = desperdício + 40% de lucro sobre o desperdício

Page 55: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

Problemática diretamente ligada ao uso de sistemas de custo no auxílio à tomada de decisões de curto prazo, característica do

custeio variável.

Page 56: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

•Decisões de curto Prazo

Custeio Variável

Apoio a decisões de curto prazo

Separados em fixos e variáveis

Pressupõe que a empresa, para funcionar, já esteja comprometida com os custos fixos, os quais não serão

influenciados por nenhuma decisão que se tome.

Page 57: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

• Margem de Contribuição: é o montante das vendas diminuído dos custos variáveis.

Margem de contribuição unitária

Razão da Contribuição ou índice de margem contribuição

Margem de contribuição unitária: representa a parcela do preço de venda que resta para a cobertura dos custos e

despesas fixos e para a geração do lucro por produto vendido.

Decisões de curto

prazo

Page 58: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

•Razão da contribuição: é a margem de contribuição dividida pelas vendas, ou a margem de contribuição unitária dividida pelo preço de venda.

Margem de Contribuição Unitária =

Preço – Custos Variáveis Unitários

Razão de Contribuição Unitária =

Margem de contribuição unitária/ Preço

Representa a parte das vendas que cobrirá os custos fixos e originará o lucro.

Page 59: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

EX: Dois produtos comparados de acordo com a Margem de Contribuição

Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) RC ($/un)

Produto 1 20,00 12,00 ?

Produto 2 40,00 20,00 ?

Page 60: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

EX: Dois produtos comparados de acordo com a Margem de Contribuição

Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) RC ($/un)

Produto 1 20,00 12,00 8,00 40 0,4

Produto 2 40,00 20,00 20,00 50 0,5

Page 61: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

Análise com Fator Limitante

Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) Produção (un./h) MC($/h)

Produto 1 20,00 12,00 8,00 40 6un. ?

Produto 2 40,00 20,00 20,00 50 2un. ?

Page 62: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

Quando existir um fator que limita a produção (tempo escasso, falta de matéria-prima, etc), a análise deve ser feita em função deste fator

limitante.

Análise com Fator Limitante

Preço ($/un.) CV ($) MC ($/un.) (%) Produção (un./h) MC($/h)

Produto 1 20,00 12,00 8,00 40 6un. 48

Produto 2 40,00 20,00 20,00 50 2un. 40

Page 63: Custos Graduação2014.1

Tema 7:Análise do Custo-volume-lucro

Exemplo:

Deseja-se comparar dois produtos A e B, no que diz respeito a suas rentabilidades. Sabe-se que a capacidade de produção não consegue atender todo o potencial de mercado. A fabricação dos dois produtos é feita por meio de três máquinas (1,2 e 3). Os tempos de fabricação em cada máquina, os preços de venda e os custos variáveis de cada produto são apresentados na seqüência:

15min/un.

1

30min/un.

55min/un.

2

35min/un.

10min/un.

3

15min/un.

AP= $ 850/un.CV= $ 400/un

BP= $ 700/un.CV= $ 400/un

Page 64: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Exemplo: 15min/un.

1

30min/un.

55min/un.

2

35min/un.

10min/un.

3

15min/un.

AP= $ 850/un.CV= $ 400/un

BP= $ 700/un.CV= $ 400/un

Comparação entre os produtos A e B pela margem de contribuição, com fator limitante

p ($/un.) cv ($/un.) mc ($/un.) (%) TemM2 mc($/min.M2)

Produto A 850,00 400,00 ? 53% 55 min ?

Produto B 700,00 400,00 ? 42% 35 min ?

Page 65: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Exemplo: 15min/un.

1

30min/un.

55min/un.

2

35min/un.

10min/un.

3

15min/un.

AP= $ 850/un.CV= $ 400/un

BP= $ 700/un.CV= $ 400/un

Comparação entre os produtos A e B pela margem de contribuição, com fator limitante

p ($/un.) cv ($/un.) mc ($/un.) (%) TemM2 mc($/min.M2)

Produto A 850,00 400,00 450,00 53% 55 min 8,2 (450/55)

Produto B 700,00 400,00 300,00 42% 35 min 8,5

O produto A apesar de mc maior do que B, este ocupa mais tempo na restrição (máquina 2), apresentando menor margem de contribuição por minuto de uso da M2.

Page 66: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto de Equilíbrio, ou ponto de ruptura, é o nível de vendas em que o lucro é nulo.

•Pode ser encontrado usando-se as seguintes fórmulas:

Qo = CF/mc Ro = CF/RC Ro = Qo x p

Qo = ponto de equilíbrio em unidades físicas

Ro = ponto de equilíbrio em unidades monetárias

CF = Custo Fixo

mc = margem de contribuição unitária

RC = Razão da Contribuição (MC/Preço)

p = preço de venda

Page 67: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto de Equilíbrio, Representação Gráfica

Ro

C

Qo

$

Quantidade

Receita = p x Q

Custos = (CF + CV) x Q

Page 68: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto de Equilíbrio, Exemplo:

Deseja-se comparar duas empresas (X e Y). Apresenta-se os preços de venda dos produtos, os custos variáveis e os custos fixos das duas empresas, bem como a margem de contribuição, a razão da contribuição e o ponto de equilíbrio de cada empresa.

Dados das Empresas X e Y

p ($/un.) cv ($/un.) CF ($) mc($/un.) (%) Qo (un.) (CF/Mc)

Produto X 15,00 10,00 350.000 5,00 33% 70.000

Produto Y 25,00 20,00 350.000 5,00 20% 70.000

Ro (X) = 70.000 x 15 = 1.050.000 RC = 5/15 = 0,33

Ro (Y) = 70.000 x 25 = 1.750.000 RC = 5/25 = 0,2

Page 69: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto de Equilíbrio, Representação Gráfica

70.000

$

Volume de Produção

0

500.000

1.050.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

1.750.000

350.000

Ponto de equilíbrio em unidades físicas (X,Y)

Ponto de equilíbrio em $ da empresa Y ( Deve faturar mais para cobrir os custo fixos, razão da contribuição menor que X)

Ponto de equilíbrio em $ da empresa X

CF (X, Y)

Page 70: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Alterações no Ponto de Equilíbrio

Ocorrem quando:

• Mudanças no preço de venda do produto

•Mudanças nos custos fixos

•Mudança nos custos variáveis

Pois,

Se o preço de venda aumentar, a receita será maior e o ponto de equilíbrio será mais baixo;

Se os custos fixos ou os variáveis crescerem, o ponto de equilíbrio será deslocado para cima.

Page 71: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro

Ponto de Equilíbrio Contábil: considera-se todos os custos e despesas contábeis relacionados com o funcionamento da empresa.

Ponto de Equilíbrio Econômico: são incluídos os custos e despesas fixos considerados todos os custos de oportunidade referentes ao capital próprio, ao possível aluguel das edificações, e outros itens do gênero.

Ponto de Equilíbrio Financeiro: considera-se apenas os custos desembolsados que realmente oneram financeiramente a empresa.

Page 72: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro

Objetivos dos pontos de equilíbrios:

Financeiro:informa o quanto a empresa terá de vender para não ficar sem dinheiro.

Econômico: mostra a rentabilidade real que a atividade escolhida traz, confrontando-a com outras opções de investimento.

Contábil: situação da empresa do ponto de vista contábil.

Page 73: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:

Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.

Dados da Empresa

PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a

Equilíbrio Contábil: ?

Page 74: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:

Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.

Dados da Empresa

PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a

Equilíbrio Contábil:

Mc = $ 2 (9 - 7)

Ponto de equilíbrio contábil = $ 5.000/2 = 2.500 unidades

Page 75: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:

Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equílibrio contábil, econômico e financeiro.

Dados da Empresa

PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a

Equilíbrio Econômico: ?

Page 76: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:

Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equílibrio contábil, econômico e financeiro.

Dados da Empresa

PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a

Equilíbrio Econômico:

Mc = $ 2 (9 - 7)

Custos de Oportunidade = $ 1.100 ( 11.000 x 0,10)

Ponto de equilíbrio Econômico = $ (5.000 + 1.100)/2 = 3.050 unidades

Page 77: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:

Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.

Dados da Empresa

PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a

Equilíbrio Financeiro: ?

Page 78: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto Contábil, Econômico e Financeiro: Exemplo:

Uma empresa fabrica um bem com PV = $ 9 /un. Os custos variáveis são de $ 7/un. e os custos fixos totalizam $ 5.000 /ano, sendo que $ 900 são relativos à depreciação. O patrimônio líquido da empresa é de $ 11.000 e sua taxa mínima de atratividade é 10% a.a. Identifique o ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro.

Dados da Empresa

PV = $ 9/un.; CV = $ 7/un. CF = $ 5.000/a, sendo $900 relativos a depreciação; PL = $ 11.000; TMA = 10% a.a

Equilíbrio Financeiro:

Mc = $ 2 (9 - 7)

Ponto de equilíbrio Financeiro = $( 5.000 – 900)/2 = 2.050 unidades

Page 79: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Ponto de Fechamento

È o ponto acima do qual não é vantajoso para a empresa o encerramento temporário de suas atividades.

Qf = CFE

mc

Qf = ponto de fechamento em unidades físicas

CFE = custos fixos elimináveis

Mc = margem de contribuição

O ponto de fechamento é o nível de atividades em que a margem de contribuição iguala os custos fixos elimináveis.

Exemplo: Uma empresa produz um produto com margem de contribuição de $ 3/un. Os custos fixos totalizam $ 4.500 a.a, sendo $ 3.000 elimináveis com o fechamento da empresa e $ 1.500 não elimináveis com o fechamento da mesma.

Ponto de Fechamento = 3.000/3 = 1.000 unidades

Page 80: Custos Graduação2014.1

Tema 3:Análise do Custo-volume-lucro

Empresas Multiprodutoras

No caso da empresa produzir mais de um produto, o enfoque dado deve ser que cada produto cubra seus custos diretos e que a margem de contribuição que sobre propicie a cobertura dos custos indiretos fixos e a geração do lucro. Os produtos podem ser comparados entre si de acordo com suas razões de contribuição e com a participação nas vendas.

Page 81: Custos Graduação2014.1

Tema 8:Métodos de Custeio Tradicionais

Princípios de Custeio:• Variável• Por absorção integral ou total• Por absorção ideal

Métodos de Custeio:• Rateio Simples• Custo-padrão• Centros de custos• Baseado em atividades• Unidade de esforço da produção

A rigor, qualquer um dos métodos pode ser aplicado com qualquer um dos princípios.

Page 82: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples:

O método mais simples para alocar custos indiretos aos produtos. Consiste em distribuir os custos de acordo com um critério qualquer.

Page 83: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

A empresa Terra S.A. fabrica três produtos: A, B e C. Os custos de MP são de $ 10.000, $ 12.000 e $18.000, respectivamente. Os custos de MOD são de $ 2.000, $ 5.000 e $ 7.000. Os CIF somam $ 16.000 e foram produzidas 1.200 unidades de A, 1.800 unidades de B e 2.200 de C.

Quais são os custos unitários dos produtos, considerando, como base de distribuição dos CIF:

(1) as unidades Físicas;

(2) os custos de MP;

(3) os custos diretos (MP + MOD) e,

(4) os custos de MOD.

Page 84: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Unidades produzidas Percentual CIF ($)

Produto A 1.200

Produto B 1.800

Produto C 2.200

Total 5.200

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelas unidades físicas.

Page 85: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Unidades produzidas Percentual CIF ($)

Produto A 1.200 23% 3.692,31

Produto B 1.800 35% 5.538,46

Produto C 2.200 42% 6.769,23

Total 5.200 100% 16.000,00

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelas unidades físicas.

Page 86: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Custos de MP ($) Percentual CIF ($)

Produto A 10.000

Produto B 12.000

Produto C 18.000

Total 40.000

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MP.

Page 87: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Custos de MP ($) Percentual CIF ($)

Produto A 10.000 25% 4.000

Produto B 12.000 30% 4.800

Produto C 18.000 45% 7.200

Total 40.000 100% 16.000,00

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MP.

Page 88: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Custos diretos ($) Percentual CIF ($)

Produto A 12.000

Produto B 17.000

Produto C 25.000

Total 54.000

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos diretos.

Page 89: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Custos diretos ($) Percentual CIF ($)

Produto A 12.000 22,22% 3.555,55

Produto B 17.000 31,48% 5.037,04

Produto C 25.000 46,30% 7.407,41

Total 54.000 100% 16.000,00

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos diretos.

Page 90: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Custos de MOD ($) Percentual CIF ($)

Produto A 2.000 14,29% 2.285,72

Produto B 5.000 35,71% 5.714,28

Produto C 7.000 50,00% 8.000,00

Total 14.000 100% 16.000,00

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MOD.

Page 91: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Custos de MOD ($) Percentual CIF ($)

Produto A 2.000

Produto B 5.000

Produto C 7.000

Total 14.000

Distribuição dos CIF da TERRA S.A. pelos custos de MOD.

Page 92: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Critério

Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD

Produto A 3.692,31 4.000 3.555,55 2.285,72

Produto B 5.538,46 4.800 5.037,04 5.714,28

Produto C 6.769,23 7.200 7.407,41 8.000,00

Total 16.000,00 16.000,00 16.000,00 16.000,00

Comparação entre as distribuições dos CIF da TERRA S.A.

(a) CIF totais, em $

Page 93: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Critério( Quantidade produzida)

Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD

Produto A 3,077 3,33 2,96 1,90

Produto B 3,077 2,66 2,79 3,17

Produto C 3,077 3,27 3,36 3,63

Comparação entre as distribuições dos CIF da TERRA S.A.

(b) CIF unitários, em $/un

Page 94: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Rateio Simples: Exemplo,

Critério

Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD

Produto A 13,06 13,32 12,95 11,98

Produto B 12,50 12,09 12,22 12,06

Produto C 14,44 14,63 14,72 14,99

Comparação entre os custos unitários, em $/un, decorrentes dos vários critérios

Produto A {MP =8,33(10.000/1.200); MOD = 1,66 (2.000/1.200)}

Produto B ( MP = 6,66; MOD = 2,77)

Produto C (MP = 8,18; MOD = 3,18)

Page 95: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisRateio Simples: Exemplo, Comentário:

Critério

Unidades Produzidas MP MP + MOD MOD

Produto A 13,06 13,32 12,95 11,98

Produto B 12,50 12,09 12,22 12,06

Produto C 14,44 14,63 14,72 14,99

•Os CIFs são pouco relevantes quando comparados aos demais custos;

• representam 22,8% dos custos;

• Dos critérios utilizados, a MOD é o que melhor representa os CIFs, por está relacionado ao trabalho de transformação;

• A MP normalmente não tem nenhuma identificação com os CIFs, sendo usualmente uma base pobre de distribuição;

• Se, na transformação, houver muitas operações em máquinas, o tempo do equipamento (horas-máquina), provavelmente seria um melhor critério para alocação dos CIFs aos produtos;

• A distribuição direta não permite que se proceda a uma boa análise dos custos indiretos.....

Page 96: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão

Objetivo: fornecer suporte para o controle dos custos da empresa. Fornecer um padrão de comportamento dos custos.

O Método consiste em:

1. Fixar um custo-padrão, que servirá de referência para a análise dos custos;

2. Determinar o custo realmente incorrido;

3. Levantar a variação (desvio) ocorrida entre o padrão e o real;

4. Analisar a variação, a fim de auxiliar na procura das causas (motivos) que levaram aos desvios.

Page 97: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão

Além de calcular os custos auxilia o controle gerencial.

Etapa 1:1. Fixação dos Padrões

• De acordo com o princípio de custeio ideal;

• De acordo com os objetivos a que se propõe;

• Longo prazo;

• Padrão denominado ideal não é muito empregado para efeito de avaliação de desempenho;

• Deve ser determinado em parceria – contabilidade de custos e engenharia industrial;

• Pode ser aplicada a todos os custos da empresa ou somente aos custos de MP, MOD e dos insumos mais relevantes.

•Não precisa estar integrado ao sistema de custos da empresa, as variações podem ser analisadas à parte do sistema formal.

Page 98: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto-Padrão

2. Análise das variações dos custos

• Custos de matéria-prima

MP = Q x p

• Levantamento das variações

Comparando-se o custo-padrão com o custo real e dividindo-se a variação total em variações devidas a fatores específicos.

Custo-padrão de MPp = Qp x pp

Custo-real de MPr = Qr x pr

Variação total ΔMP = MPp - MPr (Qp x pp) - (Qr x pr )

Page 99: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto-Padrão

3. Causas dos desvios

• Separar a variação total em partes, de acordo com os fatores que a originaram.

• Variação nos Custos de MP, pode ser:

a) por não se atingir a quantidade-padrão (ΔQ ) = (Qp – Qr ) x Pp

b) por não se atingir o preço-padrão (ΔP) = (pp – pr) x Qp

c) e, por causa dos dois fatores acima

(ΔMISTA) = (Qp – Qr ) x (pr – pp) (Δp) = (pp – pr) x Qr

Page 100: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão

4. Variação de mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação

• Pode ser analisada de acordo com os custos de MP;

• O controle nas variações de MP e da mão-de-obra direta auxilia o controle do desperdício, podendo melhorar o aproveitamento de material e recursos;

• No caso dos CIFs a relevância dos resultados é pequena;

• Falta de uma base física perfeitamente relacionado aos CIFs;

• Lógica do custo-padrão pode ser empregada em conjunto com outros métodos.

• A análise dos CIFs pode ser realizada de forma mais detalhada, usando outros métodos.

Page 101: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão, Exemplo:

A empresa Sol S.A. estabeleceu os seguintes padrões para sua principal matéria-prima e para a mão-de-obra direta:

MP: 3 kg/un a $ 6 /kg

MOD: 2 horas/un a $ 2/h.

A produção do período foi de 4.000 unidades. Para isso, foram utilizados 11.000kg de MP e 14.000 horas de mão-de-obra direta. O custo de MOD foi de $ 27.000 Durante o período, foram comprados 45.000 kg de MP, ao custo total de $ 195.000. Quais as variações de MP e MOD.

Page 102: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão, Exemplo:

Considerando os custos totais:

a) MP

Pp = $ 6/kg Qp = 3kg/un x 4.000 = 12.000 kg

Pr = 195.000/45.000 = $4,33/kg Qr = 11.000 kg

Custo-padrão: MP8 = 6 x 12.000 = $72.000

Custo real: MPr = 4,33 x 11.000 = $47.630

Variação Total MP = 72.000 – 47.630 = $ 24.370

Variação devida ao preço: P = 11.000 (6 - 4,33) = $ 18.370

Variação devida a quantidade: Q = 4,33 (12.000 – 11.000) = $ 4.330

Page 103: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto- Padrão, Exemplo:

Considerando os custos totais:

b) MOD

Pp = $ 2/h Qp = 2h/un x 4.000 = 8.000 h

Pr = 27.000/14.000 = $1,92/h Qr = 14.000 h

Custo-padrão: MOD8 = 2 x 8.000 = $16.000

Custo real: MODr = $26.880

Variação Total MOD = 16.000 – 26.880 = $ 10.880

Variação devida ao preço: P = 14.000 (2 - 1,92) = $ 1.120,00

Variação devida a quantidade: Q = 1,92 ( 14.000- 8.000 ) = $ 11.520

Page 104: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisCusto padrão e o Custo real

A lógica do custo-padrão está intimamente relacionada ao custeio ideal por determinar um padrão eficiente de desempenho, com o qual será comparado o desempenho real do processo produtivo. O objetivo é chegar a uma variação que representaria a ineficiência relacionada ao item de custo analisado.

Page 105: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Outras denominações:

Método das seções homogêneas

Método RKW (Reichskuratorium fur Wirtschaftlichkeit)

Mapa de localização de custos

Origem

Europa

Início do século XX

Page 106: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Objeto de análise: Custos de transformação

Não sendo apropriado: Cálculo dos custos de MP

Característica Principal: fazer a divisão da empresa em centros de custos.

Os custos são alocados aos centros por meio das bases de distribuição e repassados aos produtos por unidades de trabalho.

Page 107: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Centro de Custos

De acordo com o organograma da empresa;

cada setor pode ser considerado um centro de custo;

de acordo com a localização da empresa;

as responsabilidades;

a homogeneidade (equipamentos e condições de trabalho semelhantes).

Page 108: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

•Um centro é homogêneo se o trabalho realizado nele independe do produto que o utiliza.

•Quanto mais homogêneos forem os centros, melhor será a qualidade de distribuição dos custos.

Método dos Centros de Custos

Centro de Custos

a homogeneidade

Page 109: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos, Exemplo:

Empresa

Custos Totais = $ 2.000,00

X W Z

Distribuição

$ 700,00$ 860,00$ 440,00

Page 110: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos, Exemplo:

X W Z

$ 700,00$ 860,00$ 440,00

Produto A Produto B

Distribuição

$320$120

$430 $430

$300$400

$ 950,00 $ 1.050,00

Page 111: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Centro de Custos

Pode ter várias classificações.

As mais usuais são: direto e indireto

Direto: trabalham diretamente com os produtos. É possível conseguir uma boa alocação dos custos dos centros aos produtos.

Indiretos: prestam apoio aos centros diretos e serviços para a empresa em geral. Relacionam seus custos com outros centros ao invés de diretamente aos produtos.

Page 112: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Passos para a implementação do método

Fases

1. Separação dos custos em itens;

2. Divisão da empresa em centros de custos;

3. Identificação dos custos com os centros (distribuição primária);

4. Redistribuir os custos dos centros indiretos até os diretos (distribuição secundária);

5. Distribuição dos centros diretos aos produtos (distribuição final)

Page 113: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Passos para a implementação do método

Fases

1. Separação dos custos em itens: os custos são os valores dos insumos consumidos, os itens de custos têm naturezas e comportamentos variados, não podendo ser tratados de uma só maneira.

2. Divisão da empresa em Centro de Custos.

Page 114: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Passos para a implementação do método: Fases

3. Distribuição Primária: identificação dos custos com os centros. Bases de distribuição. Critérios para proceder à alocação dos custos aos centros.

Regra para a escolha das bases: distribuição dos custos deve representar da melhor forma possível o uso dos recursos.

Custos são os valores dos insumos utilizados, sua distribuição deve respeitar o consumo daqueles insumos pelos centros.

O centro que usou determinado recurso deve arcar com os custos correspondentes. Quando um centro compartilha recursos com outros aquele que usou mais deve ficar com a parcela maior dos custos.

Page 115: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Passos para a implementação do método

Fases

3. Distribuição Primária: está sujeita a análise custo x benefício. O critério pode ser mais objetivo ou mais subjetivo. Quanto mais subjetivo o critério pior é a alocação dos custos.

Exemplos de Distribuição primária:

Item de custo Base de distribuição

Energia Elétrica Potência Instalada

Aluguéis Área

Seguro Valor dos itens segurados

Mão-de-obra Direto

Page 116: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos

Passos para a implementação do método

Fases

3. Distribuição Primária: está sujeita a análise custo x benefício. O critério pode ser mais objetivo ou mais subjetivo. Quanto mais subjetivo o critério pior é a alocação dos custos.

Exemplos de Distribuição primária:

Item de custo Base de distribuição

Energia Elétrica Potência Instalada

Aluguéis Área

Seguro Valor dos itens segurados

Mão-de-obra Direto

Page 117: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método

Fases4. Distribuição Secundária: é a distribuição dos custos dos centros

indiretos aos diretos. Os critérios devem refletir a efetiva utilização dos centros indiretos pelos outros. Os centros indiretos oferecem apoio aos demais centros, portanto não trabalham diretamente com os produtos. A distribuição deve representar o consumo daquele centro pelos demais.

Exemplos de Distribuição secundária:

Centros de custos Base de distribuição

Compras Requisições

Manutenção Ordem de manutenção

Contabilidade Número de lançamentos

Page 118: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método

Matriz de Custos: ferramenta usada para visualizar as distribuições primária e secundária. Distribuição secundária feita pelo método seqüencial.

Método Seqüencial: consiste em tomar os custos de um centro indireto e alocá-los aos centros subseqüentes, da mesma forma com os centros indiretos seguintes, até chegar aos centros diretos.

Page 119: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método

Matriz de Custos:

Itens de Custos Valor Bases de distribuição Centro indireto 1 Centro indireto 2 Centro direto 1 Centro direto 2

Distribuição Primária

Distribuição Secundária

Distribuição Secundária

Totais

D i s t r i b u i ç ã o P r i m á r i a

Page 120: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método

Fases:

5. Distribuição Final: Critério a ser empregado é uma unidade de medida do trabalho do centro direto, que deve representar o esforço dedicado a cada produto.

A homogeneidade do centro é muito importante para que a unidade de trabalho realmente reflita o serviço daquele centro. Portanto, quanto menos homogênea for a seção, pior fica a distribuição de seus custos aos produtos.

Page 121: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método

Fases:

5. Distribuição Final.

Exemplos de unidades de trabalho

Centros de custos Unidade de trabalho

Fundição Caixas de molde

Usinagem Horas-máquina

Fornos Cargas

Montagem Horas-homem

Page 122: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de CustosPassos para a implementação do método

Fases:

5. Distribuição Final.

Diferenças entre os custos de seções homogêneas e não homogêneas

$3/h

$3/h

$3/h

Fundição A

Fundição A

Fundição A

$3/h

$6/h

$9/h

Fundição A

Fundição B

Fundição C

Page 123: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos, Exemplo:

A Empresa PEX aplica o método dos centros de custos para o cálculo e controle de seus custos de transformação, sendo dividida em quatro centros: Administração geral, manutenção, usinagem e montagem. A administração é um centro muito amplo, já que realiza um número muito grande de atividades distintas, mas o trabalho principal está relacionado com a administração de pessoal. A manutenção trabalha basicamente para manter os equipamentos da usinagem e da montagem, sendo que pode efetuar até 200h de manutenção por mês. A usinagem está relacionada com a fábrica dos itens que serão montados na montagem, sendo que ambos os centros também têm capacidade de 200h por mês. Os itens de custos estão separados em salários, energia elétrica, depreciação e materiais de consumo. No mês de janeiro, os custos de transformação totalizam $11.400, sendo divididos da seguinte forma:

Page 124: Custos Graduação2014.1

Tema 6:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos, Exemplo:No mês de Janeiro, os custos de transformação totalizam $ 11.400, sendo divididos da seguinte forma:

Salários: $ 5. 600,00

Materiais de consumo: $ 3.000,00

Depreciação: $ 2.000,00

Energia Elétrica: $ 800,00

A empresa fabrica dois produtos ( A, B), que passam pela usinagem e pela montagem com os seguintes tempos padrão:

Produto Tempo de usinagem (h/um) Tempo de Montagem(h/un)

A 0,8 0,2

B 0,2 1,2

Page 125: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos, Exemplo:Em janeiro, o banco de dados da empresa PEX apresentou os seguintes dados:

Centros de Custos

Centro Comum Centro Auxiliar Centros Produtivos

Dados Administração Manutenção Usinagem Montagem

Potência Instalada (HP) 4 8 32 6

Valor equipamentos ($) 1.000 8.800 10.000 -

Materiais requisitados ($) 500 650 950 900

Salários($) 3.000 600 1.600 400

Número de empregados 6 6 18 40

Tempo de manutenção (h) - - 104 14

Produção A (unidades) - - 220 220

Produção B (unidades) - - 120 120

Tempo utilizado (h) 180 100 200 180

Retrabalho em A (un) - - 6 28

Retrabalho em B (un) - - 12 7

Page 126: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio Tradicionais

Método dos Centros de Custos, Exemplo:Com base nesses dados, calcule os custos dos Centros da Empresa PEX e, utilizando o princípio de custeio integral, calcule os custos de transformação dos produtos em Janeiro.

Item de custo Valor ($) Base de distribuição Administração Geral Manutenção Usinagem Montagem

Salários 5.600,00 direto 3.000 600 1.600 400

En. elétri 800,00 potência 64 128 512 96

Deprec. 2.000,00 valor 101 889 1.010 -

Mat.cons. 3.000,00 requisição 500 650 950 900

3.665/64 = 57,257,2 x 6 2.267 4.072 1.396

343 1.030 2.288Número de Empregados

3.6845.1022.620

Tempo de Manutenção 2.309 310,84

7.411 3.994

Distribuição Primária

Distribuição

Secundária

64 = (4x800)\50

101 = (2.000x1.000)\19.800

2.620/118= 22,20 x 104

Page 127: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisMétodo dos Centros de Custos, Exemplo:

Unidade de Trabalho

A unidade de trabalho é o tempo em ambos os centros.

Produto Usinagem Montagem

A

B

Tempo Quant.

U.T.

Tempo Quant.

U.T.

0,8 0,2

0,2 1,2

220 220

120 120

176

24

44

144

188200

Page 128: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisMétodo dos Centros de Custos, Exemplo:

Custos Unitários dos Centros Diretos

Centro Usinagem Montagem

Custos Totais 7.411,00 3.994,00

Produções equivalentes 200 188

Custos Unitários

Custo unitário (usinagem) = $ 7.411,00 / 200 h = $37,055/h

Custo unitário (montagem) = $ 3.994,00 / 188 h = $21,24/h

37,055 21,24

Page 129: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio TradicionaisMétodo dos Centros de Custos, Exemplo:Custos Unitários dos Produtos

Centro Usinagem Montagem

Custos Totais 7.411,00 3.994,00

Produções equivalentes 200 188

Custos Unitários 37,05 21,24

Produto Usinagem Montagem

A Tempo Custo

Tempo $/h. Custo 0,8 0,2

0,2 1,2

37,05 21,24

37,05 21,24

29,64

7,41

4,25

25,49B

$/h

Custo Unitário

32, 90

33,89

Page 130: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Histórico•Alguns autores argumentam que o ABC já era

conhecido no início do século XX;

•Outros que era Conhecido e usado na década de 60.

•Divulgação massiva a partir dos anos 80

(Robert Kaplan e Robin Cooper).

Page 131: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC Anos 70 – dificuldades na indústria de automação para vender seus produtos;

Os gerentes desejavam automatizar seus processos, mas não conseguiam justificar o investimento;

Na análise de investimento tradicional, não se consideram os fatores intangíveis.

Em 1972 – formação do CAM-I (Manufatura Auxiliada por Computador)- problemática dos custos no novo ambiente concorrencial e de produção.

Em 1988 – das reuniões do CAM-I concluiu-se que o sistema de custos deve levar em consideração: custos que não agregam valor, medidas não-financeiras de desempenho.....

Page 132: Custos Graduação2014.1

Tema 4:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Métodos Tradicionais

• Os métodos “tradicionais” normalmente usam bases de rateio ligadas ao volume de produção, tais como: MOD e horas-máquina.

• Contudo, muitos itens de custos relevantes variam não conforme o volume de produção, mas sim com a complexidade do sistema produtivo.

Page 133: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABCCustos da Complexidade

Sistemas tradicionais

Não consideram os custos da complexidade

Maior variedade de produtos com menor participação dos custos de mão-de-obra nos custos

de transformação.

Sistema de Custeio ABCConsideram os custos da complexidade

Não utilizam o custo de MOD como base de rateio

Page 134: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

O ABC Produtos usam Atividades consomem Recursos

(a) Lógica de funcionamento

Custos Custeio do processo Atividades Custeio dos

produtos Produtos(b) Modelo

A idéia básica do ABC

Page 135: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Lógica de Funcionamento

Produtos Atividades usam consomem Recursos

• Atividades consomem recursos - gerando custos, e produtos utilizam as atividades, absorvendo seus custos.

Page 136: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Modelo do ABC

Custos

Atividades

Produtos

Custeio do Processo

Custeio dos Produtos

Custos alocados às atividades e,

após, aos produtos.

Page 137: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Mapeamento das atividades com a criação de um dicionário de atividades e encadeamento de atividades para formar processos;

Alocação dos Custos às atividades consumo dos insumos pelas atividades e distribuição dos custos indiretos;

Redistribuição dos custos das atividades indiretas até as diretas (Redistribuição Secundária) o ABC procura alocar os custos das atividades aos produtos sem a redistribuição secundária;

Cálculo dos custos dos produtos conceito de direcionadores de custos. Causas principais dos custos das atividades.

ETAPAS:

Page 138: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa : Mapeamento das atividades

•Atividade é mais detalhada do que centro de custos.

•Visão horizontal (processos).

•Detalhamento depende dos objetivos

Page 139: Custos Graduação2014.1

Mapeamento das atividadesETAPAS:

Macro atividade a

Atividadea.1

Atividadea.2

Atividadea.3

Microatividade

a.2.1

Microatividade

a.2.2

Atividade a.2

Pro

cess

oMacro

atividadea

Macro atividade

b

Macro atividade

c

a.2.2.1 a.2.2.2

Page 140: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 2: Alocação dos Custos às atividades

• Cálculo mais trabalhoso do que no RKW.

• Muitos custos são diretos em relação aos centros de custos, mas indiretos em relação às atividades.

• Rastreamento.

Page 141: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 2:Alocação dos Custos às atividades.Ex: Função Comercial

AtividadesSuporte Soma

Funcionários

V. De Produtos V. De Sistemas V por Repres. Atend. Reparos CursosSálário

s

EVA 35 55 10 - - - 100 600Jair 30 30 40 - - - 100 500Luís - - - 75 10 15 100 300Marta - - - 40 30 30 100 200

Total: 1600

Vendas

(a) Dedicação dos Funcionários às Atividades

35 x 600/ 100 = 210

30 x 500/100 = 150

Page 142: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 2: (b) Alocação dos itens de Custos às atividades

Item Atividadesde Vendas Suporte TOTAL

Custo Produtos Sistemas Repres. Atend. ReparosCursosSalários 360 480 260 305 90 105 1600,00

Serv. Terc. - - - - - 150 150,00Comunic. 10 10 10 10 10 10 60,00Viagens 30 30 30 30 - - 120,00Mat. Cons. 15 15 15 10 05 10 70,00Diversos 4 4 4 4 4 4 24,00TOTAL 419 539 319 359 109 279 2.024,00Percentual 20,7% 26,6% 15,7% 17,7% 5,3% 13,7% 100 %

Page 143: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 3: Redistribuição Secundária

CUSTOS

A1

A2

A3

An

.

.

.

P1

P2

Pk

.

.

.

Alocação dos custos aos produto

Sis

tem

a d

e d

ois

está

gios

A = Atividade

P = Produto

Page 144: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 3: Redistribuição SecundáriaAlocação dos custos aos produtos

Sis

tem

a d

e m

últ

iplo

s es

tági

os

CUSTOS

AI1

AI2

AI3

AIn

.

.

.

P1

P2

Pk

.

.

.

AD1

ADi

.

.

.AI=Atividade Indireta

AD=Atividade Direta

P = Produto

Page 145: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 4: Cálculo dos Custos dos Produtos

• Os custos das atividades são alocados aos produtos através de direcionadores de custos (Cost Drivers).

Page 146: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 4: Cálculo dos custos dos Produtos

• Principais causas dos custos das atividades.• Representam as bases de geração de custos pelas

atividades.• Conceito análogo às unidades de trabalho do método

RKW.

Direcionadores de Custos

Page 147: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Etapa 4: Cálculo dos custos dos Produtos

Exemplos: Vendas por Representantes

Custo: $ 319,00

Número de Pedidos: 9

Custo Unitário: 319/9 = $ 35,44 por pedido

ABC

Produto342

Pedidos Custo106,32141,76

70,88

Quantidade Custo Unitário549

21,2635,44

7,87

Page 148: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Alocar os custos das atividades aos Produtos

AtividadesVendas Suporte

Produtos Sistemas Representantes Atendimento CursoReparos

Custos

Faturas

Atendimentos

Reparos(h)

Cursos(h)

419 539 319 359 109 279

12 04 - - - -

- - -

- - -

- - -

6

-

-

-

18

-

-

- 50

Page 149: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Alocar os custos das atividades aos Produtos

B

C

Fat.Produtos Fat.Sistemas Atendimento Curso Reparos

A 5 03 01

4 03 02

Produtos Volume

9 06

01

02 02

02

05 07 06

10

15

25

Page 150: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Comentários:

• Melhor análise dos custos indiretos.

• Modelo de apoio a decisões de longo prazo.

• Melhor análise das despesas de estrutura (serviços).

Page 151: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Comentários:

• Mecânica semelhante à do RKW.

• Diferenças fundamentais na ótica do princípio.

• Normalmente, associado ao custeio ideal (eliminação de desperdícios).

• Visão horizontal.

Page 152: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABC

Análise do processo:

• Análise detalhada das atividades.

• Separação de atividades agregadoras ou não de valor.

Page 153: Custos Graduação2014.1

Atividade de Vendas por Representantes

Alocação dos itens de custos às micro-atividades

Item Micro-Atividadesde TOTAL

CustoSalários 20 30 45 55 25 30 260,00

Comunic. 1- - - 30 -

10,00

Viagens3 -Mat. Cons.

Diversos 1 0,5 0,5 0,5 0,5 - 4,00

TOTAL 24 30,5 45,5 59,5 57,5 34,5 319,00Percentual 7,5% 9,5% 10,5% 18,5% 18% 10,8% 100 %

1 2 3 4 5 6 7 8

25 302 1 - 2 1 2 1- - - 30,00

2

1. Cadastro de representantes 5. Arquivamento de pedidos

2. Acompanhamento de representantes 6. Viagens

3. Atendimento aos representantes 7. Burocracia Interna

4. Recebimento de Pedidos 8. Atividades de Promoção

2 2 1 2 3 15,00

0,5 0,5

33,5 34

14,2% 10,6%

Page 154: Custos Graduação2014.1

Análise dos Processos

• Vendas / Suporte1. Vendas de produtos AV

2. Vendas de sistemas AV

3. Vendas por representantes AV

4. Atendimento a clientes NAV

5. Reparos de produtos defeituosos NAV

6. Cursos a clientes AV

Page 155: Custos Graduação2014.1

Análise das Atividades

• Vendas por Representantes1. Cadastro de representantes NAV

2. Acompanhamento de representantes NAV

3. Atendimento aos representantes NAV

4. Recebimento de pedidos AV

5. Arquivamento de pedidos NAV

6. Viagens NAV

7. Burocracia interna NAV

8. Atividades de promoção NAV

Page 156: Custos Graduação2014.1

ABM

• Gerenciamento por atividades (Activity-Based Management).

• Gestão da empresa focalizada nas atividades.

ABMGerenciamento das atividades

- planejamento- medidas de desempenho- ações corretivas

ABCCusteio por atividades

Page 157: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Métodos de Custeio modernos

Método de Custeio baseado em Atividades - ABCExemplo Ilustrativo

Na empresa ZIT S/A, com apenas um departamento produtivo, são utilizadas 2 matérias-primas (M1 e M2) e fabricados 3 produtos (P1, P2 e P3). Os produtos P1 e P3 empregam uma unidade da matéria-prima M1, ao passo que o produto P2 usa 1 unidade da matéria-prima M2. Todas as matérias-primas custam $10,00 por unidade. As matérias-primas M1 e M2 foram recebidas em lotes de 200 e 20 unidades, respectivamente,o que totalizou 50 e 10 lotes. A produção de P1 dá-se em lotes de 200 unidades, enquanto P2 e P3 são fabricados em conjuntos de 20 unidades. Na seqüência, apresentam-se mais dados relacionados ao período genérico, com informações típicas do método dos centros de custos.

Page 158: Custos Graduação2014.1

Tema 5:Exemplo Fícticio sobre a produção e custos da empresa ZIT S.A.

Produção e Vendas (un.)

Custo de MP ($/un)

Horas de MOD (h/un.)

Horas-Máquina (h/un.)

CIF ($)

P1 P2 P3 Total

10.000 200 200 10.400

10,00 10,00 10,00 104.000

0,6 0,6 0,6 6.240

6,00 6,00 6,00 62.400Custo de MOD (h/un.)

0,5 0,5 0,5 5.200

223.400,00

50x200 10x20 10x20

Page 159: Custos Graduação2014.1

Tema 5:

Exemplo Fícticio sobre a produção e custos da empresa ZIT S.A.

Matérias-primas: M1 e M2

Produtos Fabricados: P1, P2 e P3

P1 e P3 usam 1 unidades de M1

P2 usa 1 unidade de M2

M1 e M2 foram recebidas em lotes de 200 e 20 un. = 50 e 10 lotes

P1 =produção de 200 unidades

P2 e P3 = são produzidos em conjuntos de 20 unidades

São utilizados:

Page 160: Custos Graduação2014.1

Tema 5:

Exemplo Fícticio sobre a produção e custos da empresa ZIT S.A.

Resolução:

Pelo método tradicional – Centros de Custos(RKW)

TX: 223.400/5200 = $ 42,96 h/máq.

P1 = P2 = P3 = 0,5 x 42,96 = $ 21,48

Custos dos Produtos = $ 37,48 ( 21,48 + 10,00 + 6,00)

Os custos são semelhantes porque os produtos utilizam a estrutura produtiva na mesma proporção em termos de MOD e hora-máquina.

Page 161: Custos Graduação2014.1

Resolução: método ABC – Exige o detalhamento do CIF

Número de lotes produzidos

Lotes de M1 recebidos

CIF

Movimentação de materiais

P1 P2 P3 Total

50 10 10 70

16 2 2 20

50 10 1 61

17.500

Recebimento de materiais

223.400

Número de ordem de produção

54.900

Preparação de máquinas PCP

Operação de equipamento

7.00040.000

104.000

Page 162: Custos Graduação2014.1

Resolução: método ABCOs custos das atividades são alocadas aos produtos por meio dos direcionadores de custos:

As bases utilizadas serão:

a) Número de lotes de MP recebida para o recebimento de materiais;

b) Número de lotes processados na produção para movimentação de materiais e preparação de máquinas;

c) Número de ordens de produção para PCP;d) Horas-máquina para a operação do equipamento.

O custo por transação de cada uma das atividades é:

Recebimento = 54.000/61 = $ 900 por lote recebido

Movimentação = 17.500/70 = $ 250 por lote processado

Preparação de máquina = 7.000/70 = $ 100 por lote processado

PCP= 40.000/20 = $2.000 por ordem de produção

Operação = 104.000/ 5.200 = $ 20,00 por hora máquina

Page 163: Custos Graduação2014.1

Resolução: método ABC

Os CIF alocados aos produtos são:

CIF(P1) = [50(900) + 50(250) + 50(100) + 16(2.000)/ 10.000] + (0,5 x 20) = $ 19,45

CIF(P2) = [10(900) + 10(250) + 10(100) + 2(2.000)/200] +( 0,5 x 20 )= $ 92,50

CIF(P3) = [10(900) + 10(250) + 10(100) + 2(2.000)/200]+ (0,5 x 20) = $ 52,00

Os custos dos produtos ficariam:

P1 = $ 35,45 ( 19,45 + 10,00 + 6,00)

P2 = $ 108,50 (92,50 + 10,00 + 6,00)

P3 = $ 68,00 (52,00 + 10,00 + 6,00)

Page 164: Custos Graduação2014.1

Resolução: método ABC

Comparação dos Resultados

Resultado do ABC e do Sistema Tradicional

Sistema Tradicional

P1 P2 P3

ABC

$ 37,48 $ 37,48 $ 37,48

$ 35,45 $ 108,50 $ 68,00

Os resultados diferem consideravelmente,alcançando uma diferença de 189,5% no caso do Produto P2

Page 165: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Histórico

• 1945 - Eng. Georges Perrin - Método GP – França (Segunda Guerra Mundial)

• 1960 - Eng. Franz Allora - Método da UEP – Blumenau- Santa Catarina -

• 1986 - Prof. Francisco Kliemann (UFSC)• 2008 – cerca 550 empresas (RS, SC, PR, SP, RJ)

Page 166: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Princípio do Valor Agregado

TransformaçãoMP Produtos

O método da UEP trabalha apenas os custos de transformação.

Page 167: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Empresa Uniprodutora

• Produção conhecida.• Gestão simplificada.

Custo unitárioCustos totais do Período

Produção do Período

• Custo total = $ 6.000.000,00

• Produção = 6.000 unidades

• Custo = $ 1.000 / unidade

Exemplo:

Page 168: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Empresa Multiprodutora

• Produção conhecida?• Gestão Complexa.

Produto Março Abril Maio

P1 1.000 2.000 3.000P2 2.000 1.500 1.000P3 3.000 2.600 2.300

Produção 6.000 ? 6.100 ? 6.300 ?

CTP1 = CTP2 = CTP3 (?)

Page 169: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Empresa Multiprodutora: Exemplo:

• Ex: CT = $ 6.000.000,00 (Março)

• CTx = CTy = CTz = 6.000.000,00/ 6.000= $ 1.000,00

Produto Março Abril Maio

X 1.000 983,60 952,38Y 1.000 983,60 952,38Z 1.000 983,60 952,38

Page 170: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Unificação da Produção

• Se: P1 = 1,0 UEPP2 = 1,1 UEP P3 = 1,3 UEP

ProduçãoMês P1 P2 P3 Total

Mar: 1x1.000 + 1,1x2.000 + 1,3x3.000 = 7.100 UEP

Abr: 1x 2.000 + 1,1x1.500 + 1,3x2.600 = 7.030 UEP

Mai: 1x3.000 + 1,1x1.000 + 1,3x2.300 = 7.090 UEPProdução: praticamente constante, sendo o maior volume de produção atingido em março:

7.100 UEPs

Page 171: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

• Ex: CT = $ 6.000.000,00 (março)

• Custo de 1 UEP = 6.000.000,00/7.100 = $ 845,07 (em março)

Exemplo:

Produto

Custo de P1 =1 x custo da UEP = 1 x 845,07 = $ 845,07Custo de P2 =1,1 x custo da UEP = 1,1 x 845,07 = $ 929,58Custo de P3 =1,3 x custo da UEP = 1,3 x 845,07 = $ 1.098,59

Page 172: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo:

Produto Março Abril Maio

X 845,07 843,49 846,26Y 929,58 938,83 930,88Z 1.098,59 1.109,53 1.100,14

Page 173: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo:

Produto Março Abril Maio

X 845,07 --- ---Y 929,58 --- ---Z 1.098,59 --- ---

Page 174: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Unificação da Produção

• Unificar a produção significa encontrar uma unidade de medida comum a toda a produção da empresa.

• Baseia-se no trabalho realizado pelas operações produtivas na transformação da matéria-prima em produto acabado, ou seja, nos esforços de produção da empresa.

• As matérias-primas e as atividades administrativas, comercias e financeiras não estão incluídas no processo de transformação de MP em Produtos Acabados.

Page 175: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Esforço da Produção

• É o trabalho de transformação na empresa.• Esforços de produção são gerados por:

– Trabalho da mão-de-obra direta.– Desgaste do equipamento (depreciação).– Consumo de energia.– Trabalho da mão-de-obra indireta.– etc.

Page 176: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Postos Operativos

• Conjunto de operações produtivas homogêneas, ou seja, todos os produtos que passam pelo posto sofrem trabalhos similares.

Page 177: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Homogeneidade em relação ao tempo

Posto Operativo: TORNO

Operação 1

(Desbaste)

Operação 2

(Acabamento)

2 min 4 min

P11 min 2 min Tempo P1 = 3 min

P2Tempo P2 = 6 min

Page 178: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Potencial Produtivo

• Os Esforços de Produção são concentrados nos Postos Operativos e repassados aos produtos que os utilizam.

• Cada Posto Operativo possui capacidade de gerar (ou repassar) esforço de produção (Potencial Produtivo).

Page 179: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Postos Operativos

Esforço do equipamento

Esforço da MOD

Esforço da MOI

Outros esforços

Posto Operativo

PotencialProdutivo Produtos

Page 180: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Determinação dos Potenciais Produtivos

• O método da UEP quantifica os esforços de produção a partir da determinação dos potenciais produtivos.

• Procura-se determinar relações entre os potenciais produtivos dos postos operativos.

Page 181: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo:

• 2 máquinas: uma manual e outra automática.

Máquina manualMOD “básica”Baixo valor

Máquina automáticaMOD especializadaAlto valor

Qual delas tem a maior capacidade de produzir esforços de produção?

Page 182: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Quantificação dos Potenciais Produtivos

• Para cada Posto Operativo, calculam-se seus índices de custos ($/h) da forma mais precisa possível (Custos Técnicos).

• As relações entre os potenciais produtivos (UEP/h) são estimadas através das relações entre índices de custos.

Page 183: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Sejam 3 Postos Operativos A, B e C:

POA POB POC

Indíces de Custos

Potenciais Produtivos

$ 100/h $ 200/h $ 150/h

10UEP 20UEP 15UEP

Page 184: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Principios das Relações Constantes

• As relações entre os Potenciais Produtivos não são alteradas se não houver modificações na estrutura produtiva.

• O método da UEP é implantado e seus cálculos de implantação podem ser refeitos a cada biênio ou anualmente.

Page 185: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Implantação:

• Definição dos Postos Operativos• Cálculo dos Índices de Custos• Escolha do Produto Base• Determinação dos Potenciais Produtivos• Cálculo das Equivalentes dos Produtos

Page 186: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Definição dos Postos Operativos:

• Conjunto de operações produtivas elementares homogêneas.

• Preferencialmente, 1 máquina = 1 posto de trabalho.

• O posto operativo é o foco concentrador dos esforços de produção.

Page 187: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Cálculo dos Índices de Custos:

• Custos devem representar da forma mais acurada possível o dispêndio de insumos por parte dos postos em funcionamento.

• Principais itens: – MOD

– MOI

– Depreciação

– Materiais de Consumo

– Energia Elétrica

– Manutenção

– Utilidades

Page 188: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Escolha do produto-base:

• Produto real ou fictício que represente o uso da estrutura produtiva.

• Sua função é amortecer variações individuais dos potenciais produtivos.

• O custo do produto base é a referência de comparação para a determinação das relações entre os potenciais produtivos.

Page 189: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Cálculo dos Potenciais Produtivos:

• Os potenciais produtivos são determinados dividindo-se os índices de custos pelo custo do produto base.

Potencial ProdutivoÍndice de Custos

Foto Custo Base

Page 190: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Determinação dos Equivalentes de Produtos:

• Os produtos absorvem os esforços de produção em sua passagem pelos postos operativos.

Page 191: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo da Implantação:

Definicão dos Postos Operativos• 4 Postos Operativos• 4 Produtos

Page 192: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo da Implantação: Cálculo dos Índices de Custos

Item de Índices de custos ($ / h)Custo PO 1 PO 2 PO 3 PO 4MOD 5 5 15 15MOI 10 5 10 5

Depreciação 5 5 15 15Energ. Elétrica 5 5 5 5Mat. Consumo 7 7 15 15

Manutenção 2 2 10 10Utilidades 1 1 - -

Total (FIPO) 35 30 70 65

Dispêndios com insumos : menos MP e Gastos com estrutura

Page 193: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo da Implantação: Escolha do produto-base

Tempos de Passagem (horas)Produto PO 1 PO 2 PO 3 PO 4

P1 0,03 0,20 0,03 0,04P2 0,03 0,04 0,03 0,20P3 0,05 0,05 0,05 0,10P4 0,01 0,11 0,01 0,01

Page 194: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo da Implantação: Escolha do Produto Base

Produto Base PO 1 PO 2 PO 3 PO 4 TotalTempos (h) 0,01 0,11 0,01 0,01Foto custo 0,35 3,30 0,70 0,65 5,00

1 UEP = $ 5,00

Posto Operativo PO 1 PO 2 PO 3 PO 4Índices ($/h) 35 30 70 65

Page 195: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo da Implantação: Cálculo dos Potenciais Produtivos

1 UEP = $ 5,00

Postos Operativos PO 1 PO 2 PO 3 PO 4Índices de Custos ($/h) 35 30 70 65Potenciais Produtivos

(UEP/h) 6 14 137

Page 196: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo da Implantação: Equivalentes dos Produtos

Equivalente dos Produtos (UEP)Produto PO 1 PO 2 PO 3 PO 4

P1 0,21 1,20 0,42 0,52P2 0,21 0,24 0,42 2, 60P3 0,35 0,30 0,70 1,30P4 0,07 0,66 0,14 0,13

Total

2,35

3,472,651,00

P1 = 0,03 x 7 + 0,20 x 6 + 0,03 x 14 + 0,04 x 13 = 2,35

Page 197: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização

• Medição da Produção• Custeio dos Produtos• Lucratividade dos Produtos• Capacidades de Produção• Medidas de Desempenho• Planejamento da Produção

Page 198: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização : Medição da Produção

• Q - Quantidade física• UEP - Equivalente do produto

Produção Q.UEP

Page 199: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização : Lucratividade do Produto

RP - (MP + CT )

CTP

P P P

P

• RP - Rotação do Produto P

• PP - Preço (despesas variáveis descontadas)

Page 200: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização : Rotação a lucro zero

RotaçãoDespesas de Estrutura Fixa

Custos de Transformação

Page 201: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização : Lucratividade do Produto P

RL R - RotaçãoP P

Lucro RL CTP P Px

RLP - Rotação Lucrativa do Produto P

Page 202: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização : Capacidade de Produção

• Capacidade Teórica - Total de produção que pode ser obtida em um período de trabalho, considerando-se o tempo potencial disponível.

• Capacidade Prática - Total de produção que pode ser obtida em um período de trabalho, considerando-se apenas o tempo real disponível.

Page 203: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Operacionalização : Medidas de desempenho

EficiênciaProdução

Capacidade teórica

EficáciaProdução

Capacidade prática

ProdutividadeProdução

Horas trabalhadas

Page 204: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Operacionalização

PO1 PO2 PO3 PO47 UEP/h 6 UEP/h 14 UEP/h 13 UEP/h

0,21 UEP0,20 h

1,20 UEP0,04 h

0,52 UEP2,35 UEP0,03 hP1

P2

P4

P3

0,03 h0,42 UEP

0,03 h 0,03 h0,04 h

0,01 h 0,01 h 0,01 h0,11 h

0,05 h 0,05 h 0,10 h0,05 h

0,04 h 3,47 UEP

2,65 UEP

1,00 UEP

0,21 UEP

0,35 UEP

0,07 UEP

0,24 UEP

0,30 UEP

0,66 UEP

0,42 UEP

0,70 UEP

0,14 UEP

0,52 UEP

1,30 UEP

0,13 UEP

Page 205: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Quantidades Produzidas

Produção (Unidades)Produto Maio Junho

P1 400P2 800P3 400P4 1.200

Total

800400800800

- -

Page 206: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Medição da Produção

Produção (Unidades)Produto Produção Maio Produção Junho

P1(2,35 UEP) 400800400

1.200Total

800400800800

- -

Física UEP Física UEP

P2(3,47 UEP)

P3(2,65 UEP)

P4(1,00 UEP)

9402.7761.060

1.2005. 976

1.8801.3882.120

8006. 188

400 x 2,35 = 940

Page 207: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Valor Monetário da UEP

Dados OperacionaisMaio Junho

Custos de Transformação $597.600 $649.740

• VUEP = 597600 / 5976 = $100,00 / UEP (Maio)

• VUEP = 649740 / 6188 = $105,00 / UEP (Junho)

Page 208: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Custos de unitários de transformação

ProdutoP1 2,35

3,472,65

1,00

UEP

P2

P3

P4

Custo (mai)

$235,00$347,00$265,00

$100,00

Custo (Jun)

$246,75$365,35

$278,25

$105,00

Page 209: Custos Graduação2014.1

Método da Unidade de Esforço da Produção (UEP)

Exemplo: Medidas de desempenho

PO1 PO2 PO3 PO4Mai Jun Mai Jun Mai Jun Mai Jun

Horas Teóricas (h) 200 200Horas Reais (h) 80 85

Capac. Teórica (UEP) 14001400Capac. Prática (UEP) 560 595

Produção Real (UEP) 476 589Eficiência 0,34 0,42Eficácia 0,85 0,99

Produtividade (UEP/h) 5,9 6,9

300 300 200 200 300 300280 280 150 150 250 2601800 1800 2800 2800 3900 39001680 1680 1400 1400 3250 33801579 1831 952 1176 2957 26020,88 1,01 0,34 0,42 0,76 0,670,94 1,09 0,68 0,84 0,91 0,775,7 6,5 9,5 11,8 11,9 10,0

7 UEP/h 6 UEP/h 14 UEP/h 13 UEP/h

7x80 = 560

560 x 0,85 = 476

Isto pode ocorrer se o tempo utizado for o normal (médio) ao invés do tempo padrão estabelecido pelo médoto UEP.

Page 210: Custos Graduação2014.1

Tema 10:Formação do Preço de Venda

Preço = Custo + Lucro

•Preço é F(Concorrência e poder aquisitivo) •Gerenciar os custos• Determinar receita – custo ocorrido –•Reduzir custos – informações detalhadas

Lucro = Preço - Custo

Custo = Preço - Lucro