Cristiane Durigon Testa, Ana Carolina Bertoletti De Marchi

CV-Muzar – uma comunidade virtual utilizando tecnologias de IA para auxiliar a

formação de sub-comunidades

Universidade de Passo Fundo – BrasilCurso de Ciência da Computação

cristiane_dt@yahoo.com.br, carolina@upf.br

AGENDA

• Introdução

• Comunidade Virtual do Muzar

• Formação de Grupos e sua Importância para CV

• Processo de Formação de Sub-comunidades

• Desenvolvimento do Sistema Multiagente

• Ferramentas utilizadas para o desenvolvimento

• Considerações finais

• Bibliografia

INTRODUÇÃO

• CV-MUZAR: Ambiente de Comunidade Virtual Museu Zoobotânico Augusto Ruschi da UPF.

• Comunidades Virtuais quando voltadas para a aprendizagem podem ser classificadas como AVAs.

• Novas ferramentas

• Novas tecnologias

• Ambientes complexos

FORMAÇÃO DE GRUPOS

• Na última década houve uma explosão no uso de tarefas em grupos.

• O avanço do uso da técnica de formação de grupos se deu na indústria Japonesa entre as década de 70 e 80.

• Na área educacional o uso de grupo iniciou na década de 60, porém, muitos estudiosos, apontam que ainda na nos anos 40 já era aplicado por Vygotskyem suas experiências.

• Na área de Educação à Distância a utilização de grupos tem menos de uma década.

SUB-COMUNIDADES

• Sub-Comunidade: caracterizada como pequenos grupos formados dentro da CV-Muzar.

• A formação de grupos ocorre devido a duas necessidades:

– Semelhança de Interesse: grupos formados por participantes que possuam perfis semelhantes;

– Complementaridade de Conhecimento: grupos formados por participantes, que estão reunidos para realizar tarefas complexas as quais exigem a composição de habilidades para a resolução de problemas.

SISTEMA MULTIAGENTE

• Um SMA consiste numa sociedade formada por agentes que coexistem num mesmo ambiente e interagem, a fim de alcançar um objetivo em comum (Wooldridge, 2002).

atuadores

sensores

raciocínio

decisãoexecutor

percepção

comunicaçãoconhecimento

metas

possibilidades

plano

Agente

AMBIENTE

SISTEMA MULTIAGENTE – Tipos de Organização

• Toda e qualquer sociedade deve estar organizada para executar suas tarefas com excelência.

• Segundo Schiman(2003), as organizações podem ser classificadas como:

– Estática: a especificação dos agentes e a definição da organização são tradicionalmente de responsabilidade do projetista do sistema, que visa criar um conjunto capaz de oferecer o desempenho esperado;

– Dinâmica: os agentes não possuem papéis pré-definidos, as funções que cada agente exerce dentro da sociedade podem ser alteradas dinamicamente, durante o processo de resolução de problemas.

Modelo de Coalisões Baseadas em Dependência

• O Modelo de Coalisões Baseadas em Dependência (CBD) é um modelo de Organização Dinâmica, baseado na teoria do Poder Social, que utiliza o conceito de Relações de Dependência.

• Neste modelo, antes de escolher o seu parceiro e iniciar as coalisões, um agente deve conhecer os demais integrantes da sociedade, realizando o que chamamos de apresentação.

• O mesmo ocorre quando um novo agente entra na sociedade, este deve se apresentar aos demais, enquanto os outros também se apresentam a ele.

• Da mesma forma, quando um agente sai da sociedade ele deve avisar aos demais que está deixando.

AMBIENTE DE SUB-COMUNIDADES

Qualquer participante ativo na CV-Muzar pode

criar um novo grupo

DEFINIÇÃO DO SMA

• Para a formação dos grupos foram definidos dois tipos de organização, uma estática e outra dinâmica.

• Estática: conhecida como SIS-C

– Sociedade Investigadora de Sub-Comunidades: é caracterizada como uma organização do tipo estática, pois as funções que cada agente irá exercer já estarão pré-definidas, como, por exemplo, a definição dos papéis de cada agente dentro da sociedade.

DEFINIÇÃO DO SMA

• Para direcionar as atividades aos agentes, foi definido dentro da sociedade um agente líder, o qual tem como objetivo verificar os agentes que estão disponível para executar a tarefa proposta.

Tarefas a serem executadas:

• busca do perfil do grupo

• área de concentração

• relação com o Mapa de Tópicos

DEFINIÇÃO DO SMA

DEFINIÇÃO DO SMA – SIS-C

• Sociedade dinâmica SIP

– Sociedade Investigadora de Participantes: caracterizada como do tipo dinâmica, pelo fato que neste tipo de organização existe a necessidade da interação social, ou seja, os agentes devem conseguir se agrupar e interagir a fim de alcançar os seus objetivos locais, cuja combinação eventualmente resulte na solução do objetivo global da comunidade.

DEFINIÇÃO DO SMA

• A opção por utilizar o modelo de Coalisões Baseadas em Dependência (CBD) para a organização do tipo dinâmica se deve ao fato deste ser um modelo onde a cooperação e a comunicação entre os agentes é o principal veículo para a execução das tarefas.

• Passos para a execução do Modelo:

DEFINIÇÃO DO SMA

DEFINIÇÃO DO SMA

• Escolha de um objetivo – (se não tiver objetivos não segue os demais passos)

• Escolha de um plano

• Análise das ações do plano

• Escolha do parceiro

• Formação de coalisão entre os agentes

• Aceita a proposta e a coalisão é formada.

• Recusa a proposta e tenta respectivamente encontrar outro parceiro.

• Envio de convite para participar do novo grupo

DEFINIÇÃO DO SMA - SIP

A recusa da proposta pode ocorrer pelo seguintes fatores:

• Informações incorretas

• Agente parceiro não considerou a proposta interessante para seus objetivos

DEFINIÇÃO DO SMA

• A formação das sub-comunidades é realizada por duas sociedades, uma estática e outra dinâmica.

• A sociedade estática tem por objetivo capturar o perfil do novo grupo criado.

• A sociedade dinâmica é baseada no modelo CBD e tem como objetivo unir as informações obtidas através da sociedade estática e analisar os resultados para posteriormente fazer a busca por participantes que possuem um perfil semelhante e competências para discutir o novo assunto proposto.

• A utilização de SMA neste trabalho se deve aos seguintes fatores: a tecnologia possibilita a representação das relações sociais em AVAs.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

BIBLIOGRAFIA

• BARKER T., BARKER J. How Group Working Was Used to Provide a Constructive computer-Based Learning Environment. In: The Fourth International Conference on Cognitive Technology, University of Warwick, United Kingdom: 2001. p. 203.

• DE MARCHI, A. C. B. Um ambiente de suporte a comunidades virtuais baseados em repositório de objetos de aprendizagem informal em museus. 2005. Tese (Doutorado em Informática em Educação) – PGIE, UFRGS. Porto Alegre, 2005.

• JAQUES, P. A., ANDRADE, A. F., MORAES, M. C., MÓRA, M. C. Uma Arquitetura de Agentes para a Análise Qualitativa da Interação em Ambientes de Educação à Distância. In: Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, Maceió-Al: 2000. p. 282-289.

• SICHMAN, J.S. Raciocínio Social e Organizacional em Sistemas Multiagentes: avanços e perspectivas. Tese (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Professor Livre Docente) – USP, São Paulo, 2003.

• SICHMAN, J.S. Du Raisonnement Social chez les agents: Une Approche fondée sur la théorie de la dépendence. Thése de doctorat de 1’NPG, Grenoble, França, 1995.

• VYGOTSKY, L. S. The Collected Works of L.S.Vygotsky. v. 1. New York: Plenum Press, 1987.

• WOOLDRIDGE, Michael. Introduction to MuliAgent Systems. Editora Wiley 2002

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Perguntas?

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Cristiane Durigon Testa, Ana Carolina Bertoletti De Marchi

Formando Sub-Comunidades na CV-Muzar com o Uso de Sistemas Multiagentes

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