CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacao
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Suely de Brito Clemente Suely de Brito Clemente SoaresSoares
Mestre em Educação, Ciência e Tecnologia Mestre em Educação, Ciência e Tecnologia
Cibertecária – Cibertecária – BRCBRCdigit@ldigit@l
Biblioteca Digital do Campus de Rio Claro Biblioteca Digital do Campus de Rio Claro UNESPUNESP
[email protected]@rc.unesp.br
MSN: MSN: [email protected]@hotmail.com
SKYPE: suelybcsSKYPE: suelybcs
CiberEduc: construção e desenvolvimento de uma comunidade virtual de aprendizagem colaborativa das TICs, aplicadas ao fazer diário de
bibliotecários de referência de universidades brasileiras
DF e 12 Estados representados 14 Estados não representados
120 inscritos2º semestre/2003
DissertaçãoDissertaçãodisponível em:disponível em:
http://libdigi.unicamp.br/http://libdigi.unicamp.br/document/?document/?code=vtls000384508code=vtls000384508
Comunidades Virtuais de Comunidades Virtuais de Aprendizagem Aprendizagem Colaborativa Colaborativa
CVACsCVACs
ee
Comunidades de Práticas Comunidades de Práticas CoPsCoPs
como e por quê construí-lascomo e por quê construí-laspara profissionais da informaçãopara profissionais da informação
1. PROXIMIDADE
2. COESÃO
3. PRESERVAÇÃO
VÍNCULOSVÍNCULOS
C O M U N I D A D EC O M U N I D A D E
1. 1. PROXIMIDADEPROXIMIDADE:: mesmo tempo, mesmo espaço, mesmo lugarmesmo tempo, mesmo espaço, mesmo lugar
V I R T U A I SV I R T U A I S
2. COESÃO: 2. COESÃO: cultura, características, interesses comunscultura, características, interesses comuns
3. PRESERVAÇÃO: 3. PRESERVAÇÃO: conquista de objetivos coletivosconquista de objetivos coletivos
1. 1. PROXIMIDADEPROXIMIDADE: :
2. 2. COESÃOCOESÃO:: 3.3.PRESERVAÇÃOPRESERVAÇÃO::
TICs - tempo - espaço - TICs - tempo - espaço - on-lineon-line - conexão - conexão
Cibercultura: hipertextoCibercultura: hipertexto - - língualíngua - - símbolossímbolos - - ética ética
interação pelainteração pela escolha escolha - - motivação pessoalmotivação pessoal
C O M U N I D A D E SC O M U N I D A D E S
Interação humana
mediatizada
Interação síncrona e assíncrona
Controle volitivo da participação
Motivaçãopessoal de
cada membro
Comunidades Virtuais
TAXONOMIA DAS COMUNIDADES VIRTUAISTAXONOMIA DAS COMUNIDADES VIRTUAIS
Panitz (1996) – colaborativa X cooperativaPanitz (1996) – colaborativa X cooperativa
colaborativa = característica pessoalcolaborativa = característica pessoal
voluntária – motivação pessoal - desobrigaçãovoluntária – motivação pessoal - desobrigação
Howard Rheingold (1993)Howard Rheingold (1993) abertas:abertas: chat -chat - bloggers bloggers restritas:restritas: MSNMSN – – OrkutOrkut - - MultiplyMultiply moderadas (ou não):moderadas (ou não): listas de discussãolistas de discussão
Etienne Wenger ( 1998)Etienne Wenger ( 1998)
Community of PracticesCommunity of Practices – objetivos da empresa – objetivos da empresa
educação corporativa – universidade corporativaeducação corporativa – universidade corporativa
CVs DE RELACIONAMENTOSCVs DE RELACIONAMENTOS
CVs DE APRENDIZAGEMCVs DE APRENDIZAGEMCVAC - CVAC - Aprendizagem ColaborativaAprendizagem Colaborativa
CoP - CoP - Aprendizagem CooperativaAprendizagem Cooperativa
Comunidades Virtuais de relacionamentoComunidades Virtuais de relacionamentosem qualquer compromisso com aprendizagemsem qualquer compromisso com aprendizagem
Agregação por interesses comunsE-mails – Listas de discussão – MSN – Orkut - Blog
Alguns conceitos Alguns conceitos básicos sobrebásicos sobreComunidadesComunidadesVirtuais de Virtuais de
Aprendizagem:Aprendizagem:CVACs e CoPsCVACs e CoPs
1.1. CVACs CVACs Comunidades Virtuais de Comunidades Virtuais de Aprendizagem Aprendizagem
C o l a b o r a t i v aC o l a b o r a t i v a
desenvolvimento desenvolvimento pessoal pessoal
contextualizadocontextualizado
2. CoPsComunidades
de Práticas
desenvolvimento de idéias,
projetos, práticas de interesse da
instituição
1. Comunidades Virtuais de Aprendizagem
Colaborativa os membros da CVAC
CONSTROEM o conteúdo
mediantepostagem desuas dúvidas
e/ounecessidades de
aprendizagem
ênfase está na colaboração
voluntária
interesse e motivação estão no
desenvolvimento pessoal
avaliação pela participação
Enviado: segunda-feira, 12 de junho de 2006 10:46:28Enviado: segunda-feira, 12 de junho de 2006 10:46:28
De: De: [email protected] [email protected] Para: [email protected] Para: [email protected]
Assunto: [Bib_virtual] BIBNEWS: Assunto: [Bib_virtual] BIBNEWS: Aprendendo com colegasAprendendo com colegas
Talk to the people you work with everyday, but not just other librarians. Talk to the people you work with everyday, but not just other librarians. Talk to your IT staff and your part-timers too. Talk to your IT staff and your part-timers too. You can learnYou can learn a lot about what is hot technologically from your computer lab a lot about what is hot technologically from your computer lab attendants and your shelvers. attendants and your shelvers. You can also learn from the colleaguesYou can also learn from the colleagues that you that you don’t see every day, and even from colleagues you don’t know! Blogs, wikis, chat, don’t see every day, and even from colleagues you don’t know! Blogs, wikis, chat, IM, even e-mail, can help you learn about new trends and developments that are IM, even e-mail, can help you learn about new trends and developments that are headed your way. There are some interesting and fun library technology blogs headed your way. There are some interesting and fun library technology blogs out there and we should take advantage of them. Check out things like theout there and we should take advantage of them. Check out things like the
Library Journal Tech BlogLibrary Journal Tech Blog (http://www.libraryjournal.com/blog/670000067.html), (http://www.libraryjournal.com/blog/670000067.html), ALA’s TechSourceALA’s TechSource (http://www.techsource.ala.org/), (http://www.techsource.ala.org/), Tame the WebTame the Web (http://www.tametheweb.com/ttwblog/), (http://www.tametheweb.com/ttwblog/), The Shifted LibrarianThe Shifted Librarian (http://www.theshiftedlibrarian.com/), (http://www.theshiftedlibrarian.com/), LiblogLiblog (http://www.rcpl.info/services/liblog.html). (http://www.rcpl.info/services/liblog.html).
Remember to take advantage of the time savers that are available to us today like Remember to take advantage of the time savers that are available to us today like RSS feeds, digests, and database alerts. RSS feeds, digests, and database alerts. FONTE: LIRT News, June 2006FONTE: LIRT News, June 2006
Comunidade Virtual Comunidade Virtual
de Aprendizagem de Aprendizagem ColaborativaColaborativa
CVACs de bibliotecários CVACs de bibliotecários oportunizam:oportunizam:
a)a) em tempos de livre acesso, em tempos de livre acesso, a disseminação a disseminação em larga escalaem larga escala
do conhecimento adquirido do conhecimento adquirido por uma minoria por uma minoria de profissionais, de profissionais,
em tempo real, sem custo em tempo real, sem custo e durante o expedientee durante o expediente
normal de trabalho;normal de trabalho;
CVACs de bibliotecários CVACs de bibliotecários oportunizam:oportunizam:
b) Reflexão sobre b) Reflexão sobre a importância das a importância das
comunidades virtuais comunidades virtuais para o desenvolvimento, para o desenvolvimento,
a curto prazo, a curto prazo, da competência informacional da competência informacional
requerida dos profissionais requerida dos profissionais em exercício nas bibliotecas em exercício nas bibliotecas
universitárias brasileiras universitárias brasileiras
CVACs de bibliotecários CVACs de bibliotecários oportunizam:oportunizam:
c) possibilidade de c) possibilidade de ““estarem juntos estarem juntos
virtualmente”, virtualmente”, compartilhando compartilhando conhecimento: conhecimento:
os profissionais em exercício, os profissionais em exercício, docentes e alunos docentes e alunos
dos cursos de graduação e dos cursos de graduação e pós-graduação em pós-graduação em
Biblioteconomia e correlatos. Biblioteconomia e correlatos.
CVACs de bibliotecários CVACs de bibliotecários oportunizam:oportunizam:
d) depois de construídas, d) depois de construídas, estarem bem estruturadas estarem bem estruturadas
e estabelecidas, e estabelecidas, duas CVACs poderão duas CVACs poderão
criar vínculos entre si, criar vínculos entre si, ampliando a redeampliando a rede
OUOU uma CVAC uma CVAC poderá se subdividir em duas, poderá se subdividir em duas,
restringindo o tema e a rederestringindo o tema e a rede
Profissionais em exercício têm Profissionais em exercício têm um papel educacional a desempenhar, um papel educacional a desempenhar, o de serem agentes que atuem na o de serem agentes que atuem na construção do conhecimento dos construção do conhecimento dos profissionais que estão em formaçãoprofissionais que estão em formação
A capacitação de capacitadores (docentes) A capacitação de capacitadores (docentes) terá um efeito multiplicador exponencial terá um efeito multiplicador exponencial se feita se feita on-lineon-line, através de comunidades , através de comunidades
virtuais de aprendizagem colaborativa que virtuais de aprendizagem colaborativa que incluam alunos e profissionais em exercícioincluam alunos e profissionais em exercício
As CVACs temáticas poderão ser As CVACs temáticas poderão ser soluções, viáveis e a curto prazo, soluções, viáveis e a curto prazo, para capacitação de profissionais,para capacitação de profissionais,em exercício e/ou em formação, se em exercício e/ou em formação, se viabilizadas por docentes vinculados viabilizadas por docentes vinculados às IES e/ou Associações, CRBs, com às IES e/ou Associações, CRBs, com ampla divulgação pelos mesmosampla divulgação pelos mesmos
CiberEduc – CiberEduc – inscrições abertasinscrições abertas apoio:apoio: IBICT - http://teleduc.ibict.br IBICT - http://teleduc.ibict.br
2. CoPsComunidades
de Práticas
CoPs : comunidades de práticasCoPs : comunidades de práticas
virtuais e/ou presenciais
interação alinhada aosobjetivos da biblioteca ou universidade
construir ou melhorar produtos
criar ou implantar novosprocedimentos
Há três elementos na definição Há três elementos na definição de comunidades de prática. de comunidades de prática.
Um é o domínio: tem de haver um assunto Um é o domínio: tem de haver um assunto sobre o qual a comunidade falasobre o qual a comunidade fala. (Etienne Wenger)(Etienne Wenger)
O segundo é a própria comunidadecomunidade: as pessoas têm de interagir e construir relações entre si em torno do domínio.
Uma página na Uma página na webweb não é uma CoP. não é uma CoP. Ou, se houver sessenta gestores que nunca se falam,
eles não são uma CoP - ainda que desempenhem as mesmas funções. Tem de haver uma comunidade. (Etienne Wenger)(Etienne Wenger)
O terceiro é a O terceiro é a práticaprática: tem de existir uma : tem de existir uma práticaprática e e não apenas um interesse que as pessoas partilham. não apenas um interesse que as pessoas partilham.
Elas aprendem juntas como fazer as coisas Elas aprendem juntas como fazer as coisas pelas quais se interessam. pelas quais se interessam. (Etienne Wenger)(Etienne Wenger)
CoCoP P
Fonte: Tekné digital - http://www.teknedigital.com.br/tekne/solucoes/gecon/Fonte: Tekné digital - http://www.teknedigital.com.br/tekne/solucoes/gecon/
Para que uma comunidade virtual de práticacomunidade virtual de prática possa surgir, devem ser considerados os seguintes requisitos:
1) a participaçãoparticipação dos seus membros;2) benefíciosbenefícios claros para os seus membros e
3) interesse do conteúdoconteúdo (Etienne Wenger)
Uma CoP é um grupo que partilha um interesse e que se Uma CoP é um grupo que partilha um interesse e que se junta para criar junta para criar uma práticauma prática em torno desse tópico em torno desse tópico
(Etienne Wenger)(Etienne Wenger)
ComunidadesComunidadesde Práticas - CoPsde Práticas - CoPs
algumas CoPs brasileiras: algumas CoPs brasileiras: Bireme - Embrapa - Petrobrás - Camargo Corrêa - Serpro Bireme - Embrapa - Petrobrás - Camargo Corrêa - Serpro Siemens – Votorantim ...Siemens – Votorantim ...
Grupos de pessoas que compartilham um interesse, Grupos de pessoas que compartilham um interesse, um conjunto de problemas, ou uma paixão sobre um tema um conjunto de problemas, ou uma paixão sobre um tema
e que aprofundam sua compreensão e conhecimento e que aprofundam sua compreensão e conhecimento da área através de da área através de interação regularinteração regular. .
(Wenger, McDermott, and(Wenger, McDermott, and Snyder)Snyder)
As comunidades de prática bem sucedidas são, As comunidades de prática bem sucedidas são, geralmente, aquelas importantes tanto para o geralmente, aquelas importantes tanto para o
indivíduoindivíduo como para a como para a organizaçãoorganização. .
Além disso, para um profissional, Além disso, para um profissional, é essencial pertencer a uma é essencial pertencer a uma CoPCoP porque é muito porque é muito
difícil saber tudo: é necessário ter colegas, difícil saber tudo: é necessário ter colegas, pessoas com quem falar sobre os problemas, pessoas com quem falar sobre os problemas,
a quem pedir ajuda e informação. a quem pedir ajuda e informação.
Há muito para ler, Há muito para ler, muitas conferências para assistir... muitas conferências para assistir...
É impossível uma pessoa saber tudoÉ impossível uma pessoa saber tudo. .
Fonte:Fonte: entrevista comentrevista com Etienne WengerEtienne Wenger
http://www.kmol.online.pt/pessoas/WengerE/entrev_1.htmhttp://www.kmol.online.pt/pessoas/WengerE/entrev_1.htm
http://www.portalsbgc.org.br/sbgc/foruns
Alguns fatores Alguns fatores críticos de sucessocríticos de sucesso
==ComunidadesComunidadesVirtuais de Virtuais de
AprendizagemAprendizagem
Fatores críticos Fatores críticos de sucessode sucesso
a)a)TEMÁTICASTEMÁTICAS
bem focadas embem focadas em interesses interesses específicosespecíficos
Fatores críticos Fatores críticos de sucessode sucesso
b)b)SOFTWARE LIVRESOFTWARE LIVREcontinuidade não continuidade não pode depender de pode depender de
verbasverbas
Fatores críticos Fatores críticos de sucessode sucesso
c)c)TUTORES - TUTORES - MEMBROSMEMBROS
o sucesso depende o sucesso depende das PESSOAS das PESSOAS
(e não das (e não das tecnologias)tecnologias)
“[...] é irônico que pela primeira vez na história as tecnologias da informação criaram a possibilidade da comunidade global, mas fazê-la acontecer,
de fato, exige atos do c o r a ç ã o humano”
(Richard McDermott - Knowing in community)