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  • CVDEE - Centro Virtual de Divulgao e Estudo do Espiritismo - www.cvdee.org.br - Sala Virtual de EstudosEvangelize

    Estudos destinados Evangeliza o Infanto- Juvenil e Moc idades.

    Trabalhando as Parbolas de Jesus

    Ol amigos da sala evangelize!!!:)

    Aprendemos c om a Doutrina Esprita que Jesus nosso grande Guia e Modelo a ser seguido. Nesta semana,estaremos c onversando sobre as parbolas de Jesus e os grandes li es que enc ontramos nestas histrias.Estarei deixando um texto de apoio para fac ilitar nossa c onversar em outro e-mail.

    1) Qual a importnc ia das parbolas de Jesus?

    2) As parbolas podem ser usadas c omo li es, diante das dif ic uldades enc ontradas nos dias atuais?3) Como podemos usar as palavras na evangeliza o?4) Mande suas sugestes de aula, idias de atividades usadas neste tema, bibliografia, etc .

    Esperamos que todos partic ipem!

    Abraos a todos c om carinho!!

    Equipe Evangelize - CVDEELu, Rosane, Karina e Ivair

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    1) O que so parbolas e c omo Jesus as usava

    Franco, W.O

    A palavra portuguesa "parbola", vem diretamente do grego "parabol", significando "pr ao lado de",com o sentido de "comparar", a fim de servir especificamente como uma ilustrao de alguma verdade ouensino. Uma parbola uma forma de discurso, ou uma estria ou um dito para ilustrar uma lio que sedeseja ensinar. A parbola verdica uma ilustrao da vida real, e seu ensinamento universalmentereconhecido. Parbolas na forma de estrias referem-se a um evento que ocorreu no passado e que secentralizam numa s pessoa. As ilustraes so estrias que projetam um exemplo que deve ser imitado.As parbolas tambm se referem a ditos sapiencias breves, que talvez tenham circulado como provrbios

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  • nos dias de Jesus : "Mdico, cura-te a ti mesmo", Lc. 4:23.

    Originalmente, a parbola era uma narrativa curta, usando detalhes da vida cotidiana para ilustrar noesmorais, sendo um eficaz recurso pedaggico porque exprimia as coisas em termos compreensveis efacilitavam a sua recordao. Entretanto, parecem ter sofrido interveno externa, mais do que a maioriados outros materiais. Em algum momento primordial da histria da sua transmisso, elas comearam aser consideradas mistrios, com significao oculta, ou pelo menos alegorias, mudana que refletida nautilizao que lhes dada nos Evangelhos. Acrescentam-se por vezes interpretaes que s se destinamaos discpulos e, pelo menos num caso, Mt. 13:24-30, suspeita-se que o escritor do Evangelho tenhacriado a sua parbola e respectiva interpretao, atribuindo sua autoria a Jesus, segundo alguns crticos.

    Certamente, Jesus Cristo no o autor do gnero literrio parablico, embora com Ele, as parbolassejam sui generis, em criatividade e objetividade. As parbolas j existiam no Velho Testamento, oseruditos alistam cerca de 11 parbolas nos escritos cannicos. Os hebreus eram grandes contadores dehistrias, era natural que as parbolas viessem a fazer parte dos escritos sagrados e comentriosdaquele povo. Os escritos rabnicos contm excelentes parbolas, uma delas nos informa a razo pelaqual Abrao chamado de "a rocha de que fostes cortados", Is 51:1 Yalqut sobre Nm. 7:66. No apcrifoessnio do Gnesis, uma fbula descreve como a palmeira ( Sara ), pede que o cedro ( Abrao ) sejapoupado, colocando em cena as plantas, que se comportam como seres humanos; em Jesus Cristo, noencontramos fbula, nenhuma figueira ou videira a falar! No livro de Enoque Etope, l-se um resumo dahistria de Israel na forma duma longa alegoria de animais; Jesus de fato emprega as metforascorrentes, na sua maioria procedentes do V.T. e que estavam na boca de todos, mas nunca compsalegorias! Nem em toda a literatura intertestamentria do judasmo antigo, nem nos escritos essnios,nem em Paulo, nem mesmo na literatura rabnica, achamos algo que possa ser posto em paralelo com asparbolas de Jesus. Para encontrarmos algo comparvel, deveramos retroceder em direo a pregaoproftica, como na parbola de Natan em 2Sm 12:1-7, ao cntico da vinha em Is. 5: 1-7. Mesmo nestescasos, trata-se de um testemunho esparso, ao passo que os Sinticos nos transmitem cerca de 41parbolas de Jesus, segundo alguns crticos. Hoje, reconhecido que elas so parte integrante da rochaoriginal da tradio - sem prejuzo da necessidade da anlise crtica de cada uma das parbolas emparticular e da histria de sua tradio.

    Parece que Marcos apresenta um exemplo significativo de interpretao alegrica, embora no segundo oestilo veterotestamentrio, na parbola do semeador contada por Jesus Cristo. Esta pode muito bemmanter-se como tal, o que parece ser tudo o que Jesus pretendia que fosse. Muito provavelmente, Marcosincorpora uma leitura da parbola que era corrente na Igreja primitiva, dando-lhe uma interpretaoalegrica. Somente com o surgimento da "crtica alta" - o estudo da Bblia em termos histrico-literrios -a apreciao do sentido literal instala-se por completo, com isto as parbolas de Jesus puderam ser lidasapenas como tais, sem ter imposta a si uma carga de alegorizao.

    As parbolas de Jesus no eram sempre compreendidas por seus discpulos, aos quais interpretou muitasdas Suas parbolas, nem por muitos dos Seus seguidores e ouvintes. Parece existir a questo doocultamento do significado parablico de todos : introduz-se a idia do "segredo messinico", visto poralguns estudiosos da Escritura. A ocultao intencional de Jesus foi interpretada tambm como umaforma de manifestao da rejeio divina dos judeus incrdulos, sem com isso, explicar porque o segredoda ocultao messinica repetidamente violado, e porque os discpulos escolhidos no compreendem osegredo a eles revelado. De acordo com alguns crticos, deixar de compreender a Cristo deixar decompreender as suas verdades; mas Ele veio buscar e salvar ( Lc. 19:10 ), o que significaria que Ele teriavindo para ensinar claramente aos homens o caminho da salvao. No concebvel que tenha vindo paraenganar. Com isto, concluem alguns que os homens mal entendiam a Cristo, em funo das atitudesnegativas deles, um aspecto da lei da colheita segundo a semeadura : a f no homem Jesus como o Filhode Deus, s possvel se baseada na f na ao divina manifestada na cruxificao e ressurreio deJesus Cristo.

    As parbolas de Jesus retratam a vida diria, embora em alguns casos haja um exagero deliberado, comoem Mt. 18:24; ou implicaes alegricas que possam ser detetadas. Aquelas que Cristo ensinava, noeram alegricas em que cada nome, lugar ou pormenor simblico no sentido de exigir umainterpretao. As parbolas incluem metforas e smiles, mas nunca esto longe da realidade e nuncatransmitem idias fictcias. So estrias tiradas do mundo existencial em que Jesus Cristo vivia e socontadas com o propsito de transmitir uma verdade espiritual.Jesus era conhecedor da vida humana em todas as suas formas e variantes, em todos os seus modos emeios. Era familiarizado com a vida do agricultor, do vinhateiro, do pescador, do construtor e domercador. Algumas profisses eram por Ele conhecidas, como as de ministro da fazenda, juiz, cobrador deimpostos e administrador. Conhecia os fariseus e os peritos da lei. Jesus se sentia a vontade em todos osnveis sociais e sabia ministrar a todas as pessoas independentemente da sua posio social, formao eprofisso. Por meio de parbolas, o Cristo levou a todos a mensagem de salvao, conclamava Seusouvintes a se arrependerem e a crerem, desafiava os crentes da poca a praticar a sua f e exortava Seusseguidores a exercerem a vigilncia.

  • REFERNCIA BIBLIOGRFICA.1. Enciclopdia Histrico-Teolgica da Igreja Crist; W. Elwell,editor; Edies Vida Nova; 1990.2. A Bblia Como Literatura; Gabel e Wheeler; Edies Loyola;1993.3. Introduo Ao Novo Testamento; W.G. Kummel; Edies Paulinas;1982.4. Enciclopdia de Bblia, Teologia e Filosofia; R. N. Champlin e J.M. Bentes; Editora Candeia; 1995.5. Teologia do Novo Testamento; J. Jeremias; Edies Paulinas; 1977. Franco, W.O [email protected]

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    O TESOURO DAS PARBOLAS

    DEFINIO: histria terrestre, possvel de acontecer, com sentido celestial. Verbos no passado(ex: Filho prdigo Lucas. 15:11-32 ).

    METFORA: figura de linguagem pela qual se diz que algo o que no ; para causar uma idia desemelhana imaginria entre dois indivduos ou coisas.(ex: Disse Jesus: " Eu sou a porta... ").

    SMILE OU COMPARAO: a mesma coisa que metfora mas introduzida por: como, tal, qual, tal como,tal qual, semelhante, similar. A semelhana tem de ser imaginria.(ex: METFORA - "eu sou o bom pastor_SMILE - "eu sou como o bom pastor que d a sua vida pela suas ovelhas_.()

    FBULA: Lies morais em que animais agem tal qual ser humano, contm detalhes inverossmeis.

    SIMILITUDE: so parbolas com os verbos no presente. Expressa o que costuma acontecer.(ex: Parbola da Candeia, Lucas 11:33).

    ALEGORIA: tem uma lio independente para cada detalhe. Qualquer coisa pode significar qualquer coisa,dependendo da imaginao do intrprete; no h lio principal.(ex: Algo vermelho - sangue de Cristo... redeno dos _pecados_).

    VALOR DAS PARBOLAS

    TRANSCULTURAL: - so vlidas em toda parte.

    INTEMPORAL: - falam ao fundo do nosso ser, alheios ao que ocorre na superfcie da nossa vida ou no fluirdos acontecimentos que nos rodeiam.

    SIMBLICO: - comunicao no verbal.Para os eruditos ou para os ignorantes.Para os modernos ou para os antiquados.

    SUBVERSIVO: - desafiam a ordem estabelecida, as estruturas sociais e os sistemas de valores.Desmascaram a vida cotidiana.

    CAIXAS DE RESSONNCIA: - so um espelho. Atravs destas, o ouvinte v-se a si prprio como , e nocomo pretende ser.

    PROVOCADOR: - foram o ouvinte a reavaliar as pautas do prprio comportamento, pensamento eemoes. Sacodem-nos, induzindo-nos a reformar-nos e a renovar-nos.

    Tiram-nos do engano a respeito de ns mesmos e da falta de verdadeiros propsitos.

    PROFTICO E PROCLAMADOR: - o