D , C RISTO E CARIDADE JESUS · PDF fileAs criaturas mais simples, os sofredores e os doentes...

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  • Eu sou o ,a e a .Ningum vem ao a no ser por .

    CaminhoVerdade Vida

    Paimim

    F E D E R A O E S P R I T A B R A S I L E I R A

    Ano 127 N 2.163 Junho 2009D EUS , CR I S TO E CAR I D ADE

    JESUS ea Verdade

    R$ 5,00

    ISSN 1

    413

    - 1

    749

  • Fundada em 21 de janeiro de 1883

    Fundador: AUGUSTO ELIAS DA SILVA

    Revista de Espiritismo CristoAno 127 / Junho, 2009 / N o 2.163

    ISSN 1413-1749Propriedade e orientao daFEDERAO ESPRITA BRASILEIRADiretor: NESTOR JOO MASOTTIEditor: ALTIVO FERREIRARedatores: AFFONSO BORGES GALLEGO SOARES, ANTONIO

    CESAR PERRI DE CARVALHO E EVANDRO NOLETOBEZERRA

    Secretrio: PAULO DE TARSO DOS REIS LYRAGerente: ILCIO BIANCHIGerente de Produo: GILBERTO ANDRADEEquipe de Diagramao: SARA AYRES TORRES, AGADYR

    TORRES PEREIRA E CLAUDIO CARVALHOEquipe de Reviso: MNICA DOS SANTOS E WAGNA

    CARVALHO

    REFORMADOR: Registro de publicao no 121.P.209/73 (DCDP do Departamento de Pol-cia Federal do Ministrio da Justia)CNPJ 33.644.857/0002-84 I. E. 81.600.503

    Direo e Redao:Av. L-2 Norte Q. 603 Conj. F (SGAN) 70830-030 Braslia (DF)Tel.: (61) 2101-6150FAX: (61) 3322-0523Home page: http://www.febnet.org.brE-mail: [email protected]

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    Projeto grfico da revista: JULIO MOREIRA

    Capa: AGADYR TORRES PEREIRA

    Editorial

    Verdade e opinio

    Entrevista: Csar de Jesus Moutinho

    Espiritismo no Planalto Central

    Presena de Chico Xavier

    O anjo solitrio Irmo X

    Esflorando o Evangelho

    Escamas Emmanuel

    A FEB e o Esperanto

    44o Congresso Brasileiro de Esperanto Affonso Soares

    Piet/Piet Neide de Barros Rego

    Conselho Federativo Nacional

    Reunio da Comisso Regional Nordeste

    Seara Esprita

    Jesus e os Evangelhos (Capa) Juvanir Borges de Souza

    Jesus Amaral Ornellas

    As emoes Joanna de ngelis

    Razo e sofrimento Mauro Paiva Fonseca

    Ingenuidade e esperteza Richard Simonetti

    Amigos espirituais Christiano Torchi

    A Palestina no tempo de Jesus Leonardo Machado

    Em dia com o Espiritismo A Via Lctea e o

    Sistema Solar Marta Antunes Moura

    Cristianismo Redivivo Revelao Divina (Capa)

    Haroldo Dutra Dias

    Deus quer misericrdia Maria Dolores

    Lauro de Oliveira So Thiago

    Instituies Espritas Centenrias em funcionamento

    no Brasil em 2009 Washington Luiz Fernandes

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    SumrioExpediente

    PARA O BRASILAssinatura anual R$ 339,00Nmero avulso R$ 55,00

    PARA O EXTERIORAssinatura anual US$ 335,00

    Assinatura dde RReformador: Tel.: (21) 2187-8264 2187-8274

    E-mmail: [email protected]

  • 4 Reformador Junho 2009220022

    a questo 628 de O Livro dos Espritos, Allan Kardec1 pergunta: Por quenem sempre a verdade foi colocada ao alcance de todos? E os EspritosSuperiores respondem: necessrio que cada coisa venha a seu tempo.

    A verdade como a luz: preciso habituar-se a ela pouco a pouco, seno ela ofus-ca. Deus jamais permitiu que o homem recebesse comunicaes to completas einstrutivas como as que hoje lhe so dadas. [...]

    Uma simples observao na histria da Humanidade permite constatar que Deussempre atendeu ao homem em suas necessidades evolutivas, no tempo certo, comrevelaes adequadas ao seu grau de adiantamento moral e intelectual.

    Vencidas as primeiras etapas da sua evoluo, permitiu-lhe Deus o contato coma Lei Divina, aprendendo com Moiss os rudimentos da Justia. Tempos depois,veio Jesus aprofundar os ensinamentos da Lei de Deus, explicando e vivendo a pr-tica do Amor no sentido mais abrangente e profundo que dado ao homem com-preender. Com a Humanidade mais evoluda, no sculo XIX chega Terra aDoutrina Esprita, o Consolador, o Esprito de Verdade que, como observa Jesus, o Santo Esprito, que meu Pai enviar em meu nome, vos ensinar todas as coi-sas e vos far lembrar de tudo o que vos tenho dito.

    As verdades trazidas pelo Espiritismo venceram os 150 anos de maior progressoda Humanidade, sem que nenhum dos seus princpios fosse questionado. Ao con-trrio, vm sendo comprovados pelos avanos cientficos. Essas verdades chegaramat ns pela revelao dos Espritos Superiores e, tambm, pelo cuidado, bom senso,vigilncia e raciocnio lgico do Codificador, que soube filtrar as verdades revela-das e publicadas na Codificao Esprita, separando-as das opinies de outrosEspritos que levianamente as manifestaram, mais por vaidade do que por conhe-cimento. Para tanto, Allan Kardec, inspiradamente, criou e utilizou o mtodo quedenominou Controle Universal do Ensino dos Espritos, descrito na Introduode O Evangelho segundo o Espiritismo, o qual merece permanente estudo.

    Se ns, que procuramos estudar e praticar o Espiritismo, utilizarmos o mtodocitado, assiduamente, em nossas atividades, por certo evitaremos muitas desilusesque a invigilncia e a precipitao acabam nos proporcionando.

    N

    Verdade eopinio

    Editorial

    1Traduo de Evandro Noleto Bezerra. Ed. Comemorativa do Sesquicentenrio. Rio de Janeiro: FEB,2007.

  • esus, o Cristo de Deus, Espri-to puro, conforme a Revela-o dos Espritos superiores,

    Governador Espiritual da Terra,cuja formao acompanhou desdesua origem, o divino mission-rio designado pelo Criador paraorientar e acompanhar o progres-so deste orbe, desde o princpio.

    Em determinada fase de suaevoluo, quando este mundo jse transformara em habitao, es-cola, e em experincias vivenciaispara milhes de Espritos imper-feitos, que aqui passaram a encar-nar e reencarnar, em busca do pro-gresso, lei natural para a evoluode todas as criaturas de Deus, oCristo, que sempre assistiu e acom-panhou, atravs de seus mission-rios, a toda a populao, divididaem povos e raas diversificadas,julgou til e necessria a sua pre-sena pessoal junto aos homens,para retificar erros e caminhos,desvios e crenas diversas adota-dos pelas populaes terrenas.

    Essa resoluo do Cristo, de ex-trema importncia para todos oshabitantes deste mundo, efetivou--se h cerca de dois mil anos.

    A vinda do Mestre ao nossomundo material, que fora anun-ciada pelos profetas, a seu servio,com cerca de oito sculos de ante-cedncia, constituiu-se num fatomarcante, gerando nova fase evo-lutiva na vida da Humanidade.

    Antes da presena de Jesus, to-dos os povos, com exceo do po-vo judeu, no seio do qual se apre-sentou o Mestre, cultivavam o po-litesmo, ou seja, a crena e o cultoda pluralidade de deuses.

    Os ensinos do Mestre,no somentereafirmarama existnciade um nicoDeus, o Cria-dor do Uni-verso infinitoe de tudo o queexiste, como dei-xaram lies eexemplos que ja-mais seriam es-quecidos pelaHumanidade.

    A simplicida-de e a bondade comque agia, nas circunstn-

    cias mais difceis, como nas inme-ras curas que realizou e nas perse-guies que sofreu injustamente,marcaram indelevelmente sua pre-sena entre os homens.

    Jesus e osEvangelhos

    JU VA N I R B O RG E S D E SO U Z A

    5Junho 2009 Reformador 220033

    J

    Capa

  • As criaturas mais simples, ossofredores e os doentes aceitarame compreenderam com relativa fa-cilidade as lies do Mestre.

    O contrrio ocorreu com os or-gulhosos, com as classes dirigen-tes e com os chefes religiosos dasociedade hebraica de ento, quese opuseram s lies e aos exem-plos trazidos por aquele Ser supe-rior aos habitantes deste mundo,to necessitado de renovao.

    Felizmente para todos ns,apesar das incompreenses dosque se opuseram ao Mestre, aca-bou prevalecendo o Bem, repre-sentado pelos seus ensinos.

    Mas no decorrer dos sculos edos milnios, os interesses huma-nos impuseram acrscimos e dis-tores interpretativas ao legadodo Filho de Deus.

    Entretanto, nosso GovernadorEspiritual no s previu as difi-culdades que a ignorncia e os in-teresses oporiam sua obra re-dentora, como estabeleceu, para ofuturo, a renovao de seus ensi-nos, com o acrscimo do conheci-mento de coisas novas, para gu-dio e regozijo dos que lutam pelaevoluo e progresso contnuos.

    A promessa de Jesus de que pe-diria ao Pai a vinda de outro Conso-lador, para relembrar seus ensinose trazer o conhecimento de coisasnovas, a comprovao de que oMestre sabia que sua obra seriadistorcida por interesses humanos.

    Sua promessa foi cumpridacom a vinda do Espiritismo, aTerceira Revelao dos Espritossuperiores, tendo frente o Esp-rito de Verdade.

    interessante notar que Jesusno deixou nada escrito, no pe-rodo de sua vivncia entre oshomens.

    Seus ensinos, dirigidos aos dis-cpulos e ao povo em geral, eramouvidos e retransmitidos oralmen-te, de acordo com o entendimen-to de cada um.

    Somente muitos anos aps seusacrifcio no Glgota, surgiram asdiversas narrativas que se transfor-maram nos Evangelhos, escritospor alguns de seus discpulos, comoMateus, Joo e Filipe, e por outrosseguidores dos ensinos do Mestre,mas que no o conheceram direta-

    mente, colhendo com os seus disc-pulos e com Maria, a Me Sants-sima, as informaes que se trans-formaram em outros Evangelhos,como o caso de Marcos e Lucas.

    Alm dos quatro Evangelhosconsiderados autnticos e fiis stradies crists (Mateus, Marcos,Lucas e Joo), aceitos pela Igrejasem oposies e contestaes, cer-ca de vinte outros foram escritos ecitados por diversos cristos, e ti-veram origem nos trs primeirossculos do Cristianismo.

    Os Evangelhos denominadossinpticos, escritos em hebraicopor Mateus, Marcos e Lucas, ex-pressam o pensamento cristo--hebraico dos apstolos e pri-meiros cristos.

    J o Evangelho de Joo foi