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ftrglo Doatrtnirlo-Etiogélko da -( A.SA DK BKCCFKR.ICAO E BENEFÍCIOS BEZERRA DE MENEZES"Fundador: AZAMOR SEUHAO * Diretor: INDALICIO II. MENDES
D
l)o Inimigo aperte a mãoCora clororn, >pdi rancor.
Au rofttâcto do perdão,
TOdn pedra vira ílor.
© CRISTÃOIESIPÍIPITAX
«Pé laabaUval st .
4 a> qu* pod® nfuwfrratr > frente a rui»,
rrn tida» u época* daIlniDaDldadei.
Allan Kardec
ANO fv - RIO DE JANEIRO - SET
Azamor£OMO um grande e majestoso pássaro
que, agitando as potentes asas, buscao Infinito em rápido remígio, o nosso mui-to querido Irmão e Amigo AZAMÒR SER-RÃO, na manhã de sexta-feira, 1' de agos-to, regressou inesperadamente ao Mundodos Espíritos, libertando-se da constritoraprisão da carne. Sua passagem pela Terra,no presente ciclo reencarnatório, ficouindelevelmente marcada por invulgar dedi-cação i\ humanidade, religioso culto U ca-ridade cristã espírita e admirável fidelidadeà Terceira Revelação, honrando o lema kar-dcquiano: Trabalho - Solidariedade - To-lerância .
Soube viver profunda e amplamentea Doutrina espírita, ensinando-a, divulgan-do-a pelo exemplo cotidiano e pela pala-vra, demonstrando, através do verbo repas-sado de amor, a importância do testemu-nho, a necessidade da paciência, a impres-cindibilidade da bravura em face das pro-vações, a humildade, tantas vezes por eledemonstradas em ocasiões dolorosas, querdiante da cegueira, que recebeu serenamen-te como uma bênção, quer nos dias derra-deiros da encarnação agora completada, tra-balhando, trabalhando, sempre trabalhan-do.
Dotado de uma mediunidade polimór-fica, principalmente a curadora,
a serviçodo Cristo. através do controle do Dr. Adol-fo Bezerra de Menezes, Azamõr Serrãodistribuiu o bem indistintamente, comqualquer tempo, a qualquer hora, em qual-quer circunstância, sempre animado e ale-gre, sempre feliz em servir ao próximo, co-mo que à sombra de Francisco de Assis,porque sabia aplacar aflições, diluir angús-tias, pondo concórdia onde houvesse desar-monia, compreensão onde dominava o de-sentendimento, semeando alegria e tran-quilidade Sua palavra mansa e morna erabálsamo de ternura para os que experi-mentavam os acicates cármicos. Ante arecomendação de que repousasse para re-compor o organisrno debilitado pela fadi-ga, respondia, não precisamente assim, mas
MDItO/Ol*Tt*BRO DE IMfl - N* 25
Serrãonum sentido igual à interpretação que da*mos: «Não
, não posso repousar quando hátantos irmãos chorando de dor, necessita-dos de socorro, pondo sua esperança noque a minha humilde mediunidade paracies representa, embora eu me reconheçaobscuro instrumento do Alto, apenas».
Disse o biógrafo de Allan Kardec, tra-
çrndo-lhe o perfil: «Erraria quem acredi-tasse que, cm virtude dos seus trabalhos,
Allan Kardec devia ser uma personagemsempre fria c austera. Não era
, entretanto,assim. Gostava de rir com êsse belo risofranco
, largo e comunicativo, c possuía umtalento todo particular em fazer os outrospartilharem do seu bom humor». Mu ta tia
mutandis, estas palavras podem aplicar-seao temperamento jovialmente sadio deAzamôr Serrão.
Honremos sua confiança em nós, se-jamos dignos dos Grandes Obreiros invi-síveis da Seara de Jesus, como Bezerra deMenezes. Ignacio Bittencourt
, Ali Omar,Estrela Branca
, Sam Li, José Luiz de Ma-
galhães, Agostinho Pereira de Souza e to-dos aqueles que bondosamente nos ampa-ram e estimulam
, a fim de que a Casa deRecuperação e Benfícios BEZERRA DEMENEZES siga com frimeza e eficiênciao seu programa de trabalho, em ambientede união, fé, respeito mútuo e crescentedevotamento à causa do Espiritismo cris-tão que e a causa de Jeaus - caminho
, ver-
dade, vido, com Kardec e Roustaing, sob a
luz vivificante e redentora do Evangelho!-O-
Azamor: Deus o abençoe e Jesus nosajude, agora mais do que nunca
, para que- sem a sua presença física, querido ami-r°. sem o estímulo diário da sua palavraorientadora
, amado irmão - possamos sa-tisfazer as enormes responsabilidades queherdamos com a sua desencarnação. Se-jam nossas deficiências e fraquezas trans-formadas cm força e coragem, sob a in-fluência benfazeja de Bezerra de Menezes
c todos os Guias e Protetores do nosso
Templo de recuperação e trabalho.
Página 2 Setembro/Outubro lflfl!)
Precisamos Estar em Deus
Pelo Espírito
de BEZERRA
DE MENEZ.ES
Jesus no« abençoe
Joía Mestre Amado, ensinou que ê namedi-
da em que experimentamos ser amorosos,
nlmoH e tolerantes par. com todos que- chegan aa çonheeer o sentido do verdadeiro Amor . Como deinflo ã nOS»i 16 e compreensão da verdade, encon-
tramos aquêles que estio no domínio doa
humanos. E< também onde o nosso crewlmento ma-
ior é atingido Quando superamos o amor P oa".
o amor que ama Emente aquêlcs que «mnme d Tramamos um espirito de amor e bênçãos B«»nre
os que se mostram menos amáveis conosco, sentimos
um sentimento libertador dc paz e poder em nossointimo. E ,corno se fôsse uma fonte oculta a llb.r-
tar-se dentro de nós. é como se a luz tomasse conta
dn no«a alma, deslumbrando cada parte do nosso
W' Aranr é conhecer a Deus er* Sua suprema gló-
ria Amar é sentir Deus dentro do nós, ê estar cmunidade com todos os homens e com tóda a vida.
Foi por Amor e para que nos pudéssemos salvar,colocando-noa era harmonia com o Pai. que Jesusdl3se: "Um nôvo mandamento vos dou. que voaameis uns aos outros... Nisto conhecerão todos quesois meus discípulos» (João. XII:34AT5). Assim, i»o
pediremos que cada um reílita sóbre as íaibs res-
ponsabilidades, assumidos de acòrdo com as tare-
fan e obrigações contraída.-», harmonizando o Todocom a foco central, que ê o Amor. A verdadeira es-
tradn do Amor é alcatifada de flores. recebendo os
ralos aurlfuigentes de luz para as etapas meiainot..-
acadas, como sucede com a crisálida, no casula,_
tras-mudando-ae em borboleta. Assim também há, nocampo, o agricultor, que enfeixa todo o Joio paraser queimado e separa o bom pura ser empilhado nosceleiros, u fim dc oer utilizado na próvinui st:nra-duia. E" como todos deveis proceder (ni vossas co-lheitas dc harmonia, semeando boas aço es, bom en-leadlmento. compreensão, tolerânc>i, adubnndo a ur-ra com boa-vontado paira preparar uma colheita pro-veitosa.
Só existe uma lei de harmonia, que é a do Amorao próximo e o Amor a D:us. Tudo o ma Ir. carecede importância, por se perder nn fantasia, Emboraerrar seja da humanidade, relembrai vossos estu-dos do Evangelho, para melhor flrmrdea a dlretriza .-«e ulr, na cadência da concórdia c da par., da pa-ciência o da tenacidade, rel.mbrando como se expan-diu o Amor dc Maria quando crucificainm teu ri-lho amado entre dois ladrões. Exemplificai o bomensino, perdoando o próximo, entrelaçando com osEspíritos necessitados de progresso nit loan.n de Te-resinha. brancas corno a sua inocência Amai todo.--oá que sofrem, seja !oproso ou maltrapilho, nfio vosesquecendo de que, não raro, dor p ocura refúgiotambém entre os quu í:?,o considerados tviiyes
. i*a-
wr o bem v saborear o nfOlnr da c!ev«a;áo e-ip'1"i' u*dque identifica os E pírito-j piobo- o progr scfstas.Pordoemní oj Eepiritos bom; quij ninda s£o subme-tidos ã lei lii» -ouficacãn e ratificarão
, porque !u.,« >?.onion filhos iio mesmo Pai
. E Jamila humilhciiioaa qUcm quer que seja. nem em pensam ntn
Pilho i do mesmo Pai, peregrinos ainda no cami-
nho df Damasco, muitos do* nossos irmãos precisam
de esclarecimento c* ajuda, para que alcancem a con-
versão e a r asurrelção espiritual, j.orque, secundoJesus, , Das ovnlhDs de Meu Pii
, nenhuma r.c per-derá" Eis porque o mnndf» prcciss dc tomp.TPii-:«io, pneio.tin o Amor
.
REVELAÇÃODA REVELAÇÃO
(Extraído e adaptado de «Os Quadros* Evai.-gelhos* (Kousiaing).
12. Ausência do milagres na incorporação fluídkade Jesus. - «O que o homem, na sua Ignorância.considera uma derrogação das leis imutáveis não ósequer um deslocamento das leis universais. E
, aim.uma aplicação delas. Quando Me tenha vencido asdificuldades que o impedem de se elevar no espaça,
quando tiver chegado a decompor as camadas' do ursuperpostas nas alturas a que um dia utinglrá, quan-do compreender as propriedades o os efeitos dos flui-dos, o uso que déles pude fn/or, verá quo o que hoj"provoca a zombaria da Ignorância e da incredulidadeMr tornará um FATO PATENTE, ANALISADO, DL-COMPOSTO peln ciência, que se admirará, de q nc-Mo poderosos agentes não hajam estado sempre sub-metidos no seu Império, como se admira de não terempregado sempre n eletriridade, cujos efeitos visí-veis admite, mas eujns causas ainda não determinou.(Nota fl>i P.edaçflo: Alguma coisa jã preocupa o mun-do cientifico, relativamente uos assunto-; de que feocupa o Espiritismo. Na própria Rússia Soviética r.vmunlsta e ateia, estudos têm sido feitos, buscandoa «natureza material» de nwnifestações espirituais.Ora, como é impossível tiraí-se vinho de uma baiiii-neira, também náo será possível expllcar-so fatoaespirituais materialmente. Tudo depende de conhe-cer verdadeiramente os leis que regem as dlferentismanifestações dn nO,urc/a. o ".vr.nplo da clotrleldodC,acima citado, foi mul1o feliz. Quem poderá ncKar quemuita coisa poderá ser futuramente esclarecido, co.-ias observações e experiências> decorrentes das ospn-clais. Possível mente, o futuro encontrará elementospara compreender, tal como os espiritas já os com-preendem. fenómenos que os cientistas atuais neg-i-aou Interpretam de maneira errónea. O EspiritismoCristão continua firme em seu lugar. i\ espera deque a ciência prc-fsina venha, um dia, reconhecer oque hoje contesta ou despreza com um orgulho incom-patível com o legitimo espirito cientifico).
*0 que o homem considera unia derroitivjuo da*-leís imutáveis da na*.ur<ii não chega mesmo a aeruma dís!c/ração das leis universal,.; 0, uo contrà/io,urna aplíiiuçáo desr ii, leis Núo acreditem, pois, lei-tores. seja impossível a produção, nesio planeia, CstfeitcJ semclhamea ;ios que são próprios dos pland-tns superiores, atendendo a que taiu* efeitos, -iuoordi-nados todos aoj rn smo* princípios, se ejiconlrnm ».'<»-dtficadn-s de acordo com a esíoi»» onde se proda?J-r.,m.-', L*a prúMina vez, trataremos d » «cncarna
aõci
íiuldlcas».
N.R. - Em nosso número anterior, por equivoco,
o titulo desta série r.fiiu com um êrro que o leHu*naturalmente comprcendt-u e desculpou.
Não obstante as lutan e as recaídas, n humar.i-
dnde Si* salvará neste Universo pela completa reaJI-ZííçOo da obra regeneradora de Jesus. Muitos persis-tirão nau cuminhadaH longas pelas estradas do erro;muitas vnzes oerão «lados n'& quç não têm dente;muitas virgens encontmríio as trevas da desilusão.
Entretanto, haverá para todo»; a aleíu>.\ da F.aiv -
ção, porqu? Deua ó Pai o não deixará nenhum filhozia abandono. Deus eidá em todor. nós
, ainda qtemuitas vezes não estejamos Nélc. D.-n* está ei «Jesus, como Jesus está em Deus. Maria, da mcsitMforma, está em Deus. cot«io Dr.tis «ntá n:i Virgemque ilumina a humanidade com a sua pttrc&i Ima-culada, E toda essa plêiade dc Missionários que tra-balham p lo bem da humor.ldado
, sacrificando-se porArnor ao Amor. i-sío é, pelo Amor de DcUK. db-tri-bulndo caridade
, distribuindo corngom, conformação e»nin;0
, realiza a mais- bela tarefa doi obreiros d «Pai.
Este humilde servo de Deus suplica a P.*2. o
Arnor e a Caridade para todos e aconselha, e pod-que todos se ontreguer.i, diariamente, à leitura doEvangelho, buscatulo mtirpietá-lo em uuus aço» entidlanas, para que assim ««IcVim todos com Jesu-
..
como Jesua está com toilos.
Setembro/Outubro O CRISTÃO ESPIRITA Página 3
Evangelho em Ação«Digc-vos que csle voltou justificado para sua casa o não o outro; porque lodo
aquele quo sc exalta íerá humilhado e todo aquele que se humilha será exaltado».
(Lucas - Cap XVIII, v. 14)
O orgulho tem sido sempre um dos maio-res entraves do progresso da humanidade.
Conta-nos Jesus, conforme anotou Lucas noCapítulo XVIII, do versículo 9 ao versículo14, a parábola do publicano e do fariseu queentraram no templo para orar. O publicanocolocou-sc no último banco, reconheceu hu-
mildemente a sua condição de pescador, e,
arrependido, pediu ao Pai que o perdoasse,confessando-se indigno de erguer a cabeça
para O contemplar.Já o fariseu, autoridade religiosa da épo-
ca pôs-se a caminhar cheio de orgulho até
às*
proximidades do altar onde, olhando piratrás e notando o publicano - que todos con-r'dcravair\ prcaoor - fez assim a sua ora-
ção: «Meu Deus, graças tc dou por não sercomo os outros homens, que sao ladrões, in-
justos e adúlteros, nem mesmo como este pu-blicano; jejuo duas vezes na semana e pagoo dizimo de tudo o que possuo*'.
Isso nos faz lembrar uma pequena his-tória - para crianças, talvez - apropriada,porem, a tòdas as idades, eis que infantilida-des, até veihos de oitenta anos as cometem,quando não sc orientam pelo Evangelho, naprática do bem e no cumprimento do dever.
Ao centro de magnífico canteiro, noc jar-dins de deslumbrante palácio real, cnvaidecia-sc certo girassol, tedo garboso com seu pes-coço cotrpr
,
.do, Cuar. pitulas ún::relao c suaspi vidos negras; brisa s;:ave çue icprava fc-lorrclinar-ec um pouco s neí.v.t entiío a scuupés, uma pequenina violeta que lhe provocouo riso.
- Pobre violeta, como és insignificante!
Nem sequer devias existir! Eu, sim! Repara
err mim! Sou alto, belo, respeitado! Ate osol me beija, rendendo-me homenagem!
A mísera florzinha, com muita humilda-de, respondeu quase a chorar:
- Girassol, girassol! Eu te imploro por
Deus! Afasta um pouco a tua fronte, poisnecessito de alguns raios solares para podwviver!
O girassol, maia zombeteiro ainda, repli-cou:
- Viver? Tu, tão magrinha?
Nesse exiíto momento a Rainha, que pas-seava em seus jardins, teve a atenção voltadapara aquele canteiro, logo lhe desagradando
o aspecto de uma flor que, por sua eBtaturaelevada e suas cores berrantes destoava daharmonia ali existente. Recriminando o jar-dineiro real, ordenou-lhe a Rainha que arran-casse o girassol e o lançasse ao lixo! Pronta-mente obedecida e sentindo então o suave
perfume da violeta, a Rainha aproximou-sedela e exclamando: «Como é graciosa essaflorzinha e agradável o seu aroma!» Colheu-acom carinho e colocou-a sobre o coração!
Meus irmãos, como veem, a humildade da
violeta, sua graça e singeleza, tocaram o co-
ração da X ainha, como qualquer um de nóspoderá tocar o coração de Maria, a Rainhado Céu! Assim, os espíritas devem trabalhércom humildade, simbolizando a violeta nojardim da vida, porque,
Evangelho meditado
Fala sempre ao coração;Evangelho praticadoE*
permanente oração.. . '' í
Azamôr Serrão
VINTE ANOS DEFACTO ÁUREO
Oc. espiritas do Brasil comemoram o 20aniversário do «Pacto Áureo»
, firmado sole-
nemente pela Federação Espírita Brasileira eas instituições que lhe são adesas
, a 5 de ou-tubro de 1969. Os frutos colhidos nessas
duas décadas, podemos afirmá-lo, excedem os
melhores anseios, porque a vigência do com-
promisso revelou-se extremamente fecunda em- isjn»-
todos os sentidos, principalmente naquelesrealmente objetivados por seus signatários,
Solidarizando-nos com a Federação Es-
pirita Brasileira, pedimos ao Alto redobra-das bênçãos para todos aqueles que tornaram
possível a realização do «Pacto Áureo», for-talecendo, assim, a posição do Espiritismo noBrasil e mesmo no mundo.
ráírina I
Recado íntimoIrmão:
Por que te deisíares levar pelas preocupa-ções do mundo? Por que inutilizares um diade trabalho renovador para ti mesmo c paraos que de ti se acercam?
Guarda tempo, simt para meditares em
teus problemas c responsabilidades, mas nãotc absorvas neles, pois teu Espírito prisionei-ro das coisas materiais seria presa fácil deirmãos inferiores, que se aproveitariam doteu afastamento do Cristo, para te induzirem,cada vez mais, ao exclusivismo da vida ter-rena.
Precioso é o tempo para cada um nes-tas jornadas reencarnatórias c as lutas diá-rias como as provas cheias de dificuldades,são motivos de aprimoramento e aprendiza-do. Entretanto, para bem atravessarmos osobstáculos, preciso se torna estar alerta, como Espírito vigilante, não se esquecendo deque mesmo Jesus se recolhia ao Horto das
a.
.
. -
Oliveiras para meditar e orar, haurindo doPai as energias renovadoras e fortificadoraspara vencer o mundo.
Quanto mais difícil fôr o teu roteiro,mais necessidade terás da firmeza e do equi-líbrio quc somente o Alto te poderá fornecere que jamais encontrarás na luta de pensa-mentos sobre pensamentos que se tumultuame a nada tc conduzem.
Desperta, irmão. Desperta e lembra-tede que o fardo não é maior do que as nossasfôrças para suportá-lo c que não cai um fiode cabelo da tua cabeça sem que Deus o sai-ba. A indecisão estimula o desencorajamentoque enseja o desânimo. Faze por merecc-lae receberás na bênção do teu trabalho cris-tão espírita, construtivo e benéfico, a miseri-córdia do Pai e a juda de muitos mensagei-ros que Éle permite venham ajudar os ho-mens a vcnccr a si mesmos.
Ignacio Bittencourt
Não dê a seu filho, nem a nenhuma criança, brinquedos que imitem armas :de guerra. Lembre-se de que a criança de hoje será o homem que, no futu- :
ro, poderá influir nos destinos da Pátria, da Família o da Humanidade :
CENTENÁRIO DA IMPRENSA ESPÍRITATendo sido antecipado o nosso número
de julho, só agora registramos o 1" Centená-rio da Imprensa Espírita Brasileira, fundadaem 1869
, com o lançamento, por Luiz Olym-pio Telles de Menezes, membro do InstitutoHistórico da Bahia e Sócio Honorário Corres-
pondente da «Sociedade Magnética da Itália».Impresso pela Tipografia do «Diário da Ba-
hia:», apareceu em Salvador e foi o primeiroperiódico espirita em língua portuguesa e oprimeiro surgido no Brasil.
Comemorando o acontecimento, a Fe-
deração Espírita Brasileira, graças à compre-ensão, boa-vontadc e espirito liberal das nos-sas autoridades
, inclusive da Empresa Brasi-
leira de Correios e Telégrafos (EBCT), ian-
pou belíssimo sélo em côrcs e carimbos come-
morativos. A Associação Brasileira de Im-
prensa, de tradição altamente democrática,colaborou para o êxito do lançamento na Gua-nabara, cedeu sua sede o auxiliou em tudo
quanto foi possível para o bom atendimentodo público. Ressaltamos aqui o espírito libe-
ral de seu Presidente. Doutor Danton Jobim,e de outros jornalistas ilustres, como o Pro-
fessor Segismundo Esteves e outros, que rea-
firmaram a profunda e ampla consciência de-
mocrática da Casa dos Jornalistas, tantas e
tantas vezes juntamente louvada com admira-
ção.
O sucesso do sélo na Bahia, cm São Pau-
lo e Pôrto Alegre, foi igualmente extraordi-nário
, com repercussões incomuns em todo oBrasil. Foi mais um assinalado serviço pre -tado ;t causa do Espiritismo cristão no Brasilpela Federação Espírita Brasileira.