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EEEECONOMIA CONOMIA CONOMIA CONOMIA RRRRURALURALURALURAL
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ESTADO DO PARANÁ
Governador de Estado Roberto Requião de Mello e Silva
Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento Valter Bianchini
Diretor Geral da SEAB Herlon Goelzer de Almeida
Chefe do DERAL Francisco Carlos Simioni
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I. APRESENTAÇÃO
O Paraná vem se destacando como um dos principais Estados agrícolas do país; e o Brasil, por
sua vez, ganhou nos últimos tempos a denominação de “celeiro do mundo”. Tomando isto como ponto de partida pode-se ter idéia da importância do meio rural paranaense não apenas localmente, mas para a
economia brasileira como um todo. Comparativamente a outros Estados o Paraná se destaca na produção agrícola, sendo
historicamente o principal produtor de grãos no país. Este destaque não se restringe a cadeias de importância para o agronegócio, como a soja, pois abrange também cadeias de importância para agricultura familiar, como o feijão.
Assim como a agricultura, o setor pecuário também tem apresentado bom desempenho, principalmente na avicultura de corte, que vem crescendo ano a ano, e na cadeia do leite que também apresenta crescimento significativo. Apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos anos, o setor florestal paranaense também está bem organizado, com grandes empresas instaladas.
Com os desempenhos representativos da produção agropecuária paranaense, é essencial que
estes produtos sejam mensurados de forma que o governo (e mesmo a iniciativa privada) conduza projetos, fiscalize e regule o setor de maneira coerente e acertada. Este é um dos pressupostos da
realização da pesquisa de produção agropecuária e de preços, a fim de calcular o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária paranaense.
A pesquisa do VBP é desenvolvida pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná - SEAB/DERAL na metodologia atual desde 1997, indicando o desempenho do setor e constituindo um banco de dados vasto a respeito da produção no meio rural do
Estado. Na última pesquisa, para o ano de 2008, o desempenho do índice deverá ser recordado: com os
preços em alta e com o clima favorável no transcorrer de boa parte da safra, o valor bruto da produção agropecuária paranaense atingiu recorde histórico, chegando ao seu maior valor desde que o índice é calculado pelo DERAL.
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II. SUMÁRIO
I. Apresentação ........................................................................................................................................ 3
II. Sumário ................................................................................................................................................ 4
III. Metodologia .......................................................................................................................................... 5
Levantamento da produção agropecuária. ............................................................................................... 5
Levantamento do preço médio recebido pelo produtor. ............................................................................ 6
Correção de valores nominais em reais. .................................................................................................. 6
Conversão do VBP no Fundo de participação municipal (FPM) ............................................................... 6
IV. VBP da agropecuária de 1997 a 2008 .................................................................................................. 8
VBP 2008 em relação a 2007 ................................................................................................................... 9
V. Desempenho por grupo em 2008 ........................................................................................................ 10
Agricultura - Fruticultura ........................................................................................................................ 10
Agricultura - Grãos de inverno ............................................................................................................... 10
Agricultura - Grãos de verão .................................................................................................................. 11
Agricultura - Hortaliças ........................................................................................................................... 12
Agricultura - Outras culturas ................................................................................................................... 12
Pecuária - Avicultura .............................................................................................................................. 13
Pecuária - Bovinocultura ........................................................................................................................ 14
Pecuária - Derivados .............................................................................................................................. 14
Pecuária - Suinocultura .......................................................................................................................... 15
Produtos florestais .................................................................................................................................. 16
Outros grupos ........................................................................................................................................ 16
VI. VBP por núcleo regional ..................................................................................................................... 18
Núcleos regionais de Paranavaí e Umuarama ....................................................................................... 18
Núcleo regional de Campo Mourão ........................................................................................................ 19
Núcleos regionais de Cascavel e Toledo ................................................................................................ 20
Núcleos regionais de Francisco Beltrão e Pato Branco .......................................................................... 20
Núcleos regionais de Apucarana, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina e Maringá .......... 21
Núcleos regionais de Curitiba e Paranaguá............................................................................................ 22
Núcleos regionais de Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa e União da Vitória ............... 23
VII. Valor bruto da produção agropecuária municipal ................................................................................ 25
Endereços da sede e dos Núcleos Regionais ............................................................................................ 31
ANEXO I – Culturas (nome no sistema) comercializadas em 2007 e sua divisão em Grupos .................... 34
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III. METODOLOGIA
O Valor Bruto da Produção (VBP) é um índice calculado pelo DERAL que representa o volume financeiro arrecadado pela agropecuária. Para o levantamento dos dados do VBP a SEAB conta com o apoio de 20 Núcleos Regionais (NRs), divididos conforme a Figura 1, com equipes que levantam dentro de suas áreas de abrangência o volume produzido e os valores de comercialização de cada um dos produtos que compõem o indicador. Estas duas variáveis (preço e produção) são as principais para o cálculo do índice.
Figura 1 – Divisão política dos Núcleos Regionais da SEAB
Levantamento da produção agropecuária.
O volume de cada produto, atualmente mais de 500, é levantado para cada um dos 399 municípios
paranaenses através de pesquisas periódicas, realizadas junto à EMATER, IBGE, Prefeituras, cooperativas, revendedores de insumos, cerealistas e outras entidades ligadas à agricultura.
Em particular, destacam-se 35 culturas, acompanhadas mensalmente, por representarem historicamente mais de um terço do Valor Bruto de Produção, sendo acompanhada inclusive a
comercialização mensal destas culturas. Esse grupo de culturas é acompanhado através da pesquisa intitulada de “Previsão Subjetiva de Safras” e tem seus dados pesquisados, revisados e publicados mês a mês, com detalhamento por Núcleo Regional; mantendo-se em sincronia com os dados divulgados pelo governo federal através da CONAB e do IBGE.
Os dados relativos a “Previsão Subjetiva de Safras” podem ser visualizados na página da SEAB (www.seab.pr.gov.br).
Para as demais atividades rurais a coleta dos dados é anual, sendo que os produtos acompanhados estão divididos em seis grandes grupos, que, por sua vez, são subdivididos em outros grupos, conforme descrito em tabela anexa ao final desta publicação (anexo I). Os grandes grupos acompanhados são: “Principais Culturas”, “Hortaliças e Especiarias”, “Fruticultura”, “Floricultura”, “Produtos
Florestais” e “Pecuária”. Levantados os dados de produção, estes passam por diversos processos de conferência pelas
Divisões de Conjuntura Agropecuária e de Estatística Básica, para então serem multiplicados pelo preço médio de cada uma das culturas do Estado do Paraná.
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Levantamento do preço médio recebido pelo produtor.
Para o cálculo do Valor Bruto de Produção paranaense é utilizada média dos preços no ano (safra). Esta média é calculada baseada em duas pesquisas de preços:
• Preços recebidos pelo produtor, de freqüência semanal;
• Preços recebidos pelo produtor – lista auxiliar, de freqüência mensal.
Em comum, estas pesquisas apresentam o seu nível de detalhamento: preços médios por Núcleo Regional. Na sede, estes preços são ponderados pela produção de cada um dos Núcleos Regionais no ano anterior, obtendo-se assim uma média paranaense do preço do produto pesquisado. A partir daí começa uma série de diferenciações entre as pesquisas, desde a consistência dos dados até a formação do preço final.
A pesquisa de Preços Recebidos pelo Produtor de freqüência semanal engloba 54 produtos, os quais em sua maioria representam os produtos de maior peso em termos de renda gerada no Estado. Esta pesquisa sofre uma consistência e então é publicada, semanalmente, na página da SEAB
(www.seab.pr.gov.br). Os 54 produtos têm índices de comercialização mensais elaborados pelo DERAL, com base em pesquisas como a Previsão Subjetivas de Safras, através dos quais são calculados os
preços médios do ano (safra) para cada produto. Por sua vez, a lista auxiliar dos preços recebidos pelo produtor é pesquisada mensalmente, porém
sua consistência é anual, devido ao grande volume de informações contido nesta. À exceção dos 54 produtos da pesquisa semanal, todos os demais têm seu preço levantado através desta lista auxiliar, englobando, assim, aproximadamente 450 produtos. Neste caso, não há ponderação para a comercialização mensal dos produtos, o que significa que o preço médio anual é a média simples dos preços nos doze meses do ano.
As diferentes unidades de comercialização para as quais são levantados os preços (unidade, caixas, arroba, quilograma, saca, litros, etc.) foram convertidas de forma a que se mantivesse o preço referente à unidade mais usual de comercialização do produto.
Correção de valores nominais em reais.
A fim de manter o padrão monetário ao longo dos anos, para efeito comparativo da pesquisa, optou-se por deflacionar os valores dos levantamentos anteriores, deixando-os em consonância com os valores monetários da última pesquisa.
Devido à peculiaridade de cada produto, principalmente no que diz respeito à comercialização de
grãos, criou-se um índice anual, baseado no IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas, que representasse mais fielmente os dados do VBP.
Este índice foi construído utilizando-se a variação acumulada do IGP-DI, de julho a junho de cada ano, representando assim o ano-safra. Através deste índice, utiliza-se o deflator para corrigir os valores de cada produto de cada município das safras anteriores, atualizando-os para a safra/ano civil em questão.
Conversão do VBP no Fundo de participação municipal (FPM)
De acordo com a legislação em vigor1, 25% do valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços de Transporte e de Comunicação (ICMS),arrecadado pelo Estado, deve retornar aos municípios. O valor que retorna aos municípios é fracionado de forma que seja 75% na proporção o valor adicionado
1 Legislação em vigor: Constituição Federal, artigo 158, inciso IV; Constituição Estadual, artigo 132; a Lei Federal Complementar nº. 63/90; a Lei Estadual nº. 9.491; Lei Estadual Complementar nº. 59; Lei Estadual Complementar nº. 67, Lei Estadual nº. 12.417
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nas operações relativas à circulação de mercadorias e prestação de serviços e; o valor restante, 25% é estabelecido de acordo com o que dispõe a legislação estadual.
Para a distribuição desta parcela do ICMS arrecadado constituiu-se um fundo denominado “Conta de Participação dos Municípios no Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestação de Serviços de Transporte e de Comunicação”. De acordo com a lei estadual, compete à SEAB-PR apresentar a participação de cada município em relação à produção agropecuária do Estado.
O FPM Paranaense é distribuído de acordo com o Gráfico 1. Para obter-se a participação de cada município é calculada a proporção que este representa no
VBP total do Estado, obtendo-se um índice para o ano. A média dos índices do ano corrente e do ano anterior, é o número que será utilizado pela Secretaria da Fazenda (SEFA) para distribuir 8% do valor destinado aos municípios. Assim, do total arrecadado com o ICMS, 2% terá sua distribuição efetuada através de dados da SEAB-PR.
Valor adicionado
VBPOutros
Parcela Estadual
(75%)Parcela
Municipal(25%)
Gráfico 1 - Divisão do ICMS arrecadado no estado do Paraná.
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IV. VBP DA AGROPECUÁRIA DE 1997 A 2008
O Valor Bruto da Produção de 1997 a
2008 apresenta uma taxa média de crescimento de 4,86% ao ano
O gráfico 2 mostra o desempenho do índice VBP ao longo dos 12 anos de pesquisa,
bem como o desempenho do dólar nesse mesmo período. Fica nítida no gráfico a diminuição da relação do desempenho VBP com as taxas de câmbio nos últimos dois anos, apesar da forte influência desta nos desempenhos positivos de
2002 a 2004.
Em 2007 e em 2008, os bons preços
praticados na agricultura, especialmente nas commodities, somados a uma aceleração do crescimento da pecuária, resultaram em melhora no VBP estadual, mesmo com o câmbio desvalorizado.
Desempenho por Segmento
A agricultura é o segmento que ocupa o posto de maior gerador de renda no Estado, e tem sido a principal responsável pelas grandes oscilações do índice. Para verificar isto, basta comparar as oscilações do VBP total (gráfico 2) com as do VBP agricultura (gráfico 3).
Estas oscilações são decorrentes de fatores pouco controláveis pelo produtor como o preço dos produtos e o clima, o que se acentua
em consequência da concentração do VBP do
segmento nas receitas de soja e de milho.
Nestes 12 anos a tendência de crescimento é positiva para a agricultura porém, devido à instabilidade do segmento, esta tendência deve ser considerada apenas para o longo prazo.
A pecuária é o segundo segmento em
participação, porém apresenta a maior estabilidade dentre os três comparados, tendo
crescido todos os anos com exceção apenas de 2005 e 2006. O crescimento do setor é fortemente baseado no crescimento da avicultura de corte, reforçado por incrementos nos valores da cadeia do Leite, especialmente nos últimos dois anos.
O segmento florestal foi o segmento que obteve o maior crescimento nestes 12 anos. O
motor do VBP florestal são as toras para serraria, seguidas pelas toras para laminadora; estas
toras, agrupadas, vinham apresentando acréscimos em seu valor desde 1997, chegando ao seu ápice em 2005. Depois deste período estes produtos têm apresentado uma tendência de queda, que claramente refletiu-se no desempenho do setor como um todo.
Participação por segmento Em termos de participação dos setores no
total do VBP, os porcentuais têm variado em
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
3,50
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
VBP R$ bi
R$/US$ 15/jun
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Gráfico 2 - Valores Reais Brutos da Produção Agropecuária no Paraná e câmbio em 15 de junho – 1997 a 2008
Gráfico 3 - Paraná: distribuição por segmento do
VBP (bilhões de reais) - 1997 a 2008
9
função do desempenho da agricultura. Em anos de seca ou preços baixos de grãos, a pecuária e
os produtos florestais costumam tomar parte da participação da agricultura. Dos três segmentos
avaliados, apenas o setor florestal apresenta tendência de crescimento, apesar de no último ano sua participação ter voltado aos patamares do início da pesquisa.
No gráfico 4 vemos os desempenhos em termos de participação em alguns anos de destaque, como em 2000, quando o bom desempenho do leite, somado a um mau
desempenho da 2ª safra de milho e da safra de trigo, fizeram com que a pecuária chegasse ao
seu maior percentual de participação durante a pesquisa (43%).
Em 2003, com o dólar valorizado, o VBP
atingiu o maior patamar desde 1997, especialmente o de grãos, que fez com que a participação da agricultura chegasse ao seu
maior patamar, 61%. Já em 2005, com o câmbio menos valorizado, observou-se um melhor
desempenho do setor florestal, impulsionado pelo
aumento do VBP da lenha e do VBP da toras para serraria.
Em anos típicos, a participação dos setores costuma ficar aproximadamente com a
seguinte distribuição: 54% na Agricultura, 38% na Pecuária e 8% no Setor Florestal. Esta distribuição fica muito próxima à observada em 1997 e em 2008.
VBP 2008 em relação a 2007
Consolidado em 41,35 bilhões de reais o VBP 2008 é 11,61 % superior ao de 2007, em
valores deflacionados, e mantém uma tendência de crescimento linear verificada desde o início da pesquisa.
Superando o VBP de 2003, onde o grande impulsionador do índice foi o câmbio e a sua
contribuição direta para as exportações, o VBP de 2008 teve este incremento decorrente da alta dos preços de diversos produtos agrícolas, tanto no mercado internacional quanto no mercado interno, vide que o câmbio estava em um patamar bem inferior ao de 2003.
A agricultura teve o melhor desempenho setorialmente, com uma variação de 16% em relação a 2007. A pecuária também incrementou seu VBP com uma variação de 14%,
diferentemente destes, os produtos florestais tiveram um decréscimo de 21%.
Representando 55% do VBP paranaense, a Agricultura teve seus números impulsionados especialmente pela renda gerada pelos grãos,
O incremento em valores da pecuária resultou em um aumento de 37 para 38% na participação do segmento, com destaques para a avicultura e a suinocultura.
Com a queda do VBP florestal, este setor
reduziu sua participação no VBP estadual, ficando em 6,8% contra 9,6% no ano anterior.
Tabela 1 – Valor Bruto da Produção: comparativo por segmento entre 2007 e 2008 no Estado do Paraná.
2007 2008 Var.
Agricultura 19.623,0 22.745,0 15,9% 54,97%
Florestais 3.561,3 2.823,1 -20,7% 6,82%
Pecuária 13.866,6 15.808,4 14,0% 38,21%
Total geral 37.050,9 41.376,5 11,7% 100,00%
SegmentosVBP (milhões de R$)
% Part (2008) PR
61%
12%
43%
1997 2000 2003 2005 2008
Agricultura
Florestais
Pecuária
Fonte: SEAB/DERAL
Gráfico 4 – Participação por segmento no VBP paranaense – Anos selecionados
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V. DESEMPENHO POR GRUPO EM 2008
Abaixo serão relacionados os desempenhos por grupo, subdivididos de acordo com o anexo I.
Estes dados estão organizados em ordem alfabética para os segmentos (Agricultura, Pecuária e Produtos Florestais) e para os grupos. Os produtos de cada grupo estão organizados por valor em Reais.
Agricultura - Fruticultura
Dentre os produtos de destaque da fruticultura tivemos quedas acima de 10% nos preços de laranja, morango, tangerinas, melancia, pêssego e ameixa. Já incremento acima de 10% no preço só foi observado para a cultura da banana. Sendo assim, a fruticultura apresentou um pequeno decréscimo em seu VBP, mesmo com um maior volume produzido de frutas em relação ao levantamento anterior.
Conforme apresentado na tabela 2, o VBP
da Uva se mantém como o mais representativo
do grupo e, com preços nos mesmos patamares de 2007, teve um aumento de pouco mais de 10% em sua renda bruta, devido à boa produção alcançada em 2008.
A Laranja figura como o segundo produto em geração de VBP na fruticultura e teve pelo quinto ano consecutivo aumento de produção, porém o menor preço pago ao produtor fez com que este produto apresentasse um decréscimo em seu VBP.
Tabela 2 – Fruticultura: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Uva 103,3 110,9 7,4% 198,7 219,6 10,5% 25,5% 0,53%
Laranja 499,5 570,9 14,3% 170,8 145,9 -14,6% 17,0% 0,35%
Banana 239,9 251,0 4,6% 74,9 96,1 28,3% 11,2% 0,23%
Morango 16,5 15,9 -3,6% 81,0 65,8 -18,8% 7,7% 0,16%
Tangerinas 182,4 182,6 0,1% 65,5 56,1 -14,4% 6,5% 0,14%
Melancia 129,1 155,1 20,2% 50,0 51,2 2,4% 6,0% 0,12%
Maçã 55,7 49,9 -10,5% 49,6 44,1 -11,0% 5,13% 0,11%
Pêssego 17,5 19,9 13,8% 28,1 27,7 -1,6% 3,22% 0,07%
Ameixa 12,7 14,8 16,2% 27,0 16,3 -39,7% 1,89% 0,04%
Outros 153,2 137,2 -10,4% 16,0% 0,33%
Total geral 898,7 859,9 -4,3% 100,0% 2,08%
ProdutoProdução (Mil toneladas) VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Agricultura - Grãos de inverno
Os grãos de inverno representam
aproximadamente 4% do VBP do Estado, sendo
o trigo responsável pela maior parcela deste grupo, conforme tabela 3.
Em ascensão desde 2006, a produção de trigo vem ganhando ainda mais espaço apoiada por incentivos governamentais. Em 2008, o VBP
deste cereal registrou um acréscimo de 22,5%, apesar de a produção ter crescido 66,8%, o que
significa que os preços não mantiveram os patamares de 2007.
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Tabela 3 – Grãos de Inverno: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Trigo 1.947,3 3.247,4 66,8% 1.212,4 1.485,8 22,5% 87,7% 3,59%
Cevada 129,9 154,1 18,6% 77,7 80,5 3,6% 4,7% 0,19%
Aveia Preta 251,4 181,8 -27,7% 102,2 49,3 -51,7% 2,9% 0,12%
Triticale 93,2 105,2 12,9% 39,4 34,2 -13,1% 2,0% 0,08%
Aveia Branca 86,1 99,9 16,1% 35,0 27,9 -20,3% 1,6% 0,07%
Outros 11,3 16,5 45,2% 1,0% 0,04%
Total geral 1.478,1 1.694,2 14,6% 100,0% 4,09%
ProdutoProdução (Mil toneladas) VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Agricultura - Grãos de verão
Quanto à produção, os grãos de verão
repetiram o bom desempenho do ano anterior, porém, quanto aos preços, a situação melhorou em geral. Os grãos de verão continuam sendo o grupo de parcela mais significativa no Estado, correspondendo em 2008 a 36,2% do VBP, como mostra a tabela 4. Houve para a soja um aumento da ordem de 20% no VBP, ocasionado pelos melhores preços da commodity, já que para a produção
houve uma manutenção do bom volume obtido no ano anterior. A oleaginosa continua sendo o
produto que responde pela maior parcela do VBP
estadual, aumentando sua participação para um quinto neste ano.
Diferentemente do ano de 2007, o milho não sofreu em 2008 com problemas climáticos em sua “2ª safra”, o que ocasionou produção recorde no Estado. No entanto esta produção recorde veio acompanhada de preços inferiores aos do ano anterior, o que fez com que VBP do milho crescesse apenas 5,6%. O milho figura como um dos produtos mais representativos do
VBP, com aproximadamente 12% do índice estadual.
Tabela 4 – Grãos de Verão: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Soja 11.951,7 11.807,0 -1,2% 6.764,8 8.293,5 22,6% 55,4% 20,04%
Milho 14.340,7 15.609,4 8,8% 4.661,5 4.920,3 5,6% 32,8% 11,89%
Feijão 767,4 768,9 0,2% 619,4 1.598,2 158,0% 10,7% 3,86%
Arroz 177,6 178,2 0,3% 105,9 116,9 10,4% 0,8% 0,28%
Outros 54,0 49,7 -8,0% 0,3% 0,12%
Total geral 12.205,6 14.978,5 22,7% 100,0% 36,20%
ProdutoProdução (Mil toneladas) VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Tanto a soja como o milho estão em
patamares altos, porém abaixo do alcançado em 2003 com a desvalorização do real, o que nos mostra que apesar do seu aumento estes não
são os únicos responsáveis pelo VBP recorde. Recuperando-se dos preços praticados
em 2007, o feijão teve em 2008 o melhor
desempenho desde quando a pesquisa é realizada, ultrapassando produtos que historicamente estão a sua frente, como a produção de carne bovina. Em relação a 2007, o
VBP subiu 158%, com praticamente a mesma produção do ano anterior.
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Agricultura – Hortaliças
As hortaliças responderam em 2008 por
4,45% do VBP Estadual e apresentaram, neste ano, recorde de produção e de VBP, desde que o
levantamento é efetuado. Após perder pela primeira vez o posto de
produto com maior VBP entre as hortaliças em 2007, a batata teve um incremento de produção e de preços recuperando seu posto histórico. Apesar disto os preços deste produto ainda estão aquém dos observados em 2006, ano em que a bataticultura apresentou bom desempenho. Destaca-se aqui o bom preço praticado na primeira safra do tubérculo, que foi o principal
fator que reativou o VBP deste produto. Dentre as hortaliças, a batata representou em 2008 42%
do valor obtido.
A couve-flor, devido principalmente aos seus altos custos de produção, figura entre os principais produtos geradores de renda no
Estado. Os preços para este produto decresceram em relação ao ano anterior, porém
a produção desta olerícola continua em alta, crescendo em todos os anos desde o início da pesquisa.
O tomate, que foi o produto hortícola que teve melhor desempenho em 2007, permaneceu com o VBP acima da média histórica da cultura. Apesar disto a cultura do tomate teve queda tanto em produção quanto em preços, resultando em
um VBP mais baixo em 2008, em nível estadual.
Tabela 5 – Hortaliças: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Batata inglesa 615,6 677,6 10,1% 225,8 388,7 72,2% 42,2% 0,94%
Couve-flor 100,2 128,7 28,5% 263,6 294,5 11,7% 16,1% 0,71%
Tomate 319,1 296,3 -7,1% 339,8 284,4 -16,3% 15,5% 0,69%
Cenoura 201,1 155,8 -22,5% 132,4 106,3 -19,7% 5,8% 0,26%
Repolho 250,8 246,8 -1,6% 75,1 103,7 38,2% 5,7% 0,25%
Abóbora 83,3 92,2 10,8% 49,3 48,3 -2,1% 5,2% 0,12%
Pimentão 82,6 63,5 -23,1% 76,9 80,7 5,0% 4,4% 0,20%
Cebola 108,8 107,5 -1,1% 34,0 74,7 119,9% 4,1% 0,18%
Batata doce 75,8 78,8 3,9% 52,7 45,7 -13,3% 2,5% 0,11%
Batata salsa 33,4 30,3 -9,4% 33,1 44,8 35,3% 2,4% 0,11%
Alface 69,8 70,8 1,4% 50,7 44,5 -12,3% 2,4% 0,11%
Beterraba 82,6 84,3 2,1% 57,0 43,7 -23,3% 2,4% 0,11%
Pepino 53,7 56,4 5,0% 40,1 41,1 2,5% 2,2% 0,10%
Milho-verde 26,1 28,1 7,6% 20,6 29,5 43,2% 1,6% 0,07%
Abobrinha 31,2 32,2 3,1% 21,3 19,8 -7,0% 1,1% 0,05%
Couve 31,3 24,4 -22,0% 43,8 18,9 -56,9% 1,0% 0,05%
Outros 198,0 172,3 -13,0% 9,4% 0,42%
Total geral 1.714,2 1.841,8 7,4% 100,0% 4,45%
ProdutoProdução (Mil toneladas) VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Agricultura - Outras culturas
A exemplo do que aconteceu em 2007, a Cana-de-açúcar em 2008 teve um incremento de produção, porém esse aumento não se converteu em renda devido aos preços recebidos pelos agricultores terem sofrido um decréscimo. Apesar
de dois anos consecutivos de menores preços recebidos pelo produtor, o horizonte de demanda crescente pelo etanol continua motivando aumentos de produção no Estado.
13
Apesar da queda de produção de Tabaco, o preço negociado entre a indústria fumageira e
os produtores fez com que o VBP deste produto aumentasse em 23,3%, conforme detalhado na
tabela 6. A fumicultura é a cultura que apresenta maior crescimento ao longo dos anos neste grupo em termos de VBP, mais do que dobrando seu valor.
Sustentando o bom momento de 2007, a cultura de mandioca manteve seus níveis de produção e preço, aumentando o VBP gerado em 3,7%. A produção destas raízes vem se
recuperando dos baixos preços praticados em
2005 e 2006, porém o VBP do setor ainda está aquém do atingido em 2004.
A Cafeicultura, como esperado, apresentou desempenho superior ao do ano de
2007, e a melhor produção desde 2001, quando houve grande perda devido à geada. Apesar disto, os preços tiveram queda significativa, após manterem-se estáveis nos últimos quatro anos tiveram queda significativa, restringindo o crescimento do VBP da cafeicultura a 38%, apesar do crescimento de produção ter sido da ordem de 60%.
Tabela 6 – Outras Culturas: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Cana-de-Açúcar 45.411,3 48.034,6 5,8% 1.493,7 1.320,4 -11,6% 40,0% 3,19%
Tabaco 158,8 148,1 -6,7% 701,1 769,1 9,7% 23,3% 1,86%
Mandioca 3.386,4 3.422,0 1,1% 604,4 626,6 3,7% 19,0% 1,51%
Café 99,2 158,9 60,3% 404,0 557,4 38,0% 16,9% 1,35%
Outros 47,5 27,6 -42,0% 0,8% 0,07%
Total geral 3.250,7 3.301,1 1,6% 100,0% 7,98%
ProdutoProdução (Mil toneladas) VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Pecuária – Avicultura
Devido aos incrementos de produção de aves e a estabilidade dos preços do frango nos 12 anos de pesquisa (em termos reais), fica evidente o crescimento do setor da avicultura no Paraná em termos de VBP. O crescimento
constante torna a avicultura paranaense uma das cadeias mais promissoras, reflexo em parte da grande organização do setor.
Mantendo tendência de crescimento, mais uma vez observou-se um aumento no volume de unidades de frango abatidas no Estado (tabela 7). Estes números poderiam ser ainda melhores se não houvesse uma queda do número de
abates no final de 2008, gerada pela expectativa de recessão em diversos países, inclusive os importadores de frango. Apesar da produção de pintainhos (frango – recria para engorda) ter seu volume
incrementado, os preços destes tiveram uma queda, levando o VBP deste produto a um decréscimo de 3,7%. Os frangos para recria com finalidade reprodutiva tiveram um grande aumento no número de cabeças comercializadas,
Tabela 7 - Avicultura: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Frango - corte 1.159,6 1.287,6 11,0% 4.132,0 5.000,2 21,0% 77,7% 12,08%
Frango - recria para engorda 1.213,8 1.273,5 4,9% 873,6 841,1 -3,7% 13,1% 2,03%
Peru - corte 14,8 15,8 6,3% 253,4 417,2 64,6% 6,5% 1,01%
Frango - recria para reprodução 5,7 10,9 92,9% 69,6 126,6 82,0% 2,0% 0,31%
Peru - recria para engorda 21,6 22,2 2,6% 42,1 40,0 -5,0% 0,6% 0,10%
Outros 16,9 13,1 -22,5% 0,2% 0,03%
Total geral 5.387,5 6.438,2 19,5% 100,0% 15,56%
Milhões de abates/comerc.Produto
VBP (milhões de R$) % Part (2008)
14
Porém, assim como no caso da recria para
engorda, os preços caíram, especialmente no final do ano com as expectativas ruins geradas
desde o final de 2008. O VBP de perus para corte no Estado
voltou a crescer após um ano de baixa. Os
preços em 2008 aumentaram em relação a 2007
o que levou a um crescimento da ordem de 64,6% no setor. A queda de renda em 2007 se
deveu exclusivamente aos preços, já que o abate de cabeças cresce sistematicamente no Paraná desde 2000.
Pecuária - Bovinocultura
Tabela 8 - Bovinocultura: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Bovinos - corte 1.776,2 1.640,1 -7,7% 1.701,7 1.888,5 11,0% 57,9% 4,56%
Garrotes 659,3 567,6 -13,9% 380,0 380,8 0,2% 11,7% 0,92%
Bezerros 505,8 546,4 8,0% 227,4 289,6 27,5% 8,9% 0,70%
Novilhas 467,7 386,6 -17,3% 243,3 255,0 4,8% 7,8% 0,62%
Vaca para cria 241,7 219,4 -9,2% 178,9 238,1 33,1% 7,3% 0,58%
Bezerras 336,6 331,5 -1,5% 122,3 142,7 16,7% 4,4% 0,34%
Touros 30,2 31,5 4,2% 51,4 58,0 12,9% 1,8% 0,14%
Outros 5,7 8,7 52,0% 0,27% 0,02%
Total geral 2.910,9 3.261,7 12,1% 100,0% 7,88%
ProdutoMilhares de abates/comerc. VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Repetindo o acontecido em 2007, o abate
de cabeças bovinas mantém uma tendência de queda, como quantificado na tabela 8, especialmente desde que problemas sanitários
atingiram a produção nacional em 2005. Como contrapartida, os preços recebidos pelos
produtores durante 2008 mantiveram a recuperação iniciada em 2006, acarretando em um aumento da renda na ordem de 11% para o bovinocultor.
A comercialização de animais vivos respondeu em 2007 por 42,1% da renda gerada pelo setor, sendo que se notou nos últimos dois anos uma tendência de comercialização de
animais mais novos, já que o somatório do volume de bezerros e bezerras aumentou enquanto que o somatório da comercialização de garrotes e novilhas diminuiu. De forma geral o
número de animais comercializados vivos decresceu, porém o seu VBP subiu devido aos
melhores preços recebidos pelo produtor, a exemplo do observado nos abates.
Ainda a respeito dos animais vivos, cabe destaque a comercialização de vacas para cria, que tem sofrido sucessivas quedas em termos de cabeças comercializadas, porém apresentou forte reação nos preços praticados, elevando a renda deste produto em 33%.
Pecuária - Derivados
Após um ano de crescimento vivido em
2007, inclusive acima da média do Estado, os principais produtos da pecuária comercial mantiveram sua renda em 2008. Historicamente este grupo se mantém num patamar de aproximadamente dois bilhões de reais (valores
deflacionados), tendo saltado nestes últimos dois anos para 2,9 bilhões aproximadamente. Devido à estabilidade apresentada pelo grupo nos últimos anos, há uma tendência de manutenção destes valores.
15
A produção de leite vem crescendo ano a ano desde o começo da pesquisa em 1997,
quando se estimava uma produção de aproximadamente 1,7 bilhões de litros. Em 2008
a produção dobrou em relação a 1997, atingindo 3,4 bilhões de litros (tabela 9). Apesar disto nem
sempre o VBP manteve os mesmos números positivos, devido a algumas oscilações de preço.
Em 2007 e 2008 os preços mantiveram-se superiores a 2006, apesar de uma leve
diminuição neste último VBP.
Tabela 9 – Derivados Pecuários: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Leite Bovino milhões de litros 3.235,93 3.444,78 6,5% 2.065,2 2.066,9 0,1% 72,2% 5,00%
Ovos férteis de Galinha milhões de dúzias 117,85 122,95 4,3% 479,5 479,5 0,0% 16,8% 1,16%
Ovos de Galinha milhões de dúzias 184,03 183,04 -0,5% 226,5 232,5 2,6% 8,1% 0,56%
Casulos de seda mil toneladas 7,80 5,78 -25,9% 52,6 32,5 -38,2% 1,1% 0,08%
Mel mil toneladas 6,13 5,48 -10,6% 31,1 21,2 -31,7% 0,7% 0,05%
Outros 32,7 30,1 -8,0% 1,1% 0,07%
Total geral 2.887,6 2.862,7 -0,9% 100,0% 6,92%
Produto UnidadeProdução VBP (milhões de R$) % Part (2008)
O VBP de ovos férteis vem acompanhando o crescimento da avicultura de corte apresentando forte crescimento em termos de produção desde 2002. Apesar de este setor acompanhar a produção de carne de aves, ele engloba também ovos destinados a avicultura de
postura, o que explica em parte algumas instabilidades do produto ao longo da pesquisa,
em termos de VBP.
Os preços de ovos para consumo, em queda desde 2003, tiveram em 2007 e 2008 anos de recuperação. O VBP da produção de ovos teve nova melhora, embora a produção novamente tenha diminuído, ficando próxima da estabilidade. Há uma clara diminuição de
produção de ovos no Paraná, sendo que há uma tendência natural da migração dos produtores
para a avicultura de corte.
Pecuária - Suinocultura
Com novo ano de melhores preços, mais
uma vez o VBP de suínos cresceu, sendo entre os grupos analisados o de maior crescimento percentual, alcançando a casa dos 30% (tabela 10). Este crescimento da suinocultura se deve a recuperação do setor após 2006, quando houve embargo das exportações de carne suína pela Rússia. Apesar do incremento de preços,
novamente houve queda do número de abates, a fim de ajustar a oferta à demanda pós-embargo.
A venda de leitões para recria se manteve estável, porém os preços pagos por estes aumentaram, mesmo em relação à carne suína. Com isto o comércio destes suínos teve uma melhora da ordem de 56,1%.
Tabela 10 - Suinocultura: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Suíno de raça - corte 5.748,4 5.685,2 -1,1% 1.215,5 1.519,1 25,0% 71,3% 3,67%
Suínos para recria 3.682,3 3.680,4 -0,1% 226,0 352,9 56,1% 16,6% 0,85%
Suíno comum - corte 977,0 983,2 0,6% 128,9 175,6 36,3% 8,2% 0,42%
Matrizes 72,1 86,5 20,0% 23,7 44,3 86,4% 2,1% 0,11%
Leitões para corte 398,5 325,6 -18,3% 34,0 32,2 -5,2% 1,5% 0,08%
Reprodutores 7,8 6,8 -13,0% 3,3 6,4 95,5% 0,3% 0,02%
Total geral 1.631,4 2.130,5 30,6% 100,0% 5,15%
ProdutoMilhares de abates/comerc. VBP (milhões de R$) % Part (2008)
16
Ainda a respeito dos animais vivos, vale
ressaltar o incremento no preço de matrizes, elevando o VBP destas em 86,4%. O aumento de
preço destas ocorreu devido ao ajuste do preço
da carne, que tende a diminuir o abate de matrizes.
Produtos florestais
Os produtos florestais não acompanharam
os bons desempenhos da agricultura e da pecuária nos anos de 2007 e 2008. No ano
anterior os produtos florestais tiveram seu VBP próximo da estabilidade (-2,4%) enquanto que o
Paraná cresceu mais de 16%, o que diminuiu a
participação florestal no total estadual. Neste ano o VBP agropecuário cresceu 12%, enquanto que os produtos florestais decresceram 20,7%. Estes
dois anos refletiram em uma queda de 11,9% em 2006 para 6,8% em 2008 na participação destes
produtos, conforme a tabela 11.
Tabela 11 – Produtos Florestais: produção, valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008 Var. Grupo Estado
Serraria e Laminadora Milhões (m³) 23,9 22,9 -4,2% 2.548,1 1.794,2 -29,6% 63,6% 4,34%
Papel e Celulose Milhões (m³) 9,0 10,2 12,9% 513,2 458,2 -10,7% 16,2% 1,11%
Lenha Milhões (m³) 13,1 14,3 9,2% 215,3 310,1 44,1% 11,0% 0,75%
Erva-mate Mil (t) 288,3 287,3 -0,4% 131,8 123,7 -6,2% 4,4% 0,30%
Outros 152,9 136,9 -10,4% 4,9% 0,33%
Total geral 3.561,3 2.823,1 -20,7% 100,0% 6,82%
UnidadeProdução VBP (milhões de R$) % Part (2008)
Produto
As toras utilizadas para serraria,
provenientes em sua maioria de pinus e eucaliptos, vêm sofrendo decréscimos de preço
desde 2005, ano em que o VBP florestal teve um de seus melhores desempenhos. As toras para esta finalidade correspondem à maior renda dentre os produtos florestais e com sua queda o
grupo como um todo vem perdendo
expressividade nos últimos anos. As toras para papel e celulose também
tiveram decréscimo de VBP, porém este foi menor do que a queda observada nas toras para serraria devido ao crescimento da produção. Sendo assim, apenas a queda de preço justificou a diminuição do VBP primário do setor papeleiro.
Outros grupos da Agricultura e da Pecuária
Como descriminado na tabela 12, existem
diversos grupos de menor expressão em termos de participação no VBP Paraná, porém muitos destes tem importância para determinados municípios e até mesmo regiões do Estado.
A manutenção da renda gerada pelos produtos usados para a alimentação de animais em períodos de escassez, em detrimento ao crescimento do VBP em geral, se justifica pelo clima com chuvas mais regulares em 2008, o que fez o preço das silagens e capineiras baixar.
Apesar da desaceleração neste ano, o setor vem
crescendo sustentado pelo aumento tecnológico na produção pecuária do Paraná.
O aproveitamento do esterco animal e adubos orgânicos vem caindo em volume nos últimos anos, em parte devido à diminuição dos rebanhos de suínos e bovinos, e em parte devido às melhores taxas de conversão obtidas pelos produtores. Sendo assim, o setor pouco se alterou em relação ao ano anterior.
17
Tabela 12 – Outros grupos: valor bruto da produção e participação relativa no Paraná em 2007 e 2008.
% Part (2008)
2007 2008 Var. Estado
Silagens e alimentação animal 515,6 519,1 0,7% 1,25%
Adubo Orgânico 295,9 295,1 -0,3% 0,71%
Pescado de Água Doce 106,0 137,6 29,8% 0,33%
Ovinos e Caprinos 60,8 55,5 -8,6% 0,13%
Pescado Marinho 43,4 64,6 48,9% 0,16%
Flores e Plantas Ornamentais 54,0 48,8 -9,7% 0,12%
Equinos e Muares 25,4 41,6 63,8% 0,10%
Especiarias 21,8 20,8 -4,6% 0,05%
Outros Animais 2,2 1,9 -12,6% 0,0%
VBP (milhões de R$)Outro gupos
Os pescados de água doce tiveram um
grande crescimento em seu VBP apoiado principalmente no incremento da produção de
tilápia, que vem crescendo desde 2005. Esta cadeia está sendo fomentada pela iniciativa privada nos últimos anos, fato que vem elevando
a participação deste grupo, apesar de ainda ser incipiente.
A pesca de camarão é um dos maiores geradores de renda no litoral paranaense e, após ter uma baixa em 2007, com os baixos preços do produto, o camarão de captura teve um reajuste em seus preços elevando em 48,9% a renda do setor de pescados marinhos. Os demais produtos do grupo se mantiveram relativamente estáveis.
A ovinocultura e a caprinocultura tiveram grandes acréscimos em termos de VBP
desde 2001, após período de estagnação. Nestes últimos dois anos a produção de carne desses
animais manteve a tendência de alta, porém os preços caíram, ocasionando perdas em renda. Apesar disto, o VBP do grupo continua muito acima da média histórica.
A produção de leivas de gramado é o principal produto do grupo Flores e Plantas
Ornamentais, seguido pela produção de mudas
para arborização. Apesar dos dois produtos terem apresentado crescimento em produção de
2007 para 2008, os preços de ambos caíram, fazendo com que o VBP do grupo diminuísse.
Apesar de ter reagido em relação a 2007,
o VBP do grupo de Equinos e Muares vem sofrendo sucessivas reduções ao longo do
tempo. Em 2008 o grupo cresceu 63.8% sendo que boa parte da recuperação foi devida ao aumento de comercialização no oeste.
A configuração das especiarias pouco se modificou de 2007 para 2008, porém pode destacar-se que ao longo do tempo a cultura do gengibre vem perdendo expressão no grupo e, por outro lado, a datura vem ganhando espaço nos últimos três anos após também ter decrescido durante cinco anos. No geral, os
preços dos produtos caíram levando o VBP do grupo a cair também.
A cunicultura é a principal cadeia do agrupamento outros animais, sendo que as quedas tanto em produção quanto nos preços da carne de coelho acarretaram uma soma de 12,6% no grupo.
18
VI. VBP POR NÚCLEO REGIONAL EM 2008
Na tabela 13 estão discriminados os desempenhos individuais de cada um dos Núcleos Regionais
da SEAB. A seguir serão discriminadas as participações dos produtos em cada região do Estado, constando um gráfico para cada uma delas. Em seguida serão relatadas as maiores rendas de cada
Região/Núcleo Regional em relação ao Estado; ou seja, são duas relações diferentes:
• VBP de determinado Produto na região em relação ao total da região no ano de 2008, apresentado nos gráficos e textualmente; e,
• VBP de determinado Produto na região (ou Núcleo Regional) em relação ao total do produto no
Estado no ano de 2008, apresentado apenas textualmente.
Tabela 13 – Valor Bruto da Produção: Desempenho por núcleo regional em 2007 e 2008.
2007 2008 Var. 2007 2008
Apucarana 1.105,43 1.196,36 8% 3,0% 2,9%Campo Mourão 2.060,10 2.457,83 19% 5,6% 5,9%Cascavel 3.677,03 4.101,57 12% 9,9% 9,9%Cornélio Procópio 1.262,05 1.542,32 22% 3,4% 3,7%Curitiba 2.525,61 2.696,00 7% 6,8% 6,5%Francisco Beltrão 3.485,81 3.642,07 4% 9,4% 8,8%Guarapuava 1.312,60 1.554,62 18% 3,5% 3,8%Irati 1.095,98 1.285,81 17% 3,0% 3,1%Ivaiporã 1.136,62 1.539,29 35% 3,1% 3,7%Jacarezinho 1.680,55 2.015,89 20% 4,5% 4,9%Laranjeiras do Sul 835,87 893,84 7% 2,3% 2,2%Londrina 1.921,45 1.963,03 2% 5,2% 4,7%Maringá 1.590,15 1.745,65 10% 4,3% 4,2%Paranaguá 131,68 159,57 21% 0,4% 0,4%Paranavaí 1.230,82 1.284,71 4% 3,3% 3,1%Pato Branco 1.553,13 1.790,68 15% 4,2% 4,3%Ponta Grossa 3.585,98 4.322,27 21% 9,7% 10,4%Toledo 3.652,52 4.020,86 10% 9,9% 9,7%Umuarama 1.971,67 1.997,38 1% 5,3% 4,8%União da Vitória 1.235,84 1.166,73 -6% 3,3% 2,8%
Total geral 37050,91204 41376,485 12% 100% 100%
VBP (milhões de R$) % Part.Núcleo Regional
Núcleos Regionais de Paranavaí e Umuarama
Os núcleos regionais do Noroeste têm como principal gerador de renda a cana-de-
açúcar, que depois de crescer muito na Região perdeu um pouco de espaço nos últimos três anos. A participação da cana no VBP da região ficou em 19%, como mostra o gráfico 5.
Com a baixa nos preços dos colmos de cana a região cresceu menos que a média do
Estado, sendo que os crescimentos de Paranavaí (4%) e de Umuarama (1%) ficaram apoiados nos
setores da avicultura e da bovinocultura. Apesar de perder um pouco de espaço na
região ao longo dos anos, o VBP da carne bovina continua sendo importante geradora de renda, tendo inclusive crescido em termos de VBP neste último ano.
19
O terceiro produto em participação da região, a carne de frango, apresenta crescimento
contínuo ganhando espaço ano a ano. Esta região é a única onde a mandioca
figura entre os principais produtos geradores de renda, com 5% do total.
Gráfico 5 – Região Noroeste: Distribuição de Valor Bruto da Produção por produto em 2008.
Cana-de-Açúcar18%
Bovinos - corte17%
Frango - corte13%
Soja9%
Mandioca7%
Leite Bovino5%
Milho5%
Outra25%
Maiores rendas em relação ao Estado
Nesta região, devido a características de clima e solo, a soja tem menor importância, assim
como outros grãos. Por outro lado a Mandioca e a Cana-de-açúcar paranaense tem sua maior representatividade nesta região. Vale aqui destacar que 45% do VBP gerado pela Cana produzida no Estado proveio em 2008 desta região, bem como 37% da renda de Mandioca e 30% da de bovino para corte.
A Sericicultura também é uma cadeia forte
na região, respondendo por 32% da renda dos casulos produzidos no Estado.
Individualmente, o NR de Paranavaí apresenta destaque na produção de Arroz (51% da renda da rizicultura em 2008) e Laranja (45% de renda da fruta em 2008), sendo o maior produtor destes entre os Núcleos regionais. O Núcleo de Umuarama por sua vez se destaca também na produção de melancia, com 34% da renda do total produzido no Estado para este ano.
Núcleo Regional de Campo Mourão
O Núcleo de Campo Mourão,
representante único da Região Centro-Oeste,
apresentou um incremento do VBP da ordem de 19%, sete pontos percentuais acima do
crescimento do Estado. Este bom desempenho em 2008 se
justifica pela concentração do VBP do núcleo regional na produção de grãos, especialmente da soja, que respondeu por 50% da renda do núcleo neste ano. Os três principais produtos da região, Soja milho e trigo, quando somados, totalizam 75% do VBP
regional, conforme gráfico 6. Como coadjuvantes aparecem a avicultura e a bovinocultura de corte.
Devido a esta configuração, o VBP da região vem sofrendo grandes variações ao longo dos anos. Maiores rendas em relação ao Estado Os destaques da região se restringem aos grãos sendo Campo Mourão o Núcleo Regional
que mais produz soja no Estado e a segundo maior produtor de milho atualmente.
Gráfico 6 - Região Centro-Oeste: Distribuição de Valor Bruto da Produção por produto em 2008.
Soja50%
Milho20%
Trigo5%
Bovinos - corte4%
Frango - corte3%
Outra18%
20
Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo
A Região Oeste é composta pelos
Núcleos Regionais de Cascavel e Toledo e tem características parecidas com a média do Estado na distribuição do VBP. Esta configuração fez com que o crescimento, de ambos os núcleos ficasse próximo ao do Estado, O Núcleo Regional de Cascavel teve um aumento de 12% em seu VBP, enquanto que Toledo cresceu 10%.
Como apresentado no gráfico 7, a soja
respondeu por 25% da renda da região em 2008 e o milho figura como terceiro produto em VBP,
com 11% do total.
Gráfico 7 - Região Oeste: Distribuição de Valor Bruto da Produção por produto em 2008.
Soja25%
Frango - corte21%
Milho11%
Suíno de raça - corte10% Leite Bovino
6%Trigo3%
Outra23%
Vale chamar a atenção nesta região à
integração entre os processos produtivos, onde as cadeias de frango e de suínos geram
demanda para o milho e para a soja, criando assim um ciclo virtuoso. A carne de frango gerou
uma renda de 21% e a carne suína uma renda de 10% sobre o total do núcleo; médias estas acima das relativas ao Estado.
Outro grande gerador de renda na região é o leite, com 6% do total em 2008.
Maiores rendas em relação ao Estado
Como já citado, a suinocultura é um destaque da região quando comparada a média Paranaense. Em termos de renda da carne suína produzida no Estado em 2008, a Região Oeste tem mais de metade de participação (55%), bem
como na venda de animais para recria (52%). A avicultura também está concentrada
nesta região, com 35% da renda gerada pela venda de frango para corte no ultimo levantamento.
Além destas cadeias já consolidadas, vem crescendo na região a piscicultura,
especialmente a produção de tilápia. A região gera atualmente 53% da renda com pescados de água doce.
A bovinocultura de leite também é desenvolvida na região, somando 25% da produção paranaense. Aliado a isto vem a boa participação das silagens, fenos e capineiras, onde a região representa 36% do total do grupo em termos de renda nos números de 2008.
A produção de soja, nos dois núcleos
somados, representa 25% do total da produção estadual.
A ovino/caprinocultura também é representativa na região, especialmente no núcleo de Cascavel, especialmente por este núcleo ser o maior produtor de carne ovina do Estado (15%) para o ano em questão.
Núcleos regionais de Francisco Beltrão e Pato Branco
A produção de frango de corte é o
principal gerador de renda da Região Sudoeste, representando 16% do VBP regional em 2008 conforme o gráfico 8. Além das aves para corte propriamente ditas, produtos secundários da
avicultura são destaque na renda obtida pelo núcleo, como a venda de pintainhos e de ovos férteis. Somados estes três produtos, obtém-se que ao menos um quarto do VBP do sudoeste proveio da avicultura.
21
Segue-se em importância a receita gerada pela soja (16%) e pelo milho (10%). Já a
produção de leite, com uma participação acima da média estadual, gerou 9% do VBP do núcleo
referido ano.
Maiores rendas em relação ao Estado em 2008 Somados os Núcleos da Região Sudoeste
respondem por 47% da produção de ovos férteis do Estado, mostrando novamente a força da avicultura da região.
Individualmente o núcleo de Pato Branco
apresenta um destaque na fruticultura: a produção de maçã. Este é o segundo maior
núcleo produtor de maçã, com 37% da renda estadual para este produto.
Francisco Beltrão tem em relação ao Estado grande relevância na produção de diversas cadeias complementares, como peru para recria (62%), ovos férteis de galinha (34%), leitões para corte (57%), recria de frango para engorda (32%) ou reprodução (56%).
Além destas cadeias secundárias, F. Beltrão respondeu em 2008 por 32% da renda
de abates de peru, sendo o segundo maior produtor, e é o maior produtor de carne caprina
(38% da produção) respondendo por 16 % da renda gerada pela ovino-caprinocultura.
Gráfico 8 - Região Sudoeste: Distribuição de Valor Bruto da Produção por produto em 2008.
Frango - corte16%
Soja16%
Milho10%
Leite Bovino9%
Frango - recria para engorda
6%
Bovinos - corte5%
Suíno de raça - corte5%
Ovos férteis de Galinha4%
Trigo4%
Outra24%
Núcleos Regionais de Apucarana, Cornélio Procópio, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina e Maringá
Os núcleos regionais da Região Norte
também têm, em sua maioria, a soja como o seu principal produto em Valor Bruto. Nos últimos anos com o crescimento da avicultura, em alguns núcleos da Região Norte o abate de frangos vem superando a oleaginosa, caso dos núcleos de Apucarana e de Jacarezinho.
Como um todo na região Norte a soja gerou em 2008 22% da renda e o frango 12%, seguidos pelo milho, com 12%, e pela cana-de-açúcar, com 6%. Dados estes dispostos no
gráfico 9. Apesar da queda em termos de
importância o café representou nesta pesquisa 5% da renda e figurando entre os grandes geradores de renda da região.
Destaca-se no Norte também a maior representatividade do trigo como gerador de VBP, com 6% de participação.
Esta região mostrou crescimentos diferentes entre os núcleos que engloba, porém todas positivas, baseadas nas cadeias dominantes, frango e soja.
Gráfico 9 - Região Norte: Distribuição de Valor Bruto da Produção por produto em 2008.
Soja22%
Frango - corte12%
Milho12%
Cana-de-Açúcar6%
Trigo6% Café
5%
Bovinos - corte4%
Leite Bovino3%
Outra30%
22
Maiores rendas em relação ao Estado em 2008 Mais de ¾ do café produzido provém
desta região, devido a questões históricas e aptidão climática, porém destaca-se aqui que o
NR que detém o posto de maior produtor é Jacarezinho, representando 32% da produção na safra 2008.
Além do café existem outros produtos dos quais a Região Norte como um todo se destaca, como a produção de tomate (62% da renda) e de milho verde (63% da renda).
O NR de Jacarezinho, além do café, se
destaca na produção de abóboras, pois detém 22% da renda gerada pela produção destas
hortaliças. O regional de Apucarana concentra a
produção de algumas outras hortaliças como cenoura (66% da renda em 2008), couve-flor (45%) e beterraba (42%). Acrescenta-se aos destaques a especiaria de maior VBP no Estado, a datura, que tem sua totalidade produzida nesse Regional.
Colaborando com a diversidade de produtos da região, o núcleo regional de Maringá
tem destaque na produção de uvas, com mais de metade (54% em 2008) da renda gerada pelo
produto no Estado. Além disto, o regional é o segundo maior produtor de laranjas (21% da renda). O NR também é o maior produtor paranaense de casulos de bicho-da-seda, com 21% da produção.
Já o NR de Cornélio Procópio teve como grande destaque sua produção de trigo, sendo o núcleo que mais produziu em 2008, com 15% da
renda gerada pelo produto. Saindo um pouco do padrão da região
norte, Ivaiporã se sobressai na pecuária, com uma boa participação na suinocultura, especialmente na criação de machos para reprodução, ficando com 33% da renda gerada por este produto.
Núcleos regionais de Curitiba e Paranaguá
Com uma base produtiva bem diferente do restante do Estado, os núcleos regionais de Curitiba e de Paranaguá apresentam diversas
peculiaridades. Como um todo na região, a participação
de toras de madeira para serraria e laminadora representou em 2008 17% da renda (gráfico 10), mesmo com grande perda de VBP deste produto ao longo dos três últimos anos. Por este fato inclusive se nota que o crescimento do Núcleo de Curitiba ficou 7 pontos percentuais abaixo do estadual. O milho, com 11% de participação, vem
se firmando como segundo produto da região, após superar pelo segundo ano consecutivo o
VBP gerado pelo abate de cabeças de frango (10%). Com a recuperação dos preços o feijão ganhou grande importância em 2008, figurando com 8% do VBP gerado. Devido a Curitiba ser uma grande demandante de hortaliças, a geração de renda
destas se destaca, especialmente batata (5%) e couve-flor (4%).
Gráfico 10 - Núcleos Regionais de Curitiba e Paranaguá: Distribuição de Valor Bruto da Produção em 2008. 2
Serraria e Laminadora17%
Milho11%
Frango - corte10%
Feijão8%
Batata inglesa5%
Outros5%
Fumo4%
Couve-flor4% Soja
3%
Outra33%
2 O grupo ‘outros’, com 5% do total, representa os agrupamentos
“Outros” de cada uma das primeiras subdivisões; já o grupo ‘outra’, com 33% do total, corresponde aos produtos discriminados no VBP por culturas que não chegaram a figurar com mais de 3% da renda da região.
23
Vale lembrar aqui que o NR de Paranaguá engloba em sua maioria municípios litorâneos, o
que faz com que sua renda em relação ao Estado e mesmo em relação ao Núcleo de Curitiba seja
diminuta. Sendo assim neste núcleo 40% da renda proveio de pescados marinhos (camarão em sua maioria) e 26% proveio da bananicultura nesta última pesquisa. Embalado com a recuperação dos preços do camarão o VBP do NR de Paranaguá cresceu 21% em relação ao anterior, ficando acima da média paranaense de crescimento,
Maiores rendas em relação ao Estado em 2008
O NR de Curitiba tem suas maiores representatividades na produção de hortifrutigranjeiros. Para destacar apenas os
produtos em que o Núcleo de Curitiba representou mais de metade da renda em 2008:
Couve (85%), Tangerinas (78%), Batata-salsa (69%), Repolho (58%), cebola (57%) e Abobrinha
(53%). Além destes produtos, Curitiba é o principal produtor na área hortifrutícola de alface, maçã, pêssego, ameixa, morango, pimentão, pepino, batata e batata-doce. Na área florestal, Curitiba também é destaque, com 28% da renda gerada por toras de madeira destinadas a serraria ou laminadora.
O Núcleo Regional de Paranaguá por sua vez concentra a renda gerada pela banana, com
43% e, obviamente, com toda a produção de origem marinha uma vez que todos os municípios litorâneos se situam no Núcleo de Paranaguá.
Núcleos regionais de Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul, Ponta Grossa e União da Vitória
Gráfico 11 - Região Sul: Distribuição de Valor Bruto da Produção em 2008.
Soja18%
Milho14%
Serraria e Laminadora10%
Feijão9%
Fumo5%
Leite Bovino5%
Frango - corte4%
Bovinos - corte4%
Papel e Celulose4%
Outra28%
A produção de soja representou nesta pesquisa a maior parcela do VBP da Região Sul (18%), devolvendo a posição de maior gerador de renda da região para este produto, que havia perdido este posto desde 2005 para a produção de toras de madeira (para serraria ou laminadora). A renda gerada pelo milho também
ultrapassou a oriunda das toras, atingindo 14% do total. Além deste, vale ressaltar o melhor
desempenho do feijão, contando em 2008 com uma participação de 9%. Apesar deste avanço dos grãos, os Núcleos Regionais de Irati e União da Vitória ainda tem uma participação maior de produtos florestais em sua base produtiva, sendo em ambos a produção de toras para serraria e para laminadora o maior produto gerador de renda. Esta diferença de aptidão faz com que os núcleos com maior presença de produtos florestais tenham crescido menos que os núcleos onde predomina a produção de grãos. Maiores rendas em relação ao Estado em 2008 Em relação aos grãos, a região se
destaca na produção de feijão, com 54% da renda gerada por este em 2008, e de triticale,
com 48%. Na produção vegetal, ainda há outros destaques na região, como a produção de tabaco (62% da renda) e de batata (57% da renda). O Núcleo Regional de Guarapuava aparece como o principal produtor de cevada,
24
com 71% da produção em 2008. Outro produto de destaque no núcleo é a produção de pintinhos
para reprodução, que possui grande valor agregado, sendo que Guarapuava respondeu por
42% do valor bruto gerado por estes. O Núcleo de Irati apresenta como grande destaque a produção de tabaco, respondendo por 25% da produção do Estado em 2008. A produção de Erva-mate do Estado é 55% provinda do NR de União da Vitória para o ano de 2008. Também este núcleo é o maior
produtor de Lenha, com 14% da renda das madeiras produzidas com esta finalidade.
O NR de Ponta Grossa se destaca na produção de toras para papel e celulose, com
46% da produção. Além deste se destacaram muitos outros produtos em termos de renda, como aveia preta (42%), matrizes suínas (38%), perus para corte (30%), eqüinos e muares (28%) e mel (17%), sendo, no entanto, o núcleo em que há maior contribuição de renda desses produtos.
_____________________________________________________________________________________
25
VII.
VALOR B
RUTO DA P
RODUÇÃO AGROPECUÁRIA M
UNICIPAL
Tabela 14 - Valor Bruto de Produção Agropecuária Municipal, valores reais corrigidos através do IGP-DI, segundo metodologia própria.
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
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30
Equipe Técnica do Departamento de Economia Rural
Chefe do Deral – Francisco Carlos Simioni
Divisão de Estatísticas Básicas - DEB: Carlos Hugo Winckler Godinho Carlos Hugo Winckler Godinho – Valor Bruto da Produção Edmar Wardensk Gervásio – Terras Agrícolas, Preços pagos pelos Produtores, Trator Solidário. Humberto Bernardes Junior - Custos de Produção, Previsão de Safras. João Paulo Missiatto – SIMA (cotação diária) e LPA Lúcia Amélia Lazaro Lozano – Preços Semanais (Recebido, Atacado e Varejo) Maria Auxiliadora da Fonseca Lopes - Preços pagos pelos Produtores
Divisão de Conjuntura Agropecuária - Dca: Otmar Hubner Adélio Ribeiro Borges - Bovinocultura de Corte, Bubalinocultura e Equideocultura Agenor Santa Ritta Neto – Agrometeorologia e Climatologia Alexandre França Tetto - Silvicultura Altair Araldi – Política Agrícola Ana Paula Brenner Busch – Suinocultura, Caprinocultura e Ovinocultura, Sericicultura Carlos Alberto Salvador – Feijão e Produtos Orgânicos Disonei Zampieri – Cana-de-açúcar e Complexo Sucroalcooleiro Fábio Peixoto Mezzadri – Bovinocultura de Leite e de Corte Jennifer Lovatto Borges - Estagiária Marcelo Garrido Moreira – Hortaliças, Seguro Agrícola Margorete Demarchi – Milho Mauricio Tadeu Lunardon – Batata, Tomate, Cebola e Algodão Methodio Groxko - Fumo, Mandioca, Cevada, Aveia e Arroz Otmar Hubner - Soja, Trigo, Amendoim e Canola Paulo Fernando de Souza Andrade – Fruticultura Paulo Sérgio Franzini – Café Richardson de Souza – Biodiesel e Agroenergia Roberto Carlos P. A. Silva – Avicultura de Corte e Postura e Apicultura.
Divisão de Planejamento Agropecuário – Dpa: Luiz Roberto De Souza Altair Araldi – Planos, Programas e Projetos Disonei Zampieri – Programa Credencial Criador, Tributos, Planos, Programas e Projetos Luiz Roberto de Souza – Planos, Programas e Projetos Neusa Gomes de Almeida Rucker – Erva-Mate, Corantes Naturais e Gengibre Apoio Técnico Evelin Etelvino - Secretária Eliane
Equipe técnica nos Núcleos Regionais Apucarana – Jose Roberto Daneluti e Paulo Sérgio Franzini.
31
Campo Mourão – Edilson Souza e Silva, João Dimas do Nascimento e Luiz José Coelho. Cascavel – Álvaro Tremea, Edson Paulo Maggi, Jovelino José Pertile, Jovir Vicentini Esser e Estagiário Douglas Eduardo Possato. Cornélio Procópio – Devanir Ladeira, Paraílio Zanini, Rubens Pimenta de Pádua e Santo Pulcinelli Filho. Curitiba – Antonio Carlos Tonon, Hélio De Andrade, Márcio Garcia Jacometti, Sérgio Pereira e Sonia Regina Vieira. Francisco Beltrão – Agustinho Girardello, Antoninho Fontanella, Ricardo Martyn Kaspreski e Estagiária Juliana Corrazza. Guarapuava – Dirlei Antonio Manfio, Arthur Bittencourt Filho, Estagiários Delci Rodrigo Veruz e Therezinha Lady Karam dos Santos. Irati – Douglas Berger, Josnei Augusto da Silva Pinto e Estagiária Marilize Honesko. Ivaiporã – Antonio Vila Real, Mário Aparecido Iurino, Sérgio Carlos Empinotti, Randolfo da Costa Oliveira e
Estagiário Cremilson José Da Silva. Jacarezinho – Franc Rom de Oliveira, Haroldo Siqueira De Oliveira, José Antonio Gervásio, Valmir Ribeiro Dos
Reis e Estagiária Gabriela Cristina De Souza. Laranjeiras do Sul – Dirlei Antonio Manfio (Técnico Responsável) Londrina – Antonio José da Silva, José Afonso Caetano, Rosângela Zaparoli Vieira e Pedro Guglielmi Júnior. Maringá – Dorival Aparecido Basta, Moisés Roberto Barion Bolonhez e Willian Arc Meneghel. Paranaguá – Paulo Roberto Christóforo. Paranavaí – Aparecida de Lurdes Bocalon, Enio Luiz Debarba, Vitor Inacio Davies Lago e Estagiário Jean Marcelo Minsão. Pato Branco – Ivano Luiz Carniel, Josemar B. Fonseca e Lucélia Tesser. Ponta Grossa – Carlos Roberto Osternack, José Roberto Tosato, Luiz Alberto Vantroba e Estagiário André Massaru Suzuki. Toledo – Jean Marie Aparecida Ferrarini Triches, e Paulo Aparecida Oliva. Umuarama – Ático Luiz Ferreira, Fábio Borges Camargo, Ivanildo Rodrigues Das Neves e Pedro K. Morimoto. União da Vitória – Marcos Marcolin, Luiz Carlos Otomaier e Estagiária Fernanda Wosny.
ENDEREÇOS DA SEDE E DOS NÚCLEOS REGIONAIS
SEAB / DERAL / SEDE NÚCLEO REGIONAL DE CURITIBA
32
R: dos Funcionários, 1559 R: dos Funcionários, 1560
Fone: 55 (41) 3313-4000 - (041) 2107-4010 Fone/Fax: (41) 3313-4089
Fax: 0055 (41) 3313-4031 Cx. Postal 464
Cx. Postal: 464 80.035-050- Curitiba - PR
80.035-050 - Curitiba - PR - BR
www.pr.gov.br/seab - e-mail: [email protected]
APUCARANA CAMPO MOURÃO
Av.: Munhoz da Rocha, 51 Av.: João Bento, 1899
Fone/Fax: (043) 2102-8822 Fone/Fax: (044) 3525-1410
86.800-010 - Apucarana - PR 87.303-000 - Campo Mourão - PR
CASCAVEL CORNÉLIO PROCÓPIO
R: Antonina, 974 - São Cristóvão - Cx. P 295 Av.: Minas Gerais, 1.351
Fone: (045) 3225-4998 / Fax 1845 Fone: (043) 3524-1962 / Fax 1654
85.813-040 - Cascavel - PR 86.300-000 - Cornélio Procópio - PR
FRANCISCO BELTRÃO GUARAPUAVA
R: Tenente Camargo, 1312 R: Vicente Machado, 1827
Fone: (046) 3524-3144 / Fax 3175 Fone: (042) 3623-2252 / Fax 8095
85.605-090 - Francisco Beltrão-PR 85.010-260 - Guarapuava - PR
IRATI IVAIPORÃ
R: Coronel Grácia, 541 Av.: Souza Naves, 2410
Fone/Fax: (042) 3422-8787 Fone/Fax: (043) 3472-4866
84.500 - 000 - Irati - PR 86.870-000 - Ivaiporã - PR
JACAREZINHO LARANJEIRAS DO SUL
R: do Rosário, 641 - Cx. Postal 62 R: Diogo Pinto, 1.320
Fone: (043) 3527-2311 / Fax 2312 Fone: (042) 3635-2379 / Fax 2113
86.400 - 000 - Jacarezinho - PR 85.301-290 - Laranjeiras DO Sul - PR
LONDRINA MARINGÁ
R: da Palheta, 103 - Bairro Aeroporto R: Artur Thomas, 410 - Cx. P. 180
Fone: (043) 2104-7900 / Fax 7903 Fone/Fax: (044) 3226-5658 / 2103-5855
86.038-080 - Londrina - PR 87.013 - 250 - Maringá – PR
PATO BRANCO PONTA GROSSA
R: Silvera Martins, 456 - Cx. Postal 431 – Bairro Brasília
R: Nestor Guimarães, 166
33
Fone/Fax: (046) 3225-3144 Fone/Fax: (042) 2102-2744
85.504-020 - Pato Branco - PR 84.040-130 - Ponta Grossa - PR
PARANAGUÁ PARANAVAÍ
R: Comendador Corrêa Júnior, 320 R: Antonio Vendramim, 2235
Fone/Fax: (041) 2152-6361 Fone: (044) 3423-1919 / Fax 1498
83.203 - 560 - Paranaguá - PR 87.708-030 - Paranavaí - PR
TOLEDO UMUARAMA
R: Cirande, 294 - Centro Rodovia PR 323 km 303 – Parque Exposição
Fone: (045) 2103-5151 / Fax 5167 Fone: (044) 3361-1311 / Fax 1314
85.900 - 030 - Toledo - PR 87.507 - 000 - Umuarama - PR
UNIÃO DA VITÓRIA
R: Profª Amazília, 747
Fone: (042) 3522-1248 / Fax 1499
84.600-000 - União DA Vitória - PR
ESCRITÓRIOS REGIONAIS DO DERAL
Esc. Regional de Cianorte Esc. Regional de Ibaiti
R: Manoel de Nóbrega, 13 – 87200-000 R: Rui Barbosa, 778 – Fundos – 84900-970
Fone/Fax: (044) 3629-3800 Fone/Fax: (043) 3546-2650
Esc. Regional da Lapa Esc. Regional de Loanda
Av. Caetano Munhoz da Rocha,
N° 1741- 83750-970
Fone/Fax: (041) 3622-2977
R: Mato Grosso, Anexo prédio Prefeitura –
Alto da Gloria – 87900-970
Fone/Fax: (044) 3425-1401
Esc. Regional de Palmas Esc. Regional de Palmeira
R: Padre Aquiles Saporiti, 1.220 – 85550-970 R: Tenente Max Wolf Filho, 137 – 84130-970
Fone/Fax: (046) 3623-1667 Fone/Fax: (042) 3252-3893
Esc. Regional de S. João do Ivaí
Av.: Curitiba, 589 – 86930-000
Fone/Fax: (043) 3477-1882
34
ANEXO I – Culturas (nome no sistema) comercializadas em 2007 e sua divisão em Grupos
Especiarias Especiarias
ACOITA CAVALHO (verde)
ALCACHOFRA (folhas)
ALCACHOFRA ORGANICA (FOLHA SECA)
ALECRIM (desidratado)
ALECRIM ORGANICO (FOLHA SECA)
ALFAVACA (folha desidratada)
AMORA BRANCA (VERDE)
ARRUDA (desidratada)
BANCHA (VERDE)
CALENDULA (FOLHA SECA)
CALENDULA ORGANICA (FOLHA SECA)
CAMOMILA (seca/desidratada)
CAMOMILA ORGANICA (FOLHA SECA)
CAPIM LIMAO / CAPIM SANTO (verde)
CAPIM LIMAO ORGANICO (FOLHA SECA)
CAPIM SANTO
CARQUEJA (seca/desidratada)
CARQUEJA ORGANICA (FOLHA SECA)
CAVALINHA (FOLHAS SECAS)
CAVALINHA ORGANICA (FOLHA SECA)
CHA DA INDIA (folha seca/desidratada)
CHA DE BUGRE (FOLHA SECA)
CHAPEU DE COURO (seco)
CHAPEU DE COURO ORGANICO (FOLHA SECA)
CIPO MIL HOMEM (verde)
CITRONELA (verde)
COENTRO (folhas e ramos desidratados)
COENTRO ORGANICO (FOLHA VERDE)
DATURA (seco/desidratado)
ENDRO (FOLHAS SECAS)
ERVA DE BICHO
ERVA DE SANTA MARIA (verde)
ERVA DE SAO JOAO (verde)
ERVA-CIDREIRA (verde)
ESPINHEIRA SANTA (desidratada)
ESPINHEIRA SANTA ORGANICA (FOLHA SECA)
FOLHA DE ABACATE (desidratada)
FOLHA DE EUCALIPTO (verde)
FOLHA DE MARACUJA (verde)
FUNCHO (fruto)
GENGIBRE (rizomas "in natura")
GENGIBRE ORGANICO
GERGELIM
GINSENG/PFAFIA (tubérculos "in natura")
GOBO - BARDANA (raiz)
GUACO (folhas desidratadas)
GUACO ORGANICO (FOLHA SECA)
HORTELA/MENTA (verde)
JAMBU
LOSNA (folhas desidratadas)
MACELA (flor seca)
MACELA ORGANICA (FOLHA SECA)
MALVA (desidratada)
MALVA ORGANICA (FOLHA SECA)
MANJERICAO (FOLHA DESIDRATADA)
MANJERICAO ORGANICO (FOLHA SECA)
MANJERONA (FOLHA SECA)
MANJERONA ORGANICA (FOLHA SECA)
MELISSA
MELISSA ORGANICA
MENTA
MENTA ORGANICA (FOLHA SECA)
MUDA DE PLANTAS MEDICINAIS
MUDA DE URUCUM
MULUNGU (verde)
OREGANO ORGANICO (FOLHA SECA)
OUTRAS ESPECIARIAS
PATA DE VACA (verde)
PATA DE VACA ORGANICA (FOLHA SECA)
PAU AMARGO
PAU DE ANDRADE (casca verde)
PITANGA (FOLHA SECA)
PITANGA ORGANICA (FOLHA SECA)
POEJO ORGANICO (FOLHA SECA)
PORANGABA (verde)
QUEBRA PEDRA (parte aérea desidratada)
SALVIA (verde)
SALVIA ORGANICA (FOLHA SECA)
SEMENTE DE ENDRO ORGANICO
SEMENTE DE FUNCHO
SEMENTE DE FUNCHO ORGANICO
SEMENTE DE MORANGA (CONSUMO HUMANO)
SEMENTE DE STEVIA
SETE SANGRIAS (FOLHAS SECAS)
SETE SANGRIAS ORGANICA (FOLHA SECA)
STEVIA (folha desidratada)
TAIUA (raiz verde)
TANCAGEM
TANCHAGEM ORGANICA (FOLHA SECA)
TOMILHO ORGANICO (FOLHA SECA)
URTIGAO (verde)
URUCUM (só grãos c/caroço - desidratado)
Flores e Plantas Ornamentais Flores e Plantas Ornamentais
AGERATUM
ALSTROEMERIA
ALYSSUM
AMARILYS
AMOR PERFEITO
ANTURIO (10 hastes)
ARACHINOIDE
ARBUSTOS
ARECA BAMBU
ASPARGUS FLOR
ASTER
AVENCA
BEGONIA
BEGONIA (CAIXA)
BEGONIA DO SOL
BEIJO AMERICANO
BOCA DE LEAO
BRINCO DE PRINCESA
BRIZA MINOR
BROMELIA (VASO)
CALENDULA
CALLIOPSIS (flor)
CELOSIA PLUMOSA
CENTAURIA (flor)
CHEIRANTUS (flor)
CICLAMEN
CINERARIA
CINERARIA VASO
CIPRESTE
COLEUS
COPO DE LEITE
COSMOS
CRAVINIA
CRAVO
CRISANTEMO - MACO (25 hastes)
CRISANTEMO - VASO
DALIA
ERICA
EUPHORBIA
EUSTOMA
FLORES DIVERSAS - CAIXA
FLORES DIVERSAS - MACO
FLORES DIVERSAS - UNIDADE
FORMIUM
GAZANIA
GERBERA
GERBERA (VASO)
GLOXINIA
GRAMADO
GYPSOPHILA
HERA (MACO)
HORTENCIA
IBERIS
IMPATIENS
JUNCO
KALANCHOE
KALANCHOE (VASO)
LIMONIUM (MACO)
LIRIO
LIRIO (VASO)
LISYANTHUS
LOBELIA
MALVA FLOR (geranium)
MARGARIDA - MACO (20 hastes)
MARGARIDA - VASO
MIMULUS
MINI CRISANTEMO
MINI DALIA
MOSQUITINHO
MUDA DE AGAVIA
MUDA DE AMOR PERFEITO
MUDA DE ARVORES PARA ARBORIZACAO
MUDA DE AZALEIA
MUDA DE BOCA DE LEAO
MUDA DE CAMELIA
MUDA DE CLOROFITO
MUDA DE DRACENA
MUDA DE EUGENIA
MUDA DE GLADIOLOS
MUDA DE HERA
MUDA DE PRIMAVERA
MUDA DE ROSEIRA
MUDA DE SANSAO DO CAMPO
MUDA DE STATICE
MUDA DE TAGETE
MUDA DE TUIA
MURTA
NEMESIA
NIGELA
ONZE-HORAS
ORNAMENTAIS
ORQUIDEA
PALMA
PERPETUA
PETUNIA
PHLOX
PINGO DE OURO
PIRIQUITINHO
PLANTAS PERENES (ORNAMENTAIS)
PORTULACA
PRIMULA
ROSEIRA (ROSAS)
SALVIA (flor)
SAMAMBAIA
SOLIDASTER
SOLIDASTER (MACO)
SPATHIPHILLUM PT 14 (VASO)
TANGO
VERBENA
VINCA
VIOLETA (vaso)
ZINIA
Frutas Uva
UVA DE MESA
UVA ORGANICA
UVA VINIFERA
Laranja
LARANJA
LARANJA ORGANICA
Outros
ABACATE
ABACATE ORGANICO
ABACAXI
ACEROLA
ACEROLA ORGANICA
AMORA (fruto)
ATEMOIA
CAMO-CAMO
CAQUI
CAQUI ORGANICO
CARAMBOLA
CIDRA
COCO VERDE
FIGO
35
FIGO DA INDIA
FIGO ORGANICO
FRAMBOESA
FRUTA DO CONDE
GOIABA
GOIABA ORGANICA
JABUTICABA
JACA
KIWI
LICHIA
LICHIA ORGANICA
LIMAO
LIMAO ORGANICO
MAMAO
MANGA
MANGA ORGANICA
MARACUJA
MARACUJA DOCE
MARACUJA ORGANICO
MARMELO
MELAO
MUDA DE ABACATEIRO
MUDA DE ABACAXIZEIRO
MUDA DE ACEROLA
MUDA DE AMEIXEIRA
MUDA DE ARACA
MUDA DE BANANEIRA
MUDA DE CAQUIZEIRO
MUDA DE CAVALO DE VIDEIRA - PORTA ENXERTO
MUDA DE CEREJEIRA
MUDA DE CITRUS
MUDA DE COQUEIRO
MUDA DE FIGUEIRA
MUDA DE FRUTIFERAS SILVESTRES(pitanga,guabir.etc.)
MUDA DE JABOTICABEIRA
MUDA DE KIWI
MUDA DE LICHIA
MUDA DE MACIEIRA
MUDA DE MAMOEIRO
MUDA DE MANGUEIRA
MUDA DE MARACUJA
MUDA DE MORANGUEIRO
MUDA DE NECTARINEIRA
MUDA DE NOGUEIRA PECA
MUDA DE PEREIRA
MUDA DE PESSEGUEIRO
MUDA DE PITANGA
MUDA DE UVAIA
MUDA DE VIDEIRA
NECTARINA
NOZ MACADAMIA ORGANICA
NOZ PECAN
NOZ PECAN ORGANICA
PERA
Tangerinas
MEXERICA
PONKA ORGANICA
TANGERINA MONTENEGRINA
TANGERINA MURCOTE
TANGERINA PONKAN
Banana
BANANA
BANANA ORGANICA
Morango
MORANGO (moranguinho)
MORANGO ORGANICO
Melancia
MELANCIA
MELANCIA ORGANICA
Maçã MACA
MACA ORGANICA
Pêssego
PESSEGO
PESSEGO ORGANICO
Ameixa
AMEIXA
AMEIXA ORGANICA
Grãos de Inverno Trigo
TRIGO
TRIGO MOURISCO
TRIGO ORGANICO
TRIGUILHO
Aveia Preta
AVEIA PRETA (GRAO)
Cevada
CEVADA
CEVADA FORRAGEIRA (GRAO)
Triticale TRITICALE
Aveia Branca
AVEIA BRANCA
AVEIA BRANCA ORGANICA
Outros
AVEIA
AZEVEM GRAOS
CANOLA
CENTEIO
SEMENTE DE AVEIA BRANCA
SEMENTE DE AVEIA PRETA
SEMENTE DE AZEVEM
SEMENTE DE CENTEIO
SEMENTE DE CEVADA
SEMENTE DE TRIGO
SEMENTE DE TRITICALE
Grãos de Verão e Algodão Soja
SOJA ORGANICA
SOJA SAFRA NORMAL
SOJA SAFRINHA
Milho
MILHO ORGANICO
MILHO SAFRA NORMAL
MILHO SAFRINHA
MILHO SAFRINHA BAIXO PADRAO TIPO 3
MILHO SAFRINHA PADRAO TIPO 1 E 2
MILHO WAIXI
MILHO-PIPOCA
MILHO-PIPOCA ORGANICO
Feijão
FEIJAO CAUPI
FEIJAO ORGANICO
FEIJAO SAFRA DA SECA
FEIJAO SAFRA DAS AGUAS
FEIJAO SAFRA DE INVERNO
Outros
ALGODAO
ALGODAO ORGANICO
AMENDOIM ORGANICO
AMENDOIM SAFRA DA SECA
AMENDOIM SAFRA DAS AGUAS
GIRASSOL
GIRASSOL DE OUTONO
GIRASSOL DE PRIMAVERA
GIRASSOL ORGANICO
MAMONA
SEMENTE DE ALGODAO
SEMENTE DE ARROZ
SEMENTE DE FEIJAO
SEMENTE DE MILHO
SEMENTE DE SOJA
SEMENTE DE SORGO GRANIFERO
SORGO (GRANIFERO)
SORGO GRANIFERO INVERNO
SORGO GRANIFERO PRIMAVERA
Arroz
ARROZ IRRIGADO
ARROZ ORGANICO
ARROZ SEQUEIRO
Hortaliças Batata inglesa
BATATA DA SECA (COMUM)
BATATA DA SECA (LISA)
BATATA DAS AGUAS (COMUM)
BATATA DAS AGUAS (LISA)
Couve-flor
COUVE-FLOR
COUVE-FLOR ORGANICA
Tomate
TOMATE ORGANICO
TOMATE RISCO
TOMATE SAFRAO
Outros
ACELGA
ACELGA ORGANICA
AGRIAO AQUATICO
AGRIAO ORGANICO
ALCACHOFRA (fruto)
ALHO
ALHO PORRO
ALMEIRAO
ALMEIRAO ORGANICO
ASPARGO
BATATA SEMENTE
BERINGELA ORGANICA
BERINJELA
BROCOLO ORGANICO
BROCOLOS
BROTO DE ALFAFA
BROTO DE ALFAFA ORGANICO
BROTO DE FEIJAO
BROTO DE SOJA
CARA
CAXI
CEBOLINHA (cheiro verde)
CEBOLINHA ORGANICA
CHICORIA
CHUCHU
CHUCHU ORGANICO
COGUMELO
COGUMELO CHAMPIGNON
COGUMELO DO SOL (desidratado)
COGUMELO ORGANICO (SHITAKI)
COGUMELO PLEOROTUS
COGUMELO SHIITAKI
COGUMELO SHINEJI
COUVE CHINESA
ERVILHA
ERVILHA ORGANICA
ESCAROLA ORGANICA
ESCAROLA/CHICORIA
ESPINAFRE
FEIJAO VAGEM ORGANICO
FEIJAO-VAGEM
INHAME
JILO
JILO ORGANICO
MAXIXE
MORANGA
MOSTARDA PRETA
MUDAS DE OLERICOLAS
NABO
PIMENTA
PIMENTA ORGANICA
QUIABO
QUIABO ORGANICO
RABANETE
RABANETE ORGANICO
RUCULA
RUCULA ORGANICA
SALSA (SALSINHA)
SALSA ORGANICA
SALSAO
SEMENTE DE ABOBRINHA
SEMENTE DE ALHO
SEMENTE DE ERVILHA
TOMATE CEREJA
Batata salsa
BATATA SALSA
BATATA SALSA ORGANICA
Cenoura
CENOURA
CENOURA ORGANICA
Batata doce BATATA DOCE
BATATA DOCE ORGANICA
Repolho
REPOLHO
REPOLHO ORGANICO
Pimentão
PIMENTAO
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PIMENTAO ORGANICO
Alface
ALFACE
ALFACE ORGANICA
Cebola
CEBOLA
CEBOLA ORGANICA
Abóbora ABOBORA (seca/madura)
ABOBORA-TETSUKABUTO (KABOTIA)
Pepino
PEPINO
PEPINO ORGANICO
Beterraba
BETERRABA
BETERRABA ORGANICA
Abobrinha
ABOBRINHA ITALIANA
ABOBRINHA ORGANICA
ABOBRINHA VERDE
Milho-verde MILHO VERDE (espiga)
MILHO VERDE DOCE (para conserva)
MILHO VERDE ORGANICO
Couve
COUVE
COUVE ORGANICA
Outras Culturas de Verão Cana-de-açúcar
CANA-DE-ACUCAR
CANA-DE-ACUCAR ORGANICA
Mandioca
MANDIOCA CONSUMO (HUMANO)
MANDIOCA INDUSTRIA
MANDIOCA ORGANICA
Café CAFE
CAFE ORGANICO
Fumo
FUMO
FUMO ORGANICO
Outros BUCHA VEGETAL
FIBRAS - OUTRAS (vime)
MUDA DE CAFE
MUDA DE CANA DE ACUCAR
MUDA DE MANDIOCA (MANIVAS)
NIGER
PAINCO
PALHA DE MILHO PARA CIGARRO
PAMAROSA
PORONGO (CUIA)
RAMI
SEMENTE DE CAFE
SEMENTE DE FUMO
SISAL
VASSOURA (SECA C/SEMENTE)
Produtos Florestais Serraria e Laminadora
MADEIRAS - EM TORA P/LAMINADORA - PINUS
MADEIRAS - EM TORA P/OUTRAS FINALIDADES
MADEIRAS - EM TORA P/SERRARIA - EUCALIPTO
MADEIRAS - EM TORA P/SERRARIA - IMBUIA
MADEIRAS - EM TORA P/SERRARIA - OUTRAS
MADEIRAS - EM TORA P/SERRARIA - PINHEIRO DO PARANA
MADEIRAS - EM TORA P/SERRARIA - PINUS
Papel e Celulose MADEIRAS - EM TORA P/PAPEL E CELULOSE
Outros
CARVAO VEGETAL (tipo p/churrasco)
CARVAO VEGETAL ATIVADO
MADEIRAS - ALAMO
MADEIRAS - LASCA (palanque serrado/lascado)
MADEIRAS - MOURAO
MADEIRAS - NO DE PINHO
MUDA DE NIN
MUDA DE PALMEIRA IMPERIAL
MUDAS DE BRACATINGA
MUDAS DE ERVA MATE
MUDAS DE ESSENCIAS FLORESTAIS EXOTICAS
MUDAS DE ESSENCIAS FLORESTAIS NATIVAS
MUDAS DE EUCALIPTO
MUDAS DE GREVILEA
MUDAS DE PALMEIRA
MUDAS DE PALMITO
MUDAS DE PINHEIRO
MUDAS DE PINUS
MUDAS DE PUPUNHA
OLEO DE EUCALIPTO
PALMEIRA REAL
PALMITO
PALMITO ORGANICO
PINHAO
PINHAO ORGANICO
PUPUNHA
RESIDUOS FLORESTAIS
RESINA
SEMENTE DE BRACATINGA
SEMENTE DE ERVA MATE
SEMENTE DE EUCALIPTO
SEMENTE DE PINUS
SERINGUEIRA (LATEX)
XAXIM
Lenha MADEIRAS - LENHA
Erva-mate
ERVA MATE PLANTADA
ERVA-MATE (em folha)
ERVA-MATE ORGANICA
Adubo Orgânico Adubo Orgânico
CAMA DE AVIARIO
ESTERCO DE POEDEIRA
ESTERCO DE SUINOS/BOVINOS
HUMUS
Aves Frango - corte
FRANGO DE CORTE (AVES DE CORTE)
FRANGO ORGANICO
GALINHA / FRANGO SEMI-CAIPIRA
GALINHA CAIPIRA (AVES CAIPIRAS PESO VIVO)
GALINHA POSTURA DESCARTE (AVES POSTURA PESO VIVO)
GALINHA REPRODUTORA DESCARTE (PESO VIVO)
GALO REPRODUTOR (DESCARTE)
Frango - recria para engorda
PINTINHO < 1 SEMANA (PINTO PARA CORTE)
PINTINHO CAIPIRA < 1 SEMANA (PINTO PARA CORTE)
Peru - corte
PERU (PARA CORTE)
PERU POSTURA DESCARTE
Frango - recria para reprodução
GALINHA RECRIA
PINTINHO < 1 SEMANA (FEMEA PARA REPRODUCAO)
PINTINHO < 1 SEMANA (MACHO PARA REPRODUCAO)
Peru - recria para engorda PERU < 1 SEMANA (PARA ENGORDA)
PERU RECRIA (MENOS DE UM MES)
Outros
ANGOLA
AVESTRUZ (ABATE)
AVESTRUZ (POSTURA)
CODORNA (PARA CORTE)
CODORNA C/30 DIAS (PARA POSTURA)
CODORNA MATRIZ (DESCARTE)
FAISAO
FAISAO > 8 SEMANAS
GANSO
MARRECO (PARA CORTE)
PATO (PARA CORTE)
PERDIZ
PERU < 1 SEMANA (PARA MATRIZ)
PINTINHO < 1 SEMANA (PINTO PARA POSTURA)
Bovinos Bovinos - corte
BOVINOS (BOI GORDO)
VACA (PARA CORTE)
Garrotes
GARROTES
Novilhas
NOVILHAS
Vaca para cria
VACA (PARA CRIA)
Bezerros
BEZERROS
Bezerras
BEZERRAS
Touros
TOURO CRUZAMENTO INDUSTRIAL
TOURO PC (COM REGISTRO)
TOURO PO (REPROD. P/GADO DE CORTE)
TOURO PO (REPROD. P/GADO DE LEITE)
TOUROS
Outros
BUBALINOS (PARA CORTE)
VITELO
Equinos e Muares Equinos e Muares
EQUINOS
EQUINOS (PARA CORTE)
EQUINOS < 1 ANO (PARA TRABALHO)
EQUINOS > 1 ANO (PARA TRABALHO)
EQUINOS DE RACA (EQUITACAO, LAZER,ETC)
MUARES
PONEIS
Outros Animais Outros Animais
ANTILOPE
CAPIVARA (CATIVEIRO)
CATETO
CERVO GALHADA
CERVO RUSSA
COELHO (PARA CORTE)
ESCARGOT
FAMILIA DE CHINCHILA
GIRINO DE RA
IMAGO DE RA
JAVALI (CATIVEIRO)
JAVAPORCO
QUEIXADA
RA (PARA CORTE)
Ovinos e Caprinos Ovinos e Caprinos
CAPRINOS - FEMEAS P/ REPRODUCAO
CAPRINOS - MACHO P/ REPRODUCAO
CAPRINOS (PARA CORTE)
OVINOS - FEMEAS P/ REPRODUCAO
OVINOS - MACHOS P/ REPRODUCAO
OVINOS (PARA CORTE)
OVINOS < 6 MESES
Pescado de Água Doce Pescado de Água Doce
ALEVINOS
BAGRE
CAMARAO DE AGUA DOCE (CULTIVO/ENGORDA)
CARPA
CAT-FISH
CURIMBA
PACU
PEIXES ORNAMENTAIS
PESCADO DE AGUA DOCE (CULTIVO/ENGORDA)
PESCADO DE AGUA DOCE (DE CAPTURA)
PIAUCU
TAMBACU
TILAPIA
TRAIRA
TRUTA
Pescado Marinho Pescado Marinho
CAMARAO MARINHO (DE CAPTURA)
CAMARAO MARINHO (DE CULTIVO)
CAMARAO POS-LARVA (PARA RECRIA)
CARANGUEIJO
MEXILHAO
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OSTRA
PESCADO MARINHO (DE CAPTURA)
SEMENTE DE OSTRA
SIRI (CARNE)
Produção Pecuária Comercial Leite Bovino
LEITE
Ovos férteis de Galinha
OVOS DE GALINHA (FERTEIS/GALADO/FECUNDADO)
Ovos de Galinha
OVOS DE GALINHA (OVO ORGANICO DE GALINHA)
OVOS DE GALINHA (PARA CONSUMO)
Casulos de bicho-da-seda
BICHO DA SEDA (CASULO)
Outros
BICHO DA SEDA (LARVAS)
BICHO DA SEDA (OVOS DE LAGARTA)
CERA DE ABELHA
CERA ORGANICA
CRINA DE EQUINOS
GELEIA REAL
LA
LEITE DE BUFALA
LEITE DE CABRA
OVOS DE AVESTRUZ (OVOS FERTEIS DE AVESTRUZ)
OVOS DE CODORNA (FERTEIS/GALADO/FECUNDADO)
OVOS DE CODORNA (PARA CONSUMO)
OVOS DE FAISAO (OVOS FERTEIS DE FAISAO)
OVOS DE PERU (COMERCIAL PARA CONSUMO)
OVOS DE PERU (OVOS FERTEIS DE PERU)
OVOS DE PERU (PARA MATRIZ GALADO/FECUNDADO)
OVOS DE PERU (PARA REPRODUCAO)
PELE DE CHINCHILA
POLEM
PROPOLIS
PROPOLIS ORGANICO
VENENO DE ABELHA
Mel
MEL
MEL ORGANICO
Silagens e alimentação animal Silagens e alimentação animal
ALFAFA
AZEVEM PASTAGEM
CAPIM COLONIAO (GRAO)
CAPINEIRAS (forragem verde p/alimentação animal)
FENO DE ALFAFA
FENO DE AVEIA E/OU AZEVEM
FENO OUTROS
FORRAGEIRAS
MILHETO
MUCUNA ANA
NABO FORRAGEIRO
SEMENTE DE BRACHIARIA
SEMENTE DE BRACHIARIA BRISANTA
SEMENTE DE BRACHIARIA HUMIDICOLA
SEMENTE DE BRIZANTAO
SEMENTE DE CAPIM COLONIAO
SEMENTE DE ERVILHACA
SEMENTE DE MOMBACA
SEMENTE DE NABO FORRAGEIRO
SEMENTE DE TANZANIA
SEMENTE DE TREMOCO
SILAGEM DE MILHO E/OU SORGO
SILAGEM OUTRAS (SECA)
SORGO ARMAZENADO (FORRAGEIRO)
Suínos Suíno de raça - corte
SUINOS-RACA (para abate)
Suínos para recria
SUINO >2 MESES (RECRIA)
SUINOS < 2 MESES (leitao p/recria)
Suíno comum - corte
SUINOS-COMUM (para abate)
Leitões para corte
SUINOS - LEITOES P/ CORTE
Matrizes
SUINO FEMEA P/ REPRODUCAO
SUINOS (FEMEAS AVOS)
Reprodutores
SUINO MACHO P/ REPRODUCAO
SUINOS (MACHOS AVOS)